ESTUDO SOBRE A REDUÇÃO DO RISCO DE LER/DORT UTILIZANDO O QUESTIONÁRIO BIPOLAR E O MÉTODO REBA (RAPID ENTIRE BODY ASSESSMENT): ESTUDO DE CASO

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1 ESTUDO SOBRE A REDUÇÃO DO RISCO DE LER/DORT UTILIZANDO O QUESTIONÁRIO BIPOLAR E O MÉTODO REBA (RAPID ENTIRE BODY ASSESSMENT): ESTUDO DE CASO Resumo: O presente artigo objetivava demonstrar os benefícios da aplicação da ergonomia física no posto de trabalho. Para tanto, foi realizado um estudo exploratório e descritivo, cuja abordagem metodológica foi qualitativa, realizada a partir de um estudo de caso. A ferramenta utilizada foi o método REBA (rapid entire body assessment). Método desenvolvido pelos pesquisadores Hignett e Mc Atamnet em 2000, cuja finalidade é avaliar membros superiores e postura além da tendência ao fenômeno LER/DORT. Após a utilização da ferramenta foram discutidas possíveis melhorias para garantir a qualidade de vida do operador no posto de trabalho, bem como no aumento da produtividade e na diminuição do risco de LER/DORT. Palavras-chave: Ergonomia. Método REBA. LER/DORT. Abstract: This article aimed to demonstrate the benefits of the application of physical ergonomics at the workplace. To this end, we conducted a descriptive study and exploitative, whose approach was qualitative methodology, performed from a case study. The tool used was the method REBA (rapid entire body assessment). Method developed by researchers Hignett and Mc Atamnet in 2000, whose purpose is assess upper and posture but tend to hit LER/DORT. After using the tool discussed possible improvements to ensure the quality of life of the operator at the workplace, as well as increased productivity and reduced the risk of LER/DORT. Keywords: Ergonomics. Method REBA. LER/DORT. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

2 1 INTRODUÇÃO A ergonomia é uma área de conhecimento muito recente que está em evolução, seus primeiros estudos surgiram a partir do início do século XIX, quando ainda era chamada de fisiologia do trabalho. De acordo com Itiro Lida (2005), a ergonomia passou por um longo período de gestação que se inicia desde a época em que o homem precisava caçar para sobreviver, quando escolhia pedras com certo formato para criar ferramentas que ajudavam a se adaptar melhor ao ambiente em que vivia facilitando as tarefas do dia a dia. Em 1950 definiu-se como nome o termo Ergonomia que vem das palavras gregas Ergon que significa trabalho e nomos que significa regras. Atualmente existem várias associações internacionais de ergonomia cada uma com sua própria definição, porém todas ressaltam o caráter interdisciplinar e a adequação do trabalho ao homem. No Brasil a definição aceita é dada pela Associação brasileira de ergonomia (ABERGO) que define ergonomia como o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o bem estar e a eficácia das atividades humanas. A presente pesquisa visava aplicar o conhecimento da ergonomia física ao posto de trabalho apresentado como um estudo de caso que será constituído de um posto de trabalho real dentro de uma indústria de eletrônicos na cidade de Sorocaba. A ferramenta utilizada será o método REBA (rapid entire body assessment) que foi desenvolvido por Hignett and Mc Atamnet, 2000 e gera uma pontuação utilizada para avaliar membros superiores e postura além da tendência ao fenômeno LER/DORT. Após a utilização da ferramenta foram discutidas possíveis melhorias para reduzir essa pontuação visando garantir a qualidade de vida do operador assim como a produtividade em junção à diminuição do risco de LER/DORT. E visando a importância das doenças relacionadas ao trabalho a LER/DORT vem sendo a principal, sendo 80 a 90% dos casos de afastamento das empresas mostra a gravidade do problema, segundo dados do Ministério da Previdência Social o prejuízo Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

