tráfico humano Jornal O é uma realidade que atenta contra a dignidade humana. (Texto Base da CF 2014, n. 167)

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1 Santo Jornal Antônio Jornal da Paróquia Santo Antônio de Pádua - Arquidiocese de Maringá Nº 88 - Março de tráfico humano O é uma realidade que atenta contra a dignidade humana. (Texto Base da CF 2014, n. 167)

2 2 Jornal Santo Antônio AGENDA SEMANAL - FIXA Missas na Matriz Segunda, Terça, Quinta e Sexta-feira às 19h; Quarta-feira às 15h; Sábado às 19h; Domingo às 7h30, 10h30 e 19h. Missa na CEB São Marcos Domingo às 9h Atendimento do Pe. Sandro Diariamente, uma hora antes das missas; Segunda-feira, a partir das 9h e Quarta-feira e Sexta-feira, a partir das 14h. Atendimento do Pe. Marcos Aurélio Uma hora antes das missas. Atendimento da Secretaria Segunda à sexta das 8h às 19h e Sábado, das 8h às 12h. Batizados 2º Domingo às 10h30. Casamentos Sábado às 17h. PASTORAIS E MOVIMENTOS Canto, Liturgia e MECEs Segunda-feira, às 20h Sala 2 Amor Exigente Segunda-feira, às 20h Sala 1 Vicentinos Conferência Vicentina São Tiago: Segunda-feira, às 20h - CEPA Conferência Vicentina Santo Antônio: Quarta-feira, às 20h - CEPA RCC Grupo Santo Antônio: Terça-feira, às 20h - Matriz Grupo Servos do Pai (Jovens): Domingo, às 20h15 Sala 1 AGENDA MENSAL - MARÇO 01 sáb Reunião Missionárias da Mãe Rainha 15h - Salão Paroquial 02 dom Café da manhã comunitário após a Missa das 7h30. Organização: CEB São Mateus 02 dom Café da manhã comunitário após a Missa das 09h. Organização: CEB São Marcos 02 dom Reunião - Apostolado da Oração - 14h30 - Matriz 05 qua Quarta-feira de cinzas e Início da Campanha da Fraternidade Missa com Imposição das Cinzas 06h15, 15h e 20h 07 sex Missa Sagrado Coração de Jesus 19h (18h hora Santa) - Matriz 07 sex Via Sacra Após a missa das 19h - Matriz 07 sex Reunião Coordenadores dos Grupos de Reflexão 20h Sala sáb Reunião - Pastoral da Saúde - 15h - Sala 1 08 sáb Reunião Pastoral Familiar 20h Sala 2 08 sáb Reunião - Congregação Mariana - 20h - CEPA 09 dom Missa de retorno das atividades da Catequese 10h30 11 ter Reunião Pastoral da Criança 19h30 Casa da Pastoral 12 qua Cenáculo com Maria CEB São Mateus 12 qua Missa CEB São Marcos R. Uruguai, 30-20h 14 sex Via Sacra Após a missa das 19h - Matriz 15 sáb Visita da Imagem Mãe Peregrina Diocesana 19h - Matriz 15 sáb Reunião Catequistas 19h Sala 1 15 sáb Vigília Eucarística com os Jovens 20h Igreja 16 dom Visita da Imagem Mãe Peregrina Diocesana 14h30 CEB São Marcos 16 dom Retiro MECEs 08h às 12h Recanto Pascal 17 seg Missa CEB São Paulo Apóstolo R. Clementina Basseto, h 18 ter Reunião ECC 20h Sala 1 19 qua Missa CEB São Lucas R. Bolivar, 90 20h 19 qua CPC - CEB São Marcos - 20h - Salão 21 sex Via Sacra Após a missa das 19h - Matriz 21 sex Terço Mãe Rainha CEBs 20h CEB São Paulo R. Antônio Marinho, 218 CEB São Mateus R. Serra Negra, 195 CEB São João R. Hulda H. de Campos, 89 CEB São Marcos R. Araxá, 838 CEB São Lucas R. Américo Brasiliense, sex JAM Encontro Centro de Formação Bom Pastor 22 sáb JAM Encontro Centro de Formação Bom Pastor 22 sáb Reunião Pastoral da Saúde 15h Sala 1 22 sáb Pesagem das Crianças Palestra com Nutricionista 14h Casa da Pastoral 22 sáb