Physikos. Bruno Rezende. Talento acima do sangue. Palavra do especialista O crescimento da Medicina do Exercício e do Esporte no Brasil

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1 Physikos ano 5 número 4 ISSN VENCENDO A DOR VIDA DE ATLETA Bruno Rezende Talento acima do sangue Maurício Val / VIPCOMM Palavra do especialista O crescimento da Medicina do Exercício e do Esporte no Brasil ARTIGO Cuidando do atleta asmático: controle clínico e antidopagem

2 Acessível em Bem-estar sem dor. apresentações Interação medicamentosa: pode aumentar os efeitos do álcool. 4 Contraindicação: arritmia cardíaca. 4 6 Início de ação mais rápido que o diazepam. 1 Efetivo no aumento da amplitude de movimento nas dores agudas. 2 Proporciona melhora sobre a qualidade do sono. 3 $ comprimidos revestidos custo acessível 5 Referências Bibliográficas: 1) KATZ WA & DUBE J. Cyclobenzaprine in the treatment of acute muscle spasm: reviw of a decade of clinical experience. Clin Ther, 10(2): ; ) BORENSTEIN DG & KORN S. Efficacy of a low-dose regimen of cyclobenzaprine hydrochloride in acute skeletal muscle spasm: results of two placebo-controlled trials. Clin Ther, 25(4): ; ) BENNETT RM. et al. A comparision of cyclobenzaprine and placebo in the management of fibrositis. A double-blind controlled study. Arthritis and Rheumatism, 31(12): ; ) Bula do produto. MIRTAX (cloridrato de ciclobenzaprina). MS ) Revista Guia da Farmácia - nº Jun/ pág.142. INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO: MIRTAX. cloridrato de ciclobenzaprina. MS Indicações: MIRTAX é indicado no tratamento dos espasmos musculares associados com dor aguda e de etiologia músculo-esquelética. Contra-indicações: HIPERSENSIBILIDADE A QUAISQUER DOS COMPONENTES DE SUA FÓRMULA, PACIENTES QUE APRESENTAM BLOQUEIO CARDÍACO, ARRITMIA CARDÍACA, DISTÚRBIO DA CONDUÇÃO CARDÍACA, ALTERAÇÃO DE CONDUTA, FALÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA, HIPERTIREOIDISMO E INFARTO DO MIOCÁRDIO. O USO SIMULTÂNEO DE MIRTAX E INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE (IMAO) É CONTRA-INDICADO. Precauções e Advertências: MIRTAX DEVE SER UTILIZADO COM CAUTELA EM PACIENTES COM HISTÓRIA DE RETENÇÃO URINÁRIA, GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO, PRESSÃO INTRA- OCULAR ELEVADA OU NAQUELES EM TRATAMENTO COM MEDICAÇÃO ANTICOLINÉRGICA, PACIENTES COM ANTECEDENTES DE TAQUICARDIA, BEM COMO OS QUE SOFREM DE HIPERTROFIA PROSTÁTICA. NÃO SE RECOMENDA A INGESTÃO DO MEDICAMENTO NOS PACIENTES EM FASE DE RECUPERAÇÃO DO INFARTO DO MIOCÁRDIO, NAS ARRITMIAS CARDÍACAS, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA, BLOQUEIO CARDÍACO OU OUTROS PROBLEMAS DE CONDUÇÃO. A UTILIZAÇÃO DE MIRTAX POR PERÍODOS SUPERIORES A DUAS OU TRÊS SEMANAS DEVE SER FEITA COM O DEVIDO ACOMPANHAMENTO MÉDICO. OS PACIENTES DEVEM SER ADVERTIDOS DE QUE A SUA CAPACIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS OU OPERAR MÁQUINAS PERIGOSAS PODE ESTAR COMPROMETIDA DURANTE O TRATAMENTO. GRAVIDEZ: NÃO SE RECOMENDA A ADMINISTRAÇÃO DE MIRTAX DURANTE A GRAVIDEZ. AMAMENTAÇÃO: NÃO É CONHECIDO SE A DROGA É EXCRETADA NO LEITE MATERNO. PEDIATRIA: NÃO FORAM ESTABELECIDAS A SEGURANÇA E A EFICÁCIA DE CICLOBENZAPRINA EM CRIANÇAS MENORES DE 15 ANOS. GERIATRIA: NÃO SE DISPÕE DE INFORMAÇÕES. OS PACIENTES IDOSOS MANIFESTAM SENSIBILIDADE AUMENTADA A OUTROS ANTIMUSCARÍNICOS E É PROVÁVEL A MANIFESTAÇÃO DE REAÇÕES ADVERSAS AOS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS RELACIONADOS ESTRUTURALMENTE COM A CICLOBENZAPRINA DO QUE OS ADULTOS JOVENS. ODONTOLOGIA: OS EFEITOS ANTIMUSCARÍNICOS PERIFÉRICOS DA DROGA PODEM INIBIR O FLUXO SALIVAR, CONTRIBUINDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE CÁRIES, DOENÇAS PERIODONTAIS, CANDIDÍASE ORAL E MAL-ESTAR. CARCINOGENICIDADE, MUTAGENICIDADE E ALTERAÇÕES SOBRE A FERTILIDADE: OS ESTUDOS EM ANIMAIS COM DOSES DE 5 A 40 VEZES A DOSE RECOMENDADA PARA HUMANOS, NÃO REVELARAM PROPRIEDADES CARCINOGÊNICAS OU MUTAGÊNICAS DA DROGA. Interações medicamentosas: A ciclobenzaprina pode aumentar os efeitos do álcool, dos barbituratos e dos outros depressores do SNC. Os antidepressivos tricíclicos podem bloquear a ação hipertensiva da guanitidina e de compostos semelhantes. Antidiscinéticos e antimuscarínicos podem ter aumentada a sua ação, levando a problemas gastrintestinais e íleo paralítico. Com inibidores da monoaminoxidase é necessário um intervalo mínimo de 14 dias entre a administração dos mesmos e da ciclobenzaprina, para evitar as possíveis reações. Reações adversas: SONOLÊNCIA, SECURA DA BOCA, VERTIGEM, FADIGA, DEBILIDADE, ASTENIA, NÁUSEAS, CONSTIPAÇÃO, DISPEPSIA, SABOR DESAGRADÁVEL, VISÃO BORROSA, CEFALÉIA, NERVOSISMO E CONFUSÃO. CARDIOVASCULARES: TAQUICARDIA, ARRITMIAS, VASODILATAÇÃO, PALPITAÇÃO, HIPOTENSÃO. DIGESTIVAS: VÔMITOS, ANOREXIA, DIARRÉIA, DOR GASTRINTESTINAL, GASTRITE, FLATULÊNCIA, EDEMA DE LÍNGUA, ALTERAÇÃO DAS FUNÇÕES HEPÁTICAS, RARAMENTE HEPATITE, ICTERÍCIA E COLESTASE. HIPERSENSIBILIDADE: ANAFILAXIA, ANGIOEDEMA, PRURIDO, EDEMA FACIAL, URTICÁRIA E RASH. MÚSCULO-ESQUELÉTICAS: RIGIDEZ MUSCULAR. SISTEMA NERVOSO E PSIQUIÁTRICAS: ATAXIA, VERTIGEM, DISARTRIA, TREMORES, HIPERTONIA, CONVULSÕES, ALUCINAÇÕES, INSÔNIA, DEPRESSÃO, ANSIEDADE, AGITAÇÃO, PARESTESIA, DIPLOPIA. PELE: SUDORESE. SENTIDOS ESPECIAIS: PERDA DO PALADAR, SENSAÇÃO DE RUÍDOS (AGEUSIA, TINNITUS ). UROGENITAIS: RETENÇÃO URINÁRIA. Posologia: A dose usual é de 10 a 40 mg ao dia, dividida em uma, duas, três ou quatro administrações, ou conforme orientação médica. A dose máxima diária é de 60 mg. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. BU 06 CPD (A) 06/08 Mirtax é um medicamento. Durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas. Maio/2010

