PADRÕES DE CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA POPULAÇÃO ESTUDANTIL DO CONCELHO DE GUIMARÃES

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1 PADRÕES DE CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA POPULAÇÃO ESTUDANTIL DO CONCELHO DE GUIMARÃES Relatório apresentado à Câmara Municipal de Guimarães 2010

2 2 Padrões de consumo de substâncias psicoativas na população estudantil do Concelho de Guimarães Autor: Jorge Negreiros Relatório Final apresentado à Câmara Municipal de Guimarães Fevereiro de 2010

3 3 Agradecimentos: A elaboração do estudo apresentado neste Relatório contou com a colaboração das seguintes instituições às quais gostaríamos de agradecer: - Câmara Municipal de Guimarães - Conselhos executivos, professores e alunos das seguintes escolas básicas e secundárias do Concelho de Guimarães: o EB23 de Abação o EB23 com ensino secundário Santos Simões o EB23 de Briteiros o EB23 João de Meira o EB23 Fernando Távora o ESEC com 3º ciclo Martins Sarmento o ESEC com 3º ciclo Francisco de Holanda o EB23 Abel Salazar o EB23 de Pevidém

4 4 Índice Agradecimentos Apresentação Aspectos metodológicos gerais e caraterização da amostra 1.1 Elaboração do questionário Contactos com as escolas e aplicação do questionário Seleção e caraterísticas da amostra Padrões de consumo de substâncias psicoativas 2.1 Tabaco Álcool Drogas ilícitas Conhecimentos e atitudes sobre o tabaco, álcool e drogas ilícitas 3.1 Perceção do risco Facilidade de obtenção Perceção do consumo pelos amigos Reprovação social do consumo pelos amigos Conclusões 4.1 Padrões de consumo Conhecimentos e perceções Bibliografia Anexo A: Questionário

5 5 Apresentação O presente relatório descreve os resultados de um estudo na população estudantil do concelho de Guimarães, tendo recolhido informação sobre os padrões de consumo de álcool, tabaco e drogas nos estudantes que se encontravam a frequentar, no ano letivo 2009/2010, do 7º ao 12º ano de escolaridade, em diversas escolas EB23 e secundárias. Para além de descrever os padrões de consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas, esta investigação centrou- se ainda em dimensões relacionadas com os conhecimentos e atitudes dos jovens em relação ao uso destas substâncias. Especificamente, foram examinadas questões que se prendem com a perceção do risco, a perceção da prevalência do uso de substâncias pelos amigos, a perceção da acessibilidade das substâncias e o grau de reprovação em relação à utilização das mesmas. Foi ainda recolhida informação acerca do modo como o jovem perceciona os problemas provocados pelo consumo de tabaco, álcool e drogas ilícitas.

6 6 1. ASPECTOS METODOLÓGICOS GERAIS E CARATERIZAÇÃO DA AMOSTRA Neste capítulo procede- se a uma descrição da abordagem metodológica deste estudo. Tal descrição visa, essencialmente, fornecer um enquadramento geral da estratégia de investigação e dos respetivos procedimentos metodológicos. Especificamente, serão indicados os procedimentos adotados na elaboração do instrumento que serviu de base ao estudo, assim como o método que conduziu à seleção da amostra. Por último, serão apresentadas as principais caraterísticas sócio- demográficas da amostra. 1.1 ELABORAÇÃO DO QUESTIONÁRIO A primeira fase do presente estudo incluiu a elaboração de um instrumento especificamente destinado a responder aos objectivos que foram delineados para esta investigação (Anexo A). Importa sublinhar que o questionário permite não só caracterizar os padrões de consumo de álcool e drogas dos estudantes que se encontram a frequentar escolas do ensino básico e secundário do Concelho de Guimarães, como esta informação pode ser comparada com a de outras investigações, centradas nos mesmos objectivos, mas conduzidas em outras zonas do país ou mesmo no estrangeiro (Negreiros, 2001). Com efeito, a formulação dos itens do questionário obedeceu a critérios definidos por instâncias internacionais, integrando, nomeadamente, as propostas avançadas pelo Grupo Pompidou do Conselho da Europa. Assim, o presente questionário adota um número

7 7 significativo de recomendações no âmbito do projecto European School Survey Project on Alcohol and Other Drugs (ESPAD, 2009), uma iniciativa do Grupo Pompidou do Conselho da Europa. Tais propostas referem- se, particularmente, à utilização de uma metodologia comum e à definição de áreas específicas relativas à informação a recolher sobre os padrões de consumo de álcool e drogas. Foram, assim, incluídas as seguintes variáveis: a) Tabaco: Cigarros Prevalência ao longo da vida (PLV) Prevalência no último mês (PUM) Idade de iniciação b) Álcool: Qualquer bebida Prevalência ao longo da vida Prevalência no último ano Prevalência no último mês Idade de iniciação Bebidas específicas (cerveja,vinho, bebidas destiladas) Prevalência ao longo da vida Prevalência no último ano Prevalência no último mês Idade de iniciação Consumo excessivo Prevalência no último mês Intoxicação alcoólica Prevalência ao longo da vida Prevalência no último ano Prevalência no último mês c) Tranquilizantes ou sedativos (uso não prescrito) Prevalência ao longo da vida d) Drogas ilícitas Marijuana ou haxixe Prevalência ao longo da vida Prevalência no último ano Prevalência no último mês Idade de iniciação

8 8 LSD Prevalência ao longo da vida Idade de iniciação Heroína Cocaína Crack Ecstasy Inalantes Prevalência ao longo da vida Idade de iniciação Prevalência ao longo da vida Idade de iniciação Prevalência ao longo da vida Idade de iniciação Prevalência ao longo da vida Idade de iniciação Prevalência ao longo da vida Prevalência no último ano Prevalência no último mês Idade de iniciação e) Variáveis relacionadas com o álcool e drogas Droga de iniciação Problemas causados pelo álcool Perceção da acessibilidade Perceção do risco de consumo de diferentes substâncias psicoativas O questionário inclui ainda variáveis relativas aos contextos de iniciação ao uso de tabaco e álcool, perceção da prevalência do consumo de álcool e drogas pelos amigos, perceção das atitudes dos amigos face ao consumo de álcool e drogas, perceção do risco de consumo de tabaco, álcool e outras drogas e perceção da disponibilidade da oferta das diferentes substâncias psicoativas. Foram ainda integradas no questionário diversas questões destinadas a obter informação sócio - demográfica como a idade, sexo, nível de instrução dos pais e número de elementos do agregado familiar. A situação escolar também foi abordada, tendo sido solicitada informação aos inquiridos sobre o grau de escolaridade que se encontram a frequentar e o número de reprovações.

