MARLENE FERREIRA DO AMARAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MARLENE FERREIRA DO AMARAL"

Transcrição

1 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ CURSO DE CIENCIAS DA RELIGIAO BACHARELADO E LICENCIATURA PARA O ENSINO RELIGIOSO MARLENE FERREIRA DO AMARAL ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLA CONFESSIONAL SÃO JOSÉ 2012

2 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ CURSO DE CIENCIAS DA RELIGIAO BACHARELADO E LICENCIATURA PARA O ENSINO RELIGIOSO MARLENE FERREIRA DO AMARAL ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLA CONFESSIONAL Trabalho elaborado para a obtenção do grau de Bacharel e Licenciatura para o Ensino Religioso do curso de Ciências da Religião do Centro Universitário Municipal de São José - USJ. Orientadora: MSC. Andréia Piana Titon SÃO JOSÉ 2012

3

4 Dedico meu trabalho ao Professor Dr. José Carlos da Silva, que me sugeriu a temática a respeito do Ensino Religioso em escolas confessionais.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço, primeiramente, a Deus por me conceder a oportunidade de voltar a estudar quando já não acreditava que iria além do Ensino Médio; Ao meu irmão que me incentivou a prestar o vestibular; A minha mãe que cuidou de meus filhos enquanto eu estudava, inclusive o que nasceu neste período de graduação; Agradeço também ao meu marido e minha irmã que me ajudavam na busca de materiais para pesquisa; Enfim, a todas as pessoas que me ajudaram a vencer os obstáculos que surgiam e não me deixavam desistir e a todos os professores da USJ, em especial à minha orientadora Msc. Andréia PianaTiton.

6 Nem a arrogância é sinal de competência nem a competência é causa de arrogância. Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes, mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor, gente mais gente. Paulo Freire

7 RESUMO Nesta pesquisa destacamos a história do Ensino Religioso (ER) nas escolas brasileiras desde o período colonial No contexto atual, verifica-se que esta disciplina geralmente é excluída das escolas sob alegação da necessidade de um ensino laico ou sua inclusão no currículo vinculado às igrejas. No caso do modelo de ER ligado às igrejas temos o modelo de ensino religioso catequético ou confessional, ou seja, que segue os preceitos de uma denominação religiosa, geralmente a católica. Outro modelo de ensino religioso é o teológico, o qual é ecumênico e organizado pelas denominações religiosas cristãs, em acordo entre elas. Já o modelo recente de ensino religioso é baseado nas Ciências da Religião e fundamenta-se a partir do estudo do fenômeno religioso, sugerido pelo Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (FONAPER). O primeiro modelo de ER, o confessional, ainda está presente em algumas escolas, principalmente nas particulares. Esta pesquisa tem por objetivo analisar o currículo da disciplina de ER no sistema escolar de uma instituição de ensino confessional. Para a coleta de dados foi utilizado o Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição e realizado entrevista com 5 (cinco) professores da disciplina de Ensino Religioso da instituição. Verificou-se que, apesar de ser confessional, esta escola segue as mesmas leis que regem as escolas da rede pública de ensino e com isso está cada vez mais se aproximando dos ideais do ensino laico, buscando valorizar a formação humana e a diversidade cultural. A principal dificuldade em trabalhar com o ER, apontada pelos docentes entrevistados, é a escassez de materiais didáticos que atendam as aspirações desse novo modelo. Sentem também a necessidade de uma maior divulgação a respeito do conteúdo contemplado no ER para que as pessoas, inclusive docentes de outras disciplinas, deixem de considerá-lo como área de conhecimento não tão importante para a formação do indivíduo. Palavras-Chave: Ensino Religioso, Escola Confessional, Ensino Fundamental.

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Conteúdos do 1º ano do Ensino Fundamental...30 Quadro 2: Conteúdos do 6º ano do Ensino Fundamental...31

9 LISTA DE SIGLAS CNE Conselho Nacional de Educação ER Ensino Religioso FONAPER Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso LDB Leis de Diretrizes e Bases MEC Ministério da Educação e Cultura PCNER Parâmetro Curricular Nacional de Ensino Religioso PCSC Proposta Curricular de Santa Catarina PCSC-ER Proposta Curricular de Santa Catarina Ensino Religioso PPP Projeto Político Pedagógico TCC Trabalho de Conclusão de Curso TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS HISTÓRICO DO ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS ENSINO RELIGIOSO E AS LEGISLAÇÕES E NORMATIVAS ATUAIS MODELOS DE ENSINO RELIGIOSO Modelo catequético Modelo teológico Modelo das Ciências da Religião CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO RELIGIOSO NO CONTEXTO ESCOLAR O ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLAS CONFESSIONAIS FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE ENSINO RELIGIOSO CAMINHOS METODOLÓGICOS PROCEDIMENTOS PARA COLETA DAS INFORMAÇÕES CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP DA INSTITUIÇÃO E A PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA ANÁLISE DAS ENTREVISTAS COM OS PROFESSORES DE ENSINO RELIGIOSO35 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS DOCUMENTOS CONSULTADOS APÊNDICE A - Roteiro da entrevista APÊNDICE B - Termo de consentimento livre e esclarecido APÊNDICE C - Proposta de pesquisa APÊNDICE D - Declaração...56

11 10 1 INTRODUÇÃO O Ensino Religioso em geral é um assunto polêmico e muitas vezes não tem a abordagem e o tratamento que lhe é devido. Desta forma, esta pesquisa visa analisar e discutir possíveis contribuições do ensino religioso para a formação humana e, mais especificamente, conhecer sobre as contribuições desta disciplina curricular no contexto de escolas confessionais, considerando as diretrizes atuais para essa disciplina. Esta pesquisa também pretende conhecer a organização do ensino religioso como área estritamente curricular em uma escola confessional, cujo currículo, metodologia, finalidades, características e programação devem se integrar ao marco educativo atual para esta disciplina. O Ensino Religioso faz parte da história da educação no Brasil, desde sua colonização por Portugal. Destaca-se que o processo educativo e as instituições religiosas sempre estiveram relacionados, mas essa relação foi sofrendo transformações. Inicialmente a educação escolar em geral estava vinculada às instituições religiosas e o Ensino Religioso seguia o modelo catequético, o qual visa à educação da fé de uma determinada religião. Esta tem como objetivo desenvolver a fé. A função da catequese é trabalhar de forma sistemática e progressiva o conteúdo da fé religiosa. No contexto atual, destacamos as escolas confessionais, instituições que possuem uma orientação confessional e ideologias específicas. Considerando a particularidade das escolas confessionais e a proposta do ER atual, baseada em conteúdos que devem respeitar a diversidade cultural e religiosa e contribuir para a formação humana, esta pesquisa busca aprofundar este tema do Ensino Religioso em Escolas Confessionais. Tenta-se compreender, dentro dessa proposta, de que maneira o ER está organizado no currículo de uma escola confessional da cidade de São José, quais os pressupostos que pautam os o ER nesta instituição e qual o material didático (livros, revistas, tecnologia, etc.) utilizado para o desenvolvimento das aulas de ER do 6º ao 9º ano. Portanto, obtém-se como objetivo geral, na perspectiva das Ciências da Religião, uma análise do currículo da disciplina de Ensino Religioso no sistema escolar de uma instituição de ensino confessional do município de São José. Tem como objetivos específicos: identificar os pressupostos curriculares que pautam o ensino religioso dessa escola do 6º ao 9º ano; analisar a proposta curricular para o Ensino Religioso nesta instituição e relacioná-la com a Proposta Curricular de Santa Catarina; conhecer o material didático utilizado na disciplina de Ensino Religioso nesta instituição e

