Todos amam: só Marília Desta Lei da Natureza Queria ter isenção?

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1 Torno a ver-vos, ó montes; o destino Aqui me torna a pôr nestes oiteiros, Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Corte, rico e fino. Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os míseros vaqueiros Atrás de seu cansado desatino. Marília, de que te queixas? De que te roubou Dirceu O sincero coração? Não te deu também o seu? E tu, Marília, primeiro Não lhe lançaste o grilhão? Todos amam: só Marília Desta Lei da Natureza Queria ter isenção? Se os peixes, Marília, geram Nos bravos mares, e rios, Tudo efeitos de Amor são. Amam os brutos impios, A serpente venenosa, A onça, o tigre, o leão. Todos amam: só Marília Desta Lei da Natureza Queria ter isenção? Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia Que da Cidade o lisonjeiro encanto, Aqui descanse a louca fantasia, E o que té agora se tornava em pranto Se converta em afetos de alegria. SONETO LXII LIRA I, VIII Em torno das castas pombas, Não rulam ternos pombinhos? E rulam, Marília, em vão? Não se afagam c os biquinhos? E a prova de mais ternura Não os arrasta a paixão? Todos amam: só Marília Desta Lei da Natureza Queria ter isenção? Já viste, minha Marília, Avezinhas, que não façam Os seus ninhos no verão? Aquelas, com que se enlaçam, Não vão cantar-lhes defronte Do mole pouso, em que estão? Todos amam: só Marília Desta Lei da Natureza Queria ter isenção? As grandes Deusas do Céu Sentem a seta tirana Da amorosa inclinação. Diana, com ser Diana, Não se abrasa, não suspira Pelo amor de Endimião? Todos amam: só Marília Desta Lei da Natureza Queria ter isenção? Desiste, Marília bela, De uma queixa sustentada Só na altiva opinião. Esta chama é inspirada Pelo Céu; pois nela assenta A nossa conservação. Todos amam: só Marília Desta Lei da Natureza Não deve ter isenção. 1

2 Destes penhascos fez a natureza O berço em que nasci: oh! quem cuidara Que entre penhas tão duras se criara Uma alma terna, um peito sem dureza! Amor, que vence os tigres, por empresa Tomou logo render-me; ele declara Contra o meu coração guerra tão rara, Que não me foi bastante a fortaleza. Por mais que eu mesmo conhecesse o dano, A que dava ocasião minha brandura, Nunca pude fugir ao cego engano: Vós, que ostentais a condição mais dura, Temei, penhas, temei, que Amor tirano, Onde há mais resistência, mais se apura. SONETO XCVIII SONETO VI Brandas ribeiras, quanto estou contente De ver-vos outra vez, se isto é verdade! Quanto me alegra ouvir a suavidade, Com que Fílis entoa a voz cadente! Os rebanhos, o gado, o campo, a gente, Tudo me está causando novidade: Oh! como é certo que a cruel saudade Faz tudo, do que foi, mui diferente! Recebei (eu vos peço) um desgraçado, Que andou té agora por incerto giro, Correndo sempre atrás do seu cuidado: Este pranto, estes ais com que respiro, Podendo comover o vosso agrado, Façam digno de vós o meu suspiro. LIRA I, XIV Minha bela Marília, tudo passa; A sorte deste mundo é mal segura; Se vem depois dos males a ventura, Vem depois dos prazeres a desgraça. Estão os mesmos Deuses Sujeitos ao poder do ímpio Fado: Apolo já fugiu do Céu brilhante, Já foi Pastor de gado. A devorante mão da negra Morte Acaba de roubar o bem, que temos; Até na triste campa não podemos Zombar do braço da inconstante sorte. Qual fica no sepulcro, Que seus avós ergueram, descansado; Qual no campo, e lhe arranca os brancos ossos Ferro do torto arado. Ah! enquanto os Destinos impiedosos Não voltam contra nós a face irada, Façamos, sim façamos, doce amada, Os nossos breves dias mais ditosos. Um coração, que frouxo A grata posse de seu bem difere, A si, Marília, a si próprio rouba, E a si próprio fere. 2