Reunião - Congregação Mariana - 20h - CEPA 22 sáb Inscrições da Catequese para nascidos em 2006 às 14h às 18h Salão Paroquial 23 dom Inscrições da Catequese para nascidos em 2006 às 08h às 11h30 Salão Paroquial 23 dom JAM Encontro Centro de Formação Bom Pastor 23 dom Reunião Líderes da Pastoral da Pessoa Idosa 14h Sala 1 23 dom Piquenique Pastoral Familiar 23 dom Mãe Rainha - Encontro Arquidiocesano Futuro Santuário das 08h às 17h 26 qua Missa CEB São João R. Marechal Candido Rondon, h 26 qua Adoração ao Santíssimo CEB São Marcos 20h 27 qui Reunião Coroinhas 19h30 Sala 2 28 sex Via Sacra Após a missa das 19h - Matriz 29 sáb Pastoral da Criança Encontro de Espiritualidade Região Pastoral Nossa Senhora Aparecida Salão Paroquial 29 sáb Curso de Batismo 15h às 20h Sala 1 30 dom Retiro - Catequese de Adultos - 08h às 12h - Chácara Rainha da Paz 30 dom Curso de Batismo 14h30 às 17h30 Sala 1 31 seg Reunião do CPP 20h Sala 1 JAM - Juventude de Ação Mariana 1º e 3º Domingo terço (após a missa das 19h) na casa dos Jamistas 2º e 4º Sábado, reunião às 20h Sala 1 MJC Movimento Jovem Cristão Sábado, às 20h CEPA Grupos de Pós-Crisma Sábado, às 19h Sala 2 DIZIMISTAS GANHADORES DA BÍBLIA Jornal Santo Antônio FEVEREIRO CEB SÃO MARCOS: Mariana Joaquina Carvalho Ribeiro CEB SÃO JOÃO: Aline Del Pintor Dalazen CEB SÃO MATEUS: Odair Aparecido Ribeiro CEB SÃO PAULO: Regina Kokubo CEB SÃO LUCAS: Izabel Castilho Zacheo OUTRAS PARÓQUIAS: Misk Comércio de Móveis Jornal Mensal da Paróquia Santo Antônio de Pádua Praça Santo Antônio, s/n, Vila Santo Antônio, CEP , Maringá-PR Fone: Site: psantoantonio2012@gmail.com Diretor responsável: Pe. Sandro Ferreira Edição e Diagramação: Gelinton Batista da Cruz - MTb/PR 8027 Colaboradores: Érica Mauri e Marco Quirino Tiragem / Impressão: exemplares / O Diário

3 Jornal Santo Antônio 3 QUARESMA: CONVERTEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO MARIA APARECIDA RUBINO ROSSLER - COORDENADORA DO MOV. DA MÃE RAINHA Quaresma, que significa também 40 dias, é o tempo de p re p a r a ç ã o p a r a m e l h o r celebrarmos a festa da Páscoa. Começa na Quarta feira de cinzas e termina na véspera da Missa da Ceia do Senhor, na quinta-feira Santa. Durante este tempo a Igreja nos convida à conversão através de seus ensinamentos. Cabe a nós olharmos para nossa vida e procurarmos pela oração, pelo jejum, pela abstinência e penitência. É preciso nos revestir de um homem/mulher novos, correspondendo assim ao chamado de Jesus Cristo. CONVERTEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO: palavras de grande significado para quem quer caminhar os 40 dias no deserto ao lado de Jesus. Mesmo que o Evangelho e as leituras bíblicas, ao longo do ano litúrgico, estejam sempre nos convidando a viver mais autenticamente nossa fé, a Quaresma nos traz a tona quanta coisa precisamos aprimorar em n o s s a c a m i n h a d a p a r a chegarmos à festa da Páscoa com um coração realmente preparado e aberto para receber Aquele, que por meio da Cruz, nos liberta da condenação e nos conduz à salvação. Jesus Cristo não mediu esforços para nos resgatar e é com Ele que queremos agora ir ao deserto e, no recolhimento e esforço de cada dia, nos prepararmos dignamente para a Festa da