PONTO 1: IMUNIDADES. Da Imunidade Recíproca

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1 PONTO 1: IMUNIDADES Enquanto a regra de competência delimita a parcela do poder de tributar de cada pessoa política de direito interno de forma positiva por exemplo, a parcela de poder do Município de instituir tributos sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU); por seu turno, as imunidades estabelecem constitucionalmente o campo em que é vedado ao legislador tributar de forma negativa. A doutrina conceitua imunidades tributárias como hipóteses de não-incidência constitucionalmente qualificadas 1 ou, ainda, como regras negativas de competência tributária 2. As imunidades estão dispostas na Constituição, portanto não podem ser criadas ou revogadas por lei complementar. As imunidades podem ser subjetivas, quando voltadas ao sujeito: é o caso da imunidade dos partidos políticos, da imunidade das autarquias e fundações públicas; bem como podem ser objetivas, quando se referem à própria matéria tributável, como a imunidade dos livros, jornais, periódicos e o papel destinado à impressão. É importante destacar que as imunidades desobrigam o cumprimento da obrigação principal, ou seja, o pagamento do tributo, mas não afastam o dever de cumprir as obrigações acessórias, tais como o dever de prestar informações às autoridades fiscais. As imunidades constantes no artigo 150 da CRFB/1988 referem-se tão somente à espécie tributária dos impostos. Da Imunidade Recíproca O artigo 150, VI, a da CRFB/1988 dispõe que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. É a chamada imunidade recíproca, ou seja, que se dá de forma recíproca entre as pessoas políticas de direito interno União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Decorre, portanto, do princípio federativo e da isonomia das pessoas políticas. Desta feita, caso o Município aplique recursos no mercado financeiro, está imune do imposto sobre operações financeiras (IOF), que é cobrado pela União Federal dos contribuintes em geral. O Estado está imune do imposto sobre a renda (IR). A União está imune do imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA). A imunidade recíproca é extensiva às autarquias e às fundações mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes. Por outro lado, as sociedades de economia mista e as empresas públicas federais não são imunes. 1 Pois bem. Quando a não-incidência decorre de expressa disposição constitucional, que vede ao legislador ordinário competente instituir determinado tributo, alcançando certa realidade ou pessoa, estamos diante da figura da imunidade. Neste caso, a vedação por estar contida no próprio texto da Lei Maior apresenta-se como limitação constitucional ao poder de tributar de que são titulares União, Estados, Distrito Federal e Municípios. (BOTTALLO, Eduardo Domingos. Fundamentos do IPI.. São Paulo, RT, 2006, p ) 2 CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 22ª ed. São Paulo, Malheiros, 2006, p

2 Da Imunidade dos Templos de Qualquer Culto O artigo 150, VI, b da CRFB/1988 estabelece que é vedado à União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer culto. A República Federativa do Brasil, como país laico, protege a ampla liberdade de crença. Gozarão de imunidade dos templos, portanto, as igrejas católica, luterana, pentecostal, as sinagogas, os terreiros, os lares espíritas, enfim, na dicção constitucional os templos de qualquer culto. O parágrafo 4º do artigo 150 da CRFB/1988, que estende a imunidade ao patrimônio, rendas e serviços relacionados com as atividades essenciais da entidade. Cumpre destacar, no entanto, que a Súmula 724 do Supremo Tribunal Federal demonstrou o atual posicionamento acerca da matéria, ao estender a imunidade aos aluguéis cobrados, relativamente às pessoas qualificadas na alínea c deste mesmo inciso (partidos políticos e suas fundações, entidades sindicais dos empregados, entre outras), desde que os valores sejam aplicados à atividade essencial 3. Da Imunidade dos Partidos Políticos e de suas Fundações O artigo 150, VI, c da CRFB/1988 dispõe que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive de suas fundações, atendidos os requisitos da lei. Os partidos políticos, para gozarem da imunidade, devem adquirir personalidade jurídica, na forma da lei civil, bem como registrarem seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, nos termos do que preceitua o artigo 17, parágrafo 2º, da CRFB/ Devem os partidos políticos e suas fundações atenderem os requisitos da lei, que, nos termos do artigo 146, II, da CRFB/1988, é matéria própria de lei complementar, por tratar de regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. Assim, nos termos do artigo 14 do CTN, que tem status de lei complementar, apresentam-se os seguintes requisitos às entidades: a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; b) aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. Da Imunidade das Entidades Sindicais dos Trabalhadores Nos termos do que preceitua o artigo 150, VI, c da CRFB/1988, o legislador constitucional, portanto, desonerou de impostos as organizações dos empregados, estimulando a defesa coletiva de seus interesses trabalhistas. Saliente-se que não gozam de imunidade as entidades sindicais patronais, dos empregadores. Ao vedar a instituição de imposto (espécie do gênero tributo) sobre propriedade, sobre renda ou serviços, as entidades sindicais dos trabalhadores estão imunes, por exemplo, dos impostos sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU e do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores IPVA. A imunidade do artigo 150, VI, c da CRFB/1988 não veda a instituição e cobrança de taxas, contribuições de melhoria, 3 Súmula do STF: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades. 4 CRFB/1988, art. 17, 2º: Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 2

