UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ EDNEIA CAMATINI

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ EDNEIA CAMATINI UMA ABORDAGEM SOBRE A APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL NA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Tijucas 2007

2 1 EDNEIA CAMATINI UMA ABORDAGEM SOBRE A APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL NA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Tijucas. Orientador: Prof. Juliano Gomes Garcia Tijucas 2007

3 2 EDNEIA CAMATINI UMA ABORDAGEM SOBRE A APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL NA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Esta Monografia foi julgada adequada para a obtenção do título de Bacharel em Direito e aprovada pelo Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Tijucas. Área de Concentração: Direito Público Tijucas (SC), 19 de junho de Prof. Esp. Juliano Gomes Garcia UNIVALI CE Tijucas Orientador Prof. Esp. Daniela Felix Teixeira UNIVALI CE Tijucas Membro Prof. Msc. Rodrigo de Carvalho UNIVALI CE Tijucas Membro

4 3 ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, a Coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Tijucas (SC), 19 de junho de Edneia Camatini

5 4 Dedico esta monografia, A Deus fonte da vida e que oportuniza a superação; Aos meus pais alicerces de toda a minha vida, Aos meus irmãos e ao meu namorado, pelo apoio ao longo deste caminho.

6 5 AGRADECIMENTOS Aos familiares e aos amigos que me apoiaram durante a graduação. A todos os professores que contribuíram para a minha formação, em especial ao professor Juliano Gomes Garcia, que me orientou no desenvolvimento deste trabalho. Também sou muito grata a Luiz Fernando e Ana Lúcia, com os quais tenho aperfeiçoado meus conhecimentos jurídicos. A todos os colegas de turma, que se tornaram grandes amigos, ao longo desses cinco anos, bem como a todos que me motivaram com palavras de incentivo para alcançar meus objetivos.

7 Art. 194 [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I universalidade da cobertura e do atendimento; II uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; [...] Constituição da República Federativa do Brasil 6

8 7 LISTA DE ABREVIATURAS CAPs Caixas de Aposentadorias e Pensões CEME Central de Medicamentos CLT Consolidação das Leis do Trabalho CRFB Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social DATAPREV Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social EC Emenda Constitucional ETR Estatuto do Trabalhador Rural FUNAI Fundação Nacional do Índio FUNABEM Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor FUNRURAL Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural IAPI Instituto de aposentadorias e Pensões dos industriários IAPs Institutos de Aposentadorias e Pensões IAPAS Instituto da Administração Financeira da Previdência e Assistência Social IAPM Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social INPS Instituto Nacional de Previdência Social INSS Instituto Nacional do Seguro Social IPASE Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado LBA Legião Brasileira de Assistência LOPS Lei Orgânica da Previdência Social n. número OIT Organização Internacional do trabalho PRORURAL Programa de Assistência ao Trabalhador Rural RBPS Regulamento de Benefícios da Previdência Social RCPS Regulamento do Custeio da Previdência Social RGPS Regime Geral da Previdência Social SINPAS Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social TRF 4ª Tribunal Regional Federal da 4ª Região

9 8 RESUMO A presente monografia tem por objeto analisar as exigências legais e alguns entendimentos jurisprudenciais acerca da aposentadoria por idade do trabalhador rural na condição de segurado especial do Regime Geral de Previdência Social, partindo de noções gerais sobre Previdência Social, aborda a evolução histórica da mesma no mundo e no Brasil, bem como os regimes previdenciários existentes em nosso País e os destinatários do Regime do Geral de Previdência Social. Em seguida trata-se da evolução histórica da proteção previdenciária ao trabalhador rural, desde o Estatuto do Trabalhador Rural até a Lei n , de 24 de julho de Abordando ainda os requisitos para a concessão da aposentadoria por idade ao trabalhador rural, definindo evento determinante, qualidade de segurado e carência, delimitando sua aplicação em relação ao referido benefício. Também se esclarece quais as regras específicas que estes requisitos devem seguir, comentando sobre a aplicabilidade da regra provisória expressa no artigo 143, a regra definitiva presente no artigo 39 e a regra transitória de carência estabelecida pelo artigo 142, todos presentes na Lei n , de 24 de julho de Rural. Palavras-chave: Previdência Social. Aposentadoria por idade. Trabalhador

10 9 ABSTRACT The present monograph has for object to analyze the legal requirements and some jurisprudence agreements concerning the retirement for age of the agricultural worker in the condition of special insured of the General Regimen of Social welfare, leaving of general slight knowledge on Social welfare, approach the historical evolution of the same one in the world and Brazil, as well as system providence existing in our country and the addressees of the Regimen of the Generality of Social welfare. After that one is about the historical evolution of the providence protection to the agricultural worker, since the Statute of the Agricultural Worker until Law 8,213, of 24 of July of Approaching still the requirements for the concession of the retirement for age to the agricultural worker, defining determinative event, quality of insured and lack, delimiting its application in relation to the related benefit. Also clarifying which the specific rules that these requirements must follow, commenting on the applicability of the express provisory rule in the article 143, the present definitive rule in 39 article and the transitory rule of lack established for article 142, all gifts in Law 8,213, of 24 of July of Word-key: Social welfare. Retirement for age. Agricultural worker.

