CURSO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO. Disciplina: Prevenção e Controle de Máquinas e Equipamentos I
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1 CURSO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Disciplina: Prevenção e Controle de Máquinas e Equipamentos I 1
2 AULA Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos - NR 12 2
3 DOCENTE ENGº MECÂNICO E SEGURANÇA DO TRABALHO JOSÉ HENRIQUE EGIDIO jegidio@uol.com.br 3
4 A NOVA NR-12 4
5 A NR-12 FOI REVISADA EM 2010, COM RIQUEZA DE DETALHES E É CONSIDERADA UMA NORMA DE PRIMEIRO MUNDO. O GUIA DE ESTUDO POSTADO E A INDICAÇÃO DE LEITURA DA NR-12 SÃO FUNDAMENTAIS PARA COMEÇAR A ENTENDER SUA AMPLITUDE. 5
6 INTRODUÇÃO 6
7 O SENHOR JÁ ESTUDOU A NOVA NR12? 7
8 REVISÃO A Norma Regulamentadora n.º 12, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, sob o título de Máquinas e Equipamentos, foi REVISADA pela Portaria n.º 197, de 17 de dezembro de 2010, sob o título de Segurança e Saúde em Máquinas e Equipamentos. 8
9 9
10 PRIMEIRAS MUDANÇAS DA NR 12 Máquinas e Equipamentos da versão anterior, Para Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos 10
11 IMPORTANTE A revisão da NR-12 estabeleceu novos e rígidos critérios de operação, capacitação, manutenção, inspeção e de proteção das máquinas, equipamentos e seus acessórios, visando o trabalho seguro dos trabalhadores e a redução dos acidentes do trabalho. 11
12 Antes x Depois Todas as máquinas devem estar em conformidade com a Nova Norma. Prazos tipo de máquinas, (novas ou usadas). 12
13 Medidas de Proteção Medidas de Proteção Coletiva - EPC 13
14 Medidas Administrativas ou de Operação de Trabalho Medidas de Proteção Medidas de Proteção Individual - EPI Treinamento Operadores, normas, procedimentos de trabalho e segurança. 14
15 Fundamentos da NR12 15
16 Fundamentos da NR12 16
17 I. Distâncias de segurança II. Conteúdo dos cursos III. Meios de acesso IV. Glossário V. Motosserras VI. Panificação VII. Açougue VIII. Prensa e similares IX. Injetoras de plásticos X. Sapatos XI. Implementos agrícolas Anexos XII. Equipamentos de guindar para elevação de pessoas e realização de trabalho em altura 17
18 O que são as NR s Normas Regulamentadoras? NR 12 TRABALHO SEGURO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Possui força de lei. De caráter fiscalizatório. Utilizada pelos fiscais de trabalho para autuar as empresas. É abrangente. Normas Técnicas - NBR Recomendações Técnicas. Após ocorrido o acidente podem ser utilizadas pelos peritos para determinar se uma máquina é insegura. São detalhadas. 18
19 Regulamento x Norma Técnica NR-10 / 12 Governo Regulamento O que fazer (Requisitos essenciais) Norma Como fazer NBR 5410 NBR Sociedade 19
20 NORMAS DE SEGURANÇA - EN E NBR Normas B1 Aspectos Gerais de Segurança Tipo A Requisitos Básicos de Projeto e Terminologia Básica Tipo B Tipo C Normas B2 Equipamentos Especiais de Segurança Normas Básicas de Segurança Normas de Segurança de Grupo Características específicas de segurança para tipos de máquinas individuais Normas tipo C tem prioridade Normas tipo C geralmente citam Normas A e B. 20
21 Principais Normas de Segurança no Brasil 21
22 NORMAS DE SEGURANÇA - NBR 22
23 23
24 NORMAS AMERICANAS E EUROPEIAS United States ANSI B11.TR Risk Assessment and Risk Reduction A Guide to Estimate, Evaluate and Reduce Risks Associated with Machine Tools ANSI/RIA R For Industrial Robots and Robot Systems Safety Requirements ANSI/NFPA Electrical Standard for Industrial Machinery ANSI/ASSE Z Control of Hazardous Energy Lockout/Tagout and Alternative Methods ANSI/PMMI B Standard for Packaging Machinery and Packaging-Related Converting Machinery Safety Requirements for Construction, Care, and Use SEMI S Safety Guideline for Risk Assessment and Risk Evaluation Process MIL-STD-882D-2000 Standard Practice for System Safety Europe / International ISO :2003 Safety of machinery Basic Concepts, general principles for design Part 1: Basic terminology, methodology ISO :2003 Safety of machinery Basic Concepts, general principles for design Part 2: Technical principles EN 1050:1996 / ISO 14121:1999 Safety of machinery Principles of risk assessment ISO :2007 Safety of machinery Risk assessment Part 1: Principles ISO :2006 Safety of machinery Risk assessment Part 2: Practical guidance and examples of methods EN 954-1:2000 / ISO :1999 Safety of machinery Safety-related parts of control systems Part 1: General principles of design ISO :2006 Safety of machinery Safety-related parts of control systems Part 1: General principles of design 24
