ÍNDICE RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO 05

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1 RELATÓRIO E CONTAS 2013

2 ÍNDICE RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO GRUPO MARTIFER 07 Mensagem do Conselho de Administração 08 Destaques 09 Principais Indicadores Financeiros 09 Principais Acontecimentos ENQUADRAMENTO 15 Atividade 16 Presença Internacional 19 Histórico 20 Envolvente de Mercado DESEMPENHO FINANCEIRO 27 Análise de Resultados Consolidados 28 Proveitos Operacionais 29 EBITDA e Resultado Líquido 30 Investimento Consolidado 31 Análise da Estrutura de Capital Consolidada ANÁLISE POR SEGMENTO 35 Construção Metálica 36 Solar 39 RE Developer DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS COMPORTAMENTO DA AÇÃO MARTIFER PERSPETIVAS FUTURAS PRINCIPAIS RISCOS 53 Riscos Financeiros 54 Riscos Operacionais 55 Riscos Jurídicos PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS OUTRAS INFORMAÇÕES 61 PÁGINA 2 RELATÓRIO & CONTAS 2013

3 INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA 63 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 77 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INDIVIDUAL DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS 159 RELATÓRIOS DE AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO 187 RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO 195 Nota: Este relatório adota o novo acordo ortográfico. RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 3

4 PÁGINA 4 RELATÓRIO & CONTAS 2013

5 RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO

6 PÁGINA 6 RELATÓRIO & CONTAS 2013

7 01 Grupo Martifer

8 01 GRUPO MARTIFER MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Umas breves palavras sobre o passado e o futuro do nosso Grupo foi um ano muito importante para nós: conquistámos novos mercados e novos clientes, cada vez mais exigentes, que nos obrigam a melhorar todos os dias. Construímos infraestruturas de construção e de energia ainda mais complexas e com condições cada vez mais desafiantes, muitas vezes quase impossíveis. No Solar, fizemos a primeira instalação fotovoltaica sobre cobertura na Índia, construímos um dos maiores clusters PV no Reino Unido e concretizamos ainda o maior parque PV da América Latina. No total, a Martifer Solar instalou 200 MWs em 2013, o que perfaz já cerca de 500 MWs de projetos PV já entregues desde Um número que bastante nos orgulha e que nos coloca este ano nos rankings não só da Europa (5º), mas no mercado Global (16º) no segmento EPC. No Eólico, concluímos com sucesso os 26 MW de parques eólicos para o grupo IKEA e na construção naval, fizemos a entrega dos navios-hotel Queen Isabel e Amavida ao cliente Douro Azul. Na atividade raiz de construção metálica, desbravando novos mercados, concluímos, no Brasil, após 2 anos, mais algumas obras de grande dimensão, como o estádio Arena Fonte Nova e o estádio Arena Amazônia. Iniciámos também a construção de outras obras não menos importantes, como o Museu do Amanhã ou as Pontes da Transcarioca. A nova fábrica da Martifer Alumínios em Jacareí está pronta a operar desde o final de 2013 e a empresa conta já em carteira com o projeto do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, S. Paulo. Na Arábia Saudita as obras continuam a grande ritmo. O Estádio do King Abdullah está já concluído e conquistámos um novo projeto: King Abdullah Petroleum Studies and Research Center. No Reino Unido e em França entregámos a SSE Hydro Arena, em Glasgow, e a Airbus, em Toulouse, respetivamente. Em geral, as obras feitas este ano têm um único denominador em comum: maior complexidade de engenharia. No âmbito do plano de estratégia em curso no Grupo, podemos sublinhar com orgulho que o processo de redução da dívida continua a bom ritmo, apesar de todas as adversidades dos mercados, tendo atingido em 2013 um decréscimo de 11 % ou de 42 milhões de euros e estamos confiantes de que conseguiremos atingir o objetivo a que nos propusemos: 275 milhões de euros no final de A reestruturação na área operacional de construção metálica dá já sinais de sucesso com a melhoria na margem operacional, sendo um caminho que queremos continuar a trilhar em 2014, com uma estrutura de capitais mais robusta, fruto da injeção de capitais próprios prevista para O Grupo consolidou a sua presença nos mercados que considera estratégicos, e continua a apostar claramente na melhoria contínua da sua eficiência operacional procurando, cada vez mais, ir ao encontro das necessidades do nosso cliente global, tirando partido das nossas principais forças: flexibilidade, capacidade de execução e de adaptação a qualquer realidade. Passo a passo, o grupo Martifer está mais global e competitivo, o que nos dá a certeza que a marca MARTIFER continua num Clear Path para uma maior notoriedade e reconhecimento internacional. Caro stakeholder, contamos consigo! Juntos, podemos fazer de 2014 um ano de sucessos, para um futuro sustentável. PÁGINA 8 RELATÓRIO & CONTAS 2013

9 DESTAQUES O total de Proveitos Operacionais foi de 592,9 M, a registar uma subida de 15 % quando comparado com o ano anterior, a refletir um crescimento significativo no volume de negócio das áreas core business Solar e Construção Metálica e alavancado pela venda de parques eólicos na RE Developer O total de Proveitos Operacionais no 4T13 foi de 128,6 M O EBITDA foi de 29,3 M no final de 2013 (versus 3,9 M em 2012) O EBITDA no 4T13 foi de 9,6 M, o que corresponde a uma margem EBITDA de 7 % Resultado Líquido Consolidado no final de 2013 de -70,8 M ; O Resultado Líquido Consolidado no 4T13 foi -22 M Total de carteiras de encomendas de 567 M ; i.e., Construção Metálica (297 M ) e Solar (270 M ) Total da Dívida Líquida Consolidada de 335 M, menos 42 M que no final do ano de 2012, devido essencialmente ao desinvestimento em ativos não core e melhorias no Fundo de Maneio PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS M - IFRS 2013 MARG MARG. VAR.% Proveitos Operacionais 592,9 517,9 14,5% EBITDA 29,3 4,9% 3,9 0,8% >100% EBIT -21,3-3,6% -15,9-3,1% -34,2% Resultados Financeiros -49,2-36,3-35,5% Resultados antes de Impostos -70,5-52,2-35,1% Impostos -0,3-2,3 88,4% Resultados de ativos detidos para venda 0,0 0,1 s.s. Resultado Líquido Consolidado -70,8-11,9% -54,4-10,5% -30,0% Atribuível A interesses não controlados -1,8 1,4 s.s. Ao Grupo -69,0-55,9-23,5% RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 9

10 TOTAL DE PROVEITOS OPERACIONAIS EVOLUÇÃO ( M) EBITDA EVOLUÇÃO ( M) RESULTADO LÍQUIDO EVOLUÇÃO ( M) PÁGINA 10 RELATÓRIO & CONTAS 2013