12 11 conhecer como está organizada a disciplina no cotidiano escolar da instituição do 6ª ao 9º ano. Destaca-se que o maior desafio mediante a realização deste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi a escolha do tema. Foi difícil optar por um assunto que contasse com uma fundamentação teórica interessante cuja problemática instigasse ir à busca de respostas. Neste momento, o professor Dr. José Carlos da Silva, da disciplina de Metodologia Científica II, sugeriu o tema Ensino Religioso em escolas confessionais, colocando que seria interessante conhecer como está acontecendo esse processo de adequação do ER à proposta atual no contexto destas instituições de ensino. Além de sugerir o tema, colaborou com um livro de presente e indicou outras referências que abordavam esse assunto. Isso serviu como alavanca para que se iniciasse essa pesquisa junto às publicações por ele indicadas e em outras pesquisadas. Após a leitura de livros e artigos especializados em Ensino Religioso, percebeu-se o quão acertada foi a sugestão do tema feita pelo professor Dr. José Carlos da Silva, pois esse assunto intriga e desperta o interesse em compreender como ocorre esse vínculo entre o Ensino Religioso e a confessionalidade, que nunca se desfaz totalmente. E para dar conta desses objetivos decidiu-se por realizar uma pesquisa qualitativa por entender que está vinculada às Ciências Humanas e permitiria uma maior aproximação do tema desta pesquisa. Partindo dessa concepção, foram analisados os documentos que regulamentam o ER, disponibilizados pela instituição, referentes à organização da disciplina como, por exemplo, o Projeto Político Pedagógico (PPP). Também foram realizadas entrevistas com professores da disciplina de Ensino Religioso dessa instituição de ensino. Essas entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas. Foram criadas as seguintes categorias de análise: A concepção de ensino religioso na visão dos professores e da instituição; a organização da disciplina no currículo e os recursos didáticos; a percepção da disciplina de Ensino Religioso pelos professores de outras disciplinas, pelos pais e pelos alunos; as dificuldades enfrentadas pelos professores de Ensino Religioso e as contribuições desta disciplina. Estão contempladas no referencial teórico deste projeto: uma retrospectiva histórica da legislação que rege essa área de conhecimento, desde as primeiras práticas de ensino religioso no Brasil até a atualidade; as políticas para o ensino religioso no país; um estudo sobre os modelos de Ensino Religioso e uma abordagem sobre a formação de docentes para o Ensino Religioso.

13 12 2 ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS O tema Religião é muito polêmico, pois existe uma diversidade de religiões, com vários credos, que pregam diferentes doutrinas e cada uma tende a defender a sua visão. Neste contexto, é fundamental que uma respeite a filosofia que a outra segue. Desta forma, o ER nas escolas é motivo de grandes discussões, pois muitos consideram que os conteúdos religiosos repassados são baseados em uma única religião. Com isso, o que deveria ser um auxílio à compreensão das diferenças pode tornar alvo de discussões entre pais, professores, diretores e comunidade, que muitas vezes não conhecem a proposta de ER que a escola oferece. Sobre as diversidades das religiões Dalai Lama (2000, p. 244) conceitua que: A diversidade que existe entre as várias tradições religiosas é extremamente enriquecedora. Por isso, não é difícil afirmar que, em princípio, todas as religiões são iguais. Todas são iguais quando salientam que o amor, a compaixão são indispensáveis dentro do contexto da disciplina ética. A sociedade brasileira hoje se apresenta de forma muito diversa em seu contexto social, cultural e religioso. Segundo a cartilha Diversidade Religiosa e Direitos Humanos (BRASIL, 2004, p 11), a beleza de nosso país reside justamente na diversidade cultural e religiosa de seu povo e é nosso desafio quebrar essas barreiras que impedem o diálogo com aqueles que pensam e agem de forma diferente, mas compartilham do mesmo objetivo que é a valorização da vida. Diante desta perspectiva, apresenta-se a importância do Ensino Religioso nas escolas. Cabe a essa disciplina mediar as relações entre os alunos e o fenômeno religioso que se manifesta nas práticas culturais religiosas dos diversos grupos existentes na sociedade, incentivando o respeito e a tolerância a toda e qualquer religião. Visando essa valorização do pluralismo e a diversidade cultural existentes na sociedade, o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (FONAPER) 1 definiu como objetivos do Ensino Religioso a fim de facilitar a compreensão do Transcendente, 1 O Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso FONAPER é uma associação civil de direito privado, sem vinculo político-partidário, confessional e sindical, sem fins econômicos que agrega conforme seu estatuto, pessoas jurídicas e físicas identificados com o ER. Criado em Florianópolis em 26 de Setembro de 1995, o FONAPER é um espaço aberto à discussão que atua na perspectiva de acompanhar, organizar e subsidiar os esforços de professores e pesquisadores, buscando efetivar o ER como componente curricular. (

