Um novo missing link na estratégia de manufatura: repensando as operações através da Visão Baseada em Recursos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Um novo missing link na estratégia de manufatura: repensando as operações através da Visão Baseada em Recursos"

Transcrição

1 Um novo missing link na estratégia de manufatura: repensando as operações através da Visão Baseada em Recursos Eduardo de Oliveira Wilk (UFRGS) Jaime Evaldo Fensterseifer (UFRGS) Resumo Nos últimos anos, a abordagem conhecida como Visão da Firma Baseada em Recursos (VBR) tem sido promovida como uma teoria integradora na área de estratégia, preenchendo importantes lacunas presentes na área de estratégia empresarial. Sob uma perspectiva teórica, a abordagem VBR é extremamente rica em novos conceitos e modelos para várias áreas de pesquisa. Especificamente no planejamento de operações de manufatura, um leque de novos insights pode ser explorado. Este estudo busca integrar a abordagem VBR à área de Estratégia de Manufatura, discutindo suas implicações e propondo-se, ao final, um framework analítico. Palavras Chave: Visão Baseada em Recursos, Competição Preemptiva, Estratégia de Manufatura 1. Introdução Através dos anos, a visão dos sistemas de manufatura tem evoluído de um enfoque essencialmente reativo e técnico para um conceito mais amplo, em que a manufatura não é vista de forma isolada de marketing, desenvolvimento de produtos, compras e outras funções da empresa (WHEELWRIGHT, 1984; BROWN, 1999). Um dos marcos iniciais desta nova era na manufatura foi a publicação, na década de 1960, do artigo de Wickham Skinner intitulado Manufaturing: Missing Link in Corporate Strategy (Skinner,1969). Este trabalho trazia, como idéia central, um alerta para as importantes conexões entre manufatura e estratégia corporativa que vinham sendo sistematicamente ignoradas. Com base em um framework analítico, o autor explorou os principais elementos na concepção de uma estratégia de manufatura, incluindo questões como fatores econômicos, ambiente competitivo, a escolha de tecnologia e estoque de recursos da empresa, entre outras. Posteriormente, outras contribuições proeminentes surgiram, incluindo os estudos de Hayes e Wheelwright (1984), Hayes, Wheelwright e Clark (1988), Hayes e Pisano (1996), Wheelwright (1984) e novos trabalhos do próprio Skinner (1974, 1978, 1985,1992). Recuperadas essas conexões perdidas, vivenciamos hoje um momento em que novas questões desafiam tanto gestores como pesquisadores. Nos últimos anos, diversas empresas, com operações pioneiras e extremamente competitivas em nível mundial, tiveram suas posições no mercado superadas por concorrentes seguidores, através da exploração de produtos e processos produtivos similares, ou mesmo substitutos. A ocorrência desses eventos vem demonstrando a fragilidade da sustentação de vantagens competitivas, particularmente aquelas centradas unicamente em operações. Do ponto de vista estratégico, essa argumentação implica em uma reflexão mais profunda sobre a missão dinâmica que um sistema de manufatura deve desempenhar para a empresa ao longo do tempo. A compreensão desta missão implica não só na construção de novos modelos, como ENEGEP 2003 ABEPRO 1

