APLICAÇÃO DO RADAR DE PENETRAÇÃO SUBTERRÂNEA NA CARACTERIZAÇÃO EM SUBSUPERFÍCIE DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS PETROBRAS/E&P-EXP/IABS/PS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÃO DO RADAR DE PENETRAÇÃO SUBTERRÂNEA NA CARACTERIZAÇÃO EM SUBSUPERFÍCIE DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS PETROBRAS/E&P-EXP/IABS/PS"

Transcrição

1 APLICAÇÃO DO RADAR DE PENETRAÇÃO SUBTERRÂNEA NA CARACTERIZAÇÃO EM SUBSUPERFÍCIE DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS Paula de Freitas Santos 1 ; Claudio Limeira Mello 1 ; Rute Maria Oliveira de Morais 1,2 ; Carolina da Silva Ribeiro 1 1 Depto. Geologia, UFRJ (pfsantos@gmail.com) 2 PETROBRAS/E&P-EXP/IABS/PS Abstract. This paper presents a subsurface study of Barreiras Formation deposits, comparing radar sections, drill cores profiles and outcrops. The investigations were carried out in two sites (Quissamã/RJ and Ubu/ES) where the Barreiras Formation deposits present distinct characteristics concerning to thickness and weathering. Three radar facies were identified and correlated to three distinct geologic units: (i) Barreiras Formation deposits are associated with a reflection pattern of continuous wavy and cross-stratified reflectors showing a concave upward geometry; (ii) post-barreiras deposits are associated with a reflection pattern of continuous parallel (sometimes irregular) reflectors, following the ground surface; (iii) the basement rocks are represented by a reflection pattern marked by convex upward hyperboles, or strong inclined, parallel reflectors (sometimes x-crossed). The geophysical signature of the Barreiras Formation deposits reflects the predominant faciologic pattern, which is characterized by finning-up sandy packages interbedded with thin layers of mud. Palavras-chave: Formação Barreiras; GPR; fácies de radar 1. Introdução No sudeste do Brasil, os sedimentos atribuídos à Formação Barreiras, que se estendem desde o litoral norte do Espírito Santo até a Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, foram muito pouco estudados. No Estado do Espírito Santo, estes depósitos foram investigados por Amador e Dias (1978), Amador (1982) e Tamara (1995). No Estado do Rio de Janeiro, os sedimentos Barreiras foram estudados por Morais (2001), que os interpretou como relacionados a um ambiente fluvial entrelaçado, com a participação de fluxos gravitacionais e, mais restritamente em Búzios, como uma deposição sob influência de leques aluviais dominados por fluxos gravitacionais. Como contribuição aos estudos em desenvolvimento sobre a Formação Barreiras no sudeste do Brasil, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma investigação em subsuperfície destes depósitos, associando-se seções de reflexão por ondas de radar com perfis litológicos obtidos em furos de sondagens, e correlacionando-se estes dados a descrições de afloramentos. 2. Métodos e Técnicas Os dados aqui apresentados correspondem a levantamentos efetuados nas regiões de Quissamã (RJ) e Ubu (ES). Estas áreas foram escolhidas por apresentarem depósitos com características distintas, do ponto de vista da espessura e do grau de alteração/ferruginização. Estas características foram descritas em afloramentos, possibilitando a correlação entre os materiais aflorantes e os materiais obtidos nos furos de sondagens. A aquisição dos dados geofísicos foi feita com o uso do sistema de GPR pulseekko IV, pertencente ao Depto. de Geologia/UFRJ. Foram utilizadas antenas de 50 MHz, sendo realizado, pelo modo de reflexão, caminhamento contínuo ao longo das linhas de prospecção, com um espaçamento de 2 m entre as antenas e intervalo de amostragem a cada 0,5 m.

2 Para o cálculo das velocidades de transmissão das ondas de radar em subsuperfície, foi utilizado o modo CMP, no qual as antenas de 50 MHz foram afastadas de 40 cm em 40 cm, até atingirem um afastamento de 20 m. De acordo com a necessidade específica de cada linha, foi efetuado o levantamento topográfico, utilizando-se trena e nível, de forma a permitir a correção da superfície do terreno. As linhas de GPR (radargramas) foram interpretadas utilizando-se overlays, sendo delineadas as principais feições de radar (radarfácies). Assim como ocorre com os levantamentos sísmicos, o GPR é um sistema de prospecção geofísica que fornece uma imagem contínua dos estratos em subsuperfície (radargrama), baseada nos padrões de reflexão que estes apresentam. Como os dois métodos proporcionam seus resultados de forma muito parecida, a interpretação dos radargramas foi feita aplicando-se os princípios da sismoestratigrafia. Os principais aspectos analisados foram: as terminações dos refletores; as configurações dos refletores; e as formas externas das unidades de radar. Com base na interpretação dos radargramas e de acordo com os padrões de reflexão de radar identificados, foram selecionados pontos para a realização de furos de sondagens. Estes furos tiveram como objetivo a descrição dos materiais em subsuperfície e sua correlação com os respectivos padrões de reflexão. Para a realização das sondagens, foi utilizado um trado mecânico pertencente ao Núcleo de Estudos do Quaternário e Tecnógeno (NEQUAT) Depto. de Geografia/UFRJ. O material em subsuperfície foi descrito quanto à granulometria, cor, seleção dos grãos e arredondamento. Os furos de sondagem foram finalizados ao atingir o embasamento ou quando o lençol freático impedia a recuperação do material. 3. Resultados Através da interpretação dos radargramas, pôde-se individualizar três fácies de radar. Cada uma delas foi associada a um conjunto litológico distinto Fácies de Radar - Fácies de Radar I: padrão de refletores ondulados, mais ou menos contínuos, de aspecto entrecruzado, com geometria côncava para cima (figura 1). Relaciona-se a pacotes granodecrescentes constituídos por areias finas a grossas, avermelhadas, intercalados por sedimentos argilosos com grânulos (lamitos). Na base das areias, ocorre uma maior quantidade de cascalhos finos. Estes materiais constituem depósitos da Formação Barreiras. - Fácies de Radar II: padrão de refletores contínuos, paralelos, às vezes pouco irregulares (figura 1), que acompanham a superfície do terreno. Relaciona-se a areias finas argilosas, castanho-amareladas e com cascalhos subarredondados na base. Corresponde a depósitos pós-barreiras. - Fácies de Radar III: padrão de refletores marcado por feições de hipérboles, convexas para cima, ou refletores fortemente inclinados, paralelos, às vezes cruzados em X (figura 1). Os materiais aos quais esta fácies de radar está associada são argilosos, muito micáceos, bastante mosqueados e com presença de crosta de ferro, correspondendo às rochas do embasamento cristalino alteradas Radargramas, Seções Estratigráficas e Perfis de Sondagens Localidade Fazenda Trindade (Quissamã, RJ) Na seção estudada na região de Quissamã (RJ), foram identificadas três unidades de radar, cada uma delas caracterizada por uma das fácies de radar