11 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS JANEIRO 2013 Martifer Solar assina contrato para primeiro projeto PV em cobertura na Índia A Inspira Martifer Solar, subsidiária da Martifer Solar para o mercado indiano, assinou um contrato EPC com a Mapro Foods para a construção de um projeto PV de cobertura de 350 kw, na Índia. Martifer Solar e grupo Valouro assinam novo contrato para a construção de sete projetos fotovoltaicos em Portugal A Martifer Solar assinou um novo contrato com o grupo Valouro, para a construção de mais sete projetos fotovoltaicos de minigeração, com uma potência pico de 1,3 MW. MARÇO 2013 Martifer Solar e Montepio Crédito estabelecem parceria para financiamento de projetos de minigeração A Martifer Solar assinou um protocolo de parceria com o Montepio Crédito com o objetivo de facilitar o acesso das empresas à possibilidade de financiamento de projetos fotovoltaicos de minigeração em Portugal. Martifer conclui dois navios para a Douro Azul A Navalria, subsidiária da Martifer Energy Systems, concluiu a construção dos navios Queen Isabel e AmaVida, cujo batismo foi realizado a 23 de março. Os dois navios foram construídos em apenas nove meses. ABRIL 2013 Martifer conclui construção da estrutura do Estádio Arena Fonte Nova A Martifer Construções Metálicas, subsidiária da Martifer Metallic Constructions no Brasil, concluiu, em abril, a construção da estrutura do seu segundo estádio do Mundial de Futebol de Martifer Solar fornece cluster de parques fotovoltaicos no Reino Unido num total de 28,1 MWp A Martifer Solar forneceu um cluster de parques fotovoltaicos no Reino Unido, com uma potência total de 28,1 MWp. Este representa, à data, um dos maiores clusters fotovoltaicos construído em simultâneo neste país. Martifer expede as primeiras peças para a estrutura metálica da fachada e cobertura da Arena Amazônia A Martifer Construções expediu as primeiras peças da Arena Amazônia, o terceiro estádio da Copa 2014 cuja conclusão está prevista para dezembro de RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 11

12 MAIO 2013 Martifer Solar constrói no México o maior parque fotovoltaico da América Latina A Martifer Solar está a construir, no México, um parque fotovoltaico com uma capacidade de 30 MW, o maior a ser construído na América Latina até à presente data. A empresa é responsável pela engenharia, fornecimento e construção do parque, e ficará também encarregue dos futuros serviços de Operação e Manutenção (O&M). JUNHO 2013 Martifer Renewables acorda venda parques eólicos da Rosa dos Ventos no Brasil A Martifer Renováveis Geração de Energia e Participações S.A., controlada a 55 % pela Martifer Renewables, celebrou um contrato de compra e venda de 100 % da sociedade Rosa dos Ventos, que tem a exploração dos parques eólicos (i) Canoa Quebrada (ii) Lagoa do Mato com uma capacidade total de 14,7 MW. Martifer Renewables conclui parque eólico de Rymanów para o grupo Ikea A Martifer Renewables e o grupo Ikea inauguraram um parque eólico de 26 MWp em Rymanów, na região de Podkarpackie, no sudoeste da Polónia. O parque irá evitar a emissão de mais de toneladas de CO 2, o equivalente ao consumo doméstico de cerca de habitações. Foi desenvolvido e construído para o grupo Ikea, e tem uma capacidade de produção de 61 GWh/ano A venda deste parque ao grupo Ikea tinha sido acordada em outubro de 2011, aquando da venda de três dos parques eólicos da Martifer Renewables na Polónia: Leki Dukielskie (10 MW), Bukowsko (18 MW) e Rymanów (26 MW). A venda destes ativos enquadra-se na política de rotação de ativos, implementada pela equipa de gestão da Martifer Renewables, área de negócio de RE Developer do grupo Martifer. JULHO 2013 Martifer procede à alienação de 39 % na Prio Energy, SGPS, SA A Martifer, SGPS, S.A. procedeu à alienação de parte da sua participação na subsidiária PRIO ENERGY, SGPS, S.A. à companhia OxyCapital - Sociedade de Capital de Risco, S.A., reduzindo a sua participação, de 49 % para 10 %. PÁGINA 12 RELATÓRIO & CONTAS 2013

13 OUTUBRO 2013 Martifer é a única concorrente admitida na subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo O grupo Martifer, através das suas subsidiárias Navalria e Martifer Energy Systems, foi o único concorrente admitido na subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Martifer Solar e Hanwha Q CELLS KOREA concluem projeto fotovoltaico de 17,8 MW em Portugal A Martifer Solar, subsidiária da Martifer - S.G.P.S., S.A., em parceria com a Hanwha Q CELLS Korea, líder coreana na área de energia solar fotovoltaica (PV), concluíram um projeto de 17,8 MWp em Portugal. O cluster PV consiste em seis parques fotovoltaicos construídos nas regiões de Loures, Montijo e Montemor-o-Novo. A Martifer Solar será responsável pela operação e manutenção para assegurar níveis de produção ótimos dos seis parques fotovoltaicos. Estima-se que a energia "verde que será produzida pelo cluster seja suficiente para abastecer mais de habitantes, e evitar a emissão de mais de toneladas de gases de efeito estufa por ano. DEZEMBRO 2013 Martifer Solar reduz participação no projeto Silverado A Martifer Solar, através da sua participada Martifer Silverado Fund I LCC com sede nos Estados Unidos da América (detida em 57,125% pela Martifer Solar Inc.), constituiu, no final de 2013, em parceria com a Fir Tree Solar LLC, a sociedade FTP Solar LLC. Na constituição desta nova sociedade, a Martifer Silverado Fund I LCC aportou o seu capital através da entrega de projetos em desenvolvimento detidos por esta sociedade assim como algum do passivo associado (contributo líquido de $ ), enquanto a Fir Tree Solar LLC realizou o capital mediante entrada em dinheiro (contributo de $ ). As percentagens detidas pela Martifer Silverado Fund I LLC e Fir Tree Solar LLC na sociedade FTP Solar LLC eram no final de 2013 de 37,4% e 62,6%, respetivamente. EVENTOS SUBSEQUENTES JANEIRO 2014 West Sea assina contrato para a Subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo No âmbito de um concurso público internacional, foi adjudicada à Martifer Energy Systems e à Navalria, subsidiárias do grupo Martifer, a Subconcessão da Utilização Privativa do Domínio Público e das Áreas Afetas à Concessão Dominial atribuída à Sociedade "Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC). O grupo Martifer, através da sua nova subsidiária West Sea, pretende desenvolver a sua atividade no mercado nacional e internacional e implementar um projeto de construção e reparação naval, no âmbito do qual se prevê a criação de cerca de 400 novos postos de trabalho ao longo dos próximos 3 anos. Com esta subconcessão, o Grupo aumenta a sua capacidade de construção e reparação naval. A assinatura do contrato decorreu em janeiro de RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 13

