José Angelo de Jesus da Cruz

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "José Angelo de Jesus da Cruz"

Transcrição

1 0 José Angelo de Jesus da Cruz GESTÃO DE ESTOQUES COM ENFOQUE COMERCIAL: Ferramentas, disponibilidade e organização dos espaços físicos a partir do ponto de vendas em empresa do ramo varejista Taubaté SP 2004

2 1 José Angelo de Jesus da Cruz GESTÃO DE ESTOQUES COM ENFOQUE COMERCIAL: Ferramentas, disponibilidade e organização dos espaços físicos a partir do ponto de vendas em empresa do ramo varejista Monografia apresentada para obtenção do Certificado de Especialização em MBA Gerência Empresarial do Departamento de Economia, Contabilidade e Administração da Universidade de Taubaté. Orientador: Professor Doutor José Luís Gomes da Silva Taubaté SP 2004

3 2 JOSÉ ANGELO DE JESUS DA CRUZ GESTÃO DE ESTOQUES COM ENFOQUE COMERCIAL: ferramentas, disponibilidade e organização dos espaços físicos a partir do ponto de vendas em empresa do ramo varejista. UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ TAUBATÉ - SP Data: Resultado: COMISSÃO JULGADORA Professor Doutor José Luís Gomes da Silva Assinatura Professor Doutor Antônio Pascoal Del Arco Júnior Assinatura Professor Mestre Paulo César Lindgren Assinatura

4 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha esposa Regiane, pelo incentivo, colaboração e compreensão. Aos meus pais e irmãos, Aos meus filhos Camila e Rafael.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus em primeiro lugar por tudo que me foi concedido. À empresa Arthur Lundgren Tecidos S/A, pelo estímulo contínuo ao desenvolvimento pessoal e profissional. Ao meu mestre Professor Doutor José Luís Gomes da Silva, pela habilidade com que orientou este trabalho. Ao Coordenador do Curso Professor Doutor Edson Aparecida de Araújo Querido Oliveira, pela oportunidade e incentivo. Ao meu amigo e principal incentivador Décio Pedro Thomé, que acreditou em meu potencial e inspirou-me a seguir em frente, na conquista de realizar o sonho de acumular e distribuir conhecimentos. Aos meus amigos e colegas de trabalho que sempre me apoiaram, e direta ou indiretamente me ajudaram a atingir este objetivo.

6 5 CRUZ, José Angelo de J. da. Gestão de estoques com enfoque comercial: ferramentas, disponibilidade e organização dos espaços físicos a partir do ponto de vendas em empresa do ramo varejista f. Monografia (Especialização, gestão empresarial e negócios) Departamento de Economia, Contabilidade, Administração e Secretariado ECASE, Universidade de Taubaté, SP. RESUMO Estoque é a composição de materiais (matérias-primas, materiais em processamento, materiais semi-acabados, materiais acabados, produtos acabados, etc.) que não é utilizada em determinado momento na empresa, mas que precisa existir em função de futuras necessidades; no varejo o próprio estoque é o produto. Os estoques constituem um ativo circulante necessário para que a empresa possa produzir e vender com mínimo de preocupação. A administração de estoques apresenta aspectos financeiros que exigem um estreito relacionamento entre o órgão ou órgãos da empresa que cuidam de estoques. Como os estoques constituem um investimento, torna-se necessário minimizar tal investimento acelerando a rotação dos estoques, como objetivo financeiro. Mas esse objetivo pode conflitar com a manutenção de estoques suficientes para atender as necessidades da produção e reduzir o risco de faltas de estoque. Assim, a empresa precisa determinar o nível ótimo de estoques capaz de conciliar esses objetivos antagônicos e conflitantes. De um lado, evitar estoques excessivos que levam ao desperdício de dinheiro e a perdas financeiras decorrentes de custos mais elevados de aquisição e manutenção de estoques desnecessários. De outro lado, evitar estoques insuficientes que levam a falta de produtos para atender os desejos dos clientes, o que também provoca prejuízos à empresa. O estudo em questão avalia o comportamento do estoque com mais de setenta e cinco dias de idade e quais as soluções para que ocorra um giro do estoque adequado às necessidades da empresa. Foi necessária a aplicação de treinamento voltado à motivação para as pessoas envolvidas, reestruturação das áreas de reservas, aquisição de estoques com mais de setenta e cinco dias de idade de outras lojas, reorganização do leiaute e plano de vendas adequado para o estudo.