Sua Ressurreição. A cinza que recebemos em nossas frontes nos lembra a fragilidade humana: "tu és pó e ao pó voltarás". Mesmo quando o desânimo nos deixa abatidos, t e n h a m o s a c o r a g e m d e continuar no deserto com Jesus. Encontraremos forças para continuar nossa caminhada ao participarmos da vida da nossa paróquia e comunidade através da oração, participação nos Grupos de Reflexão, uma boa confissão, participação nas celebrações Eucarísticas, vias sacras, enfim tudo aquilo que o tempo quaresmal nos oferece. Assim podemos testemunhar n o s s a f é e m n o s s a v i d a comunitária. Na busca da conversão e santificação é importante observar os preceitos que a Igreja nos oferece (Oração, Esmola, Jejum), mas também podemos acrescentar alguma outra situação de pecado que precisa ser mudada em nossa vida. O mundo tem artefatos suficientes e convidativos para deixarmos o deserto. Cabe a nós fixarmos nosso olhar Naquele que sobe o Calvário e morre na Cruz e tenhamos a certeza de que é com Ele que também chegaremos à glória. Que nossa Mãe Maria, mulher de fé que jamais abandonou seu Filho e o seguiu até aos pés da cruz, nos ensine e nos dê forcas para que sejamos verdadeiros seguidores(as) do seu Divino Filho, auxiliando-nos em nossas fraquezas para podermos festejar dignamente a Páscoa do Senhor. São José, esposo de Maria CECÍLIA TRASSI CONTEÇOTTO - CEB SÃO JOÃO EVANGELISTA No dia 19 de março celebramos a memória litúrgica de São José, Esposo da Virgem Maria. Na liturgia celebramos ainda outra festa de José, no dia 01 de maio, intitulada de São José Operário. Sobre a vida de São José, o homem do silêncio, pouco sabemos de suas origens. A Bíblia é muito discreta quando fala de José, mas sabemos o suficiente para venerá-lo como santo e patrono da Igreja Católica. O humilde carpinteiro de Nazaré, nascido provavelmente em Belém, pai adotivo de Jesus e esposo de Maria, foi o protetor escolhido por Deus para a Sagrada Família, bem como para todos nós. A Tradição diz que José era um talentoso carpinteiro, humilde, manso e piedoso. Com mais ou menos 30 anos foi oferecido em casamento a Maria, que devia continuar, porém, em sua família ainda por um ano, conforme costume dos hebreus. Foi nesse tempo que o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a Nazaré, avisando a José que Maria, sua noiva, sem ter convivido com ele, havia concebido por obra do Espírito Santo, o próprio Filho de Deus (cf. Lc 1,30-38). O anjo também disse que Isabel, parenta de Maria estava grávida. Angustiado, sem entender muitas coisas sobre a gravidez de Maria, José resolveu abandoná-la em segredo (cf Mt 1,18), mas antes disso, o anjo apareceu novamente, retirando suas dúvidas e temores e assim se adiantou a data em que Maria foi viver na casa dele. José, com humildade, zelo e alegria, d e s e n v o l v e u s e u t r a b a l h o d e carpinteiro, com o qual sustentava a Sagrada Família. Sua maior marca, sem dúvidas, foi seu comportamento justo e suas ações como esposo e pai atencioso, protegendo Maria e o Filho desde o início e de modo exemplar. Oração São José, esposo virginal de Maria, patrono da Igreja Católica, guarda nossas famílias na paz e socorrei-nos na hora da nossa morte. Amém.

