Financiamento de Parcerias Público-Privadas - experiência brasileira

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1 Financiamento de Parcerias Público-Privadas - experiência brasileira Janeiro, 2014

2 Agenda Introdução Potenciais fatores para sucesso das PPPs Principais desafios Potenciais catalisadores Modelos de concessão e PPPs Rodovias Aeroportos 2

3 Introdução: caracterização dos projetos Obra pública (Setor público contrata a construção do projeto e o opera diretamente. Exemplos: obras do DNIT em rodovias, construção de ferrovias pela Valec etc) PPP administrativa (Concessão de serviços públicos que contam exclusivamente c/ suporte financ. do setor público. Ex.: saneamento, centros administrat., hospitais, escolas etc) PPP patrocinada (Concessão de serviços públicos que não se viabilizam financeiramente sem suporte do setor público. Ex.: projetos de mobilidade urbana, algumas rodovias) Grau de envolvimento / ingerência do setor público Concessão comum (Concessão de serviços públicos. Exemplos mais comuns: projetos de energia, rodovias, saneamento, aeroportos) Projetos privados (ex.: projetos industriais, agribusiness, mineração e privatização de cias. estatais) 3

4 Introdução: panorama brasileiro de PPPs A lei federal de PPPs foi criada em A partir de então, diversos estados e municípios criaram suas leis de PPP também ; Iniciativas dos Estados em projetos de PPPs As PPPs tem contribuído para reduzir, ou ao menos desacelerar, a expansão do endividamento público; Projetos de PPP reunem suporte governamental e a experiência em desenvolvimento, construção e operação de projetos pelo setor privado; Existem duas modalidades: PPP patrocinada: receita do projeto éa soma de tarifas pagas pelos usuários + contraprestação paga pelo parceiro público; PPP administrativa: receita do projeto compreende somente a contraprestação, uma vez que o usuário direto do projeto é a própria administração pública. RO 2 MT GO PR DF 14 SP 45 5 MG 18 RS E.g.: Metrô Linha Amarela (SP) BA 10 7 SC CE 14 PE 17 4 RJ PB ES AL SE Fonte: Insper A lei / 2012 aprimorou a lei das PPPs, criando e disciplinando a figura do aporte público durante a fase de construção; E.g.: Hospital do Subúrbio (BA) E.g.: Sistema Produtor de Água São Lourenço (SP) Os aportes públicos são especialmente importantes para a viabilização de PPPs de mobilidade urbana e rodovias, por exemplo (Rodovia dos Tamoios, VLT RJ, VLT-Goiânia, Metrô L-6 SP,Metrô Salvador, Metrô Curitiba) 117 Iniciativas estaduais 19 contratos assinados 11 projetos em operação E.g.: Estádios para a Copa do Mundo Até fevereiro /

5 Introdução: segmentos e exemplo de projetos Rodovias MG 050 (MG); Sistema Viário do Paiva (PE) Saneamento básico Sistema Produtor São Lourenço (Sabesp) Esgotamento Sanitário Recife (Compesa) Sistema de disposição do Jaguaribe (Embasa) Sistema Produtor Rio Manso (Copasa) Esgotamento Sanitário Serra (Cesan) Mobilidade urbana Metro Linha Amarela (SP) Sistema VLT de Goiânia (GO) Sistema VLT do Rio de Janeiro (RJ); Metrô de Salvador (BA); Transolímpica (RJ) Infraestrutura social Hospital do Subúrbio (BA) Presídios (MG) Presídios (PE) Escolas (Belo Horizonte) Bairro Novo Habitação (DF) Urbanização e bens públicos Porto Maravilha (RJ) Estádios para a Copa do Mundo (BA, PE, RN, MG, CE e RJ) Centro Administrativo (DF) Data Center (DF) 5

6 Potenciais fatores para o sucesso das PPP s Apoio Público Bons Sponsors Matriz de Risco Garantias Sólidas Aceitação da PPP como instrumento de política de promoção de infraestrutura Expertise do sponsor no negócio Clara definição de alocação de riscos entre as partes envolvidas Garantias de pagamento Clareza dos objetivos a serem alcançados Necessidade de estudos aprofundados suportando, em todas as esferas da Administração Pública, os benefícios desta estrutura Compromisso dos diversos níveis da Administração Pública com os objetivos, diretrizes e os instrumentos que podem ser usados numa estrutura de PPP Perfil do parceiro para cada atividade e capacitação técnica e financeira (qualificações mínimas exigidas em edital) Capacidade de prever corretamente o capex a ser implementado ao longo do contrato, bem como o opex durante a fase de operação. Assegurar compartilhamento de ganhos e repartição apropriada de prejuízos (exemplos: riscos geológicos durante a construção e bandas de demanda durante a operação); Gestão adequada de impactos sociais e ambientais Estruturação de garantias sustentáveis, perenes no longo prazo, seguras, líquidas e de execução adequada; Adequação à leis de Responsabilidade Fiscal (LRF) e Leis especificas de PPPs (no caso brasileiro) 6

7 Principais desafios Estabilidade do ambiente político; Político Pagamento da contraprestação e realização dos aportes; Sólidas fontes de recursos bem definidas no edital, para fazer frente às obrigações pecuniárias do parceiro público. Legal Perfeita aderência às leis inerentes à responsabilidade fiscal do setor público; Executabilidade das garantias públicas e privadas. Geração de Caixa Sobrecusto na operação ou na construção; Demanda muito diferente da estimada; Indicadores de desempenho com regras claras (afeta diretamente acontraprestação); Reajuste das receitas e dos custos operacionais com alta correlação. Projetos e obras inadequados; Atraso no cronograma das obras. Completion 7

