2013 Balanço Energético do Rio Grande do Sul. ano base 2012

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1 2013 Balanço Energético do Rio Grande do Sul ano base 2012

2 2013 Balanço Energético do Rio Grande do Sul ano base 2012

3 Governador do Estado Tarso Genro Secretário de Infraestrutura e Logística João Victor Domingues Secretário Adjunto de Infraestrutura e Logística João Luis de Matos Presidente do Grupo CEEE Gerson Carrion de Oliveira Diretor de Planejamento e Projetos Especiais Luiz Antônio Tirello Equipe Técnica Gilberto José Capeletto Gustavo Humberto Zanchi de Moura Apoio Técnico Jaques Alberto Bensussan Regina Telli Apoio Logístico Fernando Cesar Ferreira Vieira Guga Marques Grupo CEEE Av. Joaquim Porto Villanova, Bairro Jardim Carvalho Porto Alegre - RS bers@ceee.com.br C238b Capeletto, Gilberto José Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2013: ano base 2012 / Gilberto José Capeletto e Gustavo Humberto Zanchi de Moura. - Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, p. ; il. 1. Energia - Rio Grande do Sul Recursos Energéticos - Produção, Transformação e Consumo. 3. Energia - Dados Nacionais e Internacionais. I. Título II. Moura, Gustavo Humberto Zanchi de CDD: CDU: (816.5) Bibliotecária responsável: Cristina Volz Pereira - CRB 10/1265 Realizado de março de 2013 a janeiro de Copyright Grupo CEEE Autorizada a reprodução do conteúdo deste documento, desde que, obrigatoriamente, citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.

4 2013 Balanço Energético do Rio Grande do Sul ano base 2012

5 Agradecimentos Nossos agradecimentos aos profissionais que contribuíram na realização deste trabalho: Alaíse Júnia Vieira Madureira, Alex Fabiane Silveira Menezes, Angelina Pereira Souza, Antonio Paulo Cargnin, Bayard Schreiner, Carlos Daniel Gazzana, Carlos Roberto Martins Silva, Cláudio Joel de Quadros, Clédio Inácio Dieminger, Clóvis Coimbra Teixeira, Cristina Sitta, Cristina Volz Pereira, Cristine Anversa, Daniela Chies Portal, Eder Fabiano Muller, Eduardo Carvalho Haupp, Eduardo Knor, Eduardo Souto Montes, Erika Mitsue Werlang, Elaine Terezinha Jantsch, Emerson Dienstman de Morais, Erivaldo Corrêa, Estevão Frighetto Schneider, Eugenio Luis Soares Godinho, Everson Remi Malysz, Fabiano Terres Matte, Fabiano Utzig, Fabio Quevedo, Felipe Ledur, Fernando Cezar Tomaz, Fernando Dal Bello, Flavio Roberto Soares Pereira da Silva, Gilberto Wageck Amato, Gildo Bratz, Guido Canto Alt, Hélio Weiss, Henrique Sonja Pereira Penha, Humberto Luis Alves Batista, Idelmo Mastella, Isis Acosta Dias Timm, Israel de Castro Palma, Jeferson Moraes Rodrigues, Jenifer Galafassi, João Batista Coronet, José Lopes, José Roberto Pereira, José Zordan, Juliano de Paula, Larissa Davila Barboza, Lauro Roberto Alves, Leandro Couto Bujes, Lucas Malheiros Nunes, Luciano Manetti, Luís Roberto Martins de Moraes, Luiz Antonio Monza Koller, Maiquel Moraes da Silva, Marcella Moretti Ferreira, Marcelo Wasem, Márcia Pabline Lazzari Klein, Marcio André da Silva Gonçalves, Marcio Lunardi Perin, Marcos Prudente, Maria Carolina Abreu Lima da Rosa Homrich, Mauricio Simon, Oni Luiz Montagner, Otemar Alencastro dos Santos, Paula Natascha Sant Anna de Souza, Paulo Vicente, Roberto Ferreira Borba, Rodrigo Bastos de Oliveira, Rosa Maria Amaral, Rosiclei Aparecida Damião, Sérgio Bordignon, Sérgio Roberto Correa Reggio, Franklin Oliveira da Silva, Marcos Roberto Doroche, Rotiéri Alexsandro Granado Fontanari.

