UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS EFEITO DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO DE MUSCULAÇÃO EM CIRCUITO SOBRE A AÇÃO AGUDA DO EXERCÍCIO RESISTIDO REALIZADO ATÉ A EXAUSTÃO NOS NÍVEIS DAS CITOCINAS PLASMÁTICAS IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β, TNF-α E IL-12p70 João Elias Dias Nunes SÃO CARLOS 2008

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS EFEITO DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO DE MUSCULAÇÃO EM CIRCUITO SOBRE A AÇÃO AGUDA DO EXERCÍCIO RESISTIDO REALIZADO ATÉ A EXAUSTÃO NOS NÍVEIS DAS CITOCINAS PLASMÁTICAS IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β, TNF-α E IL-12p70 João Elias Dias Nunes Dissertação apresentada no Programa de Pósgraduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências Fisiológicas. Orientador: Sérgio Eduardo de Andrade Perez SÃO CARLOS 2008

3 Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da Biblioteca Comunitária da UFSCar N494ep Nunes, João Elias Dias. Efeito de um programa de treinamento de musculação em circuito sobre a ação aguda do exercício resistido realizado até a exaustão nos níveis das citocinas plasmáticas IL-6, IL- 8, IL-10, IL-1β, TNF-α e IL-12p70 / João Elias Dias Nunes. -- São Carlos : UFSCar, f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade Federal de São Carlos, Fisiologia do exercício físico. 2. Citocina. 3. Exercício resistido. 4. interleucina Fadiga muscular. 6. Exaustão. I. Título. CDD: (20 a )

4 Universidade Federal de São Carlos Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas Defesa de Dissertação de João Elias Dias Nunes Prot. Or. Sérgio Eduardo de Andrade Perez...

5 Dedico este trabalho a um pequeno ser que ainda nem tem a consciência de sua vida, porém já tem a capacidade de transformar a minha, me fazendo sentir mais vivo, mais forte e mais homem. Minha lindinha Sofia.

6 A obra do homem só é realizada de acordo com a sabedoria prática e também com a virtude moral; pois a virtude nos faz visar ao que é certo e a sabedoria nos faz adotar os meios certos. (Aristóteles)

7 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente aos meus pais (Vicente e Antonia), por me possibilitarem, através de seus exemplos e ensinamentos, um ambiente harmonioso, confiante, honesto e justo, para que eu pudesse me desenvolver dá melhor maneira possível, desenvolvendo e reconhecendo com humildade as minhas fraquezas e potencialidades. Além de agradecer as minhas irmãs (Sara e Pollyana) e todos aqueles que sempre acreditaram em mim. Deixo aqui também, os meus agradecimentos ao professor e hoje amigo, Guilherme De Agostini, que me despertou através de sua maneira inteligente, audaciosa e corajosa para a Fisiologia Geral e em especial a Fisiologia do Exercício. Além do apoio científico na realização deste trabalho e do apoio moral nesta caminhada de mestrando. Meus especiais agradecimentos a dois grandes amigos que fiz nessa minha passagem por São Carlos, Paulão e Cris. Paulão pelo apoio nos momentos críticos que todos nós sempre passamos e na vida e Cris por ser hoje uma grande amiga que sempre está do meu lado em todos os momentos. Além dos meus eternos agradecimentos a Gabi, que apareceu na minha vida e fez parte de um momento muito importante e decisivo desta passagem. Gostaria de agradecer também a todos do laboratório que possibilitaram a finalização deste trabalho. Os estagiários (Gabriela, Vivian, Guilherme e Richard); os doutorandos (João Carlos, Paulo, Juca e Jonato) e dos funcionários (Cacau, Fernanda, Aninha e Nadir). Bem como, agradecer a Prof. Dr. Alexandra Ivo de Medeiros que realizou a análise das citocinas, a Prof. Dr. Heloísa Sobreiro Selistre de Araujo que nos auxiliou com seu laboratório, ao Prof. Dr. Roberto Mario Machado Verzola pela realização das avaliações clínicas e ao Dr. Raul Borges Filho que possibilitou a análise da composição corporal pelo DXA. Agradeço também a todos os professores com os quais tive oportunidade de aprender, conviver e adquirir experiência nesses dois anos, além do meu orientador que me proporcionou a oportunidade de concretizar uma importante etapa da minha formação pessoal e profissional.

8 RESUMO Introdução: Várias investigações têm proposto papeis sinalizadores e imunoregulatórios para as citocinas diante a realização de exercícios aeróbios, entretanto, pouco estudos tem relatado o efeito do exercício resistido nessas substâncias. Objetivo: avaliar o efeito de um programa de treinamento de musculação em circuito sobre a ação aguda do exercício resistido realizado até a exaustão nos níveis das citocinas plasmáticas IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β, TNFα e IL- 12p70. Métodos: 14 mulheres destreinadas (39,8 ± 3,9 anos), (60,6 ± 6,6 kg) e (163,6 ± 6,6 cm) realizaram dois testes de fadiga (TF) nos exercícios Leg Press 45 (LP) e Supino Reto (SR), que consistiram de 3 séries com 50% de 1-RM realizadas até a exaustão com 1 minuto de intervalo entre as séries, antes e após 10 semanas de treinamento de musculação em circuito. Antes e 5 minutos após o TF foram realizadas coletas sanguíneas para análise dos níveis plasmáticos das citocinas: interleucina 8 (IL-8), interleucina 10 (IL-10), interleucina 6 (IL-6), interleucina 12p70 (IL-12p70), interleucina 1β (IL-1β) e fator de necrose tumoral (TNF). Resultados: A concentração de IL-8 plasmática para o exercício LP antes e após o TF nos períodos pré e pós-treinamento foram de (4.38 ± 2.62 e 5.73 ± 0.97 pg/ml) e (6.36 ± 1.35 e 6.47 ± 2.08 pg/ml), respectivamente. Bem como, para o exercício SR (3.68 ± 3.91 e 9.00 ± 2.57 pg/ml) e (5.71 ± 2.21 e 7.06 ± 2.26 pg/ml). Não foram encontradas diferenças significativas entre antes e depois do TF, assim como, para pré e pós-treinamento para IL-8 em ambos os exercícios. As demais citocinas não atingiram o limite mínimo de detecção determinado pelo kit utilizado. Conclusão: Exercícios resistidos dinâmicos realizados até a exaustão não provocam estresse suficiente para alterar a citocinemia, antes ou após 10 semanas de treinamento de musculação em circuito. Palavras Chave: CITOCINAS, EXERCÍCIO RESISTIDO, IL-8, ESTRESSE, TESTE DE FADIGA, EXAUSTÃO.

