EUCLIDES NETO: construtos de identidade cultural grapiúna

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ MESTRADO EM LETRAS: LINGUAGENS E REPRESENTAÇÕES RITA LÍRIO DE OLIVEIRA EUCLIDES NETO: construtos de identidade cultural grapiúna ILHÉUS - BAHIA 2009

2 2 RITA LÍRIO DE OLIVEIRA EUCLIDES NETO: construtos de identidade cultural grapiúna Projeto de pesquisa apresentado ao Mestrado em Letras: Linguagens e Representações da Universidade Estadual de Santa Cruz, na Linha de pesquisa: Literatura e Cultura - Representações em Perspectiva. Área de Concentração: Memória, Identidade e Expressões Regionais. Orientadora: Profª. Dr.ª Maria de Lourdes Netto Simões. ILHÉUS - BAHIA 2009

3 3 RESUMO Este projeto de pesquisa busca investigar elementos identitários, presentes nas obras de Euclides Neto, O Tempo é Chegado (2001) e O Dicionareco das Roças de cacau e arredores (2002). Buscando a fundamentação teórica nos Estudos Culturais, o estudo tomará como base os conceitos de: cultura, na visão de Clifford Geertz (1978); hibridação, Néstor Canclini (2000); identidade cultural, Stuart Hall (2000); memória, Maurice Halbwachs (2004); e imaginário, Wolfang Iser (1996). Em postura comparativista, a pesquisa bibliográfica buscará estabelecer o diálogo crítico entre os textos (respectivamente, ficcional e cultural), na perspectiva de identificar e analisar representações que venham a contribuir com os estudos sobre o perfil identitário da Região Cacaueira do Sul da Bahia. Palavras-chave: cultura, hibridação, identidade cultural, memória, imaginário.

4 4 SUMÁRIO RESUMO... 1 INTRODUÇÃO/PROBLEMA HIPÓTESE(S) OBJETIVOS Geral Específicos JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA METODOLOGIA CRONOGRAMA DE ATIVIDADES RESULTADOS ESPERADOS... 9 REFERÊNCIAS... iii 16 18

5 5 1 INTRODUÇÃO/PROBLEMA No final do século XIX, desbravadores chegaram à parte sul da Bahia, seguindo o leito do Rio Pardo, contribuíram para a expansão de Ilhéus e fundaram novas vilas, mais tarde, transformadas em cidades, como Itabuna, Camacã e Ipiaú, dentre outras, surgindo uma civilização erigida em torno do cacau, o fruto de ouro. Assim, a região foi sendo povoada por tipos populares que se multiplicaram, trazendo cada um de seus locais de origem toda sua diversidade cultural, cujas mesclas (costumes, tradições, crenças, crendices) deram à região, por meio de processos de hibridação, um perfil próprio e peculiar, singularizando, pouco a pouco, a cultura cacaueira, originada a partir de estruturas socioculturais, que antes existiam separadas, combinaram-se formando essa nova estrutura sociocultural, a civilização grapiúna. Paralela à trilha dessa história particular, medrou uma literatura cujo ofício maior foi o de contar aquela saga. Os escritores partiram de uma realidade específica de uma fase mais recente da região e a ficcionalizaram, tomando o cacau como referente do imaginário regional, a fim de apresentar uma visão crítica do convívio social entre os homens e da influência do meio sobre eles. Nas páginas dos livros, essa rica história, repleta de esplendor e dissabores, difundiu-se e ganhou o mundo, sendo a chamada Literatura do Cacau conhecida e reconhecida internacionalmente, à medida que se passa a escrever sobre as paisagens, o modo de ser e de viver, os costumes, a arte, as crenças, e, sobretudo, os tipos humanos que compõem o painel sociocultural da região cacaueira do Sul da Bahia. Deste modo, a Literatura do Cacau ocupa lugar singular no cenário nacional. Essa literatura tem contribuído para a formação do perfil identitário regional, principalmente, por meio das narrativas de Jorge Amado e Adonias Filho que representam a sua problemática social, traçando os perfis humanos e a ambiência. Os estudos literários concentraram-se particularmente nesses dois escritores. No entanto, a plêiade literária regional não se restringe a esses autores maiores; integram-na, ainda, escritores como Jorge Amado, Adonias Filho, Euclides Neto, James Amado, Jorge Medauar, Cyro de Matos, Hélio Pólvora e Clodomir Xavier. Esta pesquisa destaca Euclides Neto, que tomou as lutas de classes nas roças de cacau como tema recorrente de sua considerável obra, ao passo que, magistralmente, soube dar ênfase à linguagem coloquial e se valer das particularidades da região e de seus tipos humanos, para evidenciar uma época que vai dos tempos áureos à derrocada

