O átomo. Capítulo. Troca de ideias

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O átomo. Capítulo. Troca de ideias"

Transcrição

1 Capítulo 4 Troca de ideias O átomo Professor(a), leia as orientações pedagógicas. A música Rosa de Hiroshima retrata um fato histórico lamentável: o lançamento de bombas atômicas sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial. Rosa de Hiroshima Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas oh não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A antirrosa atômica NAtioNAl ArchiVeS AND records ADMiNiStrAtioN Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada Vinicius de Moraes e Gerson Conrad, Nuvem de cogumelo resultante da explosão da bomba Little Boy lançada em Hiroshima, em agosto de A energia atômica pode ser usada para fins pacíficos. Você conseguiria citar duas aplicações? Dê uma interpretação à expressão rosa hereditária, presente na letra da música. Como você descreveria um átomo? Como vimos no capítulo 1, tudo aquilo com que temos contato é formado por matéria, que por sua vez é formada por partículas minúsculas denominadas átomos. Mas como são esses átomos? De onde surgiu esse conceito? Vamos aprender um pouco mais sobre esse mundo absurdamente pequeno! 35

2 Modelos atômicos O entendimento da estrutura da matéria evoluiu desde a Antiguidade, sendo gradativamente elaborado e aperfeiçoado. Mesmo nos dias atuais não se pode dizer que haja um entendimento total da estrutura da matéria, mas que houve uma grande evolução. A ciência conta com um grande aliado nesse difícil trabalho de construir ou descrever algo: o modelo. Usamos um modelo quando queremos estudar um fenômeno ou conceito que ainda não compreendemos perfeitamente e para tanto lançamos mão de simplificações e generalizações. Dessa forma, os modelos atômicos representam tentativas de entender a estrutura da matéria com os conhecimentos disponíveis na época, como a filosofia grega ou a experimentação nos séculos XIX e XX. Grécia Antiga: pensamentos filosóficos sobre a constituição da matéria Por volta de 400 a.c., Demócrito, discípulo de Leucipo, verificou que um pedaço de matéria pode ser dividido muitas vezes, em partes cada vez menores, até chegar a um ponto que não mais poderíamos continuar dividindo. Nesse ponto teríamos chegado ao átomo, palavra grega que significa indivisível. Nessa época, as ideias atomistas foram muito criticadas, pois muitos filósofos acreditavam que a matéria era contínua e poderia ser dividida sem limites, infinitamente. Além disso, de acordo com o renomado filósofo Aristóteles, a matéria era constituída por quatro elementos químicos o ar, o fogo, a terra e a água e a mistura desses elementos possuiria duas das seguintes qualidades: quente, frio, úmido e seco. Embora hoje em dia saibamos que Demócrito e Leucipo estavam mais corretos do que Aristóteles, foram as ideias deste que dominaram o pensamento ocidental nos séculos seguintes, deixando o atomismo praticamente esquecido. John Dalton e o atomismo moderno Professor(a), estimule seus alunos a comparar os diversos modelos estudados, observando as evoluções presentes em cada um e, se possível, contextualizando-os com o momento histórico. Lembre-os de que um modelo não substitui o outro. O modelo de Dalton ainda nos serve perfeitamente para explicar, por exemplo, as leis ponderais nas reações químicas. Em 1808, o inglês John Dalton retomou o modelo atômico, desenvolvido pelos atomistas gregos, para explicar as descobertas que os químicos contemporâneos vinham fazendo. Seu modelo é considerado o primeiro modelo científico capaz de explicar a estrutura da matéria. Para Dalton, os átomos eram as partículas formadoras de toda a matéria, sendo indivisíveis e indestrutíveis. Por causa dessas características, seu modelo hoje é apelidado de modelo da bola de bilhar. Suas ideias foram rapidamente aceitas por conseguirem explicar várias leis científicas já conhecidas. No modelo proposto por Dalton, o átomo é maciço como uma bola de bilhar. Stillfx/Shutterstock Thomson e o pudim com passas Os experimentos realizados com a eletricidade, em meados do século XIX, levaram os cientistas a suspeitar da existência de um átomo elétrico, ou seja, de uma partícula mínima formadora da eletricidade. Em 1897, sir Joseph John Thomson, após ter realizado seus experimentos com 20 metais diferentes, suspeitou que essas partículas (chamadas de elétrons) estavam presentes em todo tipo de matéria. Para justificar a presença dessas partículas no átomo, Thomson propôs que os elétrons, de carga elétrica negativa, estivessem presos ao átomo, de carga elétrica positiva, denominada próton (termo introduzido de forma científica somente em 1919). Assim, um novo modelo atômico foi proposto e ficou conhecido como modelo do pudim com passas. Nesse modelo, os elétrons seriam o equivalente às passas e as cargas positivas formariam o pudim propriamente dito. bip O modelo de Thomson assemelha-se a um pudim com passas. 36

3 Rutherford: bombardeando átomos Em 1910, Geiger e Marsden, alunos do físico neozelandês Ernest Rutherford, realizaram experimentos nos quais bombardearam uma finíssima folha de ouro com partículas alfa (partículas radioativas de carga positiva). Os resultados foram surpreendentes. A maioria das partículas atravessava a folha de ouro como se ela não existisse. Algumas, no entanto, se desviavam e até mesmo eram refletidas de volta. Com base nos experimentos, Rutherford concluiu que o modelo de Thomson, em que o átomo era descrito como uma esfera rígida, não era capaz de explicar os resultados obtidos. Para ele, o átomo concentrava sua carga positiva num volume muito pequeno, que foi denominado núcleo, ao redor do qual os elétrons se distribuíam, numa região chamada eletrosfera. Apesar de o núcleo conter praticamente toda a massa do átomo, a eletrosfera ocupava o maior volume. Imagine uma bolinha de gude colocada no meio do campo do estádio do Maracanã. Segundo as dimensões do modelo de Rutherford, a bolinha seria, na nossa comparação, o núcleo do átomo. O restante do átomo seria a eletrosfera! O modelo de Rutherford ficou conhecido como modelo sistema solar, por situar os elétrons como se fossem planetas circundando o Sol (nesse caso, o núcleo). Posteriormente esse modelo também sofreria modificações. Atividades Elétron Núcleo No modelo de Rutherford, se o átomo fosse comparável a um estádio de futebol, seu núcleo seria equivalente a uma bolinha de gude colocada no meio do campo. 1 Quando olhamos para uma praia de uma certa distância, temos a impressão de que a areia é contínua, e não formada por grãos. Como você relacionaria essa informação com as ideias gregas sobre a estrutura da matéria? A matéria, para Aristóteles, seria como a praia vista de longe: contínua e infinitamente divisível. Para Leucipo e Demócrito, havia um limite na divisibilidade da matéria. A matéria seria descontínua, como a areia vista de perto (formada por grãos). 2 Compare os modelos atômicos modernos que você estudou e responda: a) Modelo de acordo com o qual o átomo deixou de ser indivisível: Thomson b) Modelo que divide o átomo em duas regiões: núcleo e eletrosfera: Rutherford c) Modelo que apresenta o átomo como indivisível: Dalton 3 O modelo atômico proposto pelos gregos na Antiguidade foi retomado por Dalton, mais de 2 mil anos depois. Quais as diferenças entre essas ideias e o modelo da bola de bilhar? O modelo grego era puramente filosófico. O átomo de Demócrito e Leucipo tinha características geométricas, sendo arredondado, liso, pontudo etc.; era eterno e imutável. Dalton propôs que, embora eterno e imutável, os átomos difeririam entre si por suas massas. Além disso, suas ideias eram corroboradas por experimentos científicos levados a cabo por diversos cientistas. 37

