INTERCÂMBIO COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO INTERCÂMBIO COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO EDIÇÃO 2013 GRATUITA

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1 ISBN INTERCÂMBIO COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO EDIÇÃO 2013 MAIS INFORMAÇÕES: CENTRAL DE RELACIONAMENTO: INTERCÂMBIO COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO EDIÇÃO 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA capa_intercambio.indd 1 10/04/ :57:02

2 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio INTERCÂMBIO COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO Missão Mapa Promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício da sociedade brasileira Brasília

3 2013 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é do autor. Ano 2013 Tiragem: exemplares Elaboração, distribuição, informações: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio Esplanada dos Ministérios, Bloco D, 3º andar, sala 300 CEP: Brasília DF Tel.: (61) Fax: (61) dpi@agricultura.gov.br Central de Relacionamento: Coordenação Editorial: Assessoria de Comunicação Social / Mapa e Superintendência de Marketing e Comunicação / CONAB Catalogação na Fonte Biblioteca Nacional de Agricultura BINAGRI Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Intercâmbio comercial do agronegócio : principais mercados de destino / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Brasília : MAPA/ACS, p. ISBN Agronegócio. 2. Exportação Brasil. I. Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. II. Título. AGRIS E70 CDU

4 INTERCÂMBIO COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO EDIÇÃO 2013

5 Sumário África do Sul Angola Arábia Saudita Argélia Argentina Bangladesh Canadá Chile China Colômbia Coreia do Sul Egito Emirados Árabes Unidos Estados Unidos da América Região Especial Administrativa de Hong Kong Índia Indonésia Irã

6 Japão Malásia Marrocos Nigéria Rússia Tailândia Taiwan, Província da China Turquia Ucrânia União Europeia Venezuela Vietnã

7 Notas Metodológicas CONCEITO DE COMÉRCIO AGRÍCOLA Com o advento da Organização Mundial do Comércio (OMC), resultante das negociações da Rodada do Uruguai entre 1986 e 1994, foi realizado também o chamado Acordo Agrícola. Este acordo constituiu um suporte fundamental da normatização do comércio agrícola, com o objetivo de torná-lo mais justo e orientado pelo mercado, mediante redução das barreiras comerciais e dos subsídios à agricultura. Os dispositivos do Acordo Agrícola abrangem os seguintes códigos do Sistema Harmonizado de mercadorias, constituindo dessa forma os denominados produtos agrícolas: capítulos 1 a 24 (excluindo os pescados e seus produtos), bem como partes dos capítulos 29, 33, 35, 38, 41, 43, 50, 51, 52 e Partindo desse conceito, esta publicação considera como agrícola os produtos contidos no mencionado acordo em conjunto com os pescados e seus produtos. TABELA V Esta edição do Intercâmbio Comercial do Agronegócio contém na parte III de cada capítulo, tabelas que apresentam os principais produtos agrícolas importados por cada um dos 30 principais mercados de destino das exportações agrícolas brasileiras. Para uma análise de potencialidade, foram selecionados os produtos correspondentes a 90% das aquisições do mercado, ordenados de forma decrescente. Após a seleção, realizou-se um cruzamento, para cada produto, da participação brasileira no mercado em questão e no mercado mundial do produto. Com o resultado desse cruzamento, foram construídas quatro tabelas. As tabelas V-A, V-B e V-C incluem os produtos que são importados pelos parceiros comerciais e nos quais o Brasil obteve participação superior a 1% no mercado mundial do produto. Essa ponderação de 1% no comércio mundial opera nesta publicação como um referencial da competitividade brasileira no produto. Assim, na tabela V-A são listados os principais produtos de importação do agronegócio do parceiro, em que o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e nos quais o market share brasileiro do referido mercado é superior ao no mercado mundial. Na Tabela V-B, a participação brasileira nas importações do produto do país é inferior a sua participação no mercado mundial. Na tabela V-C são agrupados os produtos que o Brasil não exporta para o mercado. Por fim, são apresentados na Tabela V-D os produtos em que a participação brasileira no mercado mundial é inferior a 1%, independentemente se exporta ou não para o mercado em análise. COMÉRCIO INTRA E EXTRABLOCO DA UNIÃO EUROPEIA A União Europeia 2 é uma grande importadora de produtos agrícolas. Todavia, mais da metade do valor transacionado é realizado entre os próprios membros do bloco. Outra parte do valor importado é resultado de reexportações de produtos provenientes de países não pertencentes ao bloco. Com o objetivo de mitigar a distorção causada pela duplicação de valores no comércio mundial agrícola, os dados comerciais utilizados no capítulo dedicado à União Europeia e os dados de importação mundial da parte III dos demais capítulos excluem o comércio intrabloco da União Europeia. 1 Os códigos deste agrupamento podem ser conferidos no anexo I do Acordo Agrícola, no endereço eletrônico < >. 2 Foram considerados os seguintes países como integrantes da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia.

8 TARIFAS Ao final do capítulo, há tabelas que contém as tarifas aplicadas ao Brasil dos principais produtos agrícolas da pauta de exportação brasileira. Além das tarifas aplicadas, foi analisada também a existência de cotas tarifárias e benefícios concedidos unilateralmente aos países em desenvolvimento, como o Sistema Geral de Preferências (SGP). Ressalta- -se, porém, que as tarifas, acordo e benefícios mencionados nesta publicação não são, necessariamente, os vigentes no momento da leitura. Dessa forma, recomenda-se verificar as mudanças na fonte de cada uma das tabelas. ATUALIZAÇÃO Os dados de exportação e importação brasileiros extraídos e analisados nessa publicação consideram as alterações da Resolução CAMEX Nº 94, de 08/12/2011, que atualizou a Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM para adaptação às modificações do Sistema Harmonizado (SH ). 7

9 Introdução PARTE I AGROPECUÁRIA NO COMÉRCIO MUNDIAL As importações mundiais cresceram 0,7% em 2012, atingindo o montante de US$ 14,93 trilhões. Deste total, o comércio agrícola participou com somente 7,4% ou o equivalente a US$ 1,1 trilhão, conforme se visualizada nas linhas do Gráfico 1 e nos dados da Tabela 1. Entre 2002 e 2012 a participação máxima das exportações agrícolas ocorreu no ano de 2009, quando chegou a 7,7%. As exportações totais brasileiras tiveram redução em 2012, diminuindo de US$ 256,0 bilhões em 2011 para US$ 242,6 bilhões em 2012 (-5,3%). Não obstante a queda das exportações totais, as exportações agropecuárias aumentaram 2,0%, chegando a US$ 83,41 bilhões. O referido valor significou uma participação das exportações agropecuárias de 34,4% nas exportações totais. É interessante observar que a participação dos produtos agropecuários subiu 5,6 pontos ao longo dos últimos onze anos, passando de 28,8% na pauta de exportações para 34,4%. Outro fato interessante da Tabela 1 diz respeito ao aumento da participação brasileira no comércio mundial. Em 2002, o Brasil possuía um market share de 1,2% no comércio mundial, transcorridos onze anos, a participação chegou a 1,6%. O grande avanço da participação brasileira se deu entre 2003 e 2008, anos em que o câmbio estava menos valorizado. O mesmo avanço de participação relativa ocorreu com as vendas externas de produtos agrícolas, que passaram de 4,6% para 7,6% no valor total comercializado Tabela I - Participação Agrícola no Comércio Mundial 1, 2, 3 (Em US$ bilhões) Total mundial 4.981, , , , , , , , , , ,45 Agrícola mundial 1 375,53 426,34 486,00 527,07 577,46 699,15 859,48 753,13 874, , ,34 Part. agri./ Total - mundial% 7,5% 7,5% 6,9% 6,5% 6,1% 6,5% 6,8% 7,7% 7,1% 7,3% 7,4% Total Brasil 60,44 73,20 96,68 118,53 137,81 160,65 197,94 152,99 197,36 256,04 242,58 Agrícola Brasil1 17,43 21,71 28,36 32,21 36,94 44,89 58,36 54,83 63,68 81,80 83,41 Part. agri/total - Brasil% Part. total Brasil / Total mundial% Part. agri Brasil/Agri Mundial% 28,8% 29,7% 29,3% 27,2% 26,8% 27,9% 29,5% 35,8% 32,3% 31,9% 34,4% 1,2% 1,3% 1,4% 1,5% 1,5% 1,5% 1,6% 1,6% 1,6% 1,7% 1,6% 4,6% 5,1% 5,8% 6,1% 6,4% 6,4% 6,8% 7,3% 7,3% 7,5% 7,6% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. Notas: 1 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC 1994, além de pescados. 2 Exclui o intracomércio da UE Dados extraídos em 30/10/2013. Sujeitos a alteração.

10 Introdução em bens agropecuários. Além de se analisar a participação das exportações totais e agropecuárias brasileiras no comércio mundial, busca- -se, nesta introdução, examinar as exportações da agropecuária brasileira decompondo-a através de vários enfoques. Na parte II, analisa-se o desempenho das exportações agrícolas brasileiras entre 2002 e 2012, ponderando a influência dos preços internacionais e da taxa de câmbio sobre o crescimento das exportações. Na parte III, fez-se uma análise das vendas externas por tipo de produto exportado. Por fim, na parte IV e V, são estudadas as exportações por mercado e a participação brasileira nesses mercados. US$ trilhões Gráfico I - Comércio Mundial: Agrícola e Demais Setores ,2, Fonte: Trademap/CCI. Agrícola Demais Setores Elaboração: SRI/Mapa. Notas: 1 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC 1994, além de pescados. 2 Exclui o intracomércio da UE Dados extraídos em 30/10/2013. Sujeitos a alteração. PARTE II DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS As exportações agrícolas brasileiras foram de US$ 83,4 bilhões em 2012 com crescimento de 2,0% em relação aos US$ 81,8 bilhões exportados em 2011, conforme se visualiza no Gráfico 2 - Evolução das Exportações Agrícolas Brasileiras. Esse desempenho possibilitou um aumento de 0,1 ponto na participação brasileira no comércio mundial de produtos agrícolas, que atingiu 7,6%. As exportações agrícolas brasileiras tiveram um forte crescimento entre 2002 e 2012, passando de US$ 17,4 bilhões em 2002 até atingir US$ 83,4 bilhões em 2012 (+378,6%). A taxa média de crescimento anualizada das exportações agrícolas brasileiras foi de 16,9% no período, demonstrando que o ritmo de crescimento das exportações agrícolas em 2012 (+2,0%) ficou bem abaixo de outros anos. US$ bilhões Gráfico II - Evolução das Exportações Agrícolas Brasileiras Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Para melhor compreender o desempenho das exportações agrícolas brasileiras entre 2002 e 2012, serão analisados a seguir: dados comparativos das vendas de outros grandes exportadores agrícolas; o crescimento das exportações desagregado em quantidade e preço; bem como, a apreciação cambial da moeda brasileira desde a adoção do modelo de câmbio flexível em Para iniciar a análise, já tendo mencionado o crescimento das exportações brasileiras entre 2002 e 2012, é interessante examinar o desempenho das exportações agrícolas dos dois maiores exportadores mundiais agrícolas, os Estados Unidos e a União Europeia. Os Estados Unidos, principal exportador agrícola mundial, registraram US$ 154,4 bilhões em vendas externas de produtos agrícolas no ano de 2012, cifra 85,1% superior à das exportações agrícolas brasileiras. As vendas norte-americanas tiveram desempenho superior ao brasileiro em 2012, com incremento de 2,5%. Com tal crescimento os Estados Unidos obtiveram participação de 14,0% no comércio mundial agrícola enquanto o Brasil teve uma participação de 7,6%. Entre 2002 e 2012, as exportações agrícolas norte-americanas cresceram de US$ 60,1 bilhões (2002) até atingirem US$ 154,4 bilhões em O crescimento das vendas norte-americanas no período foi de 156,8%, número bem inferior aos 396,7% obtidos pelas exportações agrícolas brasileiras. A comparação entre as taxas médias de crescimento anual demonstra que as vendas agrícolas brasileiras cresceram 16,9% no período, enquanto as norte-americanas foram de 9,9%. Os países que compõem o bloco econômico da União Europeia exportaram US$ 561,6 bilhões em produtos agrícolas em Não obstante tal número, a maior parte desse comércio ocorreu entre os próprios países do bloco. Ao se descontar esse intra-comércio, as vendas de produtos agrícolas são reduzidas para US$ 150,2 bilhões. Um montante ligeiramente inferior àquele obtido pelos norte-americanos em O crescimento das exportações de produtos agrícolas dos países da União Europeia foi de 165,8% entre 2002 e 2012, ou uma taxa média anualizada de 10,3%. Percebe-se, dos dados estatísticos apurados, que as taxas de crescimento das exportações dos Estados Unidos e da União Europeia foram próximas (cerca de 10,0%), enquanto o desempenho das exportações brasileiras foi muito superior entre 2002 e 2012 (+16,9%). Esse bom desempenho das exportações agrícolas brasileiras se deveu ao forte aumento da quantidade embarcada ou à elevação do preço médio de exportação? Na verdade, as duas variáveis mencionadas contribuíram para a expansão do valor exportado. 9

11 No gráfico 3 Índices de Preço e Quantum das exportações Agrícolas (2002=100) pode-se visualizar a expansão dos preços e das quantidades dos produtos agrícolas exportados pelo Brasil. Embora os preços tenham oscilado ao longo da série, houve um aumento dos preços de 139,5% em dólar no período. Nota-se, também, que a quantidade embarcada também teve elevação de quase 100%. Dessa forma, o incremento do valor exportado pelo Brasil deveu-se aos dois fatores de forma agregada. É importante salientar que a elevação das cotações internacionais dos produtos agrícolas incentivou a própria expansão da oferta para a exportação. A fim de se fazer uma análise mais apurada da expansão das exportações agrícolas brasileiras, desagregou-se no Gráfico 4 a evolução anual dos preços e da quantidade exportada pelo Brasil. Quanto à quantidade exportada, só houve registro de diminuição nas vendas no ano de 2008 (-2,2%). Nos últimos cinco anos, a maior expansão da quantidade embarcada ocorreu em 2012, com elevação de 9,9%. O preço de exportação, no entanto, apresentou queda de 7,2%, fato que resultou no já mencionado aumento de 2,0% das exportações do ano de Entre 2002 e 2012, houve dois anos de queda no preço das exportações: no ano de 2009 (-14,0%) e no ano de 2012 (-7,2%). Percebe-se da análise dos dados do Gráfico 4 que somente em 2009 ocorreu uma diminuição nas exportações. A forte queda dos preços (-14%) não foi compensada pela expansão de 9,3% na quantidade embarcada, fato que resultou na queda do valor das vendas externas em 6,0% naquele ano Gráfico III - Índices de Preço e Quantum das Exportações Agrícolas (2002 = 100) Preço Quantum Gráfico IV - Variação Anual dos Índices de Valor, Preço e Quantum das Exportações Agrícolas: ,1 1,4 3,6 24,6 10,6 12,7 30,6 15,0 13,5 13,6 2,4 10,9 14,7 7,7 6,4 21,5 10,8 9,7 30,0 32, ,2-6,0-14,0 9,3 Valor Preço Quantidade 16,3 6,8 8,9 28,3 25,6 2,1 2,0-7,2 9,9 Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. O crescimento dos preços de exportação ocorreu em quase todo o período analisado. Somente no auge da crise internacional, entre 2008 e 2010, registrou-se uma queda dos preços de exportação de 8,2%. Essa queda nos preços de exportação foi compensada pela elevação na quantidade exportada no período, que chegou a 19,0%, conforme se verifica nos dados da tabela 2. Tabela II - Evolução dos Preços e do Quantum Exportados Variação Acumulada (%) Variação anual (%) Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 PERÍODO Valor Preço Quantidade Valor Preço Quantidade ,6 139,5 99,9 16,9 9,1 7, ,7 27,2 27,9 27,6 12,8 13, ,3 19,5 9,0 14,1 9,3 4, ,0 47,2 7,3 25,7 21,3 3, ,2-8,2 19,0 4,5-4,2 9, ,8 16,6 12,2 14,4 8,0 5,9 Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 10

12 Introdução Por fim, após verificar o desempenho comparativo das exportações agrícolas brasileiras em relação às dos Estados Unidos e da União Europeia, bem como, o aumento dos preços dos produtos agrícolas e o incremento da quantidade exportada entre 2002 e 2012, se analisará a taxa de câmbio no Brasil desde o momento da adoção do regime de câmbio flexível no início de Entre 1999 e fim de 2002, há uma fase de desvalorização real da moeda brasileira, que estava sobrevalorizada em fins de Nos dois primeiros meses de 1999 houve uma desvalorização cambial de quase 60%. A taxa de câmbio que estava no patamar de R$ 1,20 real para um dólar, em dezembro de 1998, atingiu R$ 1,90 em fevereiro de Adotou-se, então, uma política cambial de câmbio flutuante. Nessa fase de câmbio flutuante, a cotação do dólar permaneceu abaixo de R$ 2,00 até fevereiro de 2001, quando a cotação subiu rapidamente a R$ 2,70 até outubro do referido ano. Houve uma redução na pressão sobre o câmbio até meados de 2002, quando, em virtude de um processo especulativo, a cotação chegou a quase R$ 4,00 em outubro de Após essa fase de desvalorização, a cotação se reduziu gradualmente até retornar ao patamar de câmbio real semelhante ao de início de 1999 no ano de Não obstante a apreciação nominal do Real nos últimos dez anos, que passou de R$ 3,90 para R$ 2,1 por um dólar norte-americano, a moeda ainda apresenta uma desvalorização nominal de quase 110% entre meados de 1994 até novembro de Porém, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, registrou uma inflação que superou em muito os mencionados 110% de desvalorização nominal. Este índice releva uma inflação oficial acumulada de 145%, somente entre início de 1999 e dezembro de Assim, deflacionando a taxa de câmbio nominal pela inflação oficial brasileira, menos a inflação ao consumidor americano, observa-se, de acordo com o gráfico abaixo, Gráfico V - Apreciação Real da Moeda Brasileira em Relação ao Dólar Americano (Índice de base 100 em janeiro de 1999) Fonte: IPEADATA. Elaboração: SRI/Mapa. uma sobrevalorização da moeda brasileira em relação ao dólar norte-americano. 1 A sobrevalorização atual da moeda brasileira é de cerca de 20,0% em relação ao dólar americano, quando comparada à taxa de câmbio de início de Essa apreciação do real, que ocorre desde 2002, à exceção do auge da crise financeira americana de meados de 2009, influencia o retorno em moeda local dos exportadores brasileiros, afetando a rentabilidade e competitividade dos mesmos. Não obstante tal fato, no caso dos produtos de exportação agrícola, os preço internacionais subiram muito em dólar. O aumento médio de 139,5% em dólar na cotação internacional das commodities agrícolas exportadas pelo Brasil mais do que compensou a sobrevalorização da moeda no período, possibilitando um aumento do retorno para os exportadores de produtos agrícolas. PARTE III EXPORTAÇÕES POR S Em 2012, as exportações agrícolas brasileiras atingiram a cifra recorde de US$ 83,41 bilhões, valor 2,0% acima do alcançado em 2011 (US$ 81,80 bilhões) e 31,0% superior ao exportado em 2010 (US$ 63,76 bilhões). A variação ocorrida no período compreendido entre 2006 e 2012 foi ainda maior, 125,8% em relação aos US$ 36,94 bilhões comercializados no primeiro ano. No mesmo período, o crescimento médio foi de 14,5% ao ano. O principal setor exportador agrícola brasileiro foi o complexo soja, com vendas de US$ 26,11 bilhões e participação de 31,3% no total das exportações agrícolas brasileiras de Em relação ao valor exportado, no período compreendido entre 2006 e 2012 registrou-se incremento de 180,6%, com uma média de crescimento de 18,8% ao ano. No que se refere à participação das vendas do complexo soja no total exportado pelo Brasil em produtos agrícolas, houve aumento de 6,1 pontos percentuais, passando de uma participação de 25,2% em 2006 para 31,3% em O segundo maior setor agrícola brasileiro em vendas foi o setor de carnes, com US$ 15,74 bilhões. Em 2006, foram exportados US$ 8,64 bilhões, o que demonstra que houve aumento de mais US$ 1,0 bilhão por ano, em média, nos sete anos analisados. Em resumo, registrou-se incremento de 82,1% entre 2006 e 2012, um aumento médio de 10,5% ao ano. Entretanto, tal variação não foi suficiente para acompanhar o ritmo de crescimento das exportações agrícolas brasileiras no período (14,5% ao ano), o que acarretou perda de participação do setor, passando de 23,4% em 2006 para 18,9% em Outros setores que se destacaram quanto ao valor exportado, nesse período de análise, foram: complexo sucroalcooleiro, com US$ 15,05 bilhões; cereais, farinhas e preparações, com US$ 6,67 bilhões; café, com US$ 6,46 bilhões; e fumo e seus produtos, com vendas de US$ 3,26 bilhões. Já no que se refere ao dinamismo das exportações, os grandes destaques foram cereais, farinhas e preparações (+823,5%), animais vivos (+623,2%), fibras e produtos têxteis (495,2%) e produtos oleaginosos (+210,5%). 1 Para deflacionar a taxa de câmbio nominal dividiu-se a mesma pelo índice gerado pela inflação ao consumidor brasileira dividido pela inflação americana. 11

13 Tabela III - Exportações Agrícolas por Setores: (em US$ milhões) S Exportações (US$ milhões) Variação % Participação (%) a 2012 Anual a 2008 Variação da Participação 2008 a a a 2012 Complexo soja ,6 18,8 25,2 30,8 26,8 31,3 5,6-4,0 4,5 6,1 Carnes ,1 10,5 23,4 24,9 21,4 18,9 1,5-3,5-2,5-4,5 Complexo sucroalcooleiro Cereais,farinhas e preparações ,2 11,6 21,1 13,5 21,6 18,0-7,6 8,1-3,6-3, ,5 44,8 2,0 3,8 4,3 8,0 1,8 0,5 3,7 6,0 Café ,1 11,5 9,1 8,2 9,0 7,7-0,9 0,9-1,3-1,4 Fumo e seus produtos ,9 10,9 4,7 4,7 4,3 3,9-0,0-0,4-0,4-0,8 Sucos ,2 7,7 4,2 3,7 3,0 2,9-0,6-0,7-0,1-1,3 Fibras e produtos têxteis Frutas (inclui nozes e castanhas) Demais produtos de origem vegetal Animais vivos (exceto pescados) Demais produtos de origem animal Produtos alimentícios diversos ,2 34,6 1,0 1,2 1,3 2,6 0,3 0,1 1,2 1, ,1 3,5 2,0 1,8 1,4 1,1-0,2-0,3-0,3-0, ,2 11,5 1,2 1,1 1,1 1,0-0,0-0,1-0,1-0, ,2 39,1 0,2 0,7 1,1 0,8 0,5 0,4-0,3 0, ,6 12,8 0,8 1,0 1,1 0,7 0,1 0,1-0,3-0, ,5 9,7 0,8 0,8 0,7 0,6-0,0-0,0-0,1-0,2 Cacau e seus produtos ,6 0,8 1,0 0,7 0,7 0,5-0,3-0,0-0,2-0,5 Bebidas ,4 9,5 0,6 0,5 0,4 0,4-0,1-0,1 0,0-0,1 Produtos oleaginosos (exclui Soja) Chá, mate e especiarias ,5 20,8 0,3 0,3 0,2 0,4 0,0-0,1 0,1 0, ,0 8,9 0,5 0,4 0,3 0,3-0,1-0,0 0,0-0,1 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Pescados ,0-8,9 1,0 0,5 0,3 0,3-0,5-0,1-0,1-0,7 Rações para animais ,1 14,9 0,2 0,3 0,2 0,2 0,1-0,0-0,0 0,0 Lácteos ,3-5,6 0,5 0,9 0,2 0,1 0,5-0,7-0,1-0,3 Produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos ,2 7,3 0,1 0,2 0,2 0,1 0,1-0,0-0,1-0,0 Produtos apicolas ,5 12,5 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0-0,0-0,0 Plantas vivas e produtos de floricultura Couros, produtos de couro e peleteria ,3-3,5 0,1 0,1 0,0 0,0-0,0-0,0-0,0-0, ,0 7,8 0,0 0,0 0,0 0,0-0,0 0,0-0,0-0,0 TOTAL: ,8 14,5 100,0 100,0 100,0 100, Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Em uma análise mais geral da tabela 3, vale ressaltar que, dos 24 setores expostos, apenas três não apresentaram crescimento das cifras negociadas entre 2006 e 2012: pescados (-43,0%), lácteos (-29,3%) e plantas vivas e produtos de floricultura (-19,3%). Além disso, a maior parte dos setores agrícolas registrou queda na participação das exportações brasileiras. Dentre os que aumentaram a sua fatia nas vendas agrícolas nacionais, 12

14 Introdução destacaram-se o complexo soja, com ganho de 6,1%, e os cereais, farinhas e preparações, fundamentalmente por conta do desempenho das exportações de milho, com aumento de 6,0% Gráfico VI - Preços dos Principais Produtos Agrícolas Exportados (2002 = 100) Soja em Grãos Açúcar de Cana em Bruto Carne de Frango Farelo de Soja Carne Bovina Café em Grãos Milho Sucos de Laranja Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/MAPA. Nos gráficos 6 e 7 são apresentadas, respectivamente, as variações detalhadas dos preços de exportação e da quantidade comercializada dos principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil no período No que tange à evolução dos preços, o café em grãos foi o principal destaque, com uma valorização de 394%, passando de uma cotação de US$ 772 por tonelada em 2002 para outra de US$ por tonelada em Os outros destaques do período, entre os produtos selecionados, foram: açúcar de cana em bruto (+254%); milho (+182%); e soja em grãos (+179%). Já em relação à variação da quantidade comercializada, as exportações de milho se destacaram com um crescimento de 622%, passando de 2,7 milhões de toneladas negociadas em 2002 para 19,8 milhões de toneladas embarcadas para o mercado internacional em Além do milho, os itens que mais se destacaram no gráfico 7 foram o açúcar Gráfico VII - Quantidade dos Principais Produtos Agrícolas Exportados (2002 = 100) Soja em Grãos Açúcar de Cana em Bruto Carne de Frango Farelo de Soja Carne Bovina Café em Grãos Milho Sucos de Laranja Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/MAPA. de cana em bruto, com crescimento de 155%, a carne de frango (+130%) e a soja em grãos (+106%). US$ milhões Gráfico VIII - Valor Exportado dos Principais Setores Agrícolas Soja em Grãos Açúcar de Cana em Bruto Carne de Frango Farelo de Soja Carne Bovina Café em Grãos Milho Sucos de Laranja Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/MAPA. Tabela IV - Índices de Concentração das Exportações Agrícolas por Setores: 2002 a 2012 (%) Razões de Concentração Participação do 1º setor 34,5 35,4 25,2 30,8 26,8 31,3 Participação dos 3 primeiros setores 65,9 68,6 69,7 69,3 69,8 68,2 Participação dos 5 primeiros setores 80,1 80,9 83,5 82,1 83,2 84,0 Participação dos 10 primeiros setores 93,6 93,3 93,9 93,7 94,4 95,5 Índice de Herfindahl-Hirshman (IHH) 0,185 0,199 0,176 0,188 0,178 0,182 Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Ao se realizar uma análise pormenorizada da evolução do crescimento das vendas da agropecuária brasileira no período estudado ( ), logo surge a questão do grau de concentração da pauta exportadora. Nesse aspecto, a Tabela 4 mostra o método de medição das razões de concentração, isto é, a divisão do valor de exportação do setor pelo total exportado ou a soma dos valores de alguns setores divididos pelo total exportado. Pode-se observar que a participação do 1º setor complexo soja no total das exportações agrícolas brasileiras diminuiu entre 2002 (34,5%) e 2012 (31,3%), entretanto, nota-se crescimento de 4,5 pontos percentuais na participação da soja no último biênio. Percebe-se, igualmente, que os cinco principais setores responderam por 84,0% do total comercializado de produtos agrícolas em 2012, o ápice de concentração desses setores no período considerado. Já os dez principais setores exportadores, em conjunto, representaram 95,5% de todas as vendas agrícolas nacionais no último ano, o que demonstra a grande concentração da pauta exportadora agrícola brasileira em uma diminuta parcela de produtos. Outro critério para avaliar a concentração das exportações agrícolas brasileiras é o IHH, Índice de Herfindahl- 13

15 -Hirshman. Em resumo, o resultado de sua fórmula varia de 0 a 1 e quanto maior o índice encontrado, mais elevado é o grau de concentração. Dessa maneira, ainda de acordo com a Tabela 4, o auge de concentração da pauta exportadora agrícola brasileira ocorreu em 2004 (0,199). Em 2012 (0,182), observou-se uma elevação da concentração em comparação a 2010 (0,178). Apesar disso, ao se realizar a análise dos últimos onze anos, segundo o IHH, observa-se a ocorrência de desconcentração das exportações agrícolas do País. Tabela V - Concentração do Crescimento das Exportações Agrícolas: 2002 a 2012 (%) Razões de Concentração Participação do 1º setor 36,93 54,01 40,47 109,41 45,81 30,47 Participação dos 3 primeiros setores Participação dos 5 primeiros setores Participação dos 10 primeiros setores 4 principais setores na contribução ao crescimento das exportações Complexo soja Complexo sucroalcooleiro 73,02 96,93 74,95 137,43 76,65 68,82 84,57 105,72 86,15 145,15 89,62 86,14 95,57 110,58 95,19 148,84 99,90 96,49 Complexo sucroalcooleiro Complexo soja Complexo sucroalcooleiro Carnes Carnes Carnes Café Café Cereais,farinhas e preparações Café Sucos Café Cereais, farinhas e preparações Animais vivos (exceto pescados) Complexo soja Cereais,farinhas e preparações Carnes Fibras e produtos têxteis Complexo soja Complexo sucroalcooleiro Carnes Cereais, farinhas e preparações Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. O terceiro critério apresentado para a avaliação do grau de concentração da pauta exportadora brasileira, conforme mostrado na tabela 5, é a participação dos setores no crescimento das vendas agrícolas entre 2002 e Nos últimos dois anos, a soja foi responsável por 46% da expansão das vendas de itens agrícolas, enquanto os cinco principais setores exportadores, em conjunto, representaram 90% de todo o incremento auferido. Tais participações significaram um incremento de 9 e 5 pontos percentuais, respectivamente, quando comparados com as participações dos setores equivalentes no período De maneira geral, pode-se afirmar que o contínuo crescimento das exportações agrícolas brasileiras, ao longo do período considerado, sempre dependeu do singular desempenho de um número bastante limitado de setores. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 US$ bilhões % Complexo soja 0,2% Pescados 1% Gráfico IX - Principais Produtos Agrícolas Importados e Inserção Brasileira ,2,3 Importações Agrícolas Mundiais: US$ 1,1 trilhão Exportações Agricolas Brasileiras: US$ 83,4 bilhões Market Share brasileiro: 7,6% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. Brasil Demais fornecedores Notas: 1 2 Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. Exclui o intracomércio da UE Dados extraídos em 30/10/2013. Sujeitos a alteração. Trigo (grão e farinha) 0,2% Óleo de Palma 0,3% Lácteos 20% Café (vrde, torrado e solúvel) 11% Fumo e Cigarro 17% Milho 42% Açúcar Carne Bovina (in natura e 19% 0,04% 10% insdustrializada) Vinhos Algodão 3% Arroz Carne de Frango (in natura e industrializada) 35% Carne Suína (in natura e 7% industrializada) Rações 1% Chocolate e Preparações 1% 0,3% Bananas Cerveja 1% 14

16 Introdução Por fim, o gráfico 9 salienta os principais produtos agrícolas importados mundialmente e contrasta com a respectiva inserção brasileira, demonstrando a competitividade internacional de alguns produtos nacionais, principalmente os já realçados anteriormente neste capítulo. O grande destaque fica por conta da participação brasileira no comércio mundial de soja, com 27% de participação, alcançando a cifra de US$ 94,34 bilhões em O Brasil também registrou participação acentuada no comércio mundial de açúcar, com 42% dos quase US$ 30 bilhões negociados desse produto. No comércio de carne de frango, a participação brasileira foi de 35%, enquanto nas importações globais do sexto principal item agrícola, o café, o país teve market share de 20% de um intercâmbio comercial que girou em torno de US$ 33 bilhões. No entanto, a referida tabela mostra igualmente o comércio internacional de importantes itens agrícolas nos quais o Brasil não possui a mesma competitividade como, por exemplo, pescados (com share brasileiro de 0,2%), trigo (1,0%), óleo de palma (0,2%) e lácteos (0,3%); produtos que, em conjunto, representaram em 2012 mais de 18% de todas as importações agrícolas mundiais. PARTE IV EXPORTAÇÕES POR MERCADO As exportações da agropecuária brasileira cresceram em média 14,5% ao ano de 2006 a 2012, e seu crescimento absoluto foi de 125,8%, de US$ 36,9 bilhões em 2006 para US$ 83,4 bilhões em A tabela 6 analisa a evolução das exportações agropecuárias brasileiras para dois grupos de países: países desenvolvidos e países em desenvolvimento. As exportações para o grupo de países em desenvolvimento tiveram melhor desempenho e, no período de 2006 a 2012, cresceram 188,3% ou à taxa média de 19,3% ao ano. Ainda, a participação deste grupo de países no total das exportações agrícolas nacionais foi de 63,4% em Há de se destacar o desempenho da China que, em 2012, obteve a segunda maior participação nas exportações nacionais, logo depois da União Europeia, com uma taxa de 19,3%. A China sozinha atingiu no período analisado, o melhor desempenho na evolução de sua participação, com crescimento de mais de onze pontos percentuais. Em termos absolutos, as exportações para a China cresce- ram 474,2% partindo de US$ 2,8 bilhões em 2006 para US$ 16,1 bilhões em A Federação Russa se comportou de maneira oposta ao desempenho chinês. De US$ 3,1 bilhões em 2006, suas aquisições do Brasil caíram para US$ 2,9 bilhões em 2012, ou seja, uma variação negativa de 8,1% ou de 1,4% ao ano em média. Em 2012, sua participação no mercado agrícola do Brasil foi de 3,4%. Os países desenvolvidos tiveram em 2012 uma participação de 33% nas exportações agrícolas brasileiras com a cifra de US$ 27,6 bilhões. Ao contrário do grupo dos países em desenvolvimento, sua participação foi recuando no intervalo considerado ( ), decaindo quase quatorze pontos percentuais. Neste grupo de países, a União Europeia, em particular, foi a que teve a maior diminuição em sua participação, ou seja, 10,7 pontos percentuais. Por outro lado, a mesma União Europeia ostentou ainda a maior participação no mercado exportador agrícola brasileiro entre os países: 22,1% com aquisições da ordem de US$ 18,4 bilhões em Tabela VI - Exportações Agrícolas Segundo Países, Blocos e Regiões Geográficas 2006, 2008, 2010 e 2012 (em US$ milhões) PAÍS Exportações (US$ milhões) Variação % Participação (%) a 2012 Anual a 2008 Variação da Participação 2008 a a a 2012 Países Desenvolvidos ,9 8,1 46,7 43,8 34,5 33,0-2,9-9,3-1,5-13,6 União Europeia ,1 7,2 32,7 32,2 24,8 22,1-0,5-7,4-2,8-10,7 Eua ,1 6,8 8,6 5,9 4,8 5,7-2,8-1,1 0,9-3,0 Japão ,4 18,5 3,2 3,7 3,3 3,9 0,5-0,4 0,6 0,7 Canadá ,8 11,1 1,1 0,8 1,0 0,9-0,3 0,2-0,1-0,2 Suíça ,8 4,4 0,5 0,6 0,3 0,3 0,1-0,3-0,0-0,2 Oceania ,8-0,1 0,5 0,6 0,3 0,2 0,1-0,3-0,0-0,3 Países em Desenvolvimento ,3 19,3 49,7 51,9 62,7 63,4 2,2 10,8 0,7 13,7 China ,2 33,8 7,6 11,5 14,6 19,3 3,9 3,2 4,6 11,7 Ásia (excl.oriente Médio, Japão e China) ,8 23,7 8,9 9,6 13,5 14,1 0,7 3,8 0,7 5,2 Continua na próxima página 15

17 Continuação PAÍS Exportações (US$ milhões) Variação % Participação (%) a 2012 Anual a 2008 Variação da Participação Oriente Médio ,7 12,7 10,9 8,5 11,9 9,9-2,4 3,3-2,0-1,0 África (excl. Oriente Médio) ,3 17,4 8,7 7,7 9,1 10,1-1,0 1,4 0,9 1,4 Rússia, Fed. da ,1-1,4 8,5 7,1 6,3 3,4-1,3-0,8-2,9-5,0 Aladi (excl. Mercosul) ,9 22,4 3,3 5,7 5,4 5,0 2,3-0,3-0,4 1,6 Mercosul ,0 13,1 1,8 1,8 1,9 1,6 0,0 0,1-0,2-0,1 Demais Países ,5 14,0 3,6 4,3 2,8 3,5 0,6-1,5 0,7-0,1 TOTAL: ,8 14,5 96,4 95,7 97,2 96, a a a 2012 Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. O Gráfico 10 abaixo atesta a influência dos países em desenvolvimento no crescimento das exportações agrícolas brasileiras entre 2006 e 2012, que foi da ordem de US$ 46,5 bilhões. Este grupo de países contribuiu com 74,3% de toda elevação das vendas de produtos agrícolas. O mesmo grupo exerceu grande influência para a elevação das exportações totais do Brasil, da ordem de 70,4%. Dentre os países/regiões do globo que mais contribuíram para o crescimento das exportações agrícolas brasileiras entre 2006 e 2012, destacaram-se: China (28,6%), Ásia (excl. Oriente Médio, Japão e China) (18,3%), União Europeia (13,6%) e África (excl. Oriente Médio) (11,2%). Gráfico X - Contribuição de Países, Blocos e Regiões Geográficas ao Crescimento das Exportações Totais e Agrícolas entre 2006 e 2012 (em %) Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Países desenvolvidos União Europeia - 27 Estados Unidos Japão Canadá Suíça Oceania Países em desenvolvimento China Ásia (excl. Oriente Médio, Japão e China) Oriente Médio África (excl. Oriente Médio) Rússia, Fed.da Aladi (excl. Mercosul) Mercosul Demais países -0,3-0,5 2,1 3,3 3,9 4,5 0,8 0,8 0,8 0,1 0,0 0,0 5,5 4,5 4,1 6,2 1,5 3,4 5,1 Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 9,1 11,2 8,4 13,6 17,0 16,8 18,3 22,2 24,5 70,4 74,3 28,6 31, Total Agrícola 16

18 Introdução Tabela VII - Exportações Agrícolas Brasileiras, Segundo Principais s de Destino 2006, 2008, 2010 e 2012 (em US$ milhões) Exportações (US$ milhões) Variação % Participação (%) Variação da Participação S a 2012 Anual a a a a 2012 União Europeia ,1 7,2 32,73 32,25 24,83 22,05-0,5-7,4-2,8-10,7 China ,2 33,8 7,59 11,47 14,65 19,30 3,9 3,2 4,6 11,7 Estados Unidos ,1 6,8 8,65 5,89 4,79 5,67-2,8-1,1 0,9-3,0 Japão ,4 18,5 3,19 3,67 3,32 3,90 0,5-0,4 0,6 0,7 Rússia ,1-1,4 8,46 7,12 6,34 3,44-1,3-0,8-2,9-5,0 Arábia Saudita ,2 19,6 2,21 2,39 3,02 2,86 0,2 0,6-0,2 0,7 Irã ,5 7,9 3,72 1,56 3,23 2,59-2,2 1,7-0,6-1,1 Egito ,2 17,8 2,15 1,25 2,04 2,54-0,9 0,8 0,5 0,4 Coreia Do Sul ,7 25,7 1,39 1,55 1,85 2,42 0,2 0,3 0,6 1,0 Venezuela ,6 24,5 1,40 3,80 3,13 2,31 2,4-0,7-0,8 0,9 Hong Kong ,8 22,0 1,51 2,36 2,06 2,21 0,8-0,3 0,1 0,7 Emir. Árabes Un ,2 14,9 1,88 1,25 1,86 1,92-0,6 0,6 0,1 0,0 Tailândia ,5 20,5 1,22 1,52 1,59 1,65 0,3 0,1 0,1 0,4 Indonésia ,5 34,8 0,60 0,69 1,69 1,59 0,1 1,0-0,1 1,0 Taiwan ,8 38,4 0,50 0,30 0,87 1,56-0,2 0,6 0,7 1,1 Argélia ,0 19,5 1,02 0,92 1,23 1,32-0,1 0,3 0,1 0,3 Índia ,6 39,5 0,33 0,51 1,73 1,09 0,2 1,2-0,6 0,8 Malásia ,5 15,6 0,98 0,55 0,98 1,03-0,4 0,4 0,0 0,1 Marrocos ,7 22,1 0,69 0,65 0,97 1,02-0,0 0,3 0,0 0,3 Nigéria ,4 13,6 1,05 0,79 0,85 1,00-0,3 0,1 0,1-0,0 Canadá ,8 11,1 1,09 0,78 0,99 0,90-0,3 0,2-0,1-0,2 Angola ,6 18,4 0,68 0,85 0,75 0,83 0,2-0,1 0,1 0,1 Vietnã ,9 57,4 0,12 0,25 0,44 0,82 0,1 0,2 0,4 0,7 Chile ,0 30,8 0,37 0,38 0,52 0,82 0,0 0,1 0,3 0,5 Bangladesh ,1 18,2 0,68 0,38 0,80 0,82-0,3 0,4 0,0 0,1 Argentina ,4 9,4 1,03 1,00 0,99 0,78-0,0-0,0-0,2-0,2 África Do Sul ,7 7,2 0,97 0,87 0,59 0,65-0,1-0,3 0,1-0,3 Colômbia ,3 24,7 0,37 0,37 0,55 0,62-0,0 0,2 0,1 0,2 Ucrânia ,9 20,7 0,45 0,60 0,35 0,61 0,2-0,3 0,3 0,2 Turquia ,8 15,4 0,48 0,38 0,53 0,51-0,1 0,1-0,0 0,0 SUBTOTAL ,3 14,8 87,53 86,35 87,55 88,86-1,2 1,2 1,3 1,3 DEMAIS PAÍSES ,8 12,4 12,47 13,65 12,45 11,14 1,2-1,2-1,3-1,3 TOTAL: ,8 14,5 100,00 100,00 100,00 100, Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 17

19 No período de 2006 a 2012, os trinta principais mercados de destino das exportações agrícolas brasileiras contribuíram com 89,9% do crescimento das vendas, ou seja, do crescimento de US$ 46,5 bilhões nas exportações agrícolas de 2006 a 2012, US$ 41,8 bilhões se originaram das vendas dos trinta primeiros mercados. Os demais mercados contribuíram com um crescimento de 10,1% nas exportações. China e União Europeia foram os destinos que mais contribuíram para o crescimento das exportações com 42,2%. Gráfico XI- Contribuição de Principais s ao Crescimento das Exportações Agrícolas (em %) China União Europeia Japão Arábia Saudita Estados Unidos Coreia do Sul Venezuela Egito Hong Kong Taiwan Indonésia Tailândia Emir. Árabes Un. Irã Índia Argélia Vietnã Marrocos Chile Malásia Nigéria Angola Bangladesh Colômbia Canadá Ucrânia Argentina Turquia África do Sul Rússia 3,4 4,5 13,6 3,0 3,2 3,3 2,0 2,4 2,4 2,8 2,9 1,9 1,7 1,4 1,6 1,7 1,3 1,2 1,1 1,0 0,9 0,9 0,8 0,6 0,7 0,8-0,5 0,4 0,5-5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 20,0 20,0 Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 28,6 A tabela 8 a seguir fornece os índices de concentração das exportações agrícolas brasileiras por mercados de destino entre 2002 e Em todos os grupos de países analisados a concentração diminuiu ao longo dos anos. Os cinco principais mercados em 2002 concentravam 66,8% das exportações. Em 2012 esse índice foi reduzido para 54,4%. Apesar da gradual diminuição da concentração por destinos, as exportações agrícolas brasileiras ainda têm alto nível de concentração, com apenas cinco mercados adquirindo mais da metade dos produtos brasileiros. Tabela VIII - Índices de Concentração das Exportações Agrícolas por s de Destino: 2002 a 2012 (em %) Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Razões de Concentração primeiros mercados 66,8 67,3 63,1 62,3 61,2 61,6 60,5 55,2 53,9 55,9 54,4 10 primeiros mercados 76,0 77,8 72,9 71,9 72,1 72,9 72,1 68,4 67,4 68,5 67,1 20 primeiros mercados 86,3 86,9 83,3 82,7 83,0 83,5 82,0 81,4 81,3 81,7 81,5 30 primeiros mercados 91,3 92,0 89,8 88,8 88,6 88,6 87,6 88,2 88,2 88,5 88,9 Índice de Herfindal-Hirsshman (IHH) 0,194 0,194 0,169 0,149 0,133 0,151 0,132 0,112 0,097 0,100 0,098 Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE V A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NOS PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO Ao se fazer uma análise mais detalhada acerca da evolução das exportações agrícolas brasileiras, é de suma importância averiguar o desempenho dos principais mercados globais no que se refere às importações desse mesmo grupo de produtos e o nível de participação do Brasil em relação aos seus diversos parceiros, dentro do período considerado. A partir da percepção do aumento ou redução da demanda de importações, em conjunto com a observa- 18

20 Introdução ção dos valores movimentados por determinado mercado, é possível elaborar um quadro mais completo no que diz respeito às oportunidades de crescimento das vendas agrícolas nacionais. Tabela IX - Importações Agrícolas Mundiais e Exportações Agrícolas Brasileiras, Segundo Principais s de Destino Brasileiro em ,2 Imp Mundiais dos Países (US$ mil) Exportações Brasileiras para os países (US$ mil) País / Bloco Var. Média Anual (%) Var. Média Anual (%) Posição no ranking (2012) União Europeia ,6% ,6% 1 China ,6% ,5% 2 Estados Unidos ,0% ,7% 3 Japão ,7% ,0% 4 Rússia ,9% ,8% 5 Arábia Saudita ,2% ,4% 6 Irã ,0% ,2% 7 Egito ,6% ,7% 8 Coreia Do Sul ,7% ,2% 9 Venezuela ,9% ,5% 10 Hong Kong ,6% ,6% 11 Emir. Árabes Un ,5% ,8% 12 Tailândia ,8% ,7% 13 Indonésia ,1% ,8% 14 Taiwan ,5% ,4% 15 Argélia ,3% ,6% 16 Índia ,9% ,8% 17 Malásia ,3% ,1% 18 Marrocos ,4% ,4% 19 Nigéria ,5% ,1% 20 Canadá ,4% ,6% 21 Angola ,5% ,4% 22 Vietnã ,6% ,7% 23 Chile ,2% ,5% 24 Bangladesh ,9% ,6% 25 Argentina ,3% ,9% 26 África Do Sul ,0% ,6% 27 Colômbia ,7% ,5% 28 Ucrânia ,8% ,6% 29 Turquia ,5% ,6% 30 MUNDO ,4% ,3% --- Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI / MAPA. Notas: 1 Conceito agrícola conforme nota metodológica. 2 Exclui o intra-comércio da UE

21 É importante notar que países que pouco representam em termos de valores adquiridos de itens agropecuários, pouco dinâmicos ou estagnados quanto ao crescimento das importações desse gênero de produtos, ou ainda nos quais a participação brasileira já é muito significativa, podem se constituir em oportunidades comerciais de menor relevância no curto e médio prazos. A tabela 9 elenca os trinta principais parceiros comerciais agrícolas brasileiros em 2012, mostrando a evolução das importações agrícolas de cada país e a respectiva inserção das exportações brasileiras nos anos de 2008 e Pode-se perceber que as importações agrícolas mundiais passaram de US$ 859,48 bilhões no início do período para o montante de US$ 1,10 trilhão em 2012, o que representou um crescimento médio de 6,4% ao ano. Ao mesmo tempo, as exportações agrícolas brasileiras apresentaram um incremento médio anualizado de 9,3% nos últimos cinco anos, com um aumento absoluto de US$ 25,05 bilhões, o que significa que o País obteve um ganho de participação das suas vendas no comércio agrícola mundial, chegando a um market share de 7,6% em No rol dos cinqüenta e cinco maiores importadores agrícolas mundiais dispostos na tabela 10 - excluindo o Brasil, 23º colocado, com importações de US$ 11,64 bilhões observa- -se que, em vinte e cinco mercados, o Brasil possui participação maior ou igual à verificada no comércio mundial (7,6%), sendo que somente três destes figuram entre os dez maiores importadores em 2012 (União Europeia, China e Hong Kong). Apesar disso, em trinta e sete dos mercados apresentados houve crescimento da participação brasileira entre 2008 e Em variação percentual, destacaram-se a Argentina, o Marrocos e o Irã. Entretanto, no que se refere ao crescimento absoluto, o grande destaque ficou por conta da China, com incremento de US$ 9,40 bilhões. Já entre os países com participação brasileira mais expressiva, é importante realçar o desempenho agropecuário nacional nos mercados argentino (32,0%), iraniano (21,0%) e venezuelano (20,8%). No que tange aos parceiros comerciais para os quais houve decréscimo das exportações brasileiras, importa ressaltar a União Europeia - com queda de US$ 429,60 milhões - e a Rússia, com retração de US$ 1,28 bilhão, que ocuparam, respectivamente, a primeira e a quinta colocações na lista dos maiores importadores globais de produtos agrícolas no último ano. O gráfico 12, a seguir, divide os trinta principais importadores de gêneros agrícolas brasileiros de acordo com o crescimento médio das exportações do Brasil entre 2008 e 2012 e a elevação média das importações no mundo no mesmo período. O aumento médio das exportações agrícolas brasileiras nos últimos cinco anos foi de 9,3% e está representado no gráfico pela linha tracejada horizontal, enquanto que o incremento médio anualizado das importações mundiais está representado pela linha tracejada vertical e aponta para uma taxa de 6,4%. Dessa forma, foram criados quatro quadrantes distintos nos quais os diferentes países se localizam conforme o dinamismo de suas importações agrícolas e a respectiva inserção das exportações brasileiras em seus mercados. Tabela X - Importações Agrícolas Mundiais e Exportações Agrícolas Brasileiras, Segundo Principais Importadores Mundiais 1,2 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Imp Mundiais dos Países (US$ mil) Exportações Brasileiras para os países (US$ mil) Crescimento anual % Particip. % do Brasil País / Bloco Mundo Brasil MUNDO ,4% 9,3% 6,8 7,6 União Europeia ,6% -0,6% 11,4 10,9 Estados Unidos ,0% 7,7% 3,5 3,7 China ,6% 24,5% 11,5 14,4 Japão ,7% 11,0% 3,1 3,9 Rússia ,9% -8,8% 12,3 7,0 Canadá ,4% 13,6% 1,6 2,1 México ,8% 4,5% 0,5 0,5 Coreia Do Sul ,7% 22,2% 4,3 7,3 Hong Kong ,6% 7,6% 8,8 7,6 Índia ,9% 31,8% 3,6 4,7 Vietnã ,6% 46,7% 2,4 3,7 Indonésia ,1% 34,8% 3,7 7,4 Malásia ,3% 28,1% 2,8 4,9 Arábia Saudita ,2% 14,4% 11,1 14,9 Egito ,6% 30,7% 7,9 13,3 Tailândia ,8% 11,7% 9,1 9,7 Emir. Árabes Un ,5% 21,8% 6,7 12,0 20 Continua na próxima página

22 Introdução Continuação País / Bloco Imp Mundiais dos Países (US$ mil) Exportações Brasileiras para os países (US$ mil) Crescimento anual % Particip. % do Brasil Mundo Brasil Austrália ,7% -16,1% 3,1 1,1 Cingapura ,3% 4,8% 3,3 2,9 Taiwan ,5% 65,4% 1,7 10,1 Turquia ,5% 17,6% 2,2 3,3 Suíça ,6% -10,5% 3,2 2,0 Brasil ,6% Irã ,0% 24,2% 11,6 21,0 Argélia ,3% 19,6% 6,3 10,9 Venezuela ,9% -3,5% 27,8 20,8 Noruega ,9% 5,0% 3,5 3,5 Ucrânia ,8% 9,6% 5,4 6,7 Iraque ,1% 26,8% 1,5 3,6 Filipinas ,8% -16,9% 3,4 1,5 África do Sul ,0% 1,6% 10,4 7,9 Nigéria ,5% 16,1% 15,8 12,3 Colômbia ,7% 24,5% 5,1 8,4 Chile ,2% 32,5% 5,0 11,1 Bangladesh ,9% 32,6% 5,8 11,8 Paquistão ,9% -15,0% 3,9 2,3 Israel ,7% -2,0% 6,4 4,9 Marrocos ,4% 22,4% 7,2 17,0 Peru ,4% 30,7% 2,3 4,7 Casaquistão,Rep ,1% -13,1% 1,3 0,5 Nova Zelândia ,9% -4,1% 1,3 0,9 Angola ,5% 8,4% 16,7 18,0 Líbia ,4% 19,2% 10,0 8,4 Líbano ,5% 2,5% 10,7 8,2 Jordânia ,9% 1,6% 6,6 6,5 Iêmen ,2% 19,0% 8,0 13,7 Omã ,0% 2,8% 4,4 4,2 Rep. Dominicana ,2% 56,5% 1,6 7,5 Kuwait ,1% -4,6% 9,2 10,7 Croácia ,9% 3,7% 7,2 8,6 Belarus ,7% 31,3% 0,1 0,5 Tunísia ,1% 16,5% 6,7 13,5 Guatemala ,6% 11,7% 1,8 2,3 Sri Lanka ,7% 66,9% 0,8 5,3 Equador ,0% 32,6% 2,2 5,7 Argentina ,3% 2,9% 20,2 32,0 Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI / MAPA. Notas: 1 Conceito agrícola conforme nota metodológica. 2 Exclui o intra-comércio da UE

23 Var. anual das exportações do Brasil ao país (%) Bangladesh Indonésia Chile 30 Malásia Egito Índia Irã China Marrocos Emir. Árabes Un. Colômbia 20 Coreia do Sul Argélia Turquia Nigéria Arábia Saudita Japão Canadá 10 Tailândia Ucrânia Angola Hong Kong Argentina EUA 4º Quadrante UE-27 África do Sul Crescimento anual das exportações brasileiras 3º Quadrante Venezuela -10 Rússia Var. anual das importações do país (%) -20 Gráfico XII - Crescimento das Importações Agrícolas dos Principais Parceiros e Crescimento das Exportações Agrícolas Brasileiras para esses s º Quadrante 2º Quadrante Taiwan Crescimento anual das importações mundiais Vietnã s com importações mundiais acima de US$ 50 bilhões s entre US$ 10 bilhões e US$ 50 bilhões s entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões s abaixo de US$ 5 bilhões Fontes: Fontes: Fontes: Trademap/CCI e AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX / MDIC. Elaboração: SRI / MAPA Gráfico XIII - Participação do Brasil na Importação Agrícola de s Selecionados 2008 e 2012 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 US$ bilhões % 11% UE-27 3% Estados Unidos 4% 11% China 14% 4% 3% Brasil Demais Demais Brasil 2008 Importações Mundiais: US$ 859,5 bilhões Exportações Brasileiras: US$ 58,4 bilhões Market Share Brasileiro: 6,8% 2012 Importações Mundiais: US$ 1,103 trilhão Exportações Brasileiras: US$ 83,4 bilhões Market Share Brasileiro: 7,6% 7% 12% 2% 2% 1% 1% 7% 4% 8% 9% 5% 4% 7% 4% 2% 4% 3% 5% 11% 15% 8% 13% Crescimento Anual das Importações de Produtos Agrícolas ( ) Total 0,6 6,0 17,6 4,7 4,9 6,4 3,8 6,7 11,6 22,9 31,6 13,1 11,3 6,2 14,9 Do Brasil -0,6 7,7 24,5 11,0-8,8 13,6 4,5 22,2 7,6 31,8 46,7 34,8 28,1 14,4 30,7 Fontes: Comtrade/ONU; Trademap/CCI; Eurostat. Elaboração: SRI/Mapa. Japão Rússia Canadá México Coreia do Sul Hong Kong Índia Vietnã Indonésia Malásia Arábia Saudita Egito 22

24 Introdução Gráfico XIV - Participação do Brasil na Importação Agrícola de s Selecionados 2008 e 2012 (continuação) US$ bilhões % 10% 7% 12% 3% 1% 3% 3% Brasil Demais Demais Brasil 2008 Importações Mundiais: US$ 859,5 bilhões Exportações Brasileiras: US$ 58,4 bilhões Market Share Brasileiro: 6,8% 2012 Importações Mundiais: US$ 1,103 trilhão Exportações Brasileiras: US$ 83,4 bilhões Market Share Brasileiro: 7,6% 2% 10% 2% 3% 3% 2% 12% 21% 6% 11% 28% 21% 3% 3% 5% 7% 1% 4% 3% 1% 10% 8% Tailândia Emir. Árabes Un. Austrália Cingapura Taiwan Turquia Suíça Irã Argélia Venezuela Noruega Ucrânia Iraque Filipinas África do Sul Crescimento Anual das Importações de Produtos Agrícolas ( ) Total 9,8 5,5 8,7 8,3 5,5 5,5 1,6 7,0 4,3 3,9 4,9 3,8 2,1 1,8 9,0 Do Brasil 11,7 21,8-16,1 4,8 65,4 17,6-10,5 24,2 19,6-3,5 5,0 9,6 26,8-16,9 1,6 Fontes: Comtrade/ONU; Trademap/CCI; Eurostat. Elaboração: SRI/Mapa. A tabela 11 apresenta um quadro detalhado do desempenho recente das exportações agrícolas brasileiras para os principais mercados de destino. É possível verificar o tamanho e o dinamismo desses mercados e a evolução da participação brasileira em 2008 e Vale destacar que os países analisados foram distribuídos em três categorias principais, em função da dimensão, em valor, de suas importações agrícolas: países com mercados acima de US$ 50 bilhões; países com mercados acima de US$ 5 bilhões e abaixo de US$ 50 bilhões; e países com mercados abaixo de US$ 5 bilhões. Além disso, cada categoria dessas passou por mais um filtro, que separou os seus integrantes em função do crescimento anual das exportações brasileiras para cada país ter ficado acima ou abaixo da média de incremento dos últimos cinco anos (9,3%). O grupo de países que tiveram registros de importações agrícolas acima da marca de US$ 50 bilhões foi responsável por 45% das aquisições mundiais em 2012 ou, em valores absolutos, US$ 494,6 bilhões. Dos quatro países dessa categoria, o grande destaque foi a China, com importações de produtos brasileiros que alcançaram a cifra de US$ 16,1 bilhões em Nesse ano, o Brasil passou a responder por 14,4% de todas as aquisições agrícolas chinesas, aumentando a sua fatia em quase três pontos percentuais. Em relação aos valores de exportação agropecuária negociados em 2008 entre o Brasil e esse parceiro, houve um crescimento médio de 24,5% ao ano e, ao final desse período, a China foi responsável por 37,5% de todo o crescimento das exportações do setor. O Japão, assim como a China, está no subgrupo com compras acima de US$ 50 bilhões e crescimento médio das exportações agrícolas brasileiras acima de 9,3%. Esse país foi o quarto maior parceiro agrícola nacional em 2012, com aquisições de US$ 3,3 bilhões e aumento médio anualizado de 11% entre 2008 e No outro subgrupo, com países com mercados acima de US$ 50 bilhões e crescimento anual das exportações brasileiras para o país abaixo de 9,3%, nota-se a presença da União Europeia, o principal importador de itens agrícolas do Brasil, com o montante de US$ 18,4 bilhões. Apesar de sua extrema importância para o comércio exterior da agropecuária brasileira, nos últimos anos o bloco europeu perdeu muito em participação no total exportado pelo Brasil, passando de um market share de 32,3% para 22,1%, uma queda de mais de dez pontos percentuais, além de ter contribuído negativamente para o crescimento das vendas agrícolas do País (-1,7%), tendo em vista que o valor adquirido em 2012 foi menor do que o registrado em 2008 (US$ 18,8 bilhões). O segundo país observado nesse subgrupo, dentro do critério proposto na tabela 11, foi os Estados Unidos, para quem o Brasil exportou, em 2012, US$ 4,8 bilhões, representando um ganho de US$ 1,2 bilhão em relação aos US$ 3,6 bilhões negociados em Apesar da pequena participação brasileira nas importações agrícolas norte-americanas (apenas 3,7%), os EUA foram o terceiro principal mercado comprador dos produtos agropecuários do Brasil e contribuíram com 5% do crescimento das exportações brasileiras no período A categoria dos países com mercados acima de US$ 5 bilhões e abaixo de US$ 50 bilhões foi a que apresentou a maior parte dos parceiros comerciais analisados, vinte e 23

25 três nações no total. Em conjunto, atingiram um montante importado de US$ 356,7 bilhões, o que representou 32,3% das importações agrícolas do mundo em Ademais, contribuíram com 46,3% da expansão das vendas agrícolas brasileiras. O subgrupo dos países para os quais as exportações brasileiras tiveram aumento abaixo de 9,3% contém quatro países, a saber: Rússia, Hong Kong, Venezuela e África do Sul. A participação das suas aquisições no total exportado pelo Brasil sofreu um recuo de 5,5 pontos percentuais entre 2008 e 2012, caindo de 14,1% para 8,6%. O pior desempenho foi registrado nas relações comerciais com a Rússia, onde houve perda de US$ 1,3 bilhão em receitas e a variação média anual das exportações brasileiras ficou em -8,8%. O segundo subgrupo dessa categoria, como mostrado na tabela 11, contribuiu com 35,8% de todo o crescimento do comércio agrícola mundial no período em destaque. Apresentou mercados de bastante relevância para a agropecuária, nos quais o market share brasileiro foi bastante expressivo. A maior participação brasileira entre esses dezenove parceiros foi no mercado iraniano, 21,0%. Outros países também se destacaram nesse quesito como, por exemplo, Arábia Saudita (14,9%) e Egito (13,3%), enquanto o país em que se verificou a menor participação das exportações do Brasil foi o Canadá, com 2,1%. Em conjunto, esses países aumentaram o montante importado do Brasil em US$ 12,7 bilhões, partindo de US$ 9,6 bilhões negociados em 2008 para um total de US$ 22,3 bilhões em Essa elevação no valor comercializado resultou no crescimento da importância desses países para as exportações agrícolas brasileiras, que saltou de 16,4% para 26,7% de participação. A última categoria mostrada na tabela, a de mercados que movimentaram valores abaixo de US$ 5 bilhões em importações agrícolas, foi formada por apenas três países. No total, importaram do Brasil a cifra de US$ 2,2 bilhões em 2012, participando com 2,6% das vendas brasileiras e contribuindo com 2,9% da expansão agrícola brasileira nos últimos cinco anos. Dentre eles, apenas para o Marrocos houve registro de crescimento das exportações brasileiras acima da média mundial no período, com uma taxa de 22,4% ao ano. Por fim, vale destacar que os trinta mercados supramencionados responderam por 78,1% de todas as importações agrícolas mundiais, com incremento médio de 7,0% ao ano no período compreendido entre 2008 e 2012 e contribuição de 83,8% de toda a expansão do comércio mundial auferida no mesmo espaço de tempo. Quanto à relevância desses mercados para o Brasil, basta citar que ele foram o destino de 88,9% das exportações agrícolas nacionais e responsáveis 94,4% do crescimento das vendas externas do país nos últimos cinco anos. Intercâmbio Comercial do Agronegócio

26 Introdução Tabela XI - IImportações Agrícolas Mundiais e Exportações Agrícolas Brasileiras, Segundo Principais s de Destino 1,2 Tamanho do Importador Destino Importações Agrícolas do Mundo 2008 (US$ Mil) 2012 (US$ Mil) Part.% no Comércio Agrícola Mundial Dinamismo do Importador Var.% Anual (08-12) Mundo Contribuição % ao Crescimento do Comércio Mundial Market Share do Brasil % Exportações Agrícolas Brasileiras Variação em Pontos Percentuais "2008 (US$ Mil)" 2012 (US$ Mil) Part. % nas Exportações Totais Var.% Anual (08-12) Brasil Contribuição % ao Crescimento das Exportações Brasileiras Países com mercados acima de 50 bilhões e com crescimento anual das exportações brasileiras para o país abaixo de 9,3% Total ,2 27,1 2,8 12,8 8,4 7,8-0, ,4 27,8 0,9 3,2 União Europeia ,2 15,3 0,6 1,7 11,4 10,9-0, ,3 22,1-0,6-1,7 Estados Unidos ,0 11,8 6,0 11,1 3,5 3,7 0, ,1 5,7 7,7 4,9 Países com mercados acima de 50 bilhões e com crescimento anual das exportações brasileiras para o país acima de 9,3% Total ,9 17,7 11,1 27,5 6,9 9,9 3, ,1 23,2 21,6 42,0 China ,8 10,1 17,6 21,8 11,5 14,4 2, ,5 19,3 24,5 37,5 Japão ,1 7,6 4,7 5,7 3,1 3,9 0, ,7 3,9 11,0 4,4 Países com mercados acima de US$ 5 bilhões e abaixo de US$ 50 bilhões e com o crescimento anual das exportações brasileiras para o país abaixo de 9,3% Total ,3 7,4 6,9 7,8 13,2 8,8-4, ,1 8,6-3,4-4,3 Rússia ,9 3,7 4,9 2,9 12,3 7,0-5, ,1 3,4-8,8-5,1 Hong Kong ,8 2,2 11,6 3,5 8,8 7,6-1, ,4 2,2 7,6 1,9 Venezuela ,9 0,8 3,9 0,5 27,8 20,8-7, ,8 2,3-3,5-1,2 África Do Sul ,6 0,6 9,0 0,8 10,4 7,9-2, ,9 0,7 1,6 0,1 Países com mercados acima de US$ 5 bilhões e abaixo de US$ 50 bilhões e com o crescimento anual das exportações brasileiras para o país acima de 9,3% Total ,9 24,9 10,0 35,8 5,1 8,1 3, ,4 26,7 23,5 50,6 Canadá ,3 3,3 6,4 3,2 1,6 2,1 0, ,8 0,9 13,6 1,2 Coreia do Sul ,5 2,5 6,7 2,6 4,3 7,3 3, ,6 2,4 22,2 4,4 Índia ,0 1,7 22,9 4,4 3,6 4,7 1, ,5 1,1 31,8 2,4 Vietnã ,7 1,7 31,6 5,1 2,4 3,7 1, ,3 0,8 46,7 2,2 Indonésia ,3 1,6 13,1 2,9 3,7 7,4 3, ,7 1,6 34,8 3,7 Malásia ,3 1,6 11,3 2,5 2,8 4,9 2, ,5 1,0 28,1 2,2 Arábia Saudita ,5 1,5 6,2 1,4 11,1 14,9 3, ,4 2,9 14,4 4,0 Egito ,1 1,4 14,6 2,7 7,9 13,3 5, ,2 2,5 30,7 5,6 Tailândia ,1 1,3 9,8 1,8 9,1 9,7 0, ,5 1,7 11,7 2,0 Emir. Árabes Un ,3 1,2 5,5 1,1 6,7 12,0 5, ,2 1,9 21,8 3,5 Continua na próxima página 25

27 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Continuação Tamanho do Importador Destino Importações Agrícolas do Mundo 2008 (US$ Mil) 2012 (US$ Mil) Part.% no Comércio Agrícola Mundial Dinamismo do Importador Var.% Anual (08-12) Mundo Contribuição % ao Crescimento do Comércio Mundial Market Share do Brasil % Exportações Agrícolas Brasileiras Variação em Pontos Percentuais "2008 (US$ Mil)" 2012 (US$ Mil) Part. % nas Exportações Totais Var.% Anual (08-12) Brasil Contribuição % ao Crescimento das Exportações Brasileiras Taiwan ,2 1,2 5,5 1,0 1,7 10,1 8, ,3 1,6 65,4 4,5 Turquia ,2 1,1 5,5 1,0 2,2 3,3 1, ,4 0,5 17,6 0,8 Irã ,9 0,9 7,0 1,0 11,6 21,0 9, ,6 2,6 24,2 5,0 Argélia ,0 0,9 4,3 0,6 6,3 10,9 4, ,9 1,3 19,6 2,3 Ucrânia ,8 0,7 3,8 0,4 5,4 6,7 1, ,6 0,6 9,6 0,6 Nigéria ,3 0,6 23,5 1,6 15,8 12,3-3, ,8 1,0 16,1 1,5 Colômbia ,5 0,6 9,7 0,8 5,1 8,4 3, ,4 0,6 24,5 1,2 Chile ,5 0,6 8,2 0,7 5,0 11,1 6, ,4 0,8 32,5 1,9 Bangladesh ,4 0,5 10,9 0,8 5,8 11,8 6, ,4 0,8 32,6 1,9 Países com mercados abaixo de 5 bilhões e com crescimento anual das exportações brasileiras para o país abaixo de 9,3% Total ,7 0,5 0,0 0,0 18,4 22,9 4, ,9 1,6 5,5 1,0 Angola ,3 0,3 6,5 0,4 16,7 18,0 1, ,9 0,8 8,4 0,8 Argentina ,3 0,2-8,3-0,3 20,2 32,0 11, ,0 0,8 2,9 0,3 Países com mercados abaixo de 5 bilhões e com crescimento anual das exportações brasileiras para o país acima de 9,3% Total ,6 0,5-1,4-0,1 7,2 17,0 9, ,6 1,0 22,4 1,9 Marrocos ,6 0,5-1,4-0,1 7,2 17,0 9, ,6 1,0 22,4 1,9 Total s ,5 78,1 7,0 83,8 7,7 8,6 0, ,6 88,9 10,1 94,4 Demais países ,5 21,9 4,6 16,2 3,9 3,8-0, ,4 11,1 4,2 5,6 Mundo ,0 100,0 6,4 100,0 6,8 7,6 0, ,0 100,0 9,3 100,0 Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI / MAPA. Notas: 1 Conceito agrícola conforme nota metodológica. 2 Exclui o intra-comércio da UE

28 Introdução 27

29 África do Sul África do Sul: Brasil: Capital: Pretória População 1 : 50,74 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 384,32 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 2,6% Indústria: 28,4% Serviços: 69,0% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 3,9% Taxa de crescimento (2012) 2 : 2,5% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 2,8% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) África do Sul Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,8% Agrícola* ,0% Part.% 5,6% 6,8% - Total ,1% Agrícola* ,9% Part.% 8,2% 8,5% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC 1994, além de pescados.

30 África do Sul PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL ÁFRICA DO SUL Em 2012 as exportações brasileiras para a África do Sul alcançaram a cifra recorde de US$ 1,77 bilhão. Isso representa a superação do recorde anterior, obtido em 2007, antes do contexto de crise econômica mundial em 2009, que levou à queda das vendas ao patamar de US$ 1,26 bilhão. O mesmo comportamento pode ser observado em relação à corrente de comércio entre Brasil e África do Sul. Após um período de intenso crescimento, seguido de redução em 2009, a soma dos fluxos comerciais entre os países atingiu o pico histórico de US$ 2,61 bilhões em As exportações para o país expandiram a uma taxa média anual de 10,2% entre 2003 e 2012, tendo a taxa de crescimento em relação a 2011 se estabelecido em 5,0%. As importações, por sua vez, somaram US$ 848,61 milhões, ou seja, queda de 6,9% ante O aumento das exportações e a queda das importações possibilitaram a ampliação PARTE II do superávit comercial brasileiro, que foi de US$ 916,82 milhões no último ano. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil África do Sul Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA O intercâmbio comercial dos produtos agrícolas entre Brasil e África do Sul é basicamente determinado pelas exportações, já que as importações representaram apenas 3,2% da corrente de comércio agrícola entre os países. As importações alcançaram a cifra de US$ 18,08 milhões, isto é, 47,5% acima da que havia sido observada em No fluxo comercial de US$ 561,50 milhões, US$ 543,42 milhões se referem às exportações brasileiras ao mercado. Esse montante foi, no entanto, 4,6% inferior à cifra recorde registrada no ano anterior, que foi de US$ 569,71 milhões. A despeito da queda em 2012 e al- guns anos anteriores (2010, 2009, 2008 e 2006), em dez anos o crescimento médio das exportações do Brasil para a África do Sul esteve em torno de 10,0% ao ano. Por outro lado, apesar da queda nas exportações e do crescimento das importações, o saldo da balança comercial manteve-se positivo, mas caiu de US$ 557,45 milhões em 2011, para US$ 525,34 milhões no ano seguinte. A participação dos produtos agrícolas no total exportado foi de 30,8%, inferior, portanto a 2011, quando chegou a 33,9%. Mas esse percentual está acima da média na série histórica, que é de 24,7%. Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil África do Sul Gráfico III - Exportações Brasileiras para a África do Sul US$ milhões Exportação Importação Saldo US$ milhões Agrícola Demais Setores Part. Agrícola 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 29

31 A carne de frango in natura foi o principal produto agrícola exportado pelo Brasil para a África do Sul em Foram vendidos US$ 152,14 milhões do produto, o que representa uma queda de 24,8% em relação ao ano anterior. Tal fato decorre da queda tanto da quantidade embarcada do produto (de 193,82 mil toneladas para 182,57 mil toneladas, ou -5,8%), quanto da redução do preço médio de venda (de US$ para US$ US$ 833 por tonelada, ou -20,2%). O segundo produto na pauta de exportação para o mercado foi o açúcar refinado, com US$ 131,14 milhões em vendas. Houve crescimento de 36,6% em dólar, como resultado da compensação do aumento do quantum (+53,4%) sobre a queda no preço (-11,0%). Outros produtos que se destacaram nas exportações para a África do Sul foram: trigo (US$ 84,07 milhões); fumo não manufaturado (US$ 31,98 milhões); carne de peru in natura (US$ 29,18 milhões); e arroz (US$ 25,45 milhões). O que mais contribuiu para a retração nas exportações agrícolas entre 2011 e 2012 foi a queda nas vendas de carne de frango, aliada à redução nas exportações de arroz (-43,2%). Por outro lado, os aumentos de 191,2% nas vendas de trigo e de 36,6% de açúcar refinado amenizaram parcialmente as perdas nas exportações brasileiras para o país. A queda nas vendas de carne de frango foi determinada pela imposição sul-africana de sobretaxa (46,6% ou 62,9%, dependendo do exportador) para alguns cortes do produto brasileiro. Alegando que o Brasil vendia o produto na África do Sul a um valor menor do que no mercado interno, o país aplicou o direito antidumping provisório entre fevereiro e agosto de O Brasil abriu um contencioso junto à Organização Mundial do Comércio em junho de 2012 e ao final do ano a África do Sul comunicou a desistência em relação à sobretaxa sobre o produto brasileiro. Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a África do Sul US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne de frango in natura Açúcar refinado Trigo Fumo não manufaturado Carne de peru in natura Arroz Açúcar de cana em bruto Oleo de soja refinado Sucos de maçã Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Café verde Álcool etílico Gelatinas Produtos de confeitaria Outras bebidas alcóolicas Outros produtos de origem vegetal Carne de frango industrializada Carne de peru industrializada Demais carnes e miudezas Amendoim em grãos Algodão não cardado nem penteado Outras rações para animais domésticos Leveduras e pós para levedar Continua na próxima página

32 África do Sul Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Demais sementes Demais sucos de fruta Miudezas de carne bovina Castanha do pará Café solúvel Pimenta piper seca, triturada ou em pó Demais oleos vegetais Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Os produtos que se destacaram nas importações agrícolas brasileiras com origem na África do Sul foram outras bebidas alcoólicas, uvas secas e vinho. As compras de outras bebidas alcoólicas foram de US$ 5,77 milhões, o que representa um crescimento de 45,5% em relação a Desse montante, US$ 4,37 milhões corresponderam às importações de licores (10,7% a mais que 2011). As importações de uvas secas tiveram crescimento de 490,9%, passando de US$ 597,92 mil em 2011 para US$ 3,53 milhões em Foi, assim, o produto que mais contribuiu para o crescimento das importações agrícolas no período, seguida de outras bebidas alcoólicas e do vinho. As compras de vinho foram de US$ 3,18 milhões, ou seja, 40,5% superiores ao ano anterior. As importações de sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos também se destacaram, alcançando a cifra de US$ 2,72 milhões. O montante representou crescimento de 25,0% ante Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da África do Sul US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outras bebidas alcóolicas Uvas secas Vinho Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Outros sucos Penas e peles de aves Outros peixes congelados Substâncias animais para preparações farmaceut Demais sucos de fruta Condimentos e temperos Continua na próxima página 31

33 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Sêmen e embriões de outros animais Demais especiarias Sardinhas congeladas Sucos de uva Mudas de plantas não ornamentais Molhos e preparações para molhos Demais oleos essenciais Sucos de maçã Caldos e sopas e preparações p/ caldos e sopas Refrigerante Outras preparações alimentícias Demais oleos vegetais Extratos, essências e preparações de chás e mate Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Cacau em pó Sucos de laranja Leveduras e pós para levedar Outros produtos de origem animal Sucos de abacaxi Produtos de confeitaria Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 32

34 África do Sul Comparando a pauta exportadora de 2008 a 2012, houve aumento da concentração nas exportações de carnes (de 28% para 36%) e do complexo sucroalcooleiro (de 20,7% para 28,3%). Contudo, outros produtos também tiveram sua participação ampliada, como cereais, farinhas e preparações (de 1,3% para 20,3%). O complexo soja perdeu participação na pauta, passando de 28,6% em 2008 para 2,6% em Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a África do Sul (2008) 9% 0% 2% 4% 29% US$ 509 milhões 28% Carnes Complexo sucroalcooleiro Cereais Farinhas e preparações Fumo e seus produtos Complexo soja Produtos alimentícios diversos Sucos Demais produtos de origem animal 21% Demais 6% 1% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a África do Sul (2012) 1% 1% 1% 4% 36% Carnes 6% 3% Complexo sucroalcooleiro 20% US$ 543 milhões 28% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Cereais Farinhas e preparações Fumo e seus produtos Complexo soja Produtos alimentícios diversos Sucos Demais produtos de origem animal Demais PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Os produtos não agrícolas responderam por 69,2% do valor exportado pelo Brasil para a África do Sul em Foi US$ 1,22 bilhão em vendas, o que corresponde a uma variação positiva de 10,0% em relação ao ano anterior. Os principais produtos da pauta de exportação foram: veículos automóveis para transporte de mercadorias (US$ 150,75 milhões); ouro (US$ 127,09 milhões); partes de veículos automóveis (US$ 104,22 milhões); tratores (US$ 86,09 milhões); e minérios de ferro (US$ 70,74 milhões). Em conjunto, os cinco produtos foram responsáveis por quase um terço (30,5%) das vendas externas brasileiras ao mercado no último ano. Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a África do Sul Veículos automóveis para transporte de mercadorias. Ouro (incluído o ouro platinado), em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó. Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a US$ mil t US$ mil t US$ mil t Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas). Motores e geradores, elétricos, exceto os grupos eletrogêneos. Chassis com motor para os veículos automóveis das posições a Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores ( scrapers ), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados Continua na próxima página 33

35 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Zinco em formas brutas Coque de petróleo, betume de petróleo e outros resíduos dos óleos de petróleo ou de minerais betuminosos Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Em relação às importações de produtos não agrícolas, os produtos do setor responderam por quase todo o valor importado em 2012 (97,9%), com a cifra de 830,53 milhões. Foram adquiridos principalmente hulhas e seus produtos (US$ 141,65 milhões); inseticidas (US$ 85,59 milhões); polímeros de propileno ou outras olefinas (US$ 61,97 milhões); e chapas e tiras de alumínio (US$ 53,27 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da África do Sul US$ mil t US$ mil t US$ mil t Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Hulhas, briquetes, bolas em aglomerados e combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha. Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, inibidores de germinação e reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e produtos semelhantes, apresentados em formas ou embalagens para venda a retalho ou como preparações ou ainda sob a forma Polímeros de propileno ou de outras olefinas, em formas primárias. Chapas e tiras, de alumínio, de espessura superior a 0,2mm. Platina, em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó Ferroligas Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, folheados ou chapeados, ou revestidos. Produtos laminados planos de aço inoxidável, de largura igual ou superior a 600mm. Motores de pistão, alternativo ou rotativo, de ignição por centelha (motores de explosão) Hidrocarbonetos acíclicos Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 34

36 África do Sul PARTE IV O MERCADO DA ÁFRICA DO SUL PARA OS S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A África do Sul é um exportador líquido de produtos agropecuários, com vendas externas de US$ 7,4 bilhões e importações de US$ 6,9 bilhões. O valor das importações de 2012 colocou o país africano na trigésima primeira posição dentre os maiores importadores de produtos agropecuários do mundo. Os principais produtos importados pela África do Sul foram: arroz (US$ 678,6 milhões); trigo (US$ 458,6 milhões); óleo de palma (US$ 406,8 milhões); farelo de soja (US$ 342,4 milhões); e pedaços e miudezas de frango (US$ 304,2 milhões). O valor despendido nas aquisições dos cinco produtos mencionados representou 31,6% das importações agropecuárias sul-africanas. O Brasil ficou com uma participação no mercado da África do Sul praticamente semelhante àquela obtida no mercado mundial, 7,6%, sendo praticamente o responsável pelo fornecimento de açúcar e carne de frango (020712) para o país. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola entre o Brasil e a África do Sul, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. Gráfico VI - Valor das Importações Chinesas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Sul-Africanos ,4% 27,2% US$ 6,92 bilhões V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 9,9% 22,6% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Destaca-se na tabela V-C a ausência do Brasil como fornecedor de farelo de soja para a África do Sul. As importações do produto foram de US$ 342,4 milhões, o colocando na quarta posição, em valor, dentre os principais produtos agropecuários importados. Uma análise dos fornecedores demonstrou que a Argentina é o fornecedor do país, com praticamente 100% do valor importado. 35

37 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do país Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,65% 1,62% Total Agrícola (¹) ,68% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,10% 16,10% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,85% 2,17% ,27% 1,90% ,19% 25,99% ,42% 60,73% Outras preparações para alimentação de animais ,46% 1,70% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,33% 1,30% Outros sucos de maçã, não fermentados ,79% 2,70% Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas comestíveis, congeladas ,94% 26,33% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,78% 1,85% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,53% 1,18% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,07% 2,56% Outros açúcares de cana ,09% 67,85% Intercâmbio Comercial do Agronegócio Açúcar de cana mencionado na nota 2 da subposiçao ,82% 2,54% Cachaça e caninha (rum e tafiá) ,82% 1,24% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração ,46% 21,43% 36

38 África do Sul Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do país Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,65% 1,62% Total Agrícola (¹) ,68% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,91% 17,51% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,31% 41,11% Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,45% 13,98% Outras preparações alimentícias ,15% 1,54% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,77% 31,93% Outras carnes de suíno, congeladas ,13% 10,82% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,11% 15,04% congelados, salgados, secos ou defumados Algodão, não cardado nem penteado ,43% 9,81% Café não torrado, não descafeinado ,12% 24,98% Milho para semeadura ,00% 3,84% Extratos, essências e concentrados de café ,90% 18,87% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,53% 20,66% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,51% 3,83% Fumo não manufaturado, não destalado ,49% 3,37% Milho, exceto para semeadura ,89% 17,40% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,01% 49,94% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,08% 7,79% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,37% 23,94% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,17% 1,31% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,89% 12,36% Concentrados de proteínas e substâncias protéicas texturizadas ,49% 3,17% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,14% 1,85% Outras gomas, resinas, gomas-resinas, oleorresinas, naturais ,44% 3,90% Soluções concentradas, subprodutos terpênicos e soluções aquosas de óleos essenciais; óleoressinas de extração ,04% 21,68% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Continua na próxima página 37

39 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do país Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,65% 1,62% Total Agrícola (¹) ,68% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 13,94% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido Outros sucos de uvas (inclusive os mostos de uvas), não fermentados ,00% 24,78% ,00% 1,22% ,00% 1,15% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas ,00% 14,30% Pasta de cacau, não desengordurada ,00% 2,19% Amendoins descascados, mesmo triturados ,00% 5,04% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,00% 4,55% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,00% 1,25% Uvas frescas ,00% 1,94% Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185 g Fumo manufaturado, homogeneizado ou reconstituído ,00% 7,00% ,00% 2,94% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 38

40 África do Sul Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do país Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Uísques ,09% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em ,42% pedaços, exceto peixes picados Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de ,14% açúcar ou aromatizadas Malte não torrado ,00% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ,23% ou em pedaços, exceto peixes picados Chá preto (fermentado ou parcialmentefermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Outros queijos ,06% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Outros camarões, congelados ,07% Cigarros contendo fumo ,01% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de girassol ,00% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Cervejas de malte ,71% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de algodão ,02% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Sorgo de grão, para semeadura ,01% Lactose, no estado sólido, e xarope de lactose contendo, em peso, => 99% de lactose, expressos em lactose anidra, calculado sobre a matéria seca ,00% Continua na próxima página 39

41 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do país Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Manteiga ,08% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Cavalos reprodutores de raça pura ,33% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Caseínas ,00% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Café torrado, não descafeinado ,44% Melaços de cana ,00% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Amendoins preparados ou conservados ,90% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo ,45% Bananas-da-terra, frescas ou secas ,19% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Licores ,01% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Sêmeas, farelos e outros resíduos de trigo ,00% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Preparações à base de extratos, essências e concentrados de café ,22% Outras massas alimentícias ,09% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,34% ,59% Leveduras vivas ,04% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas Óleo de algodão e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,14% ,92% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Sorgo de grão, exceto para semeadura ,00% Sementes de algodão, para semeadura ,01% Sebo de bovinos, ovinos ou caprinos ,53% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% 40 Continua na próxima página

42 África do Sul Continuação SH6 Importações do país Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Ervilhas (pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas ,00% Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,07% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Glicose, no estado sólido, e xarope de glicose, contendo, em peso, no estado seco, menos de 20% de frutose ,25% Outros produtos e misturas hortícolas, secos, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo ,04% Malte torrado ,00% Outras bebidas alcoólicas ,72% Cocos secos, mesmo sem casca ou ralados ,12% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% Grãos de aveia, esmagados ou em flocos ,03% Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg ,32% Fécula de mandioca ,47% Pimenta (do gênero piper), triturada ou em pó ,03% Tomates inteiros ou em pedaços, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,08% Produtos mucilaginosos e espessantes, de alfarroba, de sementes de alfarroba ou de guaré, mesmo modificados ,02% Outros cereais em grãos, pré-cozidos ou preparados de outro modo ,04% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Preparações e conservas, de mexilhões ,00% Fígados de bovino, congelados ,14% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo ,12% menos de 40% de cacau em peso Produtos mucilaginosos e espessantes, derivados de outros vegetais, mesmo modificados ,05% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 41

43 PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil não possui acordo bilateral com a África do Sul, em questões sanitárias e fitossanitárias, com base em consulta à lista de acordos bilaterais em vigor, da Divisão de Atos Internacionais (DAI), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC desde 01/01/1995, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV desde 06/12/1951 e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral A África do Sul é importante país importador de carne de aves do Brasil. Estão também autorizadas as exportações de arroz, óleo de soja e fumo àquele país. Em outubro de 2005 a África do Sul suspendeu a importação de animais de casco fendido e seus produtos de todos os estados do Brasil. O mercado de carne bovina, que foi reaberto em 2010, fechou-se novamente após a notificação, em 2012, do caso de encefalopatia espongiforme bovina no Brasil. Atualmente, Brasil e África do Sul estão negociando um certificado sanitário para permitir as exportações de carne suína do Brasil àquele país. Encontram-se ainda em negociação as exportações brasileiras de mamão, frutas cítricas, sêmen e embriões bovinos, material genético avícola, ovos para consumo e produtos derivados. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Director: International Trade Private Bag X791 Pretoria 0001 Telephone: + (27 12) Telefax: + (27 12) /Internet: DITR@daff.gov.za WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Ms. Alice Baxter nppoza@daff.gov.za Directorate Plant Health South African Department of Agriculture, Forestry & Fisheries Private Bag X14 - Gezina Pretoria / South Africa Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Malose Daniel Matlala, National Codex Contact Point, Department of Health, Private Bag X828, 0001 Pretoria Fone : Fax : cacpsa@health.gov.za Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Bothle Michael Modisane Chief Director Partnerships Department of Agriculture, Forestry and Fisheries Private Bag X Pretoria 42

44 África do Sul PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 40% ou 240c/kg, o que for maior Carnes desossadas de bovino,congeladas Idem 40% ou 240c/kg, o que for maior Outras carnes de suíno, congeladas Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Pedaços de miudezas de galos/galinhas, congelados Costelas 0 Outros Carne mecanicamente separada 15% ou 130c/kg, o que for maior Outros 0,27 Cortes desossados 0,05 Miúdos 0,27 Outros 0 220c/kg Peruas e perus, em pedaços e miudez. comestiv. congelados Idem Bexigas e estomagos, de animais, exc. peixes, frescas, etc. Idem Café não torrado, não descafeínado, em grão Idem Trigo (exc. Trigo duro ou p/ semeadura) e trigo c/ centeio Idem 0% + BP Milho em grão, exceto para semeadura Idem 0% + BP Arroz ("cargo" ou castanho), descascado parboilizado Idem Arroz semibranqueado, etc. parboibilizado, polido ou brunido Idem Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 0, Oleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 0, Oleo de soja, refinado, em recipiente com capacidade de > 5l Idem 0, Preparações alimentares e conservas, de bovinos Tripas 0 Outros, desidratados, em embalagens contendo 5kg ou mais Outros 40% ou 240c/kg, o que for maior Açúcar bruto de cana, outros Idem 0% + BP Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quim. Pura. Sol. Idem 0% + BP Bobons caramelos, confeitos e pastilhas, sem cacau Idem 0, Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 0, Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 0, Café solúvel, mesmo descafeinado Misturas de café torrado com gorduras vegetais 0 0,2 Outros 0, Álcool etílico não desnaturado c/vol. Teor alcoólico >= 80% Idem 317c/litro de álcool absoluto Bagaços e outros residuos sólidos, da extr. do oleo de soja Idem 6,60% Fumo n /manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 15% ou 860c/kg, o que for maior, até o limite de 85% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 160c/kg Fonte: Tarifas especiais em centavos de Rande da África do Sul BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica ou sofre rebaixa quando o preço do mesmo está acima de uma média histórica. A preferência dada ao Brasil não inicie sobre a banda de preço. Cotação em 02/01/ US$ = 8,5 Randes. 43

45 A África do Sul faz parte do South African Customs Union (SACU), união aduaneira formada por esse país, Namíbia, Botsuana, Lesoto e Suazilândia. O Mercosul, em 2008, fechou um acordo de preferências fixas com esse Bloco. A lista de ofertas do Mercosul conta com códigos NCM/SH 2007, e a oferta da SACU com códigos, em sua nomenclatura, também em SH Os setores contemplados pelo acordo foram: agrícola, pesqueiro, têxtil e vestuário, aparelhos de ótica, autopeças, plásticos e suas obras, químicos, siderúrgicos, eletro-eletrônicos, móveis, BIT, BK, e ferramentas, entre outros. É importante ressaltar que o acordo ainda não está em vigência, isto é, somente entrará em vigor após a finalização dos trâmites internos de ratificação por todas as partes signatárias. Outras informações sobre esse acordo podem ser obtidas no seguinte endereço eletrônico: PARTE VII ADIDO AGRÍCOLA BRASILEIRO NA ÁFRICA DO SUL Gilmar Henz Embaixada do Brasil em Pretória Endereço: Hillcrest Office Park, Woodpecker Place, First Floor, 177 Dyer Road, Hillcrest, Pretoria, GA 0083 South Africa Endereço Postal: Suite 91, Private Bag X1, Menlo Park, GA 0102 South Africa. Plantão Diplomático: Telefone: 00xx Fax do Setor Comercial: 00xx gilmar.henz@agricultura.gov.br Intercâmbio Comercial do Agronegócio Continua na próxima página

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47 Angola Angola: Brasil: Capital: Luanda População 1 : 20,16 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 118,72 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 10,2% Indústria: 61,4% Serviços: 28,4% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 11,7% Taxa de crescimento (2012) 2 : 8,4% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 6,2% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Angola Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,1% Agrícola* ,5% Part.% 14,5% 19,6% - Total ,6% Agrícola* ,0% Part.% 0,0% 0,0% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC 1994, além de pescados.