8 Potenciais catalisadores Moral Hazard Criação de mecanismos para mitigar o risco de não pagamento das contraprestações. Por exemplo: incluir cláusula de cross default entre (i) financiamentos tomados pelo parceiro público e (ii) as obrigações de pagamentos da contraprestação deste parceiro público sob estas PPP s; Contratação de Security Agent para assegurar o cumprimento das obrigações. Fiscais Isenção de tributos sobre as contraprestações pagas pelo parceiro público. Exemplo: no Brasil, em PPPs estaduais e municipais, existe incidência de impostos federais sobre a contraprestação: PIS e Cofins IR e CSLL Clareza na regulamentação Pagamento das contraprestações e demais obrigações do parceiro privado devem ser claramente regulamentadas e disciplinadas; Criação de fóruns com terceiros especializados na fase de elaboração dos contratos de PPPs, de forma a minimizar possíveis divergências futuras quanto aos direitos e obrigações das partes; (Ex.: COTAM e Dispute Review Board); 8

9 Rodovias: evolução de modelos de concessão -> PPP s Modelo Federal Modelo Estadual (São Paulo) Antes dos processos de concessões Investimentos em rodovias era feitos apenas pelo Poder Público via lei de licitações; O programa de concessões iniciado em 1995 fez possível que R$16 bilhões fossem investidos (Capex). Concessões nos anos 90 Exemplo: Novadutra. Vencedor: menor tarifa ofertada Correção inflacionária: cesta de índices Investimentos em restaurações e manutenção da capacidade Exemplo: Autoban, Ecorodovias Imigrantes, Centrovias Vencedor: maior outorga ofertada Correção inflacionária: IGP-M Investimentos não só em manutenção, mas também aumento de capacidade e expansão da malha Modelos atuais de concessão Exemplo: Rodovia Fernão Dias, Autopista Régis, Transbrasiliana Vencedor: menor tarifa ofertada Correção inflacionária: IPCA Investimentos com foco no aumento da capacidade ao longo da concessão Exemplo: Rodoanel Oeste, Ecopistas Vencedor: menor tarifa ofertada Outorga de valor fixo def. em edital Correção inflacionária: IPCA Investimentos no aumento da capacidade além de melhorias em rodovias secundárias e acessos. Novos modelos possíveis PPPs o o Patrocinadas (MG-050 e Sistema Viário do Paiva já existentes); Administrativas (sem pedágio, visando apenas a manutenção da rodovia) Mapa 9

10 Aeroportos: concessões atuais 6 aeroportos (Guarulhos, Galeão, Brasília, Confins, Viracopos e Natal) já foram licitados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) Escopo da concessão Construção (no caso de Natal), ampliação, operação e manutenção dos aeroportos; Remuneração da concessionária dada por: Atividades aeroportuárias (com tarifas reguladas no contrato de concessão) e Exploração de atividades comerciais (não reguladas) Investimentos em ampliação Critério da licitação Determinados investimentos obrigatórios de ampliação (terminais, pátio, pista etc); Investimentos adicionais condicionados à existência de demanda (volume de tráfego de aeronaves) Maior outorga a ser paga ao Governo Federal (pagamentos anuais ao longo da concessão Prazo da concessão Guarulhos (20 anos), Galeão e Brasília (25 anos), Natal (28 anos), Confins e Viracopos (30 anos). Participação da Infraero Com exceção do aeroporto de Natal, a Infraero possui uma participação de 49% em cada concessionária dos demais aeroportos. Novos modelos possíveis O Governo Federal pretende promover investimentos de R$ 7,3 bi em 270 aeroportos regionais, O formato de realização destes investimentos ainda está indefinido; existe a possibilidade de que eles sejam empreendidos na modalidade de PPP. 10

11 Obrigado Tel.: +55 (11)

12 Risco vs Incerteza Quais são os riscos e as incertezas das PPPs? Em economia, uma distinção clássica entre risco e incerteza é a proposta por Frank Knight, da Universidade de Chicago.Segundo ele: Risco é uma incerteza mensurável - uma "falsa incerteza" assim, o risco de que um evento ocorra é dado por uma distribuição de probabilidades. (-) Incerteza Conhecimento Risco (+) Riscos ambientais; Ato príncipe; Demanda; CAPEX; OPEX. Estudos e projetos mais elaborados poderiam permitir uma melhor alocação dos riscos entre os parceiros das PPP s fonte: Contratos de Parceria Público-Privada (PPP): Risco e Incerteza, Kleber Luiz Zanchim Voltar 12

13 Rodovias brasileiras Novo pacote de concessão de rodovias federais PPP? USD 3.1 bilhões USD 2.8 bilhões PPP? USD 2.9 bilhões USD 1.0 bilhão USD 4.0 bilhões USD 1.3 bilhões Planalto USD 3.0 bilhões PPP? Fonte: Ministério dos Transportes e CNT Confedereção Nacional dos Transportes e Ministério da Fazenda Nota: tx. de conversão R$ / USD: 2,20 Leilões previstos para Já licitados. Voltar 13

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