3 calculado por afastamentos na área de saúde passam de R$40 bilhões/ano para os cofres públicos/empresas (ANTONALIA, 2001). 2 REFERENCIAL TEÓRICO A aplicação da ergonomia torna-se cada vez mais ampla porque deixou de atingir somente os setores militares e industriais para se espalhar por diversos outros setores. Os principais objetivos da Ergonomia consistem em realizar estudos sobre os aspectos do trabalho com intervenções ou planejamentos adequados para garantir a saúde, segurança e satisfação dos trabalhadores levando a uma maior eficiência dos mesmos evitando a fadiga. (ABRAHÃO [et al.], 2009). Na situação de trabalho vale ressaltar alguns aspectos importantes para a produção, tanto quanto para a saúde do trabalhador tais como: instalações físicas, equipamentos, iluminação, ruídos e gases. Para observar e contribuir com o estado da arte, a presente pesquisa apresenta o framework (quadro de referência) no tema Ergonomia. Segue quadro 1 abaixo: Quadro 1 Framework dos principais autores nacionais Autor Ano Contribuição Fischer 2003 Aspectos sobre as condições atuais de trabalho. Cailliet 2003 Aspectos sobre a fisiologia humana no trabalho. Itiro lida 2005 Fatos históricos sobre a ergonomia. Moacyr Machado Cardoso Junior 2006 Opinião técnica sobre a ferramenta REBA e a contribuição da ferramenta dentro do contexto LER/DORT. João Paulo Campos de Souza 2006 Aplicação da ferramenta e eficácia dos resultados. Fonte: Os autores Julia Abrahão 2009 Definições técnicas sobre artigos relacionados à ergonomia. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

4 Estas contribuições são relevantes para entender a evolução do conceito e aplicação da ergonomia no trabalho. Na sequência é apresentada as seções: o trabalho, homem no trabalho, movimentos do corpo humano, LER/DORT e método REBA. 2.1 O trabalho O trabalho envolve a tarefa e a atividade. A tarefa é a sequência lógica prédeterminada com normas, padrões, ferramentas, equipamentos, instrumentos para a operação e ela se difere na prática da atividade, a qual é representada pelo o que o trabalhador realmente faz levando em conta suas ações e decisões. Dentro da atividade encontram-se as cargas de trabalho que podem ser classificadas em cognitiva (análise da situação; tomada de decisão; competência), afetiva (mobilização cognitiva; desgaste) e física (antropometria, fisiologia; posturas; gestos; biomecânica). Segundo Abrahão, 2009 carga de trabalho normalmente está ligada ao excesso ou sobrecarga podendo gerar desconforto e dor ao trabalhador, principalmente devido a não recuperação do mesmo. A sequência de atividades prescritas depende da organização do trabalho que não pode ser considerada como apenas organização de objetos no tempo e no seu devido lugar, ordem e limpeza; ela engloba a divisão de tarefas, divisão de pessoas, ritmo, pausas, metas de trabalho entre outros. 2.2 O homem no trabalho Para entendimento do homem no trabalho é necessária uma abordagem sobre os aspectos da fisiologia humana em situação de trabalho; o ritmo de trabalho e suas aplicações; as posturas adotadas durante as atividades de trabalho; as contribuições da antropometria e da biomecânica; a força e o movimento; o trabalho estático e dinâmico; o manuseio e o transporte de carga e o metabolismo. O homem é regido por ritmos que tem sua fase de ação (contração) e repouso (relaxamento) e a interação entre elas pode determinar o risco de fadiga ou incapacitação. Esses ritmos estão presentes nos organismos e sofrem influências do meio externo: "Os ritmos são gerados pelo próprio organismo e os estímulos Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