11 10 CATEGORIAS BÁSICAS E CONCEITOS OPERACIONAIS Aposentadoria por Idade: [...] a aposentadoria por idade é tradicional benefício da previdência social, criada praticamente ao tempo de sua implantação. Prestação universal, dos trabalhadores urbanos ou rurais, e dos servidores públicos, (MARTINEZ, 1998, p. 658) Previdência Social: A organização criada pelo Estado, destinada a prover as necessidades vitais de todos os que exercem atividade remunerada e de seus dependentes e, em alguns casos, de toda a população, nos eventos previsíveis de suas vidas, por meio de um sistema de seguro obrigatório, de cuja administração e custeio participam, em maior ou menor escala, o próprio Estado, os segurados e as empresas. (OLIVEIRA 1987 apud MARTINEZ, 1998, p. 98). Regime de Economia Familiar: Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados. (ROCHA; BALTAZAR JÚNIOR, 2004, p. 51). Regime Geral de Previdência Social: [...] descrição da relação jurídica de filiação e de inscrição, além de estabelecer o regime contributivo dos diferentes segurados obrigatórios ou facultativos e o das empresas sujeitas à exação securitária, urbanas ou rurais. Abarca como atividade-fim, o plano de prestações, ou seja, benefícios e serviços postos à disposição dos destinatários. (MARTINEZ, 1998, p. 55). Segurado: [...] é denominação legal indicativa da condição jurídica de filiado, inscrito ou genericamente atendido pela previdência social. Quer dizer o estado do assegurado, cujos riscos estão previdenciariamente cobertos. (MARTINEZ, 1998, p. 594).

12 11 Segurado especial: O trabalhador rural segurado especial é o produtor, parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais. Entretanto, para serem considerados segurados especiais estes deverão trabalhar individualmente ou em regime de economia familiar. (ROCHA; BALTAZAR JÚNIOR, 2004, p. 53). Segurado obrigatório: Os segurados obrigatórios são as pessoas, que se filiam compulsoriamente ao Regime Geral de Previdência Social, em razão de exercerem atividade remunerada. (OLIVEIRA, 1995, p. 467). Trabalhador Rural: Trabalhador rural, em sentido amplo, alcança todos os que trabalham na atividade rural. Trabalhador rural é gênero do qual o empregado rural é a principal espécie. (MARTINEZ, 1985, p. 595).

13 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO NOÇÕES GERAIS SOBRE PREVIDÊNCIA SOCIAL EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO MUNDO E NO BRASIL CONCEITO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL O Regime Geral de Previdência Social RGPS Regimes Próprios de Previdência Servidores públicos civis Regime previdenciário dos militares Regime de Previdência Complementar OS DESTINATÁRIOS DA PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA NO ÂMBITO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS Definição de Destinatário Segurados Obrigatórios Empregado Empregado doméstico Contribuinte individual Trabalhador avulso Segurado especial Filiação e Inscrição de Segurado Obrigatório Segurado Facultativo Dependentes O TRABALHADOR RURAL COMO SEGURADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ESTATUTO DO TRABALHADOR RURAL - ETR O PRORURAL E A EVOLUÇÃO LEGISLATIVA ATÉ A CRFB/ A Lei Complementar n. 11, de 25 de maio de A Lei Complementar n. 16 de 30 de outubro de A Lei n de 08 de junho de O SINPAS: uma Nova Estrutura Administrativa...46

14 A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE O Trabalhador Rural Empregado O Trabalhador Eventual O Trabalhador Avulso O Segurado Especial Produtor Parceiro Meeiro Arrendatário Comodatário Condômino Pescador artesanal Mariscador Índios Excluídos do Conceito de Segurado Especial AS REGRAS E OS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR IDADE AO TRABALHADOR RURAL SEGURADO ESPECIAL DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR IDADE Evento Determinante Qualidade de Segurado A qualidade de Segurado Especial - do trabalhador rural Carência Regra transitória de carência criada pelo artigo 142 da Lei n , 24 de julho de A REGRA PROVISÓRIA PARA A CONCESSAO DE APOSENTADORIA POR IDADE AO TRABALHADOR RURAL O Final do Prazo Previsto no Artigo 143 da Lei n /91 e a Medida Provisória n. 312/ A REGRA PERMANENTE DE CONCESSÃO DA APOSENTADORIA POR IDADE AO SEGURADO ESPECIAL A Descontinuidade da Atividade Rural...70

15 A Comprovação do Exercício da Atividade Rural CONSIDERAÇÕES FINAIS...74 REFERÊNCIAS...76

16 15 1 INTRODUÇÃO A presente monografia tem como tema Uma Abordagem sobre a Aposentadoria por Idade do Trabalhador Rural na qualidade de Segurado Especial do regime Geral de Previdência Social, visando investigar as regras e requisitos para a concessão do referido benefício previdenciário. A motivação, para desenvolvimento da presente pesquisa, vai além da curiosidade científica, despertada pela relevância deste tema no âmbito do Direito Previdenciário; levando em consideração, principalmente, o caráter social do benefício previdenciário em estudo, e por isso a necessidade de esclarecer os requisitos para a sua concessão. Tendo em vista a dificuldade enfrentada por muitos trabalhadores quando buscam sua aposentadoria, tornando-se também uma necessidade regional, eis que, há um grande número de famílias da região do Vale do Rio Tijucas, que exercem atividades rurais. O desenvolvimento da presente monografia visa resolver os seguintes problemas: a) O Segurado Especial é Segurado Obrigatório ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social? b) Qual a norma legal que foi o fundamento para a unificação dos regimes previdenciários urbanos e rurais? c) Qual a regra para a concessão de Aposentadoria por Idade é atualmente aplicável ao Segurado Especial? Em princípio, são indicadas as seguintes hipóteses: a) O Segurado Especial é Segurado Obrigatório; b) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 c) Para a concessão do benefício de Aposentadoria por Idade ao Segurado Especial é aplicável a regra prevista no artigo 39 da lei de benefícios. O objetivo geral da pesquisa consiste em verificar as regras e requisitos para a concessão do benefício previdenciário de Aposentadoria por Idade ao Trabalhador Rural Segurado Especial Os objetivos específicos consistem em: pesquisar por meio de fonte doutrinária a evolução histórica da Previdência Social no mundo e no Brasil, bem como os destinatários de sua proteção social; analisar por meio de fonte doutrinária a evolução legislativa de proteção ao Trabalhador Rural em geral e investigar por meio de fonte doutrinária e jurisprudencial as exigências legais e alguns