3 Ornemos nossas testas com as flores. E façamos de feno um brando leito, Prendamo-nos, Marília, em laço estreito, Gozemos do prazer de sãos Amores. Sobre as nossas cabeças, Sem que o possam deter, o tempo corre; E para nós o tempo, que se passa, Também, Marília, morre. Com os anos, Marília, o gosto falta, E se entorpece o corpo já cansado; triste o velho cordeiro está deitado, e o leve filho sempre alegre salta. A mesma formosura É dote, que só goza a mocidade: Rugam-se as faces, o cabelo alveja, Mal chega a longa idade. Que havemos de esperar, Marília bela? Que vão passando os florescentes dias? As glórias, que vêm tarde, já vêm frias; E pode enfim mudar-se a nossa estrela. Ah! Não, minha Marília, Aproveite-se o tempo, antes que faça O estrago de roubar ao corpo as forças E ao semblante a graça. SONETO XXXVII Continuamente estou imaginando Se esta vida, que logro, tão pesada Há de ser sempre aflita, e magoada, Se com o tempo enfim se há de ir mudando: Em golfos de esperança flutuando Mil vezes busco a praia desejada; E a tormenta outra vez não esperada Ao pélago infeliz me vai levando. Tenho já o meu mal tão descoberto, Que eu mesmo busco a minha desventura, Pois não pode ser mais seu desconcerto. Nise? Nise? Onde estás? Aonde espera Achar-te uma alma que por ti suspira, Se quanto a vista se dilata, e gira, Tanto mais de encontrar-te desespera! Ah! se ao menos teu nome ouvir pudera Entre esta aura suave, que respira! Nise, cuido que diz; mas é mentira. Nise, cuidei que ouvia; e tal não era. Grutas, troncos, penhascos da espessura, Se o meu bem, se a minha alma em vós se esconde, Mostrai, mostrai-me a sua formosura. Nem ao menos o eco me responde! Ah! como é certa a minha desventura! Nise? Nise? Onde estás? Aonde? Aonde? SONETO XIII Que me pode fazer a sorte dura, Se para não sentir seu golpe incerto, Tudo o que foi paixão, é já loucura! 3

4 Injusto Amor, se de teu jugo isento Eu vira respirar a liberdade, Se eu pudesse da tua Divindade Cantar um dia alegre o vencimento; Não lograras, Amor, que o meu tormento, Vítima ardesse a tanta crueldade; Nem se cobrira o campo da vaidade Desses troféus, que paga o rendimento: Mas se fugir não pude ao golpe ativo, Buscando por meu gosto tanto estrago, Por que te encontro, Amor, tão vingativo? Se um tal despojo a teus altares trago, Siga a quem te despreza, o raio esquivo, Alente a quem te busca, o doce afago. SONETO XLI CARTAS CHILENAS I (Abertura) Amigo Doroteu, prezado amigo, Abre os olhos, boceja, estende os braços E limpa das pestanas carregadas O pegajoso humor, que o sono ajunta. Critilo, o teu Critilo é quem te chama; Ergue a cabeça da engomada fronha, Acorda, se ouvir queres coisas raras. Que coisas ( tu dirás ), que coisas podes Contar que valham tanto, quanto vale Dormir a noite fria em mole cama, Quando salta a saraiva nos telhados E quando o sudoeste e outros ventos Movem dos troncos os frondosos ramos? É doce este descanso, não to nego. Também, prezado amigo, também gosto De estar amadornado, mal ouvindo Das águas despenhadas brando estrondo, E vendo, ao mesmo tempo, as vãs quimeras, Que então me pintam os ligeiros sonhos. Mas, Doroteu, não sintas que te acorde; Não falta tempo em que do sono gozes: Então verás leões com pés de pato, Verás voarem tigres e camelos, Verás parirem homens e nadarem Os roliços penedos sobre as ondas. Porém que têm que ver estes delírios Co os sucessos reais, que vou contar-te? Acorda, Doroteu, acorda, acorda; Critilo, o teu Critilo é quem te chama: Levanta o corpo das macias penas; Ouvirás, Doroteu, sucessos novos, Estranhos casos, que jamais pintaram Na idéia do doente, ou de quem dorme, Agudas febres, desvairados sonhos. 4

5 Aquela cinta azul, que o Céu estende À nossa mão esquerda, aquele grito, Com que está toda a noite o corvo aflito Dizendo um não sei quê, que não se entende; Se sou pobre Pastor, se não governo Reino, nações, províncias, mundo e gentes; Se em frio, calma e chuvas inclementes Passo o verão, outono, estio, inverno; Levantar-me de um sonho, quando atende O meu ouvido um mísero conflito, A tempo que o voraz lobo maldito A minha ovelha mais mimosa ofende; Encontrar a dormir tão preguiçoso Melampo, o meu fiel, que na manada Sempre desperto está, sempre ansioso; Ah! queira Deus que minta a sorte irada: Mas de tão triste agouro, cuidadoso, Só me lembro de Nise, e de mais nada. SONETO XIV Quem deixa o trato pastoril, amado, Pela ingrata, civil correspondência, Ou desconhece o rosto da violência, Ou do retiro a paz não tem provado. Nem por isso trocara o abrigo terno Desta choça, em que vivo, co as enchentes Dessa grande fortuna: assaz presentes Tenho as paixões desse tormento eterno. Adorar as traições, amar o engano, Ouvir dos lastimosos o gemido, Passar aflito o dia, o mês, e o ano, Seja embora prazer; que a meu ouvido Soa melhor a voz do desengano, Que da torpe lisonja o infame ruído. SONETO XVIII Que bem é ver nos campos, trasladado No gênio do Pastor, o da inocência! E que mal é no trato, e na aparência Ver sempre o cortesão dissimulado! SONETO V Ali respira Amor sinceridade; Aqui sempre a traição seu rosto encobre; Um só trata a mentira, outro a verdade. Ali não há fortuna que soçobre; Aqui quanto se observa é variedade: Oh! ventura do rico! Oh! bem do pobre! 5

