Aliado ambiental Inimigo natural do vetor do greening é liberado para diminuir populações do inseto nos pomares

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1 ano II nº 8 abril Aliado ambiental Inimigo natural do vetor do greening é liberado para diminuir populações do inseto nos pomares

2 editorial Em busca da fitossanidade A fitossanidade deve ser pensada em várias vertentes que convergem para garantir a competitividade da citricultura. Sem dúvida, para a atualidade, a solução de maior impacto será a criação de plantas resistentes às principais pragas e moléstias. Mas quando falamos de árvores com mais de 20 anos, é fundamental dispormos de instrumentos que permitam o controle e combate às doenças de forma eficaz. Enquanto buscamos soluções, o Fundecitrus mobilizou sua equipe para criar, cada vez mais, condições de acesso à informação e conhecimentos atualizados. Uma demonstração disso é a realização dos Dias de Campo. Este ano, o Fundecitrus percorrerá 12 cidades citrícolas, destacando os principais métodos para um controle eficaz e econômico do psilídeo, vetor do greening. Nossa equipe está levando as tecnologias mais atualizadas, que dão melhores resultados para o controle do inseto do ponto de vista biológico e também uma visão atual da relação custo/benefício. O Fundecitrus destaca sua atenção na ampliação do conhecimento trabalhando em parceria com outras entidades, de modo a ampliar a tecnologia permitindo o manejo eficaz de doenças, como o greening. Um exemplo destacado durante esta edição é a iniciativa da Esalq, que está liberando, na zona urbana, a Tamarixia radiata, principal agente de controle biológico para o psilídeo, como parte do manejo do problema nos pomares. Com essa política de gestão mais moderna e focada na geração e difusão de tecnologias para o citricultor, o Fundecitrus contratou a Geopi, organização vinculada à Unicamp e especializada em consultoria para o gerenciamento nas áreas de tecnologia e inovação, que fará uma avaliação da entidade, em conjunto com produtores e técnicos ligados ao setor, para estruturar um plano de ação para os próximos três anos. Nesse sentido, caminhamos para definir os cenários mais prováveis, que considerem os segmentos da cadeia citrícola de forma cooperativa, explorando o potencial da fitossanidade para garantir a competitividade dessa cultura. Lourival Carmo Monaco Presidente Fundecitrus 4 Economia no controle do psilídeo com os Dias de Campo 8 e 9 Projeto busca controle biológico do psilídeo 13 e 14 Guia do citricultor 6 e7 Região Noroeste registra casos de mosca-negra 12 Fundecitrus capacita mais de 3 mil pessoas 15 Dia de greening debate avanços no manejo da doença A revista Citricultor é uma publicação de distribuição gratuita entre citricultores editada pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Av. Adhemar P. de Barros, 201, V. Melhado, Araraquara/SP CEP ). Tels.: e (16) Contatos: comunicacao@fundecitrus. com.br e Coordenação editorial: Com Texto Comunicação Corporativa. Tel.: (16) Site: com.br. Jornalista responsável: Fernanda Franco (MTb ). Reportagem e redação: Michele Carvalho. Edição: Fernanda Helene. Projeto gráfico: Valmir Campos. Fotos: Henrique Santos e arquivo Fundecitrus. Impressão e fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Tel.: (16)