3 contribuições sociais e empréstimos compulsórios, somente dos impostos. Para gozar da imunidade deve o sindicato atender os requisitos de lei, nos termos artigo 14 do CTN 5. Da Imunidade das Instituições de Educação sem Fins Lucrativos O artigo 150, VI, c da CRFB/1988 contemplou as instituições de educação sem fins lucrativos com a imunidade de impostos sobre patrimônio, rendas ou serviços, desde que atendidos os requisitos de lei. A imunidade estimula a educação no país, desonerando as instituições voltadas ao ensino que revertam os valores recebidos à manutenção de seu patrimônio, apliquem integralmente no país os seus recursos visando seus objetivos institucionais, mantendo de forma regular a sua escrita contábil, nos termos do artigo 14 do CTN. Não significa que não poderá cobrar pelo serviço. Poderá ter sobras financeiras. Não poderá ocorrer distribuição de lucro aos sócios. Da Imunidade das Instituições Sociais sem Fins Lucrativos O artigo 150, VI, c da CRFB/1988, também concede imunidade de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços às instituições sociais sem fins lucrativos. As instituições sociais são aquelas voltadas aos direitos sociais, nos termos do artigo 6º da CRFB/1988, quais sejam: direito à educação, à saúde, ao trabalho, à moradia, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância e à assistência aos desamparados. Para o gozo dessa imunidade, devem ser atendidos os requisitos da lei, nos termos do artigo 14 do CTN, salientando que não haverá ofensa a tal dispositivo caso as instituições assistenciais venham a cobrar por seus serviços, ou mesmo tenham sobras financeiras. Da Imunidade dos Livros, Jornais, Periódicos e o Papel Destinado à sua Impressão O artigo 150, VI, d da CRFB/1988, está consagrada a imunidade dos livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão. O escopo do legislador constitucional foi elevar a cultura, a liberdade de pensamento, a informação, a comunicação, a educação e o conhecimento como valores essenciais ao desenvolvimento nacional. 5 CTN, art. 14: O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: I não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; II aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 3

4 PONTO 2: PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS Princípio da Legalidade O princípio da legalidade tributária ou legalidade estrita, nos termos do artigo 150, I da CRFB/1988, dispõe que é vedado à União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. A lei ordinária é o veículo introdutor ordinário das normas que instituem ou aumentam tributos. O princípio da legalidade tributária determina que estejam definidas em lei: a hipótese de incidência (critério material, temporal e espacial) situação eleita pelo legislador para que nasça a obrigação tributária, no tempo e espaço; o sujeito ativo e o sujeito passivo (critério pessoal) quem tem o direito de exigir a prestação e quem deve pagar o tributo; a base de cálculo e a alíquota (critério quantitativo). É o que a doutrina reconhece como princípio da tipicidade tributária. O prazo de recolhimento do tributo não é matéria de reserva legal, podendo ser definido por ato infralegal, visto que não integra o tipo tributário. O artigo 97 do CTN, em seus parágrafos 1º e 2º, enfrenta a questão da atualização monetária da base de cálculo em face do princípio da legalidade tributária. Não constitui majoração do tributo a mera atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo, em consonância com os índices oficiais aplicáveis. Por outro lado, atualizar a base de cálculo com índice próprio que é superior aos oficiais torna o tributo mais oneroso, ocorrendo sua majoração. Neste caso, é matéria de reserva legal. Das Exceções ao Princípio da Legalidade O princípio da legalidade comporta exceções: a) Dos Impostos Flexíveis ou Regulatórios: Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativos a títulos ou valores mobiliários (IOF). Cumpre destacar que estes impostos federais, exatamente em razão de seu caráter extrafiscal, devem ser manejados agilmente, pois a demora em uma decisão nesta seara pode ser nefasta para a economia nacional. b) Da CIDE COMBUSTÍVEIS como exceção ao princípio da legalidade: Com o advento da Emenda Constitucional n. 33/2001, nos termos do artigo 177, 4º, I, b da CRFB/1988, a contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível (CIDE) poderá ter sua alíquota reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo. c) Do ICMS incidente sobre combustíveis: artigo 155, 4º, IV da CRFB/1988, as alíquotas do ICMS incidente sobre combustíveis serão definidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, ou seja, por convênio entre os Estados-membros. 4