14 Martifer Solar USA INC e Martifer Aurora Solar LLC iniciaram voluntariamente um processo nos termos do Chapter 11 No dia 21 de janeiro as sociedades participadas Martifer Solar USA INC e Martifer Aurora Solar LLC iniciaram voluntariamente um processo nos termos do Chapter 11 (US Bankrupcy Code). Actualmente as sociedades participadas encontram-se em negociação quanto ao plano de reorganização, pretendendo-se a aprovação pelos credores e a homologação pelo tribunal nos termos do Chapter 11, por forma a continuar o desenvolvimento da atividade das sociedades devedoras. FEVEREIRO 2014 Martifer Solar constrói portefólio fotovoltaico de 78,4 MW para a Lightsource Renewable Energy no Reino Unido A Martifer Solar está a construir um portefólio fotovoltaico de 78,4 MWp no Reino Unido. Este cluster de grande envergadura é constituído por cinco parques fotovoltaicos localizados nas regiões de Cambridgeshire, Devon, Nottingham e Swindon. Após a conclusão dos 50 MW de projetos em desenvolvimento, anunciados em agosto 2013, a Martifer Solar vendeu um destes projetos localizado na Spittleborough Farm e estabeleceu um acordo com a Lightsource Renewable Energy para a construção de quatro projetos adicionais, totalizando um cluster de 78,4 MWp. Martifer Renewables concluiu venda da Rosa dos Ventos No dia 27 de Fevereiro, a Martifer Renewables concluiu, através da sua subsidiária Martifer Renováveis Geração de Energia e Participações, S.A. controlada a 55 %, a venda de 100% das ações da empresa da Rosa dos Ventos Geração e Comercialização de Energia, SA pelo valor total $R70,3m à empresa brasileira CPFL. A Rosa dos Ventos Geração e Comercialização de Energia, SA é a empresa detentora de parques eólicos com capacidade de produção de 14,7 MW de energia. A venda tinha sido acordada entre as partes envolvidas a 18 de junho de MARÇO 2014 Martifer conclui dois novos navios para a Douro Azul A Navalria, subsidiária da Martifer Metallic Constructions, concluiu, em março, a construção dos navios-hotel Viking Hemming e Viking Torgil, para a empresa Douro Azul. Os navios, que irão operar cruzeiros no rio Douro, foram construídos no prazo de um ano e contam com uma característica distintiva: uma proa arredondada, que torna possível a criação de um deck exterior com capacidade para 42 passageiros. Martifer Metallic Constructions reestrutura dívida e reforçará capitais próprios A Martifer Metallic Constructions terminou a reestruturação de parte da sua dívida de curto prazo para médio e longo prazo, estando prevista uma injecção de capitais próprios de cerca de 28 milhões de euros. PÁGINA 14 RELATÓRIO & CONTAS 2013

15 02 Enquadramento

16 02 ENQUADRAMENTO ATIVIDADE A Martifer iniciou a sua atividade em 1990, no setor das estruturas metálicas. Desde 2011, como consequência da focalização estratégica dos negócios, a Martifer concentrou a sua atividade em duas áreas principais Construção Metálica e Solar, controladas pela Martifer - S.G.P.S., S.A.. O Grupo desenvolve também outras atividades e gere participações financeiras: RE Developer promoção e desenvolvimento de parques eólicos (Martifer Renewables) e a participação financeira de 10 % e 49 %, respetivamente, na Prio Energy e na Nutre. No final do ano 2013, a Martifer acumulava, através das suas subsidiárias, participação em mais de 100 MW de projetos renováveis em operação. Aproximadamente 64 MW tiveram contribuição ao nível dos Proveitos Operacionais. HOLDING A Martifer - S.G.P.S., S.A. é a holding do Grupo. Com as adaptações ao modelo de governance incrementadas no decurso do ano de 2012, a Martifer - S.G.P.S., S.A. posiciona-se como uma Sociedade Gestora de Participações Financeiras, estabelecendo e definindo regras e políticas de Grupo e monitorizando as atividades das Áreas de Negócio, às quais foi atribuído um maior grau de independência e poder de decisão. As áreas de negócio atuam de forma autónoma, seguindo as orientações estratégicas aprovadas a nível da holding, com base em orçamentos e planos de negócio anuais aprovados pelos administradores executivos da Martifer. No final do ano, a holding e os serviços de suporte contavam com 55 colaboradores. CONSTRUÇÃO METÁLICA A Martifer Metallic Constructions é um player reconhecido globalmente no setor. A empresa está focada em quatro grandes polos geográficos: Europa Ocidental, Europa de Leste e Médio Oriente, África e América Latina, e conta com unidades industriais que lhe permitem, a partir destes polos, construir os projetos mais complexos em locais tão diversificados como, por exemplo, a Amazónia, no Brasil e Jeddah, na Arábia Saudita. As suas unidades industriais estão localizadas em Portugal, na Roménia, em Angola, em Moçambique (em parceria) e no Brasil. A empresa centra a sua estratégia de desenvolvimento na diferenciação pela qualidade da engenharia e vocação para projetos de grande complexidade. A empresa espera seguir uma estratégia direcionada recorrendo as parcerias com empresas de segmentos complementares, que lhe permitam não só oferecer soluções mais completas, mas também ganhar uma maior dimensão, principalmente no panorama internacional. Fornece soluções globais e inovadoras de engenharia, nomeadamente em projetos com elevada incorporação de estrutura metálica em aço, fachadas de alumínio e vidro, equipamentos para Oil & Gas e indústria naval (através das subsidiárias Navalria e West Sea). Esta atividade industrial e comercial está presente em 16 países e conta com uma capacidade de produção anual acima das toneladas, sendo que, no final de 2013, contava com colaboradores. PÁGINA 16 RELATÓRIO & CONTAS 2013

17 SOLAR A Martifer Solar desempenha atualmente um papel de liderança na indústria fotovoltaica, devido à sua capacidade de adaptação a um setor em constante mudança e uma experiência comprovada assente na utilização de tecnologia de vanguarda, em qualificações técnicas avançadas e numa equipa competente e motivada. As principais atividades da empresa são o desenvolvimento de projetos fotovoltaicos, a instalação de projetos EPC (Engenharia, Procurement e Construção), serviços de O&M especializados e Distribuição de equipamentos PV, através da sua subsidiária MPrime. A empresa atua em todos os segmentos de mercado: projetos em solo, coberturas, BIPV, micro e minigeração e off-grid. Em operação desde 2007, a empresa continua a expandir-se internacionalmente, iniciando atividade em novos países. A Martifer Solar está presente em mais de 20 países na Europa, em África, na Ásia & Médio Oriente, na América do Norte e na América do Sul. A Martifer Solar participou na implementação de mais de 500 MW de energia solar fotovoltaica em todo o mundo. Esta área de negócio contava com 309 colaboradores, no final de RE DEVELOPER A Martifer Renewables atua como um developer e gestor de energias renováveis, principalmente no desenvolvimento de parques eólicos. Mais do que acumular MWs em exploração, a estratégia da Martifer Renewables assenta numa rigorosa utilização de capitais no desenvolvimento e construção de projetos, tendo implementado uma política de rotação de ativos que pode incidir em ativos que estejam em processo de desenvolvimento, construção ou operação. A empresa tem atualmente 64 MW de parques solares e eólicos em operação e com contribuições para os Proveitos Operacionais localizados em Espanha, na Roménia e no Brasil. Em Portugal, a empresa tem uma participação de cerca de 50% em 31MW de parques eólicos em operação, que contribuem para os resultados através de equivalência patrimonial. Em 2011, os projetos em operação na Polónia Leki Dukielskie (10 MW) e Bukowsko (18 MW) foram alienados e foi acordada a venda do projeto Rymanów ao Grupo Ikea (26 MW em construção). Em 2012, a empresa concluiu a construção do seu projeto eólico na Roménia (Babadag), com uma capacidade total de 42 MW. Desde a sua criação, a empresa já desenvolveu e construiu mais de 250 MW de ativos renováveis em várias geografias. Seguindo a sua estratégia de asset rotation, a companhia teve como parceiros nos últimos projetos vendidos, empresas de destaque como o IKEA na Polónia ou o Banco Santander no Brasil. Esta área de negócio contava com 45 colaboradores no final do ano e está presente em cinco países: Portugal, Espanha, Roménia, Polónia e Brasil. RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 17