9 9 1.2 CONTACTOS COM AS ESCOLAS E APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO Os contactos com as escolas evoluíram em duas fases distintas. Numa primeira fase, foram contactadas escolas básicas e secundárias de todas as freguesias do Concelho de Guimarães. O contacto inicial com as escolas teve como objectivo informar os respetivos conselhos executivos acerca dos objectivos gerais da investigação. Este momento serviu igualmente para solicitar autorização para a realização do estudo e a colaboração para a programação da passagem dos questionários nas escolas. A investigação foi genericamente descrita como visando obter um conhecimento da situação do Concelho de Guimarães no que se refere ao consumo de tabaco, álcool e outras drogas e suas consequências na população estudantil dos ensinos básico e secundário. A realização do estudo era ainda descrita como sendo da responsabilidade da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, por solicitação da Câmara Municipal de Guimarães. Este primeiro contacto com as escolas serviu igualmente para obter uma listagem das turmas e do número de alunos a frequentar os diferentes estabelecimentos de ensino que participaram nesta investigação. Uma vez inventariado o universo populacional, procedeu- se à segunda fase dos contactos com as escolas. Com as amostras já constituídas, foi estabelecido um novo contacto com os órgãos de gestão das escolas para informar os responsáveis das instituições acerca das turmas/disciplinas que foram sorteadas para integrar as amostras do estudo. Paralelamente, foram definidas, com cada escola, as datas referentes à aplicação do questionário. A aplicação do questionário decorreu durante o mês de Abril de Os questionários foram administrados durante um tempo letivo por psicólogos pertencentes à equipa de investigação. A natureza geral do estudo foi descrita aos alunos no início de cada sessão de recolha de dados. Foi ainda solicitada autorização aos encarregados de educação para que os alunos pudessem participar nesta investigação. Salientava- se que os dados obtidos visavam obter um melhor conhecimento das necessidades e problemas dos jovens. Aquando da aplicação dos questionários sublinhou- se o carácter confidencial e anónimo dos dados a recolher e a importância de as respostas ao questionário serem dadas com objectividade e rigor para que os resultados pudessem ter interesse efectivo. Os elementos

10 10 da equipa de investigação esclareceram ainda eventuais dúvidas sobre a interpretação de itens específicos do questionário. 1.3 SELEÇÃO E CARATERÍSTICAS DA AMOSTRA Foi selecionada uma amostra aleatória de alunos que frequentavam, no ano letivo de 2009/10, escolas básicas e secundárias situadas no Concelho de Guimarães. No total, foram nove as escolas envolvidas neste projecto, contribuindo para a amostra total nas percentagens descritas no Quadro 1. Quadro Escolas do Concelho de Guimarães que participaram no estudo (n=887) EB23 de Abação 10,6% EB23 com ensino secundário Santos Simões 13,8% EB23 de Briteiros 8,9% EB23 João de Meira 8,0% EB23 Fernando Távora 7,2% ESEC com 3º ciclo Martins Sarmento 13,6% ESEC com 3º ciclo Francisco de Holanda 8,8% EB23 Abel Salazar 21,9% EB23 de Pevidém 7,2 No total, a amostra era constituída por 887 alunos, sendo a repartição em função do sexo a que está ilustrada na Figura 1.1.

11 11 Feminino 50,3 Masculino 49,7 49,4 49,5 49,6 49,7 49,8 49, ,1 50,2 50,3 Figura Distribuição em função do sexo (%) A percentagem de alunos que se encontra a frequentar os diversos anos de escolaridade oscila entre os 9,1% para o 12º ano e os 25,5% para o 8º ano de escolaridade (Figura 1.2). Figura Distribuição por ano de escolaridade

12 12 O Quadro 1.2 sumariza informação diversa sobre as caraterísticas sócio - demográficas da amostra que serviu de base a este estudo. Quadro Caraterísticas sócio - demográficas da amostra Sexo (% da amostra) Masculino 50,3 Feminino 49,7 Idade Média 15,4 Desvio- padrão 1,83 Rendimento escolar (% da amostra) Nunca reprovou 69 Já reprovou pelo menos uma vez 31 Situação conjugal dos pais (% da amostra) Juntos 86,3 Separados (morte e/ou divórcio) 13,7 Nacionalidade da mãe (% da amostra) Portuguesa 95,3 Outra 4,7 Com quem vive Com o pai 84,3 Com a mãe 91,5 Com os irmãos 76,9 Com o padrasto 4,4 Com a madrasta 1,4 Com os avós 11,2 Nível de escolaridade do pai (% da amostra) Completou a primária 34 Completou o 6º ano 28 Completou o 9º ano 18 Completou o 12º ano 14 Completou um curso técnico- profissional 2 Completou um curso superior 4 A média das idades dos alunos é de 15,4 anos. Como se pode observar, a percentagem de alunos que se encontra a frequentar o 7º, 8º e 9 anos de escolaridade representa cerca de

13 13 70% dos sujeitos que integram a presente amostra. Os restantes 30% dos alunos distribuem- se de forma quase equitativa pelo 10º, 11º e 12º anos de escolaridade. Cerca de 30% dos alunos já tinham reprovado pelo menos uma vez. As reprovações são mais frequentes no 1º e 3º ciclo, respectivamente 32% e 37% dos alunos que referem terem reprovado pelo menos uma vez. Além disso, os jovens inquiridos vivem na sua vasta maioria com ambos os pais e irmãos. Cerca de 98% dos progenitores do sexo masculino e 95,3% das mães são de nacionalidade portuguesa. Por último, os estudantes que integram a amostra são provenientes de famílias maioritariamente de nacionalidade portuguesa e com um nível de escolaridade médio/baixo.

14 14 2. PADRÕES DE CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS Neste capítulo examinam- se diferentes aspectos relacionados com os padrões de consumo de álcool, tabaco e outras drogas. A informação sobre estas substâncias irá deter- se na avaliação da frequência com que foram consumidas as diferentes substâncias. Para dar resposta a essa questão, foram calculadas diferentes prevalências de consumo, distinguindo- se, consoante o tipo de substância, entre a prevalência ao longo da vida, a prevalência nos últimos doze meses e a prevalência nos últimos trinta dias. A prevalência ao longo da vida refere- se a pelo menos um consumo ao longo da vida do sujeito e é um indicador da existência de experiência de consumo; a prevalência nos últimos doze meses diz respeito ao consumo de uma determinada droga pelo menos uma vez durante o ano que precedeu a sua resposta ao questionário e é um indicador de consumo recente; a prevalência nos últimos 30 dias refere- se ao uso de drogas pelo menos uma vez durante os 30 dias que antecederam as respostas ao questionário e é um indicador de um consumo actual. O cálculo da percentagem de cada prevalência utiliza, assim, como critério incluir os sujeitos que consumiram pelos menos uma vez ao longo da vida (prevalência ao longo da vida), nos últimos doze meses (prevalência nos últimos doze meses) e nos últimos trinta dias que precederam o inquérito (prevalência nos últimos trinta dias) os diferentes tipos de substâncias. Relativamente ao consumo de álcool, foi ainda recolhida informação sobre o número de intoxicações e episódios de consumo excessivo. Apresentam- se, por último, os resultados relacionados com as idades e contextos de iniciação.