6 CARTAS CHILENAS II (Trecho) O povo, Doroteu, é como as moscas Que correm ao lugar, aonde sentem O derramado mel; é semelhante Aos corvos e aos abutres, que se ajuntam Nos ermos, onde fede a carne podre. CARTAS CHILENAS IV (Abertura) AO MARQUÊS DO LAVRADIO Vice-Rei do Estado do Brasil Alvarenga Peixoto Maldito, Doroteu, maldito seja O vício de um poeta, que, tomando Entre dentes alguém, enquanto encontra Matéria em que discorra, não descansa. Honradas sombras dos maiores nossos, Que cstendestes a lusa monarquia, Do torrado Equador à zona fria, Por incultos sertões, por mares grossos; Quão mal se mede dos heróis a vida Pela serie dos anos apressados! Muito vive o que emprega os seus cuidados Em ganhar nome e fama esclarecida. Saí a ver os sucessores vossos Bem vestidos de gala e de alegria, E nos prazeres do mais fausto dia Dai vigor novo aos carcomidos ossos. Em vão, dobrando os passos atrevida, Chega a morte cruel, e os negros fados, Que vivem por a gloria ter gravados Seus dias sobre esfera mais luzida. Lá vem o grande Afonso, a testa erguendo A ver Carvalho, cm cujos fortes braços Crescem os netos, que lhe vão nascendo. E o suspirado Almeida rompe os laços Da fria morte, o neto invicto vendo Seguir tão perto de Carvalho os passos. AO MARQUÊS DO LAVRADIO Vice-Rei do Estado do Brasil Alvarenga Peixoto Jaz o ilustre Marquês!... As tristes dores Espalham com o respeito mais profundo Na fria urna estas piedosas flores: Breve a vida lhe foi; mas sem segundo O seu nome imortal entre os maiores Será sempre saudoso à pátria e ao mundo. 6

7 No Palácio da Cachoeira, com pena bem aparada, começa Joaquim Silvério a redigir sua carta. De boca já disse tudo quanto soube e imaginava. Ai, que o traiçoeiro invejoso junta às ambições a astúcia. Vede a pena como enrola arabescos de volúpia, entre as palavras sinistras desta carta de denúncia! Que letras extravagantes, com falsos intuitos de arte! Tortos ganchos de malícia, grandes borrões de vaidade. Quando a aranha estende a teia, não se encontra asa que escape. Vede como está contente, pelos horrores escritos, esse impostor caloteiro que em tremendos labirintos prende os homens indefesos e beija os pés aos ministros! As terras de que era dono, valiam mais que um ducado. Com presentes e lisonjas, arrematava contratos. E delatar um levante pode dar lucro bem alto! Como pavões presunçosos, suas letras se perfilam. Cada recurvo penacho é um erro de ortografia. Pena que assim se retorce deixa a verdade torcida. (No grande espelho do tempo, cada vida se retrata: os heróis, em seus degredos ou mortos em plena praça; - os delatores, cobrando o preço das suas cartas...) ROMANCE XXVIII Ou da denúncia de Silvério Cecília Meireles ROMANCE XLIV Ou da testemunha falsa Cecília Meireles Que importa quanto se diga? Para livrar-me de algemas, da sombra do calabouço, dos escrivães e das penas, do baraço e do pregão, a meu pai acusaria. Como vou pensar nos outros? Não me aflijo por ninguém. Que o remorso me persiga! Suas tenazes secretas não se comparam à roda, à brasa, às cordas, aos ferros, aos repuxões dos cavalos que, mais do que as Majestades, ordenarão seus Ministros, com tanto poder que têm. Não creio que a alma padeça tanto quanto o corpo aberto, com chumbo e enxofre a correrem pelas chagas, nem consiga o inferno inventar mais dores do que os terrenos decretos que o trono augusto sustêm. Não sei bem de que se trata: mas sei como se castiga. Se querem que fale, falo; e, mesmo sem ser preciso, minto, suponho, asseguro... 7

