como Política Pública de Estado
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- Iasmin Cabral Aires
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1 como Política Pública de Estado
2 Brasil 27 estados municipios 190 milhoes ha 60 milhoes de 0 a 18 anos.
3 Constituicao Federal de 1988 Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocálos a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão
4 Estatuto da crianca e do adolescente (Lei de 1990) Art. 19: Toda crianca ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presenca de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Lei /2009 Convivência Comunitária e Adocao
5 Para aplicacao das Diretrizes internacionais 1 Estruturas participativas Conselhos de Direitos: Uniao, Estados e Municipios Convencoes internacionais Leis Nacionais 2 Planos e Políticas Programas de Governo Uniao, estados e municipios 3 Redes Temáticas Seguimento Análise de situacao; Capacitacao; Boas prácticas; difusao 5 Orcamento Dos governos dos Conselhos para os planos e políticas. 4
6 Direito Reconhecido versus Direito Violado Direito reconhecido Direito violado - Função estruturante da família; - Base da sociedade; - Importância e proteção destacadas em diversos diplomas legais: CDC, CF/88, ECA, LOAS, CC X - Padrões culturais arraigados; - Desigualdade social / vulnerabilidades; - Iniqüidades, especialmente quanto à raça e gênero
7 Violações dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil Período: 29/04/05 a 28/04/06 Nº de fatos = Liberdade, respeito, Dignidade Profissionalização, Proteção no Trabalho Vida e Saúde Convivência Familiar e Comunitária (45,84%) Educação, Cultura Esporte e Lazer Fonte: SIPIA- Módulo I / SEDH-PR Conselhos Tutelares
8 As crianças e adolescentes brasileiros não estão imunes às violações de direitos dentro de casa. O lar é um dos espaços mais opacos/resistentes a garantia de direitos e justiça; O uso abusivo de álcool e outras drogas é um problema social que afeta milhares de famílias no país que traz enormes de dificuldades para a convivência familiar e comunitária; Todos os dias ocorrem dezenas de milhares de acidentes com crianças e adolescentes, por causas completamente evitáveis.
9 Representa um grande desafio as enormes proporcoes da violencia doméstica contra criancas e adolescentes (fisica, psicologica, sexual) Outra questão grave é a do desaparecimento de crianças e adolescentes O direito a convivëncia comunitária é obstaculizado e mesmo violado em muitas situações relacionados à separacao dos pais, no processos de guarda, tutela e acolhimento institucional;
10 A exploração do trabalho é uma violação de direitos de crianças e adolescentes que se perpetua no Brasil por séculos As migrações representam momentos aumenta as condições de vulnerabilidade social para crianças e adolescentes. A falta de visibilidade de crianças e adolescentes em situação de rua da mídia não significa que condição em que vivem essas crianças e adolescentes seja menos grave A mortalidade da população jovem brasileira de 10 a 24 anos de idade é marcada pelas causas externas
11 A convivência familiar e comunitária concebida no contexto de uma politica mais ampla: Politica Nacional e Plano Decenal de Promocao, Protecao e Defesa dos Direitos da Crianca e do Adolescente Objetiva a Protecao Integral adolescente da crianca e do
12 Diretriz 01 - Promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes no âmbito da família, da sociedade e do Estado Objetivo Estratégico 1.3 Fortalecer as competências familiares em relação à proteção integral e educação em direitos humanos de crianças e adolescentes no espaço de convivência familiar e Comunitária.
13 Diretriz 03 - Proteção especial a crianças e adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados Objetivo Estratégico 3.1 Ampliar e articular políticas, programas, ações e serviços para a promoção, proteção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, com base na revisão e implementação do Plano nacional temático.
14 Plano Nacional de Promocao, Protecao, e Defesa do Direito de Criancas e Adolescentes a Convivencia Familiar e Comunitária (2006)
15 produto histórico da elaboracao de inumeros atores sociais comprometidos com os direitos das criancas e adolescentes brasileiros.
16 Caravana da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados por 08 Estados Caderno especial Órfãos do Brasil no Correio Braziliense de 09/01/2002 PREOCUPACAO CENTRAL COM A VIOLACAO DOS DIREITOS DA CRIANCA E DO ADOLESCENTES NAS UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL (Abrigamento por motivo de pobreza e falta de convivencia familair e comunitária )
17 2002 / 2003 Mobilização pela promoção do Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Colóquio sobre abrigos (DCA/MJ, SEAS/MPAS e UNICEF) Comitê de Reordenamento da Rede Nacional de Abrigos, sob coordenação da Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAS), depois MDS 2003 / 2005 Levantamento dos Abrigos da Rede SAC SEDH/CONANDA/IPEA
18 Levantamento dos Abrigos da Rede SAC: Universo: 589 abrigos, atendendo crianças e adolescentes. 86,7% têm família; 58,2% mantém vínculos familiares; 24,2% abrigados, principalmente, por pobreza; 52,6% permanência por mais de 02 anos; 43,4% sem processo judicial.