5 Do Princípio da Igualdade Tributária O princípio da igualdade tributária, ou isonomia tributária, dispõe que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e Municípios instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por ele exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos, nos termos do artigo 150, II da CRFB/1988. Do Princípio da Capacidade Contributiva É aplicável somente aos impostos. O artigo 145, 1 da CRFB/1988 assim preceitua: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Busca-se por este princípio, a justa incidência de impostos, levando-se em consideração a capacidade econômica do contribuinte. Do Princípio da Irretroatividade O artigo 150, III, a da CRFB/1988, determina que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Dispõe que a legislação tributária se aplica somente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, ou seja, àqueles em que sua ocorrência já tenha tido início, mas não esteja completa 6. O artigo 106 do CTN traz as hipóteses em que a lei se aplica a ato ou fato pretérito, a saber: I em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados 7 ; II tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando lhe comine pena menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. Do Princípio da Anterioridade do art. 150, III, b da Constituição A anterioridade prevista no art. 150, III, b da CRFB/1988 estabelece a vedação à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios de cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os houver instituído ou aumentado 8. Assim, para ser exigido novo tributo ou tributo majorado, a lei que institui ou majora o tributo deverá ser publicada no exercício financeiro anterior para somente ser cobrado no 6 CTN, art. 105: A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início, mas não esteja completa nos termos do artigo Lei interpretativa é aquela que não inova, limitando-se a esclarecer dúvida surgida com o dispositivo anterior. Se dúvida havia, e tanto havia que o legislador resolveu fazer outra lei para espancar as obscuridades ou ambigüidades existentes no texto anterior, não é justo que se venha a punir quem se comportou de uma ou outra forma dentre aquelas que lhes podiam admitir como corretas, em face do texto antigo. Dá a exclusão de penalidades. (MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 26ª ed. São Paulo. Malheiros Editores, 2006, p. 113.) 8 CRFB/1988, art. 150, III, b: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (...) III cobrar tributos: (...) b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 5

6 exercício financeiro subseqüente. Em nosso país, o exercício financeiro referido pela lei coincide com o ano civil 9, qual seja, de 1 de janeiro a 31 de dezembro. Importa esclarecer que o Supremo Tribunal Federal, ao tratar da matéria, firmou posicionamento no sentido de que a norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade, inclusive sumulando a matéria com a Súmula de n Em suma, constituem-se exceções ao princípio da anterioridade, não sendo aplicável a anterioridade prevista no art. 150, III, b da Constituição os seguintes tributos, assim determinados pelo art. 150, 1, primeira parte, com redação dada pela Emenda Constitucional 42/ : Empréstimo compulsório, somente o previsto no art. 148, I CRFB/1988, para atender as despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II Imposto de Importação de produtos estrangeiros, art. 153, I da CRFB/1988; IE Imposto de Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados, art. 153, II da CRFB/1988; IPI Imposto sobre Produtos Industrializados, art. 153, IV da CRFB/1988; IOF Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, art. 153, V da CRFB/1988; Impostos Extraordinários na iminência ou no caso de guerra externa, art. 154, II da CRFB/1988; CIDE-combustíveis no que se refere a alterações de alíquotas, art. 177, 4, I, b da CRFB/1988; ICMS-combustíveis no que se refere a alterações de alíquotas e na forma prevista no art. 155, 4, IV, c. Do Princípio da Anterioridade dos Noventa Dias do art. 150, III, c da Constituição O art. 150, III, c da CRFB/1988 estabelece a vedação à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios de cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o princípio da anterioridade do art. 150, III, b da CRFB/1988. Nestes termos, uma lei que instituir ou aumentar tributo que for publicada em 31 de dezembro, somente surtirá efeitos em abril do ano seguinte, dado que assim estará respeitando a anterioridade do exercício e a anterioridade dos 90 dias. Por sua vez, uma lei que instituir ou aumentar tributo que for publicada em 31 de janeiro, somente surtirá efeitos em 1 de janeiro do exercício subseqüente, em respeito ao princípio da anterioridade do exercício e da anterioridade dos 90 dias (que neste caso já estaria cumprida em maio do mesmo ano da publicação da lei). Igualmente a anterioridade dos 90 dias, comporta as exceções previstas no art. 150, 1, in fine da CRFB/1988.Constituem-se exceções ao princípio da anterioridade dos noventa 9 Lei 4.320/64, art. 34: O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. 10 STF, súmula 669: Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade. 11 CRFB/1988, art. 150, 1º: A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II. 6

