Treinamento e-learning CUSTOS DA QUALIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Treinamento e-learning CUSTOS DA QUALIDADE"

Transcrição

1 Treinamento e-learning CUSTOS DA QUALIDADE Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor. 1

2 Objetivos do curso Apresentar aos participantes o conceito dos custos da qualidade ou como dizem alguns autores, os custos da má qualidade ou da não qualidade. Vamos aprender a identificar os tipos de custos em que as empresas incorrem ao fazer as coisas erradas e vamos aprender como estimar a quantia de dinheiro despendida pela falta de qualidade. Além disso, vamos ter uma visão geral de como os custos podem ser gerenciados para a sua redução. 2

3 Conteúdo programático MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 3 1) Introdução a custos da qualidade 2) Definição dos custos da qualidade 2.1) Custos da prevenção 2.2) Custos da avaliação 2.3) Custos das falhas internas 2.4) Custos das falhas externas 2.5) Exemplo: os quatro custos da qualidade 3) Exemplo: fábrica de parafusos 3.1) Exemplo: os custos da qualidade na fábrica de parafusos 4) A importância de conhecer os custos da qualidade 4.1) Como medir os custos da qualidade 5) Os objetivos de um sistema de custos da qualidade 6) Sistema de custos da qualidade 6.1) Elaborar um sistema de custos da qualidade 6.2) Como calcular os custos da qualidade 6.3) Definir processos críticos para análise 3

4 Conteúdo programático MÓDULO 4 7) Plano de contas - elaboração 7.1) Como medir os custos da qualidade? 7.2) Plano de contas: custos da qualidade 7.2.1) Plano de contas: custos da qualidade Centro de custo: custos da prevenção 7.2.2) Plano de contas: custos da qualidade Centro de custo: custos da avaliação 7.2.3) Plano de contas: custos da qualidade Centro de custo: custos das falhas internas 7.2.4) Plano de contas: custos da qualidade Centro de custo: custos das falhas externas 8) Conclusão 4

5 Módulo 1 1) Introdução a custos da qualidade 2) Definição dos custos da qualidade 2.1) Custos da prevenção 2.2) Custos da avaliação 2.3) Custos das falhas internas 2.4) Custos das falhas externas 2.5) Exemplo: os quatro custos da qualidade 5

6 1) Introdução a custos da qualidade O tema qualidade já faz parte do nosso dia-a-dia e muitos dos termos integrantes do seu escopo ainda têm certa aura de mistério, pois não fica clara a intenção ou o motivo do seu desenvolvimento. Dentre eles, ressaltam-se os custos da qualidade, que muitos autores dizem ser os custos da má qualidade ou da não qualidade. Eles podem ser entendidos como o meio que possibilita a identificação dos custos em que as empresas incorrem ao fazer as coisas erradas. Quando uma empresa deseja manter-se viva no mercado, é importante que ela considere a necessidade de reduzir os custos sem que haja queda nas condições operacionais do produto. Ou seja, deve-se aliar o binômio custo-benefício. 6

7 1) Introdução a custos da qualidade Os custos da qualidade são definidos como quaisquer despesas de fabricação ou de serviço que ultrapassem as que teriam ocorrido caso o produto ou serviço tivesse sido produzido ou prestado com perfeição na primeira vez, e englobam os custos de prevenção e de avaliação. Os custos relacionados com a não qualidade englobam os custos das falhas internas e externas. A existência de custos associados à não qualidade resulta num acréscimo, mais ou menos relevante nos custos operacionais, que acabam por atingir o apuramento dos custos totais envolvidos. 7

8 1) Introdução a custos da qualidade O objetivo da gestão da qualidade é fornecer um produto conforme da maneira mais econômica, ou seja, a um custo mínimo. A garantia da qualidade e os programas de melhoria da qualidade objetivam eliminar os custos associados a não obter as coisas certas da primeira vez. Tais custos são chamados de custos da não conformidade. Somente é possível eliminar os custos da não conformidade se eles forem identificados e avaliados. 8

9 Os custos da qualidade são importantes porque: Eles são frequentemente bastante grandes, podendo atingir 10% a 20% do faturamento total. A dimensão dos custos da qualidade é usualmente desconhecida das empresas, pois menos de 40% delas coletam informações sobre eles. A grande maioria dos custos da qualidade estão associados a falhas e atividades de avaliação (mais de 80% para muitas empresas). As economias nos custos da qualidade podem ter um impacto significativo positivo nos resultados financeiros. 9

10 Onde aparecem os custos da qualidade? São atribuídos à falta de qualidade em si mesma ou ao esforço necessário para a obtenção da qualidade. Custos escondidos Defeitos, refugos e falhas Alguns exemplos Especificações incompletas Atrasos de fornecimento Reclamações não atendidas Reemissão de documentos Alterações no projeto Excesso de estoques Estoque obsoleto Horas extras Expedição errada Avarias Devoluções Perda de imagem 10

11 1) Introdução a custos da qualidade Do ponto de vista da indústria, garantir a qualidade dos produtos significa acima de tudo evitar falhas de origem humana Devido a inexperiência, falta de formação, más condições de trabalho ou origem material. Assim, a qualidade pretendida dos produtos fornecidos pode ser garantida por vários meios, tais como triagem no serviço de recepção, auditorias no sistema de gestão da qualidade do fornecedor, garantias concedidas pelo fornecedor ou por associações de defesa do consumidor ou organismos públicos. A qualidade tem um custo. Este pode definir-se como o custo resultante da alocação de recursos utilizados para a obtenção da mesma. 11

12 2) Definição dos custos da qualidade Trata-se de uma ferramenta da gestão da qualidade que por meio da quantificação e análise das categorias de custos especificamente associados a investimentos e perdas no processo de obtenção da qualidade contribui para responder questões como: Qual o valor da qualidade que a empresa oferece? Quanto custa a qualidade que está sendo obtida na empresa? Quanto está custando a falta de qualidade para a empresa? Quanto custa a perda de um cliente por problemas de qualidade? Em que é viável investir para reduzir os custos da falta de qualidade? Como está o desempenho da empresa em qualidade? O termo está associado, na verdade, aos produtos defeituosos, incluindo os custos de produção, detecção, reparo e correção das causas dos defeitos. Assim, os custos envolvidos com a produção de um produto com qualidade não fazem parte dos custos da qualidade. 12

13 2) Definição dos custos da qualidade Segundo a classificação proposta, os custos de controle (ou da qualidade) são aqueles necessários para garantir que o produto saia perfeito. Já os custos da falha de controle (ou da não qualidade) são custos devido a falhas que podem ser detectadas na linha de produção, antes que o produto saia da empresa ou mesmo depois que o produto já esteja no mercado. Composição dos custos Custos das falhas internas Custos das falhas externas Custos de avaliação Custos de prevenção Custos da qualidade Custos da não qualidade 13

14 2) Definição dos custos da qualidade De um modo geral, pode-se definir custos da qualidade como quaisquer despesas de fabricação ou de serviço que excedam aquelas despesas que teriam ocorrido caso o produto (ou serviço) tivesse sido fabricado (ou prestado) com perfeição logo na primeira vez. A seguir apresentaremos a classificação dos custos da qualidade de forma mais detalhada segundo o modelo de Feigenbaum (um dos gurus da qualidade). 2.1) Custos da prevenção 2.2) Custos da avaliação 2.3) Custos das falhas internas 2.4) Custos das falhas externas 14