3 Iniciativa define posicionamento estratégico do Fundecitrus Reorganização institucional O Fundecitrus contratou o Geopi, Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação, organização vinculada à Unicamp. O objetivo é implantar um novo modelo institucional, focado na geração de tecnologia e na capacitação profissional dos citricultores, para garantir a sustentabilidade e o posicionamento estratégico nos cenários da citricultura atual. O Geopi, que atua há 16 anos em planejamento e gestão da ciência, tecnologia e inovação, irá Equipe de trabalho do Geopi apresentar um diagnóstico após avaliação dos recursos humanos e de infraestrutura para propor um plano de ação para os próximos três anos. Integrantes que compõem o setor citrícola darão entrevistas para identificação de oportunidades e demandas. O Geopi também deverá elaborar e apresentar um estudo, em função dos dados colhidos durante a pesquisa, com a definição do modelo organizacional e gerencial para implantação do plano estratégico. Assembleia geral O relatório de atividades do Fundecitrus passou por aprovação em assembleia geral realizada na sede da entidade em Araraquara, no dia 28 de abril. Em 2010, o trabalho do Fundecitrus foi direcionado para educação fitossanitária e capacitação de produtores em todo o parque citrícola, por meio de palestras, capacitações, treinamentos e eventos, como os Dias de Campo. Para se ter ideia da dimensão do trabalho, a entidade promoveu mais de eventos, capacitando mais de 30 mil pessoas ligadas ao setor. Outra meta foi gerar novos conhecimentos, soluções e tecnologias que aprimorem a diagnose e o manejo das principais pragas e doenças. Para isso, o Departamento Científico esteve focado na execução de projetos de pesquisa. Em 2010, firmou novos projetos e parcerias, financiados por agências de fomento à pesquisa, em busca de respostas para o controle do greening. O relatório anual de 2010 pode ser acessado no site: 3

4 Fundecitrus promove 12 Dias de Campo em 2011 O Fundecitrus iniciou, em abril, a realização dos Dias de Campo em todo o parque citrícola. Este ano, serão 12 encontros com o tema central Tecnologia de Aplicação voltada para o controle do Diaphorina citri, inseto vetor do greening. A meta é levar informações atualizadas ao campo e mostrar aos produtores que é possível controlar a população do inseto, com o mínimo de desperdício de inseticidas, reduzindo custos de produção e assegurando a sustentabilidade do negócio. Após uma palestra, os citricultores passam por três estações de treinamento: características e monitoramento do Diaphorina citri; regulagem de turbopulverizadores e indicação de inseticidas. Aprovação Controle químico do vetor pode ser feito com economia O primeiro Dia de Campo, em Ubirajara, foi um sucesso e reuniu aproximadamente 110 citricultores. Foi assustadoramente bom. Esse é o tipo de trabalho que só o Fundecitrus pode fazer, afirma Renato Ferrão Aquino Pereira, produtor que está implantando um pomar na região de Ubirajara. Para ele, quanto mais informações os citricultores tiverem, mais preparados estarão para frear o avanço de uma doença tão séria como o greening. José Carlos Oliveira, citricultor há oito anos, concorda. Ele já está colocando em prática os conhecimentos adquiridos no evento e realiza pulverizações em conjunto com os vizinhos em Lucianopólis, onde está localizado seu pomar. Esse trabalho é importante. Aprendi muito sobre como regular corretamente os equipamentos. Foi muito útil, diz. Os eventos são gratuitos e começam a partir das 8h30. Os participantes recebem um guia técnico sobre o controle do psilídeo. A programação completa dos Dias de Campo com endereço dos locais pode ser consultada no site do Fundecitrus: 4

5 Confira o calendário dos próximos eventos: 13/05 Aguaí Fazenda Campo Alegre Rodovia SP km /05 Santa Salete Salão Comunitário Córrego Poção 17/06 Estrela D Oeste 08/07 Taquaritinga Barraca de Festa Guariroba 29/07 Pindorama 12/08 Holambra 26/08 Paraíso 16/09 Cordeirópolis 30/09 Itápolis 07/10 Urupês 28/10 Barretos Aprendendo a lidar com o greening Um grupo com 11 integrantes do Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (Cosave) - formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai e Bolívia - visitou o Fundecitrus, no dia 15 de abril, para conhecer de perto os sintomas, as pesquisas desenvolvidas e as estratégias de manejo do greening. O objetivo é promover a troca de experiências e estabelecer um plano de contenção da doença para evitar que ela chegue aos demais países da América do Sul, áreas livres de São Paulo e demais estados do Brasil. Atualmente, apenas São Paulo, Minas Gerais e Paraná, no Brasil, tem casos de greening. Acompanhado pela equipe do Fundecitrus, o grupo visitou pomares na região de Araraquara, onde foi possível reconhecer e identificar sintomas, aprender as técnicas de manejo baseadas na identificação e na eliminação de plantas e controle do inseto vetor, Diaphorina citri, além de conhecer o laboratório da entidade. Segundo o pesquisador do Fundecitrus, Renato Beozzo Bassanezi, o Cosave estuda o envio de equipe de técnicos de cada país participante para a realização de treinamentos focados na diagnose laboratorial da bactéria e na identificação e no controle do greening no campo. 5

