O USO DE INDICADORES DE DESEMPENHO NA PRODUÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS
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- Benedicto Rijo Vilarinho
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1 O USO DE INDICADORES DE DESEMPENHO NA PRODUÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS Bachmann, Dórian L. (1) ; Bachmann, Christian L. (1) Av. Comendador Franco, 1341 Curitiba PR dorian@bachmann.com.br (1) Diretoria técnica, Bachmann & Associados (B&A) RESUMO A competitividade no mercado de produtos cerâmicos, inclusive devido à concorrência de outros materiais, exige que a utilização dos recursos seja a melhor possível. O uso de indicadores é uma maneira eficaz de aprimorar a gestão dos processos produtivos e de criar condições para a comparação com organizações concorrentes (benchmarking). Este trabalho descreve os principais aspectos no uso de indicadores de desempenho objetivando a redução de custos e o aumento da produtividade na indústria cerâmica. São apresentados os pontos mais importantes a serem considerados na seleção dos indicadores, tomando como referência o processo produtivo da indústria de cerâmica vermelha e oferecendo uma abordagem prática e útil para os responsáveis pela atividade de produção para todo tipo de produto cerâmico. Também são descritas algumas práticas para o estabelecimento de metas e, finalmente, são mostrados alguns exemplos de apresentação de resultados. Palavras-chave: Cerâmica vermelha, produção, gestão, indicadores, produtividade. INTRODUÇÃO Apesar do elevado déficit de moradias existente no país e da construção brasileira típica fazer uso de tijolos, a indústria de cerâmica vermelha enfrenta dificuldades. Para a indústria sobreviver e crescer há necessidade de se adotar técnicas que levem a maior competitividade. O gerenciamento com indicadores é uma ferramenta simples e de elevada eficácia para ganhar produtividade. Os programas de qualidade disseminaram o uso de indicadores, mas, em muitos casos, isto se converteu apenas em burocracia e
2 mais trabalho, sem gerar os resultados desejados. Criou-se, em nossas empresas, a idéia de que Qualidade é algo a mais a se fazer, além de produzir. O uso correto de indicadores também é fundamental para a adoção de técnicas mais avançadas de gestão como 6 Sigma e Balanced Scorecard (BSC), ou para atender os critérios do Prêmio Nacional da Qualidade. INDICADORES Para que possamos gerenciar um negócio ou um processo produtivo há necessidade de medir, de alguma forma, os efeitos das ações tomadas. Isto permite reforçar o que está dando resultados positivos e descartar o que não contribui para os resultados desejados. Para estas medições são usados indicadores ou métricas. Assim, indicadores são formas de representação quantificáveis das características de produtos e processos (1). Por exemplo: taxa de retorno, produção mensal, etc. O reconhecimento da efetividade desta abordagem na indústria cerâmica é feito pelo Prof. Tercílio Coutinho Jr. (2), quando recomenda para as olarias fazerem controles. Os indicadores, para se tornarem eficazes como ferramenta de gestão, devem ser: Relevantes Medir aquilo que realmente é importante para a qualidade desejada do produto ou para a economia na produção. Simples Tanto para coletar os dados quanto para entender. Abrangentes Dando informações sobre uma parte significativa do processo que se deseja medir. Comparáveis Facilitando a comparação com dados históricos e com os de outras empresas. Baratos Para que os benefícios da medição sejam seguramente superiores ao seu custo. Alguns indicadores, relacionados à rotina da empresa, são permanentes. Outros, relacionados à solução de um problema específico, devem ser temporários. Os indicadores gerenciais vêem o negócio de uma forma mais ampla e geralmente indicam o grau de competitividade da organização, enquanto os indicadores operacionais são importantes para a busca de maior produtividade e qualidade. Como exemplos de indicadores do negócio podemos citar, além das métricas financeiras usuais: Produção Mensal, Percentual de Perdas (quebra) e a Produtividade da Mão de Obra. A produtividade brasileira média é de