25 Gestão voltada para aplicação da NR-12 25
26 Princípios Gerais 12.1 a 12.5 NR 12 26
27 Ciclo de vida da máquina Projeto Instalação Operação Segura Desinstalação Manutenção 27
28 Antes x Depois Todas as máquinas Novas e Usadas devem estar em conformidade com a Nova Norma Prazos tipo de máquinas, se novas ou usadas **Item18 da apostila 28
29 Medidas de Proteção O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho. 29
30 Hierarquia São consideradas medidas de proteção: Medidas de proteção coletiva Medidas administrativas ou de organização do trabalho Medidas de proteção individual 30
31 E.P.I. Equipamento de Proteção Individual 31
32 E.P.C. Equipamento de Proteção Coletiva Nome do equip acima Cortina de luz Comando bimanual 32
33 Falha Segura O princípio de falha segura requer que um sistema entre em estado seguro, quando ocorrer falha de um componente relevante à segurança. 33
34 Falha Segura A principal pré-condição para a aplicação desse princípio é a existência de um estado seguro em que o sistema pode ser projetado para entrar nesse estado quando ocorrerem falhas. 34
35 Falha Segura Trem Parado Estado Seguro Avião deve ser usado o princípio de vida segura, que requer a aplicação de redundância e de componentes de alta confiabilidade para se ter a certeza de que o sistema sempre funcione. 35
36 E.P.C. Componentes de um sistema de segurança sensor Unidade de avaliação atuador Não existem sistemas parcialmente seguros devemos utilizar componentes adequados em todo o sistema. 36
37 Exemplo esquema Cat. 4 Monitoração Contator de Segurança Contator de Segurança M Chave de intertrava mento Relé de Segurança Controle de máquina 37
38 Arranjo físico e instalações 12.6 a NR 12 38
39 Arranjo físico e instalações Demarcação Distância mínima entre maquinas, matéria prima, produtos acabados. Área Circulação Vias que conduzem às saída 1,20 m de largura Desobstruídas 39
40 Arranjo físico e instalações Distância mínima entre máquinas para garantir a segurança dos colaboradores durante Operação, Ajuste, limpeza, manutenção, inspeção. 40
41 Arranjo físico e instalações Pisos Limpos (sem graxas, óleos, líquidos, etc.) nivelados, com capacidade para suportar cargas. 41
42 Arranjo físico e instalações Ferramentas Organizadas e guardas em local apropriado. Das maquinas estacionárias Fixação, estabilidade, Requisitos básicos para instalação fornecidos pelo fabricante ou profissional legalmente habilitados 42
43 Instalações e dispositivos elétricos a NR 12 43
44 Instalações e dispositivos elétricos Prevenir os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros acidentes conforme previsto na NR 10. Aterramento Instalações, carcaças, painéis, blindagens ou partes condutoras. 44
45 Instalações e dispositivos elétricos Dispositivos que garantam a blindagem, isolamento de: Máquinas e equipamentos que estejam em contato ou possam estar em contato com agua ou agentes corrosivos. 45
46 Instalações e dispositivos elétricos Condutores elétricos Resistentes Proteção contra o rompimento mecânico, abrasão, graxas, óleos, combustíveis e calor. 46
47 Instalações e dispositivos elétricos Condutores elétricos Ter contato com partes moveis, cantos vivos Facilitar ou impedir acesso de pessoas. Propaguem o fogo, ou seja, auto extinguíveis, e não emitirem substâncias tóxicas em caso de aquecimento. 47
48 Instalações e dispositivos elétricos Quadros elétricos Porta de acesso, mantida permanentemente fechada. Sinalização quanto ao perigo de choque elétrico Bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas. Proteção e identificação dos circuitos 48