6 Apresentação O Grupo CEEE tem a grata satisfação de apresentar mais esta publicação do Balanço Energético do Rio Grande do Sul, reiterando o compromisso de sua publicação anual. Com o apoio da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, SEINFRA, e das instituições envolvidas na matriz energética estadual, foi possível a disponibilização dos dados neste anuário. O Balanço Energético ano base 2012 traz a contabilização da oferta e consumo de energia e é uma das principais fontes de consulta de dados referente ao Estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, o Balanço torna-se referência de estudo e de planejamento do setor energético gaúcho. Na 31ª edição do Balanço Energético consolidado do Rio Grande do Sul, foi apresentada a conversão da série histórica dos balanços energéticos, de 1979 a 2004, para a metodologia internacional também na forma impressa. Anteriormente, a série histórica de 1979 a 2004 era apresentada na metodologia RS, disponibilizada no sítio do Grupo CEEE ( em meio digital e publicada no Balanço Energético do RS Nesta 34ª edição, disponibiliza-se no endereço eletrônico a referida conversão para a metodologia internacional devidamente corrigida. Com a padronização da série nos 33 anos, pode ser traçada a evolução da matriz energética do RS. Com isso, tem-se a possibilidade de realizar análises e comparações de forma dinâmica e prática entre os anos da série ou entre diferentes fontes de energia. No anexo D, são apresentados os dados dos principais energéticos produzidos e consumidos no Estado, considerando as principais linhas de totalização do Balanço em unidades originais. O objetivo é facilitar os estudos de séries históricas da evolução de energéticos. Nesta edição, é apresentado o Balanço Energético referente ao ano de 2012 e assuntos relacionados às matrizes energéticas estadual, nacional e mundial. Com a realização de pesquisas em empresas, órgãos, instituições e entidades setoriais, são levantados os montantes de produção de recursos energéticos primários, sua transformação em fontes secundárias, a importação e exportação (considerando-se a fronteira estadual) e o uso final dessas energias. A pesquisa realizada para a consolidação dos dados é extensa e uma parcela mínima dos energéticos produzidos e consumidos no Estado não possui contabilização oficial, ou seja, uma parcela da produção e consumo de energia exige estimativas e pesquisas por amostragem desses montantes. Para as próximas publicações, serão necessárias novas pesquisas direcionadas e uma maior colaboração de órgãos responsáveis para obtenção dos dados estimados nesta edição. A apresentação procura trazer uma linguagem agradável, gráficos, fotos, ilustrações e outros recursos que atendam aos interesses dos técnicos do setor, bem como de outros segmentos que possam, de alguma forma, usá-lo como fonte de informação e pesquisa, ampliando o público ao qual se destina. O Balanço Energético do Rio Grande do Sul ano base 2012 e a série histórica na metodologia internacional revisada estão disponibilizados no sítio do Grupo CEEE. Esta publicação compõe-se de dez capítulos e de sete anexos, com o seguinte conteúdo: Capítulos: Capítulo 1 - Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia. Examina a situação energética mundial, com ênfase em cenários prováveis do panorama mundial em Para elaboração deste capítulo, a equipe técnica baseou-se principalmente nos estudos da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency - IEA). Capítulo 2 - Panorama Energético Nacional. Apresenta um panorama nacional da situação energética, com base nos textos da Empresa de Pesquisa Energética - EPE e nas projeções efetuadas pela IEA para o Brasil.

7 Capítulo 3 - Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária. Procura dar uma visão panorâmica do setor energético primário do Estado. Predominantemente, são apresentados os dados referentes ao petróleo, ao gás natural, ao carvão vapor e à energia hidráulica, além da eletricidade gerada a partir dos parques eólicos no Estado e a geração a partir dos diferentes tipos de biomassa, como lenha, casca de arroz e bagaço de cana. Capítulo 4 - Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Secundária. Apresenta as fontes energéticas derivadas do petróleo, passando obviamente pela eletricidade, carvão vegetal, álcool, biodiesel e demais. Neste capítulo, o leitor encontrará comparações de consumos de combustíveis entre o RS e Estados selecionados, bem como poderá examinar os preços médios pagos pelos consumidores gaúchos pelas energias que consomem. Capítulo 5 - Metodologia e Conceituação. Apresenta a metodologia e conceitos empregados no BERS ano base 2012, fundamentados na metodologia internacional, também utilizada pelo BEN. Além da metodologia e conceituação, efetuam-se as explanações sobre as operações que redundam na execução completa das matrizes do BERS. Capítulo 6 - Oferta e Demanda de Energia. Com base nos Balanços Energéticos, examina-se a oferta e demanda de energia por fontes primárias e secundárias. Capítulo 7 - Centros de Transformação. Analisa a energia nos centros de transformação, com base nos dados das tabelas dos Balanços. Capítulo 8 - Consumo de Energia Setorial. Demonstra o consumo de energia por setor das diferentes fontes de energia. Capítulo 9 - Energia e Sociedade. Aborda, de forma resumida, a situação do RS em relação aos principais indicadores socioeconômicos e de relacionamento do consumo de energia per capita e de energia pelo Produto Interno Bruto - PIB, e faz comparação dos principais indicadores do Estado com os correspondentes nacionais. Traz também a espacialização de consumos de energéticos nos municípios do Estado. Capítulo 10 - Recursos e Reservas Energéticas. Apresenta os recursos e reservas de energias disponíveis no Rio Grande do Sul. Anexos: Anexo A - Capacidade Instalada. Encontra-se a capacidade instalada no Brasil e no RS das fontes de energia. Anexo B - Dados Mundiais de Energia. Apresenta dados econômicos e energéticos de diferentes países e regiões selecionados. Anexo C - Unidades. São apresentadas tabelas de unidades de conversão utilizadas no Balanço. Anexo D - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais. Demonstra, por meio de tabelas, a evolução da produção, transformação e consumo das principais fontes de energia no Estado. As séries são apresentadas em unidades originais no período de 1979 a Anexo E - Balanço Energético Mundial Apresenta o mais recente Balanço Energético mundial disponível para situar o RS em âmbito mundial. É apresentado na unidade milhões de tep. Anexo F - Balanço Energético Nacional Para situar o RS no Brasil, é apresentado o último Balanço Nacional disponível. É apresentado na unidade mil tep. Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul Seguindo critérios internacionais de elaboração de Balanços Energéticos, é apresentado o BERS referente ao ano de 2012 nas unidades originais, bilhões de kcal e mil tep.

8 Índice 1 Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia Panorama Econômico Mundial Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2010 a Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados Shale gas: Revolução mundial na questão energética nos anos vindouros? Panorama Energético Nacional Situação em 2012 dos Energéticos que Compõe a OIE do País a - Energia Elétrica b - Petróleo c - Gás Natural d - Produtos da Cana-de-Açúcar e - Carvão Mineral f - Lenha e Carvão Vegetal Destaque do Brasil na Produção de Energia Redução da Dependência Externa de Energia Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil Balanço de Energia Útil - BEU Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária Petróleo Gás Natural a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul b - Preços Médios do GNV aos Consumidores c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul d - Gás Natural Boliviano e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS f - Considerações sobre o GNL Carvão Vapor a - A Produção de Carvão Vapor do RS b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS Energia Hidráulica Lenha, Carvão Vegetal e Madeira a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados b - Florestas Plantadas com Outras Espécies c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE d - Carvão Vegetal Produtos da Cana Lixívia...58