15 2) Definição dos custos da qualidade 1) Custos da prevenção (ou da conformidade): São os custos com recursos humanos e materiais que têm por objetivo prevenir falhas/defeitos/anomalias, ou em outras palavras, que têm por objetivo permitir que tudo saia bem da primeira vez. Exemplos: formação dos trabalhadores; manutenção do equipamento. 2) Custos da avaliação (ou da detecção): São os custos com recursos humanos e materiais relacionados com ensaios e inspeções destinados a verificar se a qualidade está sendo mantida ou, em outras palavras, destinados a detectar falhas. Podem ser: da detecção interna - avaliação da qualidade/detecção de falhas em bens, serviços e processos no interior da organização. da detecção externa - avaliação da qualidade/detecção de falhas em inputs (matérias, mercadorias e serviços) recebidos do exterior da organização. 15

16 2) Definição dos custos da qualidade Custos das falhas (ou dos defeitos ou anomalias): São os resultantes da incapacidade de um produto para satisfazer as exigências da qualidade ou, em outras palavras, são os custos adicionais que a organização tem e os proveitos que deixa de ter por causa das falhas. Podem ser: 3) Custos das falhas internas: resultantes da incapacidade de um produto para satisfazer as exigências da qualidade antes do seu fornecimento. Por exemplo: reparação de defeituosos e inspeção dessa reparação. 4) Custos das falhas externas: resultantes da incapacidade de um produto para satisfazer as exigências da qualidade após o seu Fornecimento. Por exemplo: pagamento de indenizações devido a um serviço mal prestado ou perda de um cliente por insatisfação do mesmo face ao bem vendido/serviço prestado pela empresa. 16

17 2.1) Custos da prevenção Os custos da prevenção, também designados por custos da conformidade, representam os custos com recursos humanos e materiais que têm por objetivo prevenir falhas/defeitos/anomalias, ou seja, custos que têm por objetivo permitir que tudo saia bem da primeira vez. Os custos da prevenção incluem: Análise de novos produtos Planejamento dos processos produtivos Aprimoramento dos processos produtivos Projeto e desenvolvimento de equipamentos de controle Auditorias da qualidade Desenvolvimento de procedimentos para a rastreabilidade do processo produtivo Pesquisa de mercado em busca da detecção dos defeitos do(s) produto(s) 17

18 2.1) Custos da prevenção Os custos da prevenção incluem: Planejamento da qualidade Planejamento das inspeções e teste laboratoriais Revisão de novos produtos Qualificação de fornecedores Treinamentos Controle de processo Análise e aquisição de dados Relatórios de qualidade Administração dos sistemas de qualidade Controle do projeto Controle do equipamento Suporte aos recursos humanos Manutenção do sistema de qualidade Custos administrativos da qualidade 18

19 2.1) Custos da prevenção Os custos de prevenção, também designados por custos da conformidade, representam os custos com recursos humanos e materiais que têm por objetivo prevenir falhas, defeitos e/ou anomalias, ou seja, custos que têm por objetivo permitir que tudo saia bem da primeira vez. 1 - Identificação das necessidades dos clientes São os custos incorridos relacionados à avaliação contínua das necessidades e percepção do cliente e/ou usuário quanto à qualidade (incluindo dados de confiabilidade e desempenho), que afetam a sua satisfação com os produtos e/ou serviços fornecidos. 2 - Desenvolvimento do projeto do produto Pesquisa de mercado Programas para buscar a opinião dos clientes Análise crítica de contrato ou outros documentos que afetam os requisitos do produto/serviço Desenvolvimento de procedimentos e listas de verificação para análise da entrada de pedidos São os custos necessários para gerenciar a qualidade na fase de desenvolvimento de um novo produto ou serviço, antes de liberar a documentação autorizada para a produção inicial. Análise crítica de projeto Testes de qualificação de novos produtos 19

20 2.1) Custos da prevenção 3 - Suprimentos São os custos voltados para assegurar a conformidade e minimizar o impacto das não conformidades dos materiais adquiridos na qualidade dos produtos e/ou serviços, envolvendo as atividades antes e após a colocação do pedido de compra. Avaliação de fornecedores Preparação e manutenção da lista de fornecedores aprovados e do índice de desempenho dos mesmos Análise crítica dos dados técnicos constantes da documentação de compra Planejamento de inspeção de recebimento e na fonte 4 - Planejamento da qualidade do processo produtivo São aqueles custos incorridos para garantir a capacidade das operações produtivas em atingir os requisitos e padrões da qualidade. Planejamento das atividades de controle da qualidade para todas as etapas do processo Qualificação do processo (inclusive estudos de capacidade do processo) Projeto e desenvolvimento de técnicas e instrumentos de medição e ensaios Desenvolvimento de planos e procedimentos de inspeção e ensaios e aquisição e implantação de software para processamento de dados de 20 inspeção e ensaios

21 2.1) Custos da prevenção 5 - Administração da qualidade São os custos voltados para administrar e gerenciar a função qualidade. Salários administrativos da qualidade (gerentes, supervisores, etc.) Planejamento do sistema da qualidade (inclui manual da qualidade) Análise e divulgação de índices da qualidade (relatórios de auditoria, de custos etc.) Desenvolvimento de plano de melhoria da qualidade envolvendo todas as atividades Auditorias da qualidade (somente sistema e processo) Despesas administrativas em geral 6 - Educação para a qualidade São os custos necessários à educação para a qualidade de todas as funções da empresa que possam afetar, direta ou indiretamente, a qualidade dos produto e/ou serviços. Inclui os custos de educação, conscientização e motivação de todo o pessoal ou funções da empresa para a qualidade 21

22 2.1) Custos da prevenção - resumo Os custos da prevenção são todos os gastos com atividades buscando-se assegurar que produtos, componentes ou serviços insatisfatórios ou defeituosos não venham a ser produzidos. Os gastos com prevenção compreendem tanto investimentos quanto demais custos que objetivam evitar a geração de unidades e componentes defeituosos. 22

23 2.2) Custos da avaliação Os custos de avaliação, também designados custos de detecção de falhas, são os custos com recursos humanos e materiais relacionados com ensaios e inspeções destinados a verificar se a qualidade está sendo mantida ou, em outras palavras, destinados a detectar falhas Os custos da avaliação incluem: Custos necessários para testes do departamento de controle de qualidade da empresa Custos de testes executados externamente por terceiros Custos necessários para garantir qualidade no processo de fabricação Custos de manutenção e de calibragem de equipamentos de teste Custos de avaliação para decisões imediatas Custos de provas e de finalização de documentos e sua embalagem Custos de manuseio e de relatórios sobre a qualidade Aferição da qualidade dos produtos adquiridos juntos aos fornecedores Auditoria do produto Auditoria da qualidade 23

24 2.2) Custos da avaliação Os custos da avaliação incluem: Inspeção e testes de recebimento de material Inspeção e teste na montagem final Inspeção e teste no processo produtivo Determinação de padrões Análises de conformidade Estrutura de avaliação Execução de ensaios Inspeções Testes de equipamento Meios de inspeção 24

25 2.2) Custos da avaliação 1 - Inspeções e ensaios em produtos/serviços adquiridos São os custos voltados para atividades de inspeção e/ou de teste de produtos ou serviços adquiridos, necessárias para determinar sua adequação ao uso. Tais atividades podem ser executadas como parte da inspeção de recebimento ou como inspeção realizada no próprio fornecedor. Ensaios e testes de aceitação no fornecedor e programas de controle Ensaios e testes de aceitação em laboratório Ensaios e testes de recebimento Qualificação ou homologação de fornecedores, produtos ou serviços 2 - Avaliação externa São os custos relacionados com as avaliações efetuadas nas instalações do cliente, antes da aceitação oficial do produto pelo mesmo. Inspeção de transporte e armazenagem de campo Inspeção e ensaios durante a montagem no cliente Testes pré-operacionais 25