9 ABSTRACT Introduction: Several investigations have been proposing signaling and immune functions for the cytokines accomplishment of aerobic exercises. However few studies have been related the effect of the exercise resisted with cytokines. Purpose: to evaluate the effect of a resistance training in circuit about the sharp action of the resistance exercise until the exhaustion in the levels of the plasmatic cytokines IL-6, IL-8, IL-10, IL-1, TNF and IL- 12p70. Methods: 14 untrained women (39,8 ± 3,9 years), (60,6 ± 6,6 kg) and (163,6 ± 6,6 cm) accomplished two Fatigue Test (FT) in the exercises Leg Press 45º (LP) and Bench Press (BP), these tests consisted of 3 sets with 50% of 1-RM related until the exhaustion with 1 minute of interval among the sets, before and after 10 weeks of resistance training in circuit. Before and 5 minutes after FT samples of blood were obtained for analysis of the plasmatic levels of the cytokines: interleukin 8 (IL-8), interleukin 10 (IL-10), interleukin 6 (IL-6), interleukin 12p70 (IL-12p70), interleukin 1 (IL-1) and factor of necrosis tumoral (TNF). Results: The plasmatic concentration of IL-8 for the LP before and after FT in the periods pre and post-training were of (4.38 ± 2.62 and 5.73 ± 0.97 pg/ml) and (6.36 ± 1.35 and 6.47 ± 2.08 pg/ml), respectively. Moreover for the BP (3.68 ± 3.91 and 9.00 ± 2.57 pg/ml) and (5.71 ± 2.21 and 7.06 ± 2.26 pg/ml), not found significant differences among before and after FT, as well as, for pre and post-training for IL-8 in both exercises. The other cytokines did not reach the certain minimum limit of detection for the used kit. Conclusion: Resistance exercise until the exhaustion not provoke enough stress to alter the cytokinemia, before or after 10 weeks of resistance training in circuit. Words Key: CYTOKINES, RESISTANCE EXERCISE, IL-8, STRESS, FATIGUE TEST, EXHAUSTION.

10 LISTA DE ABREVIATURA 1-RM Uma Repetição Máxima 5mP Cinco minutos após ACTH Hormônio Adreno Corticotrópico BMNC Células Sanguíneas Mononucleares CK Creatina Kinase CRP Proteína C Reativa DXA Dual-energy X-ray Absorptiometry ELISA Enzyme Linked Immunosorbent Assay G-CSF Fator Estimulante da Colônia de Granulócitos HSP Proteína de Choque Térmico IFN-γ Interferon Gama IL-1 Interleucina 1 IL-1α Interleucina 1 Alfa IL-1β Interleucina 1 Beta IL-1ra Interleucina 1 Receptor Antagonista IL-2 Interleucina 2 IL-4 Interleucina 4 IL-5 Interleucina 5 IL-6 Interleucina 6 IL-6 rh Interleucina 6 Recombinante Humana IL-8 Interleucina 8 IL-10 Interleucina 10 IL-12 Interleucina 12 IL-12p40 Interleucina 12p40 IL-12p70 Interleucina 12p70 IL-13 Interleucina 13 IL-15 Interleucina 15 LP Leg Press 45º LPS Lipopolisacarídeo Endoxina Mb Mioglobina

11 MIP-1α Proteína Inibidora de Macrófago 1 Alfa MIP-1β Proteína Inibidora de Macrófago 1 Beta MM Massa Magra MPO Mieloperoxidase mrna RNA Mensageiro ND Não Detectável NK Natural Killer NO Óxido Nítrico PGE2 Prostaglandina 2 PS1 Pós Série 1 PS2 Pós Série 2 PS3 Pós Série 3 REP Repouso RM Repetição Máxima RML Resistência Muscular Localizada SR Supino Reto stnf-r Receptor Solúvel do Fator de Necrose Tumoral TF Teste de Fadiga Th1 Células T Helper do Tipo 1 Th2 Células T Helper do Tipo 2 TNF Fator de Necrose Tumoral TNF-BPs Ligantes do Fator de Necrose Tumoral TNF-α Fator de Necrose Tumoral Alfa TNF-β Fator de Necrose Tumoral Beta VO 2máx. VO 2pico Consumo Máximo de Oxigênio Consumo Pico de Oxigênio

12 SUMÁRIO 1. Introdução p Interleucina 6 p Interleucina 1β p Fator de Necrose Tumoral p Interleucina 8 p Interleucina 10 p Interleucina 12p70 p18 2. Efeito Agudo do Exercício Sobre as Citocinas p Exercícios Aeróbios p Exercícios Resistidos p22 3. Efeito Crônico do Exercício Sobre as Citocinas p27 4. Métodos p Sujeitos p Procedimentos Gerais p Testes de 1-RM p Testes de Fadiga p Massa Magra p Determinação da Resistência Muscular Localizada p Determinação do Volume Total do TF p Citocinas e TF p Lactato e TF p Determinação do Lactato/MM p Protocolo de Treinamento p Análise Estatística p34 5. Resultados p Citocinas e TF p RM p RML p Volume Total no TF p Massa Magra p Lactato/MM e TF p42

13 6. Discussão p43 7. Conclusão p47

14 14 1. INTRODUÇÃO Citocinas são proteínas ou glicoproteínas solúveis que são produzidas por uma comunicação mediada entre e dentre células imunes e não imunes, órgãos e sistemas através do corpo. Elas atuam em concentrações muito baixas relativamente a outras moléculas solúveis como hormônios endócrinos e exócrinos (Rhind et al., 1995). A produção das citocinas pode aumentar rapidamente em resposta ao estímulo inflamatório e essa resposta pode ser transitória ou prolongada (Moldoveanu et al., 2001). A produção das citocinas está envolvida com a resposta local a infecção ou lesão tecidual, sendo liberada no local da inflamação. Essas citocinas facilitam o influxo de linfócitos, neutrófilos, monócitos e outras células, as quais participam da remoção do antígeno e cura. A resposta inflamatória local é acompanhada por uma resposta sistêmica conhecida como resposta de fase aguda (Pedersen, 2000), que é uma cascata de reações iniciada por um estressante como uma lesão tecidual, inflamação ou exercícios pesados. Seu objetivo é prevenir lesões adicionais e ativar processos de reparo (Crane e Miller, 1983). Do ponto de vista imunoregulatório, o balanço da imunidade celular e humoral regulados pelos tipos-1: interleucina 2 (IL-2) e interferon γ (IFN-γ); e pelos tipo-2: interleucina 4 (IL-4), interleucina 5 (IL-5), interleucina 6 (IL-6), interleucina 10 (IL-10) e interleucina 13 (IL-13) de citocinas é altamente reconhecido como importante na manutenção da saúde e no desenvolvimento de doenças de base imune (Suzuki et al., 2002). Além disso, vários estudos têm demonstrado que os níveis de múltiplas citocinas aumentam em resposta ao exercício. Historicamente, o primeiro estudo sugerindo que o exercício induz resposta das citocinas foi publicado em 1983 por Cannon e Kluger. Eles mostraram que o plasma obtido de humanos depois do exercício e injetados intraperitonealmente em ratos, elevava a temperatura retal, enquanto que o plasma obtido antes do exercício não provocava esse efeito. O componente pirogênico foi desnaturado e tinha um peso molecular de 14 kd. Leucócitos mononucleares humanos obtidos depois do exercício e incubados in vitro liberavam um fator dentro da média que também elevava a temperatura corporal nos ratos. Esses resultados sugeriram que um fator endógeno pirogênico foi liberado durante o exercício, mais tarde este fator foi identifica como interleucina 1 (IL-1) (Pedersen, 2000). Tipicamente, a IL-6 é a primeira citocina presente na circulação durante o exercício. O nível de IL-6 circulante aumenta em uma maneira exponencial (mais de 100