3 peças/mês/operário enquanto o padrão europeu é de peças/mês/operário (3), mostrando o grau de melhoria possível em nossas indústrias, principalmente no que se refere às possibilidades de automatização. Já no que se refere às perdas, podemos tomar como balizamento o percentual médio no processo de fabricação na indústria gaúcha, de 3,7% segundo levantamento do SENAI (4). Um dos maiores benefícios do uso de indicadores é a comunicação. O acompanhamento periódico dos Indicadores através de gráficos aponta para as pessoas, em todos os níveis da organização, o que é importante; isto leva a uma maior atenção e a melhoria dos resultados medidos. Nossa experiência mostra que, ainda que não sejam tomadas quaisquer medidas concretas, o simples ato de acompanhar com indicadores e divulgar os resultados através de gráficos leva a melhoria destes mesmos resultados. SELEÇÃO DOS INDICADORES O processo de escolha dos indicadores pode ser feito inicialmente usando a própria intuição dos responsáveis, desde que sejam levadas em conta as considerações já feitas sobre as qualidades dos indicadores, ou por meio de ferramentas mais sofisticadas como o Balanced Scorecard (5) ou o Gerenciamento pelas Diretrizes (6). A melhor forma é aquela que se adapta as características do processo, a cultura e ao momento da organização. Assim, na medida em que a empresa amadurece, há uma migração natural para técnicas mais elaboradas de se fazer as medições. Exemplificando: Se o custo da manutenção é o mais significativo (figura I), é lógico supor que acompanhar este item de custo, através de um indicador, é importante para o sucesso do negócio. As metas estabelecidas pela Alta Administração da empresa, também merecem esta atenção. Figura I Estrutura de Custos, %
4 Fonte: Senai Bahia Cada etapa do processo produtivo cumpre uma determinada função, que é a razão de ser daquela etapa. Então, para cada uma, devemos escolher indicadores que permitam medir se o objetivo está sendo atendido. Outra razão para criar indicadores que contribuem para a gestão do processo produtivo é acompanhar a eficiência no uso dos recursos necessários, já que tais recursos normalmente representam custos. Embora as decisões de negócios sejam baseadas em dinheiro, de modo geral indicadores em Real ou Dólar não são práticos devido à influência da inflação e do câmbio. É preferível, portanto, trabalhar com os consumos físicos como: toneladas de óleo, m3 de lenha ou kw de energia elétrica. Para o cálculo do consumo específico de energia (Kcal/1000 peças) é importante converter os combustíveis e a energia elétrica consumida para uma mesma base, kilocalorias, por exemplo. Tabela I Valores de Referência 1 kg de óleo combustível kcal 1 kg de lenha (seca) kcal 1 kw 960 kcal Isto permite comparar séries históricas mais longas e verificar os efeitos das melhorias realizadas, independentemente das variações de preços. Naturalmente não recomendamos que os custos sejam ignorados e julgamos útil um acompanhamento periódico da distribuição dos custos, como exemplificado na figura II.
5 Figura II Estrutura de Custos Fonte: Senai Bahia E os maiores itens de custo devem ser acompanhados por gráficos como o modelo apresentado na figura III. Figura III Acompanhamento de Indicador EXEMPLO PRÁTICO Na indústria de cerâmica vermelha os problemas mais comuns decorrem da massa, razão pela qual são necessários a dosagem das argilas e o sazonamento. As considerações a seguir se destinam aquelas empresas que já venceram esta etapa mais básica e agora buscam um controle mais completo sobre seus processos.