7 dias, não sendo aplicável a anterioridade prevista no art. 150, III, c da Constituição, os seguintes tributos, assim determinados pelo art. 150, 1, in fine, com redação dada pela Emenda Constitucional 42/ : Empréstimo compulsório, somente o previsto no art. 148, I CRFB/1988, para atender as despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II Imposto de Importação de produtos estrangeiros, art. 153, I da CRFB/1988; IE Imposto de Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados, art. 153, II da CRFB/1988; IR Imposto de renda e proventos de qualquer natureza, art. 153, III da CRFB/1988; IOF Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, art. 153, V da CRFB/1988; Impostos Extraordinários na iminência ou no caso de guerra externa, art. 154, II da CRFB/1988; IPVA Imposto sobre a propriedade de veículos automotores, art. 155, III da CRFB/1988, somente no que tange à fixação da base de cálculo; IPTU Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, art. 156, I da CRFB/1988, somente no que se refere à fixação da base de cálculo. Noventena das Contribuições para a Seguridade Social do art. 195, 6 da Constituição As contribuições para a seguridade social, segundo mandamento constitucional, não estão disciplinadas pela anterioridade prevista no art. 150 da CRFB/1988. Em verdade, estas contribuições encontram regramento próprio, estabelecido no art. 195, 6 da CRFB/ , e somente a ele devem guardar cumprimento. Referido artigo estabelece a chamada noventena das contribuições para a seguridade social, afastando a anterioridade do exercício, estabelecendo que estas só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III b. Do Princípio do Não-Confisco O artigo 150, IV da CRFB/1988, dispõe que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco. Tal princípio, também chamado de vedação ao confisco, é invocado sempre que um tributo ofenda o direito de propriedade 14, por ser excessivamente oneroso, vindo a atingir consideravelmente ou mesmo a absorver o patrimônio do contribuinte. 12 CRFB/1988, art. 150, 1º, in fine: e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 13 CRFB/1988, art. 195, 6º: As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 14 CRFB/1988, art. 5º, caput, XXII. 7

8 Do Princípio da Liberdade de Tráfego e Locomoção O artigo 150, V da CRFB/1988 veda o estabelecimento de limitações de tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público. Não há dúvidas de que o presente princípio tem como objetivo preservar a federação, no sentido de viabilizar a relação entre os Estados-membros e os Municípios, de modo a evitar que a tributação limite o tráfego, a locomoção de pessoas e bens. O princípio em tela, portanto, veda que seja instituído tributo pelos Estados-membros e os Municípios que tenham como elemento essencial de sua hipótese de incidência a passagem de bens e pessoas pelos limites estaduais e municipais. Do Princípio da Uniformidade Geográfica Conforme art. 151 da CRFB/1988, a União não pode instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do país. Aprofundamento Jurisprudência Questões Espinha Dorsal do Direito Tributário: Hipótese de Incidência Fato Gerador Obrigação Tributária Lançamento Tributário Crédito Tributário CDA LEF Imunidade - Impostos "A imunidade tributária recíproca CF, art. 150, VI, a somente é aplicável a impostos, não alcançando as taxas." (RE , Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em , DJ de ) Imunidade Recíproca A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO está abrangida pela imunidade tributária recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da CF (...), haja vista tratar-se de empresa pública federal que tem por atividade-fim prestar serviços de infra-estrutura aeroportuária, mediante outorga da União, a quem constitucionalmente deferido, em regime de monopólio, tal encargo (CF, art. 21, XII, c). Com base nesse entendimento, a Turma manteve decisão monocrática do Min. Celso de Mello que negara provimento a recurso extraordinário, do qual relator, em que o Município de Salvador pleiteava a incidência do ISS sobre a atividade desempenhada pela ora agravada. Precedentes citados: RE (DJ de ); RE (DJ de ); RE (DJ de ). (RE AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em , Informativo 475 ). IPTU. Imunidade tributária recíproca dos entes políticos. Extensão às Autarquias. (...) A imunidade tributária recíproca dos entes políticos, prevista na alínea a do inciso VI do art. 150 da Magna Carta, "é extensiva às autarquias, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes". Precedentes: AI AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, e os RE's AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence; e , Relator o Ministro Moreira Alves. (AI AgR, Rel. Min. Carlos Britto, julgamento em , DJ de ) 8