4 Atividades complementares 4 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para cada item a seguir: O átomo é indivisível, segundo o modelo atômico de Thomson. De acordo com Rutherford, os elétrons estão contidos no núcleo do átomo. Os elétrons têm carga elétrica negativa e os prótons têm carga elétrica positiva. Demócrito e Leucipo basearam-se em experimentos científicos ao proporem o atomismo. 6 Complete: Segundo o modelo atômico de Rutherford, os prótons estão contidos no e os elétrons na. 7 Em qual modelo surge o conceito de carga elétrica? 8 Em qual modelo o átomo passa a ser dividido em núcleo e eletrosfera? 9 Em qual modelo o átomo deixa de ser indivisível? O que levou a essa mudança? 5 Corrija os itens falsos da questão anterior, reescrevendo-os corretamente. Estrutura atômica Embora a palavra átomo tenha se consagrado, hoje sabemos que o átomo não é indivisível. Nos dias atuais, os cientistas conhecem uma variedade de subpartículas atômicas. Para compreendermos a estrutura básica do átomo, analisaremos apenas suas partículas principais e suas duas regiões distintas: o núcleo e a eletrosfera. Núcleo Como vimos no modelo de Rutherford, o núcleo atômico é muito denso e positivamente carregado. Em 1932, o físico inglês James Chadwick descobriu, no núcleo, mais uma partícula: o nêutron. Apesar de ter uma massa semelhante à do próton, o nêutron possui carga elétrica igual a zero, o que dificultou seu reconhecimento. 10 Qual era o ponto de vista dos filósofos gregos que se opunham ao atomismo? Professor(a), neste item será abordada a estrutura básica de um átomo. O objetivo é fornecer subsídios para que o aluno, ao chegar ao ensino médio, possa se aprofundar em conceitos mais abstratos, como a distribuição eletrônica pelo diagrama de Pauling. No núcleo atômico encontramos os prótons, de carga elétrica positiva, e os nêutrons, sem carga elétrica. Número atômico (Z) Você já sabe que existem tipos diferentes de átomos, e a maioria pode ser encontrada naturalmente. Mas o que diferencia um átomo de outro? O número de prótons presentes no núcleo de um átomo é a característica que deve ser considerada para se definir elemento químico, que é um importante conceito químico. Dessa forma, todos os átomos que possuem 26 prótons em seus núcleos são pertencentes ao elemento químico ferro. Dizemos, então, que o número atômico do ferro é 26 (ou, de forma simplificada, Z = 26). O número atômico do hidrogênio, Elemento químico: conjunto de átomos de mesmo número atômico. o elemento químico mais abundante do Universo, é 1. Portanto, todos os átomos de hidrogênio terão, em seus núcleos, apenas um próton. 38

5 Número de massa (A) A massa de um átomo está praticamente toda concentrada em seu núcleo. No núcleo, porém, encontramos não apenas prótons, mas também nêutrons. A soma do número de prótons e de nêutrons presentes em um núcleo atômico recebe o nome de número de massa, já que os elétrons possuem uma massa tão pequena que pode ser considerada desprezível em relação à massa dos prótons e dos nêutrons. Como representamos o número de prótons por Z e o número de massa por A, podemos relacioná-los da seguinte maneira: A = Z + n ou A = p + n em que n é o número de nêutrons. Portanto, o número de massa de um átomo é a soma do número atômico com o número de nêutrons. Dessa forma, um átomo de ferro que apresente 26 prótons e 30 nêutrons terá número atômico igual a 26 (Z = 26) e número de massa igual a 56 (A = 56), ou seja, 26 prótons + 30 nêutrons. Eletrosfera Em 1897, com a descoberta da relação entre a carga e a massa do elétron, Thomson demonstrou a existência de partículas cerca de vezes menores que o próprio átomo: os elétrons. Ao contrário dos prótons, que têm carga elétrica positiva, os elétrons são negativamente carregados. Essas partículas estão distribuídas ao redor do núcleo, na eletrosfera, em camadas ou níveis de energia. Embora não haja um limite teórico para o número de camadas dispostas ao redor do núcleo, os elementos químicos conhecidos até o momento apresentam, no máximo, sete camadas, designadas pelas letras maiúsculas K, L, M, N, O, P e Q. Quanto mais distante do núcleo, mais energia possui a camada. Assim, a camada K é a de menor energia e a camada Q é a de maior energia. Professor(a), este é o momento de introduzir o conceito de distribuição eletrônica. Optou- -se, aqui, por recorrer a um modelo simplificado, capaz de atender satisfatoriamente os elementos representativos. Dependendo das exigências e do aproveitamento da turma, pode-se também optar pela distribuição segundo o diagrama de Linus Pauling. Modelo de um átomo de sódio com os elétrons distribuídos em camadas na eletrosfera. Para determinarmos de que forma os elétrons estão distribuídos nas camadas, usaremos algumas regras simplificadas, que, embora haja exceções, servirão aos nossos propósitos no momento. Inicialmente precisamos saber que as camadas não comportam a mesma quantidade de elétrons. Algumas, como a K, só podem receber até dois elétrons. Outras, como a N, recebem até 32! Observe a tabela: Camada K L M N O P Q Número máximo de elétrons Embora as camadas O, P e Q possam receber, respectivamente, 50, 72 e 98 elétrons, nenhum elemento conhecido até o momento atingiu esses números. O máximo que se conhece são 32 para a O, 18 para a P e 8 para a Q. Ao se distribuírem os elétrons na eletrosfera, não basta completar as camadas na ordem em que elas aparecem. Devemos ter o cuidado de ocupar a última camada do elemento com um máximo de oito elétrons. Essa camada, conhecida como camada de valência, é de grande importância para as ligações químicas. 39