15 TABACO Prevalências do consumo de tabaco Para o cálculo da percentagem de cada prevalência utilizou- se como critério incluir os sujeitos que consumiram pelo menos uma vez tabaco, respectivamente, ao longo da vida (prevalência ao longo da vida) e no mês que precedeu a realização do inquérito (prevalência nos últimos trinta dias). Cerca de 53% dos alunos das escolas básicas e secundárias do Concelho de Guimarães que participaram neste estudo referem ter consumido tabaco pelo menos uma vez ao longo da vida (Figura 2.1). Já fumou 52,9 Fumou no último mês 39, Figura 2.1- Prevalências do consumo de tabaco Esta percentagem inclui um número indeterminado de adolescentes que tabaco sem, no entanto, terem adquirido o hábito de fumar. consumiram

16 16 A prevalência nos últimos 30 dias é um indicador de consumo actual (valor mais próximo do consumo habitual). A taxa de prevalência de tabaco no último mês para esta amostra de estudantes foi de 39,5%. Comparando as percentagens obtidas pelos rapazes e pelas raparigas, para os dois tipos de prevalência, verifica- se que as taxas de consumo são sempre mais elevadas nos alunos do sexo masculino (Figura 2.2) 60 58, ,8 45, ,9 Ao longo da vida 20 Último mês 10 0 Rapazes Raparigas Figura Prevalências do consumo de tabaco em função do sexo Consumo diário de tabaco No total da amostra, 19,1% dos alunos relatam um consumo diário de tabaco, nos 30 dias que precederam a aplicação do questionário (Figura 2.3). A repartição do consumo diário

17 17 de tabaco em função do género mostra que são de grande magnitude as diferenças já que 29% dos rapazes e 7,9% das raparigas fazem consumos diários de tabaco. Não fumei 60,5 Menos de 1 cigarro/semana 13 Menos de 1 cigarro/dia 6,5 1-5 cigarros/dia 11, cigarros dia 4, cigarros/dia 3, Figura Frequência do consumo de tabaco (últimos 30 dias) Se atendermos à distribuição dos consumidores diários de tabaco em função do ano de escolaridade (Figura 2.4), verifica- se que 7,5% dos alunos a frequentar 7º ano têm um consumo diário de tabaco; no 8º ano a percentagem é de 16,1%; no 9º ano é de 13,7%; no 10º ano é de 24,6%; no 11º ano é de 30,1% e no 12º ano é de 35,3%. No geral, verifica- se um aumento da percentagem de consumidores diários de tabaco com o aumento da escolaridade.

18 18 12º ano 35,3 11º ano 30,1 10º ano 24,6 9º ano 13,7 8º ano 16,1 7ºano 7, Figura Frequência do consumo diário de tabaco em função do ano de escolaridade Idades e contextos de iniciação Os dados sobre as idades e contextos de iniciação ao uso de tabaco, álcool e drogas revestem- se de uma clara importância para a elaboração de estratégias de prevenção. Com efeito, essa informação pode revelar- se útil ao permitir identificar o período da vida do indivíduo em que, predominantemente, podem ocorrer os primeiros consumos, permitindo,

19 19 assim, identificar o momento mais adequado para aplicar uma intervenção preventiva. Tal informação possibilita ainda identificar os contextos onde ocorreram os primeiros consumos. No que se refere aos contextos de iniciação ao consumo de tabaco, os resultados obtidos confirmam um dado recorrente em estudos sobre os fatores de iniciação ao uso de tabaco (e.g., Beck & Legleye, 2003; Muscat et al., 2007): a importância do grupo de pares (Figura 2.5). Figura Com quem começaste a fumar? Com efeito, 78% dos inquiridos refere que o início dos consumos de tabaco ocorreu na presença de um ou mais amigos. A influência de outros contextos (e.g., pais, namorado/a) afigura- se, deste modo, pouco relevante. O estudo incluiu ainda uma questão que visava identificar as idades em que os alunos referiam ter fumado o primeiro cigarro. A Figura 2.6 mostra os resultados obtidos à questão Quando consumiste o teu primeiro cigarro?. Como se verifica, as primeiras experiências com

20 20 o tabaco ocorrem predominantemente a partir dos anos. Assim, cerca de 1 em cada quatro dos alunos inquiridos refere ter consumido o primeiro cigarro na faixa etária dos anos. Figura Idades de iniciação/consumo do primeiro cigarro (n=192) Este resultado reforça a posição segundo a qual os esforços preventivos devem desenvolver- se antes dos anos, de forma a evitar que um consumo ocasional possa evoluir para um padrão de consumo mais regular. 2.2 ÁLCOOL Prevalências do consumo de álcool Cerca de 74% dos alunos inquiridos consumiram bebidas alcoólicas pelo menos uma vez nas suas vidas (Figura 2.7). A percentagem de alunos que refere ter consumido bebidas alcoólicas no último ano é de cerca de 67%. A prevalência do consumo de álcool nos últimos 30 dias é de cerca de 44%.

21 21 Figura Prevalências do consumo de álcool Observam- se diferenças em relação ao género no que diz respeito aos vários tipos de prevalências. Assim, nos rapazes a percentagem que refere ter já consumido bebidas alcoólicas atinge 77,7%, enquanto nas raparigas é de 67,1%. Para a prevalência referente ao último ano, os valores obtidos são de 70,9% e 60,6%, respectivamente para os rapazes e as raparigas. Por último, as taxas de prevalência do último mês são de 59,2% para os rapazes e de 36,2% para as raparigas. A Figura 2.8 mostra as prevalências do consumo (último mês) de álcool em função do ano de escolaridade.