6 Noroeste Norte Praga estava presente apenas no Sul do Estado Centro Oeste Sul Região Noroeste registra primeiros casos de mosca-negra A região Noroeste de São Paulo acaba de registrar os primeiros casos de mosca-negra dos citros. Até então, a praga estava concentrada no Sul. A mosca-negra, Aleurocanthus woglumy Ashby foi identificada no parque citrícola paulista em 2007 anteriormente, estava presente no Pará. A praga se alimenta de grandes quantidades de seiva e concorre com a planta pelo alimento produzido. Além disso, suas fezes, ricas em nutrientes, especialmente açúcares, atraem grandes quantidades de formigas, prejudicando tratos culturais. As fezes também servem para alimentar um tipo de mofo chamado fumagina, que impede a realização de fotossíntese. Por isso, a presença da praga no pomar pode reduzir entre 20% a 80% a frutificação. Nesse sentido, é fundamental que o citricultor e sua equipe estejam aptos para encontrá-la o mais rápido possível. Alguns sintomas facilitam a identificação do inseto no campo. A presença da fumagina, por exemplo, é um importante indício. Além disso, a deposição de ovos da mosca-negra é de fácil percepção: eles são colocados em forma de espiral, em grupos de 30 a 50, e o período para eclosão varia entre 4 e 12 dias, de acordo com as condições climáticas. As ninfas são ativas, de coloração negra, achatadas e com seis pernas. Elas inserem seu aparato bucal nas folhas e sugam a seiva. No processo de mudança de pele, elas perdem as pernas. Após três estágios de ninfas, tornam-se adultas. Durante seu ciclo de vida, uma fêmea pode depositar cerca de 100 ovos. O inseto pode ser encontrado durante o ano todo, porém sua reprodução é menor nos meses mais frios. 6

7 Fique de olho em seu pomar: Os ovos são depositados em espiral; A grande quantidade de ninfas, de coloração preta, chama a atenção e é de fácil visualização; As ninfas são achatadas e possuem seis pernas; Os adultos, fêmeas e machos, possuem asas; Nos meses mais quentes, é mais fácil de encontrar o inseto. O produtor que encontrar a praga deve estar preparado para realizar o controle químico, especialmente se existir uma grande quantidade de formas jovens da praga. O ideal é realizar de duas a três aplicações, com 15 dias de intervalos e produtos de ações diferentes para atingir os vários estágios do inseto. É possível também realizar o controle biológico, por meio de inimigos naturais, que se alimentam da praga. Os produtores precisam estar Controle atentos e realizar constantes inspeções. Como a praga se dissemina muito rápido, quanto antes o citricultor encontrá-la, melhor e mais eficiente será o controle, afirma Caio Augusto Gibim Gobato, engenheiro agrônomo do Fundecitrus na região de Ibirá. Os produtores interessados em obter mais informações para identificar a praga podem entrar em contato com o Fundecitrus pelo telefone ou pelo site 7