5 ambientais têm o papel de modular o denominado "relógios biológicos"". (ABRAHÃO [et al.], 2009). Como forma de driblar os ritmos orgânicos criou-se estímulos ambientais artificiais como a iluminação que possibilita a criação de um ambiente iluminado 24 horas por dia. Essa simulação e adaptação do meio externo permitem criar turnos de trabalho o que traz benefícios às empresas e serviços possibilitando disponibilidade quase que ininterruptamente. Na atualidade vivemos em "uma sociedade que trabalha continuamente, 24 horas por dia" para responder às nossas demandas (FISCHER, 2003, p. 4). 2.3 Movimentos do corpo humano Os movimentos do corpo humano são realizados através da musculatura que se contrai ou se distende de acordo com a força aplicada. Não necessariamente essa distensão ou contração causam danos à saúde do trabalhador, deve ser analisado também a duração, frequência, tipo de contração/distensão e a duração da recuperação. Segundo Cailliet, 2003 podem ocorrer dois tipos de esforço muscular, o dinâmico e o estático. O esforço muscular é considerado dinâmico quando ocorre uma alternância rítmica de contração e distensão, de tensão e de relaxamento. Este processo acontece porque o músculo tem seu tamanho alterado com relação aos seus pontos de inserção, que podem variar dependendo da força externa que ele tem que vencer. Para Cailliet, 2003 o esforço muscular estático, ao contrário, requer um estado prolongado de contração do músculo, também chamado de contrações isométricas. Ele corresponde à aplicação de uma força para a manutenção de uma mesma postura. Neste caso, não há mudança no comprimento do músculo com relação a seus pontos de inserção, a irrigação sanguínea fica comprometida, dificultando o consumo local de oxigênio e a eliminação dos subprodutos do metabolismo. O acúmulo destes subprodutos acaba causando dor e fadiga muscular. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

6 2.4 LER/DORT (lesões por esforços repetitivos / doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho) As lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT) são um conjunto de doenças que afetam músculos, tendões, nervos e vasos dos membros superiores (dedos, mãos, punhos, antebraços, braços, ombro, pescoço e coluna vertebral) e inferiores (joelho e tornozelo, principalmente) e que têm relação direta com as exigências das tarefas, ambientes físicos e com a organização do trabalho (Chiavegato Filho, 2003). O principal fenômeno social responsável por essa patologia foi a modernização do trabalho, determinado um aumento das tarefas manuais repetitivas, especialmente membros superiores, ombros e região cervical. As LER respondem por 80 a 90% dos casos de doenças profissionais registrados na Previdência Social, nos últimos anos, e são as principais responsáveis pelo aumento significativo na incidência destas doenças verificado no país a partir de (O'Neill, 2001, p. 9). 2.5 Questionário Bipolar Desenvolvido inicialmente pelo prof. Nigel Corlett de Nottingham, Inglaterra, utilizando os mesmos critérios dos testes qualitativos conhecidos como escalas de Likert (COUTO 1996). A aplicação desta interessante ferramenta possibilita o estudo das condições ergonômicas através da opinião do trabalhador ou usuário. Permitindo acompanhar o apontamento das dores e a progressão das mesmas durante a jornada de trabalho, obtendo resultados mais assertivos, uma vez que postos de trabalho com tarefas repetitivas tendem a criar um efeito cumulativa de fadiga. O questionário bipolar deverá demonstrar a influência do posto sobre estruturas específicas do corpo, levando-se em consideração a permanência, severidade, e histórico da queixa mencionada. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

