Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro

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1 Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro Naercio A. Menezes Filho Pedro Henrique Fonseca Cabanas Bruno Kawaoka Komatsu Policy Paper nº 10 Janeiro, 2014 Copyright Insper. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste documento por qualquer meio de distribuição, digital ou impresso, sem a expressa autorização do Insper ou de seu autor. A reprodução para fins didáticos é permitida observando-se a citação completa do documento. 1

2 Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro Naercio A. Menezes Filho Pedro Henrique Fonseca Cabanas Bruno Kawaoka Komatsu Naercio A. Menezes Filho Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Centro de Políticas Públicas (CPP) Rua Quatá, nº São Paulo, SP - Brasil naercioamf@insper.edu.br Pedro Henrique Fonseca Cabanas Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Centro de Políticas Públicas (CPP) Rua Quatá, nº São Paulo, SP - Brasil pedrohfc@insper.edu.br Bruno Kawaoka Komatsu Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Centro de Políticas Públicas (CPP) Rua Quatá, nº São Paulo, SP - Brasil brunokk@insper.edu.br 2

3 Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro Naercio Aquino Menezes Filho Pedro Henrique Fonseca Cabanas Bruno Kawaoka Komatsu Centro de Políticas Públicas - Insper Resumo O mercado de trabalho brasileiro vem apresentando um comportamento interessante em anos recentes. A redução da taxa de desemprego dos últimos dez anos ocorreu simultaneamente ao aumento da taxa de formalização dos empregos. Porém, houve um aumento dos gastos do governo com seguro desemprego. Como podemos explicar isso? Nesse artigo examinamos esses três movimentos, com foco nas transições entre situações no mercado de trabalho. Utilizando pesquisas domiciliares do IBGE, nossos resultados mostram que não houve aumento significativo da rotatividade entre empregados formais. Por outro lado, entre os informais e os trabalhadores por conta própria a rotatividade reduziu-se. Houve, além disso, um aumento da probabilidade de admissão entre desocupados até 2012 e redução da probabilidade de desligamento entre os ocupados. O crescimento da formalidade ocorreu pela redução dos fluxos da formalidade em direção à informalidade e ao desemprego. Em contrapartida, verificamos aumento das transições para a formalidade, especialmente a partir da desocupação. Por último, não encontramos evidências sustentando o argumento de que a rotatividade teve papel relevante no aumento dos gastos com o seguro desemprego. Simulações indicam que o aumento do valor das parcelas, determinado pelos salários médios e reajustes do governo, é que constituiu o fator mais importante para o crescimento daqueles gastos. 3

4 Introdução e Objetivos O mercado de trabalho brasileiro vem apresentando tendências bastante interessantes em anos recentes. Em relação ao desemprego, é amplamente divulgado no Brasil que nos últimos anos o país atingiu o pleno emprego. Nesse sentido, a redução da taxa de desemprego 1 da última década foi intensa, passando de 13% em 2003 para 5,4% em nas Regiões Metropolitanas e de 9% para 6% no Brasil como um todo entre 2002 e 2012 (como podemos ver nos Gráficos 1 e 2, abaixo). 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Gráfico 1 - Taxa de Desemprego - Regiões Metropolitanas, % 7.7% 5.4% Gráfico 2 - Taxa de Desemprego - Brasil, % 7% 6% Fonte: PME/IBGE; PNAD/IBGE. Elaboração própria. Como podemos compreender o movimento decrescente da taxa de desemprego? Será que um número menor de pessoas ocupadas tornou-se desocupadas? Ou mais desocupados saíram do desemprego? 1 A taxa de desemprego é calculada pela razão entre o estoque de desempregados e a População Economicamente Ativa. 2 Considerando somente o mês de setembro. 4

5 Essas questões são relevantes, porque revelam dinâmicas diferenciadas do funcionamento do mercado de trabalho e possuem efeitos distintos. Por exemplo, se menos pessoas ocupadas estão ficando desocupadas, a duração dos empregos pode estar aumentando (ou os ocupados estão circulando mais diretamente entre empregos, sem o passo intermediário da desocupação). Nesse caso, se considerarmos os assalariados com carteira assinada, é possível que haja redução dos gastos do governo com encargos trabalhistas como o seguro desemprego. Por outro lado, se a tendência predominante é do aumento da saída do desemprego, então a duração no desemprego pode estar se reduzindo. Durações menores no desemprego são associadas a menores perdas de bem-estar. Se, além disso, essa tendência estiver ligada a um aumento da saída do emprego no mercado formal, a rotatividade do mercado de trabalho pode estar aumentando, com crescimento dos gastos do governo com o seguro desemprego. Outra tendência recente observada no mercado de trabalho foi do aumento do emprego formal. Podemos ver pelo Gráfico 3 que, na última década, os empregados com carteira assinada no setor privado saltou de 53% para 66% do total de empregados nas Regiões Metropolitanas, com uma taxa semelhante no Brasil como um todo (Gráfico 4). 80% 60% Gráfico 3 - Proporção (%) de Empregados com Carteira Assinada - Regiões Metropolitanas, % 58% 53% 40% 20% 0%