22 22 12º ano 78,2 11º ano 57,8 10º ano 67 9º ano 55,7 8º ano 27,2 7ºano 20, Figura Prevalência do consumo de álcool (último mês) em função do ano de escolaridade Como se observa, a percentagem de alunos que refere ter consumido bebidas alcoólicas nos 30 dias que antecederam a administração do questionário aumenta consistentemente com a idade (ano de escolaridade), oscilando entre um valor de 20,3% para os alunos do 7º ano e de 78,2% para os alunos do 12º ano. Consumo de cerveja, vinho e bebidas destiladas Este estudo examinou ainda os padrões de consumo de álcool em função do tipo de bebida alcoólica. No que se refere ao consumo de cerveja, 38,9% dos alunos referem ter consumido esta bebida alcoólica nos últimos 30 dias. Tratando- se do consumo de vinho, a percentagem de alunos que referem consumos no último mês é de 35,6%; o valor mais elevado foi obtido em relação às bebidas destiladas (shots, whisky, vodka, tequilla, aguardente, brandy, rum, etc.) já que 52,4% dos jovens inquiridos refere ter consumido este tipo de bebida nos últimos 30 dias.

23 23 Diferenças marcantes podem ainda ser observadas em relação às taxas de prevalências do consumo dos diferentes tipos de bebidas em função do género (Figura 2.9) , ,1 47,3 40, ,7 30,7 Rapazes Raparigas Cerveja Vinho Bebidas destiladas Figura Prevalências do consumo dos diferentes tipos de bebidas em função do género (último mês) De notar que as diferenças entre géneros são particularmente evidentes em relação ao consumo de cerveja, atingindo uma magnitude bastante inferior quando se trata do consumo de vinho e de bebidas destiladas, sendo, mesmo assim, sempre mais elevadas nos alunos do sexo masculino. As Figuras 2.10, 2.11 e 2.12 mostram a as taxas de prevalência do consumo de cerveja, vinho e bebidas destiladas (último mês) segundo a idade (ano de escolaridade).

24 24 Em relação ao consumo de cerveja, os valores mais elevados observam- se nos alunos do 9º e 10º anos de escolaridade, observando- se taxas de prevalência superiores a 40% nos alunos do 9º ano e perto dos 50% nos alunos a frequentar o 10º ano de escolaridade. 12º ano 39,5 11º ano 32,9 10º ano 47,6 9º ano 42,2 8º ano 31,8 7ºano 35, Figura Prevalências do consumo de cerveja (último mês) segundo o ano de escolaridade Em relação ao consumo de vinho, as prevalências mais elevadas de consumo desta bebida alcoólica observam- se nos alunos do 9º e 12º anos de escolaridade (Figura 2.11).

25 25 12º ano 44,7 11º ano 24,7 10º ano 31,8 9º ano 41,2 8º ano 33,6 7ºano Figura Prevalências do consumo de vinho (último mês) segundo o ano de escolaridade Finalmente, em relação ao consumo de bebidas destiladas, continua a ser no 9º e 10 º anos onde se observam taxas de consumo deste tipo de bebida alcoólica mais elevadas (Figura 2.12).

26 26 12º ano 39,5 11º ano 32,9 10º ano 47,6 9º ano 42,2 8º ano 31,8 7ºano 35, Figura Prevalências do consumo de bebidas destiladas (último mês) segundo o ano de escolaridade Intoxicações As intoxicações provocadas pelo consumo de álcool representam um indicador largamente utilizado para avaliar a extensão de padrões de consumo problemático de álcool nos jovens (Johnston et al., 2008). No presente estudo foram recolhidas informações relativas a três tipos de prevalência relacionadas com as intoxicações alcoólicas: a) Ao longo da vida; b) No último ano e; c) Nos últimos 30 dias. A Figura 2.13 mostra os resultados obtidos.

27 27 Figura Prevalências dos estados de intoxicação alcoólica As diferenças entre rapazes e raparigas no que se refere às prevalências ao longo da vida e no último mês de intoxicações alcoólicas são muito acentuadas. Como mostra a Figura 2.14, cerca de 15% dos rapazes inquiridos referiram terem- se embriagado no mês anterior; nas raparigas o valor obtido foi inferior a 10%. A magnitude das diferenças em relação à prevalência dos estados de intoxicação alcoólica ao longo da vida em função do género é ainda mais acentuada.

28 28 Figura Prevalências dos estados de intoxicação alcoólica segundo o sexo Examinamos ainda a relação entre idade (ano de escolaridade) e a prevalência de estados de intoxicação alcoólica, considerando um tipo de prevalência que reflete um padrão de consumo mais habitual, a prevalência no último mês. Os resultados obtidos podem observar- se na Figura Verifica- se um padrão consistente de aumento dos episódios de intoxicação alcoólica à medida que aumenta a idade. Por exemplo, estes episódios apresentam uma prevalência de cerca de 5% nos alunos do 7º e 8ºanos de escolaridade, aumentando para mais do dobro no 9º ano de escolaridade. De registar ainda a elevada percentagem de alunos a frequentar o 12º ano de escolaridade, a qual ultrapassa os 27%, que referem estados de intoxicação alcoólica durante o último mês.

29 29 12º ano 27,5 11º ano 13,7 10º ano 7,3 9º ano 12,3 8º ano 5 7ºano 5, Figura Prevalências dos estados de intoxicação alcoólica segundo o ano de escolaridade Episódios de consumo excessivo Outra medida que fornece indicações sobre episódios de consumo excessivo de álcool baseia- se na frequência de consumo de cinco ou mais bebidas numa única ocasião, nos últimos 30 dias. O objectivo desta questão consiste em medir um padrão de consumo de álcool suscetível de conduzir a uma intoxicação duma forma mais estandardizada e menos subjetiva recorrendo justamente ao conceito de episódios de consumo excessivo (ESPAD, 2009). No presente estudo, foi de cerca de 31% a percentagem de alunos que referiram ter consumido 5 ou mais bebidas numa única ocasião, nos últimos 30 dias. A comparação dos resultados em função do género mostra que os rapazes excedem as raparigas no número de

30 30 episódios de consumo excessivo de álcool já que a percentagem é de 38,6% para os rapazes e de 23,1% para as raparigas. A relação dos episódios de consumo excessivo de álcool em função do ano de escolaridade é apresentada na Figura º ano 40,8 11º ano 35,4 10º ano 43,2 9º ano 31,9 8º ano 24,4 7ºano 15, Figura Percentagem de alunos que referem ter consumido 5 ou mais bebidas numa única ocasião, no último mês, em função do ano de escolaridade Como se verifica, a percentagem de alunos que refere consumos episódicos excessivos no último mês duplica do 7º para o 9º ano de escolaridade. Acresce que este padrão de consumo atinge um pico no 10º ano de escolaridade, com cerca de 43% dos inquiridos a referirem ter consumido 5 ou mais bebidas alcoólicas numa única ocasião durante o último mês. Idades de iniciação ao consumo de bebidas alcoólicas A Figura 2.17 mostra os resultados obtidos relativos às idades de iniciação ao consumo de cerveja, vinho e bebidas destiladas.