49 Instalações e dispositivos elétricos Ligações e derivações elétricas devem ser feitas mediante a dispositivos apropriados. Dispositivo protetor de sobrecarga Possuir dispositivo protetor contra sobre corrente, dimensionado conforme a demanda de consumo 49
50 Instalações e dispositivos elétricos Dispositivo protetor de sobre Tensão possuir dispositivo protetor quando a elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes. Mudança de Fase deve haver dispositivo monitorado de detecção de sequência de fases ou outra medida de proteção de mesma eficácia. 50
51 Instalações e dispositivos elétricos São proibidas nas máquinas e equipamentos Chave geral x partida Utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos A existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica 51
52 Baterias Instalações e dispositivos elétricos Localização para facilitar a manutenção, inspeção e limpeza. Fixação não se deslocar Proteção do terminal positivo evitar acidentes através de curto circuito. 52
53 Dispositivos de Partida, acionamento e parada a NR 12 53
54 Dispositivos de Partida, acionamento e parada Localização Fora da zona de risco do equipamento Ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que seja o operador. Impeçam o acionamento ou desligamento involuntário não acarretem riscos adicionais não possam ser burlados 54
55 55
56 Dispositivos de Partida, acionamento e parada Posição zero Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas. 56
57 Dispositivos de Partida, acionamento e parada Utilização de bi manual Fora da zona de risco Sincronismo (0,5 s) - A unidade de avaliação deve garantir a simultaneidade de acionamento dos comandos (0,5s) Monitoramento automático por interface de segurança Propiciando uma medida de proteção apenas para a pessoa que o atua. Interface de segurança fora do dispositivo 57
58 Dispositivos de Partida, acionamento e parada 58
59 Dispositivos de Partida, acionamento e parada Um ou mais operadores Sinalização Retirada quando não usado Chave seletora Bloqueio para impedir o acionamento por pessoa não autorizada. 59
60 Dispositivos de Partida, acionamento e parada Tensão de acionamento 25 VCA / 60 VCC Interfase homem x máquina Parada de emergência 60
61 Sistemas de Segurança a NR 12 61
62 Sistemas de Segurança Sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores. 62
63 Proteção Fixa 63
64 Correta Especificação Proteção de dedos Proteção de mãos Proteção de membros 64
65 PROTEÇÃO MÓVEIS Relé de Segurança 65
66 Sistemas de transmissão / Eixo Cardan Que tipo de proteção devo utilizar? 66
67 Enclausuramento das partes móveis 67
68 68 Reame
69 Componentes de um sistema de segurança Sensor Unidade de avaliação Atuador Não existem sistemas parcialmente seguros. Componentes devem ser adequados em todo o sistema. 69
70 Sistema de Segurança Ruptura de partes 70
71 71
72 72
73 Sistema de Segurança Fixação / Burla / distância de segurança Documentação em Língua Portuguesa (certificado c4, diagramas,art s). 73
74 74
75 Válvulas de Segurança 75
76 Prensas - similares Movimento controlado por duas válvulas direcionais com monitoramento elétrico Desligamento simultâneo das válvulas logo de cada ciclo Falha de uma das válvulas não significa na perda da função de segurança. Um novo ciclo não estará permitido Aplicação: No exemplo de riscos elevados, por exemplo a zona do perigo não pode ser evitada por outras medidas 76
77 Prensas - similares embreagem freio 77
78 Soluções de segurança Sensores 78
79 Sensores para intertravamento de proteções 79
80 Sensores Sensores ópticos de segurança Grade de luz. Cortina de luz 80
81 Scanner de área 81
82 Sensores Ópticos 82
83 Parada de emergência a NR 12 Sensores NBR (equipamentos de parada de emergência): Item O dispositivo de controle e seu acionador devem aplicar o princípio da ação mecânica positiva. 83
84 Sistema de Segurança Em função do risco, poderá ser exigido projeto, diagrama ou representação esquemática dos sistemas de segurança de máquinas, com respectivas especificações técnicas em língua portuguesa. 84
