INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Hernandes Santos Barros

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1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Hernandes Santos Barros Cacoal, 2013

2 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Hernandes Santos Barros Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Análises Clínicas do ICS FUNORTE/SOEBRÁS NÚCLEO CACOAL, como parte dos requisitos para obtenção do titulo de Especialista. Orientador: Prof. Me. Plínio M. C. Júnior Cacoal, 2013

3 HERNANDES SANTOS BARROS DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Análises Clínicas do ICS FUNORTE/SOEBRÁS NÚCLEO CACOAL, como parte dos requisitos para obtenção do titulo de Especialista. Orientador: Prof. Me. Plínio M. C. Júnior Aprovado em: / /2013 COMISSÃO EXAMINADORA / /2013 Me. Plínio Marinho de Carvalho Júnior / /2013 Drª. Sônia Valéria Pinheiro Malheiros Marques Fernandes

4 DEDICATÓRIA Dedico este projeto a minha esposa Tatiane Teles Moreira, pessoa entendedora e amiga de todas as horas, à minha filha Gabriella Moreira Barros um dos motivos pelo qual realizo esta especialização e aos meus amados pais, Olismar Conceição Barros e Antônia Vivanete Santos Barros, casal que sempre esteve presente em minha vida diante de várias decisões.

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente a DEUS por ter me dado forças em todos os momentos, em seguida a minha esposa, a minha filha e aos meus pais. Aos professores que sempre estiveram dispostos a tirar as dúvidas na qual existiram e por passarem um pouco das suas experiências. E a todos, que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização desta obra.

6 Vivemos neste mundo para nos esforçar a aprender sempre, para esclarecer uns aos outros por meio de troca de idéias, e para nos aplicar todos os dias e cada vez mais às ciências e às artes. (W. A. Mozart)

7 LISTA DE ABREVIATURAS ADP AF AMP CA CHCM dl fl FS HCM HGM kg mg ml ng OMS OPAS pg RBC RDW TIBC VCM VGM Adenosina difosfato Anemia ferropriva Adenosina monofosfato Ferro Carbonila Concentração de hemoglobina corpuscular média Decilitro Fentolitros Ferritina Sérica Hemoglobina Corpuscular Média Hemoglobina globular média Quilogramas Miligramas Mililitros Nanogramas Organização Mundial da Saúde Organização Panamericana de Saúde Picogramas Eritrócitos Amplitude de distribuição de eritrócitos Capacidade de ligação do ferro Volume corpuscular médio Volume globular médio

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 (Academia de Ciências e Tecnologia) - Sangue periférico de paciente com anemia ferropriva grave (Hb: 5,8g/dL). Presença de hipocromia e aniso-poiquilocitose acentuada, com micrócitos, dacriócitos e esquisócitos. 22 Figura 02 Hemácias hipocrômicas. 22 Figura 03 Anisocitose. 23 Figura 04 Hemácias microcíticas. 23

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Geral Específico REVISÃO DE LITERATURA Diagnóstico Tratamento METODOLOGIA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS GLOSSÁRIO... 31

10 RESUMO A deficiência de ferro é considerada hoje a patologia hematológica mais prevalente no homem, visto que, atualmente existem aproximadamente 2 bilhões de pessoas com a doença no mundo, sendo que cerca de 2 milhões vem a óbito anualmente. Esta patologia ocorre quando a quantidade absorvida não é capaz de suprir a necessidade do organismo ou de repor a perda sanguínea, isso se deve por diversos fatores, tais como: gravidez, crianças, sangramento gastrointestinal, uso de substâncias que diminuem a absorção de ferro, parasitoses e outras situações diversas. Com isso podemos observar que é fundamental o adequado diagnóstico e tratamento, bem como a sua diferenciação das outras anemias. Nesta revisão bibliográfica serão relatadas várias visões de autores distintos no que versa sobre tratamento e diagnóstico da anemia ferropriva. Palavras chaves: anemia, patologia, ferro, tratamento e diagnóstico