6 80% 60% Gráfico 4 - Proporção (%) de Empregados com Carteira Assinada - Brasil, % 62% 67% 40% 20% 0% Fonte: PME/IBGE; PNAD/IBGE. Elaboração própria. O emprego formal geralmente é associado a trabalhos de qualidade mais elevada, com melhores condições e maiores salários. A boa notícia, no entanto, tem seu lado ruim: o aumento do emprego formal implica no possível crescimento dos gastos com garantias trabalhistas, como o seguro desemprego. Isso de fato ocorreu. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) 3, entre 2002 e 2012 os gastos do governo com o seguro desemprego passaram de cerca de R$ 11 bilhões para R$ 28,4 bilhões (em valores constantes de 2012) 4, um aumento médio anual de quase 10%. Como é possível que os gastos com o seguro desemprego tenham aumentado, quando o desemprego está diminuindo? No presente estudo, temos como foco essas três grandes tendências: a queda no desemprego, o aumento da formalização e dos gastos com o seguro desemprego. Examinaremos principalmente as transições no mercado de trabalho para esclarecer quais foram os fluxos que geraram as tendências observadas. Utilizaremos a base de dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa pesquisa é amostral e domiciliar e abrange as seis principais Regiões Metropolitanas brasileiras 5. Com o objetivo de mostrar uma perspectiva de longo prazo, a maioria das tabelas utilizará somente os dados dos meses de setembro dos anos 2003, 2008 e Ver Brasil (2008), Brasil (2009), Brasil (2012) e Brasil (2013). 4 Utilizamos como deflator o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE. 5 São elas as Regiões Metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Salvador, de Pernambuco e de Porto Alegre. 6

7 Para um panorama mais abrangente do cenário brasileiro, fizemos tabulações complementares com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), também elaborada pelo IBGE. Com abrangência nacional, essa pesquisa permite verificar a situação do mercado de trabalho no Brasil como um todo. Como os dados da PNAD 2013 não estão disponíveis, utilizamos os anos de 2002, 2008 e Panorama Geral do Mercado de Trabalho e Desemprego O crescimento da população ocupada ocorre por uma diversidade de fatores. Um panorama geral do mercado de trabalho dos últimos dez anos mostra crescimento da População em Idade Ativa (PIA), a população residente com idade igual ou maior do que 10 anos 6, porém a taxas declinantes (ver Gráficos 5 a 8, abaixo). Entre 2002 e 2008, no Brasil como um todo o crescimento foi de 2,1% a.a., enquanto que entre 2008 e 2012 a taxa caiu para 0,8% a.a. Nas Regiões Metropolitanas (RMs), a taxa foi comparativamente menor no primeiro período (1,7% a.a. entre 2003 e 2008), porém posteriormente apresentou redução menos intensa do que no país como um todo, mantendo-se em 1,3% a.a. de 2008 a Essas mudanças refletem tendências demográficas de longo prazo. Com a redução das taxas de natalidade e aumento das expectativas de vida, uma proporção maior da população passa a ocupar as faixas etárias mais velhas, e a população mais jovem perde participação relativa, como podemos ver nos Gráficos 9 e 10. Como destacam Chahad e Pozzo (no prelo), o país passa por um período de bônus demográfico, que representa uma janela de oportunidade de desenvolvimento econômico propiciada pelas tendências demográficas. Nesse contexto, a redução das taxas de natalidade e mortalidade faz com que a parcela da população que depende economicamente da outra parcela, em idade ativa, seja decrescente. Haveria, dessa forma, excedentes econômicos que, no médio e longo prazo, permitiriam aumento de poupança e capacidade de investimento (que, no entanto, não parecem estar sendo aproveitados). No curto prazo, o envelhecimento da população no geral e, em particular, da PIA faz com que os jovens (tradicionalmente com maiores taxas de desemprego, 6 Apesar da mudança de definição na PNAD 2012 para pessoas com 15 anos ou mais, mantivemos o critério anterior. 7

8 Milhões Milhões informalidade e menor escolaridade) percam participação e a população ocupada, no geral, ganhe produtividade (Chahad e Pozzo, no prelo) Gráfico 5 - PIA, PEA, Ocupados e Desocupados - Regiões Metropolitanas, PIA PEA OCUPAÇÃO DESOCUPAÇÃO Gráfico 6 - Taxa de Variação Anual da PIA, PEA, PO e PD - Regiões Metropolitanas, % 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% 2.7% 1.7% 1.5% 1.3% 1.1% 1.6% -6% -9% PIA PEA OCUPAÇÃO DESOCUPAÇÃO Fonte: PME/IBGE; PNAD/IBGE. Elaboração própria Gráfico 7 - PIA, PEA, Ocupados e Desocupados - Brasil, PIA PEA OCUPAÇÃO DESOCUPAÇÃO 8