31 31 A propósito destes resultados, importa sublinhar dois aspectos. O primeiro diz respeito ao facto de uma vasta maioria de jovens iniciar os seus consumos de bebidas alcoólicas durante o período dos anos de idade. O outro aspecto prende- se com os resultados obtidos para cada tipo de bebida alcoólica. Como se pode observar, o vinho e a cerveja obedecem a um padrão idêntico em termos das idades de iniciação, verificando- se que cerca de 30% dos alunos se iniciam no consumo deste tipo de bebidas muito precocemente (aos 11 ou menos anos de idade) ,3 42, ,7 30,4 34,4 34,5 34,5 26,7 Cerveja Vinho Bebidas destiladas ,2 7,9 8, ou menos anos anos 16 ou mais 3,6 Figura Idades de iniciação ao consumo de cerveja, vinho e bebidas destiladas Tratando- se do consumo de bebidas destiladas, as idades de iniciação concentram- se na faixa etária dos anos, ou seja, relativamente aos outros tipos de bebidas alcoólicas, os primeiros consumos de bebidas com elevado teor alcoólico (i.e., bebidas destiladas) ocorrem mais tardiamente.

32 32 Problemas originados pelo consumo de álcool Neste estudo os alunos foram ainda inquiridos acerca de eventuais problemas que tenham tido em consequência do abuso de álcool. Os problemas indicados incluíram: a) Discussão ou conflito; b) Problemas com os pais; c) Acidente ou ferimento(s); d) Problemas com o namorado(a); e) Quebra no rendimento escolar e; f) Problemas com a polícia. Os resultados obtidos indicam- se na Figura Figura Problemas provocados pelo consumo de álcool Os conflitos interpessoais e os problemas com os pais representam o tipo de consequência negativa mais referida pelos alunos como estando relacionada com o abuso de álcool.

33 DROGAS ILÍCITAS Prevalências do consumo de drogas ilícitas Nesta secção apresentam- se as prevalências de consumo de drogas ilícitas bem como o consumo de tranquilizantes ou sedativos (sem prescrição médica) e estimulantes (sem prescrição médica). As drogas ilícitas incluem o cannabis, LSD, crack, cocaína, heroína e o ecstasy. Só serão indicadas as prevalências ao longo da vida, no último ano e no último mês para o cannabis. No que se refere às outras drogas, descrevem- se unicamente as prevalências ao longo da vida. Cannabis Uma percentagem reduzida de alunos (6.4%) nunca ouviu falar deste tipo de substância. A maioria (53,2%) já ouviu falar mas desconhece os efeitos do consumo associados à utilização desta droga. Cerca de 40% dos inquiridos admitem que conhecem a droga e os seus efeitos. No entanto, uma elevada percentagem de alunos (41,2%) refere desconhecer se o cannabis provoca ou não dependência. De registar ainda que 12,4% dos sujeitos são de opinião que o uso desta substância não provoca dependência. Na Figura 2.19, indicam- se as taxas de prevalência do consumo de cannabis (longo da vida; último ano; e último mês) em função do sexo dos alunos. No total da amostra, cerca de 27% já consumiu esta droga pelo menos uma vez ao longo da vida (PLV) 10% apresentam um padrão de consumo regular de cannabis, expresso na prevalência no último mês (PUM). Examinando as diferenças em função do género, verifica- se que as prevalências do consumo desta substância são acentuadamente mais elevadas nos alunos do sexo masculino do que nos alunos do sexo feminino. Por exemplo, a proporção de consumidores de cannabis no último mês é de cerca de três rapazes para uma rapariga. Para se ter uma noção do aumento do consumo desta substância em função do ano de escolaridade (idade), importa referir que, no 7º ano, somente 1 aluno refere ter consumido cannabis. No 8º ano, este número aumenta para 10 alunos; no 9º ano é de 41 alunos; no 10º ano de 33 alunos; no 11º ano de 37 e no 12º ano de 42 alunos.

34 , , , ,8 16,2 16,6 Rapazes Raparigas 11 Total amostra 10 8,5 5 5,3 0 PLV PUA PUM Figura Prevalências do consumo de cannabis segundo o sexo No que se refere às idades de iniciação ao consumo de cannabis, 2 alunos referem ter começado a consumir com 11 anos ou menos; 10 alunos aos 12 anos; 16 alunos aos 13 anos; 29 alunos aos 14 anos; 35 aos 15 anos; 34 aos 16 anos e; 11 aos 17 ou mais anos. Deste modo, somente 12 alunos referem ter experimentado cannabis aos 13 ou menos anos de idade. Outras drogas: prevalências ao longo da vida A Figura 2.20 mostra as prevalências ao longo da vida de diferentes substâncias psicoativas. A lista de substâncias incluía os tranquilizantes, estimulantes, LSD/Ácidos, cocaína, heroína e ecstasy.

35 35 5 4,7 4 Percentagem ,3 0,3 0,8 0,3 0,3 0 Tranq. Estimul. LSD/ Ácidos Cocaína Heroína Ecstasy Figura Consumo de outras substâncias As prevalências são, dum modo geral, muito baixas. Por exemplo, somente 3 alunos referem ter consumido ecstasy; o mesmo número de alunos refere ter consumido drogas estimulantes, heroína e LSD/ácidos. Do conjunto das substâncias, só os tranquilizantes apresentam uma taxa de prevalência nitidamente mais elevada em relação às outras substâncias, com 16 sujeitos a referir ter consumido este tipo de substância pelo menos uma vez ao longo da vida.

36 36 3. Conhecimentos e atitudes sobre o tabaco, álcool e drogas ilícitas Apresentam- se nesta secção os resultados obtidos relativos a um conjunto de variáveis que a investigação tem demonstrado exercer uma influência determinante nos padrões de consumo de tabaco, álcool e drogas ilícitas. Essas variáveis representam, no essencial, julgamentos ou perceções do indivíduo acerca das drogas, englobando uma diversidade de aspectos como a probabilidade de o consumo de drogas produzir consequências pessoais específicas, os níveis de risco para a saúde atribuídos ao uso de drogas ou as perceções acerca do apoio social para usar drogas por parte de amigos ou familiares. Duas questões essenciais serão aqui analisadas. A primeira, refere- se, genericamente, ao modo como o indivíduo percepciona as drogas e, particularmente, os seus efeitos. Diversos modelos sobre comportamentos aditivos reconhecem que as perceções acerca dos efeitos do uso de drogas, designadas por expetativas, constituem determinantes fundamentais da motivação e uso dessas substâncias (Leventhal & Schmitz, 2006; Lundahl & Lukas, 2006; Demmel, Nicolai, & Gregorzik, 2006). Com efeito, tais crenças aparecem associadas à iniciação, frequência e quantidade do consumo de drogas quer em crianças quer em adultos. A segunda questão diz respeito ao modo idiossincrático como o indivíduo percepciona as atitudes de outros significativos face ao uso de drogas. Esta dimensão tem sido muitas vezes teorizada com base no conceito de crenças normativas (Dennis et al, 2005). O exame dessas crenças permite, por exemplo, avaliar o grau de aceitação social percepcionado pelo indivíduo relativamente ao uso de drogas. O estudo das crenças normativas tem- se centrado