19 Mobilização pela promoção do Direito à Convivência Familiar e Comunitária: 2004 / 2005 Comissão Intersetorial (Decreto de 19/10/04) Diretrizes e Plano Nacional para Promoção, Defesa e Garantia do Direitos de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (subsídios ao CONANDA e ao CNAS); 2006 discussão conjunta CONANDA e CNAS (18/10/05 e 05/04/06); Revisão do texto e incorporação de conteúdos por GT s do CONANDA e do CNAS (apoio UNICEF); Oficina de revisão jurídica em 18/04/06 (CONANDA/CNAS apoio UNICEF); Consulta pública (01/06/06 a 31/07/06); Aprovação por CONANDA e CNAS em 13/12/2006
20 Respeito à diversidade étnico-cultural, à identidade e orientação sexuais, à equidade de gênero e às particularidades das condições físicas, sensoriais e mentais; 5. Fortalecimento da autonomia do adolescente e do jovem adulto na elaboração do seu projeto de vida; 6. Garantia dos princípios de excepcionalidade e provisoriedade nos Programas de Famílias Acolhedoras e de Acolhimento Institucional de crianças e adolescentes;
21 1. Centralidade da família nas políticas públicas; 2. Primazia da responsabilidade do Estado no fomento de políticas integradas de apoio à família; 3. Reconhecimento das competências da família na sua organização interna e na superação de dificuldades;
22 7. Reordenamento dos programas de Acolhimento Institucional; 8. Adoção centrada no interesse da criança e do adolescente; (último recurso) (priorizada familia extensa e adocao nacional versus internacional) 9. Controle social das políticas públicas.
23 1. Ampliar, articular e integrar as políticas, os programas e os projetos de apoio sócio-familiar para a promoção, proteção e defesa do direito à convivência familiar e comunitária;
24 EIXOS ESTRATÉGICOS
25 I - Análise da situação e sistemas de informação II Atendimento III Marcos normativos e regulatórios IV Mobilização, Articulação e Participação
26 Orgaos responsaveis pela gestao da saude nos ambitos federal, estadual e municipal : diversos programas de saude da familia articulados ao Sistema Unico de Saude; gestao da educacao gestao da Assistencia Social Orgaos responsaveis pelas politicas de Direitos Humanos nos âmbitos federal, estadual e municipal.
27 Destaque para o Sistema Unico de Assistencia Social Centros de Referencia da Assistencia Social (CRAS) Acoes Protecao Básica (4.720 municipios) Centros de Referencia em Assistencia Social (30% dos municipios brasileiros) Fonte: Censo SUAS 2010 (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome)
28 5.084 Conselhos de Direitos - cobertura 91,4% Conselhos Tutelares - cobertura 98,3% municípios possuem ambos conselhos. Dezenas de defensorias públicas; Centenas de Centros operacionais das promotorias de Justiça da Infância e da Juventude; Dezenas de varas especializadas na infância e juventude; Esses órgãos compõem um complexo sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente
29 Âmbito Nacional Comissão Nacional Intersetorial para acompanhamento da implementação do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (criada por Decreto Presidencial de 11 outubro de 2007). Comissão será composta por representantes, titular e suplente, de cada um dos seguintes órgãos: I - Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; II - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; III - Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República; IV - Ministério da Educação; V - Ministério da Saúde; VI - Ministério do Trabalho e Emprego; CONANDA; e VII - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - VIII - Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS.
30 Constituição de Comissões Intersetoriais (estaduais e municipais), para implementação das ações previstas no Plano; Elaboração de Planos Estaduais e Municipais; Criação de instâncias de monitoramento e avaliação do processo de implementação do Plano Nacional.
31 Construcao de metodologias Capacitacao Mobilizacao social Monitoramento e avalilacao do Plano o.asp?cc=1&idioma=pt-br
32 Exemplo Brasil: Grupo de Trabalho Nacional Pro Convivencia Familiar e Comunitária Rede Nacional para Implementacao da C.F.C. 21 seminários participantes 543 entradas nos meios de comuniacao Acre Amazonas Rondônia Roraima Pará Mato Grosso Amapá Tocantins DF Maranhão Piauí Bahia Ceará R. Gde. Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe 1ª fase GT ( ) Mato Grosso do Sul Goiás São Paulo Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro 2ª Fase GT ( ) Paraná Santa Catarina Rio Gde. do Sul
33 O Programa Bolsa Familia hoje atinge mais de cinco milhoes de famílias O número de criancas em acolhimento institucional esta diminuindo da mesma forma o tempo de abrigamento.
34 A Implementação desse Plano tem uma longa desafio pela frente que é desabrigar as mais de 20 mil crianças e adolescentes abrigadas por motivo pobreza contrariamente ao estabelecido pelo ECA. Políticas de prevenção à violência física. Revisao do Plano e Planejamento para os próximos 10 anos
35 Como a experiência Brasileira se relaciona com as experiências dos países africanos?
36 Enderecos electronicos das leis e planos de referencia ECA: Lei : PNAS: PNCFC:
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