3 Physikos ano 5 número 4 VENCENDO A DOR Produção e comercialização Diretores Silvio Araújo André Araújo Comercial Rosângela Santos Karina Maganhini Fabiola Pedroso Sergio Martins Coordenação editorial Roberta Monteiro Jornalista Verônica Cobas Revisão ortográfica: Isabel Gonzaga Designers gráficos Vinícius Nuvolari Gabriel Meneses Physikos é uma publicação patrocinada pelo E stamos fechando mais um número da Revista Physikos, sempre combinando matérias de fácil leitura com temas atuais de interesse do profissional médico. Qual é o esporte no qual o Brasil tem alcançado mais vitórias nos últimos anos? O voleibol brasileiro é, indiscutivelmente, o melhor do mundo, com inúmeros sucessos nas quadras e nas areias. Sendo assim, nada mais natural do que ter uma entrevista com o levantador da seleção brasileira masculina, o Bruninho, filho do não menos talentoso Bernardinho. Você verá nessa matéria que não é nada simples ser, ao mesmo tempo, filho e titular da equipe do pai. Este número traz uma matéria sobre aspectos históricos e o momento atual da especialidade Medicina do Exercício e do Esporte no Brasil, redigida pelo atual presidente da nossa sociedade, o colega José Kawazoe Lazzoli que desenvolve suas atividades profissionais em Petrópolis, na serra do estado do Rio de Janeiro. A seguir temos um artigo, escrito pela pneumologista paulista Iara Fiks, sobre o controle do atleta asmático, tão frequentemente realizado de forma inadequada ou incompleta em nosso meio. A matéria aborda ainda questões de caráter prático sobre o controle de dopagem com as medicações comumente utilizadas para tratar a asma e o broncospasmo esforçoinduzido. Como já é habitual, a edição termina com mais uma crônica bem-humorada do nosso colega Osmar de Oliveira, comentando situações inusitadas do jornalismo desportivo. Tenha uma boa e prazerosa leitura. Dr. Claudio Gil Soares de Araújo Todo o desenvolvimento de Physikos, bem como suas respectivas fotos e imagens de conteúdo científico são de responsabilidade dos autores, não refletindo necessariamente a posição da editora e do laboratório, que apenas patrocina sua distribuição à classe médica. Esta publicação contém publicidade de medicamentos sujeitos a prescrição médica, sendo destinada exclusivamente a profissionais habilitados a prescrever, nos termos da Resolução RDC Anvisa n o 96/08. Toda correspondência deve ser dirigida a: São Paulo-SP Rua Dr. Martins de Oliveira, 33 Jd. Londrina CEP Telefax: (11) Rio de Janeiro-RJ Travessa do Ouvidor, 11 Centro CEP Tel.:(21) /(21) Physikos está disponível em versão digital no site do Aché ( na área restrita para médicos. Vida de atleta 4 Bruno Rezende Talento acima do sangue PALAVRA DO ESPECIALISTA 9 O crescimento da Medicina do Exercício e do Esporte no Brasil ARTIGO 12 Cuidando do atleta asmático: controle clínico e antidopagem PONTO DE VISTA 14 Locutor com sono

4 Vida de atleta Bruno Rezende Talento acima do sangue Filho do técnico Bernardinho vira titular da seleção dirigida pelo pai Wander Roberto / VIPCOMM S er filho de alguém famoso, em qualquer área, já é um peso difícil de carregar e talvez o maior exemplo disso seja Edinho, filho do Rei Pelé, que enfrentou vários problemas por procurar caminhos diversos do trilhado pelo vitorioso pai, considerado o atleta do século. Esse risco sempre acompanhou Bruno Resende, filho de Bernardinho, o treinador mais vencedor do vôlei mundial, e de Vera Mossa, jogadora brilhante e musa da seleção brasileira na década de 80. Bruno encarou de peito aberto o desafio e hoje, aos 24 anos, é o levantador titular da seleção brasileira, dirigido exatamente pelo seu exigente pai. Quando decidiu jogar vôlei, Bruno teve que enfrentar a desconfiança 4

5 Vida de atleta de colegas e treinadores que achavam que ele pretendia se valer da influência do pai famoso. Eu sempre soube que teria que mostrar mais do que os outros para provar que não estava ali por ser filho de Bernardinho. A sua luta pelo reconhecimento profissional começou cedo. Aos 17 anos foi buscar um lugar no Unisul de Santa Catarina e logo mostrou qualidades que o levaram a integrar a seleção brasileira juvenil, que ficou com a medalha de prata no campeonato mundial de No mesmo ano, o jovem Bruno ajudou seu time a ganhar a Liga Nacional, o que se repetiu nas temporadas seguintes do torneio nacional já rebatizado de Superliga. E a evolução técnica do jovem levantador foi comprovada pelo fato de ele ter sido escolhido o melhor levantador da competição por três anos seguidos, o que não deixou ao seu pai outra opção senão a de convocá-lo para a seleção brasileira, onde se reúnem os melhores. E, na seleção, sob às ordens do seu exigente pai, Bruno tem cumprido seu papel com destaque. Em 2006, participou da campanha da conquista do hexacampeonato na Liga Mundial e do hepta no ano seguinte. Também em 2007, Bruninho foi campeão dos Jogos Pan-Americanos, do Sul-Americano e da Copa do Mundo, além de ficar com o vice da Copa América. Em 2008, fez parte do grupo que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim. Sérgio Marques / VIPCOMM Wander Roberto / VIPCOMM Eu sempre soube que teria que mostrar mais do que os outros para provar que não estava ali por ser filho de Bernardinho. 5

6 Sérgio Marques / VIPCOMM No ano passado, com a saída de Ricardinho, que brigou com o treinador, Bruninho assumiu a condição de titular. Como levantador principal da seleção brasileira, Bruno conquistou os títulos da Liga Mundial, do Sul- Americano e da Copa dos Campeões. Nesta última competição, no Japão, foi eleito o melhor levantador. Foi o primeiro reconhecimento internacional ao talento do jogador. Aos 23 anos, cinco anos depois de ter começado a abrir o seu caminho, Bruno Rezende acha que está finalmente convencendo as pessoas de que tem valor para ocupar o lugar de destaque que desfruta atualmente no vôlei brasileiro. Estou trabalhando muito, mas acho que consegui vencer a desconfiança inicial. Tenho o maior orgulho de ser filho de Bernardinho, que é um ótimo pai, mas um técnico muito exigente. Sei que quando ele escala um jogador para a Como levantador principal da seleção brasileira, Bruno conquistou os títulos da Liga Mundial, do Sul-Americano e da Copa dos Campeões 6 Wander Roberto / VIPCOMM