37 37 nas perceções do indivíduo acerca de aspectos relacionados, por exemplo, com a prevalência do uso de drogas pelos amigos ou o grau de aceitação das drogas pelos amigos. Em função do exposto, foram selecionadas as seguintes variáveis mediadoras (ESPAD, 2008): a) perceção do risco associado ao consumo de álcool e drogas; b) perceção da acessibilidade às drogas; c) perceções acerca da prevalência do consumo de drogas pelos amigos; d) perceção do grau de reprovação social associado ao uso de diferentes substâncias psicoativas. 3.1 PERCEÇÃO DO RISCO O exame desta questão foi efectuado com base na inclusão no questionário de uma questão formulada nos seguintes termos: Que risco correm as pessoas de se prejudicarem (fisicamente ou de outra maneira) se: a) fumarem cigarros ocasionalmente; b) fumarem um ou dois maços de cigarros por dia, etc. A questão incluía itens relacionados com cigarros, álcool e drogas e sugeria diferentes níveis de intensidade na utilização daquelas substâncias. As categorias de resposta eram as seguintes: Nenhum risco, Um risco baixo, Um risco moderado, Um risco elevado e Não sei. Foi ainda incluída uma categoria de resposta Não sei no sentido de identificar o nível de desconhecimento dos inquiridos acerca dos efeitos das diferentes substâncias. Consumo de tabaco Consumir cigarros ocasionalmente é percepcionado como um comportamento de risco elevado para cerca de 15% dos alunos (Figura 3.1), enquanto fumar um ou dois maços de cigarros por dia significa um risco elevado para cerca de 71% dos alunos (Figura 3.2). De notar que cerca de 16% dos inquiridos admitem que fumar dois maços de cigarros por dia envolve um risco moderado para o indivíduo.

38 ,6 35, ,3 15,1 6,8 5 0 Nenhum risco Baixo risco Moderado risco Elevado risco Não sei Figura 3.1- Que riscos correm as pessoas de se prejudicarem (fisicamente ou de outra maneira) se fumarem cigarros ocasionalmente? 80 71, ,9 3,8 15,8 5,9 0 Nenhum risco Baixo risco Moderado risco Elevado risco Não sei Figura Que riscos correm as pessoas de se prejudicarem (fisicamente ou de outra maneira) se fumarem um ou dois maços de cigarros? A percentagem de alunos do sexo feminino que perceciona o uso de tabaco como um comportamento de risco elevado é ligeiramente inferior à dos alunos do sexo masculino,

39 39 quer se trate de um consumo ocasional ou de um consumo excessivo (Figura 3.3). Deste modo, as raparigas têm tendência, por comparação com os rapazes, a percecionar menos riscos associados ao consumo de tabaco. 65,7 Fumar um ou dois maços por dia 76,8 Fumar cigarros ocasionalmente 13,4 16 Raparigas Rapazes Figura Perceção do risco de consumir tabaco: percentagem de inquiridos que responderam risco elevado Consumo de álcool Consumir uma ou duas bebidas diariamente é visto como um comportamento de alto risco para 16,1% dos alunos. Quando se trata de avaliar o risco envolvido no consumo de 4 ou 5 bebidas todos os dias, 60% dos alunos são de opinião que tal comportamento de bebida comporta um alto risco. No entanto, beber cinco ou mais bebidas uma ou duas vezes em cada

40 40 fim- de- semana é percepcionado como um comportamento que envolve um risco elevado para cerca de 43,6%. A Figura 3.4 apresenta os resultados obtidos nesta variável em função do sexo. Beber 5 ou mais bebidas uma ou 2 vezes em cada xim de semana 42,8 42,9 Beber 4 ou 5 bebidas todos os dias 54,5 63,8 Raparigas Rapazes Beber uma ou duas bebidas por dia 14, Figura Perceção do risco de consumir álcool: percentagem de alunos que responderam risco elevado Como se verifica, as diferenças de género são virtualmente inexistentes. Somente quando são instados a manifestaram o nível de risco em relação a beber 4 ou 5 bebidas todos os dias, os indivíduos do sexo feminino têm tendência, numa percentagem claramente superior à dos rapazes, a considerar que esse padrão de consumo comporta um risco elevado.

41 41 Cannabis Consumir cannabis uma ou duas vezes constitui um risco elevado para 32,2% dos alunos. Não se observaram diferenças em função do sexo dos alunos já que esta posição é partilhada por 30,7% das raparigas e por 32,4% dos rapazes. Se o consumo desta substância for regular, a percentagem de alunos que consideram estar associado a um alto risco é de cerca de 61,8%. Uma percentagem mais elevada de raparigas do que de rapazes tende a associar um consumo regular de cannabis a um risco elevado. Assim, 54,1% das raparigas e 45,9% dos rapazes admitem que o consumo regular desta droga poderá comportar um risco elevado. A percentagem de alunos que desconhecem os riscos envolvidos no uso ocasional (uma ou duas vezes) de cannabis atinge 18,7%, sendo de 19% tratando- se de um consumo regular. Drogas ilícitas O consumo de drogas ilícitas é, dum modo geral, percepcionado pelos inquiridos como estando associado a níveis elevados de risco. Na Figura 3.5 apresentam- se as percentagens obtidas no que se refere a esta variável, indicando- se igualmente a percentagem de alunos que refere desconhecer os riscos associados ao consumo dessas substâncias. Como se pode observar, cocaína, heroína e ecstasy figuram como as substâncias cujo consumo é percepcionado como estando associado a riscos mais elevados. Com efeito, a percentagem de sujeitos que considera que o consumo regular destas drogas provoca, com uma elevada probabilidade, consequências negativas para o indivíduo ultrapassa, em relação a essas três substâncias, os 60%. De notar ainda a elevada percentagem de alunos que refere desconhecer os efeitos das diferentes substâncias a qual atinge valores acima dos 30% para a maioria das drogas consideradas neste estudo.

