Revista Canavieiros - Dezembro de 2010

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4 4 Expediente: Editorial Conselho Editorial: Antonio Eduardo Tonielo Augusto César Strini Paixão Clóvis Aparecido Vanzella Manoel Carlos de Azevedo Ortolan Manoel Sérgio Sicchieri Oscar Bisson Editora: Cristiane Barão MTb Jornalista Responsável: Carla Rossini - MTb Projeto gráfico e Diagramação: Rafael H. Mermejo Equipe de redação e fotos: Carla Rodrigues - MTb Marília F. Palaveri Rafael H. Mermejo Foto Capa: Divulgação CTC Comercial e Publicidade: (16) Ramal: 2008 comercial@revistacanavieiros.com.br atendimento@revistacanavieiros.com.br Impressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda Tiragem: exemplares ISSN: A Revista Canavieiros é distribuída gratuitamente aos cooperados, associados e fornecedores do Sistema Copercana, Canaoeste e Cocred. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. A reprodução parcial desta revista é autorizada, desde que citada a fonte. Endereço da Redação: A/C Revista Canavieiros Rua Dr. Pio Dufles, 532 Sertãozinho SP - CEP: Fone: (16) (ramal 2190) redacao@revistacanavieiros.com.br Disposição e entusiasmo em 2011 É o que deseja o presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan, para os produtores de cana no próximo ano: disposição e entusiasmo para enfrentar os desafios. Ele assina o Ponto de Vista de dezembro. A entrevista do mês é com o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, que faz um balanço da safra 2010/11 e uma previsão para o próximo ciclo. Segundo ele, por conta do clima e das condições dos canaviais, a safra atual no Centro-Sul deve fechar próxima dos 560 milhões de toneladas, marca distante das 595,8 milhões estimadas em abril. No entanto, a demanda por etanol e açúcar estará aquecida no próximo ano, sinalizando bons preços. A Reportagem de Capa traz o lançamento comercial de duas variedades de cana-de-açúcar do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira). As variedades CTC 21 e CTC 22 foram apresentadas no início de dezembro no Brasil Canashow, em Ribeirão Preto, que contou com a participação de representantes de usinas e associações de fornecedores de cana associados ao centro de pesquisa. O Destaque deste mês é o lançamento da Uniceise (Universidade Corporativa do Setor Sucroenergético), uma iniciativa do Ceise Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético) e do Inepad (Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração), com o apoio institucional da Unica e da Orplana. RC Nas páginas da Copercana o leitor vai saber sobre a reunião com produtores rurais realizada em Frutal (MG). O objetivo do encontro foi apresentar a cooperativa e também informações técnicas aos produtores. Também ficará sabendo sobre a participação da Copercana no 1º Workshop de Comunicação com Cooperativas promovido pela Basf, nos dias 14 e 15 de dezembro, e sobre o encontro sobre amendoim realizado pela Funep (Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão), ligada à Unesp de Jaboticabal. O presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan, foi homenageado como personalidade dos plantadores de cana e o presidente da Copercana, Antonio Eduardo Tonielo, como personalidade do cooperativismo no 8º Prêmio Visão da Agroindústria no último dia 25 de novembro, no Espaço Golf, em Ribeirão Preto. Cerca de 300 convidados participaram do evento. Todas as informações sobre o prêmio estão nas páginas da Canaoeste. Na seção Pragas e Doenças a Canavieiros traz a Ferrugem Alaranjada, uma doença que foi descoberta nos canaviais do Brasil em dezembro de Para falar sobre o assunto, entrevistamos Adhair Ricci Júnior, especialista em tecnologia do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira). O Artigo Técnico deste mês é Manejo da época de corte do canavial por idade e ambientes de produção, assinado por especialistas do CTC. O leitor também vai conferir as informações setoriais com o assessor técnico da Canaoeste, Oswaldo Alonso, dica de leitura e os classificados. Boa leitura! Conselho Editorial

5 5 Ano V - Edição 54 - Dezembro de 2010 Índice: Capa - 22 CTC lança duas variedades de cana: CTC 21 e CTC Notícias Copercana 6ª geração de cana-deaçúcar; com elevada precocidade e alto teor de sacarose, são recomendadas para manejo de início de safra 06 - Entrevista 08 - Ponto de Vista - Copercana participa do encontro sobre Amendoim - Copercana participa do 1º Workshop de Comunicação com Cooperativas da BASF - Copercana e Syngenta realizam reunião com produtores 14 - Notícias Canaoeste 18 - Notícias Sicoob Cocred 28 - Artigo Tecnico Antonio de Padua Rodrigues diretor técnico da Unica Balanço da safra Manoel Carlos de Azevedo Ortolan Presidente da Canaoeste Balanço e perspectivas para o produtor de cana - Canaoeste e Copercana recebem troféus do 8º prêmio Visão da Agroindústria - Balancete Mensal - Manejo da época de corte do canavial por idade e ambientes de produção Rubens Leite do Canto Braga Jr. Especialista em Tecnologia Agroindustrial Mauro Sampaio Benedini Gerente Regional Fornecedores CTC - Centro de Tecnologia Canavieira E mais: Circular Consecana...página 13 Destaque...página 15 Pragas e Doenças...página 16 Informações Setoriais...página 26 Artigo Técnico...página 28 Cultura...página 32 Agende-se...página 34 Classificados...página 34