7 Vida de atleta seleção brasileira seu objetivo é obter o melhor rendimento, independente de quem seja. O desafio de Bruno Rezende agora é partir para a conquista de outros troféus. Além de mais um título da Liga Mundial, Bruninho quer entrar com tudo no Campeonato Mundial que será disputado em Roma, na Itália, entre os dias 24 de setembro e 10 de outubro. Washington Alves / VIPCOMM Renovação Bruno acha que foi importante o tempo que passou na reserva da seleção brasileira, observando a forma de jogar da equipe e rompendo as barreiras pessoais e desconfianças que pudessem existir pelo fato de ele ser filho do treinador. O grupo passou a ser renovado por Bernardinho, e Bruno foi um dos pilares da formação da nova equipe que segue mantendo o alto nível que sempre caracterizou o vôlei brasileiro. Eu sei que é difícil para todo mundo que está entrando na equipe substituir um grupo tão vitorioso, mas quem está chegando não deixa a peteca cair. Para o levantador da seleção brasileira de vôlei, sua posição na equipe, a de levantador, é fundamental para o sucesso de qualquer time. E o Brasil tem tradição de ter alguns dos levantadores entre os melhores do mundo. Foi assim com William na chamada geração de prata, que conquistou o segundo lugar nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984, dando início à arrancada do vôlei brasileiro para o primeiro mundo do esporte. Naquele grupo, comandado por Bebeto de Freitas, Bernardinho era o levantador reserva. Logo depois vieram Maurício, que comandou o time na conquista da primeira medalha de ouro olímpica sob o comando de José Roberto Guimarães, em 1992, em Barcelona, e Ricardinho, que foi titular na conquista do ouro em Atenas em Considerado um levantador rápido e ousado, Bruno sabe que terá de encarar e vencer muitos desafios até se tornar um ícone do esporte brasileiro como seus antecessores. Sinto que preciso treinar mais do que os outros. Não só porque a posição de levantador exige, mas porque preciso mostrar ao técnico da seleção que ele está escalando o melhor. Acho que essa obstinação eu herdei do meu pai. E tenho o maior orgulho de admitir isso. Raio X do craque Nome: Bruno Mossa de Rezende Data de nascimento: 2 de julho de 1986 Local: Rio de Janeiro Altura: 1,90m Peso: 76kg Posição: levantador Clubes Unisul: Cimed: Desde 2005 Títulos Jogos Olímpicos de Pequim 2008: Prata Liga Mundial 2006, 2007, 2009 Jogos Pan-Americanos 2007 Sul-Americano 2009 Copa do Mundo 2007 Seleções de base Campeonato Mundial 2005: Prata Títulos em clubes Superliga Brasileira de Voleibol: 2005/2006, 2007/2008, 2008/2009, 2009/2010 Prêmio individual Melhor levantador da Superliga: 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008 Melhor levantador da Copa dos Campeões: 2009 Maurício Alves / VIPCOMM 7

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9 Palavra do especialista Cuidando do atleta asmático: controle clínico e antidopagem A asma é a doença respiratória mais frequente, principalmente entre crianças e adolescentes. Apesar de todos os recentes avanços no tratamento, o controle da asma permanece muito longe do ideal. Dados do AIR- LA Asthma Insights and Realities in Latin American (1) demonstram que, no nosso meio, menos de 5% dos asmáticos atingem o controle ideal da doença e mais de 50% referem limitações para realizar atividades esportivas. Afinal, por que insistir tanto no diagnóstico e tratamento da asma? Porque assistimos diariamente a um desfile de pacientes em sofrimento, com espisódios repetidos de corridas aos prontos-socorros, com suas atividades diárias seriamente limitadas pela doença. Os consensos atuais alteraram o foco da gravidade da asma para o controle. Antes classificada como intermitente ou persistente, leve, moderada ou grave, atualmente a asma é graduada por critério de controle: total, parcial ou fora de controle. A tabela 1 mostra a classificação atual dos níveis de controle da asma, preconizada pelo GINA e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) (2,3). O controle total da asma estabelece que o paciente não tenha nenhuma limitação à atividade física. Nas crianças e adolescentes, a prática esportiva competitiva ou recreativa é fundamental no desenvolvimento físico, psíquico e social. Da mesma maneira, uma criança asmática sem tratamento fica ceifada do convívio normal, sujeita a preconceitos e ao isolamento social. Qualquer tratamento da asma e alergias preconiza a higiene ambiental e afastamento das substâncias chamadas gatilhos das alergias. E ainda, evitar o estresse emocional e a exposição a inalantes químicos, como o cloro usado no tratamento das piscinas. A pergunta é: como pedir a um atleta para não se expor a alguns desses gatilhos, se eles são partes integrantes e necessárias do seu dia a dia? Como pedir a um nadador para não inalar cloro? Como orientar um corredor de maratonas a não se expor a poluentes? O próprio exercício físico é um desencadeante de broncospasmo, principalmente se realizado em ambientes frios e secos (4). De acordo com o estudo ISAAC International Study of Astham and Allergies (5), a incidência de asma no Brasil entre crianças e adolescentes passou de 21% em 1998 para 24% em Portanto, em um grupo de dez crianças que iniciam uma atividade esportiva, duas ou três são portadoras de asma. Por que, então, não se realiza uma avaliação respiratória de rotina com espirometria? Provavelmente por questões culturais, muitos atletas nunca realizaram uma prova de função pulmonar, mesmo sabendo ser portadores de asma ou bronquite, como a doença é mais Iara Fiks Pneumologista com doutorado pela USP e participante da Comissão de TUE dos Jogos Pan-Americanos de 2007 Rio de Janeiro 9

10 Palavra do especialista Tabela 1 - Níveis de controle da asma (adaptada de GINA e SBPT) Característica Controlada Parcialmente controlada Não controlada Sintomas diurnos Nenhum/menos 2 X semana Mais que 2 X semana Limitação das atividades físicas Nenhum Qualquer Frequentes Sintomas noturnos Nenhum Qualquer Frequentes Uso de medicação de resgate Nenhum/menos 2 X semana Mais que 2 X semana Frequentes Função pulmonar Normal < 80% < 80% 3 ou mais sintomas em uma semana Exacerbações Nenhum Uma ou mais X ao ano Uma vez por semana comumente chamada em nosso meio. Dessa maneira, muitas crianças acabam abandonando a atividade esportiva ou nunca atingem seu verdadeiro potencial por causa de uma doença perfeitamente controlável. Infelizmente, alguns atletas apresentam eventos sérios e fatais, principalmente durante competições. Há relatos de que, dentre os casos de asma fatal, somente um atleta estava com a doença controlada adequadamente por medicações de manutenção (6). Em artigo publicado em 2008 (7) foi colocado o seguinte comentário: A percentagem de b2- agonistas notificados/aprovados em mais de três jogos olímpicos de verão, de 1996 a 2004, para cada país, se correlaciona com a prevalência dos sintomas de asma relatada nos estudos ISAAC (5) e European Community Respiratory Health Survey. As exceções principais eram países das Américas Central e do Sul. O Brasil, com mais de 200 atletas em cada um desses jogos, sendo o oitavo no ISA- AC (24%), tinha uma média de b2-agonista notificado/aprovado de 0,7% nos três jogos. Nenhuma razão para isso foi identificada. Infelizmente, a razão é óbvia. Não fazemos o diagnóstico dos atletas asmáticos e, é claro, não os tratamos! Como já citado acima, todos os consensos atuais reforçam que a asma somente está sob controle total quando não há limitações às atividades físicas. A maioria dos médicos, particularmente os pneumologistas, é muito pouco habituada com os limites físicos de um atleta de alto rendimento. Muitas queixas de falta de ar ao esforço são menosprezadas ou tratadas como desculpa para um resultado abaixo do esperado. Portanto, se não pensarmos em asma, nunca faremos o diagnóstico da asma, principalmente nos atletas olímpicos atuais, cujos limites físicos necessários estão muito acima do esporte saudável (8). O diagnóstico de asma no atleta não difere do asmático em geral. A asma se caracteriza por episódios repetidos de tosse, expectoração, aperto no peito, chiado e principalmente falta de ar, desencadeados por agentes inalantes e durante o exercício físico. Casos leves podem mostrar-se somente por dispneia ao esforço, incapacidade de realizar completamente os treinamentos ou tosse induzida por exercício. O asmático geralmente tem antecedentes de atopias, sendo a rinite alérgica associada em quase 85% dos casos. Podem também apresentar dermatites, urticárias ou história de alergias alimentares. A história familiar frequentemente acompanha. Atualmente, é descrito o broncospasmo induzido por esforço (BIE) em atletas sem antecedentes atópicos. Muitos estudos têm mostrado a presença de BIE em atletas não asmáticos, principalmente nas modalidades de inverno, natação e triatlo. Uma das causas levantadas é a alta ventilação em treinamentos repetidos em ambientes desfavoráveis, como frio, ar seco, alta exposição a produtos clorinados e, nos corredores e ciclistas, exposição a combustíveis e polinizantes. Esse campo ainda exige novos estudos para que possamos recomendar condutas que protejam os atletas de lesões pulmonares. A avaliação pulmonar é mandatória em todos os atletas, principalmente nos de alto rendimento. Um bom questionário da história respiratória seguido de espirometria simples e resposta ao broncodilatador pode excluir asma ou encaminhar para exames mais detalhados (9). Muitos atletas somente apresentam os sintomas durante o exercício. Portanto, é necessário um teste de provocação, que pode ser pelo próprio exercício específico da modalidade ou um teste farmacológico com metacolina ou outro fármaco broncoprovocador. A hiperventilação isocápnica é descrita como teste 10