4 4 Jornal Santo Antônio CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014 Fraternidade e Tráfico Humano É para a liberdade que Cristo nos libertou. (Gl 5, 1) CARLOS ALBERTO DA SILVA - SEMINARISTA DO 1º ANO DE FILOSOFIA A quaresma é tempo de conversão. Tempo de recolhimento interior através do jejum, oração, esmola e caridade. É também período propício para rever certos conceitos errôneos, atitudes, irregularidades e também omissões que por vezes passam despercebidas aos nossos olhos. Objetivando a educação para a fraternidade, a busca do bem comum, uma maior ação de toda a Igreja rumo à evangelização e propondo a reflexão de um tema importante e gritante em nossa sociedade a Campanha da Fraternidade (CF) nos traz neste ano o Tema: Fraternidade e Tráfico Humano, que tem por lema o trecho bíblico de Gálatas 5,1: É para a liberdade que Cristo nos libertou. O tema foi proposto pelos Grupos de Trabalho (GT) de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e de Combate ao Trabalho e Escravo, da CNBB, grupos que envolvem entidades ligadas ao setor pastoral da Mobilidade Humana (como o Serviço Pastoral do Migrante ou a Rede Um grito pela Vida da Conferência dos Religiosos do Brasil) e às Pastorais Sociais (como a Comissão Pastoral da Terra). Por que o tema: Fraternidade e Tráfico Humano? Segundo o dicionário Aurélio a palavra fraternidade nos remete ao amor, harmonia, concórdia entre irmãos e também ao próximo. Já a palavra tráfico, a algum tipo de negócio ilegal. Há ainda hoje em nossa sociedade um número expressivo e crescente de casos de tráfico humano. Eles p o d e m m u i t a s v e z e s s e r encontrados próximos de nossa realidade. Os principais casos desta modalidade são: Tráfico para a exploração no trabalho, que atinge mais os homens (95,3%), sendo eles sujeitados a c o n d i ç õ e s d e g r a d a n t e s e desumanas, trabalho forçado, sendo em condição análoga à de escravo; Tráfico para exploração sexual, atingindo na sua grande maioria mulheres (80%), usando de práticas de prostituição forçada ou de outras formas de exploração sexual, através de pornografias, turismo, internet, entre outras; Tráfico para a extração de órgãos, que envolve a coleta e a venda de órgãos de doadores involuntários ou doadores que são explorados ao venderem seus ó rgãos em c irc unstâncias O tráfico de pessoas não possui uma causa única, ele é fruto de uma série de fatores como oportunidades tentadoras de trabalho, os fluxos migratórios, a busca por melhorar suas condições de vida, as desigualdades sociais, dentre outros. Faça parte desse movimento e ajude a combater esse mal com a sua denúncia. eticamente questionáveis; Tráfico de crianças e adolescentes, um tipo de tráfico que apresenta dados imprecisos e que possui movimentação mundial. No Brasil são casos de crianças adotadas ilegalmente e levadas para outros estados ou países, crianças colocadas em contato direto com a prostituição infantil, vítimas de exploração sexual; também crianças empregadas nas piores modalidades de trabalho infantil como corte de cana, trabalhos domésticos em idade precoce, tráfico de drogas, entre outros (cf. Texto Base da CF-2014, n ) Por que o lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1)? A liberdade é, no homem, uma f o r ç a d e c r e s c i m e n t o e amadurecimento na verdade e na bondade. Ela alcança a sua perfeição quando está ordenada para Deus, Av. Pedro Taques, 2056, Fone: CEP Maringá-PR Av. Francisco Sebrian Madrid, 101, Fone: CEP Maringá-PR