6 Vamos exemplificar o preenchimento da eletrosfera com o elemento químico cálcio, que apresenta um total de 20 elétrons: Camada K Camada L Camada M Camada N 2 elétrons 8 elétrons 8 elétrons 2 elétrons No exemplo, a camada K recebeu o máximo de elétrons permitido para ela, e o mesmo ocorreu com a camada L. No entanto, a camada M poderia receber os 10 elétrons restantes (já que ela comporta até 18), mas só recebeu 8, sendo os outros dois agrupados na camada N. Lembre-se de que a última camada (a camada de valência) não pode conter mais do que 8 elétrons, o que ocorreria se colocássemos os 10 elétrons na camada N. Assim, jogamos o excedente para a camada seguinte. Os íons Num átomo eletricamente neutro, o número de prótons deve ser igual ao número de elétrons. Assim, um átomo de sódio, que apresenta 11 prótons, deverá apresentar também 11 elétrons. No entanto, existem situações nas quais esse número não é o mesmo. A eletrosfera pode, em determinadas situações, perder ou receber elétrons, dando origem a átomos eletricamente carregados chamados íons. Você deve estar se perguntando se os prótons também podem ser perdidos ou recebidos, mas tal fato não ocorre, a não ser em complexas reações nucleares, que não são o objetivo deste curso. Caso haja a perda de elétrons, o átomo fica com excesso de cargas positivas e se transforma num cátion. Se, por outro lado, ele ganhar elétrons, ficará com excesso de cargas negativas e se transformará num ânion. Vamos resumir? transforma-se em Átomo neutro perde elétrons cátion positivamente carregado transforma-se em Átomo neutro ganha elétrons ânion negativamente carregado Parece estranho que um átomo fique negativo ao ganhar uma partícula, mas é necessário lembrar que o elétron tem carga negativa. Assim, quanto mais elétrons um átomo recebe, mais negativo ele fica. Atividades 11 Considerando as partículas elementares constituintes do átomo, responda: a) Quais estão localizadas no núcleo atômico? Prótons e nêutrons. b) Quais as cargas elétricas associadas a cada uma delas? Prótons: carga elétrica positiva; elétrons: carga elétrica negativa, nêutrons: sem carga elétrica. 40

7 12 Complete: a) Região onde está concentrada a massa do átomo: núcleo. b) Região que contém a maior parte do volume do átomo: elestrofera. 13 O silício é o principal componente do vidro, do cimento e da cerâmica. O silício apresenta número de massa igual a 28 e possui, quando neutro, 14 elétrons. Pede-se: a) seu número atômico: Z = 14 b) o número de nêutrons em seu núcleo: A = Z + n w 28 = 14 + n w n = Complete a tabela a seguir: Elemento p e n Z A Sódio Ferro Alumínio Urânio Distribua os elétrons do alumínio (Z = 13) em suas respectivas camadas. K = 2; L = 8; M = 3 Atividades complementares Texto para as questões 16 e 17. O cálcio é um elemento químico indispensável para a formação dos ossos e dentes. Ele aparece na corrente sanguínea na forma de um íon com dois elétrons a menos do que o átomo neutro. 16 O átomo presente na corrente sanguínea é um cátion ou um ânion? Justifique. 17 Se o íon em questão tem 18 elétrons, qual o número atômico do cálcio? 18 O elemento químico polônio recebeu esse nome para homenagear o país de origem da cientista Marie Curie. Ele está presente, em quantidades diminutas, nos minérios de urânio. Sabendo que o número atômico do polônio é 84 e seu número de massa é 210, determine: a) o número de elétrons do polônio quando neutro. b) o número de nêutrons do polônio. 19 Distribua os elétrons do rubídio (Z = 37) em suas respectivas camadas. 20 Ao fazer a distribuição eletrônica do elemento césio, de número atômico 55, um estudante afirmou que ele apresenta 2 elétrons na camada K, 8 na L, 18 na M e 27 na N. Essa distribuição está correta? Justifique. 41

8 Elementos químicos Professor(a), neste item desenvolveremos em maiores detalhes o conceito de elemento químico. É importante que o aluno compreenda que a origem dos nomes dos elementos deve-se a fatores variados, mas são convencionados e usados internacionalmente. Além disso, é necessário que ele consiga integrar a simbologia já vista (número atômico e número de massa) aos símbolos dos elementos químicos. Por fim, o conceito de isótopo mostrará que alguns átomos, embora diferentes, podem pertencer ao mesmo elemento químico. Os alquimistas eram verdadeiramente obcecados por duas ideias, principalmente: transformar metais comuns em ouro e buscar a pedra filosofal! As técnicas desenvolvidas para atingir esses objetivos nunca tiveram sucesso, mas eles as cercavam de mistério e até se organizavam em sociedades secretas. Naquela época, os alquimistas não tinham acesso ao conhecimento científico de que dispomos atualmente. Suas tentativas baseavam-se, principalmente, nas ideias de Aristóteles sobre os quatro elementos que formariam o Universo terra, fogo, ar e água e sobre como eles poderiam ser transformados. Por incrível que pareça, os alquimistas foram parcialmente vingados. Atualmente, por meio de reações que ocorrem no núcleo do átomo, é possível converter um átomo em outro. Mas, quem estiver pensando em transformar ferro em ouro, pode, por ora, ir desistindo Vimos que a característica que define um elemento químico é o número de prótons em seu núcleo. Assim, todos os átomos que compartilharem o mesmo número atômico (ou seja, que tiverem o mesmo número de prótons no núcleo) pertencerão ao mesmo elemento químico. Até a Idade Média alguns elementos químicos já eram conhecidos. Carbono, mercúrio, ouro, prata e cobre eram alguns deles. Esses elementos receberam nomes de acordo com suas características visíveis, como a cor ou o local onde apareciam em abundância. Muito tempo depois, outros elementos foram sendo descobertos e nomeados de acordo com suas características, como é o caso do elemento oxigênio (oksys gen, que significa gerador de ácidos ), ou como forma de homenagear pessoas, lugares ou deuses: cúrio é uma homenagem à cientista polonesa Marie Curie; germânio homenageia a Alemanha, e titânio, os Titãs, deuses gregos. Com tantos nomes diferentes, Jacob Berzelius introduziu, em 1811, uma norma para nos referirmos aos elementos químicos por símbolos, usando letras. Alguns elementos químicos são representados pela primeira letra do seu nome, sempre maiúscula: C Carbono O Oxigênio Nos casos em que as letras se repetiriam, os elementos foram representados por duas letras, sendo a primeira maiúscula e a segunda minúscula: Co Cobalto Ni Níquel Cr Cromo O símbolo que representa um elemento químico pode ser ainda ligado ao seu nome em latim: Au representa o elemento ouro (em latim, aurum) Na representa o elemento sódio (em latim, natrium) K representa o elemento potássio (em latim, kalium) Hg representa o elemento mercúrio (em latim, hydrargyrum) Para representarmos um elemento químico, devemos saber indicar corretamente seu número atômico e seu número de massa. Considere o elemento químico platina, cujo símbolo é Pt. Ele possui número atômico 78 e número de massa 195. Para representarmos a platina e os outros elementos químicos de uma forma simplificada, usamos a seguinte simbologia: Número de massa (A) Número atômico (Z) 195 Símbolo do Pt ou Pt 78 elemento 78 Número atômico (Z) 195 Número de massa (A) 42

