REGIMENTO INTERNO REGIMENTO DO DEPARTAMENTO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA, E DOS TRABALHOS MEDIÚNICOS NO GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA FRANCISCO DE ASSIS.
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- Guilherme Neto Mendonça
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1 REGIMENTO INTERNO REGIMENTO DO DEPARTAMENTO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA, E DOS TRABALHOS MEDIÚNICOS NO GRUPO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA FRANCISCO DE ASSIS. Contagem, 9 de Abril de Composição e Competência do DOM a) A composição do departamento se fará da seguinte maneira: deverão participar do DOM, apenas os dirigentes dos trabalhos mediúnicos (reuniões mediúnicas, passe e tratamento) do Grupo de Fraternidade Espírita Francisco de Assis (GFEFA). b) Os membros deverão reunir uma vez por mês ou quando se fizer necessário, para discutir os possíveis problemas pertinentes aos trabalhos mediúnicos realizados no GFEFA. c) Em parceria com o departamento de divulgação, promover cursos e simpósios quando se fizer necessário, para a atualização de conhecimentos ou para a formação de novos médiuns. d) Fazer os cadastros dos médiuns da casa e mantê-los atualizados. e) Contribuir para o bom desempenho dos trabalhos mediúnicos realizados no GFEFA. f) Analisar as comunicações mediúnicas e orientar a equipe quando as mensagens de caráter individual e ou coletivo apresentarem em seu conteúdo, quaisquer itens que contrariem, o evangelho, a doutrina e o bom censo sendo de responsabilidade do grupo mediúnico e do DOM a análise das mesmas. g) Indicar novo dirigente para determinada reunião, obtendo a aprovação do mesmo pela diretoria e a maioria dos tarefeiros da reunião. O dirigente indicado têm que ser associado e tarefeiro assíduo no GFEFA. Em caso de impasse quanto a indicação, prevalecerá a decisão da diretoria.(o objetivo é formar novos dirigentes dentro da própria equipe e a escolha ser pautada no conhecimento da doutrina, do evangelho, no equilíbrio emocional e na capacidade que o candidato possa ter em lidar com situações inusitadas). h) Sempre que for preciso, reunir, em caráter sigiloso, com o membro considerado em desequilíbrio para devida orientação. Se for o caso, afastá-lo temporariamente dos trabalhos mediúnicos sugerindo-lhe um tratamento espiritual tendo em vista sua pronta recuperação para que, tão logo possa, (no máximo por três meses, com vaga resguardada) volte aos trabalhos a que se dispõe. i) Afastar o médium em definitivo caso o mesmo não aceite e ou não cumpra com as cláusula estabelecidas por este regimento interno, comunicando a diretoria a decisão. j) Empenhar-se para preservar o sigilo das comunicações mediúnicas produzidas nas reuniões do GFEFA, quando de caráter pessoal, e divulgá-las quando de caráter coletivo, desde que tenham coerência evangélica e doutrinária.
2 l) Definir e divulgar o calendário das reuniões de orientação que deverão ser realizadas semestralmente. m) O DOM sempre que possível e em casos especiais, poderá (convidar) médiuns que sejam associados e estejam assíduos em alguma reunião mediúnica da casa, para a realização de trabalho mediúnico em beneficio de algum tarefeiro da casa e ou assistido. A periodicidade destas reuniões será conforme a necessidade do atendido levando em consideração a análise dos dirigentes e a orientação dos mentores do grupo. n) Definir os médiuns que farão parte da mesa nas reuniões de orientação do GFEFA e verificar a disponibilidade dos mesmos. o) Compete somente ao DOM e a diretoria a analise do conteúdo das comunicações referente às reuniões de orientação, ficando a cargo do mesmo a seleção do conteúdo que será divulgado aos associados do GFEFA. p) Compete somente ao DOM a análise dos trabalhos mediúnicos do GFEFA, ficando a cargo do mesmo solicitar junto à diretoria ou ao conselho a criação, suspensão, alteração ou encerramento de determinada tarefa. q) Compete ao DOM juntamente com o dirigente da reunião, acompanhar e indicar dentro das possibilidades e aptidões dos membros da equipe, meios para que os mesmos atuem nos demais trabalhos da casa, principalmente na Assistência Social. r) Compete ao DOM a análise de faltas justificadas recorrentes, bem como o afastamento ou remanejamento do tarefeiro entre as reuniões ou trabalhos mediúnicos, comunicando a diretoria a decisão tomada. s) Compete ao DOM a análise das justificativas dos tarefeiros que excederem o número de faltas não justificadas, comunicando ao tarefeiro e a diretoria o seu parecer. 2 Do dirigente de trabalhos mediúnicos a) O dirigente deverá: garantir a disciplina no cumprimento dos horários de início e término das tarefas mediúnicas; ficar atento quanto o equilíbrio emocional dos participantes, com os possíveis problemas de relacionamento entre os mesmos e ou de práticas que venham comprometer o andamento dos trabalhos propostos. Quando necessário, procurar ajuda no DOM para a solução. b) Compete ao dirigente acompanhar a frequência de todos no rigor deste regimento, considerando como desistente quem faltar por três vezes consecutivas ou quatro alternadas, durante o ano, sem justificativa prévia com antecedência (trabalho profissional, doença e desencarne de parentes próximos). Comunicando ao DOM os casos para que o mesmo possa emitir parecer quanto ao caso em questão. c) O médium que faltar duas vezes consecutivas e ou for afastado por motivo de tratamento, quando retornar, deverá permanecer, por pelo menos uma reunião, fora dos trabalhos práticos, para eventual necessidade do sincronismo energético.