85 Sistema de Segurança Quando a máquina não possuir a documentação técnica exigida, o seu proprietário deve constituí-la, sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado e com respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea). 85
86 Dispositivos de parada de emergência a NR 12 86
87 Dispositivos de parada de emergência Quantidade de dispositivo. O dispositivo não pode ser usado para acionar ou parar o equipamento. Local de fácil acesso pelo operador ou qualquer pessoa. Parar o processo o operação perigosa 87
88 Sistema de Retenção Parada de emergência -> CUIDADO NO INTERTRAVAMENTO!!! 88
89 Dispositivos de parada de emergência Acionadores do tipo cabo Trabalhar tracionadas x ruptura, afrouxamento Reame manual Monitoramento Visível, etc 89
90 Meios de acesso permanentes a NR 12 90
91 Meios de acesso permanentes Anexo III Meios de Acesso Definir tipos, fixação no equipamento Inclinação, dimensões Altura máxima de um lance 91
92 Inclinação Plataformas Guarda Corpo Tipo e tamanho dos degraus Dimensionamento Rodapé Acesso Permanente 92
93 Sistemas de Segurança a NR 12 93
94 Componentes Pressurizados Proteção de mangueiras / tubos, demais itens sujeito a impactos agentes agressivos. Proteção de mangueiras / tubos quando houver vazamentos e rupturas para evitar acidentes 94
95 Componentes Pressurizados Todas as mangueiras, tubos e componentes devem indicar a pressão máxima de trabalho admissível 95
96 Componentes Pressurizados Dispositivos que impeça Exceder a pressão máxima do sistema. Queda de pressão e perda vácuo Recipientes de gases comprimidos Estado perfeito, local de armazenagem (ventilação, queda, calor, etc..) 96
97 Componentes Pressurizados Pneumáticos devem ser totalmente despressurizados. Retirar válvula de segurança antes da desmontagem e de qualquer intervenção. 97
98 Enchimento somente dentro de gaiolas 98
99 Transporte de Materiais a NR 12 99
100 Proteção correias, polias, amostradores, volantes, esteiras 100
101 Transporte de Materiais Os transportadores contínuos de correia cuja altura da borda da correia que transporta a carga esteja superior a 2,70 m do piso estão dispensados da observância do item, desde que não haja circulação nem permanência de pessoas nas zonas de perigo. 101
102 Transporte de Materiais Transportadores até 30 (polegadas) = 76,2 cm podem ter passarelas somente de um lado. Proibido a reversão do movimento das correias É proibida a permanência e a circulação de pessoas sobre partes em movimento. 102
103 Transporte de Materiais Cabos de aço, correntes, ganchos e outro elemento de suspensão e suas conexões Sistema de bloqueio Sistema de parada de emergência, desalinhamentos, sobre carga. Carga suspensa. 103
104 Aspectos Ergonômicos a NR
105 Aspectos Ergonômicos Atender a variedade antropométrica dos operadores. Respeito às exigências posturais, cognitivas, movimentos e esforços físicos dos operadores. Os comandos e indicadores devem representar, sempre que possível, a direção do movimento e demais efeitos correspondentes. 105
106 Aspectos Ergonômicos Os sistemas interativos, como ícones, símbolos e instruções devem ser coerentes em sua aparência e função. Favorecimento do desempenho e a confiabilidade das operações, com redução da probabilidade de falhas na operação. 106
107 Aspectos Ergonômicos A iluminação deve ser adequada e ficar disponível em situações de emergência, quando exigido o ingresso em seu interior. Nota: a NR-17 trata da Iluminação. 107
108 Aspectos Ergonômicos Máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e operados levando em consideração a necessidade de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza dos trabalhos a executar, oferecendo condições de conforto e segurança no trabalho, observada a NR
109 Riscos Adicionais a NR
110 Riscos Adicionais A NR-12 considera que são riscos adicionais: Os agentes químicos, nos vários estados. Os agentes biológicos. Os agentes físicos. Combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente. Superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras. 110