9 Olhando para representações como essas, saberemos que o número de massa está indicado pelo número de cima e o número atômico, pelo número de baixo; assim, a platina possui 78 prótons e 117 (195 78) nêutrons. Os isótopos Mesmo pertencendo a um mesmo elemento químico, dois átomos podem ser diferentes entre si, se possuírem diferentes números de nêutrons. Nesse caso, eles possuem o mesmo número atômico (Z) e diferentes números de massa (A), sendo chamados de isótopos. O elemento químico hidrogênio, por exemplo, existe na natureza como a mistura de três tipos diferentes de átomos: Prótio: variedade do hidrogênio que apresenta apenas um próton e nenhum nêutron. É o mais abundante na natureza, ocorrendo na porcentagem de 99,98%. Deutério: apresenta um próton e um nêutron, sendo também chamado de hidrogênio pesado. Ocorre na natureza na porcentagem de 0,015%. Trítio ou tritério ou trício: apresenta um próton e dois nêutrons, sendo radioativo. Ocorre em quantidades muito diminutas. Repare que, apesar de diferentes, esses três tipos de átomos pertencem ao mesmo elemento químico, pois possuem o mesmo número de prótons. Muitos elementos químicos possuem isótopos. O estanho, por exemplo, apresenta dez isótopos naturais. Atividades 21 Considere o exemplo da platina, citado neste capítulo, para representar adequadamente os elementos abaixo: a) Alumínio, símbolo Al, um dos metais mais utilizados pela indústria atual. Tem 13 prótons e 14 nêutrons. A representação adequada é: Al b) O astato, símbolo At, é o elemento químico mais raro do planeta. Possui 85 prótons e 125 nêutrons. A representação adequada é: At Professor(a), omitimos a análise dos isóbaros e isótonos, uma vez que eles representam apenas coincidências numéricas e não têm relevância prática na química. Insista no fato: para que dois átomos sejam do mesmo elemento químico, eles não precisam ser absolutamente iguais: basta que tenham o mesmo número atômico. 22 Dois átomos apresentam o mesmo número de prótons. Logo, eles são iguais. A afirmação está correta? Corrija-a, se necessário. Não, está incorreta. Dois átomos que apresentem o mesmo número de prótons pertencem ao mesmo elemento químico, mas não são necessariamente iguais. Eles podem ser isótopos, apresentando diferentes números de nêutrons. 23 Represente adequadamente os três diferentes isótopos do elemento químico hidrogênio. Prótio w 1 1 H Deutério w 2 1 H Trítio w 3 1 H 43

10 24 Em grupos, leiam as instruções e, com a ajuda de seu (sua) professor(a), realizem a atividade proposta. Professor(a), veja orientações Construindo um modelo pedagógicas. Material: caixas de sapatos; fita adesiva; objetos diversos: borracha, lápis, apontador etc. Este trabalho é para ser feito em grupos de, no mínimo, três alunos, que deverão se posicionar em pontos distintos da sala. Sem que os grupos vejam uns aos outros, cada grupo deverá colocar dentro da caixa objetos diversos (por exemplo, duas borrachas, um lápis e um apontador). Depois a caixa deve ser lacrada com a fita adesiva e trocada com outro grupo. Os grupos deverão tentar descobrir o conteúdo das caixas sem abri-las. Ao final, cada grupo deve confeccionar seu próprio modelo (por meio de um desenho, descrição de cada objeto etc.) sobre o conteúdo da caixa. E então? Vocês conseguiram construir um modelo igual ao que realmente havia na caixa? Por quê? 25 O carbono aparece na natureza numa mistura de três isótopos; o mais abundante é o carbono-12. Além deste, existem o carbono-13 e o carbono-14, o mais raro dos três. Nos seres vivos, a concentração do carbono-14 mantém-se constante durante toda a vida, graças aos mecanismos de troca de carbono com o ambiente, como a respiração. Após a morte do organismo, a quantidade de carbono-14 diminui pela metade a cada anos, aproximadamente. Como esse isótopo emite radiação, com o uso de aparelhos adequados, é fácil detectar sua presença e quantificá-lo. Pesquise e responda: por que a determinação da quantidade de carbono-14 em materiais como rochas e fósseis é importante para a ciência? Atividades complementares Professor(a), veja orientações pedagógicas. 26 Em 1994, um grupo de cientistas da Alemanha conseguiu produzir o elemento químico de número atômico 111, batizado de roentgenium (símbolo Rg). Na reação de formação, um átomo de bismuto, Bi, fundiu-se a um átomo de níquel, Ni, formando o roentgenium e liberando um nêutron no processo. Qual o número atômico e de massa do roentgenium? 27 Complete: a) Isótopos são átomos que têm o mesmo número de e número de diferente. b) Os elementos químicos são átomos que apresentam o mesmo. 28 Julgue os itens a seguir, assinalando V (verdadeiro) ou F (falso): Dois átomos que possuem o mesmo número de nêutrons pertencem ao mesmo elemento químico. Dois átomos com o mesmo número de elétrons em suas camadas de valência pertencem ao mesmo elemento químico. Dois átomos que possuem o mesmo número de prótons pertencem ao mesmo elemento químico. Considere as informações para responder às questões 29 e 30. No lixo atômico de uma usina nuclear foram encontrados os seguintes átomos: A (Z = 92, A = 238) B (Z = 92, A = 234) C (Z = 90, A = 230) D (Z = 90, A = 234) 29 Quantos elementos químicos foram encontrados nesse lixo? 30 Quais os pares de isótopos encontrados? 44

478 a.c. Leucipo e seu discípulo Demócrito

478 a.c. Leucipo e seu discípulo Demócrito MODELOS ATÔMICOS 478 a.c. Leucipo e seu discípulo Demócrito - A matéria após sofrer várias subdivisões, chegaria a uma partícula indivisível a que chamaram de átomo. - ÁTOMO a = sem tomos = divisão - Esta

Leia mais

Teoria Atômica. Constituição da matéria. Raízes históricas da composição da matéria. Modelos atômicos. Composição de um átomo.