48 Angola PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL ANGOLA O crescimento econômico de poucas nações suplantou dois dígitos entre 2001 e 2011, sendo Angola um destes exemplos. O país cresceu a uma taxa média anual de 11,7% no período, obtendo o quarto maior desempenho mundial. Em 2012, as projeções apontavam para um crescimento econômico de 8,4%, segundo o FMI. O forte crescimento não impulsionou as vendas externas de Angola nos últimos anos. As exportações do país caíram de US$ 67,7 bilhões em 2008 para US$ 65,9 bilhões em As importações também decresceram, passando de US$ 20,5 bilhões em 2008 para US$ 17,9 bilhões em O comércio exterior de Angola com o Brasil não diferiu do comportamento geral do comércio angolano. As exportações e importações tiveram queda, analisando-se o período entre 2008 e No caso das exportações, as vendas caíram de US$ 1,97 bilhão em 2008 para US$ 1,14 bilhão em 2012 (-42,0%). Por sua vez, as importações diminuíram abruptamente, passando de US$ 2,24 bilhões em 2008 para US$ 45,9 milhões em 2012 (-97,9%). O saldo do comércio exterior entre o Brasil e Angola em 2012 foi favorável ao Brasil, atingindo US$ 1,1 bilhão de dólares. Isto se deu devido ao aumento das exportações brasileiras de US$ 1,07 bilhão em 2011 para US$ 1,14 bilhão em 2012, e também pelo fato da já mencionada que- da brusca das importações, de US$ 438 milhões em 2011 para US$ 45,9 milhões em US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Angola Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa A queda no valor das importações se deveu, principalmente, ao fato do Brasil não importar mais Óleos Brutos de Petróleo ou de minerais betuminosos (SH 27.09) de Angola em As importações de Gás de Petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (SH 27.11) também caíram, de US$ 136,1 milhões em 2011 para US$ 45,7 milhões em PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA As importações angolanas de produtos agropecuários, ao contrário do comércio total, tiveram crescimento nos últimos anos. As compras subiram de US$ 3,0 bilhões em 2008 para US$ 3,8 bilhões em 2012 (+27,4%). Essas aquisições são diversificadas, com nenhum produto suplantando 10% do valor total das importações. Os principais produtos importados em 2012 foram: carne de frango congelada (U$ 297,0 milhões); trigo (US$ 209,6 milhões); óleo de palma refinado (US$ 160,2 milhões) e cerveja de malte (US$ 202,5 milhões). Com o aumento das aquisições, o comércio agrícola entre Brasil e Angola alcançou valor recorde de US$ 689 milhões em 2012, com crescimento de 3,7% em relação a 2011 e de 38,3% nos últimos 5 anos. No ano de 2012, as exportações brasileiras foram responsáveis por todo o fluxo comercial agrícola entre os países, já que não houve importações de produtos agrícolas angolanos. O aumento das exportações agrícolas combinado com a queda das exportações não agrícolas nos últimos anos possibilitou uma expansão dos produtos agrícolas no total exportado. Essa participação era de 25,2% em 2008, atingindo 61,9% em No ano de 2012, porém, a participação agrícola no total teve leve queda, passando para 60,2%. Tal queda decorreu da elevação das exportações não agrícolas (+11,3%) em patamar superior ao das exportações agrícolas (+3,7%) em

49 Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Angola Gráfico III - Exportações Brasileiras para Angola US$ milhões US$ milhões % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para Angola Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne de frango in natura Açúcar refinado Carne suína in natura Demais preparações de carnes Carne bovina in natura Farinha de milho Miudezas de carne bovina Carne de peru in natura Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Ovos Arroz Álcool etílico Produtos de confeitaria Miudezas de carne suína Demais carnes e miudezas Leite condensado Margarina Outras frutas preparadas ou conservadas Carne bovina industrializada Leite modificado Waffles e 'wafers' Bubalinos Carne suína industrializada Fumo não manufaturado Oleo de soja refinado Refrigerante Outras rações para animais domésticos Bovinos Continua na próxima página

50 Angola Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outras rações para animais domésticos Bovinos Outros peixes congelados Queijos Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL O principal produto agrícola exportado pelo Brasil para Angola no último ano foi a carne de frango in natura, da qual foram exportadas 93,8 mil toneladas, totalizando um valor de US$ 154,6 milhões. Destacaram-se, também, as exportações de açúcar refinado (US$ 119,6 milhões e 200 mil toneladas), carne suína in natura (US$ 71,5 milhões e 33 mil toneladas), demais preparações de carne (US$ 44,1 milhões e 29,8 mil toneladas) e carne bovina in natura (US$ 34,5 milhões e 9,2 mil toneladas). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil de Angola US$ mil t US$ mil t US$ mil t Trigo Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. A concentração da pauta das exportações brasileiras para Angola se manteve praticamente estável, as variações mais significativas foram o aumento da participação do setor de carnes no total das exportações de 44% para 57% nos últimos quatro anos e a diminuição da participação do setor de cereais em 4%, de 15% para 11%. 1% 2% 8% 45% 4% 2% 4% 15% Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para Angola (2008) US$ 498 milhões Carnes Demais 19% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Complexo sucroalcooleiro Cereais Farinhas e preparações Produtos alimetícios diversos Demais produtos de origem animal Lácteos Frutas (inclui nozes e castanhas) Animais vivos (exceto pescados) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Angola (2012) 1% 1% 2% 3% 3% 57% Carnes 11% 3% Complexo sucroalcooleiro 19% US$ 689 milhões Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Cereais Farinhas e preparações Produtos alimetícios diversos Demais produtos de origem animal Lácteos Frutas (inclui nozes e castanhas) Animais vivos (exceto pescados) Demais 49

51 PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA O intercambio comercial não agrícola entre o Brasil e Angola em 2012 sofreu queda devido à brusca diminuição dos valores importados pelo Brasil de Angola. As importações caíram de US$ 438 milhões em 2011 para US$ 45 milhões em Por outro lado, as exportações brasileiras subiram de US$ 664,6 em 2011 para 689 milhões em O principal motivo dessa queda acentuada nas impor- tações de Angola foi a diminuição das aquisições de Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos O principal produto não-agrícola exportado pelo Brasil para Angola foi móveis e suas partes, que totalizou US$ 48,6 milhões em produtos exportados, enquanto o principal produto importado é o Gás de Petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (NCM 27.11). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Angola Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outros móveis e suas partes Outros calçados com sola exterior e parte superior de borracha ou plásticos Reboques e semi-reboques, para quaisquer veículos, outros veículos não autopropulsados, suas partes Veículos automóveis para transporte de mercadorias Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Aquecedores de ambiente, caldeiras de fornalha, fogões de cozinha (incluídos os que possam ser utilizados acessoriamente no aquecimento central), churrasqueiras (grelhadores), braseiras, fogareiros a gás, aquecedores de pratos, e aparelhos não elétricos Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores ( scrapers ), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compres- sores, autopropulsados Veículos automóveis para usos especiais (por exemplo, auto-socorros, caminhões-guindastes, veículos de combate a incêndio, caminhões-betoneiras, veículos para varrer, veículos para espalhar, veículos-oficinas, veículos radiológicos), exceto os concebidos Carroçarias para os veículos automóveis das posições a 87.05, incluídas as cabinas Bombas para líquidos, mesmo com dispositivo medidor, elevadores de líquidos Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 50

52 Angola Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil de Angola US$ mil t US$ mil t US$ mil t Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos Vidros de segurança consistindo em vidros temperados ou formados por folhas contracoladas Máquinas e aparelhos mecânicos com função própria, não especificados nem compreendidos em outras posições deste capítulo Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições 85.35, ou Partes e acessórios reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados às máquinas das posições a 84.65, incluídos os porta-peças e porta-ferramentas, as fieiras de abertura automática, os dispositivos divisores e outros dispositivos especiais Quadros, painéis, consoles, cabinas, armários e outros suportes com dois ou mais aparelhos das posições ou 85.36, para comando elétrico ou distribuição de energia elétrica, incluídos os que incorporem instrumentos ou aparelhos do capítulo 90 Instrumentos e aparelhos para regulação ou controle, automáticos Transformadores elétricos, conversores elétricos estáticos (retificadores, por exemplo), bobinas de reatância e de auto-indução Máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades, leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas em outras posições Motores e geradores, elétricos, exceto os grupos eletrogêneos Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 51

53 PARTE IV O MERCADO ANGOLANO PARA OS S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Em 2012, Angola foi o 42º maior importador agrícola mundial, com o valor de US$ 3,83 bilhões e participação de 0,3% no comércio mundial. Além disso, esse montante negociado representou 19,6% de todas as importações angolanas no período (US$ 19,55 bilhões). Os principais produtos adquiridos pelo mercado angolano, em 2012, foram: carne de frango, cervejas, farinha de trigo, óleo de dendê, carne bovina e açúcar. No rol dos maiores importadores de produtos agrícolas brasileiros, Angola ficou na 22ª colocação, com a cifra de US$ 689,03 milhões e 0,8% de market share. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com Angola, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que pos- sui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações de Angola de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações Angolanas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Angolano ,5% 34,5% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. US$ 3,83 bilhões V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 0,9% 16,1% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importação do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileiras do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,85% 1,62% Total Agrícola (¹) ,99% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,51% 10,30% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,85% 25,99% ,91% 2,17% 52 Continua na próxima página

54 Angola Continuação SH6 Importação do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileiras do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,85% 1,62% Total Agrícola (¹) ,99% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,51% 10,30% Enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias à ,72% 8,51% base de tais produtos Outras carnes de suíno, congeladas ,24% 10,82% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,63% 60,73% Ovos frescos de aves da espécie gallus domesticus ,15% 4,00% Farinha de milho ,25% 11,84% Outras preparações alimentícias ,09% 1,54% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,84% 2,56% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,28% 1,31% Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas comestíveis, congeladas ,18% 26,33% Carnes de bovinos, salgadas ou em salmoura, secas ou defumadas ,87% 19,89% Margarina, exceto a margarina líquida ,24% 3,09% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,26% 1,30% Outras peças de bovino, não desossadas, congeladas - carnes ,66% 2,91% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,96% 49,94% Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas ,85% 3,29% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,71% 1,25% Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar ,55% 4,88% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,22% 15,04% congelados, salgados, secos ou defumados Outros leites, cremes de leite, concentrados, adocicados ,95% 8,68% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,31% 1,22% Outras preparações alimentícias e conservas de suínos, incluídas as misturas ,79% 1,57% Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas ,42% 14,30% Bovinos domésticos reprodutores de raça pura ,75% 1,51% Waffles e wafers ,78% 2,22% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Continua na próxima página 53

55 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,85% 1,62% Total Agrícola (¹) ,99% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,47% 29,61% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,10% 41,11% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,19% 23,94% Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,35% 13,98% Preparações alimentícias e conservas, de bovinos ,99% 43,36% Suco (sumo) de qualquer outra fruta ou produto hortícola ,13% 7,51% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,85% 1,62% Total Agrícola (¹) ,99% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 1,43% Outros feijões (Vigna spp. ou Phaseolus spp.), secos, em grão, mesmo pelados ou partidos Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração ,00% 1,43% 54

56 Angola Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Cervejas de malte ,71% Farinhas de trigo ou de mistura de trigo com centeio ,01% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,04% ,01% ,02% ,14% Uísques ,09% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade > 2 litros Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,34% ,12% ,10% ,20% Grumos e sêmolas, de milho ,63% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético Preparações e conservas de atuns, bonitoslistrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,27% ,23% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Licores ,01% Malte não torrado ,00% Cigarros contendo fumo ,01% Iogurte, mesmo aromatizado ou adicionado de açúcar ou de outros edulcorantes, de frutas ou de cacau ,02% Chicharros (trachurus spp.), congelados ,00% Outros queijos ,06% Maçãs frescas ,89% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Continua na próxima página 55

57 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Sidra e outras bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas ,65% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Leite e creme de leite, não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas superior ,00% a 1% e <= 6% Misturas de sucos, não fermentados ,22% Outros peixes secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados ,74% Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,42% Leitelho, leite, creme de leite, coalhados, quefir e outros leites e cremes de leite, fermentados ou acidificados, mesmo concentrados, ,62% adocicados ou aromatizados Azeite de oliva refinado e outros azeites de oliva, não quimicamente modificados ,01% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Batatas frescas ou refrigeradas ,01% Bacalhaus secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados ,00% Outros desperdicios comestíveis, de peixes ,00% Leveduras vivas ,04% Ovos de aves, com casca, frescos, conservados ou cozidos ,00% Tilápias (oreochromis spp.), congeladas ,00% Fígados de bovino, congelados ,14% Águas minerais e águas gaseificadas ,01% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas Sucos de outras frutas ou de produtos hortícolas, não fermentados Vinagres e sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para uso alimentar ,06% ,09% ,00% ,56% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Feijões (Vigna spp., Phaseolus spp.) frescos ou refrigerados, com ou sem vagem ,00% 56

58 Angola PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil possui Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Econômica, Científica e Técnica com Angola, para execução do Projeto Apoio à Implantação do Serviço de Sanidade Vegetal e Capacitação Técnica para Inspeção Fitossanitária, com base em consulta em 09/05/2012 à lista de acordos bilaterais em vigor, da Divisão de Atos Internacionais (DAI), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC (23/12/1996), do Codex Alimentarius e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Francisco Antonio Jacinto Ministério do Comércio Largo 4 de Fevereiro - Palácio de Vidro, R/C Telefax: + (244 2) (Cabinet du Ministre du Commerce) or + (244 2) (Cabinet du Vice-Ministre du Commerce) Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Maria Emilia Pimenta Ministerio da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas Reparticção de Protecção de Plantas Avenida Comandante Gika - Caixa postal nº Luanda - Angola Telefone: / Fax: mariaemiliapiris@yahoo.com.br Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Eng. Domingos Miguel, Secretário Executivo, Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Secretariado Executivo e punto de Contacto do Codex Angola, Rua Comandante Gika, P.O. Box no. 527, Luanda Fone: / Fax : secretariado_codex@yahoo.com.br / domingosmiguel2000@yahoo.com.br Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Antonio José Directeur Général des Services Vétérinaires Ministério da Agricultura Rua Comandante Gika - Largo Antonio Jacinto No C.P Luanda 57

59 PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 NCM Descrição no País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 10% Carnes desossadas de bovino, congeladas Idem 10% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 10% Outras miudezas comestiveis, de suínos, congeladas Idem 10% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 10% Pedacos e miudezas, de galos/galinhas, congelados Idem 10% Peruas e perus,em pedaços e miudez. comestiv, congeladas Idem 10% Carnes de bovinos, salgadas/ em salmoura/ secas/ defumadas Idem 10% Outros leites,cremes de leite, concentrados, adocicados Idem 2% Outros ovos de aves, com casca, frescos, conservad. cozidos Idem 15% Bexigas e estômagos, de animais, exc.peixes, frescas, etc. Idem 10% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 30% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 2% Embalado para venda Arroz semibranqueado, etc.n/ parboilizado, polido, brunido a retalho (até 5kg) 10% Outros 5% Farinha de milho Idem 10% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 2% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Embalado para venda a retalho 10% Outros 2% Óleo de soja,refinado, em recipientes com capacidade>5l Idem 10% Enchidos de carne, miudezas, sangue, suas prepars. aliments Idem 15% Preparações aliment. e conservas,de bovinos Idem 15% Açúcar bruto de cana, outros Idem 2% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quim. pura, sol. Idem 5% Bolachas e biscoitos adicion. de edulcorantes Idem 15% Sucos de laranjas,congelados, não fermentados Idem 15% Outros sucos de laranjas,não fermentados Idem 15% Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 30% Álcool etilico não desnaturado c/vol. teor alcoólico >=80% Idem 10% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr.do óleo de soja Idem 5% Fumo n/manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 10% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 2% Fonte: OMC, 2013 Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. 58

60 Angola Continua na próxima página 59

61 Arábia Saudita Arábia Saudita: Brasil: Capital: Riade População 1 : 28,71 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 727,31 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 1,9% Indústria: 64,8% Serviços: 33,3% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 5,8% Taxa de crescimento (2012) 2 : 6,8% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 4,4% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Arábia Saudita Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,4% Agrícola* ,2% Part.% 10,9% 12,2% - Total ,9% Agrícola* ,3% Part.% 0,2% 0,1% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

62 Arábia Saudita PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL ARÁBIA SAUDITA A Arábia Saudita, apesar dos avanços dos últimos anos, ainda possui uma economia fortemente baseada no petróleo. Segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), o país detém em torno de 18,0% de todas as reservas mundiais desse combustível, constituindo- -se como a maior economia do Oriente Médio. Analisando-se esse país nas últimas décadas, percebe-se que a renda obtida com o comércio de petróleo foi destinada, principalmente, para o setor financeiro e o da construção civil. Além disso, observaram-se constantes superávits primários (com exceção de 2009), uma vez que o ritmo de crescimento dos gastos do governo saudita permaneceu menor que o incremento das receitas do petróleo. Segundo estatísticas do Banco Mundial, no ano 2000, a Arábia Saudita possuía a 26ª maior reserva internacional em moeda estrangeira entre os atores do mercado global e passou, em 2012, a figurar na terceira colocação, com uma reserva de US$ 656,5 bilhões, atrás apenas da China e do Japão. No que se refere ao relacionamento comercial entre Brasil e Arábia Saudita ao longo do tempo, nota-se que houve um crescimento significativo das trocas comerciais desde o início da série histórica. A corrente de comércio entre os países totalizou US$ 6,19 bilhões em 2012 e cresceu 313,4% desde 1997, ou ainda, apresentou crescimento médio de 9,9% ao ano nos últimos 16 anos. Em 2012, o Brasil exportou US$ 3,00 bilhões para o mercado saudita, sendo 79,6% desse total em produtos agrícolas. Em comparação aos números dos anos anteriores, verificou-se um recuo de 13,7% sobre 2011 (US$ 3,48 bilhões) e queda de 3,2% sobre 2010 (US$ 3,10 bilhões). Já as importações de produtos da Arábia Saudita alcançaram o montante de US$ 3,19 bilhões em 2012, sendo quase a sua totalidade composta por petróleo e seus derivados. Quanto ao seu dinamismo, apresentou incremento de 3,2% sobre os US$ 3,09 bilhões de 2011 e de 55,1% sobre os US$ 2,06 bilhões importados em Dessa forma, a balança comercial Brasil-Arábia Saudita em 2012 apresentou o 13º déficit dos 16 anos que compõem a série estatística, com o valor de US$ 192,80 milhões, o que significou decréscimo de 150,3% em relação ao superávit de US$ 383,33 milhões obtido em 2011, um dos únicos anos com saldo positivo para o Brasil, ao lado de 2009 (US$ 355,35 milhões) e 2010 (US$ 1,04 bilhão). US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Arábia Saudita Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA De maneira geral, o intercâmbio comercial de produtos agrícolas realizado entre o Brasil e a Arábia Saudita se resume às exportações brasileiras. Por sete anos, compreendidos no período de 1997 a 2012, não houve importação de produtos agrícolas sauditas e, nos outros períodos em que houve registro, os valores foram inexpressivos. Tal quadro é bastante simbólico, pois mostra uma economia bastante centralizada em um único produto e um país que não reúne condições climáticas favoráveis à produção e exportação de itens agrícolas. Em 2012, a Arábia Saudita foi o sexto principal importa- dor de produtos agrícolas do Brasil, com a cifra de US$ 2,39 bilhões (2,9% do total das exportações agrícolas brasileiras), o que deixa o panorama praticamente inalterado em relação às vendas agrícolas para o mercado saudita no ano anterior. Se considerarmos a série estatística em sua totalidade ( ), observa-se um ritmo médio de expansão das exportações agrícolas de 16,2% ao ano. Como não houve importações agrícolas em 2012, esses US$ 2,39 bilhões também foram o saldo final da balança comercial agrícola do Brasil com a Arábia Saudita em

63 Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Arábia Saudita Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Arábia Saudita US$ milhões US$ milhões % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0 Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 No que se refere aos produtos agrícolas brasileiros exportados para a Arábia Saudita em 2012, destaca-se a carne de frango in natura que, com US$ 1,19 bilhão e 625 mil toneladas embarcadas, foi o principal item negociado para aquele mercado. Esses números representaram queda de 0,8% no valor exportado e aumento de 1,1% em quantidade, quando comparados com o US$ 1,20 bilhão e as 618 mil toneladas negociadas em Em termos de preço médio, essa diferença na variação em valor e em quantidade exprimiu uma desvalorização de 1,8% ao longo desse último período. Ademais, vale realçar que as vendas do produto representaram 49,9% do total da pauta agrícola brasileira para o país e participaram com 78,6% do valor total das importações de carne de frango in natura realizadas pela Arábia Saudita em Por fim, é importante frisar que o país árabe foi o principal destino da carne de frango in natura brasileira em 2012, adquirindo 17,7% do total, ultrapassando o Japão - primeiro colocado anterior que ficou com share de 14,4% e também à frente da China (7,3%). O segundo produto mais importante na pauta exportadora agrícola brasileira para a Arábia Saudita em 2012 foi o açúcar de cana em bruto, com a cifra de US$ 408,71 milhões ou 17,1% da totalidade dos itens agrícolas enviados para esse mercado no período. Em termos de variação, esses números representaram uma retração de 10,8% em valor e de 6,2% em quantidade, em comparação com os US$ Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Arábia Saudita 458,22 milhões vendidos e as 823 mil toneladas embarcadas em 2011, o que demonstra a diminuição de 4,9% no preço médio do açúcar de cana em bruto negociado com o mercado saudita ao longo dos últimos doze meses. O terceiro item agrícola mais vendido em 2012 foi o milho, com o valor de US$ 198,27 milhões e 754 mil toneladas enviadas. Esse cereal foi o grande destaque quanto à expansão das exportações no período 2011/2012, tendo variado 83,4% em valor e 104,3% em quantidade. Em seguida, destacou-se o açúcar refinado, com vendas de US$ 182,13 milhões e 359 mil toneladas, o que mostrou uma variação negativa de 9,2% no valor exportado, mas crescimento no quantum negociado de 6,7% em relação ao volume vendido no ano anterior (queda de 14,9% no preço médio). O quinto produto agrícola mais vendido para a Arábia Saudita em 2012 foi a carne bovina in natura, com o montante de US$ 156,10 milhões e embarque de 33,4 mil toneladas. Tais números representaram incremento similar tanto em valor quanto em quantidade, 19,4% e 19,5% respectivamente. O sexto e último destaque nas exportações agrícolas brasileiras para o mercado saudita em 2012 foi a soja em grãos, com US$ 125,41 milhões. Apesar do valor significativo, dentre os principais itens, foi o que apresentou maior declínio nas exportações entre 2011 e 2012, com queda de 23,3% em valor e de 25,2% nas quantidades embarcadas US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne de frango in natura Açúcar de cana em bruto Milho Açúcar refinado Carne bovina in natura Soja em grãos Trigo Carne de frango industrializada Continua na próxima página

64 Arábia Saudita Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Café solúvel Farelo de soja Leite condensado Café verde Carne de peru in natura Carne bovina industrializada Demais preparações de carnes Carne de pato in natura Miudezas de carne bovina Sucos de laranja Produtos de confeitaria Arroz Demais carnes e miudezas Gelatinas Pimenta piper seca, triturada ou em pó Outras substâncias proteicas Sementes de oleaginosas (exclui soja) Ovos Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Outras rações para animais domésticos Sucos e extratos vegetais Massas alimentícias Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Arábia Saudita US$ mil t US$ mil t US$ mil t Gomas e resinas Azeite de oliva Refrigerante Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 63

65 No que se refere às modificações da pauta exportadora agrícola para a Arábia Saudita entre 2008 e 2012, é importante destacar que a concentração da pauta quase não se alterou, sendo que os quatro principais setores exportadores detinham 98,3% das vendas em 2008 e passaram a responder por 98,6% em Entretanto, o setor de carnes perdeu participação no período, passando de 63,7% para 57,8% no último ano da análise. Essa fatia do mercado foi absorvida pelo complexo sucroalcooleiro (ganho de 1,5 ponto percentual, de 23,3% para 24,8%) e, principalmente, pelo setor de cereais, farinhas e preparações, que ganhou 4,9 pontos percentuais no período, saltando de 5,6% para uma participação de 10,5% em Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Arábia Saudita (2008) 0% 6% 0% 1% 6% Carnes 23% Complexo sucroalcooleiro US$ 1,39 bilhão 64% Cereais Farinhas e preparações Complexo de Soja Café lacteos Demais Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Arábia Saudita (2012) 1% 0% 6% 0% 58% 10% Carnes 25% US$ 2,39 bilhões Complexo sucroalcooleiro Cereais Farinhas e preparações Complexo de Soja Café lacteos Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 O intercâmbio de produtos não agrícolas entre Brasil e Arábia Saudita, em 2012, foi responsável por 61,5% da corrente de comércio total entre os países. Por sua vez, esse intercâmbio foi composto, em sua grande maioria, pelas importações brasileiras de mercadorias sauditas. No que se refere às exportações não agrícolas para a Arábia Saudita em 2012, verificou-se um total de US$ 613,38 milhões, o que significou decréscimo de 43,5% em comparação ao total não agrícola vendido em 2011 (US$ 1,09 bilhão) e de 47,7% em relação a 2010 (US$ 1,17 bilhão), causado, basicamente, pela redução das vendas de minérios de ferro (-66,1%, em relação a 2011). Os principais produtos negociados em 2012 foram: minérios de ferro e seus concentrados, com US$ 268,02 milhões; bulldozers e angledozers, com US$ 108,98 milhões; e outros veículos aéreos, com US$ 52,20 milhões. Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Arábia Saudita US$ mil t US$ mil t US$ mil t Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores ( scrapers ), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Ferroligas Madeira serrada ou fendida longitudinalmente, cortada transversalmente ou desenrolada, mesmo aplainada, polida ou unida pelas extremidades, de espessura superior a 6mm Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Continua na próxima página

66 Arábia Saudita Continuação Calçados com sola exterior de borracha, plásticos, couro natural ou reconstituído e parte superior de couro natural US$ mil t US$ mil t US$ mil t Produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado Caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens semelhantes, de madeira, carretéis para cabos, de madeira, paletes simples, paletes-caixas e outros estrados para carga, de madeira, taipais de paletes de madeira. Papel e cartão, não revestidos, dos tipos utilizados para escrita, impressão ou outros fins gráficos, e papel e cartão para fabricar cartões ou tiras perfurados, não perfurados, em rolos ou em folhas de forma quadrada ou retangular, de quaisquer dimensões Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Já as importações de produtos não agrícolas oriundas da Arábia Saudita alcançaram, em 2012, a cifra recorde de US$ 3,19 bilhões, número 3,2% superior ao observado no ano precedente e formado, quase que em sua totalidade (95,8%), pelas aquisições de petróleo. Quanto a esse quesito, vale destacar que em 2012 a Arábia Saudita foi o segundo maior fornecedor de óleos brutos de petróleo para o Brasil, com uma participação de 21,6%, ficando atrás somente da Nigéria, com vendas de US$ 7,61 bilhões. Em resumo, os principais itens não agrícolas adquiridos do mercado saudita foram: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (US$ 2,89 bilhões); óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (US$ 163,45 milhões); e polímeros de etileno em formas primárias (US$ 41,69 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Arábia Saudita US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, resíduos de Polímeros de etileno, em formas primárias Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos. Polímeros de propileno ou de outras olefinas, em formas primárias Desperdícios e resíduos, de alumínio Enxofre de qualquer espécie, exceto o enxofre sublimado, o precipitado e o coloidal Vidro flotado e vidro desbastado ou polido em uma ou em ambas as faces, em chapas ou em folhas, mesmo com camada absorvente, refletora ou não, mas não trabalhado de outro modo Continua na próxima página 65

67 Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, em formas primárias, policarbonatos, resinas alquídicas, poliésteres alílicos e outros poliésteres, em formas primárias. Hidrocarbonetos cíclicos Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL PARTE IV O MERCADO SAUDITA PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Em 2012, a Arábia Saudita foi o sexto principal importador de produtos agrícolas brasileiros, com 2,9% do total (US$ 2,39 bilhões), ficando atrás da UE-27 (22,1%), China (19,3%), Estados Unidos (5,7%), Japão (3,9%) e Rússia (3,4%). No ranking dos principais importadores agrícolas mundiais, ficou na 14ª posição, com aquisições de US$ 16,01 bilhões, ou ainda, 12,2% do total importado pelo país no período considerado (US$ 131,37 bilhões). Dentre os principais produtos agropecuários importados pelo país em 2012, destacaram-se: cevada, carne de frango, arroz, trigo, cigarros contendo fumo e milho. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com a Arábia Saudita, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que pos- Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. 52,7% US$ 16,01 bilhões Gráfico VI - Valor das Importações Sauditas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Saudita ,4% 28,7% 15,2% sui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Arábia Saudita de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 66

68 Arábia Saudita Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,28% 1,62% Total Agrícola (¹) ,90% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,57% 26,04% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,26% 60,73% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,37% 1,90% Milho, exceto para semeadura ,70% 17,40% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,77% 41,11% Outros açúcares de cana ,85% 67,85% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,80% 23,94% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,96% 25,99% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,80% 32,29% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,05% 10,10% Extratos, essências e concentrados de café ,48% 18,87% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,33% 10,06% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,28% 1,62% Total Agrícola (¹) ,90% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,82% 11,82% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,11% 2,17% Outras preparações alimentícias ,04% 1,54% Café não torrado, não descafeinado ,86% 24,98% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,57% 24,78% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,10% 1,30% 67

69 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,28% 1,62% Total Agrícola (¹) ,90% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,82% 11,82% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,05% 1,31% Outras preparações para alimentação de animais ,39% 1,70% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,89% 2,56% Waffles e wafers ,10% 2,22% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,28% 1,62% Total Agrícola (¹) ,90% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 4,22% Óleo de milho, em bruto ,00% 9,05% Leite e creme de leite, com teor em peso, de matérias gordas, superior a 10 % ,00% 5,15% Limões e limas, frescos ou secos ,00% 3,74% Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos ,00% 7,96% Margarina, exceto a margarina líquida ,00% 3,09% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,00% 7,79% Mel natural ,00% 4,02% Uvas frescas ,00% 1,94% Outros sucos de maçã, não fermentados ,00% 2,70% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Ovos de aves da espécie gallus domesticus, para incubação ,00% 10,66% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,00% 1,85% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 68

70 Arábia Saudita Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Cevada, exceto para semeadura ,00% Cigarros contendo fumo ,01% Cevada ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Outros queijos ,06% Laranjas frescas ou secas ,26% Maçãs frescas ,89% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Manteiga ,08% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de ,12% 40% de cacau em peso Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Outros leites, cremes de leite, concentrados, não adocicados ,00% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Amomos e cardamomos, não triturado nem em pó ,00% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite ,08% Sementes de alfafa (luzerna), para semeadura ,00% Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão ,14% Continua na próxima página 69

71 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Bananas frescas ou secas ,00% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais Azeitonas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,06% ,05% ,27% Amomos e cardamomos ,00% Sorvetes, mesmo contendo cacau ,03% Rosas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,00% Alhos, frescos ou refrigerados ,00% Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados Rutabagas, raízes forrageiras e outros produtos forrageiros, mesmo em pellets Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo ,07% ,00% ,45% Amendoins preparados ou conservados ,90% Sementes de algodão, exceto para semeadura ,51% Carnes de caprino, frescas, refrigeradas ou congeladas ,00% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,34% Misturas de especiarias ,00% Carcaças e meias-carcaças de ovino, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Geléias, doces, purês e marmelades, de outras frutas ,95% Miudezas comestíveis das espécies ovino, caprino, cavalar, asinino e muar, congeladas ,35% Grumos e sêmolas, de trigo ,07% Favas e fava forrageira, secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Grão-de-bico, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% Morangos frescos ,00% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados ,12% Outros produtos constituídos do leite, mesmo concentrados ou adocicados ,08% Fumo manufaturado, para fumar, mesmo contendo sucedâneos do fumo ,00% Outros produtos vegetais utilizados principalmente na alimentação humana ,07% Sorgo de grão, exceto para semeadura ,00% 70 Continua na próxima página

72 Arábia Saudita Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Preparações à base de extratos, essências e concentrados de café ,22% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Ketchup e outros molhos de tomate ,32% Batatas para semeadura (batata semente) ,00% Grãos de aveia, esmagados ou em flocos ,03% Camarões congelados ,00% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,02% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,01% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Cravo-da-índia (frutos,flores e pedun.) não triturados nem em pó ,46% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Outros produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,03% Ovinos vivos ,01% Outros peixes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Carnes de ovino, desossadas, congeladas ,00% Outras frutas frescas ,03% Outros produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ,00% Tomates inteiros ou em pedaços, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,08% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 71

73 PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: Brasil não possui acordo bilateral com o país em questões sanitárias e fitossanitárias. Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral No caso das carnes de aves, anteriormente era dada grande atenção ao controle de resíduos, notadamente de nitrofuranos, mas a partir de 2007, após exaustivas negociações, as autoridades sauditas passaram a aprovar o embarque com CSI sem necessidade de análise de metabólitos de nitrofuranos. O abate halal é pré-requisito às exportações para aquele país e a ele também é dada muita atenção por parte das autoridades árabes. O Brasil está renegociando com as autoridades sauditas a forma de habilitação de estabelecimentos brasileiros exportadores de produtos de origem animal. As exportações brasileiras de carne bovina àquele reinado estão temporariamente suspensas em decorrência do surto de encefalopatia espongiforme bovina notificado em dezembro de Ademais, estão em negociação as exportações brasileiras de ovos para consumo e produtos derivados. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Saudi Food & Drug Authority - Food Sector Contact person: Dr. Ibrahim S. AL Mohizea Al Nafel Area - Riyadh Saudi Arabia Telephone: + (966 1) /Ext 1204 / Telefax: + (966 1) /Internet: spsep.food@sfda.gov.sa / WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Ministry of Agriculture Animal and Plant Quarantine Department Ministry of Agriculture and Water Riyadh Saudi Arabia Fone: (00966) / Fax: (00966) pa-quar@agrwat.gov.sa; pa-quar@agrwat.gov.sa Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Director Executive Department for Technical Regulations and Standards, Saudi Food & Drug Authority (SFDA), 3292 Northern Ring Road, AL Nafel Area - Riyadh Fone : (3366) / Fax : codex.cp@sfda.gov.sa / Website: Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Abdulghani Y. M. Al Fadhl Director General Animal and Plant Quarantine Department Ministry of Agriculture Riyadh 72

74 Arábia Saudita PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/ refrigeradas 0% Carnes desossadas de bovino, congeladas 5% Outras carnes de suíno, congeladas Importação proibida Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 5% Pedaços e miudezas,de galos/galinhas, congelados 5% Peruas e perus, em pedaços e miudez. comestiv, congeladas 5% Café nao torrado, não descafeinado, em grão 0% Trigo (exc. trigo duro ou p/ semeadura), e trigo c/ centeio 0% Milho em grão, exceto para semeadura 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados 0% Outras sementes de algodão, mesmo trituradas 5% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 5% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 5% Enchidos de carne, miudezas, sangue, suas prepars. aliments 5% Preparações e conservas, de galos e de galinhas 5% Galo/galinha c/cont. carne/miud.>=57% em peso cozidas 5% Preparações aliment. e conservas, de bovinos 5% Açúcar bruto de cana, outros 0% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quim. pura, sol. 0% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 5% Outros sucos de laranjas, não fermentados 5% Café solúvel, mesmo descafeinado 5% Álcool etílico não desnaturado c/vol. teor alcoólico >=80% 5% Bagacos e outs. resíduos sólidos, da extr.do óleo de soja 0% Fumo n/ manuf. total/parc.destal. fls. secas, tipo virginia 100% ou SR20/kg, o que for maior Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 5% Fonte: Tarifa específica em Riyal da Arábia Saudita (SR) Cotação em 02/01/ US$ = 3,75 Riyal 73

75 Argélia Argélia Capital: Argel População 1 : 36,49 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 207,79 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 8,9% Indústria: 60,9% Serviços: 30,2% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 4,1% Taxa de crescimento (2012) 2 : 2,5% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 3,3% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Argélia Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,7% Agrícola* ,3% Part.% 21,7% 21,3% - Total ,4% Agrícola* ,2% Part.% 0,2% 0,4% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

76 Argélia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL ARGÉLIA As relações comerciais entre Brasil e Argélia têm se fortalecido bastante ao longo do tempo, percebendo-se um claro incremento dos valores envolvidos desde Na última década, o crescimento médio dos valores comercializados foi de 14,6% ao ano. Apesar disso, em 2012, a corrente de comércio entre os dois países sofreu uma retração de 5,7%, comparando-se o atual montante de US$ 4,37 bilhões com os US$ 4,63 bilhões comercializados em As exportações para o mercado argelino, em 2012, totalizaram US$ 1,17 bilhão, o que significou decréscimo de 21,7% ante o US$ 1,49 bilhão negociado no ano anterior. Nos últimos dez anos, as vendas brasileiras cresceram a um ritmo médio de 25,3% ao ano. Já as importações, que historicamente representam a maior parte da corrente de comércio com a Argélia, alcançaram o patamar de US$ 3,20 bilhões, valor 1,9% superior ao importado em 2011 (US$ 3,14 bilhões). Dessa forma, assim como em todos os outros anos analisados, a balança comercial Brasil-Argélia apresentou um saldo deficitário de US$ 2,03 bilhões para o lado brasileiro, o segundo maior déficit da série estatística, atrás apenas do registrado em 2005 (US$ 2,45 bilhões). US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Argélia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Diferentemente do comércio total, o intercâmbio comercial agrícola entre Brasil e Argélia sempre foi caracterizado pela preponderância das exportações brasileiras que, em 2012, atingiram a cifra de US$ 1,10 bilhão e representaram 94,2% do total de produtos brasileiros negociados para o mercado argelino. Tal montante também correspondeu a 1,3% de todas as exportações agrícolas brasileiras realizadas em US$ 83,41 bilhões -, o que transformou esse país africano no 16º principal parceiro do agronegócio nacional no período. Além disso, quanto à variação, verificou- -se queda de 22,4% em comparação aos números recordes de 2011 (US$ 1,42 bilhão). Em relação às importações de produtos agrícolas argelinos, não houve registros em 2012, o que acabou resultando em uma balança comercial agrícola Brasil-Argélia com saldo positivo idêntico ao valor das exportações brasileiras, isto é, US$ 1,10 bilhão. Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Argélia Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Argélia US$ milhões US$ milhões % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. No que tange aos principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil para o mercado argelino em 2012, há que se destacar o açúcar de cana em bruto, principal item da pauta, com vendas de US$ 779,19 milhões e 1,51 milhão de toneladas comercializadas, o que, em comparação aos US$ 743,63 milhões e 1,31 milhão de toneladas vendidas em 2011, reflete um crescimento de 4,8% em valor e de 15,6% no quantum exportado. Apesar desse aumento das vendas de açúcar de cana em bruto, observa-se com a maior expansão da quantidade, que ocorreu diminuição de 9,4% no preço médio do produto, caindo de US$ 569 por tonelada em 2011 para US$ 516 por tonelada no último período. 75

77 O segundo item agrícola mais vendido para a Argélia em 2012 foi o óleo de soja em bruto, com US$ 134,93 milhões e retração de 19,1% ante os US$ 166,80 milhões vendidos em A causa desse recuo nas exportações foi tanto a diminuição de 9,8% na quantidade embarcada, quanto o decréscimo de 10,3% no preço médio do produto negociado com o mercado argelino. Além desses dois itens, destacaram-se nas exportações de 2012 para a Argélia os seguintes produtos: milho, com US$ 57,32 milhões; carne bovina in natura (US$ 55,78 milhões); e trigo (US$ 34,14 milhões). As exportações desses cinco produtos, em conjunto, representaram mais de 96% do total de produtos agrícolas brasileiros comercializados com a Argélia no ano. Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Argélia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar de cana em bruto Oleo de soja em bruto Milho Carne bovina in natura Trigo Amendoim em grãos Fumo não manufaturado Café verde Outros produtos de origem vegetal Sucos de laranja Carne bovina industrializada Oleo de milho Açúcar refinado Demais gorduras lácteas Produtos de confeitaria Pimenta piper seca, triturada ou em pó Outras substâncias proteicas Arroz Milho doce preparado Sucos de outros cítricos Amendoins preparados ou conservados Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Carne de frango industrializada Demais sucos de fruta Soja em grãos Waffles e 'wafers' Sucos de abacaxi Demais oleos essenciais Algodão não cardado nem penteado Leite em pó Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 76

78 Argélia Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Argélia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Tamaras secas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Em relação à evolução da pauta exportadora de produtos agrícolas nos últimos cinco anos, percebe-se um aumento da concentração das vendas agrícolas para a Argélia em três setores principais: o complexo sucroalcooleiro, que possuía participação de 45,5% em 2008 e passou a contribuir com 70,8% da pauta no último ano; o complexo soja que, com o incremento de três pontos percentuais, alcançou 12,3% de participação em 2012; e o setor de cereais, farinhas e preparações, que atingiu 8,3% de participação na pauta exportadora agrícola para a Argélia (aumento de dois pontos percentuais em relação a 2008). Vale destacar que toda essa concentração se deve, basicamente, à queda nas exportações do setor de carnes, que antes ocupava uma parcela de 30,8% das vendas agrícolas para o mercado argelino e, em 2012, passou a contribuir com apenas 5,2% do total. 31% Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Argélia (2008) 2% 4% 1% 1% Complexo sucroalcooleiro US$ 538 milhões Carnes 46% Demais 6% 9% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Complexo de Soja Cereais Farinhas e preparações Produtos alimentícios diversos Fumo e seus produtos Café 12% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Argélia (2012) 1% 1% 1% 1% 5% 71% 8% Complexo sucroalcooleiro US$ 1,10 bilhão Carnes Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Complexo de Soja Cereais Farinhas e preparações Produtos alimentícios diversos Fumo e seus produtos Café Demais 77

79 PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA O comércio de produtos não agrícolas entre Brasil e Argélia, historicamente, tem sua representatividade baseada nas importações brasileiras, sobretudo, de petróleo e seus derivados. Em 2012, a corrente de comércio não agrícola entre esses países atingiu a marca de US$ 3,27 bilhões, sendo 97,9% des- se total constituído pelas importações de produtos argelinos. As exportações não agrícolas brasileiras para a Argélia alcançaram, em 2012, a cifra de US$ 68,00 milhões. Os principais itens comercializados nesse ano foram bulldozers e angledozers, com o montante de US$ 35,16 milhões. Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Argélia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Bulldozers,angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Máquinas e aparelhos para selecionar, peneirar, separar, lavar, esmagar, moer, misturar ou amassar terras, pedras, minérios ou outras substâncias minerais sólidas (incluídos os pós e pastas), máquinas para aglomerar ou moldar combustíveis minerais sólidos Polímeros de etileno, em formas primárias Cairo (fibras de coco), abacá (cânhamo-de-manilha ou musa textilis nee), rami e outras fibras têxteis vegetais não especificadas nem compreendidas em outras posições, em bruto ou trabalhados, mas não fiados, estopas e desperdícios destas fibras Bombas para líquidos, mesmo com dispositivo medidor, elevadores de líquidos Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses Tubos e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos, flanges, uniões), de plásticos Isoladores de qualquer matéria, para usos elétricos Celulose e seus derivados químicos, não especificados nem compreendidos em outras posições, em formas primárias. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 78

80 Argélia Quanto às importações, os três primeiros itens da pauta, juntos, corresponderam a 99,3% do total de produtos não agrícolas adquiridos da Argélia (US$ 3,20 bilhões). Foram eles: óleos de petróleo ou de minerais Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Argélia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, resíduos de Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos Fosfatos de cálcio naturais, fosfatos aluminocálcicos naturais e cré fosfatado Cimentos hidráulicos (incluídos os cimentos não pulverizados, denominados clinkers), mesmo corados Cortiça natural, em bruto ou simplesmente preparada, desperdícios de cortiça, cortiça triturada, granulada ou pulverizada. Cortiça natural, sem a crosta ou simplesmente esquadriada, ou em cubos, chapas, folhas ou tiras, de forma quadrada ou retangular (incluídos os esboços com arestas vivas, para rolhas). Osciloscópios, analisadores de espectro e outros instrumentos e aparelhos para medida ou controle de grandezas elétricas, instrumentos e aparelhos para medida ou detecção de radiações alfa, beta, gama, x, cósmicas ou outras radiações ionizantes. Motores e geradores, elétricos, exceto os grupos eletrogêneos Parafusos, pinos ou pernos, roscados, porcas, tira-fundos, ganchos roscados, rebites, chavetas, cavilhas, contrapinos, arruelas (incluídas as de pressão) e artefatos semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. betuminosos (US$ 1,93 bilhão); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (US$ 981,49 milhões); e gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (US$ 263,52 milhões). PARTE IV O MERCADO ARGELINO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Em 2012, a Argélia foi a 25ª maior importadora de produtos agrícolas do mundo, com o montante de US$ 10,13 bilhões, o que representou queda de 6,9% em relação aos US$ 10,89 bilhões importados no ano precedente. Apesar disso, nos últimos cinco anos, houve crescimento médio das importações agrícolas argelinas de 4,3% ao ano. Os princi- 79

81 pais itens adquiridos nesse ano foram: trigo, milho, açúcar, leite em pó e óleo de soja. Além disso, a Argélia foi o 16º principal parceiro do agronegócio brasileiro, com aquisições que atingiram o valor de US$ 1,10 bilhão ou 1,3% de todas as exportações agrícolas brasileiras realizadas em Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola Brasil-Argélia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Argélia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações Argelinas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Argelino ,9% 34,0% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. US$ 10,13 bilhões V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 17,1% 19,0% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,83% 1,62% Total Agrícola (¹) ,34% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,27% 20,09% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,62% 1,90% Outros açúcares de cana ,47% 67,85% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,01% 20,66% Açúcar de cana mencionado na nota 2 da subposiçao ,00% 2,54% Fumo não manufaturado, não destalado ,78% 3,37% Amendoins descascados, mesmo triturados ,56% 5,04% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,78% 10,10% 80

82 Argélia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,83% 1,62% Total Agrícola (¹) ,34% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,35% 13,85% Milho, exceto para semeadura ,15% 17,40% Café não torrado, não descafeinado ,52% 24,98% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,25% 23,94% Outras preparações alimentícias ,93% 1,54% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,19% 2,17% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,24% 1,31% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,83% 1,62% Total Agrícola (¹) ,34% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 17,76% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,00% 24,78% Fumo manufaturado, homogeneizado ou reconstituído ,00% 2,94% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% 1,22% Outras preparações para alimentação de animais ,00% 1,70% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,00% 25,99% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 81

83 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,22% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, ,45% mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Cevada, exceto para semeadura ,00% Batatas para semeadura (batata semente) ,00% Outros bovinos domésticos ,93% Grão-de-bico, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% Outros queijos ,06% Maçãs frescas ,89% Leveduras vivas ,04% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite ,08% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Tabaco para narguile, mencionado na nota 1 da subposição ,09% Óleos de dendê, em bruto ,38% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, adocicados Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração ,00% 82

84 Argélia PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil possui os seguintes acordos bilaterais com a Argélia, nas áreas fitossanitária e sanitária, com base em consulta, em 09/05/2012, à lista de acordos bilaterais da Divisão de Atos Internacionais (DAÍ), do Ministério das Relações Exteriores (MRE): - Acordo de Cooperação no Campo da Proteção dos Vegetais e da Quarentena Vegetal (celebrado em 12/05/2005, com entrada em vigor em 28/10/2008, promulgado pelo Decreto 6665, de 26/11/2008); - Acordo de Cooperação em Matéria Sanitária Veterinária (celebrado em 12/05/2005, com entrada em vigor em 28/10/2008, promulgado pelo Decreto 6670, de 01/12/2008); - Protocolo de Entendimento em Matéria de Segurança Sanitária e Fitossanitária de Produtos de Origem Animal e Vegetal e Outros Temas Agrícolas de Interesse Mútuo (celebrado e com entrada em vigor em 08/02/2006). Acordos Multilaterais O país é membro observador da Organização Mundial do Comércio OMC, membro do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV (01 de outubro de 1985) e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Para carne de aves, apesar de haver certificado sanitário acordado entre os países, a Argélia não tem importado este produto do Brasil. Encontra-se em negociação, certificados para exportação de bovinos vivos leiteiros e bovinos para engorda e/ou abate. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Membro observador. Não há ponto de contato disponível. Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mme. Nadia Hadjeres Directeur Ministère de l Agriculture et du Développement Rural 12, Boulevard Colonel Amirouche Alger - Algeria Fone : / Fax : hadjeres.nadia@minagri.dz;nada.hadjeres@gmail.com Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Centre Algérien du contrôle de la qualité et de l emballage (CACQE), Comité National du Codex Alimentarius, Route Nationale no. 5 Bab Ezzouar, B.P. no. 206, Bordj El Kiffan, Alger Fone : 213 (0) / 213 (0) / Fax : 213 (0) cacqe@mail.cacqe.org / Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Rachid Bouguedour Directeur des services vétérinaires Ministère de l Agriculture et du Développement Rural 12, bd Colonel Amirouche Alger 83

85 PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Intercâmbio Comercial do Agronegócio Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 30% Carnes desossadas de bovino, congeladas Idem 30% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 30% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 30% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Idem 30% Leite integral, em pó, matéria gorda>1.5%, concentr.n/ adoc Idem 5% Óleo butirico de manteiga ('butter oil') Materiais graxos do leite, anidro 5% Outros 30% Café não torrado, não descafeinado,em grão Idem 30% Trigo (exceto trigo duro) para semeadura Idem 0% Trigo (exc. trigo duro ou p/ semeadura), e trigo c/ centeio Idem 5% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 5% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 5% Outros grãos de amendoins, descascad. n/ torrados, n/ cozid. Idem 30% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Para uso na indústria de alimentos 5% Para outros usos 15% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Idem 30% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Idem 30% Açúcar bruto de cana, outros Idem 5% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím.pura, sol. Idem 30% Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar Idem 30% Bombons, caramelos, confeitos e pastilhas, sem cacau Idem 30% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 15% Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 15% Café solúvel,mesmo descafeinado Idem 30% Álcool etilico não desnaturado c/vol.teor alcoólico >=80% Idem 30% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 5% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 15% Desperdícios de fumo Idem 15% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 5% Fonte:

86 Argélia 85

87 Argentina Argentina: Capital: Buenos Aires População 1 : 41,12 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 474,95 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 9,1% Indústria: 30,5% Serviços: 60,4% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 5,2% Taxa de crescimento (2012) 2 : 1,9% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 2,8% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Argentina Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,5% Agrícola* ,3% Part.% 5,0% 3,0% - Total ,7% Agrícola* ,6% Part.% 53,3% 53,2% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

88 Argentina PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL ARGENTINA O crescimento econômico da Argentina diminuiu de 8,9% em 2011 para cerca de 3,0% em 2012, segundo estimativa do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (INDEC). As exportações argentinas também recuaram de US$ 84,0 bilhões em 2011 para US$ 80,9 bilhões em 2012 (-3,7%). O mesmo movimento de queda aconteceu com as importações, que declinaram de US$ 74,3 bilhões em 2011 para US$ 68,5 bilhões em 2012 (-7,8%). Grande parte desse fluxo comercial ocorreu com o Brasil, que foi responsável por 26,1% do total das importações e 20,4% do total das exportações argentinas. Assim como no comércio global argentino, o comércio entre o Brasil e o país recuou em As exportações brasileiras caíram do valor recorde registrado em 2011, US$ 22,2 bilhões, para US$ 18,0 bilhões em Um decréscimo de 19,3%. Já as importações tiveram uma pequena queda de 4,9%, diminuindo de US$ 17,3 bilhões para US$ 16,4 bilhões. Como resultado, o superávit brasileiro no comércio, que era de US$ 5,8 bilhões em 2011, foi reduzido para US$ 1,6 bilhões em US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Argentina Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA A Argentina é um grande exportador de produtos agropecuários, sendo tais produtos de grande peso na pauta exportadora do país. Em 2011, o país exportou US$ 45,0 bilhões em produtos agropecuários, o que representa 53,6% das exportações argentinas. As exportações agropecuárias argentinas para o Brasil foram de US$ 3,7 bilhões em 2012, sendo o país o maior fornecedor de produtos agropecuários para o Brasil com 32,0% do valor total das importações agropecuárias brasileiras. Após a Argentina, destacaram-se nas importações brasileiras de produtos agropecuários os seguintes países: União Européia (US$ 1,94 bilhão), Uruguai (US$ 1,05 bilhão) e Estados Unidos (US$ 837,3 milhões). As importações de produtos agropecuários da Argentina diminuíram de US$ 4,1 bilhões em 2011 para os mencionados US$ 3,7 bilhões em 2012 (-9,6%). As exportações agropecuárias brasileiras para a Argentina também tiveram queda, (-13,6%), passando de US$ 756,1 milhões em 2011 para US$ 653,6 milhões em Tais números fizeram retroceder o déficit comercial do Brasil em produtos agropecuários com a Argentina, que passou de US$ 3,4 bilhões em 2011 para US$ 3,1 bilhões em Trata-se do maior déficit comercial em produtos agrícolas registrado entre todos os países com os quais o Brasil comercializa. Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Argentina Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Argentina US$ milhões US$ milhões % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 87

89 As exportações brasileiras para a Argentina são concentradas, em quase sua totalidade, em produtos não agrícolas (96,4%). Os produtos agropecuários tiveram uma pequena participação de 3,6% nas exportações brasileiras ao país vizinho, conforme o Gráfico III. Por sua vez, as exportações agropecuárias argentinas para o Brasil aparecem com uma participação de 22,7% no total das exportações. O café ocupou a primeira posição entre os principais produtos agropecuários exportados para a Argentina. Foram vendidos ao país vizinho, em 2012, US$ 94,6 milhões ou 29,9 mil toneladas de café. A quantidade exportada é muito parecida com aquela de 2010, porém, com a elevação das cotações médias de exportação em 41,2% entre 2010 e 2012, o valor exportado expandiu 44,1% no período. O segundo principal produto agropecuário exportado pelo Brasil para a Argentina foi a carne suína. Houve uma restrição de importação do produto por parte do governo argentino no ano de 2012, ação que resultou numa forte queda nas vendas de -41,7%. As exportações caíram de US$ 115,2 milhões em 2011 para US$ 67,2 milhões em O volume exportado caiu de 35,6 mil toneladas em 2011 para 20,2 mil toneladas em A restrição à importação e a consequente queda nas importações retirou da carne suína a posição de principal produto agropecuário exportado para a Argentina. O cacau em pó ficou na terceira posição dentre a pauta agropecuária, com US$ 53,1 milhões em vendas. O valor representou uma elevação de 19,9% em relação ao mesmo período de Outros produtos exportados para a Argentina com valor de exportação acima de US$ 20 milhões foram: fumo manufaturado (US$ 36,8 milhões), café solúvel (US$ 34,7 milhões), chocolate e preparações contendo cacau (US$ 33,3 milhões), manteiga, gordura e óleo de cacau (US$ 30,0 milhões) e pasta de cacau (US$ 28,7 milhões). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Argentina Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Café verde Carne suína Cacau em pó Fumo manufaturado Café solúvel Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Manteiga, gordura e oleo de cacau Pasta de cacau Fumo não manufaturado Gelatinas Outros produtos de origem vegetal Produtos de confeitaria Algodão não cardado nem penteado Preparações e conservas de atuns Outras preparações alimentícias Pimenta piper seca, triturada ou em pó Sementes de cereais Outras rações para animais domésticos Galos e galinhas Álcool etílico Demais oleos vegetais Carne de frango Farinhas de carne, extratos e miudezas Miudezas de carne suína Bananas secas ou frescas Sucos e extratos vegetais Outras preparações alimentícias a base de cereais Continua na próxima página

90 Argentina Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Preparações p/ elaboração de bebidas Castanha de cajú Sucos de laranja Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. A Argentina é um tradicional exportador de trigo, o país vendeu ao mercado internacional US$ 2,5 bilhões em A maior parte das exportações argentinas deste produto são direcionadas ao Brasil, que comprou US$ 1,4 bilhão do produto ou 5,1 milhões de toneladas em Dessa forma, o trigo ocupou a principal posição dentre os produtos agropecuários importados da Argentina. Ao longo dos dois últimos anos, a importância do trigo se expandiu na pauta de exportação da Argentina ao Brasil. As vendas eram de 3,6 milhões de toneladas em 2010 e atingiram 5,1 milhões toneladas em 2012, com a Argentina fornecendo cerca de três quartos do total das importações brasileiras de trigo. O valor importado em 2012, todavia, diminiu em relação à 2011, em função da queda da cotação média de exportação do produto, que teve redução de 16,9%. A farinha de trigo é o segundo produto desta pauta. As compras de farinha de trigo foram de US$ 241,4 milhões em 2012, com queda de 17,6% em relação a O malte é o terceiro produto da pauta com US$ 238,8 milhões em importação em 2012, uma elevação de 18,0% no valor importado. Outros produtos apresentaram valor de exportação para o Brasil superior a US$ 100 milhões. Foram eles: pêras frescas (US$ 157,3 milhões), leite em pó (US$ 150,1 milhões), arroz (US$ 126,0 milhões), feijões secos (US$ 116,6 milhões) e batatas preparadas ou conservadas (US$ 102,1 milhões). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Argentina US$ mil t US$ mil t US$ mil t Trigo Farinha de trigo Malte Pêras frescas Leite em pó Arroz Feijões secos Batatas preparadas ou conservadas Queijos Outros files de peixe, congelados CARNE BOVINA Alho Azeitonas preparadas ou conservadas Cevada Vinho Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Cebolas Uvas secas Maçãs frescas Continua na próxima página 89

91 Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outras rações para animais domésticos Soro de leite Azeite de oliva Preparações para alimentação infantil Oleo de girassol Outras preparações alimentícias Leveduras e pós para levedar Ameixas secas Outras preparações alimentícias a base de cereais Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Uvas frescas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL A pauta de exportação de produtos agropecuários para a Argentina apresentou poucas mudanças em relação aos principais produtos comercializados nos últimos cinco anos. Em 2008, as exportações estavam concentradas nas vendas de cacau e seus produtos, café e carnes. Junto, os três detinham 52,4% do total exportado de produtos agrícolas. Transcorridos cinco anos, em 2012, os mesmos três itens, quais sejam, cacau e seus produtos, café e carnes, apresentaram 55,6% do total das exportações à Argentina. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Argentina (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Argentina (2012) Intercâmbio Comercial do Agronegócio % 22% Demais produtos de origem vegetal US$ 584 milhões Produtos alimentícios diversos Demais produtos de origem animal 3% 3% 5% 16% Pescados 5% 5% 14% Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III Cacau e seus produtos O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Café Carnes Fumos e seus produtos O intercâmbio comercial entre o Brasil e a Argentina está concentrado, em sua maior parte, em produtos não agrícolas: 96,4% das exportações e 77,3% das importações brasileiras da Argentina, em As exportações não agrícolas para a Argentina caíram 3% 4% 5% 7% 9% 17% US$ 654 milhões 13% 22% 20% Café Carnes Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Cacau e seus produtos Fumos e seus produtos Demais produtos de origem vegetal Produtos alimentícios diversos Demais produtos de origem animal Pescados Demais de US$ 22,0 bilhões em 2011 para US$ 17,3 bilhões em 2012 (-21,0%). Todos os produtos descritos na Tabela III, os quais correspondem a 51,3% das exportações não agrícolas em 2012, acompanharam a queda e também registraram decréscimo no valor exportado em relação a

92 Argentina O comércio de veículos e suas partes é representativo nos embarques não agrícolas. De forma que o principal produto da pauta são automóveis de passageiros com US$ 3,1 bilhões exportados no ano de O valor apresentou queda de 14,8% em relação ao montante exportado em 2011, em função da redução do número de carros exportados de em 2011 para em As exportações de veículos para transporte de mercadorias também apresentaram queda de US$ 1,2 bilhão em 2011 para US$ 1,0 bilhão em 2012, com queda na quantidade exportada de veículos em 2011 para em Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Argentina US$ mil t US$ mil t US$ mil t Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto ( station wagons ) e os automóveis de corrida. Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Veículos automóveis para transporte de mercadorias Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Motores de pistão, alternativo ou rotativo, de ignição por centelha (motores de explosão) Polímeros de etileno, em formas primárias Energia elétrica Pneumáticos novos, de borracha Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As vendas de tratores caíram de US$ 518,2 milhões em 2011 para US$ 446,9 milhões em 2012, com redução do número de tratores vendidos de em 2011 para em Além dos veículos para passageiros e transporte de mercadorias e os tratores, outros produtos importantes da pauta de exportação para a Argentina foram: partes e acessórios dos veículos automóveis (US$ 2,0 bilhões); minérios de ferro e seus concentrados (US$ 768,8 milhões); motores de pistão (US$ 378,7 milhões); polímeros de etileno (US$ 329,1 milhões); e energia elétrica (US$ 323,6 milhões). As importações de produtos não agrícolas da Argentina ficaram praticamente estagnadas em 2012, passando de US$ 12,8 bilhões em 2011 para US$ 12,7 bilhões em 2012 (-0,5%). Assim como as exportações brasileiras, as importações também estiveram concentradas em veículos e seus componentes. O principal item da pauta importadora, em 2012, são automóveis de passageiros. O Brasil importou veículos produzidos na Argentina em 2011, diminuindo as aquisições para em 2012 (-17,7%). A redução na quantidade importada diminuiu o valor importado de US$ 4,3 bilhões em 2011 para US$ 3,9 bilhões em Por outro lado, as importações de veículos automóveis para transporte de mercadorias subiram de unidades em 2011 para unidades em 2012 (+22,1%). A elevação da quantidade importada aumentou o valor importado na rubrica de US$ 1,7 bilhão em 2011 para US$ 2,5 bilhões em 2012 (+42,2%). As importações de partes e acessórios também registraram elevação de US$ 812,7 milhões em 2011 para US$ 860,8 milhões em 2012 (+5,9%). 91

93 Além dos veículos e suas partes, outros produtos que se destacaram na pauta foram: óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (US$ 827,8 milhões); gás de petróleo (US$ 269,9 milhões); polímeros de etileno (US$ 264,7 milhões); produtos de perfumaria ou toucador (US$ 217,6 milhões); e óleos brutos de petróleo (US$ 217,3 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Argentina Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto ( station wagons ) e os automóveis de corrida US$ mil t US$ mil t US$ mil t Veículos automóveis para transporte de mercadorias Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, resíduos de Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos Polímeros de etileno, em formas primárias Preparações para barbear (antes, durante ou após), desodorantes corporais, preparações para banhos, depilatórios, outros produtos de perfumaria ou de toucador preparados e outras preparações cosméticas, não especificados nem compreendidos em outras posiçõ Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Alumínio em formas brutas Pneumáticos novos, de borracha Demais produtos não agrícolas Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO ARGENTINO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A Argentina importou US$ 2,0 bilhões em produtos agrícolas em 2012, dos quais US$ 691,4 foram adquiridos no Brasil. A participação brasileira como fornecedor dos produtos agrícolas importados pela Argentina atingiu 33,8% enquanto a participação brasileira no mercado mundial agrícola é de 7,6%. As importações argentinas de produtos agrícolas foram diversificadas. As bananas frescas foram os principais produtos importados, com US$ 154,7 milhões, o que representou 7,7% do total importado em produtos agrícolas. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com a Argentina, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: 92

94 Argentina Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Argentina de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações da Argentina de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e da Argentina ,4% US$ 2,04 bilhões 14,6% 0% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 40,0% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Percebe-se, da análise, que em quarenta por cento dos produtos agrícolas importados pela Argentina o Brasil não registrou exportações (Tabela V-C). Existe, também, na Tabela V-D uma relação extensa de produtos importados pela Argentina que o Brasil possui participação inferior a 1% no mercado mundial. Nesses produtos, que responderam por 45,4% do total importado pela Argentina, o Brasil teve market de 12,3% no mercado argentino, enquanto que nos produtos da Tabela V-A essa participação chegou a 84,4%. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,14% 1,62% Total Agrícola (¹) ,83% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,42% 19,46% Café não torrado, não descafeinado ,61% 24,98% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,26% 5,59% Outras carnes de suíno, congeladas ,68% 10,82% 93

95 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial Não há dados para esta Tabela. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,14% 1,62% Total Agrícola (¹) ,83% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 11,62% Outras preparações alimentícias ,00% 1,54% Outras preparações para alimentação de animais ,00% 1,70% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,00% 4,55% Milho para semeadura ,00% 3,84% Extratos, essências e concentrados de café ,00% 18,87% Pasta de cacau, não desengordurada ,00% 2,19% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,00% 31,93% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,00% 1,30% Extratos, molhos e outros produtos do fumo e seus sucedâneos, manufaturados ,00% 2,31% Fumo não manufaturado, não destalado ,00% 3,37% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,00% 21,43% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,00% 1,85% Palmitos preparados ou conservados ,00% 2,53% Algodão, não cardado nem penteado ,00% 9,81% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,00% 2,56% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,00% 1,85% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,00% 12,36% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,00% 1,18% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,00% 3,83% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,00% 20,66% Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco) ,00% 2,05% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,00% 49,94% Outros tabacos para fumar ,00% 1,70% 94 Continua na próxima página

96 Argentina Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,14% 1,62% Total Agrícola (¹) ,83% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 11,62% Outros produtos de origem animal, impróprios para alimentação humana; animais mortos Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185 g ,00% 5,96% ,00% 7,00% Matérias pécticas, pectinatos e pectatos ,00% 9,89% Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar ,00% 4,88% Fumo manufaturado, homogeneizado ou reconstituído ,00% 2,94% Outros açúcares no estado sólido, xaropes de açúcares, incluído o açúcar invertido, sucedâneos do mel, sem adição de aromatizantes ou de corantes Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados Concentrados de proteínas e substâncias protéicas texturizadas ,00% 1,47% ,00% 41,11% ,00% 3,17% Outras sementes forrageiras, para semeadura ,00% 15,44% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, congelados, salgados, secos ou defumados ,00% 15,04% Cachaça e caninha (rum e tafiá) ,00% 1,24% Óleo essencial de laranja ,00% 32,86% Óleo essencial de outros cítricos ,00% 4,01% Milho doce, preparado ou conservado, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelado ,00% 1,87% Outros sucos de abacaxi, não fermentados ,00% 1,11% Âmbar-cinzento, castóreo, algália e almíscar; bílis, mesmo seca; glândulas e outras substâncias de origem animal utilizadas na preparação de produtos farmacêuticos, frescas, refrigeradas, congeladas ou provisoriamente conservadas de outro modo ,00% 18,52% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,00% 62,19% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,00% 7,79% Manitol ,00% 9,19% Outras gomas, resinas, gomas-resinas, oleorresinas, naturais ,00% 3,90% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,00% 1,31% Preparações alimentícias e conservas, de bovinos ,00% 43,36% Outras sementes, frutos e esporos, para semeadura ,00% 1,27% Soja, mesmo triturada, para semeadura ,00% 2,78% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,00% 10,10% Continua na próxima página 95

97 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,14% 1,62% Total Agrícola (¹) ,83% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 11,62% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,00% 10,06% Waffles e wafers ,00% 2,22% Outros leites, cremes de leite, concentrados, adocicados ,00% 8,68% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,20% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Produtos mucilaginosos e espessantes, de alfarroba, de sementes de alfarroba ou de guaré, mesmo modificados ,02% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Uísques ,09% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Produtos mucilaginosos e espessantes, derivados de outros vegetais, mesmo modificados ,05% Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,59% Sementes de alfafa (luzerna), para semeadura ,00% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Sêmen de bovino ,51% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, ,45% mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Abacaxis preparados ou conservados ,02% 96 Continua na próxima página

98 Argentina Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,20% Quivis (kiwis), frescos ,00% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Cervejas de malte ,71% Abacates frescos ou secos ,37% Café torrado, não descafeinado ,44% Caseinatos, outros derivados das caseínas, colas de caseína ,01% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ou como ,58% inseticidas, parasiticidas ou semelhantes Outros óleos essenciais ,43% Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,09% Cigarros contendo fumo ,01% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Leveduras vivas ,04% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Preparações à base de extratos, essências e concentrados de café ,22% Cogumelos do gênero agaricus preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,08% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Abacaxis frescos ou secos ,04% Outros óleos de coco (óleos de copra) e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg ,32% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Toucinhos ou gorduras, de porco ,69% Cocos secos, mesmo sem casca ou ralados ,12% Açafrão ,00% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Filés de salmões-do-pacifico e salmão-do-danubio ,00% Vodca ,10% Continua na próxima página 97

99 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,20% Outros produtos e misturas hortícolas, secos, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo ,04% Polvos (Octopus spp.) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,02% Sementes de girassol, mesmo trituradas ,00% Outras bebidas alcoólicas ,72% d-glucitol (sorbitol) (poliálcool) ,09% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Noz-moscada, não triturada nem em pó ,00% Geléias, doces, purês e marmelades, de outras frutas ,95% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Licores ,01% Goma-arábica ,01% Cones de lúpulo, triturados, moídos ou em pellets, lupulina ,00% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, refinados e outros ,07% Charutos e cigarrilhas, de fumo ,19% Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados ,36% Peles em bruto, de ovinos, com lã (não depiladas) ,01% Preparações e conservas, de mexilhões ,00% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Fécula de batata ,12% Tomates inteiros ou em pedaços, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,08% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso ,12% Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,42% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 98

100 Argentina PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Acordo sobre Sanidade Animal em Áreas de Fronteira. - Protocolo de Intenções sobre Requisitos Sanitários para o comércio de animais e produtos de origem animal. - Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica. - Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica no Campo da Pesquisa Agropecuária. - Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica no Campo da Sanidade Vegetal. - Acordo de Cooperação Técnica. - Programa de trabalho entre a Secretaria de Agricultura, Ganaderia, Pesca e Alimentos e o MAPA para equivalência dos sistemas de controles sanitários e fitossanitários. - Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas. Questões SPS no Âmbito Bilateral A relação comercial com a Argentina é pautada principalmente pelas negociações no âmbito do Mercosul, tanto na Comissão de Alimentos do Subgrupo de Trabalho n 3 Regulamentos Técnicos e Avaliação da Conformidade, como no Subgrupo de Trabalho n.º 8 Agricultura. Permanece a negociação para a ampliação dos Estados autorizados a exportar carne suína com osso para Argentina, hoje limitado ao Estado de Santa Catarina. Foram iniciadas negociações para evitar a interrupção das exportações de gelatina e colágeno bovinos, em decorrência de exigências adicionais em relação àquelas estabelecidas pela OIE. Foram iniciadas negociações no sentido de retomar as exportações de alimentos para animais de companhia (PETFOOD), suspenso desde dezembro de 2012 em função da notificação de EEB realizada pelo Brasil em 07 de dezembro de Além disso, desde maio de 2012, o Brasil vem pleiteando a abertura de mercado para exportar tripas bovinas para aquele país, tendo em vista que desde maio de 2012 o status sanitário de EEB do Brasil hoje é insignificante, conforme estabelecido pela OIE. Adicionalmente, a Argentina adotou medidas restritivas, dificultando a entrada de produtos estrangeiros naquele país, afetando diretamente os produtos agropecuários do Brasil, seu principal parceiro comercial no Mercosul. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria Coordinación de Relaciones Internacionales Paseo Colón piso Buenos Aires Telephone: + (5411) / Telefax: + (5411) /Internet: relint@senasa.gov.ar / WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Diego Quiroga Director Nacional de Protección Vegetal & Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria, SENASA Av. Paseo Colon 315 4º B - Código Postal 1063 Ciudad Autonoma de Buenos Aires - Argentina Fone: (+5411) / 77 Fax: (+5411) dnpv@senasa.gov.ar;dquiroga@senasa.gov.ar Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Ing. Gabriela Alenjandra Catalani, Coordinadora Técnica del Punto Focal del Codex Argentina, Av. Paseo Colón 922, Planta Baja, Oficina 37, C.P. C1063ACW, Buenos Aires Fone : / Fax : codex@minagri.gob.ar / gcatal@minagri.gob.ar Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Marcelo Sergio Miguez Presidente SENASA Ministerio de Agricultura, Ganadería y Pesca Av. Paseo Colón 367-9º piso Buenos Aires 99

101 PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/ refrigeradas 0% Carnes desossadas de bovino, congeladas 0% Outras carnes de suíno, congeladas 0% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 0% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 0% Café não torrado, não descafeinado, em grão 0% Milho para semeadura 0% Milho em grão, exceto para semeadura 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 0% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 0% Preparações aliment. e conservas, de bovinos 0% 1 Intercâmbio Comercial do Agronegócio Preparações e conservas, de atuns, inteiros ou em pedaços 0% Açúcar bruto de cana, outros 20%+BP Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. 20%+BP Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar 0% Pasta de cacau, não desengordurada 0% Manteiga, gordura e óleo, de cacau 0% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes 0% Chocolate não recheado, em tabletes, barras e paus 0% Outros chocolates e preparações alimenticias cont. cacau 0% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 0% Outros sucos de laranjas, não fermentados 0% Café solúvel, mesmo descafeinado 0% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% 0% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja 0% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia 0% Outros produtos do fumo e seus sucedaneos, manufaturados 0% Outras gelatinas e seus derivados 0% Dextrina e outros amidos e féculas modificados 0% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 0% 1 Fonte: Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo Mercosul BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica ou sofre rebaixa quando o preço do mesmo está acima de uma média histórica. 100

102 Argentina PARTE VI ADIDO AGRÍCOLA BRASILEIRO NA ARGENTINA Bivanilda Almeida Tapias Embaixada do Brasil em Buenos Aires Cerrito, nº Buenos Aires, Argentina C1010ABB Telefone:

103 Bangladesh Bangladesh: Capital: Dahka População 1 : 152,41 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 122,72 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ 818 PIB por setor 3 : Agricultura: 17,5% Indústria: 28,5% Serviços: 53,9% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 6,6% Taxa de crescimento (2012) 2 : 6,1% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 6,0% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Bangladesh Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,7% Agrícola* ,9% Part.% 20,4% 19,8% - Total ,5% Agrícola* ,2% Part.% 4,5% 3,1% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

104 Bangladesh PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL BANGLADESH Nos últimos dez anos, os valores movimentados nas transações comerciais entre Brasil e Bangladesh vêm crescendo a uma taxa média de 28,0% ao ano. Em 2012, essa corrente de comércio alcançou o valor de US$ 891,98 milhões, o que, no entanto, demonstra uma retração de 13,7% em relação ao recorde de US$ 1,03 bilhão atingido no ano precedente. Historicamente, a maior parte dessas transações comerciais é constituída pelas exportações brasileiras. Em 2012, as vendas externas do Brasil para Bangladesh alcançaram US$ 705,47 milhões, o segundo melhor resultado da série histórica, atrás, apenas, dos US$ 877,43 milhões exportados em Em termos de variação, verificou-se entre 2011 e 2012 uma retração das vendas de 19,6% e, nos últimos dez anos, um crescimento médio de 26,6% ao ano. Já as importações brasileiras oriundas de Bangladesh atingiram, nesse último ano, o valor recorde de US$ 186,51 milhões, resultado 19,2% superior aos US$ 156,52 milhões registrados em Ademais, no período , observou-se o crescimento médio de 35,9% ao ano. Dessa maneira, verificou-se em 2012 um resultado positivo de US$ 518,95 milhões na balança comercial Brasil-Bangladesh, saldo 28,0% inferior ao recorde de US$ 720,91 milhões averiguados no ano anterior. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Bangladesh Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Historicamente, o intercâmbio comercial agrícola realizado entre Brasil e Bangladesh tem se resumido às exportações brasileiras. Em 2012, Bangladesh foi o 25º principal parceiro brasileiro, com aquisições que somaram US$ 687,01 milhões e representaram 0,8% de todas as vendas agrícolas do País no período. Foi o se- gundo melhor desempenho das exportações agrícolas brasileiras para esse parceiro, ficando abaixo somente dos US$ 846,90 milhões verificados em 2011 (-18,9%). Além disso, vale destacar que, na última década, tais exportações apresentaram ritmo de crescimento de 29,3% ao ano. Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Bangladesh Gráfico III - Exportações Brasileiras para Bangladesh US$ milhões US$ milhões % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Dentre os principais itens agrícolas exportados para Bangladesh em 2012, destaca-se o açúcar de cana em bruto, com vendas de US$ 516,87 milhões e 1,02 milhão de toneladas embarcadas, o que denotou queda de 10,7% em valor e de 1,7% em quantidade, quando comparados aos números de Sozinhas, as vendas desse produto corresponderam a mais de 75% do total de exportações agrícolas brasileiras para Bangladesh. O segundo item mais importante foi o óleo de soja em bruto, com vendas de US$ 109,50 milhões e diminuição de 15,4% em comparação aos US$ 129,48 milhões do ano precedente. Vale ressaltar que, dos seis principais itens da pauta exportadora agrícola para Bangladesh, apenas um (maçãs frescas) não apresentou queda nas exportações, tanto em valor quanto em quantidade, na comparação entre 2012 e

105 Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para Bangladesh Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar de cana em bruto Oleo de soja em bruto Soja em grãos Algodão não cardado nem penteado Maçãs frescas Fumo não manufaturado Farinhas de carne, extratos e miudezas Demais sementes Oleo essencial de laranja Outros produtos de origem vegetal Sucos e extratos vegetais Demais álcoois Demais preparações de carnes Outras rações para animais domésticos Outras preparações alimentícias Carne de frango industrializada Trigo Açúcar refinado Preparações p/ elaboração de bebidas Semeas, farelos e outros resíduos de milho Farinha de milho Demais oleos vegetais Leite em pó Carne bovina industrializada Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Em relação às importações brasileiras de produtos agrícolas com origem em Bangladesh, não houve registros relevantes em Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil de Bangladesh US$ mil t US$ mil t US$ mil t Fumo não manufaturado Fiapos e desperdícios de algodão Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA.

106 Bangladesh Nos últimos cinco anos, a pauta exportadora de produtos agrícolas do Brasil para Bangladesh concentrou-se mais em dois grandes setores: em 2008, o complexo sucroalcooleiro (65%) e o complexo soja (23%) detinham 88% de participação, passando, em 2012, a participar com 95% (75% do complexo sucroalcooleiro e 20% do complexo soja) do total exportado para Bangladesh. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para Bangladesh (2008) 1% 2% 3% 6% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Bangladesh (2012) 1% 1% 3% 0% Complexo Sucroalcooleiro Complexo Soja 20% Complexo Sucroalcooleiro Complexo Soja US$ 222 milhões Fibras e produtos Têxteis Frutas (inclui Nozes e Castanhas) Fumo e seus produtos US$ 687 milhões Fibras e produtos Têxteis Frutas (inclui Nozes e Castanhas) Fumo e seus produtos 23% 65% Demais 75% Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Em 2012, a soma de todas as transações comerciais de produtos não agrícolas entre Brasil e Bangladesh foi de US$ 204,89 milhões ou 23,0% da corrente de comércio total entre os dois países. Em comparação aos US$ 187,05 milhões comercializados em 2011, houve uma expansão de 9,5%. Ademais, na última década, o crescimento médio verificado no comércio não agrícola com Bangladesh foi de 24,5% ao ano. As exportações brasileiras de produtos não agrícolas para o mercado de Bangladesh totalizaram, em 2012, US$ 18,46 milhões e tiveram como principal item cabos e filamentos artificiais, com vendas de US$ 6,76 milhões. Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Bangladesh US$ mil t US$ mil t US$ mil t Cabos de filamentos artificiais Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores ( scrapers ), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Transformadores elétricos, conversores elétricos estáticos (retificadores, por exemplo), bobinas de reatância e de auto-indução. Outras armas de fogo e aparelhos semelhantes que utilizem a deflagração da pólvora (por exemplo, espingardas e carabinas, de caça, armas de fogo carregáveis exclusivamente pela boca, pistolas lança-foguetes. Máquinas e aparelhos mecânicos com função própria, não especificados nem compreendidos em outras posições deste capítulo. Extratos tanantes de origem vegetal, taninos e seus sais, éteres, ésteres e outros derivados Desperdícios e resíduos de ferro fundido, ferro ou aço, desperdícios de ferro ou aço, em lingotes Continua na próxima página 105

107 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Cairo (fibras de coco), abacá (cânhamo-de-manilha ou musa textilis nee), rami e outras fibras têxteis vegetais não especificadas nem compreendidas em outras posições, em bruto ou trabalhados, mas não fiados, estopas e desperdícios destas fibras. Tecidos de algodão contendo pelo menos 85%, em peso, de algodão, com peso superior a 200g/m² Celulose e seus derivados químicos, não especificados nem compreendidos em outras posições, em formas primárias Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Já as importações não agrícolas oriundas de Bangladesh atingiram a cifra de US$ 186,43 milhões em 2012, o que significou incremento de 19,1% sobre o montante adquirido em Dentre os principais itens não agrícolas importados de Bangladesh, destacaram-se: suéteres, pulôveres e cardigãs de malha, com US$ 39,16 milhões e crescimento de 31,8% sobre o ano anterior; camisas e blusas de malha de uso feminino, com US$ 19,19 milhões (+246,0%); camisetas de malha, com US$ 18,88 milhões (+16,7%); e camisas de uso masculino, com US$ 18,84 milhões (+46,6%). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil de Bangladesh Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Suéteres, pulôveres, cardigãs, coletes e artigos semelhantes, de malha Camisas, blusas, blusas chemisiers, de malha, de uso feminino Camisetas ( t-shirts ) e camisetas interiores, de malha Camisas de uso masculino Ternos, conjuntos, paletós, calças, jardineiras, bermudas e shorts (calções) (exceto de banho), de uso masculino. Fios de fibras artificiais descontínuas (exceto linhas para costurar), não acondicionados para venda a retalho Camisas de malha, de uso masculino Camisas, blusas, blusas chemisiers, de uso feminino Sobretudos, japonas, gabões, capas, anoraques, casacos e semelhantes, de malha, de uso masculino, exceto os artefatos da posição Tailleurs, conjuntos, blazers, vestidos, saias, saias-calças, calças, jardineiras, bermudas e shorts (calções) (exceto de banho), de uso feminino Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA.