6 6 do cacau, características da verve euclidiana refletidas nas obras O tempo é chegado e Dicionareco das roças de cacau e arredores. De uma perspectiva culturalista, pode-se dizer que o universo ficcional de Euclides Neto, rico de elementos identitários, necessita de maiores estudos no meio acadêmico, a fim de contribuir para a formação desse perfil regional. Como busca para a solução deste problema, pergunta-se: Há elementos nas obras euclidianas O tempo é chegado e o Dicionareco das roças de cacau e arredores, que sublinham um possível perfil identitário da região cacaueira do Sul da Bahia? 2 HIPÓTESES Encontram-se nas obras O tempo é chegado e o Dicionareco das roças de cacau e arredores elementos que caracterizam a identidade cultural da região cacaueira do Sul da Bahia; O caráter regionalista das obras euclidianas explora a retomada do passado, com base na memória e no imaginário, partindo do presente crítico do autor. 3 OBJETIVOS 3. 1 GERAL: Investigar se há elementos caracterizadores do perfil identitário da Região Cacaueira do Sul da Bahia, presentes na obra de Euclides Neto: O Tempo é Chegado (contos) e Dicionareco das Roças do Cacau e arredores.

7 ESPECÍFICOS: Analisar aspectos de hibridação cultural, como marcadores do caráter identitário regional grapiúna, em O Tempo é Chegado e Dicionareco das Roças do Cacau e arredores. Analisar aspectos da identidade cultural e memória presentes nos contos de O Tempo é Chegado. 4 JUSTIFICATIVA Dada a riqueza e relevância da produção literária euclidiana, percebe-se o quanto são escassos ainda os estudos acadêmicos que a contemplam, sobretudo no que tange à necessidade hodierna de redefinir ou retomar a identidade cultural grapiúna, aparentemente indefinida com o processo de mudanças históricas, sócio-econômicas e culturais que a região sofreu ao longo dos anos. Desta forma, este estudo se propõe a investigar se as obras de Euclides Neto funcionam como engastadoras das representações identitárias da região cacaueira sulbaiana, identificando, desse modo, elementos caracterizadores dessa identidade cultural, sobretudo ficcionalizada pelo imaginário, retomada e construída pela memória. Ao ressaltar um texto ficcional (O tempo é chegado) e outro cultural (Dicionareco das roças de cacau e arredores), ainda procurará evidenciar que a contribuição de Euclides Neto se amplia também enquanto discurso cultural. Igualmente, o resultado do estudo poderá se tornar uma fonte, levando maior conhecimento a leitores curiosos acerca da referida produção literária, que espelha a identidade cultural do povo que viveu e sobreviveu, por muito tempo, das épocas áureas e pesarosas do fruto de ouro. 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Grande parte da produção artística e literária continua sendo feita como representação das tradições, imaginário e identidades nacionais, voltada para o consumo