2 também, na revisão dos antigos, agregando à estratégia de manufatura elementos como flexibilidade, opções estratégicas, comprometimento, aprendizado e desenvolvimento de capacitações dinâmicas. Este estudo busca aprofundar estes elementos, retomando as propostas originais de Skinner (1969) e definindo, a partir de um foco em recursos estratégicos, um novo link que não pode ser negligenciado em uma estratégia de manufatura. Como arcabouço teórico principal será utilizada uma abordagem que tem conquistado crescente reconhecimento no meio acadêmico, denominada Resource-Based View of the Firm, ou Visão da Firma Baseada em Recursos (VBR). 2. Estratégia de Manufatura: Conceitos Fundamentais Conforme originalmente propõe Skinner (1969), o planejamento da estratégia de manufatura tem seu ponto de partida no nível corporativo, através da análise do ambiente competitivo externo combinado com a avaliação interna dos recursos e habilidades disponíveis na empresa para lidar com este ambiente. Em um segundo momento, definida a estratégia corporativa e o contexto em que a empresa vai competir, desdobra-se uma missão do sistema de manufatura, que contém os requisitos em termos de desempenho e produtos a serem atendidos pelo sistema produtivo. Como passo seguinte, é definida a política de manufatura, compreendendo o desdobramento da missão da manufatura em questões como instalações industriais, capacidade, tecnologia, integração vertical, gestão de pessoal, planejamento e controle da produção, gerência da qualidade e organização (Wheeelwright, 1984; Skinner, 1978). A lógica subjacente à proposta de Skinner (1969), e que hoje é amplamente aceita, é de que a vantagem competitiva vai além dos produtos e de sua posição no mercado e será criada somente quando as decisões de manufatura derem suporte à estratégia corporativa, residindo neste ponto o missing link ou o elo faltante originalmente proposto pelo autor. Posteriormente, em outra contribuição seminal, Skinner (1974) faz uma primeira discussão sobre a criação de competências e aprendizado em um sistema de manufatura; sua postura é a de que somente uma missão por vez deve ser cumprida por uma fábrica, dando origem à idéia de fábrica focalizada. Nesta proposta inicial é evidente que a atenção à questão do aprendizado centrou-se em competências baseadas em tecnologia e na escolha de processos apropriados para atender à estratégia corporativa. Partindo destas contribuições, ao longo do tempo consolidou-se o reconhecimento de um novo papel à manufatura, mudando de uma função de simples atendimento ou suporte para uma condição de efetiva força direcionadora da estratégia corporativa e de sustentação de vantagens competitivas (Garvin, 1993). Este novo papel remete a decisões adicionais sobre as dimensões competitivas a serem priorizadas no mercado e enfatizadas no sistema de manufatura, dentre as quais podemos citar: custo, qualidade, flexibilidade, desempenho de entrega, serviço ou inovatividade (SLACK,1993;WHEELWRIGHT,1984; GARVIN,1993). Cada uma destas dimensões, por sua vez, se apóia em um conjunto de recursos e conhecimentos de manufatura, cujo desenvolvimento, aquisição e proteção envolve a elaboração de estratégias específicas para recursos. A base teórica para esta discussão encontra-se nos elementos da abordagem VBR, apresentados a seguir. 3. A Visão da Firma Baseada em Recursos Ao longo da década de 1980, a abordagem dominante no campo estratégico foi a das forças competitivas, desenvolvida por Porter (1980), que se baseia na visão de que os ganhos derivam de posições privilegiadas de produtos no mercado. ENEGEP 2003 ABEPRO 2

3 Contemporaneamente, a Visão da Firma Baseada em Recursos enfatiza a construção de vantagens competitivas através da captura de ganhos superiores baseados em recursos e competências internos à empresa. Esta abordagem, cujos fundamentos remontam aos estudos de Selznick (1957) e Penrose (1959), compreende as empresas como diferentes amálgamas de recursos produtivos e estratégicos, que conduzem a diferentes potenciais de desempenho no mercado. Com efeito, empresas com recursos raros, inimitáveis, escassos, complexos e complementares e ambíguos aos concorrentes, podem utilizá-los como elementos de sustentação de suas estratégias competitivas. Como contribuições mais recentes neste enfoque encontram-se os estudos de Rumelt (1984), Wernerfelt (1984), Barney (1991), Dierickx e Cool (1989), Grant (1991) e Peteraf (1993), entre outros. A busca de elementos que caracterizem o valor estratégico de um recurso nos conduz a uma significativa amplitude de conceitos. Peteraf (1993) buscou sintetizar as diversas visões neste tópico em um modelo composto por quatro macro-condicionantes, comentados a seguir. Condição de Heterogeneidade De acordo com Peteraf (1993), a heterogeneidade em uma indústria envolve situações em que a presença de recursos estratégicos é limitada em quantidade e, ao mesmo tempo, escassa em relação à demanda. Nesta condição, as empresas com recursos superiores mas escassos acessam menores custos médios do que as demais; no entanto, não podem expandir rapidamente a sua produção, mesmo que o preço pago pelo mercado seja muito alto. Os preços altos, por sua vez, induzem empresas menos eficientes a entrarem no mercado. Atingindo-se o equilíbrio entre demanda e oferta e uma normalização de preços, estas empresas menos eficientes terão seus ganhos rebaixados e as empresas com recursos superiores podem colher retornos acima da média. Limites à Competição Ex-Ante A existência de limites à competição ex-ante, implica em assimetrias de informação que limitem a competição por estes recursos, de forma que algumas empresas possam adquiri-los e estabelecer uma posição em recursos a um custo vantajoso. Nesta lógica, o valor dos recursos não pode ser de conhecimento de todos antes de sua aquisição, pois isto geraria uma competição explícita e uma conseqüente elevação de preços, erodindo os possíveis ganhos derivados destes recursos. Limites à Competição Ex-Post Após uma empresa adquirir uma posição de vantagem em recursos em relação aos seus concorrentes, devem existir fatores ou limites à competição ex-post que permitam a durabilidade desta vantagem, de forma a preservar-se a posição superior adquirida. Os principais limites à competição ex-post envolvem a presença de condições denominadas de imperfeita imitabilidade e imperfeita substituição de um recurso, através da presença de uma série de "mecanismos de isolamento" (Rumelt, 1984; Peteraf, 1993). Estes "mecanismos de isolamento" ou "atributos estratégicos" podem ser a ambigüidade causal, a não-codificação do conhecimento, ou a existência de dependências de caminho, entre outros. A ambigüidade causal está presente quando os próprios competidores não conseguem identificar qual é o recurso valioso ou como recriá-lo (Reed e DeFillippi, 1990). Do mesmo modo que a nãocodificação do conhecimento imposta por rotinas organizacionais tácitas, a ambigüidade causal implica na dificuldade de rastrear qual o conjunto de recursos que sustenta uma determinada posição competitiva. Já uma dependência de caminho significa que um recurso foi desenvolvido e acumulado ao longo do tempo ou de uma seqüência de eventos históricos e processos de aprendizado envolvendo acertos e erros. A posse de uma marca de sucesso exemplifica um ativo com dependência de caminho, que não pode ser imitado rapidamente ENEGEP 2003 ABEPRO 3