26 2.2) Custos da avaliação 3 - Avaliação de operações fabricação ou serviço São aqueles custos incorridos com as inspeções, testes ou auditorias exigidas para determinar e garantir obediência aos requisitos durante todas as fases de execução de um produto ou de um serviço. Análise das informações para execução Inspeção e ensaios de protótipo Homologação de produtos ou processos por agências oficiais Inspeções e ensaios durante a execução dos serviços ou produtos Ensaios de laboratório Revisão dos dados de inspeção antes da expedição dos produtos ou término dos serviços Pessoal envolvido com a avaliação da qualidade Aquisição e depreciação do equipamento de inspeção Manutenção, aferição, calibração do equipamento de inspeção Materiais consumidos durante as inspeções e ensaios Auditorias da qualidade de produto ou serviço 26

27 2.2) Custos da avaliação - resumo Os custos da avaliação são os custos necessários para avaliar a qualidade do produto pela primeira vez e assim detectar falhas e inconsistências antes que o produto seja posto no mercado. 27

28 2.3) Custos das falhas internas Custos associados a materiais, componentes e produtos que não satisfazem os padrões de qualidade, causando perdas na produção e que são identificados antes de o produto deixar a empresa. Ou seja, custos de falhas ocorridas e identificadas internamente. Os custos das falhas internas incluem: - Refugos, perdas, quebras, falhas, paradas de produção e perda de eficiência - Retrabalho, reinspeção, reanálises, reprocessamento - Realização de atividades não previstas - Detecção de defeitos, testes adicionais - Realização de correção e revisões de atividades - Peças defeituosas, bem como a sua reparação - Tempo consumido na análise de falhas - Falhas do fornecedor - Ações corretivas derivadas de materiais e processos - Rejeição de materiais adquiridos - Custo de falhas no processo de fabricação, como sucata, material estragado e retrabalho 28

29 2.3) Custos das falhas internas Os custos da das falhas internas incluem: - Retestes - Redesenhos - Paradas - Esperas - Tempo perdido devido à deficiência do projeto ou compra de materiais defeituosos - Compras não planejadas - Atrasos na produção e entrega gerando multas e penalidades - Falhas de fornecedores - Horas-extras para recuperar atrasos - Ações corretivas derivadas de materiais e processos - Etc. Outros custos de falhas internas - Problema de embarque de material - Re-elaboração de propostas antes de submetê-las aos cliente - Comparecimento a reuniões internas sobre problemas da qualidade - Redução de receita e penalidades devido a atraso nas vendas faturadas - Projetar novamente um item devido a erros ou problemas de fabricação 29

30 2.3) Custos das falhas internas 1 - Falhas de projeto de produto/serviço São aqueles custos não planejados que existem em função das inadequações inerentes ao projeto e sua relação com a execução das operações da produção. Destaca-se que não estão considerados os custos relativos a alterações solicitadas pelo cliente para melhoria do produto, ou os esforços maiores de reprojetos que fazem parte do plano de marketing da empresa. Ação corretiva de projeto Retrabalho devido a mudanças de projeto Sucata devido a alterações de projeto 2 - Falhas de suprimentos São os custos devidos às falhas de materiais de fornecedores em relação aos requisitos da qualidade, inclusive com o pessoal envolvido nessas atividades. Rejeição de materiais comprados Reposição de materiais comprados Retrabalho sobre os materiais não conformes recebidos do fornecedor 30

31 2.3) Custos das falhas internas 3 - Falhas de operação produto/serviço Custos de falhas de operação quase sempre representam significativa porção dos custos gerais da qualidade, e podem geralmente ser vistos como os custos relacionados com produtos ou serviços defeituosos descobertos durante as operações de processo. Análise de produto ou serviço não conforme e ação corretiva Retrabalho e reparo de operação Re-inspeção/reteste Operações extras Sucatas de operação Subclassificação do produto/serviço final (usualmente chamado de produto de 2ª linha) Horas de trabalho por falha interna 31

32 2.3) Custos das falhas internas - resumo Os custos de falhas internas resultam da incapacidade de um produto para satisfazer as exigências da qualidade antes do seu fornecimento. Por exemplo: reparação de produtos defeituosos e inspeção dessa reparação. Custos de falhas internas são incorridos em virtude de falhas detectadas na empresa antes de os produtos serem liberados para os consumidores. Em outras palavras, são custos incorridos para eliminar falhas encontradas nas inspeções. Incluem custos a partir do momento em que os materiais e as peças são expedidos pelos fornecedores até o momento em que os produtos acabados são recebidos pelos usuários finais. 32

33 2.4) Custos das falhas externas Custos gerados pela distribuição de produtos não conformes ou defeituosos aos clientes/consumidores. Ou seja, custos de falhas identificadas/ocorridas externamente. Os custos das falhas externas incluem: Custos com devoluções Custos com assistência técnica Recalls de produtos Custos com reclamações de clientes Problemas de imagem comercial Pagamento de indenizações Perdas para a concorrência Assistência técnica Atendimento a reclamações Material devolvido Custos com garantia Custos com concessões dadas aos clientes, descontos, débitos, etc. Cancelamento de encomenda e/ou pedidos 33

34 2.4) Custos das falhas externas Os custos das falhas externas incluem: - Atendimentos a reclamações - Custos com garantia - Serviço de atendimento ao cliente - Vendas perdidas - Reposição para manter a imagem - Material devolvido - Custos com garantia - Custos de concessões dadas aos clientes (descontos) - Custos com falhas externas após garantia 34

35 2.4) Custos das falhas externas 1 - Administração de reclamações São os custos incorridos na investigação, julgamento e resposta às reclamações individuais dos clientes ou usuários por razões de qualidade. 2 - Responsabilidade civil pelo item São os custos incorridos pela empresa devido às reclamações de responsabilidade pelo produto ou serviço, inclusive custos com advogados, registros e indenizações. 3 - Produtos ou serviços devolvidos São os custos incorridos para manusear, transportar e contabilizar produto devolvido, bem como avaliar e reparar ou trocar bens que não atendem aos requisitos de aceitação pelo cliente ou usuário devido a problemas de qualidade. Não inclui gastos com reparos realizados como parte de uma manutenção rotineira. Custo de produto retornado para retrabalho e custo de produto rejeitado e devolvido Erros de marketing (custos de substituições devidas a erros na interpretação dos requisitos do consumidor) 35

36 2.4) Custos das falhas externas 4 - Solicitação em garantia É o custo total envolvido na correção de não conformidades nos produtos em garantia. Deve-se adicionar os custos de pessoal de serviço e administrativo que não podem ser custeados na conta de garantia, mas que estão fazendo trabalho associado com garantia. 5 - Alteração das especificações de projeto São os custos para atualizar ou alterar as especificações de produtos/serviços no local de operação, para uma nova condição de projeto baseada em recálculos significativos para minimizar ou mesmo eliminar as deficiências do projeto anterior. Inclui somente aquelas últimas modificações devidas aos problemas da qualidade. Incluem-se os custos incorridos como resultado do recolhimento de produtos ou componentes já em uso, a fim de corrigir problemas que não puderam ser previstos (custos com recall). Custos de substituição de produtos durante o período de garantia Campanha de campo (após a distribuição de um produto no mercado pode ser constatado, ainda durante a sua vida útil, que um componente precisa ser trocado) Erros de engenharia (idem para desenhos e especificações) 36