8 8 interno. Todavia, outra parte, cada vez mais extensa, começa a operar de forma desterritorializada, com senso cosmopolita e ecos internacionais, num processo inevitável, haja vista que poucas culturas podem ser descritas ainda como unidades estáveis, baseadas na ocupação de um território limitado, cujos rígidos limites fixados pelos estados modernos, no passado, tornaram-se cada vez mais porosos. Canclini (2001, p. 144) chama de oposição entre o discurso construtivista dos estudos culturais e as doutrinas fundamentalistas dos grupos étnicos ou nacionais, cujos relatos do multiculturalismo (entendido como a reunião de elementos culturais dentro de um mesmo espaço, caracterizadores de uma sociedade) estariam divididos nessa oposição relativamente recente. Enquanto a teorização construtivista concebe que as identidades são historicamente constituídas, imaginadas e reinventadas em processos de hibridação e transnacionalização, os movimentos sociopolíticos absolutizam o enquadramento territorial originário das etnias e nações, fixam dogmaticamente os traços biológicos e telúricos associados a essa origem como se fossem alheios às peripécias históricas e às mutações contemporâneas (CANCLINI, 2001, p. 144). Entendido como uma área onde diferentes disciplinas se organizam e interagem, a fim de estudar os aspectos culturais da sociedade, os Estudos Culturais surgem quando determinados grupos sociais fundamentalistas ainda tentam persuadir e estabelecer que uma identidade corresponde à uma nação espacial e culturalmente delimitada, cujos elementos identitários (língua, objetos, costumes) diferenciam tal nação das demais, ao passo que a cultura, conforme Cevasco (2008), deve ser encarada como a organização dos significados e dos valores de um determinado grupo social e como um campo de luta no qual significados e valores podem ser modificados em favor de um mundo mais democrático. Em razão disso, Canclini sugere que cabe aos Estudos Culturais o papel de fomentar uma maior abertura e transnacionalização das culturas, principalmente conhecendo e entendendo os mecanismos utilizados por grupos fundamentalistas para preservar o localismo de suas culturas, já que o melhor a se fazer é encontrar uma fina sintonia entre as forças culturais (tradicionais e modernas) que simultaneamente regem o mundo, até porque não existe um confronto bipolar e rígido entre as diferentes culturas. Na prática, o que acontece e um sutil jogo de intercâmbios entre elas. Elas não são vistas como exteriores entre si, mas comportando cruzamentos,

9 9 transações, intersecções. Em determinados momentos, a cultura popular resiste e impugna a cultura hegemônica; em outros, reproduz a concepção de mundo e de vida das classes hegemônicas (ESCOSTEGUY in SILVA, 2000, p. 147). A hibridação, que interessa tanto às teorizações acadêmicas quanto aos movimentos sociopolíticos, seria então o instrumento de paz, haja vista ser entendida como processo de interseção e transações que tornam possíveis que a multiculturalidade evite a segregação e se converta em interculturalidade, pois las políticas de hibridación pueden servir para trabajar democráticamente con las diferencias, para que la historia no se reduzca a guerras entre culturas [ ]. Podemos elegir vivir en estado de guerra o en estado de hibridación (CANCLINI, 2000, p. 5). Voltado para a América Latina, Canclini norteia seu estudo sobre culturas híbridas em três hipóteses. A primeira é que a incerteza acerca do sentido e do valor da modernidade não resulta apenas da separação de nações, etnias e classes, mas também dos cruzamentos socioculturais, quando o tradicional e o moderno se misturam, como estratégia tanto das instituições e setores hegemônicos quanto das camadas populares, desejosos por se apropriarem dos benefícios da modernidade. Dessa hipótese depreende-se a ideia de que assim como não funciona a oposição abrupta entre o tradicional e o moderno, o culto, o popular e o massivo não estão onde estamos habituados encontrálos. É necessário demolir essa divisão em três pavimentos, essa concepção em camadas do mundo da cultura, e averiguar se sua hibridação pode ser lida com as ferramentas das disciplinas que os estudam separadamente: a história da arte e a literatura que se ocupam do culto ; o folclore e a antropologia, consagrados ao popular; os trabalhos sobre comunicação, especializados em cultura massiva. Precisamos de ciências sociais nômades, capazes de circular pelas escadas que ligam esses pavimentos. Ou melhor: que redesenhem esses planos e comuniquem os níveis horizontalmente (CANCLINI, 1998, p. 19). A segunda hipótese deriva da primeira, quando vislumbra que a conjunção dessas disciplinas pode gerar outro modo de conceber a modernização da América Latina, em que diversos setores ficariam encarregados de tentar renovar por meio da heterogeneidade temporal de cada nação, enquanto a terceira hipótese sugere que a transdisciplinaridade para tratar os circuitos híbridos extrapola a investigação cultural, desencadeando processos políticos caracterizados pela confluência entre regimes paternalistas e movimentos sociais democráticos, entre instituições liberais e ações autoritárias. Neste caso, o estudo da heterogeneidade cultural seria uma das vias que explicam o que Canclini chama de poderes oblíquos, caracterizados pela mistura dessas