9 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% Gráfico 8 - Taxas de Variação Anual da PIA,PEA, Ocupados e Desocupados - Brasil, % 2.3% 2.6% -2% 0.8% 0.4% 0.6% PIA PEA OCUPAÇÃO DESOCUPAÇÃO -3% Fonte: PME/IBGE; PNAD/IBGE. Elaboração própria. A População Economicamente Ativa (PEA), que representa o estoque total de força de trabalho disponível, apresentou ritmo de crescimento semelhante àquele da PIA, como podemos ver Gráficos 6 e 8, acima. Isso significa que a redução do desemprego dos anos 2000 ocorreu em um período em que a parcela da população que permaneceu inativa se manteve constante (Gráficos 9 e 10). Chahad e Pozzo (no prelo) mostram que a ocupação entre os jovens diminuiu por conta da ação de diversos programas, e houve um aumento consequente de jovens estudando, ou seja, economicamente inativos. Além disso, nos anos abrangidos pelos nossos dados houve aumento da escolaridade média da população e grande expansão do ensino superior (Insper, 2009). Em consequência, é provável que, apesar da estabilidade, o perfil dos inativos possa ter se transformado, com redução da idade média e aumento da proporção de estudantes. O crescimento da PEA foi puxado pelo aumento da População Ocupada (PO), especialmente nas RMs, que representam as áreas economicamente mais dinâmicas. No primeiro período, o crescimento foi de cerca de 2,7% a.a. tanto nas RMs quanto no Brasil como um todo. No período seguinte, o emprego cresceu mais intensamente nas RMs (1,6% a.a.) do que no país (0,6% a.a.). Simultaneamente, a População Desocupada (PD) se reduziu. Nas RMs o estoque de desocupados diminuiu mais intensamente do que no Brasil como um todo. As tendências também foram diferenciadas, mais intensas nas RMs entre 2002 e 2008 (-9% a.a.) e no Brasil como um todo entre 2008 e 2013 (-3% a.a.). 9

10 90% Gráfico 9 - Proporção (%) da População em Idade Ativa na População total e Taxa de Atividade - Regiões Metropolitanas, % 87% 84% 80% 70% 60% 58% 57% 57% 50% Atividade PIA 90% 80% Gráfico 10 - Proporção (%) da População em Idade Ativa na População total e Taxa de Atividade - Brasil, % 86% 82% 70% 60% 61% 62% 60% 50% Atividade PIA Fonte: PME/IBGE; PNAD/IBGE. Elaboração própria. O que explica a redução da taxa de desemprego? Um primeiro ponto é relacionado aos fluxos de entrada e saída do emprego e do desemprego. No geral, o fluxo de entrada no desemprego foi menor do que o fluxo de saída para o emprego, como mostra o Gráfico 11. Não estamos contabilizando o fluxo de saída do emprego para a inatividade. Note que ambos os fluxos de novos desempregados (com menos de 1 mês de procura) e ocupados (com menos de 1 mês no trabalho) diminuem ao longo dos anos. 10

11 600, , , ,000 Gráfico 11 - Novos Desempregados e Novos Ocupados - Regiões Metropolitanas, , , , , , , , , Desempregados Ocupados Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. Qual dos dois movimentos foi mais relevante para a redução da taxa de desemprego? A redução dos novos desempregados, ou aquela dos novos ocupados? Para verificar essas questões, em uma análise mais detalhada, utilizamos uma metodologia de decomposição da taxa de desemprego em probabilidades de transição entre dois estados: a ocupação e o desemprego. Os cálculos das probabilidades foram feito com dados de estoques mensais de ocupados, desocupados e desocupados de curto prazo, a partir de uma metodologia que evita um problema de subestimação das probabilidades de transição 7. O Gráfico 12 mostra a probabilidade média de admissão estimada para cada trimestre. Podemos observar que há uma tendência geral de crescimento da probabilidade de admissão entre 2002 e 2013, excetuando o último ano disponível (a partir do 2º trimestre de 2012). O resultado mostra que, de fato, a taxa de saída do desemprego em direção à ocupação apresentou aumento relativo na última década, o que está associado à redução da duração média do desemprego. No último ano da série, no entanto, parece haver uma mudança na tendência, com redução do fluxo para o emprego. 7 A metodologia foi desenvolvida por Shimer (2007) e adaptada para os dados brasileiros por Nunes (2010) e Menezes Filho e Nunes (2013). Reproduzimos e estendemos as séries elaboradas por Menezes Filho e Nunes (2013) com dados da PME até