3 anteriormente descritas (figura 1). Em um trecho exposto da encosta onde foi realizado o levantamento da seção geofísica, foi possível a visualização direta dos materiais investigados em subsuperfície (figura 2), permitindo documentar parte das relações estratigráficas sugeridas no radargrama. Ao longo da linha de prospecção geofísica, foram realizados, ainda, dois furos de sondagens, atravessando as três unidades de radar presentes (figura 1). A unidade de radar I, caracterizada por refletores da fácies de radar I, ocorre em quase toda a extensão da seção geofísica. É delimitada no topo por terminações discordantes com a unidade de radar II, sugerindo um truncamento erosivo. Na seção exposta, fica evidente a relação de contato entre as unidades de radar I (depósitos da Formação Barreiras) e III (rochas do embasamento alteradas), assinalado no radargrama por um refletor bem marcado na base da fácies de radar I. Nas sondagens efetuadas, a unidade de radar I é descrita como depósitos arenosos constituídos por ciclos granodecrescentes, com espessuras em torno de 2 a 3 m, compostos por areias finas a muito grossas, com presença de níveis de cascalhos e camadas lamosas intercaladas. A unidade de radar II corresponde a refletores contínuos da fácies de radar II, que acompanham a superfície do terreno. Esta unidade corresponde a depósitos pós- Barreiras, apresentando características distintas nas duas sondagens realizadas. Na sondagem S1 (figura 1), efetuada em uma situação de baixa encosta, e na seção exposta, esta unidade de radar associa-se a materiais areno-argilosos, com níveis de cascalhos, cuja distribuição sugere uma origem coluvial. Na sondagem S2 (figura 1), realizada próximo ao topo da colina, esta unidade associa-se a materiais litologicamente semelhantes aos depósitos subjacentes da Formação Barreiras, dos quais estão limitados por um nível de cascalhos de quartzo e fragmentos de crosta ferruginosa. A unidade de radar III, caracterizada por refletores da fácies de radar III, está exposta na superfície do terreno em um trecho da parte inicial da seção, onde estão aflorando rochas do embasamento cristalino alteradas. Localidade Ubu (ES) A seção geofísica estudada na região de Ubu (ES) figura 3 exibe padrões de refletores da fácies de radar I mais bem definidos. São mais contínuos e fortemente marcados em relação à mesma fácies de radar na seção estudada em Quissamã, associando-se, igualmente, a depósitos da Formação Barreiras. Dois furos de sondagens foram realizados na linha de investigação geofísica, atravessando a unidade de radar presente (figura 3). Estes perfis mostram pacotes de camadas de areias finas a grossas, com alguma matriz argilosa (atribuída à alteração de grãos de feldspatos), esbranquiçadas a amareladas, intercalados a camadas de lamitos esbranquiçados a acizentados, com grânulos dispersos. A seção exposta no local onde foi realizado a levantamento geofísico exibe, predominantemente, pacotes de camadas tabulares de areias muito grossas, feldspáticas, esbranquiçadas a avermelhadas, com estratificações cruzadas acanaladas (figura 4). As camadas arenosas estão intercaladas por camadas de argilitos acinzentados. Correlacionando-se as descrições dos furos de sondagens à descrição da seção exposta da Formação Barreiras, nota-se grande semelhança, mostrando uma continuidade em subsuperfície do padrão deposicional aflorante. 4. Conclusões A técnica de prospecção por reflexão de ondas de radar (GPR) empregada neste estudo, com antenas de freqüência igual a 50MHz, forneceu

4 resultados satisfatórios, permitindo a obtenção de imagens contínuas e de boa resolução. Através da interpretação dos radargramas, pôde-se individualizar três fácies de radar, cujos padrões de reflexão puderam ser associados às principais unidades geológicas reconhecidas nas áreas de estudo. A assinatura geofísica dos depósitos da Formação Barreiras corresponde a um padrão de refletores ondulados, mais ou menos contínuos, de aspecto entrecruzado, com geometria côncava para cima (fácies de radar I descrita neste trabalho). Este padrão reflete o caráter faciológico predominante nas localidades estudadas, caracterizado por pacotes arenosos granodecrescentes, com estruturas entrecruzadas bem destacadas. Os intervalos lamosos associam-se a um padrão de refletores mais tabulares. Os trabalhos realizados na região de Quissamã apresentaram informações mais completas do ponto de vista da relação estratigráfica dos depósitos da Formação Barreiras com o embasamento cristalino e depósitos pós-barreiras. A seção geofísica investigada na localidade de Ubu apresentou padrões de reflexão da fácies de radar I mais bem definidos, o que pode ser interpretado como devido ao menor grau de alteração por pedogênese e ferruginização dos depósitos da Formação Barreiras nesta localidade. do norte do Espírito Santo. An Acad Bras Cienc 50(1):121 MORAIS, R.M.O Estudo Faciológico da Formação Barreiras na região entre Maricá e Barra de Itabapoana, estado do Rio de Janeiro, 113p. (Dissertação de Mestrado, Depto. Geologia IGEO/UFRJ). TAMARA, G Contribuição ao Estudo do Grupo Barreiras na Região Metropolitana de Vitória (ES). Rio de Janeiro, 73p. (Dissertação de Mestrado, Depto. Geologia - IGEO/UFRJ). 5. Referências AMADOR, E.S Depósitos relacionados à Formação inferior do Grupo Barreiras no Estado do Espírito Santo. In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 32, Salvador, Anais, 4: AMADOR, E.S. e DIAS, G.T.M Considerações preliminares sobre depósitos do Terciário Superior

5 Figura 1: Localidade Fazenda Trindade (Quissamã, RJ) - a) radargrama de reflexão; b) unidades de radar interpretadas; c) perfil litológico da sondagem S1; d) perfil litológico da sondagem S2. Figura 2: Localidade Fazenda Trindade (Quissamã, RJ) seção exposta em trecho da encosta onde foi realizado o levantamento da seção geofísica (vide localização na figura 1).