11 ABSTRACT Iron deficiency is considered today the most prevalent hematological pathology in humans, since currently there are approximately 2 billion people with the disease in the world, with about 2 million comes to death annually. This condition occurs when the amount absorbed is not able to meet the need of the organism or to restore the blood loss, this is due to several factors, such as: pregnancy, children, gastrointestinal bleeding, use of substances that decrease iron absorption, parasitic infections and other situations. With this we can see that is essential to the proper diagnosis and treatment, as well as their differentiation of other anemias. This literature review will be reported several visions of distinct authors in that focuses on treatment and diagnosis of iron deficiency anemia. Key words: anemia, pathology, iron, diagnosis and treatment..

12 12 1. INTRODUÇÃO A anemia ferropriva constitui o maior problema nutricional da atualidade, estima-se que cerca de 1 bilhão de pessoas apresentam carência de ferro. O ferro é um dos micronutrientes mais estudados e melhor descritos na literatura, desempenhando importantes funções no metabolismo humano, tais como transporte e armazenamento de oxigênio, reações de liberação de energia na cadeia de transporte de elétrons, cofator de algumas reações enzimáticas e inúmeras outras reações metabólicas essenciais. A maior quantidade de ferro no organismo encontra-se na hemoglobina, o restante distribui-se na composição de outras proteínas, enzimas e na forma de depósito (ferritina e hemossiderina). A deficiência de ferro é considerada a carência nutricional maior prevalente em todo o mundo, afetando principalmente lactentes, pré-escolares, adolescentes e gestantes. A anemia, diminuição anormal na concentração de hemoglobina no sangue é considerada a principal conseqüência da deficiência de ferro. A maioria dos estudos tem se preocupado não somente em avaliar a presença de anemia em populações, mas também em mostrar como que ocorre a absorção, o que acarreta a aquisição da doença, os sintomas, o tratamento e o estado nutricional de ferro em si, utilizando parâmetros laboratoriais variados para avaliar o ferro em estoque e circulante, buscando estratégias para aumentar a especificidade e a sensibilidade dos mesmos, considerando os diferentes estágios da carência de ferro e as peculiaridades específicas de cada grupo populacional. Esta revisão bibliográfica trata de levantar a discussão sobre o enfrentamento do problema a partir do diagnóstico e tratamento, união de medidas que poderiam acabar ou diminuir os problemas historicamente ocasionados por este grande mal.

13 13 2. OBJETIVOS O propósito do presente trabalho é reunir informações a respeito dos métodos de diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva em indivíduos, por meio de um levantamento bibliográfico mediante consulta de artigos, livros e manuais técnicos. Foram selecionadas publicações científicas em português e espanhol, em datas que abrangem um período de 1996 a GERAL O objetivo geral é a obtenção de um maior conhecimento sobre a patologia através de vários pontos de autores distintos, demonstrar que a anemia ferropriva é uma doença de diagnóstico fácil e um mal que pode ser controlado ESPECÍFICO Levantar as melhores medidas para o diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva, buscando assim, repassar ao leitor as melhores condutas a serem adotadas.