9 Constitucional. Tributário. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA). Imunidade recíproca. Empresa brasileira de correios e telégrafos (ECT). Exame da índole dos serviços prestados. diferenciação entre serviços públicos de prestação obrigatória e serviços de índole econômica. Art. 150, VI, a, e 3º da Constituição. Em juízo cautelar, reputa-se plausível a alegada extensão da imunidade recíproca à propriedade de veículos automotores destinados à prestação de serviços postais. (ACO 765-AgR, Rel. p/ o ac. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em , DJ de ). No mesmo sentido: RE , Rel. Min. Carlos Velloso,julgamento em , DJ de ; RE , Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em , DJ de Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) goza de imunidade recíproca. STF, RE /RS INFORMATIVO Nº 546 TÍTULO ECT: IPVA e Imunidade Tributária ARTIGO Na linha da orientação firmada no julgamento da ACO 959/RN (DJE de ), no sentido de que a norma do art. 150, VI, a, da CF alcança as empresas públicas prestadoras de serviço público, o Tribunal, por maioria, julgou procedente pedido formulado em ação cível originária proposta pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT contra o Estado do Rio de Janeiro, para afastar a cobrança do IPVA, bem como as sanções decorrentes da inadimplência do tributo. Vencidos os Ministros Marco Aurélio, relator, e Ricardo Lewandowski, que julgavam o pleito improcedente, por reputarem inaplicável, à autora, a imunidade recíproca, haja vista ser ela empresa pública com natureza de direito privado que explora atividade econômica. Vencido, parcialmente, o Min. Joaquim Barbosa, que julgava o pedido procedente em parte. Em seguida, o Tribunal, também por votação majoritária, resolveu questão de ordem, suscitada pelo Min. Menezes Direito, para autorizar os Ministros a decidirem, monocrática e definitivamente, nos termos da decisão desta ação cível originária, recursos e outras causas que versem sobre o mesmo tema. Vencido, no ponto, o Min. Marco Aurélio. ACO 765/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Menezes Direito, (ACO-765) INFORMATIVO Nº 518 TÍTULO Imunidade Tributária Recíproca: INCRA e Exploração de Unidade Agroindustrial ARTIGO A Turma proveu recurso extraordinário para reconhecer imunidade tributária recíproca ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA (CF, art. 150, VI, a, e 2º), relativamente ao não recolhimento de ICMS por eventual exploração de unidade agroindustrial. No caso, a mencionada autarquia federal era mantenedora de unidade agroindustrial que, em virtude de desapropriação ocorrida para sanar conflito social na área em que instalada, passara a integrar o acervo patrimonial da recorrente. Entendeu-se que a atividade exercida pela autarquia não se enquadra dentre aquelas sujeitas ao regime tributário próprio das empresas privadas, considerando que a ocasional exploração dessa unidade está no âmbito de sua destinação social em setor relevante para a vida nacional. Observou-se que a imunidade tributária só deixa de operar quando a natureza jurídica da entidade estatal é de exploração de atividade econômica, o que não ocorrera na espécie. RE /PE, rel. Min. Menezes Direito, (RE ) 9

10 Súmula 583 do STF: Promitente-comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do Imposto Predial e Territorial Urbano Conselhos Profissionais e a Imunidade Recíproca Tributário. ITBI. Conselho Regional de Contabilidade. Imunidade Recíproca. É firme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca da natureza autárquica dos conselhos de fiscalização das profissões. A imunidade tributária recíproca constitucional é extensiva às autarquias, conforme preceitua o art. 150, VI, 2 o da Constituição. Aplicável ao ITBI decorrente de aquisição de imóvel por autarquia, a imunidade prevista no art. 150, VI, a 2 o da CF. (Ap. MS, , Rel. Des. Otávio Roberto Pamplona, Segunda Turma, TRF4) Imunidade. ITBI. Aplicabilidade do art. 150, VI, a, 2 o, da Constituição Federal de Os Conselhos de Fiscalização Profissional têm natureza jurídica de autarquia. 2. Aplicável ao ITBI decorrente de aquisição de imóvel por Autarquia, a imunidade prevista no art. 150, VI, a, 2 o, da CF/88, consoante entendimento doutrinário e jurisprudencial. Precedentes citados. (AC n /PR, Rel. Des. Federal Dirceu de Almeida Soares, TRF4, Dj , p. 741) Conselhos Profissionais - Imunidade Recíproca OAB Tributário. Mandado de Segurança. IPMF. Conselho Profissional. OAB. Imunidade Tributária Configurada. Procedência do Mandamus. 1 Suficiente o uso do mandado de segurança ao fim desejado, de discussão tributária, ante a natureza do debate (art. 5 o, XXXV, CF). 2 Traduzindo a imunidade tributária constitucional proibição ao poder tributante, de acerto, na linha da v. jurisprudência pátria, o reconhecimento segundo o qual pertença o dinheiro, movimentado em conta por autarquia (a que se equipara, em regime jurídico público, a figura de Conselho Profissional como a OAB), a patrimônio sujeito a regime jurídico público, este intangível aos impostos sobre o mesmo recaindo, no comum das vezes. 3 Tem todo sentido a adequação do caso vertente ao estabelecido pelo 2,do art. 150, CF, pois nítido o propósito de proteção ao patrimônio público: de conseguinte, sem sustentáculo almeja a União cobrar o tributo em pauta, IPMF, sobre o patrimônio da OAB em causa, veemente a mensagem constitucional proibitiva a respeito. 4 Sem subsistência a cobrança do IPMF sobre os valores em questão. Precedentes. 5 De rigor a concessão de segurança, inexigível o IPMF da OAB, provendo-se ao apelo, sem sucumbência ante a via eleita. 6 Provimento à apelação (Ap. MS, , Rel. Juiz Silva Neto, TRF3, 23/08/2007) ADI 3089 / DF - DISTRITO FEDERAL AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. CARLOS BRITTO Relator(a) p/ Acórdão: Min. JOAQUIM BARBOSA Julgamento: 13/02/2008 Órgão Julgador: Tribunal Pleno REQTE.(S): ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES DO BRASIL - ANOREG/BR ADV.(A/S): FREDERICO HENRIQUE VIEGAS DE LIMA E OUTRO(A/S) REQDO.(A/S): PRESIDENTE DA REPÚBLICA ADV.(A/S): ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REQDO.(A/S): CONGRESSO NACIONAL 10