15 15 vezes) em resposta ao exercício e declina após o exercício. O aumento da IL-6 é seguido pelo aumento da IL-10 e pela interleucina 1 receptor antagonista (IL-1ra) que são conhecidas citocinas anti-inflamatórias. É conhecido também o aumento nos níveis de citocinas inibidoras como o receptor solúvel do fator de necrose tumoral (stnf-r) (Petersen e Pedersen, 2005). Diversos estudos têm realizado análises dos níveis das citocinas em diferentes modelos de exercícios, seja em condições experimentais como em cicloergômetros, esteiras e equipamentos isocinéticos (Brenner et al., 1999; Ostrowski et al., 1998, Anwar et al., 1997), bem como em condições de campo (maratonas, triatlos, competições de ciclismo e exercícios resistidos) (Nieman et al., 2001, Northoff et al., 1991, Gannon et al., 1997, Brenner et al., 1999), na tentativa de encontrar um fator induzido pela contração muscular que pudesse ser um mediador de alterações em outros órgãos como fígado e tecido adiposo, sendo a IL-6 um dos fatores mais prováveis (Pedersen et al., 2004). Tais estudos têm utilizado duas metodologias diferentes para análise do nível plasmático das citocinas, que são: ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay) e a citometria de fluxo, os quais possuem níveis de sensibilidade diferentes, o que dificulta a comparação dos dados obtidos pelos dois métodos. Além disso, o ELISA mensura uma citocina para cada amostra, enquanto a citometria de fluxo é capaz de detectar em uma única amostra várias citocinas diferentes, o que depende do kit de ensaio adquirido no comércio para análise das mesmas. Segue abaixo um breve resumo de cada citocina que analisamos neste estudo Interleucina 6 (IL-6) Essa citocina pleiotrópica é produzida por várias células imunes (linfócitos T e B, células natural killer (NK) e monócitos) e células não imunes (células do músculo liso e esquelético, condrócitos, astrócitos e glia). Ela é uma glicoproteína de 20 a 30 kd de massa molecular, dependendo de sua fonte celular e método de preparação. A IL-6 está entre os mais potentes mediadores da fase de resposta aguda, além disso, ela aumenta a produção do hormônio adreno corticotrópico (ACTH) na glândula hipófise anterior, sinalizando o cortéx da adrenal para produzir glicocorticóides (Kammuler, 1995, Ndubuisi et al., 1998, Ostrowski et al., 1998).

16 16 Tem sido demonstrado que a IL-6 está envolvida na homeostase da glicose durante o exercício, além de atuar como um potente modulador do metabolismo das gorduras, aumentando a lipólise e oxidação das gorduras sem causar hipertriacilglicerolnemia (Pedersen et al., 2004) Interleucina 1β (IL-1β) A família genética da IL-1 inclui glicoproteínas receptores agonistas IL-1α, IL-1β e IL-1ra. Várias células imunes e não imunes produzem ambos IL-1α e IL-1β. Entretanto, a IL-1α permanece dentro do citosol em quase todos os momentos. A IL-1α em ambas formas precursora e madura, mas a IL-1β é somente ativa após a clivagem pela protease cisteína citosólica de IL-1β, encontrada nos monócitos. A IL-1β permanece no citosol em células não fagocíticas, mas de 40 a 60% que é produzida pelos fagócitos mononucleares saem da célula por exocitose, por transporte ativo, por vazamento ou por morte celular (Dinarello, 1994, Kostura et al., 1989). A IL-1 promove efeitos fisiológicos em concentrações de femto a picomolar, acima da qual se torna citotóxica (Lennard, 1995). Ela é regulada para cima em uma variedade de genes, incluindo aqueles codificandos citocinas, assim aumentando sua própria expressão, bem como, de IL-2 e IL-6 (Kuby, 1994). Enzimas requeridas para a síntese de leucotrienos, protaglandinas e óxido nítrico (NO) são induzidas pela IL-1 (Moldoveanu et al., 2001). Respostas a IL-1 incluem hipotensão, febre, letargia, modulação da inflamação e estimulação de proliferação celular (Beasley et al., 1989). Além de induzir a síntese de metaloproteinases e gelatinases, as quais contribuem para a degradação da cartilagem. Essa citocina também promove o catabolismo de tecido magro em sinergia com o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), a quebra de proteínas musculares durante endotoxemia (potente estimulador da liberação circulatória de IL-1) que pode ser reduzida com o tratamento com IL-1ra (Zamir et al., 1992) Fator de Necrose Tumoral (TNF)