18 Em suma, atualmente o Grupo está organizado da seguinte forma: PÁGINA 18 RELATÓRIO & CONTAS 2013

19 PRESENÇA INTERNACIONAL RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 19

20 HISTÓRIA DE 1990 A 2004 DE 2006 A 2009 DE 2010 A Fundação da Martifer Engil (Mota-Engil) passa a ser acionista. Expo 98, com a participação da Martifer em várias obras (Ex. Torre Vasco da Gama) Início da internacionalização com a entrada em Espanha Construção dos estádios para o Euro 2004 Segunda fábrica em Portugal, Benavente Criação da fábrica de construções metálicas na Polónia, 1.ª fora de Portugal Início de atividade no setor de equipamentos para energia renovável Eólica Início de atividade nas áreas de Agricultura e Biocombustíveis e Desenvolvimento de Parques Eólicos. Aquisição de 25,4 % da REpower Systems AG Início de atividade no setor Solar Fotovoltaico. Criação do Consórcio Ventinveste para o Concurso Eólico Nacional, em parceria com a Galp OPA sobre a REpower Systems AG, conjuntamente com a Suzlon. Consórcio Ventinveste vence Fase B do Concurso Eólico Nacional (400 MW). Entrada em bolsa (IPO) Início de operação das unidades industriais de componentes para parques eólicos, módulos fotovoltaicos e assemblagem de aerogeradores. Aquisição da Navalria, especializada no negócio da Construção e Reparação Naval Criação de uma Joint Venture com a Hirschfeld para a produção de componentes para energia eólica nos EUA. Martifer Renewables ultrapassa 100 MW de capacidade instalada. Martifer Renewables ganha 217 MW no primeiro Leilão eólico no Brasil. Venda da participação detida na REpower Systems AG Alienação de 11 % na Prio e na Nutre, passando a deter 49 % do seu capital. Construção dos dois maiores parques solares fotovoltaicos do continente africano, em Cabo Verde Início da construção da fábrica de estruturas metálicas em Pindamonhangaba, São Paulo, Brasil. Adjudicação à Martifer Solar do primeiro projeto fotovoltaico na Índia. Venda da participação na Repower Portugal Início de operação da fábrica de estruturas metálicas no Brasil. Martifer Solar expande a sua atividade para a Ucrânia, a Roménia, o México e o Brasil Martifer Solar constrói o maior parque PV da América Latina (30 MW), no México. Martifer vence o concurso público para a subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos ENVC. PÁGINA 20 RELATÓRIO & CONTAS 2013

21 ENVOLVENTE DE MERCADO ECONOMIA GLOBAL * a taxas de câmbio de mercado. Fonte: The Economist Crescimento Económico Os últimos dados económicos apontam para uma melhoria do crescimento mundial, com a União Europeia a revelar uma evolução mais favorável, principalmente no PIB nos últimos trimestres de 2013, depois de seis semestres consecutivos de crescimento negativo. Os indicadores de confiança apontam também para a recuperação gradual da atividade económica, o que confirma a reversão do ciclo económico e aumenta as expectativas de uma recuperação económica gradual nos próximos trimestres. Na base do crescimento económico estão as políticas monetárias expansionistas levadas a cabo pelo FED, BCE e BoE, de forma a equilibrar as fortes restrições orçamentais e fiscais, que afetaram não só as economias com programas de resgate na Europa, mas também outras economias que apresentavam desequilíbrios nos indicadores de finanças públicas e competitividade. Vários estudos apontam para uma reversão, em 2014 do poder económico entre as economias mais fortes em desenvolvimento (BRICs) e as economias maduras. A recuperação económica irá ser uma realidade e as economias Fonte: The Economist RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 21

22 maduras vão ter um papel preponderante, e irão liderar o crescimento real da economia mundial, conforme se pode observar no gráfico da página anterior. Os EUA voltarão a ter um forte contributo (+2,6 % PIB). Ou seja, os mercados maduros vão acelerar o seu crescimento, fazendo com que a economia mundial chegue aos 3,6 % de crescimento em 2014, segundo apontam os estudos económicos de várias organizações. A Europa está finalmente a caminho da retoma. Em 2013, ao contrário do que se esperava, e à medida que os receios diminuíram, a economia tomou o rumo da recuperação. Se não, vejamos, 10 razões para acreditar: 1. O PIB na Zona Euro deverá ter atingido os 0,5 % no 2S13 2. Portugal saiu da recessão no 2T Espanha saiu da recessão no 3T Itália parou a contração económica no 4T Grécia espera crescer já em A Irlanda bateu todas as previsões e apresentou um crescimento de 1,5 % no 3T13 e conseguiu sair do programa de resgate. 7. Portugal, Espanha e a Grécia eliminaram os défices de balança corrente, diminuíram a sua dependência da ajuda estrangeira, e não foi apenas com a diminuição das importações, mas também por via das exportações. Principalmente na Península Ibérica viram as suas exportações a aumentar bastante, ajudadas com as reformas estruturais que aumentaram a competitividade das economias. 8. As Bond Yields caíram para níveis de 2010, com os investidores a regressarem à dívida soberana. 9. O nível de fragmentação financeira pela Zona Euro diminuiu, já que os custos financeiros na zona periférica finalmente começaram a cair. 10. O balanço do Banco Central Europeu tem visto os seus ativos diminuir; já que os países têm conseguido pagar os seus empréstimos de emergência. PÁGINA 22 RELATÓRIO & CONTAS 2013