17 16 entendimentos de tribunais acerca da concessão do benefício de Aposentadoria por Idade ao Trabalhador Rural Segurado Especial. Para o desenvolvimento desta pesquisa, adotou-se o método de abordagem indutivo 1. Pois para investigar a concessão da Aposentadoria por Idade ao Trabalhador Rural Segurado Especial se faz necessário identificar os elementos que a compõem, pesquisando a respeito do surgimento da Previdência Social, bem como, quem são os destinatários desta. Além disso, pesquisar a evolução histórica da legislação de proteção previdenciária ao Trabalhador Rural e as regras atuais para a concessão do benefício de Aposentadoria por Idade. Visando reunir as informações necessárias para entender as exigências legais para a concessão deste benefício previdenciário ao Trabalhador Rural Segurado Especial A técnica de pesquisa é a documentação indireta, utilizando pesquisa documental e, principalmente, bibliográfica. O presente trabalho de pesquisa será dividido em três capítulos, que consistirão primeiramente em uma abordagem sobre as noções básicas de Previdência Social, partindo de sua evolução histórica no mundo e no Brasil, analisando seu conceito, os regimes previdenciários e os destinatários da proteção previdenciária. O segundo capítulo consiste no estudo da evolução histórica da legislação previdenciária referente ao Trabalhador Rural. No terceiro e último capítulo, apresenta-se os requisitos, regra transitória e a permanente referente à concessão do benefício de Aposentadoria por Idade ao Trabalhador Rural Segurado Especial. 1 O método indutivo consiste em [...] pesquisar e identificar as partes de um fenômeno e colecioná-las de modo a ter uma percepção ou conclusão geral. (PASOLD, 2003, p. 104).

18 17 2 NOÇÕES GERAIS SOBRE PREVIDÊNCIA SOCIAL 2.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO MUNDO E NO BRASIL Para a efetiva compreensão da evolução histórica, o estudo desta matéria remete-se ao período anterior ao nascimento da Previdência Social, partindo das primeiras formas de proteção, ou seja, como nas palavras de Castro e Lazzari (2004, p.35), interessa neste tópico reduzir a termo, sucintamente, [...] a marcha evolutiva do sistema de proteção, desde a assistência prestada por caridade até o estágio em que se mostra como um direito subjetivo, garantido pelo Estado e pela sociedade a seus membros,[...]. Evolução que Martinez (1998) classifica em duas fases principais: a fase da pré-história da previdência e a fase da história propriamente dita. O autor estabelece como marco divisório entre essas duas fases, em termos mundiais, o ano de 1883 com Otto Von Bismarck, na Alemanha. Na denominada fase da pré-história da Previdência Social, ainda não há a garantia de proteção social por parte do Estado. Castro e Lazzari (2004) afirmam ser a proteção ao trabalhador, neste período, prestada por meio de caridade ou mútua assistência. Martinez (1998, p. 58) acrescenta que são modalidades com origem marcadamente religiosa ou profissional, sendo elas: [...] praticadas por associações, corporações, grêmios, primórdios de sindicatos, irmandades, homens reunidos em mútua cooperação, geralmente envolvendo certas ocupações organizadas. Mesmo com o advento da Revolução Francesa, ainda não se estava diante da Previdência Social. Segundo Correia e Correia (2002), com a Revolução Francesa, já se atribui ao Estado a responsabilidade em relação às pessoas doentes e financeiramente carentes. Entretanto, pelo próprio ideal de liberdade defendido pela Revolução, não se permitia ao Estado uma efetiva intervenção, pois o mesmo não poderia intervir na liberdade individual. Portanto, o Estado só poderia prestar assistência, não poderia exigir a contribuição da sociedade.

19 18 Nesse modelo estatal (Estado Liberal - não intervencionista) a proteção social por parte do Estado era proporcionada, tão somente, aos pobres. Andrade (2003, p. 18): afirma que: [...] o primeiro tipo de proteção social que se pode reconhecer no mundo é o tipo liberal, em que predomina a assistência aos pobres enquanto uma preocupação do Estado. Então, o Estado dá assistência; e o mercado, o resto. Já Rocha (2004, p. 28), referindo-se aos modelos de proteção social reconhecidos no pensamento liberal da época, assevera que: Como decorrência dos postulados liberais e individualistas, os quais desaconselhavam a atuação do Estado no sentido de combater as necessidades sociais, resultavam os limitados instrumentos de proteção social, tais como a assistência social privada e pública, a poupança individual, o mutualismo e o seguro privado. Na história da Previdência Social propriamente dita, surge uma nova forma de proteção social. Primeiramente, utilizando como referência Leite (1978, p. 16), conceitua-se proteção social como sendo: [...] o conjunto de medidas de caráter social destinadas a atender certas necessidades individuais que, não atendidas, repercutem sobre os demais indivíduos e, em última análise, sobre a sociedade. No que pertine à proteção social, na forma de Previdência Social, com base em Correia e Correia (2002), apreende-se que, em 1883, na Alemanha, Otto Von Bismark é convidado a desenvolver um novo projeto para proteção ao trabalhador. O estadista alemão, então, desenvolve um projeto denominado de seguro operário, que é a união da idéia de mutualismo existente anteriormente com as noções de seguro privado. Com base nesse projeto foi instituído o seguro-doença pela Lei Imperial de 15 de julho de Martinez (1998, p. 59) também contribui para a compreensão do surgimento da Previdência Social: [...] tecnicamente, a Previdência Social nasceu da conjugação da presença do Estado (obrigatoriedade) com as idéias atuariais do seguro privado e dos mecanismos do mutualismo profissional.