17 17 O TNF é principalmente um produto de fagócitos mononucleares, mas também é produzido por linfócitos T, células de Kupffer, células neurais e células endoteliais. O TNFα e o TNF-β possuem somente 30% de seqüência homóloga, mas exercem uma gama de efeitos na expressão genética de fatores do crescimento, de citocinas, de proteínas de superfície celular e de proteínas de fase aguda (Pennica et al., 1984). Muitas células expressam receptores de TNF. Duas subunidades desses receptores têm significante homologia extracelular (TNF-ligantes), mas pouca similariedade intracelular, isso sugere que eles possuam distintas atividades biológicas (Cohen e Cohen, 1996). Receptores solúveis de TNF atenuam as reações inflamatórias potentes induzidas pelo TNF (Moldoveanu et al., 2001). O TNF-α é rapidamente removido da circulação por dois processos. Primeiramente, ele é inativado pelos ligantes de TNF (TNF-BPs). Depois disso, a remoção ocorre via rins e por menor quantidade pelo metabolismo no fígado. As TNF-BPs podem servir para tamponar o corpo humano contra a severa atividade fisiológica do TNFα (Moldoveanu et al., 2001) Interleucina 8 (IL-8) Durante o curso da inflamação, células intrínsecas ao tecido lesado ou infectado, bem como, células imunes recrutadas liberam atraentes químicos (quimiocinas), que causam primeiramente adesão de leucócitos ao endotélio vascular e subsequentemente migração para dentro dos espaços teciduais (Kuby, 1994; Baggiolini et al., 1997). Essas quimiocinas possuem um papel central na resposta a doença e em exercícios pesados (Gilman e Duchateau, 1997, Greenberg et al., 1996). Elas podem ser divididas em duas famílias, resíduos de cisteína conservados separados um do outro por outro resíduo (CC) ou não separados por outro resíduo (CXC) (Moldoveanu et al., 2001). A IL-8 é pertencente a família das quimiocinas CXC. Ela é produzida por células endoteliais, fibroblastos, monócitos, macrófagos, neutrófilos e linfócitos T, e pode ser regulada para cima por vários estímulos, incluindo IL-1 (Gilman e Duchateau, 1997). Receptores de IL-8 são expressos pelos neutrófilos, monócitos, basófilos e células NK. A

18 18 função primária da IL-8 é atrair neutrófilos para o local da inflamação ou infecção e mediar sua ativação (Strieter et al., 1994) Interleucina 10 (IL-10) A IL-10 é uma citocina anti-inflamatória que atenua a inflamação por restringir a produção de citocinas inflamatórias, regulando para cima suas proteínas antagonistas ligantes solúveis e suprimindo atividade de células inflamatórias (Kluth e Rees, 1996). As subséries das células T produzem a IL-10 principalmente a T H2. Esta citocina também e secretada pelos macrófagos, células mastro e células B, e é fortemente implicada na imunosupressão (Moldoveanu et al., 2001). IL-1 e TNF são potentes ativadores da síntese de IL-10, assim induzindo um mecanismo de retro-alimentação negativa. As ações anti-inflamatórias da IL-10 incluem inibição da síntese de mediadores inflamatórios (IL-1, TNF, IL-8 e IL-12) (Kluth e Rees, 1996), além de induzir a produção de IL-1ra e TNFp55 receptor solúvel (Moldoveanu et al., 2001) Interleucina 12p70 (IL-12p70) A IL-12p70 é um heterodímero composto de duas subunidades (p35 e p40), o homodímero IL-12p40 na ausência da expressão do p35 e com monômero livre p40 não medeia atividade da IL-12, mas atua em antagonismo a IL-12p70 (Libby, 2002). A diferenciação das células T helper do tipo-1 (Th1) é promovida pela IL- 12p70, essas células, produzem citocinas do tipo 1 (IL-2 e IFN-γ) e suportam a imunidade mediada pela célula para proteger contra patógenos intracelulares (Romagnani, 1997).

19 19 2. EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO SOBRE AS CITOCINAS 2.1. Exercícios Aeróbios Em meados da década de 90 já se conhecia que exercícios prolongados de caráter aeróbio aumentam os níveis de citocinas inflamatórias, especialmente a IL-6 (Drenth et al., 1995; Nehlsen-Cannarella et al, 1997, Castell et al., 1997, Ostrowski et al., 1998). E essa elevação era justificada pela ocorrência de micro-traumas (Bruunsgaard et al., 1997). Ostrowski et al (1998) realizaram um importante ensaio, com objetivo de verificar em humanos se o músculo esquelético produz citocinas em resposta ao exercício prolongado. Para tal, foram realizadas biópsias musculares antes, imediatamente depois e 2 horas após uma maratona. Foram avaliados mrna para IL-6, IL-1ra, IL-1β e TNF-α no músculo esquelético e em células sanguíneas mononucleares (BMNC). O IL-6 mrna não foi detectado antes do exercício, sendo verificado depois da maratona no músculo esquelético. Já IL-1ra mrna foi encontrada no músculo e também e BMNC, IL-1β mrna também se apresentou similar, porém o TNF-α mrna não foi detectado em nenhuma amostra. Assim, foi sugerido que o músculo esquelético pode produzir IL-6 em resposta ao exercício prolongado, sendo sugerido que o micro-trauma foi o responsável por esse fenômeno, e que a IL-6 estimula a produção da IL-1ra pelas BMNC (Ostrowski et al., 1998). No mesmo ano Ostrowski et al. publicaram outro ensaio evidenciando a cinética de algumas citocinas após 2,5h de corrida em esteira na intensidade de 75% do consumo máximo de oxigênio. Nessa pesquisa foi verificado que o pico de concentração plasmática de IL-6 ocorre imediatamente após o término do exercício prolongado com um aumento de 25 vezes o valor pré-exercício, e que sua concentração diminui já em 1 hora após o esforço. A IL-1ra teve seu pico de concentração detectado 2 horas após o exercício com aumento de 18 vezes o valor de repouso, sendo sua liberação explicada em decorrência da liberação da IL-6. Não foram encontradas mudanças para IL-1β, TNF-α, interleucina 15 (IL- 15), proteína inibidora de macrófago (MIP-1β) e IL-8 e MIP-1α não alcançaram seus limites de detecção (Ostrowski et al., 1998). Concluindo uma série de trabalhos sobre resposta das citocinas em exercícios de corrida de longa duração Ostrowski et al. (1999) identificou um balanço de citocinas pró-