11 Palavra do especialista padrão-ouro, porém não é largamente disponível em nosso meio e pouco específica para determinadas modalidades. Com o progresso da ciência da medicina do esporte, vemos que a especificidade de cada movimento também se reproduz quando avaliamos a função pulmonar. Muitos corredores não apresentam BIE quando testados em cicloergômetro. O mais comum é que muitos nadadores não sintam sintomas de broncospasmo na piscina, mas não consigam correr distâncias mínimas na esteira. Essa é uma das explicações de um mito corrente: de que a natação cura a asma. Simplesmente observamos que a natação é menos espasmogênica do que a corrida. Portanto, nas décadas passadas, quando não havia bons medicamentos para o controle da asma, seria justificável encaminhar uma criança asmática para a natação. Atualmente, com o advento de novos medicamentos para o controle da inflamação e sintomas da asma, nenhuma modalidade pode ser descrita como mais conveniente para o asmático. Por outro lado, várias crianças asmáticas que foram encaminhadas para a natação no intuito de tratar a sua doença tornaram-se atletas de elite. Nesses casos, o BIE não diagnosticado e tratado pode ser o responsável por um resultado abaixo da expectativa do atleta e do seu técnico. A asma é muito variável, principalmente durante as estações do ano e em ambientes diversos. O tratamento do atleta asmático não difere do tratamento recomendado pelos consensos. A asma é classificada, segundo a gravidade, em intermitente e persistente. Esta, dividida em leve, moderada ou grave. Essa classificação só é usada para iniciar o tratamento. A seguir, o importante é o nível de controle. Os medicamentos são aumentados ou diminuídos de acordo com o controle da doença: total, parcial ou não controlada (2,3). Os medicamentos são divididos em controladores e de alívio. O padrão-ouro no tratamento da asma é o corticoide inalatório. Inúmeros estudos já demonstraram sua eficiência e segurança. Podem ser usados sob forma de sprays (bombinhas) ou inaladores de pó seco, utilizando uma técnica correta. Em 2002, foram introduzidas regras para o uso de corticoides inalados e broncodilatadores em relação ao controle de doping. Essas regras privilegiavam o bom tratamento da asma e a segurança do atleta. Desde janeiro de 2010, os broncodilatadores salbutamol e salmeterol estão liberados para uso nas doses preconizadas para o tratamento da asma, assim como os corticoides inalados. Essas medicações somente exigem a declaração de uso. O formoterol, broncodilatador de ação prolongada, ainda necessita a emissão de uma TUE (therapheutic use exemption). Essas regras e formulários estão disponíveis no site da WADA (World Anti-Doping Agency) e do Comitê Olímpico Brasileiro. É importante salientar que as regras visam proteger a saúde e segurança do atleta asmático e não puni-lo. A suspensão da medicação na véspera de competições pode levar desde à perda de rendimento até a uma crise severa ou potencialmente fatal. A monitorização pode ser feita com o questionário de sintomas e testes de espirometria antes e após o esforço específico ou de maneira bastante simples, com o monitor de pico de fluxo, instrumento de baixo custo e fácil manejo, muito prático no controle fino da asma e BIE. Em resumo, a asma atinge 24% das crianças e adolescentes no Brasil. O diagnóstico da asma em atletas é fundamental para garantir tanto a segurança como uma ótima performance. Ainda estamos muito aquém do bom controle da asma nos atletas brasileiros. A introdução de avaliação respiratória sistemática é a chave para alterar esse panorama, melhorando a performance dos nossos ídolos e mantendo todas as crianças asmáticas ativas e socialmente inseridas nas suas atividades esportivas e sociais. Referências 1. Neffen H, Fritscher C, Schacht FC, Levy G, Chiarella P, Soriano JB, Mechali D; the AIRLA Survey Group. Asthma control in Latin America: the asthma insights and reality in Latin America (AIRLA) survey. Rev Panam Salud Publica. 2005;17(3): Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma. J Pneumol. 2002;28(Supl 1):S Weiler JM, Ryan EJ. Asthma in United States Olympic athletes who participated in the 1998 olympic winter games. J Allergy Clin Immunol. 2000;106(2): Asher MI, Montefort S, Bjorksten B, Lai CK, Strachan DP, Weiland SK, et al. Worldwide time trends in the prevalence of symptoms of asthma, allergic rhinoconjunctivitis and eczema in childhood: ISAAC Phases One and Three repeat multicountry cross-sectional surveys. Lancet. 2006;368: Becker JM, Rogers J, Rossini G, Mirchandani H, D Alonzo GE Jr. Asthma deaths during sports: Report of a 7-year experience. J Allergy Clin Immunol. 2004;113: Fitch KD, Sue-Chu M, Anderson SD, Boulet LP, Hancox RJ, McKenzie DC, et al. Asthma and the elite athlete: Summary of the International Olympic Committee s Consensus Conference, Lausanne, Switzerland, J Allergy Clin Immunol. 2008;122: Carlsen KH, Kowalski ML. Asthma, allergy, the athlete and the Olympics. Allergy. 2008;63: Fiks, I. Asma no Esporte. São Paulo: Claridade;

12 Artigo O crescimento da Medicina do Exercício e do Esporte no Brasil José Kawazoe Lazzoli Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte; membro do Comitê Executivo da Confederação Pan-Americana de Medicina do Esporte e membro do Comitê Executivo da Federação Internacional de Medicina do Esporte A Medicina do Exercício e do Esporte é uma das especialidades médicas mais antigas e está muito bem organizada em todo o mundo. A Medicina do Exercício e do Esporte é uma das especialidades médicas mais antigas. Há relatos de programas organizados de exercícios físicos na China por volta de 2500 a.c. E foi em aproximadamente 1550 a.c. que tivemos a primeira documentação escrita sobre uma utilização clínica do exercício físico: o médico hindu Susrota notou que em torno da urina de alguns indivíduos juntavam-se formigas (o que significava a presença de glicosúria); e isso passou a não mais ocorrer a partir do momento em que esses pacientes eram tratados com dieta e atividade física. Quando dizemos que a nossa especialidade é a Medicina do Exercício e do Esporte, geralmente os nossos interlocutores nos visualizam cuidando de atletas de alto rendimento; de fato, o esporte competitivo é uma das áreas em que podemos atuar, principalmente com o objetivo de proporcionar ao atleta a otimização do seu desempenho com saúde e segurança. Mas a nossa especialidade também utiliza clinicamente o exercício físico, que é um importante instrumento de prevenção (primária e secundária), de diagnóstico (p.ex., no caso do teste de esforço) e também um poderoso coadjuvante no tratamento de uma série de doenças crônicas (não somente cardiovasculares, mas também respiratórias, metabólicas, neurológicas e até oncológicas). A nossa especialidade está muito bem organizada em todo o mundo. Em âmbito nacional, a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME), fundada em 1962, é uma das 57 sociedades de especialidades médicas reconhecidas conjuntamente pela Associação Médica Brasileira (AMB), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), mantendo com essas entidades uma relação próxima e sinérgica. Em diversos estados do Brasil, temos as sociedades regionais que têm se tornado progressivamente mais ativas e inclusive em estados nos quais isso não vinha ocorrendo regularmente; o papel das sociedades regionais é muito importante, visto que funcionam como uma espécie de interface entre a SBME e os associados; o surgimento e o desenvolvimento dessas regionais têm sido dinamizado na atual gestão, pelo Dr. Marcos Brazão, atual Diretor de Regionais, e que já presidiu a SBME no período 1999 / No plano internacional, temos a COSUMED (Confederação Sul-Americana de Medicina do Esporte), a COPAMEDE (Confederação Pan- Americana de Medicina do Esporte) e a FIMS (Federação Internacional de Medicina do Esporte, fundada em 1928). Essas três entidades contam com membros da Diretoria da SBME nos seus Comitês Executivos, sendo que a primeira é atualmente presidida por um brasileiro, o Dr. Félix Albuquerque Drummond. Nacionalmente, a SBME tem experimentado uma evolução que se acentuou nos últimos 15 12