12 2T02 1T03 4T03 3T04 2T05 1T06 4T06 3T07 2T08 1T09 4T09 3T10 2T11 1T12 4T12 Taxa de Desocupação Prob. Desligamento 2T02 1T03 4T03 3T04 2T05 1T06 4T06 3T07 2T08 1T09 4T09 3T10 2T11 1T12 4T12 Taxa de Desocupação Prob. Admissão 14% 13% 12% 11% 10% 09% 08% 07% 06% 05% 04% Gráfico 12 - Probabilidade de Admissão (%) e Taxa de Desemprego - Regiões Metropolitanas, % 30% 25% 20% 15% 10% Tx. Desocupação Prob. Admissão Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. No mesmo período, a probabilidade de desligamento caiu (Gráfico 13), o que significa que houve um decréscimo relativo da entrada no desemprego a partir da ocupação. 14% 13% 12% 11% 10% 09% 08% 07% 06% 05% 04% Gráfico 13 - Probabilidade de Desligamento - Regiões Metropolitanas, % 3.2% 2.7% 2.2% 1.7% 1.2% Tx. Desocupação Prob. Desligamento Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. Mais desempregados sendo admitidos e menos empregados sendo demitidos. Em meio a esses movimentos, o que mais influenciou a taxa de desemprego? Segundo Menezes Filho e Nunes (2013), entre 2002 e 2009 a variação da probabilidade de admissão explica integralmente a variação da taxa de desemprego. Isso significa que 12

13 a importância das contratações sobre a taxa de desemprego preponderou em relação à importância da redução dos desligamentos no que se refere à queda da taxa de desemprego. Apesar de mostrar redução importante e guardar relação estreita com a taxa de desemprego (com uma correlação simples de quase 0,9), a variação da probabilidade de desligamento é bem menor do que a anterior e praticamente não explica em nada a queda da taxa de desemprego (Menezes Filho e Nunes, 2013). Um segundo ponto se relaciona ao comportamento das diferentes posições na ocupação. Os Gráfico 14 e 15 mostram que a proporção dos trabalhadores recentemente contratados (com menos de 1 ano no trabalho) apresentou relativa estabilidade entre os empregados formais do setor privado, enquanto que, entre os informais e trabalhadores por conta própria, apresentou redução. Esse resultado indica que a rotatividade do mercado de trabalho se manteve relativamente constante entre assalariados formais, enquanto que entre informais e trabalhadores por conta própria ela se reduziu. 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Gráfico 14 - Participação (%) de Trabalhadores com Menos de 1 ano no Trabalho, por Posição na Ocupação - Regiões Metropolitanas, % 17% 48% 48% 23% 22% 12% 11% Carteira Assinada Conta Própria Sem Carteira 38% 13

14 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Gráfico 15 - Participação (%) de Trabalhadores com Menos de 1 ano no Trabalho, por Posição na Ocupação - Brasil, % 14% 42% 42% 23% 21% 12% 10% 38% Carteira Assinada Conta Própria Sem Carteira Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. A duração média dos trabalhos informais e por conta própria, por outro lado, estaria aumentando, enquanto aquela dos empregos formais se manteve relativamente constante, como podemos ver no Gráfico 16, abaixo. A duração do trabalho entre os trabalhadores por conta própria e entre informais aumentou pouco mais de 30% entre 2003 e Gráfico 16 - Tempo Médio (em meses) no Trabalho - Regiões Metropolitanas, Total Com Carteira Sem Carteira Conta Própria Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. Os ocupados formais apresentaram crescimento da participação na PO, enquanto que os trabalhadores por conta própria mantiveram a sua importância entre os ocupados com pequena redução e os empregados sem carteira diminuíram a sua participação 14

15 consideravelmente. Esses últimos apresentaram inclusive decréscimo absoluto (de - 26%). 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 39% Gráfico 17 - Distribuição (%) na População Ocupada, por Posição na Ocupação - RMs, % 51% 20% 19% 16% 18% 14% 11% 11% 9% 11% 8% 8% 6% Com Carteira Sem Carteira Conta Própria Setor Público Outros Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. Pelo lado dos desocupados, a taxa de entrada no desemprego apresentou aumento relativo ao longo do tempo. O Gráfico 18 nos mostra que os desempregados de curto prazo (com até 6 meses de procura por trabalho), que já eram a maioria em 2003 com 62%, aumentaram ainda mais sua participação para 74% em Além disso, o desemprego de longo prazo, com 2 anos ou mais, apresentou redução significativa, passando de 12% em 2003 para 7% em % 60% 62% Gráfico 18 - Distribuição (%) das Pessoas desocupadas por Tempo de Procura de Emprego - Regiões Metropolitanas, % 74% 40% 20% 0% 13% 13% 12% 11% 9% 7% 10% 9% 7% a 6 meses 7 a 11 meses 1 a 2 anos 2 anos ou mais Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. 15