42 42 70 Risco elevado Desconhecem efeitos 65, , ,6 55, Percentagem 30 29,3 31,9 30, ,6 31,8 29,3 24, ,5 29,6 28,3 28,2 27,1 25, LSD 1 ou 2 x LSD regular/ Anfet. 1 ou 2 x Anfet. regular/ Cocaína 1 ou 2 x Cocaína regular/ Ecstasy 1 ou 2 x Ecstasy regular/ Heroína 1 ou 2x Heroína reg. Figura Perceção do risco de consumir drogas. Percentagem de alunos que responderam "Risco elevado" e "Não sei"

43 FACILIDADE DE OBTENÇÃO DAS DROGAS A perceção da maior ou menor facilidade de obtenção de drogas representa uma variável com implicações importantes para a compreensão dos múltiplos e inter- actuantes fatores sócio - cognitivos envolvidos no uso de substâncias psicoativas. Assim, uma perceção de elevada acessibilidade estará associada a níveis igualmente mais elevados de consumo. Para avaliar este aspecto, incluiu- se no questionário uma questão formulada nos seguintes termos: Em que medida seria difícil obter as seguintes substâncias, caso estivesses interessado/a?. Seguia- se uma lista de substâncias relacionadas com o álcool e drogas. As categorias de resposta eram as seguintes: Impossível, Muito difícil, Algo difícil, Fácil, Muito fácil e Não sei. Bebidas alcoólicas Dum modo geral, a perceção da facilidade de obtenção de bebidas alcoólicas caracteriza- se por ser bastante elevada. Assim, é de 74,9% a percentagem de alunos que reconhecem ser algo fácil ou muito fácil obter cerveja. O vinho regista uma percentagem de 72,5% e as bebidas destiladas uma percentagem de 56%. Cannabis A percentagem de alunos que consideram ser fácil ou muito fácil adquirir cannabis é de 25,5%. Por outro lado, a percentagem de rapazes que consideram ser fácil ou muito fácil a obtenção de cannabis é de 26,9% e de 16,2% nas raparigas. Na Figura 3.6 indicam- se resultados do cruzamento desta variável com a idade (ano de escolaridade). Como se pode observar na Figura 3.6, a percentagem de alunos que consideram ser fácil ou muito fácil adquirir cannabis vai aumentando de forma consistente à medida que aumenta a escolaridade, oscilando entre um valor de 2,7% nos alunos a frequentar o 7º ano e um valor máximo de 63,2% para os alunos que frequentam o 12º ano.

44 44 12º ano 63,2 11º ano 41,3 10º ano 37,2 9º ano 36,2 8º ano 11,3 7ºano 2, Figura Percentagem de alunos que percepcionam o cannabis como Fácil ou Muito fácil de obter em função do ano de escolaridade Regista- se, assim, uma tendência clara para percepcionar estas substâncias como mais acessíveis à medida que se avança na escolaridade. Particularmente relevante é a verificação segundo a qual é a partir do 9º ano de escolaridade que aumenta de forma substancial a percentagem de adolescentes que consideram ser fácil a obtenção desta substância psicoativa. Outras drogas Na Figura 3.7 apresentam- se as percentagens de alunos que percepcionam as diferentes drogas como fáceis ou muito fáceis de obter.

45 45 Percentagem ,6 6,3 14,8 11,3 9, Tranq. Estimul. LSD/Ácidos Cocaína Heroína Ecstasy Figura Percentagem de alunos que avalia as diferentes substâncias psicoativas ilícitas como "Fáceis" ou "Muito fáceis" de obter Dum modo geral, as diferentes substâncias psicoativas são percepcionadas como pouco acessíveis. Com efeito, os valores observados oscilam entre 6,3 para os estimulantes e 14,8 para o LSD/Ácidos. 3.3 PERCEÇÃO DO CONSUMO DE DROGAS PELOS AMIGOS A perceção do consumo de drogas pelos amigos foi avaliada através da seguinte questão: Quantos amigos teus achas que fumam cigarros, etc. As categorias de resposta eram as seguintes: Nenhum, Poucos, Alguns Muitos e Não sei. Nos resultados que a seguir se apresentam, será indicada a percentagem de sujeitos que responderam Muitos, em relação ao tabaco e ao álcool, e Alguns e Muitos, em relação a outras drogas.

46 46 Consumo de tabaco A percentagem de alunos que referem que muitos dos seus amigos fumam cigarros é de 37,6%. Registaram- se diferenças entre os sexos no que diz respeito à percentagem de rapazes e raparigas, na medida em que a percentagem obtida nesta variável foi, nos rapazes, de 39,5% e, nas raparigas, de 32,4%. Diferenças importantes emergem igualmente quando se examinam os resultados obtidos nesta variável em função do ano de escolaridade (Figura 3.8). 12º ano 15,7 11º ano 16,6 10º ano 17,2 9º ano 25,7 8º ano 16 7ºano 8, Figura Perceção do consumo de tabaco pelos amigos, segundo o ano de escolaridade As percentagens mais baixas observam- se nos alunos a frequentar o 7º ano de escolaridade. No 9º ano registam- se as percentagens mais elevadas já que cerca de 26% dos adolescentes inquiridos admite que muitos dos seus amigos consomem tabaco. A partir do 9º ano, os valores estabilizam em torno dos 16-17%.

47 47 Consumo de álcool A percentagem de alunos que consideram que muitos dos seus amigos bebem bebidas alcoólicas é de 39,2%. A percentagem de rapazes que referem que muitos dos seus amigos consomem bebidas alcoólicas é de 52.4%; nas raparigas a percentagem é de 47,6%. A Figura 3.9 mostra as percentagens resultantes do cruzamento desta variável com o ano de escolaridade. 12º ano 19,8 11º ano 19,8 10º ano 21 9º ano 20,1 8º ano 10,5 7ºano 8, Figura3.9 - Perceção do consumo de álcool pelos amigos, segundo o ano de escolaridade Como se constata, é a partir do 9º ano de escolaridade que se registam as percentagens mais elevadas.

48 48 Outras substâncias A Figura 3.10 mostra as percentagens referentes à perceção do consumo de outras substâncias ilícitas pelos amigos ( Alguns e Muitos ). Ecstasy 3,9 Heroína 3,7 Cocaína 8,4 Tranquil 2,6 Anfet. 2,8 Cannabis Figura Perceção do consumo de outras substâncias pelos amigos ( Alguns e Muitos ) As percentagens obtidas são, dum modo geral, baixas, se exceptuarmos a perceção do consumo de cannabis. Em relação a esta substância, verifica- se que 18% dos alunos considera que é utilizada por alguns ou muitos dos seus amigos. 3.4 REPROVAÇÃO SOCIAL DO CONSUMO DE DROGAS PELOS AMIGOS Incluiu- se ainda uma questão destinada a avaliar a perceção do grau de reprovação social do consumo de substâncias psicoativas pelos amigos. A questão foi formulada nos