108 Bangladesh PARTE IV O MERCADO DE BANGLADESH PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Bangladesh foi, em 2012, o 35º maior importador mundial de produtos agrícolas, com a cifra de US$ 5,83 bilhões, e apresentou retração de 18,8% em comparação aos US$ 7,19 bilhões importados em Apesar dessa queda, no período de 2008 a 2012, o país do sudeste asiático registrou crescimento médio das importações de 10,9% ao ano. Vale destacar, que as importações de itens agrícolas representaram quase 20,0% de todas as importações do país no ano. Os principais produtos do agronegócio demandados por Bangladesh, no período, foram: algodão, óleo de dendê, açúcar, óleo de soja e trigo. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com Bangladesh, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que pos- sui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações de Bangladesh de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações de Bangladesh de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e de Bangladesh ,2% 22,8% US$ 5,83 bilhões 23,0% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. 11,9% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,40% 1,62% Total Agrícola (¹) ,78% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,42% 48,12% Outros açúcares de cana ,94% 67,85% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,65% 20,66% Açúcar de cana mencionado na nota 2 da subposiçao ,41% 2,54% 107

109 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,40% 1,62% Total Agrícola (¹) ,78% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,78% 18,64% Algodão, não cardado nem penteado ,24% 9,81% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,14% 32,29% Outras preparações para alimentação de animais ,03% 1,70% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,45% 3,83% Outras preparações alimentícias ,07% 1,54% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,40% 1,62% Total Agrícola (¹) ,78% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 15,55% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 1,90% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,00% 24,78% Milho, exceto para semeadura ,00% 17,40% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,00% 25,99% Gorduras e óleos animais ou vegetais, cozidos, oxidados, desidratados ou modificados quimicamente por qualquer outro processo ,00% 1,88% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 108

110 Bangladesh Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,14% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Trigo duro ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas ,00% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Maçãs frescas ,89% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Grão-de-bico, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% Óleos de dendê, em bruto ,38% Ervilhas (pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas ,00% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Nozes de areca (nozes de betele), frescas ou secas ,00% Laranjas frescas ou secas ,26% Penas para enchimento ou estofamento; penugem; em bruto ou simplesmente limpas, desinfetadas ou preparadas para conservação ,00% Outras frutas de casca rija, frescas ou secas, mesmo sem casca ou peladas ,00% Pimentões e pimentas, dos gêneros capsicum ou pimenta, secos ou triturados ou em pó ,00% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de ,12% cacau em peso Copra em grãos ,00% Outras tortas de sementes de nabo silvestre ou de colza ,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 109

111 PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil não possui acordo bilateral com Bangladesh, em questões sanitárias e fitossanitárias, com base em consulta à lista de acordos bilaterais em vigor, da Divisão de Atos Internacionais (DAI), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC desde 01/01/1995, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Desde 2010 está em negociação acordo sanitário visando à exportação brasileira de carne de aves para Bangladesh. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Mr. Nesar Ahmed Director, WTO Cell Ministry of Commerce Government of the People s Republic of Bangladesh Bangladesh Secretariat - Dhaka Fone: + (8802) (Office) Fax: + (8802) /Internet: ahmed.nesar@gmail.com Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Hasanul Haque Director, Plant Protection Wing Department of Agricultural Extension Khamarbari,Farmgate Dhaka Bangladesh Fone: / Fax: dppw@dae.gov.bd;ullah61@yahoo.com;ayubppw@yahoo.com Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Mr A.K. Fazlul Ahad Director General Bangladesh Standard and Testing Institution (BSTI) 116/1 Tejgaon Industrial Area Dhaka-1208 Fone : / Fax : bsti@bangla.net / dg_bsti@bangla.net / Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Musaddique Hossain Director (Animal Health & Administration) Department of Livestock Services Ministry of Fisheries and Livestock Krishi Khamar Sarak Farmgate Dhaka

112 Bangladesh PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas 25% Carnes desossadas de bovino, congeladas 25% Outras carnes de suíno, congeladas 25% Carnes de galos/galinhas,não cortadas em pedacos, congeladas 25% Pedaços e miudezas,de galos/galinhas, congelados 25% Maçãs frescas 25% Café não torrado, não descafeinado, em grão 25% Trigo (exc. trigo duro ou p/semeadura), e trigo c/ centeio 5% Milho em grão,exceto para semeadura 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 0% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 5% Ceras vegetais 12% Enchidos de carne, miudezas, sangue, suas prepars. aliments 25% Preparações aliment. e conservas, de bovinos 25% Açúucar bruto de cana, outros 0% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. 0% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 25% Outros sucos de laranjas, não fermentados 25% Café solúvel, mesmo descafeinado 25% Álcool etílico não desnaturado c/vol. teor alcóolico >=80% 25% Semeas, farelos e outros resíduos, de milho 0% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja 0% Fumo n/ manuf. total/parc. destal.fls.secas, tipo virginia 25% Desperdícios de fumo 25% Dextrina e outros amidos e féculas modificados 25% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 0% Fonte: OMC,

113 Canadá Canadá: Capital: Ottawa População 1 : 34,68 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 1,82 trilhão PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 1,7% Indústria: 28,5% Serviços: 69,8% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 2,1% Taxa de crescimento (2012) 2 : 1,8% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 1,5% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Canadá Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,1% Agrícola* ,4% Part.% 6,8% 7,8% - Total ,1% Agrícola* ,3% Part.% 9,0% 10,7% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

114 Canadá PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL CANADÁ As exportações brasileiras para o Canadá oscilaram positivamente e negativamente ao longo da série histórica (de 1997 a 2012). Após queda média de 14,9% ao ano de 2007 a 2009, anos de forte crise econômica internacional, houve recuperação de 2009 a 2011 de 35,9% por ano em média, fazendo com que alcançassem, em 2011, o valor recorde de US$ 3,13 bilhões, até novo recuo em 2012 de 1,6%. Em 2011 também foi atingido o recorde no valor da corrente de comércio entre os dois países de US$ 6,69 bilhões. Com o recuo das importações em US$ 484,12 milhões em valores absolutos no ano de 2012, o saldo comercial voltou a ser positivo, registrando o valor de +US$ 7,79 milhões, maior superávit desde 2009, ano em que atingiu +US$ 110,31 milhões. PARTE II US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Canadá Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA As exportações agrícolas para o Canadá cresceram ininterruptamente à taxa média de 18,3% ao ano de 2000 a 2011, quando atingiu o recorde de US$ 788,99 milhões. Em 2012, as vendas ao Canadá recuaram 4,4% na comparação com Nesse ano, as importações registraram o menor valor desde 2007: US$ 66,33 milhões, redução de 55,6% em relação ao ano anterior. Isto contribuiu para que em 2011 fosse também registrado o recorde na balança comercial agrí- cola com o Canadá de US$ 722,66 milhões, assim como o recorde na corrente de comércio entre os países: US$ 855,32 milhões. A participação agrícola nas exportações totais para o Canadá apresentou, em 2012, taxa de 24,5%. As importações retrocederam em média 41,3% ao ano no último triênio, chegando a US$ 51,50 milhões em 2012, menor valor em importações agrícolas do Canadá desde Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Canadá Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Canadá US$ milhões US$ milhões % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Em 2012, o principal produto agrícola de exportação para o Canadá foi açúcar de cana em bruto que respondeu por 64,3% das exportações agrícolas ao país com US$ 484,98 milhões. Em seguida vieram café verde (US$ 101,12 milhões), carne de frango in natura (US$ 42,44 milhões), café solúvel (US$ 21,68 milhões) e castanha de caju (US$ 15,82 milhões). Os cinco produtos responderam por 88,3% das exportações agrícolas ao Canadá. A queda nas exportações de café verde foi a que mais contribuiu para a redução das exportações totais em Além de ter havido uma diminuição na quantidade exportada de toneladas, o preço médio da tonelada caiu de US$ por tonelada em 2011 para US$ por tonelada em Como resultado, houve uma baixa na receita com café verde de US$ 25,10 milhões. 113

115 Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Canadá Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar de cana em bruto Café verde Carne de frango in natura Café solúvel Castanha de cajú Carne bovina industrializada Fumo não manufaturado Açúcar refinado Manteiga, gordura e oleo de cacau Carne de frango industrializada Gelatinas Mangas frescas ou secas Produtos de confeitaria Cacau em pó Demais sucos de fruta Uvas frescas Outros produtos de origem animal Mel natural Melões frescos Pargos congelados Mamões (papaia) frescos Tangerinas, mandarinas e satosumas frescas ou secas Chá preto Oleo essencial de laranja Sucos e extratos vegetais Feijões secos Amendoim em grãos Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Outras frutas secas ou frescas Outras frutas preparadas ou conservadas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Os produtos agrícolas compuseram somente 1,7% de tudo que foi importado pelo Brasil do Canadá em 2012, o que equivaleu a US$ 51,50 milhões. Encabeçando a lista estiveram lentilhas secas com 16,9% do total, seguido de outras rações para animais domésticos (16,7%), sêmen de bovino (14,6%), outras preparações alimentícias (12,6%) e demais produtos lácteos (9,4%). Estes cinco produtos responderam por 70,2% das importações agrícolas do Canadá. De 2010 a 2012 houve queda anual de 41,3% em média nas importações. O produto que apresentou a maior redução no último triênio foi o trigo, que teve sua compra reduzida de US$ 85,56 milhões em 2010 para US$ 346 mil em 2012, uma queda de em média 93,6% na receita e 94,8% na quantidade importada de trigo. 114

116 Canadá Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Canadá US$ mil t US$ mil t US$ mil t Lentilhas secas Outras rações para animais domésticos Sêmen de bovino Outras preparações alimentícias Demais produtos lácteos Batatas preparadas ou conservadas Ervilhas secas Bacalhau, secos, salgados ou defumados Sementes de oleaginosas (exclui soja) Farinha de trigo Produtos de confeitaria Sêmen e embriões de outros animais Ovos Demais açúcares Trigo Demais oleos vegetais Demais oleos essenciais Outros produtos de origem vegetal Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos preparados ou conservados Suínos Demais crustáceos e moluscos Outros peixes secos, salgados ou defumados Outras frutas secas ou frescas Demais cereais Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Outras substâncias proteicas Cerveja Leite fluido Molhos e preparações para molhos Produtos mucilaginosos e espessantes Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. De 2008 para 2012 a pauta exportadora agrícola para o Canadá se tornou mais concentrada. A participação relativa de produtos do complexo sucroalcooleiro aumentou de 53% em 2008 para 66% em A participação do café se manteve em 16% na comparação dos dois anos, enquanto carnes experimentaram redução em sua participação proporcional (de 10% para 8%), frutas (de 6% para 4%), cacau e seus produtos (de 7% para 2%) e fumo e seus produtos (de 2% para 1%). A receita de exportação aumentou 66,6% no período. 115

117 Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Canadá (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Canadá (2012) 7% 6% 2% 6% 53% Complexo sucroalcooleiro Café 1% 2% 3% 4% 8% Complexo sucroalcooleiro Café 10% Carnes Carnes US$ 453 milhões Frutas (inclui nozes e castanhas) Cacau e seus produtos Fumo e seus produtos 16% US$ 754 milhões Frutas (inclui nozes e castanhas) Cacau e seus produtos Fumo e seus produtos 16% Demais 66% Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações não agrícolas compõem a maior parte das exportações para o Canadá (75,5%). Em 2012, os cinco primeiros produtos na pauta não agrícola para o Canadá responderam por 69,7% das exportações. Em primeiro lugar ficou óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (30,7%) com US$ 714,43 milhões, seguido por corindo artificial (26,2%) com US$ 608,55 milhões, ouro (7,9%) com US$ 182,71 milhões, minérios de alumínio e seus concentrados (2,6%) com US$ 59,86 milhões e máquinas com pás mecânicas (2,4%) com US$ 54,86 milhões. Analisando o triênio ( ), podemos destacar o crescimento nas vendas de minérios de ferro e seus concentrados de US$ 7,0 milhões e 80,2 toneladas em 2010 para US$ 44,5 milhões e 449,6 toneladas em Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Canadá Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Corindo artificial, de constituição química definida ou não, óxido de alumínio, hidróxido de alumínio Ouro (incluído o ouro platinado), em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó Minérios de alumínio e seus concentrados Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Pedras de cantaria ou de construção (exceto de ardósia) trabalhadas e obras destas pedras, exceto as da posição 68.01, cubos, pastilhas e artigos semelhantes, para mosaicos, de pedra natural (incluída a ar- dósia), mesmo com suporte, grânulos, fragmentos. Antibióticos Ferroligas Continua na próxima página

118 Canadá Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Motores e geradores, elétricos, exceto os grupos eletrogêneos Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Assim como nas exportações, as importações oriundas do Canadá, em sua maioria, são formadas por produtos não agrícolas (98,3%). Os quatro produtos mais importados do Canadá representam 58,9% das importações não agrícolas. São eles: adubos minerais ou químicos, potássicos (36,2% e US$ 1,09 bilhão em compras), seguidos de hulhas, briquetes, bolas em aglomerados e combustíveis sólidos semelhantes (11,8% e US$ 355,43 milhões), papel de jornal (6,2% e US$ 188,03 milhões), e automóveis de passageiros e outros veículos automóveis (4,8% e US$ 144,22 milhões). De 2011 para 2012 as importações de produtos não agrícolas no geral tiveram queda 13,6%. Alguns produtos importantes da pauta importadora tiveram crescimento em 2012 como outros veículos aéreos e seus veículos de lançamento (+82,1%) e minérios de cobre e seus concentrados (+175,4%). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Canadá US$ mil t US$ mil t US$ mil t Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, potássicos Hulhas, briquetes, bolas em aglomerados e combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha Papel de jornal, em rolos ou em folhas Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto ( station wagons ) e os automóveis de corrida. Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Minérios de cobre e seus concentrados Turborreatores, turbopropulsores e outras turbinas a gás Polímeros de etileno, em formas primárias Iates e outros barcos e embarcações de recreio ou de esporte, barcos a remo e canoas. Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 117

119 PARTE IV O MERCADO CANADENSE PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS O Canadá foi o sexto maior importador de produtos agrícolas em 2012, com US$ 35,91 bilhões. Nos últimos cinco anos o crescimento médio das importações canadenses foi de 6,4%. O Canadá foi o 21º destino para as exportações brasileiras em 2012 com US$ 754,12 milhões em compras, e respondeu por 0,9% das vendas externas brasileiras. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com o Canadá, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações do Canadá de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações do Canadá de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Canadense ,6% 68,8% US$ 35,91 bilhões 19,2% 8,5% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,87% 1,62% Total Agrícola (¹) ,53% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,61% 40,50% Outros açúcares de cana ,72% 67,85% Extratos, essências e concentrados de café ,52% 18,87% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,55% 41,11% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,59% 4,55% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,59% 62,19% 118 Continua na próxima página

120 Canadá Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,87% 1,62% Total Agrícola (¹) ,53% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,61% 40,50% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,15% 5,59% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,64% 7,79% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,01% 1,25% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,87% 1,62% Total Agrícola (¹) ,53% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,94% 11,07% Outras preparações alimentícias ,19% 1,54% Café não torrado, não descafeinado ,40% 24,98% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,02% 1,30% Uvas frescas ,90% 1,94% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,50% 2,56% Outras preparações para alimentação de animais ,09% 1,70% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,15% 2,17% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,28% 1,31% Sucos de laranja não congelados, não fermentados, com valor Brix <= ,90% 42,45% Outras preparações alimentícias e conservas de suínos, incluídas as misturas ,00% 1,57% Preparações alimentícias e conservas, de bovinos ,77% 43,36% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,20% 10,06% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,05% 1,18% Amendoins descascados, mesmo triturados ,44% 5,04% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,00% 1,85% Melões frescos ,13% 12,72% Continua na próxima página 119

121 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,87% 1,62% Total Agrícola (¹) ,53% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,94% 11,07% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,35% 1,85% Cachaça e caninha (rum e tafiá) ,14% 1,24% Outros sucos de maçã, não fermentados ,19% 2,70% Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos ,26% 7,96% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,94% 31,93% Outros sucos de uvas (inclusive os mostos de uvas), não fermentados ,01% 1,15% Limões e limas, frescos ou secos ,70% 3,74% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,91% 21,43% Suco (sumo) de qualquer outra fruta ou produto hortícola ,63% 7,51% Outros produtos de origem animal, impróprios para alimentação humana; animais mortos ,08% 5,96% Bulbos, tubérculos, raízes tuberosas, rebentos e rizomas, em repouso vegetativo ,40% 2,19% Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco) ,74% 2,05% Batatas-doces, frescas ou secas, mesmo cortadas em pedaços ou em pellets ,15% 1,00% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,38% 1,22% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,84% 25,99% Outros sucos de laranjas, não fermentados ,44% 49,92% Leveduras mortas e outros microorganismos monocelulares mortos ,70% 16,99% Outras gorduras e óleos vegetais fixos e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,38% 1,32% 120

122 Canadá Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,87% 1,62% Total Agrícola (¹) ,53% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 22,99% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,00% 10,10% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,00% 24,78% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,00% 23,94% Milho, exceto para semeadura ,00% 17,40% Enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias à base de tais produtos ,00% 8,51% Milho para semeadura ,00% 3,84% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,00% 32,29% Melancias frescas ,00% 2,51% Outras carnes de suíno, congeladas ,00% 10,82% Waffles e wafers ,00% 2,22% Concentrados de proteínas e substâncias protéicas texturizadas ,00% 3,17% Pasta de cacau, não desengordurada ,00% 2,19% Arroz (cargo ou castanho), descascado ,00% 2,88% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,00% 3,83% Ovos de aves da espécie gallus domesticus, para incubação ,00% 10,66% Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,00% 13,98% Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185 g ,00% 7,00% Produtos de peixes ou crustáceos, moluscos ou de outros invertebrados aquáticos, animais mortos do capítulo ,00% 2,14% 3, impróprios para alimentação humana Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,00% 49,94% Ovos frescos de aves da espécie gallus domesticus ,00% 4,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 121

123 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Álcool etílico e aguardentes desnaturados com qualquer teor alcoólico ,03% Café torrado, não descafeinado ,44% Cervejas de malte ,71% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Outras carnes de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Morangos frescos ,00% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,59% Pedaços e miudezas comestíveis, de galos e galinhas da espécie doméstica, frescos ou refrigerados ,01% Outros camarões, congelados ,07% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Outras alfaces frescas ou refrigeradas ,00% Tomates, frescos ou refrigerados ,00% Framboesas, amoras e amoras-framboesas, frescas ,00% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% Maçãs frescas ,89% Outros queijos ,06% Lavagantes (homards) não congelados ,00% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados ,00% Airelas, mirtilos e outras frutas do gênero vaccinium, frescos ,00% Outras massas alimentícias ,09% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Laranjas frescas ou secas ,26% Outras peças de bovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Licores ,01% 122 Continua na próxima página

124 Canadá Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,12% ,32% ,23% Uísques ,09% Outras cerejas, frescas ,00% Peleteria em bruto, de vison, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,00% Ketchup e outros molhos de tomate ,32% Couves, repolhos e produtos comestíveis semelhantes do gênero brassica, frescos ou refrigerados Preparações e conservas de camarões, não acondicionados em recipientes hermeticamente fechados ,00% ,00% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Produtos mucilaginosos e espessantes, de alfarroba, de sementes de alfarroba ou de guaré, mesmo modificados Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,02% ,06% ,34% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Vodca ,10% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Outros produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ,03% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas ,00% Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados ,36% Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,09% ,81% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos ,53% Abacates frescos ou secos ,37% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Outras frutas congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ,65% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Continua na próxima página 123

125 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente ,00% Cenouras e nabos, frescos ou refrigerados ,01% Preparações e conservas de salmões inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,00% ,02% Misturas de sucos, não fermentados ,22% Outros cereais em grãos, pré-cozidos ou preparados de outro modo ,04% Outras bebidas alcoólicas ,72% Abacaxis frescos ou secos ,04% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade > 2 litros Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,45% ,10% ,04% Avelãs (Corylus spp.) frescas ou secas, sem casca ,00% Batatas frescas ou refrigeradas ,01% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Filés de salmões-do-pacifico e salmão-do-danubio ,00% Pêras, frescas ,00% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Misturas de outras frutas ,40% Pêssegos, incluídos os brugnons e as nectarinas, frescos ,00% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados ,12% Aspargos frescos ou refrigerados ,00% Amendoins preparados ou conservados ,90% Glicose, no estado sólido, e xarope de glicose, contendo, em peso, no estado seco, menos de 20% de frutose ,25% Couve-flor e brócolos, frescos ou refrigerados ,00% Espinafres, espinafres-da-nova zelândia e espinafres gigantes, frescos ou refrigerados ,00% Nozes frescas ou secas, sem casca ,25% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Águas minerais e águas gaseificadas ,01% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% 124 Continua na próxima página

126 Canadá Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Outras frutas de casca rija, frescas ou secas, mesmo sem casca ou peladas ,00% Outros produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,03% Uvas secas ,00% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ,58% ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes Outros produtos e misturas hortícolas, secos, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo ,04% Vieiras e outros mariscos (gêneros pecten, chlamys ou placopecten) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Frutose, no estado sólido, e xarope de frutose, contendo, em peso, no estado seco, mais de 50% de frutose ,00% Geléias, doces, purês e marmelades, de outras frutas ,95% Alfaces repolhudas, frescas ou refrigeradas ,00% Filé de salmão-do-pacifico,do-danubio,do-atlantico,cong ,00% Pepinos e pepininhos, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,08% Malte não torrado ,00% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Lactalbumina, incluídos os concentrados de duas ou mais proteínas de soro de leite, contendo, em peso, calculado sobre matéria seca, mais ,00% de 80% de proteínas de soro de leite Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Aipo fresco ou refrigerado, exceto aipo-rábano ,00% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Feijões (Vigna spp., Phaseolus spp.) frescos ou refrigerados, com ou sem vagem ,00% Preparações à base de extratos, essências e concentrados de café ,22% Caranguejos não congelados ,00% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Farinhas de trigo ou de mistura de trigo com centeio ,01% Rosas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,00% Pepinos e pepininhos cornichons, frescos ou refrigerados ,00% Cavalos vivos, exceto reprodutores de raça pura ,12% Ervilhas (pisum sativum), frescas ou refrigeradas, com ou sem vagem ,00% Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor ,00% Azeitonas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,05% Continua na próxima página 125

127 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Extratos, essências, concentrados de chá ou mate e preparações à base destes produtos ,53% Outras frutas frescas ,03% Outras flores frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,01% Outras carnes de suíno, salgadas ou em salmoura, secas, defumadas ,58% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, congelados ,01% Sidra e outras bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas ,65% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, refinados e outros ,07% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Massas alimentícias recheadas, mesmo cozidas ou preparadas de outro modo ,48% Morangos congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor, mesmo adicionados de açúcar ou de outros edulcorantes Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético Tomates inteiros ou em pedaços, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,04% ,27% ,08% Cítricos preparados ou conservados ,04% Caranguejos congelados ,09% Outras carnes de ovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas ,00% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Abóboras, abobrinhas e cabaças, frescas ou refrigerada ,03% Ameixas e abrunhos, frescos ,00% Filés de peixes chatos, congelados ,00% Chá verde (não fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,48% Caseínas ,00% Caseinatos, outros derivados das caseínas, colas de caseína ,01% Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,07% Charutos e cigarrilhas, de fumo ,19% Sementes de girassol, mesmo trituradas ,00% Pomelos (grapefruit), frescos ou secos ,00% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados Pernas, pás e pedaços de suíno, não desossados, salgados ou em salmoura, secos ou defumados - carnes ,00% ,00% Torradas, pão torrado e produtos semelhantes torrados ,74% Quivis (kiwis), frescos ,00% 126 Continua na próxima página

128 Canadá Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Salmões vermelhos, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,37% Vinagres e sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para uso alimentar ,56% Outros óleos de coco (óleos de copra) e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Café torrado, descafeinado ,03% Filé de haddock ou lubina, congelado ,00% Barrigas e peitos, entremeados, e seus pedaços, de suíno, salgados ou em salmoura, secos ou defumados - carnes ,01% Gim e genebra ,00% Azeite de oliva refinado e outros azeites de oliva, não quimicamente modificados ,01% Estacas não enraizadas e enxertos ,00% Pêssegos preparados ou conservados ,42% Preparações alimentícias e conservas de pernas e respectivos pedaços, de suínos ,79% Alhos, frescos ou refrigerados ,00% Filés de outros peixes, congelados ,03% Outros produtos constituídos do leite, mesmo concentrados ou adocicados ,08% Out.car.pei.da fam. breg,euc,gad,mac.mel.mer.,etc,cong ,00% Farinha de mostarda e mostarda preparada ,29% Pasta de cacau, total ou parcialmente desengordurada ,33% Salmões-do-pacifico (oncorhynchus nerka, etc), fr.ou r ,00% Pêras e outras frutas secas ,48% Sêmeas, farelos e outros resíduos de trigo ,00% Preparações alimentícias obtidas de flocos de cereais e misturas ,32% Framboesas, amoras, groselhas, congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes Linguados-gigantes, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,00% ,00% ,10% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 127

129 PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Memorando de Entendimento sobre Agricultura e Pecuária - Memorando de Intenções fitossanitárias entre o Departamento da Agricultura do Canadá (Divisão de Proteção de Plantas) e o MAPA (DDIV) - Memorando de Entendimento em Matéria de Cooperação Agrícola - Memorando de Entendimento instituindo o Comitê Consultivo Agrícola- CCA - Protocolo para a importação de linhaça do Canadá. Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, desde 01/01/1995, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV desde 06/12/1951 e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Em abril de 2013 ocorreu, em Brasília, a 6ª Reunião do CCA Brasil-Canadá, e dentre outros assuntos, discutiu-se sobre a exportação de carne suína e bovina brasileiras ao mercado canadense. Para carne suína, ainda será necessária a visita de inspeção canadense com foco em saúde pública; ao passo que para carne bovina, a inspeção terá foco em saúde animal. Durante a Reunião também foi discutida a abertura do mercado canadense para tripas bovinas e pet food brasileiros. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Standards Council of Canada Albert Street ON K1P 6N7 - Ottawa, Ontario Telephone: + (1 613) / Telefax: + (1 613) /Internet: enquirypoint@scc.ca / WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Ms. Marie-Claude Forest IPPC-contact@inspection.gc.ca 59 Camelot Drive 59 promenade Camelot, Ottawa, Ontario K1A OY9 - Canadá Fone:(001) / Fax:(001) ippc-contact@inspection.gc.ca ;marie-claude.forest@inspection.gc.ca Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Codex Contact Point for Canada, Food Directorate, Health Canada, 251 Sir Frederick Banting Driveway, Room C403/C405, Ottawa, Ontario K1A 0K9 Fone : / / Fax : codex_canada@hc-sc.gc.ca / anatole.papadopoulos@hc-sc.gc.ca Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Brian R. Evans Chief Veterinary Officer Executive Vice-President Canadian Food Inspection Agency Floor 6, Room Merivale Road, Tower 1 Ottawa, Ontario K1A 0Y9 128

130 Canadá PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Quantidade Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Carne bovina toneladas 0% 26,5% Carne de frango e suas preparações toneladas 5%, mas não menos que 4,74 /kg ou mais que 9,48 / kg 249%, mas não menos que $3,78/kg (cortes com osso) ou $6,74 (cortes desossados) Fonte: Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. Tarifas específicas em dólares canadenses. Cotação em 02/01/ US$ = 0,98 dólares canadenses. Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Outras carnes de suíno, congeladas Idem 0% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas De aves poedeiras descartadas 5% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados De aves poedeiras descartadas 5% Mel natural Idem 0% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca Idem 0% Mangas frescas ou secas Idem 0% Uvas frescas Idem 0% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 0% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 4,5% Para uso na manufatura Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l de tintas e vernizes 0% Para outros usos 9,5% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Refeições prontas 5% 1 Preparações em latas ou potes de vidro 9,5% Outras preparações 0% Açúcar bruto de cana, outros Idem 0% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. Idem $30,86/tonelada Bombons, caramelos, confeitos e pastilhas, sem cacau Creme ou pasta de castanha 0% Outros 5% Manteiga, gordura e óleo, de cacau Idem 0% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes Idem 3% Chocolate não recheado, em tabletes, barras e paus Idem 4% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 0% Outros sucos de laranjas,nao fermentados Idem 0% Continua na próxima página 129

131 Continuação NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 0% Álcool etílico não desnaturado c/ vol.teor alcoólico >=80% Para a fabricação de bebidas Para outros usos Fonte: Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento. Tarifas específicas em dólares canadenses. Cotação em 02/01/ US$ = 0,98 dólares canadenses. 12,28 /litro de álcool etílico absoluto 4,92 /litro de álcool etílico absoluto Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 0% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 0% Outras gelatinas e seus derivados Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Para uso em manufaturas 0% Para outros usos 3% 1 Idem 0% Intercâmbio Comercial do Agronegócio

132 Canadá 131

133 Chile Chile: Capital: Santiago População 1 : 17,42 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 268,18 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 3,6% Indústria: 36,0% Serviços: 60,4% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 4,7% Taxa de crescimento (2012) 2 : 5,5% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 4,9% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Chile Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,1% Agrícola* ,2% Part.% 7,2% 7,8% - Total ,0% Agrícola* ,4% Part.% 19,6% 19,3% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

134 Chile PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL CHILE A economia chilena cresceu 4,6% entre 2000 e 2010, obtendo crescimento de 5,9% em No ano de 2012, a taxa de crescimento ficou em 5,5%, apesar da crise econômica mundial. Tal desempenho se deveu à forte demanda doméstica, impulsionada pela elevação dos salários reais e redução do desemprego. O setor externo chileno teve fraco desempenho em As exportações reduziram de US$ 81,4 bilhões em 2011 para US$ 76,8 bilhões em 2012, o que significou um decréscimo de 5,7%. Já as importações diminuíram de US$ 74,9 bilhões em 2011 para US$ 70,6 bilhões em 2012 (-5,8%). As vendas externas brasileiras para o Chile também tiveram diminuição. As exportações caíram de US$ 5,4 bilhões em 2011 para US$ 4,6 bilhões em 2012 (-15,1%). As importações, por sua vez, tiveram queda menor (-8,5%), passando de US$ 4,5 bilhões em 2011 para US$ 4,2 bilhões em Como resultado, o superávit comercial brasileiro com o Chile reduziu de US$ 870,1 milhões em 2011 para US$ 440,6 milhões em US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Chile Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA O Chile é um exportador líquido de produtos agrícolas, com vendas de US$ 13,9 bilhões em 2012 e importações de US$ 6,2 bilhões no mesmo ano. O principal produto exportado pelo país foi o vinho, com vendas de US$ 1,8 bilhão no ano de Além dos vinhos, o Chile se destaca pelas vendas externas de frutas e peixes. Os principais produtos agropecuários importados pelo Chile em 2012 foram: carne bovina in natura (US$ 808,8 milhões); preparações para alimentação animal (US$ 362,0 milhões); gorduras e óleos de origem animal (US$ 335,2 milhões); farelo de soja (US$ 286,2 milhões); e trigo (US$ 280,6 milhões). As exportações agropecuárias brasileiras para o Chile tiveram forte incremento entre 2009 e 2012, passando de US$ 179,1 milhões para US$ 687,6 milhões no período. Um aumento de 283,9% em três anos, o que correspondeu a uma elevação média anual de 56,6%. Com efeito, o Brasil conseguiu participar, em 2012, com 11,3% do total das im- Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Chile portações agropecuárias chilenas. Por sua vez, as importações de produtos agropecuários chilenos estão crescendo ininterruptamente no Brasil desde Naquele ano, as importações foram de US$ 113,4 milhões, atingindo a cifra de US$ 751,8 milhões em O crescimento das compras de produtos chilenos manteve deficitária a balança comercial agropecuária com o Chile em US$ 64,2 milhões em Trata-se do quinto país, em valor, com que o Brasil teve déficit comercial nos produtos agropecuários. Os principais déficits ocorreram com a Argentina (US$ 3,1 bilhões); Uruguai (US$ 711,1 milhões); Paraguai (US$ 386,6 milhões); Costa do Marfim (US$ 97,6 milhões); e Chile (US$ 64,2 milhões). As exportações agropecuárias responderam por 14,9% das exportações totais do Brasil para o Chile, por conseqüência, os demais setores tiveram participação de 85,1%, conforme Gráfico III. No caso chileno, a participação dos produtos agropecuários foi de 18,1%. Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Chile US$ milhões US$ milhões Agrícola Demais Setores Part. Agrícola 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 133

135 A carne bovina in natura foi o principal produto de exportação agropecuário para o país andino. A quantidade exportada aumentou muito nos últimos anos. Em 2010, foram 19,9 mil toneladas exportadas, atingindo 65,5 mil toneladas em Esse aumento correspondeu a uma elevação de 229,0% na quantidade exportada entre 2010 e Devido ao incremento da quantidade exportada e do preço, o valor exportado em carne bovina in natura aumentou de US$ 97,6 milhões em 2010 para US$ 377,0 milhões em 2012 (+286,3%). Os dados constantes dos gráficos IV e V demonstram a forte elevação das exportações de carne para o Chile entre 2008 e Em 2008, as carnes representavam somente 9% do total das vendas externas brasileiras para o país andino. Em 2012, tal participação subiu para 64% do total exportado. Além do forte incremento das exportações de carnes, cabe destacar a elevação das exportações de açúcar em bruto para o Chile. As vendas do produto eram praticamente inexistentes em 2010, elevando-se para US$ 39,4 milhões em Esta cifra colocou o açúcar como o segundo principal produto de exportação agropecuária para o Chile em Outros produtos agropecuários brasileiros exportados para o Chile foram: rações para animais domésticos (US$ 36,1 milhões); café verde (US$ 20,6 milhões); carne de frango in natura (US$ 19,4 milhões); e carne bovina industrializada (US$ 14,0 milhões). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Chile Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne bovina in natura Açúcar de cana em bruto Outras rações para animais domésticos Café verde Carne de frango in natura Carne bovina industrializada Sucos de laranja Gelatinas Carne de frango industrializada Farinhas de carne, extratos e miudezas Cacau em pó Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Carne de peru in natura Carne suina in natura Fumo não manufaturado Outros produtos de origem vegetal Café solúvel Manteiga, gordura e oleo de cacau Outras preparações alimentícias Mate Pasta de cacau Queijos Álcool etílico Margarina Produtos de confeitaria Farelo de soja Castanha de cajú Galos e galinhas Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Massas alimentícias Continua na próxima página

136 Chile Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Em relação às importações de produtos chilenos, os salmões foram destaque. As compras de salmões vivos chilenos atingiram 50,9 mil toneladas e US$ 231,3 milhões em A quantidade importada quase duplicou desde 2010, ano em que foram importadas 23,5 mil toneladas de salmões vivos. O valor importado só não foi maior em função da queda dos preços de importação do salmão no período. Em 2010, o preço médio de importação do salmão estava em US$ 7,0 mil a tonelada, enquanto em 2012, o preço médio caiu para US$ 4,5 mil a tonelada. O vinho é o segundo principal produto agropecuário chileno exportado para o Brasil. As importações brasileiras de vinhos foram de US$ 300,4 milhões em 2012, sendo o Chile responsável por praticamente um terço das importações brasileiras, com US$ 93,8 milhões. Para efeito de comparação, o Chile exportou US$ 1,8 bilhão em vinhos em O Brasil, no mesmo ano, conseguiu exportar US$ 6,9 milhões, apesar dos esforços para o incremento das exportações do produto. Os filés de peixe congelados ocuparam a terceira posição entre os principais produtos agropecuários chilenos exportados para o Brasil. As vendas chegaram a US$ 51,1 milhões e 8,6 mil toneladas em Em 2010, as compras brasileiras de filés de peixe congelados chilenos foram de US$ 25,8 milhões ou 3,6 mil toneladas, demonstrando a forte elevação das aquisições. Além dos salmões vivos, do vinho e dos filés de peixe congelados, destacaram-se em 2012 na pauta importadora brasileira de produtos agropecuários chilenos os seguintes produtos: nozes (US$ 44,8 milhões); uvas frescas (US$ 36,4 milhões), frutas secas ou frescas (US$ 29,3 milhões), leite em pó (US$ 22,4 milhões) e salmões congelados (US$ 19,8 milhões). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Chile US$ mil t US$ mil t US$ mil t Salmões, vivos Vinho Outros files de peixe, congelados Nozes Uvas frescas Outras frutas secas ou frescas Leite em pó Salmões congelados Maçãs frescas Kiwis frescos Cerejas frescas Amêndoa Cerejas preparadas ou conservadas Pêssegos preparados ou conservados Trutas congeladas Tomates preparados ou conservados Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Ameixas secas Outras frutas preparadas ou conservadas Mudas de plantas não ornamentais Continua na próxima página 135

137 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Cogumelos e trufas preparados ou conservados Produtos mucilaginosos e espessantes Miudezas de carne suína Pêssegos frescos Farinhas de carne, extratos e miudezas Uvas secas Massas alimentícias Azeite de oliva Outros files de peixe, frescos ou refrigerados Outras gorduras e oleos de origem animal Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Chile (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Chile (2012) 9% 29% 7% 6% Carnes Complexo sucroalcooleiro Rações para animais Cacau e seus produtos 4% 5% 4% 2% 7% 2% 64% Carnes Complexo sucroalcooleiro Rações para animais Cacau e seus produtos 6% 4% 16% US$ 223 milhões 12% 11% Demais produtos de origem animal Café Sucos Produtos alimentícios diversos Demais 5% 7% US$ 688 milhões Demais produtos de origem animal Café Sucos Produtos alimentícios diversos Demais Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As vendas de produtos não agrícolas foram responsáveis por 85,1% das exportações brasileiras ao Chile em Nesse ano, as vendas foram de US$ 3,9 bilhões. Um valor praticamente semelhante ao registrado em 2010, mas 20,6% inferior ao de 2011, que chegou a US$ 4,9 bilhões. O principal produto não agrícola exportado para o Chile em 2012 foi o óleo bruto de petróleo, com US$ 1,07 bilhão em exportações. No ano de 2011, as exportações do produto foram de US$ 2,18 bilhões. A queda nas exportações de óleo bruto de petróleo explica a diminuição das exportações dos produtos não agrícolas em Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. O segundo principal item de exportação ficou com os automóveis para transporte de mercadorias, que atingiram US$ 199,3 milhões em vendas em As carroçarias para veículos ficaram na terceira posição, com US$ 138,9 milhões em vendas. Além dos três produtos acima mencionados, devem-se mencionar como destaque os seguintes produtos: chassis com motor (US$ 129,4 milhões), bulldozers e angledozers (US$ 124,8 milhões), tratores (US$ 119,9 milhões) e veículo automóveis para transporte de dez pessoas ou mais (US$ 117,0 milhões). 136

138 Chile Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Chile US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Veículos automóveis para transporte de mercadorias Carroçarias para os veículos automóveis das posições a 87.05, incluídas as cabinas Chassis com motor para os veículos automóveis das posições a Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Veículos automóveis para transporte de dez pessoas ou mais, incluído o motorista Papel e cartão, não revestidos, dos tipos utilizados para escrita, impressão ou outros fins gráficos, e papel e cartão para fabricar cartões ou tiras perfurados, não perfurados, em rolos ou em folhas de forma quadrada ou retangular, de quaisquer dimensões Aparelhos telefônicos, incluídos os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. O cobre refinado e ligas de cobre são os principais produtos chilenos importados pelo Brasil. Em 2012, as aquisições do produto ficaram em US$ 1,63 bilhão. Essa quantia representou aquisições de 204,4 mil toneladas. Houve uma elevação da quantidade importada em 21,0% em relação a As importações de minérios de cobre foram de US$ 416,0 milhões em Tal valor representou uma queda de 56,2% em relação à cifra importada em 2011, que foi de US$ 949,9 milhões. A queda se deveu à diminuição da quantidade importada, que vem diminuindo nos últimos três anos. Em 2010, o Brasil importou 425,2 mil toneladas de minério de cobre, quantidade que caiu para 390,3 mil toneladas em 2011 e atingiu 191,5 mil toneladas em Os adubos minerais ou químicos estão na terceira posição dentre os produtos não agrícolas importados. As compras foram de US$ 173,2 milhões ou 341,4 mil toneladas. Ao contrário do cobre refinado e dos minérios de cobre, a quantidade importada de adubos minerais teve forte aumento nos últimos anos. Em 2010, as compras foram de 133,1 mil toneladas, quantidade que subiu para 192,9 mil toneladas em 2011 e atingiu 341,4 mil toneladas em Outros produtos não agrícolas importados do Chile foram: fios de cobre (US$ 158,3 milhões), álcoois acíclicos (US$ 126,3 milhões), partes e acessórios de automóveis (US$ 93,0 milhões), e adubos (US$ 71,6 milhões). 137

139 Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Chile US$ mil t US$ mil t US$ mil t Cobre refinado e ligas de cobre, em formas brutas Minérios de cobre e seus concentrados Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, potássicos Fios de cobre Álcoois acíclicos e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, contendo dois ou três dos seguintes elementos fertilizantes: nitrogênio, fósforo e potássio, outros adubos (fertilizantes), produtos do presente capítulo apresentados em tabletes ou formas semelhantes, ou ainda Flúor, cloro, bromo e iodo Minérios de molibdênio e seus concentrados Ferroligas Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO CHILENO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 O Chile não é um grande importador de produtos agrícolas, ficando na 34ª posição entre os principais importadores de produtos agrícolas do mundo. As importações chilenas de produtos agrícolas foram de US$ 6,2 bilhões em 2012 enquanto as brasileiras, por exemplo, foram de US$ 11,6 bilhões. O principal produto agropecuário importado pelo Chile é a carne bovina (SH ), com registros de US$ 775,3 milhões em compras. O Brasil forneceu 48,2% dessa carne, segundo as estatísticas chilenas. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com o Chile, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que pos- sui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações do Chile de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. 138

140 Chile Gráfico VI - Valor das Importações do Chile de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e do Chile ,3% 32,7% US$ 6,17 bilhões V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 5,7% 24,3% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Em 32,7% dos produtos exportados o Brasil possuía uma participação no mercado chileno superior à participação do Brasil no mercado mundial. O Brasil conseguiu, também, exportar inúmeros produtos embora com participação inferior àquela obtida no mercado mundial (Tabela V-B). O farelo de soja, o açúcar e o milho são exemplos de produtos em que o Brasil consegue exportar para o Chile, embora tenha uma participação muito aquém da obtida no mercado mundial. No caso do farelo de soja e do milho a Argentina possui uma forte participação como fornecedor, com respectivamente 69,9% e 49,7% do mercado chileno, o que dificulta a inserção do produto brasileiro. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,53% 1,62% Total Agrícola (¹) ,58% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,44% 13,71% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,23% 10,10% Outras preparações para alimentação de animais ,51% 1,70% Outras preparações alimentícias ,44% 1,54% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,78% 3,83% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,75% 23,94% Outras carnes de suíno, congeladas ,65% 10,82% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,32% 5,59% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,93% 2,56% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,39% 1,30% Café não torrado, não descafeinado ,75% 24,98% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,99% 1,85% Concentrados de proteínas e substâncias protéicas texturizadas ,12% 3,17% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,43% 21,43% Continua na próxima página 139

141 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,53% 1,62% Total Agrícola (¹) ,58% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,44% 13,71% Outros açúcares no estado sólido, xaropes de açúcares, incluído o açúcar invertido, sucedâneos do ,08% 1,47% mel, sem adição de aromatizantes ou de corantes Amido de milho ,43% 1,25% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,62% 10,06% Extratos, essências e concentrados de café ,23% 18,87% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,92% 1,85% Preparações alimentícias e conservas, de bovinos ,40% 43,36% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,79% 62,19% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,28% 31,93% Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas comestíveis, congeladas ,22% 26,33% Gorduras e óleos animais ou vegetais, cozidos, oxidados, desidratados ou modificados quimicamente ,50% 1,88% por qualquer outro processo Pasta de cacau, não desengordurada ,32% 2,19% Margarina, exceto a margarina líquida ,46% 3,09% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,65% 4,55% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,53% 1,62% Total Agrícola (¹) ,58% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,45% 28,04% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,03% 24,78% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,30% 25,99% Milho, exceto para semeadura ,00% 17,40% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,07% 41,11% 140 Continua na próxima página

142 Chile Continuação SH6 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,53% 1,62% Total Agrícola (¹) ,58% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 2,51% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados Produtos de peixes ou crustáceos, moluscos ou de outros invertebrados aquáticos, animais mortos do capítulo 3, impróprios para alimentação humana Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,53% 1,62% Total Agrícola (¹) ,58% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,45% 28,04% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,82% 2,17% Grãos de milho trabalhados (descascados, em pérolas, cortados ou partidos) ,01% 3,89% Cachaça e caninha (rum e tafiá) ,84% 1,24% Outros açúcares de cana ,81% 67,85% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,16% 49,94% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,85% 60,73% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,25% 1,31% Milho para semeadura ,86% 3,84% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,01% 32,29% Amendoins descascados, mesmo triturados ,25% 5,04% Palmitos preparados ou conservados ,58% 2,53% Mate ,44% 45,99% Arroz quebrado (trinca de arroz) ,00% 5,52% Leveduras mortas e outros microorganismos monocelulares mortos ,92% 16,99% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração ,00% 1,90% ,00% 13,98% ,00% 2,14% 141

143 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Sorgo de grão, exceto para semeadura ,00% Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente ,00% Cervejas de malte ,71% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, ,45% mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Uísques ,09% Outros queijos ,06% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de girassol ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Cevada, exceto para semeadura ,00% Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,07% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,34% 142 Continua na próxima página

144 Chile Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão ,14% Malte não torrado ,00% Preparações para alimentação de crianças ,81% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas ,01% Outros camarões, congelados ,07% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Glicose, no estado sólido, e xarope de glicose, contendo, em peso, no estado seco, menos de 20% de frutose Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,25% ,59% Bananas-da-terra, frescas ou secas ,19% Glúten de trigo, mesmo seco ,00% Vodca ,10% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Abacaxis frescos ou secos ,04% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,09% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso ,12% Milho doce congelado, não cozido ou cozido em água ou vapor ,00% Flocos, grânulos e pellets, de batata ,00% Rosas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,00% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Produtos mucilaginosos e espessantes, derivados de outros vegetais, mesmo modificados ,05% Café torrado, não descafeinado ,44% Preparações e conservas de camarões, não acondicionados em recipientes hermeticamente fechados Outros produtos e misturas hortícolas, secos, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo ,00% ,04% Abacaxis preparados ou conservados ,02% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Cigarros contendo fumo ,01% Sêmeas, farelos e outros resíduos de trigo ,00% 143

145 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ,58% ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes Outras frutas congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ,65% PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Memorando de Entendimento sobre Cooperação para a Execução de Estudos e Ações de Interesse Comum na Área da Agricultura - Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica em Matéria de Sanidade Agropecuária - Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica, no Campo da Sanidade Agropecuária - Protocolo Nº 2 em matéria de Sanidade Agropecuária - Protocolo Nº 3 sobre Planos de Trabalho da Área Da Vitivinicultura, em matéria de Sanidade Agropecuária - Protocolo nº 4 sobre Planos de Trabalho da Área de Bebidas Alcoólicas Destiladas e Fermentadas, da Comissão Mista, em Matéria de Sanidade Agropecuária - Memorando de Entendimento, instituindo o Comitê Consultivo Agrícola CCA Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Em 2013 o Chile publicou normativa com requisitos para importação de limões Citrus limon do Brasil. O MAPA e o Ministério da Agricultura do Chile constituíram, em 2006, um Comitê Consultivo Agrícola (CCA), para o qual são previstas reuniões anuais. As discussões ocorridas nesse Comitê têm permitido melhor intercâmbio de informações nas áreas sanitárias e fitossanitárias, e dá oportunidade para a solução de problemas compartilhados por ambas as partes, além de incentivar e facilitar a cooperação entre entidades privadas, universidades, centros de pesquisa, institutos, órgãos públicos, cooperativas e associações. Em decorrência do caso atípico de BSE ocorrido no Paraná, o Chile fechou o mercado para farinha de carne e ossos de origem bovina, componente de rações para animais de companhia. As exportações brasileiras foram normalizadas em agosto de Foram finalizadas negociações para reconhecimento de área livre de Anastrepha Grandis, passo necessário à abertura do mercado chileno para o melão brasileiro. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Servicio Agrícola y Ganadero (SAG) Departamento de Asuntos Internacionales Avenida Bulnes Santiago Fone: + (562) / /Internet: sps.chile@sag.gob.cl / Website: 144

146 Chile Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Ms. Soledad castro dorochessi Director, plant protection division Servicio agrícola y ganadero Division proteccion agricola y forestal Av. Bulnes Piso 3 - Santiago - Chile Fone: (+56 2) / Fax: (+56 2) soledad.castro@sag.gob.cl;cipf.puntocontacto@sag.gob.cl Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Sra. Sara Swinburn Fontaine, Punto de Contacto Codex Alimentarius, Asesor, Agencia Chilena para la Calidad e Inocuidad Alimentaria (ACHIPIA), Ministerio de Agricultura, Santiago de Chile Fone : / codex@achipia.gob.cl Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Oscar Videla Pérez Jefe División de Protección Pecuaria Servicio Agrícola y Ganadero Ministerio de Agricultura Avenida Bulnes Piso 7 Casilla Santiago PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Açúcar refinado Quantidade Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Observação toneladas 0 0% 1 +BP 2 Cota específica para o Brasil toneladas - - Cota para um grupo de países, inclusive Brasil Fontes: e Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. 1 Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Chile (ACE 35). 2 BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica ou sofre rebaixa quando o preço do mesmo está acima de uma média histórica. A preferência dada ao Brasil não incide sobre a banda de preço. Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas 0% Carnes desossadas de bovino, congeladas 0% Outras carnes de suíno, congeladas 0% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 0% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 0% Peruas e perus, em pedaços e miudez. comestiv, congeladas 0% Café nao torrado, não descafeinado, em grão 0% Milho em grão, exceto para semeadura 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 0% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 0% 1 Continua na próxima página 145

147 Continuação NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Preparações e conservas, de galos e de galinhas 0% Preparações aliment. e conservas, de bovinos 0% Acucar bruto de cana, outros 0% 1 +BP Pasta de cacau, não desengordurada 0% Manteiga, gordura e óleo, de cacau 0% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes 0% Outros chocolates e preparações alimenticias cont. cacau 0% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 0% Outros sucos de laranjas, não fermentados 0% Cafe solúvel, mesmo descafeinado 0% Concentrados de proteínas, substs. proteicas texturizadas 0% Álcool etilico não desnaturado c/vol. teor alcoólico >=80% 0% Farinha de miudezas, impropr. p/alim.humana e torresmos 0% Bagacos e outs. residuos sólidos, da extr.do óleo de soja 0% Outras preparações para alimentação de animais 0% Fumo n/manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia 0% Outras gelatinas e seus derivados 0% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 0% 1 Fontes: e Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Chile (ACE 35). 2 BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica ou sofre rebaixa quando o preço do mesmo está acima de uma média histórica. A preferência dada ao Brasil não incide sobre a banda de preço. Intercâmbio Comercial do Agronegócio

148 Chile 147

149 China China: Brasil: Capital: Pequim População 1 : 1,35 bilhão de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 8,23 trilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 10,1% Indústria: 45,3% Serviços: 44,6% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 11,5% Taxa de crescimento (2012) 2 : 7,8% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 8,0% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) China Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,5% Agrícola* ,6% Part.% 5,1% 6,4% - Total ,3% Agrícola* ,7% Part.% 2,8% 3,1% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC 1994, além de pescados.

150 China PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL CHINA A China, segunda economia mundial, continuou crescendo em ritmo acelerado em 2012, +7,8%, mesmo em ambiente econômico de crise internacional, com reduzido crescimento dos países desenvolvidos. Esse crescimento foi menor que o registrado em 2011, 9,3%, mas condizente com a meta estipulada pelo governo chinês. Em 2012, a China consolidou sua posição como maior país exportador mundial, com expansão de 8,0% nas vendas externas, registrando US$ 2,1 trilhões em vendas. As importações totais também aumentaram (+4,3%), chegando a US$ 1,8 trilhão. As exportações brasileiras, por outro lado, registraram queda de 5,3% em 2012, passando de US$ 256,0 bilhões para US$ 242,6 bilhões. Para a China, as vendas externas brasileiras também ficaram 7,0% menores em 2012, passando de US$ 44,3 bilhões em 2011 para US$ 41,2 bilhões em Por sua vez, as importações de produtos chineses pelo Brasil aumentaram de US$ 32,8 bilhões para US$ 34,2 bilhões (+4,5%). Como resultado, registrou-se um superávit comercial para o Brasil de US$ 7,0 bilhões em 2012, US$ 4,5 bilhões inferior ao superávit de Não obstante a redução das exportações brasileiras para a China em 2012, a nação asiática continuou na primeira posição como principal importadora de produtos brasileiros, com participação de 17% nas vendas externas brasileiras. Ademais, o superávit obtido pelo Brasil com a China, de US$ 7,0 bilhões, representou mais de um terço do superávit da balança comercial brasileira (US$ 19,5 bilhões). Os elevados números do comércio ocultam a forte concentração das exportações brasileiras em poucas commodities, principalmente minerais e agrícolas, enquanto a pauta importadora é diversificada e repleta de itens de alto conteúdo tecnológico. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil China Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA A China importou US$ 111,5 bilhões em produtos agrícolas em 2012, com crescimento de 18,8% em relação aos US$ 93,8 bilhões adquiridos em O crescimento das importações chinesas de produtos agrícolas chama a atenção pela dimensão, passando de US$ 32,0 bilhões em 2006 para US$ 111,5 em 2012, ou +250% em seis anos. Esse número coloca a China na terceira posição entre os principais importadores de alimentos do mundo, atrás somente da União Européia e dos Estados Unidos. Deve-se enfatizar que as importações agrícolas chinesas são concentradas em alguns produtos. Cerca de um terço das importações totais foram de soja em grão, com aquisições de US$ 34,9 bilhões, ou o equivalente a 58,4 milhões de toneladas. O algodão também é outro importante produto da pauta importadora, com US$ 11,8 bilhões. Ademais, destacaram-se: óleo de palma (US$ 6,5 bilhões); lã de tosquia suja (US$ 2,4 bilhões); óleo de soja (US$ 2,3 bilhões); couros e peles bovinos (US$ 2,22 bilhões); açúcar de cana em bruto (US$ 2,0 bilhões); semente de colza (US$ 2,0 bilhões); e mandioca (US$ 1,8 bilhão). O desempenho das exportações agrícolas do Brasil para a China foi superior ao das exportações agrícolas totais, que cresceram 2,0% em 2012, atingindo US$ 83,4 bilhões. Dessa cifra, a China participou com 19,3%, ficando atrás somente da União Europeia como principal importadora de produtos agrícolas brasileiros. É interessante notar que no início deste século a participação chinesa nas exportações agrícolas brasileiras estava na casa de 3% e que, transcorrido um pouco mais de uma década, o número atingiu os mencionados 19,3%. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil China Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 149

151 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 As exportações totais do Brasil para a China decresceram de US$ 44,3 bilhões em 2011 para US$ 41,2 bilhões em 2012 (-7,0%), conforme já mencionado. Já as exportações agrícolas subiram 10,1%, atingindo US$ 16,1 bilhões. Dessa forma, a participação dos produtos agrícolas no total exportado aumentou para 39,0%, conforme se observa no gráfico III abaixo. Convém lembrar que essa participação chegou ao menor patamar registrado em 2010, quando a participação dos produtos agrícolas foi de 30,3%. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a China Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% O intercâmbio comercial agrícola brasileiro com a China é dominado, em sua maior parte, pela exportação de soja. O grão foi responsável individualmente por 74% de todo o valor exportado em produtos agrícolas à nação asiática. Em 2012, as exportações de soja brasileira chegaram a 22,9 milhões de toneladas (+3,5%) e US$ 12,0 bilhões (+9,8%). Na prática, a elevação do preço médio de exportação da soja para a China, que subiu de US$ 495,7 por tonelada em 2011 para US$ 525,6 por tonelada em 2012 (+6,0%), foi o principal responsável pela expansão das exportações em Na última década, o forte crescimento da renda chinesa contribuiu para a elevação das importações de soja, todavia, a elasticidade-renda da demanda por soja na China foi de 0,61 (2001 a 2011), ou seja, para cada 1% de aumento da renda a quantidade importada de soja aumentou em 0,61%. Essa baixa elasticidade-renda da demanda por soja Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a China poderá, se confirmada a perda de dinamismo no crescimento do PIB chinês, reduzir o forte ritmo de crescimento da quantidade importada do produto nos próximos anos. Além da soja em grão, destacou-se também como importante item da pauta exportadora, outro produto do complexo soja, o óleo de soja em bruto. As vendas para a China foram de US$ 924,2 milhões em 2012, com 787,4 mil toneladas exportadas. Ao contrário do grão, a queda da cotação média de exportação em 1,1% impediu um aumento maior da receita de exportação do produto. Convém lembrar que a China é a maior importadora de soja em grão para abastecer a sua indústria esmagadora, que consumiu cerca de 60 milhões de toneladas de soja em 2012, produzindo 48 milhões de toneladas de farelo de soja e quase 11 milhões de toneladas de óleo de soja. Com essa produção de óleo, a China consolidou sua posição como maior produtora mundial. Apesar da grande produção, o consumo doméstico de quase 12 milhões de toneladas de óleo de soja obrigou o país a importar 1,5 milhão de toneladas em 2012, possibilitando ao Brasil exportar o produto. A China importou US$ 2,0 bilhões de açúcar de cana em bruto em O Brasil forneceu mais da metade do valor adquirido pela China, exportando US$ 1,1 bilhão em A cifra foi inferior à obtida pelo Brasil em 2011, apesar do aumento da quantidade exportada (+3,5%), em função da queda do preço médio de exportação do produto, que foi de 10,9%. O quarto principal produto agrícola brasileiro exportado para a China foi o algodão, com registros de US$ 721,2 milhões em exportações. Deve-se lembrar que a China é a maior importadora mundial de algodão, utilizado como insumo da sua grande indústria têxtil. Em 2011, o país importou 43% do total comercializado no mundo (3,4 milhões de toneladas). Tal participação deve ter subido em 2012 uma vez que a quantidade adquirida aumentou 52,8%, totalizando 5,1 milhões de toneladas. O Brasil foi o quarto principal fornecedor de algodão para a China, ficando atrás dos Estados Unidos (US$ 3,7 bilhões), da Índia (US$ 3,0 bilhões) e da Austrália (US$ 1,9 bilhão). Além dos quatro produtos mencionados, foram destaque na pauta exportadora para a China: carne de frango (US$ 492,9 milhões); fumo não manufaturado (US$ 477,8 milhões); suco de laranja (US$ 88,3 milhões); carne bovina (US$ 73,1 milhão) US$ mil t US$ mil t US$ mil t Soja em grãos Açúcar de cana em bruto Oleo de soja em bruto Algodão não cardado nem penteado Carne de Frango Fumo não manufaturado Sucos de laranja Continua na próxima página

152 China Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne Bovina Demais óleos vegetais Óleo de amendoim Outros produtos de origem vegetal Milho Açúcar refinado Álcool etílico Outros produtos de origem animal Café verde Carne Suína Café solúvel Demais óleos essenciais Outras preparações alimentícias Farelo de soja Óleo essencial de laranja Sucos e extratos vegetais Substâncias animais para preparações farmaceut Outros peixes congelados Castanha do Pará Linteres de algodão Outras rações para animais domésticos Alimentos para cães e gatos Carne bovina industrializada Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 151

153 A China não é somente a terceira maior importadora de produtos agrícolas no mundo, mas também é uma das maiores exportadoras destes produtos, com vendas que chegaram a US$ 62,6 bilhões em Além disso, as vendas externas de produtos agrícolas chineses estão crescendo velozmente. Em 2008, as exportações agrícolas chinesas eram de US$ 40,2 bilhões, aumentando mais de 50% em quatro anos. Os principais produtos agrícolas exportados pela China em 2012 foram: alho fresco ou refrigerado (US$ 1,4 bilhão); preparações de frango (US$ 1,2 bilhão); moluscos (US$ 1,2 bilhão); suco de maçã (US$ 1,1 bilhão); peixes congelados (US$ 1,1 bilhão); tripas de bovinos (US$ 1,1 bilhão); e enguias preparadas ou em conserva (US$ 1,0 bilhão). O Brasil importou US$ 700,6 milhões em produtos agrícolas chineses ou 1,1% do valor total exportado pela China em produtos agrícolas. Em 2007, o valor importado era de US$ 115,4 milhões, o que demonstra o forte aumento das compras pelo Brasil de produtos agrícolas chineses. As importações de produtos agrícolas chineses subiram 9,2% em 2012, e tiveram como principais itens da pauta: files de peixe, congelados (US$ 140,9 milhões); feijões secos (US$ 112,8 milhões); alho (US$ 89,4 milhões); rações para animais domésticos (US$ 70,2 milhões); miudezas de carne suína (US$ 30,3 milhões); e bacalhau (US$ 29,5 milhões). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da China US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outros files de peixe, congelados Feijões secos Alho Outras rações para animais domésticos Miudezas de carne suína Bacalhau, secos, salgados ou defumados Outros peixes secos, salgados ou defumados Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos secos Miudezas de carne de ovino Glúten de trigo Outros produtos de origem vegetal Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Cogumelos e trufas preparados ou conservados Leveduras e pós para levedar Outras preparações alimentícias Cacau em pó Peixes secos, salgados ou defumados Demais crustáceos e moluscos Tomates preparados ou conservados Produtos de confeitaria Cerdas e pêlos de animais Sucos e extratos vegetais Demais óleos essenciais Preparações e conservas de demais peixes Demais açúcares Continua na próxima página

154 China Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Alho em pó Casulos de bicho-da-seda e seda crua Outras frutas preparadas ou conservadas Demais nozes e castanhas Outros peixes congelados Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Apesar dos produtos do complexo soja terem 80% do valor exportado para a China em 2012, percebe-se, analisando os gráficos IV e V, que o complexo soja perdeu importância relativa no total exportado. Tal participação já foi de 92% em 2008, número que foi reduzido no período em função da forte elevação das vendas dos produtos do complexo sucroalcooleiro e das fibras e produtos têxteis. Em 2008, as vendas de açúcar e álcool eram de 1% do valor total, participação que atingiu 7% em As fibras e produtos têxteis obtiveram um aumento de 4 pontos percentuais, aumentando de uma participação nula para 4% do valor total exportado. O destaque negativo em participação relativa ficou por conta do fumo, que passou de 5% do valor total exportado para 3%. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a China (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a China (2012) 92% 0% 1% 0% 5% 2% 4% 4% 3% 2% 80% Complexo soja Complexo sucroalcooleiro 7% Complexo soja Complexo sucroalcooleiro Fibras e produtos têxteis Fibras e produtos têxteis US$ 6,70 bilhões Carnes Fumo e seus produtos US$ 16,10 bilhões Carnes Fumo e seus produtos Demais Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações de produtos não agrícolas tiveram uma queda de 15,4% em 2012, passando de US$ 29,7 bilhões para US$ 25,1 bilhões. Essa queda se explica em função, principalmente, da queda de preço dos principais produtos não agrícolas exportados. O minério de ferro foi responsável por 59,4% do valor total exportado em produtos não agrícolas em 2012 ou US$ 14,9 bilhões. As vendas de minério tiveram incremento em quantidade, passando de 164,5 milhões de s em 2011 para 169,9 milhões em 2012 (+3,3%). Todavia, o preço médio de exportação caiu 27,0%, diminuindo o valor exportado de US$ 19,7 bilhões em 2011 para US$ 14,9 bilhões em 2012 (-24,6%). Essa queda no preço médio de exportação do minério de ferro resultou numa diminuição de US$ 4,8 bilhões no valor exportado para a China, gerando um impacto maior que os US$ 3,1 bilhões da queda das exportações totais em Caso a cotação do minério de ferro exportado para a China em 2012 fosse semelhante à de 153

155 2011, as vendas do produto teriam totalizado US$ 20,5 bilhões, fazendo as exportações totais brasileiras para a China crescerem para US$ 46,8 bilhões em O segundo principal produto não agrícola exportado foi o óleo de petróleo em bruto. Ao contrário do minério de ferro, houve queda na quantidade exportada (-8,5%) e aumento de preço (+8,2%), que possibilitou um valor exportado em 2012 de US$ 4,8 bilhões, praticamente semelhante ao de Destacou-se, também, a pasta química de madeira como um importante produto da pauta de exportação não agrícola. O valor exportado em 2012 foi de US$ 1,0 bilhão, resultado da expansão do quantum exportado em 6,3% e queda de 10,4% no preço médio de exportação. Além dos três produtos mencionados, responsáveis por 82,6% das exportações não agrícolas, destacaram-se os seguintes produtos: veículos aéreos (US$ 875,8 milhões); ferroligas (US$ 558,2 milhões); e couros e peles curtidos (US$ 315,4 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a China Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais Ferroligas Couros e peles curtidos ou crust, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, mas não preparados de outro modo Pastas químicas de madeira, para dissolução Couros preparados após curtimenta ou após secagem e couros e peles apergaminhados, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, exceto os da posição Minérios de cobre e seus concentrados Polímeros de etileno, em formas primárias Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações de produtos não agrícolas da China são utilizadas como insumos para a indústria, bens de capital e, também, como bens de consumo final. O valor importado cresceu 4,4% em 2012, chegando a US$ 33,6 bilhões. Essa cifra foi obtida em função da elevação dos preços médios de importação, uma vez que na maior parte dos principais itens importados houve queda na quantidade adquirida. Os aparelhos telefônicos continuam a ser o principal item da pauta importadora não agrícola, com registros de US$ 2,0 bilhões em compras. Ademais, foram importados: partes destinadas aos aparelhos das posições a (US$ 1,9 bilhão); partes e acessórios destinadas as máquinas e aparelhos das posições a (US$ 1,6 bilhão); máquinas automáticas para processamento de dados (US$ 1,0 bilhão); circuitos integrados eletrônicos (US$ 803,9 milhões); e máquinas e aparelhos de impressão (US$ 557,6 milhões). 154

156 China Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da China Aparelhos telefônicos, incluídos os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio (tal c) Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições a Partes e acessórios (exceto estojos, capas e semelhantes) reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados às máquinas e aparelhos das posições a Máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades, leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas em outras posições US$ mil t US$ mil t US$ mil t Circuitos integrados eletrônicos Máquinas e aparelhos de impressão por meio de blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição 84.42, outras impressoras, máquinas copiadoras e telecopiadores (fax), mesmo combinados entre si, partes e acessórios Transformadores elétricos, conversores elétricos estáticos (retificadores, por exemplo), bobinas de reatância e de auto-indução Turbinas a vapor Tecidos de fios de filamentos sintéticos, incluídos os tecidos obtidos a partir dos produtos da posição Aquecedores elétricos de água, incluídos os de imersão, aparelhos elétricos para aquecimento de ambientes, do solo ou para usos semelhantes, aparelhos eletrotérmicos para arranjos do cabelo (por exemplo, secadores de cabelo, frisadores, aquecedores de ferro Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 155

157 PARTE IV O MERCADO CHINÊS PARA OS S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A China importou US$ 111,5 bilhões em produtos agrícolas no ano de Essa cifra colocou o país na terceira posição dentre os principais mercados importadores de produtos agrícolas do mundo, só sendo superada pelas aquisições da União Europeia e Estados Unidos. Ressalta-se, também, o expressivo crescimento médio das compras de produtos agrícolas por parte da China, que nos últimos quatro anos cresceram uma média de 17,6%. Tal crescimento anual fez com que as compras subissem de US$ 58,3 bilhões em 2008 para os US$ 111,5 bilhões em Não obstante tal número de vulto, as importações chinesas foram concentradas em alguns produtos. As compras de soja em grão, por exemplo, foram de US$ 35,0 bilhões em 2012, o que representou 31,4% do valor total importado. Outros produtos com grande valor importado foram: Algodão (US$ 11,8 bilhões), óleo de palma (US$ 6,5 bilhões) e óleo de soja (US$ 2,3 bilhões). A soma do valor importado desses quatro produtos acima mencionados chegou 50% do total adquirido pela China em produtos agrícolas. O Brasil obteve uma participação de 16,7% no valor das importações agrícolas chinesas, com vendas de US$ 18,6 bilhões. Para uma análise mais apurada do intercâm- bio comercial agrícola sino-brasileiro, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da China de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações Chinesas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Chinês ,0% 40,1% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. 6,4% US$ 111,46 bilhões 16,4% V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 156

158 China Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,98% 1,62% Total Agrícola (¹) ,73% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,95% 24,35% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,70% 32,29% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,79% 20,66% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,92% 31,93% ,06% 41,11% Outras preparações alimentícias ,08% 1,54% Outras preparações para alimentação de animais ,95% 1,70% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,43% 62,19% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,98% 1,62% Total Agrícola (¹) ,73% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,22% 22,19% Algodão, não cardado nem penteado ,91% 9,81% Outros açúcares de cana ,87% 67,85% Outras carnes de suíno, congeladas ,66% 10,82% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,18% 1,25% Pernas, pás e pedaços de suínos, não desossados, congelados - carnes ,05% 4,85% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,05% 1,85% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,64% 23,94% Continua na próxima página 157

159 Continuação SH Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) ,68% 25,99% ,00% 1,30% Óleo de amendoim, em bruto ,65% 25,41% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,09% 1,31% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,98% 1,62% Total Agrícola (¹) ,73% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 7,86% Milho, exceto para semeadura ,00% 17,40% Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas ,00% 3,29% Intercâmbio Comercial do Agronegócio Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 2,17% ,00% 1,90% Uvas frescas ,00% 1,94% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, congelados, salgados, secos ou defumados ,00% 15,04% Outros bovinos vivos ,00% 37,22% Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos ,00% 7,96% Bovinos domésticos reprodutores de raça pura ,00% 1,51% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 158

160 China Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,12% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Lã de tosquia suja, incluída a lã lavada a dorso, não cardada nem penteada ,83% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg ,09% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas ,00% Raízes de mandioca cassava, frescas ou secas, mesmo cortadas em pedaços ou em pellets ,00% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade ,02% <= 2 litros Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, ,01% não adocicados Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Merluza-do-alasca (theragra chalcogramma) ,00% Outras frutas frescas ,03% Cevada, exceto para semeadura ,00% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Peles em bruto, de ovinos, com lã (não depiladas) ,01% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,01% Fécula de mandioca ,47% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso ,12% Bacalhau-do-atlântico e bacalhau-do-pacifico, congelado ,00% Continua na próxima página 159

161 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,12% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Duriões frescos ,00% Peleteria em bruto, de vison, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,00% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Óleo de rícino e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,15% Outras cerejas, frescas ,00% Óleo de palmiste ou de babaçu, em bruto ,36% Ervilhas (pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas ,00% Outros salmoes-do-pacifico, congelados ,00% Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Lagostas não congeladas ,00% Outros legumes de vagem, secos, em grãos, mesmo pelados ou partidos ,00% Caranguejos não congelados ,00% Caranguejos congelados ,09% Intercâmbio Comercial do Agronegócio Lã de tosquia, desengordurada, não carbonizada, não cardada nem penteada ,00% Linho quebrado ou espadelado, mas não fiado ,00% Rutabagas, raízes forrageiras e outros produtos forrageiros, mesmo em pellets ,00% Sebo de bovinos, ovinos ou caprinos ,53% Peleteria em bruto, de outros animais, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,25% Óleo de coco (óleo de copra), em bruto ,00% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,45% ,20% Outros camarões, congelados ,07% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% 160 Continua na próxima página

162 China Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,12% Torta de sementes de nabo silvestre ou de colza, de baixo teor de ácido erúcico Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% ,00% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Cervejas de malte ,71% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade > 2 litros ,10% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: Memorando de Entendimento entre o Ministério da Agricultura do Brasil e o Ministério da Agricultura da China. Acordo sobre Quarentena Vegetal. Acordo de Cooperação em Matéria de Quarentena e Saúde Animal. Memorando de Entendimento sobre a Implementação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias. Comitê Consultivo Agrícola (CCA). Memorando de Entendimento na Área de Segurança Sanitária e Fitossanitária de Produtos Alimentares. Protocolo sobre Quarentena e Condições Sanitárias e Veterinárias de Carne de Aves Processada Termicamente a ser Exportada da China para o Brasil. Acordos Multilaterais Protocolo sobre Quarentena e Condições Sanitárias e Veterinárias de Carne Suína Processada Termicamente a ser Exportada da China para o Brasil. Protocolo sobre Quarentena e Condições Sanitárias e Veterinárias de Carne de Aves a ser Exportada do Brasil para a China. Protocolo sobre os Requisitos Fitossanitários para Exportação de Folhas de Tabaco do Brasil para a China. Protocolo sobre Quarentena e Condições Sanitárias e Veterinárias de Carne Bovina Processada Termicamente a ser Exportada do Brasil para a China. Protocolo sobre Inspeção, Quarentena e Requisitos Veterinários para Carne Suína a ser Exportada e Importada pela China e pelo Brasil. O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC desde 11/12/2001, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV desde 06/12/1951 e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral As negociações sanitárias e fitossanitárias entre Brasil e China vêm se intensificando a cada ano. Com a assinatura de protocolos bilaterais para carne bovina, suína e de aves, a previsão é de aumento nas exportações destes produtos pelo Brasil, mediante habilitação específica de estabelecimentos brasileiros. Carne Bovina Atualmente existem oito estabelecimentos de abate habilitados pela China para exportação de carne bovina proveniente da zona livre de febre aftosa do Brasil e a expectativa é de aumentar esta lista. A China suspendeu as importações de carne bovina brasileira após o caso de BSE em dezembro de O MAPA já solicitou a retirada do embargo e aguarda manifestação chinesa. 161

163 Carne de Aves Em 2005, a China habilitou os primeiros estabelecimentos de abate de aves. Atualmente, o Brasil possui 25 estabelecimentos habilitados à exportação de carne de aves àquele país. Em março de 2012, o Brasil recebeu missão veterinária chinesa. O MAPA enviou todas as informações adicionais solicitadas e aguarda a habilitação dos estabelecimentos visitados. Carne Suína Em dezembro de 2008 foi assinado protocolo bilateral para exportação de carne suína entre os dois países. Atualmente existem cinco estabelecimentos brasileiros habilitados à exportação para a China. Em março de 2012, o Brasil recebeu missão veterinária chinesa. Após a missão, o governo chinês informou que novas habilitações serão baseadas na indicação dos estabelecimentos pelas autoridades sanitárias brasileiras ( fast track ), desde que estes atendam aos requisitos sanitários chineses, dentre estes a rastreabilidade do suíno e a não utilização de ractopamina, proibida naquele país. Tabaco O principal entrave para as exportações brasileiras é garantir que o produto exportado não veicule a doença do mofo azul para àquele país. Atualmente os estados do Rio Grande do Sul, Bahia e Alagoas exportam este produto à China e encontra-se em negociação a habilitação do Paraná e de Santa Catarina. Milho Está em negociação o Protocolo sobre os requisitos sanitários para exportação de grãos de milho para a China. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Ponto de Contato Junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) Dr Zhang Zhongqiu Director General, Veterinary Bureau, Ministry of Agriculture 11 Nongzhanguan Nanli, Beijing Ponto de contato Junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais - (CIPV) Mr. Enlin Zhu Director, Plant Protection and Quarantine Division, Crop Production Department, Ministry of Agriculture of the People s Republic of China No. 11, Nongzhanguan Nanli, Beijing , China Fone:(+86) Fax:(+86) ippc@agri.gov.cn ; zhuenlin@agri.gov.cn Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Mr. ZHANG Yanqiu, Deputy Director-General, Department of Market and Economic Information, Ministry of Agriculture, 11 Nongzhanguan Nanli, Beijing Fone : / Fax : codex@agri.gov.cn Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Research Centre for International Inspection and Quarantine, Standards and Technical Regulations General Administration of Quality Supervision, Inspection and Quarantine, P.R. China (AQSIQ) No. 18, Xibahe Dongli, Chaoyang District, Beijing Fone: + (8610) / Fax: + (8610) sps@aqsiq.gov.cn 162

164 China PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Quantidade Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Trigo % 65% Milho % 65% Açúcar (bruto e refinado) % 50% Algodão % 40% Fonte: OMC, 2013 Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 12% Carnes desossadas de bovino,congeladas Idem 12% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 12% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congelados Idem 1,3 Yuan/Kg Cortes de frango congelados, com osso Cortes de frango congelados, não especificados 0,6 Yuan/Kg 1,0 Yuan/Kg Pedaços de miudezas, de galos/galinhas, congelados Asas de frango congelados Garras de frango, frescas, refrigeradas ou congeladas Miudezas de frango congeladas, não especificadas 0,8 Yuan/Kg 0,5 Yuan/Kg 0,5 Yuan/Kg Café não torrado, não descafeínado, em grão Idem 8% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 3% matérias pecticas (pectinas) Idem 20% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 9% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade de >5L Idem 9% Óleo de amendoim, em bruto Idem 10% Glicerina, em bruto Idem 20% Ceras vegetais Idem 20% Preparações aliment. e conservadas, de bovinos Idem 12% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 8% Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 30% Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 17% Continua na próxima página 163

165 Continuação NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Ácool etílico não desnaturado c/vol. teor álcoolico > = 80% Idem 40% Bagaços e outros resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 5% Fumo n/ manuf. total/ parc. destal. fls secas. tipo virginia. Idem 10% Fonte: OMC, 2013 Cotação em 02/01/ US$ = 6,23 Yuan PARTE VII ADIDO AGRÍCOLA BRASILEIRO NA CHINA Andrea Bertolini Embaixada do Brasil em Pequim Endereço: 27, Guanghua Lu, Chaoyang District, Beijing andrea.bertolini@agricultura.gov.br Telefone: Fax: Intercâmbio Comercial do Agronegócio

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167 Colômbia Colômbia: Capital: Bogotá População 1 : 47,55 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 366,02 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 6,5% Indústria: 37,5% Serviços: 56,0% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 4,7% Taxa de crescimento (2012) 2 : 4,0% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 4,1% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Colômbia Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,3% Agrícola* ,7% Part.% 10,8% 10,6% - Total ,9% Agrícola* ,1% Part.% 17,7% 11,3% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

168 Colômbia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL COLÔMBIA A economia colombiana teve um crescimento médio de 3,8% entre 2008 e 2011, atravessando a crise internacional sem passar por nenhuma recessão. Em 2008 e 2009, auge da crise, a economia cresceu 3,6% e 1,7% respectivamente. Para 2012 a projeção é que a economia tenha crescido 5,0%. O crescimento econômico do país não impediu que as vicissitudes do comércio internacional afetassem as relações comerciais com o Brasil. Em 2007, as vendas externas brasileiras à Colômbia atingiram US$ 2,3 bilhões. A crise de 2008 afetou o comércio com o Brasil, reduzindo as vendas para US$ 1,8 bilhão em 2009, auge da crise. A partir de 2010 as exportações brasileiras para a Colômbia cresceram em média 13,6% chegando à cifra recorde de US$ 2,8 bilhões em As importações brasileiras da Colômbia também apresentaram comportamento semelhante ao das exportações. Em 2009, auge da crise, há uma queda nas aquisições, que retrocedem de US$ 829,2 milhões em 2008 para US$ 567,9 milhões em Nos dois anos seguintes, há um aumento das importações que atingem, nesse último ano, US$ 1,4 bilhão. Em 2012, ao contrário das exportações, que conti- nuaram a subir, houve uma queda de 8,5% nas importações da Colômbia, que diminuíram para US$ 1,3 bilhão. O resultado do seguido aumento das exportações e do crescimento descontinuado das importações foi um aumento do superávit brasileiro para US$ 1,6 bilhão em US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Colômbia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA A Colômbia exportou US$ 6,6 bilhões em produtos agropecuários em O valor representou 11,3% do total das exportações colombianas (US$ 59,0 bilhões). As importações agropecuárias da Colômbia atingiram US$ 6,2 bilhões no mesmo ano, obtendo, a Colômbia, um pequeno superávit líquido de US$ 449,0 milhões no comércio de produtos agropecuários. O Brasil exportou US$ 519,6 milhões em produtos agropecuários ao país, o que representou 8,4% do total importado. As importações de produtos agropecuários colombianos pelo Brasil foram de US$ 51,7 milhões. Com efeito, o superávit brasileiro no comércio agropecuário com a Colômbia ficou em US$ 467,9 milhões. A participação das exportações agropecuárias no total exportado para a Colômbia atingiu 18,3% em 2012, conforme Gráfico III. Tal informação revela que as exportações brasileiras para a Colômbia são concentradas em produtos não agrícolas, que participaram com 81,7% do total das vendas ao país. Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Colômbia Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Colômbia US$ milhões US$ milhões % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 167

169 Dentre os US$ 6,2 bilhões importados em produtos agropecuários, os principais produtos importados pela Colômbia em 2012 foram: milho (US$ 983,0 milhões), farelo de soja (US$ 528,7 milhões), trigo (US$ 496,6 milhões), óleo de soja (US$ 252,7 milhões) e preparações alimentícias (US$ 204,7 milhões). As importações colombianas de produtos agropecuários do Brasil cresceram muito nos últimos dois anos, passando de US$ 350,6 milhões em 2010 para US$ 519,6 milhões em 2012 (+48,2%). O principal produto exportado pelo Brasil foi o açúcar refinado, com (US$ 169,2 milhões). Interessante notar que a quantidade exportada de açúcar refinado passou de 89,5 mil toneladas em 2010 pra 286,2 mil toneladas em Além do açúcar refinado, o milho também se destacou nas exportações agropecuárias para a Colômbia em 2012, com embarques de US$ 121,4 milhões em As vendas do grão subiram de 426,0 mil toneladas em 2011 para 446,6 mil toneladas em 2012 (+9,6%). A terceira posição na lista de produtos agropecuários exportados para a Colômbia, apresentados na Tabela I, foi ocupada pelas preparações para elaboração de bebidas. As vendas do produto foram de US$ 62,4 milhões em A soma das vendas das exportações de açúcar refinado, milho e preparações para elaboração de bebidas chegou a 67,9% do valor total exportado em produtos agropecuários para Colômbia. Outros produtos com valor de exportação que suplantaram US$ 10 milhões foram: farelo de soja (US$ 31,0 milhões), óleo de soja refinado (US$ 16,5 milhões), sementes (US$ 13,3 milhões) e café verde (US$ 12,7 milhões). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Colômbia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar refinado Milho Preparações p/ elaboração de bebidas Farelo de soja Oleo de soja refinado Demais sementes Café verde Gelatinas Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Leite modificado Galos e galinhas Trigo Café solúvel Outros produtos de origem vegetal Sementes de cereais Oleo de soja em bruto Outras rações para animais domésticos Cacau em pó Soja em grãos Outras substâncias proteicas Outras preparações alimentícias Demais oleos vegetais Extratos, essências e preparações de chás e mate Alimentos para caes e gatos Açúcar de cana em bruto Sucos de laranja Fumo manufaturado Oleo de algodão Cerveja Continua na próxima página

170 Colômbia Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Farinhas de carne, extratos e miudezas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As exportações agropecuárias da Colômbia, que geraram US$ 6,6 bilhões em divisas no ano de 2012, são concentradas em alguns produtos: café (US$ 1,9 bilhão), bananas (US$ 773,0 milhões), flores frescas ou bulbos (US$ 546,0 milhões), açúcar refinado (US$ 388,7 milhões) e rosas frescas (US$ 363,4 milhões). Dos produtos mencionados, quase nenhum aparece na relação da Tabela II, abaixo apresentada, que possui os principais produtos agrícolas importados pelo Brasil da Colômbia. Na prática, a maior parcela do que o Brasil importa da Colômbia é de óleo de palma. O produto teve registro de US$ 36,7 milhões em importações no ano de A cifra representou 71,1% do total importado em produtos agrícolas da Colômbia. Além das importações de óleo de palma, destacaram-se na relação de produtos importados os seguintes itens: flores de cortes frescas (US$ 4,3 milhões), preparações alimentícias (US$ 3,8 milhões), sementes de oleaginosas para semeadura (US$ 2,4 milhões), pães, biscoitos e produtos de pastelaria (US$ 1,2 bilhão), e substâncias animais para preparações farmacêuticas (US$ 1,1 milhão). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Colômbia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Oleo de dendê ou de palma Flores de cortes frescas Outras preparações alimentícias Sementes de oleaginosas para semeadura Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Substâncias animais para preparações farmaceut Outras frutas secas ou frescas Produtos de confeitaria Margarina Demais açúcares Fumo não manufaturado Outras frutas preparadas ou conservadas Mudas de plantas ornamentais Demais oleos essenciais Sucos e extratos vegetais Demais oleos vegetais Gomas e resinas Produtos mucilaginosos e espessantes Folhagens, folhas e ramos de plantas cortadas frescas Outras preparações alimentícias a base de cereais Preparações e conservas de atuns Sêmen e embriões de outros animais Couros/peles de bovinos, em bruto Continua na próxima página 169