11 Ementa EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E DA LISTA ANEXA À LEI COMPLEMENTAR 116/2003. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN SOBRE SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS. CONSTITUCIONALIDADE. Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada contra os itens 21 e 21.1 da Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003, que permitem a tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN. Alegada violação dos arts. 145, II, 156, III, e 236, caput, da Constituição, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a e 2º e 3º da Constituição, na medida em que tais serviços públicos são imunes à tributação recíproca pelos entes federados. As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, 3º da Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços confirma, ainda, capacidade contributiva. A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente remunerados. Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços públicos concedidos e a não-tributação das atividades delegadas. Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida, mas julgada improcedente. Imunidade Templo de Qualquer Culto RE / BA - BAHIA RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. EROS GRAU Julgamento: 21/05/2008 Órgão Julgador: Tribunal Pleno RECTE.(S): SOCIEDADE DA IGREJA DE SÃO JORGE E CEMITÉRIO BRITÂNICO ADV.(A/S): JOSÉ FERNANDO TOURINHO JÚNIOR E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S): MUNICÍPIO DE SALVADOR ADV.(A/S): PEDRO GORDILHO Ementa EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. IPTU. ARTIGO 150, VI, "B", CB/88. CEMITÉRIO. EXTENSÃO DE ENTIDADE DE CUNHO RELIGIOSO. 1. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no artigo 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles. 2. A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto é projetada a partir da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é, sobretudo do disposto nos artigos 5º, VI, 19, I e 150, VI, "b". 3. As áreas da incidência e da imunidade tributária são antípodas. Recurso extraordinário provido. 11

12 INFORMATIVO Nº 507 TÍTULO Imunidade Tributária: Cemitérios e Extensões de Entidades de Cunho Religioso ARTIGO O Tribunal deu provimento a recurso extraordinário interposto pela Sociedade da Igreja de São Jorge e Cemitério Britânico contra acórdão da Câmara Cível Especializada do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia que entendera que a imunidade tributária prevista no art. 150, VI, b, da CF não se aplicaria aos cemitérios, porque estes não poderiam ser equiparados a templos de culto algum. Distinguindo a situação dos cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso da daqueles que são objeto de exploração comercial por empresas que alugam ou vendem jazigos, asseverou-se que apenas a primeira hipótese estaria abrangida pela aludida imunidade tributária. Considerou-se que o cemitério analisado seria uma extensão da capela destinada ao culto da religião anglicana, situada no mesmo imóvel, e que a recorrente seria uma entidade filantrópica sem fins lucrativos, titular do domínio útil desse imóvel, dedicada à preservação da capela, do cemitério e dos jazigos, bem assim do culto da religião anglicana professada nas suas instalações. Reportou-se ao que decidido no RE /SP (DJU de ), no sentido de que a imunidade do art. 150, VI, b, da CF contemplaria não apenas os prédios destinados ao culto, mas o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades mencionadas nesse preceito, e que a regra do seu 4º serviria de vetor interpretativo dos textos das alíneas b e c do seu inciso VI. Assim, tendo em conta tratar-se, na espécie, de mesmo imóvel, parcela do patrimônio da recorrente, entendeu-se que o cemitério seria alcançado pela garantia contemplada no art. 150, a qual seria desdobrada do disposto nos artigos 5º, VI e 19, I, todos da CF. Aduziu-se, ao final, que a imunidade dos tributos, de que gozam os templos de qualquer culto, é projetada a partir da proteção aos locais de culto e a suas liturgias e da salvaguarda contra qualquer embaraço ao seu funcionamento. Daí, da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é, sobretudo dos referidos artigos, concluiu-se que, no caso, o IPTU não incidiria. RE /BA, rel. Min. Eros Grau, (RE ) Imunidade Sindicatos "Sindicato. Colônia de férias. Inexistência de imunidade tributária por não ser o patrimônio ligado às finalidades essenciais do sindicato. Recurso extraordinário: descabimento. É da jurisprudência do Supremo Tribunal que no recurso extraordinário devem ser considerados os fatos da causa na versão do acórdão recorrido. Afirmado pelo acórdão recorrido que a colônia de férias não é destinada às finalidades essenciais do sindicato, para se chegar a entendimento diverso seria necessário o reexame dos fatos e das provas, inadmissível no recurso extraordinário (Súmula 279)." (RE AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em , DJ de ) Imunidade Assistência Social A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, VI, c, da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários. (SÚM. 730) O artigo 150, VI c da CRFB/1988, de forma literal, veda a instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive de suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores e das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei. Pergunta-se: Se as entidades estão imunes dos impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, como ficam os impostos sobre produção e consumo (ICMS, ISS e IPI)? Deve-se analisar a situação sobre dois prismas: 12