4 pelos competidores ou acelerado por investimentos (LIEBERMAN E MONTGOMERY, 1988). Imperfeita Mobilidade A imperfeita mobilidade de um recurso significa que, embora este possa ser negociado, é muito mais valioso na empresa em que atualmente é empregado do que poderia ser em outra. Os recursos são imperfeitamente móveis quando de alguma maneira possuem especialização ou especificidade que os tornam adaptados exclusivamente para as necessidades da empresa que os possui (Reed e DeFillippi, 1990). Outra fonte de mobilidade imperfeita ocorre quando determinados recursos só produzem valor quando utilizados em conjunto, sendo denominados de ativos co-especializados (Teece, 1986). Outros recursos estão interligados ou relacionados de tal forma que se torna difícil, tanto para o vendedor quanto para o comprador, analisá-los e determinar o seu valor individual dificultando, portanto, a sua negociação (BARNEY, 1991). A lista de fatores condicionantes descritos acima, embora não seja exaustiva, sinaliza o caminho para a distinção daqueles recursos que possuem valor estratégico e traz uma significativa renovação à área de estratégia de manufatura, como veremos a seguir. 4. Visão Baseada em Recursos e Estratégia de Manufatura: Considerações para um Modelo Dinâmico de Análise A visão baseada em recursos remete a discussão sobre estratégia de manufatura, e a própria discussão sobre competição, a um novo nível de análise, trazendo à luz conceitos como preempção, flexibilidade dinâmica e opções estratégicas, os quais, interligados, formam a base para modelo dinâmico de análise de manufatura. Cada um destes conceitos, que serão discutidos a seguir, representa em si uma nova dimensão a ser reconhecida no estudo das estratégias empresariais. 4.1 Competição Preemptiva por Recursos Como premissa de base, a abordagem VBR estabelece que qualquer posição de vantagem competitiva que uma firma venha a adquirir está implicitamente relacionada a um conjunto de recursos estratégicos que sustenta essa posição e que, por conseguinte, deve ser protegido da concorrência sob pena de erosão da própria vantagem. Por extensão, para que esses recursos sejam uma fonte diferencial de competitividade, nem todas as firmas podem possuí-los, desenvolvê-los rapidamente, imitá-los ou acessá-los facilmente em um mercado de recursos. Partindo dessa premissa, como coloca Hamel (1991), o sucesso competitivo não é uma função apenas de posicionamento, mas também da eficiência de uma firma em adquirir, acessar e acumular os recursos estratégicos. Como nesta fase inicial existem assimetrias de informação entre as firmas, esta eficiência é medida pela capacidade de adquirir e controlar esses recursos em condição de vantagem em relação aos concorrentes, envolvendo estratégias de antecipação que se manifestam ex-ante ao estabelecimento dos mercados efetivos em que estes recursos serão úteis. Isto implica que, de forma subjacente e anterior a uma competição pelos mercados, existe uma competição menos explícita, que se dá na disputa pela aquisição ou desenvolvimento dos recursos estratégicos que darão acesso futuro a esses mercados, como ilustra a Figura 1. Essa competição ex-ante, que conceituamos como competição preemptiva por recursos, pode definir as futuras opções estratégicas que uma firma terá quando os mercados se configurarem, moldando os potenciais de competição em produtos e mercados e as vantagens que serão adquiridas e sustentadas. ENEGEP 2003 ABEPRO 4