20 20 inflamatórias (TNF-α, IL-1β), responsivas a inflamação (IL-6) e anti-inflamatórias (IL-1ra, stnf-r1, stnf-r2 e IL-10), encontradas imediatamente após e algumas horas depois do término de uma maratona. Os autores concluíram que o aumento nas citocinas próinflamatórias e um drástico aumento na citocina responsiva a inflamação levam a liberação balanceada de citocina anti-inflamatórias, o que sugere uma restrição na magnitude e duração da resposta inflamatória após o exercício (Ostrowski et al., 1999). Até então, o aumento das citocinas era explicado através da geração de microtraumas devido ao caráter extenuante dos exercícios aeróbios, apesar disso, ainda não se tinha conhecimentos claros sobre os papeis que essas citocinas exerciam ao serem liberadas por estímulo do exercício físico. Entretanto, outros trabalhos identificaram que a magnitude das citocinas liberadas em exercícios aeróbios de longa duração não poderia ser explicada somente pela geração de micro-traumas. Toft et al. (2002) verificaram que após 60 minutos de atividade excêntrica, realizado em uma bicicleta adaptada, na qual o sujeito resiste à rotação do pedal, que o pico de liberação de IL-6 ocorreu 4 horas após o exercício, entretanto este aumento foi modesto em relação ao pico de liberação da creatina kinase (CK) nos dois grupos analisados, jovens e idosos. Assim a resposta da IL-6 ao micro-trauma não é uma contribuição importante em relação ao largo aumento detectado nesta citocina em resposta aos exercícios concêntricos de caráter aeróbio. O efeito do exercício sobre os níveis de IL-6 foi recentemente revisado (Pedersen et al., 2003; Febbraio e Pedersen, 2002; Pedersen e Hoffman-Goetz, 2000). Um aumento marcante nos níveis circulatórios de IL-6 depois do exercício sem micro-traumas tem sido um achado consistente. A IL-8 também vem sofrendo maiores investigações quando comparados exercícios com níveis normais de glicogênio e exercício com baixo nível de glicogênio pré-exercício. Chan et al. (2004) analisaram a expressão de 13 citocinas no músculo esquelético por meio de biópsia muscular após 60 m de exercício no cicloergômetro em uma intensidade de 70% do consumo pico de oxigênio (VO 2pico ) em dois grupos distintos, controle e depleção de glicogênio. O protocolo de exercício foi desenhado para não promover microtraumas, o que poderia confundir a interpretação da expressão das citocinas. Das 13 citocinas 5 foram detectadas nas amostras, porém somente a IL-6 e IL-8 foram induzidas pela contração, além disso, essas duas citocinas também tiveram aumentos de expressão adicionais no grupo com depleção de glicogênio. Desta maneira, os autores concluíram que a IL-8, assim como já demonstrado para IL-6, é expressa no músculo esquelético durante o exercício e que

21 21 ela também é influenciada pelo conteúdo de glicogênio, porém seu papel ainda não foi determinado no exercício. O conhecimento atual sobre o papel das citocinas durante e após o exercício foi e tem sido, construído principalmente pelos exercícios aeróbios. Apesar de se ter identificado que os micro-traumas não possuem um papel tão importante no estímulo da liberação das citocinas, como se imaginava, o evidente aumento da IL-6 após exercícios de longa duração estimulou muitas investigações focadas em detectar qual a função desta citocina quando associada ao exercício. Com isso, a IL-6 tem sido denominada de miocina, devido a sua produção e liberação pelo músculo esquelético e seus efeitos em outros órgãos e tecidos do corpo. Ela é fortemente aumentada imediatamente após exercícios sem micro-traumas, sendo influenciada pela intensidade, duração, massa muscular recrutada e capacidade de endurance (Pedersen e Febbraio, 2005). Além disso, IL-6 mrna é aumentada pela contração do músculo esquelético e a taxa de transcrição do gene da IL-6 é melhorada pelo exercício (Ostrowski et al., 1998; Febbraio et al., 2003; Keller et al., 2001), sendo que, a ingestão de carboidratos pode atenuar suas elevações no plasma durante exercícios aeróbios, e que o conteúdo de glicogênio parece ser um importante estímulo para transcrição do gene IL-6 (Pedersen e Hoffoman-Goetz, 2000; Febbraio e Pedersen, 2002; Pedersen et al., 2001). Febbraio et al. (2004) testaram a hipótese de que a IL-6 estivesse envolvida na mediação da produção endógena de glicose durante o exercício. Para isso os sujeitos realizaram 2 h de ciclismo em 3 ocasiões separadas em alta e baixa intensidade, com ou sem a infusão de IL-6 rh (recombinante humana). Usando isótopos estáveis foi observado que durante o exercício de baixa intensidade com infusão de IL-6 rh, a taxa de aparecimento e desaparecimento de glicose foi maior do que em exercícios de baixa intensidade sem a IL-6 rh. Além disso, os hormônios glicoregulatórios permaneceram idênticos quando comparados nesses dois grupos. Esses dados sugerem que embora a IL-6 rh não altere a produção de glicose endógena em condições de repouso, ela está envolvida na homeostase da glicose durante o exercício. Sumarizando, as citocinas pró-inflamatórias, anti-inflamatórias e responsivas a inflamação podem ser detectadas na corrente sanguínea, sendo que, ocorrem aumentos em suas expressões musculares mediante exercícios aeróbios. A contribuição dos micro-traumas durante exercícios aeróbios na produção de citocinas não é mais considerada fator importante, sendo a contração muscular o principal estímulo para esse fenômeno. No entanto, o perfil das citocinas produzidas pelo exercício depende da intensidade, duração e da massa muscular

22 22 envolvida. Contudo, o papel das citocinas durante o exercício não está bem esclarecido, apesar de estar bem consolidado que a IL-6 auxilia a homeostase da glicose durante o exercício Exercícios Resistidos Pedersen et al. (1998) argumentam que, se a atividade física é de suficiente vigor para induzir respostas inflamatórias, ocorre inicialmente uma liberação de uma seqüência de citocinas pró-inflamatórias (ex: TNFα, IL-1β) e então, de maneira regulatória, a liberação de citocinas anti-inflamatórias (ex: IL-4, IL-10 e IL-1ra). Poucos estudos têm se dedicado a analisar os efeitos do exercício resistido na expressão e a liberação de citocinas e seus possíveis efeitos sinalizadores ou papeis imunoregulatórios. Os ensaios que foram realizados até o momento, que se utilizaram do exercício resistido como modelo, se preocuparam em associar a resposta das citocinas à geração de micro-traumas musculares. Assim, os achados em torno deste assunto se referem grandemente a exercícios excêntricos, que notadamente geram mais micro-traumas do que atividades concêntricas. O micro-trauma gerado pelo exercício excêntrico frequentemente resulta em uma resposta inflamatória local. Essa resposta é associada com citocinas liberadas no sítio da lesão muscular para facilitar a reparação do tecido. Grande parte das citocinas atuam na inflamação e possuem um papel integral no controle da resposta imune que acompanha o micro-trauma induzido pelo exercício. As elevações de IL-6 em resposta ao exercício excêntrico são normalmente maiores do que em exercícios concêntricos, sugerindo que a resposta das citocinas pode estar associada ao micro-trauma e ao tipo de atividade muscular (Willoughby et al., 2003). Entretanto, estudos usando este modelo de exercício (excêntrico) com o pico de CK alcançado em um dia, falharam em mostrar uma associação entre pico de IL-6 e pico de CK plasmática (Ostrowski et al., 1998, Ostrowski et al., 1998). Além disso, foi demonstrado que o treinamento reduz o aumento na CK em resposta a uma sessão de exercício. No entanto, o aumento da IL-6 não foi influenciado pelo efeito do treinamento, sendo mais provável que o aumento imediato da IL-6 após o exercício seja independente de lesões musculares (Pedersen, 2000). Willoughby et al. (2003) realizaram um estudo que verificou os efeitos de duas sessões repetidas de atividade excêntrica (7 séries de 10 repetições com 100% de uma