7 2.6 Método REBA (Rapid Entire Body Assessment) O método REBA foi desenvolvido por Hignett and Mc Atamnet, 2000 e é utilizado para avaliar o risco existente em atividades que possam desenvolver disfunções músculo tendinosas em membros superiores e postura afim de reduzir o risco de LER/DORT. Segundo Moacyr Machado Cardoso Junior, 2006 o método proporciona uma sistemática de avaliação que permite ao ergonomista avaliador a utilização de critérios padronizados de coleta de dados que agrega os principais fatores de risco relacionados com os distúrbios musculoesqueléticos. Nesse trabalho utilizaremos a metodologia REBA para exemplificar as melhorias num posto de trabalho através da ergonomia. Moacyr Machado Cardoso Junior, 2006 discutiu em seu artigo a utilização do método REBA e concluiu que a utilização dessa ferramenta contribui muito para a compreensão do fenômeno LER/DORT nos ambientes de trabalho entre os profissionais da área de Segurança, Saúde do trabalho. Entendeu também que a coleta de informações é simplificada e os resultados tem relativa confiabilidade e pode ser aplicada a diferentes tipos de postos de trabalho. João Paulo Campos de Souza, 2006 concluiu em seu artigo que o método REBA traz uma simplificação na obtenção e análise dos dados posturais, uma vez que é generalista e sensível ao manejo de cargas, e de fácil aplicação, o que facilita a catalogação da maioria das posturas adotadas pelo trabalhador, porém não considera aspectos como vibração e dispêndio de energia. 3 METODOLOGIA O presente artigo utilizou-se do método qualitativo para estruturar a pesquisa. Ela tem característica exploratória e descritiva. A metodologia utilizada consiste em um estudo de caso sobre um posto de trabalho aplicando o questionário bipolar e o método REBA. O estudo se inicia com a escolha de um posto de trabalho (com trabalho repetitivo) para realizar o estudo. Após a escolha segue com o entendimento dos fatores Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

8 que influenciam a atividade realizada no posto dos quais podemos citar a interação do homem com o trabalho, o conceito de posto de trabalho, o entendimento do mesmo e os fatores internos e externos ligados à atividade ou tarefa. Para a abertura da análise aplica-se o questionário bipolar (figura 1) no colaborador, que consiste em identificar pontos de dor (potencialmente causadores da LER ou DORT) utilizando pontuações de intensidade para as áreas que mais incomodam o colaborador. Esse questionário deve ser aplicado no mesmo colaborador 3 vezes: uma no início do seu turno, uma no meio e uma no final da sua jornada de trabalho para verificar se a dor aumenta ou não. Os resultados coletados com esse questionário ajudam à comparar os resultados posteriores à utilização do método REBA e determinar as ações afim de deixar o posto de trabalho com ausência de risco na questão ergonômica. Figura 1 Questionário Bipolar Fonte: Alan Hedge, 2010 Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

9 Em sequência do estudo é feito a filmagem da atividade para posterior análise dos ângulos e posições. Segundo Hignett e McAtamney (2000) o registro das posturas deve ser efetuado por meio de vídeo posicionado num plano sagital, em relação aos profissionais, para analisar as posturas assumidas e descrição cinesiológica dos principais movimentos e variações angulares baseando-se nos diagramas de segmentos corporais. Cada postura assumida pelo colaborador avaliado deve ser encontrada nos diagramas de segmentos corporais estabelecidos pela Ferramenta, assim como as suas 53 respectivas pontuações. É acrescido pontuações de força/carga e qualidade de pega. Para cada etapa, os resultados encontrados são inseridos em Tabelas. Na Figura 2 (Tronco, Pescoço e Pernas) os resultados são inseridos na tabela de acordo com cada segmento corporal, o resultado final da avaliação é o número correspondente na tabela encontrado no cruzamento da coluna com a linha assinalada pelos resultados de Tronco, Pescoço e Pernas e adicionados a análise de força/carga. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

10 Figura 2 Tabela A (Tronco, Pescoço e Pernas) Fonte: Hignett; Mcatamney, O mesmo acontece com a Figura 3 (Braços, Antebraços e Punho), onde os resultados encontrados são inseridos na tabela e o número encontrado no cruzamento da linha com a coluna correspondente é adicionado ao resultado de qualidade de pega e inserido na Figura 3. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