5 Jornal Santo Antônio 5 nossa bem-aventurança. (CIC 1731). Deus em seu amor absoluto pela pessoa humana a cria livre, e a deixa responsável por seus atos e escolhas. Através da morte e r e s s u r r e i ç ã o d e J e s u s, encontramos a libertação total do homem em sua essência mais p r o f u n d a. É N e l e q u e comungamos da verdade que nos torna livres. Toda pessoa humana, criada à imagem de Deus, tem o direito natural de ser reconhecida como ser livre e responsável. (CIC 1738). Somos todos convidados a ser livres e fazer com que as situações de escravidão e pecado sejam combatidas em nosso meio, pois devemos ser testemunhas da verdade e da justiça na construção do Reino de Deus. O Tráfico Humano na Bíblia Deus cria o ser humano para se relacionar com ele e também com os demais, porém, quando o homem se afasta dessa relação com Deus, interrompe os laços de caridade e fraternidade que o une aos irmãos. Assim foi com José do Egito, vendido por seus irmãos, para trabalhar como escravo no Egito, longe de sua gente e de sua terra; também com os exilados de Israel na Babilônia, que eram oprimidos e escravizados por grandes e penosas formas de trabalho, entre outros casos. Através desses exemplos, percebemos que a prática do tráfico humano é bastante antiga. Objetivo Geral da CF-2014 Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus. Objetivos específicos: Identificar as causas e modalidades do tráfico humano e os rostos sofridos por esta exploração; Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado às vítimas dessas práticas; Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador desta realidade aviltante da pessoa humana; Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano; P r o m o v e r a ç õ e s d e prevenção e de resgate da cidadania dos atingidos; Reivindicar, aos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar, eclesial e social. Explicação do Cartaz da CF-2014 As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico que explora vítimas que estão distante de sua terra, de sua família e de sua gente. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade. As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. A visão da Igreja O tráfico humano é uma realidade que atenta contra a dignidade humana. (Texto Base da CF-2014, n. 167) A Igreja não é alheia a todas essas formas de tráfico humano. Possui também a missão de sempre velar e preservar por essa dignidade de seus membros. Portanto é missão de todos nós a garantia do direito a liberdade e dignidade de todos os seres humanos, uma vez que todos somos membros de um mesmo corpo místico, cuja cabeça é o próprio Cristo, que nos cria para a liberdade total mariucci.com.br Se Deus é por nós, quem será contra nós? Rom 8,31 DISK SOCORRO

6 6 Jornal Santo Antônio Dia internacional da Mulher: vivenciando os desafios no mundo moderno JAQUELINE ALENCAR YOTANI - PSICÓLOGA CRP-08/19978 Em 8 de março de 1857, as operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque realizaram uma grande greve buscando melhores condições de trabalho, como equiparação dos salários com os homens, redução da carga diária de trabalho e um melhor tratamento dentro do ambiente de trabalho. O movimento foi reprimido com extrema violência e as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. E foi em homenagem a essas mulheres que no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, foi decretado oficialmente o 8 de março como o "Dia Internacional da Mulher". Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. Quais seriam, portanto, os desafios femininos que estão presentes em nossa sociedade atualmente? Podemos verificar na prática da clínica psicológica que, atualmente, a mulher assume o mercado de trabalho, sua independência, buscando conciliar seu crescimento profissional com a sua vida afetiva, maternidade e ainda preservar sua feminilidade. Gualberto e Honorato fazem uma pontuação em seu artigo Mulher Pós- Moderna: Uma Percepção Acerca De Sua Multiplicidade De Papéis, enfatizando que na concepção freudiana, percebe-se que as mulheres apresentam uma preocupação maior relacionada a afetividade, buscando sempre a realização desses aspectos em todos os papéis que se propõem a cumprir. As autoras propõem, ainda, que esse sentimento de buscar uma satisfação completa, as remetem à incompletude inerente ao ser humano, tendo como consequência psíquica, sentimento de falha e de