37 2.4) Custos das falhas externas 6 - Penalidades pós-entrega São os custos incorridos para o pagamento das penalidades por falhas no atendimento aos requisitos contratuais pós-entrega do produto/serviço. Multas incorridas por devoluções e atrasos na entrega (conforme contratos) 7 - Concessões ao cliente/usuário São os custos incorridos sobre e acima dos custos de vendas normais com clientes ou usuários que não estão completamente satisfeitos com a qualidade dos produtos ou serviços recebidos. Descontos de vendas Extensões de garantia de produtos ou serviços, etc. 8 - Perdas de vendas São os custos incorridos pela perda de margem de lucro devido à redução de vendas por problemas de qualidade (por exemplo: quantidade de negócios perdidos no período medido). Este elemento está associado à perda da imagem pela empresa do ponto de vista do cliente. Desgaste da imagem da empresa 37

38 2.4) Custos das falhas externas - resumo Custos das falhas externas são aqueles associados a falhas no produto ou serviço quando estes se encontram no mercado e são adquiridos pelo consumidor final. Os custos das falhas externas são aqueles custos incorridos após os produtos estarem com terceiros. Esses terceiros são os clientes diretos ou indiretos. Sempre que ocorrerem custos com não conformidades após os produtos terem deixado os ambientes internos da empresa, teremos os custos das falhas externas. 38

39 2.5) Exemplo: os quatro custos da qualidade Exemplo de todos os custos em quatro importantes setores de uma empresa Exemplo: setor de engenharia Custos de Prevenção Custos de Avaliação Custos de Falhas Internas Custos de Falhas Externas Revisão de projetos desenvolvendo características de qualidade e planos de controle Checagem de projetos Modificações de engenharia Inspeção de protótipos Amostragem de inspeção Projetos de testes de avaliação Qualificação dos testes Custos dos testes e amostragens Esforços de reprojetos Refugo, retrabalho, garantia, compras não planejadas e custo de tempo perdido devido à deficiência de projeto Algumas alterações de ferramentas Perda da confiança do cliente Refugo, retrabalho, garantia, compras não planejadas e custo de tempo perdido devido à deficiência de projeto Perdas nas vendas 39

40 2.5) Exemplo: os quatro custos da qualidade Exemplo: setor de aquisição e compras Custos de Prevenção Custos de Avaliação Custos de Falhas Internas Custos de Falhas Externas Verificação da capacidade dos fornecedores Controle e revisão dos dados técnicos das ordens de compras Inspeção das amostras dos fornecedores Auditoria dos fornecedores Novas inspeções e testes Inspeção dos primeiros lotes Qualificação das inspeções e testes Avaliação, disposição, ação corretiva e geração de novas ordens de compra para os componentes rejeitados Refugo, retrabalho, tempo perdido e garantia devido à compra de produto defeituoso Avaliação, disposição, ação corretiva e geração de novas ordens de compra para os componentes rejeitados Refugo, retrabalho, tempo perdido e garantia devido à compra do produto defeituoso 40

41 2.5) Exemplo: os quatro custos da qualidade Exemplo: setor de produção Custos de Prevenção Custos de Avaliação Custos de Falhas Internas Custos de Falhas Externas Estudos de capacidade de processos e máquinas Controle e inspeção de ferramentas Manutenção preventiva Inspeção e controle de processo Projeto de equipamentos de teste e inspeção Programas de treinamento preventivo Gestão e auditoria da qualidade e auditoria do cliente Teste e inspeção de produtos Medições do controle de processo Inspeções de recebimento e expedição Auditoria de estoques Calibração e manutenção de instrumentos de medição Testes no chão de fábrica Revisão, disposição e ação corretiva para o material não conforme Refugo, retrabalho e tempo perdido devido à deficiência de mão de obra, ferramental, manutenção e instruções de operação Custos de retrabalho e revisão de projetos devido a deficiência de planos de manufatura, procedimentos e ferramental Custos de testes Relatórios de falhas Refugo, retrabalho e tempo perdido devido à deficiência de mão de obra, ferramental, manutenção e instruções de operação Perda de vendas Análise das falhas e tempo para preparação de relatórios 41

42 2.5) Exemplo: os quatro custos da qualidade Exemplo: setor de pós-venda e assistência técnica Custos de Prevenção Custos de Avaliação Custos de Falhas Internas Custos de Falhas Externas Instalações de campo e provas de protótipos e pré-produção Teste do produto pelo cliente (test drive) Avaliações em situações de uso Ajuste dos testes aos clientes Envolvimentos nos problemas de manufatura relativos à qualidade Custos de suporte associados a falhas encontradas pelos clientes, como despesas de viagens e custos de expedição Análises, relatórios e correções de garantia e serviços de assistência 42

43 Fim do módulo 1 Fim 43

7) Plano de contas - elaboração

7) Plano de contas - elaboração Módulo 4 7) Plano de contas - elaboração 7.1) Como medir os custos da qualidade? 7.2) Plano de contas: custos da qualidade 7.2.1) Custos da prevenção 7.2.2) Custos da avaliação 7.2.3) Custos das falhas

Leia mais

Pergunta importante:

Pergunta importante: Conceitos e visões sobre os custos da Qualidade PPGEP / UFRGS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A qualidade é custo ou investimento? Pergunta importante: O custo da qualidade da sua organização está revertendo em

Leia mais

(DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE)

(DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE) 1/9 (DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE) Elaborado Aprovado Adilson Ferreira Nunes (Gestor do SGQ) Mauricio de Souza (Supervisor Compras) 2/9 Índice 1. O MANUAL DO FORNECEDOR... 3 INTRUDUÇÃO...

Leia mais

Engenharia da Qualidade. Introdução à Engenharia de Produção

Engenharia da Qualidade. Introdução à Engenharia de Produção Engenharia da Qualidade Introdução à Engenharia de Produção 1 O que é qualidade? A qualidade de um produto pode ser avaliada de várias maneiras. Definição Tradicional Significa Adequação ao Uso Definição

Leia mais

TP GESTÃO DA QUALIDADE. FABIANO OSCAR DROZDA

TP GESTÃO DA QUALIDADE. FABIANO OSCAR DROZDA TP 069 - GESTÃO DA QUALIDADE FABIANO OSCAR DROZDA fabiano.drozda@ufpr.br 1 AULA 04 CUSTOS DA MÁ QUALIDADE (CMQ) 2 CMQ Custo da má qualidade é o resultado proveniente do fato de uma organização não produzir

Leia mais

Custos de prevenção. Custos de avaliação. Custos de avaliação interna

Custos de prevenção. Custos de avaliação. Custos de avaliação interna Custos da Qualidade Gestão da Qualidade e Auditorias Mestrado em Engenharia Alimentar Escola Superior Agrária de Coimbra João Noronha - 2008/2009 Custos totais: Composição dos custos Custos da actividade

Leia mais

Contextualização e noções básicas do CEQ

Contextualização e noções básicas do CEQ Contextualização e noções básicas do CEQ Conteúdo Programático MÓDULO 1: Previsão e Estimação da Demanda 1.1 Origem nas contribuições de Shewhart 1.2 Evolução e contexto histórico 1.3 A qualidade no contexto