23 Indicadores Globais ( e) f 2014e PIB, Var. % anual EUA -2,6% 3,0% 1,8% 2,8% 1,8% 2,6% Zona Euro -4,2% 1,9% 1,5% -0,7% -0,4% 1,1% Alemanha -4,7% 3,7% 3,3% 0,7% 0,5% 1,5% Portugal -2,5% 1,9% -1,3% -3,2% -1,5% 0,8% Inflação, Var. % anual EUA -0,4% 1,6% 3,1% 2,1% 1,5% 1,7% Zona Euro 0,3% 1,6% 2,7% 2,5% 1,4% 1,2% Alemanha 0,2% 1,2% 2,5% 2,1% 1,5% 1,6% Portugal -1,0% 1,4% 3,6% 2,8% 0,6% 1,0% Taxa de Desemprego, Var. % anual EUA 9,3% 9,6% 8,9% 8,1% 7,4% 6,8% Zona Euro 9,5% 10,1% 10,2% 11,3% 12,1% 12,1% Alemanha 7,7% 7,1% 6,1% 6,8% 6,9% 6,8% Portugal 9,6% 10,8% 12,7% 15,7% 17,4% 17,6% Peso do Défice, % PIB EUA -10,4% -9,0% -8,7% -7,0% -4,1% -3,4% Zona Euro -6,4% -6,2% -4,1% -3,7% -2,9% -2,6% Alemanha -3,1% -4,1% -0,8% 0,2% -0,2% 0,0% Portugal -10,2% -9,9% -4,4% -6,4% -5,5% -4,0% Preço do Crude USD por Barril 80,0 84,0 107,4 111,1 110,8 115,0 Taxas de Juro, Final do ano (%) Taxas de Juro - Fed (Fed Funds) 0,25% 0,25% 0,25% 0,25% 0,25% 0,75% - BCE 1,00% 1,00% 1,00% 0,75% 0,25% 0,50% - BoE 0,50% 0,50% 0,50% 0,50% 0,50% 0,75% Taxas de Juro de longo prazo (10 y Bonds) EUA 3,80% 3,30% 1,88% 1,76% 3,03% 3,50% Zona Euro 3,40% 2,95% 1,83% 1,32% 1,93% 2,60% Reino Unido 4,00% 3,40% 1,98% 1,83% 3,02% 3,50% Taxas de Câmbio, final do ano EUR/USD 1,43 1,33 1,30 1,32 1,38 1,35 Fonte: Reuters, relatórios do FMI, OCDE, INE RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 23

24 PULSO DE PORTUGAL A caminho do penúltimo relatório de revisão dos credores da Troika, aproxima-se o final do resgate e Portugal mantem-se em linha com o Previsto. A Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) reafirmaram que o País se encontra no caminho certo, sublinhando que a recente melhoria do outlook económico irá ajudar no acesso ao normal financiamento do País nos mercados financeiros. Como o crescimento económico em Portugal recuperou no segundo trimestre de 2013 e continuou ao longo do ano, o desemprego começou finalmente a cair, as yields da dívida soberana a 10 anos têm vindo a decrescer gradualmente e os níveis de confiança começam finalmente a assinalar uma tendência crescente. O regresso ao crescimento económico volta assim, após três anos de recessão, a pior desde 1970, com o País a implementar o programa mais severo de sempre em termos de austeridade e reformas estruturais sob um programa de resgate. Os indicadores que melhor demonstram o sucesso do programa de ajustamento em Portugal são: As necessidades de financiamento foram reduzidas em mais de 13pp do PIB; Os níveis de poupança das famílias mais do que duplicaram desde 2008; A diminuição do nível de dívida das empresas e do sistema financeiro, enquanto há recapitalização dos bancos As exportações continuam fortes crescimentos e cada vez mais sustentáveis Portanto, o programa de ajustamento de Portugal é realmente notável quando comparado com os restantes Europeus. Fonte: IGCP De acordo com a Comissão Europeia, os principais riscos em Portugal são, atualmente, de natureza legal, apontando o Tribunal Constitucional e as decisões ainda pendentes relativas a uma séries de medidas de austeridade a implementar no orçamento de Apesar de os objetivos orçamentais para 2013 terem sido cumpridos, Portugal necessita ainda de continuar o seu processo de consolidação em 2014, ou por outras palavras, uma implementação rigorosa do orçamento de estado para 2014 será um passo decisivo no processo de transição no ambiente pós-programa. PÁGINA 24 RELATÓRIO & CONTAS 2013

25 Ambiente de Negócios Quanto aos indicadores de ambiente de negócios, após esta crise, tudo indica, que as empresas têm de estar mais preparadas e medir muito bem as questões associadas com a sustentabilidade do sistema financeiro dos países e dos seus governos nos países que escolhem como estratégicos para os seus negócios. Devido ao grau atual de globalização dos mercados, os choques económicos são, cada vez mais, uma variável na estratégia das empresas. No entanto, tudo aponta que o ambiente de negócios para 2014 será bastante mais positivo relativamente aos últimos anos. As oportunidades vão estar concentradas em 2014 nas economias desenvolvidas. E como o nível de investimento das empresas e dos governos tem sido excecionalmente baixo nos últimos cinco anos, tudo indica que, à medida que o clima de confiança aumentar, como é esperado em 2014, o potencial de crescimento dos segmentos de infraestruturas e energia irá também aumentar. AMBIENTE DE NEGÓCIOS PIB MUNDIAL REAL ,1 14, ,8 6, ,0 2, ,9 3, ,6 5,2 Fonte: The Economist RISCOS DE MERCADO E VOLATILIDADE NEGÓCIO INTERNACIONAL O principal índice de volatilidade Vix índex, fechou 2013 nos 13,56 pontos, depois de ter atingido o máximo do ano em junho nos 20,49 e o mínimo em março nos 11,30. O índice tem demostrado uma tendência decrescente estável desde as fases de mais turbulência económico financeira, quando atingiu os valores mais elevados nos 79,13 e 42,96 em setembro de 2008 e 2011, respetivamente. VIX INDEX jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 Fonte: Reuters RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 25

26 De qualquer forma, os principais riscos em 2014 são: a. Eleições na União Europeia b. Bank Stress c. Deflação na Europa d. Desemprego e desgaste social devido à fadiga da austeridade e. Conflito na Ucrânia PÁGINA 26 RELATÓRIO & CONTAS 2013

27 03 Desempenho Financeiro

28 03 DESEMPENHO FINANCEIRO ANÁLISE DE RESULTADOS CONSOLIDADOS M dez-13 dez-12 VAR.% Proveitos Operacionais 592,9 517,9 14,5% Resultados operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA) 29,3 3,9 >100% Margem EBITDA 4,9% 0,8% 4,2 pp Amortizações e depreciações 17,4 17,5-0,8% Provisões e perdas de imparidade 33,2 2,2 >100% Resultados antes de impostos e encargos financeiros (EBIT) -21,3-15,9-34,2% Margem EBIT -3,6% -3,1% -0,5 pp Resultados financeiros -49,2-36,3-35,5% Resultados antes de impostos -70,5-52,2-35,1% Impostos -0,3-2,3 88,4% Resultados de ativos detidos para venda 0,0 0,0 s.s. Resultado líquido do exercício -70,8-54,4-30,0% Atribuível a interesses não controlados -1,8 1,4 s.s. Atribuível ao Grupo -69,0-55,9-23,5% Resultado por ação -0,7-0,6. PÁGINA 28 RELATÓRIO & CONTAS 2013