171 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Sêmen e embriões de outros animais Couros/peles de bovinos, em bruto Sêmen de bovino Demais álcoois Charutos e cigarrilhas Extratos, essências e concentrados de café Folhagens, folhas e ramos de plantas cortadas secas Molhos e preparações para molhos Amendoins preparados ou conservados Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Colômbia (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Colômbia (2012) Intercâmbio Comercial do Agronegócio % 2% 10% 2% 10% 17% PARTE III 12% US$ 217 milhões 22% 25% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Complexo sucroalcooleiro Cereais, farinhas e preparações Bebidas Complexo soja Demais produtos de origem vegetal O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Café Demais produtos de origem animal Cacau e seus produtos Demais As exportações de produtos não agrícolas cresceram de US$ 1,8 bilhão em 2010 para US$ 2,3 bilhões em 2012 (+25,4%). Estes produtos representaram a maior parte das exportações brasileiras para a Colômbia, com 81,7% de participação no total exportado. Há grande diversificação das exportações brasileiras não agrícolas para a Colômbia. O principal item exportado, produtos laminados planos de aço, teve registro de US$ 115,7 milhões em exportação ou o equivalente a 5,0% do total exportado em produtos não agrícolas no ano de Os veículos para transporte de passageiros ficaram na 5% 10% 3% 12% 3% 7% 2% US$ 520 milhões 33% 25% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Complexo sucroalcooleiro Cereais, farinhas e preparações Bebidas Complexo soja Demais produtos de origem vegetal Café Demais produtos de origem animal Cacau e seus produtos Demais segunda posição. O Brasil exportou carros para a Colômbia em 2011, número que se elevou para em 2012 (+65,5%). A receita obtida com as vendas desses carros foi de US$ 91,9 milhões em Na terceira posição ficaram os pneumáticos novos, de borracha, que nos últimos anos tiveram registro médio anual de 14,5 mil toneladas embarcadas. As vendas desse produto, em 2012, foram de US$ 86,9 milhões. Os três produtos acima mencionados tiveram registro de US$ 294,5 milhões em exportações no ano de 2012, ou o equivalente a 12,7% do total exportado pelo Brasil em 170

172 Colômbia Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Colômbia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Produtos laminados planos, de outras ligas de aço, de largura igual ou superior a 600mm Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis de corrida. Pneumáticos novos, de borracha Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos. Hidrocarbonetos acíclicos Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Tubos e perfis ocos, sem costura, de ferro ou aço Aparelhos telefônicos, incluídos os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio. Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. produtos não agrícolas para a Colômbia. Tal número demonstra a forte desconcentração das exportações brasileiras não agrícolas para a Colômbia. Além dos produtos acima arrolados, outros produtos não agrícolas tiveram vendas acima de US$ 50 milhões para a Colômbia: laminados planos de ferro ou aço (US$ 82,5 milhões), hidrocarbonetos acíclicos (US$ 80,3 milhões), partes e acessórios de veículos (US$ 75,1 milhões), bulldozers e angledozers (US$ 64,6 milhões), e tubos e perfis ocos (US$ 57,5 milhões). A maior parte das exportações de produtos não agrícolas para a Colômbia, representando 67,6% do valor exportado desses produtos, teve registro de exportação inferior a US$ 45 milhões. As importações de produtos não agrícolas da Colômbia subiram de US$ 1,1 bilhão em 2010 para US$ 1,2 bilhão em 2012 (+14,6%). Esse valor havia chegado a US$ 1,3 bilhão em 2011 e se reduziu, em 2012, para o já mencionado US$ 1,2 bilhão. A Colômbia é um tradicional exportador de combustíveis fósseis, como o petróleo e a hulha. Dos US$ 59,0 bilhões exportados em 2012, US$ 37,9 bilhões foram desses produtos. Dessa forma, a hulha aparece na primeira posição entre os produtos não agrícolas importados da Colômbia, com US$ 287,5 milhões no ano de Os coques ou semicoques de hulha também ocupam posição de destaque, com US$ 163,0 milhões importados em Além da importação de hulha, destacaram-se nas im- 171

173 portações brasileiras da Colômbia as aquisições de polímeros de cloreto de vinila, com US$ 242,3 milhões. Outros produtos importados que apareceram em destaque na Tabela IV abaixo, Principais Produtos Não agrícolas Importados pelo Brasil da Colômbia, foram: pneumáticos novos, de borracha (US$ 59,8 milhões), polímeros de propileno (US$ 51,5 milhões), e desperdícios de cobre (US$ 49,8 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Colômbia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Hulhas, briquetes, bolas em aglomerados e combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha. Polímeros de cloreto de vinila ou de outras olefinas halogenadas, em formas primárias Coques e semicoques, de hulha, de linhita ou de turfa, mesmo aglomerados, carvão de retorta Pneumáticos novos, de borracha Polímeros de propileno ou de outras olefinas, em formas primárias Desperdícios e resíduos, de cobre Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, folheados ou chapeados, ou revestidos. Garrafões, garrafas, frascos, boiões, vasos, embalagens tubulares, ampolas e outros recipientes, de vidro, próprios para transporte ou embalagem, boiões de vidro para conservas, rolhas, tampas e outros dispositivos de uso semelhante, de vidro. Compostos heterocíclicos exclusivamente de heteroátomo(s) de nitrogênio Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, inibidores de germinação e reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e produtos semelhantes, apresentados em formas ou embalagens para venda a retalho ou como preparações ou ainda sob a forma Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO COLOMBIANO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A Colômbia teve um superávit de US$ 400 milhões no comércio agropecuário, com exportações de US$ 6,6 bilhões e importações de US$ 6,2 bilhões em Os principais produtos importados pela Colômbia em 2012 foram: milho (US$ 983,0 milhões), farelo de soja (US$ 528,7 milhões), trigo (US$ 496,6 milhões), óleo de soja (US$ 252,7 milhões) e preparações alimentícias (US$ 204,7 milhões). Dentre os produtos mencionados o Brasil possuía participação superior a 1% no mercado mundial em todos, porém a participação brasileira no mercado da Colômbia estava inferior a participação do Brasil no mercado mundial dos produtos em 2012 (Tabela V-B). Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com a Colômbia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: 172

174 Colômbia Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Colômbia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações da Colômbia de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e da Colômbia ,6% 32,0% US$ 6,19 bilhões 12,5% 50,9% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,77% 1,62% Total Agrícola (¹) ,00% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,22% 6,67% Outras preparações alimentícias ,13% 1,54% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,26% 25,99% Outras preparações para alimentação de animais ,39% 1,70% Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,17% 13,98% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,02% 1,30% Milho para semeadura ,17% 3,84% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,08% 5,59% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,44% 1,25% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,42% 1,85% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,77% 21,43% Outras sementes forrageiras, para semeadura ,65% 15,44% Continua na próxima página 173

175 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial Mundial (2) TOTAL GERAL ,77% 1,62% Total Agrícola (¹) ,00% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,22% 6,67% Concentrados de proteínas e substâncias protéicas texturizadas ,25% 3,17% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,01% 1,18% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,99% 3,83% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,77% 1,62% Total Agrícola (¹) ,00% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,23% 19,49% Milho, exceto para semeadura ,59% 17,40% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,79% 24,78% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,36% 1,90% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,50% 20,66% Café não torrado, não descafeinado ,53% 24,98% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,70% 32,29% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,23% 2,17% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,37% 49,94% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,99% 1,31% Amendoins descascados, mesmo triturados ,44% 5,04% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,21% 2,56% Arroz (paddy) com casca ,07% 4,43% Outros açúcares no estado sólido, xaropes de açúcares, incluído o açúcar invertido, sucedâneos do mel, sem adição de aromatizantes ou de corantes ,66% 1,47% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 174

176 Colômbia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,77% 1,62% Total Agrícola (¹) ,00% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 8,51% Outras carnes de suíno, congeladas ,00% 10,82% Algodão, não cardado nem penteado ,00% 9,81% Uvas frescas ,00% 1,94% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,00% 10,06% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% 1,22% Bulbos, tubérculos, raízes tuberosas, rebentos e rizomas, em repouso vegetativo Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração ,00% 2,19% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,18% Sorgo de grão, exceto para semeadura ,00% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Maçãs frescas ,89% Cevada, exceto para semeadura ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Cigarros contendo fumo ,01% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Óleos de dendê, em bruto ,38% Uísques ,09% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Continua na próxima página 175

177 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,18% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Pêras, frescas ,00% Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,07% Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,42% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Atuns-brancos ou germões, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,78% Alhos, frescos ou refrigerados ,00% Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,59% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Filés de bagres (Pangasius spp., Silurus spp., Clarias spp., Ictalurus spp.), congelado ,00% Ervilhas (pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas ,00% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de girassol ,00% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de ,12% cacau em peso Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Cervejas de malte ,71% Pêssegos preparados ou conservados ,42% Grão-de-bico, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% Outros cereais em grãos, pré-cozidos ou preparados de outro modo ,04% Filés de bagres (Pangasius spp., Silurus spp., Clarias spp., Ictalurus spp.), frescos ou refrigerados ,01% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Uvas secas ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Extratos, essências, concentrados de chá ou mate e preparações à base destes produtos ,53% 176 Continua na próxima página

178 Colômbia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,18% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Sebo de bovinos, ovinos ou caprinos ,53% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Outros camarões, congelados ,07% Pasta de cacau, total ou parcialmente desengordurada ,33% Outras bebidas alcoólicas ,72% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Glicose, no estado sólido, e xarope de glicose, contendo, em peso, no estado seco, menos de 20% de frutose ,25% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, adocicados ,00% Pêssegos, incluídos os brugnons e as nectarinas, frescos ,00% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, refinados e outros ,07% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Acordo Básico de Cooperação Técnica, sobre Cooperação, Científica e Tecnológica em Assuntos Agropecuários - Convênio Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica, sobre Cooperação, Científica e Tecnológica em Assuntos Agropecuários - Acordo sobre Sanidade Animal em Áreas de Fronteira - Acordo de Cooperação sobre Sanidade Animal para o Intercâmbio de Animais e Produtos de Origem Animal - Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Colômbia para Implementação do Projeto Apoio ao Processo de Reestruturação do INVIMA com Vistas ao seu Fortalecimento Institucional - Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e a República da Colômbia para Implementação do Projeto Capacitação Técnica em Trabalhos de Biologia e Epidemiologia para o Controle de Monília e de Vassoura de Bruxa em Sistemas Agroflorestais com Cacau 177

179 Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC desde 30 de abril de 1995, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral A Colômbia é país membro da Comunidade Andina de Nações (CAN), bloco econômico sul-americano do qual também participam Bolívia, Equador e Peru. Tendo em vista que as normativas da CAN têm caráter supranacional, o avanço nas negociações bilaterais pode tornar-se limitado quando se trata de um tema regulamentado pelo bloco. Está em negociação a abertura daquele mercado para as carnes in natura de aves, de bovinos e suínos, hemoglobina e plasma bovino, como também bovinos vivos, arroz e pinus. Produtos a base de carne de frango liofilizados estão em estágio avançado de negociação, com previsão de abertura do mercado ainda em Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC SPS Contact Point Person in charge: Daniel Hector Rico Rodríguez Calle 28 N 13 A 15, piso 3 - Bogotá, D.C. Telephone: + (57 1) , Ext / Telefax: + (57 1) /Internet: drico@mincomercio.gov.co; Puntocontactotc-msf@mincomercio.gov.co WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Carlos Alberto Soto Rave Subgerente da Protección Vegetal Carraro 41 N Zona Industrial Puente Arancla - Bogotá - Colombia Fone: Et. 130 Fax: Ext carlos.soto@ica.gov.co;subgerencia.agricola@ica.gov.co Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Aréa de Alimentos, Grupo de Salud Ambiental, Ministerio de la Protección Social, Carrera 13, No , Piso 12, Santafé de Bogotá D.C. Fone: Ext / 1280 / Fax: Ext / bolarte@minproteccionsocial.gov.co Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Teresita Beltrán Ospina Teresita Beltrán Ospina Gerente General Instituto Colombiano Agropecuario (ICA) Ministerio de Agricultura y Desarrollo Rural Cra 41 NO Bogotá 178

180 Colômbia PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Quantidade Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Observação Carne bovina desossada, refrigerada, de alta qualidade toneladas 5,8% 1 64% 1 Cota específica para os países do Mercosul Carne bovina desossada, fresca, refrigerada ou congelada, exceto de alta qualidade Cota específica para os toneladas 5,8% 1 64% 1 países do Mercosul Cota específica para os países do Mercosul Cota específica para os países do Mercosul Preparações e conservas de carne bovina 1,3 tonelada 5,85% 1 0,15 Leite modificado para alimentação infantil 300 toneladas 0% 1 0,15 Fonte: muisca.dian.gov.co/webarancel/defmenuconsultas.faces, e Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. 1 Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Comunidade Andina (ACE 59). BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica ou sofre rebaixa quando o preço do mesmo está acima de uma média histórica. A preferência dada ao Brasil não incide sobre a banda de preço. Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Galos/galinhas (pintos), p<=185g, linha pura/hibr. p/ reprod. 0% Outras carnes de suíno, congeladas 6,4% 1 +BP Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 6,4% 1 +BP Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 6,4% 1 +BP Café nao torrado, não descafeinado, em grão 0% Milho para semeadura 0% Milho em grão, exceto para semeadura 4,35% 1 +BP Arroz semibranqueado, etc. n/ parboilizado, polido, brunido 4,95% Outros grãos de soja, mesmo triturados 2,9% 1 +BP Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 5,8% 1 +BP Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 6,6% 1 +BP Óleo vegetal epoxidado 6,6% 1 +BP Acucar bruto de cana, outros 15%+BP Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. 15%+BP Outros chocolates e preparações alimenticias cont. cacau 0, Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 4,95% Outros sucos de laranjas, não fermentados 4,95% Cafe solúvel, mesmo descafeinado 2,25% Extratos, essências, concentrados e suas prepars.de chá 0% Concentrados de proteínas, substs. proteicas texturizadas 0% Outras preparações para elaboração de bebidas 0% Álcool etilico não desnaturado c/vol.teor alcoólico >=80% 0,1 Continua na próxima página 179

181 Continuação NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja 3% 1 +BP Outras preparações para alimentação de animais 0% 1 +BP Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia 0% Outras gelatinas e seus derivados 0% Proteinas de soja em pó, teor proteína em base seca>=90% 0% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 0,75% 1 Fonte: muisca.dian.gov.co/webarancel/defmenuconsultas.faces, e Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Comunidade Andina (ACE 59). BP (Banda de Preço): mecanismo de taxação variável em que há uma sobretaxa nas importações quando o preço do produto está abaixo de uma média histórica ou sofre rebaixa quando o preço do mesmo está acima de uma média histórica. A preferência dada ao Brasil não incide sobre a banda de preço. Intercâmbio Comercial do Agronegócio

182 Colômbia 181

183 Coreia do Sul Coreia do Sul: Capital: Seul População 1 : 48,59 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 1,16 trilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 2,7% Indústria: 39,8% Serviços: 57,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 4,5% Taxa de crescimento (2012) 2 : 2,0% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 2,8% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Coreia do Sul Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,5% Agrícola* ,7% Part.% 4,9% 5,3% - Total ,7% Agrícola* ,4% Part.% 1,0% 1,3% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

184 Coreia do Sul PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL COREIA DO SUL Após a guerra da Coreia ( ), o país foi dividido em dois, Coreia do Norte e Coreia do Sul. Este último teve um rápido desenvolvimento econômico, ocupando atualmente a 15ª posição entre as maiores economias do mundo. Entre 2000 e 2010, o ritmo médio de crescimento econômico anual foi de 5,0%. Em 2009, a economia coreana viu sua taxa de crescimento se reduzir para 0,3% em função da crise econômica mundial. As exportações da Coreia do Sul tiveram uma queda de 13,9% naquele ano. Após essa queda, houve uma retomada do forte crescimento em 2010 (+6,3%) com as exportações aumentando 28,3%. Em 2012, porém, as previsões para o PIB coreano são de expansão de 2,4%, segundo o Banco da Coreia. O crescimento econômico se reduziu em função da queda das exportações, que caíram de US$ 555,2 bilhões em 2011 para US$ 547,9 bilhões em 2012 (-1,3%). A Coreia do Sul não é só um grande exportador, mas também um grande importador, com registros de US$ 519,7 bilhões em aquisições no ano de O comércio com o Brasil é amplamente favorável à Coreia do Sul, com importações de US$ 9,1 bilhões em produtos coreanos e exportações de US$ 4,5 bilhões em produtos brasileiros no ano de Como resultado, o saldo comercial foi deficitário em US$ 4,6 bilhões. Trata-se de um dos maiores déficit registrados pelo Brasil com um parceiro comercial, só sendo superado, em 2012, pelo comércio com a Nigéria (US$ 6,9 bilhões), a Alemanha (US$ 6,9 bilhões) e com os Estados Unidos (US$ 5,7 bilhões). As exportações brasileiras para a Coreia do Sul tiveram queda de 4,1% em 2012, passando de US$ 4,7 bilhões em 2011 para US$ 4,5 bilhões em 2012, da mesma forma, as importações também sofreram retração, diminuindo de US$ 10,1 bilhões em 2011 para US$ 9,1 bilhões em 2012 (-9,9%). A diminuição mais acentuada das importações possibilitou uma redução do déficit comercial, que caiu de US$ 5,4 bilhões em 2011 para os já mencionados US$ 4,6 bilhões em US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Coreia do Sul Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA A Coreia do Sul importou US$ 27,5 bilhões em produtos agropecuários em 2012, o que correspondeu a 5,3% do total das importações do país. O crescimento médio das importações destes produtos foi de 6,8% nos últimos cinco anos. As exportações sul-coreanas de produtos agropecuários foram inferiores às importações, com registros de US$ 7,2 bilhões em vendas. Os principais produtos importados pela Coreia do Sul em 2012 foram: milho (US$ 2,6 bilhões), trigo (US$ 1,8 bilhão), carne suína (US$ 1,0 bilhão) e açúcar de cana em bruto (US$ 985,8 milhões). O Brasil teve uma participação de 7,3% nos US$ 27,5 bilhões importados pela Coreia do Sul em produtos agropecuários. Essa porcentagem equivaleu ao montante de US$ 2,0 bilhões em exportações. Houve um forte crescimento das exportações em 2012, de 55,5%, elevando as exportações de US$ 1,3 bilhão em 2011 para os já mencionados US$ 2,0 bilhões em A Coreia não é uma tradicional fornecedora de produtos agropecuários para o Brasil. As importações desses produtos em 2011 foram de US$ 5,6 milhões, reduzindo-se para US$ 5,2 milhões em 2012 (-7,0%). O crescimento de 55,5% nas exportações de produtos agropecuários em 2012, em conjunto com a queda de 27,0% nas exportações de produtos não agropecuários, possibilitou a expansão da participação dos produtos agropecuários na pauta exportadora para o maior patamar da série histórica, atingindo 44,9%. 183

185 Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Coreia do Sul Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Coreia do Sul US$ milhões US$ milhões % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. O principal produto do agronegócio exportado pelo Brasil para a Coreia do Sul em 2012 foi o milho, com registros de US$ 701,1 milhões exportados (2,6 milhões de toneladas). O valor foi 1.784,5% superior ao das exportações de 2011 (US$ 37,2 milhões) e representou 34,7% do valor total exportado em produtos agrícolas. A elevação de quase US$ 700 milhões nas exportações do milho respondeu por quase a totalidade da expansão das vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio para a Coreia do Sul em O farelo de soja foi o segundo item da pauta de exportação agropecuária para o país. As vendas foram de US$ 313,6 milhões, com incremento de 17,4% no valor em relação a As exportações de algodão ficaram na terceira posição, com vendas de US$ 296,6 milhões (+43,0%). Além do milho, do farelo de soja e do algodão, destacaram- -se na pauta agropecuária de exportação os seguintes produtos: soja em grão (US$ 179,7 milhões); carne de frango in natura (US$ 172,1 milhões); e álcool etílico (US$ 108,1 milhões). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Coreia do Sul Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Milho Farelo de soja Algodão não cardado nem penteado Soja em grãos Carne de frango in natura Álcool etílico Café verde Fumo não manufaturado Café solúvel Açúcar de cana em bruto Outros peixes congelados Sucos e extratos vegetais Sucos de laranja Substâncias animais para preparações farmaceut Demais produtos e subprodutos da indústria de moagem Extratos, essências e concentrados de café Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Outros produtos de origem vegetal Produtos de confeitaria Açúcar refinado Demais oleos vegetais Outras substâncias proteicas Continua na próxima página

186 Coreia do Sul Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Demais sucos de fruta Outras frutas secas ou frescas Leveduras e pós para levedar Farinha de milho Demais oleos essenciais Cacau em pó Outras rações para animais domésticos Outras preparações alimentícias Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Os principais produtos agropecuários importados da Coreia do Sul estão relacionados na Tabela II. Nessa tabela é possível averiguar que as importações brasileiras foram de somente US$ 5,2 milhões, mas subdivididas em diversos itens. As rações para animais domésticos ocuparam a primeira posição com US$ 894 mil. Outros produtos com valor de importação superior a US$ 300 mil foram: sorvetes e preparações de sorvetes (US$ 668 mil); sucos de uva (US$ 577 mil); massas alimentícias (US$ 438 mil); produtos mucilaginosos (US$ 410 mil); sucos de fruta (US$ 399 mil); preparações alimentícias a base de cereais (US$ 320 mil); e refrigerante (US$ 310 mil). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Coreia do Sul US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outras rações para animais domésticos Sorvetes e preparações p/ sorvetes, cremes, etc Sucos de uva Massas alimentícias Produtos mucilaginosos e espessantes Demais sucos de fruta Outras preparações alimentícias a base de cereais Refrigerante Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Outras substâncias proteicas Outros produtos de origem vegetal Outros peixes congelados Outras bebidas alcóolicas Molhos e preparações para molhos Produtos de confeitaria Outras frutas preparadas ou conservadas Condimentos e temperos Outras preparações alimentícias Sucos e extratos vegetais Continua na próxima página 185

187 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Extratos, essências e preparações de chás e mate Caldos e sopas e preparações p/ caldos e sopas Café solúvel Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos preparados ou conservados Sucos de abacaxi Feijões preparados ou conservados Extratos, essências e concentrados de café Arroz Sucos de laranja Cogumelos e trufas preparados ou conservados Farinha de milho Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Intercâmbio Comercial do Agronegócio % 6% Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Coreia do Sul (2008) 11% 4% 5% 6% 0% PARTE III 8% US$ 906 milhões 51% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Cereais, farinhas e preparações Complexo soja Fibras e produtos têxteis Carnes Complexo sucroalcooleiro O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Café Fumo e seus produtos Demais produtos de origem vegetal Demais O Brasil exportou US$ 2,5 bilhões em produtos não agrícolas para a Coreia do Sul em O número foi 26,9% inferior ao de 2011, que ficou em US$ 3,4 bilhões. A queda é explicada, em parte, pela redução do valor exportado dos principais produtos de exportação. No caso do minério de ferro, principal produto na pauta exportadora, não obstante as vendas do minério tenham aumentado de 14,2 milhões de toneladas para 15,7 milhões (+10,5%), a diminuição do preço médio de exportação do produto em 25,9% reduziu o valor exportado de US$ 1,8 em 2011 para US$ 1,5 bilhão em 2012 (-18,1%). 9% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Coreia do Sul (2012) 3% 0% 6% 2% Cereais, farinhas e preparações 35% 6% Complexo soja 15% US$ 2,02 bilhões Carnes Demais 24% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fibras e produtos têxteis Complexo sucroalcooleiro Café Fumo e seus produtos Demais produtos de origem vegetal Os produtos semimanufaturados de ferro ou aço também ajudam a explicar a queda das exportações não agrícolas. As vendas externas diminuíram em quantidade (-43,5%) e em preço (-12,7%), resultando na queda das exportações de US$ 598,4 milhões em 2011 para US$ 295,1 milhões em Houve queda, também, nas vendas de minérios de cobre, conforme se pode verificar na Tabela III abaixo. Tanto o preço como a quantidade recuaram, respectivamente, 13,6% e 14,8%, diminuindo o valor exportado de US$ 187,8 milhões em 2011 para US$ 138,1 milhões em

188 Coreia do Sul Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Coreia do Sul US$ mil t US$ mil t US$ mil t Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado Minérios de cobre e seus concentrados Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução Hidrocarbonetos acíclicos Desperdícios e resíduos de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos (plaquê), outros desperdícios e resíduos contendo metais preciosos ou compostos de metais preciosos. Alumínio em formas brutas Couros preparados após curtimenta ou após secagem e couros e peles apergaminhados, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, exceto os da posição Ferroligas Couros e peles curtidos ou crust, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, mas não preparados de outro modo. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações de produtos não agrícolas da Coreia do Sul tiveram diminuição de US$ 10,1 bilhões em 2011 para US$ 9,1 bilhões em 2012 (-9,9%). A redução de US$ 1,0 bilhão nas aquisições se deve, sobretudo, à diminuição das importações de automóveis de passageiros da Coreia do Sul em Os veículos foram os principais produtos da pauta de importação do país asiático nos últimos anos. O Brasil chegou a adquirir 164,8 mil automóveis de passageiros em 2011, reduzindo tal quantidade para 84,5 mil veículos em Tal decréscimo nas importações de carros diminuiu o valor de importação de US$ 2,4 bilhões em 2011 para US$ 1,2 bilhões em 2012, conforme se depreende da análise da Tabela IV abaixo. Outro item importante da pauta importadora foram as partes utilizadas como insumos para a montagem de aparelhos televisores e/ou outros aparelhos. As importações desses componentes foram de US$ 1,1 bilhão em 2012 (-2,3%). Além desses produtos, devem-se destacar os seguintes: óleos de petróleo (US$ 786,2 milhões); partes e acessórios para tratores e veículos automóveis para usos especiais (US$ 689,0 milhões); e circuitos integrados eletrônicos (US$ 651,0 milhões). 187

189 Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Coreia do Sul Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis de corrida. Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições a Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, resíduos de Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Circuitos integrados eletrônicos Aparelhos telefônicos, incluídos os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio. Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Partes e acessórios (exceto estojos, capas e semelhantes) reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados às máquinas e aparelhos das posições a Pneumáticos novos, de borracha Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, folheados ou chapeados, ou revestidos. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO SUL-COREANO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A Coreia do Sul foi o oitavo maior importador de produtos agrícolas, adquirindo US$ 27,6 bilhões em Essas importações cresceram 6,7% ao ano nos últimos quatro anos, enquanto as exportações de produtos agrícolas sul-coreanos aumentaram a um ritmo de 13,4% ao ano, atingindo US$ 7,2 bilhões em O principal produto comprado pelos sul-coreanos foi o milho (US$ 2,6 bilhões). Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola da Coreia do Sul, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: 188

190 Coreia do Sul Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações sul-coreanas de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações da Coreia do Sul de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Sul-Coreano ,3% 18,3% US$ 27,6 bilhões 20,0% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 20,5% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Em alguns produtos em que o Brasil possui forte competitividade no mercado mundial as vendas para a Coreia do Sul são pequenas. Como exemplo, é interessante ressaltar o açúcar de cana. As importações sul-coreanas do produto foram de US$ 986,0 milhões e o Brasil só exportou US$ 38,6 milhões ao país, ficando com uma participação muito inferior àquela que o Brasil obtém no mercado mundial. O óleo de soja é outro exemplo de produto que o Brasil também tem participação reduzida no mercado. Em outros produtos, como as Carnes Bovina e Suína, o Brasil não pôde exportar ao país, deixando de participar em quase 10% das importações agropecuárias da Coreia. Esses produtos podem ser visualizados na Tabela V-C. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,17% 1,62% Total Agrícola (¹) ,44% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,58% 19,89% Milho, exceto para semeadura ,42% 17,40% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,07% 24,78% Algodão, não cardado nem penteado ,01% 9,81% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,66% 41,11% Extratos, essências e concentrados de café ,56% 18,87% Outras gorduras e óleos vegetais fixos e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,47% 1,32% Continua na próxima página 189

191 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,17% 1,62% Total Agrícola (¹) ,44% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,58% 19,89% Raias (rajidae), congeladas ,69% 3,66% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,24% 1,18% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,17% 1,62% Total Agrícola (¹) ,44% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,14% 24,80% Outros açúcares de cana ,91% 67,85% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,76% 32,29% Outras preparações alimentícias ,07% 1,54% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,59% 1,25% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,07% 20,66% Café não torrado, não descafeinado ,27% 24,98% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,92% 31,93% Outras preparações para alimentação de animais ,27% 1,70% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,05% 49,94% Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco) ,81% 2,05% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,03% 1,85% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,18% 1,30% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,52% 2,56% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,01% 62,19% Gorduras e óleos animais ou vegetais, cozidos, oxidados, desidratados ou modificados quimicamente ,03% 1,88% por qualquer outro processo Suco (sumo) de qualquer outra fruta ou produto hortícola ,05% 7,51% 190 Continua na próxima página

192 Coreia do Sul Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,17% 1,62% Total Agrícola (¹) ,44% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,14% 24,80% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,54% 5,59% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,55% 25,99% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,17% 1,62% Total Agrícola (¹) ,44% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 7,86% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 1,90% Outras carnes de suíno, congeladas ,00% 10,82% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,00% 23,94% Outras peças de bovino, não desossadas, congeladas - carnes ,00% 2,91% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,00% 10,10% Uvas frescas ,00% 1,94% Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas ,00% 14,30% Outras sementes forrageiras, para semeadura ,00% 15,44% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, congelados, ,00% 15,04% salgados, secos ou defumados Outros tabacos para fumar ,00% 1,70% Outros açúcares no estado sólido, xaropes de açúcares, incluído o açúcar invertido, sucedâneos do mel, sem ,00% 1,47% adição de aromatizantes ou de corantes Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,00% 10,06% Matérias vegetais, subprodutos, resíduos e desperdícios vegetais, utilizados na alimentação de animais ,00% 10,59% Arroz (cargo ou castanho), descascado ,00% 2,88% Continua na próxima página 191

193 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,17% 1,62% Total Agrícola (¹) ,44% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 7,86% Outros sucos de uvas (inclusive os mostos de uvas), não fermentados ,00% 1,15% Milho doce, preparado ou conservado, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelado ,00% 1,87% Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas ,00% 3,29% Pimentões e pimentas, secos, não triturados nem em pó ,00% 1,38% Leite e creme de leite, com teor em peso, de matérias gordas, superior a 10 % ,00% 5,15% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,00% 12,36% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg ,09% Rutabagas, raízes forrageiras e outros produtos forrageiros, mesmo em pellets ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Outros camarões, congelados ,07% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Polvos (Octopus spp.) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,02% Merluza-do-alasca (theragra chalcogramma) ,00% Laranjas frescas ou secas ,26% Uísques ,09% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão ,14% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% 192 Continua na próxima página

194 Coreia do Sul Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Outros peixes vivos ,00% Peleteria em bruto, de vison, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,00% Penas para enchimento ou estofamento; penugem; em bruto ou simplesmente limpas, desinfetadas ou preparadas para conservação ,00% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados ,12% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,01% Fígados, ovas e sêmen de peixes, congelados ,38% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de nozes ou de palmiste ,00% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Raízes de mandioca cassava, frescas ou secas, mesmo cortadas em pedaços ou em pellets ,00% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de coco ou de copra ,00% Outras tortas de sementes de nabo silvestre ou de colza ,00% Outros queijos ,06% Malte não torrado ,00% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Melaços de cana ,00% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Nozes frescas ou secas, sem casca ,25% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,34% Caranguejos congelados ,09% Outras carnes de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Álcool etílico e aguardentes desnaturados com qualquer teor alcoólico ,03% Caranguejos não congelados ,00% Preparações e conservas de camarões, não acondicionados em recipientes hermeticamente fechados ,00% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Café torrado, não descafeinado ,44% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg ,32% Enguias vivas ,00% Preparações e conservas, de outros moluscos ,00% Outras cerejas, frescas ,00% Outras frutas congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ,65% Continua na próxima página 193

195 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes Outros óleos de coco (óleos de copra) e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,58% ,02% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Amendoins preparados ou conservados ,90% Cervejas de malte ,71% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Preparações e conservas, sepias e lulas ,00% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Quivis (kiwis), frescos ,00% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Sêmeas, farelos e outros resíduos de trigo ,00% Outros produtos constituídos do leite, mesmo concentrados ou adocicados ,08% Outros peixes chatos, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,19% ,35% Cavalinhas, congeladas ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% ,00% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Lã desengordurada, carbonizada, não cardada nem penteada ,00% Ameijoas, berbigões e arcas, vivos, fre. ou refriger ,00% Abacaxis frescos ou secos ,04% Outros produtos e misturas hortícolas, secos, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo ,04% Filés de atuns e bonito-listrado, congelados ,00% Polvos (Octopus spp.) vivos, frescos ou refrigerados ,00% Outros peixes secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados ,74% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de outros óleos ou gorduras vegetais ,24% Salmão-do-atlântico e salmão-do-danúbio, congelados ,00% bacalhau-do-atlântico e bacalhau-do-pacifico, congelado ,00% Polpas de beterraba, bagaços de cana-de-açúcar e outros desperdícios da indústria do açúcar ,01% 194 Continua na próxima página

196 Coreia do Sul Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Sementes de algodão, exceto para semeadura ,51% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Outras peças de bovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Beterrabas, rabanetes e outras raízes, frescas ou refrigeradas ,00% Cenouras e nabos, frescos ou refrigerados ,01% Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos ,53% Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, congelados, secos, salgados ou em salmoura, incluídos as farinhas, ,00% pós e pellets próprios para alimentação humana Albacoras-bandolim (patudos), congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,23% Filé de merluza-do-alasca (theragra chalcogramma), cong ,00% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de ,12% cacau em peso Outras sementes e frutos oleaginosos, mesmo triturados ,06% Fécula de batata ,12% Sebo de bovinos, ovinos ou caprinos ,53% Outros produtos de origem vegetal não especificados nem compreendidos em outras posições ,05% Outros amidos e féculas ,24% Outras carnes de merluza-do-alasca, congeladas ,00% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,07% Cevada, exceto para semeadura ,00% Filés de outros peixes, congelados ,03% Caseinatos, outros derivados das caseínas, colas de caseína ,01% Outros camarões, não congelados ,00% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Lactose, no estado sólido, e xarope de lactose contendo, em peso, => 99% de lactose, expressos em lactose anidra, ,00% calculado sobre a matéria seca Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 195

197 PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Acordo de Cooperação Técnica sobre Procedimentos Sanitários e Fitossanitários - Memorando de Entendimentos instituindo o Comitê de Cooperação Agrícola - CCA Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais - CIPV desde 08/12/1953 e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Estão em negociação as exportações de carne suína e bovina in natura do Estado de Santa Catarina, que é livre de febre aftosa sem vacinação e carne bovina e suína termoprocessada dos demais estados brasileiros. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) Dr Taeyung Kim Director General Animal Health Division Ministry for Food, Agriculture, Forestry and Fisheries (MIFAFF) - 94, Dasom 2-RO, Sejong-Si, Republic of Korea Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais - (CPIV) Mr Chul-Goo Kang Animal and Plant Quarantine Agency, Ministry of Agriculture, Food and Rural Affairs, 178 Anyang-ro, Manan-gu Anyang-si, Gyeonggi-do - Republic of Korea npqs@korea.kr / koyim@korea.kr Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Full Address Ministry for Agriculture, Food and Rural Affairs (MAFRA) 94, Dasom 2-ro, Sejong-Si, Republic of Korea, Preferred correspondence language: English Phone 1: / Fax 1: / 1: codex@korea.kr Phone 2: / Fax 2: / 2: codexkorea@korea.kr / 3: codexmof@korea.kr Ponto Focal para o Acordo SPS Animal, plants, fisheries and their products: Bilateral Negotiation & Cooperation Division Ministry for Food, Agriculture, Forestry and Fisheries (MIFAFF), 88, Gwanmunro, Gwacheon-si - Gyeonggi-do Telephone: +(822) / Telefax: +(822) / /Internet: bcd@mifaff.go.kr Food (excluding livestock products): International Trade & Statistics Office Korea Food and Drug Administration #194 Tongilro, Eunpyeong-gu, Seoul, Telephone: +(822) /1662 / Telefax: +(822) / /Internet: wtokfda@kfda.go.kr Division of Commerce and FTA Ministry of Health, Welfare and Family Affairs (MW) Hyundai Building, 75 Yulgong-ro, Jong no-gu - Seoul Korea, Republic of Telephone: +(822) / Telefax: +(822) / /Internet: healthcaretrade@mw.go.kr 196

198 Coreia do Sul PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Quantidade Tarifa Intracota Aplicada ao Brasil Tarifa Extracota Aplicada ao Brasil Milho toneladas 0,03 3,28 Soja toneladas 0,03 487%, mas não menos que 956won/kg Etanol fermentado para a produção de bebidas quilolitros 0,3 2,7 Fonte: e OMC, Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. Cotação em 02/01/ US$ = 1.156,05 won. Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino,frescas/refrigeradas Idem 0,3% Carnes desossadas de bovino,congeladas Idem 0,3% Outras carnes de suino,congeladas Idem 0,25% Carnes de galos/galinhas,não cortadas em pedacos,congeladas Idem 0,2% Patas 0,2% Pedaços e miudezas,de galos/galinhas,congelados Peitos 0,2% Asas 0,2% Outros cortes 0,2% Fígados 22,5% Outros 0,27% Peixes-sapo congelados Idem 0,1% Outros peixes congelados,exc.files,outros carnes,etc. Idem 0,1% Café nao torrado,nao descafeinado,em grao Idem 0% Óleo de soja,em bruto,mesmo degomado Idem 0,05% Óleo de soja,refinado,em recipientes com capacidade>5l Idem 0,05% Preparacoes aliment. E conservas, de bovinos Idem 0,3% Açúcar bruto de cana, outros Idem 0,03% Outros acucares de cana,beterraba,sacarose quim. pura, sol. Idem 0,3% Outros chocolates e preparacoes alimenticias cont. cacau Idem 0% Sucos de laranjas,congelados,nao fermentados Idem 0,54% Outros sucos de laranjas,nao fermentados Idem 0,54% Café solúvel,mesmo descafeinado Idem 0% Outros extratos, essencias e concentrados,de café Idem 0% Álcool etílico não desnaturado c/vol.teor alcóolico >=80% Outros álcool etílico n/ desnaturado Etanol fermentado para a produção de bebidas Ver cota tarifária Outros 0% 1 Etanol fermentado para a produção de bebidas Ver cota tarifária Outros 0% bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 0% 1 Continua na próxima página 197

199 Continuação NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Fumo n/ manuf. total/ parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 0% Desperdícios de fumo Idem 18% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 0% Fonte: e OMC, Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento. 2 Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento (SGPC), que concede reduções tarifárias a um grupo de países em desenvolvimento. Intercâmbio Comercial do Agronegócio

200 Coreia do Sul 199

201 Egito Egito: Capital: Cairo População 1 : 83,96 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 256,73 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 14,5% Indústria: 36,9% Serviços: 48,6% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 5,1% Taxa de crescimento (2012) 2 : 2,2% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 2,0% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Egito Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,3% Agrícola* ,6% Part.% 17,6% 22,8% - Total ,2% Agrícola* ,0% Part.% 12,4% 16,0% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

202 Egito PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL EGITO A soma de todas as transações comerciais realizadas entre Brasil e Egito em 2012 foi de 2,96 bilhões, um resultado 0,2% aquém do recorde da série estatística observado em 2011 (US$ 2,97 bilhões). Desse total, 71,8% corresponderam a operações comerciais de produtos agrícolas. Nos últimos dez anos, o crescimento médio da corrente de comércio entre esses dois países foi de 21,9% ao ano. Essa relação tem sido caracterizada pela predominância das exportações brasileiras, sendo que as importações passaram a ter números mais relevantes a partir de Em 2012, as vendas para o mercado egípcio movimentaram US$ 2,71 bilhões, isto é, valor 3,3% acima dos US$ 2,62 bilhões registrados em 2011 e recorde da série histórica. No período , o aumento médio anual foi de 21,7%. Já as importações brasileiras de produtos egípcios alcançaram o montante de US$ 251,42 milhões em 2012, um decréscimo de 27,1% quando comparado com as importações recordes realizadas em 2011 (US$ 344,72 milhões). Apesar dessa retração, nos últimos dez anos, o crescimento médio das importações foi de 24,6% ao ano. Dessa maneira, a balança comercial Brasil-Egito de 2012 apresentou um superávit para o lado brasileiro de US$ 2,46 bilhões, saldo recorde no comércio entre esses dois países e superior ao registrado no ano anterior (US$ 2,28 bilhões) em 7,9%. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Egito Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Em 2012, o comércio bilateral agrícola Brasil-Egito somou US$ 2,13 bilhões, o que significou incremento de 12,3% sobre os valores de 2011 e participação de 71,8% em todo o comércio realizado entre esses países no período. Nos dez últimos anos, essa corrente de comércio de produtos agrícolas expandiu-se a uma taxa média de 27,7% ao ano. Nesse último ano, o Egito foi o oitavo principal importador de produtos agrícolas do Brasil, com um montante de US$ 2,12 bilhões ou 2,5% de todas as exportações agrícolas brasileiras no período (US$ 83,41 bilhões). Em comparação a 2011, as exportações aumentaram 13,0% e, nos últimos dez anos, houve crescimento médio anual de 27,9%. Ademais, as vendas externas agrícolas corresponderam a 78,3% do total exportado pelo país ao mercado egípcio, recorde de participação desde o início da análise estatística (1997). Quanto às importações de produtos agrícolas egípcios, houve queda de 63,7%, passando de US$ 16,72 milhões em 2011 para US$ 6,07 milhões em Assim, a balança comercial agrícola entre Brasil e Egito foi representada, fundamentalmente, pelos valores das exportações brasileiras. Registrou-se um resultado superavitário de US$ 2,12 bilhões para o lado brasileiro. Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Egito Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Egito US$ milhões US$ milhões % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Exportação Importação Saldo Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 201

203 No que se refere aos principais produtos agrícolas exportados para o mercado egípcio, devem-se destacar as vendas de açúcar de cana em bruto, que em 2012 totalizaram US$ 719,89 milhões e 1,39 milhão de toneladas embarcadas. Apesar de ter sido o principal produto da pauta, em comparação a 2011, verificou-se retração de 18,0% em valor e 8,5% em quantidade, o que denota a queda do preço médio de US$ 579 por tonelada para US$ 519 por tonelada no último ano. Vale ressaltar que, a despeito dessa queda, as vendas de açúcar de cana em bruto, isoladamente, representaram mais de um terço de todas as exportações agrícolas brasileiras para o Egito em O segundo item mais importante da pauta exportadora foi a carne bovina in natura, com o valor de US$ 532,03 milhões, o que representou um quarto do total das exportações agrícolas para aquele parceiro em Em comparação com o ano precedente, observou-se expansão de 28,6% em valor e 37,2% no quantum exportado, apesar da queda de 6,2% no preço médio de venda. As vendas de milho ficaram na terceira posição, com a cifra de US$ 491,19 milhões e 1,85 milhão de toneladas embarcadas. Nesse caso, vale realçar o crescimento das vendas, entre 2011 e 2012, de mais de US$ 356 milhões (+264%) e de 313% em quantidade. Já na quarta colocação, a carne de frango in natura apresentou exportações de US$ 194,29 milhões e incremento de 59,4% sobre o ano precedente. Esses cinco itens somados corresponderam a 93,7% do total das aquisições egípcias de produtos agrícolas brasileiros em Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Egito Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar de cana em bruto Carne bovina in natura Milho Carne de frango in natura Trigo Fumo não manufaturado Bovinos Carne bovina industrializada Açúcar refinado Feijões secos Café verde Miudezas de carne bovina Gelatinas Pimenta piper seca, triturada ou em pó Outros produtos de origem vegetal Carne suína in natura Outras substâncias proteicas Demais oleos vegetais Sementes de cereais Manteiga Café solúvel Outras rações para animais domésticos Outras preparações alimentícias Outras frutas preparadas ou conservadas Cocos secos Carne de peru in natura Produtos de confeitaria Oleo essencial de laranja Sucos de laranja Cigarros Continua na próxima página

204 Egito Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Em relação às importações brasileiras de produtos agrícolas egípcios em 2012, o principal destaque ficou por conta do decréscimo das aquisições de algodão não cardado nem penteado, que passaram de US$ 11,72 milhões em 2011 para US$ 1,88 milhão em 2012 (-84,0%). Tal queda representou 92,4% de todo o declínio das importações brasileiras de itens agrícolas egípcios no período, que foi de US$ 10,65 milhões. Dentre os principais produtos agrícolas importados do Egito em 2012, podem-se ressaltar também: plantas para medicina ou perfumaria (US$ 871 mil); demais especiarias (US$ 741 mil); cebolas secas (US$ 577 mil); e demais óleos essenciais (US$ 502 mil). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Egito US$ mil t US$ mil t US$ mil t Algodão não cardado nem penteado Plantas para medicina ou perfumaria Demais especiarias Cebolas secas Demais oleos essenciais Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos secos Batatas preparadas ou conservadas Melaços Fumo manufaturado Sementes de anis e badiana Sementes de oleaginosas (exclui soja) Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos preparados ou conservados Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Gomas e resinas Sementes de coentro Produtos hortícolas homogeneizados preparados ou conservados Demais oleos vegetais Azeitonas preparadas ou conservadas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 203

205 Nos últimos cinco anos, verificou-se uma maior concentração da pauta exportadora agrícola brasileira para o Egito. Em 2008, havia um panorama de maior pulverização, apesar da maior participação tanto do setor de carnes (38%) quanto do complexo sucroalcooleiro (43%). Em 2012, apesar da queda do share desses dois setores, percebe-se o significativo crescimento da participação do setor de cereais, farinhas e preparações (de 2% para 26%), de modo que a concentração de 98% da pauta limitou-se a apenas quatro setores exportadores. 2% Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Egito (2008) 0% 9% 7% 1% 38% Carnes Complexo sucroalcooleiro 26% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Egito 1% 0% 2% 1% 35% Carnes Complexo sucroalcooleiro Cereais, farinhas e preparações Cereais, farinhas e preparações US$ 728 milhões Fumo e seus produtos Animais vivos (exceto pescados) Café US$ 2,12 bilhões Fumo e seus produtos Animais vivos (exceto pescados) Café Demais Demais 43% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 35% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Em 2012, o intercâmbio comercial de produtos não agrícolas realizado entre Brasil e Egito alcançou o patamar de US$ 834,56 milhões, o que correspondeu a 28,2% da corrente de comércio total registrada no período e mostra uma diminuição de 22,2% sobre a corrente de comércio não agrícola registrada em 2011 (US$ 1,07 bilhão). Tais transações foram constituídas, principalmente, pelas exportações brasileiras, que totalizaram, em 2012, US$ 589,22 milhões. Em comparação aos US$ 744,91 milhões vendidos em 2011, houve retração de 20,9%. O principal item não agrícola exportado para o mercado egípcio no período foi o minério de ferro e seus concentrados (US$ 420,26 milhões), com o destaque para a queda de 18,2% em valor e incremento de 1,9% em quantidade em relação aos números de 2011, o que denota uma retração de 19,8% no preço médio do produto. Outros produtos não agrícolas que se destacaram nas exportações para o Egito, em 2012, foram: papel e cartão (US$ 21,17 milhões); chassis com motor para veículos automóveis (US$ 17,52 milhões); e bombas e compressores de ar (US$ 17,41 milhões). Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Egito Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas). Papel e cartão, não revestidos, dos tipos utilizados para escrita, impressão ou outros fins gráficos, e papel e cartão para fabricar cartões ou tiras perfurados, não perfurados, em rolos ou em folhas de forma quadrada ou retangular, de quaisquer di Chassis com motor para os veículos automóveis das posições a Bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores, coifas aspirantes para extração ou reciclagem, com ventilador incorporado, mesmo filtrantes. Motores de pistão, de ignição por compressão (motores diesel ou semi-diesel) US$ mil t US$ mil t US$ mil t Continua na próxima página

206 Egito Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Tubos e perfis ocos, sem costura, de ferro ou aço Corindo artificial, de constituição química definida ou não, óxido de alumínio, hidróxido de alumínio Compostos aminados de funções oxigenadas Madeira compensada (contraplacada), madeira folheada, e madeiras estratificadas semelhantes Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Quanto às importações brasileiras de produtos não agrícolas egípcios, o grande destaque ficou por conta das aquisições de fertilizantes, que corresponderam a 78,4% do total importado no último ano. O Brasil foi o terceiro principal destino das exportações egípcias de fertilizantes em 2012, perdendo apenas para a União Europeia e os Estados Unidos. Os três principais itens da pauta de importação brasileira de produtos não agrícolas com origem no Egito, em 2012, foram: adubos, minerais ou químicos, nitrogenados (US$ 145,29 milhões); adubos, minerais ou químicos, fosfatados (US$ 47,10 milhões); e pneumáticos novos, de borracha (US$ 12,02 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Egito US$ mil t US$ mil t US$ mil t Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, nitrogenados Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, fosfatados Pneumáticos novos, de borracha Vidro flotado e vidro desbastado ou polido em uma ou em ambas as faces, em chapas ou em folhas, mesmo com camada absorvente, refletora ou não, mas não trabalhado de outro modo. Outras chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos não alveolares, não reforçadas, não estratificadas, sem suporte, nem associadas de forma semelhante a outras matérias. Fios de algodão (exceto linhas para costurar) contendo pelo menos 85%, em peso, de algodão, não acondicionados para venda a retalho. Navalhas e aparelhos, de barbear, e suas lâminas (incluídos os esboços em tiras) Cimentos hidráulicos (incluídos os cimentos não pulverizados, denominados clinkers), mesmo corados Vaselina, parafina, cera de petróleo microcristalina, slack wax, ozocerite, cera de linhita, cera de turfa, outras ceras minerais e produtos semelhantes obtidos por síntese ou por outros processos, mesmo corados Continua na próxima página 205

207 Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV Em 2012, o Egito foi o 8º principal importador de produtos agrícolas brasileiros, com um montante de US$ 2,12 bilhões ou 2,5% de participação no total das vendas agrícolas do Brasil. Já no contexto global, o país africano ficou na 15ª colocação no ranking dos principais importadores agrícolas, com a soma de US$ 15,96 bilhões 22,8% do total importado no ano - e crescimento anual médio de 14,6% nos últimos cinco anos. Os principais produtos importados neste último período foram petróleo, trigo e milho. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com o Egito, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação supe US$ mil t US$ mil t US$ mil t Tintas e vernizes, à base de polímeros sintéticos ou de polímeros naturais modificados, dispersos ou dissolvidos em meio não aquoso, soluções definidas na nota 4 do presente capítulo Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL O MERCADO EGÍPCIO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS rior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações do Egito de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações Egípcias de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Egípcio Intercâmbio Comercial do Agronegócio ,5% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. US$ 15,96 bilhões 27,7% 13,8% 4,1% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 206

208 Egito Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,98% 1,62% Total Agrícola (¹) ,31% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,95% 24,49% Milho, exceto para semeadura ,40% 17,40% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,14% 23,94% Outros açúcares de cana ,74% 67,85% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,50% 60,73% Fumo não manufaturado, não destalado ,68% 3,37% Outras preparações alimentícias ,00% 1,54% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,98% 1,62% Total Agrícola (¹) ,31% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,98% 15,77% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,02% 2,17% Outras preparações para alimentação de animais ,39% 1,70% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,89% 25,99% Café não torrado, não descafeinado ,15% 24,98% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,45% 12,36% Outros bovinos vivos ,24% 37,22% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 207

209 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,98% 1,62% Total Agrícola (¹) ,31% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 24,49% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,00% 32,29% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,00% 24,78% Extratos, molhos e outros produtos do fumo e seus sucedâneos, manufaturados ,00% 2,31% Óleo de milho, em bruto ,00% 9,05% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Algodão, não cardado nem penteado ,00% 9,81% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,00% 20,66% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Trigo duro ,00% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Favas e fava forrageira, secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Maçãs frescas ,89% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Outros peixes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Fígados de bovino, congelados ,14% 208 Continua na próxima página

210 Egito Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Manteiga ,08% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Outros queijos ,06% Sementes de girassol, mesmo trituradas ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Camarões congelados ,00% Cavalas, cavalinhas e sardas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Batatas para semeadura (batata semente) ,00% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Cigarros contendo fumo ,01% Arenques (Clupea arengus, Clupea pallasii) congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Sucos de outras frutas ou de produtos hortícolas, não fermentados ,00% Outros produtos constituídos do leite, mesmo concentrados ou adocicados ,08% Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite ,08% Charutos, cigarrilhas e cigarros de sucedâneos de fumo (tabaco) ,00% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,01% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, ,45% mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Bovinos reprodutores de raça pura ,00% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Outras bebidas alcoólicas ,72% Sêmeas, farelos e outros resíduos de trigo ,00% 209

211 PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil não possui acordo bilateral com o Egito, em questões sanitárias e fitossanitárias, com base em consulta à lista de acordos bilaterais em vigor, da Divisão de Atos Internacionais (DAI), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Há Memorando de Entendimento no Campo de Serviços Veterinários (12/08/2008). Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC desde 30/06/1995, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV desde 06/12/1951 e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Encontra-se em negociação, certificado zoossanitário para amparar as exportações de bovinos vivos do Brasil ao Egito, contemplando a nova exigência egípcia de que os animais não tenham sido tratados com hormônios de crescimento. As autoridades egípcias realizam testes para detecção de substâncias proibidas nas carnes importadas por aquele país, como hormônios sintéticos, ractopamina e zilpaterol. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Ministry of Agriculture and Land Reclamation Foreign Agricultural Relation Department Nady El-Said Street Dokki-Giza Telephone: + (20 2) / / Telefax: + (20 2) / / /Internet: drfadia@hotmail.com; enq_egy_sps@yahoo.com Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Abbas Abd El-Hay El-Shenawy First Undersecretary, Head of Agriculture Services and Follow Up Sector Ministry of Agriculture and Land Reclamation Dokki, Giza - PO Box Egypt Fone: / Fax: egy.ippc@live.com;salah Youssef; salah.yousseff@gmail.com Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Dr. Eng. Mohamed Hany Barakat Codex Contact Point, The Egytian Organization for Standardization and Quality (EOS) 16 Tadreeb EL-Modarrebeen St., Ameriya, Cairo Phone : / Fax : moi@idsc.net.eg / kameldarwish@ymail.com Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Osama Mahmoud Ahmed Selim Chairman of the General Organisation for Veterinary Services (GOVS) Ministry of Agriculture and Land Reclamation 1st Nadi al Said Steet Dokki, Giza Cairo 210

212 Egito PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas 0% Carnes desossadas de bovino, congeladas 0% Outras carnes de suíno, congeladas 30% Outras miudezas comestíveis, de bovinos, congeladas 5% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 30% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 30% Outros feijões comuns, secos, em grãos 2% Outros feijoes (vigna ou phaseolus),secos,em graos 2% Café não torrado, não descafeinado, em grão 0% Pimenta 'piper', seca 2% Trigo (exc.trigo duro ou p/ semeadura), e trigo c/ centeio 0% Milho em grão, exceto para semeadura 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 0% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 0% Óleo vegetal epoxidado 10% Preparações aliment. e conservas, de bovinos 20% Açúcar bruto de cana, outros 2% Outros açúcares de cana, beterraba,sacarose quim. pura, sol. 10% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 20% Outros sucos de laranjas, não fermentados 20% Café solúvel, mesmo descafeinado 30% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% 10% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja 5% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia L.E 6,10 por kg Desperdícios de fumo L.E 6,10 por kg Outras gelatinas e seus derivados 10% Proteínas de soja em pó, teor proteína em base seca>=90% 10% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 0% Fonte: OMC, 2013 Tarifa específica em libra egípcia (L.E.). Cotação em 02/01/ US$ = 6,39 libras egípcias. 211

213 Emirados Árabes Unidos Emirados Árabes Unidos: Capital: Abu Dhabi População 1 : 8,11 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 358,94 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 0,7% Indústria: 60,5% Serviços: 38,8% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 5,7% Taxa de crescimento (2012) 2 : 3,9% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 3,1% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Emirados Árabes Unidos Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,4% Agrícola* ,5% Part.% 6,2% 6,7% - Total ,3% Agrícola* ,4% Part.% 1,7% 1,1% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

214 Emirados Árabes Unidos PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL EMIRADOS ÁRABES UNIDOS Historicamente, as exportações brasileiras para os Emirados Árabes Unidos cresceram de maneira quase linear. Nos últimos dez anos, as vendas brasileiras para o mercado tiveram expansão de 18,1%, em média, ao ano. Em 2012 foi exportada a cifra de US$ 2,46 bilhões, o que significou um incremento de 13,3% em relação ao ano anterior. Os produtos agrícolas foram responsáveis por quase metade do acréscimo de US$ 287,53 milhões das exportações, observado entre 2011 e A corrente de comércio entre os países alcançou seu valor recorde no último ano: US$ 2,77 bilhões. Esse resultado foi obtido, principalmente, pelas exportações, que também atingiram seu pico histórico. Por outro lado, as importações brasileiras de produtos oriundos dos Emirados Árabes Unidos sofreram queda de 35,3% em relação a 2011, somando US$ 309,61 milhões. Como resultado do crescimento das exportações e retração das importações, o saldo da balança comercial entre os países foi positivo em US$ 2,15 bilhões. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Emirados Árabes Unidos Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Os Emirados Árabes Unidos importam quase 90% dos produtos alimentícios que necessitam, em função das condições climáticas desfavoráveis (escassez de água e ausência de terras aráveis) 1. A produção de alimentos não é suficiente para atender a demanda do país, o que ratifica as perspectivas de continuidade no crescimento das importações do setor. O consumo de alimento tem aumentado em torno de 12% ao ano, principalmente de carnes, de frutas e vegetais e de produtos lácteos. Além da indústria processadora local, o setor de hotéis, restaurantes e catering 2 (HORECA) devem ampliar suas compras de produtos alimentícios, em decorrência das previsões de crescimento do turismo na região e do aumento dos estrangeiros residentes no país. Por outro lado, em função de sua localização, a região serve de entreposto comercial para a região do Golfo Pérsico, de modo que muitas oportunidades comerciais para esse mercado também se consolidam em oportunidades para os demais países da região. Cerca de 50% dos produtos alimentícios importados são re-exportados para os países vizinhos, além de Rússia, Paquistão, Índia e África Oriental 3. Assim como as exportações totais, as vendas do setor agrícola brasileiro para os Emirados Árabes Unidos também observaram crescimento basicamente linear, que girou em torno de 22%, em média, ao ano, na última década. Em 2012, as vendas do setor para os Emirados Árabes Unidos somaram o valor recorde de US$ 1,60 bilhão, o que representou crescimento de 8,0% em relação ao ano anterior. O saldo da balança comercial agrícola é praticamente determinado pelas exportações, visto que as importações nunca atingiram a cifra de US$ 1 milhão. As importações em 2012 somaram US$ 164,60 mil, tendo sofrido queda de 60,4% ante Assim, o saldo da balança comercial foi superavitário em US$ 1,60 bilhão no último ano. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Emirados Árabes Unidos Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Emirados Árabes Unidos Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1 Fonte: TSETSONIS, A e ABDELGALIL, E. Business Opportunities Report. Business Opportunities in UAE Food Processing. Dubai: Chamber of Commerce and Industry,2012, p.6. 2 Catering: alimentação a bordo de aeronaves. 3 Id, 2012, p

215 Os produtos do setor agrícola foram os principais itens da pauta de exportação brasileira para o mercado, sendo responsáveis por 65,2% do valor total exportado em A carne de frango in natura foi o principal item da pauta, com vendas de US$ 454,90 milhões, o que significou um crescimento de 6,7% em relação ao ano anterior. Esse aumento proveio da expansão na quantidade exportada (de 213,35 mil toneladas para 237,79 mil toneladas, ou + 11,5%), que compensou a queda de 4,3% no preço médio de venda (de US$ para US$ por tonelada). O país foi o quinto maior mercado para a carne de frango brasileira em 2012, perdendo apenas para a Arábia Saudita, Japão, China e Hong Kong. O segundo produto em valor exportado foi o açúcar de cana em bruto, cujas vendas alcançaram US$ 438,46 milhões (24,0% a mais que 2011). Assim como a carne de frango o crescimento no quantum (+222,91 mil toneladas, ou +36,1%) suplantou a queda (-8,9%) no preço médio (de US$ 573 para US$ 522 por tonelada). As exportações de açúcar refinado se posicionaram em seguida no ranking, com US$ 345,52 milhões, que foram, no entanto, 28,5% inferiores a 2011, em função da queda na quantidade embarcada (-17,9%) e no preço (-12,9%). Em conjunto, as exportações dos três produtos citados anteriormente somaram US$ 1,24 bilhão, o que representou 77,3% das exportações agrícolas e mais da metade das exportações totais em 2012 (50,4%). Outros produtos que também podem ser ressaltados na pauta de exportação agrícola em 2012 foram: trigo (US$ 93,06 milhões), carne bovina in natura (US$ 60,10 milhões), farelo de soja (US$ 36,78 milhões), fumo não manufaturado (US$ 25,28 milhões), óleo de soja em bruto (US$ 22,42 milhões) e ovos (US$ 20,74 milhões). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para os Emir. Árabes Unidos Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne de frango in natura Açúcar de cana em bruto Açúcar refinado Trigo Carne bovina in natura Farelo de soja Fumo não manufaturado Óleo de soja em bruto Ovos Milho Carne suína in natura Demais preparações de carnes Gelatinas Café verde Café solúvel Limões e limas frescos ou secos Creme de leite Carne de frango industrializada Carne bovina industrializada Amendoim em grãos Algodão não cardado nem penteado Miudezas de carne bovina Leite condensado Demais carnes e miudezas Lagostas, congeladas Charutos e cigarrilhas Miudezas de carne suína Continua na próxima página

216 Emirados Árabes Unidos Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Cigarros Sucos de laranja Produtos de confeitaria Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Os produtos agrícolas importados pelo Brasil dos Emirados Árabes Unidos somaram US$ 164,60 mil, sendo responsáveis por apenas 0,05% das importações em Tal cifra representou uma queda de 60,4% em relação ao ano anterior. As compras se concentraram em uvas secas (US$ 70,03 mil), sementes de anis e badiana (US$ 51,16 mil) e fumo manufaturado (US$ 41,74). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil dos Emir. Árabes Unidos US$ mil t US$ mil t US$ mil t Uvas secas Sementes de anis e badiana Fumo manufaturado Tamaras secas Noz-moscada Sementes de cominho Cavalos TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Na análise comparada da pauta de exportação em 2008 e 2012, é possível observar que apesar do aumento da concentração nas vendas do complexo sucroalcooleiro (de 23,9% para 48,9%), houve queda na participação de carnes em mais de 30 pontos percentuais. Como resultado, houve redução da concentração conjunta dos dois setores de 88,9% para 83,5%. Também houve ganhos de participação nos setores de cereais, farinhas e preparações, além do complexo soja. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Emirados Árabes Unidos (2008) 3% 0% 0% 4% 4% 24% Complexo sucroalcooleiro Carnes 4% 7% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para o 2% Emirados Árabes Unidos (2012) 2% 2% Complexo sucroalcooleiro Carnes 65% US$ 728 milhões Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Cereais, farinhas e preparações Complexo soja Demais produtos de origem animal Fumo e seus produtos Demais 34% US$ 1,60 bilhão 49% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Cereais, farinhas e preparações Complexo soja Demais produtos de origem animal Fumo e seus produtos Demais 215

217 PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Os produtos não agrícolas foram responsáveis por 34,8% das exportações totais do Brasil aos Emirados Árabes Unidos em As vendas do setor foram 24,6% superiores às que haviam sido registradas em O principal item de exportação foram os minérios de ferro, com US$ 356,69 milhões (14,5% das exportações totais). Também se destacaram as vendas de corindo artificial (US$ 134,40 milhões) e ouro (US$ 53,41 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para os Emir. Árabes Unidos Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Corindo artificial, de constituição química definida ou não, óxido de alumínio, hidróxido de alumínio Ouro (incluído o ouro platinado), em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Coque de petróleo, betume de petróleo e outros resíduos dos óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Tubos e perfis ocos, sem costura, de ferro ou aço Hidrogênio, gases raros e outros elementos não-metálicos Minérios de alumínio e seus concentrados Calçados com sola exterior de borracha, plásticos, couro natural ou reconstituído e parte superior de couro natural. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. No que se refere às importações de produtos não agrícolas, o item de maior relevância foram os óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, cujas compras (US$ 180,19 milhões) tiveram participação de 58,2% do valor total importado pelo Brasil dos Emirados Árabes Unidos. Esse montante representou, no entanto, redução de 32,2% em relação ao ano anterior. Outros produtos não agrícolas que foram adquiridos desse mercado em 2012: adubos minerais ou químicos (US$ 38,35 milhões), enxofre (US$ 33,34 milhões), vidro flotado e debastado (US$ 13,79 milhões) e polímeros de etileno (US$ 13,79 milhões). 216

218 Emirados Árabes Unidos Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil dos Emir. Árabes Unidos Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos US$ mil t US$ mil t US$ mil t Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, nitrogenados Enxofre de qualquer espécie, exceto o enxofre sublimado, o precipitado e o coloidal Vidro flotado e vidro desbastado ou polido em uma ou em ambas as faces, em chapas ou em folhas, mesmo com camada absorvente, refletora ou não, mas não trabalhado de outro modo. Polímeros de etileno, em formas primárias Telas para pneumáticos fabricadas com fios de alta tenacidade de náilon ou de outras poliamidas, de poliésteres ou de raiom viscose. Máquinas e aparelhos mecânicos com função própria, não especificados nem compreendidos em outras posições deste capítulo. Torneiras, válvulas (incluídas as redutoras de pressão e as termostáticas) e dispositivos semelhantes, para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes. Ladrilhos e placas (lajes), para pavimentação ou revestimento, não vidrados nem esmaltados, de cerâmica, cubos, pastilhas e artigos semelhantes, para mosaicos, não vidrados nem esmaltados, de cerâmica, mesmo com suporte. Outras chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos não alveolares, não reforçadas, não estratificadas, sem suporte, nem associadas de forma semelhante a outras matérias. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 217

219 PARTE IV O MERCADO DOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Em 2012, os Emirados Árabes Unidos foram o 12º principal parceiro comercial do agronegócio brasileiro, com aquisições que atingiram o montante de US$ 1,60 bilhão ou 1,9% do total comercializado pelo Brasil de produtos agropecuários. Além disso, foram o 10º comprador mundial de carne de frango in natura em 2012, com US$ 625,12 milhões e o Brasil teve 72,8% de participação nas importações desse produto pelo mercado. No ranking dos principais importadores agrícolas mundiais do último ano, ficou na 17ª colocação, com US$ 13,38 bilhões, o que representou um decréscimo de 8,0% em relação aos US$ 14,54 bilhões adquiridos no período imediatamente anterior. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com os Emirados Árabes Unidos, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações dos Emirados Árabes de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações dos Emirados Árabes Unidos de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e dos Emirados Árabes Unidos ,8% 20,9% US$ 13,38 bilhões 9,6% 11,7% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do país Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,22% 1,62% Total Agrícola (¹) ,98% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,56% 21,37% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,95% 25,99% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,28% 1,90% Outros açúcares de cana ,04% 67,85% 218 Continua na próxima página

220 Emirados Árabes Unidos Continuação SH6 Importações do país Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,22% 1,62% Total Agrícola (¹) ,98% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,56% 21,37% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,54% 60,73% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,24% 41,11% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,29% 10,10% Limões e limas, frescos ou secos ,40% 3,74% Ovos frescos de aves da espécie gallus domesticus ,46% 4,00% Enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias à ,71% 8,51% base de tais produtos Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,10% 20,66% Extratos, essências e concentrados de café ,51% 18,87% Café não torrado, não descafeinado ,92% 24,98% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,46% 10,06% Outras carnes de suíno, congeladas ,67% 10,82% Leite e creme de leite, com teor em peso, de matérias gordas, superior a 10 % ,39% 5,15% Algodão, não cardado nem penteado ,08% 9,81% Ovos de aves da espécie gallus domesticus, para incubação ,62% 10,66% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do país Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,22% 1,62% Total Agrícola (¹) ,98% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,31% 14,29% Outras preparações alimentícias ,00% 1,54% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,46% 23,94% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,03% 1,30% ,71% 24,78% Continua na próxima página 219

221 Continuação SH6 Importações do país Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,22% 1,62% Total Agrícola (¹) ,98% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,31% 14,29% Milho, exceto para semeadura ,48% 17,40% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,44% 2,56% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,84% 31,93% Uvas frescas ,21% 1,94% Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos ,02% 7,96% Waffles e wafers ,29% 2,22% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,29% 1,85% Outras preparações para alimentação de animais ,19% 1,70% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,02% 12,36% Concentrados de proteínas e substâncias protéicas texturizadas ,39% 3,17% Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar ,99% 4,88% Gengibre, não triturado nem em pó ,01% 1,06% Outros tabacos para fumar ,37% 1,70% Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas comestíveis, congeladas ,35% 26,33% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do país Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,22% 1,62% Total Agrícola (¹) ,98% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 19,98% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,00% 7,79% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,00% 32,29% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,00% 1,31% Extratos, molhos e outros produtos do fumo e seus sucedâneos, manufaturados ,00% 2,31% 220 Continua na próxima página

222 Emirados Árabes Unidos Continuação SH6 SH6 Importações do país Do Mundo Do Brasil Importações do país Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,22% 1,62% Total Agrícola (¹) ,98% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 19,98% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,00% 4,55% Outras gorduras e óleos vegetais fixos e respectivas frações, mesmo refinados, ,00% 1,32% mas não quimicamente modificados Pasta de cacau, não desengordurada ,00% 2,19% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco) ,00% 2,05% Melões frescos ,00% 12,72% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,00% 1,25% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,00% 49,94% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% 1,22% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Outras gomas, resinas, gomas-resinas, oleorresinas, naturais ,00% 3,90% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,00% 1,85% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Cigarros contendo fumo ,01% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas ,00% Rutabagas, raízes forrageiras e outros produtos forrageiros, mesmo em pellets ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Uísques ,09% Maçãs frescas ,89% Farinhas e pellets, de alfafa (luzerna) ,00% Continua na próxima página 221

223 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do país Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Cevada, exceto para semeadura ,00% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso ,12% Álcool etílico e aguardentes desnaturados com qualquer teor alcoólico ,03% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Laranjas frescas ou secas ,26% Outros leites, cremes de leite, concentrados, não adocicados ,00% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Camarões congelados ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Grão-de-bico, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% Cervejas de malte ,71% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Outros queijos ,06% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Bananas frescas ou secas ,00% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Carnes de caprino, frescas, refrigeradas ou congeladas ,00% Carcaças e meias-carcaças de cordeiro, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Tomates, frescos ou refrigerados ,00% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,59% Amomos e cardamomos, não triturado nem em pó ,00% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Outros óleos de milho e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,15% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% 222 Continua na próxima página

224 Emirados Árabes Unidos Continuação SH6 Importações do país Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Manteiga ,08% Cavalos reprodutores de raça pura ,33% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Outras frutas frescas ,03% Alhos, frescos ou refrigerados ,00% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Carcaças e meias carcaças de bovino, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Cenouras e nabos, frescos ou refrigerados ,01% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,02% Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite ,08% Outros produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ,03% Amendoins preparados ou conservados ,90% Café torrado, não descafeinado ,44% Sementes de girassol, mesmo trituradas ,00% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,34% Farinhas de trigo ou de mistura de trigo com centeio ,01% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Trigo duro ,00% Sementes de cominho ,00% Sorvetes, mesmo contendo cacau ,03% Vodca ,10% Licores ,01% Pêras, frescas ,00% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, ,45% mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ,58% ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes Carcaças e meias-carcaças de ovino, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Amêndoas frescas ou secas, com casca ,00% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,01% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% 223

225 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do país Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Águas minerais e águas gaseificadas ,01% Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão ,14% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Outros produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ,00% Outras carnes de ovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas ,00% Pistácios, com casca, frescos ou secos ,00% Preparações à base de extratos, essências e concentrados de café ,22% Outras bebidas alcoólicas ,72% Caprinos vivos ,00% Fumo manufaturado, para fumar, mesmo contendo sucedâneos do fumo ,00% Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados ,00% Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,07% Nozes frescas ou secas, com casca ,07% Outras massas alimentícias ,09% Produtos mucilaginosos e espessantes, de alfarroba, de sementes de alfarroba ou de guaré, mesmo modificados ,02% Ovinos vivos ,01% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Morangos frescos ,00% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Batatas frescas ou refrigeradas ,01% Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg ,32% Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor ,00% Carnes de ovino, desossadas, congeladas ,00% Geléias, doces, purês e marmelades, de outras frutas ,95% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,09% Grãos de aveia, esmagados ou em flocos ,03% Outros camarões, congelados ,07% Ketchup e outros molhos de tomate ,32% Cavalos vivos, exceto reprodutores de raça pura ,12% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,37% Nozes frescas ou secas, sem casca ,25% Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados ,36% 224 Continua na próxima página

226 Emirados Árabes Unidos Continuação SH6 Importações do país Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Outros peixes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Camelos e outros camelídeos (camelidae) ,00% Uvas secas ,00% Queijos ralados ou em pó, de qualquer tipo ,01% Ameixas e abrunhos, frescos ,00% Pêssegos, incluídos os brugnons e as nectarinas, frescos ,00% Charutos e cigarrilhas, de fumo ,19% Outros óleos e respectivas frações, obtidos de azeitonas, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados, e misturas desses óleos ,00% com óleos da posição Pimentões e pimentas, dos gêneros capsicum ou pimenta, secos ou triturados ou em pó ,00% Quivis (kiwis), frescos ,00% Açafrão-da-terra (curcuma) ,02% Abacaxis preparados ou conservados ,02% Cravo-da-índia (frutos,flores e pedun.) não triturados nem em pó ,46% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de algodão ,02% Misturas de produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor ,00% Outras peças de bovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Ervilhas (pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas ,00% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados ,12% Pêras e outras frutas secas ,48% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 225

227 PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil não possui acordo bilateral com os Emirados Árabes Unidos, em questões sanitárias e fitossanitárias, com base em consulta à lista de acordos bilaterais em vigor, da Divisão de Atos Internacionais (DAI), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Estão em discussão as negociações visando às exportações brasileiras de alimentos para animais de companhia e de ovos e derivados. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC P.O. Box 213 Abu Dhabi Celular: + (971 50) Fone:+ (971 4) / Telefax: + (971 4) saalrais@moew.gov.ae; cooperation@moew.gov.ae Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Abdullah Bin Abdulaziz Plant Protection and Agricultural Extension Directorate Ministry of Agriculture and Fisheries P.O. Box 1509 Dubai-United Arab Emirates Fone:(+971) / Fax:(+971) Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Emirates Authority for Standardization and Metrology, ESMA, P.O. Box 2166, Abu Dhabi Fone : / Fax : esma@esma.ae Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Abdullah Salem Jannan Director of Quarantine Ministry of Environment and Water P.O. Box Dubai 226

228 Emirados Árabes Unidos PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas 0% Carnes desossadas de bovino, congeladas 5% Outras carnes de suíno, congeladas Importação proibida Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 5% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 5% Ovos de galinha, para incubação 0% Outros ovos de aves, com casca, frescos, conservad. cozidos 5% Café não torrado, não descafeinado,em grão 0% Cravo-da-Índia (frutos, flores e pedunculos) 5% Trigo (exc. trigo duro ou p/ semeadura), e trigo c/ centeio 0% Milho em grão, exceto para semeadura 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 5% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 5% Enchidos de carne, miudezas, sangue, suas prepars. aliments 5% Preparacoes aliment. e conservas, de bovinos 5% Açúcar bruto de cana, outros 0% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. 0% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 5% Outros sucos de laranjas, não fermentados 5% Café solúvel, mesmo descafeinado 5% Álcool etilico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% 5% Bagaços e outs. residuos sólidos, da extr. do óleo de soja 0% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia 100%, mas não menos que AED 20 por kg Outras gelatinas e seus derivados 5% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 5% Fonte: OMC, Tarifa específica em Dirhams dos Emirados Árabes Unidos (AED). Cotação em 02/01/ US$ = 3,37 dirhams dos Emirados Árabes Unidos. 227

229 Estados Unidos Estados Unidos: Capital: Washington População 1 : 315,79 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 15,68 trilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 1,1% Indústria: 19,2% Serviços: 79,7% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 1,7% Taxa de crescimento (2012) 2 : 2,2% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 1,9% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Estados Unidos Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,9% Agrícola* ,0% Part.% 4,8% 5,6% - Total ,4% Agrícola* ,5% Part.% 9,6% 10,0% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

230 Estados Unidos PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL ESTADOS UNIDOS Os Estados Unidos foram o terceiro mercado de destino das exportações brasileiras em 2012, tanto no comércio total, quanto em relação aos produtos agrícolas, perdendo somente para a União Europeia e a China. A corrente de comércio Brasil - EUA alcançou US$ 59,06 bilhões, o que correspondeu a uma queda de 1,2% em relação ao recorde da série histórica, que foi alcançado em 2011 (US$ 59,77 bilhões). As exportações totais do Brasil para esse mercado somaram o valor recorde de US$ 26,70 bilhões no período (+3,5% em relação a 2011), representando 11,0% das vendas externas do Brasil para o mundo. Ao longo da última década, as exportações brasileiras aos Estados Unidos cresceram, em média, 5,3% ao ano. Contudo, no mesmo período as importações apresentaram crescimento médio anual de 12,1%, alcançando o montante de US$ 32,36 bilhões em Como resultado dessa disparidade nas taxas de crescimento, o saldo na balança comercial do Brasil com os Estados Unidos foi deficitário em PARTE II US$ 5,66 bilhões no último ano. A balança comercial é deficitária desde 2009, em decorrência da crise financeira e da redução da demanda norte-americana US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Estados Unidos Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA As exportações agrícolas brasileiras para os Estados Unidos alcançaram o recorde de US$ 4,73 bilhões em Esse montante representa crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior e de 12,3% ao ano, em média, nos últimos 10 anos. Os produtos do setor foram responsáveis por 17,7% das vendas externas brasileiras totais ao mercado, percentual ligeiramente inferior à participação recorde registrada em 2011 (17,8%). Os Estados Unidos foram o terceiro maior mercado em termos de corrente de comércio do setor agrícola com o Brasil, alcançando US$ 5,57 bilhões. Somen- te a União Europeia e a China ultrapassaram o mercado em termos de intercâmbio comercial com o país. As importações de produtos agrícolas americanos pelo Brasil foram de US$ 837,34 milhões, resultando em saldo positivo recorde na balança comercial agrícola de US$ 3,89 bilhões (terceiro maior saldo na balança agrícola entre os destinos brasileiros em 2012). Ressalta-se que a cifra importada foi 46,6% inferior a que havia sido registrada em 2011, quando as importações alcançaram o pico histórico de US$ 1,57 bilhão. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Estados Unidos Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para os Estados Unidos Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% O principal produto agrícola exportado pelo Brasil ao mercado em 2012 foi o álcool etílico, cujo valor (US$ 1,5 bilhão) foi 164,6% superior às vendas no ano anterior. O crescimento do valor de venda foi obtido em função do aumento da quantidade embarcada (+212,3%), já que houve queda no preço médio de venda do produto (-15,3%). Em seguida, destacaram-se as exportações de café verde, com US$ 1,054 bilhão. Entretanto, o valor de venda sofreu redução de 41,3% em relação ao ano anterior, em função da queda da quantidade embarcada (-27,6%) e do preço médio de venda (-18,9%). A venda dos dois produtos representou, em conjunto, mais da metade (54%) do valor exportado pela agropecuária brasileira ao mercado em Destacaram-se ainda as vendas de fumo não manufa- 229

231 turado (US$ 367,19 milhões); suco de laranja (US$ 265,46 milhões), milho (US$ 192,11 milhões), carne bovina industrializada (US$ 184,64 milhões) e açúcar de cana em bruto (US$ 125,13 milhões). As exportações de milho se destacaram em função da taxa de crescimento em relação ao ano anterior, na medida em que as vendas externas de milho brasileiro ao país passaram de apenas US$ 35,7 mil em 2011 para US$ 192,11 milhões em Isso ocorreu em função da quebra de safra de milho nos Estados Unidos em 2012, que é o principal fornecedor mundial do produto. As péssimas condições climáticas para a lavoura de milho norte-americana estimulou o avanço das exportações brasileiras e alavancou os preços internacionais do produto. Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para os Estados Unidos Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Álcool etílico Café verde Fumo não manufaturado Sucos de laranja Milho Carne bovina industrializada Açúcar de cana em bruto Castanha de cajú Café solúvel Pimenta piper seca, triturada ou em pó Demais sucos de fruta Gelatinas Açúcar refinado Outros produtos de origem vegetal Lagostas, congeladas Produtos de confeitaria Mel natural Oleo essencial de laranja Sucos de maçã Manteiga, gordura e oleo de cacau Cacau em pó Leveduras e pós para levedar Outros produtos de origem animal Demais oleos essenciais Outras preparações alimentícias Outras frutas preparadas ou conservadas Mangas frescas ou secas Uvas frescas Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Sucos e extratos vegetais Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 230

232 Estados Unidos No que se refere às importações de produtos agrícolas oriundos dos Estados Unidos, o álcool etílico também é o principal item da pauta, respondendo por quase metade (45%) das compras externas do setor, pelo Brasil, no último ano. Foram adquiridos US$ 376,54 milhões, o que corresponde à redução de 52,4% em relação ao ano anterior, Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil dos Estados Unidos US$ mil t US$ mil t US$ mil t Álcool etílico Outras preparações alimentícias Demais açúcares Outras substâncias proteicas Outras rações para animais domésticos Batatas preparadas ou conservadas Sêmen de bovino Albuminas Sucos e extratos vegetais Trigo Ovos Outros produtos de origem vegetal Molhos e preparações para molhos Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Pêras frescas Demais oleos essenciais Demais oleos vegetais Produtos mucilaginosos e espessantes Cones de lúpulo e lupulina Miudezas de carne suína Substâncias animais para preparações farmaceut Soro de leite Preparações para alimentação infantil Outras frutas secas ou frescas Gelatinas Preparações p/ elaboração de bebidas Uísque Demais sementes Amêndoa Outras frutas preparadas ou conservadas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. resultado da queda da quantidade (-49,9%) e do preço médio (-4,9%). Em seguida destacaram-se as importações de outras preparações alimentícias (US$ 59,88 milhões), demais açúcares (US$ 49,47 milhões) e outras substâncias protéicas (US$ 24,57 milhões). 231

233 Comparando o desempenho das exportações agrícolas nos últimos cinco anos, é possível observar que houve crescimento de 37,7% em valor (+US$ 1,3 bilhão). O setor que mais contribuiu para esse crescimento foi o complexo sucroalcooleiro, que passou de US$ 851,58 milhões em 2008 para US$ 1,68 bilhão em 2012 (+US$ 831,11 milhões, ou 97,6% de crescimento). Na segunda posição destacaram-se as vendas de café, que apresentaram incremento de US$ 345,37 milhões entre 2008 e 2012 (42,6% de crescimento). Considerando os oito principais setores agrícolas, nota- -se que houve aumento da concentração da pauta exportadora, na medida em que a participação conjunta dos mesmos nas exportações agrícolas totais passou de 86,6% em 2008 para 90,4% em Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para os Estados Unidos (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para os Estados Unidos (2012) 3% 7% 13% 25% Complexo sucroalcooleiro Café Fumo e seus produtos Sucos 3% 3% 4% 5% 10% 36% Complexo sucroalcooleiro Café Fumo e seus produtos Sucos 9% 0% 10% 9% US$ 3,44 bilhões 24% Cereais, farinhas e preparações Carnes Frutas (inclui nozes e castanhas) Demais produtos de origem vegetal Demais 7% 8% US$ 4,73 bilhões 24% Cereais, farinhas e preparações Carnes Frutas (inclui nozes e castanhas) Demais produtos de origem vegetal Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações de produtos não agrícolas foram de 21,97 bilhões em 2012, enquanto as importações somaram US$ 31,52 bilhões, o que resultou em um déficit de US$ 9,55 bilhões na balança comercial desses produtos. É possível afirmar, portanto, que o saldo negativo da balança comercial total (US$ 5,66 bilhões) foi amenizado pelo superávit nas exportações do setor agrícola. Os principais produtos não agrícolas exportados pelo Brasil para os Estados Unidos em 2012 foram os óleos brutos de petróleo, cujo valor exportado (US$ 5,58 bilhões) sofreu redução de 3,5% em relação ao ano anterior. Em seguida, destacaram-se os produtos semimanufaturados de ferro ou aço (US$ 1,51 bilhão, crescimento de 0,7% em relação a 2011) e as aeronaves e suas peças, com vendas de US$ 968,17 milhões, valor 48,4% superior ao anterior. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para os Estados Unidos US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Ferro fundido bruto e ferro spiegel (especular), em lingotes, linguados ou outras formas primárias. Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução. Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posições ou Continua na próxima página

234 Estados Unidos Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Pedras de cantaria ou de construção (exceto de ardósia) trabalhadas e obras destas pedras, exceto as da posição 68.01, cubos, pastilhas e artigos semelhantes, para mosaicos, de pedra natural. Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas às máquinas das posições ou Hidrocarbonetos cíclicos Outras ligas de aço, em lingotes ou outras formas primárias, produtos semimanufaturados, de outras ligas de aço. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. No que se refere às importações de produtos não- -agrícolas norte-americanos em 2012, destacaram-se as aquisições de óleos de petróleo ou de minerais (US$ 4,07 bilhões); turborreatores, turbopropulsores e turbinas a gás (US$ 1,77 bilhão) e hulhas em aglomerados (US$ 1,36 bilhão). Os três produtos foram responsáveis, conjuntamente, por 22,2% das importações totais de produtos norte-americanos pelo Brasil no período. Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil dos Estados Unidos Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Turborreatores, turbopropulsores e outras turbinas a gás. Hulhas, briquetes, bolas em aglomerados e combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha. Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses. Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, contendo dois ou três dos seguintes elementos fertilizantes: nitrogênio, fósforo e potássio, outros adubos (fertilizantes), produtos do presente capítulo apresentados em tabletes ou formas semelhantes. Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, inibidores de germinação e reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e produtos semelhantes, apresentados em formas ou embalagens para venda a retalho ou como preparações US$ mil t US$ mil t US$ mil t Continua na próxima página 233