Leia mais

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores ESCOPO Este questionário de auto-avaliação tem como objetivo proporcionar um conhecimento geral do fornecedor,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Unidades 06 Recebimento de materiais Conceito de qualidade Padrões de qualidade Inspeção de qualidade Recebimento quantitativo Procedimentos operacionais

Leia mais

Custos da. Qualidade

Custos da. Qualidade Custos da Qualidade Onde aparecem os custos da qualidade? São atribuídos à falta de qualidade em si mesmo, Ou ao esforço necessário para a obtenção da qualidade. Custos escondidos Defeitos Refugos Falhas

Leia mais

Etapa 6 - Elaboração da documentação da qualidade

Etapa 6 - Elaboração da documentação da qualidade Módulo 3 Etapa 6 Elaboração dos documentos do sistema de gestão da qualidade, Etapa 7 Implementação dos requisitos planejados, Etapa 8 Palestras de sensibilização em relação à gestão da qualidade e outros

Leia mais

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes MÓDULO 4 REQUISITOS 4.7 - Atendimento ao cliente 4.8 - Reclamações dos clientes 4.9 - Controle de ensaios e calibrações não conformes 4.10 - Melhoria continua 4.11 - Ação corretiva 4.12 - Ação preventiva

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇÃO

LISTA DE VERIFICAÇÃO LISTA DE VERIFICAÇÃO Tipo de Auditoria: AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Auditados Data Realização: Responsável: Norma de Referência: NBR ISO 9001:2008 Auditores: 4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Leia mais

Superintendência de Engenharia ETC ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA PLACA DE MUNICAÇÃO SÍNCRONA DEZEMBRO/2005

Superintendência de Engenharia ETC ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA PLACA DE MUNICAÇÃO SÍNCRONA DEZEMBRO/2005 Superintendência de Engenharia MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 5.06 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA PLACA DE MUNICAÇÃO SÍNCRONA DEZEMBRO/2005 CO CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada na Internet SUMÁRIO

Leia mais

ETC 5.15 MARTELETE ROMPEDOR

ETC 5.15 MARTELETE ROMPEDOR MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 5.15 MARTELETE ROMPEDOR JULHO / 2012 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada na Internet SUMÁRIO 1- DESCRIÇÃO...3 2- CÓDIGO COPEL DO MATERIAL...3 3- REQUISITOS GERAIS...3

Leia mais

Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3

Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3 Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3 Estrutura da norma Sistema de Gestão da Qualidade 4 C L I E N R E Q U I S 5 Responsabilidade

Leia mais

CHECKLIST DE AUDITORIA INTERNA ISO 9001:2008

CHECKLIST DE AUDITORIA INTERNA ISO 9001:2008 4 Sistema de gestão da qualidade 4.1 Requisitos gerais A CICON CONSTRUTORA E INCORPORADORA: Determina, documenta, implementa e mantêm um sistema de gestão da qualidade para melhorar continuamente a sua

Leia mais

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Entender a visão cíclica de uma Cadeia de Suprimentos. Conhecer os ciclos de processos de uma Cadeia

Leia mais

ETC 5.14 DETETOR DE DESVIO

ETC 5.14 DETETOR DE DESVIO MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 5.14 DETETOR DE DESVIO JULHO / 2012 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada na Internet SUMÁRIO 1- DESCRIÇÃO...3 2- CÓDIGO COPEL DO MATERIAL...3 3- REQUISITOS GERAIS...3

Leia mais

Sistema da Gestão da Qualidade. Agradecimentos ao Prof. Robson Gama pela criação da apresentação original

Sistema da Gestão da Qualidade. Agradecimentos ao Prof. Robson Gama pela criação da apresentação original Sistema da Gestão da Qualidade Agradecimentos ao Prof. Robson Gama pela criação da apresentação original 1 CONCEITO QUALIDADE O que é Qualidade? 2 Qualidade Conjunto de características de um objeto ou

Leia mais

Superintendência de Engenharia ETC ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA UNIDADE DE COMUNICAÇÃO REMOTA

Superintendência de Engenharia ETC ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA UNIDADE DE COMUNICAÇÃO REMOTA Superintendência de Engenharia MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 5.05 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA UNIDADE DE COMUNICAÇÃO REMOTA DEZEMBRO/2005 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada na Internet SUMÁRIO

Leia mais

Módulo 5. Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 6.1, 6.2, 7.1, 7.2 e 7.3

Módulo 5. Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 6.1, 6.2, 7.1, 7.2 e 7.3 Módulo 5 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 6.1, 6.2, 7.1, 7.2 e 7.3 Estrutura da norma Sistema de Gestão da Qualidade 4 C L I E N R E Q U I S 5 Responsabilidade

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Controle de Qualidade de Medicamentos Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto

Leia mais

4) A importância de conhecer os custos da qualidade

4) A importância de conhecer os custos da qualidade Módulo 3 4) A importância de conhecer os custos da 4.1) Como medir os custos da 5) Os objetivos de um sistema de custos da 6) Sistema de custos da 6.1) Como elaborar um sistema de custos da 6.2) Como calcular

Leia mais

Normas ISO:

Normas ISO: Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Normas ISO: 12207 15504 Prof. Luthiano Venecian 1 ISO 12207 Conceito Processos Fundamentais

Leia mais

CGCRE/INMETRO. Metrologia e Qualidade em Laboratório

CGCRE/INMETRO. Metrologia e Qualidade em Laboratório CGCRE/INMETRO Metrologia e Qualidade em Laboratório Alexandre Dias de Carvalho Chefe da Equipe de Avaliação de Laboratórios adcarvalho@inmetro.gov.br Metrologia Ciência da medição É uma das funções básicas

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA ALUTAL

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA ALUTAL CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA ALUTAL As vendas dos produtos e a prestação de serviços da ALUTAL aos seus clientes e parceiros serão efetuadas de acordo com as presentes condições gerais de vendas, ressalvada

Leia mais

Sistema Integrado de Gestão INSTRUÇÃO DE TRABALHO MADAL PALFINGER CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Sistema Integrado de Gestão INSTRUÇÃO DE TRABALHO MADAL PALFINGER CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Pág: 1/20 1 OBJETIVO Esta instrução tem como objetivo avaliar fornecedores de materiais de processo, e estabelecer os requisitos mínimos para o fornecimento de produtos, serviços e determinar, através

Leia mais

Superintendência de Engenharia

Superintendência de Engenharia Superintendência de Engenharia MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 5.03 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO MODEM ANALÓGICO PARA TELEMEDIÇÃO DEZEMBRO/2005 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada na Internet SUMÁRIO

Leia mais

Gerencial Industrial ISO 9000

Gerencial Industrial ISO 9000 Gerencial Industrial ISO 9000 Objetivo: TER UMA VISÃO GERAL DO UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: PADRÃO ISO 9000 Qualidade de Processo Qualidade do produto não se atinge de forma espontânea. A qualidade

Leia mais

23/04/2014. Legislação Nacional e Internacional

23/04/2014. Legislação Nacional e Internacional Angela Pellegrino Missaglia 9 de abril de 2014 Campinas São Paulo XIII Congresso Brasil Rendering Muitas doenças relacionadas a alimentos que podem ser prevenidas Muitos eventos relacionados à contaminação

