Concurso Cidades Analíticas 2015 Urban Analytics Award 2015 REGULAMENTO

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1 Concurso Cidades Analíticas 2015 Urban Analytics Award 2015 REGULAMENTO Artigo 1.º Âmbito O presente regulamento estabelece as normas pelas quais se rege o concurso CIDADES ANALÍTICAS 2015, iniciativa do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE), promovida pela Direção Geral do Território (DGT) e financiada pelo EEA Grants, tendo em vista reconhecer, estimular e premiar projetos e/ou as melhores práticas ao nível do desenvolvimento de soluções de cidades analíticas em Portugal. Artigo 2.º Objetivo 1. O presente concurso visa fomentar o desenvolvimento de soluções de cidades analíticas em Portugal. 2. Entende se por cidades analíticas as cidades que desenvolvem uma base fundamental de dados relativos aos fenómenos urbanos e métodos avançados de pesquisa e cruzamento desses dados, que orientam a tomada de decisão acerca da gestão urbana, sendo essencial, para este efeito, o desenvolvimento de sistemas de informação, redes e plataformas tecnológicas de conhecimento e inovação urbana, com enfoque nas duas seguintes dimensões: a. Gestão através do desenvolvimento de ferramentas de gestão de informação que sejam a base para a posterior criação de sistemas urbanos mais eficientes, tais como os sistemas de energia, de transportes, de recolha de resíduos, de água, entre outros, mas também a urbanização e a reabilitação do edificado; b. Participação através da produção de ferramentas que permitam informar e integrar os cidadãos no desenho e acompanhamento da implementação de determinadas medidas para tornar os territórios urbanos mais sustentáveis e eficientes, ou ainda associadas ao marketing territorial.

2 3. As candidaturas no âmbito concurso Cidades Analíticas 2015 devem enquadrar se no conceito de cidades analíticas definido no número anterior e podem incidir, designadamente, sobre as seguintes áreas temáticas: a. Economia urbana; b. Sociedade; c. Infraestrutura de investigação, ciência e tecnologia; d. Governança; e. Edifícios; f. Mobilidade g. Energia; h. Ambiente; ou i. Serviços. Artigo 3.º Destinatários 1. Pode concorrer ao concurso "Cidades Analíticas 2015" qualquer pessoa singular ou coletiva, pública ou privada, registada em Portugal. 2. As candidaturas ao concurso devem corresponder a projetos ou iniciativas aplicadas ou a aplicar em cidades portuguesas. Artigo 4.º Prémio 1. É atribuído um prémio no montante de Euros ao projeto vencedor. 2. Podem ainda ser atribuídas eventuais menções honrosas. Artigo 5.º Entidade Organizadora 1. A entidade organizadora do concurso " Cidades Analíticas 2015" é a DGT. 2. Para efeito do disposto no número anterior, cabe à DGT: a. Constituir um secretariado de apoio ao concurso, nomeadamente para o esclarecimento das dúvidas e questões colocadas pelos candidatos; b. Assegurar o apoio logístico à realização das reuniões do júri, à divulgação dos resultados do concurso e à organização da sessão pública de entrega do prémio.