9 3.8 - Casca de Arroz Energia Eólica Energia Solar Fotovoltaica Setor Energético do Rio Grande do Sul Ênfase em Fontes de Energia Secundária Óleo Diesel Óleo Combustível Gasolina a - Gasolina de Aviação GLP Querosene Eletricidade a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS Etanol Etílico Anidro e Hidratado Biodiesel (B100) a - Considerações sobre o Biodiesel b - Transesterificação Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores Metanol Glicerina...84 Metodologia e Conceituação Descrição Geral a - Processo Energético Conceituação a - Energia Primária b - Energia Secundária c - Total Geral d - Oferta e - Transformação f - Perdas g - Consumo Final h - Ajustes Estatísticos i - Produção de Energia Secundária Convenção de Sinais Operações Básicas da Matriz Balanço Energético a - Energia Primária e Secundária b - Transformação c - Consumo Final de Energia Execução na Prática do Balanço Energético ano base 2012 em tep a - Primeira Etapa b - Segunda Etapa Execução na Prática do Balanço Energético 2012 em kcal Classificação Setorial...98

10 6 Oferta e Demanda de Energia Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias a - Petróleo b - Gás natural c - Carvão Vapor d - Energia hidráulica e - Lenha f - Produtos da cana g - Outras fontes primárias Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias a - Óleo Diesel b - Óleo combustível c - Gasolina A d - Gasolina C (gasolina automotiva) e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP f - Nafta g - Querosene (de aviação e iluminante) h - Eletricidade i - Carvão vegetal j - Etanol etílico (anidro mais hidratado) k - Biodiesel (B100) l - Outras fontes secundárias do petróleo m - Produtos não energéticos do petróleo Energias Renováveis e não-renováveis - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS Centros de Transformação Refinarias de Petróleo Centrais Elétricas de Serviços Públicos a - Geração em MWh no Rio Grande do Sul no período de 2000 a b - Geração Proporcional por Fontes no Rio Grande do Sul em Centrais Elétricas Autoprodutoras Destilarias Carvoarias Consumo de Energia Setorial Setor Energético Setor Residencial (Inclui os domicílios urbanos e rurais) Setor Comercial Setor Público Setor Agropecuário Setor Transportes Setor Industrial Energia e Sociedade Energia e Socioeconomia Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia

11 10 Recursos e Reservas Energéticas Carvão Mineral Turfa Xisto Betuminoso Potencial Hidrelétrico Potencial Eólico Potencial Fotovoltaico Potencial de Biomassas Definições a - Recursos b - Reservas c - Reserva Medida d - Reserva Indicada e - Reserva Inferida f - Reserva Lavrável g - Remanescente h - Individualizado i - Inventário j - Viabilidade l - Projeto Básico m - Construção n - Operação Anexos 157 A Anexos A - Capacidade Instalada 159 Tabela A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a Tabela A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS Tabela A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS Tabela A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH no RS Tabela A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS Tabela A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH no RS Tabela A.7 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Fotovoltáicas - UFV no RS Tabela A.8 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS Tabela A.9 - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS Tabela A.10 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS Tabela A.11 - Usinas Eólicas em Construção - EOL em Construção no RS Tabela A.12 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS Tabela A.13 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS Tabela A.14 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS Tabela A.15 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS Tabela A.16 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS Tabela A.17 - Linhas de Transmissão no RS B Anexos B - Dados Mundiais de Energia 170 Tabela B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2011 e Tabela B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em Tabela B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em

12 Tabela B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em Tabela B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em Tabela B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em Tabela B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2010 e Tabela B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis em 2011 e Biocombustíveis em Tabela B.9 - Preços Médios Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América Latina em Tabela B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no Primeiro trimestre de 2013 para derivados de petróleo e de 2012 para eletricidade Tabela B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em Tabela B.12 - Preços Correntes de Fontes de Energia Tabela B.13 - Preços Correntes de Fontes de Energia C Anexos C - Unidades 176 Tabela C.1 - Relações entre Unidades Tabela C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica Tabela C.3 - Fatores de Conversão para Massa Tabela C.4 - Fatores de Conversão para Volume Tabela C.5 - Fatores de Conversão para Energia Tabela C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos Tabela C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos Tabela C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos Tabela C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores C.1 - Poder Calorífico C.1.a - Poder Calorífico Superior C.1.b - Poder Calorífico Inferior Tabela C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio D Anexos D - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais 181 Tabela D.1 - Período de 1979 a E Anexos E - Balanço Energático Mundial Tabela E.1 - Balanço Energético Mundial F Anexos F - Balanço Energático Mundial Tabela F.1 - Balanço Energético Nacional G Anexos G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul Tabela G.1 - BERS 2012 em Unidades Originais Tabela G.2 - BERS 2012 em Bilhões de kcal Tabela G.3 - BERS 2012 em Mil Tep Relação de gráficos, tabelas, figuras e mapas 189 Referências Bilbiográficas 195

13 Porto Alegre Noturna Foto: Arquivo Grupo CEEE

14 1 Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia Balanço Energético do Rio Grande do Sul ano base 2012