8 É só saber que palavras desejam de mim. Se alguém padecer, com tanta intriga, que Deus desmanche os enredos e o salve das conseqüências, se for possível: mas, antes, salvando-me a mim, também. Talvez um dia se saibam as verdades todas, puras. Mas já serão coisas velhas, muito do tempo passado... Que me importa o que se diga o que se diga, e de quem? Por escrúpulos futuros, não vou sofrer desde agora: Quais são torpes? Quais, honrados? As mentiras viram lenda. E não é sempre a pureza que se faz celebridade... Há mais prêmios neste mundo para o Mal que para o Bem. Direi quanto me ordenarem: o que soube e o que não soube... Depois, de joelhos suplico perdão para os meus pecados, fecho meus olhos, esqueço.. cai tudo em sombras, além... Talvez Deus não me conforme. Mas o Inferno ainda está longe, e a Morte já chega à praça, já range, na Ouvidoria, nas letras dos depoimentos, e em cartas do Reino vem... Vede como corre a tinta! Assim correrá meu sangue... Que os heróis chegam à glória só depois de degolados. Antes, recebem apenas ou compaixão ou desdém. Direi quanto for preciso, tudo quanto me inocente... Que alma tenho? Tenho corpo! E o medo agarrou-me o peito... E o medo me envolve e obriga... Todo coberto de medo, juro, minto, afirmo, assino. Condeno. (Mas estou salvo!) Para mim, só é verdade aquilo que me convém. ROMANCE XXI Ou das idéias Cecília Meireles A vastidão desses campos. A alta muralha das serras. As lavras inchadas de ouro. Os diamantes entre as pedras. Negros, índios e mulatos. Almocafres e gamelas. Os rios todos virados. Toda revirada, a terra. Capitães, governadores, padres, intendentes, poetas. Carros, liteiras douradas, cavalos de crina aberta. A água a transbordar das fontes. Altares cheios de velas. Cavalhadas. Luminárias. Sinos. Procissões. Promessas. Anjos e santos nascendo em mãos de gangrena e lepra. Finas músicas broslando as alfaias das capelas. Todos os sonhos barrocos deslizando pelas pedras. Pátios de seixos. Escadas. Boticas. Pontes. Conversas. Gente que chega e que passa. E as idéias. Amplas casas. Longos muros. Vida de sombras inquietas. 8

9 Pelos cantos das alcovas, histerias de donzelas. Lamparinas, oratórios, bálsamos, pílulas, rezas. Orgulhosos sobrenomes. Intrincada parentela. No batuque das mulatas, a prosápia degenera: pelas portas dos fidalgos, na lã das noites secretas, meninos recém-nascidos como mendigos esperam. Bastardias. Desavenças. Emboscadas pela treva. Sesmarias. Salteadores. Emaranhadas invejas. O clero. A nobreza. O povo. E as idéias. E as mobílias de cabiúna. E as cortinas amarelas. D. José. D. Maria. Fogos. Mascaradas. Festas. Nascimentos. Batizados. Palavras que se interpretam nos discursos, nas saúdes... Visitas. Sermões de exéquias. Os estudantes que partem. Os doutores que regressam. (Em redor das grandes luzes, há sempre sombras perversas. Sinistros corvos espreitam pelas douradas janelas.) E há mocidade! E há prestígio. E as idéias. As esposas preguiçosas na rede embalando as sestas. Negras de peitos robustos que os claros meninos cevam. Arapongas, papagaios, passarinhos da floresta. Essa lassidão do tempo entre embaúbas, quaresmas, cana, milho, bananeiras e a brisa que o riacho encrespa. Os rumores familiares que a lenta vida atravessam: elefantíases; partos; sarna; torceduras; quedas; sezões; picadas de cobras; sarampos e erisipelas... Candombeiros. Feiticeiros. Ungüentos. Emplastos. Ervas. Senzalas. Tronco. Chibata. Congos. Angolas. Benguelas. Ó imenso tumulto humano! E as idéias. Banquetes. Gamão. Notícias. Livros. Gazetas. Querelas. Alvarás. Decretos. Cartas. A Europa a ferver em guerras. Portugal todo de luto: triste Rainha o governa! Ouro! Ouro! Pedem mais ouro! E sugestões indiscretas: Tão longe o trono se encontra! Quem no Brasil o tivera! Ah, se D. José II põe a coroa na testa! Uns poucos de americanos, por umas praias desertas, já libertaram seu povo da prepotente Inglaterra! Washington. Jefferson. Franklin. (Palpita a noite, repleta de fantasmas, de presságios...) E as idéias. Doces invenções da Arcádia! Delicada primavera: pastoras, sonetos, liras, entre as ameaças austeras de mais impostos e taxas que uns protelam e outros negam. Casamentos impossíveis. Calúnias. Sátiras. Essa paixão da mediocridade 9