14 13 - proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando; - subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em profundidade, para dar sua resposta devidamente informado; - analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais; - facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das tradições religiosas; - refletir o sentido da atitude moral, como consequência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano; - possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção de estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inaliável (FONAPER, 2009, p. 47). 2.1 HISTÓRICO DO ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS De acordo com Markus (2002, p.33), o Ensino Religioso nas escolas, no decorrer da história, sempre esteve marcado pelas relações estabelecidas entre o Estado, a Igreja, a política e a religião, as quais definiam sua natureza e seu papel. Pode-se afirmar, portanto, que decorre deste aspecto histórico, a problemática atual, a qual considera o ER como forma de doutrinamento da Igreja. É necessário conhecer a evolução histórica do ER para que se possa compreender a situação atual. Markus (2002) conceitua vários períodos da história, os quais serão destacados com o intuito de basear a análise da legislação atual. No Período Colonial ( ) a ligação entre a escola, a Igreja e a política era forte, principalmente em torno do projeto colonizador. O Ensino Religioso consistia no ensino da religião católica aos índios e negros. Essa predominância da igreja católica continuou ainda no período de 1823 a 1889, que compreende a Monarquia Constitucional, pois, devido ao fato do catolicismo ser a religião oficial no Brasil, as escolas eram obrigadas a difundir a doutrina cristã. No período da Implantação do Regime Republicano ( ) seguem-se os ideais positivistas e com isso ocorreu a separação entre o Estado e a Igreja. A Carta Magna de 1891 estabelece o ensino leigo, dando base a diferentes interpretações: uns afirmam não haver mais necessidade do ER, outros que leiga era à base da educação. Contudo, mesmo com todos os debates ocorridos, o ER continuava presente nas escolas sob orientação da Igreja Católica (MARKUS, 2002). Markus (2002) expõe ainda que durante o Período de Transição ( ), o ER é fortemente debatido, e, no ano de 1931 é estabelecida sua facultatividade nas escolas públicas. Na Constituição de 1934 é declarado que deve ser ministrado de acordo com as crenças dos

15 14 alunos, ou seja, fica estabelecida a pluralidade religiosa. No entanto, os defensores da Escola Nova são contrários à disciplina, fundando-se nos princípios da laicidade, obrigatoriedade e gratuidade do ensino. Esse debate continua ainda no período do Estado Novo ( ), quando foi promulgada a Constituição de 1937, que em seu artigo 113 reafirma a facultatividade da disciplina. Embora estabelecido o direito a liberdade religiosa, a disciplina de Ensino Religioso continuou sendo ministrada por professores da Igreja Católica, como catequese. Continuando a discorrer sobre o assunto, Markus (2002) afirma que no terceiro Período Republicano ( ), a Constituição Federal de 1946 garante o Ensino Religioso quase nos mesmos termos da Constituição de 34. No entanto, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 4026/61 restringe o espaço do ensino religioso no sistema de ensino, enfraquecendo a responsabilidade do Estado para com a disciplina. Já no quarto Período Republicano ( ), a Constituição de 1967 assegura o ensino religioso como obrigatório para escola e opcional ao aluno. Na verdade há falta de clareza quanto seu papel no ambiente escolar. A partir de 1985 aconteceram várias transformações em âmbito nacional: [...] se acentua o processo de ruptura com as concepções vigentes até então em toda a sociedade brasileira: acontece o processo de abertura política no país; difunde-se a liberdade de imprensa; estão em voga os debates sobre a teologia da libertação; o fenômeno da diversidade religiosa se torna evidente e visível; movimentos sociais e culturais de evangelização; e uma nova Constituição reconhece e assegura o respeito pelas diversidades culturais e religiosas (MARKUS, 2002, p.35-36). O artigo 3 o, parágrafo IV, da Constituição de 1988 (p. 13) preceitua que se deve promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. O artigo 5 o VI (p. 15) da mesma constituição, diz que é inviolável a liberdade de consciência e crença [...], em conformidade com o artigo 210 (p.122) o qual garante o Ensino Religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. Estes princípios são tidos como base para a abordagem do Ensino Religioso na Lei 9394/96 da LDB e para os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Religioso (PCNER) 2 de A legislação brasileira atribui, portanto, um caráter facultativo quanto à matrícula dos 2 Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso PCNER foram elaborados em 1997 pelo FONAPER e se caracteriza como um documento norteador da disciplina ER, ao organizar os conteúdos desta disciplina. Destaca-se que foi construído sem o empenho ou contribuições dos setores governamentais MEC. (POZZER, Adecir et al. 2010)

16 15 alunos nesta disciplina. Mas essa disciplina deve ser implantada no currículo escolar e ser trabalhada tendo como base o PCNER, de forma interdisciplinar. O Ensino Religioso em Santa Catarina seguiu o caminho desenhado a nível nacional. Segundo Caron (2003), em 1935, ele vem a ser contemplado nas legislações e constituições estaduais. O ER permanece de 1935 a 1969 com caráter confessional de predominância católica. A partir de 1970, com uma proposta mais aberta de ensino, independente do credo religioso do aluno e/ou responsável, passa a ser entendido como Educação Religiosa Escolar e, então, reconhecido como componente curricular de ensino do Ensino Fundamental e Ensino Médio) das escolas públicas estaduais. De acordo com Caron (2003), em 1997 com a nova LDB, retorna a nomenclatura de Ensino Religioso. Em 1998, fica assegurado para o ER o respeito à diversidade religiosa e cultural brasileira e de toda a comunidade atendida, sendo vedadas quaisquer formas de proselitismo. (CECCHETTI, 2010). Em 2005, o Governo de Santa Catarina, pelo Decreto Estadual nº 3.882, de 28 de dezembro de 2005, regulamenta o Ensino Religioso nas escolas de ensino fundamental da rede pública estadual, destacando inicialmente o caráter facultativo da disciplina do ER, mas que, para os alunos que optassem por não ter aula de ER, deverá ter outras atividades (integradas ao currículo) proporcionadas pela escola, no mesmo horário da aula de ER. (JUNQUEIRA, CORRÊA, HOLANDA, 2007). 2.2 ENSINO RELIGIOSO E AS LEGISLAÇÕES E NORMATIVAS ATUAIS A nova Lei da LDB de 1996 procurou estabelecer várias mudanças, a curto e longo prazo, no que diz respeito à estrutura e ao conteúdo do sistema educacional, dando início a uma nova fase na história da Educação e do Ensino Religioso, integrando esta disciplina ao currículo escolar. Assim, o artigo 33 da Lei 9394/96 conceitua que: O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo oferecido sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter: I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu responsável ministrada por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa.