6 Para exemplificar, de forma prática, as características e aspectos relevantes na seleção e uso de indicadores apresentamos, a seguir, uma análise simplificada das diversas etapas do processo de produção da cerâmica vermelha e algumas sugestões relacionadas ao seu controle. Moagem A etapa de moagem objetiva reduzir o tamanho dos grãos existentes na massa a uma dimensão tal que não prejudique o acabamento do produto final e facilite as reações químicas. Se o moinho estiver gasto ou defeituoso, isto será percebido pela presença de pequenos riscos na superfície da massa após a extrusão; em médio prazo o desgaste nos bicos da maromba também acabarão mostrando o problema. Neste caso o controle pode ser feito pela observação periódica da massa pelo operador da extrusora e, qualquer anomalia, deve ser comunicada ao supervisor ou ao encarregado. Este trabalho fica melhorado se o operador puder comparar o material a um padrão de referência, que pode ser uma foto ou uma peça já queimada, com a superfície defeituosa. Isto reduz a subjetividade e torna a qualidade mais uniforme. A moagem é feita através de britadores, moinhos e laminadores ou combinações destes equipamentos, dependendo das propriedades do material. Em todos os casos, é sabido que o maior custo da operação é a energia elétrica. Como é caro colocar um medidor de energia em cada máquina, podemos simplificar usando um amperímetro. O registro da leitura do amperímetro do motor do moinho e do número de horas que o equipamento trabalha por mês permite acompanhar se as medidas de economia e de busca de eficiência estão sendo bem aplicadas. Como o número de horas de operação depende da produção mensal - que varia com os dias de trabalho no mês - ou da demanda do produto - devemos comparar a amperagem com um indicador específico, como toneladas/hora. Um indicador específico, ou por unidade, também é mais adequado às comparações ao longo do tempo. Com este tipo de controle, uma variação na umidade da carga poderá ser percebida e corrigida mais rapidamente, gerando economia e qualidade. Proteção magnética
7 Para proteção do laminador é usual a instalação de um detector de metais ou de um eletroímã, que retira pequenas peças metálicas que podem vir a causar danos. Para que o eletroímã cumpra sua função, basta que esteja energizado. O uso de uma lâmpada, instalada em série com o eletroímã, é o controle mais simples que podemos ter para saber se o eletroímã está funcionando. Mistura A principal função desta etapa é misturar as diversas argilas e obter o índice de umidade desejado. Assim, um indicador relevante é o teor de umidade da massa na saída do equipamento. Isto pode ser feito por meio de humidímetros bastante caros ou pela consistência do material, quando verificada por um operário experiente. Qualquer que seja o método usado, não há dúvidas de que se trata de um controle imprescindível, tanto para uma boa homogeneização quanto para que se tenha uma boa operação na etapa seguinte, de conformação. Conformação Neste exemplo admitimos que a conformação das peças seja feita por extrusão, i.e. pela passagem da massa pela abertura da boquilha da maromba. O processo de extrusão é afetado por um número muito grande de variáveis, mas as principais são: - Qualidade e umidade da massa - Temperatura e pressão de extrusão - Características da boquilha - Diâmetro, passo e rotação da hélice - Vácuo Do mesmo modo que na britagem, a operação de extrusão também é um grande consumidor de energia elétrica. Assim, cabe a mesma preocupação em medir a amperagem. Sabe-se que a adição de uma pequena quantidade de óleo queimado na carga melhora a plasticidade da massa e reduz o consumo de energia na maromba; logo, o acompanhamento da amperagem permite que se possa tirar a máxima vantagem deste tipo de solução. A geração de vácuo também custa caro e o acompanhamento semanal desta variável permite que se opere na condição mais econômica possível.