10 que na sombra se exaspera. E os versos de asas douradas, que amor trazem e amor levam... Anarda. Nise. Marília... As verdades e as quimeras. Outras leis, outras pessoas. Novo mundo que começa. Nova raça. Outro destino. Planos de melhores eras. E os inimigos atentos, que, de olhos sinistros, velam. E os aleives. E as denúncias. E as idéias. FALA AOS PUSILÂNIMES Cecília Meireles Se vós não fôsseis os pusilânimes, recordaríeis os grandes sonhos que fizestes por esses campos, Longos e claros como reinos; contaríeis vossas conversas nos lentos caminhos floreados, por onde os cavalos, felizes com o ar límpido e a lúcida água, sacudiam as crinas livres e dilatavam a narina, sorvendo a úmida madrugada! Se vós não fôsseis os pusilânimes, revelaríeis a ânsia acordada à vista dos córregos de ouro, entre furnas e galerias, sob o grito de aves esplêndidas, com a terra palpitante de índios, e a vasta algazarra dos negros a chilrear entre o sol e as pedras; na fina aresta do cascalho. Também pela vossa narina houve alento de liberdade! Se vós não fôsseis os pusilânimes, confessaríeis essas palavras murmuradas pelas varandas, quando a bruma embaciava os montes e o gado, de bruços, fitava a tarde envolta em surdos ecos. Essas palavras de esperança que a mesa e as cadeiras ouviram, repetidas na ceia rústica, misturadas à móvel chama das candeias que suspendíeis, desejando uma luz mais vasta. Se vós não fôsseis os pusilânimes, hoje em voz alta repetiríeis rezas que fizestes de joelhos, súplicas diante de oratórios, e promessas diante de altares, suspiros com asas de incenso que subiam por entre os anjos entrelaçados nas colunas. Aos olhos dos santos pasmados, para sempre jazem abertos vossos corações, negros livros. Mas ai! fechastes vossas janelas, e os escaninhos de móveis e almas... Escrevestes cartas anônimas, apontastes vossos amigos, irmãos, compadres, pais e filhos... Queimastes papéis enterrastes O ouro sonegado, fugistes para longe com falsos nomes, e a vossa glória, nesta vida, foi só morrerdes escondidos 10

11 podres de pavor e remorsos! Vistes caídos os que matastes, em vis masmorras, forcas, degredos, indicados por vosso punho, por vossa língua peçonhenta, por vossa letra delatora.. só por serdes os pusilânimes, os da pusilânime estirpe, que atravessa a história do mundo em todas as datas e raças, como veia de sangue impuro queimando as puras primaveras, enfraquecendo o sonho humano quando as auroras desabrocham! Mas homens novos, multiplicados de hereditárias, mudas revoltas, bradam a todas as potências contra os vossos míseros ossos, para que fiqueis sempre estéreis, afundados no mar de chumbo da pavorosa inexistência. E vós mesmos o quereríeis, ó inevitáveis criminosos, para que, odiados ou malditos, pudésseis ter esquecimento... Chega, porém, do profundo tempo, uma infinita voz de desgosto, e com o asco da decadência, entre o que seríeis e fostes, murmura imensa: Os pusilânimes! Os pusilânimes! repete o breve passante do mundo, quando conhece a vossa história! Em céus eternos palpita o luto por tudo quanto desperdiçastes... Os pusilânimes! suspira Deus. E vós, no fundo da morte, sabeis que sois - os pusilânimes. E fogo nenhum vos extingue, para sempre vos recordardes! Ó vós, que não sabeis do Inferno, olhai, vinde vê-lo, o seu nome é só PUSILANIMIDADE. LIRA II, I Já não cinjo de louro a minha testa; Nem sonoras canções o Deus me inspira: Ah! que nem me resta Uma já quebrada, Mal sonora Lira! Mas neste mesmo estado, em que me vejo, Pede, Marília, Amor que vá cantar-te: Cumpro o seu desejo; E ao que resta supra A paixão, e a arte. A fumaça, Marília, da candeia, Que a molhada parede ou suja, ou pinta, Bem que tosca, e feia, Agora me pode Ministrar a tinta. Aos mais preparos o discurso apronta: Ele me diz, que faça do pé de uma Má laranja ponta, E dele me sirva Em lugar de pluma. Perder as úteis horas não, não devo; Verás, Marília, uma idéia nova: Sim, eu já te escrevo, Do que esta alma dita Quando amor aprova. 11

