Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco
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- Thomaz Almeida Belo
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1 Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco Fevereiro, 2014
2 Roteiro Internacional Economia global: a recuperação econômica está perdendo força? Apesar dos dados recentes de atividade mais fracos nos EUA, da preocupação com crédito na China e da turbulência nos mercados emergentes, acreditamos que a recuperação da economia global irá continuar. Crescimento nos EUA e na China deve beneficiar a América Latina. Condições financeiras mais apertadas geram o maior risco. Brasil Crescimento em torno de 1.4% em 2014, investimento está desacelerando. Desemprego permanece baixo, mas há menor criação de emprego. Dados fiscais continuam piorando na margem, risco de rebaixamento de uma nota. O real se deprecia, mas BC deve continuar intervindo. O resultado da conta corrente deve melhorar nos próximo anos. Inflação deve ficar um pouco acima de 6% em Esperamos que a taxa Selic chegue a 11.00% em 2014 e 12.00% em
3 Economia global em recuperação Mundo EUA Zona do euro Japão China Fonte: Haver Analities, CEIC, Bloomberg, Itaú Unibanco 3
4 Surpresa do Payroll (em mil) EUA: desaceleração recente da atividade... Clima frio parece estar afetando indicadores (payroll, construção civil, ISM) e exacerbando o movimento dos estoques. Condições financeiras continuam estimulativas e nível atual do ISM é consistente com PIB em torno de %. Payroll vs. temperatura média 200 ISM (estoques) y = x R² = Média Nacional de Temperatura (AS) Mês MM3M Fonte: Itaú Unibanco, Bureau of Economic Analysis, ISM 4
5 1q10 2q10 3q10 4q10 1q11 2q11 3q11 4q11 1q12 2q12 3q12 4q12 1q13 2q13 3q13 4q13 abr13 jun13 ago13 out13 dez13 fev14 abr14 jun14 ago14 out14 dez14...aparentemente é transitória Acreditamos na recuperação da economia dos EUA. Crescimento real do PIB Juros da treasuries de 10 anos (%) 5% 4.1% 4.0 4% 3.2% 3.5 3% 2.5% 2.7% 3.0 2% 1.1% 2.5 1% -1% 2.0-2% 1.5 Variação trimestral com ajuste sazonal Variação anual Fonte: Itaú Unibanco, Bureau of Economic Analysis, ISM 5
6 Risco: o mercado de trabalho nos EUA pode se recuperar antes do previsto pelo FOMC Em um cenário alternativo, a produtividade do trabalho não acelera, e a taxa de desemprego pode cair rápido demais, o que pode levar a expectativa de aperto monetário mais rápido. Crescimento da produtividade (por horas trabalhadas) Taxa de desemprego* 5.0% 4.5% 4.0% 3.5% 3.0% 2.5% 2.0% 1.5% 1.0% 0.5% 0.0% -0.5% -1.0% -1.5% Ano Média ( ) Média ( ) Média ( ) 8.5% 8.0% 7.5% 7.0% 6.5% 6.0% 5.5% 5.0% 4.5% 4.0% 3.5% IU (Basico) Projeção do FOMC (Dez/13) IU (Alternativo) Fonte: Itaú Unibanco, FED, Haver *Assume estabilização da taxa de participação e crescimento populacional de 0,8% a.a 6