6 6 Antonio de Padua Rodrigues Carla Rossini Entrevista com: O diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, faz um balanço da safra 2010/11 e uma previsão para o próximo ciclo. Segundo ele, por conta do clima e das condições dos canaviais, a safra atual no Centro-Sul deve fechar próxima dos 560 milhões de toneladas, marca distante das 595,8 milhões estimadas em abril. No entanto, a demanda por etanol e açúcar estará aquecida no próximo ano, sinalizando bons preços. Balanço da safra Canavieiros: De forma geral, como podemos classificar a safra 2010/2011? Antonio de Padua Rodrigues: Estamos vivendo safras muito diferentes. A safra anterior foi uma safra muito chuvosa, uma safra muito produtiva do ponto de vista agrícola e de baixa concentração do teor de sacarose. Tivemos muitos dias parados, que fizeram com que ficasse muita cana em pé, que ficou para ser colhida nessa safra. Já a safra 2010/11 teve uma condição totalmente diferente. Havia uma expectativa de crescimento razoável em cana-deaçúcar, mas o clima seco de maio até setembro fez com que tivéssemos uma quebra de produtividade de quase 10%. Isso acabou anulando todo o crescimento da oferta de cana que nós tínhamos como expectativa. Canavieiros: E em relação aos preços? Padua: Em contrapartida à redução...dos últimos anos, esta foi a primeira safra em que o setor veio com uma remuneração que cobre os custos de produção, proporcionado principalmente pelo mercado de açúcar. na produção, o ATR voltou a crescer 11, 12 kg por tonelada. Dos últimos anos, esta foi a primeira safra em que o setor veio com uma remuneração que cobre os custos de produção, proporcionado principalmente pelo mercado de açúcar. Isso trouxe um equilíbrio às empresas, ao capital de giro. O crédito voltou, as empresas foram menos dependentes de ofertar o etanol no mercado. Com isso, também o etanol passou a ter um preço remunerador, ou seja, nós crescemos aquilo que esperávamos, mas o mercado foi muito mais regulado, muito mais ajustado e isso proporcionou níveis de preços satisfatórios à atividade. Canavieiros: A atual safra fechará em quanto? Padua: A queda na disponibilidade de matéria-prima foi tão grande que o volume de cana processado até o momento (início de dezembro) é praticamente o mesmo observado em toda a safra passada. Portanto, o crescimento da moagem na atual safra será determinado pela pouca cana a ser processada nas próximas quinzenas. Nesse cenário de queda de produtividade, final precoce de safra em muitas regiões e início das chuvas de final de ano, será muito difícil atingirmos 560 milhões de toneladas de cana processadas na região Centro-Sul.

7 7 Canavieiros: A quebra de produção se deu exclusivamente pelo fator clima? Padua: Eu diria que sim. Ele pode até ter sido agravado em algumas regiões pela falta de um cultivo adequado. Eu diria que o fato de estarmos com canavial envelhecido - com um canavial aonde mais de 40% da área são cortes com mais de quatro ciclos e com poucas chuvas, isso ajudou a derrubar ainda mais (a produção). Então, foi uma combinação de clima com canavial envelhecido. Canavieiros: Foi uma safra mais alcooleira? Padua: No Brasil, a safra sempre será mais alcooleira. Nós vamos destinar mais de 55% da cana para o etanol e 45% para açúcar. Evidentemente, se comparada à safra anterior, o açúcar cresceu mais relativamente do que o etanol. Canavieiros: O que esperar da safra 2011/2012? Padua: É uma safra de um ponto...o fato de estarmos com canavial envelhecido - com um canavial aonde mais de 40% da área são cortes com mais de quatro ciclos e com poucas chuvas, isso ajudou a derrubar ainda mais (a produção). de vista de mercado positiva porque o potencial da demanda cresce muito mais do que a oferta. O Estado de São Paulo, principal Estado produtor, provavelmente terá um contingente de cana menor ainda do que nessa safra. Quer dizer, o clima afetou também a próxima safra, principalmente nas áreas que foram colhidas no início de safra. Evidentemente terá crescimento em outros Estados como Goiás e Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas. O mercado de açúcar continuará aquecido e o Brasil continuará vendendo mais de 3 milhões de veículos flex. Canavieiros: As usinas deverão encerrar a moagem quando? Padua: Estimamos que 297 unidades tenham finalizado a safra até o final de dezembro e, na entressafra, o número de usinas em operação deve ficar abaixo de 20% do número observado no mesmo período da safra 2009/2010. Os números até dezembro No acumulado do início da safra no Centro-Sul até dezembro, a moagem de cana totalizou 543,67 milhões de toneladas, um crescimento de 8,86% em relação as 499,40 milhões de toneladas verificadas no mesmo período de Porém, na segunda quinzena de novembro, a moagem ficou em 18,40 milhões de toneladas, uma queda de 27,95% em relação ao mesmo período do ano anterior quando foram processadas 25,54 milhões de toneladas. Reflexo direto da disponibilidade de matéria-prima e do número de usinas que já encerraram a safra. A quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) atingiu 131,61 kg por tonelada de cana-de-açúcar na segunda quinzena de novembro, 6,53 kg inferior ao valor obtido nos primeiros 15 dias do mesmo mês. No acumulado desde o início da safra, a concentração de ATR aumentou 7,35% relativamente ao mesmo período de 2009, totalizando 141,64 kg por tonelada de matéria-prima. Devido a essa recuperação na qualidade da matéria-prima, o incremento na quantidade total de produtos nesta safra deverá ser superior ao crescimento da moagem de cana. Até o final da segunda quinzena de novembro, foram processadas 77,00 milhões de toneladas de ATR, valor 16,87% superior aquele observado no mesmo período de No acumulado desde o início da safra 2010/2011, a produção de açúcar totalizou 33,02 milhões de toneladas, enquanto a de etanol alcançou 24,72 bilhões de litros, crescimento de 14,04% comparado ao mesmo período de Do total produzido de etanol, 17,51 bilhões de litros foram de etanol hidratado e 7,21 de RC etanol anidro.