12 Quem vive no regaço da ventura Nada obra em te adorar, que assombro faça: Mostra mais ternura Quem te ensina, e morre Nas mãos da desgraça. Nesta cruel masmorra tenebrosa Ainda vendo estou teus olhos belos, A testa formosa, Os dentes nevados, Os negros cabelos. Vejo, Marília, sim, e vejo ainda A chusma dos Cupidos, que pendentes Dessa boca linda, Nos ares espalham Suspiros ardentes. Se alguém me perguntar onde eu te vejo, Responderei: No peito, que uns Amores De casto desejo Aqui te pintaram, E são bons Pintores. Mal meus olhos te riam, ah! nessa hora Teu retrato fizeram, e tão forte, Que entendo, que agora Só pode apagá-lo O pulso da Morte. Isto escrevia, quando, ó Céus, que vejo! Descubro a ler-me os versos o Deus louro: Ah! dá-lhes um beijo, E diz-me que valem Mais que letras de ouro. LIRA II, XXXIII Morri, ó minha Bela: Não foi a Parca impia, Que na tremenda roca, Sem Ter descanso, fia; Não foi, digo, não foi a Morte feia Quem o ferro moveu, e abriu no peito A palpitante veia. Eu, Marília, respiro; Mas o mal, que suporto, É tão tirano, e forte, Que já me dou por morto: A insolente calúnia depravada Ergueu-se contra mim, vibrou da língua A venenosa espada. Inda, ó Bela, não vejo Cadafalso enlutado, Nem de torpe verdugo Braço de ferro armado; Mas vivo neste mundo, ó sorte impia, E dele só me mostra a estreita fresta O quando é noite, ou dia. Olhos baços, e sumidos, Macilento, e descarnado, Barba crescida, e hirsuta, Cabelo desgrenhado; Ah! que imagem tão digna de piedade! Mas é, minha Marília, como vive Um réu de Majestade. Venha o processo, venha; Na inocência me fundo: Mas não morreram outros, Que davam honra ao mundo! O tormento, minha alma, não recuses: A quem sábio cumpriu as leis sagradas Servem de sólio as cruzes. Tu, Marília, se ouvires, Que ante o teu rosto aflito O meu nome se ultraja C o suposto delito, Dize severa assim em meu abono: Não toma as armas contra um Cetro justo Alma digna de um trono. 12

13 LIRA II, II Ele pode livrar-me das injúrias Do néscio, do atrevido ingrato povo; Em nova flor mudar-me, Mudar-me em Astro novo. SONETO XVIII Porém se os justos Céus, por fins ocultos, Em tão tirano mal me não socorrem; Verás então, que os sábios, Bem como vivem, morrem. Esprema a vil calúnia muito embora Enter as mãos denegridas, e insolentes, Os venenos das plantas, E das bravas serpentes. Chovam raios e raios, no meu rosto Não hás de ver, Marília, o medo escrito: O medo perturbador, Que infunde o vil delito. Podem muito, conheço, podem muito, As fúrias infernais, que Pluto move; Mas pode mais que todas Um dedo só de Jove. Este Deus converteu em flor mimosa, A quem seu nome dera, a Narciso; Fez de muitos os Astros, Qu inda no Céu diviso. Eu tenho um coração maior que o mundo! Tu, formosa Marília, bem o sabes: Um coração..., e basta, Onde tu mesma cabes. Aquela cinta azul, que o Céu estende À nossa mão esquerda, aquele grito, Com que está toda a noite o corvo aflito Dizendo um não sei quê, que não se entende; Levantar-me de um sonho, quando atende O meu ouvido um mísero conflito, A tempo que o voraz lobo maldito A minha ovelha mais mimosa ofende; Encontrar a dormir tão preguiçoso Melampo, o meu fiel, que na manada Sempre desperto está, sempre ansioso; Ah! queira Deus que minta a sorte irada: Mas de tão triste agouro, cuidadoso, Só me lembro de Nise, e de mais nada. 13

14 LIRA II, XVII A minha amada É mais formosa, Que branco lírio, Dobrada rosa, Que o cinamomo, Quando matiza Co a folha a flor. Vênus não chega Ao meu Amor. Vasta campina De trigo cheia, Quando na sesta C o vento ondeia, Ao seu cabelo, Quando flutua, Não é igual. Tem a cor negra, Mas quanto val! Os astros que andam Na esfera pura Quando cintilam Na noite escura, Não são, humanos, Tão lindos como Seus olhos são; Que ao Sol excedem Na luz que dão. Às brancas faces, Ah! não se atreve Jasmim de Itália, Nem inda a neve, Quando a desata O Sol brilhante Com seu calor. São neve, e causam No peito ardor. Na breve boca Vejo enlaçadas As finas per las Com as granadas; A par dos beiços Rubins da Índia Têm preço vil. Neles se agarram Amores mil. Se não lhe desse, Compadecido, Tanto socorro O deus Cupido; Se não vivera Uma esperança No peito seu; Já morto estava O bom Dirceu. Vê quanto pode Teu belo rosto; E de gozá-lo O vivo gosto! Que, submergido Em um tormento Quase infernal, Porqu inda espero, Resisto ao mal. 14