23 23 repetição máxima (1-RM) concêntrica na mesa flexora com a perna dominante) separadas por 3 semanas de intervalo. Neste estudo os autores utilizaram como marcador de micro-traumas a troponina-i. Os resultados apontaram aumentos nos níveis de IL-6 nas duas sessões em 4 e 6 h após o exercício, e não foi encontrada diferença na concentração dessa citocina entre as duas sessões. Entretanto foram encontradas significantes reduções na troponina-i após a segunda sessão de exercício excêntrico. Desta maneira, os autores concluíram que ambos IL-6 mrna e a proteína não foram alterados na segunda sessão, e que portanto, não possuem uma relação com os micro-traumas gerados pela atividade excêntrica. Hirose et al. (2004) encontraram resultados semelhantes para os flexores do cotovelo, com 4 semanas de repouso entre as duas sessões, realizando 6 séries de 5 repetições. Com amostras de sangue antes, imediatamente depois, 1 h, 3 h, 6 h, 24 h (1 d), 48 h (2 d), 72 h (3 d), 96 h (4 d) depois do exercício, para mensurar, atividade da CK plasmática, concentração plasmática de mioglobina (Mb), IL-1β, IL-1ra, IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, IL- 12p40, TNFα, fator estimulante da colônia dos granulócitos (G-CSF), mieloperoxidase (MPO), prostaglandina E2 (PGE2), proteína de choque térmico (HSP) 60 e 70. Depois da primeira sessão, a dor muscular aumentou, a função muscular diminuiu e a atividade plasmática da CK e da Mb aumentaram significativamente. Essas mudanças foram menores depois da segunda sessão, indicando ter ocorrido uma adaptação muscular às repetidas sessões de exercício excêntrico, porém as mudanças nas citocinas e outros mediadores inflamatórios não foram significativamente menores na segunda sessão. Com exceção da IL-10 que aumentou sua concentração algumas horas depois da segunda sessão, sugerindo um possível papel da IL-10 em reduzir a inflamação e promover adaptação ao micro-trauma na repetida sessão de exercício excêntrico. Esses achados indicam novamente que contrações musculares que induzem micro-traumas não estão associadas à liberação de citocinas na corrente sanguínea (Milne et al., 2002). Já Paulsen et al. (2005), também não encontraram semelhanças no pico de IL-6 (6 horas) e de CK (4 dias) após 300 ações excêntricas unilaterais em isocinético com músculo quadríceps. Além disso, não foram detectadas mudanças na concentração da IL-8, apesar de terem verificado perda de força, alta concentração de CK e proteína C reativa (CRP), o que indica que o músculo sofreu micro-traumas musculares. Tem sido argumentado que o estresse metabólico e circulatório poderia explicar a leucocitose (concentração de leucócitos acima dos valores de repouso) aguda e atrasada, bem como a resposta das citocinas, especialmente o aumento da IL-6 (Steensberg, 2003). Entretanto, no estudo citado, não foram encontradas correlações entre a quantidade de

24 24 trabalho realizada e a leucocitose, bem como, com as mudanças nas concentrações das citocinas. Além disso, o custo metabólico da atividade excêntrica foi baixo, aproximadamente 30% do consumo máximo de oxigênio (VO 2máx.). Assim, os autores supõem que processos locais regulados pelo músculo esquelético depois do exercício, regulam respostas não imunes que poderiam explicar a leucocitose e o aumento da IL-6. Catecolaminas (estimulação adrenérgica) são consideradas indutoras da produção de IL-6. Além disso, a ativação simpática promove produção de quimiocinas como a IL-8 (Suzuki et al., 2002). Tem sido reportado que, a secreção de hormônios do estresse aumenta a concentração plasmática de TNF-α, IL-6, IL-12 e IL-1ra (Suzuki et al., 2002; Rohde et al., 1997; Steenberg, 2003). Além disso, tem sido demonstrado que os níveis de IL-6 e IL-8 mrna no músculo esquelético aumentam após o exercício, quando os músculos apresentam um conteúdo de glicogênio abaixo dos níveis normais (Chan et al., 2004; Steenberg, 2003). Exercícios aeróbios afetam todos esses fatores produzindo várias citocinas plasmáticas. Ao contrário, parece razoável assumir que o exercício excêntrico não influencia qualquer dos fatores estimulantes das citocinas. O curto tempo de exercício e os pequenos grupos musculares recrutados no exercício, juntamente com a menor chance de estresse oxidativo, e menor demanda energética, são fatores que podem contribuir para uma menor magnitude de mudanças das citocinas plasmáticas (Hirose et al., 2004). A taxa de remoção também é considerada importante na alteração da concentração plasmática das citocinas depois do exercício. Tem sido reportado que as citocinas são removidas da circulação sistêmica para urina depois do exercício. O menor aumento na concentração das citocinas plasmáticas em exercícios excêntricos, comparados com exercícios aeróbios extenuantes, pode ser devido à menor remoção das citocinas da circulação deste último, devido à redistribuição do fluxo sanguíneo durante o exercício aeróbio extenuante, o qual inibe o fluxo renal. Essa situação é pouco provável que ocorra durante os exercícios excêntricos usando pequenos grupos musculares (Suzuki et al., 2002; Suzuki et al., 2003). Mais estudos sobre a remoção das citocinas precisam esclarecer melhor essa possível relação. Além disso, em exercícios aeróbios, a indução da isquemia é mais provável, e a lesão da mucosa intestinal por estímulo físico é maior (Hirose et al., 2004). Isso poderia levar a um aumento no plasma do lipopolisacarídeo endoxina (LPS), que é um potente estimulador da produção de citocinas (Chan et al., 2004; Milne et al., 2002). Assim é sugerido que a translocação bacteriana causada pelo exercício poderia promover aumentos na

