Comunicar em Estatística Ligação à Saúde
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- Iago Aires Felgueiras
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1 Semana da Estatística Industrial Comunicar em Estatística Ligação à Saúde Nóbrega 15 de Abril de 2016
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14 A ligação da Estatística à Saúde INVESTIGAÇÃO Estudos retrospectivos e prospectivos Ensaios clínicos Medicina translacional Questionários/Inquéritos sobre a experiência dos doentes PLANEAMENTO DOS RECURSOS EM SAÚDE Estudos de base populacional Registo oncológico Bases de dados nacionais de doenças crónicas Perfis de prescrição de medicamentos/exames/dispositivos médicos Acesso às cirurgias SIGIC Acesso às consultas CTH Acesso às urgências TE.MS
15 A ligação da Estatística à Saúde GESTÃO DA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS HOSPITALARES Modelação estatística Previsão do número de admissões num serviço de urgência Previsão do número de camas necessárias para as admissões não programadas Previsão do crescimento das doenças crónicas e impactos no consumo dos recursos Optimizar a utilização dos recursos Programação dos blocos operatórios Rentabilização de equipamentos e materiais Construção de horários para maximizar a utilização da capacidade instalada Controlo estatístico da qualidade Taxa de cesarianas Tx de infecção nosocomial Tx de quedas e úlceras de pressão Tempos de espera
16 Perfil do Estatístico Deve ter: Competências técnicas (estatística, epidemiologia, metodologias de investigação) Competências computacionais (softwares de tratamento e análise de dados, construção de bases de dados, programação) Competências comunicacionais (linguagem verbal e não verbal) e de escrita
17 Comunicar para criar valor Numa era em que tanto já se disse e escreveu sobre as vantagens do pensamento lógico, sequencial e dos raciocínios analíticos, surge uma mudança de perspectiva. O futuro será das pessoas com um tipo muito diferente de inteligência: pertence a quem é capaz de criar, empatizar ou gerar significado
18 Comunicar para criar valor Effective communication is a learnable skill but also an attitude of mind
19 Linguagem Impacto da nossa comunicação revela-se: Através do que dizemos Linguagem verbal 7% 93% Através da linguagem corporal Linguagem não verbal Tom de voz Expressão facial e corporal 38% 55% Fonte: Estudo da Universidade da Califórnia Albert Mehrabian, Journal of Consulting Psychology, 1967, vol. 31, nº 3, p. 252
20 Reunião Inicial Necessidades do Cliente Comunicação Efetiva Deliverables do Estatístico Informação já existente sobre o problema a tratar Explicação do problema e o tipo de ajuda que pretende Objectivos e hipóteses a testar Descrição dos dados colhidos e variáveis de interesse Relações entre variáveis (interações ou confundimento) Saber ouvir Saber perguntar (linguagem não técnica) com humildade Existência de vieses na colheita de dados Perguntas orientadas para a escolha do tipo de análise Confirmar o alcance de resultados pretendidos Requerer literatura de suporte ao enquadramento do problema Expectativas de análise e prazos
21 Criar empatia e confiança Manter uma atitude profissional Não arranjar desculpas Cumprir com as promessas Responder prontamente aos s e telefonemas Confirmar sempre por escrito os compromissos assumidos Respeitar a experiência do cliente na área Gerir expectativas, prometendo menos e entregando mais Manter a integridade e os standards profissionais Estabelecer a forma de comunicação preferida pelo cliente Frequência pretendida para pontos de situação do trabalho Forma de feedback ( , reunião, ) Seja pontual nas reuniões
22 Questões a clarificar na análise Validação dos dados e pressupostos clarificar antes de prosseguir Valores muito elevados ou muito baixo, valores omissos vs 0 Valores estranhos em colunas não apropriadas Experiência do cliente para categorizar variáveis (clinicamente interpretáveis) Relações de causa/efeito na abordagem das variáveis independentes Confirmar os resultados preliminares com o cliente Interpretabilidade do ponto de vista clínico A qualidade dos dados suportam as conclusões? A abordagem metodológica inicial é a mais ajustada? Rever prazos de entrega, se necessário
23 Comunicar o resultado final Relatório escrito Linguagem simples e não técnica Breve descrição das metodologias utilizadas na análise Tabelas e gráficos com os resultados encontrados Breve interpretação do resultado extrapolando para a sua interpretação ligada ao problema Referências utilizadas (literatura, software) para o cliente utilizar em caso de publicação Reunião com o cliente Apresentação em detalhe de todos os resultados alcançados Discussão dos impactos dos resultados alcançados no problema Breve explicação das opções metodológicas tomadas (mensagem principal e conceitos estatísticos principais) Espaço para perguntas do cliente
24 Acompanhamento pós-entrega Necessidade de contactos posteriores para: Garantir que a percepção da solução e suas recomendações foram adequadamente interpretadas pelo cliente Para validar opções metodológicas, nos casos em que os estudos são submetidos à avaliação de júris Quando os resultados encontrados vão contra a percepção geral é necessária a confirmação da sua interpretação Quando os resultados encontrados levantam novas questões que devem ser investigadas antes de concluir o estudo
25 Kit Comunicacional Linguagem positiva, activa e construtiva Assertivo expressar, fundamentar Saber ouvir Saber perguntar Reformular e dar feedback construtivo Saber dizer 1. Não 2. Fundamentar 3. Apresentar alternativa Linguagem não verbal como reforço da linguagem verbal Saber argumentar, referindo os benefícios e vantagens para o outro Ser criativo, apresentando alternativas inovadoras e úteis
26 Hospital de Braga Sete Fontes - São Victor Braga
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