17 16 De acordo com Oliveira e Cecchetti (2010, p.107), o conteúdo do artigo 33 da lei 9394/96 da LDB provocou questionamentos e reações imediatas em nível nacional sobre a omissão do poder público sob o ponto de vista legal, pedagógico e financeiro expresso no referido artigo. Isso colaborou para que no ano seguinte, em julho de 1997, fosse sancionada a Lei n.º 9.475, específica do Ensino Religioso, visto que surge para reformular o artigo 33 da LDB, o qual passa a vigorar com a seguinte redação: [...] de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso. (OLIVEIRA e CECCHETTI, 2010, p ) Esta redação final alterou significativamente o conteúdo do art. 33, pois passa a respeitar a pluralidade, não sendo mais consideradas as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis. O Ensino Religioso passa a focar os fundamentos da religiosidade e seus valores como aspectos a serem trabalhados. Outra alteração foi referente à remuneração do professor de ER, pois antes se sugeria que este componente curricular fosse ministrado por voluntários. Por se tratar de uma disciplina não obrigatória e com matrícula facultativa, não teria vínculos nem custos para o Estado. Com a promulgação da lei 9475/97, definiu-se que houvesse remuneração para o professor de Ensino Religioso da mesma forma que os outros profissionais de ensino. Considera-se, portanto, que a proposta da Lei n. 9475/97 é garantir que toda escola de Ensino Fundamental disponha para seus alunos o acesso ao conhecimento religioso, dentro do horário normal de aulas. Sendo o ER fundamental na formação integral do ser humano, deve acompanhar a pluralidade religiosa e social que temos em nossa sociedade, o respeito à diversidade cultural e religiosa dos mesmos, compreendendo os aspectos sociológicos e históricos. Deve-se destacar que ensinar doutrinas religiosas é responsabilidade das igrejas e não das escolas. Assim deve-se desvincular o ER das crenças religiosas, adotando uma abordagem científica deste ensino. De acordo com a LDB (1996) os conteúdos são definidos pelos sistemas de ensino, mediante consulta a uma entidade composta por diferentes religiões, para não haver

18 17 proselitismo, ou seja, o uso da disciplina de ensino religioso como forma de divulgação de uma determinada religião. O Ensino Religioso, depois disso, começou a tomar outros rumos, aproximando-se do ensino idealizado por educadores e pessoas interessadas em um ensino que valorize o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade brasileira (PCNER, 2009, p.46). Recentemente, a resolução nº 04/2010, instituída pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), em seu artigo 14, parágrafo 1º, determinou que a base nacional comum para o Ensino Fundamental é composta pelas seguintes áreas do conhecimento: a) a Língua Portuguesa; b) a Matemática; c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro- Brasileira e Indígena; d) a Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música; e) a Educação Física; f) o Ensino Religioso. (BORTOLETO e MENEGHETTI, 2010, p. 75) O ensino religioso, portanto, é reconhecido como área de conhecimento, ou seja, como uma disciplina pertinente ao currículo. Conforme o observado pelos rumos tomados com o passar dos anos e o aprimoramento da legislação, tudo indicava que o Ensino Religioso estava se desprendendo do modelo confessional. O mesmo estava perdendo a ligação com as igrejas e se tornando cada vez mais laico. No entanto, em novembro de 2010, o Presidente da República sancionou o Decreto nº 7.107, intitulado Acordo Brasil - Santa Sé, que em seu artigo 11, traz o seguinte texto: A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa. 1º - O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação. Este acordo discorda da LDB em vigor e tem causado polêmica e discussão em torno de sua validade constitucional. A aprovação da lei foi criticada por alguns e o argumento principal é que esta forma da lei fere a laicidade do Estado e do poder público. Mas o processo ainda está em pauta no Supremo Tribunal Federal com uma ação direta de inconstitucionalidade da Procuradoria Geral da República. (MARTINS, 2012).

19 18 Há uma espécie de abdicação do Estado em assumir suas atividades pedagógicas e transferi-las para instituições religiosas, apesar de há muito tempo existir a luta para que se realize, efetivamente, a separação entre educação pública e o ensino religioso confessional. O Estado do Rio de Janeiro já colocou o artigo do Acordo Brasil - Santa Sé em prática, vindo de encontro a Legislação Estadual, Lei n de 14 de Setembro de 2000, que instituiu o ensino religioso confessional nas escolas públicas do estado. Com a Lei n , tornou-se obrigatório ofertar o ensino religioso a toda a educação básica, à educação profissional e à educação especial, na rede estadual (CAVALIERE, 2007). De acordo com Martins (2012), os alunos da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, passarão a ter aulas de ensino religioso específicas para as religiões: católica, evangélica, espírita e afro-brasileira. Por se tratar de aulas confessionais, só participarão alunos cujos pais deram autorização quando os matricularam. Durante esse período vago serão trabalhados temas sobre a ética e a cidadania com os demais alunos. Os docentes contratados devem ser credenciados pela autoridade religiosa competente, que exigirá formação obtida em instituição por ela mantida ou reconhecida (MARTINS, 2012). Com isso, pode-se dizer que as conquistas e a evolução do Ensino Religioso entram em retrocesso, pois este componente curricular volta a ser ministrado praticamente do mesmo modo que na época do descobrimento. De acordo com Passos (2007), sempre existiu esse impasse entre a confessionalidade religiosa e a laicidade do Estado e é preciso superar este impasse em nome da autonomia dos estudos de religião. É preciso desfazer esse ciclo de retorno permanente do igual: o vínculo do ER com a confessionalidade. (PASSOS, 2007, p. 50) 2.3 MODELOS DE ENSINO RELIGIOSO Os modelos de Ensino Religioso serão abordados neste trabalho compartilhando a visão do autor João Décio Passos (2007), que nos expõe três modelos de Ensino Religioso: catequético, teológico e das ciências da religião. Como o próprio autor observa essa não é a única tipologia possível. Outros autores e especialistas já escreveram sobre este assunto, mas, de acordo com Passos (2007), os modelos catequético, teológico e das ciências da religião refletem a historicidade das regulamentações do Ensino Religioso e os conflitos de ordem política que permearam e ainda estão presentes

20 19 na definição da identidade desta disciplina. cronológica: Pode-se dizer que os três modelos têm sua concretização numa certa sequência O modelo catequético é o mais antigo; está relacionado, sobretudo, a contextos em que a religião gozava de hegemonia na sociedade, embora ainda sobreviva em muitas práticas atuais que continuam apostando nessa hegemonia, utilizando-se, por sua vez, de métodos modernos. Ele é seguido do modelo teológico que se constrói num esforço de diálogo com a sociedade plural e secularizada e sobre bases antropológicas. O último modelo, ainda em construção, situa-se no âmbito das Ciências da Religião e fornece referências teóricas e metodológicas para o estudo e o ensino da religião como disciplina autônoma e plenamente inserida nos currículos escolares (PASSOS, 2007, p. 54) Modelo catequético O modelo catequético é utilizado pelas Igrejas Cristãs e tem como prática escolar a catequese dos alunos. De acordo com Passos (2007), este modelo possui uma visão unirreligiosa, geralmente da religião predominante, e se desenvolve no contexto político onde há aliança entre igreja e Estado, por meio de acordo entre estes poderes. Tem como fonte de estudos os conteúdos doutrinais organizados pela própria igreja, ministrados no sistema tradicional, quando o professor repassa os conteúdos e o aluno armazena. O objetivo deste ensino é a expansão das igrejas e os riscos deste tipo de ensino são o proselitismo e a intolerância. O modelo de Ensino Religioso catequético foi o primeiro implantado no Brasil, começando na fase da Educação Jesuítica, mas ainda muito presente nos dias atuais. Esse modelo procura transmitir os princípios de fé das igrejas, principalmente Católica e Protestante, como uma forma de reconquistar a hegemonia que estas confissões religiosas detinham antigamente. Estas confissões religiosas ficavam responsáveis não apenas pela transmissão de conteúdos, mas também pela seleção e remuneração dos professores, isentando, assim, o Estado dessas responsabilidades. Esse modelo ainda está sendo ministrado em algumas escolas confessionais particulares e também em algumas escolas públicas, apesar do artigo 33 da LDB (1996) preconizar um Ensino Religioso laico, vedadas quaisquer formas de proselitismo. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, foi aprovada a Lei 3.459/2000, advinda da influência de Igrejas cristãs evangélicas, que implanta nas escolas públicas do Estado o Ensino Religioso confessional, reproduzindo o antigo modelo catequético, conforme relata Passos (2007).