8 8 Ponto de Vista Manoel Carlos de Azevedo Ortolan* Balanço e perspectivas para o produtor de cana Para quem vive da agricultura, nenhum ano é igual ao outro. Além de todos os fatores que influenciam o nosso negócio - como as questões de mercado, de câmbio, de renda há também aqueles sobre os quais não há qualquer forma de controle, como as variáveis climáticas. Dos mil e nove foi marcado pela chuva. Dois mil e dez pela estiagem. Isso provocou alteração no ritmo da colheita no ano passado houve atraso na moagem, enquanto a atual safra foi acelerada e também impactou os canaviais. Houve uma queda sensível na produtividade agrícola no Centro-Sul, segundo o CTC (Centro de Tecnologia Canavieira): em novembro a redução foi de 18,71% em relação ao mesmo período de No acumulado até dezembro, a quebra foi de 7,26%. No final das contas, a safra deve fechar abaixo das estimativas. Dificilmente o Centro-Sul atingirá 560 milhões de toneladas de cana processadas. A primeira estimativa divulgada pela Unica em abril apontava para uma safra de 595,8 milhões/ton, revisada em agosto para 570,1 milhões/ton. A safra passada fechou em 541,9 milhões/ton. De qualquer forma, o balanço do ano acaba sendo positivo em razão da recuperação dos preços. Por conta da baixa nos estoques mundiais ocasionada por problemas climáticos nos principais países produtores, as cotações do açúcar bateram recorde neste ano e a demanda interna aquecida também elevou o etanol a preços razoáveis. Por tabela, a cana deve fechar a safra com preços melhores do que nos anos anteriores. Esse cenário sinaliza boas perspectivas em termos de remuneração para uma nova safra que deverá começar mais tarde abril ou maio -, sem cana bisada e com percentual de renovação dos canaviais acima da média. Ou seja, quem tiver cana disponível terá bons preços. Isso reforça o que sempre temos dito aos fornecedores: é preciso cuidar do canavial de forma permanente, tanto na bonança como no período das vacas magras. Outro ponto positivo deste ano para o associativismo e para o setor como um todo foi o ingresso de novas associações de fornecedores à Orplana. Isso fortalece a representatividade dos produtores de cana e dá mais peso à classe nas mesas de negociações. A Orplana termina o ano com 34 associadas e representando aproximadamente 18 mil fornecedores de cana. As associações e cooperativas também conseguiram neste ano garantir boa representatividade política na Assembleia Legislativa de São Paulo e no Congresso Nacional com a eleição e reeleição dos candidatos alinhados ao setor. As associações, assim como a Canaoeste, se movimentaram para apoiar essas candidaturas, já que há assuntos importantes e de interesse a serem discutidos. Entre eles podemos destacar a reformulação do Código Florestal, que está em compasso de espera para ser votado pela Câmara dos Deputados. O primeiro passo foi dado em julho, com a aprovação do relatório na Comissão Especial criada para analisar a proposta. Também neste caso as associações participaram ativamente do processo de discussão na comissão e agora pressionam pela rápida tramitação do projeto. Outra preocupação deste final de ano para as associações, além da necessidade de reformulação da legislação ambiental, é a atualização do sistema Consecana, que define os parâmetros para o pagamento da matéria-prima. A última revisão foi em 2006, retroativa à safra 2005/06. A discussão segue com dificuldades de entendimento entre as partes, o que poderá trazer problemas para que a implantação ocorra no próximo ano. Para a Canaoeste, em particular, este ano de 2010 também foi positivo. Demos continuidade à meta de crescimento da associação para as áreas de expansão dentro da nossa região de abrangência, mantivemos nossos quadros de técnicos e colaboradores, estivemos presentes nos eventos do setor e participamos ativamente do processo de discussão de temas relevantes para o produtor de cana. E se a entidade segue vigorosa e como uma das mais importantes associações de fornecedores de cana do mundo, isso se deve ao apoio recebido dos seus associados, que tanto tem nos dado ânimo e força para prosseguirmos em nosso trabalho. Assim, ao término de mais um ano, temos de retribuir todo o estímulo e agradecer a confiança de todos os nossos associados e colaboradores. Desejamos também um Natal repleto de paz e harmonia e um Ano Novo de muita disposição e entusiasmo para enfrentar os desafios que teremos pela frente. Com certeza, nossa união será o principal combustível que nos levará ao alcance das soluções necessárias. RC *presidente da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo)

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10 10 Notícias Copercana Copercana participa do encontro sobre Amendoim Da Redação Realizado em Jaboticabal, evento reuniu representantes da cadeia produtiva A Funep (Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão), ligada à Unesp de Jaboticabal, realizou nos dias 25 e 26 de novembro, o VII Encontro sobre a Cultura do Amendoim. O evento foi realizado na sede da universidade e contou com a presença de produtores, pesquisadores, estudantes, profissionais, representantes de municípios e cooperativas que estão envolvidos com a cultura do amendoim. Vários temas foram abordados, entre eles o mercado atual do grão, perspectivas para o futuro, plantio direto, nutrição e adubação e uso de maturadores. Um dos destaques do evento foi a preocupação do setor com o futuro do amendoim na região de Sertãozinho, principalmente em áreas de renovação de cana-de-açúcar. O gerente da Uname (Unidade de Grãos da Copercana), Augusto César Strini Paixão, participou do evento Copercana participa do 1º Workshop de Comunicação com Cooperativas da BASF Da redação A Copercana participou do 1º Workshop de Comunicação com Cooperativas promovido pela Basf, nos dias 14 e 15 de dezembro. A iniciativa da empresa de agroquímicos teve como objetivo principal estreitar o relacionamento com as cooperativas, discutir ideias e trocar informações relacionadas à comunicação. como palestrante e abordou o tema A cultura do amendoim sob a perspectiva da Copercana. Durante sua apresentação, Paixão fez um resumo do Projeto Amendoim da cooperativa, que está sendo realizado com muito sucesso pela quinta safra consecutiva. Ele também comentou sobre a significativa diminuição da área plantada com amendoim na região ao longo das safras. Se não houver uma parceria com as usinas no fornecimento de áreas para o plantio de amendoim, a cultura corre o risco de acabar na região, disse. Após a apresentação, o gerente da Uname participou de um debate com representantes dos principais municípios produtores do Estado e usinas, em que foi discutida a importância da cultura para os municípios e a preocupação com o futuro da cultura. RC Participaram do evento gestores em comunicação das cooperativas Copercana que foi representada pela jornalista Carla Rossini -, Coamo, Lar, Batavo, Coplana, Comigo, Coopercitrus, Contrijal e Alfa. No primeiro dia de evento, a programação incluiu uma visita ao complexo químico da Basf, localizado em Guaratinguetá, onde os visitantes conheceram o projeto Mata Viva, laboratórios e assistiram palestras. Já no segundo dia, após as palestras, debates e trocas de experiências, para encerrar a programação do Workshop, os participantes visitaram a redação do Jornal Valor Econômico, onde foram recebidos pelo editor de agronegócios, Fernando Lopes. A ideia da Basf de reunir gestores em comunicação foi muito boa e permitiu que experiências fossem trocadas entre os participantes. A programação e o atendimento da equipe da Basf também foram excelentes. Criamos um grupo muito integrado, disse Carla. RC