7 China: Shadow Banking gera preocupação, mas situação parece sobre controle Grande volume de crédito e crescimento do shadow banking, que vem ajudando a sustentar o crescimento na China, gera dúvidas quanto à qualidade dos empréstimos. Quase default (para investidores) de um veículo off-balance sheet em janeiro gerou preocupações. Fundo foi bailed out e isso deve continuar para frente: sistema é relativamente fechado e há capacidade fiscal. Crescimento do PIB 10% 9% 8% 7% Crescimento do estoque de crédito total bilhões RMB % 5% 4% 3% 2% 1% 0% Variação anual Variação trimestral com ajuste sazonal Fonte: Itaú Unibanco, NBS, CEIC Empréstimos bancários totais - estimado "Off balance sheet" - estimado 7
8 jan13 fev13 mar13 abr13 mai13 jun13 jul13 ago13 set13 out13 nov13 dez13 jan14 fev14 jan13 fev13 mar13 abr13 mai13 jun13 jul13 ago13 set13 out13 nov13 dez13 jan14 fev14 Turbulência em mercados emergentes perde intensidade Bolsas CDS 5 anos Jan/13 = % -4.7% bps -7.7 bps bps % bps México China Brasil Brasil México Turquia Rússia Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg 8
9 Hungria Polônia Indonésia Peru Colômbia México Chile Tailândia Uruguai Índia África do Sul Brasil Turquia Indonésia Tailândia Peru Índia Brasil Polônia México Turquia Uruguai África do Sul Chile Hungria Colômbia Depreciação em 2014 é diferente do ano passado Fuga de ativos de risco foi principal responsável pela depreciação em jan/14. Em 2013 o principal responsável foi o aumento dos juros longos americanos. Taxas de câmbio maio a dezembro 2013 depreciação frente ao dólar Taxas de câmbio desde 1/1/2014 depreciação frente ao dólar 20% 18.0% 6% 15% 4% 10% 2% 1.1% 5% 0% 0% -2% -5% -4% Fonte: Bloomberg e Itaú Unibanco 9
10 América Latina: crescimento mundial mais forte beneficia países Com o Fed subindo juros, bancos centrais da América Latina também deverão apertar política monetária em Peru México PIB - % PIB - % PEN / USD (dez) MXN / USD (dez) Taxa de juros - (dez) - % Taxa de juros - (dez) - % IPC IPC Colômbia Chile PIB - % PIB - % COP / USD (dez) CLP / USD (dez) Taxa de juros - (dez) - % Taxa de juros - (dez) - % IPC IPC Argentina PIB - % ARS / USD (dez) BADLAR - (YE) - % IPC - % (Estimativas Privadas) Fonte: Itaú Unibanco 10
11 Commodities: nossas previsões para o curto prazo Índice de Commodities Itaú Fonte: Itaú Unibanco 11
12 Brasil: o que esperamos no curto prazo? Atividade econômica PIB (%) Desemprego (%) - Dezembro Inflação IPCA (%) Política monetária Taxa SELIC (%) Fiscal Superávit primário (% PIB) Balança de pagamentos Câmbio (dez) Conta corrente (% PIB)
13 Brasil: produção industrial recuou 3.5% em dezembro, queda foi generalizada Out-10 Dez-10 Fev-11 Abr-11 Jun-11 Ago-11 Out-11 Dez-11 Fev-12 Abr-12 Jun-12 Ago-12 Out-12 Dez-12 Fev-13 Abr-13 Jun-13 Ago-13 Out-13 Dez-13 Índice de produção industrial 2002=100 Índice de difusão da produção industrial % de setores com variação positiva no mês 90% % % % % % 30% % % MM3M Mês Mês MM3M Fonte: Itaú Unibanco, IBGE, FVG 13
14 Esperamos crescimento de 1.4% em 2014 Crescimento anual do PIB Variação do PIB ante o trimestre anterior (com ajuste sazonal) 8% 7.5% 7% 1.8% 1.8% 6% 5% 5.7% 6.1% 5.2% 1.3% 4% 3% 2% 1% 1.1% 3.2% 4.0% 2.7% 2.2% 2.0% 1.4% 1.0% 0.8% 0.3% -0.2% 0.5% 0.6% 0.4% 0.0% 0% -1% -0.3% % -0.7% 2010 T T T T T1 Fonte: Itaú Unibanco, BCB 14
15 Desaceleração devido à queda do investimento Índice mensal de investimento (FBCF) (com ajuste sazonal) Consumo Gastos do Governo Investimento Exportações Importações Variação em Estoques PIB Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 15