culpa, com a impressão de que poderiam ir além. Observa-se que a mulher moderna acha que é obrigada a dar conta de tudo e ainda garantir a felicidade de todos, sendo ao mesmo tempo uma boa profissional, boa mãe, boa dona de casa, ser bonita... Ufa! O fato é que buscar acumular todos os papéis e responsabilidades não é o caminho mais saudável a se tomar, todos da família devem ser auto-suficientes; os filhos, por exemplo, devem ter seus deveres, a mãe não necessita fazer tudo por eles. O mesmo vale para os maridos, que devem ter suas responsabilidades dentro e fora de casa, dividindo as tarefas com a esposa. Da mesma forma que os homens estão aprendendo a dividir seu espaço em áreas que eram exclusivamente masculinas, as mulheres também devem buscar inseri-los dentro das tarefas do lar, buscando deixar de lado a onipotência de ter o controle sobre tudo, dando espaço para que outros possam ajudá-la (ainda que exija um pouco de paciência) abrindo mão do posto de rainha do lar. A sociedade mudou e os papeis de cada um dentro da família precisam ser mudados também. A mãe não deve se obrigar a realizar todos os serviços domésticos, a cuidar sozinha da educação das crianças, além de cumprir com a sua jornada de trabalho. Todos que fazem parte da família devem fazer sua parte para garantir a felicidade de todos! Portanto, mulheres guerreiras, mães, esposas, trabalhadoras, deixo a vocês alguns versos de Caio Fernando Abreu: "Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo./ Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez./ Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna." A todas um Feliz dia Internacional das Mulheres! Cantinho da Culinária Peixe fácil de preparar INGREDIENTES Escolha postas ou filés de peixe de sua preferência de 1 a 2 Kg 1 cebola grande em rodelas finas Alho amassadinho ou picadinho 2 tomates cortados em rodelas 1/2 pimentão cortado em rodelas 1/2 garrafinha de leite de coco ou ela inteira Temperinho verde Sal Óleo MODO DE PREPARO Em uma panela grande coloque o óleo, o alho e a cebola. Em cima disponha as postas de peixe, eu usei badejo mas pode ser merluza ou outro. Em cima do peixe coloque os tomates em rodelas, o pimentão e temperinho verde. Despeje 1/2 garrafinha de leite de coco, sal a gosto e tampe a panela deixando cozinhar. Coloque pimenta no prato a gosto, sirva com arroz e batatas cozidas em rodelas com um fio de azeite de oliva. Fretamento, Locação, Turismo, Escolar e Transporte de Funcionários Acciari.turismo@bol.com.br

7 Jornal Santo Antônio 7 DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES DO MÊS CEB SÃO JOÃO EVANGELISTA Ana Luiza Rosa Squaris, Antônia Saldanha, Antônio Carlos Euflausino, Aparecida de Araújo, Armelindo Ambrósio, Áurea Aparecida Miquelin Zeidel, Benedicta Aparecida, Bento Décio Paris, Celi Aparecida Alves, Emma Tambani, Gelso Naves de Souza, Geraldo Aparecido Dante, Helena Crevelaro, Hilda Maria Luiz, Ionice Moreira Pereira, Ivani Márcia V. Fernandes, José Carlos Assis Corrêa, José Carlos Trentin, José Reinaldo da Silva, Juliana Vignoto, Juventina Pires Batista, Lilian Márcia Paiola Pompeo, Lourdes Podanoschi Scapin, Maria Conceição Besagio, Maria da Silva Mariano, Maria Eunice de Carvalho Alves, Mirian Cristina Maretti, Nair Gonçalves Ribeiro, Olga Begas Capparos, Olga Bizetto Trentin, Rosangela da Silva Costa Arruda, Santina Magri da Cruz, Vanda Lazarini, Verônica Gonçalves Quirino, Vitor José Santana, Viviane Aparecida Pereira dos Santos. CEB SÃO LUCAS Ana Chirle Ferino da Silva, Catarina Contarde Shiavon, Cleusa Frassati Brushi, Edvaldo Antônio de Lara, Elicia Ambrosio Valentini, Eliene Luiza Peluso Storti, Emerson Pires, Humberto Fantacholi, José de Abreu Pereira, José Gavioli, José Valdecir Zanon, Juliano dos Santos Campinas, Leonice Pereira Rubino, Maria Aparecida Santos Menezes, Maria da Conceição Luiz, Maria de Oliveira Ramos, Maria Garcia Ferreira, Maria Luiza Martins Santo, Maria Rodrigues Galhato, Neide Giroldo