16 Outra forma de se observar as mudanças no desemprego é através da sua duração média. Como nos mostra o Gráfico 19, entre 2003 e 2008 essa duração caiu de 8,5 meses para 6 meses, mantendo-se no mesmo patamar até Gráfico 19 - Tempo Médio (em meses) de Procura por Trabalho, apenas desocupados - Regiões Metropolitanas, Temos, portanto, desenvolvimentos ao longo do tempo diferenciados de acordo com a posição na ocupação. Nas RMs, os trabalhadores por conta própria representavam em 2013 uma parcela relevante da população ocupada (18%), com trabalhos bastante estáveis e com uma tendência de aumento dessa estabilidade. No mesmo ano, os empregados sem carteira no setor privado estavam em tendência de decréscimo absoluto e representavam somente 9% dos ocupados. Como no caso dos trabalhadores por conta própria, a duração média dos vínculos estava aumentando e a entrada de novos informais, diminuindo. Os empregados formais do setor privado apresentaram crescente participação na PO (chegando em 2013 a 51%), mantendo constante a duração média dos vínculos. Por outro lado, os desempregados apresentaram decréscimo absoluto, com grande rotatividade e redução do tempo de procura de trabalho. O desemprego de longo prazo, em adição, se reduziu consideravelmente. Formalização A outra tendência recente a ser investigada é a do aumento do emprego formal. Como vemos nos Gráficos 20 a 23, o ritmo de crescimento do emprego com carteira de trabalho assinada no setor privado foi superior àquele do total do empregados, de modo que a proporção desses empregados formais aumentou de 53% em 2003 para 66% em 16

17 Milhões Milhões 2013 nas RMs (Gráficos 3) e de 56% a 67% no Brasil como um todo (Gráfico 4). Esse crescimento se deve a uma série de fatores, como por exemplo, a tendência de crescimento da economia brasileira (Corseuil e Foguel, 2012), o aumento da escolaridade média (Mello e Santos, 2009), ampliação da fiscalização trabalhista (Simão, 2009) e reformas microeconômicas implementadas pelo governo no início dos anos Chahad e Pozzo (no prelo) colocam outros fatores adicionais como: a estabilidade econômica, criação de sistemas de tributação especiais para pequenas e médias empresas (p.e. o SIMPLES nacional), aumento da demanda por profissionais mais qualificados, envelhecimento da PO, flexibilização de formas de contratação formal, melhoria das condições econômico-financeiras e do consumo através do crédito, institucionalização do setor formal como um desejo da sociedade Gráfico 20 - Total de Empregados e Empregados com Carteira Assinada - Regiões Metropolitanas, Empregados (Total) Carteira Assinada 80 Gráfico 21 - Total de Empregados e Empregados com Carteira Assinada - Brasil, Empregados (Total) Carteira Assinada 17

18 Fonte: PME/IBGE; PNAD/IBGE. Elaboração própria. Os Gráficos 22 e 23 nos mostram que entre 2002 e 2008 o crescimento do emprego com carteira foi ligeiramente maior no Brasil como um todo, em comparação com as RMs. No entanto, a geração de empregos formais entre 2008 e 2013 foi mais acelerada nas RMs. 6% 4% 2% Gráfico 22 - Taxa de Crescimento Anual do Total de Empregados e Empregados com Carteira - Regiões Metropolitanas, % 4.72% 3.46% 2.02% 0% Empregados (Total) Carteira Assinada 6% Gráfico 23 - Taxa de Crescimento Anual do Total de Empregados e Empregados com Carteira - Brasil, % 4% 3.63% 3.86% 2% 1.64% 0% Empregados (Total) Carteira Assinada Fonte: PME/IBGE; PNAD/IBGE. Elaboração própria. Novamente, as transições entre situações de mercado de trabalho esclarecem a origem dos fluxos em direção à formalidade. Nos Gráficos 24 a 26, consideramos as transições em intervalos de 1 ano, entre cinco situações de mercado de trabalho: assalariados com carteira assinada (formal), assalariados sem carteira (informal), trabalho por conta própria, desocupação e inatividade. Foram considerados somente os indivíduos com 18