Teoria Atômica. Constituição da matéria. Raízes históricas da composição da matéria. Modelos atômicos. Composição de um átomo. Teoria Atômica Constituição da matéria Raízes históricas da composição da matéria Modelos atômicos Composição de um átomo Tabela periódica Raízes Históricas 6000 a.c.: descoberta do fogo 4000 a.c.: vidros,

Leia mais

Química Atomística Profª: Bruna Villas Bôas. Exercícios

Química Atomística Profª: Bruna Villas Bôas. Exercícios NÚMERO ATÔMICO (Z) Os diferentes tipos de átomos (elementos químicos) são identificados pela quantidade de prótons (P) que possui. Esta quantidade de prótons recebe o nome de número atômico e é representado

Leia mais

Próton Nêutron Elétron

Próton Nêutron Elétron Próton Nêutron Elétron ARNOLD SOMMERFELD MODELO ATÔMICO DE ARNOLD SOMMERFELD - 1916 Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de um mesmo nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes

Leia mais

Material Extra: Modelos atômicos e atomística Química professor Cicero # Modelos Atômicos e atomística - Palavras chaves

Material Extra: Modelos atômicos e atomística Química professor Cicero # Modelos Atômicos e atomística - Palavras chaves Material Extra: Modelos atômicos e atomística Química professor Cicero # Modelos Atômicos e atomística - Palavras chaves Evolução da ideia do átomo 1) Partícula maciça, indivisível e indestrutível; 2)

Leia mais

1º trimestre Ciências Sala de estudos Data: Abril/2015 Ensino Fundamental 9º ano classe: Profª Elisete Nome: nº

1º trimestre Ciências Sala de estudos Data: Abril/2015 Ensino Fundamental 9º ano classe: Profª Elisete Nome: nº 1º trimestre Ciências Sala de estudos Data: Abril/2015 Ensino Fundamental 9º ano classe: Profª Elisete Nome: nº Valor: 10 Nota:.. Conteúdo: Atomística e MRU 1) Observe o trecho da história em quadrinhos

Leia mais

Thomson denominou este segundo modelo atômico de Pudim de Passas.

Thomson denominou este segundo modelo atômico de Pudim de Passas. EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS Durante algum tempo a curiosidade do que era constituída a matéria parecia ser impossível de ser desvendada. Até que em 450 a.c. o filósofo grego Leucipo de Mileto afirmava

Leia mais

Prova de Recuperação Bimestral de Ciências Nome Completo: Data: / /2010

Prova de Recuperação Bimestral de Ciências Nome Completo: Data: / /2010 COLÉGIO MARIA IMACULADA QI 05 ch. 72 LAGO SUL BRASÍLIA DF E-MAIL: cmidf@cmidf.com.br FONE: 248 4768 SITE: www.cmidf.com.br VALOR:10 pontos. NOTA: 9ºano 2º PERÍODO Prova de Recuperação Bimestral de Ciências

Leia mais

MODELOS ATÔMICOS. Química Professora: Raquel Malta 3ª série Ensino Médio

MODELOS ATÔMICOS. Química Professora: Raquel Malta 3ª série Ensino Médio MODELOS ATÔMICOS Química Professora: Raquel Malta 3ª série Ensino Médio PRIMEIRA IDEIA DO ÁTOMO 546 a.c. Tales de Mileto: propriedade da atração e repulsão de objetos após atrito; 500 a.c. Empédocles:

Leia mais

Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09

Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09 Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09 2ºTeste Sumativo 1ºPeríodo Duração do Teste:60 minutos Data: 05 / 12 / 08 Prof. Dulce Godinho

Leia mais

Átomo e Modelos Atô t m ô ic i o c s o

Átomo e Modelos Atô t m ô ic i o c s o Átomo e Modelos Atômicos Demócrito (Sec. V a.c.) defendeu a idéia de que a matéria era composta por pequeníssimas partículas. Átomo Demócrito (460 370 A.C.) Modelo baseado apenas na intuição e na lógica.

Leia mais

Evolução do Modelo Atómico

Evolução do Modelo Atómico Evolução do Modelo Atómico Desde a antiguidade que os homens se preocupavam em saber de que é que as «coisas» são feitas. No entanto, existiam perspectivas diversas sobre o assunto, a mais conhecida das

Leia mais

Exercícios Sobre Atomística - Início dos modelos atômicos I

Exercícios Sobre Atomística - Início dos modelos atômicos I Exercícios Sobre Atomística - Início dos modelos atômicos I 01. (Cftmg) O filme Homem de Ferro 2 retrata a jornada de Tony Stark para substituir o metal paládio, que faz parte do reator de seu peito, por

Leia mais

O Átomo. a + thomos = sem divisão

O Átomo. a + thomos = sem divisão O Átomo 1. O nome átomo tem origem na Grécia Antiga no sec. V a.c. Os pensadores antigos falavam da existência de partículas invisíveis e indivisíveis que formariam toda matéria. a + thomos = sem divisão

Leia mais

Átomo e Modelos Atómicos

Átomo e Modelos Atómicos Átomo e Modelos Atómicos Demócrito (Sec. V a.c.) defendeu a ideia de que a matéria era composta por pequeníssimas partículas. Átomo Demócrito (460 370 A.C.) Modelo baseado apenas na intuição e na lógica.

Leia mais

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2 Juliana Cerqueira de Paiva Modelos Atômicos Aula 2 2 Modelo Atômico de Thomson Joseph John Thomson (1856 1940) Por volta de 1897, realizou experimentos estudando descargas elétricas em tubos semelhantes

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb

Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb Introdução à Eletricidade Eletricidade é uma palavra derivada do grego élektron, que significa âmbar. Resina vegetal fossilizada Ao ser atritado com um pedaço

Leia mais

Evolução do modelo atómico

Evolução do modelo atómico Os neutrões só foram descobertos em 1932 por Chadwick. Evolução do modelo atómico Demócrito (400 a.c.) Enunciou a primeira ideia de átomo como sendo a partícula elementar que constitui toda a matéria.