21 Modelo teológico O modelo teológico tem por premissa ir além da confessionalidade e superar a prática catequética indo a uma perspectiva que considera a religião como tendo caráter universal. Isto considera a religião como uma dimensão do ser humano. Além disso, este modelo, [...] coloca as questões religiosas em discussão com as demais disciplinas da instituição de ensino e se esforça em promover o respeito e o diálogo entre as religiões, dentro de um horizonte de finalidades ecumênicas (PASSOS, 2007, p. 60). Segundo Passos (2007), o modelo teológico possui uma visão plurirreligiosa e tem como fonte de estudos a antropologia e a teologia do pluralismo. Os conteúdos continuam a ser organizados pelas confissões religiosas, mas com uma visão global do ensino, tendo como objetivo a formação religiosa dos cidadãos. O modelo teológico tem uma visão mais ampla e trouxe uma inovação se comparado ao modelo catequético ao permitir um diálogo maior entre as igrejas cristãs. Passos (2007. p. 64) diz que este modelo de Ensino Religioso sustenta-se na ideia da educação da religiosidade como um valor antropológico, sendo que a dimensão transcendente marca o ser humano na sua profundidade, independente de sua confissão explícita de fé. Entretanto, considera que mesmo embasado neste conceito e na convicção do respeito às diversidades, o risco desse modelo afigura ser o de uma catequização disfarçada, não tanto pelos seus conteúdos, mas pela responsabilidade ainda delegada às confissões religiosas. (PASSOS, 2007, p. 64) Modelo das Ciências da Religião Este modelo de Ensino Religioso, de acordo com Passos (2007) é o mais ideal e recomendado nas fundamentações atuais desse ensino. A adoção das Ciências da Religião como base epistemológica do Ensino Religioso é muito recente, enquanto as velhas práticas de ensino já consolidadas ainda tem o respaldo dos interesses políticos das igrejas e dos gestores públicos. O modelo das Ciências da Religião surgiu das expectativas da comunidade científica, dos sistemas de ensino e da própria escola, com o intuito de romper com os dois modelos anteriores, fazendo com que o Ensino Religioso seja interpretado como área de conhecimento científico com uma intencionalidade educativa e pedagógica. (PASSOS, 2007). O modelo catequético e o teológico trabalham com a ideia de que o cidadão tem direito de obter, com o apoio do Estado, uma educação religiosa coerente com a fé que confessa. O modelo das Ciências da Religião parte do seguinte princípio:

22 21 o conhecimento da religião faz parte da educação geral e contribui com a formação completa do cidadão, devendo estar sob a responsabilidade dos sistemas de ensino e submetido às mesmas exigências das demais áreas de conhecimento que compõem os currículos escolares (PASSOS, 2007, p.65). Segundo o autor as Ciências da Religião podem oferecer base teórica e metodológica para a abordagem da dimensão religiosa em seus diversos aspectos e manifestações, articulando-a de forma integrada com a discussão sobre a educação (PASSOS, p.65). Este modelo de Ensino Religioso tem por características a visão transreligiosa e tem como fonte as Ciências da Religião. A responsabilidade pela organização dos conteúdos é da comunidade científica e do Estado, tendo como objetivo a educação do cidadão. Passos (2007) acredita que o modelo das Ciências da Religião terá muitas dificuldades em romper com as estruturas confessionais e interconfessionais ainda hoje remanescentes. Por isso, é fundamental que as comunidades acadêmicas se engajem nesta nova proposta, pois elas estão equipadas para contribuir mais com as necessárias fundamentações teóricas e metodológicas para o Ensino Religioso, além de constituírem o ambiente ideal para iniciativas concretas de formação docente. 2.4 CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO RELIGIOSO NO CONTEXTO ESCOLAR. O Ensino Religioso tem por objetivo levar conhecimento aos alunos sobre o universo religioso, delimitando as próprias crenças, em relação às crenças diferentes, procurando um entendimento do valor de cada uma delas. Objetiva, também, levar os educando de hoje a terem plena consciência de que se pode manter um diálogo saudável entre as diversas tradições, e que isto pode fazer com que o homem se situe no mundo de forma mais segura e fraterna. De acordo com Berkenbrock (apud MOREIRA, 1996, p.372) é importante que o diálogo inter-religioso seja conduzido para um melhor entendimento humano (...) que contribua para uma melhor conviviabilidade humana. Em outras palavras, pode-se dizer que o Ensino Religioso, quando não tem caráter de doutrina de uma determinada religião e é abordado de maneira respeitosa, desencadeia no aluno um processo de conhecimento e vivência de sua própria religião, despertando também um interesse por outras formas de religiosidade. Para isso o ER deve propor ao aluno uma compreensão dos princípios religiosos e a ligação existente entre as religiões, desenvolvendo no aluno uma perspectiva mais elaborada