10 10 forças políticas antagônicas que combinam democracia moderna com relações arcaicas de poder. Essas hipóteses levam o autor a discriminar três questões fundamentais: Como estudar as culturas híbridas que constituem a modernidade e lhe dão seu perfil específico na América Latina. Em seguida, reunir os saberes parciais das disciplinas que se ocupam da cultura, para ver se é possível elaborar uma interpretação mais plausível das contradições e dos fracassos da nossa modernização. Em terceiro, lugar, o que fazer quando a modernidade se tornou um projeto polêmico ou suspeito com essa mescla de memória heterogênea e inovações truncadas (CANCLINI, 1998, p. 20). Assim, entende-se a hibridação como o processo sócio-cultural em que as estruturas e práticas se combinam para gerar novas estruturas e práticas, diferentemente ao tempo em que existiam em formas separadas. Noutras palavras, a hibridação é entendida como diversas mesclas interculturais, e comumente associada ao processo de construção das identidades nacionais. Por definição, o termo híbrido, cunhado das ciências biológicas, significa o resultado do cruzamento de espécies diferentes. Já nas discussões socioculturais a utilização do termo tem sido variada, o que não contribui para que se tenha um conceito unívoco. De acordo com as especificidades, o termo híbrido ganha novas nomenclaturas, todavia Canclini prefere usar o termo hibridação, já que abrange diversas mesclas interculturais, enquanto o sincretismo refere-se às questões religiosas ou aos movimentos simbólicos tradicionais, mestiçagem às questões históricas e antropológicas, e fusão à música. Canclini (2000) questiona, dessa forma, dadas as experiências tão heterogêneas na utilização do termo, qual a vantagem para os debates científicos reunir um termo tão carregado de equivocidade. Certo é que as ciências sociais se apropriam desse termo, não mais cativo à dinâmica biológica, ainda que não busquem invalidar as condições de uso do termo na ciência originária. Assim, o autor enfatiza que o mérito das migrações dos termos é prescindível, pois o enfoque fundamental são as operações epistemológicas que situam a sua explicação e seus limites no interior dos discursos culturais. Com o advento de ideologias modernizadoras, construídas a partir da negação das tradições e dos territórios, acreditava-se que a modernização encerraria as formas de produção, as crenças e os bens tradicionais, uma vez que os mitos, o artesanato e os

11 11 livros seriam substituídos, respectivamente, pelo conhecimento científico, pelos bens industrializados e pelos meios audiovisuais de comunicação. Isto porque a transnacionalização da cultura efetuada pelas tecnologias comunicacionais, seu alcance e eficácia, são mais bem apreciados como parte da recomposição das culturas urbanas, ao lado das migrações e do turismo de massa que enfraquecem as fronteiras nacionais e redefinem os conceitos de nação, povo e identidade (CANCLINI, 1998, p. 30). Entretanto, ainda que a modernização diminua a importância do culto e do popular tradicionais no mercado simbólico, não os suprime, mas os redimensiona. Deste modo, o termo hibridação será adequadamente empregado quando se referir, mais do nomear misturas entre elementos étnicos e religiosos, ao cruzamento das misturas com produtos tecnológicos avançados e processos sociais modernos ou pós-modernos. Hall (2005) argumenta que o processo da vida moderna está centrado no coletivo, cujas sociedades contemporâneas se caracterizam pela diferença, sobretudo a cultural. O autor, desse modo, traz à baila o conceito de tradução, que consiste na tentativa de que a cultura se inove dentro da própria tradição. Assim, as culturas, ainda que mantenham seus traços, valores e tradições, estão em constante negociação com outras culturas, sendo obrigadas a traduzir suas tradições e a negociar entre elas. Conforme Canclini (2000), as relações entre cultura e heterogeneidade na América Latina, formada a partir de imigrações maciças que puseram em convivência diversos grupos étnicos, desenvolveram-se sobremaneira, fruto da valorização positiva de mesclas como essência da modernização e a criatividade cultural, principalmente nestes tempos de globalização em que fica mais nítida a constituição híbrida das identidades étnicas e nacionais. É neste cenário que a identidade passa a ser considerada como uma construção imaginária que se narra, haja vista que as referências dessa identidade se formam principalmente nas produções textuais e iconográficas obtidas pelos meios mais modernos de comunicação globalizada, mais do que nas artes, na literatura e no folclore. Ao se falar em identidade e universo culturais, importante é conceituar cultura. Esta pesquisa considera os pressupostos de Geertz (1989), o qual introduz o conceito semiótico em que a cultura é uma ciência interpretativa à procura do significado, com fulcro no entendimento da sociologia weberiana, para a qual o homem só é capaz de viver em um mundo que para si seja dotado de sentido.