3 d) Comunicar ao DOM a recorrência de faltas justificadas por determinado tarefeiro, que possa comprometer o trabalho mediúnico. Entende-se como recorrente uma ou mais faltas mensais dentro de um período de tempo indeterminado ou superior a três meses. e) De maneira ordeira e que não seja dentro do horário dos trabalhos mediúnicos, o dirigente deverá promover a confraternização da equipe, a participação nos eventos da casa, e seguindo os critérios estabelecidos, arrecadar contribuições para a manutenção do GFEFA. f) Quando se tratar dos trabalhos dos passistas nas demais reuniões, os coordenadores das equipes deverão ficar atentos quanto à disciplina exigida pela doutrina espírita kardecista que, de antemão, mesmo respeitando todas as crenças, não permitem as suas práticas nos trabalhos a que se propõe. g) Quanto à reunião de tratamento espiritual, o dirigente deverá ter atenção redobrada não permitindo receituários que indicam remédios de quaisquer espécies, tendo em vista que o tratamento espiritual segundo a Doutrina dos Espíritos, deverá se embasar somente em: na reforma íntima do paciente, na fluido terapia, atendimento fraterno, na prática da prece, nas boas leituras e nas participações quando for do acordo do paciente, em assistir as palestras do GFEFA e ou até mesmo, abraçar uma tarefa na casa, mas que tal, não seja imposto. h) Deverá os dirigentes dos trabalhos de tratamento manter contato constante com o DOM para inteirar o departamento do comportamento dos membros da equipe e só efetuar uma substituição com a concordância do DOM. i) Cabe ao dirigente ou coordenador de trabalhos mediúnicos a responsabilidade de avaliar a sua equipe e quando necessário, solicitar ao DOM a paralisação dos trabalhos e ou a substituição de algum membro, para que haja harmonia, e prevaleça acima de interesses pessoais, a pureza da Doutrina Espírita. j) Cabe ao dirigente dos trabalhos mediúnicos, comunicar ao DOM de prováveis rumores quanto aos trabalhos mediúnicos da casa. l) Os dirigentes e coordenadores dos trabalhos de passe, passe no lar, visita fraterna e tratamento espiritual deverão comunicar ao DOM o interesse de algum associado ou frequentador na participação da tarefa, sendo o ingresso deste, somente após aprovação do DOM e adesão do mesmo ao regimento interno. 3- Dos membros da equipe dos trabalhos mediúnicos a) Deverão de boa vontade cooperar para o bom andamento dos trabalhos e se submeterem às determinações do conselho deliberativo, da diretoria, do DOM e do regimento interno da tarefa a que se candidata. b) Dentro das possibilidades cada indivíduo deverá contribuir economicamente para a manutenção do GFEFA e participar dos trabalhos que visam à manutenção da casa. c) Os médiuns deverão sempre que houver simpósios e ou estudos, principalmente referentes à mediunidade, deverão comparecer de boa vontade.