14 14 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Diagnóstico Adriana, Patrícia e Elvira (2000) informaram que o parâmetro considerado como padrão ouro para o diagnóstico do estado de ferro in vitro é a hemosiderina na medula óssea, uma vez que a ausência de ferro na medula é indiscutivelmente indicativa de depleção. Adriana, Patrícia e Elvira (2000) informaram que os critérios indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para diagnosticar anemia baseiam-se na concentração de hemoglobina, considerando-se anêmicos homens, mulheres em idade fértil e gestantes com valores inferiores a 13g/dL, 12g/dL e 11g/dL respectivamente. Cançado, R.D et al. (2010) disseram que a presença de anemia e de ferritina sérica menor que 12 ng/ml praticamente confirma o diagnóstico de anemia ferropriva; entretanto, como a ferritina é uma proteína de fase aguda, seus valores podem estar elevados quando há deficiência de ferro no organismo; por exemplo, pacientes com infecção, inflamação ou câncer podem apresentar deficiência de ferro ao mesmo tempo em que os níveis de ferritina estão normais ou até mesmo aumentados. Cançado, R.D et al. (2010) informaram que a associação entre talassemia menor e anemia ferropriva influi na dosagem da Hb A2, diminuindo sua concentração; assim, quando há suspeita dessa associação, recomenda-se corrigir a deficiência de ferro e a anemia para, posteriormente, quantificar a Hb A2. Dallman (1992) sugeriu que a anemia ferropriva, a hemoglobina corpuscular média (HCM) e a média de concentração de hemoglobina corpuscular (CHCM) encontra-se diminuídas, traduzindo hemoglobinogênese ineficaz, visualizada como hipocromia das células eritróides à microscopia. A redução do volume corpuscular médio (VCM) acentuada é característica de anemia ferropriva, visualizando-se a microscopia como microcitose. Estes índices devem ser considerados no diagnóstico diferencial das anemias hipocrômicas e microcíticas (HCM <27pg; VCM <80fl) diferenciando-as da beta-talassemia menor, Hb E, deficiência de cobre e eventualmente anemias de doenças crônicas e infecções.

15 15 Fleury (2003) informou que uma observação interessante que pode ser feita durante a análise dos grupos ferroprivo e talassêmico é a de que nos casos de betatalassemia encontra-se valores de VGM muito baixos mesmo em pacientes com níveis de hemoglobina normal ou pouco abaixo do normal (Hb = 11,34 +/- 1,66 g/dl). Já o grupo ferroprivo notaram que valores muito baixos de VGM estão associados a pacientes com níveis de hemoglobina bem abaixo do normal (Hb = 10,13 +/- 1,72 g/dl). Então foi concluído que a anemia ferropriva é caracterizada como uma anemia microcítica e hipocrômica onde quanto maior a anemia maior a microcitose com ausência de policromatofilia. Grotto, H.Z.W. (2012) informou que embora a dosagem de Hb seja amplamente utilizada no diagnóstico das anemias, trata-se de uma medida de baixas sensibilidade e especificidade quando usada isoladamente. A baixa sensibilidade é decorrente do atraso da queda dos níveis de Hb em relação à redução dos estoques de ferro. Grotto, H.Z.W. (2012) informou que embora grandes quantidades de ferritina estejam estocadas nos tecidos do fígado e baço, somente pequenas quantidades estão presentes no soro. Essa ferritina circulante é essencialmente livre de ferro. A importância da determinação da ferritina sérica é que a sua quantificação representa uma medida precisa do ferro total do compartimento de estoque: 1 μg/l de ferritina sérica corresponde a 8 mg-10 mg de ferro em estoque em um indivíduo adulto. Matos, J.F. et al. (2012) informaram que a contagem de hemácias constitui o principal parâmetro auxiliar na discriminação das anemias microciticas. A contagem exata das hemácias oferece um direcionamento melhor para a escolha de testes laboratoriais confirmatórios. Melo (2002) informou a importância da dosagem de ferritina para o diagnóstico de anemia ferropriva. Entretanto, essa proteína sofre elevação nas reações de fase aguda da inflamação, podendo causar resultados falsamente elevados. Naoum, P.C. (2011) disse que o status de ferro no processo da investigação laboratorial é composto por três dosagens bioquímicas (ferro sérico, ferritina e capacidade de ligação do ferro) e uma avaliação obtida por cálculo matemático que resulta na saturação de transferrina (Fe séricox100/ctlf). Por meio do painel de avaliação de Fe sérico, ferritina, capacidade de ligação do ferro e