5 Competição em Produtos e Mercados Custo Serviço Flexibilidade Dimensões Competitivas Inovatividade Qualidade Recursos Estratégicos Entrega Dependência de Caminho Ambiguidade Causal Competição Preemptiva por Recursos Imperfeita Imitabilidade Imperfeita Substituição Co-especialização Não-codificação Fonte: (elaboração dos autores) Escassez Assimetrias de Informação Imobilidade das Capacitações Figura 1 Níveis de Competição e Recursos Estratégicos Embora a lógica seja clara, trata-se de uma competição complexa, na qual as firmas atuam com informação imperfeita sobre o verdadeiro ponto de chegada, e onde não só a velocidade, mas também, a capacidade de apostar (investir) em uma trajetória está em jogo. Uma vez que firmas e mercados são sistemas evolutivos, torna-se fundamental analisar os recursos considerando-se o seu desenvolvimento ao longo do tempo, o que envolve elementos como flexibilidade e opções estratégicas, discutidos a seguir. 4.2 Flexibilidade Dinâmica e Opções Estratégicas A VBR revela novas oportunidades, mas também, novos desafios estratégicos às firmas que atuam em ambientes dinâmicos. Primeiro, as firmas têm que desenvolver a capacidade de renovar e reconfigurar constantemente o seu estoque de recursos, competências e habilidades, adquirindo o que Teece, Pisano e Schuen (1997) definem como capacitações dinâmicas. Segundo, elas têm que fazer comprometimentos ou apostas em trajetórias tecnológicas e projetos de desenvolvimento de recursos muito antes de terem informações adequadas sobre os potenciais retornos econômicos desses recursos, os quais podem vir a não se realizar conforme o esperado (GHEMAWAT, 1991). Para fazer frente a estes desafios, a empresa necessita desenvolver formas para lidar com as incertezas do futuro. A aquisição de flexibilidade dinâmica constitui uma destas formas, sendo seu valor determinado pelo valor das opções para ações futuras que ela cria (Fensterseifer, 1989, 1990). A flexibilidade dinâmica, em contrapartida à flexibilidade estática, que cria opções operacionais para ajustes de curto prazo em um ambiente em que produtos, sistemas produtivos e mercados são considerados fixos, cria opções estratégicas para lidar com incertezas em ambientes dinâmicos, onde tudo é passível de mudança. Neste sentido, incrementar a flexibilidade de uma empresa é incrementar o valor de seu portfolio de possibilidades operacionais e estratégicas. No caso de uma estratégia de manufatura, ao definir estratégias de flexibilidade em recursos as empresas estão, na verdade, buscando ampliar seu leque de opções futuras, ou seja, suas possibilidades de lidar com os potenciais cenários que venham a se configurar (FENSTERSEIFER, 1989, 1990). Em qualquer ponto determinado no tempo, as empresas estão envolvidas em uma certa trajetória ou caminho de desenvolvimento conjunto de recursos e capacitações. Este caminho ENEGEP 2003 ABEPRO 5