4 d) Deverá se comprometer com o seu desenvolvimento individual buscando o estudo constante da doutrina espírita e de temas específicos sobre a mediunidade, preferencialmente aos estudo sistematizados. e) Os membros dos trabalhos mediúnicos, deverão obrigatoriamente participar de trabalhos assistências da casa, podendo escolher aquela que mais lhe traz afinidade, observando sempre o limite máximo de tarefeiros por tarefa. f) No que tange a de formação continuada de médiuns, os participantes de tarefas relacionadas à mediunidade (Reuniões Mediúnicas, Passe, Passe no Lar, Visita Fraterna aos Lares, Implantação do Evangelho no Lar, Tratamento Espiritual), têm obrigatória presença sendo permitido a sua ausência em 1/3 (um terço) da carga horária anual do curso. Em caso de ausência no curso, superior à carga horária permitida, o tarefeiro será convidado a se afastar da tarefa mediúnica a qual faz parte. São consideradas faltas justificadas as relativas a saúde e trabalho. g) Para novos integrantes que desejam estudar a mediunidade e posteriormente participar de atividades relacionadas à mediunidade no GFEFA é obrigatória a presença no curso de educação mediúnica, sendo permitido a sua ausência em 1/6 (um sexto) da carga horária anual do curso. Em caso de ausência superior ao permitido, o participante poderá frequentar o curso, mas não será permitida sua participação em tarefas mediúnicas da casa. São consideradas faltas justificadas as relativas á saúde e trabalho. h) Para a aplicação da alínea (g) é necessário observar a data de início do curso de formação de novos médiuns. i) Sempre que houver necessidade, o membro da equipe deverá colocar o coordenador a par das suas dúvidas e de possíveis carências para que, em conjunto com o DOM, possam ser solucionadas. j) Conforme estatuto da casa, os médiuns, cujos comportamentos (dentro e fora do GFEFA) comprometerem a si próprios, a doutrina e ao evangelho, deverão ser afastados (desde que comprovados) dos trabalhos mediúnicos, de forma a resguardar o trabalho, o médium e a casa. l) Por último, que os membros destes trabalhos, sejam no passe, nas reuniões mediúnicas, nas reuniões de estudos e ou em visitas, que tenham uma conotação mediúnica (passe e tratamentos nos lares etc...) saibam representar dignamente a doutrina espírita dentro ou fora dos limites do GFEFA. m) Deverão os tarefeiros da mediunidade participar de pelo menos uma vez ao mês de atividades como: visitas fraternas, trabalhos na casa( limpeza, assistência social com um todo, campanha do quilo), ou seja atividades que promovam a prática e interação dos médiuns com o trabalho e as pessoas. n) Deverá ser evitado dentro da sala de reuniões mediúnicas conversações desnecessárias nos minutos que antecedam a reunião, ou logo após o seu término. Deverá, nos minutos que antecedam a reunião, estimular as leituras ou preces. Assuntos como arrecadações de dinheiro deverão ser tratados após o final. o) Caso rejeite as determinações deste regimento, fica o companheiro automaticamente afastado em definitivo de qualquer trabalho mediúnico no GFEFA, cabendo ao DOM comunicar o afastamento a diretoria. O tarefeiro permanecerá como associado e participante do GFEFA.
5 4 Referente aos trabalhos mediúnicos a) Sugere-se iniciar as tarefas, principalmente reunião mediúnica e tratamento espiritual, com breve prece, ler um texto do evangelho Segundo o Espiritismo e ou outro livro sugerido pela equipe da reunião e aprovado pelo DOM, sendo facultativo o comentário, que não deverá ultrapassar quinze minutos. b) No que tange as reuniões mediúnicas: I. Deverá ter duração mínima de uma hora e meia, exceto em casos especiais. II. Nos diálogos com entidades sofredoras, deverá ser objetivo, conduzindo a conversa para o evangelho que é, em síntese, o consolador e a diretriz de todos. III. Deverá ter prudência quando se tratar de comunicações de pseudos mentores (E MISTIFICADORES) pois estes têm por objetivo, tomar o tempo das reuniões e lançar a desarmonia nos trabalhos em médio e a longo prazo. IV. Em casos de necessidade o dirigente poderá convocar um dos membros da mesa para a aplicação de passe em quem se mostrar necessitado, durante os trabalhos mediúnicos. V. Nas reuniões mediúnicas não se recomenda abrir espaço para aplicações de passes em visitantes e que se surgir algum caso, que seja o paciente respeitosamente orientado e conduzido para as reuniões públicas (sábado, domingo e segunda-feira) onde se exerce este trabalho.(salvo casos que forem de extrema necessidade avaliados pelo grupo e dirigente dos trabalhos). VI. Será dispensada a presença do assistido (paciente) em reuniões de desobsessão, nas quais bastarão os dados pessoais e o endereço do mesmo. Entende-se como paciente aquele que está participando das reuniões de tratamento espiritual do GFEFA. Quanto às visitas em reuniões mediúnicas, é permitido apenas aos associados assíduos e ou voluntários que estejam frequentes a pelo menos seis meses em tarefas no GFEFA e que ambos estejam participando de estudos semanais ministrados pela casa e que nunca ultrapasse a quatro pessoas por reunião dia. Estas visitas serão obrigatoriamente agendadas com o dirigente da reunião respeitando o prazo mínimo de sete dias. No entanto casos especiais poderão ser aceitos desde que em consonância com o evangelho, a doutrina e em comum acordo com dirigente e os membros da reunião em questão, respeitando assim estes, o trabalho e o necessitado. VII. c) No que tange as equipes de passe, passe no lar e visitas fraternas: I. Evitar gestos desnecessários e outros tipos de gesticulações, no momento da aplicação de passes no paciente. II. Evitar comentários polêmicos, ou que comprometam a integridade psicológica do paciente, familiares e ou acompanhante. III. Evitar o receituário de remédios e ou outros medicamentos alternativos durante a visita no lar ou na cabine de passe. Que a paz e a luz do Cristo nos envolva à todos nestes propósitos de aprender, e de bem servir.
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