49 49 seguintes termos: Que acham os teus amigos das pessoas da tua idade fumarem cigarros, beberem bebidas alcoólicas, etc. As categorias de resposta eram as seguintes: Acham muito bem, Acham bem, Nem bem nem mal, Acham mal e Acham muito mal. Nos resultados que a seguir se apresentam será indicada a percentagem de alunos que responderam Acham mal e Acham muito mal. Consumo de tabaco A percentagem de alunos que consideram que os seus amigos acham mal ou muito mal fumar cigarros é de 33,1%. Destes, 31,7% pertencem ao sexo masculino e 34,2% ao sexo feminino. Na Figura 3.11 mostra- se o resultado do cruzamento desta variável com a idade (ano de escolaridade). 12º ano 21,5 11º ano 14,3 10º ano 23,3 9º ano 25,5 8º ano 43,6 7ºano 48, Figura Reprovação do consumo de tabaco pelos amigos (Acham mal ou muito mal) segundo o ano de escolaridade

50 50 Dum modo geral, a percentagem de alunos que refere que os seus amigos acham mal ou muito mal fumar cigarros diminui à medida que aumenta a escolaridade. O valor mais elevado observa- se nos alunos a frequentar o 7º ano de escolaridade, com 49% dos sujeitos a admitirem que os amigos reprovam o consumo de tabaco. O valor mais baixo, regista- se nos alunos a frequentar o 11º ano, dos quais somente 14,3% reconhecem que os amigos poderão reprovar o consumo de tabaco. Consumo de álcool Cerca de 28% dos alunos do ensino básico e secundário inquiridos neste estudo reconhecem que os amigos acham mal ou muito mal consumir bebidas alcoólicas. As diferenças entre sexos são praticamente inexistentes, já que a percentagem de rapazes é de 27, 6% e a de raparigas de 29,7%. Examinando as respostas em função da idade dos alunos (ano de escolaridade) observa- se a já aludida tendência registada a propósito do consumo de tabaco para os alunos percepcionarem uma percentagem progressivamente mais baixa de amigos que apresentam atitudes negativas face ao consumo de bebidas alcoólicas à medida que aumenta a escolaridade. (Figura 3.12) , , , ,1 7,6 8,9 0 7ºano 8º ano 9º ano 10º ano 11º ano 12º ano Figura Reprovação do consumo de bebidas alcoólicas pelos amigos (Acham mal ou muito mal) segundo o ano de escolaridade

51 51 Outras drogas A Figura 3.13 mostra a perceção dos inquiridos acerca das atitudes dos amigos em relação ao consumo de diferentes drogas. As percentagens são no geral bastante elevadas, evidenciando posições atitudinais bastante desfavoráveis ao uso dessas substâncias psicoativas. Ecsatsy 74,4 Heroína 75,7 Cocaína 74,9 Tranqui. 72,4 Anfetaminas 73,8 Cannabis 65, Figura Reprovação do consumo de drogas ilícitas pelos amigos (Acham mal e muito mal) Como dado mais saliente, refira- se o facto de o consumo do cannabis ser percepcionado como censurável pelos amigos por uma menor percentagem de alunos relativamente às outras substâncias, evidenciando, assim, uma maior aceitação social junto dos inquiridos.

52 52 4. CONCLUSÕES Nas conclusões que se seguem destacam- se os principais resultados obtidos neste estudo, tendo por base os dados referentes às diferentes substâncias psicoativas lícitas e ilícitas no que se refere aos padrões de consumo e aos conhecimentos e atitudes. 4.1 PADRÕES DE CONSUMO Tabaco Os dados relativos ao consumo de tabaco permitem destacar as seguintes conclusões: - Mais de metade dos alunos inquiridos consumiram pelo menos um cigarro ao longo das suas vidas; - Cerca de 19 % dos alunos relatam um consumo diário de tabaco; - A proporção de consumidores diários de tabaco aumenta com a idade, variando entre 7,5% nos alunos a frequentar o 7º ano e os cerca de 35%, nos alunos a frequentar o 12º ano; - Do 7º para o 8º ano, a percentagem de consumidores diários de tabaco duplica, passando de 7,5% para 16,1%;

53 53 - Estes dados corroboram os resultados de outros estudos nacionais e internacionais, sugerindo que os esforços preventivos devem desenvolver- se preferencialmente antes do 7º ano de escolaridade. - Os rapazes apresentam prevalências mais elevadas de consumo de tabaco do que as raparigas; - As primeiras experiências com o tabaco ocorrem predominantemente a partir dos anos; - 78% dos inquiridos refere que o início dos consumos de tabaco ocorreu na presença de um ou mais amigos. Álcool Em relação aos padrões e tendências de consumo de álcool destacam- se as seguintes conclusões: - Cerca de 3 em cada 4 alunos inquiridos consumiram bebidas alcoólicas pelo menos uma vez nas suas vidas; - A prevalência nos últimos 30 dias do consumo de álcool, um indicador de um consumo actual, foi de 44%; - O consumo de álcool aumenta com a idade (ano de escolaridade), tendo oscilado entre um valor de 20,3% para os alunos do 7º ano e de 78,2% para os alunos do 12º ano (consumo nos últimos 30 dias); - Os rapazes evidenciam níveis mais elevados de consumo de álcool em relação às raparigas; - Dos três tipos de bebidas alcoólicas (vinho, cerveja e bebidas destiladas), as bebidas destiladas apresentam as taxas de consumo mais elevadas, verificando- se que mais de 50% dos alunos referem ter consumido este tipo de bebida nos últimos 30

54 54 dias. Os valores obtidos para o consumo de cerveja e de vinho foram de 38,9% e 35,6%, respectivamente. - Cerca de 11% dos alunos refere pelo menos um episódio de intoxicação alcoólica (bebedeira) nos 30 dias que antecederam a administração do questionário; - Verifica- se um padrão consistente de aumento da percentagem destes episódios de intoxicação alcoólica à medida que aumenta a idade; - A percentagem de alunos do ensino superior que consumiram 5 ou mais bebidas alcoólicas numa única ocasião, nos últimos 30 dias, foi superior a 30%; - A maioria dos jovens inquiridos inicia os seus consumos de bebidas alcoólicas entre os anos de idade; - Os conflitos interpessoais e os problemas com os pais representam o tipo de consequência negativa mais referida pelos alunos como estando relacionada com o abuso de álcool. Cannabis e outras substâncias Os resultados referentes aos padrões e tendências de consumo de drogas ilícitas evidenciam as seguintes conclusões: - Cerca de 27% dos inquiridos já consumiu cannabis pelo menos uma vez ao longo da vida; - 10% apresentam um padrão de consumo regular de cannabis, expresso na prevalência no último mês; - A maioria dos alunos iniciaram- se no consumo desta substância na faixa etária dos anos - O consumo de cannabis regista um aumento acentuado a partir do 9º ano de escolaridade;

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