6 não somente define quais escolhas são possíveis aos parceiros hoje, mas coloca limites sobre o repertório de opções que a empresa poderá ter no futuro. Neste contexto, a flexibilidade dinâmica desempenha um papel fundamental para o ajuste dinâmico do portfolio de recursos em um ambiente de mudanças. A aquisição de flexibilidade em recursos, ao mesmo tempo em que reduz para si o impacto potencial das incertezas em virtude da ampliação de suas possibilidades estratégicas, aumenta a incerteza do ambiente competitivo para seus concorrentes, que atuam com portfolios de recursos mais estreitos e rígidos. 4.3 Um Novo Missing Link Uma reflexão à luz dos conceitos apresentados evidencia um novo missing link incorporando a análise de recursos estratégicos a ser devidamente reconhecido e re-conectado ao planejamento de manufatura e ao planejamento estratégico como um todo. Discutiremos essa nova concepção a partir de uma proposta ampliada do framework original de Skinner (1969), apresentado na Figura 2 a seguir. SITUAÇÃO COMPETITIVA Número Competidores Tipo Estratégias e Recursos Táticas de Natureza Competição Tendências Competição FATORES ECONÔMICOS Estruturas de Custo Margens de Lucro Estrutura da Indústria Custos de Mudança TECNOLOGIA Processos Equipamentos Determinantes críticos Insumos Tendências ESTRATÉGIA COMPETITIVA DA EMPRESA INTELIGÊNCIA CORPORATIVA DE RECURSOS Desenvolver, Proteger, Comprometer, Explorar, Adquirir, Atualizar Dinâmicamente ANÁLISE DE ATRIBUTOS DE SUSTENTAÇÃO ESTRATÉGICA Inimitabilidade, Dependência de Caminho, Escassez, Ambigüidade, Complementaridade, Codificação, etc... MISSÃO ESTRATÉGICA DA FUNÇÃO DE MANUFATURA Produtividade, Serviço, Qualidade, Desempenho de Entrega, Variedade, Inovatividade ESTRATÉGIA DE RECURSOS DE MANUFATURA Desenvolvimento, Atualização, Acumulação de Recursos Aprendizado de novas Capacitações AVALIAÇÃO Habilidades e recursos da empresa POLÍTICA DE MANUFATURA Amplitude de Processo Escala de Processo Escolha de Processo e Equipamentos Localização Grau de Integração Vertical Sistema de Gestão INVENTÁRIO DE RECURSOS DA EMPRESA Habilidades, Recursos Objetivos, Produtos Equipamentos, Processos, Experiência Técnica REQUERIMENTOS PARA A GESTÃO DE MANUFATURA Procedimentos e Sistemas de Manufatura Controles de Manufatura RESULTADOS Produtividade, Serviço, Qualidade, ROI Fonte: (adaptado de Skinner, 1969, p.12) Figura 2 Estratégia de Manufatura Proposta de um Framework Ampliado Operações de Manufatura ENEGEP 2003 ABEPRO 6

7 As principais modificações propostas a partir da VBR dizem respeito aos seguintes itens. Primeiro, é aprofundado o conceito original de avaliação dos recursos da organização para uma visão mais ampla, de análise estratégica destes recursos, na etapa que denominamos como análise de atributos de sustentação estratégica, a qual inclui a avaliação de limites ex ante, ex post, barreiras de mobilidade e imitabilidade e mecanismos de isolamento, conforme os pressupostos da abordagem VBR. As vantagens competitivas não derivam unicamente da posse de recursos estratégicos, mas também da forma com que estes são combinados e explorados. Neste sentido, a análise inicial dá origem à segunda modificação proposta, que consiste em adicionar uma etapa, que denominamos como inteligência corporativa de recursos. O processo de coordenação e gestão de recursos entre o cenário presente (mercados e produtos atuais) e o cenário futuro (mercados e produtos futuros) é o que conceituamos como inteligência corporativa de recursos, que se define como um processo formalizado e continuamente evolutivo através do qual os gestores acompanham as mudanças no seu ambiente de negócios e empreendem ações de desenvolvimento, aquisição, acumulação, exploração e proteção de recursos estratégicos, visando à conquista e à manutenção de vantagens competitivas no presente e no futuro. Antecipação, oportunismo, comprometimento, capacidade de aprendizado e, ainda, de proteção de recursos, são as habilidades centrais que permeiam esse processo, uma vez que para que ocorra um ganho efetivo, os recursos estratégicos devem ser adquiridos em ausência de competição, sob pena de incremento em seus custos (LIEBERMAN E MONTGOMERY, 1988). Como terceiro elemento estende-se a missão de manufatura para um conceito ampliado, que denominamos de missão estratégica da manufatura, agregando elementos como o atendimento às dimensões competitivas escolhidas, originalmente não previstas no modelo de Skinner (1969). A seguir, como quarto elemento, esta missão desdobra-se em uma estratégia de recursos de manufatura, envolvendo diretrizes específicas para o sistema produtivo quanto aos objetivos de desenvolvimento, atualização, acumulação de recursos e aprendizado de novas capacitações. Há uma clara evolução do simples atendimento a tarefas presentes, visando estratégias imediatas, para um contexto de aquisição de recursos em longo prazo, visando a geração de opções estratégicas futuras. Esta visão exige um relaxamento das lógicas tradicionais de investimento, na quais enfatiza-se a otimização estática, para ceder lugar ao desenvolvimento de uma efetiva capacidade de otimização dinâmica dos sistemas de manufatura, com ênfase em flexibilidade e ampliação de opções. 5. Conclusão Através da abordagem VBR podemos visualizar a manufatura além de simples operações físicas, como uma estrutura mais sutil, composta de conhecimentos, experiências e recursos estratégicos que podem ser explorados competitivamente. Como ampliação desta discussão sugere-se o desenvolvimento de modelos que integrem as diversas missões concomitantes de um sistema de manufatura. Um segundo desafio consiste na identificação dos construtos para a elaboração de uma estratégia de recursos como novo elemento a ser incorporado ao planejamento estratégico. Finalmente, necessita-se um modelo de gestão estratégica de recursos ao longo do tempo e de avaliação de investimentos em recursos como opções estratégicas, tendo como princípio direcionador uma visão dinâmica de recursos. ENEGEP 2003 ABEPRO 7