25 25 concentração de citocinas plasmáticas, sendo improvável que exercícios excêntricos localizados afetem o fluxo sanguíneo esplânico induzindo a endotoxemia (Hirose et al., 2004). Está bem documentado que exercícios excêntricos de grande força e com micro-traumas iniciam um aumento atrasado na concentração sanguínea das citocinas inflamatórias, em especial a IL-6. Alguns estudos demonstraram que a cinética da IL-6 nesses exercícios é diferente da cinética dos exercícios que não geram lesão e de ações concêntricas (Pedersen et al., 2001). Tem sido demonstrado que no caso de exercícios concêntricos, o pico na concentração de IL-6 ocorre no final do exercício, e que seus valores diminuem dentro de poucas horas após o exercício. Em contraste, exercícios excêntricos induzem um modesto aumento na IL-6 plasmática por alguns dias (Ostrowski et al., 1998). Entretanto, a alteração dos níveis de IL-6 plasmática é maior em exercícios concêntricos do que em excêntricos. Assim, a produção de IL-6 é mais induzida pela contração muscular mais do que pelo microtrauma, visto que exercícios concêntricos que não geram micro-traumas apresentam maiores níveis de citocinas. Desta maneira, o aumento plasmático de IL-6 após o exercício pode ser independente do micro-trauma (Pedersen et al., 2001). Recentemente, Miles et al. (2007) também não encontraram associação entre os níveis de CK, perda de força e a liberação de mediadores inflamatórios. Neste estudo foram realizadas 3 séries de 15 repetições excêntricas máximas para os flexores do cotovelo. Foram analisados, a IL-6, o stnfr1, a CRP e a CK, nos momentos, antes e 4h, 8h, 12h, 24h, 48h e 96h pós-exercício. Os resultados deste trabalho mostram que houve aumentos de IL-6 8 horas após o exercício, com a condição basal dos mediadores analisada às 7:00 h da manhã. Foi encontrada também uma redução dos níveis de stnfr1 às 12:00, 16:00 e 20:00 h em relação a 7:00 h da manhã, e menores concentrações de IL-6 às 12:00 e 16:00 h em relação a 7:00 h da manhã. Esses achados indicam a importância da verificação do horário para as coletas de dados basais para estudos da inflamação, em condições de controle. No estudo de Brenner et al. (1999), um dos poucos trabalhos que realizaram análise das citocinas usando exercícios resistidos com a execução da fase concêntrica do movimento, foram averiguadas as alterações imunes e mudanças no perfil das citocinas IL-6, IL-10 e TNF-α em quatro condições experimentais diferentes; controle (5 horas sentados), 5 minutos no cicloergômetro (90% VO 2máx. ), 2 horas no cicloergômetro (60-65% VO 2máx. ) e uma sessão de exercício resistido em circuito, consistindo de cinco estações e realizado em 3 séries de 10 repetições com 60-70% de 1-RM em cada estação. Não foram encontrados aumentos significativos nos níveis plasmáticos das citocinas em todas as condições experimentais, com exceção do exercício prolongado (2 horas de cicloergômetro), que foi

26 26 indicado como modelo para estudo da inflamação e tipicamente considerado como sendo de resposta de citocinas pró-inflamatórias, visto que, não foram achados aumentos nos níveis de IL-10 após o exercício prolongado. Sumarizando, fica evidente que há aumentos nas citocinas de 6 a 8 horas após exercícios excêntricos, em especial a IL-6. Entretanto, o micro-trauma que é muito associado a esse tipo de exercício parece não possuir uma ligação com a liberação das citocinas, pois não foram encontradas relações entre os níveis dos marcadores de micro-trauma (CK, Mb, Troponina I) e os mediadores inflamatórios após uma repetida sessão de exercício excêntrico, a qual gera menos micro-traumas com a mesma liberação de citocinas, com exceção de IL-10 que pode ter um papel na adaptação do treinamento ao micro-trama. Desta maneira, o aumento da IL-6 após atividades excêntricas tem sido mais relacionado com a contração muscular do que com a lesão do músculo esquelético.

27 27 3. EFEITO CRÔNICO DO EXERCÍCIO SOBRE AS CITOCINAS Pouca atenção tem sido voltada ao estudo da citocinemia após um período de treinamento, seja ele aeróbio ou resistido. Apesar do já conhecido efeito protetor da atividade física regular contra doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, câncer do cólon dentre outras (Petersen e Pedersen, 2006). Na última década, maior atenção foi dedicada ao papel da inflamação na patogênese da aterosclerose e na resistência a insulina (Dandona et al., 2004). A inflamação sistêmica crônica de baixo grau é caracterizada pelo aumento sistêmico nos níveis de algumas citocinas (Ross, 1999) e da CRP. Algumas investigações com vários marcadores de inflamação reportaram uma associação entre a inflamação sistêmica crônica de baixo grau e síndrome metabólica, aterosclerose, diabetes do tipo 2 e outras (Festa et al., 2002). A inflamação crônica de baixo grau tem sido introduzida como um termo para condições nas quais há um aumento de 2 a 3 vezes nas concentrações sistêmicas de TNF-α, IL-1, IL-6, IL-1ra, stnf-r e CRP. O estímulo para produção dessas citocinas não é conhecido, mas provavelmente a origem do TNF seja principalmente o tecido adiposo (Petersen e Pedersen, 2006). Alguns estudos demonstraram uma associação entre inatividade física e inflamação sistêmica crônica de baixo grau em sujeitos saudáveis (Steenberg, 2003; Fallon et al., 2001), em pessoas idosas (Bruunsgaard et al., 2003), bem como em pacientes com claudicação intermitente (Tisi et al., 1997). Esses trabalhos, no entanto, não fornecem dados que suportem uma possível relação causa-efeito. Achados em dois estudos longitudinais, os quais demonstram redução dos níveis de CRP com o treinamento regular (38, 18), sugerem que a atividade física pode suprimir a inflamação sistêmica crônica de baixo grau. Kohut et al. (2006) compararam o efeito de 10 meses de exercício aeróbio contra exercícios resistidos combinados com exercícios de flexibilidade nos níveis de alguns biomarcadores da inflamação (CRP, IL-6, TNF-α e IL-18) em idosos. Um subgrupo de sujeitos foi incluído, realizando o treinamento aeróbio com adição de um tratamento com antagonistas adrenérgicos β 1 β 2 não seletivos, para avaliar o possível papel da adaptação de receptores β-adrenérgicos como mediadores de uma mudança na inflamação induzida pelo exercício. O grupo que realizou o treinamento aeróbio apresentou significativa redução nos níveis séricos de CRP, IL-6 e IL-18 comparado ao grupo que executou o treinamento resistido