16 Risco de racionamento é moderado, mas uso de térmicas deve crescer Chuvas anormalmente fracas entre dez/13 e fev/14 estão levando reservatórios a níveis abaixo dos observados no 1º tri de Riscos de racionamento é moderado, mas pode diminuir com normalização das condições climáticas. Acreditamos em um maior uso de térmicas em Nível agregado dos reservatórios (% da capacidade máxima) Geração hidrelétrica (% da média de longo prazo) * até 20/fev Dec Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov 2012* Média * 2014* Fonte: Itaú Unibanco, ONS jan-13 mar-13 mai-13 jul-13 set-13 nov-13 jan-14 Uso de usinas térmicas média (GW) jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 16
17 Crise na Argentina afeta PIB e saldo comercial no Brasil Revisão do crescimento e câmbio na Argentina leva a diminuição da taxa de crescimento das exportações (quantum) do Brasil para a Argentina, com impacto de cerca de -0.2 pp. sobre o crescimento do PIB em Os impactos do câmbio e da desaceleração na Argentina devem ser maiores sobre a indústria: 91% da pauta exportada para o país é de manufaturados (maior parte no setor de veículos e peças). Choque Argentina efeito no crescimento % do PIB Composição das exportações brasileiras para a Argentina 0.2% 0.1% 0.0% -0.1% -0.2% -0.3% -0.4% -0.5% -0.2% -0.3% -0.6% Efeito queda das exportações Efeito total Efeito condições financeiras mais apertadas Outros bens Veículos de de capital carga/ônibus 6% 6% Peças para veículos 17% Automóveis 24% Minério de ferro 5% Outros bens intermediários 20% Combustíveis 3% Resinas/fibras outros insumos químicos 8% Tratores 3% Outros bens de consumo 8% Fonte: Itaú Unibanco, Funcef 17
18 Desemprego baixo, mas há menor criação de empregos Medidas de taxa de desemprego (%) 10 Taxa de desemprego (PEA suavizada) População ocupada variação em 12 meses milhares Taxa de desemprego Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 18
19 Quais as consequências para a economia? Salários e consumo devem crescer menos. Inflação segue pressionada. Queda na popularidade do Governo. Massa salarial crescimento anual Vendas no varejo crescimento anual 7.4% 10.9% 5.9% 5.8% 6.9% 6.5% 8.9% 9.6% 9.0% 8.4% 4.2% 3.9% 4.8% 6.3% 6.0% 6.6% 3.1% 2.8% 5.1% 4.1% 1.6% 2.1% 2.0% 3.4% 3.2% 3.0% Fonte: Itaú Unibanco, IBGE
20 Resultado fiscal deve piorar em 2014 Superávit primário (% PIB) Déficit nominal (% PIB) Dívida pública bruta (% PIB) Dívída pública bruta ex. reservas internacionais (% PIB) 61% 49% 46% 48% 56% 58% 57% 59% 57% 58% 58% 41% 41% 38% 40% 39% 39% 40% 53% 54% E E Fonte: Itaú Unibanco, BCB 20
21 Downgrade está precificado? CDS já precifica rebaixamento do rating soberano. CDS 5 anos vs. rating (S&P) CDS 5 anos vs. rating (Fitch) Brasil Brasil Brasil (BBB) BBB BBB- BB+ 0 Brasil (BBB) BBB BBB- BB+ Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg 21
22 2014 trará volatilidade, BC deve manter intervenção Novo programa de intervenção do BC vende US$ 1 bi / semana, o que equivale a: 21% das reservas hoje. 25% das reservas em abril/14. 50% das reservas em fevereiro/16. Demanda potencial por hedge, entretanto, ainda é alta; estimulando Banco Central a colocar mais swaps para não pressionar a moeda. Swaps e dívida cambial do Governo como % da dívida externa privada, de estatais e intercompanhia 80% 60% 40% 20% 0% -20% Hedge cambial na CETIP (estoque em R$ bi) Fonte: Itaú Unibanco, BCB,CETIP 22