3 Artigo 6.º Procedimento Concursal 1. A apresentação de candidaturas ao presente concurso é efetuada através do preenchimento do formulário de candidatura disponível no sítio da internet Cidades Analíticas, durante período a anunciar no mesmo sítio da internet. 2. Só são aceites candidaturas que tenham preenchido o formulário de candidatura na totalidade. 3. A fase da análise, admissão e seleção da candidatura vencedora e das eventuais menções especiais tem lugar até à data divulgada no sítio da internet Cidades Analíticas, data em que o júri comunica obrigatoriamente a sua decisão ao Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza. 4. A informação fornecida pelos candidatos na fase de candidaturas permanece confidencial, sendo apenas consultada pela organização e pelos membros do júri. 5. Sob proposta do júri, o Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza atribui o prémio ou profere decisão de não atribuição do mesmo. 6. As candidaturas devem conter os elementos mencionados no artigo seguinte. Artigo 7.º Elementos Obrigatórios das Candidaturas 1. As candidaturas são obrigatoriamente instruídas com os seguintes elementos: a. Um dossier de candidatura do qual constam: (i) uma apresentação do candidato, com o máximo de três páginas A4 (dez mil carateres, incluindo espaços) (ii) a apresentação e descrição do projeto com o máximo de vinte páginas A4 (trinta mil carateres, incluindo espaços); b. Um cartaz de apresentação do projeto a concurso. 2. O dossier da candidatura a que se refere o número anterior deve ser redigido em português e em inglês, e deve ser disponibilizado em formato digital. 3. O cartaz previsto alínea b) do n.º 1 deve ser apresentado em suporte digital e em suporte físico, devendo obedecer às regras e ao formato definidos pela entidade organizadora a divulgar no sítio da internet Cidades Analíticas. 4. A candidatura pode ainda incluir um vídeo com a duração máxima de cinco minutos. 5. Os processos incompletos ou que não cumpram o disposto no presente regulamento não são admitidos ao concurso.

4 Artigo 8.º Atribuição do prémio 1. O prémio é atribuído à candidatura admitida que obtenha a classificação mais elevada, de acordo com a ponderação dos critérios de seleção previstos no artigo seguinte, segundo proposta fundamentada do júri do concurso. Artigo 9.º Critérios de seleção das candidaturas Os critérios de seleção das candidaturas são os seguintes: a. Inovação, avaliada pela originalidade e utilidade do projeto; b. Impacto, avaliado pelo potencial de criação de valor e pelo número de pessoas que beneficiam ou poderão beneficiar do projeto; c. Grau de implementação, avaliado pela fase em que se encontra o projeto e pelos efeitos ou resultados já obtidos. Artigo 10.º Constituição do júri 1. As candidaturas são avaliadas por um júri constituído por cinco elementos, dos quais: a. Um representante da DGT, que preside; b. Um representante dos países doadores do EEA Grants; c. Três peritos a designar pelo Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, sob proposta da DGT. 2. Cada entidade representada no júri, nos termos do número anterior, deve designar um suplente que substitui o respetivo representante nas suas ausências ou nos seus impedimentos. 3. Aos membros do júri, ainda que na qualidade de suplentes, não é devido o pagamento de qualquer prestação, independentemente da respetiva natureza, designadamente, a título de remuneração, subsídio ou senha de presença.

5 Artigo 11.º Competência do júri 1. Compete ao júri analisar, deliberar sobre a admissão das candidaturas ao concurso e elaborar a lista de classificação final, de acordo com os critérios de seleção previstos no artigo 9º. 2. No decurso do período de seleção poderão ser solicitados aos concorrentes esclarecimentos pelo júri, em período a anunciar no sítio da internet Cidades Analíticas. 3. Elaborada a lista de classificação final, o júri propõe, fundamentadamente, o vencedor do prémio. 4. O júri pode, ainda, propor, fundamentadamente, a atribuição de uma ou mais menções honrosas. 5. O júri pode apresentar ao Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza proposta fundamentada de não atribuição do prémio, caso considere que as candidaturas apresentadas não têm a qualidade necessária, não são adequadas ou não servem os objetivos propostos. Artigo 12.º Funcionamento do júri 1. O júri funciona e realiza as suas reuniões nas instalações da DGT, que assegura o apoio necessária ao seu bom funcionamento, nomeadamente ao recurso ao sistema de videoconferência. 2. As reuniões do júri não são públicas. 3. O júri só pode deliberar quando esteja presente a maioria do número dos seus membros, considerandose presentes os membros que estão na reunião via videoconferência. 4. As deliberações do júri são tomadas por maioria absoluta dos votos dos membros presentes à reunião. 5. Se não se formar maioria absoluta nem se verificar empate, procede se imediatamente a nova votação e, se aquela situação se mantiver, adia se a deliberação para a reunião seguinte, na qual é suficiente a maioria relativa dos membros presentes a esta reunião. 6. Em caso de empate na votação, o presidente tem voto de qualidade. 7. Não são admitidas delegações de voto. 8. De cada reunião do júri é lavrada ata, que contém um resumo de tudo o que nela tiver ocorrido, indicando, designadamente, a data e o local da reunião, os membros presentes, os assuntos apreciados, as deliberações tomadas e a forma e o resultado das respetivas votações. 9. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, as deliberações do júri são devidamente fundamentadas.

