Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17
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- João Vítor Lobo Peralta
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1 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 A complexidade estrutural do Código Civil O Código Civil é um documento complexo e logicamente organizado que objetiva regular, em termos de direitos e obrigações, as diversas faces dos relacionamentos entre pessoas. Está dividido em duas partes, a Geral e a Especial. Cada parte é subdividida em livros, em títulos, subtítulos (opcionalmente), capítulos, seções e subseções (opcionalmente), conforme a necessidade de detalhamento maior ou menor do tema regulado. As normas propriamente ditas são expressas na forma conhecida de artigos e suas subdivisões. Algumas relações, entretanto, são tratadas especificamente por leis especiais, como, por exemplo, a Lei do Inquilinato, o Estatuto da Cidade e o Código de Defesa do Consumidor, mas estão logicamente conectados ao Código Civil. Outros corpos de estudos ligam-se ao Código Civil, como a doutrina, a jurisprudência, os entendimentos e as súmulas, a exigir do profissional da área jurídica anos de dedicação. P A R T E G E R A L LIVRO I DAS PESSOAS TÍTULO I DAS PESSOAS NATURAIS CAPÍTULO I DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE CAPÍTULO II DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE CAPÍTULO III DA AUSÊNCIA Seção I Da Curadoria dos Bens do Ausente Seção II Da Sucessão Provisória Seção III Da Sucessão Definitiva TÍTULO II DAS PESSOAS JURÍDICAS CAPÍTULO II DAS ASSOCIAÇÕES CAPÍTULO III DAS FUNDAÇÕES
2 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 TÍTULO III Do Domicílio LIVRO II DOS BENS TÍTULO ÚNICO DAS DIFERENTES CLASSES DE BENS CAPÍTULO I DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS Seção I Dos Bens Imóveis Seção II Dos Bens Móveis Seção III Dos Bens Fungíveis e Consumíveis Seção IV Dos Bens Divisíveis Seção V Dos Bens Singulares e Coletivos CAPÍTULO II DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS CAPÍTULO III DOS BENS PÚBLICOS LIVRO III DOS FATOS JURÍDICOS TÍTULO I DO NEGÓCIO JURÍDICO CAPÍTULO II DA REPRESENTAÇÃO CAPÍTULO III DA CONDIÇÃO, DO TERMO E DO ENCARGO CAPÍTULO IV DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO Seção I Do Erro ou Ignorância Seção II Do Dolo Seção III Da Coação Seção IV Do Estado de Perigo Seção V Da Lesão Seção VI Da Fraude Contra Credores CAPÍTULO V DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO TÍTULO II DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS TÍTULO III DOS ATOS ILÍCITOS TÍTULO IV DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA CAPÍTULO I DA PRESCRIÇÃO Seção II Das Causas que Impedem ou Suspendem a Prescrição Seção III Das Causas que Interrompem a Prescrição Seção IV Dos Prazos da Prescrição CAPÍTULO II DA DECADÊNCIA TÍTULO V DA PROVA P A R T E E S P E C I A L LIVRO I DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES TÍTULO I DAS MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES CAPÍTULO I DAS OBRIGAÇÕES DE DAR Seção I Das Obrigações de Dar Coisa Certa Seção II Das Obrigações de Dar Coisa Incerta CAPÍTULO II DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER
3 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 CAPÍTULO III DAS OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER CAPÍTULO IV DAS OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS CAPÍTULO V DAS OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS CAPÍTULO VI DAS OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS Seção II Da Solidariedade Ativa Seção III Da Solidariedade Passiva TÍTULO II DA TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES CAPÍTULO I DA CESSÃO DE CRÉDITO CAPÍTULO II DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA TÍTULO III DO ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES CAPÍTULO I DO PAGAMENTO Seção I De Quem Deve Pagar Seção II Daqueles a Quem se Deve Pagar Seção III Do Objeto do Pagamento e Sua Prova Seção IV Do Lugar do Pagamento Seção V Do Tempo do Pagamento CAPÍTULO II DO PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO CAPÍTULO III DO PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO CAPÍTULO IV DA IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO CAPÍTULO V DA DAÇÃO EM PAGAMENTO CAPÍTULO VI DA NOVAÇÃO CAPÍTULO VII DA COMPENSAÇÃO CAPÍTULO VIII DA CONFUSÃO CAPÍTULO IX DA REMISSÃO DAS DÍVIDAS TÍTULO IV DO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES CAPÍTULO II DA MORA CAPÍTULO III DAS PERDAS E DANOS CAPÍTULO IV DOS JUROS LEGAIS CAPÍTULO V DA CLÁUSULA PENAL CAPÍTULO VI DAS ARRAS OU SINAL TÍTULO V DOS CONTRATOS EM GERAL Seção I Preliminares Seção II Da Formação dos Contratos Seção III Da Estipulação em Favor de Terceiro Seção IV Da Promessa de Fato de Terceiro Seção V Dos Vícios Redibitórios Seção VI Da Evicção Seção VII Dos Contratos Aleatórios Seção VIII Do Contrato Preliminar Seção IX Do Contrato com Pessoa a Declarar CAPÍTULO II DA EXTINÇÃO DO CONTRATO Seção I Do Distrato Seção II Da Cláusula Resolutiva Seção III Da Exceção de Contrato não Cumprido Seção IV Da Resolução por Onerosidade Excessiva TÍTULO VI DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE CONTRATO CAPÍTULO I DA COMPRA E VENDA Seção II Das Cláusulas Especiais à Compra e Venda Subseção I Da Retrovenda
4 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 Subseção II Da Venda a Contento e da Sujeita a Prova Subseção III Da Preempção ou Preferência Subseção IV Da Venda com Reserva de Domínio Subseção V Da Venda Sobre Documentos CAPÍTULO II DA TROCA OU PERMUTA CAPÍTULO III DO CONTRATO ESTIMATÓRIO CAPÍTULO IV DA DOAÇÃO Seção II Da Revogação da Doação CAPÍTULO V DA LOCAÇÃO DE COISAS CAPÍTULO VI DO EMPRÉSTIMO Seção I Do Comodato Seção II Do Mútuo CAPÍTULO VII DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO CAPÍTULO VIII DA EMPREITADA CAPÍTULO IX DO DEPÓSITO Seção I Do Depósito Voluntário Seção II Do Depósito Necessário CAPÍTULO X DO MANDATO Seção II Das Obrigações do Mandatário Seção III Das Obrigações do Mandante Seção IV Da Extinção do Mandato Seção V Do Mandato Judicial CAPÍTULO XI DA COMISSÃO CAPÍTULO XII DA AGÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO CAPÍTULO XIII DA CORRETAGEM CAPÍTULO XIV DO TRANSPORTE Seção II Do Transporte de Pessoas Seção III Do Transporte de Coisas CAPÍTULO XV DO SEGURO Seção II Do Seguro de Dano Seção III Do Seguro de Pessoa CAPÍTULO XVI DA CONSTITUIÇÃO DE RENDA CAPÍTULO XVII DO JOGO E DA APOSTA CAPÍTULO XVIII DA FIANÇA Seção II Dos Efeitos da Fiança Seção III Da Extinção da Fiança CAPÍTULO XIX DA TRANSAÇÃO CAPÍTULO XX DO COMPROMISSO TÍTULO VII DOS ATOS UNILATERAIS CAPÍTULO I DA PROMESSA DE RECOMPENSA CAPÍTULO II DA GESTÃO DE NEGÓCIOS CAPÍTULO III DO PAGAMENTO INDEVIDO CAPÍTULO IV DO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA TÍTULO VIII DOS TÍTULOS DE CRÉDITO CAPÍTULO II DO TÍTULO AO PORTADOR CAPÍTULO III DO TÍTULO À ORDEM CAPÍTULO IV DO TÍTULO NOMINATIVO TÍTULO IX DA RESPONSABILIDADE CIVIL CAPÍTULO I DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
5 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 CAPÍTULO II DA INDENIZAÇÃO TÍTULO X DAS PREFERÊNCIAS E PRIVILÉGIOS CREDITÓRIOS LIVRO II DO DIREITO DE EMPRESA TÍTULO I DO EMPRESÁRIO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO E DA INSCRIÇÃO CAPÍTULO II DA CAPACIDADE TÍTULO II DA SOCIEDADE CAPÍTULO ÚNICO DISPOSIÇÕES GERAIS SUBTÍTULO I DA SOCIEDADE NÃO PERSONIFICADA CAPÍTULO I DA SOCIEDADE EM COMUM CAPÍTULO II DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO SUBTÍTULO II DA SOCIEDADE PERSONIFICADA CAPÍTULO I DA SOCIEDADE SIMPLES Seção I Do Contrato Social Seção II Dos Direitos e Obrigações dos Sócios Seção III Da Administração Seção IV Das Relações com Terceiros Seção V Da Resolução da Sociedade em Relação a um Sócio Seção VI Da Dissolução CAPÍTULO II DA SOCIEDADE EM NOME COLETIVO CAPÍTULO III DA SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES CAPÍTULO IV DA SOCIEDADE LIMITADA Seção I Disposições Preliminares Seção II Das Quotas Seção III Da Administração Seção IV Do Conselho Fiscal Seção V Das Deliberações dos Sócios Seção VI Do Aumento e da Redução do Capital Seção VII Da Resolução da Sociedade em Relação a Sócios Minoritários Seção VIII Da Dissolução CAPÍTULO V DA SOCIEDADE ANÔNIMA Seção Única Da Caracterização CAPÍTULO VI DA SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES CAPÍTULO VII DA SOCIEDADE COOPERATIVA CAPÍTULO VIII DAS SOCIEDADES COLIGADAS CAPÍTULO IX DA LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE CAPÍTULO X DA TRANSFORMAÇÃO, DA INCORPORAÇÃO, DA FUSÃO E DA CISÃO DAS SOCIEDADES CAPÍTULO XI DA SOCIEDADE DEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO Seção II Da Sociedade Nacional Seção III Da Sociedade Estrangeira TÍTULO III DO ESTABELECIMENTO CAPÍTULO ÚNICO DISPOSIÇÕES GERAIS TÍTULO IV DOS INSTITUTOS COMPLEMENTARES CAPÍTULO I DO REGISTRO CAPÍTULO II DO NOME EMPRESARIAL CAPÍTULO III DOS PREPOSTOS Seção II Do Gerente
6 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 Seção III Do Contabilista e outros Auxiliares CAPÍTULO IV DA ESCRITURAÇÃO LIVRO III DO DIREITO DAS COISAS TÍTULO I DA POSSE CAPÍTULO I DA POSSE E SUA CLASSIFICAÇÃO CAPÍTULO II DA AQUISIÇÃO DA POSSE CAPÍTULO III DOS EFEITOS DA POSSE CAPÍTULO IV DA PERDA DA POSSE TÍTULO II DOS DIREITOS REAIS CAPÍTULO ÚNICO DISPOSIÇÕES GERAIS TÍTULO III DA PROPRIEDADE CAPÍTULO I DA PROPRIEDADE EM GERAL Seção I Disposições Preliminares Seção II Da Descoberta CAPÍTULO II DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL Seção I Da Usucapião Seção II Da Aquisição pelo Registro do Título Seção III Da Aquisição por Acessão Subseção I Das Ilhas Subseção II Da Aluvião Subseção III Da Avulsão Subseção IV Do Álveo Abandonado Subseção V Das Construções e Plantações CAPÍTULO III DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL Seção I Da Usucapião Seção II Da Ocupação Seção III Do Achado do Tesouro Seção IV Da Tradição Seção V Da Especificação Seção VI Da Confusão, da Comissão e da Adjunção CAPÍTULO IV DA PERDA DA PROPRIEDADE CAPÍTULO V DOS DIREITOS DE VIZINHANÇA Seção I Do Uso Anormal da Propriedade Seção II Das Árvores Limítrofes Seção III Da Passagem Forçada Seção IV Da Passagem de Cabos e Tubulações Seção V Das Águas Seção VI Dos Limites entre Prédios e do Direito de Tapagem Seção VII Do Direito de Construir CAPÍTULO VI DO CONDOMÍNIO GERAL Seção I Do Condomínio Voluntário Subseção I Dos Direitos e Deveres dos Condôminos Subseção II Da Administração do Condomínio Seção II Do Condomínio Necessário CAPÍTULO VII DO CONDOMÍNIO EDILÍCIO Seção II Da Administração do Condomínio Seção III Da Extinção do Condomínio CAPÍTULO VIII DA PROPRIEDADE RESOLÚVEL CAPÍTULO IX DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA TÍTULO IV DA SUPERFÍCIE TÍTULO V DAS SERVIDÕES CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO DAS SERVIDÕES
7 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 CAPÍTULO II DO EXERCÍCIO DAS SERVIDÕES CAPÍTULO III DA EXTINÇÃO DAS SERVIDÕES TÍTULO VI DO USUFRUTO CAPÍTULO II DOS DIREITOS DO USUFRUTUÁRIO CAPÍTULO III DOS DEVERES DO USUFRUTUÁRIO CAPÍTULO IV DA EXTINÇÃO DO USUFRUTO TÍTULO VII DO USO TÍTULO VIII DA HABITAÇÃO TÍTULO IX DO DIREITO DO PROMITENTE COMPRADOR TÍTULO X DO PENHOR, DA HIPOTECA E DA ANTICRESE CAPÍTULO II DO PENHOR Seção I Da Constituição do Penhor Seção II Dos Direitos do Credor Pignoratício Seção III Das Obrigações do Credor Pignoratício Seção IV Da Extinção do Penhor Seção V Do Penhor Rural Subseção I Disposições Gerais Subseção II Do Penhor Agrícola Subseção III Do Penhor Pecuário Seção VI Do Penhor Industrial e Mercantil Seção VII Do Penhor de Direitos e Títulos de Crédito Seção VIII Do Penhor de Veículos Seção IX Do Penhor Legal CAPÍTULO III DA HIPOTECA Seção II Da Hipoteca Legal Seção III Do Registro da Hipoteca Seção IV Da Extinção da Hipoteca Seção V Da Hipoteca de Vias Férreas CAPÍTULO IV DA ANTICRESE LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA TÍTULO I DO DIREITO PESSOAL SUBTÍTULO I DO CASAMENTO CAPÍTULO II DA CAPACIDADE PARA O CASAMENTO CAPÍTULO III DOS IMPEDIMENTOS CAPÍTULO IV DAS CAUSAS SUSPENSIVAS CAPÍTULO V DO PROCESSO DE HABILITAÇÃO PARA O CASAMENTO CAPÍTULO VI DA CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO CAPÍTULO VII DAS PROVAS DO CASAMENTO CAPÍTULO VIII DA INVALIDADE DO CASAMENTO CAPÍTULO IX DA EFICÁCIA DO CASAMENTO CAPÍTULO X DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE E DO VÍNCULO CONJUGAL CAPÍTULO XI DA PROTEÇÃO DA PESSOA DOS FILHOS SUBTÍTULO II DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO CAPÍTULO II DA FILIAÇÃO CAPÍTULO III DO RECONHECIMENTO DOS FILHOS
8 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 CAPÍTULO IV DA ADOÇÃO CAPÍTULO V DO PODER FAMILIAR Seção II Do Exercício do Poder Familiar Seção III Da Suspensão e Extinção do Poder Familiar TÍTULO II DO DIREITO PATRIMONIAL SUBTÍTULO I DO REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJUGES CAPÍTULO II DO PACTO ANTENUPCIAL CAPÍTULO III DO REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL CAPÍTULO IV DO REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL CAPÍTULO V DO REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQÜESTOS CAPÍTULO VI DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS SUBTÍTULO II DO USUFRUTO E DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DE FILHOS MENORES SUBTÍTULO III DOS ALIMENTOS SUBTÍTULO IV DO BEM DE FAMÍLIA TÍTULO III DA UNIÃO ESTÁVEL TÍTULO IV DA TUTELA E DA CURATELA CAPÍTULO I DA TUTELA Seção I Dos Tutores Seção II Dos Incapazes de Exercer a Tutela Seção III Da Escusa dos Tutores Seção IV Do Exercício da Tutela Seção V Dos Bens do Tutelado Seção VI Da Prestação de Contas Seção VII Da Cessação da Tutela CAPÍTULO II DA CURATELA Seção I Dos Interditos Seção II Da Curatela do Nascituro e do Enfermo ou Portador de Deficiência Física Seção III Do Exercício da Curatela LIVRO V DO DIREITO DAS SUCESSÕES TÍTULO I DA SUCESSÃO EM GERAL CAPÍTULO II DA HERANÇA E DE SUA ADMINISTRAÇÃO CAPÍTULO III DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA CAPÍTULO IV DA ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA CAPÍTULO V DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO CAPÍTULO VI DA HERANÇA JACENTE CAPÍTULO VII DA PETIÇÃO DE HERANÇA TÍTULO II DA SUCESSÃO LEGÍTIMA CAPÍTULO I DA ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA CAPÍTULO II DOS HERDEIROS NECESSÁRIOS CAPÍTULO III DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO TITULO III DA SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA CAPITULO I DO TESTAMENTO EM GERAL CAPÍTULO II DA CAPACIDADE DE TESTAR CAPÍTULO III DAS FORMAS ORDINÁRIAS DO TESTAMENTO Seção II Do Testamento Público
9 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 Seção III Do Testamento Cerrado Seção IV Do Testamento Particular CAPÍTULO IV DOS CODICILOS CAPÍTULO V DOS TESTAMENTOS ESPECIAIS Seção II Do Testamento Marítimo e do Testamento Aeronáutico Seção III Do Testamento Militar CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS CAPÍTULO VII DOS LEGADOS Seção II Dos Efeitos do Legado e do seu Pagamento Seção III Da Caducidade dos Legados CAPÍTULO VIII DO DIREITO DE ACRESCER ENTRE HERDEIROS E LEGATÁRIOS CAPÍTULO IX DAS SUBSTITUIÇÕES Seção I Da Substituição Vulgar e da Recíproca Seção II Da Substituição Fideicomissária CAPÍTULO X DA DESERDAÇÃO CAPÍTULO XI DA REDUÇÃO DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS CAPÍTULO XII DA REVOGAÇÃO DO TESTAMENTO CAPÍTULO XIII DO ROMPIMENTO DO TESTAMENTO CAPÍTULO XIV DO TESTAMENTEIRO TÍTULO IV DO INVENTÁRIO E DA PARTILHA CAPÍTULO I DO INVENTÁRIO CAPÍTULO II DOS SONEGADOS CAPÍTULO III DO PAGAMENTO DAS DÍVIDAS CAPÍTULO IV DA COLAÇÃO CAPÍTULO V DA PARTILHA CAPÍTULO VI DA GARANTIA DOS QUINHÕES HEREDITÁRIOS CAPÍTULO VII DA ANULAÇÃO DA PARTILHA LIVRO COMPLEMENTAR DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Questões para estudos O material de estudo abaixo disponibilizado foi reunido na intencionalidade de direcionar a compreensão e formação de uma maturidade profissional na abordagem do Código Civil. Apenas responder as questões não é suficiente; pelo contrário, o objetivo maior é dominar intelectualmente cada conceito e instituto jurídico, de forma a que qualquer questão relacionada ao conteúdo estudado possa ser corretamente solucionada. Por vezes, uma questão pode exigir a compreensão de conceitos contidos na Parte Geral do código e o instituto jurídico se encontrar na em capítulo próprio da Parte Especial.
10 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 Questões extraídas de diversas fontes sobre Direitos Reais. Todos os acessos ocorreram em 25/10/2016. A reprodução das questões segue a Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998), em especial os incisos III e VIII do artigo 46: "Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: (...) III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; (...) VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores." Concurso: Ano: Caderno: Aplicação: DireitoNet Disponível em: Questão 1 No que se relaciona à usucapião urbana coletiva do Estatuto da Cidade, assinale a alternativa incorreta. Para responder esta questão de modo fundamentado, estude a Lei /2001 (Estatuto da Cidade). A) Abrange áreas urbanas com mais de 250 metros quadrados, ocupada por população de baixa renda, para moradia, por cinco anos ininterruptos e sem oposição. B) A área a ser objeto de usucapião deve ser de propriedade particular. C) Na sentença, o juiz atribuirá igual fração ideal do terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe. D) O condomínio especial criado pelo Estatuto da Cidade pode ser extinto, dependendo da deliberação, no mínimo, de 1/3 dos condôminos. Questão 3 No que se refere à aquisição da propriedade através do registro, assinale a alternativa correta. A) O registro confere presunção absoluta de domínio. B) O registro é necessário para aquisição de bens móveis e imóveis. C) O registro confere presunção relativa de domínio. D) O registro, no direito brasileiro, é apenas meio de se dar publicidade ao ato translativo. Questão 4 São princípios que regem o registro de imóveis, dentre outros: Para responder esta questão de modo fundamentado, estude a Lei n 6.015, de 31/12/1973. (Lei de Registros Públicos).
11 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 "Juris tantum": Presunção relativa ou condicional com base no próprio direito, mas que admite prova em contrário. "Juris et de juri": Presunção absoluta que não admite prova em contrário. A) Publicidade, presunção juris tantum, continuidade e especialidade. B) Publicidade, presunção juris et de juri, territorialidade e continuidade. C) Publicidade, presunção juris et de juri, continuidade e instância. D) Publicidade, presunção juris et de juri, territorialidade e prioridade. Questão 7 Analise as proposições abaixo: I) Condomínio convencional ou voluntário é o que se origina da vontade dos condôminos. II) A divisão é o meio adequado para se extinguir o condomínio em coisa divisível, e pode ser amigável ou judicial. III) Se a coisa for indivisível, o condomínio só poderá extinguir-se pela venda judicial da coisa comum, se os condôminos não quiserem adjudicá-la a um só. IV) Podem os condôminos acordar que fique indivisa a coisa comum pelo prazo não maior que 10(dez) anos, improrrogável. São corretas as assertivas: A) I,II,III. B) I,III,IV. C) Somente II e III. D) Somente I e III. Questão 8 Analise as proposições abaixo: I) Todo condomínio em edifício deve ter, obrigatoriamente, o ato de Instituição, a Convenção de Condomínio e o Regulamento. II) O ato de Instituição pode resultar de ato entre vivos ou testamento, mas não há necessidade de inscrição obrigatória do Registro de Imóveis. III) São formas de Instituição de condomínio a destinação do proprietário do edifício, a incorporação e o testamento. IV) A Convenção de condomínio, como ato de constituição do condomínio edilício, é documento escrito, no qual se estipulam os direitos e deveres e cada condômino, subscrita pelos titulares de, no mínimo, 1/3 (um terço) das frações ideais. São verdadeiras as assertivas: A) I, II e III. B) I, III e IV. C) Apenas I e III. D) Apenas I e IV. Questão 9 No que se refere ao condomínio edilício, assinale a opção incorreta.
12 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 propter rem ("por causa da coisa"): É obrigação real decorrente da relação entre o devedor e a coisa. Se o direito é transmitido, a obrigação o também o é, seja qual for o título translativo. A transmissão independe da intenção do transmitente e o adquirente não pode recusar-se a assumi-la. Exemplo: a obrigação imposta ao condômino de concorrer para as despesas de conservação da coisa comum (artigo do Código Civil). A) É obrigação do condômino contribuir para as despesas de conservação do prédio. Trata-se de obrigação propter rem. B) Não cabe ao condômino alterar a fachada do edifício, a menos que obtenha a anuência de todos os consortes. C) Na ação de cobrança de despesas de condomínio, o compromissário comprador não tem legitimidade passiva. D) A realização de obras no condomínio, se úteis, dependem do voto da maioria dos condôminos; se necessárias, independem de deliberação da Assembleia. Questão 10 Assinale a opção incorreta. "ex tunc": A condição ou termo resolutivo operam retroativamente. "ex nunc": A condição ou termo resolutivo operam a partir do momento que são estabelecidos. A) A propriedade é resolúvel quando o título de aquisição está subordinado a uma condição resolutiva ou advento do termo; ou ainda pelo surgimento de uma causa superveniente. B) A condição ou termo devem constar do título constitutivo da propriedade, de tal forma que o terceiro que a adquire não poderá alegar surpresa. C) A condição ou termo operam efeitos ex nunc. D) Na resolução por causa superveniente, o adquirente será considerado proprietário perfeito, pois, tratando-se de condição superveniente, o adquirente não podia prevê-la. Questão 11 Na propriedade fiduciária, é incorreto afirmar que: A) O domínio e a posse indireta do bem passam ao credor, denominado fiduciário, em garantia, e seu domínio é resolúvel. B) Atinge somente bens móveis infungíveis e alienáveis. C) O fiduciante, devedor, torna-se possuidor direto da coisa, respondendo sempre como depositário fiel, devendo entregá-lo ao credor em caso de inadimplemento. D) É possível ao credor ficar com a coisa alienada em garantia, em caso de inadimplemento contratual. Questão 12 Analise as proposições abaixo: I) O direito de superfície é direito real de fruição ou gozo sobre coisa alheia, só se admitindo a sua contratação por tempo determinado. II) Durante o período de vigência do contrato, o proprietário confere ao superficiário a propriedade útil de seu imóvel, para que nele construa ou plante como titular de um direito real, oponível erga omnes, e com a prerrogativa de sequela. III) O direito de superfície será gratuito ou oneroso. Chama-se solarium ou cânon superficiário, a importância paga periodicamente, ou de uma só vez, pelo concessionário ao concedente, na superfície remunerada.
13 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 IV) O contrato que institui o direito de superfície não precisa ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis. Está incorreta apenas a afirmativa: A) I B) II C) III D) IV Questão 13 Constitui característica do usufruto, exceto: A) O usufruto é direito real sobre coisa alheia, oponível erga omnes. B) O usufruto tem caráter temporário, porque se extingue com a morte do usufrutuário, ou no prazo de 30 (trinta) anos, se constituído em favor de pessoa jurídica e esta não se extinguir antes. C) O usufruto pode ser transferido por alienação. D) Permite-se a cessão do exercício do usufruto por título gratuito ou oneroso. Questão 16 Analise a alternativa incorreta. A) Usufruto legal é o constituído por lei, em benefício de determinadas pessoas, como, por exemplo, dos pais sobre os bens do filho menor. B) Usufruto próprio é o que tem por objeto coisas consumíveis e fungíveis; impróprio, é o que incide sobre bens inconsumíveis ou infungíveis, sendo denominado quase-usufruto. C) Usufruto sucessivo, que é instituído em favor de uma pessoa, para que depois de sua morte, transmitase a terceiro. Não é admitido pelo nosso ordenamento. D) Usufruto convencional é o que resulta de um negócio jurídico, seja bilateral e inter vivos, como o contrato, seja unilateral e mortis causa, como o testamento. Questão 18 Analise as proposições: I) O Código Civil brasileiro contempla, como direitos reais de garantia, o penhor, a anticrese e a hipoteca, que são direitos acessórios da obrigação, cujo cumprimento asseguram. II) Nos direitos reais de garantia, há vinculação de um bem, pertinente ao devedor, ao pagamento de uma dívida, sem que o credor possa dele usar e gozar, mesmo quando o tem em seu poder. III) São requisitos formais para os contrato de penhor, anticrese e hipoteca, para que tenham eficácia em relação a terceiros, a especialização e a publicidade. A ausência desses requisitos acarreta a ineficácia do contrato, pois não produz os efeitos próprios de um direito real. IV) São efeitos dos direitos reais de garantia o direito de preferência, o direito de sequela, o direito de excussão e a indivisibilidade. São verdadeiras as proposições: A) I, III, IV. B) II, III, IV. C) I, III, IV. D) Todas são verdadeiras.
14 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 Concurso: Advogado - Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Ano: 2013 Caderno: Versão 001 Aplicação: Vunesp Disponível em: Questão 78 O patrimônio de Roberto é composto por um único imóvel no valor de R$ ,00 (quinhentos mil reais). Constam na matrícula 2 (dois) registros de hipoteca convencional, a primeira (e mais antiga) no valor de R$ ,00 (trezentos mil reais) e a segunda no valor de R$ ,00 (cento e cinquenta mil reais). Roberto possui dívida também com 2 (dois) credores que gozam de privilégio geral, cada uma no montante de R$ ,00 (cinquenta mil reais). Em processo judicial, o imóvel foi à hasta pública, arrecadando-se exatamente o valor do imóvel. Considerando este cenário, sob a ótica do Código Civil vigente, é possível afirmar que A) Os credores hipotecários serão integralmente satisfeitos e os credores com privilégio geral receberão R$ ,00 (vinte e cinco mil reais) cada. B) Os credores com privilégio geral e o credor da hipoteca mais antiga serão integralmente satisfeitos, cabendo o saldo ao credor da hipoteca mais recente. C) Serão satisfeitos, em primeiro lugar, os credores com privilégio geral e o saldo apurado beneficiará ambos os credores hipotecários, por meio de rateio proporcional ao valor de seus créditos. D) o crédito hipotecário se equipara ao crédito com privilégio geral, de forma que haverá rateio proporcional entre todos os credores. E) Os credores hipotecários serão integralmente satisfeitos, assim como o mais antigo credor com privilégio geral, suportando o credor remanescente prejuízo integral. Questão 79 Assinale a alternativa correta acerca do direito de superfície, de acordo com o regime do Código Civil de A) Em caso de direito de superfície constituído por pessoa jurídica de direito público interno, não se aplicam as disposições do Código Civil de B) Trata-se de direito real que pode ser constituído por instrumento público ou particular, independendo de registro no Cartório de Registro de Imóveis. C) É vedada a transferência do direito de superfície a terceiros, ressalvados os direitos dos herdeiros do superficiário. D) Podem as partes deliberar acerca das responsabilidades pelo pagamento dos tributos que incidem sobre a área. E) Em caso de desapropriação, apenas o proprietário será indenizado pelo Poder Público, podendo o superficiário pleitear perdas e danos em face do proprietário. Concurso: Procurador de Universidade Assistente Nível I - Unicamp Ano: 2014 Caderno: Versão 001 Aplicação: Vunesp Disponível em: Questão 27
15 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 Assinale a alternativa correta acerca das patentes, conforme disciplina a lei específica. Para responder esta questão de modo fundamentado, estude a Lei n 9.279, de 14/05/1996. (Lei de Patentes). A) As descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos são considerados invenção para fins de patenteabilidade. B) A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando compreendidos no estado da técnica. C) A invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica. D) Será considerada como estado da técnica a divulgação de invenção ou modelo de utilidade quando ocorrida durante os 12 meses que precederem a data de depósito ou a da prioridade do pedido de patente, se promovida por terceiros, com base em informações obtidas direta mente do inventor ou em decorrência de atos por este realizados. E) É considerado modelo de utilidade o todo ou parte de seres vivos naturais, bem como materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais. Questão 30 Determina o Código Civil que o proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha. No tocante ao uso anormal da propriedade, é correto afirmar que A) O direito estabelecido pelo Código Civil, nesses moldes, não prevalece quando as interferências forem justifica das por interesse público, caso em que o proprietário ou o possuidor causador delas estará desobrigado de indenizar o vizinho prejudicado. B) Se, por decisão judicial, as interferências devam ser toleradas, não poderá o vizinho exigir sua redução ou eliminação, ainda que estas se tornem possíveis. C) O proprietário ou o possuidor tem direito de exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, mas não que lhe preste caução pelo dano iminente. D) O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo eventual. E) Permitem-se as interferências prejudiciais considerando se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança, salvo quando forem justificadas por interesse público. Questão 33 Com relação aos efeitos da posse, é correto afirmar que A) Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas as benfeitorias necessárias, assistindo-lhe o direito de retenção pela importância destas, mas não lhe assiste o direito de levantar as voluptuárias. B) O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, mas não lhe assiste o direito de levantar as voluptuárias. C) Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, será mantida definitivamente a que tiver a coisa, se não estiver manifesto que a obteve de alguma das outras por modo vicioso. D) Os frutos naturais e industriais reputam se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis reputam-se percebidos mês a mês. E) O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo.
16 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 Concurso: Juiz Substituto de Carreira no Poder Judiciário do Amazonas Ano: 2016 Caderno: Prova objetiva Aplicação: Cespe/ UnB Disponível em: Questão 7 Acerca da posse, dos direitos reais e dos direitos reais de garantia, assinale a opção correta à luz da legislação e da jurisprudência. A) O usufrutuário tem o direito de ceder o exercício do usufruto, a título gratuito ou oneroso, independentemente de autorização do nu-proprietário. B) O penhor industrial deve ser constituído mediante a lavratura de instrumento público ou particular e levado a registro no cartório de títulos e documentos. C) O ocupante irregular de bem público tem direito de retenção pelas benfeitorias realizadas se provar que foram feitas de boa-fé. D) Quando da constituição de penhor, anticrese ou hipoteca, admite-se a imposição de cláusula comissória no contrato. E) A decisão judicial que reconhece a aquisição da propriedade de bem imóvel por usucapião, a despeito dos efeitos ex tunc, não prevalece sobre a hipoteca judicial que tenha anteriormente gravado o bem. Questão 11 Acerca dos registros públicos e do parcelamento do solo urbano, assinale a opção correta (questão anulada) A) Por violar o princípio da competência territorial, não é válida a notificação extrajudicial realizada por via postal, com aviso de recebimento, no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em cartório de títulos e documentos situado em comarca diversa do domicílio do devedor. B) Nos casos de desmembramento de imóvel rural, a identificação do imóvel será obtida a partir de memorial descritivo, com as coordenadas georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, cabendo ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) certificar que a poligonal objeto do memorial descritivo não se sobre põe a nenhuma outra constante de seu cadastro georreferenciado. C) É inválida cláusula contratual que permite ao loteador repassar aos compromissários compradores os custos expendidos por ele com a efetivação das obras elementares de implantação do empreendimento residencial. D) Admite-se a usucapião extraordinária de área urbana que possua área inferior ao módulo mínimo estabelecido pela lei de parcelamento do solo urbano, em obediência ao princípio da função social da propriedade. E) Independentemente de ação judicial, é admissível a averbação, no registro de nascimento do filho, da alteração do sobrenome de um dos genitores que, em decorrência do divórcio, optar por utilizar novamente o nome de solteiro. Concurso: Advogado - Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Ano: 2010 Caderno: Prova objetiva Aplicação: Vunesp Disponível em: Questão 12 Em relação às associações de titulares de direitos de autor e dos que lhe são conexos, pode-se afirmar que
17 Curso de Direito - Direitos Reais - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André / 17 A) Para o exercício e defesa de seus direitos, podem os autores e os titulares de direitos conexos associarse sem intuito lucrativo. B) É possível pertencer a mais de uma associação para a gestão coletiva de direitos da mesma natureza. C) As associações são mandatárias dos autores, independentemente de filiação. D) O escritório central poderá ter finalidade lucrativa. E) O escritório central poderá manter fiscais, aos quais é possível o recebimento de numerário dos empresários a qualquer título. Questão 13 O prazo de proteção aos direitos conexos, contado a partir de 1.º de janeiro do ano subsequente à fixação, para os fonogramas, é de A) 20 anos. B) 50 anos. C) 70 anos. D) 75 anos. E) 80 anos.
Sumário SUMÁRIO LEI Nº , D E 10 D E JANEIR O D E 2002
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