8 Referências Bibliográficas BARNEY, J.B. (1991) - Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management. Vol.17, p BROWN, S. (1999) - The role of manufacturing strategy in mass customization and agile manufacturing. In: KANDA et al. (Eds.), POMS International Conference POM-99, New Delhi, p DIERICKCX, I. & COOL, K. (1989) - Asset stock accumulation and sustainability of competitive advantage. Management Science, Vol. 35, p FENSTERSEIFER, J.E. (1989) - Flexibility, Efficiency and Contingent Claims, Les Cahiers du Gerad, G-89, n.45. FENSTERSEIFER, J.E. (1990) -Incerteza, Eficiência e o Valor de Opção da Flexibilidade de Produção. In: X ENEGEP, Belo Horizonte- MG. GARVIN, D.A. (1993) - Manufacturing Strategic Planning. California Management Review, Vol. 35, n.4, pp GHEMAWAT, P. (1991) - Commitment: The Dynamics of Strategy. The Free Press, New York. GRANT, R.M. (1991) - The resource-based theory of competitive advantage: Implications for strategy formulation. California Management Review, Vol.33, n.3, p HAYES,R H. & WHEELWRIGHT, S. C. (1984) - Restoring our Competitive Edge: Competing Through Manufacturing. John Wiley & Sons, New York. HAYES, R. H.; WHELLWRIGHT, S. C. & CLARK, K. B. (1988) - Dynamic Manufacturing. The Free Press, New York. HAYES, R.H. & PISANO, G.P. (1996) - Manufacturing Strategy at the Intersection of two Paradigm Shifts. Production & Operations Management. Vol.5, n.1, Spring. HAMEL, G. (1991) - Competition for competence and interpartner learning within international strategic alliances. Strategic Management Journal. Vol. 12, p LIEBERMAN, M.B. & MONTGOMERY, D.B. (1988) - First Mover Advantages. Strategic Management Journal. Vol.9. P PENROSE, E.T. (1959) - The theory of the growth of the firm. Wiley, New York, PETERAF, M. A. (1993) -The cornerstones of competitive advantage: a resource based view. Strategic Management Journal. Vol. 14, p PORTER, M. E. (1980) - Competitive Strategy, Techniques for Analyzing Industries and Competitors. The Free Press, New York. REED, R. & De Fillippi, R.J. (1990) - Causal ambiguity, barriers to imitation and sustainable competitive advantage. Academy of Management Review, Vol. 15, p RUMELT, R. (1984) - Toward a strategic theory of the firm, in Lamb, R. (Ed.), Competitive Strategic Management, Prentice Hall, Englewood Cliffs, NJ, p SELZNICK, P. (1957) - Leadership in Administration: A Sociological Perspective. Harper & Row, New York. SKINNER, W. (1969) Manufacturing missing link in corporate strategy. Harvard Business Review, may june p SKINNER, W. (1974) -The Focused Factory, Harvard Business Review, v.52, n.3, may-june, p SKINNER, W. (1978) - Manufacturing in the Corporate Strategy. Wiley, New York. SKINNER, W. (1985) - Manufacturing The Formidable Competitive Weapon. Wiley, New York. SKINNER, W. (1992) Missing the links in manufacturing strategy. In: VOSS, C.A. Manufacturing Strategy: Process and Content. Chapman & Hall, London. SLACK, N. (1993) - Vantagem Competitiva em Manufatura.. Atlas, São Paulo. TEECE, D.J. (1986) - Firm Boundaries, technological innovation, and strategic management. In: L.G. Thomas, III (ed.), The Economics of Strategic Planning. Lexington, M.A., p TEECE, D.J.; PISANO, G. & SHUEN, A. (1997) - Dynamic Capabilities and Strategic Management. Strategic Management Journal, Vol. 18, p WERNERFELT, B. (1984) - A Resource-Based View of The Firm. Strategic Management Journal. Vol.5, p WHEELWRIGHT, S.C. (1984) - Manufacturing Strategy: Defining the Missing Link. Strategic Management Journal. Vol.5, p ENEGEP 2003 ABEPRO 8

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa Capítulo 3 Avaliação das capacidades internas de uma empresa O que uma análise interna nos diz? A análise interna nos permite ter um comparativo entre as capacidades da empresa Quais são as forças da empresa?