20 19 Para entender o surgimento da Previdência Social, torna-se necessário uma noção de seguro, cuja definição verifica-se na lição de Martinez (1998, p. 46): A idéia fundamental do seguro consiste em certa pessoa, por sua vontade livre, no privado e forçada no público - privar-se momentaneamente de importância em dinheiro (forma de aporte, chamado de prêmio), socialmente reunida e responsável pela reparação de dano, previamente descrito (na apólice), sofrido (sinistrado) pelo contribuinte ou pessoa por ele designada. De acordo com as proposições de Otto Von Bismarck, a proteção social possuía uma conotação securitária. Borges (2005, p. 32), revela que a corrente adotada por Bismarck propugnava que: [...] a proteção social ou previdenciária fosse destinada apenas aos trabalhadores que, de forma compulsória, deveriam verter contribuições para o sistema. Para esta corrente a responsabilidade do Estado deveria ser limitada a normatização e fiscalização do sistema, com pequeno aporte de recursos. O financiamento do sistema se dava com a contribuição dos trabalhadores e empregadores. Já com o Plano Beveridge, tem-se mais um momento de suma importância para a evolução da Previdência Social, pois de acordo com Castro e Lazzari (2004) é este plano que traz a universalização, ou seja, a abrangência necessária para se alcançar todas as classes com participação de forma compulsória. Desta forma, surge a noção de solidariedade, com a criação de um fundo único, obedecendo, então, a um regime previdenciário denominado de Repartição. A Previdência Social assume a forma que se conhece hoje, eis que, segundo estes autores, anteriormente os planos previdenciários obedeciam a um sistema chamado de capitalização, isto é, havia apenas a contribuição dos trabalhadores, numa poupança individual. Consultando, novamente, Borges (2005, p. 32): A partir do trabalho de Beveridge, [...], a proteção social se deve dar, não somente ao trabalhador, mas também de modo universal a todo cidadão, independente de qualquer contribuição para o sistema. Seu

21 20 financiamento deveria se dar através de impostos gerais. Segundo esta corrente, a responsabilidade do Estado é maior, com o orçamento estatal financiando a proteção social dos cidadãos. Sob esta noção é que surge a Seguridade Social, de onde se inclui a Previdência como uma de suas vertentes. O modelo de repartição e de solidariedade de gerações é o adotado hoje pela maior parte dos Estados Soberanos. No entanto, alguns países privatizaram o seu sistema previdenciário, que possui como fundamento a poupança individual, como por exemplo, na América Latina, o Chile. (CASTRO; LAZZARI, 2004). O marco inicial da Previdência Social no Brasil, conforme Correia e Correia (2002), é a Lei Eloy Chaves, que foi instituída pelo Decreto Legislativo n , de 24 de janeiro de Castro e Lazzari (2004) lembram que esta norma criou as Caixas de Aposentadorias e Pensões da categoria profissional dos ferroviários. Após este marco, várias outras Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) foram criadas, alcançando um grande número de categorias profissionais. Na lição de Batich (2004, p ): As CAPs expandiram-se para outras categorias funcionais assalariadas, chegando a serem instaladas cerca de 180 caixas de aposentadorias no Brasil. A ordem de criação deste tipo de instituição previdenciária sempre foi determinada pela capacidade de mobilização e reivindicação dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Assim, o fato de os trabalhadores de ferrovias terem inaugurado o sistema deve-se menos à importância, para a economia nacional das atividades que desenvolviam, baseadas na exportação de produtos primários, do que à sua capacidade de mobilização para reivindicações de natureza trabalhista. Por este motivo, a previdência para o trabalhador rural não era cogitada, embora fosse elemento fundamental na produção do café, principal produto de exportação do país. Conforme Martinez (1998, p.72), a Lei Eloy Chaves assegurava o acesso aos seguintes benefícios: O plano de benefícios previa: a) aposentadoria ordinária e por invalidez; b) Pensão por morte; c) assistência médica para os beneficiários; d) medicamentos a preço reduzido. Aposentadoria

22 21 ordinária era concedida ao empregado com mais de trinta anos de serviço e um mínimo de cinqüenta anos de idade. Todavia, como ressalta Batich (2004, p. 33) as Caixas de Aposentadorias e Pensões [...] eram sociedades civis em que a ingerência do setor público era mínima, cabendo sua administração a um colegiado composto de empregados e empregadores. Devido à falta de fiscalização, ocorre, como observam Castro e Lazzari (2004), várias fraudes e denúncias de corrupção em relação à concessão de benefícios. E também, há dificuldade financeira na manutenção das CAPs, pois eram estabelecidas no âmbito de cada empresa, tendo número reduzido de contribuintes. A crise no sistema das CAP s faz com que sejam, aos poucos, substituídas por um novo sistema de Previdência Social, organizado a partir de institutos de classe, os IAPs (Institutos de Aposentadorias e Pensões). Estes institutos abrangiam a categoria profissional em âmbito nacional e não mais por empresa. O primeiro foi o IAPM - Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Marítimos. Conforme destaca Coimbra (1996 apud CORREIA, 2002, p. 14), após o Decreto n , apareceram Institutos, amparando não mais os servidores de uma só empresa, porém o pessoal assalariado de determinada categoria profissional, em todo o território nacional. No tocante à forma de custeio, Castro e Lazzari (2004, p. 51) asseveram: A constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer, em texto constitucional, a forma tripartite de custeio: contribuição dos trabalhadores, dos empregadores e do Poder Público. Não obstante, não havia, ainda, um sistema igualitário e único. Mesmo com a promulgação da Lei Orgânica da Previdência Social: LOPS (Lei n /60), não houve a unificação dos institutos. Observa-se que esta lei: não unificou os organismos existentes, mas criou normas uniformes para amparo de Segurados e dependentes dos vários institutos existentes. (CASTRO; LAZZARI, 2004, p. 52) Somente em 1967, com o Decreto-Lei n. 72, tem-se a unificação dos IAP s, com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social - INPS. (CORREIA, 2002)