8 Para a otimização das outras variáveis recomenda-se a operação com cada configuração durante um intervalo de tempo definido, registrando os resultados, de modo que se possam comparar os resultados. Uma vez que se tenha estabelecido o conjunto ótimo de variáveis, o acompanhamento mensal dos resultados observados permite saber se está havendo alguma mudança indesejada no sistema. Com o processo operando de forma controlada e estável, também fica fácil identificar os ganhos ou perdas nos casos em que novidades sejam testadas. Corte O cortador, pela sua baixa complexidade, pode ser acompanhado exclusivamente pelo operador do equipamento. Entretanto, numa prática que deve ser comum a todos os trabalhadores, ele deve ser orientado para informar o supervisor no caso de qualquer irregularidade. A simplicidade na operação dos cortadores, sejam manuais, sejam automáticos, faz com que o único controle que possamos recomendar seja o registro da causa das quebras ou falhas, de modo que eventuais problemas repetitivos possam ser identificados mais rapidamente. Secagem Embora as peças defeituosas identificadas após a secagem sejam facilmente recicladas, não se recupera a energia e a mão de obra gasta até este ponto. Assim, acompanhar o percentual de perdas nesta etapa pode trazer benefícios. Nos casos em que é feita circulação forçada, é importante que se meça a temperatura e a tiragem ou a vazão de ar. Nas instalações mais sofisticadas são usados higrômetros; na verdade é uma solução barata e que deveria ser mais comum. Outro indicador importante na secagem é o Índice de Trincas, por oferecer informações que permitem ajustes em outras etapas do processo como, por exemplo, na extrusão. Trincas decorrentes da retração podem ser eliminadas por uma secagem mais lenta ou por mudança na dosagem da massa. Também é recomendado acompanhar o tempo de secagem, geralmente expresso em dias. Queima Nesta etapa o custo da energia é o mais relevante. Deve-se, portanto, acompanhar o consumo específico de combustível, por exemplo, m 3 de lenha/1000 peças queimadas. Para referência, podemos citar que um levantamento realizado
9 com dados da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (7) apontou um consumo na faixa de 1,7 a 4,1 m 3 de lenha/1000 peças. Além dos aspectos relacionados à qualidade do combustível e à boa distribuição do calor, a queima é controlada para seguir uma curva de temperaturas ao longo do tempo. Temperaturas acima do necessário resultam em desperdício de energia e abaixo prejudicam a qualidade do produto. Deve-se, portanto, trabalhar dentro de uma faixa estreita de temperaturas. Desvios para mais ou para menos devem ser registrados, para que se possa melhorar o controle do processo de queima. Nas empresas que usam forno tipo abóbada, é usual acompanhar as variações de temperatura através do registro feito, pelo operador, em uma planilha. Para um controle mais rigoroso, recomendamos a adoção de um formulário com um gráfico mostrando os limites aceitáveis da curva de temperatura (figura IV), para que o operador marque a temperatura a determinados intervalos de tempo. Desta forma os desvios ficam mais evidentes e podem ser percebidos com maior antecedência. Neste caso sugerimos, como indicador, o percentual de bateladas, no mês, que cai fora da faixa de controle. Figura IV Curva de Aquecimento Independentemente do tipo de forno, uma variável de processo relacionada com o uso eficiente da energia é a tiragem; recomendamos, portanto, que seja feito algum tipo de monitoramento desta variável. Num primeiro momento cabem,
10 inclusive, algumas experiências para determinar qual é o valor ótimo da tiragem para o forno de modo a minimizar o consumo de combustível. Outro indicador útil é a Duração do Ciclo de queima, expresso em horas. Este indicador, normalmente usado na comparação entre equipamentos, deve ser calculado mensalmente para que se tenha certeza da boa utilização do forno. A queima causa poucos defeitos, mas revela defeitos ocorridos em etapas anteriores do processo; assim, medir a quantidade de defeitos, separados por tipo de causa, também pode levar a ganhos na fabricação. Segurança Embora os aspectos de segurança não estejam diretamente relacionados ao processo de fabricação, são fundamentais para o sucesso do negócio. Assim, numa fábrica bem administrada, é inaceitável ignorar os aspectos relacionados aos riscos que os colaboradores correm. É obrigatório acompanhar ao menos o número de acidentes ocorridos e seu grau de gravidade; os indicadores para isto estão estabelecidos em lei e podem ser encontrados na NR4 do Ministério do Trabalho. Estocagem A estocagem dos produtos acabados, embora também não seja usualmente considerada