23 22 sobre as religiões, aprendendo a ser tolerante e ter uma postura mais aberta e questionadora frente aos valores e às crenças religiosas. Além de abordar as religiões, o ER tem por papel auxiliar os educandos no exercício da cidadania, desenvolvendo suas potencialidades, visando a uma educação que possibilite ao educando resgatar os valores éticos e morais como: respeito, tolerância, direitos, pluralidade, problematizando conceitos como racismo, discriminação, desigualdade, intolerância e outros. Segundo Catão (1995), o ER não tem por objetivo a doutrinação religiosa, tampouco se trata de uma mistura ou salada de religiões. O ER tem por objetivo a abordagem da religiosidade humana, seja: A busca do transcendente; A resposta às grandes perguntas do ser humano e ao sentido mais profundo da existência e das experiências da vida; Os valores universais que estão na base da cidadania como convivência, respeito, tolerância, direitos, pluralidade; a melhoria das relações humanas interpessoais e sociais; Os valores humanos e a ética, vivenciados na família, escola e sociedade; O direito a vida com dignidade, autoestima, respeito, participação, cidadania; A construção de uma sociedade mais justa e fraterna, solidária, tolerante, comprometida, ética e defensora da promoção integral da vida. Assim, pode-se dizer que os conteúdos devem estar voltados ao ser humano como pessoa, e ao diálogo entre as religiões, demonstrando que podemos conviver respeitando os diferentes, mas para isso é necessário conhecer a diversidade religiosa brasileira. O PCNER (2009, p. 49) caracteriza o Ensino Religioso afirmando que o fenômeno religioso é a busca do Ser frente à ameaça do Não Ser e para isso organizou quatro possíveis respostas que norteiam o sentido da vida para além da morte, sejam: a Ressurreição; a Reencarnação; o Ancestral e o Nada. Para o PCNER (2009, p. 50) a disciplina de Ensino Religioso está voltada para o estudo do fenômeno religioso à luz da razão humana, o qual analisa questões fundamentais como: função e valores da tradição religiosa, relação entre tradição religiosa e ética, Téodicéia, tradição religiosa natural e revelada, existência e destino do ser humano nas diferentes culturas. Para a concretização dos seus objetivos perante uma sociedade pluralista, os conteúdos escolares foram classificados em cinco eixos: Culturas e Tradições Religiosas; Escrituras Sagradas; Teologias; Ritos e Ethos (PCNER, 2009, p. 50).

24 O ENSINO RELIGIOSO EM ESCOLAS CONFESSIONAIS O Ensino Religioso confessional surgido na época do Brasil Colônia existe até hoje em alguns estados brasileiros e em escolas particulares confessionais. A Educação confessional no Brasil também é garantida por lei pela LDB nº 9394/96, no artigo 20º, assegurando o direito às instituições de ensino privado a exercerem atividades de cunho religioso e confessional. A Educação confessional pressupõe um credo e uma religião específica. Segundo Junqueira, Corrêa e Holanda (2010, p. 38) o Ensino Religioso é considerado confessional quando ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno ou responsável. Neste caso, professores e orientadores seriam preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas [...]. Esses profissionais são responsáveis pela elaboração e desenvolvimento do programa de ensino. Sendo assim, podemos dizer que escolas confessionais são aquelas instituições que estão ligadas a alguma confissão religiosa, que baseiam seus princípios, objetivos e atuação em uma religião, diferenciando-se das escolas laicas. Para essas escolas, o desenvolvimento dos sentimentos religiosos e da moral é o primeiro passo para o trabalho educacional, pois estas têm um embasamento todo filosófico-teológico. Para esse modelo de Ensino Religioso Gruen diz que: [...] Deus é dado indiscutível a partir do qual é organizada toda a catequese: objetivos, métodos, conteúdos. Mesmo quando se procura provar a existência de Deus, parte-se de uma dúvida que é apenas metódica; nas aulas seguintes, este ponto supõe resolvido; aliás, já se supunha resolvido desde que se procedeu à programação do curso. Toda a catequese é orientada pelas perspectivas que foram inspiradas às respectivas comunidades fundadoras ( arquétipos ) pela sua fé em Deus (GRUEN, 1995, p. 77). Hoje, no entanto, muitas escolas confessionais estão separando o conteúdo laico do conteúdo religioso, colocando o ER como disciplina curricular (MENEZES, 2002). A tendência, tanto pela legislação quanto pela formação dos professores em Ciências da Religião, é que as escolas se desvinculem cada vez mais do ER confessional em prol de um ER laico, como conhecimento humano historicamente construído, sem a conotação de conhecimento revelado, a partir de uma confissão religiosa específica. Legitimando esta ideia, o PCNER (1997, p. 22) afirma: por questões éticas, religiosas e até legais, não cabe à escola propor adesão e vivência destes conhecimentos enquanto

25 24 princípios de conduta religiosa e confessional, mas sim veicular o conhecimento religioso. Esse conhecimento religioso deve ser abordado de forma científica, como forma de conhecer e se aprofundar neste universo, conhecer as crenças religiosas sem favorecer uma em detrimento da outra. Isso já está previsto em lei para as escolas da rede pública, apesar de alguns Estados estarem voltando a implantar o ER confessional. 2.6 FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE ENSINO RELIGIOSO Vários estudos sociológicos mostram transformações no quadro de profissões no decorrer dos últimos anos, sendo que a maioria está relacionada diretamente aos profissionais das ciências humanas. Assim, para responder aos desafios dos sistemas educacionais, o papel do professor deve acompanhar as mudanças sociais em que está inserido. Segundo Vasconcelos (2000, p. 24), a formação do profissional docente vai muito além do bom senso, abrangendo toda uma gama de conhecimentos sistematizados em base cientifica, filosófica e tecnológica, quer ele exerça o magistério como sua única atividade profissional, quer o exerça como atividade complementar. O professor deve estar preparado para o exercício de seu ofício. Conhecer as alternativas e possibilidades de uma profissão é uma condição primordial para o bom exercício da mesma. Libâneo (1994, p.150) argumenta que "o professor, ao dirigir e estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos utiliza intencionalmente um conjunto de ações, passos, condições externas e procedimentos a que chamamos métodos de ensino". Segundo o autor (p. 252), "um professor competente se preocupa em dirigir e orientar a atividade mental dos alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e autônomo", sendo que o processo ensino-aprendizagem se concretiza a partir do relacionamento entre o educador e o educando. Vasconcelos (2000) argumenta que o docente, certamente conhecedor do conteúdo da disciplina sob sua responsabilidade, deve adotar uma atitude bastante característica frente ao conhecimento, questionando-o, recriando-o, estabelecendo as interligações entre os diversos conhecimentos e efetivando, dessa forma, a real iniciação científica dos alunos, criando neles o gosto pelo aprender e incitando-os a buscar conhecimento e novos caminhos para antigos saberes. Para o PCNER (2009, p. 43), do profissional de ER espera-se que esteja disponível