7 6 Verificou-se que após sua implantação o giro do estoque alcançou melhores desempenhos devido às ferramentas disponibilizadas para o estudo, essa atenção direcionada proporcionou uma melhoria interna que se tornará constante. Palavras-chave: (estoque, varejo, giro do estoque).

8 7 CRUZ, José Angelo de J. da. Stock management with trade focus: tools, space availability and organization from the Sales place in retailing company f. Monograph (Specialization, management and business) Economy, Accounting, Administration and Secretarial Department. ECASE- University of Taubaté, Taubaté. ABSTRACT Stock is the supllies composition (raw material, processing materials, semi-finished materials, finished materials, finished products, etc) which is not used at a certain point in the company, but it has to exist in case of future necessity; in retail, the stock is the product itself. Stocks have a necessary current asset in order that the company can produce and sell with the minimum worry. Stocks administration shows financial features that require a close relationship between the company department or departments in charge of them. As the stocks make up an investment, it is necessary to reduce such investment speeding up the stock rotation, as a financial objective. But this objective can conflict with the stock maintenance enough to serve the production necessary and reduce the risk of lack of stock. This way the company needs to determine a high level of stocks able to match these antagonistic and conflicting objectives. On the one hand, avoiding axcessive stocks that lead to the waste of money and financial loss related to higher cost of unnecessary stocks aquisition and maintenance. On the other hand, avoiding insufficient stocks that lead to a lack of products to serve the costumer expectations, what causes loss to the company too. The study in question considers the behavior of stocks which are over seventy-five days old and what the solutions are so that it can occur an appropriate stock rotation that the company needs. It was necessary the application of a training section in order to motivate people in charge of it, a reorganization in the stock space, acquisition of stock with over seventyfive days old from other stores, layout reorganization and appropriate trade plan to the study. It was noticed that, after its introduction, the stock rotation achieved a better performance due to the tools available to the study, this straigh attention offered an internal improvement which will become constant. Key words: (stock, retail, stock rotation).

9 8 SUMÁRIO DEDICATÓRIA... 3 AGRADECIMENTOS... 4 RESUMO... 5 ABSTRACT... 7 LISTA DE FIGURAS INTRODUÇÃO NATUREZA DO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos DELIMITAÇÃO DO ESTUDO RELEVÂNCIA DO ESTUDO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ESTOQUE A Necessidade de se Estabelecer uma Visão Atual em Relação ao... Controle de Custos Agregando Valor à Organização Ser Eficiente na Gestão de Estoque e Controlar os Custos com Estoques é uma Questão de Competitividade ESTRATÉGIAS Gestão Estratégica de Estocagem Gestão Estratégica de Estoque na Indústria Gestão Estratégica de Estoque no Varejo GESTÃO DE ESTOQUE NO VAREJO DESPERDÍCIO DE CAPITAL CUSTO FINANCEIRO DOS ESTOQUES Custo de Oportunidade... 26

10 2.5.2 Taxa de Oportunidade O cálculo do Custo Financeiro de Estoque ESTRUTURA DE EQUIPE MULTIFUNCIONAL A Performance dos Indivíduos Como Diferencial Competitivo LEIAUTE - ARMAZENAGEM A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) NA GESTÃO DE ESTOQUES E OS CONTANTES DESAFIOS Porque Usar a Tecnologia da Informação (TI) Estratégia Como Usar a Tecnologia da Informação (TI) Fator de Sucesso PROPOSIÇÃO GIRO DO ESTOQUE ESTUDO DE CASO EMPRESA VAREJISTA DIAMANTE AZUL RESULTADOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GLOSSÁRIO ANEXO 1- RELATÓRIO OPERACIONAL DE ARTIGO ANEXO 2- RELATÓRIO OPERACIONAL DE ARTIGOS POR VENDEDOR ANEXO 3 - CONTROLE DIÁRIO DE VENDAS RESULTADO OPERACIONAL DE LOJA ANEXO 4 RELATÓRIO DE GESTÃO DE ESTOQUE POR LOJA ANEXO 5 POSIÇÃO DO ESTOQUE DA LOJA... 68