6 Figura 3: Localidade Ubu (ES) - a) radargrama de reflexão; b) unidades de radar interpretadas. S1 e S2 correspondem aos perfis litológicos dos furos de sondagens. Figura 4: Localidade Ubu (ES) - a) seção exposta; b) perfil litológico.

Estudo de Depósitos da Formação Barreiras com Base em Reflexão por Ondas de Radar

Estudo de Depósitos da Formação Barreiras com Base em Reflexão por Ondas de Radar Geologia Série Científica USP Revista do Instituto de Geociências - USP Geol. USP Sér. Cient., São Paulo, v. 6, n. 2, p. 31-42, outubro 2006 Estudo de Depósitos da Formação Barreiras com Base em Reflexão

Leia mais

ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO)

ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO) ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO) Pedro Henrique Walter 1, Claudio Limeira Mello 1, João Victor Veiga Chrismann 1,

Leia mais

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO)

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) Thaís Coelho BRÊDA 1 ; Claudio Limeira MELLO 1 ; Bruno Lopes GOMES 1 thaisbreda@geologia.ufrj.br

Leia mais

Rute Maria Oliveira de Morais 1,2 ; Claudio Limeira Mello 1 ; Fábio de Oliveira Costa 3 ; Carolina da Silva Ribeiro 1

Rute Maria Oliveira de Morais 1,2 ; Claudio Limeira Mello 1 ; Fábio de Oliveira Costa 3 ; Carolina da Silva Ribeiro 1 ESTUDO FACIOLÓGICO DE DEPÓSITOS TERCIÁRIOS (FORMAÇÕES BARREIRAS E RIO DOCE) AFLORANTES NA PORÇÃO EMERSA DA BACIA DO ESPÍRITO SANTO E NA REGIÃO EMERSA ADJACENTE À PORÇÃO NORTE DA BACIA DE CAMPOS Rute Maria

Leia mais

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ Anderson Gomes de Almeida 1 ; Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2 ; Gilberto Pessanha Ribeiro 3 ; 4 Cleverson Guizan Silva;

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE A DISTRIBUIÇÃO DE MINERAIS PESADOS EM SEDIMENTOS LITORÂNEOS E DA FORMAÇÃO BARREIRAS, NO LITORAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RELAÇÃO ENTRE A DISTRIBUIÇÃO DE MINERAIS PESADOS EM SEDIMENTOS LITORÂNEOS E DA FORMAÇÃO BARREIRAS, NO LITORAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RELAÇÃO ENTRE A DISTRIBUIÇÃO DE MINERAIS PESADOS EM SEDIMENTOS LITORÂNEOS E DA FORMAÇÃO BARREIRAS, NO LITORAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Paula de Freitas Santos 1 ; Fábio de Oliveira Costa 1 ; Claudio

Leia mais

Reyes-Pérez, Y.A. Tese de Doutorado 51

Reyes-Pérez, Y.A. Tese de Doutorado 51 Reyes-Pérez, Y.A. Tese de Doutorado 51 4.3.1- MODELO ESTÁTICO 3D Nesta etapa foi empregado o software Gocad em sua versão 2.1 para integrar, modelar e visualizar tridimensionalmente os dados geológicos

Leia mais

CAPÍTULO 4 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 4.1 DADOS GPR

CAPÍTULO 4 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 4.1 DADOS GPR CAPÍTULO 4 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 4.1 DADOS GPR Apresenta-se, a seguir, a análise dos dados dos levantamentos GPR realizados na área em frente ao IAG (Figura 3.3) e na área próxima do IPEN

Leia mais

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IDADE DO SISTEMA DE LAGOS DO BAIXO CURSO DO RIO DOCE (LINHARES, ES)

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IDADE DO SISTEMA DE LAGOS DO BAIXO CURSO DO RIO DOCE (LINHARES, ES) CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IDADE DO SISTEMA DE LAGOS DO BAIXO CURSO DO RIO DOCE (LINHARES, ES) Claudio Limeira Mello 1 ; Fernanda Franco Ventura Santos 1 ; Raphael Siston Hatushika 2 ; Cleverson Guizan

Leia mais

Fácies Sedimentares e Ambientes Deposicionais Associados aos Depósitos da Formação Barreiras no Estado do Rio de Janeiro

Fácies Sedimentares e Ambientes Deposicionais Associados aos Depósitos da Formação Barreiras no Estado do Rio de Janeiro Geologia Série Científica USP Revista do Instituto de Geociências - USP Geol. USP Sér. Cient., São Paulo, v. 6, n. 2, p. 19-30, outubro 2006 Fácies Sedimentares e Ambientes Deposicionais Associados aos

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA.

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. Paulo Henrique Prates Maia & Zoltan Romero Cavalcante Rodrigues 1- Introdução Ø Durante a evolução

Leia mais

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE 4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE A análise dos dados das investigações elétricas foi realizada tanto com base na interpretação qualitativa quanto na interpretação quantitativa. A interpretação qualitativa

Leia mais

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR 16 CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS O SCGR 2.1. A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR Comumente, os levantamentos geofísicos são realizados em áreas onde pouca ou quase nenhuma informação sobre

Leia mais

AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. José Augusto Costa Gonçalves - jaucosta@unifei.edu.br Eliane Maria Vieira Universidade Federal

Leia mais

TROÇO J - PINHAL NOVO OBRAS DE ARTE VIADUTO DE LIGAÇÃO ENTRE A E.M.575 E A E.M ESTUDO GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO ÍNDICE GERAL 1. INTRODUÇÃO...

TROÇO J - PINHAL NOVO OBRAS DE ARTE VIADUTO DE LIGAÇÃO ENTRE A E.M.575 E A E.M ESTUDO GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO ÍNDICE GERAL 1. INTRODUÇÃO... TROÇO J - PINHAL NOVO OBRAS DE ARTE VIADUTO DE LIGAÇÃO ENTRE A E.M.575 E A E.M.533-1 ESTUDO GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO ÍNDICE GERAL RELATÓRIO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. GEOLOGIA LOCAL... 1 3. PROGRAMA DE PROSPECÇÃO...

