DIREITO PROCESSUAL PENAL III

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1 [DIGITE O NOME DA EMPRESA] DIREITO PROCESSUAL PENAL III Prisões e Procedimentos Paulo Henrique 2015 O conhecimento quando compartilhado é muito melhor, pois, todos são beneficiados com novas formas de enxergar o mundo

2 DIREITO PROCESSUAL PENAL III Conteúdo digitado e baseado das aulas do Profª. Elaine Glaci Fumagalli Errador Casagrande Obs.: Apesar das anotações serem feitas das aulas dadas pela Professora, todo o conteúdo é de total responsabilidade minha, ou seja, se houve algum equívoco, algo desatualizado, alguma falha, foi engano e erro da minha parte. Peço que entrem em contato comigo para ser consertado/atualizado o erro. Obrigado e bom estudo!! el.casagrande@hotmail.com PLANO DE ENSINO Prisão Regra Prisão sanção e prisão processual Espécies de prisão cautelar ou processual: Temporária ou Provisória Preventiva Em flagrante Domiciliar Liberdade provisória Fiança: Concessão, Revogação, Quebra e Cassação Processo Penal Processo e Procedimento Sistemas Processuais Inquisitivo Acusatório Misto Pressupostos da existência e validade da relação processual penal Procedimento comum Processo Ordinário, Sumário e Sumaríssimo Andamento comum: Denúncia ou queixa, resposta à acusação, fase probatória, alegações finais e sentença Recurso: Opcional Procedimentos especiais: Procedimento do Tribunal do Júri: Sistema bifásico Andamento Lei de Drogas: Crimes e procedimento Estatuto da criança e adolescente: Menor infrator, ato infracional Crimes de responsabilidade dos funcionários públicos. Crimes e procedimento Crimes contra a honra: Crimes e procedimento 2

3 PRISÃO A regra é a LIBERDADE, só pode cumprir pena após ter sido condenado Existem 2 MODALIDADES de Prisões: PENA OU SANÇÃO Refere-se ao cumprimento de pena por parte de pessoa definitivamente condenada a quem foi imposta pena privativa de liberdade na sentença. Seu regime pode ser fechado, semiaberto ou aberto, podendo o réu progredir de um regime mais severo para um mais brando após o cumprimento de uma parte pena CAUTELAR OU PROCESSUAL Decretada quando existe a necessidade de segregação cautelar do autor do delito durante as investigações ou o tramitar da ação penal. Ocorre durante a fase da persecução penal. É uma medida excepcional que só deve ser decretada ou mantida quando houver real necessidade Medidas Cautelares (Art. 319 CPP) A primeira providência tomada pelo Juiz é a imposição de Medidas Cautelares (Art. 282 CPP prevê a imposição da medida). São muito parecidas com as penas restritivas de direito Mandado de Prisão (Art. 285 CPP). Forma arts. 291 a 293 CPP Art. 300 CPP Obrigatoriedade da separação de presos cautelares dos presos condenados (cumprindo pena) Espécies de PRISÃO CAUTELAR ou PROCESSUAL No CPP são previstas 3 formas de prisão processual: Prisão Provisória, Prisão em Flagrante e Prisão Preventiva. Porém com a Lei nº /11 a prisão decorrente de flagrante passou a ter uma duração muito rápida (24 horas após a prisão) sendo convertida em preventiva ou ser concedida a liberdade provisória PRISÃO PROVISÓRIA PRISÃO EM FLAGRANTE PRISÃO PREVENTIVA OBS.: Qualquer tipo dessas prisões abate o tempo preso na pena final PRISÃO PROVISÓRIA ou TEMPORÁRIA Prevista na Lei 7.960/89 Só pode ser decretada por Juiz, a requerimento do MP ou Delegado (art. 2º da Lei). Sendo assim só irá ocorrer mediante ordem judicial 3

4 É cabível SOMENTE na FASE DO INQUÉRITO POLICIAL Cabimento: Somente diante de EXTREMA NECESSIDADE para a investigação e somente no caso dos crimes apontados no ART. 1º DA LEI. Ex.: Homicídio doloso, estupro, genocídio Prazo: 5 DIAS prorrogáveis por igual período ou 30 dias prorrogáveis por igual período no caso de crimes hediondos PRISÃO EM FLAGRANTE Prevista no art. 301 ao 310 do CPP Trata-se de modalidade de prisão processual expressamente prevista no art. 5º, LXI da CF Em princípio a palavra flagrante indica que o autor do delito foi visto praticando ato executório da infração penal e, por isso, acabou preso por quem o flagrou e levado até a autoridade policial Entretanto o legislador quis dar maior alcance ao conceito de flagrância e estabeleceu 4 HIPÓTESES DE FLAGRANTES: 1 e 2. FLAGRANTE PRÓPRIO ou REAL Art. 302, I e II do CPP: Ocorre o flagrante quem está cometendo a infração e quando acaba de cometer 3. FLAGRANTE IMPRÓPRIO ou QUASE FLAGRANTE Art. 302, III do CPP: Ocorre o flagrante quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração. Sendo assim não precisa de o contato visual, porém deve ser ininterrupta, de maneira contínua 4. FLAGRANTE PRESUMIDO ou FICTO Art. 302, IV do CPP: Ocorre o flagrante quem é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Não há na lei limite temporal. As situações em que é cabível a prisão em flagrante, divide-se em: COMPULSÓRIO: Dado por autoridade, ainda que esteja de férias ele tem o dever de dar a prisão em flagrante FACULTATIVO: O que der voz em flagrante será o condutor. Qualquer um do povo pode prender quem esteja em situação de flagrância AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE: Art. 304 CPP: Documento elaborado sob a presidência da autoridade policial a quem foi apresentada a pessoa presa em flagrante e no qual constam as circunstâncias do delito e da prisão. A Autoridade terá o prazo de 24 horas para enviar o auto de prisão em flagrante para o Juiz após ser elaborado OBS.: Não existe na Lei o prazo de 24 horas para a prisão em flagrante. Sendo assim pode ser efetuada a prisão em flagrante depois de 24 horas 4