parte do processo fabril, representa um custo importante do negócio. Deve, portanto, ser monitorada através de indicadores como Dias de Produção em Estoque ou Giro do Estoque. METAS A todo indicador deve ser associado uma meta, ou um valor pretendido para este mesmo indicador em determinado momento. Por exemplo, a meta de vendas para o próximo ano é 10% acima daquela obtida neste período. As metas devem atender aos objetivos estratégicos da organização. Assim, em uma empresa que se destaca pelos baixos preços, a prioridade pode ser reduzir custos, enquanto outra, que tem como prioridade a clientela que deseja um produto melhor, deve buscar melhorias de qualidade. Uma meta é estabelecida antes de serem definidas as ações necessárias para atingi-la (6). Quando se tem uma série histórica, a meta para um novo período pode ser estabelecida usando uma das seguintes técnicas (8) :
11 - Repetir valores obtidos no passado - Projeção de tendências históricas - Decisão arbitrária. Porém a melhor maneira de definir uma meta é fazer uso de referenciais teóricos (6 Sigma, defeito zero) ou do benchmarking. CONCLUSÃO O uso de indicadores, tanto para o acompanhamento gerencial do negócio quanto para o monitoramento técnico da produção, pode trazer grandes benefícios. Embora a escolha dos indicadores possa ser bastante simples e intuitiva, alguns cuidados podem fazer com que tal seleção traga maiores benefícios. Destacamos a conveniência em medir o desempenho de cada etapa do processo produtivo bem como a eficiência na utilização dos recursos. Uma grande vantagem desta ferramenta gerencial é a simplicidade. Com criatividade é possível medir inclusive distúrbios que afetam os processos em batelada, como é o caso da adoção de um gráfico para o registro da evolução da temperatura nos fornos tipo abóbada. Na Bachmann & Associados é adotada uma abordagem mais estruturada, onde os indicadores gerenciais são estabelecidos a partir da estratégia da empresa obtida em entrevistas com os proprietários ou gerentes e os indicadores de desempenho do processo são estabelecidos pelo estudo e análise de cada etapa de produção do cliente; entretanto um sistema bastante simples, como o aqui descrito, já irá trazer sensíveis ganhos para a empresa que o adotar. REFERÊNCIAS 1 N. T. Takashina, M. C. X. Flores, Indicadores da Qualidade e do Desempenho: Como estabelecer metas e medir resultados, Qualitymark, Rio de Janeiro, Ed C. Gibertoni, T. A. Coutinho Jr, Apostila do Curso de Cerâmica Estrutural Vermelha, 47 Congresso Brasileiro de Cerâmica, João Pessoa PB, Junho de Anuário Brasileiro de Cerâmica 2003, Associação Brasileira de Cerâmica, Junho de O Perfil da Indústria Cerâmica Vermelha no Brasil - Estudo Piloto - O Perfil da Indústria Cerâmica Vermelha no Rio Grande do Sul, SENAI FIERGS, Agosto de 2000 (Disponível no site da Anicer
12 5 - R. S. Kaplan, D. P. Norton, Balanced Score Card: translating strategies into action, Harvard Business School Press, Boston, Massachusetts, V. Falconi Campos, TQC Controle da Qualidade Total (no estilo japonês), Editora de Desenvolvimento Gerencial, Belo Horizonte, J. T. C. F. Neri, W. P. da Silva, Z. T. S. dos Santos, G. G. de Medeiros, Conversão de Fornos Cerâmicos para Gás Natural A Experiência do CTGÁS no Rio Grande do Norte, Rio Oil & Gás Expo and Conference, Rio de janeiro RJ, 16 a 19 de outubro de D. L. Bachmann, Análise Comparativa de Desempenho Uma nova ferramenta de gestão operacional para a indústria de celulose e papel, 36º Congresso da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - ABTCP, São Paulo SP, Outubro de 2003 (disponível em THE USE OF PERFORMANCE METRICS IN CERAMIC MATERIALS PRODUCTION ABSTRACT The competitiveness in the ceramics market, including the competition of other materials, requires optimal use of resources. The use of metrics is an efficient approach to improving the production process management and creating benchmarking opportunities. This paper describes the main aspects of using performance indicators aiming at reducing costs and increasing productivity in the ceramics industry. The most important items to be considered for the selection of indicators are presented, based on the production process of the red ceramic industry, and provide a practical and useful approach to any kind of ceramic product. The paper also describes a few procedures for setting goals, and a few examples of how to present results are given. Key-words: Red ceramic, production, management, indicators, productivity.
13 Trabalho apresentado no 48º Congresso Brasileiro de Cerâmica Junho-julho/2004, em Curitiba PR. Reciclável Não contamine Use papel Para contatos:
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