8 Ninfas de Diaphorina citri parasitadas pela Tamarixia radiata Novo aliado na luta contra o greening A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em parceria com o Fundecitrus, está desenvolvendo um estudo que liberará, no ambiente, a Tamarixia radiata, inimigo natural da Diaphorina citri, inseto vetor do greening, considerada a pior doença dos citros na atualidade. A iniciativa faz parte de um grande projeto que estuda cinco grandes temas a respeito do manejo integrado do greening. Sob a liderança do professor José Roberto Postali Parra, o trabalho tem como meta estabelecer uma medida diferenciada e complementar no combate ao greening, com técnicas para o controle biológico do psilídeo. Segundo o gerente do Departamento Científico do Fundecitrus, Juliano Ayres, é uma forma de tentar diminuir as populações do psilídeo. É uma maneira de controlá-lo em áreas onde não é possível fazer o controle químico, enfatiza. A pesquisa constatou que a Tamarixia, encontrada nas regiões de Piracicaba e Jaboticabal, é um parasitoide do psilídeo, pois ataca as ninfas em seus estágios de desenvolvimento. De acordo com Parra, a partir daí, foi possível a criação em massa da Tamarixia em laboratório, o que viabilizou o projeto de pesquisa. Em parceria com o Fundecitrus, os insetos estão sendo criados em grande escala para depois serem liberados em pontos estratégicos, como regiões onde há grande concentração de murta, planta hospedeira do greening, na zona urbana, em chácaras, ranchos, quintais e praças. Na área rural, a Tamarixia será liberada em grande escala em pomares orgânicos e não comerciais. Já fizemos algumas avaliações em propriedades rurais, em Mogi- Mirim. Os resultados foram promissores, o que nos deixa bastante otimistas, afirma Parra. Em experiências preliminares em Limeira e Cordeirópolis, aproximadamente uma semana após a liberação dos insetos, os índices de parasitismo mostraram variação entre 30% e 60%. Para definir as áreas que receberão os insetos, foi realizado um zoneamento de praga e do parasitoide, avaliando as populações e a influência do clima, da temperatura e da umidade. A liberação será realizada entre os meses de novembro e março, época ideal para o desenvolvimento da Tamarixia. O estudo irá avaliar ainda o poder de dispersão do inseto, ou seja, quantos quilômetros ele consegue viajar, seu potencial de resistência a inseticidas, entre outros fatores. A expectativa é realizarmos um controle biológico inoculativo, que aumenta naturalmente com o tempo, destaca Parra. Fonte: 8

9 Conheça a Tamarixia Veja como o inseto ataca a Diaphorina citri A Tamarixia radiata é um parasitoide do psilídeo. Ela ataca as ninfas no quarto e quinto ínstares (estágios) e também atua como predadora das ninfas nas primeiras fases de desenvolvimento. O inseto foi encontrado nas regiões de Piracicaba e Jaboticabal, em São Paulo. A partir daí, foi possível a criação em massa do inseto em laboratório. Para isso, foi utilizada uma técnica semelhante àquela usada com o minador dos citros, que foi bem-sucedida no passado. O inseto tem alto poder de atuar como parasita. Segundo Parra, em 2005 quando o controle químico para o greening era menos intenso as taxas de parasitismo natural chegavam a 90% em algumas regiões do Estado. Experiências bem-sucedidas com Tamarixia radiata Próximos passos Entenda como funcionará o projeto 1978 Ilhas Reunión (França) 1999 Guadalupe Liberação de indivíduos controlou as populações de Diaphorina citri Cerca de mil insetos liberados controlaram toda a população de psilídeo Além das liberações nas regiões de Mogi-Mirim, Limeira e Cordeiropólis, o projeto tem como meta liberar, em várias etapas, o inseto na seguintes áreas: Zona urbana 4 Cemitérios; 4 Chácaras, sítios, quintais e ranchos; 4 Praças; 4 Locais onde há grande concentração de murta. Zona rural 4 Regiões onde não é possível realizar o controle químico da Diaphorina citri; 4 Pomares orgânicos; 4 Pomares não comerciais. 9

10 Inseticidas seletivos Pesquisa busca melhor estratégia para o manejo Para manter o pomar longe das principais pragas e doenças dos citros, especialmente o greening, muitos produtores realizam aplicações de inseticidas em excesso ou de maneira desordenada. Essa prática pode acarretar uma série de riscos ambientais. Um deles está diretamente relacionado à eliminação de inimigos naturais das pragas, o que exige ainda mais cuidados e esforços fitossanitários. Para avaliar o impacto que cada inseticida exerce sobre o ambiente, o pesquisador Pedro Yamamoto, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), está desenvolvendo um estudo a respeito da seletividade dos produtos registrados na lista de Produção Integrada dos Citros (PIC), para avaliar a eficiência de cada um na eliminação da praga e de seus inimigos naturais, especialmente para o controle da Diaphorina citri, inseto vetor do greening. Nossa meta é encontrar quais são os produtos que matam a praga, mas mantêm os inimigos naturais no ambiente, tornando o controle ainda mais efetivo, destaca o pesquisador. A primeira fase do estudo, iniciado este ano, será desenvolvida em laboratório. Após a conclusão da seletividade de cada inseticida, podem ser realizadas etapas em semicampo e, em uma fase final, em pomares comerciais. O trabalho é contínuo e avaliará a seletividade para ácaros predadores, bicho lixeiro, joaninhas e parasitoides. Buscamos evitar e minimizar o uso indiscriminado de produtos, que podem ter grande impacto ambiental, uma vez que controlam o psilídeo, mas provocam o aumento de outras pragas nas propriedades, enfatiza Yamamoto. Pesquisador Pedro Yamamoto, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) Meta é evitar o uso de produtos que eliminem os inimigos naturais das principais pragas 10

11 Ações integradas para controlar o cancro cítrico Produtor precisa estar mais atento e trabalhar de maneira conjunta Discutir planos de ação efetivos e imediatos para o combate ao cancro cítrico motivou o encontro, no início de abril, entre a equipe do Fundecitrus e o pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta), Héctor Miguel Zubrzycki, da Argentina. Na avaliação do pesquisador, um dos maiores especialistas na doença no mundo, é preciso mais união e ações coordenadas de controle com o aumento da incidência do cancro cítrico no campo. Como a doença é endêmica e tem alto poder de dispersão, é preciso tomar cuidado para que não haja um aumento exponencial, dificultando um plano de supressão, acarretando mais prejuízos, afirma. Para Zubrzycki, as experiências bemsucedidas de controle do cancro cítrico em São Paulo, em períodos anteriores, são fundamentais para a elaboração de um plano de ação, que deve estar cada vez mais focado no manejo integrado das principais pragas e doenças dos citros. O ideal é trabalhar conjuntamente doenças com vetores, como a Clorose Variegada dos Citros (CVC) e o greening, e desenvolver estratégias para o controle do cancro cítrico e pinta preta, como aplicações coordenadas de cobre que controlem ambas as doenças. Outra ideia, por exemplo, é realizar as inspeções para identificação do cancro cítrico juntamente com as de greening. Zubrzycki (ao centro) destaca os benefícios do manejo integrado Tecnologia disponível para todos O pesquisador também sugere a criação de um plano de extensão e difusão de tecnologias, além de treinamentos que ajudem os pequenos produtores a controlar as doenças de maneira eficaz, especialmente o cancro cítrico. Para que se tenha sucesso, Zubrzycki acredita que será necessário o trabalho conjunto de entidades, indústrias, grandes e pequenos produtores. O Fundecitrus conta com uma equipe de engenheiros agrônomos à disposição dos produtores. Basta entrar em contato pelo telefone Saiba MAIS O uso de adubos verdes como estratégia de manejo reduz signicativamente a severidade da pinta preta quando se utiliza a roçadeira ecológica. O nabo forrageiro e a aveia preta foram os adubos verdes que produziram maior massa vegetal e apresentaram maior redução do número de lesões de pinta preta nos frutos. 11

12 Fundecitrus capacita mais de 3 mil pessoas Agenda Com o objetivo de levar informações atualizadas e novos conhecimentos ao campo, o Fundecitrus desenvolveu mais de 200 atividades para produtores de todas as regiões citrícolas do Estado de São Paulo, capacitando pessoas entre março e a primeira quinzena de abril. Entre os eventos, destaca-se a realização de 17 palestras em escolas agrícolas. A parceria do Fundecitrus com o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza foi retomada com o período de volta às aulas e busca levar informações atualizadas e novos conhecimentos às 35 escolas do projeto. O trabalho de conscientização em números: Quantidade Eventos Curso de pragueiro Dia de Campo Educação Fitossanitária Palestras Reuniões Tecnologia de Aplicação Treinamentos TOTAL Participantes A equipe do Fundecitrus também se concentrou em treinamentos voltados para a eficiência das pulverizações em citros, garantindo redução de custos e a sustentabilidade do pomar. Foram 55 treinamentos sobre o tema durante o período. O Fundecitrus atua ainda como facilitador da formação de grupos para o manejo regional do greening, promovendo encontros e reuniões técnicas. Os citricultores interessados em conhecer o trabalho desenvolvido pela entidade ou em solicitar treinamento, visita, palestra ou reunião podem entrar em contato com o Fundecitrus pelo telefone ou pelo site 12

13 Guia do citricultor Nº8 Nesta edição, apresentamos o oitavo capítulo do Guia do Citricultor, com dicas de como fazer o manejo do mato para garantir a rentabilidade e a fitossanidade da propriedade citrícola. A cada capítulo, abordamos um assunto diferente. Leia, recorte e guarde esta página. # Manejo do mato em citros Para obter sucesso na produção dos citros, os produtores precisam desenvolver uma série de ações para o manejo do mato, especialmente por se tratar de uma cultura perene, que exige elevados níveis de investimento. Um bom manejo químico e físico do solo é um importante fator para manter a produtividade sustentável do pomar. Em condições tropicais, o uso de implementos agrícolas, como grades, e herbicidas, acabam por compactar e expor o solo à ação direta de sol, chuva e ventos, provocando degradação. Por isso, vários estudos comprovaram a importância da manutenção de cobertura no solo, seja por mata nativa ou por vegetais implantados, como leguminosas, gramíneas e brássica (nabo forrageiro). O primeiro passo para estabelecer um bom planejamento do controle do mato é conhecer quais são as principais plantas daninhas e em que épocas elas ocorrem. Algumas são mais comuns em pomares adultos, pois adaptamse mais à sombra. Num segundo momento, é importante definir em que época é possível estabelecer uma convivência harmônica entre as plantas daninhas e a cultura. No caso do Estado de São Paulo, é necessário considerar o clima da região, caracterizado por um período seco (abril a agosto) e por outro chuvoso (setembro a março). O período crítico para controle do mato é a época chuvosa, mas recomenda-se que o citricultor faça o manejo das plantas daninhas também no período seco, para diminuir a competição por umidade. Durante as chuvas, a cobertura vegetal é útil para evitar erosão, a compactação e a oscilação de temperatura do solo, interferindo diretamente na sua vida microbiológica. Um manejo racional do mato pode contribuir para os cuidados com pragas e doenças, algumas vezes até barateando os custos. O produtor precisa ter em mente que pode conviver com algumas espécies. Nem toda planta infestante é danosa à cultura. Carurus, beldroega, maria-preta, poaias, serralha, apaga-fogo, mentrasto, braquiaria ruziziensis, leguminosas não agressivas e nabo forrageiro, por exemplo, são plantas que podem conviver com os citros desde que o produtor maneje por meio de roçagem. Outro cuidado necessário está relacionado à alelopatia, processo no qual uma planta influencia, positiva ou negativamente, o comportamento das demais. Em alguns casos, a interação entre as plantas pode ter efeitos que inibem o desenvolvimento de plantas infestantes. As leguminosas que apresentam mais eficiência nessa interação são a mucuna-preta e o feijão-deporco. Ambas oferecem excelente controle para a tiririca. O uso dessas leguminosas garante mais economia no controle de plantas daninhas. No caso da mucuna, é necessário realizar um manejo específico, pois ela tem hábito trepador. Outro importante benefício é o fato de que a vegetação espontânea e os adubos verdes promovem o aproveitamento de nutrientes, fundamental para a fertilidade do solo, principalmente, cálcio, magnésio e potássio. 13

14 10 dicas para o controle do mato: 1 O manejo do mato é fundamental para manter o pomar com altos índices de produtividade; 6 Nas entrelinhas, manejar com roçadeira ecológica que direciona o mato cortado para a subcopa dos citros; 2 Para estabelecer um planejamento de manejo do mato, o primeiro passo é avaliar as condições climáticas: períodos de seca e de chuva; 7 Durante as chuvas, a cobertura contribui para evitar a erosão do solo, a oscilação de temperatura do solo e vida microbiológica; Recomenda-se roçar a cobertura no período seco para diminuir a concorrência por umidade; Nunca manter o solo sem cobertura ou gradeado. O ideal é manter coberto com a palha roçada; Herbicidas só devem ser utilizados nas linhas de plantas, sendo as entrelinhas com roçadeiras; É necessário observar como uma planta infestante influencia as demais. Em alguns casos, elas podem ser benéficas, controlando outras mais agressivas aos citros; A vegetação espontânea também promove o aproveitamento de nutrientes, protege o solo e produz alimento para os inimigos naturais dos citros; O manejo ecológico das plantas daninhas influi diretamente no manejo fitossanitário, na produtividade e no atendimento das Normas da Produção Integrada de Citros-PIC. Fontes: Citros, 2005, Centro Apta Citros Sylvio Moreira e José Antônio Alberto da Silva (Apta) 14

15 Greening em discussão Um dia dedicado ao debate sobre a doença mais preocupante da citricultura nos últimos anos. Assim foi o 4º Dia de Greening, realizado em 17 de março, no Centro de Citricultura, em Cordeirópolis (SP). O evento apresentou os principais avanços no assunto desde 2004, quando a doença foi detectada pela primeira vez no Brasil. A pesquisadora Holly Chamberlain, especialista na inspeção de doenças cítricas fez um panorama da situação na Flórida, mostrou as estratégias bem-sucedidas e reforçou a ineficácia do uso de indutores de resistência, ou manejo nutricional, para o controle da doença. Dirceu Matos Júnior também abordou o manejo nutricional do greening, destacando que o método não controla a doença. Helvécio Della Coletta Filho, do Centro de Citricultura, falou sobre o avanço do greening nas Américas e as principais pesquisas realizadas até o momento. Para abordar as características e o controle da Diaphorina citri, inseto vetor do greening, estiveram presentes João Roberto Spoti Lopes e Pedro Yamamoto, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). A equipe do Fundecitrus encerrou a discussão, com palestras de Juliano Ayres e Renato Beozzo Bassanezi, destacando a eficiência da adoção do manejo regional. Evento apresenta os principais avanços no combate à doença Palestras e debates marcaram o dia Na Flórida Em entrevista à Revista Citricultor, Holly Chamberlain falou dos principais desafios e lições aprendidas no combate ao greening, destacando a necessidade do monitoramento constante da doença. A maior lição é que o citricultor deve começar o programa de manejo o mais cedo possível, enfatiza. Na Flórida, uma experiência bem-sucedida é a realização de pulverizações conjuntas em grandes áreas, chamadas citrus management areas, nas quais os citricultores adotam o controle químico do psilídeo na mesma semana. Os produtores devem trabalhar de forma conjunta e coordenada, ter consciência de que, embora a doença possa continuar crescendo num primeiro momento, o programa de controle é fundamental para manter o negócio viável no futuro, afirma. 15

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