11 Figura 3 - Tabela B (Braços, Antebraços e Punho) Fonte: Hignett; Mcatamney, O preenchimento das duas tabelas, resultam em um valor para a pontuação da Tabela A e outro para a Tabela B que, na Tabela C irão de cruzar determinando um valor "x". A pontuação pode aumentar nos três casos específicos: esforço estático maior que um minuto; esforço repetitivo superior a 4 vezes por minuto ou postura instável. Com estas informações é possível chegar ao resultado final da Tabela C (figura 4). Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

12 Figura 4 - Tabela C (Quadro de Resultado) Fonte: Hignett; Mcatamney, O resultado encontrado na Tabela C é analisado utilizando o quadro de Categorias de Ações - REBA (Figura 5) onde o valor obtido no resultado estabelece o risco de LER/DORT e indica a necessidade de ação de acordo com o nível encontrado que varia de 0 até 4, onde zero corresponde ao intervalo de movimento ou postura de trabalho aceitável e não necessita de melhorias na atividade e 4, onde o fator de risco é considerado muito alto sendo necessário atuação imediata. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

13 Figura 5 - Categorias de Ações REBA Fonte: Hignett; Mcatamney, APLICAÇÃO DA TÉCNICA: ESTUDO DE CASO O estudo de caso está baseado em um posto de trabalho de uma empresa multinacional prestadora de serviços do ramo eletroeletrônico que está situada na região de Sorocaba. A empresa tem cerca de 4.000,00 funcionários e tem sua sede situada nos Estados Unidos. A empresa tem diversos casos de LER/DORT que geraram além de afastamento o pagamento de indenizações aos colaboradores. Faz-se presente um profissional de segurança do trabalho e um Ergonomista que auxiliam a engenharia no desenvolvimento das bancadas/linhas para que os projetos já iniciem com as partes de ergonomia e segurança adequadas. Frequentemente todos os postos de trabalho passam por auditoria ergonômica onde é analisado os movimentos do colaborador no decorrer da sua atividade, aplicado o questionário bipolar e o método REBA. Essa preocupação com o risco de LER/DORT tem como objetivo melhorar a vida do colaborador deixando-o em situação de trabalho com ausência de risco para essas Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

14 lesões ou dores além de garantir a boa gestão da empresa evitando o pagamento de indenizações ou até multas do Ministério do Trabalho. O posto de trabalho considerado para essa análise é um posto de embalagem e para ilustrar esse posto de trabalho segue apresentação: O posto de trabalho é do setor de embalagem de produtos eletrônicos de médio porte (caixas com média de 450x350x600mm). Para a melhor compreensão e avaliação da atividade exercida pelo colaborador fez-se necessário a criação do desenho 3D (Figura 6) do posto como observa-se abaixo: Figura 6 Apresentação do posto de trabalho Fonte: Dados da Pesquisa. Legenda: 1- Esteira; 2- Caixa com produto final; 3- Gôndola com itens; 4- Monitor. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

15 Na estrutura apresentada o operador trabalha em pé em frente a uma gôndola (3) que contém os itens de embalagens como cabos; flyers; midia e manuais. A caixa (2) vem com abertura superior, do posto anterior, deslizando pela esteira (1) e assim que chega em frente a gôndola o operador inicia sua atividade. A sua tarefa insiste em pegar os itens da gôndola, escaneá-los para dar baixa no sistema e posicioná-los em local pré-definido dentro da caixa do produto final que está posicionada na esteira à sua frente. É necessário escanear cada item para dar baixa no sistema e consequentemente é necessário olhar para tela (4) para validar as informações item por item. Após concluir a tarefa, o operador necessita verificar se o sistema deu baixa na unidade e a partir desse input enviar a máquina para o próximo posto. O ciclo observado foi de 60 minutos por máquina totalizando 60 unidades por hora. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

16 4.1 Aplicação do Questionário Bipolar Para dar início ao mapeamento do posto de trabalho foi entrevistado o colaborador 01 que trabalha no posto no primeiro turno e obteve-se os seguintes resultados: Figura 7 Aplicação do questionário bipolar Fonte: Dados da Pesquisa Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