13 Artigo anos. Em 1995, foi criada na Universidade Federal Fluminense a primeira disciplina dentro de um curso de graduação em Medicina, dedicada exclusivamente à nossa especialidade; hoje, diversas universidades em todo o Brasil oferecem a disciplina de Medicina do Exercício e do Esporte. Atualmente, temos Cursos de Pós-Graduação em Medicina do Exercício e do Esporte em dez diferentes estados brasileiros. A prova para obtenção do Título de Especialista em Medicina do Esporte (TEME), emitido conjuntamente pela SBME e pela AMB, é hoje um processo consolidado como um dos mais bem organizados entre as diferentes sociedades de especialidades; o presidente da comissão do TEME é o Dr. Ricardo Nahas (SP), que foi presidente da SBME no período 2003 / E foi justamente na sua gestão, em 2005, que foi criada, por meio da Resolução n o 9 da CNRM, a Residência Médica em Medicina do Esporte, que hoje é oferecida em três instituições de ensino superior em dois estados brasileiros; para os próximos anos, já há instituições interessadas e em processo de credenciamento para oferecer essa modalidade de formação na especialidade. A SBME participou ativamente do processo que culminou com a criação da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) por parte da AMB e do CFM. Pela primeira vez, passaram a figurar na Tabela da AMB procedimentos típicos da área de Medicina do Exercício e do Esporte. A SBME participa também ativamente da CNA (Comissão Nacional de Acreditação), além de outras ações também em parceria com a AMB e o CFM. O primeiro Congresso Brasileiro de Medicina do Esporte (CBME) foi realizado em 1964, sob a presidência do saudoso Prof. Waldemar Areno. Houve um lapso de tempo até o segundo CBME, realizado em 1973, sob a presidência do Prof. Eduardo De Rose (que foi presidente da FIMS durante oito anos, no período entre 1994 e 2002). A partir daí, o CBME passou a ser realizado sempre nos anos ímpares e, a partir de 2005, passamos a ter os congressos brasileiros anuais. O nível de organização dos CBMEs tem sido aprimorado progressivamente, atraindo cada vez mais congressistas, parceiros e patrocinadores. O 22º CBME está programado para o período entre 05 e 07 de agosto de 2010, no Estação Convention Center, em Curitiba PR. A Revista Brasileira de Medicina do Esporte (RBME) é hoje um dos periódicos de maior prestígio na nossa especialidade na América Latina. É A Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte está cada vez mais complexa e oferecendo mais ao seu associado e ao especialista brasileiro. indexada nas seguintes bases de dados: SciELO, SIBRADID, SCOPUS, Index Copernicus, Excerpta Medica EMBASE, Physical Education Index, LILACS, SIRC-Sportdiscus, sendo ainda um dos sete periódicos médicos nacionais indexados no ISI (Web of Science). O atual editor-chefe é o Dr. Arnaldo José Hernandez (SP), tendo realizado também um grande trabalho o Dr. Antonio Cláudio Lucas da Nóbrega e a Dra. Renata Castro, ex-editores, da RBME. O Programa de Educação Médica Continuada tem sido conduzido pela Diretoria Científica no Hospital 9 de Julho, em São Paulo, com reuniões científicas sempre às últimas terças-feiras de cada mês. Já há alguns anos, a sede da SBME está permanentemente à disposição do associado, à Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 6º andar sala 4. O telefone é (0xx11) O site da SBME ( tem sido remodelado de modo a atender melhor às necessidades dos associados e também às necessidades de informações de boa qualidade técnica por parte do público leigo. A assessoria de imprensa da SBME tem trabalhado ativamente para proporcionar à imprensa e, consequentemente, ao público em geral, informações consistentes quando o assunto são os aspectos médicos relacionados à atividade física, ao exercício físico e ao esporte competitivo. Enfim, como costumamos dizer e como também temos ouvido ultimamente, a SBME está cada vez mais complexa e oferecendo mais ao seu associado e ao especialista brasileiro. O trabalho realizado pelo grupo que está à frente da SBME tem sido reconhecido internacionalmente pela sua qualidade e pelos resultados positivos que têm sido demonstrados. Para o futuro, podemos projetar uma massa crítica cada vez mais qualificada e homogeneamente distribuída no nosso país; uma especialidade cada vez mais forte, ocupando o espaço que lhe é devido; uma SBME cada vez mais atuante e atenta aos anseios e necessidades do especialista brasileiro; e uma influência cada vez maior da Medicina do Exercício e do Esporte brasileira no cenário internacional. 13

14 Ponto de vista Locutor com sono Osmar de Oliveira Médico do esporte e jornalista Z S e eu contasse todas as mancadas dos meus colegas de imprensa, daria para escrever um livro. Mas aos poucos vou contando fatos curiosos e hilários dos meus amigos. A história de hoje é antiga, da década de 70. A cidade era Bauru (SP), domingo, 10 horas da manhã, um calor infernal. Noroeste de Bauru e América de Rio Preto faziam um amistoso preparativo para o campeonato paulista que começaria em uma semana. Apesar de portões abertos, o público era de umas 50 pessoas. Sem coisa melhor para colocar no ar, as duas emissoras de Rio Preto resolveram transmitir esse jogo enfadonho. No sábado à noite, o locutor de uma dessas rádios tinha apresentado na cidade uma festa de debutantes e saiu de madrugada dirigindo seu Fusquinha rumo a Bauru. Sua maleta tinha fios, fones, microfones, telefone. Chegou em cima da hora, ligou tudo e começou a transmissão, apesar do sono incontrolável. Coçava os olhos, jogava água no rosto, tomava refrigerante gelado e bocejava muito. De vez em quando, dava umas cochiladas de alguns segundos e deixava a rádio completamente muda. Nos estúdios em Rio Preto, o colega do plantão esportivo já estava preocupado. Bola com Ambrósio, dá para Jair, Zé Carlos corta no meio do caminho e parte em velocidade para o gol. Segue-se um longo silêncio O plantonista sintoniza a rádio concorrente e interrompe a transmissão. Fala alto para acordar o locutor, dizendo a frase que era marca registrada da emissora: Tem gol no seu rádio! O narrador desperta e, no reflexo, diz a frase padrão. Aqui você não perde nada. Marcou Informou. Diga plantão, gol onde? E o plantonista, com voz de decepção: Aí mesmo. Foi gol de Zé Carlos para o Noroeste, está 1 a 0!!!! 14