23 22 Conforme observa Batich (2004), a criação do INPS unificou o sistema previdenciário brasileiro, englobando todos os IAP s numa só instituição e eliminando as diferenças entre beneficiários do setor privado. O INPS foi substituído pelo SINPAS, com o advento da Lei n.6.439/77. Para Castro e Lazzari (2004, p. 53) esta Lei trouxe modificações no aspecto organizacional, de cunho administrativo, não alterando direitos e obrigações previdenciários dos segurados, criando então o SINPAS Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social, do qual faziam parte várias autarquias e cujas atribuições eram divididas entre elas, como segue: a) IAPAS Instituto de administração Financeira da Previdência e Assistência Social, que ficava encarregado da arrecadação e fiscalização das contribuições; b) INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social, para atendimentos na área de saúde; c) INPS apenas para pagamento e manutenção dos benefícios; d) LBA, para atendimentos aos idosos e gestantes; e) FUNABEM, para atendimento dos menores carentes; f) CEME Central de Medicamentos, para oferecer medicamentos a preço reduzido; g) DATAPREV banco de dados do sistema previdenciário. Quanto à criação do SINPAS, Leite (1978 apud CASTRO; LAZZARI, 2004, p. 54), salienta que: [...] houve uma ampliação do sentido de Previdência Social para abarcar também a assistência social, entendendo-se àquela época Previdência Social como sendo a soma das ações no campo do seguro social e das iniciativas assistenciais. A Lei n , de 12 de abril de 1990, extinguiu o Ministério da Previdência e Assistência Social e restabeleceu o Ministério do Trabalho e da Previdência Social e o Decreto n , de 27 de junho de 1990, criou o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, mediante a fusão do IAPAS com o INPS. Os atendimentos na área da saúde ficaram ao encargo do SUS, não se olvidando que a saúde é direito de todos e dever do Estado e que o acesso a ela independe de qualquer contribuição ao sistema de Seguridade Social - artigo 196 da CRFB. Já quanto à assistência social outro instrumento de Seguridade Social independe de contribuição ao sistema e tem por finalidade a proteção à família, à

24 23 maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e adolescentes carentes; a promoção da integração ao mercado de trabalho; a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a Lei -artigo 203, inciso I a V da CRFB. A partir da atual CRFB, como se interpreta do caput do artigo 201, ficou mais nítido que dos subsistemas que compõem a Seguridade Social (Previdência Social, Saúde e Assistência Social), a Previdência é o único que é de caráter contributivo, para que o direito subjetivo ao benefício se realize, pois conforme Correia e Correia (2002) a Previdência Social tem a atribuição de prestar o seguro social. 2.2 CONCEITO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Correia e Correia (2002) preocupa-se em diferenciar Seguridade Social de Previdência Social, esclarecendo que a primeira é um instrumento mais amplo, que abrange a saúde, a assistência social e a própria Previdência Social, sendo a última destinada à prestação do seguro social, como já destacado. Colhe-se da obra de Martinez (1998, p. 94), que a Previdência Social se desdobra em várias formas, apresentando características de: a) seguro comunitário; b) poupança coletiva; c) aplicação de capitais; d) geração de rendas; e) salário diferido; f) monopólio estatal; g) política permanente; h) indenização de danos; [...]. Então, utilizando como referência o autor já mencionado passa-se ao estudo das características fundamentais, destacando-se que a Previdência Social pode ao mesmo tempo ser:

25 24 Seguro comunitário ou social: pois é obrigatório e nasceu da união das características do seguro privado com as práticas do mutualismo profissional, adequando os métodos do seguro privado. (MARTINEZ,1998). Modalidade de reservas: por ser uma poupança coletiva obrigatória, consistindo em investimento a longo prazo. Já Castro e Lazzari (2004, p ) ressaltam que: (...) o trabalhador nem sempre está em condições de destinar, voluntariamente, uma parcela de seus rendimentos para uma poupança. Neste sentido, a compulsoriedade faz com que o trabalhador de baixa renda, também tenha uma reserva. Aplicação de capitais: em seu segmento privado como investidora institucional, entretanto constitui uma atividade meio, pois não é sua finalidade. (MARTINEZ,1998). Geração de rendas: em virtude do regime de repartição, é instrumento de distribuição de rendas. Não é seu objetivo principal esta distribuição, entretanto, devido à solidariedade, todos contribuem para o mesmo fundo, tomando como referência o Brasil, em que as desigualdades sociais são gritantes, a Previdência Social, torna-se instrumento de justiça social. (MARTINEZ,1998). Para Castro e Lazzari (2004, p. 42): [...] cabe à Previdência Social também a incumbência da redução das desigualdades sociais e econômicas, mediante uma política de distribuição de renda [...]. Salário diferido: por apreender parte da remuneração do trabalhador e restituílas na forma de benefícios em momento futuro conforme a disposição legal. (MARTINEZ,1998). Monopólio estatal: pois é de controle público, sendo a vinculação de forma obrigatória, não tem o indivíduo a faculdade de gerir sua proteção, já que não tem a mesma liberdade contratual que é característica do seguro privado. (MARTINEZ,1998). Política contínua: devido à característica da Previdência Social em privilegiar os interesses coletivos torna-se instrumento das políticas de busca contínua do bem estar da coletividade. (MARTINEZ,1998). Já Castro e Lazzari (2004), ratificam este conceito, afirmando que a função do Estado é assegurar o bem comum. Portanto, sua intervenção visa garantir o acesso universal aos benefícios previdenciários, garantia que o sistema privado não poderia proporcionar.