15 CEEEGT-UHE Ernestina Foto: Fernando C Vieira

16 Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia O consumo mundial de energia em 1990 foi de 8,947 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo - tep (355 quadrilhões de Btu) conforme o International Energy Outlook IEO Em 2010, esse valor atingiu 13,204 bilhões de tep, conforme o U.S. Energy Administration / International Energy Outlook IEO Considerando-se uma taxa de crescimento média de 1,5% no período 2010 a 2040, podemos estimar que em 2040 o consumo mundial seja de 20,656 bilhões de tep. Isto representa um crescimento de 56,44 % no mercado mundial de energia. Podemos observar no gráfico 1.1 que se trata de um crescimento razoável, mesmo considerando um cenário muito provável de preços altos dos combustíveis derivados do petróleo e do gás natural. Prevê-se que o crescimento mais significativo no consumo de energia se dará nos países não pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE 2, com taxas médias de crescimento do consumo de energia de 2,2% contra uma taxa de 0,5% dos países da Organização. Estima-se que praticamente dobrará em 2040 o consumo de energia desses países (crescimento de 89,96%) em comparação com o ano de Em 2007 o consumo de energia dos países da OCDE foi, pela primeira vez na história, ligeiramente ultrapassado pelos países não pertencentes (6,192 bilhões contra 6,288 bilhões de tep) 3. O consumo dos países não pertencentes à OCDE será 88,02% maior em relação aos países da OCDE em <> Gráfico Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2040 Fontes: U.S. Energy Administration / International Energy Outlook Valores de 1990 são do IEO No gráfico 1.2, é apresentada a situação de evolução dos consumos de energia de alguns países selecionados (no caso do continente africano, considerou-se o continente como um todo, e com o ingresso do Chile na OCDE, México e Chile aparecem juntos). Em termos relativos, é visível que o Brasil perde terreno especialmente no cotejo com os países não pertencentes à OCDE. Pode-se observar o enorme salto de crescimento do consumo de energia na China. Em 2010, o consumo chinês ultrapassou o consumo americano. No ano de 2040, a China estará consumindo 105,20% a mais de energia em relação aos Estados Unidos. 1 No IEO 2013 utilizou-se a unidade btu, que aqui foi convertida para TEP (Tonelada Equivalente de Petróleo), considerando-se que 1tep= btu, conforme anexo C. Mesmo sendo o Joule a unidade do sistema métrico internacional de energia, emprega-se em balanços energéticos a unidade tep, provavelmente por sermos a civilização do petróleo, bem como pelo fato de que se expressos em Joule os valores seriam numericamente muito grandes. 2 Fazem parte da OCDE 31 países, a saber: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça, Turquia e Chile (tornou-se membro da organização em 7 de maio de 2010). 3 Ver página 15 do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011 ano base Capítulo 1 15

17 Já a Índia, consumia apenas 36,21% a mais de energia que o Brasil em 1990, e passará a consumir aproximadamente 116,77% a mais em Obviamente, tais projeções baseiam-se na expectativa de que tanto a Índia como a China continuarão a ter taxas elevadas em relação ao PIB brasileiro. <> Gráfico Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados Fontes: U.S. Energy Administration / International Energy Outlook Valores de 1990 são do IEO Tabela Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados País Estados Unidos 2.134, , , , , , , ,9 China 680, , , , , , , ,4 Rússia 992,9 747,1 780,5 839,9 900,0 957, , ,0 Índia 199,1 615,1 694,1 809,9 937, , , ,3 Japão 471,3 557,1 547,8 567,9 578,7 580,0 576,5 559,9 África 239,4 477,3 494,4 551,3 613,9 690,4 780,4 882,5 Brasil 146,2 345,7 375,7 415,0 449,8 500,5 561,8 639,5 Canadá 277,2 339,3 358,3 371,8 394,0 416,7 436,1 459,5 Coréia do Sul 95,8 272,8 298,3 328,7 349,0 369,6 384,9 401,4 México/Chile 126,0 220,7 248,6 274,7 310,7 354,7 402,5 458,0 Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook Valores de 1990 são do IEO Capítulo 1 16 Se considerarmos o setor de utilização de energia, a predominância poderá variar de forma significativa no tempo entre os países da OCDE e países não pertencentes. No caso específico do setor industrial, a intensidade energética (relação entre taxa de crescimento do consumo de energia e a taxa de crescimento do PIB) continuará crescendo mais intensamente nos países não pertencentes à Organização do que nos países pertencentes (conforme gráfico 1.3), já que os investidores serão atraídos por menores custos e menores restrições ambientais em relação aos países da OCDE. Em 1980, 52% de toda energia industrial mundialmente consumida ocorria no setor industrial dos países da OCDE. Em 2010, a parcela de participação do consumo industrial destes países caiu para 35,94%, sendo projetada para 2040 uma participação de 28,39% no consumo. Enquanto em 2010 a indústria mundial consumiu

18 5,04 bilhões de tep, em 2040 se projeta um consumo de 7,73 bilhões de tep, um incremento de 53,45%. A taxa média anual de crescimento do consumo de energia no setor industrial é de 0,6% ao ano nos países da OCDE, contra 1,8% para os países não pertencentes à Organização no período de 2010 a Da mesma forma nos setores comercial, residencial e de transportes projeta-se um crescimento mais lento do consumo de energia nos países pertencentes à Organização. Tal fato prende-se a vários fatores, entre eles, destaca-se a redução populacional ou o pequeno crescimento desses países. Prevê-se um crescimento do consumo de energia no setor residencial dos países pertencentes à OCDE de 0,4% (que salta para 2,5% para os casos dos países não pertencentes à OCDE), sendo o crescimento do consumo de energia residencial no mundo de 1,5%. No setor comercial dos países da OCDE, o crescimento previsto no consumo de energia é de 0,9% ao ano (crescimento que salta para 3,2% para os casos dos países não pertencentes à OCDE), em termos mundiais o crescimento previsto do consumo de energia no setor comercial será de 1,8%. Historicamente, o crescimento do setor transportes tem uma forte correlação com a renda per capita e com o número de automóveis per capita. Projeta-se de 2010 a 2040 uma taxa de crescimento de 2,2% ao ano no consumo de energia para o setor transportes das nações não pertencentes à OCDE, e de 0,1% para os países pertencentes. O crescimento mundial será de 1,44%. <> Gráfico Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-ocde de 2010 a 2040 Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2013 No período , prevê-se um crescimento do consumo de todas as fontes de energia (gráfico 1.4). Espera-se que os combustíveis fósseis (petróleo e outros combustíveis líquidos 4, gás natural e carvão) continuem suprindo a maior parte da energia consumida no mundo até Considerando um cenário do custo de combustíveis líquidos não declinantes até 2040, espera-se que a parcela de 31,93% de participação global dos combustíveis líquidos em 2010 caia para 27,04% em A produção mundial de combustíveis líquidos crescerá de 87 milhões de barris de petróleo por dia em 2010 para 115 milhões de barris de petróleo em 2040, sendo o petróleo predominante até 2040, mas com participação na matriz energética mundial caindo de 31,93% em 2010 para 27,04% em 2040 (gráfico 1.4). No setor transportes, ainda existem poucas alternativas econômicas para substituir os combustíveis líquidos. Projeta-se que o setor transporte absorverá 63,00% do consumo projetado de combustíveis líquidos em Por sua vez, o setor industrial responderá por praticamente o restante do consumo de combustíveis Capítulo 1 4 O estudo do IEO 2007 inclui diversos combustíveis líquidos como o etanol e o biodiesel como combustíveis líquidos fósseis, a rigor combustíveis renováveis como o etanol deveriam ser examinados em separado. Inclui-se aqui petróleo, derivados líquidos do petróleo, etanol, biodiesel, líquidos oriundos da liquefação do carvão, líquidos oriundos da liquefação de gás natural, gás natural liquefeito, óleo combustível e hidrogênio líquido. 17