12 12 Metaforicamente, Geertz diz ser a cultura uma teia de significados que os homens tecem e a ela se prendem, à medida que mantêm interações cotidianas que influem diretamente nas suas ações sociais. De igual modo, a cultura é como um texto ou um conjunto de textos que os atores sociais lêem e interpretam no curso dos acontecimentos sociais. Hall (2005), por sua vez, falando das culturas nacionais, preceitua que estas compostas de instituições culturais, símbolos e representações constroem identidades toda vez que produzem sentidos sobre a nação (a comunidade simbólica). Tais sentidos possibilitam as identificações humanas, influenciando e organizando as ações e a concepção que as pessoas têm de si mesmas. A teorização acima, de caráter abrangente, permite neste momento especificar o conceito de identidade cultural, a princípio entendida como o conjunto de traços (modo de ser, sentir e agir) próprios e exclusivos de um grupo, que o individualiza e o identifica, além de ser uma prática sócio-cultural em que tal grupo produz discursos sobre si mesmo. Todavia, Hall alerta que o sujeito, que outrora possuía uma identidade unificada e estanque, está se tornando fragmentado e constituído de várias identidades, por vezes contraditórias ou não resolvidas. Conforme afirma, a identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia. Ao invés disso, à medida em que sistemas de significação e representação cultural se multiplicam, somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, cada uma das quais poderíamos nos identificar ao menos temporariamente (HALL, 2005, p. 13). Por sinal, Hall propõe o termo identificação, em detrimento ao termo identidade, uma vez que este é tomado como um processo em constante mutação, pois, a priori, transformam-se as necessidades internas do grupo, refletindo nos discursos que formula sobre si mesmo. Essa idéia de sujeito fragmentado de Hall colige com a de Maffesoli (1998), o qual afirma ocorrer um processo de desindividualização, em que o indivíduo não se acha mais em si mesmo exclusivamente, pois a multiplicidade do eu o faz interagir com a ambiência comunitária, razão pela qual a pessoa (persona) só existe quando relações com o outro são estabelecidas.

13 13 Noutras palavras, a identidade do sujeito não é definida biologicamente, haja vista que ele assume identidades distintas em diferentes momentos da vida, à medida que é interpelado e representado, seguindo o próprio curso das sociedades modernas, também em constante, rápida e permanente mudança. Por outro lado, considera-se que a identidade cultural une determinado grupo em torno de uma visão histórica semelhante, que contempla passado, presente e futuro, dando a esse grupo um sentido de pertencimento. Isto porque, ainda que o indivíduo não tenha participado da construção da identidade e não tenha partilhado vivências e memórias, ele poderá construir e partilhar de um sentido de pertencimento, por meio das instituições culturais, dos símbolos e representações da qual deseja fazer parte, tornando-se, como ser histórico, herdeiro desse patrimônio cultural. Hall alerta que, como as noções de territorialidade são quebradas nos dias hodiernos, prevalece o sentido de pertencimento ao de território. Depreende-se, então, que cada indivíduo se forma e se reforma a depender do contexto vivido. Ao mesmo tempo em que ele marca a sociedade em que vive, é influenciado por sua ambiência histórica, social e cultural. Novamente voltado para as culturas nacionais, Hall questiona quais estratégias representacionais podem ser formuladas para construir o senso comum sobre o pertencimento ou sobre a identidade nacional. Dentre os elementos principais que ele enumera dos muitos aspectos que uma resposta abrangente incluiria, destaca-se a narrativa da nação advinda das histórias e literaturas nacionais, da esfera midiática e da cultura popular, preceituando que essas fornecem uma série de estórias, imagens, panoramas, cenários, eventos históricos, símbolos, símbolos e rituais nacionais que simbolizam ou representam as experiências partilhadas, as perdas, os triunfos e os desastres que dão sentido à nação (HALL, 2005, p. 52, grifo do autor). Além das narrativas contadas sobre a nação, esses sentidos são obtidos por meio da memória que entrelaça o presente com o seu passado, e das imagens dela construídas. Isto porque o processo de construção de identidade está também diretamente associado à redescoberta do passado, uma vez que a simples busca de elementos do passado para afirmar identidades, pode produzir novas identidades. Desta forma, necessário se faz enfocar as noções de memória, entendida como processo que viabiliza a percepção e a possibilidade de se construir a identidade cultural, num movimento do presente para o passado, já que é na rememoração de