23 O dólar ganhará força? Haverá overshooting do real? O principal risco para o Brasil é o de um aperto monetário mais rápido nos EUA (dependência de fluxos de capitais). Riscos para o Brasil são menores em um cenário de crise nos emergentes (economia é relativamente fechada, posição de reservas e dívida externa confortável, etc.) Taxa de câmbio dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 Fonte: Itaú Unibanco, BCB 23
24 Salários reais devem acompanhar câmbio Salário real vs. taxa de câmbio Taxa de câmbio real (escala invertida) Salário real (t-12, direita) Fonte: Itaú Unibanco, BCB, IBGE 24
25 Conta corrente deve melhorar nos próximos anos Contribuição do saldo de petróleo e derivados para a conta corrente (%PIB) 1.5% 1.4% 1.0% 0.8% 0.5% 0.0% -0.5% -1.0% 0.3% 0.0% 0.0% -0.1% 0.0% -0.1% -0.5% -0.4% -0.6% F 2016F 2018F 2020F Resultado em transações correntes % PIB Fonte: Itaú Unibanco, ANP 3% 2% 1% 0% -1% -2% -1.5% -3% -4% -3.6% -3.7% -5%
26 IPCA 2013/14: patamares próximos, composições diferentes Serviços: mercado de trabalho menos apertado, reajuste menor do salário mínimo e alguma acomodação da demanda. Alimentação no domicílio: condições de oferta mais favoráveis. Administrados: não há espaço fiscal para novas reduções de tarifas Inflação IPCA 5.9% 6.2% Livres 7.3% 6.7% Serviços 8.7% 8.0% Alimentação no domicílio 7.6% 6.0% Outros 5.2% 5.1% Administrados 1.5% 4.5% Gasolina, eletricidade e trans. público -2.7% 4.2% Outros 4.5% 4.8% Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 26
27 Inflação no Brasil: assimetria forte entre administrados e demais preços Decomposição do IPCA Acumulado em 12 meses Inflação implícita na curva de juros Títulos de 5 anos 9% 7.5 8% 7.0 7% 6.7% 6.5 6% 6.2 5% 5.6% 6.0 4% 5.5 3% 2% 1% IPCA Livres Administrados 2.1% % Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 27
28 BC sinaliza fim do ciclo, mas mercado precifica aumentos adicionais Esperamos que a taxa Selic chegue a 11.00% em 2014 e 12.00% em Precificação da SELIC implícita na curva de juros 14% 13.34% 13% 12.00% 12% 11% 11.00% 10% 9% 8% 7% 6% Projeção Itaú Unibanco Apreçamento da Selic implícito na curva de DI futuro Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg 28
29 As taxa de juros continuarão subindo? Aumento na percepção de risco Brasil jun-10 jun-10 dez-10 dez-10 jun-11 jun-11 dez-11 dez-11 jun-12 jun-12 dez-12 dez-12 jun-13 jun-13 dez-13 dez-13 jun-10 jun-10 dez-10 dez-10 jun-11 jun-11 dez-11 dez-11 jun-12 jun-12 dez-12 dez-12 jun-13 jun-13 dez-13 dez-13 Taxa NTN-B 2050, % Taxa pré - 5 anos, % Brasil - CDS de 5 anos 240 Índice Ibovespa Fonte: Bloomberg 29
30 Brasil precisa se tornar mais competitivo Ranking de competitividade (World Economic Forum, 2013) Suíça Singapura Finlândia China 29 Chile 34 Turquia 44 África do Sul México Brasil Índia Peru Rússia Argentina 104 Venezuela 134 Chade 148 Fonte: World Economic Forum 30