16 16 saturação de transferrina é possível supor as principais causas de anemia microcítica e hipocrômica. Paiva, A.A. et al. (2000) disseram que o parâmetro considerado como padrão ouro para o diagnóstico do estado de ferro in vitro é a hemossiderina na medula óssea (determinada pelo método de coloração de Perls), uma vez que a ausência de ferro na medula é indiscutivelmente indicativo de depleção. Paiva, A.A. et al. (2000) Informaram que a ferritina sérica (FS) é um parâmetro utilizado para avaliar as reservas de ferro corporais, sendo considerada medida útil por utilizar sangue periférico e apresentar forte correlação com o ferro em depósito nos tecidos, além do fato de ser avaliada por métodos com alta precisão (radioimunoensaio, enzimaimunoensaio ou quimioluminescência). Queiroz e Torres (2000) relataram que a dosagem de ferritina é importante indicadior dos estoques de ferro do organismo, pois é diretamente proporcional a quantidade dos níveis de ferro corporal. Silva, E.B. et al. (2011) disseram que tradicionalmente, a anemia é mensurada pelo exame laboratorial. O nível de hemoglobina é considerado o meio mais sensível para detectar a anemia. A OMS determina a anemia grave pela Hb < 7g/dl, anemia moderada pela Hb entre 7 e 9,9 g/dl e anemia leve pela Hb <10 g/dl. O ponto de corte para classificação da anemia em crianças desse estudo foi determinado pela orientação da OMS: 10 mg de hemoglobina para crianças de 2 meses a 5 anos de idade. Souza, A.I. et al. (2003) disseram que em regiões de recursos de saúde pobres ou intermediários, com prevalência elevada de anemia, a hemoglobina e o hematócrito poderiam ser utilizados como testes de triagem ou até mesmo para confirmação diagnóstica. Mais amplamente, dentre os testes para avaliar o status do ferro no organismo, pode-se utilizar a dosagem do ferro sérico, a capacidade total de fixação de ferro, a saturação da transferrina, a protoporfirina eritrocitária e mais recentemente, o receptor de transferrina. Souza, A.I. et al. (2003) disseram que é difícil estabelecer o diagnóstico de anemia por deficiência de ferro na gravidez, uma vez que a hemoglobina está alterada pela hemodiluição de maneira muito variável. Ademais, nesta condição, as mulheres comumente são assintomáticas ou apresentam sintomas que podem ser atribuídos às alterações fisiológicas que ocorrem na gestação normal. Desse modo,

17 17 seria ideal conhecer o status de ferro da mulher no período pré-concepcional, a fim de verificar se a mesma iniciou ou não a gestação com bons estoques de ferro. Williams (2001) esclareceu que a reticulocitose, a policromatofilia e o ponteado basófilo são encontrados na beta-talassemia e não nos casos de anemia ferropriva. No entanto, a presença, embora freqüente, destas características nos casos de talassemia, pode estar ausente em alguns pacientes, inviabilizando esta característica como capaz de diferenciar as duas patologias. Vicari, P. et al. (2010) informaram que é importante a identificação, bem como a diferenciação da anemia ferropriva de outras anemias que podem cursar com microcitose, doenças estas que devem ser afastadas durante a investigação da anemia ferropriva. Vicari, P. et al. (2010) disseram que a anemia ferropriva é a causa mais comum de anemia microcítica. Caracterizando-se pela diminuição do volume corpuscular médio (VCM), geralmente acompanhada pela diminuição da hemoglobina corpuscular média (HCM) e da concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), caracterizando a presença de hipocromia associada. Entretanto, outras condições podem cursar com anemia microcítica, tais como: talassemias, anemia de doença crônica, anemia sideroblástica e envenenamento por chumbo. Zago (2005) informou que O melhor exame para estimar o ferro total do organismo, particurlamente o dos depósitos, é a ferritina sérica. Zago (2005) informou que o exame de medula óssea e a avaliação dos depósitos de ferro medulares podem ser úteis quando persistirem dúvidas diagnósticas. Na anemia ferropriva, não há ferro corável na medula óssea enquanto nas outras situações o ferro corável está presente.