19 entre 25 e 70 anos. As linhas segmentadas representam os limites do intervalo de confiança de 95%. Em primeiro lugar, a taxa de permanência dos assalariados formais e dos inativos foram as maiores ao longo de todo o período e apresentaram estabilidade em torno de 85%, após crescimento entre 2003 e Em contraste, a taxa dos informais se reduz a partir de Entre os desocupados, a taxa é decrescente ao longo de todo o período, especialmente entre 2008 e % 85% 75% 65% 55% 45% 35% 25% 15% Gráfico 24 - Taxa de Permanência (%) por Situação Inicial - Regiões Metropolitanas, Formal Informal C. Própria Desocupado Inativo Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. A partir da formalidade, as transições em direção à informalidade ou à desocupação se reduziram no período, o que explica em parte o aumento da formalização. 7.0% Gráfico 25 - Transições a Partir da Formalidade - Regiões Metropolitanas, % 5.0% 4.0% 3.0% 2.0% Formal Informal C. Própria Desocupado Inativo 19

20 Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. Com relação ao desemprego, a principal saída dessa situação ocorre pela transição para a inatividade. Mas, o emprego formal foi aquele que mais ganhou importância como porta de saída para a desocupação a partir de Pouco mais de 16% dos desocupados naquele ano estava formalmente empregado após um ano. Em 2011 a mesma estimativa chega a 30%. Esse padrão se repete a partir de todas as situações iniciais, porém com intensidade menor. 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% Gráfico 26 - Transições a Partir da Desocupação - Regiões Metropolitanas, Formal Informal C. Própria Desocupado Inativo Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. Seguro Desemprego O aumento da formalidade pode ter relação com o aumento dos gastos do governo com seguro desemprego nos últimos anos. Em primeiro lugar, com relação à rotatividade do setor formal, dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nos mostram que entre 2003 e 2011 houve crescimento relativamente pequeno da rotatividade, de 41% para 44%, como podemos observar no Gráfico 27. O ano de 2008 apresentou um pico na série, provavelmente devido a efeitos da crise financeira internacional. Além disso, no mesmo período a proporção de beneficiários do seguro desemprego em relação ao estoque de celetistas se manteve praticamente constante em 16,5%, o que significa que o crescimento do número de beneficiários foi quase o mesmo do total de empregados com carteira assinada. 20

21 % Gráfico 27 - Taxa de Rotatividade Anual e Proporção de Beneficiários em Relação ao Estoque Total de Empregados Celetistas - Brasil, Rotatividade Proporção de Beneficiários Fonte: MTE. Elaboração própria. Os dados da PME também mostram relativa estabilidade. O Gráfico 28 nos mostra que a proporção dos novos trabalhadores formais (com menos de 1 mês de trabalho) no estoque total se manteve praticamente estável no período, enquanto que entre os informais e trabalhadores por conta própria, se reduziu. A proporção de empregados com carteira assinada que se tornaram desocupados ou inativos em relação ao estoque de empregos com carteira segue tendência semelhante àquela das admissões (Gráfico 29), o que parece reforçar o resultado de que a rotatividade do setor formal não estaria aumentando de forma relevante. 100% Gráfico 28 - Proporção (%) de Novos Trabalhadores em Relação ao Estoque Total, por Posição na Ocupação - Regiões Metropolitanas, % 60% 40% 20% 0% Formal Informal C. Própria 21

22 Gráfico 29 - Proporção de Entrantes na Formalidade e no Desemprego vindos da Formalidade - Regiões Metropolitanas, % 1.4% 1.2% 1.0% 0.8% 0.6% 0.4% 0.2% 0.0% Admissão Desligamento Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. Para contabilizar os gastos com o seguro desemprego e examinar as suas variações, realizamos um cálculo simplificado. A regra desse benefício prevê quantidades diferenciadas de parcelas conforme a permanência em empregos formais: de 6 a 11 meses, o trabalhador demitido sem justa causa tem direito a 3 parcelas do benefício; de 12 a 24 meses, 4 parcelas; e permanências superiores a 24 meses garantem o direito a 5 parcelas. O valor das parcelas varia de acordo com o valor do salário. Assim, para cada uma das faixas de permanência, fizemos o cálculo para um indivíduo representativo médio e anualizamos os resultados. Na simulação com dados da PME supusemos que todos aqueles que estavam em condições de utilizar o benefício o fizeram. A pesquisa da PNAD, por outro lado, coleta diretamente a informação do uso do seguro desemprego. Os dados dos Relatórios de Gestão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) do Gráfico 30 mostram que os beneficiários das cinco modalidades do seguro desemprego 8 estariam aumentando, assim como os gastos do governo com o benefício. Entre 2002 e 2012 o número de beneficiários teria aumentado a uma taxa média anual de 5,6%, enquanto que os gastos teriam crescido 10% a.a. (a preços constantes de 2012). 8 São elas: empregados formais, pescadores artesanais, empregados domésticos, trabalhadores resgatados de regime análogo à escravidão e bolsa qualificação. O seguro desemprego de trabalhadores formais compreende a maior parte dos beneficiários e dos gastos com do benefício. 22