13 a) Quando a Entidade Imune é Compradora Quando a entidade que goza de imunidade adquire bem/mercadoria para o seu uso ou consumo, aplica-se a Súmula 591 do STF, que assim preceitua, a saber: A imunidade ou isenção do comprador não se estende ao produtor, contribuinte do Imposto sobre Produtos Industrializados. Nesta hipótese, a entidade imune suporta o imposto como contribuinte de fato, que lhe foi repassado pelo contribuinte de direito. b) Quando a Entidade Imune é Vendedora Por outro lado, o STF decidiu que, no caso da entidade imune fabricar ou vender bens e mercadorias, esta goza de imunidade de ICMS, IPI (imposto sobre consumo e produção) e ISS 15. Imunidade Livros, Jornais, Periódicos e o Papel Destinado à sua Impressão A imunidade prevista no art. 150, VI, d, da CF abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos. (SÚM. 657) "Imunidade tributária (CF, art. 150, VI, d): filmes destinados à produção de capas de livros. É da jurisprudência do Supremo Tribunal que a imunidade prevista no art. 150, VI, d, da Constituição, alcança o produto de que se cuida na espécie (Filme Bopp)." (AI AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 07/12/06) " Álbum de figurinhas. Admissibilidade. A imunidade tributária sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão tem por escopo evitar embaraços ao exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, bem como facilitar o acesso da população à cultura, à informação e à educação. O Constituinte, ao instituir esta benesse, não fez ressalvas quanto ao valor artístico ou didático, à relevância das informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma publicação. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela afastar este benefício fiscal instituído para proteger direito tão importante ao exercício da democracia, por força de um juízo subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor pedagógico de uma publicação destinada ao público infanto-juvenil." (RE , Rel. Min. Elen Gracie, julgamento em , DJ de ) Imposto de Importação. Tinta especial para jornal. Não-ocorrência de imunidade tributária. Esta Corte já firmou o entendimento (a título de exemplo, nos RREE , , , e ) de que apenas os materiais relacionados com o papel assim, papel fotográfico, inclusive para fotocomposição por laser, filmes fotográficos, sensibilizados, não impressionados, para imagens monocromáticas e papel para telefoto estão abrangidos pela imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, d, da Constituição. No caso, trata-se de tinta para jornal, razão por que o acórdão recorrido, por ter esse insumo como abrangido pela referida imunidade, e, portanto, imune ao imposto de importação, divergiu da jurisprudência desta Corte. REXT conhecido e provido. (STF, RE /SP, Rel. Min. Moreira Alves, 1 a Turma, setembro 2000) - INFORMATIVO Nº 95 TÍTULO Tinta Especial para Jornal e Imunidade ARTIGO A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, d, da CF que veda a instituição de imposto sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão não abrange tinta especial para 15 PAULSEN, Leandro. Direito Tributário Constituição e Código Tributário à Luz da Doutrina e da Jurisprudência. 7ª ed. Porto Alegre, Livraria do Advogado, 2005, p

14 jornal. Tal imunidade atinge, tão-só, os materiais relacionados com o papel, segundo a jurisprudência do STF. Com base nas decisões do Tribunal, a Turma deu provimento ao recurso extraordinário da União interposto contra decisão do Tribunal de Justiça do Paraná. Precedentes citados: RREE SP (v. Informativo 46, acórdão pendente de publicação), SP (DJU de ), RS (v. Informativo 57, acórdão pendente de publicação). RE PR, rel. Min. Moreira Alves, QUESTÕES 01. (XI Concurso Juiz Federal) Assinalar a alternativa correta. ( ) - As entidades fechadas de previdência social são atingidas pela imunidade conferida às instituições de assistência social sem fins lucrativos (art. 150, VI, c, da Constituição Federal), quando não há contribuição dos beneficiários. 02. (XI Concurso Juiz Federal) Assinalar a alternativa correta. I. Os papéis fotográficos e filmes necessários à publicação de jornais e periódicos enquadram-se na imunidade do art. 150, VI, d, da Constituição Federal. II. Somente os partidos políticos, regularmente constituídos, têm direito à imunidade do art. 150, VI, c, da Constituição Federal. III. A União, ao conceder isenção, não pode privilegiar uma região do País sem causa jurídica, em atenção ao princípio da uniformidade geográfica da tributação. IV. As isenções tributárias são sempre incondicionais e com prazo determinado. a) Estão corretas apenas as assertivas I e II. b) Estão corretas apenas as assertivas I e IV. c) Estão corretas apenas as assertivas I, II e III. d) Todas as assertivas estão corretas. 03. (XII Concurso Juiz Federal) Assinalar a alternativa correta. (Marque V ou F) ( ) As sociedades de economia mista estão albergadas pela imunidade tributária recíproca das entidades públicas concernente a patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. 04. (20 Concurso Procurador da República) A imunidade tributária do patrimônio e renda das instituições de assistência social (CF, art. 150, VI, C): a) alcança a renda de qualquer natureza e em qualquer circunstância; b) se aplica para afastar a incidência do IPTU sobre imóveis de propriedade dessas instituições, ainda quando alugados a terceiros; c) na hipótese da alínea anterior (B) desde que a renda dos aluguéis seja aplicada em suas finalidades sociais; d) na hipótese das alíneas anteriores (B e C), não incide a imunidade tributária porque a natureza do imposto é real. 05 (ESAF/TTN) A lei tributária nova aplica-se a fatos ocorridos após a sua publicação e, se for o caso, decorrida a vacatio legis : a)salvo quando defina o fato como sendo gerador de tributo b)em qualquer caso, se se tratar de lei meramente interpretativa, com a operação da infração aos dispositivos interpretados 14