11 11 Copercana e Syngenta realizam reunião com produtores Carla Rossini A reunião aconteceu em Frutal e contou com o apoio da Associação dos Produtores de Cana do Rio Grande A Copercana realizou em novembro uma reunião com produtores rurais da cidade de Frutal (MG). O objetivo do encontro foi apresentar a cooperativa e também informações técnicas aos produtores. A reunião de Frutal foi realizada na Loja Maçônica da cidade, em parceria com a empresa Syngenta e com o apoio da Associação de Fornecedores de Cana do Rio Grande (APRO- VALE) e, contou com a presença de aproximadamente, cem pessoas. Na ocasião, o diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti, fez uma explanação sobre a cooperativa e o representante da Syngenta, Claucio Gaspareto, falou sobre o controle de plantas daninhas e de cigarrinhas das raízes utilizando as tecnologias da empresa. Além do diretor da Copercana, também participaram do encontro o gerente de Compras, Ricardo Meloni, e os funcionários da cooperativa em Frutal, Marcos de Felício e Jaime Ribeiro Júnior. Para o diretor da Copercana, Pedro Bighetti este tipo de evento aproxima a cooperativa dos produtores. Nosso objetivo é estar cada vez mais perto do produtor rural e colocar a sua disposição a nossa rede de produtos e serviços, disse Bighetti. RC

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13 Consecana Notícias Canaoeste 13 CIRCULAR Nº 12/10 DATA: 30 de novembro de 2010 Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o mês de NOVEMBRO de O preço médio do kg de ATR para o mês de NOVEMBRO, referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3677. O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril a novembro e acumulados até NOVEMBRO, são apresentados a seguir: Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à industria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD). Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril a novembro e acumulados até NOVEMBRO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os seguintes:

14 14 Notícias Canaoeste Canaoeste e Copercana recebem troféus do 8º prêmio Visão da Agroindústria da Canaoeste, Manoel Ortolan, foi homenageado como personalidade dos plantadores de cana e o presidente da Copercana, Antonio Eduardo Tonielo, como personalidade do cooperativismo no 8º Prêmio Visão da Agroindústria no último dia 25 de novembro, no Espaço Golf, em Ribeirão Preto. Cerca de 300 convidados participaram do evento. O prêmio foi entregue a personalidades de destaque em todos os elos da cadeia sucroenergética. Na entrega, Ortolan também representou o presidente da Copercana, que não pode estar presente na solenidade. Ele também recebeu os troféus pela Canaoeste como destaque em Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste, e Antonio Eduardo Tonielo, presidente da Copercana e Sicoob Cocred também foram homenageados O presidente pesquisa e desenvolvimento e pela Copercana como destaque na comercialização fertilizantes. de A indicação das empresas e usinas foi feita com base em uma pesquisa realizada pela AR Empreendimentos e foi supervisionada pelo GEGIS (Grupo de Estudos de Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro), que conta com mais de 120 usinas como associadas. O even- Manoel Ortolan recebe o trofeu das mãos de Alex Ramos, organizador do evento to teve o apoio de entidades como a Esalq, Simespi, Coplacana, CeiseBr e Orplana. RC

15 Destaque 15 Para resolver o gargalo da mão-de-obra Da redação Iniciativas como a Uniceise, lançada no dia 10, e o Renovação, buscam suprir a necessidade de profissionais qualificados para a expansão do setor sucroenergético A oferta de mão-de-obra qualificada transformou-se em um gargalo para a maior parte dos ramos da atividade econômica brasileira. Para a cadeia sucroenergética o cenário não é diferente. Além da expansão do setor, o que naturalmente aquece as contratações, um outro aspecto deve ser considerado: com o aumento da mecanização no campo, se faz necessária a requalificação dos trabalhadores ocupados com o corte manual da cana. A iniciativa privada já atua nessa direção. Um dos exemplos é o projeto Renovação, desenvolvido pela Unica, com o apoio de empresas e do BID (Banco Interamericano), iniciado em fevereiro deste ano. O objetivo é treinar e qualificar pessoas por ano em seis regiões do Estado, entre elas a de Ribeirão Preto. No último dia 17, por exemplo, mais de 400 trabalhadores da região receberam os certificados de conclusão para os cursos de eletricista industrial, eletricista instalador, caldeireiro, torneiro mecânico, soldador e tratorista. Até o final deste mês outros 600 devem ser diplomados nas regiões de Araraquara e Barra Bonita. No entanto, a qualificação é necessária em todos os níveis. Neste sentido, no último dia 10, no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho, foi lançada a Uniceise (Universidade Corporativa do Setor Sucroenergético), uma iniciativa do Ceise Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético) e do Inepad (Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração), com o apoio institucional da Unica e da Orplana. Serão desenvolvidos programas de extensão direcionados a atender demandas técnicas de formação, MBAs, cursos gerenciais temáticos com nível Latu Sensu e um Programa For Presidentes, voltado exclusivamente a presidentes, vice-presidentes e diretores de empresas do setor de bioenergia. De acordo com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que participou do lançamento, a Uniceise é um avanço im- portante para o setor sucroenergético e também para o setor industrial da região. No passado, os problemas no Brasil eram o desemprego e a falta de oportunidade. Hoje estamos com um problema um pouco diverso, que é a possibilidade de se abrirem vagas, para as quais não tem gente preparada, disse. Segundo o presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan, que também participou da solenidade, a Uniceise é um passo importante na solução de uma das travas do setor. A universidade é uma espécie de socorro ao setor, já que há necessidade de qualificar e requalificar mão-de-obra em todos os níveis, disse. RC Público presente Manoel Ortolan (presidente da Canaoeste), Wagner Rossi (Ministro da Agricultura) e Ismael Perina Jr. (presidente da Orplana) Durante o evento Wagner Rossi recebeu homenagem do CeiseBR