Leia mais

ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO COLÉGIO ESTADUAL RAINHA DA PAZ, ENSINO MÉDIO REPOSIÇÃO DAS AULAS DO DIA 02 e 03/07/2012 DAS 1 ª SÉRIES: A,B,C,D,E e F. Professor MSc. Elaine Sugauara Disciplina de Química ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO As ondas

Leia mais

Estão corretos: a) apenas I, II e V. b) apenas I, III e IV. c) apenas II, III e V. d) I, II, III, IV e V. e) apenas I, II, III, IV.

Estão corretos: a) apenas I, II e V. b) apenas I, III e IV. c) apenas II, III e V. d) I, II, III, IV e V. e) apenas I, II, III, IV. 1. (Ufpr 2014) As teorias atômicas vêm se desenvolvendo ao longo da história. Até o início do século XIX, não se tinha um modelo claro da constituição da matéria. De lá até a atualidade, a ideia de como

Leia mais

Química A Intensivo V. 1

Química A Intensivo V. 1 1 Química A Intensivo V. 1 Exercícios 01) 10 01. Incorreta. O modelo atômico de Dalton não prevê a existência de elétrons. 02. Correta. Segundo Dalton, os átomos eram indestrutíveis e, durante uma reação

Leia mais

Resoluções das Atividades

Resoluções das Atividades Resoluções das Atividades Sumário Módulo 1 Teoria atômica básica e leis ponderais Evolução dos modelos atômicos Modelo atômico atual 1 Módulo 2 Números quânticos; Distribuição eletrônica Paramagnetismo,

Leia mais

E aquela história de prótons e elétrons?

E aquela história de prótons e elétrons? Aula 2 Parte 1 E aquela história de prótons e elétrons? Amor, hoje me lembrei de você durante a aula na faculdade. O professor comentava a formação do universo e sobre as primeiras idéias dos filósofos

Leia mais

Próton Nêutron Elétron

Próton Nêutron Elétron Próton Nêutron Elétron Próton Nêutron Elétron Número de prótons: 54 2 Nome do elemento: BORO BERÍLIO HÉLIO Esta Os quantidade diferentes tipos de prótons de átomos recebe (elementos o nome químicos) de

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS EXERCÍCIOS Questão 01) O correto uso da tabela periódica permite determinar os elementos químicos a partir de algumas de suas características. Recorra a tabela periódica

Leia mais

3.2. ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS 3.3. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS. Aline Lamenha

3.2. ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS 3.3. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS. Aline Lamenha 3.2. ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS 3.3. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS Aline Lamenha OBJETIVOS Referir os contributos de vários cientistas e das suas propostas de modelo atómico, para a criação do modelo atómico

Leia mais

Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09

Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09 Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09 1ºTeste Sumativo 1ºPeríodo Duração do Teste: 90 minutos Data: 07 / 11 / 08 Prof. Dulce Godinho

Leia mais

História da Química: Empédocles (Séc. V a.c.)

História da Química: Empédocles (Séc. V a.c.) Prof.: Manzi História da Química: Empédocles (Séc. V a.c.) Teoria sobre os 4 elementos: Terra, Fogo, água e ar Aristóteles ( 350 a.c.) Quando a matéria recebe a forma ela se organiza nos quatro elementos

Leia mais

Adaptado de Professora: Miwa Yoshida. www.colegionobel.com.br/2004quimica1oano/atomo.ppt

Adaptado de Professora: Miwa Yoshida. www.colegionobel.com.br/2004quimica1oano/atomo.ppt Adaptado de Professora: Miwa Yoshida www.colegionobel.com.br/2004quimica1oano/atomo.ppt Leucipo de Mileto ( 440 a.c.) & Demócrito (460 a.c. - 370 a.c. ) A ideia de dividirmos uma porção qualquer de matéria

Leia mais

São Mateus ES, Novembro de 1998 SUMÁRIO. I Introdução. II Desenvolvimento. 2.1 Leis da reações químicas. III Conclusão.

São Mateus ES, Novembro de 1998 SUMÁRIO. I Introdução. II Desenvolvimento. 2.1 Leis da reações químicas. III Conclusão. São Mateus ES, Novembro de 1998 SUMÁRIO I Introdução II Desenvolvimento 2.1 Leis da reações químicas III Conclusão IV Bibliografia I Introdução Tentar-se-à mostrar nesta obra uma pesquisa sobre a Lei das

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA E N OS QUâNTICOS TEORIA - PARTE II. Elétron de diferenciação e elétrons de valência. Distribuição eletrônica de íons

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA E N OS QUâNTICOS TEORIA - PARTE II. Elétron de diferenciação e elétrons de valência. Distribuição eletrônica de íons DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA E N OS QUâNTICOS TEORIA - PARTE II Elétron de diferenciação e elétrons de valência O elétron de diferenciação é definido como o último elétron do subnível mais energético de um

Leia mais

Lição 3. Instrução Programada

Lição 3. Instrução Programada Lição 3 É IMPORTANTE A ATENTA LEITURA DAS INSTRUÇÕES FORNECIDAS NAS LIÇÕES 1 e 2. NOSSO CURSO NÃO SE TRATA DE UM CURSO POR COR RESPONDENCIA; NÃO NOS DEVERÃO SER MAN- DADAS FOLHAS COM AS QUESTÕES PARA SEREM

Leia mais

Apostila de Química Geral

Apostila de Química Geral Cursinho Vitoriano UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Câmpus de São José do Rio Preto Apostila de Química Geral Período noturno Ligações químicas interatômicas Vanessa R.