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

3 Análise para a definição da estratégia

3 Análise para a definição da estratégia 3 Análise para a definição da estratégia O presente capítulo aborda os aspectos relacionados à transação sob dois prismas, sendo o primeiro o Transaction Cost Theory (TCT), no qual o foco é a análise dos

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios.

Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios. Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios. A palavra vem do grego strátegos, que significa "a arte do general". Arte militar de escolher onde, quando e

Leia mais

VANTAGEM COMPETITIVA NA VISÃO BASEADA EM RECURSOS

VANTAGEM COMPETITIVA NA VISÃO BASEADA EM RECURSOS VANTAGEM COMPETITIVA NA VISÃO BASEADA EM RECURSOS CARVALHO, L.F. (CESUR 1 ) - P 2 GRZEBIELUCKAS, C. (UNEMAT) - P 3 Resumo Este trabalho tem como pano de fundo abordar questões dentro de uma das linhas

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Vantagens Competitivas (de Michael Porter)

Vantagens Competitivas (de Michael Porter) Vantagens Competitivas (de Michael Porter) CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: SOARES, Claudio César. Introdução ao Comércio Exterior Fundamentos Teóricos do Comércio Internacional.

Leia mais

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO

EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO BIBLIOGRAFIA CORPORATIVO EMPREENDEDORISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Os negócios não serão mais os mesmos em poucos anos Velocidade Custo X Receita cenário mudou Novos Concorrentes competição

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

3. Estratégia e Planejamento

3. Estratégia e Planejamento 3. Estratégia e Planejamento Conteúdo 1. Conceito de Estratégia 2. Vantagem Competitiva 3 Estratégias Competitivas 4. Planejamento 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Administração de Pequenas Empresas

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

Estrutura do Curso. Planejamento Estratégico

Estrutura do Curso. Planejamento Estratégico Estrutura do Curso (Prof. Mauricio Neves) INTRODUÇÃO À ESTRATÉGIA EMPRESARIAL (Unidade I) MODELO PORTER: TÉCNICAS ANALÍTICAS (Unidade II) ESTRATÉGIA BASEADA EM RECURSOS, (Unidade IV) Planejamento Estratégico

Leia mais

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Danielle Valente Duarte 2014 Abrange três componentes interdependentes: a visão sistêmica; o pensamento estratégico e o planejamento. Visão Sistêmica

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos.

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fundada em 1989, a MicroStrategy é fornecedora líder Mundial de plataformas de software empresarial. A missão é fornecer as plataformas mais

Leia mais

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA www.executivebc.com.br 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br GESTÃO ESTRATÉGICA O presente documento apresenta o modelo de implantação do sistema de gestão estratégica da

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura

Leia mais

Modelos de Jogos: representando uma situação de interação estratégica

Modelos de Jogos: representando uma situação de interação estratégica Modelos de Jogos: representando uma situação de interação estratégica Para se aplicar a Teoria dos Jogos em situações reais, é preciso em primeiro lugar saber como modelar esses processos e como analisá-los,

Leia mais

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica Ementários Disciplina: Gestão Estratégica Ementa: Os níveis e tipos de estratégias e sua formulação. O planejamento estratégico e a competitividade empresarial. Métodos de análise estratégica do ambiente

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment

Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment Visão geral da solução Forneça a próxima onda de inovações empresariais com o Open Network Environment Visão geral À medida que tecnologias como nuvem, mobilidade, mídias sociais e vídeo assumem papéis

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação

Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação Janniele Aparecida Conceitos Sistema de Informação Conjunto de componentes interrelacionados que coletam (ou recuperam), processam e armazenam e distribuem

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 350-GR/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. Aprova, ad referendum do CEPE, o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

MBA: Master in Project Management

MBA: Master in Project Management Desde 1968 MBA: Master in Project Management Projetos e Tecnologia da Informação FMU Professor: Marcos A.Cabral Projetos e Tecnologia da Informação Professor Marcos A. Cabral 2 Conceito É um conjunto de

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Novembro 2014

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Novembro 2014 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Novembro 2014 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DE MÉDIO PORTE NO BRASIL. Elisabete Maria de Freitas Arquiteta

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

A Análise DAFO. Toward a Theory of Library Administration Alan R. Samuels & Charles R. McClure.