18 Tratamento Antonio Fabron (2007) informou que a correção da deficiência de ferro em pacientes com doença renal crônica (DRC) pode ser facilmente conseguida com a infusão endovenosa de sacarato de hidróxido de ferro III e esta se mostrou mais efetiva que a suplementação por via oral. Batista, F.M. et al. (1996) informaram que as perspectivas profiláticas e terapêuticas aumentaram com a descoberta de outros princípios hematínicos (ácido fólico, vitamina B12, zinco e mais recentemente a vitamina A), assim como com o papel exercido pelas substâncias facilitadoras (vitamina C e leite humano) ou inibidoras (fitatos, carbonatos, polifenóis, medicamentos alcalinizantes e etc.) do aproveitamento biológico do ferro. Bottoni (1997) informou que o tratamento deve incluir o controle e erradicação da sua causa base, reforçando a importância da sua etiologia. Nele estão incluídos o tratamento medicamentoso, a correção dos fatores causais e as medicações profiláticas. Braga, J.A.P. et al. (2010) disseram que a dieta desempenha papel crucial no desenvolvimento da anemia ferropriva. Nas regiões em que a prevalência da anemia é alta (acima de 40%), a causa mais comum é a deficiência de ferro dietético, segundo a Organização Mundial de Saúde. Embora o ferro esteja presente em muitos alimentos, grande parte da dieta é composta por ferro de baixa biodisponibilidade (cereais e leguminosas) e, além disso, após o desmame, muitas vezes a introdução do leite de vaca in natura e sua manutenção prolongada, em detrimento de outros alimentos, são fatores importantes que levam à instalação da anemia ferropriva nos primeiros anos de vida. Braga, J.A.P. et al. (2010) informaram que A Organização Mundial de Saúde preconiza que a deficiência de ferro deve ser combatida através de educação alimentar associada a medidas de aumento do consumo do mineral, controle das infestações parasitárias, suplementação medicamentosa e fortificação de alimentos com ferro. Braga, J.A.P. et al. (2010) relataram que as crianças nascidas pré-termo e/ou de baixo peso, devido à baixa reserva de ferro deverão receber ferro

19 19 precocemente. O estímulo ao aleitamento materno é de suma importância na prevenção da deficiência de ferro. As crianças nascidas a termo e com peso adequado, e em aleitamento materno exclusivo, não necessitam de suplementação com ferro, uma vez que raramente seus estoques estão depletados antes do 6º mês de vida. Após o desmame e com a introdução de alimentos sólidos na dieta, deverão receber aporte de ferro através de suplementação profilática com ferro, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria ou por meio de fórmulas lácteas enriquecidas. Cançado, R.D. et al. (2010) informaram que a correção da anemia ferropriva sofre influência de fatores, tais como: intensidade da anemia, capacidade de tolerância e de absorção intestinal do paciente aos suplementos com ferro e presença de doença concomitante. Cançado, R.D. et al. (2010) informaram que a dose terapêutica recomendada de ferro é de 3 a 5 mg/kg/dia por um período suficiente para normalizar os valores da hemoglobina. Cançado, R.D. et al. (2010) informaram que diante de situações como gastroplastia redutora, gastrectomia, doença gastrintestinal inflamatória crônica, nas quais se suspeita de resposta insatisfatória com o tratamento com ferro por via oral devido à má absorção deste elemento, um dos métodos preconizados que pode ajudar a confirmar esta alteração é o teste de absorção intestinal do ferro por via oral, caso positivo, a melhor alternativa de tratamento é a administração de ferro via parenteral. Cançado, R.D. et al. (2010) informaram que o ferro do leite humano é altamente biodisponível, uma vez que aproximadamente 50% dele é absorvido, enquanto que o leite de vaca não fortificado ou fórmula à base de leite de vaca têm apenas de 10 a 20% de absorção. Os alimentos de desmame com baixa biodisponibilidade também podem interferir na absorção do ferro presente no leite materno. Cançado R.D. et al. (2010) disseram que o tratamento da anemia ferropriva foi introduzido por Blaud, em 1832, com um composto cujo principal constituinte era o carbonato férrico; a "pílula de Blaud" permaneceu como pilar do tratamento da deficiência de ferro por mais de cem anos, até o aparecimento de novos compostos à base de ferro.