17 O questionário bipolar levantou pontos importantes que devem ser levados em consideração na tomada de ações para redução do risco de LER/DORT. É possível notar que cabeça; trapézio; ombro; cotovelo; palma da mão e punho estão sob situação de desconforto durante a jornada de trabalho do operador 01. Outra análise evidencia que o desconforto nos itens: cabeça; trapézio; ombro e punho evolui no decorrer dessa jornada. 4.2 Aplicação do Método REBA O método REBA foi aplicado no posto de trabalho analisando a atividade exercida pelo operador 01. As planilhas podem ser visualizadas abaixo: Grupo A - Análise do tronco, pescoço e pernas: Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

18 Figura 8 Aplicação do método REBA: tabela A (Tronco, Pescoço e Pernas) Fonte: Dados da Pesquisa Obteve-se a pontuação 4 na Tabela A devido ao cruzamento dos valores do Tronco (pontuação 2) + Pescoço (pontuação 2+1=3) + Pernas (pontuação 1). A análise de carga não adicionou mais pontos à tabela pois teve pontuação igual à zero. Grupo B - Análise do tronco, pescoço e pernas: Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

19 Figura 9 Aplicação do método REBA: tabela B (Braços, Antebraços e Punhos) Fonte: Dados da Pesquisa Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

20 Obteve-se a pontuação 9 na Tabela B. O cruzamento dos valores dos Braços (pontuação 4+1=5) + Antebraço (pontuação 2) + Punho (pontuação 1+1=2) totalizou 8. A análise de pega adicionou um ponto ao resultado. Realizando o cruzamento entre os valores da Tabela A (4 pontos) e Tabela B (9 pontos) encontra-se o valor na Tabela C de 8 pontos sem acréscimo de pontos pela atividade. Figura 10 Aplicação do método REBA: resultado Fonte: Dados da Pesquisa Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

21 Figura 11 Aplicação do método REBA: categoria de ações Fonte: Dados da Pesquisa O resultado de oito pontos evidencia que o posto está em nível de risco alto tornando necessário em breve uma intervenção e posterior análise. 4.3 Análise dos resultados iniciais Os resultados encontrados com a utilização do Questionário Bipolar e a aplicação do Método REBA evidenciam um possível agravante de membro superiores e punho. Os resultados das duas análises se mesclam quando nos mesmos pode-se notar problemas relacionados à cabeça, pescoço, braços, ombros e punho. No Questionário Bipolar foi possível notar que cabeça; trapézio; ombro; cotovelo; palma da mão e punho estão sob situação de desconforto durante a jornada de trabalho do operador 01 e também que o desconforto evolui no decorrer da jornada nos itens: cabeça; trapézio; ombro e punho. A aplicação do método REBA veio comprovar o desconforto sentido pelo operador 01 pois os itens que tiveram maiores pontuações foram pescoço, braço e punho. Foi verificada então a necessidade de intervenção no posto de trabalho por meio de ações estruturais que foram baseadas nos problemas evidenciados pelo Questionário Bipolar e Método REBA. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

22 4.3 Ações para redução do risco A partir dos resultados de desconforto obtidos na utilização do Questionário Bipolar e na pontuação e nível de risco obtidos na utilização do método REBA fez-se necessário a implementação de ações afim de solucionar os problemas. Notou-se que o monitor estava posicionado à esquerda do posto de trabalho, fora da área de visão do operador. Essa disposição fazia com que o operador torcesse com frequência o pescoço para verificar a baixa dos itens no sistema. Foi trocado a posição do monitor para a parte superior da gôndola deixando-o dentro da área de visão diminuindo assim o nível de desconforto evidenciado no Questionário Bipolar e a pontuação de pescoço encontrado na metodologia REBA conforme figura a seguir: Figura 12 Apresentação das melhorias propostas Fonte: Dados da Pesquisa Outro problema encontrado foi a altura dos itens da parte superior da gôndola. Os itens estavam posicionados acima do ombro do colaborador e isso fazia com o que o mesmo elevasse o braço e ombro frequentemente para realizar a sua atividade. O primeiro estudo foi em modificar a estrutura da gôndola modificando suas alturas, Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