111 Manutenção, inspeção, preparação, ajuste e reparos a NR
112 Manutenção, inspeção, ajuste e reparos As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais 112
113 Registro, planejamento e pasta do equipamento a) cronograma de manutenção; b) intervenções realizadas; c) data da realização de cada intervenção; d) serviço realizado; e) peças reparadas ou substituídas; f) condições de segurança do equipamento; g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e h) nome do responsável pela execução das intervenções 113
114 Manutenção, inspeção, ajuste e reparos A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos. 114
115 Manutenção Definir os passos para a manutenção segura, tais como: Bloqueio elétrico Calço de segurança Sinalização através cartão, cadeado de segurança Corte de energia na entrada do equipamento. 115
116 116
117 Detalhe do Calço de Segurança 117
118 Manutenção Os ensaios não destrutivos END, quando realizados, devem atender às normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, normas técnicas internacionais. 118
119 Sinalização a NR
120 Sinalização Riscos, Instrução de operação, manutenção. Cores, Símbolos, sinais luminosos, sonoros. Língua Portuguesa. Proteção Fixas e moveis, gaiolas de escadas, corrimãos, sistema de retenção, dispositivos de segurança -> amarela Comunicação de paralisação, bloqueio para manutenção Azul 120
121 121
122 PERIGO RISCO CHOQUE ELÉTRICO Se você não é Eletricista não abra 122 S09
123 Manuais a NR
124 Manuais Manual de instruções, procedimento de segurança em todas as fases Se não existe tem ser elaborado por profissional habilitado. Língua Portuguesa Brasil, caracteres legível, texto claro, ter sinais ou avisos de segurança. Manuais tem ter os dados do fabricante, normas, série, diagramas, etc. Procedimento de segurança, etc. 124
125 Procedimentos de trabalho e segurança a NR
126 Procedimentos de Trabalho e Segurança Procedimento de trabalho em todas as fases. Ficha de inspeção de operação e segurança. Serviços Ordem de serviços. Projeto deve levar em conta todas as fases do equipamento. 126
127 Capacitação a NR
128 Capacitação Procedimento de capacitação Novos e novos na função Tipos de equipamentos. Registro e Avaliação Conteúdo Carga horária Instrutor Equipamentos móveis (empilhadeira) 128
129 Quando? a)antes que o trabalhador assuma a sua função; b) ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador. 129
130 Carga horária? Carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em, no máximo, oito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho. 130
131 Como deve ser o material didático? O material didático escrito ou audiovisual, utilizado no treinamento, e fornecido aos participantes, deve ser produzido em linguagem adequada aos trabalhadores, e ser mantidos à disposição da fiscalização. 131
132 Quais são os registros que devemos ter? Lista de presença dos participantes; Certificado; Currículo dos ministrantes; Avaliação dos alunos. 132
133 Quem pode ministrar os cursos de capacitação? A NR 12 define o seguinte: Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatível com o curso a ser ministrado. 133
134 Quem supervisionará os cursos de Capacitação? Considera-se profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitação, aquele que comprovar conclusão de curso específico, na área de atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe. 134
135 Qual é a validade do Curso? A capacitação só terá validade para o empregado que a realizou e, nas condições estabelecidas, pelo profissional legalmente habilitado, responsável pela supervisão da capacitação. 135
136 Questionamento sobre capacitação! Se um empregado participou da capacitação para operar um equipamento em uma empresa poderá operar o igual ou similar de outra empresa? 136
137 Quem está dispensado do curso de capacitação? Até a data da vigência desta Norma, será considerado capacitado o trabalhador que possuir comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social ou registro de empregado de, pelo menos, dois anos de experiência na atividade e que receba reciclagem conforme previsto no item da NR