Leia mais

5 DICAS PARA A CERTIFICAÇÃO DE ELETRODOMÉSTICOS

5 DICAS PARA A CERTIFICAÇÃO DE ELETRODOMÉSTICOS 5 DICAS PARA A CERTIFICAÇÃO DE ELETRODOMÉSTICOS A Fenícia conta com uma equipe especializada em certificação de produtos e pode assessorar o importador em todo o trâmite necessário, desde a análise da

Leia mais

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA

INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA PROF. ADM ENDERSON FABIAN INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA AULA PARA AS TURMAS DE ADMINISTRAÇÃO 2010 1 Conteúdo 1 O Que é o 2 Por Que o Nível de Serviço é Importante 3 Administração do Nível de Serviço 4 Fixação

Leia mais

Módulo 2. 3) Exemplo: fábrica de parafusos 3.1) Exemplo: os custos da qualidade na fábrica de parafusos

Módulo 2. 3) Exemplo: fábrica de parafusos 3.1) Exemplo: os custos da qualidade na fábrica de parafusos Módulo 2 3) Exemplo: fábrica de parafusos 3.1) Exemplo: os custos da qualidade na fábrica de parafusos 1 3) Fabricação de parafusos Parafusos sextavados com porcas e arruelas As dimensões básicas do parafuso

Leia mais

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios Conceito de Planejamento É a função administrativa que determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e

Leia mais

Superintendência de Engenharia ETC ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA INTERRUPTOR HORÁRIO PROGRAMÁVEL COM CONTATO DUPLO

Superintendência de Engenharia ETC ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA INTERRUPTOR HORÁRIO PROGRAMÁVEL COM CONTATO DUPLO Superintendência de Engenharia MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 5.10 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA INTERRUPTOR HORÁRIO PROGRAMÁVEL COM CONTATO DUPLO DEZEMBRO/2005 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada

Leia mais

Engenharia da Qualidade I Aula 3

Engenharia da Qualidade I Aula 3 Engenharia da Qualidade I Aula 3 A Gestão pela Qualidade Total Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro Visão sistêmica de processos Os processos de uma empresa são genericamente classificados como processos

Leia mais

1.Objetivo 1. 2.Condições Gerais 1. 3.Informação dos Materiais 2. Quadro 1 - RTHP Chave Seccionadora de Faca Unipolar 630A 2

1.Objetivo 1. 2.Condições Gerais 1. 3.Informação dos Materiais 2. Quadro 1 - RTHP Chave Seccionadora de Faca Unipolar 630A 2 PROJ. PAEA CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO PÚBLICO DES. VERIF. REF. CONEM DISTRIBUIÇÃO ND 2.6 SUMÁRIO Pág. 1.Objetivo 1 2.Condições Gerais 1 3.Informação dos Materiais 2 Quadro 1 - RTHP Chave Seccionadora

Leia mais

EEL - USP. Aula 2 Projeto do Produto, do processo e planejamento da produção. Prof. Dr. Geronimo

EEL - USP. Aula 2 Projeto do Produto, do processo e planejamento da produção. Prof. Dr. Geronimo EEL - USP Aula 2 Projeto do Produto, do processo e planejamento da produção Prof. Dr. Geronimo O processo de planejamento de instalações voltadas para a produção de montagem pode ser listado: 1. Definir

Leia mais

Módulo 8 Estrutura da norma ISO Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Requisitos 8.4 e 8.5

Módulo 8 Estrutura da norma ISO Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Requisitos 8.4 e 8.5 Módulo 8 Estrutura da norma ISO 9001-2008 Sistemas de Gestão da Qualidade Requisitos Requisitos 8.4 e 8.5 Estrutura da norma Sistema de Gestão da Qualidade 4 C L I E N R E Q U I S 5 Responsabilidade da

Leia mais

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 1. A Norma NBR ISO 9001:2000 A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 A ISO International Organization for Standardization, entidade internacional responsável

Leia mais

Graduação em Administração

Graduação em Administração Graduação em Administração Disciplina: Planejamento Estratégico Aula 7 Cadeia de Valor São José dos Campos, março de 2011 Cadeia de Valor A vantagem competitiva de uma empresa não resulta simplesmente

Leia mais

Boas Práticas de Aquisição de Equipamentos Médico-Hospitalares Proposta de Resolução - Agosto/2000

Boas Práticas de Aquisição de Equipamentos Médico-Hospitalares Proposta de Resolução - Agosto/2000 Conteúdo: Boas Práticas de Aquisição de Equipamentos Médico-Hospitalares Proposta de Resolução - Agosto/2000 Parte A - Disposições Gerais 1. Abrangência 2. Objetivo 3. Não-Conformidade às Prescrições 4.

Leia mais

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DE GESTÃO DA QUALIDADE PARTE 1

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DE GESTÃO DA QUALIDADE PARTE 1 FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DE GESTÃO DA QUALIDADE PARTE 1 Curso realizado de 23 a 26 de agosto /2010 OBJETIVO PARTE 1: Capacitar os participantes para: Ter habilidade para avaliar os requisitos da

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES. Aprovação: Cristiano Macedo Diretor de Engenharia Processo e Produto

CÓPIA NÃO CONTROLADA MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES. Aprovação: Cristiano Macedo Diretor de Engenharia Processo e Produto MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES Aprovação: Cristiano Macedo Diretor de Engenharia Processo e Produto Raul Kriedte Gerente da Qualidade Revisão: CÓPIA NÃO CONTROLADA Fabrício Massarani Supervisor da

Leia mais

Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação potencialmente indesejável.

Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação potencialmente indesejável. A Ação Corretiva Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada ou outra situação indesejável. Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação

Leia mais

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL Requisitos gerais, política para SSO, identificação de perigos, análise de riscos, determinação de controles. CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE

Leia mais

NF 15 - IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE

NF 15 - IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE 02 1/5 NF 15 - IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE Elaborado por Verificado por Aprovado por 02 2/5 1.0 - OBJETIVO Definir critérios para a identificação do produto, em todas as fases do processo produtivo

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO WATTÍMETRO BIDIRECIONAL PORTÁTIL

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO WATTÍMETRO BIDIRECIONAL PORTÁTIL ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título WATTÍMETRO BIDIRECIONAL PORTÁTIL Código ETD-00.049 Data da emissão 31.08.2010 Data da última revisão Folha 1 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Normas Complementares 3 Definições

Leia mais

Paradigma Q&P. Paradigma - Sistema de Garantia da Qualidade

Paradigma Q&P. Paradigma - Sistema de Garantia da Qualidade Paradigma Q&P CONTEÚDO DO TREINAMENTO Objetivo Certificação x Resultado Oportunidade x Facilidade Produtividade Qualidade(Si/Prc/Prd) Clientes e Fornecedores Magnitude e Riscos Áreas envolvidas Classificação

Leia mais

O SETOR SERVIÇOS E OS CUSTOS DA QUALIDADE

O SETOR SERVIÇOS E OS CUSTOS DA QUALIDADE O SETOR SERVIÇOS E OS CUSTOS DA QUALIDADE Maria Silene Alexandre Leite Aloisio da Silva Lima Resumo: Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em 30 órgãos públicos do Estado da Paraíba,

Leia mais

Superintendência de Engenharia

Superintendência de Engenharia Superintendência de Engenharia MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 6.08 - CARGA ARTIFICIAL TRIFÁSICA PARA CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES EM LABORATÓRIO E EM CAMPO DEZEMBRO/2005 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade

Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento da Qualidade Aula 09 Prof. Ewerton Monti Objetivo principal das empresas: Satisfação das necessidades das pessoas. Incluindo consumidores, empregados, acionistas, sociedade, fornecedores