14 14 momentos marcantes que uma sociedade reconhece os seus traços identitários, funcionando a memória como um mecanismo de identificação humana, que aproxima os semelhantes e distingue um grupo dos outros, assim afirmando a sua identidade. Utilizando o termo lembrança, Halbwachs (2006, p. 91) afirma que esta é uma reconstrução do passado com a ajuda de dados emprestados do presente e, além disso, preparada por outras reconstruções feitas em épocas anteriores e de onde a imagem de outrora manifestou-se já bem alterada. Esta definição permite perceber que o autor toma como ponto de referência os contextos sociais reais, a fim de explicar como se dá o processo de reconstrução que é a memória. A princípio, entende-se a memória como um fenômeno individual (memória individual), ou seja, próprio da pessoa. Todavia, Halbwachs assinala que a memória deve ser também entendida como um fenômeno coletivo ou social (memória coletiva), que é construído coletivamente e sujeito a constantes transformações. Importa saber que, além dos acontecimentos, a memória também é constituída por personagens e lugares. As personagens podem ser aquelas que são encontradas ao longo da vida ou as que não figuraram necessariamente na relação de espaço e tempo do indivíduo. Já os lugares são espaços ocupados na memória que remetem a lembranças que podem ser pessoais e não necessariamente atreladas ao tempo cronológico, entretanto muito marcantes para o indivíduo. Esses critérios da memória acontecimentos, personagens e lugares podem estar tanto fundamentados em fatos concretos quanto em projeções do real. A própria identidade, como já foi dito anteriormente, é considerada uma construção imaginária que se narra. Como este projeto de pesquisa trata de uma obra literária ficcional, a memória caminha estreitamente com as noções de imaginário, haja vista que este se pauta nas experiências vividas ou possivelmente vivenciadas pelo indivíduo, construindo o espaço da ficção sob novo enfoque, já que os fatos trazidos do passado são refletidos de maneira crítica no presente. Sobre isto, Iser (1996, p. 24) diz que o texto ficcional contém muitos fragmentos identificáveis da realidade, que, através da seleção, são retirados do contexto sócio-cultural, quanto da leitura prévia ao texto. Assim, retorna ao texto ficcional uma realidade de todo reconhecível, posta entretanto sob o signo do fingimento. Por conseguinte, o mundo é posto em parênteses, para que se entenda que o mundo representado não é o mundo dado, mas que deve ser entendido como se o fosse.

15 15 Noutras palavras, a argumentação de Iser demonstra que os sinais da ficcionalidade põem entre parênteses o mundo apresentado no texto, evidenciando que deve ser apenas visto e entendido com uma representação do real, e não o real propriamente dito. Assim, a diferença entre o mundo ficcionalizado e o mundo real que se apresentam à medida que o mundo do texto não significa o que designa e metaforiza o mundo empírico, presente para ele (ISER, 1996, p. 265). Assim, o fictício necessita diretamente do imaginário para poder se realizar, quando este assume uma forma. Isto porque o ato de fingir promove novas possibilidades em relação o que há de realidade, transgredindo os limites previamente dados. O ato de fingir indica que o mundo apresentado no texto não é mundo algum. Todavia, deve ser imaginado como se o fosse, pois permite ver o não real como uma realidade. E dessa interação entre o fictício e o imaginário, de modo contínuo, revela que as realidades apresentadas no texto, baseadas em possibilidades, são decompostas, resultando em novas possibilidades que servem para produzir continuamente outros mundos. Por meio do imaginário, o indivíduo e a coletividade mergulham para o desconhecido ou rebuscam o conhecido suposto, em todos os espaços e ao longo dos tempos, confluindo as noções de imaginário com as de memória, haja vista que o tempo e o espaço estruturam os cenários sociais da memória e são fundamentais para a rememoração do passado, tomando por base as lembranças. 6 METODOLOGIA A realização deste trabalho se baseia numa análise teórico-crítica de duas produções literárias de Euclides Neto, as quais vêm a ser o corpus da pesquisa: O tempo é chegado e o Dicionareco das Roças de Cacau e Arredores, em que se teoriza e se analisa os aspectos de hibridação cultural, como marcadores da formação do caráter identitário regional grapiúna, investigando, a seguir, os possíveis aspectos socioculturais da identidade grapiúna evidenciada na obra euclidiana. Como produto cultural, o dicionareco servirá como apoio para a análise dos processos de hibridação cultural e da questão identitária investigados no livro de contos O tempo é chegado. Assim, enfatiza-se a leitura, a interpretação e a análise das