11 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Leiaute da loja Figura 2 Fluxo operacional para a atualização da posição de estoque Figura 3 Ambiente da loja Figura 4 Localização de produtos com mais de setenta e cinco dias de idade Figura 5 Localização de produtos com mais de setenta e cinco dias de idade Figura 6 Reorganização e otimização de espaço na área de reserva Figura 7 Esforço promocional de vendas a partir da organização dos espaços... físicos Figura 8 Evolução dos estoques por bimestre- (bim2) em relação ao (bim1) Figura 9 Participação dos estoques das lojas em relação ao estoque da região Figura 10 Vendas em quantidade de peças dos produtos com mais de 75 dias de idade Figura 11 Desempenho de vendas do número de peças artigos com mais... de 75 dias de idade (bim1) e (bim2) Figura 12 Participação de estoque das melhores lojas em relação ao estoque da região Figura 13 Comparativo de participação de estoque entre as melhores da região Figura 14 Crescimento de vendas do (bim2) em relação ao (bim1) Figura 15 Comportamento do giro de estoque Figura 16 Giro de estoque Simulação levando-se em consideração a evolução do estoque da região... 57

12 11 1 INTRODUÇÃO A gestão de estoques no varejo brasileiro foi, durante muito tempo, relegada a um segundo plano nas preocupações dos gestores das empresas varejistas. Antes da época inflacionaria, em virtude da quase inexistência de grandes redes varejistas e, portanto, pouquíssima competição, a maioria das lojas era gerenciada por seus proprietários e estes executavam a gestão de seus negócios utilizando sua experiência prática. Faziam reposição de mercadorias ou compra dos itens da moda quando visitados por representantes dos fornecedores, definindo quantidades a comprar de maneira empírica. Durante os 35 anos em que a inflação moldou a prática de gestão do varejo, apesar de começarem a aparecer grandes lojas individuais e algumas redes, a questão dos estoques não era uma preocupação muito grande pelo fato que ter estoque era garantia de valorização do dinheiro investido. Nesta última década três fatos começaram a influenciar os administradores das empresas varejistas para que eles passassem a dedicar maior atenção aos estoques e compras: A redução das taxas de inflação, havendo anos em que esta taxa atualizada não passou de um dígito, levou os executivos varejistas a perceber que investir em estoques não era mais uma atividade lucrativa já que estes não mais se valorizavam com a subida dos preços das tabelas dos fornecedores, como na época inflacionária. O surgimento de sistemas computadorizados de gestão empresariais, mais adaptados ao ambiente de varejo, que possuem parâmetros e algoritmos de cálculo das quantidades a comprar das mercadorias comercializadas. Tais sistemas obrigaram os profissionais de compras e, mais recentemente, de logística, a começarem a se interessar em aprender as técnicas de planejamento de estoques e passarem a estabelecer políticas de gestão das mercadorias de maneira mais científica.

13 12 O aumento da competição, em boa parte promovida pela entrada dos primeiros grandes grupos de varejo internacional no mercado brasileiro. Estas empresas passaram a ocupar fatias de mercado das empresas brasileiras, forçando a rápida melhoria dos métodos de gestão destas, mormente na área de estoques. Além disso, o aumento do número de lançamento de produtos por parte das indústrias, tornando a problemática de planejar as compras cada vez mais complexas, o início do novo formato de negócio por meio das vendas pela internet, e a necessidade de competir pela preferência de um consumidor cada dia mais exigente, tornaram o assunto de gestão dos estoques e das compras crucial para a sobrevivência do ramo do varejo. 1.1 NATUREZA DO PROBLEMA Surgiu a oportunidade de melhorar o giro dos estoques da Loja Diamante Azul, quando foi percebida uma quantidade significativa de estoques com mais de setenta e cinco dias de idade, oriundos de coleções passadas e classificados como artigos de baixo giro, com relativa deficiência operacional, a saber: preços errados nas etiquetas, falta de identificação, organização física confusa dos produtos na área de vendas e estoques, além de misturada com artigos novos. Foi notada também a falta de foco da liderança da loja na gestão destes artigos, por motivos óbvios ao estabelecer as prioridades de planejamento das atividades diárias. 1.2 OBJETIVOS Objetivo Geral Analisar vivências no ambiente produtivo, com foco na gestão de estoques, utilizandose das ferramentas disponíveis, relacionado a gestão de estoques com enfoque comercial Objetivos Específicos Melhorar o giro dos estoques com mais de setenta e cinco dias de idade.