20 20 Dallman (1992) explicou que a dose terapêutica preconizada é de 5mg/kg/dia de ferro alimentar, administrada longe das refeições, até a normalização dos depósitos de ferro, e não somente a recuperação dos níveis de Hb. Braga e Fisberg (1996) sugeriram que o conteúdo de ferro varia nos diferentes sais. A posologia sugerida é de 3 a 5mg de ferro elementar por quilo de peso por dia, dividida em 2 a 3 doses. Farias,I.L.G. et al. (2008) disseram que o tratamento com ferro carbonila (CA) possui uma maior aceitação do que o sulfato ferroso por parte das crianças tem como motivos: a forma farmacêutica o sabor e quantidade de administração diária. Farias,I.L.G. et al. (2008) disseram que uma questão a ser discutida referese à segurança e toxicidade do ferro. Em 1997, o FDA realizou análise de diversos estudos de DL50 com diferentes modelos animais. Os sais ferrosos apresentaram uma toxicidade de trinta a noventa vezes superior ao ferro carbonila (CA). Garcia (1998) concluíram que a dose preconizada é de 3mg/kg/ dia de ferro elementar, sendo necessário determinar a dose a ser administrada para cada forma comercial, já que há variação no conteúdo de ferro elementar. A quantidade de ferro absorvida depende da gravidade da anemia. A maior porcentagem do metal será absorvida durante o primeiro mês de tratamento, quando a recuperação da anemia é mais rápida. Espera-se alcançar a correção total da anemia após três meses de tratamento, porém deve-se continuar o uso da medicação até recuperação dos estoques de ferro. Oliveira, M.A.A. et al. (2005) informaram que a anemia ferropriva até os 6 meses de idade, o leite materno supre as necessidades de ferro das crianças nascidas. A partir daí, torna-se necessária à ingestão de uma alimentação complementar rica em ferro. Oliveira, M.A.A. et al. (2005) disseram que o ferro do leite humano é altamente biodisponível, uma vez que aproximadamente 50% dele é absorvido, enquanto que o leite de vaca não fortificado ou fórmula à base de leite de vaca têm apenas de 10 a 20% de absorção. Os alimentos de desmame com baixa biodisponibilidade também podem interferir na absorção do ferro presente no leite materno. Osório (2002) informou que os requerimentos de ferro absorvido são de 0,96 mg para as crianças de 3 meses a 1 ano; 0,61 mg, de 1 a 2 anos; e 0,70 mg, de 2 a 6 anos. Dessa maneira, dependendo da qualidade da dieta, uma ingestão de 10 a

21 21 20 mg de ferro/dia é necessária para atender ao requerimento de 1 mg de ferro absorvível para os lactentes e crianças. Osório (2002) informou que é conhecida a larga variedade de fatores facilitadores e inibidores da absorção de ferro. Dois potentes promotores da absorção de ferro não heme são as carnes e a vitamina C. Diversos tecidos animais incluindo carne de boi, galinha, peixe, bode, fígado e porco, aumentam o estado de ferro por suprir alta disponibilidade de ferro heme e aumentar a absorção de ferro não heme. Quando o ácido ascórbico é adicionado à refeição, é notável o rápido efeito na percentagem de absorção do ferro. Souza, A.I. et al. (2003) disseram que a estratégia de combate à deficiência de ferro e à anemia ferropriva já está bem estabelecida, consistindo resumidamente nos seguintes pontos: modificação dos hábitos alimentares, diagnóstico e tratamento das causas da perda de sangue, controle de infecções que contribuem com a anemia, fortificação de alimentos e suplementação medicamentosa com sais de ferro. Souza, Batista, Ferreira e Figueirôa (2004) informaram através de uma pesquisa que não é recomendável tratar a anemia em gestantes com aplicações semanais de ferro; o esquema diário seria o padrão-ouro se não fosse pela verificação de que grande parte das gestantes desistiram do tratamento devido os efeitos colaterais e por fim, o esquema que se utilizou ferro duas vezes por semana obteve o maior índice de cura. Torres, M.A.A. et al. (1996) comprovaram que, a adição de 3mg de ferro aminoácido quelato em um litro de leite é uma ótima alternativa de tratamento, visto que, durante uma pesquisa realisada por ele e seus colaboradores, foi constatada uma redução de 58% dos casos de anemia em crianças menores de 04 anos de idade. Traina, F. (2010) informou que é razoável iniciar a correção da anemia ferropriva em pacientes com níveis de hemoglobina 10 g/dl com suplementação de ferro via oral. Desde que o ferro ferroso é mais rapidamente absorvido, recomenda-se o uso de sais ferrosos. Formulações de liberação contínua devem ser evitadas porque estas reduzem a quantidade de ferro que está presente para absorção no intestino delgado. Velloso, E.P et al. (2010) informaram que a suplementação profilática de ferro é um método útil que deve ser indicado quando a população de risco não tiver