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais

O Georadar ou GPR é um método geofísico que emprega puros e finos que constituem mais de 90% da unidade. Os

O Georadar ou GPR é um método geofísico que emprega puros e finos que constituem mais de 90% da unidade. Os Perfis de alta resolução da Formação Galho do Miguel com utilização do Georadar no distrito de Guinda/MG Aranha, P.R.A 1 ; Marrismam, R,B,O 2 *; Rocha,L.C 3. Universidade Federal de Minas Gerais 1,2 ;Universidade

Leia mais

45 mm. Av. Colombo, 5.790, Bloco J-12, Zona 7, Maringá, Paraná, Brasil. Fone: (44)

45 mm. Av. Colombo, 5.790, Bloco J-12, Zona 7, Maringá, Paraná, Brasil. Fone: (44) CONTROLE MORFOESTRUTURAL E TECTÔNICO DA EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS DE FLUXOS GRAVITACIONAIS DA BACIA DO RIBEIRÃO LAÇADOR - PARANÁ, BRASIL: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR Edison Fortes 1 ; Michael Vinícius de Sordi

Leia mais

Reyes-Pérez, Y.A. Tese de Doutorado 58

Reyes-Pérez, Y.A. Tese de Doutorado 58 Reyes-Pérez, Y.A. Tese de Doutorado 58 4.4.1- MODELOS ESTÁTICOS 3D Os dados obtidos nos dois levantamentos foram processados e inseridos no software Gocad usando-se os procedimentos descritos anteriormente

Leia mais

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO

Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO Vanir Tiscoski Junior CURITIBA / PR RELATÓRIO DE SONDAGENS A PERCUSSÃO ELABORAÇÃO Dezembro / 2013 Sumário 1 Introdução... 3 2- ABORDAGEM TEÓRICA - SISTEMA DEPOSICIONAL FLUVIAL MEANDRANTE... 3 3 TRABALH

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE IDADES LOE DE DEPÓSITOS COLUVIAIS E ALÚVIO- COLUVIAIS DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (SP/RJ)

CONSIDERAÇÕES SOBRE IDADES LOE DE DEPÓSITOS COLUVIAIS E ALÚVIO- COLUVIAIS DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (SP/RJ) CONSIDERAÇÕES SOBRE IDADES LOE DE DEPÓSITOS COLUVIAIS E ALÚVIO- COLUVIAIS DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (SP/RJ) Munique Vieira da Silva 1 ; Claudio Limeira Mello 2 ; Sonia Hatsue Tatumi

Leia mais

GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND.

GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND. GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND. Celso Voos Vieira 1 ; Tarcísio Possamai 2 ; Norberto Olmiro Horn Filho 3 celso.v@univille.net

Leia mais

45 mm EVIDÊNCIA MARINHA NA FORMAÇÃO BARREIRAS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA

45 mm EVIDÊNCIA MARINHA NA FORMAÇÃO BARREIRAS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA EVIDÊNCIA MARINHA NA FORMAÇÃO BARREIRAS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA Dilce de Fátima Rossetti 1 & José Maria Landim Dominguez 2 1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Avenida dos Astronautas,

Leia mais

Prática da Estratigrafia de Sequências: Interpretação Sísmica, Afloramentos e Testemunhos

Prática da Estratigrafia de Sequências: Interpretação Sísmica, Afloramentos e Testemunhos Prática da Estratigrafia de Sequências: Interpretação Sísmica, Afloramentos e Testemunhos Sismoestratigrafia: conceitos básicos Definição - Sismoestratigrafia, ou estratigrafia sísmica, é o estudo de sucessões

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOMORFOLOGIA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOMORFOLOGIA 3.3.1 Aspectos Geomorfológicos No que diz respeito à geomorfologia, podem ser diferenciados dois sistemas de relevos principais. O primeiro deles, são colinas de elevações suaves, com cristas arredondadas,

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017. PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA

EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017. PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017 PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA NOME DO CANDIDATO (LEGÍVEL): NÚMERO DE INSCRIÇÃO: Instruções gerais: - A prova tem duração máxima

Leia mais

FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC

FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC Grupo de Análise de Bacias - UFSC FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC Zielinski, J. P. T.1; Nascimento, M. S.1 1Universidade

Leia mais

BACIA DO PARNAÍBA: EVOLUÇÃO PALEOZÓICA

BACIA DO PARNAÍBA: EVOLUÇÃO PALEOZÓICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS FACULDADE DE GEOLOGIA PRÁTICA DE CAMPO EM GEOLOGIA GERAL DOCENTE DR. FRANCISCO DE ASSIS MATOS DE ABREU DISCENTE RAFAELA MARITHA ARAÚJO PARAENSE - 201608540013

Leia mais

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Análise da a Processos Erosivos, de Inundação e em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Lucas Duarte Beggiato Departamento de Geotecnia, Universidade de São Paulo, São Carlos, São Paulo

Leia mais

DEFORMAÇÃO NEOTECTÔNICA DOS TABULEIROS COSTEIROS DA FORMAÇÃO BARREIRAS ENTRE OS RIOS PARAÍBA DO SUL (RJ) E DOCE (ES), NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

DEFORMAÇÃO NEOTECTÔNICA DOS TABULEIROS COSTEIROS DA FORMAÇÃO BARREIRAS ENTRE OS RIOS PARAÍBA DO SUL (RJ) E DOCE (ES), NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL DEFORMAÇÃO NEOTECTÔNICA DOS TABULEIROS COSTEIROS DA FORMAÇÃO BARREIRAS ENTRE OS RIOS PARAÍBA DO SUL (RJ) E DOCE (ES), NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL Carolina da Silva Ribeiro 1 & Claudio Limeira Mello 2 carolina_geol@yahoo.com.br

Leia mais

A Geologia da Calha do Rio Paraná nas Proximidades de Porto Rico (PR)

A Geologia da Calha do Rio Paraná nas Proximidades de Porto Rico (PR) A Geologia da Calha do Rio Paraná nas Proximidades de Porto Rico (PR) SOUZA FILHO, Edvard Elias de; STEVAUX, José Cândido GEMA, Departamento de Geografia, UEM, (0 44 2614327) edvardmarilia@wnet.com.br

Leia mais

Figura 1 Localização da área de pesquisa. Figure 1 Location of research area.