14 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO A abrangência do estudo limita-se exclusivamente às avaliações e observações de processos de manuseio de estoque no ponto de vendas, priorizando o giro dos produtos. Excluem-se desta análise questões relativas a registros contábeis e legais, estratégias logísticas e de administração de compras. O estudo em análise foi realizado em um pequeno ambiente de lojas de departamentos, com exclusividade no setor de vestuário, avaliando as possibilidades reais de agregação de valor à empresa a partir de observações e ações envolvendo a reorganização dos espaços físicos, como leiaute da área de vendas, leiaute da área de depósitos, arrumação da loja, utilização de ferramentas de gestão de estoques e capacitação da equipe de vendas. 1.4 RELEVÂNCIA DO ESTUDO A gestão de estoques com enfoque comercial atua pelo menos com duas vertentes, uma que exerce o papel de controle destes estoques, e a outra que valoriza a flexibilidade, possibilitando ao gestor pensar e agir estrategicamente, apoiando-se em relatórios eficientes e criados para oferecer indicadores de resultados, tanto para as lideranças, quanto para os liderados. A forma de atuação é simples, os colaboradores da loja passam a dar foco às ações propostas, sempre liderados pelo gerente. O significado para a Loja Diamante Azul da aplicação do estudo proposto é o de melhoria do giro dos produtos, liberando espaço para a exposição de novos produtos, melhoria dos resultados operacionais da loja, oferta de estoques sempre renovados aos consumidores, maior motivação da equipe de vendas e liderança, e a conquista de maior valor à unidade em termos de gestão de estoques, portanto, com o aumento do giro dos produtos, a unidade passa a ser vista como loja que executa bem a gestão de seus estoques. A importância deste estudo está focado em uma visão comercial que, ao ser aplicada com sucesso, poderá ser expandida para outras lojas da região e empresa. Os benefícios são: melhoria do giro dos produtos com mais de setenta e cinco dias de idade, e a equipe passa a dar foco no processo e eficiência operacional.

15 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O trabalho estrutura-se em 6 capítulos: O primeiro capítulo descreve a introdução, a natureza do problema, o objetivo, a delimitação do estudo, sua relevância e a organização do trabalho. O segundo capítulo descreve a visão relacionada aos estoques, a necessidade de uma gestão organizada e focada em obter giro de estoques adequados, controle dos custos de estoques no setor varejista e a necessidade de gerir com eficiência para obter a tão perseguida equação de valor para a organização. Demonstra ainda a importância das estratégias, que motiva a organização a garantir a gestão de seus estoques com foco no giro do produto, os custos dos estoques, as estratégias de estoques, tanto varejistas quanto industriais e com foco no varejo, seguido do estudo relativo ao giro dos estoques no varejo, o capital da empresa voltado para o estoque, o custo financeiro do estoque, as equipes multifuncionais, o leiaute e a tecnologia da informação. O capítulo três descreve a preposição do estudo, com foco no giro dos estoques com idade superior a setenta e cinco dias. O capítulo quatro descreve o ambiente onde o estudo foi conduzido e suas etapas. O capítulo cinco apresenta os resultados obtidos. O capítulo seis descreve as conclusões e discussões realizadas.