15 * Biofenac 100mg com 10 cápsulas - PMC 18% **Biofenac 50mg com 10 comprimidos revestidos - PMC 18% INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO: BIOFENAC / BIOFENAC LP. diclofenaco sódico. MS INDICAÇÕES: Doenças reumáticas inflamatórias e degenerativas. Síndromes dolorosas da coluna vertebral. Reumatismo extra-articular. Processos inflamatórios e dolorosos de origem não-reumática desde que o germe causal seja concomitantemente tratado e edemas pós-traumáticos e pós-operatórios. Dismenorréia primária ou anexite. CONTRA-INDICAÇÕES: BIOFENAC: Crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite juvenil crônica. Hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula. Pacientes que apresentem úlcera péptica, asma, rinite aguda ou urticária induzidas por AINES. Discrasia sanguínea, trombocitopenias, distúrbios da coagulação sanguínea, insuficiência cardíaca, hepática ou renal graves. BIOFENAC LP: Crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite juvenil crônica. Hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula. Pacientes que apresentem úlcera péptica. Pacientes nos quais o ácido acetilsalicílico ou outros medicamentos inibidores da atividade da prostaglandina-sintetase induzam síndrome de asma, rinite aguda ou urticária. Discrasia sanguínea, trombocitopenias, distúrbios da coagulação sanguínea, insuficiência cardíaca, hepática ou renal graves. CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS: São necessários o diagnóstico preciso e o acompanhamento cuidadoso de pacientes com sintomas indicativos de afecção gastrintestinal, história pregressa de úlcera gástrica ou intestinal, colite ulcerativa, doença de crohn ou a constatação de distúrbios do sistema hematopoiético ou da coagulação sanguínea assim como portadores de insuficiência das funções renal, hepática ou cardíaca. BIOFENAC / BIOFENAC LP pode inibir temporariamente a agregação plaquetária. Deve-se ter precaução especial em pacientes idosos debilitados ou naqueles com baixo peso corpóreo. Durante tratamentos prolongados com BIOFENAC / BIOFENAC LP, devem ser realizados por medida de precaução, exames periódicos do quadro hematológico e das funções hepática e renal. Não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com BIOFENAC / BIOFENAC LP. BIOFENAC LP: ATENÇÃO DIABÉTICOS: CONTÉM AÇÚCAR. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: BIOFENAC somente deve ser empregado durante a gravidez quando houver indicação formal, utilizando-se a menor dose eficaz. Pela possibilidade de ocorrer inércia uterina e/ou fechamento prematuro do canal arterial, essa orientação aplica-se particularmente, aos três últimos meses de gestação. Lactantes sob tratamento não devem amamentar. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Quando administrado concomitantemente com preparações contendo lítio ou digoxina, BIOFENAC pode elevar a concentração plasmática destes. Alguns agentes antiinflamatórios não-esteroidais são responsáveis pela inibição da ação de diuréticos. O tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio pode estar associado à elevação dos níveis séricos de potássio, sendo necessário o controle periódico destes níveis. A administração concomitante de glicocorticóides e agentes antiinflamatórios não- esteróidais pode predispor à ocorrência de reações adversas do sistema gastrintestinal. O tratamento por via oral com dois ou mais antiinflamatórios não-esteroidais pode acarretar reações secundárias. A biodisponibilidade do diclofenaco é reduzida pelo ácido acetilsalicílico e vice-versa quando ambos são administrados concomitantemente. Cuidado deve ser tomado quando esta medicação for administrada menos de 24 horas antes ou depois do tratamento com metotrexato, pois a concentração sérica desta droga pode se elevar e sua toxicidade ser aumentada. Pode ocorrer um aumento da nefrotoxicidade da ciclosporina por efeitos dos agentes antiinflamatórios sobre as prostaglandinas renais. BIOFENAC: Como precaução, recomenda-se a realização de exames laboratoriais periódicos, quando anticoagulantes forem administrados em conjunto para aferir se o efeito anticoagulante desejado está sendo mantido. BIOFENAC LP: Ensaios clínicos realizados em pacientes diabéticos mostram que BIOFENAC LP não interage com substâncias antidiabéticas de uso oral. REAÇÕES ADVERSAS: Epigastralgia, distúrbios gastrintestinais, cefaléia, tontura ou vertigem. Rash ou erupções cutâneas. Elevação dos níveis séricos das enzimas aminotransferases (TGO e TGP). Pacientes que sentirem tonturas ou outros distúrbios do sistema nervoso central devem ser advertidos para não operarem maquinaria perigosa ou dirigirem veículos motorizados. BIOFENAC é um medicamento. Durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas. POSOLOGIA: BIOFENAC: Recomenda-se iniciar a terapêutica com a prescrição de 100 a 150mg ao dia. Em casos menos severos, bem como terapia a longo prazo, 50 a 100mg ao dia são suficientes. A dose diária deve ser prescrita em duas a três tomadas. Na dismenorréia primária, a dose inicial é de 50 a 100mg ao dia. BIOFENAC LP: Administrar uma cápsula a cada 24 horas. Quando os sintomas forem mais pronunciados durante a noite ou pela manhã, BIOFENAC LP deverá ser administrado preferencialmente à noite. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras, sem mastigar com um pouco de líquido, antes das refeições. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. MS Material técnico científico de distribuição exclusiva à classe médica - Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação. Referência Bibliográfica: 1) Fonte: ABCFARMA, nº 224: pág. 34; abril, Maio/2010