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Lição 5. Instrução Programada

Lição 5. Instrução Programada Instrução Programada Lição 5 Na lição anterior, estudamos a medida da intensidade de urna corrente e verificamos que existem materiais que se comportam de modo diferente em relação à eletricidade: os condutores

Leia mais

O TERROR DO ACIDENTE NUCLEAR OCORRIDO EM CHERNOBYL, CIDADE DA NORTE DE UCRÂNIA, EM 26 DE ABRIL DE 1986

O TERROR DO ACIDENTE NUCLEAR OCORRIDO EM CHERNOBYL, CIDADE DA NORTE DE UCRÂNIA, EM 26 DE ABRIL DE 1986 O TERROR DO ACIDENTE NUCLEAR OCORRIDO EM CHERNOBYL, CIDADE DA NORTE DE UCRÂNIA, EM 26 DE ABRIL DE 1986 Fotos: Sites Phoronix e Der Spiegel http://www.achetudoeregiao.com.br/rj/usina_nuclear2.htm No inicio

Leia mais

Química. Resolução das atividades complementares. Q42 Ligação metálica

Química. Resolução das atividades complementares. Q42 Ligação metálica Resolução das atividades complementares 3 Química Q42 Ligação metálica p. 59 1 (Cefet-PR) Analise as afirmações a seguir: I. O metal X é leve, sofre pouca corrosão e é bastante utilizado na construção

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

TD nº 02 Química 2 1º ano - 2011

TD nº 02 Química 2 1º ano - 2011 Prof. Willame TD nº 02 Química 2 1º ano - 2011 TABELA PERIÓDICA 1. A organização dos elementos Com a descoberta de uma grande variedade de átomos, tornou-se necessária à criação de uma sistemática de classificação.

Leia mais

Exercícios de Revisão de Química 1º ano

Exercícios de Revisão de Química 1º ano Questão 01) Dentre as alternativas abaixo, indicar a que contém a afirmação correta. a) Dois átomos que possuem o mesmo número de nêutrons pertencem ao mesmo elemento químico. b) Dois átomos com o mesmo

Leia mais

Como erguer um piano sem fazer força

Como erguer um piano sem fazer força A U A UL LA Como erguer um piano sem fazer força Como vimos na aula sobre as leis de Newton, podemos olhar o movimento das coisas sob o ponto de vista da Dinâmica, ou melhor, olhando os motivos que levam

Leia mais

Capítulo 7 Medidas de dispersão

Capítulo 7 Medidas de dispersão Capítulo 7 Medidas de dispersão Introdução Para a compreensão deste capítulo, é necessário que você tenha entendido os conceitos apresentados nos capítulos 4 (ponto médio, classes e frequência) e 6 (média).

Leia mais

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari Eletricidade Aula 1 Profª Heloise Assis Fazzolari História da Eletricidade Vídeo 2 A eletricidade estática foi descoberta em 600 A.C. com Tales de Mileto através de alguns materiais que eram atraídos entre

Leia mais

02Átomos, elementos e símbolos químicos. REAÇÕES QUÍMICAS Explicação e representação das reações químicas

02Átomos, elementos e símbolos químicos. REAÇÕES QUÍMICAS Explicação e representação das reações químicas 02Átomos, elementos e símbolos químicos REAÇÕES QUÍMICAS Explicação e representação das reações químicas A explorar: Qual é o limite para a divisão da matéria? 02 Átomos, elementos e símbolos químicos

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma:

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma: IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS Aluno(a): Turma: Querido (a) aluno (a), Este estudo dirigido foi realizado para que você revise

Leia mais

Modelos atômicos. A origem da palavra átomo

Modelos atômicos. A origem da palavra átomo Modelos???? Modelos atômicos A origem da palavra átomo A palavra átomo foi utilizada pela primeira vez na Grécia antiga, por volta de 400 ac. Demócrito (um filósofo grego) acreditava que todo tipo de matéria

Leia mais

Leucipo de Mileto e Demócrito de Abdera. Pércio Augusto Mardini Farias

Leucipo de Mileto e Demócrito de Abdera. Pércio Augusto Mardini Farias Pércio Augusto Mardini Farias Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 2.5 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Química Orgânica I Profª Dra. Alceni Augusta Werle Profª Dra.Tânia M. Sacramento Melo

Química Orgânica I Profª Dra. Alceni Augusta Werle Profª Dra.Tânia M. Sacramento Melo Química Orgânica I Profª Dra. Alceni Augusta Werle Profª Dra.Tânia M. Sacramento Melo Ligação Química e Estudo do Átomo de Carbono Aula 1 1- INTRODUÇÃO Os átomos são formados por nêutrons, prótons e elétrons.

Leia mais

MODERNISMO SEGUNDA GERAÇÃO (1930-1945)

MODERNISMO SEGUNDA GERAÇÃO (1930-1945) MODERNISMO SEGUNDA GERAÇÃO (1930-1945) Tarsila do Amaral, cartão-postal, 1929 1. Que elementos da natureza estão representados nessa obra? 2. Que aspectos da natureza brasileira Tarsila do Amaral escolheu

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos A U L A Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras rasgos,

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Como surgiu o universo

Como surgiu o universo Como surgiu o universo Modelos para o universo Desde os tempos remotos o ser humano observa o céu, buscando nele pistas para compreender o mundo em que vive. Nessa busca incansável, percebeu fenômenos

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

RESOLUÇÃO COMENTADA DA PROVA DA UNESP DE 2014

RESOLUÇÃO COMENTADA DA PROVA DA UNESP DE 2014 RESOLUÇÃO COMENTADA DA PROVA DA UNESP DE 2014 1-Alguns historiadores da Ciência atribuem ao filósofo pré-socrático Empédocles a Teoria dos Quatro Elementos. Segundo essa teoria, a constituição de tudo

Leia mais

A HORA PELO MUNDO. Inicial

A HORA PELO MUNDO. Inicial Inicial Até o final do século XIX, cada cidade utilizava um sistema de horas exclusivo, baseado no momento em que o Sol atingia o ponto mais alto no céu. Nesse instante, era meio-dia na cidade. A marcação

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

ESTUDO DO ÁTOMO. Palavras-chave: átomo. Nuclear. Radiação.

ESTUDO DO ÁTOMO. Palavras-chave: átomo. Nuclear. Radiação. ESTUDO DO ÁTOMO Isaias Jose dos Santos ISE - santosisaiasjose@yahoo.com.br Rodrigo dos Santos ISE.- antos.rodrigo10@hotmail.com Orientador: Francisco de Assis Andrade Resumo Desde o princípio da humanidade

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Aula 05 Taxas de variação e função lineares III Dalton Martins dmartins@gmail.com Bacharelado em Gestão da Informação Faculdade de Informação e Comunicação

Leia mais

Lista de exercícios 04 Modelos atômicos incluindo Böhr - Revisão

Lista de exercícios 04 Modelos atômicos incluindo Böhr - Revisão Lista de exercícios 04 Modelos atômicos incluindo Böhr - Revisão Observação teórica - Os postulados de Böhr A partir das suas descobertas científicas, Niels Böhr propôs cinco postulados: 1 o.) Um átomo

Leia mais

CONFLITO DE SER MÃE EMPREENDEDORA

CONFLITO DE SER MÃE EMPREENDEDORA 1 CONFLITO DE SER MÃE EMPREENDEDORA Quando nos tornamos mãe, sem dúvida nenhuma é a melhor coisa desse mundo. Nossos filhos nascem, curtimos muito eles, nos dedicamos exclusivamente e chega uma hora que

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA?

QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA? QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA? A Química contribui para a melhora da qualidade de vida das pessoas, se souber usá-la corretamente. Nosso futuro depende de como vamos usar o conhecimento Químico. A química

Leia mais

Começando pelo começo

Começando pelo começo Começando pelo começo Introdução Esta é a primeira aula do seu curso sobre materiais para a indústria mecânica. E sabe por onde vamos começar? Pelo começo, naturalmente! E onde está esse começo? Está no

Leia mais

NÚMERO DE OXIDAÇÃO. Porém, nem todos os compostos que existem são formados por íons. Observe a seguinte estrutura: METANO H C

NÚMERO DE OXIDAÇÃO. Porém, nem todos os compostos que existem são formados por íons. Observe a seguinte estrutura: METANO H C NÚMER DE XIDAÇÃ INTRDUÇÃ Na química há reações chamadas reações de óxido-redução que são de extrema importância no nosso dia-a-dia. Essas reações (que serão estudadas na próxima unidade) podem apresentar

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO)

O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO) 1 O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO) Ilydio Pereira de Sá Atualmente, com o crescimento da tecnologia e da informação, tem sido muito comum o noticiário sobre catástrofes, principalmente

Leia mais

As cargas elétricas escoam do metal para o corpo humano e depois para o solo, pois todos são bons condutores --- R- C

As cargas elétricas escoam do metal para o corpo humano e depois para o solo, pois todos são bons condutores --- R- C 01-(UFPE-PE) Condutores são os materiais que permitem que as cargas (elétrons livres) se movimentem com facilidade no seu interior --- os metais, de uma maneira em geral, são bons condutores -- - assim,

Leia mais

RESUMO 1 MODELOS ATÔMICOS

RESUMO 1 MODELOS ATÔMICOS RESUMO 1 MODELOS ATÔMICOS A constituição da matéria é motivo de muita curiosidade entre os povos antigos. Filósofos buscam há tempos a constituição dos materiais. Resultado dessa curiosidade implicou na

Leia mais

O conceito de probabilidade

O conceito de probabilidade A UA UL LA O conceito de probabilidade Introdução Nesta aula daremos início ao estudo da probabilidades. Quando usamos probabilidades? Ouvimos falar desse assunto em situações como: a probabilidade de

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

Leis Históricas da Estequiometria

Leis Históricas da Estequiometria Estequiometria A proporção correta da mistura ar-combustível para o motor de uma carro de corrida pode ser tão importante quanto a habilidade do piloto para ganhar a corrida. As substâncias químicas, como

Leia mais

www.google.com.br/search?q=gabarito

www.google.com.br/search?q=gabarito COLEGIO MÓDULO ALUNO (A) série 6 ano PROFESSOR GABARITO DA REVISÃO DE GEOGRAFIA www.google.com.br/search?q=gabarito QUESTÃO 01. a) Espaço Geográfico RESPOSTA: representa aquele espaço construído ou produzido

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Química Geral I. Experimento 3 Tendências Periódicas

Química Geral I. Experimento 3 Tendências Periódicas Universidade Estadual do Norte Fluminense Centro de Ciência e Tecnologia Laboratório de Ciências Químicas Química Geral I Experimento 3 Tendências Periódicas 1 - OBJETIVOS Relacionar a reatividade química

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas (ou mesmo aquelas que não estejam), de forma que os fragmentos abaixo fiquem mais elegantes, conforme à língua

Leia mais

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Ciências Físico-Químicas, 9º ano Ano lectivo 2006 / 2007

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Ciências Físico-Químicas, 9º ano Ano lectivo 2006 / 2007 Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Ciências Físico-Químicas, 9º ano Ano lectivo 2006 / 2007 Ficha de Trabalho, nº 2 CORRECÇÃO Nome: n.º aluno: Turma: 1. Nas frases seguintes, risca as palavras

Leia mais

Uma breve história da Química

Uma breve história da Química INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO Campus Valença Uma breve história da Química Professor: José Tiago Pereira Barbosa 1 História da Química A história da química tem início há aproximadamente

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014. 1ª série Turma: FG

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014. 1ª série Turma: FG COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: QUÍMICA Professora: Maria Luiza 1ª série Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

Tecnologia Mecânica MATERIAIS. Roda de aço. Mapa do Brasil em cobre. Prof. Marcio Gomes

Tecnologia Mecânica MATERIAIS. Roda de aço. Mapa do Brasil em cobre. Prof. Marcio Gomes Alumínio Tecnologia Mecânica Ferro fundido MATERIAIS Roda de aço Mapa do Brasil em cobre Introdução Átomo: modelo de Bohr Tecnologia Mecânica O átomo, que não dá para a gente ver nem com um microscópio,

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar Movimento da Lua Eixo(s) temático(s) Terra e Universo Tema Sistema Solar Conteúdos Movimentos da Terra e da Lua / movimento aparente dos corpos celestes / referencial Usos / objetivos Ampliação e avaliação

Leia mais

Capítulo 4 Trabalho e Energia

Capítulo 4 Trabalho e Energia Capítulo 4 Trabalho e Energia Este tema é, sem dúvidas, um dos mais importantes na Física. Na realidade, nos estudos mais avançados da Física, todo ou quase todos os problemas podem ser resolvidos através

Leia mais

Projeção ortográfica da figura plana

Projeção ortográfica da figura plana A U L A Projeção ortográfica da figura plana Introdução As formas de um objeto representado em perspectiva isométrica apresentam certa deformação, isto é, não são mostradas em verdadeira grandeza, apesar

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Ano: 9º Turma: 91 / 92

Ano: 9º Turma: 91 / 92 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 1ª Etapa 2013 Disciplina: Ciências Professor (a): SUELI COSTA Ano: 9º Turma: 91 / 92 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica

Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica Periodicidade O átomo é visto como uma esfera, onde só as

Leia mais

15 O sistema solar e seus planetas

15 O sistema solar e seus planetas A U A UL LA Atenção O sistema solar e seus planetas Leia com atenção as notícias abaixo, que apareceram em jornais de diferentes épocas. ANO DE 1781 CIENTISTAS DESCOBREM NOVO PLANETA De há quase 2.000

Leia mais