29 PROVEITOS OPERACIONAIS Em 2013, os Proveitos Operacionais registaram um crescimento de 14,5 %, relativamente a 2012, fixando-se em 592,9 milhões de euros. a refletir um crescimento significativo no volume de negócio das áreas core business Solar e Construção Metálica e alavancado pela venda de parques eólicos na RE Developer. O Grupo acumula, mais uma vez, sucessos no que diz respeito ao seu processo de internacionalização em 2013, quando comparando com o ano A contribuição de Portugal para o total de Proveitos Operacionais foi de apenas 18 %, e os restantes 82 % vêm de quatro regiões diferentes: União Europeia 33 % (excluindo Portugal), América Latina 27 %, África e Arábia Saudita 15 % e América do Norte 4 %. A exposição Global conquistada nos últimos anos é notável, o Grupo tem agora condições para consolidar a sua presença nos mercados já conquistados, retirar vantagens do crescimento previsto nas economias em desenvolvimento, como é o caso da América Latina e, ao mesmo tempo, colher também os benefícios da exposição a países com economias mais maduras, como é o caso do Reino Unido. A área de negócio de construção metálica registou em 2013 um crescimento de 4,7 % no total de Proveitos Operacionais para os 276,1 milhões de euros, num ano marcado por projetos de maior grau de complexidade, em termos de engenharia, em que os mercados com contributo mais forte foram o Brasil, a Arábia Saudita, Angola e França. O negócio solar terminou o ano 2013 com 274,7 milhões de euros de Proveitos Operacionais, a registar um crescimento de 17,2 % face ao ano 2012, justificado pela finalização de alguns projetos em várias geografias, com destaque para o México, atualmente o maior projeto da América Latina, os projetos em Portugal e no Reino Unido. A RE Developer teve no ano 2013 um crescimento acentuado nos seus Proveitos Operacionais para os 44,1 milhões de euros, devido à venda de ativos renováveis, essencialmente eólicos de acordo com a estratégia seguida de asset rotation. PROVEITOS OPERACIONAIS FY 2013 FY 2012 M PESO M PESO VAR. % Martifer Consolidado 592,9 517,9 14,5% Construção Metálica 276,1 46,6% 263,6 50,9% 4,7% Solar 274,7 46,3% 234,4 45,3% 17,2% RE Developer 44,1 7,4% 18,3 3,5% >100% Outras, Holding e Ajust. -2,0-0,3% 1,6 0,3% s.s. BREAKDOWN DE PROVEITOS OPERACIONAIS versus 2012 RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 29

30 EBITDA E RESULTADO LÍQUIDO Em 2013, o EBITDA Consolidado do Grupo reflete uma melhoria significativa quando comparado com o ano 2012, passando de 3,9 milhões de euros para os 29,3 milhões de euros. Esta melhoria no EBITDA do final de 2013 foi essencialmente devido ao forte contributo do EBITDA na RE Developer, com a venda de parques eólicos. Na Construção Metálica o EBITDA no final de 2013 cifrou-se nos -18,7 milhões de euros, que compara com -24,6 milhões de euros e que reflete fundamentalmente os seguintes efeitos negativos: 1) Deterioração nas condições de Mercado na Europa, com efeitos nas margens praticadas; 2) Efeito remanescente da saída da Polónia; 3) Custos adicionais imprevistos em obras. Na Solar o EBITDA foi de 11,8 milhões de euros com uma margem de 4,3 % vs. 6,8 % no período homólogo, principalmente devido à performance negativa da atividade nos Estados Unidos, onde, em janeiro de 2014, as sociedades participadas Martifer Solar USA INC e Martifer Aurora Solar LLC iniciaram voluntariamente um processo nos termos do Chapter 11 (US Bankrupcy Code). EBITDA ANO 2013 ANO 2012 M Margem M Margem Var. % Martifer Consolidado 29,3 4,9% 3,9 0,8% >100% Construção Metálica -18,7-6,8% -24,6-9,3% 23,9% Solar 11,8 4,3% 16,0 6,8% -26,1% RE Developer 35,4 80,2% 9,9 53,8% >100% Outras, Holding e Ajust. 0,8 2,6-70,8% As amortizações e depreciações caíram 0,8 % de 17,5 para 17,4 milhões de euros. As Provisões e perdas de imparidade para ativos fixos registadas foram de 33,2 milhões de euros, o que compara com 2,2 milhões de euros. Os resultados antes de encargos financeiros e impostos (EBIT) atingiram os -21,3 milhões de euros, o que compara com -16,0 milhões de euros em 2012, e que reflete um decréscimo de 5,3 milhões de euros. Os Encargos Financeiros Líquidos totalizaram 42,9 milhões de euros, comparáveis com 36,3 milhões de euros no ano anterior. Os juros líquidos registados foram de 27,0 milhões de euros, as diferenças de câmbio foram desfavoráveis em 3,7 milhões de euros e outros custos financeiros de 18,5 milhões de euros. A contribuição líquida das subsidiárias Nutre e Prio Energy (detidas a 49 % e 10 %) foi de 26,6 milhões de euros negativos e 1,6 milhões de euros, respetivamente. O Resultado Líquido em 2013 foi de 70,8 milhões de euros negativos. PÁGINA 30 RELATÓRIO & CONTAS 2013

31 INVESTIMENTO CONSOLIDADO O valor do investimento em ativos tangíveis e intangíveis, no final de 2013, foi de 9,8 milhões de euros, maioritariamente aplicado em: (1) Desenvolvimento de parques solares na Martifer Solar (1,9 M ). Este valor não corresponde a investimento de longo prazo, uma vez que se trata de ativos para venda. (2) Na unidade de construção metálica 5,5 milhões de euros, valor que corresponde a investimento de manutenção diverso e investimentos de longo prazo, estratégicos, nomeadamente investimentos no Brasil, como a nova fábrica da alumínios e num novo pórtico na Navalria. (3) Finalmente, na RE Developer o investimento de 2,4 milhões de euros. INVESTIMENTO EM ATIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS EVOLUÇÃO ( ) - M ,4 102, ,3 61,3 56,6 9, RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 31

32 ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL CONSOLIDADA SITUAÇÃO FINANCEIRA M VAR. % Ativos Fixos (incluindo Goodwill) 230,0 331,8-30,7% Outros Ativos não correntes 164,9 187,7-12,2% Inventários e Devedores Correntes 322,9 383,8-15,9% Disponibilidades e equivalentes 39,2 38,0 3,1% Ativos detidos para venda 30,8 35,1-12,3% Ativo Total 787,8 976,4-19,3% Capital Próprio 100,0 176,3-43,3% Interesses não controlados 39,7 51,0-22,1% Total do Capital Próprio 139,7 227,3-38,5% Dívida e leasings não correntes 236,8 177,1 33,7% Outros passivos não correntes 37,5 38,2-1,8% Dívida e leasings correntes 138,1 237,6-41,9% Outros passivos correntes 224,5 286,7-21,7% Passivos relacionados com ativos detidos para venda 11,2 9,5 17,6% Passivo Total 648,1 749,1-13,5% O total de ativos a 31 de dezembro de 2013 atingia os 787,7 milhões de euros, enquanto os ativos não correntes totalizavam 394,9 milhões de euros, comparados com 976,4 e 519,5 milhões de euros, respetivamente, no final de O Capital Próprio decresceu 87,6 milhões de euros, para os 139,7 milhões de euros no final do ano A variação negativa deve-se, essencialmente, ao resultado líquido apresentado em No entanto, a Martifer continua a apresentar uma estrutura de capital robusta, com um rácio de autonomia financeira estável nos 18 %. PÁGINA 32 RELATÓRIO & CONTAS 2013