16 16 Pragas e Doenças Ferrugem Alaranjada: perigo aos canaviais Adhair Ricci Júnior: Quando se diz que a ferrugem alaranjada é influenciada pelo ambiente significa que variáveis ambientais ou climáticas, como umidade relativa do ar, precipitação e temperatura, afetam o desenvolvi- Carla Rossini Umidade e temperaturas altas favorecem a ocorrência da doença A ferrugem alaranjada (Puccinia mento da doença. Já foi observado que Kueehni) foi descoberta nos canaviais do Brasil em dezembro 24ºC e umidade relativa do ar acima em temperaturas médias entre 17ºC e de A constatação de que a doença de 90% são condições favoráveis para estava presente em canaviais da região germinação dos esporos do fungo. Entretanto, é necessário período de oito de Araraquara, interior paulista, foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Deste ra a germinação dos esporos, isolada- horas para ocorrer o processo. Embo- período para cá, os produtores de cana mente, não seja fator condicionante de brasileiros estão em estado de alerta. ocorrência de doenças foliares, existe similaridade entre locais ou ambientes favoráveis à germinação de espo- Apesar de muitos estudos estarem sendo realizados, o período ainda é ros com a severidade da ocorrência da muito curto para se ter todas as informações sobre a doença, alerta Adhair o verão, quando a temperatura média doença. Em épocas chuvosas durante Ricci Júnior, especialista em tecnologia do CTC (Centro de Tecnologia o ambiente torna-se favorável para a noturna e a umidade relativa são altas, Canavieira). Confira a entrevista que germinação dos esporos da ferrugem Ricci concedeu à Canavieiros: alaranjada e conseqüentemente ocorre um aumento na ocorrência da doença. Revista Canavieiros: O que significa dizer que a ferrugem alaranjada é temperatura adequada à germinação Durante o inverno, o momento com influenciada pelo ambiente? dos esporos não coincide com a hora do dia em que a umidade relativa do ar é mais alta, ocasionando a diminuição da incidência da doença. Revista Canavieiros: Em quais Estados brasileiros foi constatada a doença? No Estado de São Paulo, em quais regiões? Foto: Divulgação CTC Adhair Ricci Júnior, especialista em tecnologia do CTC Ricci: A doença já foi constatada nos seguintes Estados brasileiros: São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. No Estado de São Paulo já foi observada em todas as regiões onde a cana-deaçúcar é cultivada. Revista Canavieiros: Há como o produtor rural prevenir seu canavial da doença? Ricci: A melhor maneira de um agricultor se prevenir contra esta doença é plantando variedades resistentes. Revista Canavieiros: Diante de um canavial já infestado com a ferrugem, como o produtor de cana deve proceder? Ricci: Infelizmente, não há muitas alternativas para produtor. Se a incidência da doença for muito severa, o mais indicado é reformar o canavial após a colheita, utilizando uma variedade resistente. O controle químico pode ser uma alternativa se utilizado na fase inicial de estabelecimento da doença, preventivamente. Revista Canavieiros: O que o senhor pode dizer sobre a eficácia do controle com fungicida. É viável?

17 17 Ricci: O controle da doença com fungicidas pode ser eficiente se aplicado de maneira preventiva, isto é, antes que a doença atinja níveis de danos no canavial. Sabe-se que uma ou duas aplicações de fungicida dificilmente serão suficientes para obtenção de um bom controle e este método representa um custo adicional. Só deve ser considerado quando a reforma do canavial não pode ser efetuada e onde a previsão de recuperação do canavial for suficiente para cobrir os custos do produto e da aplicação, com uma margem de contribuição. Revista Canavieiros: Economicamente falando, quais são os danos que a doença pode causar? Ricci: Neste primeiro ano de convivência com esta doença no Brasil, foram observadas perdas variando de 15% a 30% na produção agrícola (toneladas de cana por hectare) e de até 20% na produção industrial (toneladas de açúcar por hectare) nas variedades mais suscetíveis. RC Fonte: CTC

18 18 Notícias Sicoob Cocred Balancete Mensal COOP.CRÉDITO PRODUTORES RURAIS E EMPRESÁRIOS DO INTERIOR PAULISTA - BALANCETE - NOVEMBRO/2010 Valores em Reais ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ,15 DISPONIBILIDADES ,76 Caixa ,94 Depósitos Bancários ,82 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ,28 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ,28 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ,12 Livres ,48 Vínculados a Prestação de Garantias ,64 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ,09 Direitos Junto a Participantes de Sistemas de Liquidação - Centralização Financeira - Cooperativas ,09 OPERAÇÕES DE CRÉDITO ,35 Empréstimos e Títulos Descontados ,72 Financiamentos ,74 Financiamentos Rurais e Agroindustriais ,47 (-) Prov.p/Empr.e Títulos Descontados ( ,28) (-) Prov.p/Financiamentos (23.955,15) (-)Prov.p/Fin.Rurais e Agroindustriais ( ,15) OUTROS CRÉDITOS ,39 Avais e Fianças Honrados - Rendas a Receber ,95 Negociação e Intermediação de Valores ,75 Diversos ,41 (-) Provisão para Outros Créditos ( ,72) OUTROS VALORES E BENS ,16 Outros Valores e Bens ,20 Despesas Antecipadas ,96 PERMANENTE ,08 INVESTIMENTOS ,01 Participações em Coligadas e Controladas - Ações e Cotas ,41 Outros 4.414,60 IMOBILIZADO DE USO ,97 Imobilizações em Curso - Imóveis de Uso - Instalações, Móveis e Equipamentos de Uso ,44 Outros ,53 DIFERIDO ,07 Gastos de Organização e Expansão ,07 INTANGÍVEL ,03 Ativos Intangíveis ,03 COMPENSAÇÃO ,94 COOBRIGAÇÕES E RISCOS EM GARANTIAS PRESTADAS ,40 CUSTÓDIA DE VALORES ,82 COBRANÇA ,47 NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES - CONTROLE ,32 CLASSIFICAÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITOS ,93 TOTAL GERAL DO ATIVO ,17 PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ,62 DEPÓSITOS ,68 Depósitos à Vista ,14 Depósitos Sob Aviso ,85 Depósitos a Prazo ,24 Outros Depósitos ,45 OBRIGAÇÕES POR OPERAÇÕES COMPROMISSADAS - Carteira Própria - REC.ACEITES CAMBIAIS, LETRAS IMOB. HIPOTEC. E DEBÊNTURES ,15 Obrigações por Emissão de Letras de Crédito do Agronegócio ,15 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS - Obrigações junto a Participantes de Sistemas de Liquidação - RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 6.732,29 Recursos em Trânsito de Terceiros 6.732,29 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES ,47 Empréstimos no País - Instituições Oficiais ,27 Empréstimos no País - Outras Instituições Oficiais - Repasses do País-Instituições Oficiais ,20 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS - Mercados Futuros-Ajustes Diários-Passivo - OUTRAS OBRIGAÇÕES ,03 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ,54 Sociais e Estatutárias ,07 Fiscais e Previdenciárias ,03 Diversas ,39 RESULTADOS EXERCÍCIOS FUTUROS ,28 RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS ,28 Receitas de Exercícios Futuros ,28 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ,96 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ,96 Cotas-País ,84 Reserva de Lucros ,00 Sobras ou Perdas Acumuladas ,12 CONTAS DE RESULTADOS CREDORAS ,96 RECEITAS OPERACIONAIS ,57 Rendas de Operações de Crédito ,74 Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,63 Rendas c/ Tít.Valores Mobil. e Instr.Financ ,44 Rendas de Prestação de Serviços ,26 Rendas de Participações - Outras Receitas Operacionais ,50 RECEITAS NÃO OPERACIONAIS ,39 Lucros em Transações com Valores e Bens ,39 Outras Receitas Não Operacionais - CONTAS DE RESULTADOS DEVEDORAS ( ,59) DESPESAS OPERACIONAIS ( ,59) Despesas de Captação ( ,85) Despesas de Obrigações por Empr. E Repasses ( ,98) Desp.c/ Tít.Val.Mob. e Intr.Financ.Derivativos (31.886,97) Despesas Administrativas ( ,83) Aprovisionamento e Ajustes Patrimoniais ( ,50) Outras Despesas Operacionais ( ,46) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS (3.126,74) Outras Despesas Não Operacionais (3.126,74) Prejuízos em Transações com Valores e Bens - APURAÇÃO DE RESULTADO (26.019,26) Imposto de Renda (26.019,26) COMPENSAÇÃO ,94 COOBRIGAÇÕES E RISCOS EM GARANTIAS PRESTADAS ,40 CUSTÓDIA DE VALORES ,82 COBRANÇA ,47 NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES - CONTROLE ,32 CLASSIFICAÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITOS ,93 TOTAL GERAL DO PASSIVO ,17 SERTÃOZINHO/SP, 30 DE NOVEMBRO/2010