Leia mais

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Competências a serem trabalhadas ENTENDER OS REQUISITOS DA NORMA ISO 9001:2008 E OS SEUS PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS SISTEMA DE GESTÃO

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇÃO. AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Auditados. Tipo de Auditoria: Auditoria Interna: Data Realização: Responsável:

LISTA DE VERIFICAÇÃO. AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Auditados. Tipo de Auditoria: Auditoria Interna: Data Realização: Responsável: Tipo de Auditoria: Auditoria Interna: Data Realização: LISTA DE VERIFICAÇÃO AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Auditados Responsável: Norma de Referência: RDC 16:2013 Auditores: Requisito Descrição

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO Unidade III ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e Controle de Produção (PCP) O PCP é uma função de apoio da administração de produção. Desenvolve funções de planejar

Leia mais

Superintendência Comercial

Superintendência Comercial Superintendência Comercial MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 6.13 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA MEDIDOR FISCAL MARÇO/2008 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada na Internet SUMÁRIO 1- DESCRIÇÃO 2- CÓDIGO COPEL

Leia mais

Exercícios. Custos da Qualidade

Exercícios. Custos da Qualidade Exercícios Custos da Qualidade Qual da categorias de custos que se reduz drasticamente à medida que as não-conformidades tendem a zero? Justifique sua reposta. Resposta: Custo de falhas (internas + externas),

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos ISO 9001:2008 GESTÃO DE QUALIDADE O que é ISO? ISO = palavra grega que significa Igualdade O Comitê - ISO A Organização Internacional de Normalização (ISO) tem sede em Genebra na Suíça, com o propósito

Leia mais

1.Objetivo 1. 2.Condições Gerais 1. 3.Informação dos Materiais 2. Quadro 1 - RTHP Chave Fusível Isolador Porcelada 2

1.Objetivo 1. 2.Condições Gerais 1. 3.Informação dos Materiais 2. Quadro 1 - RTHP Chave Fusível Isolador Porcelada 2 PROJ. PAEA CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO PÚBLICO DES. VERIF. REF. CONEM DISTRIBUIÇÃO ND 2.6 SUMÁRIO Pág. 1.Objetivo 1 2.Condições Gerais 1 3.Informação dos Materiais 2 Quadro 1 - RTHP Chave Fusível Isolador

Leia mais

Sistema Normativo Corporativo

Sistema Normativo Corporativo Sistema Normativo Corporativo ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VERSÃO Nº ATA Nº DATAA DATA DA VIGÊNCIA 00-30/07/2012 30/07/2012 APROVADO POR Edson Hideki Takauti SUMÁRIO 1. RESUMO... 3 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES...

Leia mais

ANÁLISE DOS CUSTOS DA QUALIDADE NO SETOR SERVIÇOS

ANÁLISE DOS CUSTOS DA QUALIDADE NO SETOR SERVIÇOS ANÁLISE DOS CUSTOS DA QUALIDADE NO SETOR SERVIÇOS Maria Silene Alexandre Leite Universidade Federal da Paraíba- Departamento de Engenharia de Produção Cx. Postal: 5045 Fone: (083) 216-7124 Fax: (083) 216-7549

Leia mais

A revisão da ISO/IEC Mas o que muda afinal? Etiene Benini Mendes

A revisão da ISO/IEC Mas o que muda afinal? Etiene Benini Mendes A revisão da ISO/IEC 17025 Mas o que muda afinal? Etiene Benini Mendes Andamento da revisão Processo iniciado em 2015; Aguardando a publicação da ISO/IEC 17025 (a qualquer momento); Aguardando a versão

Leia mais

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Lista de Verificação - ABNT NBR ISO 9001:2008

Lista de Verificação - ABNT NBR ISO 9001:2008 4.2.2 4.2.2 Manual da qualidade A organização deve estabelecer e manter um manual da qualidade que inclua a) o escopo do sistema de gestão da qualidade, incluindo detalhes e justificativas para quaisquer

Leia mais

Especialidade em Ativos

Especialidade em Ativos Especialidade em Ativos Calibração Conformidade Metrológica Metrologia é a Ciência da Medida Uma reputação de qualidade é um dos bens de mais alto valor de uma empresa. A grande importância de uma alta

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE. Aula 7 ISO 9.000

GESTÃO DA QUALIDADE. Aula 7 ISO 9.000 GESTÃO DA QUALIDADE Aula 7 ISO 9.000 ISO International Organization for Standardization CONCEITO A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade

Leia mais

Condições Gerais de Compra da Sibelco Portuguesa, Lda.

Condições Gerais de Compra da Sibelco Portuguesa, Lda. Condições Gerais de Compra da Sibelco Portuguesa, Lda. 1. ACEITAÇÃO DA ENCOMENDA 1.1.- A nossa encomenda é considerada aceite pelo fornecedor com a totalidade das condições específicas mencionadas nas

Leia mais

MANUAL DE FORNECEDORES

MANUAL DE FORNECEDORES 1 de 9 DISTRIBUIDOR: Controle do Sistema de Gestão da Qualidade(CGQ) REV. DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO ELAB. VERIF. APR. 1ª 01/03/10 Edição Inicial OMV OMV MRP 2ª 20/04/14 IQS. Sistema Integrado da Qualidade

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

Revisão da Norma ISO/IEC Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios

Revisão da Norma ISO/IEC Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios Revisão da Norma ISO/IEC 17025 - Principais Mudanças e Implementação na Acreditação de Laboratórios Victor Pavlov Miranda Gestor de Acreditação Dicla/Cgcre/Inmetro Desenvolvimento da Revisão da ISO/IEC

Leia mais

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E-313.0072 EMENDAS E TERMINAIS UNIPOLARES

Leia mais

Sumário. Manual. CÓDIGO: M UNID.RESP: Vendas PÁGINA: Página 1 de 6 REVISÃO: 01 POLITÍCA DE DESISTÊNCIA, TROCA, DEVOLUÇÃO E CANCELAMENTO

Sumário. Manual. CÓDIGO: M UNID.RESP: Vendas PÁGINA: Página 1 de 6 REVISÃO: 01 POLITÍCA DE DESISTÊNCIA, TROCA, DEVOLUÇÃO E CANCELAMENTO PÁGINA: Página 1 de 6 Sumário Política de Desistência, Troca, Devolução e Cancelamento... 2 1. Desistência da compra:... 2 1.1. Prazo para desistência da compra:... 2 1.2. Devolução do produto:... 2 1.3.