26 25 Indenização de danos: Diante do sinistro, indeniza ou repara danos causados a quem trabalha, fato ainda mais verdadeiro se sobrevém inaptidão decorrente de acidente de trabalho. (MARTINEZ, 1998, p.96). Castro e Lazzari (2004, p. 43) acrescentam que a indenização promovida pela Previdência Social baseia-se na teoria do risco social [...] cabe à sociedade assegurar seu sustento ao indivíduo vitimado por uma incapacidade laborativa, já que toda a coletividade deve prestar solidariedade aos desafortunados [...] Discorrendo sobre Previdência Social, Oliveira (1997, p ) consigna que: A Previdência Social é um importante instrumento de segurança social para assegurar a renda ao trabalhador de natureza urbana ou rural que exerça ou não atividade remunerada, quando estiver desempregado, ou quando tiver diminuída ou extinta esta sua renda por motivo de riscos sociais. São os casos de doença, invalidez, morte, inclusive os resultantes de acidentes de trabalho, velhice ou reclusão ou desemprego [...] Martinez (1998, p. 99) a conceitua citando a Convenção da OIT n. 102: [...] a proteção que a sociedade proporciona a seus membros, mediante uma série de medidas públicas contra as privações econômicas e sociais que, de outra forma, deriva do desaparecimento ou em forte redução de sua subsistência como conseqüência de enfermidade, maternidade, acidente de trabalho ou enfermidade profissional, desemprego, invalidez, velhice e também a proteção em forma de assistência médica e ajuda às famílias com filhos. Martinez ([s.d.] apud PINTO, 1995, p. 512) assim conceitua Previdência Social sob o prisma particular de sua finalidade: Um instrumento cujo escopo é a obtenção dos meios indispensáveis à subsistência da pessoa humana quando esta encontra dificuldades de obtê-los ou é socialmente indesejável auferi-los pessoalmente através de trabalho, por motivo de gravidez, maternidade, nascimento, educação, incapacidade, invalidez, desemprego, prisão, idade avançada, tempo de serviço ou morte mediante contribuição obrigatória ou facultativa, proveniente genericamente da sociedade e diretamente de cada um dos segurados.

27 26 No entendimento de Gonçalves (1989 apud MARTINS, 1997, p. 217): o evidente propósito de, antecipadamente, reunir recursos dos interessados e organizar mecanismos que pudessem e possam atender a contingências sociais prováveis e futuras. É isto a Previdência Social. Oliveira (1987 apud MARTINEZ, 1998, p. 98), traz conceito mais meticuloso, onde se tem bem definida as características do sistema. Para este autor, Previdência Social é: A organização criada pelo Estado, destinada a prover as necessidades vitais de todos os que exercem atividade remunerada e de seus dependentes e, em alguns casos, de toda a população, nos eventos previsíveis de suas vidas, por meio de um sistema de seguro obrigatório, de cuja administração e custeio participam, em maior ou menor escala, o próprio Estado, os segurados e as empresas. O entendimento de Martins (1997, p. 217) é de que: [...] a Previdência Social é eficiente meio de que serve o Estado moderno na redistribuição da riqueza nacional, tendo em mira o bemestar do indivíduo e da coletividade, prestado, por intermédio das aposentadorias, como forma de reciclagem da mão-de-obra e oferta de novos empregos. Salienta-se mais um conceito doutrinário: Por seguro social ou Previdência Social, deve se entender um sistema de proteção mediante o qual as pessoas amparadas adquirem certos direitos (prestações ou serviços) em troca de certos deveres (pagamento de contribuição). (ASSIS [s.d.] apud MARTINEZ, 1998, p. 99) Todos os conceitos levam a considerar que a Previdência Social é um subsistema da Seguridade Social que, mediante contribuição, assegura a manutenção da dignidade da pessoa quando atingida por algum evento previsto em lei como gerador de proteção social, sendo, este evento, ensejador de perda permanente ou temporária das condições psíquicas e/ou físicas do segurado para o exercício de atividade remunerada; em caso de óbito, a Previdência Social assegura meios de sobrevivência aos dependentes.

28 REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Em princípio, cumpre definir regime previdenciário em geral, para entender as características comuns aos regimes de previdência, para então passar às particularidades de cada regime. Assim, regime previdenciário é o conjunto sistematizado de normas legais e praxes procedimentais, envolvendo clientela definida de pessoas, normalmente submetido à lei orgânica, onde estabelecidos regras gerais e especiais, como também às vezes, comandos pertinentes à comunicação entre si e, esparsamente, preceitos de superdireito. Prevê fontes de custeio e diferentes benefícios, o regime financeiro, o tipo de plano, além de algumas disposições de interpretação e princípios. (MARTINEZ,1998, p. 54) Já para Castro e Lazzari (2004, p. 98): Entende-se por regime previdenciário aquele que abarca, mediante normas disciplinadoras da relação jurídica previdenciária, uma coletividade de indivíduos que tem vinculação entre si em virtude da relação de trabalho ou categoria profissional a que está submetida, garantindo a esta coletividade, no mínimo, os benefícios essencialmente observados em todo sistema de seguro social - aposentadoria e pensão por falecimento do segurado O Regime Geral de Previdência Social RGPS Em 1960, com a LOPS Lei Orgânica da Previdência Social e o Decreto A/60, deu-se início à base para a estruturação do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), quando este ainda era denominado de Regulamento Geral de Previdência Social. (MARTINEZ, 1998) Para Martinez (1998) o Regime Geral de Previdência Social RGPS, compreende: [...] descrição da relação jurídica de filiação e de inscrição, além de estabelecer o regime contributivo dos diferentes segurados obrigatórios ou facultativos e o das empresas sujeitas à exação