15 Passa-se uma hora, e passa-se outra hora Sem perceber-se, vendo os teus cabelos; Passam-se os dias, vendo os olhos belos, Partes do Céu, onde amanhece a Aurora. A boca vendo, aonde a graça mora, Mimosas faces, centro dos desvelos, Vendo o colo gentil, de donde os zelos, Por mais que os mandem, não se vão embora, Que tempo há de passar? Gasta-se a vida, E a vida é curta, pois ligeira corre, E passa sem que seja pressentida. Ah, Marília, Marília, quem discorre Nas tuas perfeições, gostosa lida, Que alegre vive, que insensível morre! A MARÍLIA Alvarenga Peixoto LIRA II, XXXVIII Eu vejo aquela Deusa, Astréia pelos sábios nomeada; Traz nos olhos a venda, Balança numa mão, na outra espada. O vê-la não me causa um leve abalo, Mas, antes, atrevido, Eu a vou procurar, e assim lhe falo: Qual é o povo, dize, Que comigo concorre no atentado? Americano Povo? O Povo mais fiel e mais honrado: Tira as Praças das mãos do injusto dono, Ele mesmo as submete De novo à sujeição do Luso Trono! Eu vejo nas histórias Rendido Pernambuco aos Holandeses; Eu vejo saqueada Esta ilustre Cidade dos Franceses; Lá se derrama o sangue Brasileiro; Aqui não basta, supre Das roubadas famílias o dinheiro. Enquanto assim falava, Mostrava a Deusa não me ouvir com gosto; Punha-me a vista tesa, Enrugava o severo e aceso rosto. Não suspendo contudo no que digo; Sem o menor receio, Faço que a não entendo, e assim prossigo: Acabou-se, tirana, A honra, o zelo deste Luso Povo? Não é aquele mesmo, Que estas ações obrou? É outro novo? E pode haver direito, que te mova A supor-nos culpados, Quando em nosso favor conspira a prova? Há em Minas um homem, Ou por seu nascimento, ou seu tesouro, Que aos outros mover possa À força de respeito, à força d ouro? Os bens de quantos julgas rebelados Podem manter na guerra, Por um ano sequer, a cem soldados? Ama a gente assisada A honra, a vida, o cabedal tão pouco, Que ponha uma ação destas Nas mãos dum pobre, sem respeito e louco? E quando a comissão lhe confiasse, Não tinha pobre soma, Que por paga, ou esmola, lhe mandasse! 15

16 Nos limites de Minas, A quem se convidasse não havia? Ir-se-iam buscar sócios Na Colônia também, ou na Bahia? Está voltada a Corte Brasileira Na terra dos Suíços, Onde as Potências vão erguer bandeira? O mesmo autor do insulto Mais a riso, do que a temor me move; Dou-lhe nesta loucura, Podia-se fazer Netuno ou Jove. A prudência é tratá-lo por demente; Ou prendê-lo e entregá-lo Para dele zombar a moça gente. Aqui, aqui a Deusa Um extenso suspiro aos ares solta; Repete outro suspiro, E sem palavra dar, as costas volta. Tu te irritas! lhe digo, e quem te ofende? Ainda nada ouviste Do que respeita a mim; sossega, atende. E tinha que ofertar-me Um pequeno, abatido e novo Estado, Com as armas de fora, Com as suas próprias armas consternado? Achas também que sou tão pouco esperto, Que um bem tão contingente Me obrigasse a perder um bem já certo? Não sou aquele mesmo, Que a extinção do débito pedia? Já viste levantado Quem à sombra da paz alegre ria? Um direito arriscado eu busco, e feio, E quero que se evite Toda a razão do insulto, e todo o meio? Não sabes quanto apresso Os vagarosos dias da partida? Que a fortuna risonha, A mais formosos campos me convida? Não me unira, se os houvesse, aos vis traidores; Daqui nem ouro quero; Quero levar somente os meus amores. Eu, ó cega, não tenho Um grosso cabedal, do mais herdado: Não o recebi no emprego, Não tenho as instruções dum bom soldado, Far-me-iam os rebeldes o primeiro No império que se erguia À custa do seu sangue, e seu dinheiro? Aqui, aqui de todo A Deusa se perturba, e mais se altera; Morde o seu próprio beiço; O sítio deixa, nada mais espera. Ah! vai-te, então lhe digo, vai-te embora; Melhor, minha Marília, Eu gastasse contigo mais esta hora. O SONHO Alvarenga Peixoto Oh, que sonho, oh, que sonho eu tive nesta feliz, ditosa, sossegada sesta! Eu vi o Pão d Açúcar levantar-se, e no meio das ondas transformar-se na figura do Índio mais gentil, representando só todo o Brasil. Pendente a tiracol de branco arminho, côncavo dente de animal marinho as preciosas armas lhe guardava: era tesouro e juntamente aljava. De pontas de diamante eram as setas, as hásteas de ouro, mas as penas pretas; que o Índio valeroso, ativo e forte, não manda seta em que não mande a morte. Zona de penas de vistosas cores, guarnecida de bárbaros lavores, de folhetas e pérolas pendentes, finos cristais, topázios transparentes, em recamadas peles de saíras, rubins, e diamantes e safiras, em campo de esmeralda escurecia a linda estrela que nos traz o dia. No cocar... oh! que assombro, oh! que riqueza! Vi tudo quanto pode a natureza: no peito, em grandes letras de diamante, o nome da Augustíssima Imperante. 16