19 19

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22 22 CTC lança duas variedades de cana: CTC 21 e CTC 22 Fotos: Divulgação CTC Carla Rossini 6ª geração de cana-de-açúcar; com elevada precocidade e alto teor de sacarose, são recomendadas para manejo de início de safra Foram lançadas comercialmente as duas variedades de cana-deaçúcar do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira). As variedades CTC 21 e CTC 22 foram apresentadas no início de dezembro no Brasil Canashow, em Ribeirão Preto, que contou com a participação de representantes de usinas e associações de fornecedores de cana associados ao centro de pesquisa. A CTC 21 e CTC 22 formam a 6ª geração de variedades lançadas desde 2005 pelo CTC. Segundo o diretor superintendente do CTC, Nilson Zaramella Boeta, a obtenção das novas variedades segue a linha de atender aos diversos ambientes de produção encontrados no Brasil, inclusive os mais restritivos. Nos últimos anos, investimos na abertura de pólos regionais de pesquisas, em áreas estratégicas do cultivo da cana-de-açúcar, explicou o diretor. Ainda segundo Boeta, antes da liberação para cultivo, as variedades CTC 21 e CTC 22 foram testadas para todas as variáveis agronômicas e industriais. As novas variedades foram avaliadas com todos os detalhes técnicos por 25 empresas associadas, que representam os ambientes edafoclimáticos da cultura no Brasil, concluiu. O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do CTC, Tadeu Andrade, destacou que as duas novas variedades são de elevada precocidade, com alto teor de sacarose, recomendadas para manejo no início da safra, com colheita até os meses de julho e agosto. Ambas também apresentam, segundo ele, resistência às ferrugens marrom e alaranjada, ao carvão e ao mosaico, à escaldadura e ao amarelecimento. Em relação à broca da cana, segundo Andrade, as variedades mostram resistência intermediária. Durante os processos de hibridação, seleção e ensaios de competição, CTC 21 e CTC 22 foram comparadas às principais variedades hoje utilizadas no setor e registraram indicadores superiores de produtividade agrícola, teor de sacarose e resistência a doenças, ressaltou. Equipe da Canaoeste que esteve presente no evento Já o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento, Arnaldo Raizer, salientou que as duas novas variedades adaptam-se melhor aos ambientes com potencial de produção médio e alto, em condições específicas encontradas principalmente nas regiões Centro-Sul e Nordeste. As soqueiras das duas variedades mostraram ótima brotação e longevidade, inclusive na colheita mecanizada de cana crua, complementou o pesquisador. Raizer informou ainda que somente nos últimos três anos foram realizados 41 ensaios técnicos envolvendo a CTC 21 e a CTC 22. Nos últimos cinco anos, o Centro de Tecnologia Canavieira liberou 20 variedades com a sigla CTC.

23 Reportagem de Capa CTC21 e CTC22: Características Agronômicas e Tecnológicas CTC21 - Variedade muito precoce e de alto teor de sacarose, com ótimo fechamento de entrelinhas e alta produtividade agrícola. As soqueiras apresentam ótima brotação e longevidade, inclusive na colheita mecanizada de cana crua. Com boa aptidão ao sistema de plantio mecanizado, CTC21 apresenta PUI (Período Útil de Industrialização) e teor de fibra médios. É recomendada para início de safra, com moagem até o mês de agosto. - Adaptada aos ambientes de médio a alto potencial de produção, não floresce nem isoporiza nas condições do Centro- Sul e do Nordeste. É altamente resistente às ferrugens marrom e alaranjada; ao carvão, mosaico, escaldadura e ao amarelecimento. Apresenta reação intermediária à broca Diatraea ou broca da cana. 23

24 24 CTC22 - Destaca-se pela alta produtividade, longevidade das soqueiras e rápido desenvolvimento. O teor de fibra é alto. Apresenta longo PUI (Período Útil de Industrialização) e alto teor de sacarose no início da safra. As soqueiras apresentam boa brotação e longevidade, inclusive na colheita mecanizada de cana crua. - Variedade com ótima aptidão ao sistema de plantio mecanizado. Adaptada aos ambientes de médio a alto potencial de produção, floresce e isoporiza. Sua colheita é recomendada até o mês de julho, nas condições do Centro-Sul. Floresce muito nas condições do Nordeste. É altamente resistente às ferrugens marrom e alaranjada, ao carvão, mosaico, escaldadura e ao amarelecimento. Apresenta reação intermediária à broca Diatraea ou broca da cana. Fonte: Centro de Tecnologia Canavieira - CTC