16 16 narrativas ficcionais desta obra, tomando as referências contidas no dicionareco, haja vista que o livro de contos está impregnado dos termos lingüísticos que consagram a cultura popular da região cacaueira, promovendo o diálogo entre ambas, atendendo ao tema e objetivos propostos neste estudo. Dessa forma, o estudo se divide em dois capítulos essenciais: no primeiro, discute-se teórica e analiticamente a hibridação cultural e de que forma, como processo sociocultural, incide e é evidenciada nas citadas obras de Euclides Neto. No segundo, amplia-se a discussão para se analisar a questão identitária grapiúna, partindo-se da premissa que a hibridação está diretamente associada à construção das identidades culturais, abordando-se, ainda, a memória e o imaginário também como construtos dessas identidades. PLANO DA DISSERTAÇÃO: Introdução Capítulo 1 Aspectos de hibridação cultural, como marcadores do caráter identitário regional grapiúna, em O Tempo é Chegado e Dicionareco das Roças do Cacau e arredores. Capítulo 2 Elementos ficcionais, construtores da identidade cultural, nos contos de O Tempo é Chegado. 7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Ano 1 ATIVIDADES J F M A M J J A S O N D Leitura exploratória x X x x x Leitura seletiva x X x x x Leitura analítica Leitura interpretativa Redação do cap. 1 Redação do cap. 2

17 17 Ano 1 ATIVIDADES J F M A M J J A S O N D Leitura exploratória x x x x x x x Leitura seletiva x x x x x x x Leitura analítica x x X x x x Leitura x x X x x x interpretativa Redação do cap. 1 x x X x x x Ano 2 ATIVIDADES J A S O N D J F M A M J Leitura analítica x x x x x x x x X x x x Leitura x x x x x x x x X x x x interpretativa Redação do cap. 2 x x X x Redação da Introdução e da Conclusão X x ATIVIDADES M J J A Revisão e Correção final do texto x x Ano 2 Defesa pública x

18 18 8 RESULTADOS ESPERADOS A proposta desta investigação, que indaga quais elementos culturais presentes na ficção euclidiana caracterizam o perfil identitário da região cacaueira do Sul da Bahia, visa analisar o processo de construção da identidade cultural grapiúna, sobretudo nas narrativas reunidas no livro O tempo é chegado, de Euclides Neto, considerando a memória coletiva como o meio de produzir e preservar tais identidades. Os processos de ficcionalização do real e do imaginário por parte do autor também são considerados, haja vista que ambos desempenham um papel de percepção da identidade, promovendo a interação das narrativas com os seus leitores, que, ao imaginar e interpretar, visualizam as várias formas possíveis do mundo identificável que o escritor baiano apresenta. Portanto, a expectativa é de que sejam confirmadas as hipóteses de que se encontram nas obras O tempo é chegado, bem como no Dicionareco das roças de cacau e arredores, elementos que caracterizam a identidade cultural da região cacaueira do Sul da Bahia, por meio da ficcionalização de uma realidade referente a determinado período da história sul-baiana. 9 REFERÊNCIAS CANCLINI, N. G. Consumidores e Cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: UFRJ, 4.ed., Noticias recientes sobre La hibridación. VI Congreso de la SibE, Faro, julio de Disponível na Revista Transcultural de Música. Acesso em 12/03/ Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Trad. Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa. São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo, 1998 (Ensaios Latino-americanos, I). CEVASCO, M. E. Dez lições sobre Estudos Culturais. São Paulo : Boitempo Editorial, 2.ed., ESCOSTEGUY, A. C. Estudos Culturais: uma introdução. In: SILVA, T. T. da (org.). O que é, afinal, Estudos Culturais? Belo Horizonte : Autêntica, 2.ed., 2000.

19 19 GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, HALBWACHS, M. A Memória coletiva. Trad. Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu Silva, Guaracira Lopes Louro. 10.ed. Rio de Janeiro: DP&A, ISER, W. O Fictício e o Imaginário: perspectivas de uma antropologia literária. Tradução de Joahnnes Kretschmer, Rio de Janeiro : EdUERJ, MAFFESOLI, M. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. 2. ed. Rio de janeiro: Forense Universitária, NETO, E. Dicionareco das roças de cacau e arredores. 2.ed. rev. e ampl. Ilhéus: Editus, O tempo é chegado. Ilhéus: Editus, 2001.

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