235 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Sangue humano, sangue animal preparado para usos terapêuticos, profiláticos ou de diagnóstico, anti-soros, outras frações do sangue, produtos imunológicos modificados, mesmo obtidos por via biotecnológica, vacinas, toxinas, culturas de microrganismos. Partes dos veículos e aparelhos das posições ou Instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária, incluídos os aparelhos para cintilografia e outros aparelhos eletromédicos, bem como os aparelhos para testes visuais. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO NORTE-AMERICANO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Em 2012, os Estados Unidos ficaram na segunda colocação entre os maiores importadores agrícolas mundiais, com a soma de US$ 130,19 bilhões e 11,8% de participação no comércio mundial, ficando atrás somente da União Europeia (US$ 169,01 bilhões). Entretanto, tal valor significou apenas 5,6% do total importado pelo país no período considerado. Em termos de crescimento das importações, registrou-se variação de 5,9% entre 2012 e 2011, taxa quase idêntica à média de crescimento anualizada dos últimos cinco períodos (6,0%). No que se refere à agropecuária brasileira, os Estados Unidos foram o terceiro principal importador de produtos agrícolas, com US$ 4,73 bilhões ou 5,7% de market share. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com os Estados Unidos, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações dos Estados Unidos de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Na tabela V-A podem-se destacar dois produtos em que o Brasil possui grande participação no mercado mundial e ainda maior relevância no mercado norte americano: o álcool etílico, com quase 80% de participação brasileira no mercado dos Estados Unidos, e os sucos de laranja não congelados, com 87,22% de market share. Já na tabela V-B, são elencados produtos em que o Brasil possui importância no mercado mundial, mas apresenta menor participação no mercado americano, como outros açúcares de cana, café não torrado e sucos de laranjas congelados. Na tabela V-C, estão os produtos brasileiros que não conseguem inserção no mercado dos Estados Unidos, apesar de terem competitividade internacional, destacando-se a soja em grãos e os pedaços e miudezas de galos e galinhas. Por fim, na tabela V-D, encontram-se os produtos nos quais o Brasil possui baixa competitividade internacional (participação mundial abaixo de 1%). 234

236 Estados Unidos Gráfico VI - Valor das Importações dos Estados Unidos de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e dos Estados Unidos ,6% 70,7% US$ 130,2 bilhões 15,9% 4,9% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,10% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,94% 17,19% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,87% 49,94% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,78% 2,56% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,31% 7,79% Outros sucos de maçã, não fermentados ,96% 2,70% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,16% 31,93% Milho para semeadura ,01% 3,84% Milho, exceto para semeadura ,41% 17,40% Extratos, essências e concentrados de café ,03% 18,87% Outros produtos de origem animal, impróprios para alimentação humana; animais mortos ,85% 5,96% Mel natural ,39% 4,02% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,60% 12,36% Suco (sumo) de qualquer outra fruta ou produto hortícola ,68% 7,51% Preparações alimentícias e conservas, de bovinos ,81% 43,36% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,33% 1,25% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,47% 4,55% Lagostas congeladas ,76% 10,75% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,68% 1,85% Outras gorduras e óleos vegetais fixos e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,65% 1,32% Continua na próxima página 235

237 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,10% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,94% 17,19% Cachaça e caninha (rum e tafiá) ,03% 1,24% Sucos de laranja não congelados, não fermentados, com valor Brix <= ,22% 42,45% Leveduras mortas e outros microorganismos monocelulares mortos ,46% 16,99% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,10% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,04% 16,07% Café não torrado, não descafeinado ,24% 24,98% Outras preparações alimentícias ,84% 1,54% Uvas frescas ,70% 1,94% Outros açúcares de cana ,58% 67,85% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,45% 25,99% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,30% 1,31% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,41% 1,30% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,97% 2,17% Outras preparações para alimentação de animais ,12% 1,70% Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco) ,69% 2,05% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,04% 5,59% Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos ,72% 7,96% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,17% 62,19% Fumo não manufaturado, não destalado ,50% 3,37% Waffles e wafers ,75% 2,22% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,39% 1,85% 236 Continua na próxima página

238 Estados Unidos Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,10% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,04% 16,07% Melões frescos ,66% 12,72% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,59% 21,43% Limões e limas, frescos ou secos ,02% 3,74% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,22% 1,18% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,71% 15,04% congelados, salgados, secos ou defumados Açúcar de cana mencionado na nota 2 da subposiçao ,10% 2,54% Bulbos, tubérculos, raízes tuberosas, rebentos e rizomas, em repouso vegetativo ,97% 2,19% Outros feijões (Vigna spp. ou Phaseolus spp.), secos, em grão, mesmo pelados ou partidos ,36% 1,43% Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar ,64% 4,88% Mamões (papaias) frescos ,35% 14,90% Soluções concentradas, subprodutos terpênicos e soluções aquosas de óleos essenciais; ,14% 21,68% óleoressinas de extração Matérias pécticas, pectinatos e pectatos ,75% 9,89% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,10% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 20,37% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,00% 23,94% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,00% 10,10% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 1,90% Outras carnes de suíno, congeladas ,00% 10,82% Continua na próxima página 237

239 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,10% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 20,37% Melancias frescas ,00% 2,51% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,00% 32,29% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Pimentões e pimentas, secos, não triturados nem em pó ,00% 1,38% Outros sucos de uvas (inclusive os mostos de uvas), não fermentados ,00% 1,15% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,00% 41,11% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,00% 10,06% Soja, mesmo triturada, para semeadura ,00% 2,78% Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas ,00% 14,30% Outros búfalos ,00% 10,41% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Cervejas de malte ,71% Produtos mucilaginosos e espessantes, de alfarroba, de sementes de alfarroba ou de guaré, mesmo modificados ,02% Outros camarões, congelados ,07% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Tomates, frescos ou refrigerados ,00% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Vodca ,10% Uísques ,09% Outros bovinos domésticos ,93% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% 238 Continua na próxima página

240 Estados Unidos Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, refinados e outros ,07% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Outros queijos ,06% Licores ,01% Torta de sementes de nabo silvestre ou de colza, de baixo teor de ácido erúcico ,00% Preparações e conservas de camarões, não acondicionados em recipientes hermeticamente fechados ,00% Abacates frescos ou secos ,37% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Outras bebidas alcoólicas ,72% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Filés de salmões-do-pacifico e salmão-do-danubio ,00% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Filés de tilápias (oreochromis spp.), congelados ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Preparações e conservas de caranguejos ,00% Caranguejos congelados ,09% Café torrado, não descafeinado ,44% Charutos e cigarrilhas, de fumo ,19% Filés de outros peixes, congelados ,03% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Abacaxis frescos ou secos ,04% Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor ,00% Airelas, mirtilos e outras frutas do gênero vaccinium, frescos ,00% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,34% Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg ,32% Filé de salmão-do-pacifico,do-danubio,do-atlantico,cong ,00% Pepinos e pepininhos cornichons, frescos ou refrigerados ,00% Continua na próxima página 239

241 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Aspargos frescos ou refrigerados ,00% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Outras carnes de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Café não torrado, descafeinado ,01% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade > 2 litros ,10% Rosas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,00% Caseínas ,00% Outros óleos de coco (óleos de copra) e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Outras frutas congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ,65% Aveia, exceto para semeadura ,09% Azeitonas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,05% Framboesas, amoras e amoras-framboesas, frescas ,00% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados ,12% Lavagantes (homards) congelados ,00% Cítricos preparados ou conservados ,04% Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,59% Outras flores frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,01% Outras frutas de casca rija, frescas ou secas, mesmo sem casca ou peladas ,00% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Filés de bagres (Pangasius spp., Silurus spp., Clarias spp., Ictalurus spp.), congelado ,00% Abacaxis preparados ou conservados ,02% Morangos frescos ,00% Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Águas minerais e águas gaseificadas ,01% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ,58% ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes Outros produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,03% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Camarões de água fria (Pandalus spp., Crangon crangon),congelados ,00% 240 Continua na próxima página

242 Estados Unidos Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Filés de atuns e bonito-listrado, congelados ,00% Outros produtos constituídos do leite, mesmo concentrados ou adocicados ,08% Abóboras, abobrinhas e cabaças, frescas ou refrigerada ,03% Pasta de cacau, total ou parcialmente desengordurada ,33% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de ,12% 40% de cacau em peso Gim e genebra ,00% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Óleo de coco (óleo de copra), em bruto ,00% Lavagantes (homards) não congelados ,00% Cavalos vivos, exceto reprodutores de raça pura ,12% Azeite de oliva refinado e outros azeites de oliva, não quimicamente modificados ,01% Glúten de trigo, mesmo seco ,00% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas ,00% Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados ,36% Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos ,53% Filé bacal.-do-atlantico, da-groenl., do-pacifico,cong ,00% Outras peças de bovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Outros óleos essenciais ,43% Outras carnes de ovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas ,00% Caseinatos, outros derivados das caseínas, colas de caseína ,01% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,37% Malte não torrado ,00% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Misturas de outras frutas ,40% Preparações e conservas de lavagantes (homards) ,00% Penas para enchimento ou estofamento; penugem; em bruto ou simplesmente limpas, desinfetadas ou preparadas para conservação ,00% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Maçãs frescas ,89% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Geléias, doces, purês e marmelades, de outras frutas ,95% Cigarros contendo fumo ,01% Continua na próxima página 241

243 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Albacoras ou atuns-de-barbatanas-amarelas, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da ,14% posição pescados Outros suínos vivos de peso inferior a 50 kg ,00% Outros produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ,03% Outros produtos e misturas hortícolas, secos, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo ,04% Vieiras e outros mariscos (gêneros pecten, chlamys ou placopecten) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Amendoins preparados ou conservados ,90% Couves, repolhos e produtos comestíveis semelhantes do gênero brassica, frescos ou refrigerados ,00% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Melaços de cana ,00% Extratos, essências, concentrados de chá ou mate e preparações à base destes produtos ,53% Bananas-da-terra, frescas ou secas ,19% Pernas, pás e pedaços de suíno, não desossados, frescos ou refrigerados - carnes ,00% filés de Tilápias (frescos, refrigerados ou conelados) ,04% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Leveduras vivas ,04% Outros legumes de vagem, secos, em grãos, mesmo pelados ou partidos ,00% Peleteria em bruto, de vison, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,00% Cevada, exceto para semeadura ,00% Açúcar de bordo (ácer), no estado sólido, e xarope de bordo (ácer), sem adição de aromatizantes ou de corantes ,00% Morangos congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor, mesmo adicionados de açúcar ou de outros edulcorantes ,04% Crisântemos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação ,00% Alhos, frescos ou refrigerados ,00% Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,09% Lactalbumina, incluídos os concentrados de duas ou mais proteínas de soro de leite, contendo, em peso, calculado sobre matéria seca, mais ,00% de 80% de proteínas de soro de leite Outros suínos vivos de peso igual ou superior a 50 kg ,20% Outros cereais em grãos, pré-cozidos ou preparados de outro modo ,04% Filé de merluza-do-alasca (theragra chalcogramma), cong ,00% Outras águas, não adicionadas de açúcar nem aromatizadas; gelo e neve ,03% Outras massas alimentícias ,09% Continua na próxima página

244 Estados Unidos Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Pimentões e pimentas, triturados ou em pó ,00% Laranjas frescas ou secas ,26% Outras frutas frescas ,03% Cogumelos do gênero agaricus preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,08% Sementes de linho (linhaça), mesmo trituradas ,00% Filés de peixes chatos, congelados ,00% Cogumelos do gênero agaricus, frescos ou refrigerados ,01% Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,42% Filé de haddock ou lubina, congelado ,00% Outros filés de peixes, frescos ou refrigerados ,02% Sidra e outras bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas ,65% Farinhas de trigo ou de mistura de trigo com centeio ,01% Batatas frescas ou refrigeradas ,01% Vinagres e sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para uso alimentar ,56% Café torrado, descafeinado ,03% Preparações e conservas de outros crustáceos ,01% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,02% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Óleo essencial de outras mentas ,05% Produtos mucilaginosos e espessantes, derivados de outros vegetais, mesmo modificados Misturas de produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor Preparações alimentícias e conservas de pernas e respectivos pedaços, de suínos ,05% ,00% ,79% Pêssegos preparados ou conservados ,42% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, congelados ,01% Cocos secos, mesmo sem casca ou ralados ,12% Cravos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação ,00% Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente Feijões (Vigna spp., Phaseolus spp.) frescos ou refrigerados, com ou sem vagem ,00% ,00% Pêras e outras frutas secas ,48% Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Alfaces repolhudas, frescas ou refrigeradas ,00% Continua na próxima página 243

245 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Outras carnes de suíno, salgadas ou em salmoura, secas, defumadas ,58% Merluza negra e merluza antártica (Dissostichus spp.) ,00% Salmões-do-pacífico, do-atlântico e do-danúbio, defumados, mesmo em filés - pescados ,00% Quivis (kiwis), frescos ,00% Óleo de rícino e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,15% Polvos (Octopus spp.) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,02% Cacau em pó, com adição de açúcar ou outros edulcorantes ,21% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Memorando de entendimento Relativo a Consultas sobre Assuntos de Interesse Mútuo - Memorando de entendimento instituindo o Comitê Consultivo Agrícola CCA Acordos Multilaterais Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral O Mapa e o Departamento de Agricultura dos EUA - USDA constituíram, em 2003, um Comitê Consultivo Agrícola (CCA), para o qual são previstas reuniões anuais. As discussões ocorridas nesse Comitê têm permitido melhor intercâmbio de informações nas áreas sanitárias e fitossanitárias, entre outras, garantindo a solução dos problemas compartilhados por ambas as partes. As questões sanitárias e fitossanitárias possuem abordagem complexa pelos EUA, com inclusão de elementos que extrapolam a questão técnico-científica, como a análise de impacto econômico da adoção da medida para pequenos produtores locais. As negociações em curso buscam a abertura das exportações de carne bovina, embriões e sêmen bovinos e carne de aves ra. As análises de risco e de impacto econômico para a exportação de carne bovina ra encontram-se finalizadas. A publicação da proposta de norma (Proposed Rule) está prevista para o quarto trimestre de Após a publicação da proposta de norma, se iniciará o período de comentários, que após analisados e respondidos, resultará na norma final (Final Rule). Conversações para o estabelecimento de um protocolo de equivalência para o uso de irradiação como tratamento fitossanitário estão em curso. Tal equivalência poderá aumentar a receptividade das exportações brasileiras de frutos ao substituir tratamentos que tem como efeito colateral a perda de propriedades sensoriais dos produtos. 244

246 Estados Unidos CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC USDA/FAS/OSTA/IRSD Room 5932 Agriculture South Building International Regulations and Standards Division USDA Foreign Agricultural Service 1400 Independence Avenue, SW - Washington, D.C Telephone: + (1 202) / Telefax: + (1 202) /Internet: us.spsenquirypoint@fas.usda.gov Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Narcy Klag USDA, APHIS, Plant Protection and Quarantine 4700 River Road, Unit 140 Riverdale, MD United States of America Fone: / Fax: Narcy.G.Klag@aphis.usda.gov; Julie.e.aliaga@aphis.usda.gov Website: Ponto de Contato para o Codex Alimentarius U.S. Codex Office, Room 4861 South Building, Food Safety and Inspection Service, US Department of Agriculture, 1400 Independence Ave. SW, Washington D.C Fone : / / Fax : uscodex@fsis.usda.gov Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE John Clifford Vice-President of the OIE Regional Commission for the Americas USDA-APHIS, Veterinary Services Deputy Administrator Room # 317-E Jamie L. Whitten Federal Building 1400 Independence Ave, SW, Washington, DC 245

247 PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Descrição Quantidade Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Observações Carne bovina refrigerada ou congelada Cortes de alta qualidade, prontos para venda a varejo Outros cortes, prontos para venda a varejo Outros toneladas 4% (refrigerada) ou 0% 1 (congelada) 10% 4,4 /kg 4% (refrigerada) ou 0% 1 (congelada) Açúcar bruto Idem toneladas 1,4606 /kg 1,4606 /kg Cota específica para o Brasil Açúcar refinado Idem toneladas 3,6606 /kg 3,6606 /kg Tabaco totalmente ou parcialmente destalado Algodão Com fibras de comprimento maior ou igual a 19,05mm (3/4"), mas menor que 28,575mm (1-1/8") Idem toneladas 40,9 /kg 40,9 /kg 280,6 toneladas 0% 0% Cota específica para o Brasil Cota específica para o Brasil Fonte: Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. 1 Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento. Tarifas específicas em centavos de dólar americano. Intercâmbio Comercial do Agronegócio

248 Estados Unidos Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Outras carnes de suíno, congeladas Descrição do País Cortes, prontos para venda a varejo Tarifa Aplicada ao Brasil 0% 1 Outros 0% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 8,8 /kg Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Idem 17,6 /kg Outras lagostas, congeladas, exceto as inteiras Idem 0% Mel natural Idem 1,9 /kg Castanha de cajú, fresca ou seca, sem casca Idem 0% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 0% Pimenta 'piper',seca Idem 0% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 19,1% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l De Grau Farmacêutico que atenda aos padrões do FDA para uso em emulsões intravenosas, com preço mínimo de US$5/kg 0% Outros 19,1% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Miúdos 0% 1 Outros: não contendo cereais ou vegetais: curados ou picleados Outros: não contendo cereais ou vegetais: outros: em conteiners à vácuo Outros: não contendo cereais ou vegetais: outros: corned beef: em embalagens menores que 1kg Outros: não contendo cereais ou vegetais: outros: corned beef: outros Outros: não contendo cereais ou vegetais: outros: outros 4,5% 0% 1 0% 1,4% 1,8% Outros 0% Manteiga, gordura e óleo, de cacau Idem 0% Sucos de laranjas, congelados,não fermentados Idem 7,85 /litro Sucos de laranja não cong. c/ valor brix<=20 Não concentrado e não produzido a partir de um suco com um grau de concentração de 1,5 ou mais Outros 4,5 /litro 7,85 /litro Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 7,85 /litro Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 0% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Para uso em bebidas 18,9 /litro Para outros usos 2,5% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 0,45 /kg Continua na próxima página 247

249 Continuação NCM Subprods. terpenicos resids. da desterp. óleos essenciais Outras gelatinas e seus derivados Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Oleoresidas de extração 0% 1 Outros 0% Cola de peixe 0% 1 Gelatina não comestível e cola de animais, com valores abaixo de 88 /kg Gelatina não comestível e cola de animais, com valores maiores ou iguais a 88 /kg 1,2 /kg+3,2% 2,8 /kg+3,8% Outros 0% Algodao simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congelados Outros grãos de soja, mesmo triturados Com fibras de comprimento menor que 19,05mm (3/4") Com fibras de comprimento maior ou igual a 19,05mm (3/4"), mas menor que 28,575mm (1-1/8") Com fibras de comprimento maior ou igual a 28,575mm (1-1/8") 0% Ver cota tarifária 31,4 /kg Fonte: Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento. Tarifas específicas em centavos de dólar americano. PARTE VII Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 ADIDO AGRÍCOLA BRASILEIRO NOS ESTADOS UNIDOS Horrys Friaça da Silva Embaixada do Brasil em Washington, DC Endereço: 1025 Thomas Jefferson St, NW, Suíte 300W (3rd floor), Washington DC Telefone geral : (202) Telefone Adidância Agrícola: (202) horrys.friaca@brasilemb.org 248

250 Estados Unidos 249

251 Hong Kong Região Especial Administrativa de Hong Kong: População 1 : 7,2 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 263,02 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 0,1% Indústria: 7,1% Serviços: 92,8% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 4,6% Taxa de crescimento (2012) 2 : 1,4% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 3,0% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Hong Kong Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,9% Agrícola* ,6% Part.% 4,0% 4,4% - Total ,4% Agrícola* ,6% Part.% 1,6% 1,8% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

252 Hong Kong PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL HONG KONG Hong Kong é um porto natural de grande profundidade, que pertenceu e foi por longo tempo utilizado pela China. Após a primeira guerra do ópio ( ), os britânicos conquistaram a região e a utilizaram como base e entreposto comercial. Em 1997, a região foi devolvida à China e ganhou o status de região especial administrativa, com autonomia política em diversas áreas, à exceção da defesa e da política externa. A vida econômica dessa região administrativa especial é pautada pelo comércio exterior e, também, por ser um importante centro financeiro. Em 2012, as exportações de Hong Kong chegaram a US$ 492,9 bilhões enquanto as importações foram de US$ 553,5 bilhões. Tais números somados alcançam um fluxo comercial de mais de US$ 1,0 trilhão, demonstrando a importância de Hong Kong como centro de distribuição de produtos. O crescimento econômico de Hong Kong é fortemente influenciado pelas vicissitudes do comércio internacional. A economia cresceu, em média, 4,8% entre 2000 e A crise de 2008 e suas repercussões afetaram o crescimento de Hong Kong, tendo o PIB reduzido em 2,6% no ano Em 2010 e 2011 a economia se recuperou, obtendo crescimento de 7,0% e 5,0%, respectivamente. O retorno a um ambiente econômico de incertezas, com o aprofundamento da crise em diversos países da zona do euro em 2012, afetou também o comércio internacional, diminuindo o patamar de crescimento. As exportações brasileiras para Hong Kong atingiram US$ 2,5 bilhões em 2012, com crescimento de 12,9% em relação a Por outro lado, as importações de produtos da região administrativa caíram 13,8% em 2012, recuando de US$ 999,3 milhões em 2011 para US$ 861,1 milhões em Com efeito, em 2012, o superávit comercial brasileiro com Hong Kong cresceu para US$ 1,6 bilhão. Os US$ 2,5 bilhões em exportações brasileiras para Hong Kong em 2012 representaram uma participação aproximada de 0,5% no comércio local. Essa participação cai para algo próximo de 0,2% quando se analisa o valor das importações brasileiras de Hong Kong. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Hong Kong Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Hong Kong importou US$ 24,4 bilhões em produtos agropecuários no ano de 2012 com crescimento médio anual de 11,6% nos últimos cinco anos. As exportações foram de aproximadamente um terço desse valor, atingindo US$ 8,65 bilhões em Tais cifras demonstram que além de ser um grande importador de produtos agropecuários, Hong Kong funciona como entreposto, reexportando parte desses produtos. Um exemplo de reexportação está nas carnes. O principal produto importado por Hong Kong foi a carne de frango congelada (US$ 1,2 bilhão em 2012). O mesmo produto aparece na relação de exportações agropecuárias como o segundo principal produto exportado, no valor de US$ 612,1 milhões em A carne suína congelada também é outro exemplo. As importações de Hong Kong foram de US$ 699,5 milhões, enquanto as exportações atingiram US$ 398,6 milhões. Hong Kong exportou, ao todo, US$ 1,4 bilhão em carnes, sendo o Vietnã (46,1%) e a China (30,9%) os principais compradores. Outros produtos que aparecem na relação dos principais produtos importados por Hong Kong foram: vinhos (US$ 977,6 milhões); creme de leite (US$ 939,3 milhões); e pistaches (US$ 634,7 milhões). O Brasil exportou US$ 1,8 bilhão dos US$ 24,4 bilhões importados por Hong Kong em O valor exportado pelo Brasil representou 7,4% do total das importações agropecuárias de Hong Kong. As importações brasileiras de produtos agropecuários de Hong Kong, por sua vez, são insignificantes. As exportações agropecuárias são responsáveis por mais de 70% do valor exportado para Hong Kong. Essa porcentagem já atingiu 82,5% do valor total comercializado em 2009, porém, em 2012, chegou a 75%. As carnes são os principais produtos exportados pelo Brasil para Hong Kong. Em 2012, elas representaram 93% do total das exportações. A principal carne exportada foi a carne de frango in natura, com US$ 471,6 milhões. Outras carnes exportadas foram: carne bovina in natura (US$ 433,1 milhões); miudezas de carne bovina (US$ 389,7 milhões); carne suína in natura (US$ 213,5 milhões); miudezas de carne suína (US$ 78,1 milhões); e demais carnes e miudezas (US$ 107,8 milhões). 251

253 US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Hong Kong Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para Hong Kong Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para Hong Kong Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne de frango in natura Carne bovina in natura Miudezas de carne bovina Carne suína in natura Demais carnes e miudezas Miudezas de carne suína Fumo não manufaturado Oleo de soja refinado Carne suína industrializada Castanha do pará Outros produtos de origem animal Outros peixes secos, salgados ou defumados Café verde Oleo de soja em bruto Peixes secos, salgados ou defumados Substâncias animais para preparações farmaceut Algodão não cardado nem penteado Carne de perú in natura Peixes ornamentais vivos Òleo de amendoim Demais preparações de carnes Couros/peles de bovinos ou equídeos, em bruto Demais nozes e castanhas Oleo essencial de laranja Ossos e osseína Outras preparações alimentícias Soja em grãos Outros produtos de origem vegetal Sucos de laranja Carne bovina industrializada Continua na próxima página

254 Hong Kong Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações de produtos agrícolas de Hong Kong foram de somente US$ 1,3 milhão. Apenas três mercadorias importadas suplantaram a cifra de US$ 100 mil. São elas: feijões secos (US$ 872 mil); chocolate e preparações alimentícias contendo cacau (US$ 128 mil); e cerdas e pêlos de animais (US$ 112 mil). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil de Hong Kong US$ mil t US$ mil t US$ mil t Feijões secos Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Cerdas e pêlos de animais Molhos e preparações para molhos Batatas preparadas ou conservadas Refrigerante Vinho Produtos mucilaginosos e espessantes Outros produtos de origem vegetal Sucos e extratos vegetais Chá verde Gomas e resinas Demais oleos essenciais Massas alimentícias Matérias pécticas, pectinatos e pectatos Demais nozes e castanhas Gluten de trigo Outros sucos Chá preto Plantas para medicina ou perfumaria Sementes de oleaginosas (exclui soja) Gelatinas Demais oleos vegetais Alho Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Produtos de confeitaria Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos secos Penas e peles de aves Condimentos e temperos Continua na próxima página 253

255 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outras preparações alimentícias Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para Hong Kong (2008) 1% 1% 2% 96% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Hong Kong (2012) 2% 2% 3% 93% Carnes Carnes US$ 1,38 bilhão Complexo de soja Fumo e seus produtos Demais US$ 1,84 bilhão Complexo de soja Fumo e seus produtos Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 As exportações de produtos não agrícolas foram de US$ 614,9 milhões em 2012, com uma elevação de 39,3% em 2012 (ou US$ 173,6 milhões). O aumento das vendas ocorreu em função de exportações não usuais de 3,5 toneladas de ouro para Hong Kong, que renderam US$ 192,2 milhões em Com efeito, as vendas de ouro passaram para a primeira posição como o principal produto não agrícola exportado para Hong Kong. Os couros de bovinos ou equídeos preparados após curtimento e os curtidos estão na segunda e ter- ceira posição em vendas em 2012, respectivamente. As exportações de couros preparados chegaram a US$ 154,2 milhões, com 9,0 mil toneladas. Já as vendas de couros e peles curtidos foram de US$ 84,0 milhões (31,0 mil toneladas). Além do ouro e dos couros, destacaram-se também as seguintes mercadorias não agrícolas: pedras preciosas (US$ 39,8 milhões); aparelhos telefônicos (US$ 21,0 milhões); condensadores elétricos (US$ 15,0 milhões); e pastas químicas de madeira (US$ 13,0 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Hong Kong Ouro (incluído o ouro platinado), em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó. Couros preparados após curtimenta ou após secagem e couros e peles apergaminhados, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, exceto os da posição Couros e peles curtidos ou crust, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, mas não preparados de outro modo US$ mil t US$ mil t US$ mil t Continua na próxima página

256 Hong Kong Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações de produtos não agrícolas de Hong Kong caíram de US$ 998,8 milhões em 2011 para US$ 859,6 milhões em 2012(-13,9%). Os circuitos integrados eletrônicos foram os principais produtos importados da região especial, com registro de US$ 76,8 milhões em compras. Uma queda de 42,9% US$ mil t US$ mil t US$ mil t Pedras preciosas (exceto diamantes) ou semipreciosas, mesmo trabalhadas ou combinadas, mas não enfiadas, nem montadas, nem engastadas, pedras preciosas (exceto diamantes) ou semipreciosas, não combinadas. Aparelhos telefônicos, incluídos os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio. Condensadores elétricos, fixos, variáveis ou ajustáveis Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução Calçados com sola exterior de borracha, plásticos, couro natural ou reconstituído e parte superior de couro natural. Granito, pórfiro, basalto, arenito e outras pedras de cantaria ou de construção, mesmo desbastados ou simplesmente cortados à serra ou por outro meio, em blocos ou placas de forma quadrada ou retangular. Peleteria (peles com pêlo) curtida ou acabada (incluídas as cabeças, caudas, patas e outras partes, desperdícios e aparas), não reunida (não montada) ou reunida (montada) sem adição de outras matérias, com exceção das da posição Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL no valor importado. Além dos circuitos eletrônicos, foram importados os seguintes produtos não agrícolas: caixas de relógios (US$ 42,1 milhões); baús para viagem, malas, maletas e pastas (US$ 31,0 milhões); pulseiras de relógios (US$ 29,1 milhões); e aparelhos telefônicos (US$ 28,5 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil de Hong Kong US$ mil t US$ mil t US$ mil t Circuitos integrados eletrônicos Caixas de relógios das posições ou 91.02, e suas partes Baús para viagem, malas e maletas, incluídas as de toucador e as maletas e pastas de documentos e para estudantes, os estojos para óculos, binóculos, máquinas fotográficas e de filmar, instrumen- tos musicais, ou armas e artefatos semelhantes. Pulseiras de relógios, e suas partes Continua na próxima página 255

257 Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Aparelhos telefônicos, incluídos os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio. Coques e semicoques, de hulha, de linhita ou de turfa, mesmo aglomerados, carvão de retorta Partes e acessórios (exceto estojos, capas e semelhantes) reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados às máquinas e aparelhos das posições a Livros, brochuras e impressos semelhantes, mesmo em folhas soltas Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições a Outras partes e acessórios de aparelhos de relojoaria Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL PARTE IV O MERCADO DE HONG KONG PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 A região especial administrativa de Honk Kong é um importante entreposto comercial asiático. Essa região importou US$ 24,4 bilhões em produtos agropecuários em 2012, ficando na nona posição entre os principais importadores desses produtos. Como entreposto a região compra e revende produtos para os países da região, conseguindo exportar US$ 8,6 bilhões em produtos agropecuários, mesmo sem possuir quase nenhuma produção agropecuária em seu território. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola de Hong Kong, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações de Hong Kong de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. 256

258 Hong Kong Gráfico VI - Valor das Importações de Hong Kong de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e de Hong Kong ,6% 65,1% US$ 24,37 bilhões 8,7% 5,7% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Destaca-se dentre as tabelas V de Hong Kong, a Tabela V-D. Nesta tabela estão os produtos em que o Brasil possui pequena competitividade internacional, ou seja, uma participação inferior a 1% do mercado mundial. Assim, existe certa dificuldade em Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo se incrementar as vendas à região. Dentre os produtos da Tabela V-D, que responderam por 65,1% do valor importado por Hong Kong, a participação brasileira foi de somente 0,2%, enquanto no comércio geral a participação foi de 7,1%. Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,13% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,65% 23,13% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,16% 41,11% Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas ,28% 3,29% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,83% 23,94% Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas ,58% 14,30% Outras carnes de suíno, congeladas ,87% 10,82% Outras preparações alimentícias e conservas de suínos, incluídas as misturas ,97% 1,57% Cabeças, caudas e bexigas natatórias, de peixes ,12% 2,62% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,13% 31,93% Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,57% 13,98% Outras peças de bovino, não desossadas, congeladas - carnes ,07% 2,91% Pernas, pás e pedaços de suínos, não desossados, congelados - carnes ,91% 4,85% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 257

259 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,13% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,95% 10,88% Outras preparações alimentícias ,91% 1,54% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,17% 1,30% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,02% 2,56% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,07% 10,06% Preparações alimentícias e conservas, de bovinos ,29% 43,36% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,04% 25,99% Algodão, não cardado nem penteado ,32% 9,81% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,60% 10,10% Carcaças e meias-carcaças de suíno, congeladas - carnes ,38% 47,47% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,16% 1,25% Âmbar-cinzento, castóreo, algália e almíscar; bílis, mesmo seca; glândulas e outras substâncias de origem animal utilizadas na preparação de produtos farmacêuticos, frescas, refrigeradas, ,39% 18,52% congeladas ou provisoriamente conservadas de outro modo Enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias à ,81% 8,51% base de tais produtos Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,75% 60,73% Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas ,16% 26,33% comestíveis, congeladas Outras carnes de patos, congeladas ,27% 3,93% Extratos, essências e concentrados de café ,39% 18,87% Outras preparações para alimentação de animais ,16% 1,70% Mel natural ,39% 4,02% 258

260 Hong Kong Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,13% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 3,91% Uvas frescas ,00% 1,94% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Outros produtos comestíveis de origem animal ,00% 1,88% Ovos frescos de aves da espécie gallus domesticus ,00% 4,00% Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos ,00% 7,96% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,00% 1,31% Outros bovinos vivos ,00% 37,22% Outros tabacos para fumar ,00% 1,70% Limões e limas, frescos ou secos ,00% 3,74% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Peleteria em bruto, de vison, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,00% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, ,01% não adocicados Pistácios, com casca, frescos ou secos ,00% Cigarros contendo fumo ,01% Outras águas, não adicionadas de açúcar nem aromatizadas; gelo e neve ,03% Outros suínos vivos de peso igual ou superior a 50 kg ,20% Pepinos-do-mar, em outras formas ,00% Amêndoas frescas ou secas, com casca ,00% Continua na próxima página 259

261 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Outros camarões, congelados ,07% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Outras cerejas, frescas ,00% Outras frutas de casca rija, frescas ou secas, mesmo sem casca ou peladas ,00% Outros peixes vivos ,00% Couves, repolhos e produtos comestíveis semelhantes do gênero brassica, frescos ou refrigerados ,00% Vieiras e outros mariscos (gêneros pecten, chlamys ou placopecten) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Lagostas não congeladas ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Laranjas frescas ou secas ,26% Outras frutas frescas ,03% Outras bebidas alcoólicas ,72% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Barbatanas de tubarão ,78% Maçãs frescas ,89% Preparações e conservas de caranguejos ,00% Duriões frescos ,00% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Nozes frescas ou secas, com casca ,07% Raízes de ginseng, frescas ou secas, mesmo cortadas, trituradas ou em pó ,02% Farinhas de trigo ou de mistura de trigo com centeio ,01% Outras massas alimentícias ,09% Abalones, em outras formas ,00% Cavalos vivos, exceto reprodutores de raça pura ,12% Cervejas de malte ,71% Outros peixes secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados ,74% Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, vivos, frescos ou refrigerados, incluídos as farinhas, pós e pellets ,00% próprios para alimentação humana Preparações e conservas, de abalones ,00% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes ,58% 260 Continua na próxima página

262 Hong Kong Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,34% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Lavagantes (homards) não congelados ,00% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg ,09% Outros leites, cremes de leite, concentrados, não adocicados ,00% Leite e creme de leite, não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1% e <= 6% ,00% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Uísques ,09% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica, não cortadas em pedaços, frescas ou refrigeradas ,09% Carpas vivas ,00% Cação e outros tubarões ,01% Charutos e cigarrilhas, de fumo ,19% Avelãs (Corylus spp.) frescas ou secas, com casca ,00% Filés de outros peixes, congelados ,03% Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados ,36% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Pêras, frescas ,00% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Miudezas comestíveis das espécies ovino, caprino, cavalar, asinino e muar, congeladas ,35% Preparações alimentícias e conservas de pernas e respectivos pedaços, de suínos ,79% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Ameixas e abrunhos, frescos ,00% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,37% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de ,12% cacau em peso Quivis (kiwis), frescos ,00% Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,09% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso <= 8 kg quando secas, <= 10 kg quando salgadas-secas e <= 16 kg quando ,04% frescas, salgadas-úmidas ou conservadas de outro modo Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Salmões-do-pacifico (oncorhynchus nerka, etc), fr.ou r ,00% Continua na próxima página 261

263 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Enguias vivas ,00% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, refinados e outros ,07% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, congelados, secos, salgados ou em salmoura, incluídos as farinhas, ,00% pós e pellets próprios para alimentação humana Manteiga ,08% Morangos frescos ,00% Abalones vivos, frescos ou refrigerados ,00% Outros cogumelos e trufas, secos, mesmo cortados em pedaços, triturados ou em pó, mas sem qualquer outro preparo ,00% Outros camarões, não congelados ,00% Massas alimentícias recheadas, mesmo cozidas ou preparadas de outro modo ,48% Caranguejos não congelados ,00% Peleteria em bruto, de raposa, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,00% Sidra e outras bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas ,65% Caranguejos congelados ,09% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Molho de soja ,22% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Couros e peles de suínos, em bruto, mesmo depilados ou divididos ,00% Outros queijos ,06% Robalos (dicentrarchus spp.), congelados ,00% Nozes de macadâmia, com casca, frescas ou secas ,88% Outros cereais em grãos, pré-cozidos ou preparados de outro modo ,04% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Ostras vivas, frescas ou refrigeradas ,00% Peleteria em bruto, de outros animais, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,25% Penas para enchimento ou estofamento; penugem; em bruto ou simplesmente limpas, desinfetadas ou preparadas para conservação ,00% Pêssegos, incluídos os brugnons e as nectarinas, frescos ,00% Café torrado, não descafeinado ,44% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Continua na próxima página

264 Hong Kong Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,16% Outros produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ,03% Grãos de aveia, esmagados ou em flocos ,03% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: Brasil não possui acordo bilateral com o país em questões sanitárias e fitossanitárias. Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC desde 01 de janeiro de Questões SPS no Âmbito Bilateral Não existem questões SPS relevantes com Hong Kong. Os requisitos deste país para importação de produtos agrícolas costumam contemplar mais a medidas relacionadas à saúde pública do que à sanidade animal ou vegetal. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Trade and Industry Department The Government of the Hong Kong Special Administrative Region 17/F Trade and Industry Department Tower 700 Nathan Road - Hong Kong Fone: + (852) / Fax: + (852) mdiv1@tid.gov.hk / WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Não há ponto de contato disponível Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Não há ponto de contato disponível. Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Howard Wong Kal hay Principal Veterinary Officer Inspection and Quarantine Branch Agriculture, Fisheries and Conservation Department, 5/F, Cheung Sha Wan Government Offices, 303 Cheung Sha Wan Road Kowloon Fone: (852) / Fax: (852) mailbox@afcd.gov.hk Observação: Hong Kong é tratada junto à OIE como região administrativa especial da República Popular da China, portanto, não possui delegação separada, mas o serviço veterinário é representado pelo Departamento de Agricultura, Pesca e Cosnervação de Hong Kong Agriculture, Fisheries and Conservation Department (AFCD), em inglês. 263

265 PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Intercâmbio Comercial do Agronegócio Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas 0% Carnes desossadas de bovino, congeladas 0% Carcacas e meias-carcacas de suínos, congeladas 0% Pernas, pas e pedaços não desossad. de suínos, congelados 0% Outras carnes de suíno, congeladas 0% Miudezas comestíveis, de bovinos, frescas ou refrigeradas 0% Línguas de bovinos, congeladas 0% Outras miudezas comestíveis, de bovinos, congeladas 0% Outras miudezas comestíveis, de suínos, congeladas 0% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 0% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 0% Tripas de bovinos, frescas, refrig. congel. salg. defumadas 0% Tripas de suínos, frescas, refrig. congel. salgad. defumadas 0% Bexigas e estômagos, de animais, exc.peixes, frescas, etc. 0% Outras substâncias de animais, p/ prepar. prods. farmacêut. 0% Outros prods. de peixes, etc. Impróprios p/ aliment. humana 0% Outs. prod. d/ origem animal, impróp. p/ alim. hum. 0% Café nao torrado,não descafeinado, em grão 0% Milho em grão, exceto para semeadura 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 0% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 0% Outs. preparações e conservas, de suínos, incl. mistura 0% Preparações aliment. e conservas, de bovinos 0% Açúcar bruto de cana, outros 0% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. 0% Sucos de laranjas, congelados,n ão fermentados 0% Outros sucos de laranjas, não fermentados 0% Café solúvel, mesmo descafeinado 0% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% 0% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja 0% Fumo n/ manuf. total/ parc. destal. fls. secas, tipo virginia 0% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 0% Fonte:

266 Hong Kong 265

267 Índia Índia: Capital: Nova Déli População 1 : 1,26 bilhão de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 1,82 trilhão PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 17,4% Indústria: 26,1% Serviços: 56,5% (est. 2012) Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 8,2% Taxa de crescimento (2012) 2 : 4,0% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 5,7% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Índia Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,6% Agrícola* ,9% Part.% 2,7% 3,9% - Total ,3% Agrícola* ,0% Part.% 11,6% 14,6% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

268 Índia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL ÍNDIA A Índia está alcançando posição de destaque no comércio bilateral com o Brasil, nos últimos anos. O país foi o sexto destino das exportações brasileiras em 2012, alcançando US$ 5,58 bilhões. Tal cifra foi equivalente a 2,3% das exportações brasileiras para o mundo no período e representou um incremento de 74,2% em relação ao ano anterior. O país foi o que mais contribuiu para amenizar a queda de 5,3% das exportações brasileiras para o mundo em 2012, já que o aumento absoluto foi de US$ 2,38 bilhões. Na última década, as exportações brasileiras para a Índia cresceram a um ritmo anual de 29,3%, em média, tendo ocorrido quedas somente em 2006 e As importações, por sua vez, somaram US$ 5,04 bilhões, ou seja, 17,1% a menos ante Como resultado, o saldo da balança comercial bilateral apresentou superávit de US$ 534,17 milhões. Além disso, a corrente de comércio entre os dois países alcançou a cifra recorde de US$ 10,62 bilhões (14,4% superior a 2011). US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Índia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Em relação ao comércio agrícola, a Índia ocupou a décima sétima posição no ranking de principais destinos das exportações agrícolas em Os produtos agrícolas foram responsáveis por 16,3% das exportações totais para esse mercado. Foram vendidos US$ 907,58 milhões em produtos do setor, quase o triplo do que havia sido expor- tado em 2011, que foi de US$ 342,94 milhões. O valor de venda em 2012 representou crescimento de US$ 564,64 milhões ante 2011 (+164,6%), suplantando o aumento das exportações totais (+74,2%). O crescimento médio anual das vendas brasileiras para a Índia foi de 16,9% a.a. entre 2002 e US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Índia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Índia Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% O açúcar de cana em bruto foi o principal produto exportado para a Índia em Foram vendidos US$ 498,46 lhões de toneladas métricas 1. Tal fator, em conjunto com 2012/13 houve queda na produção, estimada em 25,6 mi- milhões, o que representou crescimento de 312,7% em relação ao ano anterior, quando as exportações haviam al- pelo governo indiano 2 ) resultou na elevação do preço do mudanças na política de exportação (supressão das quotas cançado US$ 120,77 milhões. Um incremento de tamanha açúcar, levando o país a ampliar as importações do produto. proporção, só foi possível em função da expansão da quantidade embarcada (de 226,8 mil toneladas para 1,02 milhão principal fornecedor da Índia e vende principalmente o açú- O mercado brasileiro, que possui preços competitivos, é o de toneladas, ou +350%), que mais do que compensou a car em bruto para o país, que por sua vez vende o produto queda de 8,3% no preço médio de venda. refinado no mercado interno e nos países da região. A Índia é um dos principais produtores de açúcar do Somando as exportações brasileiras de açúcar em bruto mundo, perdendo apenas para o Brasil. Contudo, na safra e refinado, foram alcançados US$ 500,44 milhões em 2012, 1 Fonte: USDA. Disponível em < >. Acesso em: 12/03/ Fonte: 267

269 314,4% superior a Contudo, tal cifra corresponde a aproximadamente um terço do recorde histórico obtido em 2009 (US$ 1,47 bilhão), quando alterações climáticas causaram quebra de safra na Índia. O segundo produto que se destacou na pauta de exportação para a Índia foi o óleo de soja em bruto. Foram exportados US$ 363,93 milhões, o que corresponde a uma expansão de 120,9% em valor em relação a 2011 e 407,4% ante O aumento de 133,0% no quantum compensou a queda de -5,2% no preço, que passou de US$ para US$ por tonelada. Somente as vendas de açúcar (em bruto e refinado) e óleo de soja foram responsáveis por 95,2% das exportações brasileiras de produtos agrícolas para a Índia em Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Índia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar de cana em bruto Oleo de soja em bruto Feijões secos Oleo essencial de laranja Algodão não cardado nem penteado Outros produtos de origem vegetal Sucos e extratos vegetais Demais oleos essenciais Açúcar refinado Fumo não manufaturado Sucos de laranja Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Outras rações para animais domésticos Demais oleos vegetais Pimenta piper seca, triturada ou em pó Alimentos para caes e gatos Café solúvel Bulbos, tubérculos, rizomas e similares Leveduras e pós para levedar Milho Cacau em pó Plantas para medicina ou perfumaria Castanha de cajú Produtos de confeitaria Outras preparações alimentícias Substâncias animais para preparações farmaceut Fiapos e desperdícios de lã ou pelos finos Demais álcoois Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Folhagens, folhas e ramos de plantas cortadas frescas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 268

270 Índia As importações brasileiras de produtos agrícolas indianos somaram US$ 77,86 milhões em 2012, o que corresponde a um incremento de 10,7% em relação a 2011, porém houve queda de 8,8% quando se compara a Os principais produtos agrícolas Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Índia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Demais oleos vegetais Produtos mucilaginosos e espessantes Demais oleos essenciais Sementes de cominho Oleo de coco Cebolas secas Sementes de oleaginosas (exclui soja) Gomas e resinas Noz-moscada Fumo não manufaturado Pimentões e pimentas secos, pó Demais especiarias Sucos e extratos vegetais Outras rações para animais domésticos Gelatinas Fumo manufaturado Outras gorduras e oleos de origem animal Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Plantas para medicina ou perfumaria Pepinos preparados ou conservados Cerdas e pêlos de animais Demais álcoois Arroz Pimenta piper seca, triturada ou em pó Uvas secas Outros produtos de origem vegetal Cocos secos Sementes de coentro Gengibre Folhagens, folhas e ramos de plantas cortadas frescas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. importados pelo Brasil da Índia foram os demais óleos vegetais (US$ 12,49 milhões), produtos mucilaginosos e espessantes (US$ 10,83 milhões), demais óleos essenciais (US$ 10,54 milhões) e sementes de cominho (US$ 10,54 milhões). 269

271 Houve uma alteração significativa na pauta exportadora do Brasil para a Índia quando se compara 2008 e O complexo sucroalcooleiro ampliou sua Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Índia (2008) participação de 25,1% para 55,1%, enquanto o complexo soja teve sua participação reduzida de 63,3% para 40,1%. Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Índia (2012) 9% 0% 3% 25% 2% 2% 1% 55% Complexo sucroalcooleiro Complexo soja 40% Complexo sucroalcooleiro Complexo soja US$ 300 milhões Produtos hortículas, leguminosas, raízes e tubérculos Demais produtos de origem vegetal US$ 908 milhões Produtos hortículas, leguminosas, raízes e tubérculos Demais produtos de origem vegetal Demais Demais 63% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Os produtos não agrícolas foram responsáveis pela maior parte (83,7%) do valor exportado pelo Brasil à Índia em Destacaram-se, principalmente, as vendas de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, com US$ 3,4 bilhões, ou seja, 61,5% das exportações totais ao mercado no período. O produto foi o que mais contribuiu para o crescimento das vendas brasileiras à Índia em relação a 2011, aumentando 101,6%. Em relação a 2010 o aumento foi ainda mais expressivo: 173,5%. Outros produtos cujas vendas externas podem ser ressaltadas foram: minérios de cobre e seus concentrados (US$ 360,43 milhões), outros veículos aéreos (US$ 183,71 milhões) e desperdícios e resíduos de ferro fundido ou aço (US$ 83,02 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Índia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Minérios de cobre e seus concentrados Outros veículos aéreos (por exemplo,helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Desperdícios e resíduos de ferro fundido, ferro ou aço, desperdícios de ferro ou aço, em lingotes Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Amianto Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos. Ferroligas Máquinas e aparelhos para colheita ou debulha de produtos agrícolas, incluídas as enfardadeiras de palha ou forragem, cortadores de grama e ceifeiras, máquinas para limpar ou selecionar ovos, frutas ou outros produtos agrícolas, exceto as da posição Continua na próxima página

272 Índia Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Produtos laminados planos, de outras ligas de aço, de largura igual ou superior a 600mm Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Os óleos de petróleo (em estágio não bruto) foram o principal item da pauta de importações brasileiras de produtos não agrícolas com origem na Índia. O montante chegou a US$ 2,11 bilhões, quase metade do valor total importado, mas sofreu redução de 34,9% em relação a Destacaram-se ainda as aquisições de: fios de filamentos sintéticos (US$ 249,97 milhões), aparelhos e dispositivos (US$ 159,11 milhões), ácidos nucléicos e seus sais (US$ 131,60 milhões) e medicamentos (US$ 123,41 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Índia Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Fios de filamentos sintéticos (exceto linhas para costurar), não acondicionados para venda a retalho, incluídos os monofilamentos sintéticos com menos de 67 decitex. Aparelhos e dispositivos, mesmo aquecidos eletricamente (exceto os fornos e outros aparelhos da posição 85.14), para tratamento de matérias por meio de operações que impliquem mudança de temperatura, tais como aquecimento, cozimento, torrefação. Ácidos nucléicos e seus sais, de constituição química definida ou não, outros compostos heterocíclicos. Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses. Compostos heterocíclicos exclusivamente de heteroátomo(s) de nitrogênio. Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Coques e semicoques, de hulha, de linhita ou de turfa, mesmo aglomerados, carvão de retorta. Matérias corantes orgânicas sintéticas, mesmo de constituição química definida, preparações indicadas na nota 3 do presente capítulo, à base de matérias corantes orgânicas sintéticas, produtos orgânicos sintéticos dos tipos utilizados como agentes de aviv Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas,inibidores de germinação e reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e produtos semelhantes US$ mil t US$ mil t US$ mil t Continua na próxima página 271

273 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO INDIANO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Dentre os principais importadores mundiais de produtos agrícolas de 2012, a Índia ficou na 10ª posição, com aquisições totais de US$ 19,27 bilhões ou 1,7% de participação nas importações globais. Ademais, apresentou crescimento de 16,7% sobre as aquisições de 2011 e incremento médio de 22,9% ao ano no período Os principais itens agrícolas adquiridos pelo mercado indiano no ano considerado foram: óleo de dendê, óleo de soja, óleo de girassol, castanha de caju e ervilhas secas em grão. No que tange à relação com o mercado brasileiro, a Índia foi o 17º maior comprador de produtos agrícolas, com o valor de US$ 907,58 milhões e 1,1% de participação. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola Brasil-Índia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Índia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações Indianas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Indiano Intercâmbio Comercial do Agronegócio ,0% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. 10,3% US$ 19,27 bilhões 6,0% 0,7% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 272

274 Índia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,10% 1,62% Total Agrícola (¹) ,94% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,41% 49,78% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,87% 20,66% Outros açúcares de cana ,00% 67,85% Outros feijões (Vigna spp. ou Phaseolus spp.), secos, em grão, mesmo pelados ou partidos Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração ,25% 1,43% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,10% 1,62% Total Agrícola (¹) ,94% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,67% 5,04% Algodão, não cardado nem penteado ,23% 9,81% Outras preparações para alimentação de animais ,17% 1,70% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,72% 12,36% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,05% 1,22% Outras gomas, resinas, gomas-resinas, oleorresinas, naturais ,01% 3,90% Outras preparações alimentícias ,00% 1,54% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 273

275 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,10% 1,62% Total Agrícola (¹) ,94% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 24,98% Café não torrado, não descafeinado ,00% 24,98% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Óleos de dendê, em bruto ,38% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Castanha de caju, fresca ou seca, com casca ,03% Ervilhas (pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas ,00% Feijões das espécies Vigna mungo (l.) Hepper ou Vigna radiata (l.) Wilczek, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos ,00% Outros legumes de vagem, secos, em grãos, mesmo pelados ou partidos ,00% Grão-de-bico, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% Amêndoas frescas ou secas, com casca ,00% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Outras lãs sujas, incluída a lã lavada a dorso, não cardadas nem penteadas ,23% Seda crua (não fiada) ,00% Maçãs frescas ,89% Óleo de palmiste ou de babaçu, em bruto ,36% Tâmaras frescas ou secas ,00% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Uísques ,09% Cravo-da-índia (frutos, flores e pedúnculos) ,00% Outras lãs, desengorduradas, não carbonizadas, não cardadas nem penteadas ,00% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Outras frutas de casca rija, frescas ou secas, mesmo sem casca ou peladas ,00% 274 Continua na próxima página

276 Índia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Outras bebidas alcoólicas ,72% Outros óleos essenciais ,43% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Pistácios frescos ou secos, mesmo sem casca ou pelados ,00% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração ,00% PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Memorando de Entendimento em Cooperação Fitossanitária entre o MAPA e o Departamento de Agricultura e Cooperação da Índia. - Ajuste Complementar ao Acordo de Comércio sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - Memorando de Entendimento em Cooperação Fitossanitária Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV desde 06/12/1951, da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral O Brasil está habilitado para a exportação de carne de aves para a Índia e negocia certificação para iniciar as exportações de carne suína e soro fetal do Brasil. Na parte vegetal, milho, algodão, maçã e soja do Brasil já possuem mercados abertos na Índia. Uva, citros e farinha de fava brasileiros permanecem sob análise indiana. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Animal health and related issues: Director (Trade) (Shri S. K. Srivastava) Department of Animal Husbandry, Dairy & Fisheries Ministry of Agriculture Krishi Bhavan - New Delhi Telephone: + (91 11) / Telefax: + (91 11) / /Internet: dircpc@hub.nic.in Food safety related issues: Assistant Director-General (International Food) (Dr. D. Chattopadhya) Ministry of Health and Family Welfare Department of Health Nirman Bhavan, New Delhi Telephone: + (91 11) / Telefax: + (91 11) / /Internet: adgif-mohfw@nic.in 275

277 Plant health or phytosanitary issues: Director (Mr Amit Jha) Plant Protection, Dept. of Agriculture & Cooperation Ministry of Agriculture Room No Krishi Bhavan - New Delhi Telephone: + (91 11) / Telefax: + (91 11) / /Internet: amit.jha@nic.in Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Pankaj Kumar pankajkumar@nic.in Plant Protection Room No. 224 Ministry of Agriculture Department of Agriculture and Cooperation Krishi Bhawan - New Dehli India Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Additional Director General (PFA), National Codex Committee, Directorate General of Health Services, Ministry of Health and Family Welfare, Nirman Bhavan, New Delhi Fone : / Fax : Codex-India@nb.nic.in / adgpfa@nic.in or dchattopadyha@yahoo.co.in Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Mr Rudhra Gangadharan Secretary to the Government of India Department of Animal Husbandry Dairying and Fisheries Dr Rajendra Prasad Road Krishi Bhawan New Delhi Intercâmbio Comercial do Agronegócio

278 Índia PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas 30% Carnes desossadas de bovino, congeladas 30% Outras carnes de suíno, congeladas 30% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 30% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 90% Café não torrado, não descafeinado, em grão 100% Milho para semeadura 70% Milho em grão, exceto para semeadura 60% Outros grãos de soja, mesmo triturados 30% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 45% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 45% Preparações aliment. e conservas, de bovinos 30% Preparações e conservas, de atuns, inteiros ou em pedaços 30% Açúcar bruto de cana, outros 100% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. 100% Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar 45% Pasta de cacau, não desengordurada 30% Manteiga, gordura e óleo, de cacau 30% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes 30% Chocolate não recheado, em tabletes, barras e paus 30% Outros chocolates e preparações alimentícias cont. cacau 30% Sucos de laranjas,congelados,nao fermentados 35% Outros sucos de laranjas, não fermentados 35% Café solúvel, mesmo descafeinado 30% Álcool etílico não desnaturado c/vol. teor alcoólico >=80% 150% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja 30% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia 30% Outros produtos do fumo e seus sucedaneos, manufaturados 30% Outras gelatinas e seus derivados 30% Dextrina e outros amidos e féculas modificados 50% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 10% Fonte: ; 1 Tarifa reduzida para Brasil através do Acordo de Preferências Tarifárias Fixas (APTF) Mercosul-Índia. 277

279 Indonésia Indonésia: Capital: Jacarta População 1 : 244,77 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 878,20 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 14,4% Indústria: 47,0% Serviços: 38,6% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 5,9% Taxa de crescimento (2012) 2 : 6,2% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 6,3% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Indonésia Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,4% Agrícola* ,1% Part.% 8,5% 9,4% - Total ,5% Agrícola* ,0% Part.% 17,6% 17,3% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

280 Indonésia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL INDONÉSIA A corrente de comércio entre o Brasil e a Indonésia alcançou a cifra recorde de US$ 3,74 bilhões em 2012, ou seja, 2,7% superior ao que se registrou em As exportações brasileiras para o país somaram o valor recorde de US$ 2,0 bilhões, representando crescimento de 16,5% em relação a Ao longo dos últimos dez anos houve incremento de 22,5%, em média, ao ano, das vendas externas brasileiras ao mercado, a despeito da queda ocorrida em 2006 (-3,3%). As importações brasileiras de produtos originários da Indonésia foram de US$ 1,74 bilhão, o que representou queda de 9,6% em relação ao montante recorde registrado no ano anterior (US$ 1,92 bilhão). Como resultado, houve recuperação do saldo da balança comercial, que foi superavitário em US$ 266,15 milhões no período (ante um saldo negativo de US$ 201,54 milhões no ano anterior). US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Indonésia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA As exportações agrícolas do Brasil para a Indonésia expandiram 24,9%, em média, ao ano, na última década. Contudo, desde 2007 as vendas externas brasileiras para esse mercado apresentam taxas de crescimento acima de 30% e no último ano houve expansão de 35,0%. A exceção ocorreu em 2011, quando houve queda de 8,5% em relação ao ano anterior. A corrente de comércio entre os dois mercados alcançou, em 2012, a cifra recorde de US$ 1,72 bilhão (23,4% superior a 2011). Foram exportados US$ 1,33 bilhão em produtos do setor, o que representou 66,3% do valor das vendas totais a esse mercado em As importações de produtos agrícolas provenientes da Indonésia alcançaram US$ 388,62 milhões, redundando em recorde histórico no saldo positivo na balança comercial agrícola em US$ 939,57 milhões. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Indonésia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Indonésia Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% As exportações de produtos agrícolas para a Indonésia se concentram em poucos produtos. Mais da metade (51,3%) da cifra de US$ 1,33 bilhão foi representada pelas vendas de açúcar de cana em bruto (US$ 681,68 milhões). As vendas desse produto foram 62,3% acima do montante registrado em 2011, em função do expressivo aumento da quantidade embarcada, de 93,4% (de 722,71 mil toneladas em 2011 para 1,4 milhão de toneladas em 2012), já que houve queda de 16,1% no preço médio de venda (de US$ 581 para US$ 488 por tonelada). Na segunda posição do ranking de exportações agrícolas está o algodão (não cardado, nem penteado), com US$ 311,92 milhões, isto é, 53,7% superior a Esse incremento resultou da ampliação de 65,1% no quantum, que compensou a redução de 6,9% no preço médio. As vendas de açúcar em bruto e algodão não cardado nem penteado foram as que mais contribuíram para o crescimento das exportações em 2012, suplantando inclusive o crescimento de US$ 344,35 de todo o setor agrícola. Isso significa que se as exportações desses dois produtos fossem excluídas teria 279

281 ocorrido queda nas vendas externas agrícolas para o mercado. Destacaram-se, ainda, as exportações de farelo de soja e fumo não manufaturado, que foram de US$ 139,15 milhões e 114,85 milhões, respectivamente. As vendas de farelo cresceram 30,4% em valor e 8,6% em quantidade na comparação com o ano anterior, porém houve queda de 14,8% e 19,2% em valor e quantidade nas exportações de fumo. Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Indonésia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar de cana em bruto Algodão não cardado nem penteado Farelo de soja Fumo não manufaturado Milho Café solúvel Café verde Sucos de laranja Outros produtos de origem vegetal Outras substâncias proteicas Outras preparações alimentícias Oleo essencial de laranja Leveduras e pós para levedar Açúcar refinado Demais oleos essenciais Alimentos para caes e gatos Outras rações para animais domésticos Sucos e extratos vegetais Chá preto Gelatinas Carne de frango in natura Laranjas frescas ou secas Feijões secos Tangerinas, mandarinas e satosumas frescas ou secas Outras preparações alimentícias a base de cereais Sucos de outros cítricos Plantas para medicina ou perfumaria Peixes ornamentais vivos Outros produtos de origem animal Outras frutas preparadas ou conservadas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 280

282 Indonésia Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Indonésia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Oleo de dendê ou de palma Pasta de cacau Cacau inteiro ou partido Cocos secos Cacau em pó Outros produtos de origem vegetal Demais oleos vegetais Canela Demais oleos essenciais Noz-moscada Produtos mucilaginosos e espessantes Demais álcoois Fumo não manufaturado Produtos de confeitaria Cravo-da-índia Waffles e 'wafers' Outras preparações alimentícias Manteiga, gordura e oleo de cacau Outras frutas congeladas Fiapos e desperdícios de algodão Pimenta piper seca, triturada ou em pó Peixes ornamentais vivos Demais crustáceos e moluscos Demais sucos de fruta Chá verde Outros produtos de origem animal Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Café torrado Gomas e resinas Chá preto Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. No que se refere às importações de produtos agrícolas indonésios, a participação do setor nas importações totais do país foi de 22,4% em 2012, ou seja, superior a 2011 e Destacaram-se as aquisições de óleo de dendê ou de palma (US$ 312,59 milhões), responsáveis por mais de 80% do valor total em importações do setor efetuadas pelo Brasil com origem nesse mercado. Contudo, em função da queda de 21,6% no preço médio, houve queda de 8,6% em relação a As importações de pasta de cacau e cacau inteiro ou partido foram de US$ 28,6 milhões e US$ 21,9 milhões, respectivamente, tendo o primeiro apresentado aumento expressivo nas compras (+391,6%) e o segundo, queda de 23,9%. 281

283 Na análise comparada da pauta de exportação agrícola em 2008 e 2012, a concentração da pauta em torno das vendas do complexo sucroalcooleiro, fibras, complexo soja e fumo se manteve em torno de 94%. Houve, no entanto, alteração na participação percentual de cada um desses setores no período, particularmente no caso do complexo sucroalcooleiro, que passou de 2,4% em 2008 para 51,4% em Os outros três setores sofreram redução na participação, principalmente o complexo soja, cuja queda foi de quase 30 pontos percentuais. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Indonésia (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Indonésia (2012) 21% 4% 3% 0% 2% 30% Complexo sucroalcooleiro Fibras e produtos têxteis 10% 9% 3% 2% 1% 51% Complexo sucroalcooleiro Fibras e produtos têxteis Complexo soja Complexo soja US$ 402 milhões Fumo e seus produtos Cereais, farinhas e preparações Café US$1,33 bilhões Fumo e seus produtos Cereais, farinhas e preparações Café 40% Demais 24% Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações brasileiras de produtos não agrícolas para a Indonésia foi de US$ 673,80 milhões em 2012, o que representou 33,7% das vendas totais ao mercado. Os principais produtos da pauta foram os semimanufaturados de ferro ou aço não ligado (US$ 194,50 milhões); minérios de ferro e seus concentrados (US$ 107,66 milhões) e outros veículos aéreos (US$ 69,03 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Indonésia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Chassis com motor para os veículos automóveis das posições a Pastas químicas de madeira, para dissolução Amianto Desperdícios e resíduos de ferro fundido, ferro ou aço, desperdícios de ferro ou aço, em lingotes Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Continua na próxima página

284 Indonésia Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Couros preparados após curtimenta ou após secagem e couros e peles apergaminhados, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, exceto os da posição Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Os produtos não agrícolas importados pelo Brasil da Indonésia somaram US$ 1,35 bilhão em Entre esses se destacaram: borracha natural (US$ 252,41 milhões); fios de fibras artificiais (US$ 129,92 milhões) e fios e fibras sintéticas (US$ 122,83 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Indonésia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais análogas, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras. Fios de fibras artificiais descontínuas (exceto linhas para costurar), não acondicionados para venda a retalho. Fios de fibras sintéticas descontínuas (exceto linhas para costurar), não acondicionados para venda a retalho. Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Calçados com sola exterior de borracha, plásticos, couro natural ou reconstituído e parte superior de matérias têxteis. Fios de filamentos sintéticos (exceto linhas para costurar), não acondicionados para venda a retalho, incluídos os monofilamentos sintéticos com menos de 67 decitex. Outros calçados com sola exterior e parte superior de borracha ou plásticos Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, nitrogenados Papel e cartão revestidos de caulim ou de outras substâncias inorgânicas numa ou nas duas faces, com ou sem aglutinantes, sem qualquer outro revestimento, mesmo coloridos à superfície, decorados à superfície ou impressos, em rolos ou em folhas de forma qu Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 283

285 PARTE IV O MERCADO INDONÉSIO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Em 2012, a Indonésia foi o 14º principal importador de produtos agrícolas brasileiros, com a cifra de US$ 1,33 bilhão ou, ainda, 1,6% das vendas agrícolas totais realizadas pelo Brasil no período. Entre os principais importadores agrícolas globais, ficou na 12ª colocação, com aquisições de US$ 18,06 bilhões e participação no comércio agrícola mundial de 1,6%, além de crescimento médio anual dessas importações de 13,1% nos últimos cinco anos. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola Brasil-Indonésia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Indonésia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações Indonésias de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Indonésio ,3% 11,0% US$ 18,06 bilhões 32,5% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 32,3% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Intercâmbio Comercial do Agronegócio

286 Indonésia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,03% 1,62% Total Agrícola (¹) ,61% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,39% 10,35% Algodão, não cardado nem penteado ,93% 9,81% Fumo não manufaturado, não destalado ,58% 3,37% Açúcar de cana mencionado na nota 2 da subposiçao ,05% 2,54% Extratos, essências e concentrados de café ,62% 18,87% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,03% 1,62% Total Agrícola (¹) ,61% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,60% 22,67% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,17% 24,78% Outros açúcares de cana ,08% 67,85% Milho, exceto para semeadura ,64% 17,40% Outras preparações alimentícias ,10% 1,54% Outras preparações para alimentação de animais ,22% 1,70% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,67% 31,93% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,89% 1,85% Café não torrado, não descafeinado ,81% 24,98% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 285

287 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,03% 1,62% Total Agrícola (¹) ,61% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 16,86% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 1,90% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,00% 32,29% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Amendoins descascados, mesmo triturados ,00% 5,04% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,00% 23,94% Uvas frescas ,00% 1,94% Arroz quebrado (trinca de arroz) ,00% 5,52% Outros tabacos para fumar ,00% 1,70% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Outros bovinos vivos ,00% 37,22% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,00% 25,99% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,00% 3,83% Amido de milho ,00% 1,25% Outros açúcares no estado sólido, xaropes de açúcares, incluído o açúcar invertido, sucedâneos do ,00% 1,47% mel, sem adição de aromatizantes ou de corantes Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,00% 2,56% Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,00% 13,98% Arroz (paddy) com casca ,00% 4,43% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 286

288 Indonésia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,21% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Fécula de mandioca ,47% Alhos, frescos ou refrigerados ,00% Outros bovinos domésticos ,93% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Farinhas de trigo ou de mistura de trigo com centeio ,01% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Maçãs frescas ,89% Outras frutas frescas ,03% Cravo-da-índia (frutos,flores e pedun.) não triturados nem em pó ,46% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de ,12% cacau em peso Pêras, frescas ,00% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, adocicados ,00% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Amendoins com casca, não torrados nem cozidos ,05% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Glicose, no estado sólido, e xarope de glicose, contendo, em peso, no estado seco, menos de 20% de frutose ,25% Cavalinhas, congeladas ,00% Feijões das espécies Vigna mungo (l.) Hepper ou Vigna radiata (l.) Wilczek, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos ,00% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Outros óleos essenciais ,43% Caranguejos congelados ,09% Lactose, no estado sólido, e xarope de lactose contendo, em peso, => 99% de lactose, expressos em lactose anidra, calculado sobre a matéria seca ,00% Continua na próxima página 287

289 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,21% Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão ,14% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, ,45% mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Manteiga ,08% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Sardinhas, congeladas ,07% Cenouras e nabos, frescos ou refrigerados ,01% Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite ,08% Duriões frescos ,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Memorando de Entendimento instituindo o Comitê Consultivo Agrícola- CCA. Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC (01/01/1995), do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV (06/12/1951) e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Os dois principais temas sanitários e fitossanitários em discussão entre Brasil e Indonésia são o acesso brasileiro ao mercado daquele país para carne bovina e carne de aves. O tema da carne bovina foi fruto de diversas gestões brasileiras que culminaram com a publicação de nova regulamentação indonésia para carnes em 2009 que aceitou o princípio da regionalização. Com tal princípio aceito, mesmo o Brasil não sendo todo livre de febre aftosa, as zonas livres brasileiras poderiam exportar carne bovina àquele país. Entretanto, em agosto de 2010, a Corte Suprema indonésia decidiu que a regulamentação que incorporou a regionalização era inconstitucional e anulou seus efeitos. O Brasil a partir de então tem feito gestões junto à Indonésia para que crie uma solução para o impasse que impede exportação de carne bovina brasileira àquele país. Ademais, o Brasil negocia o acesso ao mercado indonésio de carne de aves, ao que há grande resistência naquele país, sem justificativas técnico-científicas para tal. Assim o Brasil tem feito gestões para que a Indonésia analise a proposta de certificado apresentada de forma a permitir a exportação do produto. Está em negociação também a exportação brasileira de lácteos, gelatina e frutas. 288

290 Indonésia CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Indonesian Agricultural Quarantine Agency (IAQA) Jl. Harsono Rm No. 3, Building E 5th Floor - Ragunan - Jakarta Selatan Fone: + (62 21) / Fax: + (62 21) caqsps@indo.net.id / WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Arifin Tasrif Director, Agricultural Quarantine and Biosafety Centre Agriculture Quarantine Agency Ministry of Agriculture, Indonesian Agricultural Quarantine Agency 5th Floor, Building E - Jalan Harsono RM No. 3 - Ragunan, South Jakarta Indonesia Fone: (+62) / Fax: (+62) arifintasrif@yahoo.co.uk;arifintasrif@gmail.com Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Director General, National Standardization Agency of Indonesia, Manggala Wanabakti Block IV, 4th floor, Jl. Jenderal Gatot Subroto Senayan, Jakarta Fone : / / Fax : codex_indonesia@bsn.go.id / Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Syukur Iwantoro Director General Livestock and Animal Health Services Ministry of Agriculture Building C, 6th Floor, Room 609 Jl. Harsono - RM Street No. 3 Passar Mingu Jakarta Selatan PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 5% Carnes desossadas de bovino, congeladas Idem 5% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 5% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 5% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Coxas 20% Outros 5% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 5% Trigo (exc. trigo duro ou p/semeadura), e trigo c/ centeio Idem 0% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 5% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 5% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 5% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Idem 5% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Idem 5% Açúcar bruto de cana, outros Idem Rp 550/Kg Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. Idem Rp 790/Kg Continua na próxima página 289

291 Continuação NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 5% Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 5% Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 5% Leveduras mortas, outros microorgan. monocelulares mortos Idem 5% Concentrados de proteínas, substs. proteicas texturizadas Idem 5% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Idem 30% Farinha de soja desengordurada Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja para consumo humano 5% Outros 0% Fumo n/ manufat. n/ destal. em fls. secas, etc. tipo capeiro Idem 5% Outros fumos não manufaturados, não destalados Idem 5% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 5% Desperdícios de fumo Idem 5% Outros óleos essenciais, de laranja Idem 5% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 0% Fonte: Tarifas específicas em rúpias da Indonésia (Rp). Cotação em 02/01/ US$ = 9.660,00 rúpias da Indonésia. Intercâmbio Comercial do Agronegócio

292 Indonésia 291

293 Irã Irã: Capital: Teerã População 1 : 75,61 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 548,90 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 9,8% Indústria: 46,2% Serviços: 44,1% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 5,7% Taxa de crescimento (2012) 2 : -1,9% Projeção de Cresc. (2013) 2 : -1,3% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Irã Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,0% Agrícola* ,0% Part.% 14,9% 19,4% - Total ,3% Agrícola* ,4% Part.% 1,7% 2,1% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

294 Irã PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL IRÃ Após três anos de crescimento contínuo, as exportações para o Irã caíram 6,4% em 2012, totalizando US$ 2,18 bilhões. Embora menores, as exportações para o Irã representaram 0,9% do total comercializado pelo Brasil tanto em 2011 quanto em As importações também caíram 32,7%, mas neste caso foi a segunda queda consecutiva, totalizando US$ 23,72 milhões em A participação iraniana nas importações brasileiras, que já era baixa em 2011 (0,02%), diminuiu ainda mais chegando a 0,01%. O saldo comercial ainda é favorável ao Brasil. Em 2012 ele foi de US$ 2,16 bilhões, com leve queda de 6,0% em relação a 2011, quase similar à inflexão das exportações. A queda das exportações totais acompanhou a redução das exportações não agrícolas em Em 2011 elas foram 9,1% do total exportado, em 2012 foram apenas 0,9%. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Irã Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA A pauta agrícola em 2012 respondeu por 99,1% das exportações brasileiras para o Irã, o equivalente a US$ 2,16 bilhões. Embora vultosa, ela é pouco diversificada, sendo que 94,4% desse valor correspondem a cinco produtos: milho (US$ 799,0 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 440,7 milhões), farelo de soja (US$ 341,3 milhões), carne bovina in natura (US$ 324,0 milhões) e óleo de soja em bruto (US$ 137,0 milhões). E dentre os cinco, houve oscilação negativa nas exportações de açúcar (-5,5%) e carne bovina (-53,0%). O crescimento das exportações agrícolas foi determinado, principalmente, pelo aumento do volume exportado de milho e farelo de soja e a retomada das exportações de trigo (nulas em 2011), visto que a quantidade comercializada dos demais produtos, em geral, diminuiu. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Irã Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Irã Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% A venda de produtos é essencialmente agrícola no lado brasileiro e não agrícola no lado iraniano. E a participação agrícola na pauta exportadora para o Irã tem acompanhado o crescimento dos preços internacionais dos principais produtos comercializados pelo Brasil: o gráfico III mostra que os produtos agrícolas se tornam mais representativos a partir de 2009, ano em que os preços do milho, de produtos do complexo soja, das carnes, do fumo e do café experimentaram uma grande apreciação. No ano de 2011 a participação diminuiu em relação a 2010 e 2012 pois, naquele ano, o Brasil exportou um valor inédito de tratores. Dada a baixa participação agrícola nas importações brasileiras, o saldo comercial agrícola foi positivo para o Brasil durante toda a série estatística ( ). No ano de 2012 foram US$ 2,16 bilhões, o quarto crescimento consecutivo do superávit brasileiro no intercâmbio de produtos agrícolas com o Irã. 293

295 Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Irã Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Milho Açúcar de cana em bruto Farelo de soja Carne bovina in natura Oleo de soja em bruto Carne de frango in natura Trigo Fumo não manufaturado Soja em grãos Café solúvel Sementes de cereais Gelatinas Sucos de laranja Demais preparações de carnes Leveduras e pós para levedar Demais sementes Outros produtos de origem vegetal Alimentos para caes e gatos Açúcar refinado Demais oleos vegetais Miudezas de carne bovina Sucos de outros cítricos Amendoim em grãos Outras rações para animais domésticos Outros sucos Charutos e cigarrilhas Café verde Creme de leite Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Café torrado Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. O Brasil importou US$ 1,4 milhão em produtos agrícolas iranianos no ano de Os dois principais produtos adquiridos, responsáveis por 90,1% do valor total, foram uvas secas (US$ 995 mil) e demais nozes e castanhas (US$ 265 mil). Tradicionalmente esses dois produtos são os principais da pauta agrícola, entretanto, nos últimos três anos, o montante adquirido tem diminuído à taxa média anual de 62,2% no caso das uvas e 49,0% no caso das nozes e castanhas. O Brasil aumentou suas aquisições totais de uvas secas no último triênio, mas concentrou as compras nos seus maiores fornecedores: Argentina e Chile. 294

296 Irã Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Irã US$ mil t US$ mil t US$ mil t Uvas secas Demais nozes e castanhas Sucos e extratos vegetais Demais especiarias Demais sucos de fruta Demais oleos essenciais Tamaras secas Plantas para medicina ou perfumaria Gomas e resinas Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos secos Outros peixes frescos ou refrigerados Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. O Irã foi, em 2012, o destino de 2,6% das exportações agrícolas brasileiras. No entanto, a pauta esteve concentrada em torno de quatro setores: cereais (milho), complexo soja (farelo), complexo sucroalcooleiro (açúcar em bruto) e carnes (bovina e de frango). Comparando os gráficos IV e V, percebe-se que os principais setores continuaram os mesmos de 2008 a 2012, apesar da proporção de cada um no total exportado ter variado. Milho, trigo e açúcar passaram a ser mais exportados, em detrimento de produtos do complexo soja e carnes. É importante ressaltar que a exportação de carnes e soja também cresceu no período, mas o incremento de cereais e produtos do complexo sucroalcooleiro foi ainda maior. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Irã (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Irã (2012) 3% 10% 17% 1% 39% 37% Cereais, farinhas e preparações Complexo soja Cereais, farinhas e preparações Complexo soja US$ 910 milhões Complexo sucroalcooleiro Carnes Demais 20% US$ 2,16 bilhões Complexo sucroalcooleiro Carnes Demais 18% 32% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 23% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 295

297 PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações não agrícolas destinadas ao mercado iraniano decresceram 90,2% em Essa queda é justificada, principalmente, pela redução drástica de 94,9% no valor exportado de tratores. Em 2012 foram comercializados apenas US$ 7,52 milhões deste produto, ante US$ 146,62 milhões no ano anterior. Embora menores, as vendas de tratores ainda respondem por um terço das exportações não agrícolas para o Irã. O segundo produto não agrícola mais vendido nesse último ano também se relaciona ao setor agrícola: máquinas para colheita, com a cifra de US$ 4,31 milhões, ou 20,8% do total não agrícola exportado. Outros produtos que se destacaram foram aparelhos ortopédicos, para fraturas ou para facilitar a audição (US$ 1,46 milhão), papel e cartão revestidos de caulim (US$ 1,39 milhão), turbinas a vapor (US$ 819 mil) e produtos químicos e preparações para indústrias químicas, tais como aglutinantes (US$ 709 mil). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Irã Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Máquinas e aparelhos para colheita ou debulha de produtos agrícolas, incluídas as enfardadeiras de palha ou forragem, cortadores de grama e ceifeiras, máquinas para limpar ou selecionar ovos, frutas ou outros produtos agrícolas, exceto as da posição Artigos e aparelhos ortopédicos, incluindo as cintas e fundas médico-cirúrgicas e as muletas; talas, goteiras e outros artigos e aparelhos para fraturas; artigos e aparelhos de prótese; aparelhos para facilitar a audição dos surdos e outros aparelhos para compensar deficiências ou enfermidades, que se destinam a ser transportados a mão ou sobre as pessoas ou a ser implantados no organismo. Papel e cartão revestidos de caulim (caulino) ou de outras substâncias inorgânicas numa ou nas duas faces, com ou sem aglutinantes, sem qualquer outro revestimento, mesmo coloridos à superfície, decorados à superfície ou impressos, em rolos ou em folhas de forma quadrada ou retangular, de quaisquer formato ou dimensões. Turbinas a vapor Aglutinantes preparados para moldes ou para núcleos de fundição; produtos químicos e preparações das indústrias químicas ou das indústrias conexas (incluindo os constituídos por misturas de produtos naturais), não especificados nem compreendidos noutras posições. Papel e cartão, não revestidos, dos tipos utilizados para escrita, impressão ou outros fins gráficos, e papel e cartão para fabricar cartões ou tiras perfurados, não perfurados, em rolos ou em folhas de forma quadrada ou retangular, de quaisquer formato ou dimensões, com exclusão do papel das posições ou 48.03; papel e cartão feitos a mão (folha a folha) Continua na próxima página

298 Irã Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Árvores de transmissão (incluindo as árvores de cames e virabrequins) e manivelas; mancais (chumaceiras) e "bronzes"; engrenagens e rodas de fricção; eixos de esferas ou de roletes; redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade, incluindo os conversores de torque; volantes e polias, incluindo as polias para cadernais; embreagens e dispositivos de acoplamento, incluindo as juntas de articulação. Bombas para líquidos, mesmo com dispositivo medidor, elevadores de líquidos Arcos de madeira; estacas fendidas; estacas aguçadas, não serradas longitudinalmente; madeira simplesmente desbastada ou arredondada, não torneada, não recurvada nem trabalhada de qualquer outro modo, para fabricação de bengalas, guarda-chuvas, cabos de ferramentas e semelhantes; madeira em fasquias, lâminas, fitas e semelhantes Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. O total não agrícola importado nesse último ano foi de US$ 22,322 milhões, Em 2012 o Brasil importou US$ 15,260 milhões em adubos nitrogenados do Irã, configurando-se como o principal item da pauta importadora brasileira com esse parceiro. Além disso, vale ressaltar que o país ocupa 3,0% do mercado mundial do produto. Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Irã US$ mil t US$ mil t US$ mil t Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, nitrogenados Polímeros de etileno, em formas primárias Borracha sintética e borracha artificial derivada dos óleos, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras, misturas dos produtos da posição com produtos da presente posição, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras. Tapetes de matérias têxteis, de pontos nodados ou enrolados, mesmo confeccionados Tapetes e outros revestimentos para pisos (pavimentos), de matérias têxteis, tecidos, não tufados nem flocados, mesmo confeccionados, incluindo os tapetes denominados kelim ou kilim, schumacks ou soumak, karamanie e tapetes semel- hantes tecidos a mão. Poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, em formas primárias, policarbonatos, resinas alquídicas, poliésteres alílicos e outros poliésteres, em formas primárias Continua na próxima página 297

299 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Ceras artificiais e ceras preparadas Vaselina, parafina, cera de petróleo microcristalina, slack wax, ozocerite, cera de linhita, cera de turfa, outras ceras minerais e produtos semelhantes obtidos por síntese ou por outros processos, mesmo corados. Sangue humano; sangue animal preparado para usos terapêuticos, profiláticos ou de diagnóstico; anti-soros, outras frações do sangue e produtos imunológicos, mesmo modificados ou obtidos por via biotecnológica; vacinas, toxinas, culturas de microrganismos (exceto leveduras) e produtos semelhantes. Máquinas e aparelhos de impressão por meio de blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição 84.42, outras impressoras, máquinas copiadoras e telecopiadores (fax), mesmo combinados entre si, partes e acessórios Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO IRANIANO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 O Irã importou US$ 10,3 bilhões em produtos agropecuários em 2012, ficando na vigésima quarta posição dentre os maiores importadores mundiais. A título de comparação, o próprio Brasil importou um valor superior, US$ 11,6 bilhões, ficando na vigésima terceira posição dentre os maiores importadores agrícolas do mundo. As importações do Irã são concentradas em alguns produtos: trigo (US$ 1,72 bilhão); milho (US$ 1,21 bilhão); arroz (US$ 980 milhões); farelo de soja (US$ 929 milhões); e óleo de palma (US$ 797 milhões). Os cinco mencionados produtos responderam por US$ 5,6 bilhões das importações iranianas, ou 54,6% do valor importado em produtos agropecuários. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com o Irã, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações do Irã de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. 298

300 Irã Gráfico VI - Valor das Importações do Irã de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Iraniano ,8% 13,0% US$ 10,32 bilhões 57,8% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 2,4% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. A participação brasileira nas importações agropecuárias do Irã atingiu 21,0% do valor total importado, enquanto que a participação das exportações agropecuárias brasileiras no mundo foi de 7,6% em Na maior parte dos produtos importados pelo Irã, apresentados na Tabela V-A, o Brasil já possui uma participação superior àquela obtida no mercado mundial. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,12% 1,62% Total Agrícola (¹) ,97% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,99% 22,22% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,39% 1,90% Milho, exceto para semeadura ,95% 17,40% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,74% 24,78% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,64% 20,66% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,98% 23,94% Outros açúcares de cana ,00% 67,85% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 299

301 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,12% 1,62% Total Agrícola (¹) ,97% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,36% 34,29% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,21% 32,29% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,07% 60,73% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,12% 1,62% Total Agrícola (¹) ,97% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 1,79% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Outras preparações alimentícias ,00% 1,54% Outros tabacos para fumar ,00% 1,70% Outras preparações para alimentação de animais ,00% 1,70% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,04% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% 300 Continua na próxima página

302 Irã Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,04% Cevada, exceto para semeadura ,00% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Manteiga ,08% Cigarros contendo fumo ,01% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Açúcar de cana, em bruto, sem adição de aromatizantes ou de corantes ,00% Cevada ,00% Laranjas frescas ou secas ,26% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil não possui acordo bilateral com o Irã, em questões sanitárias e fitossanitárias, com base em consulta à lista de acordos bilaterais em vigor, da Divisão de Atos Internacionais (DAI), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Consta o Memorando de Entendimento entre o Ministério da Agricultura do Brasil e o Ministério da Agricultura do Irã (celebrado e em vigor desde 19/02/1992). Acordos Multilaterais O país é membro observador da Organização Mundial do Comércio, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. 301

303 CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Membro observador. Não há ponto de contato disponível. Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Aghareza Fotohi Director Plant Protection Organization Chamran Highway - Yaman Street - Tehran - Iran, Islamic Republic of Fone: / Fax: fotohi@ppo.ir; Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Institute of Standards and Industrial Research of Iran, Ministry of Industries, P.O.Box , South of Vanak Square, Teheran Fone : / Fax : codex_office@isiri.org.ir / Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Seyed Mohsen Dastoor Head of Iran Veterinary Organization Ministry of Jihad-e-Agriculture Vali - Asr Ave. Seyd Jamaledin Asad Abadi St. P.O. Box Tehran PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Não foram obtidas informações sobre os impostos de importações do Irã. Intercâmbio Comercial do Agronegócio

304 Irã 303

305 Japão Japão: Capital: Tóquio População 1 : 126,44 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 5,96 trilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 1,1% Indústria: 26,3% Serviços: 72,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 0,7% Taxa de crescimento (2012) 2 : 2,0% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 1,6% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Japão Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,8% Agrícola* ,7% Part.% 9,2% 9,5% - Total ,5% Agrícola* ,0% Part.% 0,6% 0,7% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