23 porém, foi encontrado um limitante que a caixa que passa em frente à gôndola pela esteira. A solução encontrada que atendesse ao limitante foi no desenvolvimento de um tablado ergonômico que eleva o colaborador em 100mm. Essa elevação foi suficiente para deixar com que os itens da parte superior da gôndola ficassem abaixo da altura do ombro do colaborador 01 conforme figura a seguir: Figura 13 Apresentação das melhorias propostas Fonte: Dados da Pesquisa Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

24 A mesma solução trouxe outros benefícios como a redução do movimento do punho pois a altura reduz a necessidade de flexão do punho para pega dos itens na gôndola conforme figura a seguir: Figura 14 Apresentação das melhorias propostas Fonte: Dados da Pesquisa 4.4 Aplicação do Método REBA posterior às ações Após a total implementação das ações no posto de trabalho foi reaplicado a metodologia REBA afim de coletar os resultados obtidos. As planilhas da nova aplicação do método podem ser visualizadas abaixo: Grupo A - Análise do tronco, pescoço e pernas: Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

25 Figura 15 Aplicação do método REBA: tabela A (Tronco, Pescoço e Pernas) Fonte: Dados da Pesquisa Obteve-se a nova pontuação 2 na Tabela A devido ao cruzamento dos valores do Tronco (pontuação 2) + Pescoço (pontuação 1) + Pernas (pontuação 1). A análise de carga não adicionou mais pontos à tabela pois teve pontuação igual à zero. Grupo B - Análise do tronco, pescoço e pernas: Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

26 Figura 16 Aplicação do método REBA: tabela B (Braços, Antebraços e Punhos) Fonte: Dados da Pesquisa Obteve-se a pontuação 1 na Tabela B devido ao cruzamento dos valores dos Braços (pontuação 2) + Antebraço (pontuação 1) + Punho (pontuação 1). A análise de pega não adicionou nenhum ponto ao resultado. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

27 Realizando o cruzamento entre os valores da Tabela A (2 pontos) e Tabela B (1 pontos) encontra-se o valor na Tabela C de 1 pontos sem acréscimo de pontos pela atividade. Figura 17 Aplicação do método REBA: resultado Fonte: Dados da Pesquisa Figura 18 Aplicação do método REBA: categoria de ações Fonte: Dados da Pesquisa Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

28 O resultado de um ponto evidencia que o posto está em nível de risco inapreciável tornando não necessário uma intervenção e posterior análise. 4.5 Análise dos resultados posteriores Na reaplicação da metodologia REBA pode-se notar uma redução no nível de risco presente no posto de trabalho. Os resultados encontrados com a reaplicação do Método REBA evidenciam que as ações tomadas foram eficazes para solucionar e/ou amenizar as situações de riscos encontradas na primeira aplicação do método. Reduziu-se o nível de risco de desenvolvimento de LER/DORT no posto de trabalho através da implementação das ações. O resultado alcançado foi a redução do nível de risco alto (oito pontos) para inapreciável (um ponto) devido à diminuição das maiores pontuações encontradas anteriormente no pescoço, braço e punho. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que a ergonomia é uma área de conhecimento recente que tem alto potencial para ser explorada a fim de trazer benefícios para a sociedade do trabalho. Ela é uma ferramenta útil para aprimorar as condições de trabalho durante a jornada e diminuição da incidência de LER/DORT. O assunto LER/DORT tem representatividade no âmbito empresarial pois segundo ANTONALIA (2001), elas são responsáveis por 80 a 90% dos casos de afastamento das empresas gerando um prejuízo de mais de R$ 40 bilhões/ano. Para a solução desse problema existem ferramentas importantíssimas como o Questionário Bipolar e a Metodologia REBA que foram explorados neste trabalho afim de evidenciar as áreas de desconforto para o operador, atuar nessas áreas com ações estruturais para reduzir o nível de risco de LER/DORT no posto de trabalho utilizado como estudo de caso. Após a análise dos resultados viu-se que o risco do nível de risco diminuiu significativamente tornando-o livre de potencial desencadeador de lesões relacionadas ao trabalho assim como dores osteomusculares relacionadas ao trabalho. Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