Figura 1 Localização da área de pesquisa. Figure 1 Location of research area. ABSTRACT INVESTIGAÇÕES GEOFÍSICAS NA BORDA DA BACIA SEDIMENTAR DE SÃO PAULO Welitom Rodrigues Borges, 1 Jorge Luís Porsani 2 Recebido em 19 jul., 2002 / Aceito em 13 dez., 2003 Received Jul. 19, 2002 /

Leia mais

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 40 Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 11-10-2005. O arenito friável forma um pacote de maior espessura, com baixa cimentação

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo

Leia mais

Ensaios geofísicos. Introdução à Geotecnia

Ensaios geofísicos. Introdução à Geotecnia Ensaios geofísicos Introdução à Geotecnia Métodos geofísicos Métodos Campos de força Propriedades físicas Campos principais de aplicação Gravimétricos Magnéticos Elétricos Sísmicos Campo gravitacional

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL-PB

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL-PB APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL-PB Juliana T. Batista 1 ; Lucas E. B. Oliveira 1 ; Paula R. L. de Andrade 1 ; Francisco

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE ÁGUA & MINÉRIO SONDAGENS DE SOLO LTDA SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO - SPT NBR 6484 e NBR 8036 da ABNT INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS VIDEIRA Rodovia SC 135, km 125 Campo Experimental Furos

Leia mais

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1 PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO José Luiz Galvão de Mendonça 1 Resumo - A falta de padronização das denominações dos aquíferos que ocorrem no Estado de São

Leia mais

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4 Capítulo 4 4.1 Aspectos gerais Visto que nossa pesquisa visava ao mapeamento do N.A. e à obtenção do teor de umidade do solo através do emprego integrado dos métodos geofísicos GPR e de sísmica de refração

Leia mais

VULNERABILIDADE DE AQÜÍFEROS

VULNERABILIDADE DE AQÜÍFEROS VULNERABILIDADE DE AQÜÍFEROS Claudio Benedito Baptista Leite, Dr. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT Agrupamento de Geologia Aplicada ao Meio Ambiente AGAMA Seção de Recursos

Leia mais

ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS

ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS 1. OBJETIVO A presente instrução de serviço tem por objetivo definir e especificar os serviços constantes dos Estudos Geológicos nos Projetos de Engenharia de Infraestrutura

Leia mais

Roteiro para trabalho de campo

Roteiro para trabalho de campo Roteiro para trabalho de campo Data: 11/09/2017 Figura 01.Roteiro simplificado do trabalho de campo. Fonte: Google Maps, 2017. Serão visitados dois sítios de geodiversidade dentro do contexto do Arenito

Leia mais

CAPITULO 1 1. INTRODUÇÃO

CAPITULO 1 1. INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 Introdução CAPITULO 1 1. INTRODUÇÃO Dentre as bacias tafrogênicas do Sudeste Brasileiro, a Bacia de São Paulo é uma das unidades mais bem estudadas. A localização da cidade de São Paulo, assentada

Leia mais

A área de estudo está localizada no campus da Universidade de São Paulo, na região

A área de estudo está localizada no campus da Universidade de São Paulo, na região 64 3.2 TESTES SOBRE DADOS REAIS 3.2.1 Área de estudo A área de estudo está localizada no campus da Universidade de São Paulo, na região centro-oeste da cidade de São Paulo-SP, na borda da Bacia Sedimentar

Leia mais

RELATÓRIO DOS ESTUDOS GEOTÉCNICOS

RELATÓRIO DOS ESTUDOS GEOTÉCNICOS RELATÓRIO DOS ESTUDOS GEOTÉCNICOS Local: Imbituba - SC Mês: Setembro Ano: 2016 CONTROLE INTERNO: W-B-001_2016 CONTROLE INTERNO DE REVISÕES REVISÕES DATA Revisão 03 Quarta emissão 19/10/2016 Revisão 02

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Prospecção de águas subterrâneas com o uso de métodos geofísicos Vagner

Leia mais

ZONEAMENTO DE UNIDADES MORFOLITOLÓGICAS PARA O MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, RS

ZONEAMENTO DE UNIDADES MORFOLITOLÓGICAS PARA O MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, RS ZONEAMENTO DE UNIDADES MORFOLITOLÓGICAS PARA O MUNICÍPIO DE Knierin, I.S. 1 ; Robaina, L.E.S. 2 ; Trentin, R. 3 ; Sccoti, A.A.V. 4 ; Dias, D.F. 5 ; 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Email:igorknierin@gmail.com;

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO: INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS

RELATÓRIO TÉCNICO: INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS Página 1 de Belo Horizonte, de novembro de 1 RL 04 RELATÓRIO TÉCNICO: INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS SONDAGEM À PERCUSSÃO Responsável Técnico: Engenheiro (CREA: ) À NOME DA EMPRESA Endereço: Email: Aos cuidados

Leia mais

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia de Engenharia Ano: 3ro Professor: Dr. Silva Pereira Ginga (PhD) Ano

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental IMAGEAMENTO ELÉTRICO 2D APLICADO A PROJETOS DE TÚNEIS E BARRAGENS: ESTUDOS DE CASOS EM ÁREAS DE OCORRÊNCIA DE ROCHAS BASÁLTICAS E GRANÍTICAS

Leia mais

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE PIÇARRA PA USANDO VLF E RESISTIVIDADE

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE PIÇARRA PA USANDO VLF E RESISTIVIDADE PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE PIÇARRA PA USANDO VLF E RESISTIVIDADE Gilvana Bezerra de Sousa, CPGF / UFPA, Brasil. José Gouvêa Luiz, CPGF & Faculdade de Geofísica / CPGF, Brasil. Copyright

Leia mais

PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA PELOS MÉTODOS DE GEOFÍSICA ELÉTRICA POR CORRENTE CONTÍNUA NO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA MS

PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA PELOS MÉTODOS DE GEOFÍSICA ELÉTRICA POR CORRENTE CONTÍNUA NO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA MS PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA PELOS MÉTODOS DE GEOFÍSICA ELÉTRICA POR CORRENTE CONTÍNUA NO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA MS M Roberto Naime 1 e Régis Alexandre Lahm 2 1. APRESENTAÇÃO O presente trabalho consubstancia