306 Japão PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL JAPÃO Nas últimas duas décadas a economia japonesa cresceu bem abaixo do ritmo de diversas nações asiáticas. A economia cresceu 0,97% entre 2000 e 2010, taxa reduzida também em comparação ao crescimento norte-americano no mesmo período, que foi de 1,97%. Em março de 2011, ocorreu um terremoto seguido de tsunami, que também danificou os reatores da usina nuclear de Fukushima, prejudicando sobremaneira a atividade econômica daquele ano, em que ocorreu uma recessão de 0,7% do PIB. Para tentar retirar a economia desse estágio de letargia, o novo primeiro-ministro Shinzo Abe, eleito nas eleições de dezembro de 2012, adotou uma política monetária e fiscal expansionista. A política monetária expansionista permitiria a desvalorização do iene, melhorando a competitividade da economia japonesa. Ademais, uma forte expansão dos gastos públicos em 2% do PIB possibilitaria o crescimento da demanda e da taxa de investimento na economia. Tal política foi batizada nos meios de comunicação como Abenomia. Ainda é cedo para se avaliar os impactos dessas medidas anunciadas na economia real, porém, já se verifica uma desvalorização da moeda japonesa em relação ao dólar norte-americano, que passou de 82,50 ienes por dólar no início de dezembro de 2012 para 105,19 ienes por dólar em 30 de dezembro de A desvalorização do câmbio poderia estimular o crescimento econômico via drive exportador, possibilitando a diminuição do grande déficit comercial japonês de US$ 87,3 bilhões em Nesse ano, as exportações japonesas diminuíram 3,0%, passando de US$ 823,2 bilhões em 2011 para US$ 798,8 bilhões em 2012, enquanto as importa- ções aumentaram de US$ 855,4 bilhões em 2011 para US$ 886,0 bilhões em 2012 (+3,6%). A corrente de comércio entre o Japão e o Brasil teve redução de US$ 1,7 bilhão em A diminuição ocorreu, principalmente, em função da diminuição das exportações brasileiras, que caíram de US$ 9,5 bilhões para US$ 8,0 bilhões (-16,0%). Já as importações tiveram queda menor, de 1,7%, passando de US$ 7,9 bilhões em 2011 para US$ 7,7 bilhões em A queda das exportações em ritmo superior à das importações reduziu o superávit brasileiro para US$ 221 milhões em Uma desvalorização efetiva da moeda japonesa poderia favorecer a competitividade dos produtos japoneses em detrimento dos produtos produzidos no Brasil, desequilibrando o saldo da balança comercial, hoje praticamente neutro, em prol do Japão. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Japão Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA As importações japonesas de produtos agrícolas foram de US$ 83,9 bilhões em 2012, valor praticamente semelhante ao de Esta cifra representou 9,5% do total das importações japonesas. Em 2012, os principais produtos agrícolas importados pelo Japão foram: cigarros contendo tabaco (US$ 5,4 bilhões); milho (US$ 5,1 bilhões); carne suína congelada (US$ 3,4 bilhões); carne de frango (US$ 2,2 bilhões); trigo (US$ 2,1 bilhão); camarões congelados (US$ 1,9 bilhão); soja em grão (US$ 1,8 bilhão);e carne suína, fresca ou refrigerada (US$ 1,7 bilhão). O Brasil exportou US$ 3,3 bilhões em produtos agrícolas para o Japão em 2012, o que representou 3,9% do total das importações de produtos agrícolas pelo Japão. Em 2012, as exportações agrícolas brasileiras para o Japão foram praticamente semelhantes àquelas de As importações brasileiras de produtos agrícolas japoneses são historicamente reduzidas. Entre 2010 e 2012 houve um forte crescimento da participação dos produtos agrícolas na pauta exportadora. A participação destes produtos subiu de 29,6% em 2010 para 40,9% em Este aumento pode ser subdividido em dois momentos. No ano de 2011, ocorreu expansão das exportações agrícolas e dos demais produtos, com os produtos agrícolas crescendo em ritmo superior (+53,5%) ao dos demais produtos (+23,9%). Em 2012, o montante exportado em produtos agrícolas se manteve, enquanto os demais produtos tiveram queda (-24,5%). 305

307 US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Japão Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Japão Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% O principal produto da agropecuária exportado para o Japão nos últimos anos foi a carne de frango in natura. No ano de 2012, as vendas do produto foram de US$ 971,1 milhões (ou 380,1 mil toneladas). O montante foi 26,7% inferior ao registrado em 2011, com queda de 14,2% na quantidade embarcada e diminuição de 14,6% nos preços. O Japão reduziu a quantidade total importada de carne de frango, de 894,8 mil toneladas em 2011 para 876,8 mil toneladas em 2012 (-2,0%). O que demonstra que a queda da quantidade exportada pelo Brasil (-14,2%) suplantou a menor demanda japonesa pelo produto. Na prática, outros concorrentes, como China e Tailândia, estão ampliando a participação no mercado japonês em detrimento da participação brasileira. Em 2008, o market share do Brasil nas vendas do produto era de 53,9%, participação que caiu para 44,4% em A China, no mesmo período, subiu a sua participação de 17,4% para 25,6%. A queda nas vendas de carne de frango in natura foi compensada pelo aumento nas exportações de milho. O Brasil exportou 3,0 milhões de toneladas de milho para o Japão em 2012, obtendo US$ 814,7 milhões em receitas de exportação. Houve crescimento de 315,2% na quantidade exportada de milho, com aumento de 261,1% no valor exportado. O aumento de quase US$ 600 milhões nas exportações de milho compensou a queda nas exportações de carne de frango in natura, possibilitando a manutenção do valor exportado em produtos agrícolas para o Japão em O café verde, que tradicionalmente figurava na segunda posição na pauta de produtos agrícolas exportados ao Japão, foi ultrapassado pelo milho em As vendas do produto recuaram de US$ 669,6 milhões em 2011 para US$ 560,8 milhões em A quantidade exportada permaneceu praticamente a mesma, ao redor de 135 mil toneladas, porém a queda do preço de exportação (-14,6%) diminuiu o valor total exportado. Além dos três produtos acima mencionados, destacaram-se na pauta de exportações de produtos agrícolas ao Japão em 2012: soja em grãos (US$ 297,3 milhões); sucos de laranja (US$ 145,3 milhões); farelo de soja (US$ 91,8 milhões); e álcool etílico (US$ 75,8 milhões). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Japão Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne de frango in natura Milho Café verde Soja em grãos Sucos de laranja Farelo de soja Álcool etílico Café solúvel Demais oleos essenciais Algodão não cardado nem penteado Outros produtos de origem vegetal Extratos, essências e concentrados de café Linteres de algodão Substâncias animais para preparações farmaceut Demais preparações de carnes Continua na próxima página

308 Japão Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Sucos de maçã Demais sucos de fruta Demais oleos vegetais Carne bovina industrializada Sucos de uva Camarões, congelados Carne de pato in natura Carne de frango industrializada Ceras de abelha Atum congelado Gelatinas Outros produtos de origem animal Demais álcoois Albuminas Outros peixes congelados Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. O Japão não é um grande exportador de produtos agropecuários. As exportações do setor foram de US$ 5,2 bilhões em 2012, e representaram 0,65% do total das exportações japonesas (US$ 798,8 bilhões). Os principais produtos agropecuários exportados pelo Japão foram: preparações alimentares (US$ 358,1 milhões); cigarros contendo tabaco (US$ 300,5 milhões); e moluscos (US$ 270,4 milhões). As importações brasileiras de produtos agrícolas do Japão são reduzidas, tendo o Brasil adquirido US$ 12,8 milhões em 2012 (+22,7%). O principal produto importado do Japão foi sementes de produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos, com US$ 4,5 milhões em compras. Outros produtos adquiridos em 2012 foram: gorduras e óleos de origem animal (US$ 1,2 milhão); peixes congelados (US$ 884 mil); condimentos e temperos (US$ 860 mil). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Japão US$ mil t US$ mil t US$ mil t Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Outras gorduras e oleos de origem animal Outros peixes congelados Condimentos e temperos Demais sementes Outras bebidas alcóolicas Mudas de plantas ornamentais Outras substâncias proteicas Caldos e sopas e preparações p/ caldos e sopas Produtos de confeitaria Peixes secos, salgados ou defumados Continua na próxima página 307

309 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Outros produtos de origem vegetal Molhos e preparações para molhos Massas alimentícias Sucos e extratos vegetais Demais oleos vegetais Chá verde Demais álcoois Outras preparações alimentícias Gomas e resinas Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos preparados ou conservados Demais açúcares Outras preparações alimentícias a base de cereais Demais especiarias Peptonas e seus derivados Maionese Uísque Azeite de oliva Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Intercâmbio Comercial do Agronegócio % 10% 17% Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Japão (2008) 5% 0% 7% US$ 2,14 bilhões 56% Carnes Sucos Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Cereais, farinhas e preparações Café Complexo soja Complexo sucroalcooleiro Demais 12% 19% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Japão (2012) 2% 5% 6% US$ 3,26 bilhões 25% 31% Carnes Sucos Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Cereais, farinhas e preparações Café Complexo soja Complexo sucroalcooleiro Demais 308

310 Japão PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações de produtos não agrícolas tiveram redução de 24,5% em 2012, com redução de US$ 6,2 bilhões em 2011 para US$ 4,7 bilhões em A diminuição do valor exportado ocorreu, essencialmente, por causa da diminuição da exportação de minério de ferro, principal produto de exportação para o Japão. As vendas de minério de ferro para o Japão representaram quase a metade do valor total exportado para o Japão em 2011, conforme dados constantes na Tabela III abaixo. No ano de 2012 houve uma queda da quantidade exportada de 37,3 milhões de toneladas em 2011 para 31,2 milhões em 2012 (-16,5%). Em conjunto com a diminuição do quantum exportado, a redução do preço médio da tonelada exportada (-19,0%) possibilitou uma redução do valor ex- Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. portado em minério de ferro de US$ 4,4 bilhões em 2011 para US$ 3,0 bilhões em 2012 (-32,4%). O alumínio em formas brutas destacou-se como o segundo principal produto não agrícola exportado ao Japão. As vendas passaram de US$ 525,0 milhões em 2011 para US$ 432,2 milhões em A quantidade embarcada do produto permaneceu praticamente semelhante àquela de 2011, no entanto, a cotação média de exportação do produto caiu 16,7%. Além do minério de ferro e do alumínio em formas brutas, alguns outros produtos destacaram-se na pauta de exportação não agrícolas para o Japão: ferroligas (US$ 360,7 milhões); pastas químicas de madeira (US$ 119,0 milhões); e lenha em qualquer estado (US$ 99,8 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Japão US$ mil t US$ mil t US$ mil t Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Alumínio em formas brutas Ferroligas Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução Lenha em qualquer estado, madeira em estilhas ou em partículas, serragem, desperdícios e resíduos, de madeira, mesmo aglomerados em bolas, briquetes, pellets ou em formas semelhantes. Compostos aminados de funções oxigenadas Níquel em formas brutas Ouro (incluído o ouro platinado), em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posições ou Hidrogênio, gases raros e outros elementos não-metálicos Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL As importações de produtos não-agrícolas do Japão caíram 1,8% em 2012, passando de US$ 7,9 bilhões em 2011 para US$ 7,7 bilhões em Os veículos e as autopeças possuem grande relevância na pauta de produtos importados do Japão. Os acessórios para automóveis foram o principal item da pauta, atingindo US$ 682,3 milhões em 2012, além deste item, as partes de motores também foram relevantes (US$ 327,8 milhões), 309

311 Continuação bem como as partes de veículos (US$ 178,6 milhões). Foram também importados automóveis montados do Japão, cuja cifra chegou a US$ 536,3 milhões. Além dos veículos e seus componentes, destacaram- -se na pauta os seguintes produtos: laminadores de metais (US$ 476,4 milhões); máquinas e aparelhos de impressão (US$ 251,3 milhões); e circuitos integrados eletrônicos (US$ 217,3 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Japão Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis de corrida. Laminadores de metais e seus cilindros Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posições ou Máquinas e aparelhos de impressão por meio de blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição 84.42, outras impressoras, máquinas copiadoras e telecopiadores (fax), mesmo combinados entre si, partes e acessórios. Circuitos integrados eletrônicos Partes e acessórios dos veículos das posições a Árvores de transmissão (incluídas as árvores de ''cames'' e virabrequins) e manivelas, mancais e ''bronzes'', engrenagens e rodas de fricção, eixos de esferas ou de roletes, redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade. Máquinas e aparelhos mecânicos com função própria, não especificados nem compreendidos em outras posições deste capítulo. Rolamentos de esferas, de roletes ou de agulhas Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO JAPONÊS PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS O Japão é o quarto maior mercado importador de produtos agrícolas do mundo, com aquisições de US$ 83,97 bilhões em Na média, as importações de produtos agrícolas pelo Japão estão crescendo (+4,7%) acima do crescimento das importações totais do país (+3,8%), com consequente crescimento da participação desses produtos de 9,2% em 2008 para 9,5% em 2012 na pauta importadora. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola entre o Brasil e o Japão, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: 310

312 Japão Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações do Japão de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações do Japão de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Japonês ,1% 59,9% US$ 83,93 bilhões 20,2% 13,8% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. O principal entrave no comércio agrícola entre o Brasil e o Japão estava na não aceitação, pelo Japão, do princípio da regionalização da aftosa. Com a mudança de interpretação sobre a questão no ano de 2013, o país já pode importar carne suína de regiões brasileiras livres de aftosa, sem vacinação. Tal fato pode contribuir para aumentar o comércio com o Japão, pois 13,8% do valor total importado pelo Japão em produtos agropecuários estão na Tabela V-C. Outro problema está no fato de que 59,9% das importações agrícolas japonesas, ou o equivalente a US$ 45,7 bilhões em compras, foram de produtos em que o Brasil possuía baixa inserção no comércio mundial (participação menor do que 1% no mercado mundial). Fato que pode demonstrar uma baixa competitividade brasileira para ampliar a participação no mercado japonês. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,36% 1,62% Total Agrícola (¹) ,41% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,91% 24,20% Café não torrado, não descafeinado ,99% 24,98% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,74% 41,11% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,92% 49,94% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,37% 31,93% Outros sucos de maçã, não fermentados ,81% 2,70% Algodão, não cardado nem penteado ,94% 9,81% Continua na próxima página 311

313 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Outros produtos de origem animal, impróprios Notas: para alimentação humana; animais mortos ,87% 5,96% Óleo essencial de laranja ,72% 32,86% Outras gorduras e óleos vegetais fixos e respectivas frações, mesmo refinados, ,57% 1,32% mas não quimicamente modificados (1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial Mundial (2) TOTAL GERAL ,36% 1,62% Total Agrícola (¹) ,41% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,91% 24,20% Extratos, essências e concentrados de café ,29% 18,87% Outros sucos de uvas (inclusive os mostos de uvas), não fermentados ,37% 1,15% Ovalbumina seca ,42% 1,57% Outros sucos de laranjas, não fermentados ,74% 49,92% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,36% 1,62% Total Agrícola (¹) ,41% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,91% 22,47% Milho, exceto para semeadura ,39% 17,40% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,27% 10,06% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,58% 32,29% Outras preparações alimentícias ,16% 1,54% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,77% 24,78% Outros açúcares de cana ,01% 67,85% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,60% 1,85% Outras preparações para alimentação de animais ,16% 1,70% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,64% 15,04% congelados, salgados, secos ou defumados Outras preparações alimentícias e conservas de suínos, incluídas as misturas ,29% 1,57% Enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias à base de tais produtos ,26% 8,51% 312 Continua na próxima página

314 Japão Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,36% 1,62% Total Agrícola (¹) ,41% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,91% 22,47% Suco (sumo) de qualquer outra fruta ou produto hortícola ,73% 7,51% Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco) ,76% 2,05% Línguas de bovino, congeladas ,04% 10,84% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,53% 62,19% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,11% 1,85% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,19% 2,56% Mel natural ,09% 4,02% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,07% 21,43% Preparações alimentícias e conservas, de bovinos ,94% 43,36% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,65% 1,30% SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,36% 1,62% Total Agrícola (¹) ,41% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 7,17% Outras carnes de suíno, congeladas ,00% 10,82% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 1,90% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,00% 10,10% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,00% 23,94% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,00% 1,25% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,00% 1,18% Miudezas comestíveis de bovino, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% 4,21% Continua na próxima página 313

315 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,36% 1,62% Total Agrícola (¹) ,41% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 7,17% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Milho doce, preparado ou conservado, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelado ,00% 1,87% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Gengibre, não triturado nem em pó ,00% 1,06% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,00% 4,55% Limões e limas, frescos ou secos ,00% 3,74% Bulbos, tubérculos, raízes tuberosas, rebentos e rizomas, em repouso vegetativo ,00% 2,19% Produtos de peixes ou crustáceos, moluscos ou de outros invertebrados aquáticos, animais mortos do capítulo 3, impróprios para alimentação humana ,00% 2,14% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Cigarros contendo fumo ,01% Outros camarões, congelados ,07% Outras carnes de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas ,00% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Rutabagas, raízes forrageiras e outros produtos forrageiros, mesmo em pellets ,00% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Preparações e conservas de camarões, não acondicionados em recipientes hermeticamente fechados ,00% Albacoras-bandolim (patudos), congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,23% Fígados, ovas e sêmen de peixes, congelados ,38% 314 Continua na próxima página

316 Japão Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Filés de atuns e bonito-listrado, congelados ,00% Filés de outros peixes, congelados ,03% Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Caranguejos congelados ,09% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Outros queijos ,06% Outros salmoes-do-pacifico, congelados ,00% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Sorgo de grão, exceto para semeadura ,00% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo ,12% menos de 40% de cacau em peso Filés de trutas, congelados ,00% Polvos (Octopus spp.) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,02% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, congelados, secos, salgados ou em salmoura, incluídos as farinhas, ,00% pós e pellets próprios para alimentação humana Cevada, exceto para semeadura ,00% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados ,12% Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão ,14% Preparações alimentícias e conservas de pás e respectivos pedaços, de suínos ,90% Enguias vivas ,00% Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor ,00% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Preparações e conservas, de enguias ,00% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Malte não torrado ,00% Outras carnes de merluza-do-alasca, congeladas ,00% Uísques ,09% Continua na próxima página 315

317 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Preparações e conservas de caranguejos ,00% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, congelados ,01% Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg ,32% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,34% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Sidra e outras bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas ,65% Quivis (kiwis), frescos ,00% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,01% Preparações e conservas, de outros moluscos ,00% Águas minerais e águas gaseificadas ,01% Camarões de água fria (Pandalus spp., Crangon crangon),congelados ,00% Outros produtos e misturas hortícolas, secos, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo ,04% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Penas para enchimento ou estofamento; penugem; em bruto ou simplesmente limpas, desinfetadas ou preparadas para conservação ,00% Trutas (salmo trutta,oncorhynchus mykiss, etc.), congeladas ,00% Albacoras e atuns-de-barbatana-amarela, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,18% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ,58% ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes Algas próprias para a alimentação humana ,00% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Fígados, ovas e sêmen de peixes, secos, defumados, salgados ou em salmoura - pescados ,00% Salmões vermelhos, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Pomelos (grapefruit), frescos ou secos ,00% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Atuns do sul, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% 316 Continua na próxima página

318 Japão Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Outras bebidas alcoólicas ,72% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Abacates frescos ou secos ,37% Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados ,00% Amendoins preparados ou conservados ,90% Brotos de bambu preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados Outras frutas congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ,00% ,65% Filé de salmão-do-pacifico,do-danubio,do-atlantico,cong ,00% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Laranjas frescas ou secas ,26% Outras legumes de vagem congeladas, com ou sem vagem, não cozidas ou cozidas em água ou vapor Albacoras-bandolim (patudos), frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados Crisântemos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação Linguados-gigantes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% ,56% ,00% ,00% Abacaxis frescos ou secos ,04% Caranguejos não congelados ,00% Albacoras ou atuns-de-barbatanas-amarelas, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,14% Cavalinhas, congeladas ,00% Lactose, no estado sólido, e xarope de lactose contendo, em peso, => 99% de lactose, expressos em lactose anidra, calculado sobre a matéria seca ,00% Outros peixes vivos ,00% Ameijoas, berbigões e arcas, vivos, fre. ou refriger ,00% Preparações e conservas de salmões inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados Polpas de beterraba, bagaços de cana-de-açúcar e outros desperdícios da indústria do açúcar ,00% ,01% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% Sucedâneos de caviar ,00% Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Ouriços-do-mar, vivos, frescos ou refrigerados ,00% Continua na próxima página 317

319 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Licores ,01% Lactalbumina, incluídos os concentrados de duas ou mais proteínas de soro de leite, contendo, em peso, calculado sobre matéria seca, mais ,00% de 80% de proteínas de soro de leite Nozes frescas ou secas, sem casca ,25% Tomates inteiros ou em pedaços, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,08% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Couves, repolhos e produtos comestíveis semelhantes do gênero brassica, frescos ou refrigerados ,00% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Palhas e cascas de cereais, em bruto, mesmo picadas, moídas, prensadas ou em pellets ,00% Abóboras, abobrinhas e cabaças, frescas ou refrigerada ,03% Café torrado, não descafeinado ,44% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Preparações e conservas, de polvos ,00% Cravos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação ,00% Outros cogumelos e trufas, frescos ou refrigerados ,00% Cítricos preparados ou conservados ,04% Filés de peixes chatos, congelados ,00% Feijões das espécies Vigna mungo (l.) Hepper ou Vigna radiata (l.) Wilczek, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos ,00% Preparações e conservas, de ameijoas, berbigoes e arcas ,00% Aspargos frescos ou refrigerados ,00% Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos ,53% Outras cerejas, frescas ,00% Caseinatos, outros derivados das caseínas, colas de caseína ,01% Uvas secas ,00% Preparações e conservas de cavalas, cavalinhas e sardas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Feijão em grão, preparado ou conservado, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelado ,03% Pêssegos preparados ou conservados ,42% Alhos-porros e outros produtos hortícolas aliáceos, frescos ou refrigerados ,00% 318 Continua na próxima página

320 Japão Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Orquídeas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,00% Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente ,00% Folhagem,folhas,ramos de plantas,frescos,p/buques,etc ,00% Cavalos reprodutores de raça pura ,33% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg ,09% Truta defumada, mesmo em filés ,00% Outros produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,03% Taros (colocasia spp.) ,00% Outros cogumelos e trufas, secos, mesmo cortados em pedaços, triturados ou em pó, mas sem qualquer outro preparo ,00% Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados ,36% Milho doce congelado, não cozido ou cozido em água ou vapor ,00% Outros invertebrados aquáticos (exceto crustáceos e moluscos), secos, congelados, etc ,00% Outros peixes chatos, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,19% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Fécula de mandioca ,47% Outros produtos e misturas hortícolas conservadas transitoriamente, mas impróprios para alimentação neste estado ,84% Albacoras-azuis (atuns-azuis), frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Preparações e conservas, sepias e lulas ,00% Cavalos vivos, exceto reprodutores de raça pura ,12% Cervejas de malte ,71% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,37% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade > 2 litros ,10% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 319

321 PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Entendimento sobre Exportação de Carnes Brasileiras para o Japão. Tratamento zoosanitário Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Após oito anos de negociação, o mercado japonês para carne suína in natura e derivados de Santa Catarina foi aberto, em maio de Há variedades de manga cuja exportação já é autorizada para o Japão, desde que com acompanhamento da colheita por fiscais daquele país e tratamento fitossanitário específico. Está em negociação a abertura do mercado japonês para frutas cítricas e melão. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Standards Information Service International Trade Division Economic Affairs Bureau Ministry of Foreign Affairs Kasumigaseki, Chiyoda-ku - Tokyo Fone: + (81 3) / Fax: + (81 3) enquiry@mofa.go.jp Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Masato Fukushima Director of Plant Quarantine Office Plant Protection Division Food Safety and Consumer Affairs Bureau Ministry of Agriculture, Forestry and Fisheries Kasumigaseki, Chiyoda-ku Tokyo Japan Fone: (+81) (ext.4561) / (+81) (direct call) Fax (+81) ippc_contact@nm.maff.go.jp; Ponto de Contato para o Codex Alimentarius KAMIGUCHI Naoki Director, Office for Resources, Policy Division, Science and Technology Policy Bureau Ministry of Education, Culture, Sports, Science and Technology Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo Fone : / Fax : codex@mext.go.jp / yumisato@mext.go.jp Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Toshiro Kawashima Director Animal Health and Animal Products Safety Division Food Safety and Consumer Affairs Bureau Ministry of Agriculture, Forestry and Fisheries Kasumigaseki Chiyoda-ku, Tokyo 320

322 Japão PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 38,5% Carnes desossadas de bovino,c ongeladas Idem 38,5% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 482 iene/kg Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 11,9% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Fígados 0% 1 Pernas com osso 8,5% Outros 11,9% Cafe não torrado, não descafeinado, em grão Idem Milho em grão, exceto para semeadura Para alimentação animal 0 Milho pipoca 0 Outros 0, Outros grãos de soja,mesmo triturados Idem Línteres de algodão, em bruto Idem Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Valor ácido excedendo 0,6 Outros 10,90 iene/kg 13,20 iene/kg Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Idem 13,20 iene/kg Ceras vegetais Idem Preparações aliment. e conservas, de bovinos Açúcar bruto de cana, outros Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Tripas, bexigas e estômagos, inteiros ou cortado em peças, simplesmente cozidos em água Outros 21,3% Com leitura polarimétrica menor que 98,5 graus: Açúcar centrifugado Com leitura polarimétrica menor que 98,5 graus: Outros Outros Balas duras, açúcar em cubos e massa de açúcar Outros Adicionado de açúcar: Não mais que 10% de sacarose em peso Adicionado de açúcar: Outros Não adicionado de açúcar: Não mais do que 10% de sacarose em peso Não adicionado de açúcar: Outros ,30 iene/kg 21,50 iene/kg 39,80 iene/kg 21,50 iene/kg 25,5% 29,8% ou 23 iene/kg, o que for maior 21,3% 25,5% Continua na próxima página 321

323 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 NCM Outros sucos de laranjas, não fermentados Outros sucos de uvas Cafe solúvel, mesmo descafeinado Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Descrição do País Adicionado de açúcar: Não mais que 10% de sacarose em peso Adicionado de açúcar: Outros Não adicionado de açúcar: Não mais do que 10% de sacarose em peso Não adicionado de açúcar: Outros Adicionado de açúcar: Não mais que 10% de sacarose em peso Adicionado de açúcar: Outros Não adicionado de açúcar: Não mais do que 10% de sacarose em peso Tarifa Aplicada ao Brasil 25,5% 29,8% ou 23 iene/kg, o que for maior 21,3% 25,5% 0,23 29,8% ou 23 iene/kg, o que for maior 19,1% Não adicionado de açúcar: Outros 25,5% Adicionado de açúcar 15% 1 Outros: Café solúvel 8,8% Outros: Outros 0% 1 Com teor alcoólico em volume igual ou acima de 90%: para a manufatura industrial de álcool, acetato etílico ou etilamina Com teor alcoólico em volume igual ou acima de 90%: para a destilação de álcool para bebidas Com teor alcoólico em volume igual ou acima de 90%: outros Outros: para a destilação de álcool para bebidas Outros: Outros 0 0 0,1 0 38,10 iene/l Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem Subprods. terpenicos resids. da desterp. óleos essenciais Idem Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 0 Fonte: Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento. Cotação em 02/01/ US$ = 87,22 iene. PARTE VII ADIDO AGRÍCOLA BRASILEIRO NO JAPÃO Gutemberg Barone de Araújo Nojosa Embaixada do Brasil em Tóquio/Japão Brazilian Agricultural Attaché to Japan Japan Brazilian Embassy, Tokyo - Japan Endereço: Kita - Aoyama, Minato-ku Telefone: barone@brasemb.or.jp / gutemberg.barone@agricultura.gov.br 322

324 Japão 323

325 Malásia Malásia: Capital: Kuala Lumpur População 1 : 29,32 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 303,53 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 11,4% Indústria: 40,2% Serviços: 48,3% (2012 est.) Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 5,1% Taxa de crescimento (2012) 2 : 5,6% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 5,1% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Malásia Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,0% Agrícola* ,3% Part.% 7,3% 8,9% - Total ,4% Agrícola* ,0% Part.% 11,1% 12,3% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

326 Malásia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL MALÁSIA A corrente de comércio entre Brasil e Malásia totalizou US$ 3,66 bilhões em Deste montante, US$ 1,57 bilhão correspondeu às exportações brasileiras e US$ 2,08 bilhões às importações. Como resultado, o saldo comercial foi negativo para o Brasil em US$ 509,93 milhões. As transações diminuíram em relação a 2011 em 6,4%, principalmente em função da queda das importações (8,9%), enquanto as exportações reduziram apenas 2,8%. A participação da Malásia nas exportações brasileiras em 2012 foi de 0,7% e nas importações de 0,9%. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Malásia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Em 2012, as exportações brasileiras de produtos agrícolas para a Malásia somaram US$ 859,07 milhões, o que representou queda de 12,3% em relação à cifra recorde registrada em 2011 (US$ 979,94 milhões). Contudo, em dez anos, houve crescimento de 31,3%, em média, ao ano das vendas brasileiras do setor a esse mercado. As importações também caíram, mas em uma taxa maior: 61,5%. Entre janeiro e dezembro de 2012, o Brasil importou US$ 61,4 milhões de produtos agrícolas ma- laios. O saldo comercial acompanhou os declives e encolheu 2,8% em 2012, embora ainda positivo ao Brasil em US$ 797,7 milhões. A participação do setor agrícola nas exportações brasileiras totais ao mercado sofreu redução para 54,6% em Trata-se, porém, do terceiro maior share do setor da série histórica, inferior somente às taxas de 2011 e Nas importações essa porcentagem também diminuiu para 2,9%. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Malásia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Malásia Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% No ano de 2012, a pauta de exportação agrícola do Brasil para a Malásia apresentou uma concentração em torno de três produtos: açúcar de cana em bruto (55,9%), milho (20,2%) e algodão não cardado nem penteado (11,3%). As três commodities responderam, em conjunto, por 87,4% do total das vendas brasileiras do setor ao mercado. O Brasil foi o responsável pelo fornecimento de 51,1% do açúcar de cana em bruto, 19,9% do milho e 24,0% do algodão não cardado nem penteado importados pelo país em Em relação a 2011, houve queda, em valor, nas vendas de açúcar de cana em bruto (-18,4%), em função da redução do quantum em 9,8% e do preço médio de exportação em 9,5%. O decréscimo de US$ 108,50 milhões nas vendas de açúcar foi responsável por 89,8% da queda das exportações agrícolas totais no período. Ou seja, caso fosse excluída esta redução, as exportações agrícolas teriam registrado queda de somente US$ 12,38 milhões. No caso do milho e do algodão não cardado nem penteado, as exportações cresceram 10,8% e 31,7%, respectivamente, em decorrência da elevação na quantidade embarcada (13,0% e 45,0%), mais do que compensando a queda de 2,0% e 9,2% nos preços. Outros produtos que se destacaram na pauta de exportações agrícolas brasileiras para o país foram: fumo não manufaturado (US$ 37,10 milhões); óleo de soja em bruto (US$ 25,11 milhões); café verde (US$ 14,04 milhões) e café solúvel (US$ 11,99 milhões). 325

327 Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Malásia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar de cana em bruto Milho Algodão não cardado nem penteado Fumo não manufaturado Oleo de soja em bruto Café verde Café solúvel Soja em grãos Sucos de laranja Carne bovina in natura Demais oleos vegetais Outras rações para animais domésticos Outras substâncias proteicas Carne de frango in natura Algodão cardado ou penteado Outros produtos de origem animal Cacau em pó Alimentos para caes e gatos Sucos e extratos vegetais Leveduras e pós para levedar Gelatinas Outros produtos de origem vegetal Farinhas de carne, extratos e miudezas Gomas e resinas Oleo de soja refinado Charutos e cigarrilhas Plantas para medicina ou perfumaria Castanha do pará Sucos de outros cítricos Ceras de abelha Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações de produtos agrícolas oriundos da Malásia responderam por 2,95% do total das importações brasileiras do país em Assim como nas exportações agrícolas, a pauta também é concentrada, mas em torno de apenas dois produtos: demais óleos vegetais (43,7%) e óleo de palma (42,3%). Tais produtos tiveram queda no valor adquirido no exercício de 2012, de 16,1% e 78,7%, respectivamente. Em compensação, a importação de outros produtos aumentou, com destaque para batatas preparadas ou conservadas (+23,6%), responsável por 7,1% das importações agrícolas e cacau em pó (+111,7%), responsável por 5,6% das importações agrícolas. 326

328 Malásia Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Malásia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Demais oleos vegetais Oleo de dendê ou de palma Batatas preparadas ou conservadas Cacau em pó Refrigerante Outras preparações alimentícias Cogumelos e trufas preparados ou conservados Oleo de coco Waffles e 'wafers' Outros produtos de origem vegetal Demais oleos essenciais Molhos e preparações para molhos Café solúvel Peixes ornamentais vivos Produtos mucilaginosos e espessantes Manteiga, gordura e oleo de cacau Outras frutas preparadas ou conservadas Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Fios e desperdícios de seda Pasta de cacau Cocos secos Outras rações para animais domésticos Massas alimentícias Oleo de soja em bruto Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Na análise comparativa entre 2008 e 2012 é possível observar a concentração dos setores na pauta de exportação agrícola brasileira para a Malásia. O complexo sucroalcooleiro (açúcar), cereais (milho) e fibras (algodão não cardado nem penteado) foram os destaques em 2012, com share de 87,5%, em conjunto. Em relação a 2008 a participação de fibras e cereais aumentou (de 2% para 11%), em detrimento de cereais, complexo soja e fumo e seus produtos. Vale destacar que, em 2008, os três principais setores da pauta agrícola correspondiam a 85,4% das exportações agrícolas, enquanto em 2012 essa parcela aumentou para 87,5%. 327

329 Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Malásia (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Malásia (2012) 12% 5% 8% 56% Complexo sucroalcooleiro Cereais, farinhas e preparações 11% 4% 4% 5% 56% Complexo sucroalcooleiro Cereais, farinhas e preparações 2% US$ 319 milhões Fibras e produtos têxteis Fumo e seus produtos Complexo soja US$ 859 milhões Fibras e produtos têxteis Fumo e seus produtos Complexo soja 17% 20% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações de produtos não agrícolas do Brasil para a Malásia registraram crescimento de 11,8% em relação a 2011, alcançando a cifra de US$ 714,65 milhões. Os produtos do setor foram responsáveis por 45,4% das exportações brasileiras para o país em Ademais, o crescimento de 11,8% das exportações não agrícolas do Brasil compensou parcialmente a queda de 12,3% das exportações agrícolas, reduzindo a retração das exportações totais para a Malásia em Nesta pauta também houve concentração, visto que 70,8% do valor exportado correspondeu aos minérios de ferro e seus concentrados (US$ 505,78 milhões). Esse montante representou crescimento em relação a 2011 de 16,3%, em função do aumento da quantidade embarcada em 50,1%, que compensou a queda no preço médio de 22,5%. Em seguida, destacaram-se as vendas de tratores (US$ 23,32 milhões) cujas exportações aumentaram 4,3% ante Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Malásia Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas). Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09). Aparelhos e dispositivos, mesmo aquecidos eletricamente (exceto os fornos e outros aparelhos da posição 85.14), para tratamento de matérias por meio de operações que impliquem mudança de temperatura, tais como aquecimento, cozimento, torrefação, destilação, retificação, esterilização, pasteurização, estufagem, secagem, evaporação, vaporização, condensação ou arrefecimento, exceto os de uso doméstico; aquecedores de água não elétricos, de aquecimento instantâneo ou de acumulação. Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução. Borracha sintética e borracha artificial derivada dos óleos, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras, misturas dos produtos da posição com produtos da presente posição, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras US$ mil t US$ mil t US$ mil t Continua na próxima página

330 Malásia Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações brasileiras de produtos não agrícolas de origem malaia são menos concentradas do que as exportações. O principal produto correspondeu aos circuitos integrados eletrônicos, com 27,3% das compras brasileiras de itens não agrícolas do país. Houve, no entanto, queda de 23,4% das importações do produto em relação ao valor exportado no ano anterior, alcançando US$ 552,2 milhões importados US$ mil t US$ mil t US$ mil t Couros preparados após curtimenta ou após secagem e couros e peles apergaminhados, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, exceto os da posição Produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses (incluindo os destinados a serem administrados por via percutânea) ou acondicionados para venda a retalho. Tubos e perfis ocos, sem costura, de ferro ou aço Zinco em formas brutas Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL em A Malásia é grande exportador mundial de borracha natural e, em 2012, seguiu como terceiro maior fornecedor do produto para o Brasil. Contudo, o Brasil diminuiu suas importações totais deste produto em 2012, de forma que o valor importado da Malásia caiu 25,5% e a quantidade adquirida reduziu 2,2%, acompanhando também a queda nos preços internacionais. Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Malásia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Circuitos integrados eletrônicos Partes e acessórios (exceto estojos, capas e semelhantes) reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados às máquinas e aparelhos das posições a Vestuário e seus acessórios (incluídas as luvas, mitenes e semelhantes), de borracha vulcanizada não endurecida, para quaisquer usos. Borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais análogas, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras. Aparelhos telefônicos, incluindo os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio; outros aparelhos para emissão, transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluindo os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio (tal como uma rede local (lan) ou uma rede de área estendida (wan)), exceto os aparelhos das posições 84.43, 85.25, ou Continua na próxima página 329

331 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades; leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas noutras posições. Máquinas e aparelhos de impressão por meio de blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição 84.42; outras impressoras, aparelhos de copiar e aparelhos de telecopiar (fax), mesmo combinados entre si; partes e acessórios. Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições a Fios de filamentos sintéticos (exceto linhas para costurar), não acondicionados para venda a retalho, incluídos os monofilamentos sintéticos com menos de 67 decitex. Diodos, transistores e dispositivos semelhantes semicondutores, dispositivos fotossensíveis semicondutores, incluídas as células fotovoltaicas, mesmo montadas em módulos ou em painéis, diodos emissores de luz, cristais piezelétricos montados. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 O MERCADO MALAIO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A Malásia ocupou a 13ª posição no ranking de importadores agrícolas mundiais em 2012, com US$ 17,51 bilhões em compras. De 2008 a 2012, as importações malaias cresceram 11,3% ao ano em média. No ano de 2012 a participação do Brasil no mercado malásio foi de 5,91%. A participação brasileira no mercado da Malásia com a venda de outros açúcares de cana foi de 51,03%. Entretanto, outros produtos importantes exportados pelo Brasil para todo o mundo ainda tem participação tímida na Malásia, tais como carnes de bovino desossadas e congeladas e soja mesmo triturada, exceto para semeadura. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com a Malásia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Malásia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. 330

332 Malásia Gráfico VI - Valor das Importações da Malásia de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Malaio ,8% 55,2% US$ 17,51 bilhões 21,2% 13,8% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,92% 1,62% Total Agrícola (¹) ,91% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,86% 13,36% Algodão, não cardado nem penteado ,86% 9,81% Milho, exceto para semeadura ,82% 17,40% Milho para semeadura ,22% 3,84% Sêmeas, farelos e outros resíduos de milho ,13% 1,72% Fumo não manufaturado, não destalado ,84% 3,37% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,92% 1,62% Total Agrícola (¹) ,91% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,05% 26,14% Outros açúcares de cana ,03% 67,85% Outras preparações alimentícias ,03% 1,54% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,64% 23,94% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,72% 32,29% Continua na próxima página 331

333 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,92% 1,62% Total Agrícola (¹) ,91% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,05% 26,14% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,65% 31,93% Outras preparações para alimentação de animais ,34% 1,70% Café não torrado, não descafeinado ,66% 24,98% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,71% 20,66% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,65% 5,59% Extratos, essências e concentrados de café ,96% 18,87% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,24% 25,99% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,01% 1,85% Glicerol em bruto; águas e lixívias, glicéricas ,59% 18,17% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,92% 1,62% Total Agrícola (¹) ,91% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 11,12% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,00% 24,78% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 1,90% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,00% 41,11% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,00% 1,85% Pasta de cacau, não desengordurada ,00% 2,19% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,00% 2,56% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,00% 1,30% Outras gorduras e óleos vegetais fixos e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,00% 1,32% 332 Continua na próxima página

334 Malásia Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,92% 1,62% Total Agrícola (¹) ,91% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 11,12% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,00% 1,31% Outros açúcares no estado sólido, xaropes de açúcares, incluído o açúcar invertido, sucedâneos do mel, ,00% 1,47% sem adição de aromatizantes ou de corantes Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas ,00% 14,30% Outros bovinos vivos ,00% 37,22% Extratos, molhos e outros produtos do fumo e seus sucedâneos, manufaturados ,00% 2,31% Amido de milho ,00% 1,25% Uvas frescas ,00% 1,94% Matérias vegetais, subprodutos, resíduos e desperdícios vegetais, utilizados na alimentação de animais ,00% 10,59% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,00% 1,18% Outras peças de bovino, não desossadas, congeladas - carnes ,00% 2,91% Outras carnes de suíno, congeladas ,00% 10,82% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Óleos de dendê, em bruto ,38% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Óleo de palmiste ou de babaçu, em bruto ,36% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de ,12% cacau em peso Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Óleo de coco (óleo de copra), em bruto ,00% Continua na próxima página 333

335 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Camarões congelados ,00% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, ,45% mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Outros peixes frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Uísques ,09% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Cigarros contendo fumo ,01% Outros peixes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Outras massas alimentícias ,09% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Pimentões e pimentas, dos gêneros capsicum ou pimenta, secos ou triturados ou em pó ,00% Farinhas de trigo ou de mistura de trigo com centeio ,01% Alhos, frescos ou refrigerados ,00% Cavalas, cavalinhas e sardas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Fécula de mandioca ,47% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ,58% ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Batatas frescas ou refrigeradas ,01% Grumos e sêmolas, de milho ,63% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Cervejas de malte ,71% Algodão cardado ou penteado ,28% Maçãs frescas ,89% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Laranjas frescas ou secas ,26% Outros filés congelados de peixes - pescados ,00% 334 Continua na próxima página

336 Malásia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Couve-flor e brócolos, frescos ou refrigerados ,00% Cenouras e nabos, frescos ou refrigerados ,01% Outros óleos de coco (óleos de copra) e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Tâmaras frescas ou secas ,00% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Outros amidos e féculas ,24% Outras bebidas alcoólicas ,72% Couves, repolhos e produtos comestíveis semelhantes do gênero brassica, frescos ou refrigerados ,00% Sêmeas, farelos e outros resíduos de trigo ,00% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Lã de tosquia, desengordurada, não carbonizada, não cardada nem penteada ,00% Sorvetes, mesmo contendo cacau ,03% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite ,08% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Charutos, cigarrilhas e cigarros de sucedâneos de fumo (tabaco) ,00% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Camarões não congelados ,00% Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados ,00% Preparações à base de extratos, essências e concentrados de café ,22% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Manteiga ,08% Outros queijos ,06% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Sucos de outras frutas ou de produtos hortícolas, não fermentados ,00% Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,42% Outras sementes e frutos oleaginosos, mesmo triturados ,06% Pasta de cacau, total ou parcialmente desengordurada ,33% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Outros peixes secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados ,74% Continua na próxima página 335

337 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Pêras e marmelos frescos ,00% Licores ,01% Misturas de sucos, não fermentados ,22% Sardinhas, sardinelas e espadilhas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Farinha de soja ,01% Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,59% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Lactose, no estado sólido, e xarope de lactose contendo, em peso, => 99% de lactose, expressos em lactose anidra, calculado sobre a ,00% matéria seca Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, adocicados ,00% Amendoins descascados, mesmo não triturados, não torrados nem de outro modo cozidos ,00% Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg ,32% Peleteria em bruto, de vison, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas ,00% Carcaças e meias-carcaças, de ovino, congeladas - carnes ,02% Outras frutas frescas ,03% Farinha de outros cereais ,11% Bovinos reprodutores de raça pura ,00% Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Malte não torrado ,00% Gengibre ,00% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% Leitelho, leite, creme de leite, coalhados, quefir e outros leites e cremes de leite, fermentados ou acidificados, mesmo concentrados, adocicados ,62% ou aromatizados Outros crustáceos congelados, incluídos as farinhas, pós e pellets próprios para alimentação humana ,03% Caseinatos, outros derivados das caseínas, colas de caseína ,01% Flocos, grânulos e pellets, de batata ,00% Feijões das espécies Vigna mungo (l.) Hepper ou Vigna radiata (l.) Wilczek, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos ,00% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Trigo duro ,00% 336 Continua na próxima página

338 Malásia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Grãos de aveia, esmagados ou em flocos ,03% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil não possui acordo bilateral com o país em questões sanitárias e fitossanitárias. Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Atualmente estão autorizadas a exportações de carne bovina à Malásia. Embora houvesse estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne bovina para a Malásia, o estreitamento de critérios religiosos para abate impediu por alguns anos o aumento das exportações. O requisito exigido pela Malásia, de certa forma incomum em demais países muçulmanos, é que o estabelecimento não só produza a carne por meio de abate halal, mas também que o estabelecimento seja dedicado exclusivamente a este processo, sem abater animais de outro modo. O mercado malaio encontra-se aberto para carne de peru e carne bovina. Estão em andamento as negociações para abertura do mercado de carne de frango e a realização de missão malaia para habilitação e ampliação do número de estabelecimentos produtores de carne bovina. O comércio de frutas com a Malásia tem sido impedido por legislação malaia anterior à criação da OMC que impede exportações de frutas de países da América Tropical. Tal restrição se deve ao temor de que o mal-das-folhas (SALB), presente no Brasil, atinja os seringais daquele país, importante produtor de borracha. Outros países membros do Acordo Regional de Proteção Fitossanitária do Sudeste Asiático seguem a mesma linha, baseados em tal instrumento. O Brasil pleiteia mudança nas legislações para se adequarem aos princípios científicos da análise de risco consagrados no acordo SPS da OMC, para que as frutas brasileiras possam acessar tal mercado. Os países do Acordo Regional já têm uma análise de risco, que foi elaborada com auxílio do Brasil, que demonstra que medidas fitossanitárias simples podem garantir que frutas brasileiras exportadas sejam livres de mal-das-folhas sem necessidade de embargo ao comércio. Entretanto, falta decisão política de aprovar tal relatório e torná-lo a referência do Acordo Regional mencionado. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Animals and animal products: Director-General Department of Veterinary Services Wisma Tani Block Podium, Lot 4G1, Presint 4 - Federal Government Administration Centre Putrajaya Fone: + (603) / Fax: + (603) wto-sps@jph.gov.my / WebSite: 337

339 Food: Director Food Safety and Quality Division Department of Public Health Ministry of Health Level 3, Block E7, Parcel E Federal Government Administration Centre Putrajaya Fone: + (603) / Fax: + (603) fqc-division@moh.gov.my / WebSite: Secretary General Ministry of Agriculture & Agro-Based Industry Strategic Planning and International Division Wisma Tani Lot 4G1, Presint 4 - Federal Government Administration Centre Putrajaya Fone: + (603) / Fax: + (603) / / WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Yusof Othman Acting Director, NPPO contact point for Malaysia Crop Protection and Plant Quarantine Division - Department of Agriculture Wisma Tani Jalan Sultan Sallahuddin Kuala Lumpur - Malaysia Fone: / Fax: yusofothman@doa.gov.my;yusofothman@gmail.com Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Chief Secretariat, Food Safety and Quality Division, Ministry of Health Malaysia, Level 4, Plot 3C4 Building, nº 26 Jalan Persiaran Perdana Presint Putrajaya Fone : / Fax : ccp_malaysia@moh.gov.my / Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Abd Aziz Bin Jamaluddin Director General Departement of Veterinary Services Ministry of Agriculture and Agro-Based Industry Wisma Tani, Podium Block Lot 4G1, Precinct 4 Federal Government Administration Centre Putrajaya Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas 0% Carnes desossadas de bovino, congeladas 0% Outras carnes de suíno, congeladas 0% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 40% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 40% Outs. prod. d/ origem animal, impróp. p/ alim. hum. 0% Cafe não torrado, não descafeinado, em grão 0% Milho em grão, exceto para semeadura 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 5% 338 Continua na próxima página

340 Malásia Continuação NCM Tarifa Aplicada ao Brasil Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l 5% Glicerina em bruto 5% Preparações aliment. e conservas, de bovinos 0% Açúcar bruto de cana, outros 0% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. 0% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes 10% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 0% Outros sucos de laranjas, não fermentados 0% Café solúvel, mesmo descafeinado 5% Leveduras mortas, outros microorgan. monocelulares mortos 0% Concentrados de proteínas, substs. protéicas texturizadas 15% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% MYR 60,00 por litro Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja 0% Alimentos compostos completos, para animais 0% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia 5%+MYR 40,00 por kg Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado 0% Fonte: Tarifas específicas em Ringgit da Malásia (MYR). Cotação em 02/01/ US$ = 3,03 Ringgits. 339

341 Marrocos Marrocos: Capital: Rabat População 1 : 32,60 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 97,53 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 15,1% Indústria: 31,7% Serviços: 53,2% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 5,4% Taxa de crescimento (2012) 2 : 3,0% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 4,5% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Marrocos Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,9% Agrícola* ,4% Part.% 12,4% 13,8% - Total ,6% Agrícola* ,2% Part.% 18,2% 18,6% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

342 Marrocos PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL MARROCOS Nos últimos seis anos, ou seja, desde 2006, o Brasil obteve déficit no comércio bilateral com o Marrocos em quatro ocasiões: 2007, 2008, 2011 e Em 2012 o déficit para o Brasil foi de US$ 408,89 milhões, segundo maior da série histórica (1997 a 2012), atrás apenas do déficit de 2008 de US$ 633,03 milhões. Desde 2009, tanto exportações quanto importações brasileiras totais do Marrocos vêm crescendo. Contudo, as exportações aumentaram em uma intensidade menor (17,5% em média ao ano) do que as importações (55,8% em média ao ano). As importações experimentaram crescimento expressivo na passagem de 2007 para 2008, havendo aumentado 114,9%, caindo bruscamente de 2008 para 2009 mais de 70%, causando reflexos na corrente de comércio que caiu 47% no período. As exportações cresceram de forma ininterrupta desde 2006, à taxa média anual de 14,3%. A corrente de comércio entre os dois países em 2012 foi recorde e registrou a cifra de US$ 2,15 bilhões. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Marrocos Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA As exportações do setor agrícola brasileiro desempenham papel preponderante nas exportações para o Marrocos. Em 2012, o Brasil vendeu US$ 846,92 milhões em produtos agrícolas para o país, a maior cifra até então, o que representou 97,1% de todas as exportações do Brasil para o país africano. Desde 2008 a participação do setor nas exportações para o Marrocos é superior a 70%. Nos últimos três anos (2010 a 2012), as exportações agrícolas brasileiras para o Marrocos tiveram um crescimento médio de 17,1% ao ano, superior ao crescimento das expor- tações totais no mesmo período de 11,3% ao ano em média. A balança comercial agrícola foi superavitária para o Brasil por toda a série histórica (de 1997 a 2012), e neste último ano alcançou o recorde de US$ 821,51 milhões. Impulsionado pelas exportações, de 2008 a 2012 o saldo agrícola cresceu em média 23,3% ao ano. As importações agrícolas em 2012 representaram apenas 2,0% de todas as importações brasileiras do Marrocos. Na série histórica (de 1997 a 2012), o ano de 1997 foi o que apresentou a maior taxa de participação das importações agrícolas nas importações totais: 10,8%. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Marrocos Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para o Marrocos Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% A pauta de exportação agrícola do Brasil para o Marrocos é bastante concentrada. Apenas dois produtos responderam por 92,9% das exportações para o país em O produto agrícola mais vendido para o Marrocos em 2012 foi o açúcar de cana em bruto com US$ 523,77 milhões (participação de 61,8%) e 1,0 milhão de toneladas em vendas, seguido pelo milho com US$ 262,85 milhões (participação de 31,0%) e também 1,0 milhão de toneladas em quantidade. Os dois produtos principais apresentaram oscilação em seus preços médios nos últimos três anos. Houve aumento de 25,2% entre 2010 e 2011 no preço médio do açúcar de cana em bruto (de US$ 456 por tonelada para US$ 571 por tonelada), enquanto em 2012 o preço recuou 8,2% alcançando US$ 524 por tonelada. Por 341

343 outro lado, de 2010 para 2011 o preço médio do milho valorizou 45,5% (de US$ 195 por tonelada para US$ 284 por tonelada). No ano seguinte, contudo, recuou 7,7%, alcançando US$ 262 por tonelada. Outros produtos exportados pelo Brasil ao Marrocos em 2012 foram: óleo de soja em bruto (US$ 15,66 milhões), fumo não manufaturado (US$ 12,04 milhões) e açúcar refinado (US$ 11,0 milhões). O açúcar refinado chegou a ser em 2010 o terceiro produto mais importante da pauta agrícola para o Marrocos com US$ 42,02 milhões e 81,7 mil toneladas em exportações. Entretanto, no ano seguinte, as vendas do produto caíram para US$ 3,27 milhões e 5,0 mil toneladas, havendo recuperação parcial em 2012: US$ 11,0 milhões e 23,5 mil toneladas. Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Marrocos Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar de cana em bruto Milho Oleo de soja em bruto Fumo não manufaturado Açúcar refinado Trigo Algodão não cardado nem penteado Café verde Carne de frango industrializada Carne de frango in natura Café solúvel Outras substâncias proteicas Carne bovina in natura Gelatinas Manteiga Pimenta piper seca, triturada ou em pó Waffles e 'wafers' Produtos de confeitaria Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Outros produtos de origem animal Sucos e extratos vegetais Bananas secas ou frescas Sucos de abacaxi Outras frutas preparadas ou conservadas Refrigerante Cachaça Outros sucos Sucos de laranja Cigarros Soja em grãos Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 342

344 Marrocos Os produtos do setor agrícola corresponderam a somente 1,98% do total das importações brasileiras do mercado marroquino em No mesmo ano, 88,6% desse montante foi representado pelas importações de sardinhas congeladas, com US$ 22,52 milhões em valor e 22,6 mil toneladas. Houve crescimento de 82,1%, em Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil do Marrocos US$ mil t US$ mil t US$ mil t Sardinhas congeladas Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos preparados ou conservados Produtos mucilaginosos e espessantes Outros peixes congelados Plantas para medicina ou perfumaria Demais oleos vegetais Demais oleos essenciais Demais especiarias Azeite de oliva Preparações e conservas de sardinhas Massas alimentícias Azeitonas preparadas ou conservadas Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos secos Vinho Outras frutas preparadas ou conservadas Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Gomas e resinas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. valor, ante 2011, em função da expansão da quantidade adquirida em 84,5%, compensando a queda de 1,3% no preço médio. O valor registrado em 2012 ainda é, no entanto, inferior ao que foi obtido em 2010, quando foram comprados US$ 29,62 milhões e 31,2 mil toneladas do produto. Entre 2008 a 2012 as exportações agrícolas brasileiras para o Marrocos cresceram 22,4% ao ano em média. Na análise comparada entre os dois períodos é possível observar a alteração na participação dos setores agrícolas na pauta. A mudança mais significativa ocorreu no complexo soja, que teve sua participação proporcional reduzida no período de 33,7% para 1,8%. Por outro lado, houve crescimento no share de cereais, farinhas e preparações de 16,9% para 32,3%, assim como na participação do complexo sucroalcooleiro de 46,6% para 63,1%. Nos dois anos, a participação do setor de fumo e seus produtos permaneceu a mesma, em torno de 1,4%. 343

345 Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Marrocos (2008) 1% 1% 47% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para o Marrocos (2012) 2% 2% 1% 63% 34% Complexo sucroalcooleiro 32% Complexo sucroalcooleiro Cereais, farinhas e preparações Cereais, farinhas e preparações US$ 378 milhões Complexo soja Fumo e seus produtos Demais US$ 847 milhões Complexo soja Fumo e seus produtos Demais 17% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações não agrícolas para o Marrocos corresponderam a apenas 2,9% de todas as exportações para o país em 2012, alcançando a cifra de US$ 25,39 milhões. Em relação ao ano anterior, houve queda de 68,9%, quando as vendas do setor haviam somado US$ 81,68 milhões. Cinco produtos responderam por 50,9% das exportações não agrícolas em Os principais produtos foram: pás mecânicas com US$ 4,31 milhões (17%), madeira serrada ou fendida longitudinalmente com US$ 2,91 milhões (11,5%), bombas de ar ou de vácuo com US$ 2,39 milhões (9,4%), bombas para líquidos com US$ 1,89 milhão (7,4%) e celulose e seus derivados químicos com US$ 1,42 milhão (5,6%). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para o Marrocos Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Madeira serrada ou fendida longitudinalmente, cortada transversalmente ou desenrolada, mesmo aplainada, polida ou unida pelas extremidades, de espessura superior a 6mm. Bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores, coifas aspirantes para extração ou reciclagem, com ventilador incorporado, mesmo filtrantes. Bombas para líquidos, mesmo com dispositivo medidor, elevadores de líquidos. Celulose e seus derivados químicos, não especificados nem compreendidos em outras posições, em formas primárias. Extratos tanantes de origem vegetal, taninos e seus sais, éteres, ésteres e outros derivados. Agentes orgânicos de superfície (exceto sabões), preparações tensoativas, preparações para lavagem (incluídas as preparações auxiliares para lavagem) e preparações para limpeza, mesmo contendo sabão, exceto as da posição US$ mil t US$ mil t US$ mil t Continua na próxima página

346 Marrocos Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Laminadores de metais e seus cilindros Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral, carros laterais. Cairo (fibras de coco), abacá (cânhamo-de-manilha ou musa textilis nee), rami e outras fibras têxteis vegetais não especificadas nem compreendidas em outras posições, em bruto ou trabalhados, mas não fiados, estopas e desperdícios destas fibras Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Ao contrário das exportações brasileiras de produtos não agrícolas para o Marrocos, as importações do setor compuseram, em 2012, a grande maioria das aquisições do Brasil com origem nesse mercado (98,0%). Nesse período, as compras não agrícolas chegaram à cifra de US$ 1,26 bilhão, havendo crescido, em média, 41,1% ao ano desde O principal produto não agrícola importado do Marrocos em 2012 foram fertilizantes minerais ou químicos, contendo dois ou três dos seguintes elementos fertilizantes: nitrogênio, fósforo e potássio, que responderam por 52,4% das importações, com US$ 658,27 milhões. O Marrocos figura entre os principais exportadores mundiais de fertilizantes e teve o Brasil como principal país de destino nos últimos anos. Em seguida, destacam-se as compras de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos com US$ 248,43 milhões (19,8% de participação), adubos (fertilizantes) minerais ou químicos fosfatados com US$ 176,02 milhões (14,0% de participação) e fosfatos de cálcio naturais, fosfatos aluminocálcicos naturais e crê fosfatado com US$ 88,97 milhões (7,1% de participação). Os quatro primeiros produtos responderam por 93,3% das importações brasileiras de produtos não agrícolas do Marrocos. Tanto o primeiro produto da pauta (adubos minerais ou químicos) quanto o segundo (óleos de petróleo ou de minerais betuminosos) se destacaram nos últimos três anos ( ) por seu crescimento médio anual, respectivamente à taxa de 46,5% e 83,0%. Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil do Marrocos US$ mil t US$ mil t US$ mil t Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, contendo dois ou três dos seguintes elementos fertilizantes: nitrogênio, fósforo e potássio, outros adubos (fertilizantes), produtos do presente capítulo apresentados em tabletes ou formas semelhantes. Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, fosfatados Fosfatos de cálcio naturais, fosfatos aluminocálcicos naturais e cré fosfatado Pentóxido de difósforo, ácido fosfórico, ácidos polifosfóricos, de constituição química definida ou não Circuitos integrados eletrônicos Tailleurs, conjuntos, blazers, vestidos, saias, saiascalças, calças, jardineiras, bermudas e shorts (calções) (exceto de banho), de uso feminino Continua na próxima página 345

347 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Partes dos veículos e aparelhos das posições ou Hidrazina e hidroxilamina, e seus sais inorgânicos, outras bases inorgânicas, outros óxidos, hidróxidos e peróxidos, de metais. Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados entre si, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, mas não apresentados em dos- es nem acondicionados para venda a retalho. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 O MERCADO MARROQUINO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Em 2012, o Marrocos foi o 38º maior importador mundial de produtos agrícolas, com aquisições da ordem de US$ 4,97 bilhões, o que representa 13,8% do total importado pelo país (US$ 36,0 bilhões). Nos últimos cinco anos, as compras agrícolas marroquinas apresentaram crescimento médio de 6,1% ao ano. Em 2012, o Marrocos foi o 19º principal parceiro agrícola brasileiro, com participação de 1,0% nas exportações do agronegócio nacional. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola com o Marrocos, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; 27,9% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. 17,6% US$ 4,97 bilhões Gráfico VI - Valor das Importações do Marrocos de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Marroquino ,5% 31,0% Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações do Marrocos de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 346

348 Marrocos Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,05% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,29% 32,17% Milho, exceto para semeadura ,41% 17,40% Outros açúcares de cana ,97% 67,85% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração ,73% 25,99% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,05% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,13% 13,87% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,33% 1,90% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,59% 20,66% Algodão, não cardado nem penteado ,59% 9,81% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,06% 31,93% Café não torrado, não descafeinado ,43% 24,98% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,04% 1,31% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 347

349 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,42% 1,62% Total Agrícola (¹) ,05% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 16,75% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,00% 24,78% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,00% 15,04% congelados, salgados, secos ou defumados Outras preparações alimentícias ,00% 1,54% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,00% 32,29% Bovinos domésticos reprodutores de raça pura ,00% 1,51% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Outras preparações para alimentação de animais ,00% 1,70% Outras sementes, frutos e esporos, para semeadura ,00% 1,27% Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185 g ,00% 7,00% Leite e creme de leite, com teor em peso, de matérias gordas, superior a 10 % ,00% 5,15% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,00% 1,30% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% 1,22% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,00% 1,85% Extratos, molhos e outros produtos do fumo e seus sucedâneos, manufaturados ,00% 2,31% Milho para semeadura ,00% 3,84% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 348

350 Marrocos Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Chá verde (não fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,48% Cevada, exceto para semeadura ,00% Manteiga ,08% Camarões de água fria, não congelados ,00% Polpas de beterraba, bagaços de cana-de-açúcar e outros desperdícios da indústria do açúcar ,01% Outros queijos ,06% Camarões de água fria (Pandalus spp., Crangon crangon),congelados ,00% Outros produtos constituídos do leite, mesmo concentrados ou adocicados ,08% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos ,53% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Sêmeas, farelos e outros resíduos de trigo ,00% Cigarros contendo fumo ,01% Óleos de dendê, em bruto ,38% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Batatas para semeadura (batata semente) ,00% Sêmeas, farelos e outros resíduos de leguminosas ,00% Uísques ,09% Farinha de soja ,01% Cevada ,00% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de girassol ,00% Outras tortas de sementes de nabo silvestre ou de colza ,00% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados Torta de sementes de nabo silvestre ou de colza, de baixo teor de ácido erúcico ,04% ,00% Chá verde (não fermentado), apresentado em qualquer outra forma ,06% Sementes de beterraba sacarina, para semeadura ,00% Sebo de bovinos, ovinos ou caprinos ,53% Vodca ,10% Continua na próxima página 349

351 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Tâmaras frescas ou secas ,00% Caseínas ,00% Anchovas salgadas e em salmoura, não secas nem defumadas - pescados ,00% Café torrado, não descafeinado ,44% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, ,45% mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Farinhas e pellets, de alfafa (luzerna) ,00% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Árvores, arbustos e silvados, de frutos comestíveis, enxertados ou não ,02% Abacates frescos ou secos ,37% Azeite de oliva refinado e outros azeites de oliva, não quimicamente modificados ,01% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,34% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 350

352 Marrocos PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil não possui acordo bilateral com o Marrocos, em questões sanitárias e fitossanitárias, com base em consulta à lista de acordos bilaterais em vigor, da Divisão de Atos Internacionais (DAI), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC desde 01/01/1995, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV desde 06/12/1951 e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Continua em andamento, em 2012, a negociação entre os dois países para exportação brasileira de carne bovina e alimentos para animais de companhia. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Office national de sécurité sanitaire des produits alimentaires Avenue Hadj Ahmed Cherkaoui-Agdal - Rabat Fone: +(05 37) /+(06 73) / Fax: +(05 37) lachabhamid@yahoo.fr; hamid.lachhab@onssa.gov.ma / WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) M. Mohammed Amal Rahel Chef de la division de la Protection des Vegetaux Office National de Sécurite Sanitaire des Produits Alimentaires Service de la Protection des Végétaux - B.P Rabat - Morocco Fone: (+212) / Fax: (+212) mohammedamal.rahel@onssa.gov.ma;rahelamal@hotmail.fr Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Dr BENAZZOU Hamid, General Director, National Office of Food Safety, Avenue Hadj Ahmed Cherkaoui Agdal Rabat, Rabat Fone : / Fax : cnc_ma@yahoo.fr Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Jaouad Berrada Directeur des Services vétérinaires Office National de sécurité sanitaire des produits alimentaires (ONSSA) Ministère de l Agriculture et de la pêche maritime Avenue Hadj Ahmed Cherkaoui Agdal Rabat - Rabat Continua na próxima página 351

353 Continuação PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 200% Carnes desossadas de bovino, congeladas Carne fatiada, pesando entre 45g e 250g, contendo entre 17,5% e 21% de gordura 10% Outros 200% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 49% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas 100% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados 100% Intercâmbio Comercial do Agronegócio Manteiga Idem 25% Bananas frescas ou secas Idem 40% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 10% Pimenta 'piper', seca Idem 2,5% Trigo (exc. trigo duro ou p/ semeadura), e trigo c/ centeio Idem 17,5% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 10% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 2,5% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 2,5% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Idem 25% Preparações e conservas, de galos e de galinhas Galo/galinha c/ cont. carne/miud.>=25 e <57% em peso Preparações embaladas em sacos plásticos, em porções não superiores a 100 gramas em peso 10% Outros 40% Preparações embaladas em sacos plásticos, em porções não superiores a 100 gramas em peso 10% Outros 40% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Idem 40% Açúcar bruto de cana, outros Idem 35% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol 'Waffles' e 'wafers' Sacarose quimicamente pura e açúcar escuro Açúcar mascavo suave e similares 25% 25% Outros: em grânulos 42% 4 Outros: em pedaços ou blocos 47% 5 Outros: Outros 25% Sem glúten 2,5% Outros 25% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 40% Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 40% Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 25% 352 Continua na próxima página

354 Marrocos Continuação NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Concentrados de proteínas, substs. protéicas texturizadas Idem 10% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Idem 49% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr.do óleo de soja Idem 2,5% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 17,5% Desperdícios de fumo Idem 17,5% Ictiocola sólida 25% Outras gelatinas e seus derivados Gelatina e seus derivados: gelatina bovina comestível 2,5% Gelatina e seus derivados: outros 10% Outras colas 25% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 2,5% Fonte: Esta tarifa é aplicada à parte do valor que não excedeu Dirham/tonelada; qualquer parte excedendo Dirham/tonelada está sujeita a uma taxa extra de 2,5%. 2 Esta tarifa é aplicada à parte do valor que não excedeu 800 Dirham/tonelada; qualquer parte excedendo 800 Dirham/tonelada está sujeita a uma taxa extra de 16%. 3 Esta tarifa é aplicada ao valor declarado na aduana. Quando o valor declarado for menor que Dirham/tonaleda, um direito adicional de importação de 123% é aplicado à diferença entre o limite fixado (3.500 Dirham/tonelada) e o valor declarado.. 4 Esta tarifa é aplicada ao valor declarado na aduana. Quando o valor declarado for menor que Dirham/tonaleda, um direito adicional de importação de 124% é aplicado à diferença entre o limite fixado (4.050 Dirham/tonelada) e o valor declarado. 5 Esta tarifa é aplicada ao valor declarado na aduana. Quando o valor declarado for menor que Dirham/tonaleda, um direito adicional de importação de 129% é aplicado à diferença entre o limite fixado (4.450 Dirham/tonelada) e o valor declarado. Cotação em 02/01/ US$ = 8,43 Dirham. 353

355 Nigéria Nigéria: Capital: Abuja População 1 : 166,63 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 268,71 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 30,9% Indústria: 43,0% Serviços: 26,0% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 9,7% Taxa de crescimento (2012) 2 : 6,3% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 7,2% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Nigéria Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,6% Agrícola* ,5% Part.% 10,3% 16,0% - Total ,2% Agrícola* ,7% Part.% 1,5% 1,1% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

356 Nigéria PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL NIGÉRIA Historicamente, o saldo da balança comercial entre Brasil e Nigéria é deficitário para o Brasil. Em 2012, a corrente de comércio entre os dois países sofreu queda de US$ 500 milhões, representando 5,2% a menos em relação ao total negociado em Tal redução adveio em função, principalmente, da queda nas importações brasileiras (US$ 374,38 milhões), ainda que as vendas brasileiras ao mercado também tenham sofrido redução (US$ 125,48 milhões). Contudo, no último ano as importações brasileiras da Nigéria alcançaram o 2º maior valor da série histórica, menor apenas que 2011, com US$ 8,01 bilhões. Em dez anos houve crescimento de 20,3%, em média, ao ano, das compras brasileiras com origem na Nigéria, graças às importações dos produtos derivados de petróleo. Já as exportações brasileiras em 2012 totalizaram US$ 1,06 bilhão, o que representou uma queda de 10,5% em relação a Na década passada, porém, as vendas brasileiras alcançaram um aumento médio anual de 9,5%.Cabe ressaltar que, a despeito da diminuição das exportações em 2012, o Brasil manteve a sua importância como parceiro comercial da Nigéria, sendo o nono principal país de origem das compras externas nigerianas no último ano. PARTE II Por outro lado, a retração no comércio exterior nigeriano não se restringe apenas ao Brasil. As exportações do país para o mundo caíram de US$ 109,11 bilhões em 2011 para US$ 91,24 bilhões em 2012, enquanto as importações foram de US$ 47,16 bilhões em 2011 para US$ 37,53 bilhões em US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Nigéria Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA O Brasil foi o 2º maior fornecedor de produtos agrícolas em 2012 para a Nigéria, exportando US$ 831,59 milhões. Apesar da queda de US$ 30,10 milhões em relação ao valor recorde de 2011, houve um aumento de 18,4% nas exportações agrícolas nos últimos 10 anos. As importações agrícolas brasileiras da Nigéria em 2012 totalizaram US$ 2,31 milhões em 2012, valor próximo a média histórica de US$ 2,73 milhões. O valor representa, no entanto, queda de 65,8% ante 2011, quando as aquisições de produtos do setor alcançaram US$ 6,75 bilhões. Diferentemente do comércio bilateral total entre Brasil e Nigéria, no comércio agrícola o saldo é extremamente favorável ao Brasil, sendo basicamente determinado pelas exportações. Em 2012 o saldo foi de US$ 829,28 milhões, segundo maior valor da série histórica. A participação agrícola no total exportado pelo Brasil bateu recorde em 2012, chegando a 78% do valor total exportado, um aumento de quase seis pontos percentuais em relação ao antigo recorde de participação em Desde 2007, quando alcançou seu menor percentual, a participação do setor agrícola vem crescendo ano após ano. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Nigéria Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Nigéria Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% O principal produto da pauta exportadora brasileira para a Nigéria foi o açúcar, responsável por 71,1% das vendas agrícolas brasileiras ao país e mais da metade (55,5%) das exportações totais. Somente o açúcar de cana em bruto res- 355

357 pondeu por mais da metade (51,1%) das vendas agrícolas, com US$ 424,7 milhões. Esse montante representou aumento de 2,1% em relação a 2011, em decorrência da expansão de 7,3% na quantidade embarcada, que compensou a queda de 4,9% no preço médio. As vendas de açúcar refinado, por sua vez, sofreram queda de 7,5% em valor (de US$ 180,54 milhões para US$ 166,91 milhões), em função da redução do quantum em 6,6% e do preço médio em 1,0% no período. Outros produtos exportados que se destacaram na pauta, durante o último ano, foram: arroz (US$ 125,74 milhões), álcool etílico (US$ 44,73 milhões), trigo (US$ 21,51 milhões) e fumo não manufaturado (US$ 21,03 milhões). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Nigéria Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Açúcar de cana em bruto Açúcar refinado Arroz Álcool etílico Trigo Fumo não manufaturado Milho Farelo de soja Carne bovina industrializada Outras rações para animais domésticos Condimentos e temperos Produtos de confeitaria Café solúvel Outras bebidas alcóolicas Sucos e extratos vegetais Sementes de cereais Carne de frango in natura Carne bovina in natura Outros peixes congelados Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Outras preparações alimentícias a base de cereais Preparações e conservas de sardinhas Farinhas de carne, extratos e miudezas Demais açúcares Penas e peles de aves Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Vinho Waffles e 'wafers' Demais oleos vegetais Cacau em pó Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 356

358 Nigéria Os produtos agrícolas representaram somente 0,03% do valor total importado pelo Brasil da Nigéria em A pauta importadora foi composta por apenas 4 produtos: pasta de cacau (US$ 2,17 milhões), plantas para medicina ou perfumaria (US$ 70,59 mil), gengibre (US$ 34,65 mil) e pimentões e pimentas secas em pó Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Nigéria US$ mil t US$ mil t US$ mil t Pasta de cacau Plantas para medicina ou perfumaria Gengibre Pimentões e pimentas secos, pó Castanha de cajú Gomas e resinas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. (US$ 32,09 mil). A redução das compras brasileiras de produtos agrícolas nigerianos em relação a 2011 foi ocasionada pelo fato do Brasil não ter registrado importações de castanha de caju do mercado. Em 2011 as compras do produto haviam somado US$ 5,5 milhões. Na análise comparada entre 2008 e 2012 houve redução da concentração da pauta exportadora do Brasil pra Nigéria. O complexo sucroalcooleiro que em 2008 foi responsável por 91,5% das exportações agrícolas brasileiras para a Nigéria, teve sua participação reduzida para 76,5% em Essa redução decorreu, principalmente, da ampliação nas vendas de cereais, farinhas e preparações, que aumentaram de 2,9% em 2008 para 19,3% em Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Nigéria (2008) 5% 3% 1% 91% 19% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Nigéria (2012) 2% 2% 77% Complexo sucroalcooleiro Complexo sucroalcooleiro US$ 458 milhões Cereais, farinhas e preparações Fumo e seus produtos Demais US$ 832 milhões Cereais, farinhas e preparações Fumo e seus produtos Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA O intercâmbio comercial não agrícola entre o Brasil e a Nigéria, movimentou em 2012, US$ 8,24 bilhões. As exportações brasileiras de produtos do setor representaram 22% do total, enquanto o valor das importações foi responsável por praticamente todo o montante em produtos nigerianos adquiridos pelo Brasil no período (US$ 8,009 bilhões de US$ 8,012 bilhões). Em relação às exportações brasileiras ao mercado, houve queda de 28,9% quando comparada ao valor registrado no ano anterior. Entre os produtos exportados se destacaram: compostos aminados de funções oxigenadas (US$ 43,29 milhões), óleos de petróleo ou minerais betuminosos (US$ 28,05 milhões) e polímeros de propileno (US$ 20,83 milhões). 357

359 Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Nigéria US$ mil t US$ mil t US$ mil t Compostos aminados de funções oxigenadas Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Polímeros de propileno ou de outras olefinas, em formas primárias Veículos automóveis para transporte de dez pessoas ou mais, incluído o motorista Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Papel e cartão kraft, não revestidos, em rolos ou em folhas, exceto os das posições e Papel e cartão, não revestidos, dos tipos utilizados para escrita, impressão ou outros fins gráficos, e papel e cartão para fabricar cartões ou tiras perfurados, não perfurados, em rolos ou em folhas de forma quadrada ou retangular, de quaisquer dimensões Polímeros de etileno, em formas primárias Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Materiais não especificados Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. A pauta de importação brasileira da Nigéria em produtos não agrícolas é dominada por produtos derivados de petróleo e minerais betuminosos. As três primeiras posições no ranking foram ocupadas, respectivamente, pelos produtos: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (US$ 7,56 bilhões), gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (US$ 390,36 milhões) e óleos de petróleos ou minerais betuminosos não brutos (US$ 57,43 milhões). Somente os óleos brutos de petróleo representaram 94,3% do total importado pelo Brasil da Nigéria em Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Nigéria US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos Continua na próxima página

360 Nigéria Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais análogas, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras. Peles curtidas ou crust de ovinos, depiladas, mesmo divididas, mas não preparadas de outro modo Polímeros de etileno, em formas primárias Couros e peles, depilados, de outros animais e peles de animais desprovidos de pêlos, curtidos ou crust, mesmo divididos, mas não preparados de outro modo. Desperdícios, resíduos e aparas, de plásticos Minérios de nióbio, tântalo, vanádio ou de zircônio, e seus concentrados Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL PARTE IV O MERCADO NIGERIANO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Em 2012 a Nigéria ficou em 32º lugar no ranking de importadores mundiais, havendo adquirido US$ 6,76 bilhões. A pauta importadora nigeriana é bastante concentrada. Os cinco primeiros produtos em importação (arroz, outros trigos, outros açúcares, leite em pó e outras preparações alimentícias) concentram 49,7% da pauta agrícola. A participação brasileira no mercado da Nigéria é de US$ 831,59 milhões e o market share brasileiro corresponde a 12,30%. O Brasil tem importante papel nas importações nigerianas com destaque para os seguintes produtos: outros açúcares de cana (94,69%), outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose (87,82%), milho, exceto para semeadura (49,94%) e álcool etílico (47,45%). Em 2012 a Nigéria foi o 20º parceiro comercial agrícola para o Brasil com aquisições da ordem de US$ 831,59 milhões e participação de 1,0% nas vendas externas do Brasil. Para uma análise mais apurada do intercâmbio co- mercial agrícola com a Nigéria, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Nigéria de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise: Continua na próxima página 359

361 Continuação Gráfico VI - Valor das Importações da Nigéria de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Nigeriano ,7% US$ 6,76 bilhões 34,0% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 5,1% 24,2% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,53% 1,62% Total Agrícola (¹) ,30% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,13% 23,46% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,33% 2,17% Outros açúcares de cana ,69% 67,85% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,82% 25,99% Arroz (cargo ou castanho), descascado ,74% 2,88% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,60% 31,93% Outras preparações para alimentação de animais ,14% 1,70% Milho, exceto para semeadura ,91% 17,40% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 360

362 Nigéria Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,53% 1,62% Total Agrícola (¹) ,30% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,62% 14,75% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,19% 1,90% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,45% 49,94% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,14% 1,25% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,64% 24,78% Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,53% 1,62% Total Agrícola (¹) ,30% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 3,30% Outras preparações alimentícias ,00% 1,54% Cabeças, caudas e bexigas natatórias, de peixes ,00% 2,62% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Margarina, exceto a margarina líquida ,00% 3,09% Outros bovinos vivos ,00% 37,22% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 361

363 Continuação Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de ,12% cacau em peso Chicharros (trachurus spp.), congelados ,00% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Arenques (Clupea arengus, Clupea pallasii) congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Cavalinhas, congeladas ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Malte não torrado ,00% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Óleos de dendê, em bruto ,38% Verdinhos, congelados (exceto files, outras carnes) ,00% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Glicose, no estado sólido, e xarope de glicose, contendo, em peso, no estado seco, menos de 20% de frutose ,25% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Merluza-do-alasca (theragra chalcogramma) ,00% Sebo de bovinos, ovinos ou caprinos ,53% Outros leites, cremes de leite, concentrados, não adocicados ,00% Bacalhaus secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados ,00% Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,09% Outros peixes secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados ,74% Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite ,08% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% 362 Continua na próxima página

364 Nigéria Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Uísques ,09% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Verdinhos (micromesistius poutassou, microme. australis ,00% Gim e genebra ,00% Estearina solar, óleo de banha de porco, óleo estearina, óleo margarina e óleo de sebo, não emulsionados nem misturados, nem preparados de outro modo ,09% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil não possui acordo bilateral com a Nigéria, em questões sanitárias e fitossanitárias, com base em consulta à lista de acordos bilaterais em vigor, da Divisão de Atos Internacionais (DAI), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Há proibição de importação de carne bovina, carne de aves e de ovos, sem apresentação de justificativas científicas, para as quais já existem negociações sanitárias em andamento. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC National Agency for Food and Drug Administration and Control (NAFDAC) Abuja Telephone: + (234 9) / / Telefax: + (234 9) Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mme. Olutosin Osifodunrin Acting Director Nigeria Agricultural Quarantine Service - Enugu House - Ralph Sudeinde St. - CBD Abuja - Nigeria Fone: tosajiks@yahoo.com;naqsquarantine@yahoo.com Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Director General, Standards Organisation of Nigeria, 13/14, Victoria Arobieke Street, P.M.B (Yaba), Lekki Peninsula Scheme 1, Lekki, Lagos State Fone : / / Fax : info@sononline.org / sonnis_ng@yahoo.com; abikomos@yahoo.com Web site : 363

365 Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Joseph Nyager Acting Director Department of Livestock Federal Ministry of Agriculture New Secretariat, Area 11,PMB 135 Garki, Abuja, FCT PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 20% Carnes desossadas de bovino, congeladas Idem 20% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 20% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 20% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Idem 20% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 20% Trigo (exc.trigo duro ou p/ semeadura), e trigo c/ centeio Idem 5% Milho para semeadura Idem 5% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 5% Arroz semibranqueado, etc. Parboilizado, polido ou brunido Idem 10% Arroz semibranqueado, etc. n/ parboilizado, polido, brunido Idem 10% Fécula de mandioca De grau farmacêutico 10% Outros 35% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 10% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 35% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Idem 35% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Idem 20% Açúcar bruto de cana, outros Idem 10% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. Idem 20% Outros produtos de confeitaria, sem cacau Idem 35% Outras preparações aliment. de farinhas,etc. cacau<40% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Outros sucos de laranjas, não fermentados Cafe solúvel, mesmo descafeinado Leite adicionado de gordura 5% Bebida maltada em pó, em embalagens não menores que 25kg Outros, incluindo bebida maltada embalada para venda a varejo 10% 20% A granel 10% Embalado para venda no varejo 20% A granel 10% Embalado para venda no varejo 20% Em embalagens com 25kg ou mais 10% Embalado para venda no varejo 20% 364

366 Nigéria NCM Condimentos e temperos, compostos, embalag. imediat. p<=1kg Descrição do País Molho de peixe (condimento vietnamita) Tempero em pó, em embalagens com mais de 25kg Outros, incluindo tempero em pó embalado para venda no varejo Tarifa Aplicada ao Brasil 20% 10% 20% Embalado para venda no varejo 20% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Idem 20% Outras bebidas alcoólicas Idem 20% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 10% Alimentos compostos completos, para animais Idem 10% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 5% Desperdícios de fumo Idem 5% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 5% Fonte:

367 Rússia Rússia: Capital: Moscou População 1 : 142,70 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 2,02 trilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 4,2% Indústria: 37,5% Serviços: 58,4% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 5,3% Taxa de crescimento (2012) 2 : 3,4% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 3,4% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Rússia Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,3% Agrícola* ,9% Part.% 12,7% 13,0% - Total ,9% Agrícola* ,7% Part.% 1,8% 3,2% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

368 Rússia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL RÚSSIA Em 2012 as importações russas foram de US$ 315,99 bilhões, o que representou crescimento de 9,8% em relação ao ano anterior. As compras externas do país tiveram origem, principalmente na União Europeia, China, Ucrânia, Japão, Estados Unidos, Bielorrúsia e Coreia do Sul, que responderam por mais de 80% do valor importado no período. Houve aumento das aquisições de quase todos esses mercados, com exceção da Ucrânia e da Coreia do Sul. Em relação ao Brasil, o comércio bilateral com a Rússia em 2012 foi marcado por quedas nas exportações (25,5%), nas importações (5,2%) e no saldo comercial (72,5%). O resultado, nas exportações, foi influenciado pela redução nas vendas do setor agrícola, que foi de 28,5%. As exportações brasileiras para a Rússia em 2012 foram de US$ 3,14 bilhões, valor que corresponde a 1,3% do total exportado pelo Brasil. Já as importações foram de US$ 2,79 bilhões, também 1,3% do total importado pelo Brasil. O saldo comercial continuou favorável ao Brasil em US$ 350,1 milhões, a despeito da queda em relação a 2011 mencionada anteriormente. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Rússia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Os produtos agrícolas corresponderam a mais de 90% da pauta exportadora brasileira para a Rússia em Houve redução da participação do setor em relação a 2010, quando os produtos agrícolas chegaram a ser responsáveis por 97,3% das vendas brasileiras para o mercado. Tal queda se deveu ao declínio nas exportações de alguns produtos como carnes, açúcar e soja, além do crescimento das exportações de produtos não agrícolas. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Rússia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Rússia Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% No ano de 2012 as exportações agrícolas totalizaram US$ 2,87 bilhões, 28,5% a menos que no ano anterior. Na análise da pauta observa-se que cinco produtos corresponderam a 87,5% do total comercializado. São eles carne bovina in natura (US$ 1,06 bilhão), açúcar de cana em bruto (US$ 743,9 milhões), carne suína in natura (US$ 366,7 milhões), fumo não manufaturado (US$ 214,1 milhões) e carne de frango in natura (US$ 133,1 milhões). Entre esses, apenas açúcar e carne suína não apresentaram crescimento nas vendas em relação a As exportações de açúcar foram prejudicadas pelo incremento da produção russa de açúcar de beterraba, o que levou o país a reduzir em mais de 80% as suas importações de açúcar 1. Apesar de ser o maior fornecedor mundial do produto, o Brasil viu o valor de seus embarques de açúcar de cana em bruto para o país cair 59,6% em Houve queda, também, das vendas brasileiras de açúcar refinado para a Rússia. Nos últimos três anos as exportações do produto caíram a uma média anual de 74,7%, fechando 2012 com US$ 1,01 milhão. Em 15 de junho de 2011 o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia restringiu o número de estabelecimentos brasileiros aptos a exportar carnes para o país. O embargo durou, oficialmente, um ano e cinco meses 2 e foi 1 Fonte: Trademap/CCI. Referentes à SH Dados obtidos em 04/04/2013. Sujeitos à alteração. 2 Em novembro de 2012 o governo russo anunciou a suspensão do embargo aos três estados, mas a primeira liberação da exportação de frigoríficos da região só foi anunciada em março de Fonte: 367

369 direcionado aos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Como resultado, as exportações de carnes diminuíram 18,2% entre 2010 e Os setores mais afetados foram o de suínos (queda de US$ 282,04 milhões, ou -43,4%) e frango (queda de US$ 116,52 milhões, ou -46,7%). No entanto, alguns setores fecharam 2012 com crescimento nas exportações, comparadas a 2010, é o caso de carne bovina (+2,9%) e carne de peru (+16,9%). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Rússia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne bovina in natura Açúcar de cana em bruto Carne suína in natura Fumo não manufaturado Carne de frango in natura Café solúvel Café verde Soja em grãos Miudezas de carne bovina Carne de peru in natura Amendoim em grãos Demais carnes e miudezas Outras substâncias proteicas Produtos de confeitaria Arroz Vinho Açúcar refinado Outras rações para animais domésticos Castanha de cajú Sucos de laranja Outras frutas preparadas ou conservadas Castanha do pará Maçãs frescas Miudezas de carne suína Amendoins preparados ou conservados Alimentos para caes e gatos Demais oleos vegetais Sucos e extratos vegetais Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Outras preparações alimentícias Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Os produtos agrícolas apresentam reduzida participação na pauta de importação brasileira da Rússia, principalmente quando se compara com a participação do setor nas exportações ao país. O Brasil importou US$ 11,67 milhões em produtos do setor em 2012, o que representou apenas 0,4% do total adquirido do mercado. Desse valor, 91,1% 368