16 15 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 ESTOQUE Segundo Miguel Abuhad, em artigo publicado em 01 de outubro de 2003 pelo jornal Diário Catarinense, "Estoque alto é dinheiro parado e isso é prejudicial não só à loja, mas à economia do país, se considerarmos que mais de 10% do PIB são estoques e metade disso fica parado". ( VASCONCELOS, 2003) O varejista e o atacadista necessitam determinar os estoques de que devem dispor ao início do mês relativamente às vendas previstas para as suas empresas. Os estoques existentes, mais a entrada prevista de mercadorias durante o mês, devem ser suficientes para permitir que se alcance o volume previsto de vendas. Por outro lado, os estoques devem ser mantidos a níveis razoáveis para minimizar os possíveis prejuízos decorrentes de modificações de estilos, obsoletismo e excesso de capital preso a estoques. O delicado equilíbrio dos estoques exige a utilização de juízos sensatos, além de empregos das abordagens analíticas normais. Portanto, o estoque é o principal foco da empresa varejista. É necessário conhecer o gosto dos consumidores, para que se possa estocar exatamente as mercadorias que o cliente alvo está interessado em adquirir. Também é preciso que se conheça a quantidade demandada pelo cliente, para se estabelecer níveis de estoques ajustados ao nível de vendas. O controle de estoque requer do administrador talento para conciliar qualidade exigida pelo cliente e quantidade para atender a sua fatia de mercado. Ele precisa perceber o que o cliente está precisando e em que quantidade, adotar e, principalmente, seguir uma política de controle da qualidade de fornecimento e armazenamento de mercadorias e, fazer isto com o menor custo, isto é, comprando bem e barato, de modo que o estoque possa ser escoado com rapidez e com boas margens A Necessidade de se Estabelecer uma Visão Atual em Relação ao Controle de Custos Alguns indicadores se fazem necessários para o controle de custos: Período médio de estoque, que indica quantos dias, em média, um item permanece em estoque;

17 16 Quantidade mínima de estoque, abaixo da qual a empresa pode sofrer perda de vendas por falta de mercadoria; Ponto de compra, que estabelece em que momento a compra precisa ser feita para não haver falta, nem excesso de estoque. (Dila Maria Pimenta, 2004) Há também as pesquisas de mercado, que são muito úteis para quem quer dimensionar vendas e, por conseqüência, compras e estoque. Mas, para se tomar decisões com base nestes indicadores e pesquisas, o administrador precisa conhecer o mercado e, mais do que conhecer, precisa ser capaz de influenciá-lo a ponto de induzi-lo a adquirir mercadorias que ainda estão no estoque, por um período considerado alto pela empresa, ou que são interessantes que sejam vendidas. O conhecimento base dos principais conceitos de custos é de fundamental importância, tanto para aplicação de uma metodologia de custeio dos estoques, quanto para utilização destas informações de custos nas decisões relativas à gestão de estoque e ao planejamento da demanda. Por sua vez, a visão financeira da influência do estoque no retorno sobre o patrimônio líquido também é importante para se entender o estoque na perspectiva dos acionistas e da alta administração Agregando Valor à Organização Hoje as empresas devem adotar política de gestão de estoques adequada, mantendo os custos sob controle. Tornam-se competitivas e mais rentáveis aos acionistas, as empresas varejistas que seguem esse conceito. Para o setor varejista, o resultado esperado pelos acionistas obtém-se com dois pontos importantes: planejamento dos estoques e atendimento ao cliente. Planejamento dos estoques: o planejamento e acompanhamento dos resultados dos estoques devem ser realizados em diferentes níveis de agregação, isto é, para toda a empresa, para as lojas, para departamentos, para categorias, subcategorias, até para produtos individuais. A gestão varejista deve utilizar dois níveis de planejamento e acompanhamento de resultados: para as lojas e regiões, e para os diferentes níveis da estrutura de linha de produtos. As previsões de vendas também são fundamentais para a definição das quantidades a serem compradas. No varejo, os erros nas previsões de vendas causam falta de produtos ou excessos de estoques, provocando graves problemas aos varejistas. Em geral, as vendas são estimadas para períodos mensais. Em muitos casos, como no

18 17 varejo de confecções, ou em categorias sazonais, as vendas são estimadas para a estação, analisando-se os seguintes aspectos: Sensibilidade do consumidor ao preço; Preço dos substitutos; Grau de competitividade; Tendência no ciclo de vida da categoria; Previsões econômicas. Já as categorias de vendas não-sazonais apresentam regularidade e um comportamento sem fortes oscilações. Existem meses que habitualmente registram um aumento ou declínio nas vendas. No Brasil, por exemplo, nas cidades sem atrativos turísticos, as vendas de janeiro costumam ser mais baixas, já que muitas pessoas saem da cidade, viajando no período de férias escolares. Neste estudo trataremos da questão dos estoques com mais de setenta e cinco dias de idade, que são considerados muito antigos pela empresa e que devem ter alguma destinação - a liquidação, venda devendo, ainda, ser evitados, garantindo o giro dos estoques que costumam ter participação significativa nos investimentos ativos da maioria das empresas. Na realidade os estoques demandam grande volume de recursos imobilizados, aplicados em itens de baixa liquidez, por isso as empresas devem promover uma rápida rotação de seus estoques como forma de elevar sua rentabilidade e contribuir para a manutenção de sua liquidez. Atendimento ao cliente: em qualquer organização, os funcionários que interagem diretamente com os clientes são as chaves para o crescimento lucrativo, mas em nenhum outro setor isso é mais importante do que no varejo. Embora muitos varejistas se concentrem em fornecer os melhores produtos ao melhor preço, alguns também se esforçam para propiciar a melhor experiência dentro da loja. Eles sabem que uma má experiência com um vendedor ou caixa faz a loja perder um cliente. O consumidor, neste final de século, está muito mais exigente. Ele não admite mais apenas a cortesia formal, o tratamento indiferente e o mau atendimento. A disseminação dos conceitos de Qualidade Total e dos direitos do Código de Defesa do Consumidor, a estabilidade econômica e a facilidade do acesso à informação, tornaram a qualidade de atendimento ao cliente o fator primordial para a sobrevivência das empresas.

19 18 Existem três tipos de atendimento ao cliente: 1.BÁSICO - o esperado por todos, satisfazendo a necessidade ou o pedido do cliente; 2.SURPREENDENTE - soma-se o básico ao atendimento diferenciado, aquele algo mais que faz diferença 3.ENCANTADOR - soma-se o surpreendente a uma inovação ou ao inesperado agradável oferecido ao cliente. Há empresas que treinam seus funcionários para prestar o atendimento ao cliente nos diferentes níveis. Porém outras, mais competitivas e arrojadas, querendo obter a confiança e fidelidade do cliente, aprimoram este contato, chegando até a colocar a disposição do cliente "Serviços de Atendimento ao Cliente". Este é um tipo de atendimento encantador e está fundamentado em cinco atitudes ou passos básicos, que podem ser ensinados pela empresa ou ser assumidos pelo funcionário, são eles: competência; cortesia; credibilidade; presteza e receptividade. Para encantar, é preciso que o funcionário esteja motivado e encantado pela sua profissão, pelo que faz, pela empresa, e serviço que ela oferece ao cliente Ser Eficiente na Gestão de Estoque e Controlar os Custos com Estoques é uma Questão de Competitividade No varejo, o único custo que se tem é o das mercadorias, ou melhor, quanto se gasta com a compra delas, o restante são classificados como despesas, gastos que são realizados com o objetivo de se viabilizar a obtenção da receita. O custo é a base para a formação do preço de venda. Para gerir bem uma empresa é preciso apurar, calcular, acompanhar e analisar os custos. Existem dois aspectos principais a analisar: * Qualidade; * Quantidade. Qualidade é importante, porque mercadorias que não são conferidas na entrada no estoque e/ou que não correspondem à expectativa de uso do consumidor, representam prejuízo para o varejista a curto e médio prazo. Os consumidores simplesmente deixam de comprar e propagam a falta de qualidade da mercadoria.