Leia mais

Ambientes tectônicos e sedimentação

Ambientes tectônicos e sedimentação Rochas Sedimentares Ambientes tectônicos e sedimentação Intemperismo físico e químico de rochas sedimentares, ígneas e metamórficas Erosão Transporte Deposição Diagênese e litificação (compactação ) =

Leia mais

ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT Alterêdo Oliveira Cutrim 1 & Aldo da Cunha Rebouças 2 Resumo - Esta pesquisa foi realizado na cidade de Rondonópolis, com o objetivo de

Leia mais

ASSINATURAS GEOFÍSICAS DE ÁREAS

ASSINATURAS GEOFÍSICAS DE ÁREAS ASSINATURAS GEOFÍSICAS DE ÁREAS CONTAMINADAS: GPR Geofísica para a terceira idade Universidade de São Paulo IAG Departamento de Geofísica Objetivos Aplicação do radar de penetração no solo (GPR) em estudos

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Geologia Dissertações Defendidas - Mestrado

Programa de Pós-Graduação em Geologia Dissertações Defendidas - Mestrado Programa de Pós-Graduação em Geologia Dissertações Defendidas - Mestrado Nome: Aline Theophilo Silva Orientadores: Claudio Limeira Mello, Cláudio Coelho de Lima e Hélio Maurício Ribeiro dos Santos Título:

Leia mais

Palavras-Chave: geologia costeira, holoceno, Praia de Itaipuaçú

Palavras-Chave: geologia costeira, holoceno, Praia de Itaipuaçú RECONHECIMENTO DE UM PALEO-AMBIENTE DO TIPO BARREIRA-LAGUNA NA PRAIA DE ITAIPUAÇÚ (MARICÁ) RIO DE JANEIRO EM FUNÇÃO DAS VARIAÇÕES DO NÍVEL DO MAR OCORRIDAS NO QUATERNÁRIO Alípio José Pereira 1-2 ; Luiz

Leia mais

ADENDA AO RELATÓRIO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO

ADENDA AO RELATÓRIO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO ADENDA AO RELATÓRIO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO Relativo à AMPLIAÇÃO DA CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE SINES (Prospecção complementar Zona Silo Gesso) 1 - NOTA PRÉVIA De acordo com a solicitação expressa pela empresa

Leia mais

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor!

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor! Prazer em servir melhor! Caracterização hidrogeológica: Estudo ambiental em área de futuro aterro sanitário Este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização geológica e hidrogeológica, assim

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO: SONDAGEM À PERCUSSÃO

RELATÓRIO TÉCNICO: SONDAGEM À PERCUSSÃO Belo Horizonte, de novembro de 1 RL 04 RELATÓRIO TÉCNICO: SONDAGEM À PERCUSSÃO (Segundo as Normas Brasileiras NBR 44 e NBR ) Responsável Técnico: À Endereço: CNPJ: Tel.: OBRA: Rua Praia Formosa, 21 Bairro

Leia mais

APLICAÇÕES DO RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) E DA ELETRORESISTIVIDADE PARA A DETECÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

APLICAÇÕES DO RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) E DA ELETRORESISTIVIDADE PARA A DETECÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS APLICAÇÕES DO RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) E DA ELETRORESISTIVIDADE PARA A DETECÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS P. do L. Grazinoli A. da Costa T. M. P. de Campos E. do A. Vargas Jr. RESUMO: Este trabalho

Leia mais

SISMOESTRATIGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO NO LAGO JUPARANÃ, LINHARES (ES BRASIL) COMO BASE PARA ESTUDOS SOBRE A SEDIMENTAÇÃO E TECTÔNICA QUATERNÁRIA

SISMOESTRATIGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO NO LAGO JUPARANÃ, LINHARES (ES BRASIL) COMO BASE PARA ESTUDOS SOBRE A SEDIMENTAÇÃO E TECTÔNICA QUATERNÁRIA Revista Brasileira de Geofísica (2007) 25(4): 433-442 2007 Sociedade Brasileira de Geofísica ISSN 0102-261X www.scielo.br/rbg SISMOESTRATIGRAFIA DE ALTA RESOLUÇÃO NO LAGO JUPARANÃ, LINHARES (ES BRASIL)

Leia mais

74 INVESTIGAÇÕES GEOFÍSICAS EM ROCHAS GRANÍTICAS NO MUNICÍPIO DE ITU, SÃO PAULO BRASIL INTRODUÇÃO GEOLOGIA DA ÁREA DE ESTUDO

74 INVESTIGAÇÕES GEOFÍSICAS EM ROCHAS GRANÍTICAS NO MUNICÍPIO DE ITU, SÃO PAULO BRASIL INTRODUÇÃO GEOLOGIA DA ÁREA DE ESTUDO INVESTIGAÇÕES GEOFÍSICAS EM ROCHAS GRANÍTICAS NO MUNICÍPIO DE ITU, SÃO PAULO BRASIL Jorge Luís Porsani, 1 Francisco Yukio Hiodo 2 e Vagner Roberto Elis 3 Recebido em 15 jan., 2002 / Aceito em 4 nov., 2003

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica

2 Revisão Bibliográfica Revisão Bibliográfica 2 Revisão Bibliográfica 2.1 Formação Barreiras A nomenclatura Barreiras foi primeiramente descrita e atribuída a Pero Vaz Caminha quando comunicou em carta ao rei de Portugal a descoberta

Leia mais

Falhas sísmicas podem ser definidas como uma quebra na continuidade original dos horizontes. São fraturas que causam um deslocamento relativo das

Falhas sísmicas podem ser definidas como uma quebra na continuidade original dos horizontes. São fraturas que causam um deslocamento relativo das 11 1 Introdução A descoberta de novas jazidas de petróleo envolve longa análise dos dados geofísicos e geológicos da área sendo estudada. Somente depois que boas estimativas do comportamento geológico

Leia mais

Instituto de Geociências Universidade de Brasília IG/UnB autor correspondente: (linha simples 1,0)

Instituto de Geociências Universidade de Brasília IG/UnB  autor correspondente: (linha simples 1,0) (linha simples 1, XVSGCO-Digite aqui o número de inscrição ao qual seu resumo expandido está vinculado MAPEAMENTO GEOLÓGICO NO DISTRITO FEDERAL COM O AUXÍLIO DO MÉTODO GPR Pedro Augusto Costa do Amaral