138 Documento Formal São considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com autorização dada por meio de documento formal do empregador. 138
139 Quando deve ocorre a reciclagem? Deve ser realizada a capacitação para reciclagem do trabalhador, sempre que ocorrerem modificações significativas nas instalações e na operação de máquinas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho. 139
140 Existe uma regra para o conteúdo? O conteúdo programático da capacitação para reciclagem deve atender às necessidades da situação que a motivou, com carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em, no máximo, oito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho. 140
141 Como ficam as máquinas autopropelidas? Os operadores de máquinas autopropelidas devem portar cartão de identificação, com nome, função e fotografia em local visível, renovado com periodicidade máxima de um ano mediante exame médico, conforme disposições constantes das NR-7 e NR
142 Outros requisitos a NR
143 Itens a NR 12 Ferramentas Os acessórios e ferramental Transporte de ferramentas em bolso Engate / reboque 143
144 Itens a NR 12 Inventário Dados dos equipamentos. Operadores qualificados ou habilitados. Documentação fácil acesso. 144
145 I - Distancias de Segurança II Conteúdo dos Cursos III Meios de Acesso IV Glossário V Motosserras VI Panificação VII Açougue VIII Prensa e Similares IX Injetoras de Plásticos X- Sapatos XI Implementos agrícola ANEXOS 145
146 Projeto segundo a NR 12 definição de cada passo 146
147 QUAIS MÁQUINAS NÃO DEVEM ATENDER À NR12? 1- Movidas/impulsionados por força humana/ animal. 2- Expostos em museus, feiras e eventos, para fins históricos ou que sejam considerados como antiguidades e não sejam mais empregados com fins produtivos, com medidas de preservação da integridade física dos visitantes. 3- Classificados como eletrodomésticos. 147
148 QUAIS MÁQUINAS NÃO DEVEM ATENDER À NR12? OBRIGATÓRIA ADEQUAÇÃO À NR12 NÃO É OBRIGADA ADEQUAR À NR12 148
149 O QUE O ESTÁ SENDO COBRADO DAS EMPRESAS? PRAZOS ORIGINAIS CORPO DA NORMA NR 12 DEZEMBRO DE 2010 As máquinas dos anexos, com prazos diferenciados negociados, poderão ser interditadas, caso o AFT do MTE considere situação de Risco Grave e Iminente ; INVENTÁRIO DAS MÁQUINAS (ITEM a ) PLANTA BAIXA BÁSICA COM LOCALIZAÇÃO DAS MÁQUINAS EM CADA SETOR. CRONOGRAMA DO PROJETO DE ADEQUAÇÃO DAS MÁQUINAS 149
150 Processo para máquinas instaladas 150
151 Elaboração dos projetos Análise de Risco Projeto Ciclo de Vida Processo - novos equipamentos NR 12 MTE NBR ISO :2013 Fabricação e Montagem Revisão da Análise de Risco Equipamento Avaliação dos Riscos Residuais Elaboração dos Procedimentos e Capacitação Operadores Inventário, Relatório Final, Analise de Risco Fim Elaboração dos Manuais Montagem e Star up 151
152 AS MUDANÇAS DA ABNT NBR ISO Adoção idêntica à ISO 12100:2010 da Technical Committee Safety of Machinery (ISO/TC 199). Abrangência Mercosul. Também contempla a ISO :2003/Amd.1 e 2:
153 AS MUDANÇAS DA ABNT NBR ISO Cancela e substitui: ABNT NBR NM 213-1: 2000 ABNT NBR NM 213-2:2000 ABNT NBR 14009:1997 Documentos elaborados antes da vigência da ABNT NBR ISO 12100:2013, baseados nas normas substituídas ou canceladas, não precisam ser revisados ou atualizados. 153
154 AS MUDANÇAS DA ABNT NBR ISO Publicada em 17/12/2013 entrou em vigor em 17/01/2014. Muda completamente o processo de ANÁLISE DE RISCO E ADAPTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS À NR 12. ITEM 12.1 NR 12: estabelece a obrigatoriedade da observância do DISPOSTO NAS NORMAS TÉCNICAS OFICIAIS (ABNT NBR) para o processo de adequação das máquinas. 154
155 MENSAGEM FINAL A AULA DE HOJE FOI UM DESCORTINAR DA NR-12 QUE REQUER LEITURA ATENTA E ESTUDO PERMANENTE PARA AQUELES QUE TRABALHAM DIRETAMENTE COM PROTEÇÃO DE MÁQUINAS OU QUE NECESSITEM CONHECER O ASSUNTO COM MAIS PROFUNDIDADE. 155
156 MUITO OBRIGADO! 156
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