25 25 CTC21 CTC22 Outros lançamentos Em setembro, o IAC (Instituto Agronômico), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, lançou três novas variedades de cana-deaçúcar: IACSP , IACSP e IACSP Elas adequam-se ao plantio mecânico e à colheita mecânica crua, dispensando a queima. A IACSP e IACSP têm adaptação muito boa à região do cerrado e trazem a perspectiva de otimizar a produtividade nas regiões secas, antes ocupadas por pastagens. A IACSP tem longo período de utilização, característica que contribui na logística da cadeia de produção por flexibilizar o período de colheita. A Ridesa (Rede Interuniversitária de Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro) também lançou em outubro duas novas variedades: RB e RB965917, adaptadas aos climas específicos das diversas regiões de cultivo do país, resistentes à "ferrugem alaranjada" e apresentam como diferencial a alta produtividade e ótima brotação, além de um excelente comportamento sob colheita mecanizada. RC

26 26 Informações Setoriais CHUVAS DE NOVEMBRO e Prognósticos Climáticos As chuvas do mês de NOVEMBRO de 2010 são apresentadas no quadro a seguir. O Mapa 1, abaixo, mostra que, de outubro, já se mostravam desfavoráveis no quadrilátero Araraquara- já em meados (14 a 17) de NOVEMBRO, as condições Pirassununga-Campinas-Piracicaba e hídricas do solo, mesmo após as boas como média disponibilidade de água chuvas no final de setembro e início do solo no extremo Oeste do Estado. Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 15 a 17 de NOVEMBRO de Engº Agrônomo Oswaldo Alonso Assessor Técnico Canaoeste A média das observações do mês de NOVEMBRO (149 mm) ficou pouco abaixo da média das normais climáticas (178mm). Soma de chuvas significativamente superior ocorreu na Usina da Pedra, enquanto que nos demais locais as chuvas foram próximas e abaixo das respectivas médias, destacando-se as chuvas bem abaixo das normais que ocorreram na Açúcar Guarani, Fazenda Monte Verde (Cajobi/Severínia), E.E.Citricultura de Bebedouro e Andrade. O Mapa 2, final de novembro de 2009, mostra que, mesmo com as excepcionais chuvas ao longo do ano, a faixa entre Bebedouro - São José do Rio Preto e extremo noroeste do Estado encontrava-se Mapa 2:- Água Disponível no Solo

27 27 com baixa à crítica Disponibilidade de Água no Solo e com média a alta umidade no solo nas demais regiões sucroenergéticas do Estado de São Paulo. Enquanto que, ao final de novembro deste ano (Mapa 3), nota-se larga faixa de baixa à crítica Disponibilidade de Água no Solo entre as regiões Central a Oeste do Estado de São Paulo e bom reumedecimento na faixa leste e de Porto Ferreira - Limeira até Avaré. Para subsidiar planejamentos de atividades futuras, a CANAOESTE resume e cita abaixo o prognóstico climático de consenso entre INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para os meses de dezembro de 2010 a fevereiro de As temperaturas médias poderão ser próximas a ligeiramente acima das normais climáticas em toda Região-Centro Sul do Brasil; Como ilustradas no Mapa 4, as chuvas previstas para os meses de dezembro a fevereiro poderão ser próximas às normais climáticas em quase toda área sucroenergética da Região Centro-Sul do Brasil, excetuando-se o Estado do Rio Grande do Sul. ao final de NOVEMBRO de Como referência, as normais climáticas de chuvas para Ribeirão Preto e municípios vizinhos, pelo Centro Cana e Apta-IAC, são de 270mm em dezembro, 280mm em janeiro e 220mm em fevereiro, ou seja, a média das chuvas nestes três meses é de 8,5mm/dia. A SOMAR Meteorologia, a exemplo do INPE e INMET, também prevê que as chuvas ficarão entre próximas das respectivas médias nos meses de dezembro a fevereiro, bem como semelhante previsão para o mês de março e com probabilidade para aquém da normalidade climática no mês de abril, em toda região de abrangência CANAOESTE. Quanto às condições climáticas previstas para dezembro e início do próximo ano, a CANA- OESTE recomenda aos produtores de cana que aproveitem ao máximo os dias e tempos disponíveis para efetuarem aprimorados tratos culturais, continuarem atentos para as infestações e indispensáveis controles das cigarrinhas, generosas adubações e cuidadosas renovações de cana- viais (baixa produtividade, alta incidência de ervas daninhas e os impactos da recente ferrugem alaranjada nas variedades suscetíveis), com vistas às certas e crescentes demandas por matéria-prima na(s) próxima(s) safra(s). Persistindo dúvidas, consultem os Técnicos mais próximos ou através do Fale Conosco CANAOESTE. RC Mapa 4:- Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE para a Região Centro-Sul durante o trimestre dezembro 2010 a fevereiro Adaptado pela CANAOESTE Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50 cm de profundidade, ao final de NOVEMBRO de RC