26 25 para o diálogo e seja capaz de articulá-lo a partir de questões suscitadas no processo de aprendizagem do educando. Cabe a este educador escutar, facilitar o diálogo, ser o interlocutor entre Escola e Comunidade e mediador dos conflitos. De acordo com Oliveira e Cecchetti (2010), durante muito tempo houve tentativas de se viabilizar cursos de nível superior para habilitar professores de Ensino Religioso, sendo sempre indeferidas devido à legislação vigente. Com isso, as aulas de Ensino Religioso ficavam a cargo de agentes pastorais das instituições religiosas cristãs ou docentes formados em outras áreas de conhecimento. Depois da promulgação da Lei da LDB nº 9.475/97, que oportunizou a sistematização do Ensino Religioso como componente curricular, surge a necessidade de novas propostas de formação docente para esta área do conhecimento. Diante de tal desafio, emergem novos projetos para a habilitação dos professores de ER, em conformidade com a legislação educacional em vigor, para a criação de cursos de licenciatura de graduação plena, em diferentes Estados da Federação. Santa Catarina foi o primeiro a elaborar e autorizar, em 1996, o curso de graduação em Ciências da Religião Licenciatura em Ensino Religioso, seguido, no decorrer dos anos, por outros Estados [...] (OLIVEIRA e CECCHETTI, 2010, p. 108). Assim, de acordo com Oliveira e Cecchetti (2010) pela primeira vez na história brasileira, a formação de docentes para o ER seguiria os mesmos trâmites previstos para a formação de profissionais das demais áreas de conhecimento. Assim, disponibilizam-se para a sociedade brasileira educadores habilitados capazes de valorizar e reconhecer a diversidade cultural religiosa do nosso país, buscando o pleno desenvolvimento de seus educandos.

27 26 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para a realização deste trabalho, optou-se por trabalhar com a pesquisa qualitativa, devido ao fato de estar mais relacionada às Ciências Humanas e possibilitar um melhor entendimento da multiplicidade de sentidos existentes no campo educacional pesquisado. De acordo com Silva e Menezes, (2001, p.20): Este tipo de pesquisa possui uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para a coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais da abordagem. exploratória: Tratando-se dos objetivos da pesquisa, esta se caracterizou como pesquisa A pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. (GIL, 1991 apud Silva e Menezes, 2001, p. 21) Com a intenção de entendermos melhor como é trabalhado o Ensino Religioso na escola confessional em que foi realizada esta pesquisa, iniciou-se um estudo do Projeto Político Pedagógico (PPP) disponibilizado pela instituição, com o intuito de entender a organização da disciplina Ensino Religioso na instituição. Partindo dessa perspectiva qualitativa também foi realizada uma entrevista semiaberta com os cinco professores da disciplina de Ensino Religioso que trabalham com as turmas de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental seguindo o roteiro anexado no apêndice. Alexandre (2009, p. 100) define entrevista semiaberta como um procedimento de coleta de dados centrado na dimensão da fala ou do entendimento escrito, estimulado e direcionado ao alcance das informações pretendidas, sendo esta adequada à coleta e análise dos dados qualitativos.

28 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DAS INFORMAÇÕES Antes da realização das entrevistas, foi apresentado à direção da instituição o projeto de pesquisa, para que houvesse a aprovação de sua execução. Após a aprovação, a instituição disponibilizou uma cópia do PPP vigente e, também, uma versão preliminar do documento que está em processo de construção, que foram utilizados para a análise documental. Em seguida realizou-se um convite aos professores para a entrevista, agendando data, local e horário para a realização da mesma. Estes professores foram convidados a assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) com o intuito de mostrar que os mesmos estão cientes que os dados obtidos durante a entrevista serão de uso exclusivo para o TCC. Estava prevista a realização de uma entrevista apenas com um professor de Ensino Religioso dessa Instituição. No entanto, constatamos que a escola conta com cinco profissionais desta área. Frente a essa realidade, consideramos que não se poderia perder a oportunidade de obtermos uma visão mais ampla do Ensino Religioso no âmbito dessa escola confessional. Com a devida autorização da direção dessa Instituição de Ensino, optou-se por fazer uma pesquisa com esses docentes, por meio de entrevista com todos eles, considerando uma provável contribuição que os depoimentos desses profissionais dariam para os objetivos desta pesquisa. As entrevistas foram gravadas e posteriormente seu conteúdo foi transcrito e analisado. A partir das entrevistas transcritas, o material didático, o PPP da escola e o referencial bibliográfico, estes foram analisados, para assim se entrecruzarem os dados na busca de possíveis respostas a partir da problemática da pesquisa, que consiste na investigação do modo em que o ER está organizado no currículo de uma escola confessional da cidade de São José, de quais os pressupostos que pautam o o ER nesta instituição e qual o material didático utilizado para o desenvolvimento das aulas de ER do 6º ao 9º ano.

ENSINO RELIGIOSO E CIÊNCIA DA RELIGIÃO

ENSINO RELIGIOSO E CIÊNCIA DA RELIGIÃO ENSINO RELIGIOSO E CIÊNCIA DA RELIGIÃO Robson Stigar Introdução O presente trabalho tem por objetivo refletir a relação da disciplina de Ensino Religioso com a Ciência da Religião. Farei uma breve abordagem

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO GEORGE DE CERQUEIRA LEITE ZARUR Consultor Legislativo da Área XV Educação, Desporto, Bens Culturais,

Leia mais

FORMAÇÃO INICIAL EM ENSINO RELIGIOSO. Ma. Simone Riske Koch FURB/FONAPER srkoch@terra.com.br

FORMAÇÃO INICIAL EM ENSINO RELIGIOSO. Ma. Simone Riske Koch FURB/FONAPER srkoch@terra.com.br FORMAÇÃO INICIAL EM ENSINO RELIGIOSO Ma. Simone Riske Koch FURB/FONAPER srkoch@terra.com.br Sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem poderia ver: câmaras de gás

Leia mais

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE Bruna de Souza Martins 96 Amanda Iark 97 Instituto

Leia mais

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 309 DE 2011 VOTO EM SEPARADO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 309 DE 2011 VOTO EM SEPARADO COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 309 DE 2011 Altera o art. 33 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino religioso nas redes públicas de ensino

Leia mais

SÃO PAULO (SP) - PARECER CME PARECER Nº 05/01 - CEFM - APROVADO EM 15/02/ 01

SÃO PAULO (SP) - PARECER CME PARECER Nº 05/01 - CEFM - APROVADO EM 15/02/ 01 SÃO PAULO (SP) - PARECER CME PARECER Nº 05/01 - CEFM - APROVADO EM 15/02/ 01 DREM-2 Consulta sobre ensino religioso Relator : Conselheiro José Waldir Gregio I. RELATÓRIO 1. HISTÓRICO A supervisão escolar