33 DÍVIDA LÍQUIDA M Construção Metálica Solar RE Developer Holding Martifer Consolidado Dívida Financeira alocada a áreas operacionais Dívida Financeira alocada a áreas não operacionais Dívida Líquida sem Recurso Total Dívida Líquida Dívida Líquida FY Nota: Dívida Líquida = Empréstimos + Leasing Financeiro (+/-) Derivados Disponibilidades e Equivalentes A Dívida Líquida Consolidada do Grupo a 31 de dezembro de 2013 totalizava 335 milhões de euros, menos 42 milhões de euros que no final do ano de Esta variação é totalmente justificada pelo desinvestimento em ativos não core, de acordo com as prioridades do plano estratégico em vigor e as melhorias no Fundo Maneio. O Grupo continua focalizado no processo de diminuição da Dívida Líquida, como tal, irá continuar empenhado no processo de venda de ativos não core, especialmente parques eólicos, projetos solares e, residualmente, pela venda de projetos imobiliários, no decorrer de Ou seja, a gestão continua focalizada no objetivo de redução do nível de endividamento do grupo, que continua a ser de obtenção de um nível igual ou inferior a 275 milhões de euros até ao final de TENDÊNCIA DE DECRÉSCIMO DA DÍVIDA LÍQUIDA (08-13) - M RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 33

34 ESTRUTURA DA DÍVIDA LÍQUIDA Curto Prazo M/L Prazo 29% 71% No final do ano 2013 a estrutura da dívida líquida de Médio e Longo Prazo e de Curto Prazo era de 71 % e 29 %, respetivamente. No que diz respeito ao tipo de taxa inerente à dívida de Médio e Longo Prazo do Grupo, no final de 2013 situava-se nos 3 % taxa fixa e 97 % taxa variável, exatamente ao nível de ESTRUTURA DA DÍVIDA M/L PRAZO TAXA FIXA VS VARIÁVEL 2013 Fixa - M/L Prazo Variável - M/L Prazo 3% 97% PÁGINA 34 RELATÓRIO & CONTAS 2013

35 04 Análise por segmento

36 PANORAMA INTERNACIONAL 04 ANÁLISE POR SEGMENTO CONSTRUÇÃO METÁLICA ANÁLISE SETORIAL De acordo com a análise realizada pela Euroconstruct, publicada em novembro de 2013, e como podemos verificar no gráfico abaixo, o setor europeu de construção sofreu várias quedas ao longo dos últimos anos, em resultado de várias crises, especialmente devido às quedas suscitadas pelo agravamento das finanças dos países e da falta de liquidez. O total de produção diminuiu em termos reais 2,7 % em 2013 na Europa Ocidental, mas o tipo de crescimento foi muito diferenciado entre os vários países. Porém, para o período é esperado um período de crescimento do setor na Europa. Em 2014 é esperado um crescimento modesto de apenas 0,9%. Mas a tendência é de melhorias mais significativas em 2015 e 2016, à medida que a recuperação económica é mais acentuada. Em todos os setores residencial, não residencial e construção civil, são esperados aumentos significativos nos volumes. Necessárias, e muitas vezes adiadas, algumas medidas e investimento em infraestruturas irão surgir novamente à medida que é atingida a consolidação orçamental nos países. A América Latina irá continuar a crescer e a necessidade de infraestuturas é ainda crescente. A Europa de Leste, Médio Oriente e África irão ter uma forte procura, apesar da concorrência ser bastante forte. PÁGINA 36 RELATÓRIO & CONTAS 2013

37 ATIVIDADE A carteira de encomendas no final de 2013 cifrou-se nos 297 milhões de euros, a que acrescem 150 milhões de euros em fase final de contratualização. A carteira de encomendas está atualmente dispersa principalmente por 12 países. Os principais projetos em carteira são: No Brasil, as pontes da Transcarioca e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e o Aeroporto Viracopos em Campinas, São Paulo Na Arábia Saudita, a King Abdullah Financial City, e o King Abdullah Petroleum Studies and Research Center, em Riade Em Angola, o Kilamba Building, em Luanda Na Roménia, o Centro Comercial Kaufland Valea Oltului, e as Pontes em Arco Mihai Bravu Spaiul Independentei, em Bucareste Na Ibéria - Portugal, destaca-se a sede da Olicargo, em Santo Tirso, e o Atlântico Estoril Hotel, e em Espanha o Pódio da Torre Triana, em Sevilha Em França, destacam-se as obras do estádio de Lyon e o Iter- Building 13 No Reino Unido, Birmingham New Street Station Atrium CARTEIRA DE ENCOMENDAS POR GEOGRAFIA GEOGRAFIA VALOR (M ) % Europa Ocidental % África 90 30% Europa de Leste e Médio Oriente 51 17% América Latina 45 15% TOTAL 297 RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 37

38 RESULTADOS Os Proveitos Operacionais da área de Construção Metálica aumentaram 4,7 % para os 276,1 milhões de euros em 2013, apesar das dificuldades vividas no setor, principalmente na Europa. De salientar que a mudança no peso dos Proveitos Operacionais, da Península Ibérica para outros Países, como o Brasil e Arábia Saudita, foi a razão por detrás do facto do negócio ter contrariado a tendência negativa. O esforço de internacionalização nos últimos três anos, e de focalização da atividade em países com crescimento económico e com plano de investimento em infraestruturas, começa já a ser visível. No entanto, tem provocado impactos negativos inerentes a todas as mudanças estratégicas, que se refletem na atual estrutura de custos. O EBITDA no final de 2013 situou-se nos -18,7 milhões de euros, que compara com -24,6 milhões de euros em 2012, reflete os seguintes efeitos: 1) Deterioração nas condições de Mercado na Europa, com efeitos nas margens praticadas; 2) Efeito remanescente da saída da Polónia; 3) Custos adicionais imprevistos em obras. O EBIT negativo de 34,6 milhões de euros registado no final de 2013 é afetado negativamente pelo reconhecimento da imparidade de goodwill, referente à atividade na Austrália, e pelo reforço de provisões para encerramento da atividade na Polónia. Os Encargos Financeiros Líquidos registaram em 2013 um aumento de 5,2 % para os 15,1 milhões de euros, como consequência do aumento dos spreads e comissões de financiamento aplicados pela banca. O Resultado Líquido no final do ano 2013 totalizou -54,2 milhões de euros, dos quais 0,2 milhões de euros são atribuíveis a interesses não controlados da Martifer Angola. A Dívida Financeira Líquida da área de Construção Metálica a 31 de dezembro de 2013 atingiu 135 milhões de euros. Da Dívida Líquida total, 27 milhões de euros estão alocados a projetos na área de Retail, considerada como uma área não core. O CAPEX total no final de 2013 atingiu os 5,5 milhões de euros, valor que corresponde a investimento de manutenção diverso na construção metálica, nomeadamente investimentos no Brasil, à nova fábrica da Martifer Alumínios no Brasil e um novo pórtico na Navalria. CONSTRUÇÃO METÁLICA M VAR. % Proveitos Operacionais 276,1 263,6 4,7% EBITDA -18,7-24,6 23,9% Margem EBITDA -6,8% -9,3% 2,5 pp EBIT -34,6-32,0-8,0% Margem EBIT -12,5% -12,1% -0,4 pp Encargos Financeiros Líquidos 15,1 14,4 5,2% Impostos 4,5-0,3 s.s. Resultados de ativos detidos para venda 0,0 0,0 s.s. Resultado Líquido do Exercício -54,2-46,1-17,5% Atribuível a interesses não controlados 0,2 0,3-35,2% Atribuível ao Grupo -54,4-46,4-17,2% PÁGINA 38 RELATÓRIO & CONTAS 2013