6 10. Deve, ainda, ser elaborado um relatório final com a fundamentação da proposta de atribuição do prémio e das eventuais menções honrosas ou, sendo caso disso, da proposta de não atribuição do prémio. 11. Os membros do júri devem declarar, sob compromisso de honra, que não têm qualquer ligação às candidaturas apresentadas. 12. Das decisões do júri não cabe recurso hierárquico. 13. Ao funcionamento do júri é aplicável, em tudo o que não estiver previsto no presente regulamento, o disposto no Código do Procedimento Administrativo. Artigo 13.º Divulgação 1. A entidade organizadora do concurso compromete se a cumprir o legalmente estabelecido relativamente à privacidade de dados e utilização de informação de caráter privado. 2. A participação no concurso pressupõe a aceitação das seguintes premissas: a. Os participantes aceitam a divulgação da sua participação (incluindo o uso da sua imagem) nos meios de comunicação a utilizar no âmbito do concurso (designadamente notícias, fotos ou vídeos); b. Em conformidade com as disposições da lei de proteção de dados pessoais (Lei n.º 67/98, de 29 de outubro), os candidatos e participantes podem exercer o seu direito de acesso, retificação e cancelamento dos dados, através da entidade organizadora. 3. O nome do vencedor será publicado em data a anunciar, a partir da qual estará disponível online, no sítio da internet Cidades Analíticas. 4. O concorrente premiado será também informado do resultado através de contacto telefónico e endereço de correio eletrónico indicados na proposta de candidatura. 5. Caso não seja possível contactar o vencedor no prazo máximo de cinco dias úteis após a publicação do anúncio dos resultados, o prémio será atribuído ao concorrente classificado em segundo lugar. 6. Na impossibilidade de contactar o segundo classificado, segundo as regras acima descritas, será contactado o terceiro classificado, e verificando se neste caso nova impossibilidade de contacto o prémio não será atribuído. 7. A entrega do prémio será realizada em data a publicitar no sítio da internet Cidades Analíticas.

7 Artigo 14.º Direitos de Autor e Proteção de Dados Pessoais 1. São salvaguardados os direitos de autor dos trabalhos apresentados a concurso. 2. Os trabalhos premiados não serão devolvidos aos seus autores, passando a integrar o acervo documental da entidade organizadora. 3. Os trabalhos premiados poderão ser expostos, divulgados e editados pela entidade organizadora, que se obriga a citar sempre os nomes dos autores dos materiais utilizados. 4. Em conformidade com as disposições da lei de proteção de dados pessoais (Lei n.º 67/98, de 29 de outubro), os candidatos e participantes podem exercer o seu direito de acesso, retificação e cancelamento dos dados, através da entidade organizadora. Artigo 15º Esclarecimentos e Omissões 1. Para resposta a quaisquer questões ou para esclarecimento de dúvidas, os candidatos e participantes deverão consultar previamente a informação disponível sobre o concurso no sítio da internet Cidades Analíticas. 2. Qualquer informação adicional ou dúvida deverá ser remetida para o endereço de correio eletrónico: urbananalytics2015@dgterritorio.pt 3. As dúvidas e omissões que resultem da aplicação do presente regulamento são resolvidas pelo júri do concurso. 4. O presente regulamento é elaborado nas línguas portuguesa e inglesa, valendo em caso de dúvidas, a versão portuguesa.