370 Rússia correspondeu à compra de waffles e wafers, sendo a primeira vez que o Brasil importa esse produto da Rússia. As importações de vodka russa vêm apresentando queda contínua desde 2009, embora as importações brasileiras de vodka do mundo tenham aumentado no mesmo período. A Rússia, que em 2009 fornecia 5,3% da vodka importada pelo Brasil, em 2012 respondeu por apenas 0,4%. Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Rússia Houve registro de importações de trigo russo pelo Brasil somente em 2002 (US$ 1,04 milhão) e 2010 (US$ 5,6 milhões). Em fevereiro de 2013, contudo, os dois países assinaram um acordo em relação aos requerimentos fitossanitários para importação brasileira do produto proveniente da Rússia. Assim, o Brasil deve ampliar as aquisições de trigo russo nos próximos anos US$ mil t US$ mil t US$ mil t Waffles e 'wafers' Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Melaços Outros produtos de origem animal Farinha de batata Vodka Fumo não manufaturado Demais oleos essenciais Cerveja Leveduras e pós para levedar Outras substâncias proteicas Trigo Sementes de oleaginosas (exclui soja) Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Os gráficos IV e V ilustram a concentração da pauta exportadora brasileira em torno de dois setores: carnes e complexo sucroalcooleiro. De 2008 para 2012, a participação conjunta desses setores nas exportações agrícolas diminuiu quase sete pontos percentuais (de 89,7% para 82,9%), enquanto a participação de fumo não manufaturado e café nas exportações agrícolas aumentou praticamente na mesma proporção (de 6,3% para 13,4%). No entanto, a despeito da queda, os setores de carnes e sucroalcooleiro foram responsáveis, em 2012, por 56,9% e 25,9% das vendas agrícolas, respectivamente. Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Rússia (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Rússia (2012) 4% 2% 4% 62% 7% 6% 4% 57% Carnes Carnes Complexo sucroalcooleiro Complexo sucroalcooleiro 28% US$ 4,16 bilhões Fumo e seus produtos Café Demais 26% US$ 2,87 bilhões Fumo e seus produtos Café Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 369

371 PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações não agrícolas brasileiras cresceram 33,8% em 2012, em comparação ao ano anterior, atingindo o patamar de US$ 267,6 milhões. Embora os produtos do setor tenham baixa participação no total exportado pelo Brasil (em 2012 o setor não agrícola respondeu por 8,5%), o valor das transações cresceu entre 2010 e 2012 a uma taxa média anual de 53,7%. A pauta de ex- portação desses produtos é menos concentrada do que a pauta agrícola, mas ainda assim, quatro produtos foram responsáveis por 59,4% do valor comercializado: motores de explosão com pistão (US$ 64,0 milhões), tratores (US$ 47,1 milhões), máquinas com pás mecânicas (US$ 25,7 milhões) e calçados com parte superior de couro natural (US$ 22,0 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Rússia Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Motores de pistão, alternativo ou rotativo, de ignição por centelha (motores de explosão) Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Calçados com sola exterior de borracha, plásticos, couro natural ou reconstituído e parte superior de couro natural. Corindo artificial, de constituição química definida ou não, óxido de alumínio, hidróxido de alumínio Compostos aminados de funções oxigenadas Máquinas-ferramentas (incluídas asmáquinas para pregar, grampear, colar ou reunir por qualquer outro modo) para trabalhar madeira, cortiça, osso, borracha endurecida, plásticos duros ou matérias duras semelhantes Ferroligas Materiais não especificados Pedras de cantaria ou de construção (exceto de ardósia) trabalhadas e obras destas pedras, exceto as da posição 68.01; cubos, pastilhas e artigos semelhantes, para mosaicos, de pedra natural (incluindo a ardósia), mesmo com suporte; grânulos, fragmentos e pós, de pedra natural (incluindo a ardósia), corados artificialmente. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL

372 Rússia Os produtos não agrícolas foram responsáveis por praticamente todo o valor importado pelo Brasil da Rússia em 2012 (99,6%). As importações do setor caíram 5,6% em 2012 e encerraram o ano em US$ 2,8 bilhões. Os três principais itens da pauta de produtos não agrícolas importados da Rússia estão relacionados à produção agrícola. São adubos (fertilizantes) e seus produtos, que foram responsáveis por 60,9% do valor importado em O Brasil é o principal país de destino das exportações russas de fertilizantes, comprando cerca de 15% da cifra total do país. Outros produtos importados em 2012 da Rússia foram: hulha e seus produtos (US$ 174,5 milhões), borracha sintética (US$ 139,5 milhões), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (US$ 114,9 milhões) e enxofre (US$ 106,9 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Rússia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, nitrogenados Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, que contenham dois ou três dos seguintes elementos fertilizantes: nitrogênio (azoto), fósforo e potássio; outros adubos (fertilizantes); produtos do presente capítulo apresentados em tabletes ou formas semelhantes, ou ainda em embalagens com peso bruto não superior a 10 kg. Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, potássicos Hulhas, briquetes, bolas em aglomerados e combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha Borracha sintética e borracha artificial derivada dos óleos, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras, misturas dos produtos da posição com produtos da presente posição, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras. Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Enxofre de qualquer espécie, exceto o enxofre sublimado, o precipitado e o coloidal Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos; preparações não especificadas nem compreendidas noutras posições, que contenham, como constituintes básicos, 70 % ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos; resíduos de óleos. Platina, em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 371

373 PARTE IV O MERCADO RUSSO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A Rússia foi em 2012 o quinto importador mundial agrícola com aquisições da ordem de US$ 41,07 bilhões. A marca foi resultado de um crescimento médio anual de 4,9% desde Do Brasil, a Rússia importou a quantia de US$ 2,82 bilhões em produtos agrícolas, o que significou uma participação brasileira no mercado russo de 6,86%. As carnes de bovino desossadas e congeladas são os produtos mais importantes da pauta importadora russa, com compras em 2012 da ordem de US$ 2,56 bilhões. O Brasil desempenha importante papel de fornecedor para o mercado russo, fornecendo US$ 1,10 bilhão do produto, ou seja, detém 42,96% do mercado. A Rússia também tem grande relevância para a agropecuária nacional, pois consome 30,09% das carnes desossadas e congeladas exportadas pelo Brasil. Outros importantes produtos brasileiros com participação expressiva no mercado russo são: fumo não manufaturado (40,09%), outros açúcares de cana (78,88%) e outros sucos de laranja, não fermentados (68,88%). Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola russo, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Rússia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações da Rússia de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Russo ,9% US$ 41,07 bilhões 21,0% 13,1% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 7,0% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. 372

374 Rússia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,04% 1,62% Total Agrícola (¹) ,86% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,41% 24,61% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,96% 23,94% Outras carnes de suíno, congeladas ,63% 10,82% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,09% 31,93% Extratos, essências e concentrados de café ,46% 18,87% Café não torrado, não descafeinado ,46% 24,98% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,20% 24,78% Outros açúcares de cana ,88% 67,85% Pernas, pás e pedaços de suínos, não desossados, congelados - carnes ,90% 4,85% Amendoins descascados, mesmo triturados ,58% 5,04% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,39% 10,10% Carcaças e meias-carcaças de suíno, congeladas - carnes ,12% 47,47% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,89% 2,17% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,40% 15,04% congelados, salgados, secos ou defumados Outros sucos de laranjas, não fermentados ,88% 49,92% Desperdícios de fumo ,47% 25,33% Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas comestíveis, congeladas ,83% 26,33% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 373

375 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,04% 1,62% Total Agrícola (¹) ,86% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,46% 19,16% Outras preparações alimentícias ,02% 1,54% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,01% 1,30% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,52% 41,11% Outras preparações para alimentação de animais ,04% 1,70% Uvas frescas ,11% 1,94% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,52% 32,29% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,39% 2,56% Limões e limas, frescos ou secos ,47% 3,74% Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas ,09% 3,29% Fumo não manufaturado, não destalado ,13% 3,37% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,00% 1,18% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,02% 1,85% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,45% 62,19% Cachaça e caninha (rum e tafiá) ,29% 1,24% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,91% 7,79% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,64% 25,99% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,04% 1,62% Total Agrícola (¹) ,86% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 6,69% Bovinos domésticos reprodutores de raça pura ,00% 1,51% Outros sucos de maçã, não fermentados ,00% 2,70% Ovos de aves da espécie gallus domesticus, para incubação ,00% 10,66% 374 Continua na próxima página

376 Rússia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,04% 1,62% Total Agrícola (¹) ,86% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 6,69% Pasta de cacau, não desengordurada ,00% 2,19% Enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias ,00% 8,51% à base de tais produtos Algodão, não cardado nem penteado ,00% 9,81% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,00% 1,25% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,00% 1,31% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,00% 4,55% Carnes de cavalo, asinino e muar, frescas, refrigeradas ou congeladas ,00% 1,87% Outras preparações alimentícias e conservas de suínos, incluídas as misturas ,00% 1,57% Milho para semeadura ,00% 3,84% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,00% 1,85% Ervilhas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,00% 2,51% Outros leites, cremes de leite, concentrados, adocicados ,00% 8,68% Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas ,00% 14,30% Línguas de bovino, congeladas ,00% 10,84% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,00% 10,06% Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185 g ,00% 7,00% Milho doce, preparado ou conservado, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelado ,00% 1,87% Waffles e wafers ,00% 2,22% Leite e creme de leite, com teor em peso, de matérias gordas, superior a 10 % ,00% 5,15% Suco (sumo) de qualquer outra fruta ou produto hortícola ,00% 7,51% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,00% 3,83% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 375

377 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,14% Outros queijos ,06% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Tomates, frescos ou refrigerados ,00% Maçãs frescas ,89% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Uísques ,09% Toucinhos ou gorduras, de porco ,69% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Pêras, frescas ,00% Laranjas frescas ou secas ,26% Manteiga ,08% Rosas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,00% Pêssegos, incluídos os brugnons e as nectarinas, frescos ,00% Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão ,14% Pepinos e pepininhos cornichons, frescos ou refrigerados ,00% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados ,00% Cervejas de malte ,71% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Batatas frescas ou refrigeradas ,01% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Cevada, exceto para semeadura ,00% Sementes de girassol, mesmo trituradas ,00% 376 Continua na próxima página

378 Rússia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,14% Trutas frescas ou refrigeradas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Cavalinhas, congeladas ,00% Caquis (diospiros), frescos ,20% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade > 2 litros ,10% Café torrado, não descafeinado ,44% Outras peças de bovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Crisântemos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação ,00% Leite e creme de leite, não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1% e <= 6% ,00% Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Vodca ,10% Quivis (kiwis), frescos ,00% Outras carnes de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Arenques (Clupea arengus, Clupea pallasii) congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Pistácios, com casca, frescos ou secos ,00% Outras frutas frescas ,03% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,02% Fígados de bovino, congelados ,14% Outras bebidas alcoólicas ,72% Outras flores frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,01% Vermutes e outros vinhos de uvas frescas, aromatizados, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,24% Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos ,53% Outros camarões, congelados ,07% Pomelos (grapefruit), frescos ou secos ,00% Sementes de beterraba sacarina, para semeadura ,00% Geléias, doces, purês e marmelades, de outras frutas ,95% Camarões de água fria (Pandalus spp., Crangon crangon),congelados ,00% Morangos frescos ,00% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso ,12% Continua na próxima página 377

379 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,14% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica, não cortadas em pedaços, frescas ou refrigeradas ,09% Outras cerejas, frescas ,00% Trutas (salmo trutta,oncorhynchus mykiss, etc.), congeladas ,00% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Azeitonas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,45% ,05% ,06% Cenouras e nabos, frescos ou refrigerados ,01% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Ameixas e abrunhos, frescos ,00% Cogumelos do gênero agaricus, frescos ou refrigerados ,01% Licores ,01% Malte não torrado ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,01% ,14% Carcaças e meias-carcaças de bovino, congeladas - carnes ,00% Uvas secas ,00% Damascos frescos ,00% Couves, repolhos e produtos comestíveis semelhantes do gênero brassica, frescos ou refrigerados Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,00% ,00% ,05% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Outros produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,03% Misturas de sucos, não fermentados ,22% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Avelãs (Corylus spp.) frescas ou secas, sem casca ,00% Cravos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação ,00% 378 Continua na próxima página

380 Rússia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,14% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,34% Cigarros contendo fumo ,01% Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,42% Águas minerais e águas gaseificadas ,01% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Abacaxis frescos ou secos ,04% Alhos, frescos ou refrigerados ,00% Ameixas secas ,01% Pepinos e pepininhos, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,08% ,02% Salmão-do-atlântico e salmão-do-danúbio, congelados ,00% Outros suínos vivos de peso igual ou superior a 50 kg ,20% Outros leites, cremes de leite, concentrados, não adocicados ,00% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Outros produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ,03% Abacaxis preparados ou conservados ,02% Filés de tilápias (oreochromis spp.), congelados ,00% Outros óleos de coco (óleos de copra) e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor Produtos mucilaginosos e espessantes, de alfarroba, de sementes de alfarroba ou de guaré, mesmo modificados ,02% ,00% ,02% Sidra e outras bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas ,65% Outros peixes secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados ,74% Beterrabas, rabanetes e outras raízes, frescas ou refrigeradas ,00% Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg ,32% Berinjelas frescas ou refrigeradas ,00% Filés de bagres (Pangasius spp., Silurus spp., Clarias spp., Ictalurus spp.), congelado Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, congelados, secos, salgados ou em salmoura, incluídos as farinhas, pós e pellets próprios para alimentação humana ,00% ,00% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% Continua na próxima página 379

381 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,14% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados Leitelho, leite, creme de leite, coalhados, quefir e outros leites e cremes de leite, fermentados ou acidificados, mesmo concentrados, adocicados ou aromatizados Cogumelos do gênero agaricus preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,12% ,62% ,08% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Protocolo de Cooperação na Área de Preservação da Saúde de Animais e Controle de qualidade dos Produtos de Origem Animal; - Acordo sobre Cooperação na Área de Proteção da Saúde Animal, - Acordo sobre Cooperação na Área da Quarentena Vegetal, - Anotações de Protocolo sobre o fornecimento de carnes brasileiras para a Rússia, - Memorando de Cooperação na Área Laboratorial - Memorando de Entendimento na área fitossanitária e sanitária de produtos de origem vegetal e - Memorando de Entendimento em Agricultura entre o MAPA e Ministério da Agricultura da Rússia (Cria o Comitê Russo-Brasileiro para a Agricultura). Questões SPS no Âmbito Bilateral A aplicação das medidas sanitárias e fitossanitárias na Rússia apresenta diversos níveis de correlação com as normas internacionais, podendo ser adotados integralmente os critérios definidos pelas Organizações Internacionais, como por exemplo OIE e Codex Alimentarius. Entretanto, em alguns casos, a legislação russa não reflete integralmente esses critérios. A recente ascensão da Rússia a OMC ainda não foi suficiente para superar alguns obstáculos sanitários e/ou fitossanitários, pois, por muitas vezes, as diretrizes emanadas pela referida Organização não são observadas pelas autoridades russas, o que faz com que os exportadores brasileiros rotineiramente tenham dificuldades em se adequar. Por outro lado, espera-se que a referida ascensão desencadeie o alinhamento das medidas adotadas pelas autoridades russas com as normas emanadas pelos organismos internacionais de referência. Outro aspecto relevante é o fato dos Governos da República da Belarus, Cazaquistão e da Federação Russa, terem concretizado um acordo de União Aduaneira, onde, entre outras determinações, passaram a aplicar uma lista uniforme e comum de requisitos sanitários e fitossanitários. Em face da unificação dos requisitos, algumas adequações nos certificados sanitários internacionais estão sendo negociadas para atender às novas exigências. Assim, encontra-se em negociação a exportação brasileira de sêmen e embriões bovinos, bovinos vivos, equinos vivos, farelo de soja, alimentos para cães e gatos, mastigadores para cães, pescados e lácteos àquele país. Por outro lado, o Serviço Veterinário Russo, vem aplicando restrições aos estabelecimentos brasileiros exportadores de produtos cárneos, o que vem afetando diretamente as exportações de carnes àquele mercado. 380

382 Rússia CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Russian Information Center on Standardizatin, Certification Contact person: Ms Nina Khromova 4 Granatny per. - Moscow 103 Fone: + (7 495) / / / Fax: + (7 495) enpoint@gostinfo.ru Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Sergey Dankvert Head Federal Service for Veterinary and Phytosanitary Surveillance Ministry of Agriculture Orlikov pereulok, 1/ Moscow 84 - Russian Federation Fone:(+7) / Fax:(+7) info@svfk.mcx.ru Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Institute of Nutrition of the Russian Academy of Medical Sciences, Attention: Drs V.A.Tutelian and A.K. Baturin, Ust Insky Pr., 2/14, Moskva Fone : / Fax : rlms@unc.edu Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Evgeny Nepoklonov Deputy Head Federal Service for Veterinary and Phytosanitary Surveillance Orlikov per., 1/11, MOSCOW PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Quantidade Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Observações Carne bovina fresca ou refrigerada toneladas 11,25% 1 41,25% 1 Cota para todos os países, com exceção da UE. Carne bovina congelada toneladas 11,25% 1 41,25% 1 com exceção da UE, EUA e Cota para todos os países, Costa Rica Carne suína, fresca, refrigerada ou congelada toneladas 0% 65% Trimming de carne suína congelada toneladas 0% 65% Metades, quartos ou coxas de frango congelados toneladas 25% 80% Cortes de frango desossados congelados toneladas 25% 80% Cota para todos os países, sem exceção. Cota para todos os países, sem exceção. Cota para todos os países, sem exceção. Cota para todos os países, com exceção da UE. Algodão 280,6 toneladas 0% 0% Cota específica Fonte:: e OMC, Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. 1 Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento. Continua na próxima página 381

383 Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Carne bovina de alta qualidade (preço acima de 3 mil euros/tonelada Produtos não cobertos pelas cotas tarifárias Produtos não cobertos pelas cotas tarifárias Tripas de bovinos, frescas, refrig. congel. salg. defumadas Idem 10% Bexigas e estômagos, de animais, exc.peixes, frescas, etc. Idem 10% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 3,75% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 0% Outros grãos de amendoins, descascad. n/ torrados, n/ cozid. 15% 80% 80% Idem 5% Para uso técnico ou industrial, exceto para a produção de produtos comestíveis 11,25% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Outros: Em embalagens contendo 10 litros ou menos 11,25%, mas não menos que 0,09 euro/kg 1 Intercâmbio Comercial do Agronegócio Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Outros: Outros Para uso técnico ou industrial, exceto para a produção de produtos comestíveis Outros: Em embalagens contendo 10 litros ou menos Outros: Outros Preparações e conservas, de galos e de galinhas Idem Preparações aliment. e conservas, de bovinos Idem Açúcar bruto de cana, outros Com preço médio mensal menor que US$99,21/tonelada na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$99,22/tonelada, mas menor que US$112,44 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$112,44/tonelada, mas menor que US$125,60 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$125,60/tonelada, mas menor que US$141,10 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$141,10/tonelada, mas menor que US$154,32 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$154,32/tonelada, mas menor que US$167,55 na Bolsa de Nova Iorque 11,25%, mas não menos que 0,0675 euro/kg 1 11,25% 1 11,25%, mas não menos que 0,075 euro/kg 1 11,25%, mas não menos que 0,0675 euro/kg 1 25%, mas não menos que 0,63 euro/kg 18,75%, mas não menos que 0,469 euro/kg 1 US$ 270/t US$ 250/t US$ 235/t US$ 221/t US$ 206/t US$ 194/t 382 Continua na próxima página

384 Rússia Continuação NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Açúcar bruto de cana, outros Outros açúcares de cana, beterraba sacarose quím. pura, sol Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Com preço médio mensal maior ou igual a US$167,55/tonelada, mas menor que US$182,98 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$182,98/tonelada, mas menor que US$198,42 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$198,43/tonelada na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal menor que US$99,21/tonelada na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$99,22/tonelada, mas menor que US$112,44 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$112,44/tonelada, mas menor que US$125,60 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$125,60/tonelada, mas menor que US$141,10 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$141,10/tonelada, mas menor que US$154,32 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$154,32/tonelada, mas menor que US$167,55 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$167,55/tonelada, mas menor que US$182,98 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$182,98/tonelada, mas menor que US$198,42 na Bolsa de Nova Iorque Com preço médio mensal maior ou igual a US$198,43/tonelada na Bolsa de Nova Iorque Com um valor Brix excedendo 67: De valor não excedendo 30 euro/100kg Com um valor Brix excedendo 67: Outros: Concentrado, em barris, cisternas ou tanques flexíveis Com um valor Brix excedendo 67: Outros: Outros Com um valor Brix não excedendo 67: Com um valor não excedendo 30 euro/100kg e com adicional de açúcar excedendo 30% Com um valor Brix não excedendo 67: Outros: Concentrado, com um valor Brix não excedendo 20, em barris, cisternas e tanques flexíveis não excedendo 40kg US$ 180/t US$ 164/t US$ 140/t US$ 270/t US$ 250/t US$ 235/t US$ 221/t US$ 206/t US$ 194/t US$ 180/t US$ 164/t US$ 140/t 11,25%, mas não menos que 0,0525 euro/kg 1 3,75% 1 11,25%, mas não menos que 0,0525 euro/kg 1 11,25%, mas não menos que 0,0525 euro/kg 1 3,75% 1 Continua na próxima página 383

385 Continuação Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Outros sucos de laranjas, não fermentados NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Com um valor Brix não excedendo 67: Outros: Outros Com um valor Brix excedendo 20, mas não excedendo 67 Com um valor Brix excedendo 67: De valor não excedendo 30 euro/100kg Com um valor Brix excedendo 67: Outros: Concentrado, em barris, cisternas ou tanques flexíveis não excedendo 40kg Com um valor Brix excedendo 67: Outros: Outros Cafá solúvel, mesmo descafeinado Idem Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 11,25%, mas não menos que 0,0525 euro/kg 1 11,25%, mas não menos que 0,0525 euro/kg 1 11,25%, mas não menos que 0,0525 euro/kg 1 3,75% 1 11,25%, mas não menos que 0,0525 euro/kg 1 10%, mas não menos que 0,5 euro/kg 100%, mas não menos que 2 euro/litro Idem 0% Idem 5% Desperdícios de fumo Idem 5% Outras materias protéicas, seus derivados e pó de peles Idem 5% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 0% Fonte:: e OMC, Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento. Cotação em 02/01/ US$ = 0,75 euro. PARTE VII Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 ADIDO AGRÍCOLA BRASILEIRO NA RÚSSIA Rinaldo Junqueira de Barros Embaixada do Brasil na Federação da Rússia 21069, Moscou Ul. BolshaiaNikitskaia, 54 Telefone: Fax: rinaldobarros@brasemb.ru 384

386 Rússia 385

387 Tailândia Tailândia: Capital: Bangkok População 1 : 69,89 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 365,56 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 12,3% Indústria: 43,6% Serviços: 44,2% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 4,3% Taxa de crescimento (2012) 2 : 6,4% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 5,9% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Tailândia Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,5% Agrícola* ,8% Part.% 5,5% 5,7% - Total ,9% Agrícola* ,7% Part.% 13,9% 14,3% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

388 Tailândia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL TAILÂNDIA O comércio entre Brasil e Tailândia cresceu nos últimos três anos. Em 2012, o total comercializado aumentou 8,5% chegando à cifra recorde de US$ 4,57 bilhões. As exportações cresceram 13,9% e encerraram 2012 em US$ 2,07 bilhões. As importações cresceram menos, 4,4%, e totalizaram US$ 2,5 bilhões. O saldo comercial é negativo para o Brasil há quatro anos e em 2012 ele foi de US$ 432,6 milhões negativos. A participação tailandesa nas importações brasileiras foi de 1,1% enquanto o país figura como o destino de 0,9% das exportações brasileiras. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Tailândia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA No ano de 2012, o comércio agrícola entre Brasil e Tailândia cresceu 11,7%, totalizando US$ 1,379 bilhão. No entanto, em função do maior crescimento das exportações não- -agrícolas, este valor corresponde à menor participação dos produtos agrícolas nas exportações brasileiras à Tailândia no triênio 2010/2012: 66,6%. Já as importações agrícolas saltaram de US$ 30,9 milhões em 2011 para US$ 50,4 milhões em 2012, aumento de 63,0%, alcançando uma participação de 2,0% no total importado. O saldo comercial também cresceu, encerrando o ano favorável ao Brasil em US$ 1,3 bilhão. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Tailândia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Tailândia Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Os produtos do complexo soja foram o principal item da pauta agrícola em 2012, juntos eles representam 88,6% do total agrícola exportado. Destacaram-se nos produtos do complexo soja, a soja em grãos e o farelo de soja, sendo estes os dois principais produtos vendidos à Tailândia. As exportações de farelo de soja atingiram o montante recorde de US$ 624,4 milhões enquanto as vendas de soja em grãos chegaram a US$ 598,2 milhões. O Brasil é o maior fornecedor tailandês de ambos os produtos, abrangendo cerca de 60% das importações do país. Outros produtos exportados pelo Brasil foram algodão não cardado nem penteado (US$ 96,6 milhões), outros peixes congelados (US$ 16,5 milhões), sucos e extratos vegetais (US$ 11,9 milhões), fumo não manufaturado (US$ 7,4 milhões) e, pela primeira vez, milho (US$ 6,1 milhões). Dentre os produtos agrícolas exportados em 2012, pode-se observar que não consta açúcar de cana em bruto. Esse produto foi incluído na pauta agrícola recentemente, visto que até 2009 não havia registros de exportações para a Tailândia. O país é o segundo maior exportador mundial, atrás apenas do Brasil. Depois da quebra seguida das safras 2008/2009 e 2009/2010, o país recuperou a produção nas safras 2010/2011 e 2011/2012 e registrou queda de apenas 3,0% na produção de cana de açúcar na safra 2012/2013. Se até 2011 China e Malásia constavam dentre os cinco principais compradores tanto do Brasil quanto da Tailândia, em 2012 não há nenhum parceiro idêntico nesse ranking. Os principais importadores do açúcar de cana em bruto tailandês em 2012 foram: Indonésia (21,6%), China (12,9%), Japão (11,2%), Camboja (8,2%) e Coreia do Sul (6,5%). 387

389 Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Tailândia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Farelo de soja Soja em grãos Algodão não cardado nem penteado Outros peixes congelados Sucos e extratos vegetais Fumo não manufaturado Milho Sucos de laranja Couros/peles de bovinos ou equídeos, em bruto Outras rações para animais domésticos Café solúvel Atum congelado Outros produtos de origem vegetal Miudezas de carne suína Peixes ornamentais vivos Gelatinas Miudezas de carne bovina Demais sucos de fruta Carne de frango in natura Carne suína in natura Albuminas Leveduras e pós para levedar Lagostas, congeladas Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Waffles e 'wafers' Demais açúcares Demais carnes e miudezas Demais oleos essenciais Outros produtos de origem animal Demais oleos vegetais Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações agrícolas da Tailândia registraram resultados inéditos no triênio 2010/2012 com crescimento médio anual de 46,7%. Somente em 2012 a expansão foi de 63,0%, muito acima do aumento de 3,6% das importações não agrícolas. A Tailândia participou com 90,4% do valor importado pelo Brasil, em 2012, de preparações e conservas de sardinha. Na pauta agrícola, este foi o principal produto importado, representando 45,4% das compras brasileiras em valor, com a aquisição de US$ 22,9 milhões.. Outros produtos importados foram cocos secos (US$ 5,9 milhões, 32,4% das importações brasileiras), preparações e conservas de demais peixes (US$ 5,5 milhões), sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos (US$ 4,6 milhões), demais peixes (US$ 4,2 milhões) e mudas de plantas ornamentais (US$ 2,5 milhões, 11,7% das importações brasileiras). 388

390 Tailândia Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Tailândia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Preparações e conservas de sardinhas Cocos secos Preparações e conservas de demais peixes Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Demais peixes Mudas de plantas ornamentais Preparações e conservas de atuns Outros produtos de origem animal Outras preparações alimentícias a base de cereais Outras frutas preparadas ou conservadas Demais sucos de fruta Arroz Produtos de confeitaria Oleo de dendê ou de palma Abacaxis preparados ou conservados Demais sementes Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Outros produtos de origem vegetal Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos preparados ou conservados Abacaxis frescos ou secos Gengibre Outras frutas secas ou frescas Outras preparações alimentícias Refrigerante Massas alimentícias Molhos e preparações para molhos Condimentos e temperos Outras rações para animais domésticos Mangas frescas ou secas Preparações p/ elaboração de bebidas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Analisando os setores que participaram da pauta exportadora agrícola, nota-se que o complexo soja passou a ocupar 88,6% das exportações em 2012, ante 90,8% em A participação foi ocupada pelo crescimento das exportações de fibras, principalmente o algodão não cardado nem penteado. 389

391 Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Tailândia (2008) 0% 5% 4% 91% Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Tailândia (2012) 1% 3% 7% 89% Complexo soja Complexo soja US$ 885 milhões Fibras e produtos têxteis pescados Demais US$ 1,38 bilhão Fibras e produtos têxteis pescados Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações brasileiras não agrícolas são menos concentradas que a pauta agrícola. Ao todo foram exportados US$ 691,9 milhões em 2012, incremento de 18,7% em relação ao ano anterior. Os dois principais produtos não agrícolas exportados e relacionados na Tabela III foram produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado (US$ 140,1 milhões, 36,3% a menos que o ano anterior) e partes e acessórios de automóveis (US$ 120,8 milhões, 439,5% a mais que em 2011). Juntos eles perfizeram 37,7% das exportações não agrícolas. Também cresceram as exportações de couros de bovinos ou equídeos depilados e preparados após a curtimenta; outras ligas de aço em formas primárias ou produtos semimanufaturados de outras ligas de aço; e outras obras de ferro ou aço. Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Tailândia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Couros preparados após curtimenta ou após secagem e couros e peles apergaminhados, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, exceto os da posição Outras ligas de aço, em lingotes ou outras formas primárias, produtos semimanufaturados, de outras ligas de aço. Outras obras de ferro ou aço Chassis com motor para os veículos automóveis das posições a Minérios de nióbio, tântalo, vanádio ou de zircônio, e seus concentrados Borracha sintética e borracha artificial derivada dos óleos, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras, misturas dos produtos da posição com produtos da presente posição, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras. Bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores, coifas aspirantes para extração ou reciclagem, com ventilador incorporado, mesmo filtrantes Continua na próxima página

392 Tailândia Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações não agrícolas do Brasil cresceram 3,6% e atingiram US$ 2,454 bilhões. O comércio não agrícola participou com 98,0% das importações brasileiras da Tailândia. Dentre os cinco principais produtos adquiridos, apenas partes e acessórios de automóveis e pneus de borracha novos Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Tailândia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses (incluindo os destinados a serem administrados por via percutânea) ou acondicionados para venda a retalho Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL registraram variação positiva em A Tailândia é o segundo fornecedor de borracha natural do Brasil e, em 2012, as importações do país diminuíram 40,4%, acompanhando também a redução de 39,9% das importações brasileiras totais desse produto US$ mil t US$ mil t US$ mil t Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais análogas, em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras Máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades; leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas noutras posições. Motores de pistão, de ignição por compressão (motores diesel ou semi-diesel) Pneumáticos novos, de borracha Partes e acessórios dos veículos das posições a Centrifugadores, incluídos os secadores centrífugos, aparelhos para filtrar ou depurar líquidos ou gases. Circuitos integrados eletrônicos Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posições ou Polímeros de etileno, em formas primárias Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 391

393 PARTE IV O MERCADO TAILANDÊS PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Em 2012, a Tailândia foi o 13º maior importador de produtos agrícolas brasileiros, havendo importado a cifra de US$ 1,38 bilhão. Sua participação no mercado nacional foi de 1,7%. No âmbito mundial, a Tailândia é o 16º importador e em 2012 adquiriu US$ 14,18 bilhões em produtos agrícolas. Esta marca é resultado de um crescimento médio anual de 9,8% em cinco anos. Os cinco produtos agrícolas de maior valor de importação pela Tailândia em 2012 foram tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja (US$ 1,35 bilhão), soja, exceto para semeadura (US$ 1,28 bilhão) pescados (US$ 1,12 bilhão), outros trigos e misturas de trigo (US$ 825,24 milhões) e algodão não cardado, nem penteado (US$ 748,89 milhões). O Brasil tem papel relevante no fornecimento à Tailândia de tortas da extração do óleo de soja (49,56% de participação) e soja (60,02% de participação). Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola da Tailândia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Tailândia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações da Tailândia de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Tailandês ,0% US$ 14,18 bilhões 35,5% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. 14,2% 9,3% 392

394 Tailândia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,99% 1,62% Total Agrícola (¹) ,73% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,04% 24,64% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,56% 24,78% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,02% 32,29% Bonitos-listrados ou do-ventre-raiado, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou ,61% 1,49% filés e outras carnes da posição pescados Algodão, não cardado nem penteado ,71% 9,81% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,89% 1,18% Matérias pécticas, pectinatos e pectatos ,42% 9,89% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 393

395 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,99% 1,62% Total Agrícola (¹) ,73% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,47% 14,44% Outras preparações alimentícias ,05% 1,54% Outras preparações para alimentação de animais ,34% 1,70% Outros produtos comestíveis de origem animal ,01% 1,88% Café não torrado, não descafeinado ,13% 24,98% Extratos, essências e concentrados de café ,31% 18,87% Waffles e wafers ,37% 2,22% Outros açúcares no estado sólido, xaropes de açúcares, incluído o açúcar invertido, sucedâneos do ,14% 1,47% mel, sem adição de aromatizantes ou de corantes Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,73% 31,93% Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco) ,70% 2,05% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,68% 1,85% Outros sucos de uvas (inclusive os mostos de uvas), não fermentados ,05% 1,15% Gorduras e óleos animais ou vegetais, cozidos, oxidados, desidratados ou modificados quimicamente ,11% 1,88% por qualquer outro processo Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,01% 21,43% Suco (sumo) de qualquer outra fruta ou produto hortícola ,55% 7,51% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,88% 62,19% 394

396 Tailândia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,99% 1,62% Total Agrícola (¹) ,73% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 9,39% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 1,90% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,00% 1,25% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,00% 3,83% Uvas frescas ,00% 1,94% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,00% 23,94% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,00% 1,31% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,00% 2,56% Amendoins descascados, mesmo triturados ,00% 5,04% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,00% 7,79% Outros leites, cremes de leite, concentrados, adocicados ,00% 8,68% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Produtos de peixes ou crustáceos, moluscos ou de outros invertebrados aquáticos, animais mortos do ,00% 2,14% capítulo 3, impróprios para alimentação humana Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,00% 1,30% Pimentões e pimentas, secos, não triturados nem em pó ,00% 1,38% Milho, exceto para semeadura ,00% 17,40% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,00% 1,85% Gomas de mascar, sem cacau, mesmo revestidas de açúcar ,00% 4,88% Carnes de bovinos, salgadas ou em salmoura, secas ou defumadas ,00% 19,89% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 395

397 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de ,12% cacau em peso Albacoras e atuns-de-barbatana-amarela, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,18% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Atuns-brancos ou germões, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,78% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Uísques ,09% Sardinhas, congeladas ,07% Maçãs frescas ,89% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Malte não torrado ,00% Cigarros contendo fumo ,01% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Farinhas de trigo ou de mistura de trigo com centeio ,01% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg ,09% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, ,45% mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Outras tortas de sementes de nabo silvestre ou de colza ,00% Raízes de mandioca cassava, frescas ou secas, mesmo cortadas em pedaços ou em pellets ,00% Cavalinhas, congeladas ,00% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Trutas (salmo trutta,oncorhynchus mykiss, etc.), congeladas ,00% Outros desperdícios de algodão ,19% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Leitelho, leite, creme de leite, coalhados, quefir e outros leites e cremes de leite, fermentados ou acidificados, mesmo concentrados, adocicados ,62% ou aromatizados Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% 396 Continua na próxima página

398 Tailândia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Outros salmoes-do-pacifico, congelados ,00% Outros produtos de origem vegetal não especificados nem compreendidos em outras posições ,05% Outros couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, incluídos os dorsos, meios-dorsos e flancos ,45% Salmão-do-atlântico e salmão-do-danúbio, congelados ,00% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Pêssegos preparados ou conservados ,42% Outros camarões, congelados ,07% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Cenouras e nabos, frescos ou refrigerados ,01% Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite ,08% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,37% Caseinatos, outros derivados das caseínas, colas de caseína ,01% Couros e peles de suínos, em bruto, mesmo depilados ou divididos ,00% Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,09% Preparações à base de extratos, essências e concentrados de café ,22% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético ,00% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Outros cogumelos e trufas, secos, mesmo cortados em pedaços, triturados ou em pó, mas sem qualquer outro preparo ,00% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Pêras, frescas ,00% Óleo de rícino e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,15% Outras frutas frescas ,03% Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,59% Continua na próxima página 397

399 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,07% Couves, repolhos e produtos comestíveis semelhantes do gênero brassica, frescos ou refrigerados ,00% Lactose, no estado sólido, e xarope de lactose contendo, em peso, => 99% de lactose, expressos em lactose anidra, calculado sobre a matéria seca ,00% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Colas à base de amidos ou de féculas, de dextrina ou de outros amidos ou féculas modificados ,09% Cítricos preparados ou conservados ,04% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Produtos mucilaginosos e espessantes, derivados de outros vegetais, mesmo modificados ,05% Outros amidos e féculas ,24% Outras preparações alimentícias com cacau, em blocos ou barras, com peso > 2 kg ,32% Pasta de cacau, total ou parcialmente desengordurada ,33% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Camarões de água fria (Pandalus spp., Crangon crangon),congelados ,00% Outros queijos ,06% Extratos, essências, concentrados de chá ou mate e preparações à base destes produtos ,53% Batatas frescas ou refrigeradas ,01% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de outros óleos ou gorduras vegetais ,24% Outros atuns, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,25% Fécula de batata ,12% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Filés de bagres (Pangasius spp., Silurus spp., Clarias spp., Ictalurus spp.), congelado ,00% Produtos mucilaginosos e espessantes, de alfarroba, de sementes de alfarroba ou de guaré, mesmo modificados ,02% Outras algas, frescas, refrigeradas, congeladas ou secas ,07% Leveduras vivas ,04% bacalhau-do-atlântico e bacalhau-do-pacifico, congelado ,00% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Molho de soja ,22% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes ,58% Continua na próxima página

400 Tailândia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,13% Filé de salmão-do-pacifico,do-danubio,do-atlantico,cong ,00% Algas próprias para a alimentação humana ,00% Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente Preparações e conservas de cavalas, cavalinhas e sardas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% ,00% Couve-flor e brócolos, frescos ou refrigerados ,00% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas Tremelas secas, mesmo cortadas em pedaços, trituradas ou em pó, mas sem qualquer outro preparo ,14% ,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: Acordo sobre Cooperação Técnica em Medidas Sanitárias e Fitossanitárias. Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC, do Codex Alimentarius, da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV (06 de dezembro de 1951) e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral A Tailândia importa soja em grãos e outros produtos do complexo soja do Brasil. Encontra-se em negociação a abertura do mercado tailandês para carne bovina, suína e de aves, mediante envio de informações sobre a estrutura do serviço veterinário oficial brasileiro e a condição zoossanitária do rebanho brasileiro. O Brasil também negocia a abertura do mercado tailandês para maçãs, o que depende do andamento do processo de Análise de Risco de Pragas que está sendo conduzido por autoridades fitossanitárias da Tailândia. A exportação de ovinos, caprinos, bovinos e bubalinos vivos, bovinos para reprodução e sêmen de caprino e ovino àquele país está em negociação. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC National Bureau of Agricultural Commodity and Food Standards (ACFS) 50 Phaholyothin Road, Ladyao Chatuchak, Bangkok Fone: + (662) Fax: + (662) / sps@acfs.go.th WebSite: 399

401 Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Office of Commodity and System Standards National Bureau of Agricultural Commodity and Food Standards (ACFS) Ministry of Agriculture and Cooperatives 50 Paholyotin Rd. Ladyao Chatuchak - Bangkok Thailand Fone:(+66) # 1452 / Fax:(+66) tasanee@acfs.go.th;ippc@acfs.go.th Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Director, Office of Commodity and System Standards, National Bureau of Agricultural Commodity and Food Standards, Ministry of Agriculture and Cooperatives, 50 Phaholyothin Road, Ladyao, Chatuchak, Bangkok, Fone : +(662) / +(662) ext 1401 / Fax : +(662) / +(662) codex@acfs.go.th / Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Mr Tristadee Chaosuancharoen Director General Department of Livestock Ministry of Agriculture and Cooperatives 69/1 Phaya Thai Road Rajthewi Bangkok PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Intercâmbio Comercial do Agronegócio Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 50% Carnes desossadas de bovino, congeladas Idem 50% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 30% Fígados de suínos, congelados Idem 30% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 30% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas,congelados Idem 40% Outs.peixes vivos ornamentais, exceto aruana Idem 30% Bonitos-listrados, etc. peixes congelados, exc. files, etc Laranjas frescas ou secas Idem Café não torrado,não descafeinado, em grão Idem Idem 5% 25,00 baht por Kg, mas não mais que 30% 40% ou 4,00 baht por Kg, o que for maior Milho em grão, exceto para semeadura Idem 2,50 baht por Kg Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 5% ou 0,25 baht por Kg, o que for maior Materias pécticas (pectinas) Idem 5% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 1,32 baht por litro Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Não adequado para o consumo Outros 1,32 baht por litro 2,50 baht por litro Preparações aliment. e conservas, de bovinos Idem 30% 400 Continua na próxima página

402 Tailândia Continuação NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Açúcar bruto de cana, outros Idem 3,50 baht por Kg Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. Idem sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 3,50 baht por Kg 10% ou 3,50 baht por litro, o que for maior 10% ou 3,50 baht por litro, o que for maior Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 60% Leveduras mortas, outros microorganismos monocelulares mortos Idem 10% Álcool etílico não desnaturado c/ vol.t eor alcoólico >=80% Idem 80,00 baht por litro Farinhas e 'pellets', da extração do óleo de soja Idem 6% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 6% Matérias vegetais e desperd. de outs. vegetais Idem 9% Preparações a base de sal iodado, etc. p/ aliment. animal Idem 9% Outras preparações para alimentação de animais Idem 9% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 30% Outras gelatinas e seus derivados Idem 4,10 baht por Kg Couros/peles, bovinos, inteiros, s/ divid. p>=16kg Algodão simplesmente debulhado,não cardado nem penteado Fonte: Cotação em 02/01/ US$ = 30,32 bath. Pré-tingidos 5% Outros 0% Idem 0% Continua na próxima página 401

403 Taiwan Taiwan, Província da China: Capital: Taipei População 1 : 23,36 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 473,97 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 2,0% Indústria: 29,8% Serviços: 68,2% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 4,3% Taxa de crescimento (2012) 2 : 1,3% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 3,0% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Taiwan Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,1% Agrícola* ,5% Part.% 4,3% 4,7% - Total ,3% Agrícola* ,9% Part.% 1,1% 1,4% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

404 Taiwan PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL TAIWAN A economia da província chinesa de Taiwan cresceu 4,3%, em média, entre 2001 e 2011, atingindo em 2011 a 26ª posição entre as principais economias, com o PIB de US$ 464 bilhões. Para efeito de comparação, a China, no mesmo período, teve um crescimento médio de 10,4%, chegando ao segundo maior PIB mundial (US$ 7,3 trilhões). A renda per capta de Taiwan se situa no patamar de US$ 20 mil enquanto a renda per capta da China continental está em torno de US$ 6 mil. O comércio internacional é uma variável fundamental para explicar o desempenho da economia de Taiwan. Nos últimos anos, principalmente devido à crise internacional, a província enfrentou uma forte oscilação no crescimento econômico. No início da crise, em 2008, o crescimento foi reduzido para 0,73%, chegando a ter uma contração do Produto Interno Bruto de -1,81% em Após esse período, com a forte retomada das exportações em 2010 (+34,5%), a economia cresceu 10,8%. Em 2012, porém, o fraco desempenho das vendas externas também influenciou para baixo o crescimento. O fluxo comercial entre o Brasil e Taiwan não esteve imume ao comportamento do comércio mundial. Depois do registro recorde de importações em 2008 (US$ 3,5 bilhões), as compras de mercadorias originárias de Taiwan oscilaram ao redor de US$ 3,0 bilhões, chegando em 2012 a US$ 3,2 bilhões, conforme estatísticas constantes do Gráfico I. As exportações brasileiras também tiveram queda em 2008, porém as vendas se recuperaram até atingir o montante recorde de US$ 2,3 bilhões em A manutenção das importações de mercadorias de Taiwan em patamar inferior à registrada em 2008, bem como o crescimento das exportações brasileiras à província no período, ajudam a explicar a queda do déficit comercial, que atingiu US$ 2,0 bilhões no ano de 2008 e caiu para US$ 828 milhões em US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Taiwan Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA A província de Taiwan importou US$ 272,3 bilhões em 2012, sendo US$ 12,9 bilhões em produtos agropecuários. Essas importações cresceram em ritmo superior ao das importações totais (9,9% contra 6,4%) chegando a representar, em 2011, 4,5% de todas as importações de Taiwan. Os principais produtos agropecuários importados por Taiwan em 2012 foram: soja em grão (US$ 1,5 bilhão); milho (US$ 1,4 bilhão); cigarros (US$ 513,2 milhões); preparações alimentícias (US$ 488,5 milhões); carne bovina (US$ 367,6 milhões) e algodão (US$ 365,0 milhões). As exportações brasileiras de produtos agropecuários para Taiwan cresceram fortemente desde 2007, ano em que se registrou vendas de US$ 117,1 milhões, até 2012, com US$ 1,3 bilhão em exportações. Esses números indicam um crescimento de 1010% nas exportações dos últimos seis anos, o que significou uma taxa anual de crescimento das exportações de 61,8%. Percebe-se, comparando com a taxa de crescimento média das importações agrícolas de Taiwan (+9,9%), que o Brasil teve forte elevação de participação como fornecedor de produtos agrícolas para Taiwan no período analisado. A participação era de 1,3% em 2007 e atingiu 10% em As vendas externas de produtos agropecuários por Taiwan (US$ 4,4 bilhões) são reduzidas em relação ao total das exportações, que atingiram US$ 301,8 bilhões em Na verdade, essa participação de 1,5% da agropecuária nas exportações totais só é obtida quando se insere nesses produtos as vendas externas de pescados. Essas exportações foram de US$ 1,9 bilhão em 2012, valor equivalente a 43% das vendas agropecuárias. O forte crescimento anual das exportações agrícolas desde 2007 possibilitou um incremento da participação destes produtos na pauta exportadora para Taiwan. Em 2008, essa participação era de 11,8%, subindo até atingir 55,5% em A análise das estatísticas do Gráfico III revela, também, que as vendas dos produtos não agrícolas foram inferiores em 2012 àquelas de 2008, outro fator que ajudou a forte ampliação da participação dos produtos agrícolas. 403

405 US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Taiwan Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para Taiwan Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% As exportações da agropecuária para Taiwan são concentradas em praticamente dois produtos: soja em grãos e milho. As vendas de soja representaram, aproximadamente, a metade do montante agrícola exportado pelo Brasil a Taiwan. Em 2010, exportou-se 634,6 mil toneladas do grão, cifra que atingiu 1,1 milhão em Além da elevação da quantidade embarcada, o aumento das cotações médias de exportação em 43,9% entre 2010 e 2012, possibilitou a ampliação do valor exportado de US$ 247,5 milhões em 2010 para US$ 607,6 milhões em Assim como a soja, o milho também teve elevação na quantidade e no preço exportado. As vendas para Taiwan subiram de 1,1 milhão de toneladas em 2010 para 1,9 milhão de toneladas em 2012 (77,7%), enquanto o preço teve elevação de 32,9% no período. Com esse incremento de preço e quantidade, o valor exportado subiu de US$ 219,6 milhões em 2010 para US$ 518,6 milhões em A soma das exportações de soja em grão e milho chegou a US$ 1,1 bilhão em Tal cifra representou 86,6% do valor total exportado de produtos agropecuários para Taiwan em Além da soja em grão e do milho, poucos produtos tiveram valor de exportação que suplantou os US$ 10 milhões. São eles: algodão (US$ 72,2 milhões); açúcar de cana em bruto (US$ 39,8 milhões); álcool etílico (US$ 23,6 milhões); e café (US$ 11,8 milhões). Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para Taiwan Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Soja em grãos Milho Algodão não cardado nem penteado Açúcar de cana em bruto Álcool etílico Café verde Fumo não manufaturado Outros produtos de origem vegetal Sucos de laranja Café solúvel Peixes ornamentais vivos Queijos Leveduras e pós para levedar Outros peixes congelados Outras substâncias proteicas Gelatinas Extratos, essências e concentrados de café Lagostas, congeladas Outras rações para animais domésticos Farinha de milho Continua na próxima página

406 Taiwan Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Farelo de soja Açúcar refinado Demais oleos essenciais Alimentos para caes e gatos Ceras de abelha Outras preparações alimentícias Demais açúcares Farinhas de carne, extratos e miudezas Gomas e resinas Outros produtos de origem animal Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações brasileiras de produtos agropecuários de Taiwan são reduzidas, chegando a US$ 17,1 milhões em O valor, no entanto, representou uma elevação de 350% em relação às importações de US$ 3,8 milhões de Os peixes congelados são o principal produto importado de Taiwan, com um cifra de US$ 14,3 milhões. Somente esse produto representou 84,0% do total das importações agropecuárias da província chinesa. Além dos peixes, as sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos foram o único produto a se aproximar de US$ 1,0 milhão em importações. As aquisições dessas sementes foram de US$ 981 mil em Outros produtos agropecuários importados de Taiwan foram: preparações alimentícias (US$ 304 mil); mudas de plantas ornamentais (US$ 159 mil); e pães, biscoitos e produtos de pastelaria (US$ 150 mil). Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil de Taiwan US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outros peixes congelados Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Outras preparações alimentícias Outros produtos de origem vegetal Mudas de plantas ornamentais Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Outras preparações alimentícias a base de cereais Leveduras e pós para levedar Extratos, essências e preparações de chás e mate Demais sementes Refrigerante Alho Condimentos e temperos Demais oleos vegetais Gomas e resinas Sorvetes e preparações p/ sorvetes, cremes, etc Continua na próxima página 405

407 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Massas alimentícias Molhos e preparações para molhos Outras frutas preparadas ou conservadas Sucos e extratos vegetais Produtos de confeitaria Cebolas secas Caldos e sopas e preparações p/ caldos e sopas Outras substâncias proteicas Outras plantas vivas, estacas e enxertos Preparações alimentícias homogeneizadas Alho em pó Demais sucos de fruta Outras rações para animais domésticos Bananas secas ou frescas Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 6% Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para Taiwan (2008) 2% 4% 7% 44% Complexo soja Cereais, farinhas e preparações Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para Taiwan (2012) 0% 0% 1% 6% 6% 47% Complexo soja Cereais, farinhas e preparações Intercâmbio Comercial do Agronegócio % 20% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III US$ 174 milhões Fibras e produtos têxteis Fumo e seus produtos O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Café Sucos Demais As exportações de produtos não agrícolas diminuíram de US$ 1,4 bilhão em 2011 para US$ 1,0 bilhão em 2012 (-23,8%). Esta redução se deveu, basicamente, à queda nas vendas de minério de ferro. O minério de ferro foi a principal mercadoria não agrícola exportada para Taiwan, assim como para outras nações asiáticas: China, Japão e Coreia do Sul. No ano de 2012, houve uma queda da cotação média de exportação do pro- 40% US$ 1,30 bilhão Café Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fibras e produtos têxteis Fumo e seus produtos Sucos Demais duto em 23,3%, que somada à redução do quantum exportado para Taiwan (-5,9%) resultou numa diminuição das exportações de US$ 774,4 milhões em 2011 para US$ 558,7 milhões em 2012 (-27,9%). Os produtos semimanufaturados de ferro, segundo principal produto não agrícola exportado para Taiwan, também tiveram queda nas exportações, passando de US$ 259,1 milhões em 2011 para US$ 112,3 milhões em 2012 (-56,7%). 406

408 Taiwan Assim como no caso do minério de ferro, houve retração da quantidade exportada (-45,6%) e dos preços (-20,4%). As exportações somadas dos dois mencionados produtos diminuíram de US$ 1,0 bilhão em 2011 para US$ 671,0 milhões em Essa redução nas vendas de US$ 362,5 milhões explica, integralmente, a diminuição das exportações de produtos não agrícolas para Taiwan em Além do minério de ferro e dos produtos semimanufaturados de ferro, destacaram-se na pauta de exportações para Taiwan: ferro fundido (US$ 111,9 milhões); pastas químicas de madeira (US$ 49,8 milhões); hidrocarbonetos acíclicos (US$ 28,9 milhões); e couros e peles curtidos (US$ 27,7 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para Taiwan Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas). Produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado. Ferro fundido bruto e ferro spiegel (especular), em lingotes, linguados ou outras formas primárias. Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução US$ mil t US$ mil t US$ mil t Hidrocarbonetos acíclicos Couros e peles curtidos ou crust, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, mas não preparados de outro modo. Granito, pórfiro, basalto, arenito e outras pedras de cantaria ou de construção, mesmo desbastados ou simplesmente cortados à serra ou por outro meio, em blocos ou placas de forma quadrada ou retangular. Couros preparados após curtimenta ou após secagem e couros e peles apergaminhados, de bovinos (incluídos os búfalos) ou de eqüídeos, depilados, mesmo divididos, exceto os da posição Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos. Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, resíduos de Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. A província chinesa de Taiwan exportou US$ 300 bilhões em O Brasil participou com aproximadamente 1% dessas vendas, adquirindo US$ 3,2 bilhões de Taiwan em A maior parte dos produtos importados foi de componentes eletrônicos utilizados pela indústria de transformação. Os circuitos integrados eletrônicos encabeçam a lista de importação com US$ 544,0 milhões no ano de Foram importados, também, partes para aparelhos receptores de televisão ou aparelhos emissores para radiotelefonia (US$ 150,4 milhões); partes e acessórios para máquinas (US$ 110,7 milhões); suportes preparados para gravação de som (US$ 101,0 milhões); poliacetais em formas primárias (US$ 92,5 milhões); e circuitos impressos (US$ 78,1 milhões). Além dos mencionados insumos industriais, houve registro, constante da Tabela IV, de importações de US$ 221,4 milhões em óleos de petróleo ou minerais betuminosos. 407

409 Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil de Taiwan Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Circuitos integrados eletrônicos Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições a Partes e acessórios (exceto estojos, capas e semelhantes) reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados às máquinas e aparelhos das posições a Suportes preparados para gravação de som ou para gravações semelhantes, não gravados, exceto os produtos do capítulo 37. Poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, em formas primárias, policarbonatos, resinas alquídicas, poliésteres alílicos e outros poliésteres, em formas primárias. Circuitos impressos Fios de filamentos sintéticos (exceto linhas para costurar), não acondicionados para venda a retalho, incluídos os monofilamentos sintéticos com menos de 67 decitex. Aparelhos telefônicos, incluídos os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio. Tecidos de fios de filamentos sintéticos, incluídos os tecidos obtidos a partir dos produtos da posição Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO DA PROVÍNCIA DE TAIWAN PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A Província Chinesa de Taiwan estava na vigésima posição dentre os principais mercados importadores de produtos agrícolas do mundo em 2012, com aquisições de US$ 12,9 bilhões. O Brasil participava com 12,8% do valor total importado em produtos agrícolas por Taiwan enquanto possuía um market share de 7,6% no mundo. Os principais produtos agrícolas importados por Taiwan foram soja em grão (US$ 1,46 bilhão) e milho (US$ 1,42 bilhão). Os dois produtos somados representavam quase um quarto do total importado em produtos agrícolas pela província. Nesses dois produtos, Taiwan informou que o Brasil exportou US$ 1,44 bilhão à pro- 408

410 Taiwan víncia, o que representou 87,5% do valor total exportado pelo Brasil. Percebe-se, dessa forma, que as exportações brasileiras para Taiwan foram muito concentradas em poucos produtos. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola da Província de Taiwan, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Província de Taiwan de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações de Taiwan de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e de Taiwan ,0% US$ 12,86 bilhões 27,9% 11,7% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 9,3% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Percebe-se, da análise da Tabela V-D, que em 51,0% do valor importado por Taiwan (US$ 6,6 bilhões) foram aquisições de produtos em que o Brasil possuía pouca competitividade no Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,12% 1,62% Total Agrícola (¹) ,76% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,24% 23,41% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,49% 32,29% Milho, exceto para semeadura ,17% 17,40% Algodão, não cardado nem penteado ,00% 9,81% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. mercado mundial. Dessa forma, uma ampliação considerável do market share brasileiro no mercado de Taiwan dependerá do desempenho futuro das exportações brasileiras desses produtos. 409

411 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,12% 1,62% Total Agrícola (¹) ,76% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,09% 23,06% Outras preparações alimentícias ,05% 1,54% Outros açúcares de cana ,67% 67,85% Outras preparações para alimentação de animais ,68% 1,70% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,71% 25,99% Café não torrado, não descafeinado ,81% 24,98% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,02% 31,93% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,91% 49,94% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,29% 1,85% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,02% 1,31% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,12% 2,56% Extratos, essências e concentrados de café ,37% 18,87% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,32% 24,78% Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco) ,21% 2,05% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,87% 21,43% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,68% 12,36% 410

412 Taiwan Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,12% 1,62% Total Agrícola (¹) ,76% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 12,92% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,00% 23,94% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,00% 41,11% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,00% 10,10% Outras carnes de suíno, congeladas ,00% 10,82% Arroz (cargo ou castanho), descascado ,00% 2,88% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas ,00% 3,29% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,00% 1,18% Uvas frescas ,00% 1,94% Farinhas, pós e pellets de carnes ou de miudezas, impróprios para alimentação humana; torresmos ,00% 3,83% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,00% 15,04% congelados, salgados, secos ou defumados Milho doce, preparado ou conservado, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelado ,00% 1,87% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,00% 1,85% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,00% 1,30% Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas comestíveis, congeladas ,00% 26,33% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,00% 7,79% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 411

413 Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileiras US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Cigarros contendo fumo ,01% Trigo duro ,00% Uísques ,09% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Penas para enchimento ou estofamento; penugem; em bruto ou simplesmente limpas, desinfetadas ou preparadas para conservação Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,00% ,04% Maçãs frescas ,89% Cervejas de malte ,71% Fécula de mandioca ,47% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso ,12% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg ,09% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Camarões congelados ,00% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Cerejas frescas ,00% Salmões-do-pacífico, do-atlântico e do-danúbio, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Quivis (kiwis), frescos ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, medicina ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes ,00% ,81% ,58% Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% 412 Continua na próxima página

414 Taiwan Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileiras Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Coral, conchas, carapaças de moluscos, em bruto ou preparadas; seus pós e desperdícios Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, congelados, secos, salgados ou em salmoura, incluídos as farinhas, pós e pellets próprios para alimentação humana ,01% ,00% ,00% Manteiga ,08% Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente Gorduras de animais das espécies bovina, ovina ou caprina, exceto as da posição ,00% ,00% Trigo (exceto trigo duro) e mistura de trigo com centeio ,00% Rutabagas, raízes forrageiras e outros produtos forrageiros, mesmo em pellets Outros peixes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,00% ,00% ,35% Outros desperdícios de algodão ,19% Algas, frescas, refrigeradas, congeladas, ou secas, mesmo em pó ,00% Outros queijos ,06% Pêssegos, incluídos os brugnons e as nectarinas, frescos ,00% Linguados-gigantes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Lã de tosquia suja, incluída a lã lavada a dorso, não cardada nem penteada ,83% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,01% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Couros e peles em bruto, de outros animais, mesmo depilados ou divididos ,00% Fécula de batata ,12% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso <= 8 kg quando secas, <= 10 kg quando salgadas-secas e <= 16 kg quando frescas, salgadas-úmidas ou conservadas de outro modo Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,04% ,10% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Sorgo em grão ,00% Café torrado, não descafeinado ,44% Preparações e conservas de moluscos e outros invertebrados aquáticos ,00% Malte torrado ,00% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% Continua na próxima página 413

415 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileiras Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Carnes de ovino, desossadas, congeladas ,00% Salmões-do-atlântico e danúbio, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Raízes de ginseng, frescas ou secas, mesmo cortadas, trituradas ou em pó ,02% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto ,00% Preparações à base de extratos, essências e concentrados de café ,22% Nozes frescas ou secas, sem casca ,25% Caranguejos congelados ,09% Fumo manufaturado, para fumar, mesmo contendo sucedâneos do fumo ,00% Caranguejos não congelados ,00% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Outros peixes frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Melaços de cana ,00% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite ,08% Sorvetes, mesmo contendo cacau ,03% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Outros filés congelados de peixes - pescados ,00% Leite e creme de leite, não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 6% Vieiras e outros mariscos (gêneros pecten, chlamys ou placopecten) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% ,00% Outros produtos vegetais utilizados principalmente na alimentação humana ,07% Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão ,14% Uvas secas ,00% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Cevada ,00% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Feijões das espécies Vigna mungo (l.) Hepper ou Vigna radiata (l.) Wilczek, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos ,00% Duriões frescos ,00% 414 Continua na próxima página

416 Taiwan Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileiras Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Pêras e marmelos frescos ,00% Outras tortas de sementes de nabo silvestre ou de colza ,00% Couves, repolhos e produtos comestíveis semelhantes do gênero brassica, frescos ou refrigerados ,00% Soro de leite, modificado ou não, mesmo concentrado ou adocicado ,00% Outras massas alimentícias ,09% Azeite de oliva refinado e outros azeites de oliva, não quimicamente modificados ,01% Preparações e conservas de camarões ,00% Outras lãs, desengorduradas, não carbonizadas, não cardadas nem penteadas ,00% Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados ,36% Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, vivos, frescos ou refrigerados, incluídos as farinhas, pós e pellets próprios para alimentação humana ,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: O Brasil não possui acordos bilaterais no campo sanitário ou fitossanitário com Taiwan. Acordos Multilaterais O país é membro da Organização Mundial do Comércio OMC (01/01/2002) e da Organização Mundial de Saúde Animal OIE. Questões SPS no Âmbito Bilateral Taiwan aceita as exportações brasileiras de soja em grãos. Entretanto o mercado para a carne bovina está fechado a despeito dos esforços negociadores do Brasil. Tal situação se deve ao longo processo para reconhecimento da zona livre de febre aftosa do Brasil, para o qual Taiwan faz questionamentos técnicos. Para a carne de aves há uma situação muito parecida, na qual o Brasil desde 2007 pleiteia o reconhecimento da situação sanitária quanto à Doença de Newcastle, condição necessária para o andamento do processo de liberação das exportações brasileiras. O Brasil também pleiteia abertura daquele mercado para exportação de caprinos e ovinos vivos. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Bureau of Animal and Plant Health Inspection and Quarantine Council of Agriculture 9F, 51 Sec.2, Chung Ching South Road - Taipei, Taiwan 100 Fone: + (886 2) / Fax: + (886 2) wtosps@mail.baphiq.gov.tw / WebSite: 415

417 Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Não há ponto de contato disponível. Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Não há ponto de contato disponível. Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Kwo-Ching Huang Chief Veterinary Officer Deputy Director General Bureau of Animal and Plant Inspection Quarantine Council of agriculture Executive Yuan 9F, No. 51, Sec 2, Chung-Ching South Road Taipei Taiwan PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Intercâmbio Comercial do Agronegócio Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem NT$ 10,00 por kg Carnes desossadas de bovino, congeladas Idem NT$ 10,00 por kg Outras carnes de suíno, congeladas Idem 12,5% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 20% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Coxas, sobrecoxas e asas 20% Outros cortes 20% Fígados 25% Corações e patas 25% Pescoços 34% Outros miúdos 25% Outs. peixes vivos ornamentais,exceto aruanã Idem 10% Fígados, ovas e sêmen, de peixes, congelados Fígados 25% Ovas e sêmen 11% NT$ 33,70 por Kg ou 15%, Lagosta Rock (ou Spiny) Lagostas inteiras, congeladas o que for maior Lagostim 20% Queijos cont. teor de umidade<36%, em peso (massa dura) Idem 5% Outros queijos Idem 5% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 0% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 5% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Idem 5% Ceras vegetais Idem 2,5% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Preparados de carnes 20% Preparados de miúdos 15% 416 Continua na próxima página

418 Taiwan Continuação NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Açúcar bruto de cana, outros Idem 6,25% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. Idem 17,5% Não concentrados 30% Concentrados, em embalagens Sucos de laranjas, congelados, não fermentados com 18 kg ou mais 20% Concentrados, em embalagens menores que 18 kg 20% Não concentrados 30% Concentrados, em embalagens Outros sucos de laranjas, não fermentados com 18 kg ou mais 22,5% Concentrados, em embalagens menores que 18 kg 30% Café solúvel, mesmo descafeinado idem 2% Leveduras mortas, outros microorgan. monocelulares mortos Idem 5,5% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Industrial, para a manufatura de produtos químicos através de reação química sintética 3% Outros 20% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 0% Outras preparações para alimentação de animais Idem 0% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 13% Outras gelatinas e seus derivados Gelatinas 2,5% Outros 5% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 0% Outros tipos de algodão não cardado nem penteado Idem 0% Fonte: OMC, 2013 Tarifas específicas em dólares novos de Taiwan (NT$) Cotação em 02/01/ US$ = 29,00 dólares novos de Taiwan 417

419 Turquia Turquia: Capital: Ancara População 1 : 74,51 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 794,47 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 9,1% Indústria: 27% Serviços: 63,9% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 4,7% Taxa de crescimento (2012) 2 : 2,6% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 3,4% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Turquia Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,0% Agrícola* ,5% Part.% 5,1% 5,4% - Total ,7% Agrícola* ,8% Part.% 8,4% 10,2% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

420 Turquia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL TURQUIA A corrente de comércio entre Brasil e Turquia em 2012 foi de US$ 2,17 bilhões. Após breve queda em 2009 de 12,5%, ganhou fôlego para crescer 135,5% de 2009 a 2011, no entanto, voltou a recuar 8,7% em Desde 2001 a corrente de comércio tem acompanhado a trajetória das exportações totais brasileiras para a Turquia. De 2001 a 2008 as exportações cresceram à taxa média de 25,5% ao ano. Recuaram 25,3% no ano seguinte (2009) e cresceram em média 54,7% ao ano até Em 2012, nova queda nas exportações de 17,3% batendo US$ 1,21 bilhão frente à maior marca registrada até então (US$ 1,46 bilhão) em As importações totais do Brasil provenientes da Turquia, por outro lado, não sofreram interrupção em seu crescimento desde 2003 e até 2012 cresceram à taxa média de 36,6% ao ano. O saldo da balança comercial total entre os dois países tem sido favorável ao Brasil. De 2009 a 2011 cresceu em média 60,6% ao ano, porém sofreu queda entre 2011 e 2012 de 55,2%. A Turquia em 2012 importou do mundo 1,8% a menos do que em 2011 e a participação brasileira no mercado turco caiu de 0,9% a 0,7% no biênio. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Turquia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Após crescimento contínuo das exportações agrícolas para a Turquia ( ) à taxa de 77,6% ao ano, em 2012 houve recuo de 22,5% (US$ 421,50 milhões) em relação ao recorde da série histórica (US$ 543,84 milhões) do ano anterior. A balança comercial agrícola historicamente tem sido favorável ao Brasil e atingiu em 2011 o recorde de US$ 479,56 milhões de superávit. No entanto, assim como as exportações, decresceu em 2012, para US$ 353,80 milhões (-26,2%). A participação agrícola nas exportações também sofreu queda no último biênio de 37,3% em 2011 (segundo maior percentual desde 1997) para 34,9% em As importações agrícolas provenientes da Turquia cresceram de maneira contínua de 2009 a 2012 à taxa média de 7,2%, havendo atingido em 2012 o recorde até aqui: US$ 67,70 milhões. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Turquia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Turquia Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% O principal produto agrícola exportado para a Turquia em 2012 foi o algodão não cardado nem penteado, com a cifra de US$ 131,81 milhões e 68,3 mil toneladas. O produto respondeu por 31,3% do valor exportado em produtos agrícolas para a Turquia. Nos dois anos anteriores o principal item agrícola de exportação para a Turquia havia sido soja em grãos, que sofrera de 2011 para 2012 uma queda de 97,0% no valor exportado. Desde 2009, o algodão não cardado nem penteado vem adquirindo relevância na pauta exportadora agrícola para a Turquia, havendo aumentado até 2012 a uma taxa média anual de 98,9% em valores e 79,0% em quantidade. O Brasil por sua vez em 2011 foi o segundo mais importante fornecedor do produto à Turquia e em 2012 ficou em terceiro no ranking mundial. Depois do algodão, os produtos agrícolas mais exportados para a Turquia em 2012 foram o café verde 419

421 com US$ 71,18 milhões, fumo não manufaturado com US$ 68,02 milhões, carne de frango in natura com US$ 44,13 milhões e bovinos com US$ 38,14 milhões. Este último produto inclusive apresentou em 2012 crescimento de 388,4% em relação a 2011, partindo de US$ 7,81 milhões em exportações em 2011 para US$ 38,14 milhões no ano seguinte. Esses cinco produtos principais representaram 83,8% das exportações agrícolas para a Turquia. Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Turquia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Algodão não cardado nem penteado Café verde Fumo não manufaturado Carne de frango in natura Bovinos Gelatinas Farelo de soja Café solúvel Soja em grãos Ovos Açúcar refinado Pimenta piper seca, triturada ou em pó Carne bovina in natura Sucos de laranja Galos e galinhas Miudezas de carne bovina Milho Oleo de milho Outros produtos de origem vegetal Demais oleos vegetais Feijões secos Demais oleos essenciais Demais sucos de fruta Fumo manufaturado Outras rações para animais domésticos Oleo essencial de laranja Carne suína in natura Carne de frango industrializada Miudezas de carne suína Cocos secos Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 420

422 Turquia Em 2012 o Brasil importou da Turquia um total agrícola de US$ 67,70 milhões. A média anual de crescimento das importações foi de 9,2% no triênio ( ). Os três principais produtos agrícolas importados da Turquia foram avelãs, responsáveis por 28,7% da pauta importadora, damascos secos (19,7%) e fumo não manufaturado (11,7%). Esses três produtos responderam por 60,1% das importações agrícolas oriundas da Turquia. Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Turquia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Avelãs Damascos secos Fumo não manufaturado Produtos de confeitaria Leveduras e pós para levedar Fiapos e desperdícios de algodão Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos secos Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Figos secos Demais produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos preparados ou conservados Demais especiarias Uvas secas Sementes de anis e badiana Sementes de cominho Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Plantas para medicina ou perfumaria Algodão não cardado nem penteado Demais sucos de fruta Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Damascos preparados ou conservados Outras frutas secas ou frescas Refrigerante Outros produtos de origem vegetal Amido de milho Demais oleos essenciais Sucos de uva Molhos e preparações para molhos Gengibre Cerveja Waffles e 'wafers' Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 421

423 Entre 2008 e 2012, as exportações agrícolas para a Turquia quase dobraram, partindo de um total de US$ 220 milhões em 2008 para US$ 421 milhões em O complexo soja (26%), fumo e seus produtos (19%) e café (16%) lideravam o ranking de produtos exportados em Em 2012 as fibras e produtos têxteis passaram a liderar o ranking de exportação com 31% da pauta. Logo em seguida vieram o café (18%), aumentando assim sua participação relativa, e fumo e seus produtos (16%), experimentando diminuição na participação da pauta. Portanto nesses quatro anos ocorre uma substituição do até então principal item de exportação que é o complexo soja, que tem sua participação reduzida de 26% para 3%, pelas fibras e produtos têxteis, cuja participação passou de 8% a 31% no intervalo de quatro anos considerado. Cabe salientar inclusive, o crescimento da participação dos animais vivos (exceto pescados) nas exportações agrícolas, passando de 0% de participação em 2008 para 9% em Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Turquia (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Turquia (2012) 26% 6% 7% 8% 16% Fibras e produtos têxteis Café Fumo e seus produtos 9% 7% 3% 1% 3% 31% Fibras e produtos têxteis Café Fumo e seus produtos Carnes Carnes US$ 220 milhões Animais vivos (exceto pescados) Demais produtos de origem animal US$ 421 milhões Animais vivos (exceto pescados) Demais produtos de origem animal Complexo soja 12% Complexo soja 19% Complexo sucroalcooleiro 5% 0% 13% Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Complexo sucroalcooleiro 16% 18% Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Em 2012 as exportações brasileiras não agrícolas para a Turquia atingiram a cifra de US$ 785,64 milhões, uma queda de 14,2% na comparação com o ano anterior. Os produtos não agrícolas foram 65,1% do total exportado para a Turquia. O produto mais importante desta pauta em 2012 foi o minério de ferro e seus concentrados com US$ 379,70 milhões em exportações, 3,8 milhões de toneladas e 48,3% da pauta não agrícola. Em seguida, com participação bem menor estão as máquinas com pás mecânicas (6,6%) com US$ 51,50 milhões, outros veículos aéreos, veículos espaciais e seus veículos de lançamento (4,5%) com US$ 35,70 milhões e polímeros de etileno, em formas primárias (4,1%) com US$ 32,47 milhões. Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Turquia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Bulldozers, angledozers, niveladores, raspo-transportadores (scrapers), pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsados. Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Polímeros de etileno, em formas primárias Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução Produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado Continua na próxima página

424 Turquia Continuação Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas às máquinas das posições ou Polímeros de propileno ou de outras olefinas, em formas primárias Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Madeira compensada (contraplacada), madeira folheada, e madeiras estratificadas semelhantes Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL A grande maioria das importações provenientes da Turquia (93%) foi composta por produtos não agrícolas. No período de 2010 a 2012 essas importações cresceram à taxa média de 22,3% ao ano. Estas aquisições são menos concentradas em comparação com as do tipo agrícola. O principal artigo de importação em 2012 foram barras de ferro ou aço não ligado com US$ 126,73 milhões em compras. Em seguida vieram partes e acessórios de veículos (US$ 97,18 milhões), fios de fibras artificiais descontínuas (US$ 91,58 milhões) e óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (US$ 71,85 milhões). Todos esses produtos obtiveram no triênio ( ) crescimento médio positivo: barras de ferro ou aço não ligado à taxa de 15,9%, partes e acessórios de veículos à 18,2%, fios de fibras artificiais (42,7%) e o destaque ficou para o crescimento nas compras de óleos de petróleo com 474,1%. Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Turquia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Barras de ferro ou aço não ligado, simplesmente forjadas, laminadas, estiradas ou extrudadas, a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção após laminagem. Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Fios de fibras artificiais descontínuas (exceto linhas para costurar), não acondicionados para venda a retalho. Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Fio-máquina de ferro ou aço não ligado Cimentos hidráulicos (incluídos os cimentos não pulverizados, denominados clinkers), mesmo corados Perfis de ferro ou aço não ligado Continua na próxima página 423

425 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Árvores de transmissão (incluídas as árvores de ''cames'' e virabrequins) e manivelas, mancais e ''bronzes'', engrenagens e rodas de fricção, eixos de esferas ou de roletes, redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade. Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posições ou Máquinas-ferramentas (incluídas as prensas) para forjar ou estampar, martelos, martelos-pilões e martinetes, para trabalhar metais, máquinas-ferramentas (incluídas as prensas) para enrolar, arquear, dobrar, endireitar, aplanar, cisalhar, puncionar. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO TURCO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 A Turquia foi o 21º maior importador mundial de produtos agrícolas em Suas importações agrícolas cresceram 5,5% em média ao ano, de 2008 a Em relação ao mercado brasileiro, em 2012 a Turquia foi o 30º maior mercado consumidor de produtos agrícolas com aquisições da ordem de US$ 421,5 milhões. A participação brasileira no mercado agrícola turco é de 3,79%, abaixo da participação no mercado mundial de 7,56%. O Brasil têm participação expressiva no mercado turco com alguns produtos como café não torrado (96,49% de participação) e gelatinas e seus derivados (64,96%). Entretanto, alguns produtos importantes da pauta exportadora brasileira, têm baixa penetração no mercado turco como soja, tortas da extração do óleo de soja e milho, exceto para semeadura. A participação destes produtos brasileiros no mercado turco é de respectivamente 0,81%, 1,04% e 0,05%. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola turco, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Turquia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. 424

426 Turquia Gráfico VI - Valor das Importações da Turquia de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Turco ,2% 50,9% US$ 12,67 bilhões 19,7% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 13,2% Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,75% 1,62% Total Agrícola (¹) ,79% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,63% 19,76% Algodão, não cardado nem penteado ,64% 9,81% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,62% 31,93% Arroz (paddy) com casca ,79% 4,43% Café não torrado, não descafeinado ,49% 24,98% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,96% 21,43% Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185 g ,97% 7,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,75% 1,62% Total Agrícola (¹) ,79% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,87% 19,94% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,81% 32,29% Continua na próxima página 425

427 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,75% 1,62% Total Agrícola (¹) ,79% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,87% 19,94% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,04% 24,78% Outras preparações alimentícias ,02% 1,54% Milho, exceto para semeadura ,05% 17,40% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,26% 1,85% Extratos, molhos e outros produtos do fumo e seus sucedâneos, manufaturados ,01% 2,31% Extratos, essências e concentrados de café ,26% 18,87% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,39% 5,59% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,00% 1,30% Fumo manufaturado, homogeneizado ou reconstituído ,72% 2,94% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,37% 15,04% congelados, salgados, secos ou defumados Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,30% 1,18% Amendoins descascados, mesmo triturados ,83% 5,04% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,75% 1,62% Total Agrícola (¹) ,79% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 1,93% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 1,90% Bovinos domésticos reprodutores de raça pura ,00% 1,51% Outras preparações para alimentação de animais ,00% 1,70% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Óleo de milho, em bruto ,00% 9,05% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,00% 4,55% 426 Continua na próxima página

428 Turquia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,75% 1,62% Total Agrícola (¹) ,79% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 1,93% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% 1,22% Pasta de cacau, não desengordurada ,00% 2,19% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Outros bovinos domésticos ,93% Sementes de girassol, mesmo trituradas ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Peles em bruto, de ovinos, com lã (não depiladas) ,01% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de girassol ,00% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,01% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Sêmeas, farelos e outros resíduos de trigo ,00% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Gorduras ovinas ou caprinas ,06% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Nozes frescas ou secas, com casca ,07% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas ,00% Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Outras peças de bovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana ,05% Borras e desperdícios da indústria da cerveja e das destilarias ,00% Continua na próxima página 427

429 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Resíduos da fabricação do amido e resíduos semelhantes ,00% Manteiga ,08% Sementes de linho (linhaça), mesmo trituradas ,00% Uísques ,09% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo ,45% Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos ,53% Amêndoas frescas ou secas, com casca ,00% Álcool etílico e aguardentes desnaturados com qualquer teor alcoólico ,03% Grão-de-bico, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente Polpas de beterraba, bagaços de cana-de-açúcar e outros desperdícios da indústria do açúcar ,00% ,01% Outros melaços da extração ou refinação do açúcar ,00% Ovinos vivos ,01% Nozes frescas ou secas, sem casca ,25% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Germes de cereais, inteiros, esmagados, em flocos ou moídos ,04% Cavalinhas, congeladas ,00% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg ,09% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Outros queijos ,06% Peles em bruto, de ovinos, sem lã, picladas ,00% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Cevada, exceto para semeadura ,00% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Sêmeas, farelos e outros resíduos de outros cereais ,17% Farinhas de outras sementes ou de frutos oleaginosos ,05% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,35% ,14% Cocos secos, mesmo sem casca ou ralados ,12% 428 Continua na próxima página

430 Turquia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Café torrado, não descafeinado ,44% Glúten de trigo, mesmo seco ,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Memorando de Entendimento sobre cooperação agrícola Questões SPS no Âmbito Bilateral Brasil e Turquia vêm dialogando para viabilizar a exportação de bovinos vivos para abate e reprodução do Brasil. Adicionalmente, foi acordada a exportação de bovinos para abate e de bovinos vivos para engorda. A negociação para a aprovação do Certificado Sanitário Internacional CSI para a exportação de alimentos para animais de companhia também foi concretizada, viabilizando as exportações deste produto à Turquia. Também foi viabilizado o CSI para exportação de gelatina. Permanece em negociação os CSI para a exportação de carne bovina e o CZI para exportação de matrizes e reprodutores de bubalinos para àquele mercado. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Ilhami Sahin Ministry of Agriculture and Rural Affairs General Directorate of Protection and Control Akay Cad. No. 3 (06640) - Bakanliklar - Ankara Fone: + (90 312) / Fax: + (90 312) tr-sps@kkgm.gov.tr; ilhamis@kkgm.gov.tr; iilbegi@kkgm.gov.tr / WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Nevzat Birisik Head of Plant Health and Quarantine Department Ministry of Food Agriculture and Livestock General Directorate of Food and Control Yeni Bina, 7.Kat, Eskisehir Yolu 9.km - Lodumlu-Ankara - Turkey Fone: / Fax: / nppo@tarim.gov.tr;nevzat.birisik@tarim.gov.tr Ponto de Contato para o Codex Alimentarius General Directorate of Protection and Control, Ministry of Agriculture and Rural Affairs, Koruma ve Kontrol Genel Müdürlü#ü, Akay Cad. No:3, Bakanl#klar, Ankara Fone : : / Fax : codex@kkgm.gov.tr / Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Nihat Pakdil Deputy Undersecretary Ministry of Agriculture and Rural Affairs Tarim ve Koyisleri Bakanhg Kampusu Eskisehir Yolu 9. km Lodumlu - Ankara Continua na próxima página 429

431 PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Outros bovinos vivos Idem 135% Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 225% Carnes desossadas de bovino, congeladas Idem 225% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 225% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 65% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Idem 65% Ovos de galinha, para incubação Idem 0% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 13% Pimenta 'piper', seca Idem 30% Trigo duro, exceto para semeadura Idem 130% Trigo (exc. trigo duro ou p/ semeadura), e trigo c/ centeio Idem 130% Milho em grão,exceto para semeadura Idem 130% Arroz ('paddy') com casca, não parboilizado (n/ estufado) Idem 34% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 8% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Óleo de milho, em bruto Óleo vegetal epoxidado Para uso técnico ou industrial outro além da manufatura de produtos alimentícios 10% Outros 31,2% Para uso técnico ou industrial outro além da manufatura de produtos alimentícios 19,5% Outros 31,2% Para uso técnico ou industrial outro além da manufatura de produtos alimentícios 10% Outros 31,2% Para uso técnico ou industrial outro além da manufatura de produtos alimentícios 2% Outros 19,5% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Idem 121,5% Açúcar bruto de cana, outros Idem 135% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. Idem 135% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 58,5% Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 58,5% Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 9% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Idem 25% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 13,5% Fumo n/ manuf.total/ parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 25% Outras gelatinas e seus derivados Idem 7,7% Algodao simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 0% 430 Fonte: OMC, 2013

432 Turquia 431

433 Ucrânia Ucrânia: Capital: Kiev População 1 : 44,94 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 176,24 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 10,2% Indústria: 31,6% Serviços: 58,2% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 4,8% Taxa de crescimento (2012) 2 : 0,2% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 0,4% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Ucrânia Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,2% Agrícola* ,8% Part.% 7,7% 9,0% - Total ,6% Agrícola* ,3% Part.% 16,3% 26,1% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

434 Ucrânia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL UCRÂNIA As relações comerciais entre Brasil e Ucrânia têm se desenvolvido ao longo do tempo, sendo de maneira mais significativa a partir de A corrente de comércio entre esses dois países atingiu seu ápice em 2008, com US$ 1,18 bilhão, principalmente em função do valor recorde de US$ 710,5 milhões em importações brasileiras de produtos ucranianos, verificadas no período. Em 2012, a corrente de comércio Brasil-Ucrânia alcançou o montante de US$ 1,01 bilhão, valor 7,2% menor do que o registrado no ano anterior (US$ 1,09 bilhão). Nos últimos dez anos, o crescimento médio anual registrado foi de 16,5%. Essas relações comerciais têm sido marcadas pela predominância das importações brasileiras, tendo em vista que dos dezesseis anos analisados na série histórica, onze foram caracterizados pela ocorrência de déficits comerciais para o Brasil, sendo o maior deles observado em 2008 (-US$ 245,95 milhões). As exportações de produtos brasileiros para a Ucrânia, em 2012, alcançaram o patamar recorde de US$ 623,86 milhões, o que significou incremento de 46,8% em comparação aos US$ 425,04 milhões verificados no período precedente. Além disso, no período , o crescimento anual médio das exportações brasileiras para o mercado ucraniano foi de 23,5%. As importações, por sua vez, decresceram 41,7% no último ano, passando de US$ 665,73 milhões em 2011 para US$ 388,25 milhões em Já nos últimos dez anos, a expansão média anual das importações ficou na casa dos 10%. Dessa forma, em 2012, a balança comercial Brasil-Ucrânia apresentou um superávit recorde de US$ 235,61 milhões para o lado brasileiro, resultado 197,9% maior que o registrado em 2011 (déficit de US$ 240,7 milhões). US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Ucrânia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA Ao considerarmos o montante total comercializado entre Brasil e Ucrânia em 2012, US$ 1,01 bilhão, verifica-se que pouco mais da metade (50,3%) se refere ao comércio de produtos do agronegócio. Com o valor de US$ 508,75 milhões em 2012, a corrente de comércio agrícola Brasil-Ucrânia foi constituída, quase na sua totalidade, pelas exportações brasileiras, característica que se estende para toda a série histórica ( ). As vendas de produtos agrícolas em 2012 para o mercado ucraniano foram de US$ 508,43 milhões, valor 42,5% superior aos US$ 356,80 milhões comercializados em 2011 e que significou 81,5% do total exportado para esse mercado em Além disso, nos últimos dez anos, o crescimento médio anual das exportações agrícolas brasileiras para a Ucrânia foi de 25,7%. Como já citado, as importações agrícolas com origem no mercado ucraniano sempre apresentaram números irrelevantes. Sendo assim, em 2012, a balança comercial agrícola Brasil-Ucrânia foi superavitária para o lado brasileiro em US$ 508,12 milhões, praticamente o valor das exportações agrícolas nacionais para esse mercado. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Ucrânia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 508 US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Ucrânia Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% No que se refere aos principais produtos agrícolas brasileiros exportados para a Ucrânia em 2012, devem-se destacar as vendas de carne suína in natura, com um montante de US$ 358,29 milhões ou 70,5% do total das exportações agrícolas 433

435 do Brasil para o país. Em termos quantitativos, isso significou o embarque de 137,47 mil toneladas, uma expansão de quase 124% em relação às 61,41 mil toneladas comercializadas no ano anterior. Apesar do crescimento do quantum exportado, vale destacar a queda do preço médio da carne suína in natura, que passou de quase US$ 3 mil por tonelada em 2011 para US$ 2,6 mil por tonelada em 2012 (-12,4%). Além da carne suína, outros produtos que se destacaram nas exportações agrícolas brasileiras para a Ucrânia foram: café solúvel (US$ 47,59 milhões); fumo não manufaturado (US$ 47,12 milhões); miudezas de carne bovina (US$ 34,03 milhões); e carne bovina in natura (US$ 10,86 milhões). Os cinco produtos acima destacados contribuíram com 97,9% de todas as exportações agrícolas do Brasil para o mercado ucraniano em Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Ucrânia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Carne suína in natura Café solúvel Fumo não manufaturado Miudezas de carne bovina Carne bovina in natura Carne de frango in natura Açúcar de cana em bruto Amendoim em grãos Amendoins preparados ou conservados Sucos de maçã Café verde Miudezas de carne suína Demais oleos vegetais Produtos de confeitaria Pimenta piper seca, triturada ou em pó Outras substâncias proteicas Carne de peru in natura Mudas de plantas ornamentais Demais carnes e miudezas Outros produtos de origem vegetal Café torrado Massas alimentícias Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Preparações p/ elaboração de bebidas Outros produtos de origem animal Outros peixes congelados Charutos e cigarrilhas Cravo-da-índia Arroz Sucos e extratos vegetais Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 434

436 Ucrânia Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Ucrânia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Penas e peles de aves Fumo não manufaturado Demais oleos essenciais Sementes de oleaginosas (exclui soja) Demais especiarias Sementes de coentro Caseinas e caseinatos Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Nos últimos cinco anos, a pauta de exportações agrícolas para a Ucrânia sofreu uma maior concentração em torno do setor de carnes, que passou de uma participação de 75% em 2008 para 80% em Para tanto, perderam participação os setores de café (10% em 2012) e complexo sucroalcooleiro (0,3%). Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Ucrânia (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Ucrânia (2012) 12% 3% 9% 0% 1% Carnes Café 10% 1% 0% 9% 0% 80% Carnes Café US$ 353 milhões Fumo e seus produtos Produtos alimentícios diversos Complexo sucroalcooleiro US$ 508 milhões Fumo e seus produtos Produtos alimentícios diversos Complexo sucroalcooleiro Demais Demais 75% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 435

437 PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA O intercâmbio comercial de produtos não agrícolas entre Brasil e Ucrânia alcançou o patamar de US$ 503,36 milhões em 2012, o que significou 49,7% da corrente de comércio total entre os dois países no período, e foi formado principalmente pelas importações de produtos ucranianos. As exportações não agrícolas de produtos brasileiros atingiram o montante de US$ 115,43 milhões e cresceram 69,1% em relação ao ano anterior. Os principais produtos da pauta não agrícola foram: outros veículos aéreos e espaciais (US$ 70,36 milhões); minérios de manganês e seus concentrados (US$ 10,76 milhões); e turborreatores, turbopropulsores e outras turbinas a gás (US$ 9,89 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Ucrânia Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Minérios de manganês e seus concentrados, incluídos os minérios de manganês ferruginosos e seus concentrados, de teor em manganês de % ou mais, em peso, sobre o produto seco. Turborreatores, turbopropulsores e outras turbinas a gás Máquinas e aparelhos mecânicos com função própria, não especificados nem compreendidos em outras posições deste capítulo. Polímeros de cloreto de vinila ou de outras olefinas halogenadas, em formas primárias Máquinas e aparelhos de uso agrícola, hortícola ou florestal, para preparação ou trabalho do solo ou para cultura, rolos para gramados, ou para campos de esporte. Aparelhos e dispositivos, mesmo aquecidos eletricamente (exceto os fornos e outros aparelhos da posição 85.14), para tratamento de matérias por meio de operações que impliquem mudança de temperatura, tais como aquecimento, cozimento, torrefação, destilação. Aparelhos mecânicos (mesmo manuais) para projetar, dispersar ou pulverizar líquidos ou pós, extintores, mesmo carregados, pistolas aerográficas e aparelhos semelhantes, máquinas e aparelhos de jato de areia. Compostos aminados de funções oxigenadas Outros calçados com sola exterior e parte superior de borracha ou plásticos Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL

438 Ucrânia As importações não agrícolas oriundas da Ucrânia movimentaram a cifra de US$ 387,93 milhões, um decréscimo de 41,7% em comparação aos números verificados no ano precedente (US$ 665,69 milhões). Essa queda foi causada, quase que exclusivamente, pela diminuição das importações do principal produto da pauta, adubos minerais ou químicos nitrogenados, que passou de US$ 484,73 milhões em 2011 para US$ 230,38 milhões em Além dos adubos, as outras aquisições não agrícolas que se destacaram no período, foram: produtos laminados planos de ferro ou aço (US$ 40,01 milhões); breu e coque de breu (US$ 19,97 milhões); hulhas, briquetes e combustíveis sólidos semelhantes (US$ 15,30 milhões); coques e semicoques de hulha, linhita ou turfa (US$ 14,0 milhões). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Ucrânia Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, nitrogenados. Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos. Breu e coque de breu obtidos a partir do alcatrão de hulha ou de outros alcatrões minerais. Hulhas, briquetes, bolas em aglomerados e combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha. Coques e semicoques, de hulha, de linhita ou de turfa, mesmo aglomerados, carvão de retorta. Outras matérias corantes, preparações indicadas na nota 3 do presente capítulo, exceto das posições 32.03, ou 32.05, produtos inorgânicos dos tipos utilizados como luminóforos, mesmo de constituição química definida US$ mil t US$ mil t US$ mil t Pneumáticos novos, de borracha Fio-máquina de ferro ou aço não ligado Eletrodos de carvão, escovas de carvão, carvões para lâmpadas ou para pilhas e outros artigos de grafita ou de carvão, com ou sem metal, para usos elétricos. Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições a Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO UCRANIANO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS Em 2012, a Ucrânia foi o 28º maior importador de produtos agrícolas do mundo, com aquisições que totalizaram US$ 7,61 bilhões. Esse valor representou incremento de 18,2% em comparação ao US$ 6,43 bilhões importados no ano anterior e crescimento médio anual de 3,8% nos últimos cinco anos. Os principais produtos agropecuários importados pela Ucrânia, no período, foram: carne suína, peixes congelados, frutas cítricas, fumo não manufaturado e bananas. Em relação ao Brasil, o mercado ucraniano ficou na 29ª colocação entre os principais mercados importadores de produtos agrícolas brasileiros, com US$ 508,43 milhões ou 0,6% do total agrícola exportado pelo Brasil em Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola Brasil-Ucrânia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: 437

439 Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Ucrânia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações Ucranianas de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Ucraniano ,5% 62,7% US$ 7,61 bilhões 11,6% 12,1% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,68% 1,62% Total Agrícola (¹) ,96% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,82% 21,77% Outras carnes de suíno, congeladas ,36% 10,82% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,68% 31,93% Extratos, essências e concentrados de café ,79% 18,87% Carcaças e meias-carcaças de suíno, congeladas - carnes ,00% 47,47% Fígados de suíno, congelados ,56% 4,92% Outros sucos de laranjas, não fermentados ,05% 49,92% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,74% 1,18% Desperdícios de fumo ,02% 25,33% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,30% 23,94% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, congelados, salgados, secos ou defumados ,04% 15,04% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração.