31 No que o Brasil precisa melhorar? Ranking de facilidade para se fazer negócios (Banco Mundial, 2013) Fatores que prejudicam os negócios % de respostas (World Economic Forum, 2013) Chile 34 Infraestrutura Regulação tributária Peru 42 Impostos 15.1 Colômbia 43 Burocracia governamental 14.9 México 53 Legislação trabalhista 11.7 Uruguai 88 Corrupção 7.3 Qualificação da mão-de-obra 5.8 Paraguai 109 Instabilidade política 2.7 Brasil 116 Acesso a financiamento 2.6 Argentina 126 Capacidade de inovação 1.2 Outros 2.2 Fonte: Itaú Unibanco, World Economic Forum, Banco Mundial 31
32 China México Japão Argentina Coréia do Sul Hungria Estados Unidos Reino Unido Zona do Euro Israel Brasil Preços e custos no Brasil são elevados Índice Big Mac dez 2013 EUA= Fonte: Itaú Unibanco, FMI, The Economist, BIS 32
33 Custos elevados para o nível de produtividade Salário milhares de dólares por ano Salário + benefícios trabalhistas milhares de dólares por ano Índia preços de hoje Índia preços de hoje China preços de 2012 China preços de 2012 México México Rússia Rússia Brasil Brasil Produtividade (% da norte-americana, 2012) PIB per capita (PPP, 2012) Índia Índia China China Brasil Brasil México México Rússia 0% 10% 20% 30% 40% Fonte: Itaú Unibanco, KPMG, FMI, Penn World Table Rússia 0% 5% 10% 15% 20% 33
34 Desafios: infraestrutura precisa melhorar Qualidade da infraestrutura geral de transportes nota de 0 a 7 (World Economic Forum, 2013) ª posição, entre Fonte: Itaú Unibanco, World Economic Forum 34
35 Desafios: carga tributária é alta Carga tributária - % do PIB Fonte: OECD, Itaú Unibanco 35
36 Singapura Suíça Chile Canadá China Panamá Japão Austrália Estados Unidos África do Sul Coréia do Sul México Índia Peru Rússia Colômbia Angola Brasil Argentina Venezuela Desafios: gasto público precisa ser mais eficiente 6 Qualidade do gasto público nota de 0 a 7 (World Economic Forum, 2013) Carga tributária vs. qualidade do gasto (World Economic Forum, 2013) 100% Taxa total de imposto, % dos lucros 90% 5 80% 70% Brasil 4 60% 50% 3 132ª posição, entre % 2 30% 20% 1 10% 0% Qualidade do gasto público, nota de 0 a 7 Fonte: Itaú Unibanco, World Economic Forum 36
37 Desafios: resultado do PISA no Brasil está abaixo da média Coréia do Sul Japão Hong-Kong Canadá Alemanha Noruega Reino Unido Dinamarca Média OECD Estado Unidos Itália Suécia Israel Grécia Turquia Sérvia Chile México Uruguai Brasil Argentina Tunísia Albânia Colômbia Indonésia Peru PISA 2012 média dos indicadores (matemática, ciências, leitura) Fonte: Itaú Unibanco, OECD, Hanushek & Woessmann (2010) 37
38 Desafios: com menor contribuição do trabalho, é necessário investir mais Contribuição da força ao crescimento do PIB deve diminuir ao longos dos próximos anos. Crescimento depende de aumentos nos investimentos e na produtividade. Crescimento do PIB Contribuição decrescente do trabalho 8% 2.0% Trabalho Capital Produtividade 7% 6% 1.5% 5% 4% 1.0% 3% 2.7% 2% 1% 2.2% 1.4% 1.0% 0.5% 0% % Fonte: IBGE, Itaú Unibanco 38
39 Brasil Colômbia Venezuela Indonésia Peru Rússia China India Turquia África do Sul França Canadá Reino Unido México Chile Israel Polônia Alemanha Coréia do Sul Desafios: economia brasileira ainda é muito fechada Grau de abertura comercial soma de importações e exportações (%PIB) Fonte: Itaú Unibanco, UNCTAD 39