28 28 Artigo Técnico Manejo da época de corte do canavial por idade e ambientes de produção Rubens Leite do Canto Braga Jr. Especialista em Tecnologia Agroindustrial Mauro Sampaio Benedini Gerente Regional Fornecedores CTC - Centro de Tecnologia Canavieira O CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) possui inúmeros resultados de pesquisa objetivando obter variedades melhoradas. Os ensaios são plantados e conduzidos anualmente nas associadas em diferentes regiões e tipos de solos e colhidos em várias épocas, do início ao final de safra. O CTC conduz, por outro lado, o PAMPA (Programa de Acompanhamento Mensal de Performance Agrícola), que acompanha a produtividade dos canaviais comerciais com a colaboração de mais de 170 usinas e destilarias filiadas ou não ao CTC. Além disso, o CTC possui também o maior acervo de dados de mapeamento de tipos de solos nas diferentes regiões climáticas, com quase dois milhões de hectares de solos mapeados exclusivamente para a cultura da cana-de-açúcar; os ambientes de produção edafoclimáticos. Com todo esse acervo técnico de pesquisa e coleta de dados de áreas comerciais, foram realizados estudos comparativos de dois tipos de manejos agrícolas, objetivando os maiores retornos econômicos; 1 - Época de corte nas diferentes idades do canavial ou estágios. 2 - Época de corte por ambientes de produção. Foram estudadas as análises conjuntas de ensaios finais do Programa de Variedades do CTC, instalados nos anos de 2002, 2003 e 2004; totalizando 39 localidades e 54 variedades avaliadas. Os resultados obtidos foram bastante interessantes, indicando ganhos significativos de produtividade, apenas com modificações nos manejos da colheita. 1 Época de corte para diferentes idades ou estágios. Comumente as práticas operacionais de safra direcionam para corte no início da safra a cana de 18 meses (10 corte), por estar relativamente mais adiantada na maturação. A colheita dos 20, 30 e demais cortes acontecem após o término da cana de 10 corte, ficando normalmente as áreas de reforma para o final de safra, se estas não forem direcionadas para plantio de inverno ou de ano. A avaliação de qual estágio se deva iniciar a safra; a cana de 18 meses (18M) ou canaviais mais velhos (soqueiras de idades de corte mais avançadas); mostra vantagem significativa para a segunda opção. Ou seja, iniciar a safra no canavial com maior número de cortes, terminando-a com a cana de primeiro corte (18M) tem vantagem expressiva, com retorno econômico de 17% (Figura 1). Figura 1 Retorno econômico de duas opções de manejo de corte.

29 29 Dificuldades práticas para viabilizar o procedimento existem como o corte tardio da cana de 18M de uma variedade precoce. Sendo precoce, não deve ser atrasado muito a data de corte, pois nos próximos anos, para trazê-la para o início de safra seria complicado. Mas essa cana pode ser deixada para colher por último entre as precoces e não em primeiro lugar como de costume. As canas de 18M de variedades não precoces certamente podem ser deixadas para meio/final de safra, o que também não é comumente realizado, pois normalmente também são colhidas em início de safra. Portanto, deve-se deixar a cana mais produtiva (18M) para colher no período de maior produção de açúcar/ha. Semelhante à lei do mínimo arrependimento, procedimento sugerido pelo CTC, na década de 80. Deixava-se para ser colhida no ponto de máxima maturação em setembro a variedade mais rica (SP ), apesar de sua análise tecnológica indicar estar mais madura que outra, já nos meses de maio/junho (SP ). Colhia-se primeiro a SP , pois o seu pico de maturação seria bem inferior ao da SP Figura 2 Produtividade agrícola (t/ha) por épocas de corte. A análise dos ensaios mostra também resultados esperados nos quais a safra nos meses iniciais (maio/junho) resulta em 10% de ganho em t cana/ha relativamente aos meses finais (setembro/ outubro), observado na figura 2, semelhante aos resultados de áreas comerciais do PAMPA das seis últimas safras (figura 3). Quando analisamos a qualidade da cana (pol% cana), os melhores resultados são direcionados para setembro/outubro como a melhor época de corte, como esperado, pela curva de maturação da cana (figura 4). O resultado em t pol/ha (figura 5) e do retorno econômico (figura 6), mostram que também os ganhos são maiores em setembro/outubro, apesar da menor produtividade, devido à maior riqueza. Estes são resultados esperados, coincidindo com a época ideal de safra nos meses de julho a setembro. Figura 3 Produtividade (t/ha) em áreas comerciais (PAMPA) por épocas de corte. 2 Época de corte por ambientes de produção A análise dos dados mostra também que a simples opção de colher o canavial dos solos mais fracos (ambientes D e E) mais cedo, no início de safra, deixando os solos melhores (ambientes A e B) para o final de safra; resulta em aumento de produtividade de 5% (figura 7). A colheita em final de safra resulta em baixo aproveitamento do canavial para crescimento vegetativo no período chuvoso, pois o canavial estará brotando em dezembro/janeiro e quando necessita de alta de- Figura 4 Pol%cana por épocas de corte.

30 30 Artigo Técnico manda hídrica nos meses de inverno, coincide com o período seco na região Centro-Sul do Brasil. Desta maneira, toda cana colhida em final de safra, sofre queda de produtividade acentuada na safra seguinte. Quanto mais severo for o período de estiagem, agravado com elevadas temperaturas, resultando em maior evapotranspiração, mais será sentida a colheita em final de safra na produtividade do ano seguinte. Como nos solos mais férteis as plantas crescem e se recuperam mais rapidamente, devido ao maior potencial nutricional e de água no solo, sentem menos a colheita em final de safra. Figura 5 Toneladas de Pol/ha por épocas de corte. Esse resultado de manejo deverá ser mais acentuado, portanto, nos ambientes climáticos menos favoráveis, IV e V, definidos pelo CTC. Por exemplo, um canavial colhido em solo arenoso fraco em final de safra na região de Iturama - MG (ambiente climático IV), não produz cana no ano seguinte, como dizem os produtores rurais da região. As quedas de produtividades nestes locais no ano seguinte, possivelmente serão bem mais acentuadas que os 5% obtidos nas médias dos ensaios. Por outro lado, os produtores da região de Assis (ambiente climático I) possivelmente nem percebam a vantagem de se colher os solos mais fracos no início da safra e esta vantagem deverá ser menor que a média obtida nos ensaios. O inconveniente prático nesse caso são as chuvas de final de safra que direcionam canaviais instalados em solos mais leves, de solos mais fracos para serem colhidos nessa época, em função da trafegabilidade. Deve-se deixar apenas alguns talhões em solos menos argilosos para esses dias problemáticos após os dias chuvosos. Figura 6 - Retorno econômico por épocas de corte. O objetivo é diminuir o stress do canavial colhido em final de safra, que sofre mais, colhendo nesse período os solos potencialmente mais produtivos e com maior reserva de água que os solos mais fracos, arenosos. 3 Considerações finais A análise dos ensaios de pesquisa ratificados por resultados de áreas comerciais mostra que os dois manejos propostos podem resultar em ganhos significativos na produtividade do canavial, sem custos adicionais, apenas manejando as épocas de corte. (1) Colher a cana de 18 meses depois das soqueiras, respeitando suas características de maturação e; (2) Colher os canaviais de solos mais fracos primeiro que os solos férteis; Figura 7 Época de corte por ambientes de produção. O CTC instalará em 2011, ensaios em três regiões edofoclimáticas no intuito de validar esse manejo. RC

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