440 Ucrânia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,68% 1,62% Total Agrícola (¹) ,96% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,87% 13,55% Outras preparações alimentícias ,08% 1,54% Outras preparações para alimentação de animais ,12% 1,70% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,41% 41,11% Limões e limas, frescos ou secos ,65% 3,74% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,15% 2,56% Uvas frescas ,09% 1,94% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,51% 1,85% Café não torrado, não descafeinado ,69% 24,98% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,16% 12,36% Pernas, pás e pedaços de suínos, não desossados, congelados - carnes ,79% 4,85% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,68% 1,62% Total Agrícola (¹) ,96% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 2,95% Milho para semeadura ,00% 3,84% Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,00% 5,59% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,00% 1,30% Pasta de cacau, não desengordurada ,00% 2,19% Fumo não manufaturado, não destalado ,00% 3,37% Extratos, molhos e outros produtos do fumo e seus sucedâneos, manufaturados ,00% 2,31% Galos e galinhas vivos, das espécies domésticas, de peso não superior a 185 g ,00% 7,00% Continua na próxima página 439

441 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,68% 1,62% Total Agrícola (¹) ,96% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 2,95% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,00% 4,55% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,00% 2,17% Carnes de peruas e de perus, da espécie doméstica, em pedaços e miudezas comestíveis, congeladas ,00% 26,33% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,00% 1,31% Fumo manufaturado, homogeneizado ou reconstituído ,00% 2,94% Outras preparações alimentícias e conservas de suínos, incluídas as misturas ,00% 1,57% Outras miudezas comestíveis de suíno, congeladas ,00% 3,29% Milho doce, preparado ou conservado, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelado ,00% 1,87% Waffles e wafers ,00% 2,22% Matérias pécticas, pectinatos e pectatos ,00% 9,89% Outros sucos de uvas (inclusive os mostos de uvas), não fermentados ,00% 1,15% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Bananas frescas ou secas ,00% Sementes de girassol, mesmo trituradas ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Salmões-do-pacífico, do-atlântico e do-danúbio, frescos ou refrigerados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras ,00% carnes da posição pescados Arenques (Clupea arengus, Clupea pallasii) congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Laranjas frescas ou secas ,26% 440 Continua na próxima página

442 Ucrânia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Outros peixes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Café torrado, não descafeinado ,44% Aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas ,00% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,10% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Cigarros contendo fumo ,01% Pêssegos, incluídos os brugnons e as nectarinas, frescos ,00% Outras frutas frescas ,03% Merluzas e abróteas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Tomates, frescos ou refrigerados ,00% Cavalas, cavalinhas e sardas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,35% Uísques ,09% Outros filés congelados de peixes - pescados ,00% Maçãs frescas ,89% Toucinho sem partes magras, gorduras de porco e de aves, não fundidos, frescos, refrigerados, congelados, salgados ou em ,00% salmoura, secos ou defumados - carnes Carcaças e meias-carcaças de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,02% Outros queijos ,06% Vodca ,10% Amendoins descascados, mesmo não triturados, não torrados nem de outro modo cozidos ,00% Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,81% Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos ,53% Cervejas de malte ,71% Sementes de beterraba sacarina, para semeadura ,00% Águas minerais e águas gaseificadas ,01% Continua na próxima página 441

443 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importação do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileiras Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Quivis (kiwis), frescos ,00% Uvas secas ,00% Caviar e seus sucedâneos ,00% Rosas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,00% Outras carnes de suíno, frescas ou refrigeradas - carnes ,00% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas ,00% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo ,20% ,34% Camarões congelados ,00% Pomelos (grapefruit), frescos ou secos ,00% Sardinhas, sardinelas e espadilhas, congeladas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados Batatas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,00% ,09% Queijos fundidos, exceto ralados ou em pó ,34% Licores ,01% Gorduras e óleos vegetais e respectivas frações, parcial ou totalmente hidrogenados, interesterificados, reesterificados ou elaidinizados, mesmo refinados, mas não preparados de outro modo Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,45% ,02% Manteiga ,08% Outras bebidas alcoólicas ,72% Vermutes e outros vinhos de uvas frescas, aromatizados, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,24% Vinhos espumantes e espumosos ,03% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Ovos de aves, com casca, frescos, conservados ou cozidos ,00% Bulbos, tubérculos, raízes tuberosas, rebentos e rizomas, em vegetação ou em flor; mudas, plantas e raízes de chicória Azeitonas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,22% ,05% Avelãs (Corylus spp.) frescas ou secas, sem casca ,00% Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados ,00% Pepinos e pepininhos cornichons, frescos ou refrigerados ,00% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% 442 Continua na próxima página

444 Ucrânia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Trutas frescas ou refrigeradas, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% Chá verde (não fermentado), apresentado em qualquer outra forma ,06% Produtos mucilaginosos e espessantes, derivados de outros vegetais, mesmo modificados ,05% Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Damascos secos ,00% Óleo de coco (óleo de copra), em bruto ,00% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético Queijos frescos (não curados), incluído o queijo do soro de leite e o requeijão Salmões-do-atlântico e danúbio, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% ,14% ,00% Damascos frescos ,00% Outros suínos vivos de peso inferior a 50 kg ,00% Preparações e conservas de outros peixes, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Abacaxis frescos ou secos ,04% Preparações e conservas de moluscos e outros invertebrados aquáticos ,00% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% ,00% Misturas de sucos, não fermentados ,22% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso Óleo butírico de manteiga (butter oil) e outras matérias gordas provenientes do leite Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados Crisântemos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação Leitelho, leite, creme de leite, coalhados, quefir e outros leites e cremes de leite, fermentados ou acidificados, mesmo concentrados, adocicados ou aromatizados ,12% ,08% ,42% ,00% ,62% Cravos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação ,00% Outras flores frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,01% Cevada ,00% Chá verde (não fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,48% Outros óleos de coco (óleos de copra) e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados Produtos à base de cereais, obtidos por expansão ou por torrefação (por exemplo: flocos de milho) ,02% ,59% Continua na próxima página 443

445 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileira US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,17% Árvores, arbustos e silvados, de frutos comestíveis, enxertados ou não ,02% Geléias, doces, purês e marmelades, de outras frutas ,95% Fígados, ovas e sêmen, de peixes, congelados - pescados ,00% Amêndoas frescas ou secas, com casca ,00% Abacaxis preparados ou conservados ,02% Sucos de outras frutas ou de produtos hortícolas, não fermentados ,00% Sementes de dormideira ou papoula, mesmo trituradas ,00% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Ucrânia; Questões SPS no Âmbito Bilateral As relações comerciais entre Brasil e Ucrânia nas questões SPS ocorrem de uma forma muito amistosa, não havendo grandes problemas em debate. A criação do Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Ucrânia entre os Ministérios da Agricultura dos dois países representou um marco importante para a intensificação do diálogo bilateral. Adicionalmente, encontra-se em negociação o Acordo sobre Proteção de Plantas e Quarentena Vegetal entre o Brasil e a Ucrânia. Buscando aumentar ainda mais a pauta comercial brasileira com a Ucrânia, o Brasil vem dialogando para viabilizar a exportação de pescado e derivados, sêmen bovino, produtos de origem vegetal para alimentação animal, alimentos para animais de companhia, ovos e derivados e carne de aves mecanicamente separada. Recentemente, após rodadas de negociações, o Brasil conseguiu retirar o embargo imposto pelas autoridades ucranianas à carne suína devido à contaminação microbiológica, retomando as exportações do referido produto aquele mercado. CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Ministry of Economic Development and Trade of Ukraine Sergey Kriuchkov- sk.nep@me.gov.ua Nataliya Vasilchenko - vasilchenko@me.gov.ua Olexandra Onischuk - onischuk@me.gov.ua 12/2 Grushevskogo str. - Kyiv, Ukraine Telephone:+(38 044) , , / Telefax:+(38 044) / /Internet:ep@me.gov.ua Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Symonov Vadym post@golovderzhkarantyn.gov.ua / sklyarenko@vet.gov.ua State Veterinary and Phytosanitary Service of Ukraine 7, Koloskova str., Kyiv, Ukraine Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Kolesnyk Sergiy, Secretary of The National Codex Alimentarius Commission of Ukraine (NCACU), Codex Contact Point in Ukraine, 6, Heroiv Oborony str., Kyiv, Ukraine, Telephone 1: / Fax 1: ccp.ukraine@codex.co.ua / 2: skolesnick@gmail.com 444

446 Ucrânia Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Ivan Bisiuk Vice-President of the OIE Regional Commission for Europe Deputy of Minister - Head State Committee for Veterinary Medicine Ministry of Agrarian Policy and Food 1, B. Grinchenko Street Kiev - UKRAINE PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Quantidade Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Açúcar bruto toneladas 2% 50% Fonte: OMC, Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Carnes desossadas de bovino, frescas/refrigeradas Idem 15% Carnes desossadas de bovino, congeladas Idem 15% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 10% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 12% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Idem 10% Café nao torrado, não descafeinado, em grão Idem 0% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 10% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 0% Destinado a usos técnicos ou Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado industriais, excepto fabricação 5% de produtos para alimentação humana Outro 10% Destinado a usos técnicos ou Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l industriais, excepto fabricação 5% de produtos para alimentação humana Outro 10% Preparações aliment. e conservas, de bovinos Idem 10% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. Idem 50% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 2% Concentrados, de densidade Outros sucos de laranjas, não fermentados inferior a 1,33 g/cm3 a 20oC 2% Outros 5% Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 10% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Idem 0% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 0% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 1% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 0% Fonte: OMC,

447 União Europeia 1 EUROSTAT 2 FMI. 3 CIA. União Europeia: Capital: Bruxelas(Bélgica),Strasbourg (França), Luxemburgo População 1 : 506,8 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 16,33 trilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 1,8% Indústria: 24,7% Serviços: 73,4% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 1,5% Taxa de crescimento (2012) 2 : -0,4% Projeção de Cresc. (2013) 2 : -0,6% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) UE Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,4% Agrícola* ,6% Part.% 6,8% 6,9% - Total ,2% Agrícola* ,8% Part.% 6,2% 6,8% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

448 União Europeia PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL UNIÃO EUROPEIA A economia da União Europeia ficou estagnada entre 2008 e 2013, caso se confirme a projeção de +0,1% de crescimento do PIB em A crise internacional atingiu a Europa em 2008, ano cujo crescimento foi de 0,3%, chegando a uma recessão de -4,3% em Houve um princípio de recuperação em 2010 e 2011, para, posteriormente, ocorrer nova queda do PIB em 2012, -0,3%. Tais números fazem lembrar a expressão década perdida, usada para a economia brasileira na década de 80 do século passado, uma vez que, no conjunto, os países se encontram a seis anos com o PIB estagnado. Nesses anos entre 2008 e 2012, as exportações da União Europeia saíram de US$ 5,82 trilhões em 2008, valor que se reduziu para US$ 4,50 trilhões em 2009, retornando ao montante de US$ 5,80 trilhões somente em As importações do bloco, por sua vez, tiveram redução de US$ 6,09 trilhões em 2008 para US$ 5,83 trilhões em 2012 (-4,3%). O principal país exportador do bloco, a Alemanha, era o maior exportador mundial em 2008, com US$ 1,47 trilhão, e detinha 25,2% de todas as exportações da União Europeia. Transcorridos cinco anos, em 2012, as exportações alemãs foram reduzidas para US$ 1,41 trilhão (-4,0%). Com efeito, a China e os Estados Unidos ultrapassaram a Alemanha como primeiro e segundo maiores exportadores mundiais, respectivamente. Nos últimos cinco anos (de 2008 a 2012), as exportações brasileiras para a União Europeia acompanharam o baixo dinamismo econômico do bloco, resgistrando pouco crescimento, passando de US$ 46,40 bilhões em 2008 para US$ 48,86 bilhões em 2012 (+5,3%), enquanto as importações incrementaram 31,8% (de US$ 36,18 bilhões para US$ 47,67 bilhões). A corrente de comércio total registrada pelo Brasil em 2012 alcançou a quantia US$ 465,73 bilhões. Deste montante, US$ 96,53 bilhões foram transacionados com a União Europeia, ou seja, 20,7%. Essa relevante participação ocorreu em plena crise econômica vivenciada pelo bloco. A corrente de comércio com a União Europeia já foi de US$ 82,58 bilhões em 2008,o que representou um market share de 22,2%, 1,5 ponto percentual acima da corrente de comércio de Talvez o maior responsável pelo arrefecimento no comércio bilateral, tenha sido a queda nas exportações brasileiras para o bloco europeu, assim como o forte crescimento do comércio com a Ásia no período. De 1997 a 2012 a participação da União Europeia nas exportações agrícolas do Brasil sofreu perda de 26,4 pontos percentuais, enquanto que no comércio com a Ásia, as mesmas exportações ganharam 20,9% em participação. De 1999 a 2008, as exportações totais para a UE cresceram de maneira constante à taxa média anual de 14,1%, de US$ 14,20 bilhões em 1999 para US$ 46,40 bilhões em Na passagem de 2008 para 2009, as vendas totais para o bloco europeu caíram 26,6%, recuperando-se nos dois anos seguintes (2010 e 2011) à taxa média de 24,7% ao ano. Em 2012 novamente o crescimento foi interrompido, fazendo com que as exportações recuassem 7,7% ao registrar US$ 48,86 bilhões. Do lado das importações, de 2002 a 2012 houve crescimento de 13,4% em média. Nos últimos quatro anos, o crescimento médio registrou 17,7% ao ano. Em 2012, o saldo da balança comercial apresentou queda de 81,8% na comparação com 2011, recuando de um superávit de US$ 6,51 bilhões para US$ 1,19 bilhão. A corrente de comércio também foi impactada, recuando 2,9% de US$ 99,38 bilhões para US$ 96,53 bilhões. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil União Europeia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA A União Europeia é uma grande produtora agrícola, produzindo, em 2011, 288,6 milhões de toneladas de cereais. O principal cereal produzido foi o trigo, com 140 milhões de toneladas. O milho ficou na segunda posição com 66,4 milhões de toneladas produzidas, seguido pela produção de cevada, com 51,7 milhões de toneladas. Além dos cereais, a União Europeia produziu 24,9 milhões de toneladas de uva, 62,4 milhões de toneladas de batata, 12,6 milhões de toneladas de olivas, 16,1 milhões de toneladas de tomate, dentre outros produtos agropecuários. Para efeito de comparação, o Brasil produziu na safra 2011/2012, 166,2 milhões de toneladas de grãos. Os dois principais grãos produzidos foram milho (73,0 milhões de toneladas) e soja (66,4 milhões de toneladas). A produção de milho e soja respondeu, conjuntamente, por 83,9% de toda a produção de grãos do Brasil. Assim, toda a safra de grãos do Brasil correspondeu a 57,6% da safra de cereais da União Europeia. 447

449 Apesar da grande produção agrícola dos países da União Europeia, o forte consumo interno para atender à população de aproximadamente 500 milhões de habitantes faz com que eles importem grandes quantidades de alimentos. O comércio de produtos agropecuários dos países da União Europeia foi de US$ 567,1 bilhões em 2012, desta cifra, US$ 412,2 bilhões se referem ao comércio entre os próprios países do bloco. Excluindo-se esse intra-comércio, as importações do resto do mundo foram de US$ 154,6 bilhões. Esse valor em importações de produtos agropecuários coloca a União Europeia como a maior importadora de produtos agropecuários do mundo. O Brasil exportou US$ 18,39 bilhões em produtos agropecuários para a União Europeia em 2012, o que correspondeu a 11,9% do valor total importado pelo bloco. As exportações agrícolas para a União Europeia cresceram entre 2002 e 2008, partindo de US$ 7,28 bilhões para US$ 18,82 bilhões em A crise internacional fez com que as vendas recuassem 16,6% em Os dois anos seguintes apresentaram avanço de 10,8% ao ano até 2012, ano em que novamente as exportações recuaram, reduzindo o recorde de US$ 19,26 bilhões de 2011 para US$ 18,39 bilhões. No último triênio ( ), a participação relativa da União Europeia nas exportações agrícolas brasileiras, decresceu de 24,8% para 22,1%. Ademais, a taxa média de crescimento das exportações agrícolas brasileiras no período (14,4%) foi superior à taxa de crescimento das exportações para a União Europeia (7,8%). As exportações agropecuárias ainda representaram, em 2012, 37,6% de todas as exportações para a Europa, superando o número do ano anterior de 36,4%. O saldo da balança comercial foi positivo a favor do Brasil durante toda a série histórica (1997 a 2012), chegando ao recorde de US$ 17,57 bilhões em Em 2011 novamente o saldo se aproximou do recorde chegando à marca de US$ 17,42 bilhões, recuando no ano seguinte 5,5% para atingir US$ 16,45 bilhões. Em relação às importações, de 2002 a 2008 experimentaram crescimento de 16,8% ao ano. Após breve declínio em 2009 de 2,6%, obtiveram recuperação de 16,9% ao ano em média, chegando ao recorde da série histórica de US$ 1,94 bilhão no ano de US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil União Europeia Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a União Europeia Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Analisando os produtos agrícolas brasileiros exportados para a União Europeia, o farelo de soja foi o principal produto exportado com US$ 4,66 bilhões em vendas. Tal valor equivaleu a 10,00 milhões de toneladas exportadas e 25,4% das exportações agrícolas. O produto teve sua receita de exportação aumentada em 18,8% em média nos últimos três anos. A maior parte deste crescimento pode ser creditado ao aumento do preço médio no período, que subiu de US$ 348 por tonelada em 2010 para US$ 466 por tonelada em 2012, ou seja, majoração de 16% ao ano em média. Em segundo lugar na pauta exportadora para a Europa aparece o café verde com vendas de US$ 3,14 bilhões e quantidade exportada de 802,1 mil toneladas. De 2011 para 2012 houve queda de 26,8% no valor exportado e de 9,8% na quantidade exportada, apesar do aumento do preço médio do café verde de 15,6% nos últimos três anos. O café verde respondeu, em 2012, por 17,0% de toda a exportação agrícola para a União Europeia. Em terceiro lugar e mantendo a mesma posição alcançada no ano anterior, ficou soja em grãos com US$ 2,91 bilhões em exportações e 15,8% do valor exportado. Em seguida estão sucos de laranja com US$ 1,59 bilhão (8,7%) e fumo não manufaturado com US$ 1,21 bilhão (6,6%). Os cinco primeiros produtos da pauta exportadora agrícola para a Europa responderam por 73,5% de todos os produtos agrícolas brasileiros exportados para a União Europeia. Apesar de não figurarem nas primeiras posições da pauta exportadora de produtos agrícolas, as carnes são o terceiro grupo de produtos mais exportados para a União Europeia, depois do complexo soja e do café com participação de 12%. Em 2012, destacararam-se entre as carnes: a carne bovina in natura (US$ 466,83 milhões), a carne de frango industrializada (US$ 374,89 milhões), a carne de frango in natura (US$ 320,84 milhões), a carne bovina industrializada (US$ 293,13 milhões) e a carne de peru industrializada (US$ 271,88 milhões). Em 2011, o somatório das vendas desses produtos foi de US$ 1,88 bilhão, com recuo de 7,9% para US$ 1,73 bilhão em

450 União Europeia Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a União Europeia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Farelo de soja Café verde Soja em grãos Sucos de laranja Fumo não manufaturado Açúcar de cana em bruto Demais carnes e miudezas Carne bovina in natura Carne de frango industrializada Carne de frango in natura Carne bovina industrializada Carne de peru industrializada Milho Café solúvel Melões frescos Outros produtos de origem vegetal Mangas frescas ou secas Uvas frescas Gelatinas Pimenta piper seca, triturada ou em pó Oleo de dendê ou de palma Amendoim em grãos Álcool etílico Oleo essencial de laranja Limões e limas frescos ou secos Castanha de cajú Trigo Òleo de amendoim Açúcar refinado Oleo de soja em bruto Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Quanto às importações, do total adquirido da União Europeia, apenas 4,1% são compostos por produtos agrícolas. Os cinco produtos mais importados responderam por 38,2% da pauta. Em 2012 os principais produtos foram os seguintes: azeite de oliva (US$ 285,23 milhões); vinho (US$ 134,33 milhões); uísque (US$ 120,51 milhões); batatas preparadas ou conservadas (US$ 101,31 milhões); e outras preparações alimentícias (US$ 100,40 milhões). No triênio ( ), as importações de produtos agrícolas oriundos da União Europeia cresceram em média 15,3% ao ano. 449

451 Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da União Europeia Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Azeite de oliva Vinho Uísque Batatas preparadas ou conservadas Outras preparações alimentícias Outras rações para animais domésticos Malte Refrigerante Pêras frescas Bacalhau, secos, salgados ou defumados Miudezas de carne suína Bacalhau congelado Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Cerveja Outras frutas secas ou frescas Massas alimentícias Sucos e extratos vegetais Queijos Vodka Demais oleos essenciais Azeitonas preparadas ou conservadas Demais oleos vegetais Demais açúcares Pães, biscoitos e produtos de pastelaria Cacau em pó Cones de lúpulo e lupulina Sardinhas congeladas Waffles e 'wafers' Cebolas Caseinas e caseinatos Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. A composição da pauta exportadora de produtos agrícolas para a União Europeia pouco se modificou no intervalo de quatro anos (de 2008 a 2012). Tomando-se os dois anos isoladamente, houve até mesmo uma diminuição na receita das exportações, de US$ 18,82 bilhões em 2008 para US$ 18,39 bilhões em O complexo soja, que ocupa o primeiro lugar na pauta, diminuiu levemente sua participação relativa de 42% para 41%. O café em compensação teve sua participação proporcional aumentada de 14% para 18%. As carnes, a exemplo da soja, recuaram de 14% para 13%; os sucos foram de 7% para 9%; o fumo e seus produtos de 6% para 7%; o complexo sucroalcooleiro de 5% para 4%; as frutas (permaneceram em 3%); e os cereais, farinhas e preparações de 4% para 1%. 450

452 União Europeia 3% 5% 6% 7% Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a União Europeia (2008) 4% 5% Complexo soja 42% US$ 18,82 bilhões Café Carnes Sucos Fumo e seus produtos Complexo sucroalcooleiro Frutas (inclui nozes e castanhas) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a União Europeia (2012) 1% 3% 4% Complexo soja 4% 41% Café 7% Carnes 9% US$ 18,39 bilhões Sucos Fumo e seus produtos Complexo sucroalcooleiro Frutas (inclui nozes e castanhas) Cereais, farinhas e preparações 14% Demais 14% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 13% Cereais, farinhas e preparações Demais 18% Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA Em 2012, o Brasil exportou US$ 30,47 bilhões em produtos não agrícolas para a União Europeia, o que equivaleu a 62,4% de todas as exportações para o bloco europeu. Após um crescimento de 23,4% nas exportações desta classe de produtos de 2010 para 2011, houve queda de 9,6% em Em primeiro lugar na pauta de exportação estão os minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas), com 18,3% das exportações no valor de US$ 5,57 bilhões. Em seguida aparecem óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, com US$ 2,84 bilhões em exportações. Seguidos de pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução com US$ 2,1 bilhões e óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos,- com US$ 1,8 bilhão. Dentre os principais produtos podemos destacar a evolução dos óleos de petróleo ou de minerais betuminosos nos últimos três anos (2010 a 2012). As remessas desse produto cresceram 117,6% em média no período, partindo de US$ 385,0 milhões em 2010 para US$ 1,8 bilhão em Em contrapartida, os minérios de ferro e seus concentrados, que são o produto não agrícola mais vendido, tiveram uma redução de 18,3% em suas exportações caindo de US$ 8,2 bilhões em 2011 para US$ 5,7 bilhões em Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a União Europeia US$ mil t US$ mil t US$ mil t Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas) Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Ouro (incluído o ouro platinado), em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó Ferroligas Minérios de cobre e seus concentrados Continua na próxima página 451

453 Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Barcos-faróis, barcos-bombas, dragas, guindastes flutuantes e outras embarcações em que a navegação é acessória da função principal, docas flutuantes, plataformas de perfuração ou de exploração, flutuantes ou submersíveis. Tubos flexíveis de metais comuns, mesmo com acessórios Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. As importações de produtos não agrícolas da União Europeia compõem a grande maioria das importações oriundas do bloco europeu. Estas importações cresceram 10,2%, em média, nos últimos três anos, partindo de US$ 37,7 bilhões em 2010 para US$ 45,7 bilhões em 2012 e. não são concentradas em poucos produtos. O item mais importado em 2012 foi óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, com US$ 2,9 bilhões em importações, o que significou 6,4% do valor total importado. Em segundo lugar ficaram partes e acessórios dos veículos automóveis com US$ 2,6 bilhões (5,7%). Em seguida vieram medicamentos constituídos por produtos misturados ou não misturados com US$ 1,9 bilhão (4,2%) e sangue humano, sangue animal preparado para usos terapêuticos, profiláticos ou de diagnóstico com US$ 1,8 bilhão (3,9%). Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da União Europeia Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses. Sangue humano, sangue animal preparado para usos terapêuticos, profiláticos ou de diagnóstico, anti-soros, outras frações do sangue, produtos imunológicos modificados, mesmo obtidos por via biotecnológica, vacinas, toxinas, culturas de microrganismos. Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas (exceto os da posição 87.02), incluídos os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis de corrida. Compostos heterocíclicos exclusivamente de heteroátomo(s) de nitrogênio. Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, inibidores de germinação e reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e produtos semelhantes, apresentados em formas ou embalagens para venda a retalho ou como preparações US$ mil t US$ mil t US$ mil t Continua na próxima página

454 União Europeia Continuação US$ mil t US$ mil t US$ mil t Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, potássicos Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posições ou Árvores de transmissão (incluídas as árvores de ''cames'' e virabrequins) e manivelas, mancais e ''bronzes'', engrenagens e rodas de fricção, eixos de esferas ou de roletes, redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade. Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. PARTE IV O MERCADO EUROPEU PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A União Europeia é o primeiro mercado agrícola mundial para o Brasil e adquire 22,1% das exportações agrícolas brasileiras ou US$ 18,39 bilhões. O bloco é o primeiro importador agrícola mundial com aquisições em 2012 da ordem de US$ 169,01 bilhões. A participação brasileira nas importações agrícolas do bloco ficaram em 11,65%, superior ao market share mundial de 7,56%. O crescimento médio das importações agrícolas do bloco nos últimos cinco anos foi de 0,6%. Para o resultado, foi determinante a queda nas importações agrícolas do bloco de 2011 para 2012 em 4,1% e de 2008 para 2009 em 15,7%. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola da União Europeia, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que pos- sui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da União Europeia de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações da União Europeia de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Europeu ,8% US$169,0 bilhões 0,4% 31,4% 11,3% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. 453

455 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,05% 1,62% Total Agrícola (¹) ,65% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,54% 20,66% Café não torrado, não descafeinado ,80% 24,98% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,72% 24,78% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,12% 32,29% Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado ,19% 31,93% Uvas frescas ,79% 1,94% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,83% 1,90% Preparações alimentícias e conservas de galos e de galinhas ,90% 10,06% Outros sucos de laranjas, não fermentados ,30% 49,92% Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas -carnes ,08% 10,10% Amendoins descascados, mesmo triturados ,66% 5,04% Cachaça e caninha (rum e tafiá) ,36% 1,24% Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados ,06% 41,11% Matérias vegetais, subprodutos, resíduos e desperdícios vegetais, utilizados na alimentação de animais ,91% 10,59% Carnes de outros animais, comestíveis, salgadas, secas ou defumadas; miudezas, farinhas e pós ,64% 80,14% Limões e limas, frescos ou secos ,96% 3,74% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,42% 23,94% Arroz (cargo ou castanho), descascado ,03% 2,88% Goiabas, mangas e mangostões, frescos ou secos ,57% 7,96% Sucos de laranja não congelados, não fermentados, com valor Brix <= ,65% 42,45% Óleo de milho, em bruto ,30% 9,05% Óleo essencial de laranja ,78% 32,86% Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó ,88% 12,36% Outras preparações para alimentação de animais ,54% 1,70% Fumo não manufaturado, não destalado ,75% 3,37% Melões frescos ,79% 12,72% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados ,40% 62,19% Preparações alimentícias e conservas, de bovinos ,49% 43,36% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,63% 1,25% 454

456 União Europeia SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,05% 1,62% Total Agrícola (¹) ,65% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,54% 20,66% Suco (sumo) de qualquer outra fruta ou produto hortícola ,42% 7,51% Sucos e extratos de outros vegetais (mamão seco, semente de pomelo, ginkgo biloba seco) ,91% 2,05% Gorduras e óleos animais ou vegetais, cozidos, oxidados, desidratados ou modificados quimicamente ,22% 1,88% por qualquer outro processo Outras gorduras e óleos vegetais fixos e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente ,37% 1,32% modificados Cacau em pó, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes ,46% 5,59% Gelatinas e seus derivados; ictiocola e outras colas de origem animal, exceto cola de caseína ,81% 21,43% Dextrina e outros amidos e féculas modificados ,59% 1,85% Carnes de cavalo, asinino e muar, frescas, refrigeradas ou congeladas ,34% 1,87% Figos frescos ou secos ,72% 2,67% Desperdícios de fumo ,87% 25,33% Óleo de amendoim, em bruto ,81% 25,41% Pimentões e pimentas, secos, não triturados nem em pó ,82% 1,38% Óleo de milho, em bruto ,30% 9,05% Óleo essencial de laranja ,78% 32,86% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. 455

457 Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial Intercâmbio Comercial do Agronegócio SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,05% 1,62% Total Agrícola (¹) ,65% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,81% 15,76% Milho, exceto para semeadura ,49% 17,40% Outras preparações alimentícias ,39% 1,54% Outros açúcares de cana ,56% 67,85% Tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, ,89% 15,04% congelados, salgados, secos ou defumados Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,12% 25,99% Extratos, essências e concentrados de café ,01% 18,87% Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca ,19% 7,79% Pasta de cacau, não desengordurada ,00% 2,19% Manteiga, gordura e óleo de cacau ,12% 4,55% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,28% 1,22% Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado) ,62% 2,17% Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% ,40% 49,94% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,52% 1,18% Mel natural ,61% 4,02% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,99% 20,66% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,42% 2,56% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,21% 1,30% Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, não recheadas, em tabletes, barras e paus ,04% 1,85% Outros sucos de maçã, não fermentados ,16% 2,70% Preparações alimentícias e conservas de peru ,98% 67,76% Algodão, não cardado nem penteado ,84% 9,81% Bolachas e biscoitos adicionados de edulcorantes ,48% 1,31% Outros sucos de abacaxi, não fermentados ,77% 1,11% Arroz quebrado (trinca de arroz) ,31% 5,52% Milho para semeadura ,04% 3,84% Concentrados de proteínas e substâncias protéicas texturizadas ,34% 3,17% Suarda e substâncias gordas dela derivadas, incluída a lanolina ,00% 1,75%

458 União Europeia Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,05% 1,62% Total Agrícola (¹) ,65% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 1,00% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Óleos de dendê, em bruto ,38% Bananas frescas ou secas, exceto bananas-da-terra ,32% Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado ,02% Salmão-do-atlantico e salmão-do-danubio, fr. ou refri ,00% Outros camarões, congelados ,07% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,23% Sementes de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, mesmo trituradas ,00% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros ,02% Café torrado, não descafeinado ,44% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Amêndoas frescas ou secas, sem casca ,00% Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,04% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade > 2 litros ,10% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou aromatizadas ,14% Tortas e outros resíduos sólidos da extração de óleo de girassol ,00% Abacaxis frescos ou secos ,04% Continua na próxima página 457

459 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Filé de merluza-do-alasca (theragra chalcogramma), cong ,00% Outras frutas de casca rija e outras sementes, preparadas ou conservadas ,60% Uvas secas ,00% Avelãs (Corylus spp.) frescas ou secas, sem casca ,00% Filé bacal.-do-atlantico, da-groenl., do-pacifico,cong ,00% Óleo de coco (óleo de copra), em bruto ,00% Preparações e conservas de camarões, não acondicionados em recipientes hermeticamente fechados ,00% Maçãs frescas ,89% Rosas frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,00% Laranjas frescas ou secas ,26% Uísques ,09% Filé de salmão-do-pacifico,do-danubio,do-atlantico,cong ,00% Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho ,48% Farinhas, pós e pellets de peixes ou crustáceos, impróprios para alimentação humana Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado) apresentado em qualquer outra forma ,05% ,10% Filés de salmões-do-pacifico e salmão-do-danubio ,00% Tomates, frescos ou refrigerados ,00% Polvos (Octopus spp.) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,02% Outros queijos ,06% Outras frutas congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ,65% Pistácios, com casca, frescos ou secos ,00% Preparações e conservas de camarões, exceto não acondicionados em recipientes hermeticamente fechados Lã de tosquia suja, incluída a lã lavada a dorso, não cardada nem penteada ,00% ,83% Maionese e outros condimentos e temperos compostos ,21% Óleos de nabo silvestre ou de colza, com baixo teor de ácido erúcico, em bruto Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de nozes ou de palmiste ,00% ,00% Bacalhaus secos, mesmo salgados, mas não defumados - pescados ,00% Outros moluscos, invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, congelados, secos, salgados ou em salmoura, incluídos as farinhas, pós e pellets próprios para alimentação humana Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,00% ,20% Outras carnes de ovino, não desossadas, congeladas ,00% 458 Continua na próxima página

460 União Europeia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Gorduras e óleos de peixe e respectivas frações, exceto óleos de fígados, mesmo refinados, mas não modificados quimicamente ,00% Abacates frescos ou secos ,37% Feijões (Vigna spp., Phaseolus spp.) frescos ou refrigerados, com ou sem vagem ,00% Nozes frescas ou secas, sem casca ,25% Óleo de palmiste ou de babaçu, em bruto ,36% Filés de merluzas e abroteas, congelados ,00% Pimentões e pimentas dos gêneros capsicum ou pimenta, frescos ou refrigerados ,00% Pomelos (grapefruit), frescos ou secos ,00% Cervejas de malte ,71% Tangerinas, mandarinas, satsumas; clementinas, wilkings e outros cítricos híbridos e semelhantes, frescos ou secos ,05% Outras plantas, partes de plantas, sementes e frutos, frescos ou secos, mesmo cortados, triturados ou em pó, para uso em perfumaria, ,58% medicina ou como inseticidas, parasiticidas ou semelhantes Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Filés de outros peixes, congelados ,03% Abacaxis preparados ou conservados ,02% Filés de bagres (Pangasius spp., Silurus spp., Clarias spp., Ictalurus spp.), congelado ,00% Outras frutas e partes de plantas, preparadas ou conservadas ,99% Filés de peixes das famílias bregmacerotidae, etc ,00% Sementes de girassol, mesmo trituradas ,00% Quivis (kiwis), frescos ,00% Bacalhaus salgados e em salmoura, não secos nem defumados - pescados ,00% Pêras, frescas ,00% Outros óleos essenciais ,43% Sementes de linho (linhaça), mesmo trituradas ,00% Outras carnes de ovino, não desossadas, frescas ou refrigeradas ,00% bacalhau-do-atlântico e bacalhau-do-pacifico, congelado ,00% Outros produtos hortícolas congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor ,00% Albacoras e atuns-de-barbatana-amarela, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,18% Outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de frutas ou de produtos hortícolas ,14% Vieiras e outros mariscos (gêneros pecten, chlamys ou placopecten) congelados, secos, salgados ou em salmoura ,00% Carnes de ovino, desossadas, congeladas ,00% Continua na próxima página 459

461 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Carnes de outros peixes, exceto filés, mesmo picadas, congeladas - pescados ,01% Outras frutas frescas ,03% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Outras massas alimentícias ,09% Pasta de cacau, total ou parcialmente desengordurada ,33% Produtos mucilaginosos e espessantes, de alfarroba, de sementes de alfarroba ou de guaré, mesmo modificados ,02% Filés de outros peixes, frescos ou refrigerados ,03% Outras cerejas, frescas ,00% Pêlos finos, de cabra de Cachemira, não cardados nem penteados ,00% Produtos mucilaginosos e espessantes, derivados de outros vegetais, mesmo modificados ,05% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Framboesas, amoras, groselhas, congeladas, não cozidas ou cozidas em água ou vapor, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ,00% Outros óleos de palmiste ou de babaçu e suas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,02% Outras frutas de casca rija, frescas ou secas, mesmo sem casca ou peladas ,00% Outros produtos hortícolas preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não congelados ,12% Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,27% Melaços de cana ,00% Charutos e cigarrilhas, de fumo ,19% Morangos congelados, não cozidos ou cozidos em água ou vapor, mesmo adicionados de açúcar ou de outros edulcorantes ,04% Couros e peles de bovinos ou de eqüídeos, inteiros, de peso unitário > 16 kg ,09% Outros peixes, exceto fígados, ovas e sêmen ,37% Outras flores frescas e seus botões, cortadas para buquês ou para ornamentação ,01% Outros produtos e misturas hortícolas, secos, inclusive em pedaços ou fatias, trituradas ou em pó, sem qualquer outro preparo ,04% Cavalos reprodutores de raça pura ,33% Pistácios, sem casca, frescos ou secos ,00% Aspargos preparados ou conservados, exceto em vinagre ou ácido acético, não congelados ,00% Óleo de rícino e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,15% Outros produtos hortícolas, frutas e outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético ,03% Folhagem,folhas,ramos de plantas,frescos,p/buques,etc ,00% Outras plantas vivas, mudas de plantas, e micélios de cogumelos ,53% 460 Continua na próxima página

462 União Europeia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Batatas frescas ou refrigeradas ,01% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Aspargos frescos ou refrigerados ,00% Airelas, mirtilos e outras frutas do gênero vaccinium, frescos ,00% Filé de saithe (pollachius virens), congelado ,00% Cebolas e echalotes, frescas ou refrigeradas ,01% Caseínas ,00% Outros produtos de origem vegetal não especificados nem compreendidos em outras posições ,05% Outras bebidas alcoólicas ,72% Sementes de gergelim, mesmo trituradas ,01% Tâmaras frescas ou secas ,00% Misturas e pastas, para preparação de produtos de padaria, pastelaria ,33% Filé de haddock ou lubina, congelado ,00% Camarões de água fria (Pandalus spp., Crangon crangon),congelados ,00% Outros produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ,03% Lavagantes (homards) não congelados ,00% Carnes e miudezas comestíveis de outros animais, frescas, refrigeradas ou congeladas ,24% Bacalhau-do-atlântico,da-groelândia.e do-pacífico, frescos ou refrigerados ,00% Manteiga ,08% Cocos secos, mesmo sem casca ou ralados ,12% Grão-de-bico, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,00% Estacas não enraizadas e enxertos ,00% Ervilhas (pisum sativum), secas, em grão, mesmo peladas ou partidas ,00% Chá preto (fermentado ou parcialmente fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,02% Misturas ou preparações alimentícias de gorduras ou de óleos animais ou vegetais ,06% Bananas-da-terra, frescas ou secas ,19% Azeitonas preparadas ou conservadas, exceto em vinagre ou ácido acético, não congeladas ,05% Polpas de beterraba, bagaços de cana-de-açúcar e outros desperdícios da indústria do açúcar ,01% Preparações e conservas de sardinhas, sardinelas e espadilhas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,42% Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,07% Outros produtos vegetais utilizados principalmente na alimentação humana ,07% Outras sementes e frutos oleaginosos, mesmo triturados ,06% Continua na próxima página 461

463 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Ameixas secas ,01% Café torrado, descafeinado ,03% Ameixas e abrunhos, frescos ,00% Carnes de ovino, desossadas, frescas ou refrigeradas ,00% Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados ,36% Outros desperdícios de algodão ,19% Preparações e conservas de anchovas, inteiras ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Peles em bruto, de ovinos, sem lã, picladas ,00% Filés de arenques (clupea harengus,clupea pallasii) congelados ,00% Cigarros contendo fumo ,01% Preparações e conservas de salmões inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados ,00% Alhos, frescos ou refrigerados ,00% Damascos secos ,00% Cítricos preparados ou conservados ,04% Nozes frescas ou secas, com casca ,07% Cravos frescos e seus botões, cortados para buquês ou para ornamentação Linguados-gigantes, congelados, exceto fígado, ovas, sêmen, ou filés e outras carnes da posição pescados ,00% ,00% merluzas e abroteas (merluccius,urophycis ),congeladas ,00% Filés de peixes chatos, congelados ,00% Peles em bruto, de répteis ,02% Vodca ,10% Amendoins com casca, não torrados nem cozidos ,05% Amendoins preparados ou conservados ,90% Peleteria em bruto, de vison, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas Preparações alimentícias e conservas de patos, gansos e galinhas d'angola ,00% ,04% Filé de perca-do-nilo, fresco, refrigerado ou congelado ,00% Morangos frescos ,00% Cavalinhas, congeladas ,00% Lã de tosquia, desengordurada, não carbonizada, não cardada nem penteada ,00% Outros filés de peixes, congelados ,01% Outras carnes de merluza-do-alasca, congeladas ,00% Frutose quimicamente pura, no estado sólido ,03% Álcool etílico e aguardentes desnaturados com qualquer teor alcoólico ,03% 462 Continua na próxima página

464 União Europeia Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,15% Out.car.pei.da fam. breg,euc,gad,mac.mel.mer.,etc,cong ,00% Framboesas, amoras e amoras-framboesas, frescas ,00% Peleteria em bruto, de outros animais, inteira, mesmo sem cabeça, cauda ou patas Pepinos e pepininhos, preparados ou conservados em vinagre ou em ácido acético Torta de sementes de nabo silvestre ou de colza, de baixo teor de ácido erúcico Chocolate e outras preparações alimentícias com cacau, recheadas, em tabletes, barras e paus ,25% ,08% ,00% ,35% Chá verde (não fermentado), em embalagens imediatas <= 3 kg ,48% Penas para enchimento ou estofamento; penugem; em bruto ou simplesmente limpas, desinfetadas ou preparadas para conservação ,00% Sementes de azevém, para semeadura ,00% Pargos ou sargos (sparidae), frescos ou refrigerados ,02% Óleo essencial de outras mentas ,05% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: - Memorando de Entendimento na Área Fitossanitária - Mecanismo de Consulta SPS Brasil-União Europeia - Memorando de Entendimento Brasil União Europeia sobre cooperação em bem estar dos animais de produção Questões SPS no Âmbito Bilateral A extensa e complexa regulamentação comunitária sobre medidas sanitárias e fitossanitárias assume grande importância para as exportações de produtos de origem animal e vegetal para o Bloco Europeu. Com a finalidade de facilitar os entendimentos entre as partes, Reuniões do Mecanismo de Consulta Sanitárias e Fitossanitárias Brasil-UE vem sendo realizadas, representando um canal direto para discussões destes assuntos entre as partes. Entre os principais produtos exportados àquele Bloco está a carne bovina. Nesse caso, observam-se exigências relativas à habilitação das propriedades, rastreabilidade individual de bovinos, bem como a rastreabilidade dos cortes exportados e a sua ligação com os animais que lhes deram origem. Adicionalmente, o Brasil permanece negociando os termos da definição para exportação de carne bovina dentro da Cota de Carne Bovina de Alta Qualidade (Cota Hilton), bem como vem pleiteando sua inclusão nas exportações de Carne Bovina de Alta Qualidade com base no Regulamento (CE) n. 620/2009. Entre os requisitos sanitários para exportação de carne bovina à UE, permanece a maturação sanitária da carne bovina, a permanência dos bovinos por 90 dias na área aprovada pela UE e por 40 dias na última propriedade anterior ao abate. Além disso, os controles envolvem questões relativas à saúde animal, como programas de monitoramento soro epidemiológico para febre aftosa, programas de monitoramento quanto à Doença de Newcastle, influenza aviária e avaliação da execução dos serviços pelas esferas municipal, estadual e federal. Quanto à saúde pública, são aplicáveis as definições do chamado 463

465 pacote higiênico da UE (Regulamentos Comunitários nº 852, nº 853 e nº 854/2004), além de outras exigências específicas, como controles especiais para Salmonella em produtos exportados para a Suécia e a Finlândia. Em que pese os avanços obtidos nas negociações para facilitar a exportação de carne bovina àquele Bloco, onde a UE flexibilizou as exigências relativas à Decisão 61/2008, passando para o Brasil o encargo de publicar a lista de propriedades aprovadas para exportar à UE, tal Decisão permanece prejudicando as exportações brasileiras àqueles mercados, havendo a necessidade de gestões junto às autoridades europeias no sentido de remover ou minimizar os impactos negativos oriundos dessa legislação às exportações brasileiras. Os Estados-Membros da UE executam controles no recebimento dos produtos em seus portos e, quando são detectados problemas de não conformidades, é gerada uma notificação RASFF (Rapid Alert System for Food and Feed), para que sejam adotadas providências por parte do país exportador. O Brasil vem respondendo essas notificações e se empenhado em cumprir a regulamentação europeia. Em 2012 ocorreram cinco missões da UE no Brasil a fim de verificar os controles oficiais para os produtos exportados à UE, com foco em carne e tripas de bovinos; pós-colheita de produtos vegetais; saúde animal (ovos férteis e pintos de um dia); eqüinos vivos e seu sêmen, bem como pescado e seus produtos. Outros temas de relevante importância na pauta de negociação são, contaminação por OGMs não autorizados em cargas de produtos vegetais destinados a alimentos e rações, a exportação de carne suína provenientes de Santa Catarina, a ampliação das áreas habilitadas à exportação de carne bovina in natura e material genético avícola, a revisão da Decisão 61/2008, a revisão da Decisão 777/2007/EC e o reconhecimento de área livre de cancro cítrico no Brasil. A cooperação técnica com a União Europeia foi bastante incrementada no último ano, com boas perspectivas para o futuro próximo. Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC European Commission Directorate General for Health and Consumers Directorate D, Unit D/3 International Questions (Multilateral) Rue Froissart 101, Room 2/ Brussels Fone: + (322) /59922 / Fax: + (322) sps@ec.europa.eu; enrique.beltran-poveda@ec.europa.eu; marta.sobieraj@ec.europa.eu WebSite: Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Mr. Harry Arijs Head Sector for Harmful Organisms a.i., Plant Health European Commission Health and Consumer Protection Directorate-General Rue Belliard Office 03/114 - BE-1049 Bruxelles - Belgium - Europeaun Union Fone: (+32) / Fax: (+32) harry.arijs@ec.europa.eu Ponto de Contato para o Codex Alimentarius EU Codex Contact Point, European Commission, Health and Consumers Directorate-General, International Questions (Multilateral), Unit Sanco D 03, F101-2/50, B-1049 Brussels Fone : / Fax : codex@ec.europa.eu / Delegation-Rome@ec.europa.eu Web site : Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Conferir os pontos de contato para cada país da União Europeia no seguinte endereço: 464

466 União Europeia PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Observações Descrição Quantidade Carne bovina Carne suína Carne de aves Cota Hilton específica para o Brasil Cota GATT de carnes Cota de carne para indústria Cota 1 de cortes suínos Cota 2 de cortes suínos Cota 3 de cortes de suínos Cota 4 de cortes suínos Cota de frangos inteiros Cota 1 de cortes de frangos Cota 2 de cortes de frango Cota 3 de cortes de frango Carnes de bovinos de alta qualidade Quartos dianteiros, inteiros ou cortados em cinco pedaços no máximo Cortes de quartos dianteiros e de peitos denominados "australianos" Outros Quartos dianteiros, inteiros ou cortados em cinco pedaços no máximo Cortes de quartos dianteiros e de peitos denominados "australianos" Outros Partes dianteiras e pedaços de partes dianteiras Tarifa intracota aplicada ao Brasil toneladas 20% toneladas 20% toneladas 20% Tarifa extracota aplicada ao Brasil 12,8 % + 303,4 euro/100 kg 12,8 % + 221,1 euro/100 kg 12,8 % + 221,1 euro/100 kg 12,8 % + 304,1 euro/100 kg 12,8 % + 221,1 euro/100 kg 12,8 % + 221,1 euro/100 kg 12,8 % + 304,1 euro/100 kg 300 euro/t 601 euro/t Lombos e pedaços de lombos toneladas 434 euro/t 869 euro/t Barrigas entremeadas, e seus pedaços Partes dianteiras e pedaços de partes dianteiras Lombos e pedaços de lombos Barrigas entremeadas, e seus pedaços toneladas 250 euro/t 233 euro/t 467 euro/t 601 euro/t 869 euro/t 467 euro/t Lombos e pedaços de lombos toneladas 300 euro/t 869 euro/t Barrigas entremeadas, e seus pedaços Depenados, eviscerados, sem cabeça nem patas, mas com pescoço, coração, fígado e moela, denominados "frangos 70%" Depenados, eviscerados, sem cabeça nem patas e sem pescoço, coração, fígado e moela, denominados "frangos 65%", ou apresentados de outro modo Desossados Não desossados: Peitos e pedaços de peitos Outros toneladas 0% 467 euro/t toneladas toneladas 0% 149 euro/t 299 euro/100 kg 162 euro/t 32,5 euro/100 kg 102,4 euro/100 kg 60,2 euro/100 kg 100,8 euro/100 kg Desossados toneladas 795 euro/t 102,4 euro/100 kg Não desossados: Metades ou quartos toneladas 179 euro/t 35,8 euro/100 kg Continua na próxima página 465

467 Continuação Produto Observações Descrição Quantidade Carne de aves Açúcar bruto Açúcar refinado 2 Suco de laranja Cota 3 de cortes de frango Cota de cortes de frango específica para o Brasil Cota específica para o Brasil Cota específica para o Brasil Cota específica para o Brasil Cota para todos os países Cota específica para o Brasil Cota para todos os países Cota de sucos de frutas, congelados ou não, inclusive de laranja Cota de suco de laranja congelado Não desossados: Asas inteiras, mesmo sem a ponta Não desossados: Dorsos, pescoços, dorsos com pescoço, uropígios, pontas de asas Não desossados: Coxas e pedaços de coxas Desossados Não desossados: Peitos e pedaços de peitos Preparações e conservas de carne de peru toneladas Tarifa intracota aplicada ao Brasil toneladas 0% Fonte: Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. 1 Tarifa reduzida a zero até 30 de setembro de Cota tarifáfia válida até 30 de setembro de Cotação em 02/01/ US$ = 0,7732 euro. Tarifa extracota aplicada ao Brasil 134 euro/t 26,9 euro/100 kg 93 euro/t 18,7 euro/100 kg 231 euro/t 46,3 euro/100 kg 102,4 euro/100 kg 60,2 euro/100 kg toneladas 8,5% 102,4 euro/100 kg Carne de frango salgada toneladas 15,4% 130 euro/100 kg Carne de frango cozida toneladas 8% 102,4 euro/100 kg Destinados a refinação toneladas 93 euro/t 1 33,9 euro/100 kg Destinados a refinação toneladas 93 euro/t 1 33,9 euro/100 kg Para uso industrial toneladas 0% 41,9 euro/100 kg Com valor Brix superior a 67: De valor não superior a 30 por 100 kg de peso líquido toneladas 20% 33,6% + 20,6 euro/100 kg Com valor Brix superior a 67: Outros 33,6% Com valor Brix não superior a 67: De valor superior a 30 por 100 kg de peso líquido ou de teor de açúcares de adição inferior a 30%, em peso Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias toneladas 13% 15,2% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Melões frescos Idem 5,3% Café não torrado,não descafeinado, em grão Idem 0% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 0% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 0% Destinado a usos técnicos ou industriais, Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado excepto fabricação de produ- 0% 1 tos para alimentação humana Outro 2,9% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Preparações aliment. e conservas, de bovinos Destinado a usos técnicos ou industriais, excepto fabricação de produtos para alimentação humana 1,6% 1 Outro 6,1% 1 Não cozidas; misturas de carne ou de miudezas cozidas e de carne ou 303,4 euro/100 kg de miudezas não cozidas Outras 16,6% 466 Continua na próxima página

468 União Europeia Continuação Fonte: Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Geral de Preferências (SGP), que concede reduções tarifárias unilaterais a países em desenvolvimento. Cotação em 02/01/ US$ = 0,75 euro. NCM Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Descrição do País Com valor Brix não superior a 67: De valor não superior a 30 por 100 kg de peso líquido e de teor de açúcares de adição superior a 30%, em peso Tarifa Aplicada ao Brasil 15,2% + 20,6 euro/100 kg Sucos de laranja não cong. c/ valor brix<=20 Idem 12,2% Outros sucos de laranjas, não fermentados Com valor Brix não superior a 67: De valor não superior a 30 por 100 kg de peso líquido e de teor de açúcares de adição superior a 30%, em peso Com valor Brix não superior a 67: De valor superior a 30 por 100 kg de peso líquido ou de teor de açúcares de adição igual ou inferior a 30%, em peso 15,2% + 20,6 euro/100 kg 12,2% Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 9% Álcool etílico não desnaturado c/vol. teor alcoólico >=80% Obtido a partir de produtos agrícolas 19,2 euro/hl Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 0% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 18,4 %, mínimo 22 euro/100 kg e máximo 24 euro/100 kg Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 0% PARTE VII ADIDO AGRÍCOLA BRASILEIRO NA UNIÃO EUROPEIA Odilson Luiz Ribeiro e Silva Missão do Brasil junto à União Europeia, Brazilian Mission to the European Union Av. Franklin Roosevelt Brussels Belgium Telefone: / Fax: odilsonsilva@braseuropa.be 467

469 Venezuela Venezuela: Capital: Caracas População 1 : 29,89 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 382,42 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 3,7% Indústria: 35,5% Serviços: 60,8% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 3,6% Taxa de crescimento (2012) 2 : 5,5% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 0,1% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Venezuela Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,8% Agrícola* ,9% Part.% 16,8% 15,0% - Total ,3% Agrícola* ,8% Part.% 0,2% 0,3% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

470 Venezuela PARTE I O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL VENEZUELA O intercâmbio comercial com a Venezuela registrou valor recorde em 2012: US$ 6,053 bilhões. Destes, US$ 5,056 bilhões foram de exportações e US$ 996,8 milhões de importações. As importações decaíram 21,3% em relação a 2011 e as exportações cresceram 10,1%. A participação venezuelana nas exportações totais do Brasil voltou a crescer e alcançou 2,1%, no entanto o país perdeu espaço nas compras internacionais do Brasil e ocupou 0,5% das importações totais brasileiras em A queda nas vendas não ocorreu apenas para o Brasil. As exportações totais venezuelanas caíram 20,0% no ano de 2012, reflexo da diminuição das vendas externas, principalmente, de produtos petrolíferos, metalúrgicos e automóveis. Tal redução não atingiu somente as exportações de produtos químicos, de plástico e manufaturados, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística da Venezuela (INE). A Venezuela ocupou o oitavo lugar no ranking de des- tinos das exportações brasileiras, considerando de forma agregada os países que compõem a União Europeia. US$ milhões Gráfico I - Comércio Bilateral Total Brasil Venezuela Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa PARTE II O INTERCÂMBIO COMERCIAL AGRÍCOLA As exportações agrícolas brasileiras para a Venezuela registraram queda no ano de 2012, embora as importações agropecuárias globais do país tenham crescido cerca de 60%. Ao todo, o Brasil exportou US$ 1,925 bilhão, 11,6% a menos que em Pelo segundo ano consecutivo não houve importações agrícolas do país. De forma que o saldo comercial da pauta agrícola acompanhou as exportações agrícolas brasileiras. O valor exportado em 2012 culminou com a menor participação dos produtos agrícolas nas exportações totais para a Venezuela desde 2008: 38,1%. A participação dos produtos agrícolas nas exportações para a Venezuela caiu 13,8 pontos percentuais nos últimos três anos. Se em 2010, 51,9% dos US$ 3,854 bilhões exportados para a Venezuela eram produtos agrícolas, em 2012 apenas 38,1% dos US$ 5,056 bilhões foram produtos do setor. US$ milhões Gráfico II - Comércio Bilateral Agrícola Brasil Venezuela Exportação Importação Saldo Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. US$ milhões Gráfico III - Exportações Brasileiras para a Venezuela Agrícola Demais Setores Part. Agrícola Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Os dois principais produtos agrícolas exportados em 2012 foram bovinos vivos (US$ 453,0 milhões) e carne bovina in natura (US$ 448,1 milhões). Juntos, os dois corresponderam a 45,1% do total agrícola exportado. Esses valores são, respectivamente, 23,5% e 23,3% maiores que o valor exportado em Dentre os principais produtos, também cresceram as exportações de preparações para elaboração de bebidas (64,1%), milho (130,4%), açúcar refinado (311,0%) e arroz (48,6%). Embora as exportações de carne bovina in natura tenham aumentado, decresceram os embarques de carne de frango in natura (-42,3%) e carne suína in natura (-53,2%). O Brasil não exportou carne industrializada para o país nos últimos anos, pois a certificação de estabelecimentos aptos a comercializarem ainda está em negociação junto às autoridades venezuelanas. 469

471 Tabela I - Principais Produtos Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Venezuela Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ mil t US$ mil t US$ mil t Bovinos Carne bovina in natura Açúcar de cana em bruto Carne de frango in natura Preparações p/ elaboração de bebidas Milho Café verde Açúcar refinado Arroz Ovos Oleo de soja refinado Demais sementes Carne suína in natura Soja em grãos Sementes de cereais Leite condensado Outras rações para animais domésticos Produtos de confeitaria Bubalinos Galos e galinhas Massas alimentícias Chocolate e preparações alim. Cont. Cacau Margarina Outras frutas preparadas ou conservadas Sementes de hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos Demais preparações de carnes Gelatinas Outras preparações alimentícias Farinhas de carne, extratos e miudezas Leite modificado Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. 470

472 Venezuela O Brasil não importou produtos agrícolas da Venezuela em Tabela II - Principais Produtos Agrícolas Importados pelo Brasil da Venezuela US$ mil t US$ mil t US$ mil t Fumo não manufaturado Waffles e 'wafers' Demais produtos agrícolas TOTAL AGRÍCOLA DEMAIS SETORES (NÃO AGRÍCOLA) TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. A pauta agrícola em 2012 foi mais concentrada do que em Quatro setores responderam por 82,9% do total agrícola exportado, ante 68,2% dos mesmos quatro em A participação de animais vivos, bebidas e produtos do complexo sucroalcooleiro aumentou, em compensação, o setor das carnes perdeu espaço. A parcela que correspondia a demais produtos (exceto os quatro setores mencionados) em 2008 (31,8%) era maior que a de 2012 (17,1%), indicando uma diversificação menor dos produtos agrícolas exportados. Vale ressaltar que as exportações agrícolas em 2012 foram 13,1% menores que em Gráfico IV - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Venezuela (2008) Gráfico V - Exportações Agrícolas Brasileiras para a Venezuela (2012) 32% 45% 17% 35% Carnes Animais vivos (exceto pescados) 7% Carnes Animais vivos (exceto pescados) 3% 6% 14% US$ 2,22 bilhões Complexo sucroalcooleiro Bebidas Demais 17% US$ 1,93 bilhão 24% Complexo sucroalcooleiro Bebidas Demais Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. Fonte: AgroStat Brasil, a partir dos dados da Secex/MDIC. Elaboração: SRI/Mapa. 471

473 PARTE III O INTERCÂMBIO COMERCIAL NÃO AGRÍCOLA As exportações não agrícolas cresceram 29,6% em A pauta é bastante diversificada e o principal produto comercializado representou apenas 6,5% dos US$ 3,131 bilhões que foram exportados. Entre os principais itens vendidos ao país estão partes e acessórios de automóveis (US$ 203,8 milhões), medicamentos (US$ 170,3 milhões), máquinas e equipamentos térmicos (US$ 168,2 milhões), pneus novos (US$ 144,4 milhões), máquinas para atividades gráficas (US$ 138,1 milhões), veículos aéreos (US$ 114,9 milhões) e tratores (US$ 105,6 milhões). Tabela III - Principais Produtos Não Agrícolas Exportados pelo Brasil para a Venezuela Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA US$ mil t US$ mil t US$ mil t Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições a Medicamentos (exceto os produtos das posições 30.02, ou 30.06) constituídos por produtos misturados ou não misturados, preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, apresentados em doses (incluindo os destinados a serem administrados por via percutânea) ou acondicionados para venda a retalho. Aparelhos e dispositivos, mesmo aquecidos eletricamente (exceto os fornos e outros aparelhos da posição 85.14), para tratamento de matérias por meio de operações que impliquem mudança de temperatura, tais como aquecimento, cozimento, torrefação, destilação, retificação, esterilização, pasteurização, estufagem, secagem, evaporação, vapor- ização, condensação ou arrefecimento, exceto os de uso doméstico; aquecedores de água não elétricos, de aquecimento instantâneo ou de acumulação. Pneumáticos novos, de borracha Máquinas e aparelhos para fabricação de pasta de matérias fibrosas celulósicas ou para fabricação ou acabamento de papel ou cartão. Outros veículos aéreos (por exemplo, helicópteros, aviões), veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus veículos de lançamento, e veículos suborbitais. Tratores (exceto os carros-tratores da posição 87.09) Construções pré-fabricadas Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos. Polímeros de etileno, em formas primárias Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL

474 Venezuela O Brasil importou 21,3% a menos de produtos não agrícolas da Venezuela em Ao todo, foram adquiridos US$ 996,8 milhões. As importações não agrícolas estiveram concentradas em torno de três produtos: óleos de petróleo (48,6%), coque de petróleo (13,9%) e álcool acíclico e derivados (7,7%). Em 2012 o Brasil importou, também, US$ 45,8 milhões em energia elétrica e US$ 39,7 milhões em adubos nitrogenados. Tabela IV - Principais Produtos Não Agrícolas Importados pelo Brasil da Venezuela US$ mil t US$ mil t US$ mil t Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos; preparações não especificadas nem compreendidas noutras posições, que contenham, como constituintes básicos, 70 % ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos; resíduos de óleos. Coque de petróleo, betume de petróleo e outros resíduos dos óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Álcoois acíclicos e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados Energia elétrica Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos, nitrogenados Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, folheados ou chapeados, ou revestidos. Alumínio em formas brutas Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos. Enxofre de qualquer espécie, exceto o enxofre sublimado, o precipitado e o coloidal Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos Demais produtos não agrícolas TOTAL NÃO AGRÍCOLA TOTAL AGRÍCOLA TOTAL BRASIL Fonte: AgroStat Brasil a partir dos dados da SECEX/MDIC. Elaboração: SRI / MAPA. Na pauta não agrícola, o saldo comercial também é positivo para o Brasil em US$ 2,134 bilhões. 473

475 PARTE IV O MERCADO VENEZUELANO PARA S AGRÍCOLAS BRASILEIROS A Venezuela é o 26º maior importador mundial de produtos agrícolas. Em relação ao comércio com o Brasil, é o 10º mercado de destino com market share de 2,3%. A participação brasileira no mercado agrícola venezuelano é da ordem de 20,78%. Alguns produtos brasileiros têm destaque no mercado agrícola venezuelano, tais como carnes de bovino desossadas e congeladas (59,07% de participação), outros bovinos vivos (97,46%), outros açúcares de cana (94,10%) e outras carnes de suíno congeladas (50,73%). Por outro lado, produtos importantes do agronegócio brasileiro como milho e tortas da extração do óleo de soja, têm taxas de participação no mercado venezuelano de 5,28% e 0% respectivamente. Para uma análise mais apurada do intercâmbio comercial agrícola da Venezuela, serão apresentadas as quatro tabelas a seguir: Tabela V-A produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação superior à que possui no mercado mundial; Tabela V-B produtos nos quais o Brasil participa com mais de 1% do comércio mundial e que obtém, no mercado em questão, participação inferior à que possui no mercado mundial; Tabela V-C produtos que o Brasil não exporta para o mercado em questão, mas que possui participação igual ou superior à 1% no mercado mundial; e Tabela V-D - produtos que o Brasil exporta ou não para o mercado em questão e que possui participação inferior a 1% no mercado mundial. O Gráfico VI mostra a distribuição das importações da Venezuela de acordo com critérios das quatro tabelas mencionadas, ou seja, a participação do valor das importações apresentadas em cada tabela no valor total importado pelo mercado em análise. Gráfico VI - Valor das Importações da Venezuela de Produtos Agrícolas subdivididas em função da Participação Brasileira no Mundial e Venezuelano ,5% US$ 9,27 bilhões 31,3% V-A: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país maior do que no mercado mundial. V-B: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira no mercado do país menor ou igual à participação no mercado mundial. V-C: Participação brasileira no mercado mundial acima de 1% e participação brasileira nula no mercado do país. V-D: Participação brasileira no mercado mundial inferior a 1%. 12,5% 23,7% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: Trademap/CCI. Elaboração SRI/Mapa. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-A: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Maior do que no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,19% 1,62% Total Agrícola (¹) ,78% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,94% 18,25% Carnes de bovino, desossadas, congeladas - carnes ,07% 23,94% Outros bovinos vivos ,46% 37,22% Outros açúcares de cana ,10% 67,85% Outras preparações alimentícias ,01% 1,54% 474 Continua na próxima página

476 Venezuela Continuação SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,19% 1,62% Total Agrícola (¹) ,78% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,94% 18,25% Arroz (paddy) com casca ,46% 4,43% Outros produtos de confeitaria, sem cacau ,33% 2,56% Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados ,96% 13,98% Feijão comum, seco, em grão, mesmo pelado ou partido ,68% 1,22% Outras preparações para alimentação de animais ,03% 1,70% Milho para semeadura ,20% 3,84% Outros chocolates e preparações alimentícias contendo cacau ,00% 1,30% Outras carnes de suíno, congeladas ,73% 10,82% Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido ,29% 25,99% Ovos de aves da espécie gallus domesticus, para incubação ,98% 10,66% Peptonas e seus derivados; outras matérias protéicas e seus derivados; pó de peles ,15% 1,18% Outras sementes forrageiras, para semeadura ,17% 15,44% Outros leites, cremes de leite, concentrados, adocicados ,20% 8,68% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-B: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira no do País Menor ou Igual a Participação no Mundial SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,19% 1,62% Total Agrícola (¹) ,78% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,17% 26,95% Milho, exceto para semeadura ,26% 17,40% Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja ,00% 24,78% Carnes de galos e galinhas da espécie doméstica não cortadas em pedaços, congeladas ,76% 60,73% Café não torrado, não descafeinado ,42% 24,98% Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura ,37% 32,29% Continua na próxima página 475

477 Continuação SH6 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-C: Participação Brasileira no Mundial acima de 1% e Participação Brasileira Nula no do País Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,19% 1,62% Total Agrícola (¹) ,78% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,17% 26,95% Gorduras e óleos animais ou vegetais, cozidos, oxidados, desidratados ou modificados quimicamente por qualquer outro processo ,05% 1,88% SH6 Importações do País Do Mundo Do Brasil Exportações Brasileiras US$ mil US$ mil US$ mil Part. Brasileira do País Mundial (2) TOTAL GERAL ,19% 1,62% Total Agrícola (¹) ,78% 7,56% Produtos abaixo selecionados ,00% 5,28% Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura ,00% 1,90% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado ,00% 20,66% Trigo duro, exceto para semeadura ,00% 1,00% Açúcar de cana mencionado na nota 2 da subposiçao ,00% 2,54% Óleo de milho, em bruto ,00% 9,05% Uvas frescas ,00% 1,94% Intercâmbio Comercial do Agronegócio 2013 Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. Tabela V - Importações do País e Participação Brasileira (2012) Tabela V-D: Participação Brasileira no Mundial inferior a 1% SH6 Importações do País Do Mundo Exportações Brasileiras Part. Brasileiras US$ mil US$ mil Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,19% Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1,5%, concentrados, não adocicados ,01% Outros bovinos domésticos ,93% 476 Continua na próxima página

478 Venezuela Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,19% Outros queijos ,06% Uísques ,09% Preparações e conservas de atuns, bonitos-listrados e bonitos-cachorros, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados Preparações para alimentação de crianças acondicionadas para venda a retalho ,23% ,81% Malte não torrado ,00% Óleos de dendê, em bruto ,38% Maçãs frescas ,89% Outros vinhos; mostos de uvas, cuja fermentação tenha sido impedida por adição de álcool, em recipientes com capacidade <= 2 litros Leite e creme de leite, não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas superior a 1% e <= 6% ,02% ,00% Sementes de produtos hortícolas, para semeadura ,57% Salmão-do-atlântico e salmão-do-danúbio, congelados ,00% Lentilhas secas, em grãos, mesmo peladas ou partidas ,00% Batatas preparadas ou conservadas, congeladas, exceto em vinagre ou ácido acético Sucos de tomates e outros tomates preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético ,00% ,27% Outras preparações e conservas de peixes ,18% Outras gorduras de porco ,00% Extratos, essências, concentrados de chá ou mate e preparações à base destes produtos ,53% Filés de merluzas e abroteas, congelados ,00% Sibas, sepiolas, potas e lulas, congelados, secos, salgados ou em salmoura Outros óleos de dendê, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados Leite em pó, grânulos ou outras formas sólidas, concentrados ou adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1,5% Leite e creme de leite não concentrados, não adocicados, com um teor, em peso, de matérias gordas <= 1% Outras preparações alimentícias de farinhas, sêmolas, amidos, féculas ou de extratos de malte sem cacau ou contendo menos de 40% de cacau em peso ,00% ,04% ,00% ,03% ,12% Óleo de girassol ou de cártamo, e respectivas frações, em bruto ,00% Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas nem preparadas de outro modo ,34% Sebo de bovinos, ovinos ou caprinos ,53% Geléias, doces, purês e marmelades, de outras frutas ,95% Outros cereais em grãos, pré-cozidos ou preparados de outro modo ,04% Continua na próxima página 477

479 Continuação SH6 Importações do País Do Mundo US$ mil Exportações Brasileiras US$ mil Part. Brasileira Mundial (2) TOTAL GERAL ,62% Total Agrícola (¹) ,56% Produtos abaixo selecionados ,19% Outros produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de biscoitos, mesmo com adição de cacau ,20% Azeite de oliva e respectivas frações, virgem ,00% Fonte: Trademap/CCI Notas:(1) Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados. (2) Exclui o intra-comércio da UE-27. (3) Dados extraídos em Outubro/2013. Sujeitos à alteração. PARTE V ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Acordos Bilaterais com o Brasil: Intercâmbio Comercial do Agronegócio Convênio Básico de Cooperação Técnica, - Acordo Complementar ao Convênio Básico de Cooperação Técnica de 20 de fevereiro de 1973, Referente à Cooperação em Matéria Sanitária para o Meio Tropical, - Acordo sobre Sanidade Animal em Áreas de Fronteira dos dois Países, - Acordo sobre Cooperação Sanitária Fronteiriça, - Ajuste Complementar ao Convênio de Amizade e Cooperação em Matéria de Saúde Animal e Sanidade Vegetal, - Ajuste Complementar ao Convênio Básico de Cooperação Técnica na Área de Desenvolvimento Agrário, Ajuste Complementar ao Convênio Básico de Cooperação Técnica para Implementação do Projeto Desenvolvimento de Tecnologias Alternativas para o Processamento de Cítricos em Pequena Escala, - Ajuste Complementar ao Convênio Básico de Cooperação para a Implementação do Projeto Fortalecimento da Vigilância e Controle dos Resíduos e Contaminantes nos Alimentos da Venezuela, - Ajuste Complementar ao Convênio Básico de Cooperação para implementação do Projeto Produção de mudas e beneficiamento ecológico do café, - Ajuste Complementar ao Convênio Básico de Cooperação para a Implementação do Projeto Produção de Mandioca nos Estados Anzoátegui e de Monangas, - Memorando de Entendimento em Matéria de Sistema de Reserva de Alimentos e - Acordo para o Fortalecimento de Sanidade Agropecuária na República Bolivariana da Venezuela. - Protocolo zoossanitário veterinário para a importação de carnes em cortes congelados sem osso do Brasil para a Venezuela - Protocolo zoossanitário para a importação de bovinos para a cria e reprodução do Brasil para Venezuela - Protocolo zoossanitário para a importação de bovinos destinados ao abate imediato do Brasil para Venezuela Questões SPS no Âmbito Bilateral A entrada da Venezuela no MERCOSUL como membro pleno aconteceu oficialmente em 31 de julho de 2012, o que poderá facilitar ainda mais o comércio bilateral entre os países. Permanecem as negociações para abrir o mercado venezuelano de ovos e de farinha e sebo bovino, assim como para concretizar os protocolos zoossanitários para exportação de embriões e sêmen de ovinos e caprinos, bem como ovinos e caprinos vivos para reprodução. O Brasil vem realizando gestões junto à Venezuela, para renovar a habilitação à exportação dos estabelecimentos produtores de carnes do Brasil, a qual depende da realização de visita da autoridade sanitária da Venezuela. Nesse sentido, recentemente Brasil e Venezuela avançaram na discussão sobre o tema das habilitações, onde foi proposto um protocolo-marco, que estabeleceria o sistema de pre-listing para habilitação dos estabelecimentos produtores de carne do Brasil. No entanto, este protocolo não avançou, estando ainda os estabelecimentos brasileiros produtores de carne, dependentes da validação da habilitação, quer seja por visita da autoridade sanitária da Venezuela, quer seja por ofício daquela autoridade sanitária autorizando a revalidação da habilitação. 478

480 Venezuela CONTATOS PARA ASSUNTOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS Centro de Informação para o Acordo SPS da OMC Ministerio del Poder Popular para Agricultura y Tierras Instituto Nacional de Salud Agricola Integral (INSAI) Presidente: Ángela Bolivar Acosta Avenida Francisco López con calle Pascal Navarro - Torre Banvenez, Piso Caracas Fone: + (58) y / Fax: + (58) Ponto de Contato junto à Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV) Sr. Renzo Zapata Director de Salud Vegetal Integral Av. Principal de las Delicias Edif. INIA Ciudad de Maracay - Edo. Aragua - Venezuela, Bolivarian Republic of Fone: / Fax: zapata.renzo@gmail.com Ponto de Contato para o Codex Alimentarius Cruz Martínez Director General de SENCAMER, Punto de Contacto del Codex Alimentarius en Venezuela Av. Libertador, Torre, Ctro. Comercial Los Cedros, PH, La Florida - Caracas Fone: / / Fax: codexvenezuela@sencamer.gob.ve; cruz.martinez@sencamer.gob.ve; carlina.morocoima@sencamer.gob.ve Web site: Ponto de Contato junto à Organização Mundial de Saúde Animal OIE Dr Wilmer José Alcázar Guerra Director Nacional de Sanidad Animal Integral Instituto Nacional de Salud Agrícola Integral Ministerio de Agricultura y Tierras Avenida Las Delicias Edificio INIA, Piso B Sector las delicias Maracay, Estado Aragua - Maracay 479

481 Continuação Intercâmbio Comercial do Agronegócio PARTE VI REGIME TARIFÁRIO PARA S AGRÍCOLAS EXPORTADOS PELO BRASIL Tabela VI - Produtos Sujeitos a Cotas Tarifárias Produto Quantidade Tarifa intracota aplicada ao Brasil Tarifa extracota aplicada ao Brasil Observações Carne bovina desossada, fresca, refrigerada ou congelada toneladas 5,8% 1 17% 1 Cota específica ao Brasil 1 Preparações e conservas de carne bovina 2,9 toneladas 5,8% 1 17% 1 Cota específica ao Brasil 1 Leite em pó e creme de leite toneladas 6,6% 1 20% Cota específica aos países do Mercosul Fontes: e Cota tarifária: regime de importação onde há a incidência de uma tarifa menor para determinada quantidade. Quando essa quantidade é excedida incide uma tarifa maior. 1 Tarifa reduzida e cota tarifária concedida ao Brasil através do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Comunidade Andina (ACE 59). Tabela VII - Produtos Não Sujeitos a Cotas Tarifárias NCM Descrição do País Tarifa Aplicada ao Brasil Outros bovinos vivos Idem 0% Outras carnes de suíno, congeladas Idem 6,6% Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços, congeladas Idem 6,6% Pedaços e miudezas, de galos/galinhas, congelados Pedaços 6,6% 1 Miudezas 3% Ovos de galinha, para incubação Idem 0% Café não torrado, não descafeinado, em grão Idem 2,9% Milho para semeadura Idem 0% Milho em grão, exceto para semeadura Idem 4,95% Arroz ('paddy') com casca, não parboilizado (n/ estufado) Idem 4,95% Outros grãos de soja, mesmo triturados Idem 0% Outras sementes forrageiras, para semeadura Idem 0% Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado Idem 3,6% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade<=5l Idem 6,6% Óleo de soja, refinado, em recipientes com capacidade>5l Idem 6,6% Margarina, exceto a margarina líquida Idem 6,6% Enchidos de carne, miudezas, sangue, suas prepars. aliments Linguiças, morcelas, salsichas, salames, mortadelas 5,8% 1 Outros 6,6% Açúcar bruto de cana, outros Idem 18% Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quím. pura, sol. Idem 20% Outros chocolates e preparações alimentícias cont. cacau Idem 5,8% Sucos de laranjas, congelados, não fermentados Idem 6,6% Outros sucos de laranjas, não fermentados Idem 6,6% Café solúvel, mesmo descafeinado Idem 6,6% Álcool etílico não desnaturado c/ vol. teor alcoólico >=80% Idem 20% Bagaços e outs. resíduos sólidos, da extr. do óleo de soja Idem 2,7% Fumo n/ manuf. total/parc. destal. fls. secas, tipo virginia Idem 4,48% Algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado Idem 2,9% 1 Fontes: e Tarifa reduzida ao Brasil através do Acordo de Complementação Econômica entre Mercosul e Comunidade Andina (ACE 59). 2 Tarifa reduzida ao Brasil através do Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento (SGPC), que concede reduções tarifárias a um grupo de países em desenvolvimento.

482 Venezuela 481

483 Vietnã Vietnã: Capital: Hanói População 1 : 89,73 milhões de habitantes PIB (2012) 2 : US$ 138,07 bilhões PIB per capita (2012) 2 : US$ PIB por setor 3 : Agricultura: 19,7% Indústria: 38,6% Serviços: 41,7% Taxa Média de Cresc. ( ) 2 : 7,9% Taxa de crescimento (2012) 2 : 5,0% Projeção de Cresc. (2013) 2 : 5,2% Brasil: População (est.) 4 : 199,24 milhões de habitantes PIB (2012) 4 : US$ 2,40 trilhões PIB per capita (2012) 4 : US$ PIB por setor 4 : Agricultura: 5,2% Indústria: 26,3% Serviços: 68,5% Taxa Média de Cresc. ( ) 4 : 4,0% Taxa de crescimento (2012) 4 : 0,9% Projeção de Cresc. (2013) 5 : 2,5% 1 ONU. 2 FMI. 3 CIA. 4 IBGE. 5 Ministério da Fazenda. Balança Comercial Total e Agrícola (Em US$ mil) Vietnã Var. Média Anual (%) Importação Exportação Total ,4% Agrícola* ,6% Part.% 7,7% 15,1% - Total ,5% Agrícola* ,8% Part.% 20,4% 13,5% - Fonte: Trademap/CCI. Elaboração: SRI/Mapa. * Inclui os produtos do anexo 1 do Acordo Agrícola da OMC , além de pescados.

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