5 FLAGRANTE ESPERADO: A autoridade não interfere, não provoca a ação do agente. É ADMITIDO EM NOSSA LEGISLAÇÃO FLAGRANTE PREPARADO: Quando a autoridade ou um terceiro induz o agente à prática do ato criminoso. NÃO É ADMITIDO EM NOSSA LEGISLAÇÃO FLAGRANTE POSTERGADO ou RETARDADO: Para robustear a realização do flagrante, a autoridade aguarda o cometimento de várias condutas (sequência), para depois efetuar o flagrante. Deve ser autorizado por Juiz. Ex.: Investigação de organizações criminosas Art. 306 CPP Prazo para COMUNICAÇÃO da prisão em flagrante do Juiz e entrega da nota de culpa. No 1º deste parágrafo cita o prazo de 24 horas para o Juiz ser comunicado sobre a prisão Art. 307 CPP Condutor delegado NÃO poderá presidir o flagrante, só se for a vítima, sendo levado a autoridade mais próxima ou assistente para ser presidido o flagrante Art. 309 CPP No caso de crimes de menor potencial ofensivo deve ser lavrado o auto de prisão em flagrante, após isso deve ser liberado Lei nº 9099/95. Art. 304 CPP NÃO haverá prisão em flagrante pela apresentação espontânea do suspeito, entretanto, nada impede a decretação da prisão preventiva, desde que preenchidos os requisitos legais. Desta forma se o autor do delito não foi preso no local da infração e não está sendo perseguido, sua apresentação espontânea perante o delegado de polícia impede sua prisão em flagrante, já que a situação não se enquadra em nenhuma das quatro hipóteses de flagrância PRISÃO PREVENTIVA Prevista nos arts. 312 e 313 do CPP Só pode ser decretada por Juiz, porém pode ocorrer em qualquer fase da persecução penal (Art. 331 CPP). Também só será mediante ordem judicial Prazo: Pode durar no decorrer do processo inteiro Requisitos: GENÉRICOS (Art. 312 CPP): Garantia da ordem pública / Garantia da ordem econômica / Conveniência da instrução criminal / Assegurar a aplicação da lei penal quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria ESPECÍFICOS (Art. 313 CPP): Pena de crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos / Condenado por crime doloso, em sentença transitada em julgado / Envolver violência doméstica e familiar A grande dica é verificar se estão presentes os requisitos do art. 313, pois depois tem como encaixar nos requisitos do art Preenchendo os requisitos, poderá ser decretada a preventiva em vez da temporária durante o inquérito policial Único Outras medidas cautelares (art. 319 CPP) 5

6 Art. 314 CPP Nas hipóteses de excludentes de ilicitude ou antijuridicidade a prisão preventiva não será decretada (Art. 23 CP) Art. 315 CPP As prisões preventivas devem ter fundamentações nas decisões. Atende ao art. 93, IX da CF Art. 316 CPP Causas de revogação da prisão preventiva: O Juiz verificar a falta de motivo que subsista OBS.: A PRÓXIMA MODALIDADE DE PRISÃO É UMA FORMA DA PRISÃO PREVENTIVA: PRISÃO DOMICILIAR Prevista nos arts. 317 e 318 do CPP Art. 317 CPP - A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial Art. 318 CPP - Poderá o juiz SUBSTITUIR a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: I - MAIOR DE 80 ANOS II - EXTREMAMENTE DEBILITADO por motivo de doença grave III - IMPRESCINDÍVEL AOS CUIDADOS especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência IV - GESTANTE a partir do 7º mês de gravidez ou sendo esta de alto risco Parágrafo único - Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo Somente será determinada por Juiz através de mandado, quando verificados os requisitos da prisão preventiva, porém o suspeito ou acusado também preenche os requisitos do art. 318 do CPP Todos os requisitos do art. 318 CPP devem ser provados, pois palavras ao vento, alegação sem prova!! Art. 282 CPP ; Espécies Art. 319 CPP Medida Cautelar LIBERDADE PROVISÓRIA Nos termos do art. 5º, LXVI da CF, ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a Lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança. Prevista no art. 321 do CPP Liberdade Vinculada e Liberdade Desvinculada Após o advento da Lei nº /2011, que deu novos contornos ao instituto da liberdade provisória, alterando inúmeros artigos do CPP, é necessário, para fins didáticos, distinguir 3 Categorias de Delitos: Infrações de Menor Potencial Ofensivo Crimes Definidos em Lei como Inafiançáveis Crimes Considerados Afiançáveis 6

7 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO Previsto na Lei nº 9099/99 - São todos os crimes com pena máxima não superior a 2 anos e todas as contravenções penais Nesta modalidade de infração a Prisão em Flagrante é possível, porém quando o preso for apresentado à autoridade policial, não será lavrado o auto de prisão e nem exigirá a fiança, se o autor for imediatamente encaminhado ao JECRIM ou assumir compromisso de comparecer Ex.: Pessoa é presa em flagrante por crime de desacato porque ofendeu um policial no exercício da função. É levada à delegacia e lá assume compromisso de comparecer ao Juizado. O delegado lavra o termo circunstanciado e imediatamente a libera. Apenas se o agente recusar-se a assumir o compromisso de comparecer no JECRIM que a autoridade deverá lavrar o auto de prisão e depois conceder a fiança CRIMES INAFIANÇÁVEIS Crimes que são inafiançáveis: Racismo Crimes Hediondos Tráfico de Entorpecentes Terrorismo Tortura Delitos ligados à ação de Grupos Armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático Nos crimes inafiançáveis em que o autor da infração tenha sido preso em flagrante, o Juiz, em regra, irá convertê-la em prisão preventiva, pois os crimes que integram esse conceito normalmente são de extrema gravidade Em caso de concessão de liberdade provisória, o Juiz não poderá arbitrar fiança, pois se trata de crime inafiançável, contudo, poderá impor qualquer das outras medidas cautelares diversas da prisão CRIMES AFIANÇÁVEIS Todos os crimes que não forem expressamente declarados inafiançáveis pela legislação serão considerados afiançáveis, independentemente da quantidade de pena cominada Porém não será concedida a liberdade, ainda que o crime seja considerado afiançável nos casos: 1. O réu quebrar no mesmo processo a fiança anterior concedida sem justo motivo as obrigações dos arts. 327 e 328 do CPP 2. Quando se tratar de prisão civil ou militar 3. Quando presentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva 7

8 Conceito de Liberdade Provisória É um instituto por meio da qual o suspeito ou acusado não é recolhido à prisão ou é posto em liberdade quando preso, vinculado ou não a certas obrigações (medidas cautelares Art. 319 CPP) Em qualquer tipo de prisão processual cabe a liberdade provisória Irá durar essa liberdade provisória até quando ocorrer o trânsito em julgado da sentença O art. 310, I do CPP diz que será possível relaxar a prisão ilegal, que ocorre nos casos de falta de formalidade essencial na lavratura do auto; inexistência de hipótese de flagrante; atipicidade do fato narrado pelas pessoas ouvidas no auto de prisão e excesso de prazo da prisão Ex.: No caso de atropelar alguma pessoa e estando tudo certo (dentro da velocidade, se apresentar na Delegacia), ele não será preso, porém mesmo assim será decretada a liberdade provisória Previsão: Art. 5º, inc. LXVI da CF e art. 321 CPP É cabível sempre que não estiverem presentes os requisitos de alguma prisão cautelar Art. 5º LXVI CF - Ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança Pode ser decretada com a imposição de outra(s) medida(s) cautelar(es) (Art. 319 CPP) FIANÇA Art. 322 CPP FIANÇA: É uma caução destinada a garantir o cumprimento das obrigações processuais do acusado É um Direito Subjetivo e Constitucional do suspeito ou acusado, devendo o Juiz concedê-la, quando presentes os requisitos Finalidade: Se destina ao pagamento das custas do processo, pagamento de eventual pena pecuniária (multa) ou para garantir o ressarcimento da vítima (indenização) Art. 336 CPP Quem pode conceder a fiança é a autoridade policial, nos crimes em que a pena máxima não exceda 4 ANOS, e o Juiz, em qualquer espécie de crime afiançável (Art. 322 e 332 CPP) Restituição ao suspeito ou acusado Art. 337 CPP: Se o motivo da causa de extinção for prescrição o dinheiro da fiança NÃO será restituído Valor da fiança Previsto nos Art. 325 e 326 CPP Formas de prestação Art. 330 CPP: Ex.: Dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos Casos em que não será concedida a fiança Art. 323 e 324 CPP: Crimes de Racismo; Crimes de Tortura, Tráfico, Terrorismo, Hediondos; Crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. Nesses casos a fiança será devolvida ao réu 8

9 Prazo para concessão Art. 334 CPP: A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória Restituição ao suspeito ou acusado Art. 337 CPP: Se o réu for condenado será usada a fiança para atender as finalidades do art. 336 CPP. Se o réu for absolvido, o valor da fiança paga será restituído Cassação Art. 338 e 339 CPP Será cassada quando não for cabível a fiança, sendo restituído o valor pago Possibilidade de reforço Art. 340 CPP Quebra de fiança Art. 341 CPP Casos de quebra da fiança: Regularmente intimado para ato do processo deixar de comparecer sem motivo justo; Praticar ato de obstrução para o andamento do processo; Descumprir medida cautelar imposta; Resistir injustificadamente a ordem judicial e Praticar nova infração penal dolosa Perda da fiança Art. 344 CPP: Será perdida a fiança ao acusado que não se apresentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta Verificação da situação econômica para arbitramento da fiança Art. 350 CPP Tanto o Delegado quanto o Juiz, irá fixar a fiança na situação econômica do réu OBS.: Art. 350, único NÃO cabe a prisão preventiva no caso de descumprimento de medida cautelar imposta, SALVO se presentes os requisitos do art. 282, 4º CPP PRESSUPOSTOS DA EXISTÊNCIA E VALIDADE DA RELAÇÃO PROCESSUAL PENAL Pressupostos de Existência e Validade de Relação Processual 1) Pressuposto é o que deve existir antes da relação processual. A ausência dos pressupostos invalida a atividade tendente à formação do processo Os Pressupostos processuais se dividem em: Pressupostos de existência do processo Pressupostos de validade da relação processual Pressupostos de Existência 1) Capacidade das partes em formular uma demanda-pretensão do autor (acusação); Clareza quanto ao acusado (réu) 2) Juiz com Investidura (Jurisdição) 3) Pedido regularmente formulado (demanda) Existência de um crime que seja punível 9

10 Pressupostos de Validade 1) Competência 2) Capacidade processual das partes 3) Capacidade postulatória 4) Existência de suspeição ou impedimento 5) Ausência de litispendência ou coisa julgada Processos em Espécie PROCEDIMENTO COMUM O Procedimento será Comum ou Especial. A regra é o Procedimento Comum (Art º CPP) Art. 394, 1º CPP O Procedimento Comum divide-se em: Ordinário Sumário Sumaríssimo ORDINÁRIO Quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. Ex.: Crimes de furto, roubo, extorsão, estelionato, estupro, tortura SUMÁRIO Quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. Ex.: Crimes de homicídio culposo, tentativa de furto ou de apropriação indébita SUMARÍSSIMO Crimes de menor potencial ofensivo com pena igual ou inferior a 2 anos Art. 61 da Lei 9.099/95. Ex.: Crimes do JECrim OBS.: Os Procedimentos Especiais são os demais previstos no CPP e em Leis Especiais. Ex.: Lei Antidrogas, Lei Maria da Penha Vamos estudar agora cada um desses Procedimentos Comuns: 10

11 PROCEDIMENTO ORDINÁRIO Apura os crimes que tenham pena máxima em abstrato igual ou superior a 4 anos, e para os quais não haja previsão de rito especial As Fases do Rito Ordinário estão elencadas nos arts. 395 a 405 do CPC: Primeiro ocorrerá a petição inicial, depois a resposta à acusação, posteriormente a absolvição sumária e julgamento das exceções. Se não ocorrer a absolvição sumária o processo irá para a fase de audiência O Procedimento Ordinário é monofásico, isso quer dizer que desde a acusação até o julgamento é feito por UM ÚNICO JUIZ Art º CPP - Aplicam-se subsidiariamente aos Procedimentos: Especial, Sumário e Sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário As Fases do Processo são: Acusação Resposta à Acusação (Defesa) Instrução e Julgamento Art. 395 CPP Casos em que a denúncia ou queixa (acusação) será rejeitada: Manifestamente inepta Faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal Faltar justa causa para o exercício da ação penal Art. 396 CPP No Procedimento Ordinário e Sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o Juiz, se não a rejeitar liminarmente, irá recebê-la e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 DIAS Art. 396-A CPP Resposta à acusação. Tem natureza jurídica de contestação, onde deve ser alegada toda a matéria de defesa 1º - Interposição de exceções Art. 95 e seguintes 2º - Obrigatória a defesa técnica Não há revelia no processo penal Art. 397 CPP POSSIBILIDADE DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. OBS.: Excluem a culpabilidade: a) Erro de proibição (art. 21 CP); b) Coação moral irresistível (art. 22, 1ª parte CP); c) Obediência hierárquica (art. 22, 2ª parte CP); d) Inimputabilidade (art. 26 e 27 CP) Exclui a antijuridicidade: Art. 23 CP 11

12 Art. 399 CPP Momento para serem apreciadas e decididas as exceções, ou requerimentos para desentranhamento de provas ilegítimas ou ilícitas AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO, DEBATES E JULGAMENTO Art. 400 CPP Audiência una (em regra), onde se concentram todos os atos processuais da instrução Se o Juiz não tiver absolvido sumariamente o acusado, deverá marcar a audiência de instrução e julgamento para data não superior a 60 dias (art. 400 CPP) e ordenará a intimação do MP, do acusado, de seu defensor e, se for o caso, do querelante e do assistente de acusação (art. 399 CPP) Sendo assim deve ser realizada em até 60 dias a contar do despacho que determinou a sua realização A ausência injustificada do querelante na ação privada implica perempção (Art. 60, III CPP) Se for ação pública subsidiária, a falta injustificada do querelante faz com que o MP reassuma a titularidade da ação e a audiência aconteça A falta do representante do MP importará adiamento do ato. Caso injustificada a ausência, deverá o Juiz expedir ofício ao Procurador-Geral de Justiça para eventuais providências administrativas. Inviável a nomeação de promotor ad hoc em face da vedação do art. 129, 2º, da CF Na audiência de instrução serão realizados os seguintes atos: 1. Oitiva da vítima 2. Oitiva das testemunhas de acusação 3. Oitiva das testemunhas de defesa 4. Interrogatório do réu 5. Oportunidade para requerimentos 6. Debates orais 7. Julgamento OITIVA DAS VÍTIMAS E TESTEMUNHAS Aberta a audiência, o Juiz passará a colher os depoimentos: 1. Em primeiro lugar será ouvida a vítima ou as vítimas 2. Em seguida, serão ouvidas as testemunhas de acusação 3. Por fim, prestarão depoimento as testemunhas de defesa De acordo com o art. 401 CPP, na instrução poderão ser inquiridas até 8 testemunhas arroladas pela acusação e 8 testemunhas arroladas pela defesa, não se incluindo nessa conta, aquelas que não prestam compromisso e as referidas (art. 401, 1º do CPP) As partes poderão desistir do depoimento de qualquer das testemunhas por elas arroladas se já considerarem suficientes as provas produzidas Primeiro as testemunhas de acusação, depois as testemunhas de defesa (nesta ordem ocorrerá a audiência). Após serem inquiridas pelo Juiz, cada parte pode fazer as perguntas, começando-se com a parte que arrolou aquelas testemunhas 12

13 Antes do depoimento da vítima ou de qualquer testemunha poderá ser requerido ao Juiz que retire o acusado da sala, caso se sinta constrangido As testemunhas serão inquiridas individualmente, de modo que uma não saiba do teor do depoimento das outras Após as partes encerrarem suas perguntas, o Juiz poderá complementar a inquirição sobre pontos que entenda que ainda não foram suficientemente esclarecidos Em seguida, se a acusação ou a defesa tiverem previamente requerido, o PERITO prestará os esclarecimentos solicitados (art. 400, 2º CPP) Na sequência, serão efetuadas acareações, se requeridas por alguma das partes e deferidas pelo Juiz Acareações - Técnica jurídica que consiste em se apurar a verdade no depoimento ou declaração das testemunhas e das partes, confrontando-as frente a frente e levantando os pontos divergentes, até que se chegue às alegações e afirmações verdadeiras Art. 229 CPP: A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes OBS.: Se houver testemunha referida por qualquer das partes, a audiência não será mais una, sendo marcada outra audiência para ouvir esta testemunha (EXCEÇÃO) INTERROGATÓRIO DO ACUSADO OU RÉU Meio pelo qual o acusado apresenta sua versão sobre o(s) fato(s) criminoso(s). Poderá exercer seu Direito Constitucional do silêncio, sem prejuízo (Arts. 185 e 187 CPP) Desta forma o Interrogatório é o último ato instrutório, em que o Juiz ouve o réu acerca de sua versão sobre os fatos descritos na denúncia ou queixa, bem como a respeito de sua vida pessoal O Juiz interroga pessoalmente o acusado e as partes somente pedirão esclarecimentos, se necessário, nos termos do art. 188 do CPP EXCEÇÕES Providências que podem ser tomadas após o encerramento do interrogatório: 1) Mutatio e emendatio libelli : Trata-se da possibilidade da mudança ou emenda do libelo acusatório (denúncia) Art. 384 CPP Após o interrogatório, se o MP entender cabível nova definição jurídica ao fato, em decorrência de prova apresentada na instrução, poderá aditar a denúncia (ou queixa-crime subsidiária) 4º - Havendo aditamento, o Juiz ficará limitado, não podendo proferir sentença fora desse aditamento, ainda que agrave a situação do réu 13

14 2) Requerimento de Novas Diligências: Art. 402 CPP Após o interrogatório, as partes podem requerer diligências (providências), que se tornaram importantes (necessárias), diante das provas produzidas em Audiência, ficando a critério do Juiz o seu deferimento (ele indeferirá os pedidos de provas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias) OBS.: O perito não poderá pedir novas diligências, somente as partes elencadas no art. 402 Se o Juiz deferir, a audiência será encerrada e após o cumprimento das diligências a instrução (fase probatória) será encerrada pelo Juiz. Art. 404 CPP Apresentação de memoriais finais: Memoriais finais é o reforço das teses, na qual as partes apresentarão, no prazo sucessivo de 5 dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10 dias, o juiz proferirá a sentença Art. 403 CPP Caso não haja pedido de diligências,ou o pedido for indeferido, o Juiz determinará (após o interrogatório), oferecimento de alegações orais finais pelo prazo de 20 min para cada parte, prorrogáveis por mais 10 min. O Assistente de acusação tem 10 min. após o MP e +10 min. para defesa. Após alegações, o Juiz deverá proferir sentença OBS.: Se apresentados memoriais escritos a sentença será proferida em 10 dias (Art. 403, 3º CPP) OBS².: Sempre se inicia com a acusação (20 min.), depois a defesa (20 min.). Prorrogáveis por mais 10 minutos OBS³.: Assistente de acusação tem 10 min. Mais de um defensor e vários réus: 20 minutos para cada um. Mais de um defensor e um único réu: 20 min. que dividem-se entre eles ou só 1 defensor utiliza o tempo Audiência: Art. 405 CPP TERMO DE AUDIÊNCIA Alegações Finais Reforço ou modificação da tese apresentada na peça inicial (acusação ou defesa), baseada nas provas produzidas em audiência Regra no processo ordinário: Alegações Orais Produzidas após a instrução Art. 403, 1º e 2º CPP Após as alegações orais o Juiz profere a sentença, também oralmente Art. 403, 3º c.c Art. 404 CPP Autorização para memoriais finais escritos 5 dias sucessivos Primeiramente acusação, depois a defesa Prolação de sentença em 10 dias - Em qualquer hipótese, o Juiz que presidiu a instrução deverá prolatar a sentença (princípio da vinculação do Juiz) A Sentença pode ser: 1) Condenatória: Aplicação do sistema trifásico (art. 59, 61 e 65 do CP), determinação ou manutenção de prisão ou medidas cautelares e fixação do inicio do regime para cumprimento da pena Art. 387 CPP 14

15 2) Sentença Absolutória Própria: Declara a inocência ou absolve por exclusão de antijuridicidade, culpabilidade ou punibilidade. Revoga medidas ou prisão cautelar imposta Art. 386 CPP 3) Sentença Absolutória Imprópria: impõe as medidas de segurança ao inimputável Art. 26 c.c Art. 96 CP TODA sentença deverá ser fundamentada (direito e verdade real) e a condenação só ocorre com a plena convicção do Juiz Se houver dúvida ocorrerá a absolvição in dubio pro réu PROCEDIMENTO SUMÁRIO Art. 394, 1º, II CPP Muito semelhante ao Procedimento Ordinário, porém possui algumas peculiaridades para torná-lo mais célere Cabimento: Destinado aos crimes com pena máxima cominada inferior a 4 anos e superior a 2 anos Art. 531 CPP, ressalvado o art. 538 (necessidade de citação por edital) Início Oferecimento da denúncia ou queixa; Resposta à acusação (Art. 396-A); Possibilidade de Absolvição Sumária (Somente os previstos no Art. 397 CPP) 1ª DIFERENÇA Número de testemunhas no rol a ser oferecido pelas partes (Art.532 CPP) Serão inquiridas 5 testemunhas pela acusação e 5 testemunhas pela defesa 2ª DIFERENÇA Prazo para a marcação da audiência: 30 DIAS (Art. 531 CPP) (No Proc. Ordinário são 60 dias) Audiência Mesma sequencia do art. 400 CPP, conforme o art. 533 CPP Art. 535 CPP: Ato adiado somente quando imprescindível a prova faltante. Objetivo: Garantir a celeridade Art. 536 CPP: Admissível a oitiva de quaisquer testemunhas que estejam presentes 3ª DIFERENÇA - Art. 533 CPP: Inexiste possibilidade de requerimento de diligências. Parte da Doutrina aceita como possível pela aplicação de analogia (Art. 2º CPP) com o art. 402, com fundamento da defesa pela busca da verdade real 4ª DIFERENÇA Art. 534 CPP: Impossibilidade (em tese) de apresentação de memoriais escritos Há autores que também aplicam a analogia com o proc. ordinário pelos mesmos fundamentos Tempo dos debates: s do art. 534 CPP Sentença Oral ou por escrito (exceção) 15

16 PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO Art. 394, 1º, III do CPP - Previsto na Lei 9.099/95 Arts. 1º e 2º Artigos 60 e 61 da Lei nº 9.099/95 Definição dos crimes de menor potencial ofensivo OBS.: Não se aplica a Lei 9.099/95 nas infrações praticada com violência doméstica (segue-se a Lei da Maria da Penha) Art. 62 da Lei Critérios da Oralidade, Informalidade, Economia Processual e Celeridade (Objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade) Art. 63 da Lei A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal Art. 64 da Lei Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana, conforme dispuserem as normas de Organização Judiciária Art. 66 da Lei A citação será pessoal e no próprio Juizado (sempre que possível) ou por mandado Único - Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo Criminal Comum, onde seguirá o Rito Sumário (art. 538 CPP) Art. 67 da Lei Intimação por correspondência Art. 68 da Lei Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação do acusado, constará a necessidade de seu comparecimento acompanhado de advogado, com a advertência de que, na sua falta, será designado defensor público Procedimento: Divide-se em 3 FASES: 1ª FASE: FASE PRELIMINAR Art. 69 da Lei Termo Circunstanciado Irá noticiar o crime, encaminhando imediatamente ao Juizado, composto de poucas laudas Art. 70 da Lei Comparecendo o autor do fato e a vítima, e NÃO sendo possível a realização imediata da audiência preliminar, será designada data próxima, da qual ambos sairão cientes Art. 71 da Lei Se faltar qualquer das partes e não puder se realizar a audiência imediata, a Secretaria providenciará sua intimação A ideia inicial era de ser resolvido tudo no mesmo dia, porém a demanda foi MUITO MAIOR e com isso houve a criação de varas independentes do JEC 2ª FASE: AUDIÊNCIA PRELIMINAR Art. 72 da Lei - As partes serão intimadas para o comparecimento, sendo assim não há ainda citação, essa intimação é feita por correspondência 16

17 Tentativa de composição dos danos civis (autor e vítima). Condução da conciliação Art. 73 da Lei Art. 74 da Lei A composição dos danos civis Refere-se a um acordo feito entre as partes (Isso não há em qualquer outro processo que não seja do JEC) Art. 75 da Lei Se não ocorrer a composição, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo Transação Penal: Art. 76 da Lei É um acordo oferecido pelo MP, que ocorre entre o MP e o suspeito para que NÃO ocorra o Processo Penal. Esse acordo consiste na aplicação imediata de pena de multa ou restritiva de direitos. A transação põe fim ao procedimento e não terá validade para reincidência O agente não poderá ser beneficiado por outra transação penal no prazo de 5 ANOS Art. 76, 3ºe 4º da Lei Se NÃO FOR POSSÍVEL a transação penal (art. 76, 2º) o Juiz poderá conceder o sursis (suspensão condicional da pena Art. 77 e seguintes do CP). O sursis suspende o processo pelo período de 2 a 4 anos, desde que preenchidos os requisitos Mesmo com o sursis, nos casos que não houver composição irá para a 3ª fase 3º FASE: RITO SUMARÍSSIMO Art. 77 da Lei - DENÚNCIA oral ao FINAL da audiência preliminar Art. 78 da Lei Redução a termo da denúncia ou queixa e citação Art. 79 da Lei Início da audiência: Possibilidade de conciliação entre as partes e transação pelo MP Art. 80 da Lei Possibilidade de condução coercitiva. Pra essa audiência de instrução e julgamento, se a parte não comparecer o Juiz poderá determinar a condução coercitiva Art. 81 da Lei Audiência: Sequencia: 1) Defesa preliminar oral 2) Recebimento da denúncia 3) Depoimento das testemunhas: Acusação e Defesa (Até 3 testemunhas para cada parte Art. 34 da Lei Analogia ao número de testemunhas civis) 4) Interrogatório do réu 5) Debates orais (20 min. Prorrogáveis por mais 10 min) 6) Sentença Art. 82 da Lei Recurso de Apelação: É proposta perante a Câmara do Juizado Especial que é composta por 3 Juízes Criminais da própria Comarca (Não é dirigido ao Tribunal) Art. 84 e 85 da Lei Execução da pena de multa e sua consequência no caso de não pagamento Conversão em prisão ou restritiva de direito Posicionamento majoritário: Conversão em restritiva de direito. Prisão só se presentes os requisitos 17

18 OBS.: Não há previsão legal no caso do não cumprimento da pena restritiva de direitos, apresentando a Doutrina diversos posicionamentos: 1) Conversão em pena privativa de liberdade 2) Conversão em pena de multa 3) Retomada do processo que não teve continuidade em decorrência da transação penal PROCEDIMENTOS ESPECIAIS No CPP estão previstos 4 Ritos Especiais: Para apuração dos Crimes Dolosos contra a Vida (Arts. 406 a 497), dos Crimes Funcionais (Arts. 513 a 518), dos Crimes contra a Honra (Arts. 519 a 523) e dos Crimes Contra a propriedade Imaterial (Arts. 524 a 530). Além destes, existem inúmeros outros ritos diferenciados em Leis Especiais TRIBUNAL DO JÚRI A CF reconhece o Instituto do Júri como garantia individual (Art. 5º, XXXVIII CF), sendo que trata-se de uma cláusula pétrea, ou seja, essa Instituição não pode ser suprimida do ordenamento nem por Emenda Constitucional O Júri é Órgão Jurisdicional de 1º grau da Justiça Comum Estadual e Federal, composto por cidadãos (Juízes Leigos) escolhidos por sorteio, que são temporariamente investidos de jurisdição, e por um Juiz Togado (Juiz de Direito) Cabimento: Crimes dolosos contra a vida, consumados ou tentados Crimes dolosos contra a vida são apenas aqueles previstos no capítulo específico do CP: Homicídio Doloso, Infanticídio, Auxílio, Induzimento ou Instigação ao Suicídio e Aborto As infrações que apresentarem morte a título doloso, mas que não se incluem nesses casos, NÃO será de competência do Júri. Ex.: A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do Juiz singular e não do Tribunal do Júri (Súmula 603 do STF) CARACTERÍSTICAS do Tribunal do Júri Temporariedade Órgão Jurisdicional de caráter não permanente, sendo que é constituído em determinadas épocas e depois do julgamento é dissolvido Órgão Colegiado Integrado por vários membros Heterogeneidade Composto de 1 Juiz Profissional e 25 Juízes Leigos (jurados), dos quais 7 são sorteados, a cada Julgamento, para formação do conselho de Sentença Decisão por maioria A Decisão é tomada por maioria simples de votos 18

19 OBS.: Para ser jurado é necessário ter: Nacionalidade brasileira, Cidadania, ser maior de 18 anos, ter Notória idoneidade, ser Alfabetizado e ter gozo das faculdades mentais e dos sentidos OBS².: É obrigatório o serviço do Júri, pois trata de um dever imposto a todos, sendo que sua recusa será aplicada multa de 1 a 10 salários mínimos (Art. 436, 2ºCPP). Serão ISENTOS do serviço somente os elencados no art. 437 do CPP (Ex.: Presidente da República, Governante, Prefeito) OBS³.: Os jurados são considerados funcionários públicos para fins penais (Art. 327 CP), desta forma se solicitar dinheiro de uma das partes, incorre em crime de corrupção passiva O Procedimento é desenvolvido em 2 FASES: Procedimento do Processo do Tribunal do Júri A 1ª Fase, denominada SUMÁRIO DA CULPA, tem início com o recebimento da denúncia e encerra-se com a preclusão da decisão de pronúncia. Tal etapa serve para a formação de Juízo de Admissibilidade da acusação A 2ª Fase, denominada JUÍZO DA CAUSA, se inicia com a intimação das partes para indicação das provas que pretendem produzir em plenário e tem fim com o trânsito em julgado da Decisão do Tribunal do Júri. Essa fase compreende uma etapa preparatória ao julgamento e o próprio julgamento do mérito da pretensão punitiva Vamos analisar melhor cada uma dessas fases: 1ª FASE SUMÁRIO DA CULPA (Fase de formação da culpa) Semelhante ao Processo Ordinário, entretanto possui algumas diferenças, que veremos a seguir O Processo dará na seguinte ordem: Inquérito Policial Denúncia ou queixa subsidiária Resposta à acusação (10 dias) Manifestação do MP em 5 dias Não há aqui possibilidade de absolvição sumária Audiência em 10 dias Aditamento da denúncia Debates Orais Sentença (Visa apenas verificar se há crime doloso contra a vida, consumado ou tentado) Detalhando melhor a ordem acima mencionada: Recebida a Denúncia ou a Queixa, o Juiz ordenará a citação do acusado para oferecer resposta escrita, no PRAZO DE 10 DIAS (art. 406, caput CPP). O PRAZO para o réu apresentar resposta será contado a partir da data do cumprimento do mandado (ATENÇÃO NESTA DATA) ou, no caso de citação inválida ou por edital, a partir do comparecimento em juízo do acusado ou de defensor constituído (art. 406, 1º CPP) OBS.:Se o réu, Citado por Edital, não oferecer resposta, não comparecer em juízo e não nomear Defensor, será decretada a suspensão do processo e do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do CPP 19

20 Na resposta, o réu poderá, além de arguir preliminares e de alegar o que entender útil à sua defesa, apresentar documentos e justificações, requerer a produção de provas e arrolar até 8 Testemunhas (art. 406, 3º CPP), sendo idêntico ao que a acusação pode arrolar na denúncia (art. 406, 2º CPP) Depois de apresentada a resposta, o MP será ouvido em 5 DIAS OBS².: (ATENÇÃO!!!) Apesar da existência de previsão pelo Código (Art. 394, 4º do CPP) da possibilidade de absolvição sumária logo após a apresentação da defesa, no Procedimento do Júri fica AFASTADO essa possibilidade nesta etapa, em razão do Princípio da Especialidade, pois a Lei prevê oportunidade diversa para a absolvição sumária nos processos de Competência do Júri Após isso, em 10 DIAS, o Juiz deverá deliberar por iniciativas probatórias requeridas pelas partes, a inquirição das testemunhas e a realização de outras provas (Art. 410 CPP). Em Audiência única, serão ouvidos, nesta ordem (Art. 411 CPP): 1º) Ofendido 2º) Testemunhas arroladas pela acusação e defesa 3º) Esclarecimentos dos Peritos 4º) Realizar Acareações e Reconhecimento de pessoas ou coisas 5º) Interrogar o Acusado 6º) Proceder Debates Orais OBS³.: A Lei fixou o prazo máximo de 90 DIAS para conclusão do procedimento (Art. 412 do CPP) OBS 4.: Terminados os Debates Orais, passa-se à etapa Decisória do sumário da culpa (ou fase da pronúncia), em que o Juiz, na própria audiência, profere sua Decisão ou determina que os autos lhe venham conclusos para proferir Decisão no prazo de 10 dias Etapa Decisória do Sumário da Culpa Fase da Pronúncia Alcançada essa etapa, o Juiz pode encerrar a fase de formação da culpa com uma das 4 Espécies de Decisões: 1) SENTENÇA DE PRONÚNCIA: Art. 413 CPP Nesta Decisão o Juiz considera que restou provada a materialidade e autoria de crime doloso contra a vida consumado ou tentado O Juiz NÃO pode antecipar elementos de convicção, mas pode tratar de causas especiais de aumento de pena Art. 413, 1º CPP Quanto às causas de diminuição de pena, atenuantes e agravantes, serão formuladas pelas partes em Plenário e decididas pelo Conselho de Sentença (Jurados) Natureza Jurídica da Sentença de pronúncia é uma Decisão de natureza interlocutória mista não terminativa, pois encerra uma fase do processo, sem encerrar o processo OBS.: Crimes Conexos NÃO dolosos contra a vida: Caberá seu julgamento ao Conselho de Sentença. Na Sentença de pronúncia, eles serão demonstrados Pronúncia, Liberdade Provisória e Prisão Art. 413, 2º e 3º CPP Da Sentença de pronúncia cabe o RESE (Recurso em sentido estrito: Art. 581 IV CPP) Despronúncia: Ocorre quando a Decisão de pronúncia, após o RESE é reformada pelo Tribunal 20

21 PRONÚNCIA IMPRONÚNCIA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DESCLASSIFICAÇÃO 2) SENTENÇA DE IMPRONÚNCIA: Art. 414 CPP Ocorre quando o Juiz não se convence sobre a prova de materialidade, não sobre a autoria, ou seja, não há prova suficiente de que o crime ocorreu e/ou não há prova suficiente de que foi cometido pelo autor Esta Decisão permite que, uma vez descoberta novas provas antes da ocorrência da prescrição, seja ofertada nova denúncia contra o acusado. Esta Decisão acarreta o término do processo, cabendo apelação Art. 416 CPP 3) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA: Art. 415 CPP Ocorrerá quando: a. Provada a inexistência do fato b. Provada a inocência do autor c. Não constituir o fato infração penal d. Provada descriminante, exceto inimputabilidade Trata-se de Decisão Terminativa, passível de recurso de apelação Art. 416 CPP OBS.: NÃO CONFUNDA COM ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO 4) DESCLASSIFICAÇÃO: Art. 419 CPP Há a desclassificação para delito NÃO doloso contra a vida. Será encaminhado à Vara Criminal Comum. Cabe Recurso em sentido estrito (Art. 581, II CPP) ESQUEMATIZANDO: Indícios de autoria e prova de materialidade Recurso em sentido estrito Réu é mandado a júri e interrompe-se a prescrição Ausência de indícios de autoria e prova de materialidade Apelação Decisão terminativa. A ação pode ser reaberta com novas provas Reconhecimento da inexistência do fato ou de que o réu nao é o autor ou partícipe do crime, ou, ainda, da atipicidade da conduta, de causa excludente de ilicitude ou de isenção de pena Apelação Faz coisa julgada material Reconhecimento da existência de crime que não é doloso contra a vida Recurso em sentido estrito Remessa dos autos ao juízo competente para proferir sentença 21

22 2ª FASE JUÍZO DA CAUSA (Etapa Preparatória para o Julgamento) Também denominada Juízo da causa ( judicium causae ) e tem início com a preclusão de Decisão de pronúncia (diz-se preclusão e não Trânsito em Julgado porque a decisão não põe fim ao processo, nem faz Coisa Julgada material) (Art. 421 CPP) Preparação para o Julgamento em Plenário Art. 422 CPP Apresentação do rol de testemunha que deverão ser ouvidas em plenário, no MÁXIMO 5 (Na primeira fase até 8 testemunhas). Também pode ser juntados documentos e requerimento de diligências Art. 423 CPP Deliberações e providências: O Juiz delibera sobre requerimentos, ordena diligências e realiza um relatório do processo, fixando uma data para a realização da cessão de Julgamento Art. 424 CPP Determinação desde 2008, quanto as Leis de organização judiciária local não atribuírem ao Juiz presidente do TJ o preparo para o Julgamento Desaforamento Art. 427 CPP Existe a possibilidade de qualquer das partes, inclusive o próprio Juiz (de ofício), requerer ao Tribunal de Justiça essa providência, que permite que o Julgamento pelo Júri seja feito em uma Comarca diferente daquela em que está em andamento o processo criminal. Em outras palavras, isso é mudar o Julgamento de lugar HIPÓTESES: 1) Interesse Público: Intranquilidade social 2) Segurança pessoal do acusado: Quando ocorrer suspeita de risco através de ameaças ou mesmo advinda de comoção ou manifestações públicas 3) Dúvida sobre a imparcialidade dos jurados: Quando ocorre muita comoção pública 4) Atraso na data para o Júri após 6 meses da preclusão da pronúncia: Art. 428 CPP. Não pode haver responsabilidade da defesa neste atraso OBS.: Art. 428, 2º CPP Possibilidade de antecipação do Julgamento a requerimento da defesa Do Julgamento em Plenário Ordem de prioridade para organização da pauta de Julgamentos (Art. 429 CPP): 1º - Acusados presos 2º - Dentre os acusados presos, aqueles que estiverem há mais tempo preso 3º - Em igualdade de condições, os precedentemente pronunciados Art. 430 CPP Assistente de Acusação: Deve ser requerida sua habilitação para atuar na sessão até 5 DIAS antes da data da sessão 22

23 SORTEIO E CONVOCAÇÃO DOS JURADOS Após a organização da pauta, o Juiz intimará o MP, a OAB e a Defensoria Pública para acompanharem o prévio sorteio dos 25 jurados que comporão aquela sessão, geralmente sendo este grupo de 25 sorteados para o período de 1 mês (Art. 432 e 433 do CPP) COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DO JURÍ Composto por 1 Juiz Togado, seu Presidente e por 25 Jurados, que serão 7 alistados para compor o Conselho de Sentença em cada sessão de Julgamento (Art. 447 CPP) Antes do sorteio dos membros do Conselho de Sentença, o Juiz presidente esclarecerá sobre os impedimentos, a suspeição e as incompatibilidades constantes dos arts. 448 e 449 do CPP: São IMPEDIDOS de ser do mesmo Conselho de Sentença (Art. 448 CPP): 1) Marido e mulher 2) Ascendente e descendente 3) Sogro, genro ou nora 4) Irmãos e cunhados, durante o cunhadio 5) Tio e sobrinho 6) Padrasto, madrasta ou enteado NÃO PODERÁ SERVIR o jurado que (Art. 449 CPP): 1) Tiver funcionado em julgamento anterior do mesmo processo, independentemente da causa determinante do julgamento posterior 2) No caso do concurso de pessoas, houver integrado o Conselho de Sentença que julgou o outro acusado 3) Tiver manifestado prévia disposição para condenar ou absolver o acusado OBS.: Formação do Conselho de Sentença (Júri) Presença de no mínimo 15 jurados para o sorteio, onde as partes (acusação e defesa) podem recusar imotivadamente 3 jurados cada. Outras recusas podem ocorrer, desde que motivadas (Art. 467 a 468 CPP) OBS².: Juramento Solene dos Jurados - Após a formação do Conselho de Sentença, todos ficarão em pé e o presidente fará a exortação: Em nome da lei, concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a vossa decisão de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça Os jurados responderão: Assim o prometo 23

24 INSTRUÇÃO EM PLENÁRIO Prestado o compromisso pelos jurados, será iniciada a instrução plenária quando o Juiz presidente, o MP, o Assistente, o Querelante e o Defensor do acusado tomarão as declarações do ofendido, se possível, e inquirirão as testemunhas arroladas pela acusação (Máximo de 5 para cada parte Art. 422 CPP) Acareações, reconhecimento de pessoas e coisas, esclarecimentos dos peritos (Art. 473 CPP) Art. 474 CPP Interrogatório do réu, se estiver presente. NÃO é permitido o uso de algemas durante a sessão, exceto em casos de extrema e comprovada necessidade Debates Orais Art. 476 CPP Acusação: Em plenário 1 hora e meia (1 réu) ou 2 horas e meia (2 ou mais réus) Defesa: 1 hora e meia (1 réu) ou 2 horas e meia (2 ou mais réus) OBS.: Art. 497, XIII - Apartes: São breves interrupções da parte contrária no tempo de fala do outro para esclarecimento de questão relativa àquela fala específica. O Juiz geralmente concede à parte solicitante o aparte por até 3 minutos OBS².: Art. 480 CPP Esclarecimentos: A acusação, a defesa e os jurados poderão, a qualquer momento pedir ao orador que indique a folha dos autos onde se encontra a peça por ele lida ou citada OBS³.: Art. 481 CPP Pedidos de novas provas periciais, se necessário, 5 DIAS Questionário e Votação Art. 482 CPP O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado deve ser absolvido - Redação objetiva só cabendo reposta SIM ou NÃO Votação dos Quesitos Art. 485 CPP Sala secreta: Juiz, MP (assistente se houver), defensor e jurados. Serão lidos, explicados e votados os quesitos. Os votos deverão ser em SIGILO apurados, parando a contagem quando qualquer quesito caber 4 votos em um determinado sentido. Havendo contradição entre a votação dos quesitos, o Juiz deverá proceder a novo esclarecimento e nova votação A Decisão do Tribunal do Júri é Soberana e após a votação, cabe ao Juiz proferir a sentença conforme o art. 492 do CPP, sendo que ela será lida em plenário Após a Sessão de Julgamento, o Escrivão irá elaborar o ato da sessão (Art. 495 CPP) - A ata da sessão contém todo o ocorrido durante a sessão em Plenário 24

25 SENTENÇA - Art. 492 CPP Possibilidades: a) Sentença Condenatória: Inciso I, alíneas a a f Quantificação da pena e sobre prisão preventiva b) Sentença Absolutória Própria: Inciso II, alíneas a e b Impositiva a colocação em liberdade se preso c) Sentença Absolutória Imprópria: Inciso II, alínea c Medida de Segurança d) Desclassificatória: Art. 492, 1ºe 2º - Será lida em Plenário LEI DE DROGAS Nº /06 Galera, infelizmente eu não consegui tempo para esquematizar essa última parte que ela deu sobre a Lei de Drogas. Porém não tem segredo, o importante é ler a Lei que são poucos artigos! Art. 1º - Sisnad: Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas Finalidade Art. 3º: Cuida do usuário e reprimi o traficante Dos crimes e das penas: Art. 28 da Lei Usuário: Medida despenalizadora mista 1º - Conduta equiparada 2º - Como a autoridade verifica o tratamento ao usuário ou traficante Penas Advertências, Prestação de Serviços à Comunidade e Medida Educativa de comparecimento a Programa ou Curso Primário Aplicada por 5 meses Reincidente Art. 28, 3º e 4º - Em dobro, 10 meses Art. 29 da Lei- Multa: Irá para o Fundo Nacional Anti-drogas Art. 30 da Lei Prescrição em 2 ANOS (usuário) Processo Art. 48, 1º da Lei: Sanções só serão aplicadas por Juiz Criminal, mediante devido processo legal 25

26 2º - Não haverá prisão em flagrante (Para o usuário será termo circunstanciado) 3º - Providências pelo Juiz ou pela autoridade policial 4º - Exame de corpo de delito Verificar se é usuário 5º - Transação penal pelo MP, aplicação das penas previstas no art. 28 Art. 33 Tráfico 1º - Crime equiparado 2º - Caso de diminuição de pena 3º - Pena para quem compartilha (Tráfico amigo <3) 4º - Redução da pena Art. 34 a 39 da Lei Outros delitos Art. 41 da Lei Dilação premiada Art. 48, 1º da Lei Aplica-se o procedimento sumaríssimo (lei 9.099/95) Transação penal proposta pelo MP. Oferecimentos das penas previstas no art. 28 da Lei de Drogas Processo Arts. 50 ao 59 da Lei Art. 50, 1º - Laudo de constatação feito por pessoa idônea, geralmente o próprio policial 2º - Laudo toxicológico definitivo único Pedido do Delegado de Polícia Art. 51 da Lei Prazo para encerramento do Inquérito Policial, 30 dias se o indiciado estiver preso e 90 dias se estiver solto ou prazo em dobro com autorização judicial Art. 52 da Lei Procedimento do Delegado quando encerra o Inquérito Policial. Inciso I Elaboração do relatório; Inciso II Requerimento de mais prazo Art. 53 da Lei Procedimentos de investigação permitidos desde que autorizados pelo Juiz. Inciso I Infiltração de policiais; Inciso II Flagrante postergado Art. 54 da Lei Procedimento judicial ao receber o Inquérito Policial 5 testemunhas para arrolar Art. 55 da Lei Defesa Preliminar - 1º - Complemento da defesa; 2º - Apresentação de exceção; 3º - nomeação de advogado; 4º - Prazo para decisão do Juiz: 5 DIAS; 5º - Requisições judiciais Art. 56 da Lei Procedimentos para marcação da audiência 26

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