16 Potência anti-inflamatória, a curto e longo prazo 4,5 Ação rápida 1,2 de 1 a 12 horas Efeito prolongado 1,2 de 1 a 3 semanas A dexametasona é mais potente que a prednisona 4,5 Contraindicações: infecções fúngicas sistêmicas. Interação Medicamentosa: corticosteróides e ácido acetilsalicílico: devem ser usados com cautela em conjunto devido ao risco de hipoprotrombinemia. Menor custo do mercado 3 Referências Bibliográficas: 1) Bula do produto: DUO-DECADRON: (fosfato dissódico de dexametasona + acetato de dexametasona). MS ) Micromedex Healthcare Series: Drugdex Dexamethasone. Disponível em: < Acesso em Jun ) Revista Kairos, nº 250: pág. 94; Setembro, ) RANG HP. et al. Fármacos que afetam os principais sistemas orgânicos. Guanabara Koogan, 3: 470-8;2003.5) DAMIANI D. et al. Corticoterapia e suas repercussões: a relação custo-benefício. Pediatria, 1: 71-82; INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO: DUO-DECADRON. fosfato dissódico de dexametasona 2 mg/ml. acetato de dexametasona 8 mg/ml. MS Indicações: Condições nas quais os efeitos antiinflamatório e imunossupressor dos corticosteróides são desejáveis, especialmente para tratamento intensivo durante períodos mais curtos. Em injeção intramuscular, quando for impraticável a terapia oral: Endocrinopatia: hiperplasia supra-renal congênita, tireoidite não-supurativa e hipercalcemia associada com câncer. Reumatopatias: osteoartrite pós-traumática, sinovite da osteoartrite, artrite reumatóide, inclusive artrite reumatóide juvenil, bursite aguda e subaguda, artrite gotosa aguda, epicondilite, tenossinovite aguda inespecífica, artrite psoriática, espondilite ancilosante e artrite reumatóide juvenil. Colagenopatias: na exacerbação ou terapia de manutenção em lupus eritematoso disseminado e cardite aguda reumática. Dermatopatias: pênfigo, eritema multiforme grave (Síndrome de Stevens-Johnson), dermatite esfoliativa, dermatite herpetiforme bolhosa, dermatite seborréica grave, psoríase grave e micose fungóide. Alergopatias: Controle nos casos graves de asma brônquica, dermatite de contato, dermatite atópica, doença do soro, rinite alérgica estacional ou perene, reações de hipersensibilidade medicamentosa e reações transfusionais urticariformes. Oftalmopatias: processos inflamatórios e alérgicos oculares graves, como: herpes zoster oftálmico, irite, iridociclite, coriorretinite, uveíte e coroidite difusas posteriores, neurite óptica, oftalmia simpática, inflamação do segmento anterior do olho, conjuntivite alérgica, ceratite e úlceras marginais alérgicas de córnea. Moléstias gastrintestinais: terapia sistêmica de colite ulcerativa e enterite regional. Pneumopatias: sarcoidose sintomática, beriliose, síndrome de Loeffler não-controlada com outros meios e pneumonia de aspiração. Distúrbios hematológicos: anemia hemolítica adquirida (auto-imune), trombocitopenia secundária em adultos, eritroblastopenia e anemia hipoplásica congênita. Doenças neoplásicas: para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos e leucemia aguda na criança. Estados edematosos: para induzir diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica sem uremia, do tipo idiopático ou devido ao lupus eritematoso. Outras: Triquinose com comprometimento neurológico ou miocárdico. Por injeção intra-articular: nos tecidos moles como terapia auxiliar, na administração em curto prazo em sinovite da osteoartrite, artrite reumatóide, bursite aguda e subaguda, artrite gotosa aguda, epicondilite, tenossinovite aguda inespecífica e osteoartrite pós-traumática. Por injeção intralesional em: quelóides, lesões hipertróficas, infiltradas e inflamatórias de líquen plano, placas psoriáticas, granuloma anular, líquen simples crônico, lupus eritematoso discóide, necrobiose lipóide de diabético e alopecia areata. Em tumores císticos de aponeurose ou de tendão. Contraindicações: infecções fúngicas sistêmicas, hipersensibilidade a sulfitos ou qualquer outro componente deste produto (vide precauções e advertências ). Administração de vacina com vírus vivo (vide precauções e advertências ). Precauções e Advertências: ESTE MEDICAMENTO DEVE SER UTILIZADO EM CRIANÇAS MAIORES DE 12 ANOS. NÃO APLICAR POR VIA INTRAVENOSA. DUO-DECADRON não se recomenda como terapia inicial em casos agudos, com risco de vida. DUO-DECADRON contém bissulfito de sódio, um sulfito que pode causar reações do tipo alérgico, incluindo sintomas anafiláticos e risco de vida ou episódios asmáticos menos graves em algumas pessoas suscetíveis. A prevalência total de sensibilidade ao sulfito na população em geral não é conhecida, sendo provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito é encontrada com maior frequência em indivíduos asmáticos do que em não-asmáticos. As preparações adrenocorticóides de depósito podem causar atrofia no local de injeção. Para reduzir a probabilidade e a gravidade da atrofia, não se aplica pela via subcutânea, evita-se a injeção no músculo deltóide e, se possível, a repetição de injeções intramusculares no mesmo local. Relatos de literatura, sugerem uma aparente associação entre o uso de corticosteróides e a ruptura da parede livre do ventrículo esquerdo após um infarto recente no miocárdio; portanto, terapia com corticosteróide deve ser ministrada com muito cuidado nestes pacientes. As doses médias ou grandes de hidrocortisona ou cortisona podem elevar a pressão sanguínea, causar retenção de sal e água e aumentar a excreção de potássio. Esses efeitos são menos prováveis de ocorrer com os derivados sintéticos, salvo quando usados em altas doses. Podem ser necessárias restrição dietética de sal e suplementação de potássio. Os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio. Quando são ministradas em doses elevadas, alguns autores aconselham o uso de antiácidos entre as refeições para prevenir a úlcera péptica. Em pacientes sob tratamento com corticosteróide, sujeitos a stress inusitado, está indicado o aumento posológico dos corticosteróides de rápida atuação antes, durante e depois da situação de stress. A insuficiência adrenocortical secundária, de origem medicamentosa, pode resultar de retirada muito rápida de corticosteróides e pode ser reduzida ao mínimo pela gradual redução posológica.tal tipo de insuficiência relativa pode persistir algum mês após a interrupção do tratamento; portanto, em qualquer situação de stress que ocorra durante aquele período, deve reinstituir-se a terapia com corticosteróide ou pode ser necessário aumentar a posologia. Uma vez que a secreção mineralocorticóide pode estar prejudicada, deve administrar-se simultaneamente sal e/ou substância mineralocorticóide. Após terapia prolongada, a retirada de corticosteróides pode resultar em sintomas da síndrome de retirada de corticosteróides, compreendendo febre, mialgia, artralgia e mal-estar. Isso pode ocorrer em pacientes mesmo sem evidência de insuficiência da supra-renal. Dado o fato de terem ocorrido raros casos de reações anafilactóides em pacientes que se encontra em tratamento parenteral de corticosteróides, devem-se tomar medidas adequadas de precaução, antes de se ministrar o medicamento, especialmente quando o paciente mostra história de alergia a qualquer substância medicamentosa. A administração de vacinas de vírus vivo é contra-indicada em indivíduos recebendo doses imunossupressivas de corticosteróides. Se forem administradas vacinas de vírus ou bactérias inativadas em indivíduos recebendo doses imunossupressivas de corticosteróides, a resposta esperada de anticorpos séricos pode não ser obtida. Entretanto, os procedimentos de imunização podem ser realizados em pacientes que estão recebendo corticosteróides como terapia de reposição, por exemplo, para a doença de Addison. O uso de DUO-DECADRON em altas dosagens ou por tempo prolongado pode causar imunossupressão semelhante a outros corticosteróides. MEDICAMENTOS IMUNOSSUPRESSORES PODEM ATIVAR FOCOS PRIMÁRIOS DE TUBERCULOSE. OS MÉDICOS QUE ACOMPANHAM PACIENTES SOB IMUNOSSUPRESSÃO DEVEM ESTAR ALERTAS QUANTO À POSSIBILIDADE DE SURGIMENTO DE DOENÇA ATIVA,TOMANDO, ASSIM,TODOS OS CUIDADOS PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO. Se corticosteróides estiverem indicados em pacientes com tuberculose latente ou reatividade à tuberculina, faz-se necessária estreita observação, dada a possibilidade de ocorrer reativação da doença. Durante terapia com corticosteróide prolongada, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia. Os esteróides devem ser utilizados com cautela em colite ulcerativa se houver probabilidade de perfuração iminente, abscesso ou infecções piogênicas. Outras: diverticulite, anastomoses intestinais recentes, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenia gravis. Sinais de irritação do peritônio, após perfuração gastrintestinal, em pacientes recebendo grandes doses de corticosteróides, podem ser mínimos ou ausentes. Tem