29 28 securitária, urbanas ou rurais. Abarca como atividade-fim, o plano de prestações, ou seja, benefícios e serviços postos à disposição dos destinatários. (MARTINEZ, 1998, p. 55) O RGPS é de filiação compulsória e automática para os Segurados obrigatórios, entretanto, permite a filiação de Segurados facultativos, obedecendo ao princípio da universalidade. Portanto, admite que a pessoa que não se enquadre como obrigatório possa contribuir facultativamente para se tornar filiado. (CASTRO; LAZZARI, 2004) Regime Próprio de Previdência Social Servidores públicos civis A Constituição Federal, em seu artigo 149, parágrafo 1º e artigo 40, caput, estabelecem a possibilidade de Estados, Distrito Federal, União e Municípios, criarem regimes de previdência próprios para os servidores de cargo efetivo. Martinez (1998) enfatiza que este regime não possui alcance geral como o RGPS, pois seu objetivo é atender exclusivamente os servidores efetivos e seus dependentes. De acordo com o artigo 37, inciso II da CRFB, servidores efetivos são aqueles que foram previamente aprovados em concurso público, observando a forma prescrita em lei. Para Castro e Lazzari (2004) a Emenda Constitucional n. 20, de , trouxe critérios mais definidos no tocante ao custeio do regime próprio, objetivando a efetiva contribuição, por parte dos servidores públicos. Foi então, incluído o caráter contributivo do regime. E, observam ainda os autores, quanto aos servidores efetivos: Para estes, a partir de então, as regras para aposentação passaram a ser mais rígidas, pois o tempo de contribuição (trinta e cinco anos para o homem, trinta para a mulher) somou-se a exigência de idade

30 29 mínima (60 anos para o homem e 55 anos para a mulher), mais o cumprimento de tempo mínimo de dez anos de efetivo no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. (CASTRO; LAZZARI, 2004, p.104) Os cargos comissionados, conforme redação conferida pela Emenda Constitucional n. 20/98 ao parágrafo 13 do artigo 40 da CRFB, aplica-se o RGPS Regime previdenciário dos militares Castro e Lazzari (2004, p. 112) observam que: Os militares não são mais considerados, pelo texto constitucional, servidores públicos, em face das alterações propostas pelo Poder Executivo e promulgadas pela Emenda Constitucional n. 18, de , criando tratamento diferenciado para os membros das Forças Armadas em vários aspectos, fundamentalmente acabando com o tratamento isonômico exigido pelo texto original da Constituição entre servidores civis e militares. Stephanes (1993 apud CASTRO; LAZZARI, 2004, p. 113) menciona os problemas que norteiam este regime: A atual discrepância entre os valores arrecadados pela União e o pagamento efetuado é um problema de difícil solução. Isto em função do crescimento do número de aposentadorias e pensões, dada a precocidade com que são obtidas e ao longo período o qual são usufruídas. O inciso X, do artigo 142 da CRFB/1988 revela que: [...] a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, [...]. Hodiernamente, a lei que regulamenta o direito à inatividade dos militares é a Lei n , de 09 de dezembro de 1980, conhecida no vernáculo como Estatuto dos Militares.

31 Regime de Previdência Complementar O regime de previdência complementar é, atualmente, disciplinado pela Lei Complementar n. 109, de 29 de maio de Conforme estabelece o artigo 1º da referida lei, [...] o regime de previdência privada, de caráter complementar, e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de Previdência Social, é facultativo, baseado na constituição de reservas de capitais, [...]. (BRASIL, 2001) As entidades de previdência complementar podem ser abertas ou fechadas. As entidades fechadas são acessíveis, exclusivamente, nos termos do art. 31, a empregados de empresa, grupos de empresa ou servidores públicos. Tais empresas são patrocinadoras. (FELIPE, 2003, p. 168) As entidades abertas são acessíveis a qualquer pessoa. Para Castro e Lazzari (2004), estas entidades são constituídas na forma de sociedades anônimas. Neste caso, as instituições financeiras (algumas que operam também o ramo de seguro privado) instituem e operam os planos de benefícios previdenciários. 2.4 OS DESTINATÁRIOS DA PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA NO ÂMBITO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS Definição de Destinatário Martinez (1998) frisa que, o destinatário da Previdência Social, é denominado genericamente de beneficiário. Que, por sua vez, divide-se em Segurados obrigatórios ou facultativos e dependentes destes Segurados Obrigatórios Para Oliveira (1995, p. 467) os segurados obrigatórios são as pessoas, que se filiam compulsoriamente ao Regime Geral de Previdência Social, em razão de exercerem atividade remunerada.