40 Conclusão Recuperação da economia global. Crescimento global beneficia a América Latina, desde que juros internacionais não subam muito. Crescimento em 2014 deve ficar torno de 1.4%. Investimento deve desacelerar. Desemprego segue baixo em função de menor procura por emprego. Dados fiscais seguem piorando na margem, resultado primário deve ser menor em Há risco de rebaixamento de uma nota na classificação de risco do Brasil. Treasuries mais elevadas, situação fiscal e risco de rebaixamento devem pressionar o real neste ano. Conta corrente deve ser melhor à frente devido ao câmbio mais depreciado, atividade moderada e exportações de petróleo. Inflação deve ficar um pouco acima de 6% em Esperamos que a taxa Selic chegue a pelo menos 11.00% em 2014 e 12% em
41 Cenário de longo prazo Economia Mundial E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E Crescimento do PIB Mundial 5.2% 3.9% 3.2% 2.8% 3.5% 3.5% 3.4% 3.4% 3.3% 3.3% 3.3% EUA 2.5% 1.8% 2.8% 1.9% 3.0% 3.1% 2.7% 2.2% 2.0% 2.0% 2.0% Zona do Euro 2.0% 1.5% -0.6% -0.4% 0.9% 1.3% 1.8% 1.7% 1.5% 1.3% 1.1% Japão 4.7% -0.6% 2.0% 1.8% 1.5% 1.1% 1.4% 1.1% 1.1% 1.0% 1.0% China 10.4% 9.3% 7.8% 7.7% 7.5% 7.3% 7.2% 6.9% 6.9% 6.6% 6.4% CPI EUA 1.4% 3.0% 1.8% 1.4% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% Brasil Setor Externo e Taxa de Câmbio BRL / USD Nominal final de período BRL / USD média do ano Balança Comercial USD Bil Exportações USD Bil Importações USD Bil Conta Corrente % PIB -2.2% -2.1% -2.4% -3.7% -3.6% -2.9% -2.9% -2.7% -2.3% -1.8% -1.5% Atividade Econômica PIB Nominal BRL Bil. 3,770 4,143 4,392 4,819 5,176 5,600 6,099 6,637 7,219 7,845 8,520 PIB Nominal USD Bil. 2,142 2,473 2,247 2,231 2,099 2,196 2,388 2,578 2,795 3,082 3,410 Crescimento real do PIB 7.5% 2.7% 1.0% 2.2% 1.4% 2.0% 2.8% 2.7% 2.6% 2.5% 2.4% Inflação IPCA 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 6.2% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% INPC 6.5% 6.1% 6.2% 5.6% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% IGP-M 11.3% 5.1% 7.8% 5.5% 5.8% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% IPA-M 13.9% 4.3% 8.6% 5.1% 5.8% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% Taxa de Juros Selic final de período 10.75% 11.00% 7.25% 10.00% 11.00% 12.00% 12.00% 10.00% 9.00% 9.00% 9.00% Selic média do ano 10.00% 11.71% 8.45% 8.43% 10.92% 11.83% 12.00% 10.87% 9.17% 9.00% 9.00% Taxa real de juros (SELIC/IPCA) final de período 4.57% 4.22% 2.47% 2.38% 4.40% 5.50% 5.66% 4.60% 2.99% 2.83% 2.83% CDI final de período 10.61% 10.86% 7.11% 9.85% 10.86% 11.86% 11.86% 9.87% 8.86% 8.86% 8.86% TJLP % Dez 6.00% 6.00% 5.50% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% Finanças Públicas Superávit Primário % do PIB 1.9% 3.1% 2.4% 1.9% 1.3% 1.7% 1.7% 1.7% 1.7% 1.7% 1.7% Superávit Nominal % do PIB -3.3% -2.6% -2.5% -3.3% -4.1% -3.7% -3.9% -3.8% -3.4% -3.4% -3.5% Dívida Líquida % do PIB 39.2% 36.4% 35.3% 33.8% 34.3% 35.5% 36.4% 37.1% 37.6% 38.2% 38.9% Fonte: Itaú Unibanco 41
42 Análises econômicas no site do Itaú Acesse em: 42
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