15 c)salvo quando a lei vigente no momento da prática da infração tenha cominado penalidade menos severa a esta infração d)retroagirá, todavia, em qualquer caso, desde que o fato pretérito não tenha sido objeto de atividade fiscalizatória e)salvo quando deixe de definir o ato pretérito, não definitivamente julgado, como infração 06 (ESAF/TTN) Quanto ao princípio da anterioridade: a)proíbe que se tributem fatos geradores que ocorreram antes do início da vigência da lei que houver instituído ou aumentado um tributo b)não se aplica ao Imposto de Importação, ao Imposto de Exportação, ao Imposto sobre Operações Financeiras e às Taxas decorrentes do exercício do poder de polícia c)não se aplica ao Imposto sobre Produtos Industrializados, ao Imposto de Importação, ao Imposto sobre Operações Financeiras, ao Imposto de Exportação d)se aplica aos empréstimos compulsórios, qualquer que seja o pressuposto da sua instituição e)se aplica às contribuições para seguridade social da mesma forma que às outras espécies tributárias 07 - (Cespe Advocacia Geral da União) Certo ou Errado ( ) Nem todos os impostos se submetem rigorosamente ao princípio da anterioridade da lei tributária, como ocorre com o imposto de importação, o imposto de exportação, o imposto sobre produtos industrializados (IPI) e o imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, uma vez que estes podem ser majorados e cobrados no mesmo exercício da norma que os houver elevado. 08. (XIII Concurso Juiz Federal) Marque V ou F ( ) A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos alcança as entidades fechadas de previdência em que não haja contribuições dos beneficiários. 10. (XIII Concurso Juiz Federal) Marque V ou F ( ) O princípio da anterioridade faz com que a lei tributária publicada no dia 2 de outubro, vigente na data de sua publicação, ganhe eficácia no exercício financeiro seguinte. 11. (XIII Concurso Juiz Federal) Marque V ou F ( ) As contribuições para a seguridade social, ainda que detenham índole tributária, não se fazem abranger pela imunidade pertinente a livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão. 12. (XIII Concurso Juiz Federal) Marque V ou F ( ) A Constituição brasileira atual consagra o princípio da anualidade, segundo o qual nenhum tributo será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, exceto a tarifa aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra. 13. (XIII Concurso Juiz Federal) Assinalar a alternativa correta. (Marque V ou F) ( ) Muito embora sua importância na estrutura tributária de qualquer país, a legalidade tributária não se erige, em nosso Direito, em garantia fundamental, não sendo considerada, pois, cláusula pétrea. 15

16 14. (XIII Concurso Juiz Federal) Assinalar a alternativa correta. (Marque V ou F) ( ) O Supremo Tribunal Federal iterativamente asseverou que a imunidade constitucional concernente à publicação de periódicos abrange a cobrança de ISS (Imposto sobre Serviços) sobre as listas telefônicas. (Cespe) Nos arts. 150 a 152, a Constituição Federal dispõe acerca de importantes princípios em matéria tributária, que visam, ao mesmo tempo, limitar o poder dos entes tributantes e proteger os contribuintes. Em relação aos princípios constitucionais tributários, julgue os itens abaixo. 15. ( ) O princípio da anterioridade, segundo o qual as entidades governamentais não podem cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, não se aplica aos impostos sobre importação, exportação, produtos industrializados, propriedade territorial rural e grandes fortunas. 16. ( ) A Constituição não prevê exceção alguma ao princípio da irretroatividade da lei. 17. ( ) O princípio da uniformidade geográfica comporta atenuanções nas hipóteses de concessão de incentivos fiscais que objetivem promover o equilíbrio socioeconômico de diferentes regiões do País. 18 (FCC) É exceção aos princípios da anterioridade, mas deve obediência ao princípio da anterioridade nonagesimal, o imposto sobre a) a renda e proventos de qualquer natureza. b) serviços de qualquer natureza. c) importação. d) operações de câmbio e valores mobiliários. e) produtos industrializados. 16

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