Cantero, Osnirley Botti, Renato Mariano dos Santos, Roberta Maria Barreto de Carvalho, Terezinha Negrete Garcia, Viviane Michelle Martins Lima. CEB SÃO MARCOS Adelaide F. Torresan, Ana Paula Soares, Anair Calsavara da Silva, Antônio Ravanelli, Diana Akemi Nabeya, Elaine Aparecida Stropa, Elgre Donadi Botega, Emilia Fernandes Trassi Reginato, Fernando Aparecido Scalassara Monteiro, Geni de Mello Soares, Grazielle Martins, Ieda Maria Ribeiro Martins, José Nogueira da Silva, José Rubens Carvalho, Luzia Monteiro Neckel, Maria Aparecida de Lima Figueiredo, Maria Aparecida Fernandes, Maria do Carmo Manoel dos Santos, Paulo Cesar de Oliveira, Pedro Henrique Medeiros Pazini, Toshimitsu Kamimura. CEB SÃO MATEUS Antônio Garcia Simon, Aparecida Martins Toledo, Cláudia Helena Escame, Edilene Fabiane Pelisson, Eliana Aparecida Evangelista Garcia, Eliane Ribeiro da Silva Segatto, Fábio Tavares Watanabe, Fabrício Brolese, Guilherme Augusto Passos Romero, Ida Carbonera Urgnani, Iraci Maria Martins Guerra, Jaime Dantas Vilar, João de Mello, José Caetano de Jesus, José Ireno, Lazara Miotto Mossambani, Lourença de Lourdes da Silva, Márcia Martins da Silva, Maria de Fátima Gomes da Silva, Maria Ferreira da Silva, Maria Gisele Biazon, Maria Lúcia Afonso, Maria Sangali, Maria Terezinha Garcia, Marlus Henrique Caciolari, Mercedes Pagani, Osmar Lazaretti, Rosa Ueki, Santo Gabriel Conejo, Sônia Virginia Guerra. CEB SÃO PAULO APÓSTOLO Cicília Conceição de Maria, Dercilio Santini, Elizéia Minurci Mozo, Iracema Amália Bianchi da Costa, Marlene M. Santin, Nair Nakai, Osvaldo Santin, Roberto Batista Bonissoni, Vera Alice Florentino. OUTRAS PARÓQUIAS Alexandro Pequim, Cristiane G. Bonoto Muzi, Fernanda S. Paes, Irene Candido de Souza, Ivonete Baveloni Favoreto, Jeferson Vitor de Abreu, José Alves dos Santos, José Antunes da Sola, Luiz Fernando Peixoto, Luiza Marquez da Silva, Márcio Ricardo Pinto Mendes, Márcio Sérgio Lopes Rodrigues, Maria do Carmo Moreira dos Santos, Maria Helena de Souza, Mariane Helena Lopes, Miguel Shogi Tanabe, Pepe Amolinario Fernandes, Renan Baveloni Pereira, Romano Menon, Sérgio Aparecido da Silva, Silvia Helena Tanaka Nakao, Valéria Nerillo, Vânia Eliane dos Reis Pizzo, Venceslau Pinheiro de Azevedo Neto, Verônica Ossips. BALANCETE FINANCEIRO - JANEIRO 2014 RECEITAS Campanha do m² da Capela Ir. Dulce Coletas Contribuição - Batismo e Casamento Cofre de Imagens Dízimo Doações Inscrições - Curso técnica vocal Inscrições - Escola Bíblico - Teológica Paroquial - Modulo III Juros aplicação mês 01/2014 Patrocínio Informativo Reembolso de despesas - Interclesial das Cebs Xarope e multi-mistura TOTAL DESPESAS Aluguel - Capela e salas CEB São Marcos Côngrua e parte de gratificação - Pe. Sandro e Pe. Marcos Curso de técnica vocal Despesas - Pastoral da Criança Despesas - Comunidades Despesas - Construção da Capela Ir. Dulce Encargos Sociais Fretes e Carretos Gráfica - Calendários e Cartões de Natal Fundo Arquidiocesano de Solidariedade Jornal Paroquial e Revista Maringá Missão Manutenção da Casa Paroquial (mercado, descupinização, etc.) Manutenção da Igreja (floricultura, mat. limpeza, pães) Manutenção Veículo (combustível) Manutenção do Salão (mercado, mat. limpeza, etc.) Manutenção de Som Material de escritório e informática (impressos, etc.) Material litúrgico (livros, partículas, vinhos, etc.) Plano de Saúde Padre Presente - Pe. Marcos Repasse - Arquidiocese (seminários, taxas, etc.) Salários e férias - Funcionários Copel Sanepar Telefone (secretaria e casa paroquial) Taxas bancárias Vale transporte - Funcionários Vale alimentação - Funcionários Ajuda à Casa de Emaús Ajuda à Rádio Colméia Ajuda à pessoas necessitadas TOTAL SALDO ANTERIOR RECEITAS DESPESAS - SALDO ATUAL DÍZIMO POR COMUNIDADE Nº de Dizimistas Comunidade São João 267 Comunidade São Lucas 188 Comunidade São Marcos 234 Comunidade São Mateus 239 Comunidade São Paulo 111 Outras Paróquias 112 TOTAL , ,80 905, , ,85 460,00 220,00 90, ,20 380,00 300,00 62, , , ,29 900,00 165,05 106, , ,37 600, ,00 593, , , ,62 304, ,20 121,50 310,75 359,10 407,47 680, , , ,17 605,20 452,76 7,50 216, , ,00 50,00 468, , , , , ,66 VALOR , , , , , , ,85 Av. Duque de Caxias, Zona 07 - Maringá (ao lado do Estádio Willie Davids) Fone: Rodovia PR 317 nº Posto G-10 Fone:

8 8 Jornal Santo Antônio Iniciação à vida cristã: Caminho de fé O que é que vocês andam conversando pelo caminho? (Lc 24, 17) MARIA NOÊMIA RIZARDI WERNER - COORDENADORA DA CATEQUESE A imagem do caminho é exemplo para explicar esse momento profundo vivido pela Igreja, principalmente pela catequese. Mas, essa imagem já foi usada em outros momentos da História para falar da iniciativa divina de aproximar-se de seu povo para propor-lhe amorosamente a salvação (Dt 8,2; Is 2,3...). Falar de caminho é ainda abrir os olhos para reconhecer a presença libertadora de Jesus Cristo que caminha conosco (Lc 24,13-35). O texto aponta para a dimensão da experiência do encontro com Jesus Cristo, no caminho, na Palavra e na Eucaristia. E com esse encontro leva a retornar o caminho e partilhar com os irmãos o que vivenciou, isto é, desperta para a missão. A Catequese de Iniciação Cristã semeia os fundamentos da fé naqueles que seguem o Senhor iniciando-os na plenitude da vida cristã. É o tempo em que se prepara o catequizando para conhecer, celebrar, viver e contemplar o mistério de Cristo. A Iniciação Cristã traz às nossas comunidades a possibilidade de um caminho espiritual, para entrar no Mistério de Cristo e gerar um processo de conversão. Neste novo processo a catequese é denominada Catequese de Iniciação à Vida Cristã de Inspiração Catecumenal que abrange todas as idades de pessoas que se preparam para os Sacramentos de Iniciação. A partir de agora, o calendário catequético segue o Calendário Litúrgico fazendo o percurso de uma Páscoa à outra. Todo o processo fica organizado assim: da Fase 1 à Fase 7 e Fase Especial (12 anos completos a 17 anos). Na Fase 1, o catequizando será levado a despertar sua fé por meio do aprendizado das orações básicas e do conhecimento de Jesus, principalmente através da oração e contemplação dos mistérios do Rosário. Na Fase 2, o catequizando será levado a entrar no processo inicial de aprofundamento da fé, sendo ajudado a crer em Jesus Cristo. As Fases 1 e 2 são querigmáticas e correspondem ao primeiro tempo da Iniciação à Vida Cristã: o Pré-Catecumenato, o qual não tem nada a ver com o antigo pré da catequese. As fases 3, 4, 5, 6 e 7 correspondem aos tempos do Catecumenato, da Purificação, Iluminação e da Mistagogia. A passagem de um tempo ao outro se dá com etapas celebrativas. Os catequizandos da Fase especial sem nenhum sacramento ou mesmo faltando apenas um, fazem três anos de catequese, sempre de uma Páscoa à outra (Arquidiocese de Maringá, 23º Plano de Ação Evangelizadora ). Assim como afirma o Diretório Nacional de Catequese 175, É importante, por fim, que o catequista não atue sozinho, mas sempre em comunidade, em grupo. O catequista que participa da vida de grupo, reconhece ser, em nome da Igreja, testemunha ativa do Evangelho, participando da vida eclesial.... Mas, reconhecemos quão valioso é para os filhos quando seus pais são os primeiros a falar de Deus, ensinando as primeiras orações. O Documento de Aparecida 302 nos diz: A família é chamada a introduzir os filhos no caminho da iniciação cristã. A família, pequena Igreja, deve ser, junto com a Paróquia, o primeiro lugar para a iniciação cristã das crianças. Jesus nos pergunta hoje, como aquele dia perguntou aos discípulos que caminhavam desolados porque não entenderam o acontecido: O que vocês estão conversando pelo caminho? (Lc 24, 17). É Ele quem nos convida a olhar para sua prática e a reaprender seu jeito especial de catequizar. É Ele quem nos ensina a acolher com alegria esse processo que aquece o coração de nossa Igreja, e que fala ao nosso coração: Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14, 6).