Leia mais

1 Na figura abaixo há uma medida estrutural tirada em um afloramento com contato geológico.

1 Na figura abaixo há uma medida estrutural tirada em um afloramento com contato geológico. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA II FLG - 1252 EXERCÍCIO 1 Noturno- Quartas Feiras das 19:30 às 23:20 hs Prof. Dr. FERNANDO

Leia mais

HIDROGEOLOGIA DA FAZENDA N. S. DE FÁTIMA - CURUÇÁ (PA)

HIDROGEOLOGIA DA FAZENDA N. S. DE FÁTIMA - CURUÇÁ (PA) HIDROGEOLOGIA DA FAZENDA N. S. DE FÁTIMA - CURUÇÁ (PA) 1 Paulo Pontes Araújo Antônio Carlos F. N. S. Tancredi RESUMO - Estudos hidrogeológicos realizados na área de carcinicultura marinha, da Fazenda Nossa

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DOS MACIÇOS DE BARRAGENS: APLICAÇÃO DO MÉTODO GPR NA BARRAGEM B1

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DOS MACIÇOS DE BARRAGENS: APLICAÇÃO DO MÉTODO GPR NA BARRAGEM B1 COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXXI - SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - SNGB BELO HORIZONTE MG, 15 A 18 DE MAIO DE 2017 T.4 A.2 A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DOS MACIÇOS

Leia mais

RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DA FORMAÇÃO ALTER DO CHÃO NA ÁREA URBANA DE SANTARÉM-PA

RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DA FORMAÇÃO ALTER DO CHÃO NA ÁREA URBANA DE SANTARÉM-PA RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DA FORMAÇÃO ALTER DO CHÃO NA ÁREA URBANA DE SANTARÉM-PA Amauri C. Tavares 1 (IC), Anderson C. Mendes 2, André M.U. Kunifoshita 1 (IC) e Johnny W.T. Siqueira (IC) 1 1 Universidade

Leia mais

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho

Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Formação dos Solos Solos Transportados (Sedimentares): Solo Aluvial, Solo Lacustre, Solo Coluvial, Solo Eólico e Solo Marinho Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello

Leia mais

Petróleo Prof. Philipe Laboissière

Petróleo Prof. Philipe Laboissière Petróleo Prof. Philipe Laboissière Cap. 2-Prospecção de Petróleo Finalidade e métodos de prospecção Finalidade da prospecção de petróleo Visa fundamentalmente a dois objetivos: Localizar dentro de uma

Leia mais

A Granito; B Gnaisse (embasamento); R Dique de Diabásio; S Derrame; P Falha

A Granito; B Gnaisse (embasamento); R Dique de Diabásio; S Derrame; P Falha UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA II FLG - 1252 EXERCÍCIO 1 Diurno e Noturno- Quintas Feiras das 14 às 18 hs e 19:30 às

Leia mais

OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA.

OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA. OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA. José Luiz Galvão de Mendonça 1 e Thereza Mitsuno Cochar Gutierre 1 Resumo - Os aquíferos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E GÊNESE DO ADENSAMENTO SUBSUPERFICIAL EM SOLOS DE TABULEIRO DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE DO BRASIL MARIA SONIA LOPES DA SILVA

CARACTERIZAÇÃO E GÊNESE DO ADENSAMENTO SUBSUPERFICIAL EM SOLOS DE TABULEIRO DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE DO BRASIL MARIA SONIA LOPES DA SILVA CARACTERIZAÇÃO E GÊNESE DO ADENSAMENTO SUBSUPERFICIAL EM SOLOS DE TABULEIRO DO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE DO BRASIL MARIA SONIA LOPES DA SILVA (Engenheira Agrônoma, UFAL) CARACTERIZAÇÃO E GÊNESE DO ADENSAMENTO

Leia mais

RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DE DEPOSÍTOS CRETÁCEOS E CENOZÓICOS DA BACIA DO AMAZONAS, REGIÃO DO OESTE DO PARÁ COM BASE EM PETROGRAFIA DE ARENITOS

RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DE DEPOSÍTOS CRETÁCEOS E CENOZÓICOS DA BACIA DO AMAZONAS, REGIÃO DO OESTE DO PARÁ COM BASE EM PETROGRAFIA DE ARENITOS RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DE DEPOSÍTOS CRETÁCEOS E CENOZÓICOS DA BACIA DO AMAZONAS, REGIÃO DO OESTE DO PARÁ COM BASE EM PETROGRAFIA DE ARENITOS Viviane M. Silva (IC) 1, Anderson C. Mendes 2 1 - Universidade

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DE CAVIDADES EM SUBSUPERFÍCIE EM OBRAS RODOVIÁRIAS.

INVESTIGAÇÃO DE CAVIDADES EM SUBSUPERFÍCIE EM OBRAS RODOVIÁRIAS. INVESTIGAÇÃO DE CAVIDADES EM SUBSUPERFÍCIE EM OBRAS RODOVIÁRIAS. REIS. V.E.dos Agência Goiana de Transportes e Obras AGETOP, Rodovia BR-153 km-3,5 Conjunto Caiçara Goiânia- GO, fone: 3265 4149, e-mail:.

Leia mais

Mapeamento Geológico

Mapeamento Geológico «Métodos de Campo em Geofísica» Geologia estrutural Mapeamento Geológico Informações: font_eric@hotmail.com Prefácio O mapeamento geológico representa uma ferramenta indispensável para qualquer investigação

Leia mais

9º SINAGEO - Simpósio Nacional de Geomorfologia 21 à 24 de Outubro de 2012 RIO DE JANEIRO / RJ

9º SINAGEO - Simpósio Nacional de Geomorfologia 21 à 24 de Outubro de 2012 RIO DE JANEIRO / RJ AVALIAÇÃO MULTITEMPORAL DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE COSTA NO LITORAL ENTRE CARAPEBUS E QUISSAMÃ, RJ APLICAÇÕES COM GEOTECNOLOGIAS E RADAR DE PENETRAÇÃO DE SOLO (GPR) Quadros, M.A.R. (UFF) ; Rocha, T.B.