19 líquidos no mesmo ano, onde a indústria química continuará consumindo boa parte do petróleo do segmento industrial. <> Gráfico Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia de 1990 a 2040 Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook Valores de 1990 são do IEO <> Gráfico Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2010 a 2040 Capítulo 1 18 Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2013 Nota: No total mundial estão inclusos os montantes de biocombustíveis

20 No tocante ao consumo mundial de gás natural, projeta-se para o período de 2010 a 2040 uma taxa média anual de crescimento de 2,08% 5, saindo de 2,814 bilhões de tep (3,198 trilhões de metros cúbicos) em 2010 para 4,607 bilhões de tep (5,236 trilhões de metros cúbicos) em Com a recuperação da economia global, o gás será mais requisitado. Como o suprimento de gás natural origina-se de várias fontes, espera-se que os preços permaneçam relativamente baixos, especialmente em função do shale gas 6. O gás natural é uma alternativa energética atrativa para novas usinas térmicas de geração de energia elétrica em face do baixo custo relativo de capital e razoável taxa de rendimento das referidas usinas. Entre os setores usuários do gás natural como energético, destaca-se os setores industrial e de geração de energia elétrica que, segundo previsões juntos, consumirão 77% do total mundial projetado de acréscimo no consumo de gás natural. O carvão provavelmente terá taxa de crescimento de consumo mundial inferior àquela prevista para o gás natural no período de 2010 a 2040, já que se prevê que a referida taxa será de 1,3% ao ano. O consumo mundial de carvão crescerá de 3,704 bilhões de tep para 5,544 bilhões de tep em 2040, com uma taxa anual de crescimento de 1,3%. O crescimento maior do consumo de carvão ocorrerá principalmente nos países não pertencentes à OCDE, especialmente na China e na Índia. A participação do carvão na matriz energética mundial está projetada para passar de 31,69% em 2010 para 30,52% em O setor elétrico mundial, que em 2010 foi 40% originado do uso do carvão mineral, será 35,59% originado do referido combustível em A China tem abundantes recursos de carvão e absorverá nada menos que 55,33% de todo consumo mundial de carvão mineral de 2040, em 2010 respondeu por 47,08% do consumo mundial, sendo que em 2040, 52% de todo carvão mineral produzido no mundo será originado da China. A geração de energia elétrica crescerá 92,85%, conforme mostra o gráfico 1.6, saindo de uma produção mundial de 20,2 trilhões de kwh em 2010 para 39,0 trilhões de kwh em A maior parte do crescimento da geração de energia elétrica acontecerá nos países não pertencentes à OCDE, onde se prevê que a taxa média anual de crescimento da produção de energia elétrica será de 3,1%. Já a taxa anual média prevista para os países da OCDE é de 1,1%. Para a produção de eletricidade, o carvão continuará sendo a fonte de energia mais importante; em segundo lugar, as fontes renováveis (somando-se a hídrica e as demais renováveis); e em terceiro, o gás natural. A energia elétrica gerada em usinas termonucleares crescerá de 2,62 trilhões de kwh em 2010 para 5,49 trilhões de kwh em Espera-se que haja avanços tecnológicos nas centrais termonucleares, especialmente na questão da segurança, fato que retornará a pauta mundial em decorrência do terremoto e tsunami ocorridos no Japão, em março de Em face a tais aspectos, projeta-se que o setor elétrico termonuclear irá crescer de uma capacidade instalada 7 de 380,4 GW em 2010 para 717,1 GW em 2040; mesmo prevendose um declínio da termoeletricidade em alguns países da OCDE (especialmente na Alemanha e na Bélgica) por questões de natureza ambiental, ocorrerá um salto expressivo na China de 10,7 GW em 2010 para 160 GW. Já a previsão de crescimento da capacidade termonuclear instalada para os países não pertencentes à OCDE é de 5,42% ao ano e 0,45% para os países da OCDE. Espera-se que a China acrescente GW de usinas ao seu setor elétrico considerando-se todas as fontes, a Índia 302 GW e o Brasil 143 GW. A geração de eletricidade renovável (hidroelétricas, eólicas e solares) poderá crescer a taxas anuais de 2,8%. O crescimento do preço do gás natural poderá tornar competitiva a produção de energia elétrica renovável, como a energia eólica e outras, podendo contar com apoio governamental onde não for competitiva com a energia elétrica produzida com carvão e gás natural. A maior parte do crescimento da produção de energia elétrica renovável provavelmente virá de usinas hidroelétricas de médio e grande porte a serem construídas em países não pertencentes à OCDE, na Ásia e na América do Sul (caso das usinas a serem construídas nos Rios Madeira, Tocantins e outras) e América Central, onde existem inúmeras plantas de usinas hidroelétricas projetadas. Com exceção da Turquia e do Canadá, não se espera a instalação de novas usinas hidroelétricas nos países da OCDE, já que os recursos hidroelétricos já foram explorados. Nos países da Organização, a energia elétrica renovável virá de aproveitamentos eólicos, solar, geotérmico, lixo municipal e biomassa, especialmente do etanol celulósico. Capítulo 1 5 Sendo o combustível fóssil com maior taxa de crescimento prevista no período. 6 Ver item Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook

21 <> Gráfico Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2010 a 2040 Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2013 A preocupação mundial com a emissão de gases como o CO 2, o chamado efeito estufa, também foi produto de previsão para o período , especialmente se levando em conta que a emissão desses gases tem registrado crescimento, especialmente nos países não pertencentes à OCDE. Essas emissões são causadas em grande parte pela ação do homem, especialmente na produção das mais diferentes formas de energia. Projeta-se que o crescimento mundial de emissões de gases do efeito estufa saltará de 31,2 trilhões de toneladas em 2010 para 45,5 trilhões de toneladas em 2040, crescimento de 46% no período de projeção. O maior crescimento provavelmente ocorrerá nos países não pertencentes à OCDE, em particular em face ao elevado crescimento do carvão para produção de energia. Já em 2010 a emissão de gases do efeito estufa pelos países não pertencentes à Organização superou a emissão oriunda dos países pertencentes em 38%. Em 2040, a produção de gases do efeito estufa será 127% maior nos países não pertencentes à OCDE. No gráfico 1.7 verifica-se a projeção de redução das emissões de CO 2 por unidade de PIB gerado com o passar do tempo. Sendo referida redução bem superior nos países pertencentes à OCDE. <> Gráfico Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-ocde por milhão de PIB (dólar de 2010) de 1990 a 2040 Capítulo 1 20 Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2013.

22 1.1 - Panorama Econômico Mundial O crescimento econômico tem um relevante papel no crescimento da demanda de energia. Considerou-se no IEO 2013, para projeção de taxas de crescimento econômico, tópicos como: crescimento populacional, taxas de participação da força de trabalho na renda, crescimento da produtividade (via tecnologia e demais processos), acumulação de capital, bem como o desenvolvimento da infraestrutura e os mecanismos regulatórios de mercado estabelecidos pelos governos, especialmente na criação de regras estáveis que permitam investimentos e crescimento a longo prazo. De 2010 a 2040, o crescimento mundial anual médio projetado foi de 3,6% (tabela 1.2). Para os países da OCDE, o crescimento anual previsto foi de 2,2%, enquanto que para os países não pertencentes o crescimento previsto foi de 4,7% (especialmente em função de China e Índia). Tais cenários foram traçados já levando em conta os reflexos da crise econômica mundial iniciada em Tabela Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e de Países Selecionados de 1980 a 2040 Previsão - Percentagem por ano Região/País Estados Unidos 3,1 3,1 2,9 2,1-0,4 2,5 Canadá 2,8 3,1 2,8 2,5 0,3 2,2 México/Chile 2,5 2,8 4,8 3,3 0,5 3,7 Japão 2,0 1,9 2,2 2,0-0,8 0,6 Coréia do Sul 6,8 4,2 5,0 4,9 2,9 3,3 Austrália / Nova Zelândia 3,3 2,7 2,6 3,3 2,1 2,2 Total OCDE 2,7 2,6 3,1 2,7-0,2 2,2 Rússia -0,1 6,4 6,7 7,0 0,4 2,8 China 9,8 10,4 11,1 11,5 9,8 5,7 Índia 5,9 9,2 9,4 9,0 7,8 6,1 África 2,9 5,2 5,5 6,0 4,2 4,6 Brasil 2,5 2,9 3,7 4,6 4,1 3,4 Total Não-OCDE 4,0 7,5 8,0 8,1 5,0 4,7 Total Mundial 3,3 4,9 5,4 5,4 2,2 3,6 Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2013 para taxa média de crescimento e Demais valores IEO Com relação ao PIB mundial, o cenário de referência projeta que o PIB mundial será de 204,78 trilhões de dólares 8 em 2040 (gráfico 1.8). Já no cenário de alto crescimento econômico, o valor atingirá 227,40 trilhões de dólares em 2040; enquanto que no cenário de baixo crescimento econômico será de 177,54 trilhões de dólares. Capítulo 1 8 Em dólares de 2005, sendo considerada como base na paridade do poder de compra. 21

23 <> Gráfico Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2040 Fontes: U.S. Information Administration / International Energy Outlook Valores de 1990 são do IEO Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2010 a 2040 Em face das incertezas de projetarem-se taxas de crescimentos futuros para a economia mundial, o IE apresenta, além do cenário de referência, as hipóteses de elevado crescimento econômico mundial e de baixo crescimento econômico mundial. No caso de crescimento elevado, 0,5% de taxa de crescimento é acrescido ao cenário de referência; e, no caso de baixo crescimento, 0,5% é subtraído (gráfico 1.9). No cenário de referência em 2040 (taxa média de 3,6% de crescimento da economia mundial no período de 2010 a 2040), o mercado mundial de energia atingirá 20,66 bilhões de tep (sendo 13,50 bilhões de tep nos países não pertencentes à OCDE). Já no cenário de elevado crescimento econômico (taxa média anual de crescimento da economia mundial de 4,0%) o mercado mundial atingirá 23,85 bilhões de tep. No cenário de baixo crescimento econômico (taxa média de crescimento da economia mundial de 3,1%), o mercado mundial atingirá 18,48 bilhões de tep. <> Gráfico Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de Crescimento Econômico de 1990 a 2040 Capítulo 1 22 Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook Valores de 1990 são do IEO 2007.