23 2003 = = Gráfico 30 - Gastos do Governo e Beneficiários do Seguro Desemprego - Brasil, Gastos Beneficiários Fonte: Brasil (2012) e Brasil (2013). Elaboração própria. As simulações com dados da PME e da PNAD (Gráficos 31 e 32) mostram que estamos subestimando os gastos que o governo teria realizado, já que o crescimento indicado em nossas simulações foi menor do que o crescimento mostrado anteriormente. Apesar disso, as simulações mostram que houve aumento significativo dos gastos de cerca de 4,5% a.a. nas RMs, e de quase 5%, com dados da PNAD. Quanto ao número de beneficiários, as diferenças em relação aos dados do MTE se devem ao fato de que os dados da PME mostram somente os beneficiários potenciais e com a abrangência reduzida às Regiões Metropolitanas. Os dados da PNAD mostram redução entre 2008 e 2012 do número de pessoas que declararam ter usufruído do benefício. 180 Gráfico 31 - Gastos do Governo e Beneficiários do Seguro Desemprego (Formal) - Regiões Metropolitanas, Gastos Beneficiários potenciais 23

24 R$ 2002 = 100 Gráfico 32 - Gastos do Governo e Beneficiários do Seguro Desemprego (Formal) - Brasil, Gastos Beneficiários Fonte: PME/IBGE; PNAD/IBGE. Elaboração própria. Um fator que contribui com o aumento dos gastos com o seguro desemprego é o salário dos empregados formais e os reajustes dos limites que definem as parcelas do seguro desemprego. Ambos definem os valores das parcelas do benefício. O salário médio dos trabalhadores apresentou crescimento ao longo do período: nas RMs entre 2003 e 2013 a média passou de R$1.370 e chegou a R$1.660 (em valores constantes de 2012), um crescimento médio de cerca de 2% a.a. No Brasil como um todo, o crescimento foi de 1,6% a.a., passando de R$ para R$ entre 2002 e O salário mínimo e o valor máximo da parcela do seguro desemprego apresentaram crescimento real mais acelerado, de respectivamente 5,3% a.a. e 5,6% a.a. entre 2003 e ,000 1,500 1,000 Gráfico 33 - Salário Médio, Salário Mínimo e Parcela Máxima do Seguro Desemprego (R$ de 2012) - Regiões Metropolitanas, , , ,075 1, , Sal. Médio Sal. Mínimo Parcela Máxima 24

25 10.0% 8.0% 6.0% 4.0% 2.0% 0.0% Gráfico 34 - Crescimento Anual do Salário Médio, Salário Mínimo e Percela Máxima do Seguro Desemprego - Regiões Metropolitanas, % 5.6% 1.9% 1.7% 6.0% 8.5% 2.2% 4.6% % Sal. Médio Sal. Mínimo Parcela Máxima Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. É preciso verificar, portanto, quais foram as fontes de crescimento desses gastos. A partir da simulação anterior, fizemos um exercício simples de cenários contrafactuais em que mantivemos constante, em primeiro lugar, o número de beneficiários e, posteriormente, o salário médio e os limites utilizados na regra de determinação dos valores das parcelas a serem pagas. Com dados da PME, se o fluxo de indivíduos que saíram de empregos formais e entraram no desemprego se mantivesse estável ao longo do tempo, os gastos teriam crescido em 41% até 2008 e 52% até Em contraste, caso o valor das parcelas tivesse se mantido constante (em termos reais), os gastos teriam decrescido 14% até 2008, porém aumentado 9% até Portanto, nos últimos dez anos o aumento do salário e dos valores da regra de determinação das parcelas parecem ter contribuído mais para o aumento dos gastos com o seguro desemprego em comparação com o número de beneficiários. 25

26 2002 = = Gráfico 35 - Variação no Total de Gastos com Seguro-Desemprego - Regiões Metropolitanas, Beneficiários Fixo Salário Fixo Simulação Fonte: PME/IBGE. Elaboração própria. Com dados da PNAD, a simulação chega ao mesmo resultado geral no período como um todo, com uma diferença em Se o salário médio e os valores da regra de determinação das parcelas tivessem permanecido os mesmos de 2002, em 2008 os gastos teriam aumentado 25% em 2012, 20%. Em contraste, se o número de beneficiários tivesse se mantido constante desde 2002, os gastos teriam se reduzido em 2% até 2008 e aumentado em 34% até Gráfico 36 - Evolução Contrafactual dos Gastos com Seguro Desemprego - Brasil, Salário Fixo Beneficiários Fixo Observado Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração própria. Esse resultado contrasta com os argumentos que associam a causa principal do crescimento das despesas com o seguro desemprego com o aumento da rotatividade e sugere que o aumento dos gastos pode ser devido ao aumento dos salários dos trabalhadores, em que se destaca o salário mínimo. O crescimento da rotatividade 26