Leia mais

ISO/IEC 12207: Manutenção

ISO/IEC 12207: Manutenção ISO/IEC 12207: Manutenção O desenvolvimento de um sistema termina quando o produto é liberado para o cliente e o software é instalado para uso operacional Daí em diante, deve-se garantir que esse sistema

Leia mais

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Manutenção de Software Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Processos de Ciclo de Vida de Software Processos Fundamentais Aquisição Processos de Apoio Documentação

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título: INDICADOR ELETRÔNICO DE FALHA EM LINHA DE TRANSMISSÃO Código ETD-00.050 Data da emissão 26.08.2010 Data da última revisão Folha 1 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Normas Complementares

Leia mais

RQT ENG-01 Controle de Projeto

RQT ENG-01 Controle de Projeto Rev: E Pg 1 de 9 1. Objetivo Estabelecer a sistemática de desenvolvimento do produto, visando assegurar que este seja capaz de atender os requisitos para a aplicação especificada, e satisfaça as expectativas

Leia mais

Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock

Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira UFPR Prof. Umberto Klock Introdução à Gestão de Projetos; Gestão de Escopo; Gestão de Prazos; Gestão de Custos; Gestão de Pessoas; Gestão de Comunicação; Gestão

Leia mais

LAN 2740 INSPEÇÃO DA QUALIDADE. Inspeção para aceitação Planos de amostragem

LAN 2740 INSPEÇÃO DA QUALIDADE. Inspeção para aceitação Planos de amostragem LAN 2740 INSPEÇÃO DA QUALIDADE Inspeção para aceitação Planos de amostragem INSPEÇÃO DA QUALIDADE Em um processo produtivo, a inspeção da qualidade pode ser efetuada em diversos estágios: recepção de matéria-prima

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DOS MATERIAIS

ADMINISTRAÇÃO DOS MATERIAIS ADMINISTRAÇÃO DOS MATERIAIS A empresa em sua dinâmica não deve ser vista como um sistema de estoques, mas antes de mais nada, um sistema de fluxos. A visão de estoques é uma visão estática, enquanto a

Leia mais

POLÍTICA GERAL DE FORNECIMENTO E GARANTIA DE PRODUTOS

POLÍTICA GERAL DE FORNECIMENTO E GARANTIA DE PRODUTOS POLÍTICA GERAL DE FORNECIMENTO E GARANTIA DE PRODUTOS As seguintes condições gerais de fornecimento aplicam-se a qualquer pedido aceito pela AGRAZ REFRIGERAÇÃO LTDA (aqui designada Agraz ) salvo disposição

Leia mais

Superintendência de Engenharia ETC ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA MEDIDOR DE ENERGIA ATIVA COM DOIS REGISTRADORES E TIMER EXTERNO

Superintendência de Engenharia ETC ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA MEDIDOR DE ENERGIA ATIVA COM DOIS REGISTRADORES E TIMER EXTERNO Superintendência de Engenharia MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 4.02 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA MEDIDOR DE ENERGIA ATIVA COM DOIS REGISTRADORES E TIMER EXTERNO DEZEMBRO/2005 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão

Leia mais

Elaboração: Professor José Silvino Filho Consultor de Projetos em Sistemas de Gestão da Qualidade e Documentação

Elaboração: Professor José Silvino Filho Consultor de Projetos em Sistemas de Gestão da Qualidade e Documentação Elaboração: Professor José Silvino Filho Consultor de Projetos em Sistemas de Gestão da Qualidade e Documentação e-mail: silvino.qualidade@gmail.com Telefone: (61) 3877-9576, 9631-3707 METODOLOGIA 5 M

Leia mais

ANEXO 4.10 PROCEDIMENTO DE AUDITORIA DE PROCESSOS DE MANUTENÇÃO

ANEXO 4.10 PROCEDIMENTO DE AUDITORIA DE PROCESSOS DE MANUTENÇÃO ANEXO 4.10 PROCEDIMENTO DE AUDITORIA DE PROCESSOS DE MANUTENÇÃO - 1 - Definições Auditoria de Processos de Manutenção É a verificação sistemática e documentada que permite avaliar o grau de adequação dos

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade no Setor Público

Sistema de Gestão da Qualidade no Setor Público Sistema de Gestão da Qualidade no Setor Público SGQ no Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas da ANP ENQUALAB 2013 São Paulo-SP, 29/08/13 CPT Atribuições (dentre outras) Coordenar e desenvolver estudos

Leia mais

O planejamento e o controle da qualidade preocupa-se com os sistemas e procedimentos que governam a qualidade dos bens

O planejamento e o controle da qualidade preocupa-se com os sistemas e procedimentos que governam a qualidade dos bens 07 Fornecimento de produtos e serviços Planejamento e Controle da Qualidade Demanda de produtos e serviços Recursos de produção A qualidade dos produtos e serviços que a operação produz Consumidores da

Leia mais

Introdução à Qualidade

Introdução à Qualidade Introdução à Qualidade Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT 1 Introdução A Gerência da Qualidade quando focada na busca pela Qualidade Total possibilita a empresa dirigir seus esforços para: Melhorar de

Leia mais

ETC 5.12 BOROSCÓPIO - APARELHO PARA DETECÇÃO DE FRAUDES DOTADO DE FIBRAS ÓPTICAS

ETC 5.12 BOROSCÓPIO - APARELHO PARA DETECÇÃO DE FRAUDES DOTADO DE FIBRAS ÓPTICAS MEDIÇÃO DE ENERGIA ETC 5.12 BOROSCÓPIO - APARELHO PARA DETECÇÃO DE FRAUDES DOTADO DE FIBRAS ÓPTICAS NOVEMBRO / 2012 CÓPIA NÃO CONTROLADA Verificar versão atualizada na Internet SUMÁRIO 1- DESCRIÇÃO...

Leia mais

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Treinamento e-learning Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa da

Leia mais

Módulo 4. Estrutura da norma ISO Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 5.4, 5.5 e 5.6 Exercícios

Módulo 4. Estrutura da norma ISO Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 5.4, 5.5 e 5.6 Exercícios Módulo 4 Estrutura da norma ISO 9001-2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 5.4, 5.5 e 5.6 Exercícios 5.4 - Planejamento 5.4.1 - Objetivos da qualidade Os objetivos da qualidade devem

Leia mais

Quebra de Máquinas. 3ª Edição Março/2016

Quebra de Máquinas. 3ª Edição Março/2016 Quebra de Máquinas A Revolução Industrial significou um grande avanço no processo de produção de bens. O trabalho exclusivamente manual foi substituído pelo uso de máquinas, resultando na produção de maior

Leia mais

ESCOPO E M[ETODOS INSPEÇÃO ACREDITADA DE PROJETOS DE ENGENHARIA E DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA

ESCOPO E M[ETODOS INSPEÇÃO ACREDITADA DE PROJETOS DE ENGENHARIA E DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA ESCOPO E M[ETODOS INSPEÇÃO ACREDITADA DE PROJETOS DE ENGENHARIA E DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE Local: Sao Paulo, 22/11/2018 Revisão 00 JEFFERSON CARVALHO

Leia mais

Apresentação geral das mudanças da norma ISO/IEC e visão da Cgcre, organismo de acreditação brasileiro

Apresentação geral das mudanças da norma ISO/IEC e visão da Cgcre, organismo de acreditação brasileiro Apresentação geral das mudanças da norma ISO/IEC 17025 e visão da Cgcre, organismo de acreditação brasileiro Mauricio Araujo Soares 02/08/2017 Analista Executivo em Metrologia e Qualidade Dicla/Cgcre/Inmetro

Leia mais

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Apresentar as principais variáveis a serem observadas na gestão da metrologia industrial, transformando barreiras técnicas em requisitos de competitividade. ABNT NBR ISO

Leia mais

Como manter um nível adequado de estoques?

Como manter um nível adequado de estoques? Como manter um nível adequado de estoques? 1 INTRODUÇÃO Sabe-se que ao manter grandes volumes de estoques a empresa irá arcar com custos desnecessários em armazenagem, movimentações e controles, além de

Leia mais

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar Módulo 5 11 2 2 5 5 APPCC 3 3 4 4 10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar 1. Escopo 2.Responsabilidade da direção 3.Requisitos de documentação 4.Gestão de recursos 5.Realização do produto 6.Medição,

Leia mais