32 31 Obrigatórios são aqueles que contribuem compulsoriamente para a Previdência Social. Devendo ser pessoa física, tendo ainda como requisito o exercício de uma atividade laborativa remunerada e lícita. (CASTRO; LAZZARI, 2004). Os autores, acima citados, ressaltam ainda que, se enquadrará como obrigatório, aquele trabalhador que exercer atividade de caráter urbano, rural ou doméstico, ou sob regime estatutário (quando não possuir regime próprio), podendo ser classificado em categorias, quais sejam: empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e Segurado Especial Empregado Nos termos do artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, empregado é: [...] toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. (ACQUAVIVA, 2005, p. 557) Entende-se por serviço prestado em caráter não eventual [...] aquele relacionado direta ou indiretamente com as atividades normais da empresa, não sendo necessária prestação diária de serviços. (CASTRO; LAZZARI, 2004, p. 147). Todavia, é salutar o registro de que a legislação previdenciária considera como empregado não só a figura descrita no artigo 3º da CLT e, sim, outras categorias, as quais são relacionadas nas alíneas b a q do inciso I, do artigo 9º do Decreto 3.048, de 06 de maio de Como, por exemplo: [...] aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a três meses, prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de outras empresas, na forma da legislação própria; [...] o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País; (GARCIA, 2004).

33 Empregado doméstico A própria legislação fornece o conceito de empregado doméstico nos termos do artigo 11, inciso II, da Lei n /91, considerando que: [...] empregado doméstico é aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos. (MARTINEZ, 2001, p. 63) Importante observação é a anotada por Rocha e Baltazar Júnior (2006, p ): Empregado doméstico será não apenas a pessoa encarregada da limpeza da residência, mas também o caseiro, o motorista, o vigia, a babá, o cozinheiro e também o empregado de condomínio de apartamentos Contribuinte individual A Lei n , de 26 de novembro de 1999, trouxe inovações para a legislação previdenciária criando a categoria de contribuinte individual, englobando os segurados empresário, autônomo e equiparado a autônomo. Esta categoria está regulamentada no artigo. 9º, inciso V, do Decreto 3.048/99. (CASTRO; LAZZARI, 2004) Trabalhador avulso Castro e Lazzari (2004, p. 165) entendem que o conceito, adotado pela atual legislação previdenciária, para o trabalhador avulso é: [...] pessoa que presta serviço, de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício com qualquer delas. Com intermediação obrigatória de intermediação de um órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei n , de , ou do sindicato da categoria.

34 Segurado especial A Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988, em seu artigo 195, parágrafo 8º, já delimita quem as espécies de segurados especiais e sua forma de contribuição, in verbis: Art [...] 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre a comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (ACQUAVIVA, 2005, p. 85) Rocha e Baltazar Júnior (2006, p ), asseveram que: Atualmente, são segurados especiais os produtores, parceiros, meeiros e arrendatários rurais, pescadores artesanais e assemelhados, que exerçam a atividade individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de dezesseis anos nos termos do inciso XXXIII do art. 7º modificado pela EC n. 20/98 -, ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo, residindo na área rural Filiação e Inscrição de Segurado Obrigatório De acordo com Correia e Correia (2002), faz-se necessário, a devida diferenciação entre filiação e inscrição, em relação ao segurado obrigatório, já que a filiação se dá a partir do momento em que se inicia o exercício da atividade remunerada e, será de forma automática, enquanto que a inscrição é realizada junto ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), constituindo-se em ato administrativo. Há casos em que a empresa não considera o colaborador como empregado seu e não cumpre as imposições legais, por ignorância

35 34 ou má fé. Mas a vinculação com a Previdência Social se verifica de qualquer sorte, bastando a oficialização dessa situação. (Oliveira, 1995, p. 469) Segurado Facultativo Para Correia e Correia (2002) o Segurado facultativo é aquele que não está na condição de obrigatório, podendo filiar-se ao sistema por vontade própria, sendo uma faculdade pessoal de ingressar no sistema, contribuindo, para obter os benefícios legais. Martinez (1998) ressalta que a facultatividade refere-se à admissão e a permanência do facultativo na qualidade de Segurado. Castro e Lazzari (2004) ressaltam ser um privilégio constitucional e legal que o Segurado facultativo desfruta por não estar vinculado a nenhum regime previdenciário. Mesmo assim, desejando obter os benefícios, pode usufruí-los, ao passo que, contribui para a Previdência Social. Desde que seja maior de 16 anos, (idade mínima necessária conforme o artigo 11, do Decreto 3.048/99). No tocante à filiação do Segurado facultativo, afirmam Castro e Lazzari (2004, p. 171): Considera-se filiação, na qualidade de segurado facultativo, um ato volitivo, gerador de efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição Dependentes Martinez (1998) afirma que os dependentes são assim designados em virtude da dependência econômico-financeira em relação ao Segurado da Previdência Social. No entanto, o autor frisa que esta dependência pode ser parcial ou total, mas sempre de natureza econômica.

36 35 Castro e Lazzari (2004) ressaltam que os dependentes são as pessoas que, apesar de não contribuírem diretamente para o custeio da Previdência Social, são designados como possíveis beneficiários do Regime Geral de Previdência Social RGPS, fazendo jus às seguintes prestações elencadas pela Lei de Benefícios, tais como: pensão por morte, auxílio reclusão, serviço social e reabilitação profissional. As três classes de dependentes são: I o cônjuge, a companheira e o companheiro, o filho de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido e não emancipado; II os pais; III o irmão, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido e não emancipado. (MARTINEZ, 1998, p.178) Registra Oliveira (1995, p. 473) que: A dependência econômica dos dependentes da primeira classe é presumida e a dos das demais classes deve ser comprovada. Martinez (1998) destaca que a legislação dá prioridade para o núcleo familiar, sendo este composto pelos cônjuges, companheiros e filhos, cuja dependência é presumida; já os pais e os irmãos necessitam comprovar dependência econômica perante o INSS. Além do mais, a presença de algum dependente do núcleo familiar, arrolado na classe primeira classe, exclui a concessão de benefícios aos pais e irmãos.

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