20 19 Quantidade é igualmente importante, porque é o que indica o valor total despendido. Deve-se estar atento para ver: primeiro, se o valor unitário é capaz de realizar margem satisfatória de comercialização, considerando o preço que o mercado está disposto a pagar; segundo, se o valor total pode ser pago com folga, considerando vendas, pagamento de impostos, formas de tomada e concessão de crédito. O modelo de análise apresentado define como controlar as mercadorias para que não alcancem setenta e cinco dias em estoque, gerando custos e conseqüentemente, redução do lucro. Controles auxiliados pela informatização da empresa promovem uma apuração com maior rapidez e precisão das informações necessárias para a análise dos estoques. O objetivo desse trabalho é, através de estratégia, controles e dados analisados, verificar o comportamento dos produtos parados no estoque e minimizar os custos da organização. 2.2 ESTRATÉGIAS Neste estudo, adota-se a Administração por Objetivos, que, segundo Reinaldo O. da Silva (2004), pode ser definida como um estilo ou sistema de administração que relaciona as metas organizacionais com o desempenho e desenvolvimento individual, por meio do envolvimento de todos os níveis administrativos. Características principais a serem analisadas para a implantação: Estabelecer conjuntos de objetivos entre gerentes e subordinados; Estabelecer objetivos para cada departamento ou seção; Interligar os objetivos departamentais; Elaborar planos operacionais, com ênfase no controle; Avaliar, revisar e reciclar os planos; Chefia atuante: estimular o envolvimento dos subordinados Gestão Estratégica de Estocagem Variação entre a demanda real e sua previsão são inevitáveis. Praticamente sempre haverá um erro de previsão. No entanto, dependendo da dimensão desse erro, os impactos podem ser bastante prejudiciais para o processo de planejamento. Do ponto de vista da gestão de estoques não basta saber se há erros, mas quanto se erra e como este erro varia. Esforço na tentativa de se aprimorar a precisão da previsão, empregando técnicas quantitativas e analisando os possíveis cenários, são essenciais para diminuir os custos gerados pelo excesso ou falta de estoques.

21 20 O nível ótimo de estoque é o que: Garante um estoque suficiente para obter as vendas esperadas; Não apresenta excessos de capital, ou seja, produtos com estoques muito acima dos níveis de estoque de segurança; Apresenta níveis baixos e aceitáveis de ruptura, ou seja, produtos sem estoques; Proporciona bons índices de giro de estoque e de retorno sobre o investimento Gestão Estratégica de Estoque na Indústria Com respeito ao planejamento da produção, confronta-se com a necessidade de planejar um equilíbrio ótimo entre as vendas, os estoques e a produção. O problema é especialmente complexo neste ponto, porque, das três variáveis mencionadas, apenas uma é conhecida, qual seja, o volume de vendas. Se um equilíbrio ótimo não for alcançado no planejamento deste triplo conjunto de operações, muitos outros aspectos do plano de lucro podem ser afetados de modo adverso. Um programa de produção bem equilibrado é necessário para uma fabricação em termos econômicos. Custos baixos de produção geralmente resultam da padronização de produtos e de níveis estáveis de produção. Os representantes de vendas são, em geral, agressivos ao solicitar novos produtos e alterações nos produtos já vendidos de uma empresa. Pode haver uma pressão, tanto do setor de vendas como do de fabricação, para níveis mais elevados de estoques. Entretanto, é essencial que exista uma coordenação entre os planos de vendas, planos de produção e política de estoques. Os estoques de produto acabado, matéria-prima e material em processo não serão vistos como independentes. Todas as decisões tomadas sobre um dos tipos de estoque, influenciarão os outros tipos. Às vezes acabam se esquecendo dessa regra nas estruturas de organização mais tradicionais e conservadoras. O controle de estoque tem também o objetivo de planejar, controlar e replanejar o material armazenado na empresa. A administração geral da empresa deverá determinar ao departamento de controle de estoque o programa de objetivos a serem atingidos, isto é, estabelecer certos padrões que sirvam de guias aos programadores e controladores e também de critérios para medir o desenvolvimento do departamento. Estas políticas são diretrizes que, de maneira geral, são as seguintes: Metas da empresa quando a tempo de entrega dos produtos ao cliente;