A Análise DAFO. Toward a Theory of Library Administration Alan R. Samuels & Charles R. McClure. A Análise DAFO Nunca conseguiríamos atingir a plenitude sem a Teoria. Sobrepor-se-á sempre à prática, por uma simples razão: a prática é estática. Consegue fazer bem apenas o que sabe. Não tem, contudo,

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing Apresentação Em uma economia globalizada e extremamente competitiva, torna-se cada vez mais imprescindível a visão estratégica

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Lean Seis Sigma e Benchmarking

Lean Seis Sigma e Benchmarking Lean Seis Sigma e Benchmarking Por David Vicentin e José Goldfreind O Benchmarking elimina o trabalho de adivinhação observando os processos por trás dos indicadores que conduzem às melhores práticas.

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção Logística: - II Guerra Mundial; - Por muito tempo as indústrias consideraram o setor de logística de forma reativa e não proativa (considera

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Administração de CPD Chief Information Office

Administração de CPD Chief Information Office Administração de CPD Chief Information Office Cássio D. B. Pinheiro pinheiro.cassio@ig.com.br cassio.orgfree.com Objetivos Apresentar os principais conceitos e elementos relacionados ao profissional de

Leia mais

Ementa e Cronograma Programático...

Ementa e Cronograma Programático... Prof. Fabrício Rogério Parrilla Ementa e Cronograma Programático... AULA 01 Estratégia de Operações e Planejamento Agregado AULA 02 Planejamento e Controle de Operações AULA 03 Gestão da Demanda e da Capacidade

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

MARKETING ESTRATÉGICO

MARKETING ESTRATÉGICO MARKETING ESTRATÉGICO O conceito de marketing é uma abordagem do negócio. HOOLEY; SAUNDERS, 1996 Esta afirmação lembra que todos na organização devem se ocupar do marketing. O conceito de marketing não

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 42-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Aprova o Curso de Especialização MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

EGC Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação

EGC Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação EGC Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação Resenha Crítica: Qual a relação entre competitividade, gestão do conhecimento e tecnologia da informação? Paulo Fernando da Silva Para discutirmos a relação

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 CEAHS Breve descrição das disciplinas Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado de Saúde 2 Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 Economia da Saúde 1 Processos e Sistemas em Saúde 2 Negócios

Leia mais

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial.

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. Governança Corporativa A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. A virtualização dos negócios tem impactado diretamente a condição de fazer negócio, conferindo

Leia mais

Logística Empresarial. Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II. Aula 6. Conceitos Importantes.

Logística Empresarial. Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II. Aula 6. Conceitos Importantes. Logística Empresarial Aula 6 Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II Prof. Me. John Jackson Buettgen Contextualização Conceitos Importantes Fluxos logísticos É o movimento ou

Leia mais

Apresentação da Empresa

Apresentação da Empresa Apresentação da Empresa Somos uma empresa especializada em desenvolver e implementar soluções de alto impacto na gestão e competitividade empresarial. Nossa missão é agregar valor aos negócios de nossos

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 9 O crédito divide-se em dois tipos da forma mais ampla: o crédito público e o crédito privado. O crédito público trata das relações entre entidades públicas governo federal,

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo

O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo O papel dos sistemas de informação no ambiente de negócios contemporâneo Mestrado em Gestão estratégicas de Organizações Disciplina: Sistemas de Informação e Novas Tecnologias Organizacionais Professor:

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas AAKER, D. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2001. ABBAS, K. Gestão de Custos em Organizações Hospitalares. 2001. In COUTO, Renato e PEDROSA, Tânia. Hospital: Acreditação

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

CONCEITOS. Professor Wagner Rabello Jr

CONCEITOS. Professor Wagner Rabello Jr CONCEITOS PLANEJAMENTO OPERACIONAL Para realizar objetivos, é preciso definir quais atividades devem ser executadas e quais recursos são necessários para a execução das atividades. O processo de definir

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

"CRM para Inteligência de Mercado

CRM para Inteligência de Mercado "CRM para Inteligência de Mercado Patricia Rozenbojm patricia@consumer-voice.com.br CONSUMER Agenda A Empresa Conceitos CRM como ferramenta para Inteligência de Mercado Benefícios Melhores Práticas A Empresa

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE ARTIGOS TÉCNICOS 04/2006 Júlio Otávio Jardim Barcellos Médico Veterinário, D.Sc - Zootecnia Professor Adjunto Depto Zootecnia UFRGS julio.barcellos@ufrgs.br Guilherme Cunha Malafaia Aluno do Curso de Pós

Leia mais