28 28 combinado com o de flexibilidade, entretanto o TNF-α declinou em ambos os grupos. O grupo tratado com antagonistas adrenérgicos apresentou resultados similares ao grupo que realizou o treinamento aeróbio. Assim, os autores concluíram que o exercício aeróbio realizado de maneira crônica (treinamento) pode significativamente reduzir o nível sérico dos biomarcadores da inflamação, mas receptores β-adrenérgicos não parecem estar envolvidos neste processo. Mais recentemente, Stewart et al. (2007) em um estudo realizado com indivíduos separados em quatro grupos; jovens inativos, jovens ativos, idosos inativos e idosos ativos, averiguaram as alterações nos biomarcadores da inflamação (CRP, IL-6, TNF-α e IL-1β). Os grupos inativos completaram 12 semanas de treinamento combinado aeróbico e resistido, enquanto os grupos ativos mantiveram sua rotina normal de exercícios. Houve redução da CRP sérica com o treinamento nos grupos inativos e não foi diferente em relação aos grupos ativos após o treinamento. Não houve mudanças para IL-6 e IL-1β, entretanto o TNF-α foi menor nos grupos jovens inativos e ativos após o período de intervenção. Assim esses resultados suportam que o uso de exercício combinado aeróbio com resistido reduz o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares pela significativa redução nos níveis de CRP. Já White et al. (2006) encontraram alterações nesses marcadores após 8 semanas de treinamento resistido em indivíduos com esclerose múltipla. Desta maneira, fica claro o efeito potencial do treinamento, seja ele resistido, aeróbio ou combinado na redução da inflamação sistêmica crônica de baixo grau e conseqüentemente seu papel na proteção ao desenvolvimento de doenças ligadas a inflamação. Entretanto, é notória a necessidade de se realizar mais ensaios com modelos de treinamentos diferentes e populações diferentes, para esclarecermos quais os exercícios são mais eficazes para essa abordagem, assim como, quais os grupos populacionais poderiam se beneficiar com a prática desses exercícios. Diante do exposto acima, poderíamos hipotetizar que, exercícios resistidos extenuantes até a exaustão são capazes de aumentar os níveis de IL-6 e TNF-α plasmáticas, pois estas citocinas estão entre os mediadores mais potentes da resposta ao exercício em fase aguda. Assim, considerando que, esse protocolo de exercício possui várias repetições excêntricas, as quais provavelmente geram microtraumas, é de se esperar também que ocorram aumentos nos níveis plasmáticos de IL-8, uma quimiocina responsável em atrair neutrófilos para o sítio da inflamação e mediar sua ativação.

29 29 Assim, objetivamos no presente estudo avaliar o efeito de em programa de treinamento de musculação em circuito sobre a ação aguda do exercício resistido realizado até a exaustão nos níveis das citocinas plasmáticas IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β, TNFα e IL-12p70.

30 30 4. MÉTODOS 4.1. Sujeitos Foram selecionadas para este estudo 21 mulheres após a realização de hemograma completo, glicemia de jejum, eletrocardiograma de repouso, avaliação da composição corporal, perimetria da cintura e quadril, pressão arterial de repouso e avaliação clínica, as quais se apresentaram saudáveis, não fumantes e com ciclo menstrual normal, além de não fazerem uso regular de nenhuma medicação. Para inclusão da voluntária na análise dos dados foi estabelecido uma freqüência mínina nos treinamentos de 85%, desta maneira, foram incluídas na análise estatística deste estudo 14 mulheres sedentárias (não praticavam nenhuma atividade física regular há pelo menos um ano), com idade de 39,8 ± 3,9 anos, peso de 60,6 ± 6,6 kg e altura de 163,6 ± 6,6 cm. As voluntárias foram informadas sobre os possíveis riscos que permeiam o estudo e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO 1), que foi aprovado juntamente com o projeto desta pesquisa pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de São Carlos-UFSCar, parecer número 196/ Procedimentos Gerais Foram realizados testes de 1 Repetição Máxima (1-RM), Testes de Fadiga (TF) nos exercícios Leg Press 45 (LP) e Supino Reto (SR) e avaliação da massa magra antes e após o período de intervenção, que consistiu de 10 semanas de treinamento de musculação em circuito. Para análise do perfil das citocinas foram realizadas coletas de sangue antes e após os TFs. Cada voluntária teve seu horário de avaliação e treinamento determinado antes do início das avaliações, de maneira que as avaliações e o treinamento foram realizados sempre no mesmo horário para cada sujeito até o final desta pesquisa.

31 Testes de 1-RM Os testes de 1-RM nos exercícios LP e SR foram realizados no mesmo dia separados por 20 minutos de intervalo entre eles, com a ordem de realização do teste definida randomicamente. Os procedimentos adotados para aquecimento foram a realização de três séries com cargas crescentes e repetições decrescentes, sendo a primeira série de 20 repetições com o peso da máquina (LP-26kg e SR-9kg), a segunda série de 10 repetições com 50% de 1-RM e a terceira série de 3 repetições com 70% de 1-RM. O intervalo entre as séries do aquecimento foi de um minuto, com a carga na primeira avaliação sendo estipulada empiricamente por um avaliador experiente, já na segunda avaliação considerou-se a 1-RM anterior para determinação da carga de aquecimento. O teste consistiu de no máximo cinco tentativas com três minutos de intervalo entre elas, com o peso sendo colocado de maneira crescente e iniciando o movimento sempre pela fase excêntrica. Os procedimentos para aquecimento e teste estão de acordo com revisão e Brown & Weir (2001). Todas as voluntárias foram hábeis para obter suas 1-RMs dentro das cinco tentativas, com média ± desvio padrão de 3,9 ± 0,7 tentativas. As voluntárias foram orientadas a realizar os movimentos em sua amplitude completa. Quando esse procedimento não foi seguido a tentativa foi considerada inválida. Além disso, incentivo verbal foi dado a todas as voluntárias em todas as tentativas sempre pelo mesmo membro da equipe de avaliação Teste de Fadiga (TF) O TF também foi realizado em dois exercícios distintos, LP e SR, separados por 48h de intervalo entre os mesmos com a ordem de realização definida através de sorteio, bem como, separado por 48h de intervalo do teste de 1-RM. O teste consistiu de três séries separadas por um minuto de intervalo, com intensidade de 50% de 1-RM, sendo as voluntárias instruídas a realizar o máximo de repetições possíveis até que ocorra a falha concêntrica do movimento. Antes da realização do TF os sujeitos realizaram um aquecimento padrão com uma séria de 20 repetições com o peso da máquina (LP-26kg e SR-9kg). As

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