27 impactaria o aumento do número de beneficiários potenciais. No entanto, como vimos anteriormente, os dados da PME sugerem que a rotatividade do setor formal não teria aumentado expressivamente, enquanto o aumento da rotatividade registrado pelos dados do MTE não apresenta magnitude comparável ao crescimento dos beneficiários e dos gastos com o seguro desemprego. Conclusões Nesse trabalho procuramos examinar as tendências do mercado de trabalho brasileiro de queda acentuada da taxa de desemprego e aumento da formalização nos últimos dez anos. Buscamos, além disso, realizar simulações para esclarecer a questão do aumento dos gastos com o seguro desemprego em um contexto de queda do número e da taxa de desocupados. Em relação ao desemprego, mostramos que a probabilidade de admissão entre os desocupados cresceu na maior parte do período (exceto no último ano), o que significa que a duração média do desemprego foi reduzida. Por outro lado, a probabilidade de desligamento entre os ocupados decresceu. Segundo Menezes Filho e Nunes (2013), o fator que mais explicou a queda da taxa de desemprego entre 2002 e 2009 foram as contratações, expressas pela probabilidade de admissão entre os desocupados. Em uma economia com elevados custos de desligamento da mão de obra, como é a brasileira, é de se esperar que em períodos de recessão econômica as demissões apresentem variação menor do que as admissões. Dessa forma, é provável que políticas que incentivem as contratações, em contraste com políticas de redução de demissões, possam alcançar melhores efeitos em momentos de dificuldades da economia. Nossos resultados mostram, além disso, que há diferenças importantes no comportamento das dinâmicas de contratações e duração dos vínculos de trabalho de acordo como a posição na ocupação. Nos empregos formais, que foram os que mais ganharam participação no período, a rotatividade e a duração média dos vínculos se mantiveram relativamente estáveis. Entres trabalhadores por conta própria e informais a rotatividade diminuiu e a duração média aumentou. Os períodos de desemprego, por outro lado, estão em média mais curtos e o desemprego de longo prazo perdeu participação. 27

28 O aumento da formalização é explicado basicamente pela redução das transições dos empregados formais para a informalidade e o desemprego. No sentido inverso, os fluxos em direção à formalidade a partir das situações de informalidade, trabalho por conta própria, desocupação e inatividade aumentaram expressivamente, especialmente entre os desocupados. Os gastos com o seguro desemprego apresentaram crescimento muito significativo entre 2002 e De acordo com as simulações, apesar de o número de beneficiários ter apresentado crescimento no período como um todo, o fator que mais contribuiu para os gastos teria sido o aumento do valor das parcelas, determinado pelos salários médios e pelos sucessivos reajustes determinados pelo governo. Não encontramos evidências que permitem sustentar o argumento de que o aumento da rotatividade seria um fator de grande relevância para o aumento dos gastos. Por outro lado, é possível que as regras do seguro desemprego abram espaço para o atraso na procura do emprego, uma vez que a probabilidade de sair do desemprego tem aumentado. Nesse caso, os antigos trabalhadores formais desocupados poderiam se manter durante alguns meses sem procurar trabalho, na expectativa de que, quando começassem a tomar providências, encontrariam emprego com relativa facilidade. Bibliografia BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Fundo de Amparo ao Trabalhador. Relatório de Gestão do Exercício Brasília, Relatório de Gestão do Exercício Brasília, Relatório de Gestão do Exercício Brasília, Relatório de Gestão do Exercício Brasília, 2008 CHAHAD, J. P. Z; POZZO, R. G. Mercado de Trabalho no Brasil na Primeira Década do Século XXI: evolução, mudanças e perspectivas. Ciência e Trópico. No prelo. CORSEUIL, C. H. L.; FOGUEL, M. N. Economic Expansion and Increase in Labour Market Formality: a poaching approach. Revista Brasileira de Economia, Vol. 66, no. 2, Rio de Janeiro, abr./jun

29 INSPER. Centro de Políticas Públicas. Panorama Educacional Brasileiro. São Paulo, Disponível em: Acesso em Dezembro de 2013 MENEZES FILHO, N. A.; NUNES, D. U. Probabilidades de Admissão e Desligamento no Mercado de Trabalho Brasileiro, 2013, Mimeo. NUNES, D. U. Probabilidades de Admissão e Desligamento no Mercado de Trabalho Brasileiro. Dissertação (Mestrado em Economia). Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, São Paulo, SHIMER, R. Reassessing the Ins and Outs of Unemploymet. National Bureau of Economic Research, Working Paper no SIMÃO, A. R. A. Sistema de Vigilância e Fiscalização do Trabalho no Brasil: efeitos sobre a expansão do emprego formal no período Mercado de Trabalho, Nota Técnica, no. 29, mai

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