24 1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados No IEO 2013, prevê-se uma taxa de crescimento anual da população mundial de 0,8%, sendo que em alguns países, como Japão e Rússia, espera-se inclusive um decréscimo da população. Isto significa que a previsão é de que a população mundial de 6,8798 bilhões de habitantes em 2010 chegará a 8,777 bilhões de habitantes em Para o Brasil, a previsão é de uma taxa de crescimento populacional anual de 0,5% (inferior, portanto, à taxa média anual de crescimento da população mundial). A tabela 1.3 apresenta o consumo mundial de energia por habitante no período , incluindo-se regiões e países selecionados. Fica claro, na comparação com os países desenvolvidos, que o consumo per capita de energia dos brasileiros é baixo e continuará assim em Enquanto a média mundial sairá de 1,92 tep por habitante em 2010, para 2,35 em 2040, o Brasil chegará em 2040, com modestos 2,85 tep por habitante, valor muito aquém dos 5,08 tep por habitante dos países da OCDE. Tabela Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados de 1990 a 2040 Unidade: tep por habitante Região/País Estados Unidos 8,40 7,96 7,55 7,44 7,20 6,92 6,74 6,68 Canadá 9,90 9,96 9,95 9,80 9,81 9,89 9,92 10,06 México 1,50 1,69 1,80 1,90 2,07 2,29 2,53 2,83 Japão 3,80 4,35 4,32 4,56 4,75 4,86 4,94 4,91 Coréia do Sul 2,23 5,66 6,07 6,60 6,95 7,34 7,69 8,13 Austrália/Nova Zelândia 5,67 6,32 6,25 6,18 5,99 5,90 5,88 5,89 Total OCDE 4,75 4,95 4,83 4,91 5,06 4,97 5,01 5,08 Rússia 6,66 5,32 5,49 5,96 6,47 7,02 7,52 7,78 China 0,59 1,90 2,43 2,89 3,27 3,60 3,89 4,07 Índia 0,23 0,50 0,53 0,58 0,64 0,71 0,78 0,85 África 0,38 0,47 0,44 0,44 0,45 0,83 0,48 0,51 Brasil 0,97 1,77 1,85 1,97 2,08 2,27 2,52 2,85 Total Não-OCDE 0,89 1,26 1,38 1,50 1,59 1,68 1,77 1,83 Total Mundial 1,65 1,92 1,98 2,08 2,15 2,22 2,28 2,35 Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook Valores de 1990 são do IEO Capítulo 1 23

25 1.4 - Shale gas 9 : Revolução mundial na questão energética nos anos vindouros? A produção do chamado shale gas nos Estados Unidos cresceu expressivamente nas últimas duas décadas. Em 1990 representava 0,76% do total de gás natural produzido. No ano 2000, passou para 1,66% do gás produzido, sendo que em 2005 chegou a 4,15% da produção total de gás. Tal produção percentual continuou crescendo vertiginosamente naquele país chegando ao expressivo marco de 34,13% de todo gás produzido em Segundo as previsões da Agência Independente de Administração do Departamento de Energia Americano mais de 50% do gás natural produzido naquele país será oriundo do shale gas a partir de O fato relevante na história recente da produção e consumo deste combustível fóssil reside justamente na queda expressiva dos preços com o crescimento vertiginoso da produção e em face das enormes reservas de shale gas daquele país, nada menos de 8 US$/MMBTU em 2006 para 3 US$/MMBTU em Na tabela 1.4, referente ao ano de 2009, verifica-se as elevadas reservas de shale gas existentes no mundo, destacando-se especialmente as da China e dos Estados Unidos, sendo também expressivas as reservas existentes na Argentina e no México. As reservas brasileiras de shale gas superam em mais de dez vezes as de gás natural convencional. Em âmbito mundial as reservas conhecidas de shale gas, passíveis de exploração, já superavam em 2009 as reservas conhecidas de gás natural convencional. De acordo com as projeções do IEO , por volta de 2020 os Estados Unidos tornar-se-ão os maiores produtores do mundo de petróleo, ultrapassando a Arábia Saudita, com continua queda na importação de petróleo, sendo que os Estados Unidos passarão a exportar petróleo a partir de Atualmente os Estados Unidos importa em torno de 20% da energia que necessita, mas passará a ser auto-suficiente em energia. As transformações decorrentes das novas tecnologias estão barateando dramaticamente a exploração de gás natural (shale gás) e a exploração do petróleo do folhelho (petróleo do xisto). Está em marcha também uma transformação expressiva do uso do shale gás nos transportes. Na produção do shale gas há problemas ambientais 11 que basicamente são: risco de contaminação do 9 Gás de folhelho (o folhelho é uma rocha sedimentar de baixa permeabilidade e porosidade, com grande quantidade de matéria orgânica, que origina tanto gás como petróleo), o shale gas tem produção diferente daquela empregada para o gás natural convencional. Os reservatórios de gás natural convencional são criados quando o gás natural migra de uma fonte orgânica em formação para um reservatório de rocha permeável onde fica preso por uma camada impermeável de rocha. Já o shale gas ocorre quando as fontes orgânicas ficam aprisionadas nas pedras de folhelho (xisto). A baixa permeabilidade do folhelho (xisto) inibe a migração do gás para reservatórios rochosos mais permeáveis. A seguir diagrama de uma típica operação de fraturamento do shale gas Capítulo 1 24 Fonte: ProPublica, 10 World Energy Outlook 2012 Executive Summary 11 Quais são os problemas ambientais associados com o Shale Gas? A queima de gás natural é ambientalmente mais limpa do que a queima de carvão e de derivados do petróleo. De outro lado a queima de gás natural emite valores significativamente menores de dióxido de carbono (CO 2 ) e de dióxido de enxofre (SO 2 ) do que a combustão de carvão e derivados do petróleo. Por unidade de energia elétrica produzida o gás natural, quando usado com eficiência em plantas de ciclo combinado