Leia mais

DELIMITAÇÃO DAS FORMAÇÕES FERRUGINOSAS DA BACIA DO RIO VERMELHO (GO)

DELIMITAÇÃO DAS FORMAÇÕES FERRUGINOSAS DA BACIA DO RIO VERMELHO (GO) DELIMITAÇÃO DAS FORMAÇÕES FERRUGINOSAS DA BACIA DO RIO VERMELHO (GO) Luiz Eduardo Giacomolli MACHADO Cláudia Valéria de LIMA (orientadora) Pedro Alves VIEIRA luizmachado.geo@gmail.com; claudlima@gmail.com;

Leia mais

Radar de penetração no solo em Arqueologia

Radar de penetração no solo em Arqueologia Radar de penetração no solo em Arqueologia Geofísica para a terceira idade Universidade de São Paulo IAG Departamento de Geofísica Objetivos Aplicação do radar de penetração no solo (GPR) em estudos de

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Geofísica aplicada na detecção e mapeamento de contaminação de águas subterrâneas

Leia mais

MORFOESTRATIGRAFIA E RADARFÁCIES DAS BARREIRAS REGRESSIVAS EM QUISSAMÃ (RJ)

MORFOESTRATIGRAFIA E RADARFÁCIES DAS BARREIRAS REGRESSIVAS EM QUISSAMÃ (RJ) MORFOESTRATIGRAFIA E RADARFÁCIES DAS BARREIRAS REGRESSIVAS Rocha, T.B. 1 ; Fernandez, G.B. 2 ; 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Email:thaisitc5@yahoo.com.br; 2 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Leia mais

Estudos geofísicos em áreas de riscos

Estudos geofísicos em áreas de riscos Estudos geofísicos em áreas de riscos Geofísica para a terceira idade Selma Isabel Rodrigues Universidade de São Paulo IAG Departamento de Geofísica Os Desastres constituem um tema cada vez mais presente

Leia mais

Investigações Geotécnicas!" " #$"""

Investigações Geotécnicas!  #$ Investigações Geotécnicas!" " #$""" Investigações Geotécnicas Investigação geotécnica de campo: levantamento de superfície, sondagens, ensaios; coleta de amostras. Investigação geotécnica de Laboratório

Leia mais

Cada par Granularidade + Estrutura constitui uma Litofácies própria, traduzindo condições de fluxo com determinadas característcias.

Cada par Granularidade + Estrutura constitui uma Litofácies própria, traduzindo condições de fluxo com determinadas característcias. LITOFÁCIES E ELEMENTOS ARQUITECTURAIS Os fluxos unidireccionais dos ambientes aluviais, geram depósitos sedimentares com grãos detríticos depositados e organizados por esse fluxo, com estruturação interna

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE ÁGUA & MINÉRIO SONDAGENS DE SOLO LTDA SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO - SPT NBR 6484 e NBR 8036 da ABNT INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS ARAQUARI BR 280, km 27,

Leia mais

2 Área de Estudo Meio Físico Localização e características gerais

2 Área de Estudo Meio Físico Localização e características gerais 2 Área de Estudo 2.1. Meio Físico 2.1.1. Localização e características gerais O local de estudo desta dissertação está situado no município de Nova Friburgo, sendo os locais escolhidos para a retirada

Leia mais

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA SCET- Geológica e de Minas IST 2007 ANTES DE INVESTIGAR A VIABILIDADE DE UM PROJECTO, EM PARTICULAR QUANDO EXISTE UM SISTEMA DE

Leia mais

45 mm SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS

45 mm SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS Fontes. L.C.S 1 ; Suffredini, M. 1 ; Mendonça,J.B 1 ; Queiroz, E.V; Silva, D.S 1 ; Santos,J.R. 1 luizfontes@gmail.com 1 - Laboratório Georioemar

Leia mais

Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a.

Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a. Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a. Compreender que a datação relativa depende de informações

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2003/2004 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 3 Estabilidade de taludes e de aterros Exercícios para resolução fora do âmbito das

Leia mais

Geologia CAP 4. Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial

Geologia CAP 4. Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial Geologia CAP 4 Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial Uso das rochas Britagem em pedreira de basalto Uso das rochas A importância e a utilização das rochas e dos depósitos

Leia mais

Seqüências Devoniana e Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, Brasil, como análogoas...

Seqüências Devoniana e Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, Brasil, como análogoas... Seqüências Devoniana e Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, Brasil, como análogoas... 107 4.3.3. Afloramento Cabeças 1 O painel fotográfico elaborado sobre o afloramento Cabeças 1 (CAB-1), próximo à cidade

Leia mais

VII Simpósio Brasileiro de Geofísica. Copyright 2016, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica

VII Simpósio Brasileiro de Geofísica. Copyright 2016, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica Características de deposição dos rejeitos da pilha do Monjolo com GPR Rachel Jardim Martini¹*, Remke Leander Van Dam¹, Paulo Roberto Antunes Aranha 2, Hersília de Andrade e Santos¹ 1 Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Relatório Parcial de Andamento RPA-1

Relatório Parcial de Andamento RPA-1 Relatório Parcial de Andamento RPA-1 Consultoria para a Elaboração de Estudos para o Projeto FEHIDRO-PS 181/2008 Diagnóstico dos processos erosivos na Microbacia do Ribeirão das Antas Taubaté - SP. MARÇO/2011

Leia mais

Universidade Estadual do Amazonas, Tecnólogo em Petróleo e Gás, Campus Manaus - 3

Universidade Estadual do Amazonas, Tecnólogo em Petróleo e Gás, Campus Manaus - 3 UTILIZAÇÃO DA ELETRORRESISTIVIDADE (SEV) EM TERRENO SEDIMENTAR. ESTUDO DE CASO: PARQUE ECOLÓGICO MUNICIPAL DO MICO LEÃO DOURADO, MUNICÍPIO DE CABO FRIO - RJ. Maykon J. M. de Amorim 1 ; Rafaela Balbino

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS

IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS 2 Pavimentos Econômicos 2. IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS 2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS No Brasil, no fim da década de 1940, o uso da Mecânica dos Solos foi introduzido

Leia mais

UNIDADES DE RELEVO DA BACIA DO RIO PEQUENO, ANTONINA/PR: MAPEAMENTO PRELIMINAR

UNIDADES DE RELEVO DA BACIA DO RIO PEQUENO, ANTONINA/PR: MAPEAMENTO PRELIMINAR UNIDADES DE RELEVO DA BACIA DO RIO PEQUENO, ANTONINA/PR: MAPEAMENTO PRELIMINAR Julio Manoel França da Silva, Mestrando em Geografia, Universidade Federal do Paraná. Email: juliogeog@yahoo.com.br; Leonardo

Leia mais