39 PANORAMA INTERNACIONAL SOLAR ANÁLISE SETORIAL O mercado fotovoltaico finalizou o ano 2013 com um otimismo renovado, apesar dos preços médios estarem flat e as margens apenas estarem positivas para algumas empresas; Após a previsão de que, no ano de 2013, a nova capacidade será entre os 35,8 e os 40,4 GW, no ano de 2014 aguarda-se que a procura seja entre os 41,4 e os 49,9 GW, o que significa um crescimento entre +16 %/+24 %; A consolidação do setor irá continuar e as encomendas continuam a crescer nas empresas operadoras médias e grandes, as quais têm melhores condições de sobreviver e apresentam melhores níveis de garantia dos produtos; Os players mais ativos no mercado, que conseguiram controlar os custos, concentram grande parte das encomendas e estão a considerar até aumentos de capacidade produtiva em 2014; Aliás, existe já a possibilidade de, em 2015 haver falta de Silicone; Os mercados que vão crescer: Índia, América Latina, EUA; Os mercados que vão continuar fortes: Reino Unido, França, Itália; Os mercados em declínio: Alemanha e Espanha. RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 39

40 AMÉRICA LATINA No mercado da América Latina, o Brasil deixou de ser dominante em termos de procura de energias renováveis, com o Chile, o México e o Uruguai a tornarem-se mais fortes. E apesar de a energia eólica ainda atrair a grande parte dos investimentos, a energia solar passou a ganhar um grande ritmo e antecipa-se um crescimento acentuado para os próximos anos, como é possível constatar pelo gráfico abaixo, em que se prevê um crescimento de 322 % das instalações em ATIVIDADE A carteira de contratos chave na mão (assinados) é de 270 milhões de euros e estão diversificados pela Europa, Ásia, América e África. Relembrando que o posicionamento estratégico da empresa passa pela focalização em mercados maduros com um enquadramento regulatório favorável e em países emergentes com bom potencial solar para a execução de soluções on e off-grid, é importante referir, no entanto, que as margens no segmento solar foram reduzidas ao longo da cadeia de valor, com cortes significativos nos apoios governamentais e um aumento da concorrência. GEOGRAFIA VALOR (M ) % Europa % Ásia 86 32% América 57 21% África 19 7% TOTAL 270 PÁGINA 40 RELATÓRIO & CONTAS 2013

41 RESULTADOS Os Proveitos Operacionais registaram no final de 2013 um aumento de 17,2 % face a 2012, totalizando 274,7 milhões de euros, justificado pelo forte arranque de projetos em várias geografias, com o destaque para o projeto no México, atualmente o maior projeto da América Latina, os projetos em Portugal e no Reino Unido. O EBITDA da área Solar no final de 2013 foi de 11,8 milhões de euros a registar um decréscimo de 26,1 %,e com uma margem de 4,3 % vs. 6,8 % no período homólogo, principalmente devido à performance negativa da atividade nos Estados Unidos, onde, em janeiro de 2014, as sociedades participadas Martifer Solar USA INC e Martifer Aurora Solar LLC iniciaram voluntariamente um processo nos termos do Chapter 11 (US Bankrupcy Code). Atualmente estas participadas encontram-se em negociação quanto ao plano de reorganização, pretendendo-se a aprovação pelos credores e a homologação pelo tribunal nos termos do Chapter 11, por forma a continuar o desenvolvimento da atividade das sociedades devedoras. Espera-se que este processo de reorganização e reestruturação das equipas realizado na Martifer Solar USA INC, com impacto negativo em 2013, possa ser um ponto de inflexão nos resultados, em final de 2014, e constituir um ciclo positivo e consistente a partir de Os Encargos Financeiros Líquidos em 2013 registaram um aumento significativo, relativamente a 2012, de 7,4 para os 14,8 milhões de euros, devido principalmente à reanálise, em 2013, dos projetos solares que, por terem como objetivo o desenvolvimento para venda, foram reclassificados para inventários. O Resultado Líquido do exercício foi de -7,6 milhões de euros, o que compara negativamente com o ano 2012, devido à performance negativa da Martifer Solar USA INC, assim como pelo reconhecimento de algumas imparidades em clientes. O Investimento registado em 2013 foi de 1,9 milhões de euros, sendo explicado essencialmente pelo desenvolvimento de projetos. A Dívida Líquida registada no dia 31 de dezembro foi de 51,1 milhões de euros, menos 10,4 milhões de euros que em 2012, esta diminuição deveu-se essencialmente à venda de projetos em França, Itália e Portugal, assim como a uma gestão mais eficiente do fundo de maneio. A venda dos projetos de Silverado e correspondente transferência de passivos associados no final do ano também teve um contributo positivo para a diminuição da dívida, pelo efeito desconsolidação. SOLAR M VAR. % Proveitos Operacionais 274,7 234,4 17,2% EBITDA 11,8 16,0-26,1% Margem EBITDA 4,3% 6,8% -2,5 pp EBIT 3,9 13,3-70,9% Margem EBIT 1,4% 5,7% -4,3 pp Encargos Financeiros Líquidos 14,8 7,4 >100% Impostos -3,3 2,3 s.s. Resultado Líquido do Exercício -7,6 3,6 s.s. Atribuível a interesses não controlados 1,6-1,4 s.s. Atribuível ao Grupo -9,2 5,0 s.s. RELATÓRIO & CONTAS 2013 PÁGINA 41

42 PANORAMA INTERNACIONAL RE DEVELOPER ANÁLISE SETORIAL Em 2013, o mercado de energia eólica manteve a sua tendência crescente, atingindo o final do ano com uma capacidade instalada acima dos 318 GW representando um crescimento de cerca de 13 % face ao ano de 2012 e uma desaceleração face ao crescimento registado em 2012 (19 %); A China, os EUA, a Alemanha, a Espanha e a Índia detêm a liderança do setor, representado actualmente 73 % do total da capacidade instalada a nível mundial; Mercados com maior dinâmica ao nível de novas instalações: China, Reino Unido, Índia, Alemanha, Suécia, Austrália, Dinamarca, Roménia e Canadá (segundo a World Wind Energy Association); O Brasil surge como o maior mercado da América Latina, ocupando a décima posição a nível mundial; Na Europa, nos últimos anos, contrariando a tendência dos anos anteriores, prevê-se que o nível de subsídios ao setor tenha atingido a sua maturidade, apresentando uma tendência decrescente para o futuro; Existe atualmente alguma incerteza no setor, fruto das anunciadas alterações regulatórias, sendo esperada uma clarificação destas políticas ao longo do ano de 2014; Nos próximos anos, de acordo com as projecções do IEA, é esperada a continuação da tendência crescente ao nível da procura, investimento e geração de energia elétrica através de fontes de energia renováveis a nível mundial, com maior preponderância nos mercados da Índia, América Latina, ASEAN e África. A tendência aponta para que a Indústria da Energia Eólica seja cada vez menos dependente dos Subsídios, com o preço e custo por MWh a ficarem mais próximos PÁGINA 42 RELATÓRIO & CONTAS 2013

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