29 Vale a pena salientar que a avaliação do posto de trabalho não pode ser entendida somente como os números encontrados no questionário e/ou metodologia REBA e sim ser estendida levando em consideração o ambiente em que esse colaborador está inserido. As ferramentas para melhoria da ergonomia evidenciam os possíveis focos que podem desencadear as lesões ou doenças e guiam a tomada de ações afim de solucionar esse problema. Finalmente pode-se concluir que existem ferramentas que podem auxiliar na tomada de decisão para diminuição do nível de risco em que os colaborados estão expostos em seu ambiente de trabalho já que são encontrados os pontos potenciais de risco. A utilização das ferramentas apresentadas nesse artigo foi relevante para guiar o estudo de caso e atingir os resultados obtidos que expressos em porcentagem podem ser entendidos em um ganho de 46,6% de redução do risco de LER/DORT. REFERÊNCIAS ABRAHÃO, Júlia. Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blucher, ANTONALIA, Cláudio, LER DORT prejuízos sociais e fator multiplicador do custo Brasil. São Paulo: LTr, LER (Lesão por esforço repetitivo); DORT (Distúrbios osteomoleculares relacionados ao trabalho); Prejuízos sociais e fator multiplicador do custo Brasil. São Paulo: Ltr, CAILLIET, Rene. Dor cervical e no braço. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, CHIAVEGATO FILHO, L. G.; PEREIRA JR., A. Work related osteomuscular diseases: multifactorial etiology and explanatory models, Interface: Comunic., Saúde, Educ., v. 8, n. 14, p , set.2003-fev COUTO, H. de A. Ergonomia aplicada ao trabalho: manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo Editora, Vol. 1 COUTO, Hudson A. Ergonomia aplicada ao trabalho em 18 lições. Belo Horizonte: Ergo, FISCHER, F. M.; MORENO, C. R. C.; ROTENBERG, L. Trabalho em turnos e noturno na sociedade 24 horas. São Paulo: Atheneu, HEDGE, Alan. Cornell university body discomfort survey. New York: Cornell University, Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

30 HIGNETT, S., Mc Atamney L., Rapid entire body assessment (REBA). Applied Ergonomics, v. 31, p , IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, JUNIOR, Moacyr M. C., Avaliação ergonômica: revisão dos métodos para avaliação postural. Ergonomic Assessment: postural assessment methods review. v. 6, n. 3, dez O'NEILL, M. J. O desafio de vencer. São Paulo: Visão Gráfica, SOUZA, João Paulo C., Vantagens e limitações de duas ferramentas de análise e registro postural quanto à identificação de riscos ergonômicos. XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de André Fernando Luvizotto Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação - ESAMC Sorocaba São Paulo. Contato: andre.luvizotto@esamc.br Elson Mokei Yabiku Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação - ESAMC Sorocaba São Paulo. Contato: elson.yabiku@esamc.br Marcos Tarcísio Marra Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação Sorocaba - ESAMC São Paulo. Contato: marcos.marra@esamc.br Manoel Messias Marin Videira Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação Sorocaba - ESAMC São Paulo. Contato: manuel.videira@esamc.br Valter César Calis Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação - ESAMC Sorocaba São Paulo. Contato: valter.calis@esamc.br Artigo recebido em março de 2016 e aprovado em maio de 2015 Revista Olhar, Sorocaba, SP, v. 1, n. 1, p , jun

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