sido relatada embolia gordurosa com possível conseqüência de hipercortisonismo.em pacientes com hipotireoidismo ou com cirrose, o efeito de corticosteróides mostra-se intensificado. Em alguns pacientes, os esteróides podem aumentar ou diminuir a motilidade e o número dos espermatozóides. os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecção, podendo surgir novas infecções durante o seu uso. Em casos de malária cerebral, o uso de corticosteróides está associado com prolongamento do coma e maior incidência de pneumonia e hemorragia gastrintestinal. Os corticosteróides podem ativar a amebíase latente. Portanto, é recomendado que ambas as amebíases latente ou ativa sejam excluídas antes de ser iniciada a terapia com corticosteróide em qualquer paciente que tenha diarréia não-explicada. O uso prolongado de corticosteróides pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão dos nervos ópticos e pode estimular o estabelecimento de infecções oculares secundárias por fungos ou vírus. Os corticosteróides devem ser usados com cautela em pacientes com herpes ocular simples, dada a possibilidade de perfuração da córnea. O crescimento e o desenvolvimento de crianças em tratamento prolongado com corticosteróide devem ser cuidadosamente observados. A injeção intra-articular de corticosteróide pode produzir efeitos sistêmicos e locais. Acentuado aumento da dor, acompanhado de tumefação local, maior restrição de movimentos, febre e mal-estar são sugestivos de artrite séptica. Se ocorrer complicação e for confirmado o diagnóstico de artrite séptica, deve instituir-se adequada terapia antimicrobiana. Deve evitar-se a injeção de corticosteróides em local infectado. É necessário o exame adequado de qualquer líquido articular presente, a fim de se excluir processo séptico. Os corticosteróides não devem ser injetados em articulações instáveis. A injeção intra-articular freqüente pode resultar em lesão aos tecidos articulares. Os pacientes devem ser insistentemente advertidos sobre a importância de, enquanto o processo inflamatório permanecer ativo, não abusarem das articulações nas quais foi obtido alívio sintomático. Uso na gravidez e em nutrizes: uma vez que os estudos de reprodução humana não foram realizados com corticosteróides, o uso dessa droga na gravidez ou em mulheres em idade prolífica requer que os benefícios previstos sejam pesados contra os possíveis riscos para a mãe e para o embrião ou feto. As crianças nascidas de mães que receberam doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez devem ser cuidadosamente observadas quanto a sinais de hipoadrenalismo. Os corticosteróides aparecem no leite materno, podendo inibir o crescimento e interferir na produção endógena de corticosteróides. Mães que tomam doses farmacológicas de corticosteróides devem ser advertidas no sentido de não amamentarem. Categoria c para uso em gravidez e nutrizes: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou nutrizes sem orientação médica ou do cirurgião dentista. Interações Medicamentosas: Corticosteróides e ácido acetilsalicílico: devem ser usados com cautela em conjunto devido ao risco de hipoprotrombinemia. A utilização de corticosteróide com fenitoína, fenobarbital, efedrina e rifampicina podem acentuar a depuração metabólica dos corticosteróides, resultando em níveis sangüíneos diminuídos em menor atividade fisiológica, requerendo, portanto, ajuste na posologia de corticosteróide. Estas interações podem interferir com os testes de supressão da dexametasona, que deverão ser interpretados com cuidado durante a administração destas drogas. Os resultados falsos-negativos nos testes de supressão da dexametasona têm sido reportados em pacientes sob tratamento com a indometacina. Com o uso concomitante de corticosteróides e anticoagulantes cumarínicos, deve-se verificar freqüentemente o tempo de protrombina, pois há referências de que os corticosteróides alteram a resposta a estes anticoagulantes. Corticosteróides associados a diuréticos depletores de potássio, requer observação dos pacientes quanto a ocorrência dde hipocalemia. Os corticosteróides podem afetar o teste do nitroazultetrazol na infecção bacteriana, produzindo resultados falsos-negativos. Reações Adversas: Os seguintes efeitos colaterais têm sido relatados com o uso de corticosteróides, podendo ser verificados também com DUO-DECADRON. DISTÚRBIOS HIDRO-ELETROLÍTICOS: retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, hipertensão. MUSCÚLO-ESQUELÉTICOS: fraqueza muscular, miopatia esteróide, perda de massa muscular, osteoporose, fraturas vertebrais por compressão, necrose asséptica das cabeças femorais e umerais, fratura patológica dos ossos longos, ruptura de tendão. GASTRINTESTINAIS: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, perfuração do intestino grosso e delgado, particularmente em pacientes com patologia intestinal inflamatória, pancreatite, distensão abdominal, esofagite ulcerativa. DERMATOLÓGICOS: retardo na cicatrização das feridas, adelgaçamento e fragilidade da pele, petéquias e equimoses, eritema, aumento da sudorese. Pode suprimir as reações aos testes cutâneos. Outras reações cutâneas como dermatite alérgica, urticária, edema angioneurótico. NEUROLÓGICOS: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral) geralmente após o tratamento, vertigem, cefaléia, distúrbios psíquicos. ENDÓCRINOS: irregularidades menstruais, desenvolvimento do estado cushingóide, supressão do crescimento da criança, ausência de resposta adrenocortical e hipofisária secundária, particularmente por ocasião de stress, como nos traumas, na cirurgia ou na doença. queda da tolerância aos carboidratos, manifestações do diabete melito latente, maiores necessidades de insulina ou de hipoglicemiantes orais no diabete, hirsutismo. OFTÁLMICOS: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intra-ocular, glaucoma, exoftalmia. METABÓLICOS: balanço nitrogenado negativo, devido ao catabolismo protéico. CARDIOVASCULAR: ruptura do miocárdio após infarto do miocárdio recente, (vide Precauções e Advertências ). OUTROS: reações anafilactóides ou de hipersensibilidade, tromboembolismo, aumento de peso, aumento de apetite, náusea, mal-estar. Outros efeitos colaterais relacionados com a terapia de corticosteróide parenteral: raros casos de cegueira associada a tratamento intralesional na face e na cabeça, hiper ou hipopigmentação, atrofia subcutânea e cutânea, abscesso estéril, afogueamento pós-injeção (após o uso intra-articular), artropatia do tipo charcot, cicatriz, enduração, inflamação, parestesia, dor ou irritação retardada, fibrilação muscular, ataxia, soluços e nistagmo têm sido relatados em baixa incidência após administração de DUO-DECADRON. Posologia: DUO-DECADRON é apresentado sob a forma de suspensão injetável em caixas com 1 frasco-ampola de 1 ml e kit aplicação. O kit aplicação contém 1 seringa de 5 ml, 1 agulha rosa (40 x 12) para aspiração do conteúdo e 1 agulha cinza (30 x 7) para aplicação do conteúdo. Agitar antes de usar. DUO-DECADRON injetável é uma suspensão branca que sedimenta quando em repouso, mas que facilmente se restabelece mediante leve agitação. Não se acha estabelecida a posologia para crianças abaixo de 12 anos. A posologia deve ser ajustada segundo a gravidade da doença e a resposta do paciente. Em certas afecções crônicas, em que normalmente ocorrem freqüentes períodos de melhora espontânea, pode aplicar-se de um a dois frascos-ampolas de 1 ml de DUO-DECADRON, que só deve ser repetida quando reaparecerem os sintomas. Tal esquema pode facilitar o reconhecimento dos períodos de remissão e fazer com que a posologia total do esteróide resulte menor do que com o tratamento oral contínuo. INJEÇÃO INTRAMUSCULAR: As posologias variam de um a dois frascos ampolas de 1 ml. A dose recomendada para a maioria dos pacientes adultos é de 1 a 2 ml, porém a dose de 1 ml geralmente proporciona alívio dos sintomas em média por uma semana e pode ser suficiente para alguns pacientes. Se necessário, continuar o tratamento, a posologia pode ser repetida em intervalos de 1 a 3 semanas. Injeção intra-articular e nos tecidos moles: a dose usual é de 0,5 a 2 ml. Se for necessário prolongar o tratamento, podem repetir-se as doses a intervalos de 1 a 3 semanas. Nas tendinites e bursites, a dose varia na dependência da localização e da gravidade da inflamação. Injeção intralesional: a dose usual de 0,1 a 0,2 ml por local de aplicação. Nas dermopatias (por ex. psoríase) a dose total não deve exceder 2 ml. O intervalo entre as injeções varia de algumas semanas a alguns meses, dependendo da afecção tratada e da resposta. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Material técnico científico de distribuição exclusiva à classe médica CPD (A) 07/08 (Produzido em Dezembro/2009) LC-PHYSIKOS-10º/

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