17 De inteiriço coral novo instrumento as mãos lhe ocupa, enquanto ao doce acento das saudosas palhetas, que afinava, Píndaro Americano assim cantava: Sou vassalo, sou leal; como tal, fiel, constante, sirvo à glória da imperante, sirvo à grandeza real. Aos Elísios descerei, fiel sempre a Portugal, ao famoso vice-rei, ao ilustre general, às bandeiras que jurei. Insultando o fado e a sorte e a fortuna desigual, a quem morrer sabe, a morte nem é morte nem é mal. Não praguejes, Marília, não praguejes A justiceira mão, que lança os ferros; Não traz debalde a vingadora espada; Deve punir os erros. Virtudes de Juiz, virtudes de homem As mãos se deram, e em seu peito moram. Manda prender ao Réu austera a boca, Porém seus olhos choram. LIRA II, XXIII Eu vejo as Fúrias afligindo aos tristes: Uma o fogo chega, outra as serpes move; Todos maldizem sim a sua estrela, Nenhum acusa a Jove. Eu também inda adoro ao grande Chefe, Bem que a prisão me dá, que eu não mereço. Qual eu sou, minha Bela, não me trata, Trata-me qual pareço. Se à inocência denigre a vil calúnia, Que culpa aquele tem, que aplica a pena? Não é o Julgador, é o processo, É a lei, quem nos condena. Quem suspira, Marília, quando pune Ao vassalo, que julga delinqüente, Que gosto não terá, podendo dar-lhe Às honras de inocente? Só no Averno os Juízes não recebem Acusação, nem prova de outro humano; Aqui todos confessam suas culpas, Não pode haver engano. Tu vences, Barbacena, aos mesmos Titos Nas sãs virtudes, que no peito abrigas: Não honras tão-somente a quem premeias, Honras a quem castigas. 17

18 LIRA III, IX Chegou-se o dia mais triste que o dia da morte feia; caí do trono, Dircéia, do trono dos braços teus, Ímpio Fado, que não pôde os doces laços quebrar-me, por vingança quer levar-me distante dos olhos teus. Parto, enfim, e vou sem ver-te, que neste fatal instante há de ser o teu semblante mui funesto aos olhos meus. E crês, Dircéia, que devem ver meus olhos penduradas tristes lágrimas salgadas correrem dos olhos teus? De teus olhos engraçados, que puderam, piedosos, de tristes em venturosos converter os dias meus? Desses teus olhos divinos, que, terno e sossegados, enchem de flores os prados enchem de luzes os céus? Destes teus olhos, enfim, que domam tigres valentes, que nem rígidas serpentes resistem aos tiros seus? Da maneira que seriam em não ver-te criminosos, enquanto foram ditosos, agora seriam réus. Parto, enfim, Dircéia bela, rasgando os ares cinzentos; virão nas asas dos ventos buscar-te os suspiros meus. Talvez, Dircéia adorada, que os duros fados me neguem a glória de que eles cheguem aos ternos ouvidos teus. Mas se ditosos chegarem, pois os solto a teu respeito, dá-lhes abrigo no peito, junta-os c os suspiros teus. E quando tornar a ver-te, ajuntando rosto a rosto, entre os que dermos de gosto, restitui-me então os meus. 18

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