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2 PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL PRINCÍPIO (verdades primeiras) significa uma base para a interpretação das normas e um horizonte a ser perseguido para a devida realização dos fins de concretização de justiça. PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS são informativos basilares da ciência processual, na esfera criminal, muitos dos quais possuem respaldo constitucional, enquanto outros, foram constituídos ao logo de anos de conclusões doutrinárias e jurisprudenciais.

3 REGENTES CONSTITUCIONAIS PROCESSUAIS(EXPLÍCITOS) -PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS PROCESSUAIS(IMPLÍCITOS) MERAMENTE PROCESSUAIS (EXPLÍCITOS OU IMPLÍCITOS, CONFORME O CASO)

4 PRINC. REGENTES DEVIDO PROCESSO LEGAL ART. 5º, LIV,CF/88 JUSTO PROCESSO ; DUE PROCESS OF LAW (DIREITO INGLÊS) PRINCÍPIOS PENAIS + PROCESSUAIS PENAIS aplicação justa da pena (união) PRINC. LEGALIDADE DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ART. 1º, III, CF/88 OBJETIVO MÍNIMO EXISTENCIAL (art.7º, IV,CF/88) SUBJETIVO RESPEITABILIDADE E AUTOESTIMA.

5 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL EXPLÍCITOS INDIVÍDUO I)PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA art. 5º,LVII, CF/88 (conectado à prevalência do interesse doréu eàimunidade àautoacusação) - Estado natural inocente - Estado-acusação (ÔNUS PROVA) - Direito ao silêncio (art. 5º, LXIII) - Favor Rei (duas interpretações) - Prova contra si (nemo tenetur se detegere)- presunção de inocência + ampla defesa + silêncio. - Prevalência do interesse do réu (INDUBIO PRO REO)- ART. 386, VII, CPP.

6 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL EXPLÍCITOS INDIVÍDUO II) AMPLA DEFESA art. 5º, LV, CF/88-(autodefesa + técnica) - o réu deve ter a mais extensa e vasta possibilidade de provar e ratificar o seu estado de inocência, em juízo, valendo-se de todos os recursos lícitos para tanto. - revisão criminal e modificação do advogado. III) PLENITUDE DE DEFESA art. 5º, XXXVIII, a, CF/88- - Tribunal do Juri (ampla, completa, quase perfeita). - art. 497, V, CPP (qualidade dadefesa). - réu desvantagem (inquérito, instrução e plenário), por isto, defesa perfeira.

7 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL EXPLÍCITOS RELAÇÃO PROCESSUAL IV) CONTRADITÓRIO art. 5º, LV, CF/88 (ciência e participação) - quer dizer que a toda alegação fática ou a apresentação de prova, feita no processo por uma das partes, temoadversárioodireitodese manifestar, havendo um perfeito equilíbrio na relação estabelecida entre a pretensão punitivadoestadoeodireitoà liberdade e à manutenção do estado de inocência do acusado. -relação processual: duas partes - aplicação da lei pelo juiz, significa que existem casos em que o contraditório não é aplicado. Ex. memoriais

8 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL EXPLÍCITOS concernentes à atuação do Estado. V) JUIZ NATURAL E IMPARCIAL ART. 5º, LIII e XXXVII, CF/88( vedação ao juízo ou tribunal de exceção)- (conectado a iniciativa das partes) - autoridade competente imparcialidade - não pode iniciar ação penal (iniciativa MP ou PARTE- art. 5, LIX, CF/88). - exceção (art. 195, LEP)- o juiz da início a execução da pena.

9 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL EXPLÍCITOS concernentes à atuação do Estado. VI) PUBLICIDADE ART. 5º, XXXIII, LX e 93, IX,CF/88. - todos os atos processuais devem ser realizados publicamente, à vista de quem queira acompanhá-los, sem segredos e sigilo. É justamente o que permite o controle social dos atos e decisões do Poder Judiciário. - exceção: sigilo - intimidade e interesse pessoal (art. 5, LX, CF/88); Ex. réu sai da sala de audiência. - publicidade geral (qquer pessoa) x específica (partes envolvidas)- adv. Súmula vinculante 14-STF - publicidade x sigilo x interesse à informação (art. 93, IX, CF/88). - art. 201, 6º, do CPP.

10 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL EXPLÍCITOS concernentes à atuação do Estado. VI) VEDAÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS art. 5º, LVI, CF/88- ART. 155CPP). - o processo penal deve formar-se em torno da produção de provas legais e legítimas, inadmitindo-se qualquer prova obtida por meio ilícito - ilícito : proibido por lei e contra moral. - são ilícitas todas as provas obtidas contra a norma penal (art. 185, CPP) ou constitucionais e ilegítimas contra a norma processual penal (art. 207 e 479, CPP).-art. 157 CPP - frutos da árvore envenenada: torna inútil a prova produzida - teoria da proporcionalidade- - absolver ou condenar o réu prova ilícita legítima defesa err0 judiciário. - prova ilícita desentranhamento.

11 PROVA ILÍCITA -DOUTRINA Eugênio Pacelli de Oliveira, diz: Em primeiro lugar, esclarecemos que o objeto de nossas preocupações e o aproveitamento da prova ilícita apenas quando favorável à acusação. E por uma razão ate muito simples. A prova da inocência do réu deve sempre ser aproveitada, em quaisquer circunstâncias. Em um Estado de Direito não há como se conceber a idéia da condenação de alguém que o próprio Estado acredita ser inocente. Em tal situação, a jurisdição, enquanto Poder Publico, seria, por assim dizer, uma contradição em seus termos. Um paradoxo jamais explicado ou explicável. OLIVEIRA. Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal.11ª Ed.Rio de Janeiro.Lumen Juris.2009.pag.330.

12 JURISPRUDÊNCIA -STF EMENTA: PROVA. Criminal. Conversa telefônica. Gravação clandestina, feita por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro. Juntada da transcrição em inquérito policial, onde o interlocutor requerente era investigado ou tido por suspeito. Admissibilidade. Fonte lícita de prova. Inexistência de interceptação, objeto de vedação constitucional. Ausência de causa legal de sigilo ou de reserva da conversação. Meio, ademais, de prova da alegada inocência de quem a gravou. Improvimento ao recurso. Inexistência de ofensa ao art. 5º, incs. X, XII e LVI, da CF. Precedentes. Como gravação meramente clandestina, que se não confunde com interceptação, objeto de vedação constitucional, é lícita a prova consistente no teor de gravação de conversa telefônica realizada por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, se não há causa legal específica de sigilo nem de reserva da conversação, sobretudo quando se predestine a fazer prova, em juízo ou inquérito, a favor de quem a gravou.(re , Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Segunda Turma, julgado em 02/12/2008, DJe-030 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RTJ VOL PP RT v. 98, n. 884, 2009, p )

13 EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. POSSE ILEGAL DE ARMA E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO. VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. PROVA ILÍCITA. ACÓRDÃO QUE SE FUNDOU NOS FATOS E NAS PROVAS. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. AGRAVO REGIMENTAL CUJA MINUTA NÃO SE INSURGE CONTRA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. 1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se o recurso é inadmissível por outro motivo, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, 3º, da CF). 2. No caso sub examine, o acórdão recorrido pautou-se nos fatos e nas provas apuradas na instrução processual. Inviável em sede de apelo extremo o reexame da matéria fático-probatória, a teor do enunciado da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal, verbis: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. 3. Assim sendo, não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE , Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821; RE , Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666). 4. In casu, acórdão recorrido assentou: Penal. Processo Penal. Art. 16, caput, da Lei n /2003.

14 Violação de domicílio. Meras suspeitas. Não caracterização de flagrante delito. Prova ilícita. Absolvição. 1. Meras suspeitas de que o apelante seria o possível autor de crime cometido no local investigado, não autoriza a entrada dos policiais em sua residência, sob o fundamento de flagrante delito. 2. Sem eficácia probatória a prova colhida, pois obtida ilicitamente, cuja apuração se deu diante de comportamento ilícito dos agentes dos agentes estatais, violando o domicílio do acusado, não servindo de suporte a legitimar sua condenação. 3. Inadmissível também a prova derivada da ilícita, pois evidente o nexo causal entre a invasão de domicilio e a apreensão das armas. 4. Não há, também, que se valorizar a confissão do apelante, eis que esta só ocorreu em decorrência da apreensão ilegal, correndo-se o risco de tornar letra morta a norma constitucional que veda a utilização da prova ilícita. 5. A absolvição é medida que se impõe. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.(re AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 23/04/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-090 DIVULG PUBLIC )

15 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL EXPLÍCITOS concernentes à atuação do Estado. VII)ECONOMIA PROCESSUAL art. 5º, LXXVIII, CF/88 (conectado à duração razoável do processo e à duração razoável da prisão cautelar) - É incumbência do Estado procurar desenvolver todos os atos processuais no menor tempo possível, dando resposta imediata à ação criminosa e poupando tempo e recursos das partes - duração razoável da prisão cautelar: prisão x lentidão - razoabilidade

16 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL EXPLÍCITOS concernentes à atuação do Estado. VIII) REGENTES DO TRIBUNAL DO JÚRI a) SIGILO DAS VOTAÇÕES art. 5º, XXXVIII, b, CF/88 - Sala especial desnecessidade de divulgação do resultado (art. 481, 1º, 2º, CPP) b) SOBERANIA DOS VEREDICTOS - art. 5º, XXXVIII, b, CF/88. - o tribunal togado não altera o mérito devolve a matéria. (HC /STJ) c) COMPETÊNCIA P/ JULG. DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA art. 5º, XXXVIII, d, CF/88 - competência mínima crimes conexos (art. 78, I, CPP).

17 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL EXPLÍCITOS concernentes à atuação do Estado. IX) LEGALIDADE ESTRITA DA PRISÃO CAUTELAR - exige o controle judicial das prisões em geral, particularmente das cautelares, zelando pela aplicação de todos os preceitos garantistas previstos na CF/88 (avisar família, contato advogado, silêncio, etc.), e requer rigoroso controle do juiz em relação ao tempo de prisão cautelar, respeitando-se a duração razoável do processo. - fundamento: art. 5º, LXI, LXII, LXIII, LXIV, LXV, LXVI, LVIII, todos da CF/88.

18 X) DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL IMPLÍCITOS concernentes à relação processual - Tem a parte o direito de buscar o reexame da causa por órgão jurisdicional superior. - Implícito: art. 102, II, CF/88, estrutura do Poder Judiciário em Instâncias. - Pacto de São José da Costa Rica (1969) (art. 8º, item 2, h) - Decreto 678/92.

19 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL IMPLÍCITOS concernentes à atuação do Estado XI) PROMOTOR NATURAL E IMPARCIAL - Significa que o indivíduo deve ser acusado por órgão imparcial do Estado, previamente designado por lei, vedada a indicação de acusador para atuar em casos específicos. (INAMOVIBILIDADE) XII) OBRIGATORIEDADE DA AÇÃO PENAL - INDISPONIBILIDADE DA AÇÃO PENAL - legalidade penal + titular ação penal - impossibilidade de desistência art. 42 CPP P. OPORTUNIDADE - NÃO XIII) OFICIALIDADE(PÚBLICA) - ESTADO: detentor do monopólio punitivo- (investigar, processar E JULGAR) ART. 129,I, 144, 4º, CF/88

20 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAL IMPLÍCITOS concernentes à atuação do Estado XIV) INTRANSCEDÊNCIA - a imputação da prática de um delito não pode ultrapassar a pessoa do agente; conecta-se com os princípios penais da responsabilidade pessoal e da culpabilidade. XV) VEDAÇÃO DA DUPLA PUNIÇÃO E DO DUPLO PROCESSO PELO MESMO FATO (NE BIS IN IDEM) - a vedação do duplo processo pelo mesmo fato acompanha o princípio penal da vedação à dupla punição pelo mesmo fato. - não se permite que o réu seja processado novamente, mesmo que tenha sido absolvido, logo, não punido. - OFENSA AO P. LEGALIDADE.

21 XVI) BUSCA DA VERDADE REAL OU MATERIAL MERAMENTE PROCESSUAIS -concernentes à relação processual - O que é verdade? Verdade é aquela que mais se aproxima da realidade dos fatos. - CERTEZA, PROBABILIDADE E A POSSIBILIDADE. - Verdade real/material- o juiz não deve se contentar com as provas trazidas pelas partes, se possível buscar outras. (art. 209, 234, CPP) - VERDADE FORMAL civil - art. 566 CPP - LIMITES: respeito as regras, garantias e direitos fundamentais

22 MERAMENTE PROCESSUAIS -concernentes à relação processual XVII)ORALIDADE(conectado à concentração (inst/jul), imediatidade (contato direto-convicção) e identidade física do juiz (colheita provas- julgamento)- - significa que a palavra oral deve prevalecer sobre a escrita, produzindo celeridade na realização dos atos processuais e diminuindo a burocracia para o registro das ocorrências ao longo da instrução - JUIZ DA INSTRUÇÃO dever de julgar art. 399, 2º, do CPP- ANALOGIA ART. 132 CPC.

23 XVIII) INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL PRIVADA MERAMENTE PROCESSUAIS -concernentes à relação processual - a ação penal privada deve ser proposta contra todos os coautores (art. 48, CPP), não pode eleger um em detrimento dos outros. XIX) COMUNHÃO DE PROVA - significa que a prova, ainda que produzida por iniciativa de uma das partes, pertence ao processo e pode ser utilizada por todos os participantes da relação processual, destinando-se a apurar a verdade dos fatos alegados e contribuindo para o correto deslinde da causa pelo juiz.

24 MERAMENTE PROCESSUAIS -concernentes à atuação do Estado XX) IMPULSO OFICIAL - afasta a inércia das partes; juiz atua. - proposta ação penal será movimentada pelo juiz até a sentença de mérito. (art. 251 CPP) - princ. obrigatoriedade (MAGISTRADO DECIDIR) e indeclinabilidade (MP NÃO PODE DESISTIR). XXI) PERSUASÃO RACIONAL/MOTIV. - juiz forma seu convencimento de maneira livre mas deve ser fundamentado. (art. 93, IX, CF/88, art. 155, caput e art. 381, III, ambos do CPP) - EXCEÇÃO: TRIBUNAL JURI E INIMPUTABILIDADE E ART. 62,CPP. XXII) COLEGIALIDADE - recurso deve ser decidido por um grupo de magistrados onde existe a troca de ideias sobre a lide, concretizando duplo grau de jurisdição. -relator?

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