Leia mais

MACEIÓ (AL) - RESOLUÇÃO COMED RESOLUÇÃO nº02/2011- COMED

MACEIÓ (AL) - RESOLUÇÃO COMED RESOLUÇÃO nº02/2011- COMED MACEIÓ (AL) - RESOLUÇÃO COMED RESOLUÇÃO nº02/2011- COMED Dispõe sobre a Regulamentação da oferta do Ensino Religioso na Rede Municipal de Ensino de Maceió e dá outras providências. O Conselho Municipal

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo

O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo O Curso de Graduação em Ciências da Religião nas Faculdades Integradas Claretianas em São Paulo Entrevista a Moacir Nunes de Oliveira * [mnoliveira pucsp.br] Em 1999, as Faculdades Integradas Claretianas

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

ASSUNTO: Formação de Professores para o Ensino Religioso nas Escolas Públicas de Ensino Fundamental

ASSUNTO: Formação de Professores para o Ensino Religioso nas Escolas Públicas de Ensino Fundamental (? ) PARECER Nº CNE Nº 97/99 CP - Aprovado em 6.4.99 ASSUNTO: Formação de Professores para o Ensino Religioso nas Escolas Públicas de Ensino Fundamental INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação RELATORES:

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

PLANO DE ENSINO (2013-2016)

PLANO DE ENSINO (2013-2016) PLANO DE ENSINO (2013-2016) ENSINO RELIGIOSO Ensino Fundamental Anos (Séries) Finais BLUMENAU 2013 SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO... 3 2. JUSTIFICATIVA... 5 3. OBJETIVOS... 6 3.1. OBJETIVO GERAL... 6 3.2. OBJETIVOS

Leia mais

RESOLUÇÃO CEE 05/06 CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO

RESOLUÇÃO CEE 05/06 CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO RESOLUÇÃO CEE 05/06 CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO RESOLUÇÃO Nº 5, DE 9 DE MAIO DE 2006. Dispõe sobre a oferta de ensino religioso nas escolas públicas integrantes do Sistema de Ensino do

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 - O presente regulamento tem por finalidade estatuir a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do Curso

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X DA INVISIBILIDADE AFROBRASILEIRA À VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Gabriela Pereira Batista, graduanda em enfermagem (UNESC Faculdades) gabrielabio_gabi@hotmail.com

Leia mais

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Universidade Federal de Itajubá Título da dissertação: OS MANUAIS DOS PROFESSORES DOS LIVROS DIDÁTICOS

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO Projeto do Curso de Extensão ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

A Família e sua importância no processo educativo dos alunos especiais

A Família e sua importância no processo educativo dos alunos especiais Geyza Pedrisch de Castro Joana Darc Macedo Passos Sandra Lima Karantino A Família e sua importância no processo educativo dos alunos especiais Guajará Mirim RO. 2012. 1. JUSTIFICATIVA O presente Projeto

Leia mais

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO I Nome do curso PROTAGONISMO JUVENIL - GRÊMIO ESTUDANTIL E A FORMAÇÃO CIDADÃ NO ESPAÇO ESCOLAR II Apresentação: descrição do curso O curso capacitará os participantes

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

PLURALIDADE CULTURAL E INCLUSÃO NA ESCOLA Uma pesquisa no IFC - Camboriú

PLURALIDADE CULTURAL E INCLUSÃO NA ESCOLA Uma pesquisa no IFC - Camboriú PLURALIDADE CULTURAL E INCLUSÃO NA ESCOLA Uma pesquisa no IFC - Camboriú Fernando Deodato Crispim Junior 1 ; Matheus dos Santos Modesti 2 ; Nadia Rocha Veriguine 3 RESUMO O trabalho aborda a temática da

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

Ensino Religioso no Brasil

Ensino Religioso no Brasil Ensino Religioso no Brasil Frederico Monteiro BRANDÃO 1 Cláudio José Palma SANCHEZ 2 José Artur Teixeira GONÇALVES³ RESUMO: Esse artigo tem como objetivo expor uma parte da história do ensino religioso

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico.

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico. GESTÃO DEMOCRÁTICA: FORTALECENDO A COMUNICAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Resumo VIEIRA, Ana Luzia da Silva - UNINOVE STANGHERLIM, Roberta - UNINOVE

Leia mais

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Manual do Estágio Supervisionado Curso de Graduação - Licenciatura em História MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme legislação em

Leia mais

ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ISSN 2238-300X ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Dr. Francisco Pitanga 1 A Educação Física passa por momento bastante difícil no Estado da Bahia e precisamos

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA CENSO ESCOLAR

Leia mais

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE José Anchieta de Souza Filho 1 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) josanchietas@gmail.com Introdução Analisamos

Leia mais

Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior.

Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior. Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior. Josimar de Aparecido Vieira Nas últimas décadas, a educação superior brasileira teve um expressivo

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Erika Cristina Pereira Guimarães (Pibid-UFT- Tocantinópolis) Anna Thércia José Carvalho de Amorim (UFT- Tocantinópolis) O presente artigo discute a realidade das

Leia mais

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Paulo Freire INTRODUÇÃO A importância

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

PARTICIPAÇÃO DO GRUPO PET MATEMÁTICA NO PRÉ- VESTIBULAR POPULAR ALTERNATIVA

PARTICIPAÇÃO DO GRUPO PET MATEMÁTICA NO PRÉ- VESTIBULAR POPULAR ALTERNATIVA Resumo ISSN 2316-7785 PARTICIPAÇÃO DO GRUPO PET MATEMÁTICA NO PRÉ- VESTIBULAR POPULAR ALTERNATIVA Stephanie Abé abe.stephanie1@gmail.com Ana Caroline Pierini karolpierini@gmail.com Luana Kuister Xavier

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS NO ENSINO SUPERIOR: UM POSSÍVEL CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. Marijara de Lima Monaliza Alves Lopes

A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS NO ENSINO SUPERIOR: UM POSSÍVEL CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. Marijara de Lima Monaliza Alves Lopes A FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS NO ENSINO SUPERIOR: UM POSSÍVEL CAMINHO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL Marijara de Lima Monaliza Alves Lopes FACULDADE ALFREDO NASSER INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO III PESQUISAR

Leia mais

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando:

O Conselho Estadual de Educação do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições e considerando: GOVERNO DA PARAÍBA Secretaria de Estado da Educação e Cultura Conselho Estadual de Educação RESOLUÇÃO Nº 198/2010 REGULAMENTA AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO ESTÁGIO DOCENTE Ato educativo supervisionado realizado no contexto do trabalho docente que objetiva a formação de educandos que estejam regularmente frequentando cursos e/ou programas de formação de professores

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 05/09 Regulamenta normas e procedimentos para Educação Infantil, de acordo com a Deliberação nº 02/07 CMEL. A

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais