Malária. Profa. Carolina G. P. Beyrodt

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1 Malária Profa. Carolina G. P. Beyrodt

2 Agentes etiológicos: Plasmodium vivax (maior nº de casos no BR) Plasmodium falciparum Plasmodium malariae Plasmodium ovale

3 Epidemiologia Atualmente, no Mundo, ocorrem de 300 a 500 milhões de casos clínicos por ano, com aproximadamente um milhão de óbitos. Brasil : Média de 500 mil casos nos últimos 15 anos (até 2006) Maior nº de casos na Amazônia Legal (99,7%) Principais condicionantes: Extrativismo mineral e vegetal Projetos de assentamentos Ocupação intensa e desordenada das áreas periféricas das cidades Alterações ambientais que potencializam a formação de criadouros

4 Distribuição geográfica

5 Ciclo de Vida No inseto vetor: GAMETÓCITOS (formação de gametas no estômago) OOCINETO (móvel e amebóide, atravessa a parede do estômago e se fixa na parede externa desse órgão) OOCISTO (forma imóvel com envoltório resistente) ESPOROZOÍTAS (migram para as glândulas salivares onde se alojam) * cada gametócito masculino sofre 3 mitoses suscessivas e dá origem a 8 gametas masculinos por exflagelação, enquanto que cada gametócito feminino evolui diretamente para 1 gameta feminino

6 Ciclo de Vida No homem: ESPOROZOÍTA (forma infectante, invade hepatócitos no fígado) TROFOZOÍTA ESQUIZONTE MEROZOÍTAS (Ciclo exoou pré-eritrocítico no fígado) TROFOZOÍTA ESQUIZONTE MEROZOÍTAS GAMETÓCITOS masculinos e femininos (Ciclo eritrocítico nas hemáceas). * No ciclo do P. vivax podem ser encontradas também os HIPNOZOÍTAS (formas latentes presentes no fígado do hospedeiro. Faz parte do ciclo exo-eritrocítico).

7 Ciclo de Vida

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9 Plasmodium falciparum Trofozoítas jovens Trofozoítas maduros Esporozoítas Gametócitos Exflagelação

10 Plasmodium vivax Trofozoíta jovem Esquizonte Trofozoítas maduros Plasmodium nos hepatócitos

11 Transmissão Ocorre pela inoculação dos esporozoítas durante a picada do inseto vetor (Anopheles). Pode ocorrer também por transfusão de sangue em regiões endêmicas (sem importância epidemiológica)

12 Inseto vetor Pertence à ordem Diptera, família Culicidae e subfamília Anophelinae Características Tipo de pouso Manchas nas asas Ausência de sifão respiratório nas larvas Tempo de repasto sanguíneo: 3 dias A maior parte da sps apresentam maior atividade hematofágica ao alvorecer e ao entardecer. Principal sp no Brasil (frequentemente encontrada no domicílio humano, hábitos antrofílicos) : Anopheles darlingi

13 Patogenia e Sintomatologia Paroxismo malárico (ruptura das hemácias pelos merozoítas e liberação de hemozoína na circulação) Plasmodium falciparum febre terçã maligna Plasmodium vivax febre terça benigna Plasmodium ovale febre terçã benigna Plasmodium malariae febre quartã Anemia (destruição de hemácias)

14 Patogenia e Sintomatologia Hepato e Esplenomegalia (acúmulo de pigmento malárico) Malária cerebral (citoaderência P. falciparum)

15 Resistência à infecção por Plasmodium Presença de hemácias Duffy negativas (P. vivax) Presença de hemácias anormais (originárias de mutações genéticas) Defeitos congênitos como anemia falciforme, hemoglobina C e talassemia Deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase Deficiência na produção de PABA

16 Diagnóstico Exame clínico Métodos laboratoriais utilizados na rotina Gota espessa e Esfregaço sanguíneo (exame microscópico) Testes rápidos (imunocromatográficos) QBC (teste do capilar)

17 Gota espessa e Esfregaço sanguíneo Padrão ouro Gota espessa Esfregaço sg Análise de maior volume de sangue Gota de sangue desemoglobinizada e corada Melhor para análise da morfologia Gota de sangue estirada e corada

18 Formas sanguíneas encontradas no esfregaço e gota espessa Plasmodium falciparum Os esquizontes não são encontrados no sangue periférico Podem ser encontrados + de 1 trofozoíto por hemácia Os trofozoítas podem apresentar 1 ou 2 cromatinas Os gametócitos são facilemnte identificáveis e apresentam forma de salsicha ou banana Plasmodium vivax São encontradas todas as formas no sangue periférico Cada hemácia apresenta apenas 1 trofozoíto As hemácias parasitadas apresentam as granulações de Shuffner

19 Formas parasitárias encontradas em exame de sangue Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Esfregaço sanguíneo Gota espessa Esfregaço sanguíneo Gota espessa

20 Testes rápidos ou imunocromatográficos Testes baseados na captura qualitativa de antígenos de Plasmodium Proteína rica em histidina (PfHRP2) Lactato desidrogenase (pldh) Para Sight-F (BD), ICT malária PF (ICT Diagnostics) e MALAR-CHECK (Cumberland Diagnostics). Diag. P. falciparum ICT malária Pf/Pv (ITC Diagnostics) e Optimal, ambos detectam a pldh. Diag. P. falciparum e P. vivax

21 S de 88,5 a 94% (Pv 69,3%) E de 92 a 99,4% (Tarimo et al., 2001; Cooke et al., 1999; Jelinek et al., 1999; Cho et al., 2001) 200p/ l

22 QBC (Quantitative Buffy Coat) ou Teste do capilar Combina a concentração dos parasitas pela centrifugação do sangue nos capilares e a coloração dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) do parasita pelo fluocromo laranja de acridina. Método colorimétrico constituído por um capilar com resíduos de laranja de acridína e anticoagolante que é preen-chido com aproximadamente l de sangue.

23 QBC ou Teste do capilar 2p/ l S de 88 a 100% E de 58 a 93,4% (Lema et al., 1999; Gaye et al., 1999)

24 Onde utilizar Gota espessa - em centros com infra-estrutura laboratorial e pessoal capacitado. Testes Rápidos - em áreas remotas, áreas não endêmicas e epidemias; plantões noturnos e finais de semana. QBC - em regiões endêmicas como teste alternativo à gota espessa e na triagem em bancos de sangue

25 Profilaxia Medidas de proteção individual e coletiva Prevenção do contato com o vetor (determinação do local de construção de casas, utilização de telas, mosquiteiros, repelentes e quimioprofilaxia) Combate aos insetos adultos (uso de inseticidas domésticos, inseticidas de ação residual e nebulização) Combate às formas aquáticas dos vetores (saneamento no peridomicílio) Medidas contra o parasito (diagnóstico e tratamento precoces ) Educação sanitária

26 Tratamento Utilização de compostos quimioterápicos como a quinina,cloroquina, mefloquina, promaquina, doxiciclina, azitromicina, artemisina e combinação de atovaquone e proguanil. * resistência a drogas anti-maláricas: deve-se a mutações espontâneas sofridas pelo parasita levando à pressão seletiva e consequêntemente ao aparecimento de isolados resistentes.

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