26 lençol freático e de águas das regiões vizinhas, e em tese, a possibilidade de ocorrer abalos sísmicos e terremotos no processo de extração do gás. Tabela Fontes estimadas de Shale Gas em países selecionados comparada com reservas, consumo e produção de gás natural, em 2009 País Reservas aproveitáveis de Shale Gas Reservas provadas de Gas Natural 2 Mercado de gás natural em (trilhão de pés cúbicos) (trilhão de pés cúbicos) (trilhão de pés cúbicos) Importação Produção Consumo (Exportação) França 180,00 0,20 0,03 1,73 98% Alemanha 8,00 6,20 0,51 3,27 84% Holanda 17,00 49,00 2,79 1,72-62% Noruega 83,00 72,00 3,65 0,16-2,16% Reino Unido 20,00 9,00 2,09 3,11 33% Dinamarca 23,00 2,10 0,3 0,16-91% Suécia 41,00-0,04 100% Polônia 187,00 5,80 0,21 0,58 64% Turquia 15,00 0,20 0,03 1,24 98% Ucrânia 42,00 39,00 0,72 1,56 54% Estados Unidos 862,00 272,50 20,6 22,8 10% Canadá 388,00 62,00 5,63 3,01-87% México 681,00 12,00 1,77 2,15 18% China 1,28 107,00 2,93 3,08 5% Índia 63,00 37,90 1,43 1,87 24% Paquistão 51,00 29,70 1,36 1,36 - Austrália 396,00 110,00 1,67 1,09-52% África do Sul 485,00-0,07 0,19 63% Líbia 290,00 54,70 0,56 0,21-165% Tunisia 18,00 2,30 0,13 0,17 26% Argélia 231,00 159,00 2,88 1,02-183% Marrocos 11,00 0,10 0 0,02 90% Venezuela 11,00 178,90 0,65 0,71 9% Colômbia 19,00 4,00 0,37 0,31-21% Argentina 774,00 13,40 1,46 1,52 4% Brasil 226,00 12,90 0,36 0,66 45% Chile 64,00 3,50 0,05 0,1 52% Uruguai 21, % Paraguai 62, Bolívia 48,00 26,50 0,45 0,1-346% Total mundial > % Fontes: 1 Dry production and consumption: EIA, International Energy Statistics, as of March 8, Proved gas reserves: Oil and Gas Journal, Dec., 6, 2010, P Nota: Percentual negativo significa exportação. produz menos da metade das emissões de CO 2 verificadas na queima do carvão. No entanto, existem alguns prováveis impactos ambientais associados com a produção do shale gas. O fraturamento das pedras (onde o gás está armazenado) requer o emprego de grandes quantidades de água. Em alguns casos, com pouca disponibilidade de água e o uso de quantidades elevadas para a produção de shale gas, pode afetar a disponibilidade de água para outros usos, inclusive para o uso humano. De outro lado se estas grandes quantidades de água forem manejadas sem a devida técnica, em face de conterem produtos químicos, pode gerar contaminação de áreas das redondezas. O processo de fraturamento das pedras com água cheia de areia e produtos químicos pode ainda gerar uma quantidade expressiva de água poluída que deve ser devidamente tratada no final do processo, fato que se torna muito importante no processo de produção do shale gas. Outro problema em discussão pelos ambientalistas se prende a que o processo de extração do shale gas, em larga escala, geraria terremotos e abalos sísmicos. De acordo com o Geological Survey dos Estados Unidos o fraturamento hidráulico causa pequenos terremotos, mas muito pequenos para serem considerados perigosos. Em adição ao gás natural, água e fluídos formados sobem até a superfície. Os produtos químicos usados pelas empresas que detem tecnologia de exploração do shale gas ainda não são de conhecimento público, já que se trata de segredo industrial. Acessado em 21/03/2013 Capítulo 1 25

27 Centro de Porto Alegre Foto: Arquivo Grupo CEEE

28 2 Panorama Energético Nacional Balanço Energético do Rio Grande do Sul ano base 2012

29 Porto Alegre Noturna Foto: Guga Marques

30 Panorama Energético Nacional O Balanço Energético Nacional de BEN ano base 2012 informa que o consumo brasileiro de energia em 2012 atingiu 253,422 milhões de tep (gráfico 2.1). Considerando-se as projeções do IEO 2013 de um crescimento de consumo de energia de 2,1% ao ano (no período de 2010 a 2040), o País consumirá 453,49 milhões de tep em Usando-se a taxa otimista de crescimento de 4% chegaremos em 2040 com 759,94 milhões de tep. Em 2012, o consumo de energia por habitante no Brasil foi de 1,307 1 tep por habitante. Os 253,422 milhões de tep consumidos pelo Brasil em 2012 correspondem a 89,36% da Oferta Interna de Energia - OIE, sendo um consumo 4,08 vezes superior ao verificado em <> Gráfico Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2040 Fonte: Anos 1975, 1985 e 1995 Balanço Energético Nacional ano base Demais valores Balanço Energético Nacional ano base No tocante à matriz energética de consumo (gráfico 2.2), observou-se em 2012 que o setor industrial foi responsável por 35,1% do consumo; enquanto que o setor transporte foi responsável por 31,3%; o setor residencial por 9,4%; o setor comercial por 3,0%; e o setor agropecuário por 4,1%. Sendo que esses cinco setores somados foram responsáveis por 84,4% do consumo final (inclui consumo não energético) de energia verificado no país, em <> Gráfico Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2012 % Fontes: Dados a partir de Balanço Energético Nacional ano base Dados de 1991 a BEN Dados de BEN Dados de BEN Dados de 2002 BEN 2012 Capítulo 2 1 Valor calculado a partir de dados do BEN ano base 2012, que não coincide com o apresentado no IEO

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