22 21 Definição do número de depósitos de almoxarifados e da lista de materiais a serem estocados nele; Até que nível deverão flutuar os estoques para atender uma alta ou baixa demanda, ou uma alteração de consumo; As definições das políticas são muito importantes para o bom funcionamento da administração de estoques. Para se organizar um setor de controle de estoque, inicialmente deve-se descrever suas principais funções: Determinar o que deve permanecer em estoque. Número de itens; Determinar quando se deve reabastecer o estoque. Prioridade; Determinar a quantidade de estoque que será necessário para um período prédeterminado; Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque; Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre sua posição; Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados; Identificar e retirar do estoque os itens danificados. Existem determinados aspectos que devem ser especificados, antes de se montar um sistema de controle de estoque. Um deles refere-se aos diferentes tipos de estoques existentes em uma fábrica. Os principais tipos encontrados em uma empresa industrial são: matéria-prima, produto em processo, produto acabado e peças de manutenção Gestão Estratégica de Estoque no Varejo Juracy Parente (2000) comenta a existência de três métodos que podem ser utilizados para determinar os níveis adequados de estoque: Método da relação estoque/vendas; Método da variação percentual; Método do estoque básico.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas 1 Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas Aumentos repentinos no consumo são absorvidos pelos estoques, até que o ritmo de produção seja ajustado para

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Nível de Serviço ... Serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou do

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Trade Marketing é confundido por algumas empresas como um conjunto de ferramentas voltadas para a promoção e a comunicação dos produtos. O

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA Em qualquer empresa que atua na comercialização de produtos, o estoque apresenta-se como elemento fundamental. No ramo farmacêutico, não é diferente, sendo o controle

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de T.I Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de TI Os modelos atuais para governança partem de processos empresariais serviços prestados, modelos

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Estrutura de um Sistema de Informação Vimos

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa A Projeção de Investimento em Capital de Giro! Dimensionamento dos Estoques! Outras Contas do Capital de Giro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados,

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios FLUXO DE CAIXA É a previsão de entradas e saídas de recursos monetários, por um determinado período. Essa previsão deve ser feita com base nos dados levantados nas projeções econômico-financeiras atuais

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Guia de Recursos e Funcionalidades

Guia de Recursos e Funcionalidades Guia de Recursos e Funcionalidades Sobre o Treasy O Treasy é uma solução completa para Planejamento e Controladoria, com o melhor custo x benefício do mercado. Confira alguns dos recursos disponíveis para

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO

WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO VILAS BOAS, M. A. A. 1 ; GOMES, E. Y. 2 1- Graduando em Sistemas de Informação na FAP - Faculdade de Apucarana 2- Docente do Curso

Leia mais

Profa. Marinalva Barboza. Unidade IV RECURSOS MATERIAIS E

Profa. Marinalva Barboza. Unidade IV RECURSOS MATERIAIS E Profa. Marinalva Barboza Unidade IV RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Custos dos estoques Para manter estoque, é necessário: quantificar; identificar. Quanto custa manter estoque? Quais os custos envolvidos

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Proposta para Formataça o de Franquia

Proposta para Formataça o de Franquia Proposta para Formataça o de Franquia 1- O sistema de franchising para o seu negócio Quando falamos de franchising, não estamos falando de algum modismo e, sim, de um sistema de negócios que veio para

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Esta seção apresenta alguns dos problemas da gestão da cadeia de suprimentos discutidos em mais detalhes nos próximos capítulos. Estes problemas

Leia mais

MODELO PLANO DE NEGÓCIO

MODELO PLANO DE NEGÓCIO MODELO PLANO DE NEGÓCIO Resumo dos Tópicos 1 EMPREENDEDOR... 3 1.1. O EMPREENDIMENTO... 3 1.2. OS EMPREENDEDORES... 3 2 GESTÃO... 4 2.1. DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO... 4 2.3. PLANO DE OPERAÇÕES... 4 2.4. NECESSIDADE

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino Unidade III MARKETING DE VAREJO E NEGOCIAÇÃO Profa. Cláudia Palladino Compras, abastecimento e distribuição de mercadorias Os varejistas: Precisam garantir o abastecimento de acordo com as decisões relacionadas

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são palestras

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ KATTH KALRY NASCIMENTO DE SOUZA Artigo apresentado ao Professor Heber Lavor Moreira da disciplina de Análise dos Demonstrativos Contábeis II turma 20, turno: tarde, do curso

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS! Quando usá-lo e quando não usá-lo! Por que o custo de reposição é um problema financeiro e não econômico Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Questões sobre o tópico Administração de Materiais. Olá Pessoal, Hoje veremos um tema muito solicitado para esse concurso do MPU! Administração de Materiais.

Leia mais