22 22 acesso a alimentos fortificados, ou ainda, quando há requerimentos nutricionais muito elevados; nesse caso, é recomendável a utilização por curto período de tempo. Zago (2005) informou que a mais importante medida de tratamento desta anemia consiste em identificar a causa e removê-la, se possível. Zago (2005) informou que quando a medicação é tomada após uma refeição, a sua absorção se reduz em 40% a 50%, apesar de o ferro ser mais bem absorvido com o estômago vazio, os efeitos colaterais gastrintestinais são menos intensos se tomado com as refeições.

23 23 FIGURAS Fig. 01 Fig. 02

24 24 Fig. 03 Fig. 04

25 25 4. METODOLOGIA Este trabalho tem como estratégia fazer um levantamento bibliográfico sobre a anemia ferropriva, levando em consideração alguns aspectos sobre o diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva, para a obtenção destes dados foram utilizados livros de hematologia, manuais técnicos, além de artigos.

26 26 5. CONCLUSÃO Após a revisão bibliográfica encontrada sobre o assunto, concluiu-se que: 1) Com a comprovação do mal que é a anemia ferropriva, tornasse necessária a implantação de medidas padrões de prevenção e tratamento para esta doença. 2) A presença de sais de cálcio diminui consideralvelmente a absorção do ferro não heme. Compostos fenólicos como os flavonóides, ácidos fenólicos, polifenóis e tatinos, constituem-se em grandes inibidores da absorção do ferro. A adição ou presença de alguns minerais da dieta também podem prejudicar a absorção do ferro, como exemplo: zinco, cobre, cobalto e manganês. 3) O grupo de risco para a anemia ferropriva são crianças abaixo de 02 anos, adolescentes do sexo feminino e mulheres grávidas. 4) Nos homens, a causa mais freqüente da deficiência do ferro é a perda crônica pelo trato gastrintestinal e, nas mulheres jovens, é a perda menstrual e a gravidez. 5) As principais causas da deficiência de ferro são: A) Diminuição do ferro corporal total do nascimento; B) Crescimento; C) Dieta inadequada; D) Perdas sanguíneas; E) Déficit de absorção. Em menor freqüência: gastrectomia, síndromes de má absorção e verminoses com grande infestação. 6) O diagnóstico presuntivo da anemia ferropriva não deve ser baseado somente nos dados do hemograma. Ele deve ser confirmado por outros meios. 7) O RDW é um parâmetro importante na distinção entre a anemia ferropriva e a beta-talassemia heterozigótica, sendo que sua utilização é proposta como um meio de diagnóstico diferencial, não devendo ser usado apenas este índice. 8) As falhas de resposta ao tratamento devem ser investigadas considerando-se os diagnósticos diferenciais de outros tipos de anemias, como as decorrentes de hemoglobinopatias, doenças crônicas e deficiência de outros nutrientes (vitamina A; ácido fólico; vitamina B12), sendo de importância crucial a investigação da etiologia da anemia, a oferta adequada de medicação e a implementação de medidas profiláticas adequadas.

27 27 9) A orientação alimentar, seja com objetivos terapêuticos ou profiláticos, deve levar em conta a idade da criança, seus hábitos alimentares, composição ou biodisponibilidade dos alimentos, nutrientes acessíveis à família e condições locais de utilização dos mesmos. 10) Apesar de todos os avanços tecnológicos com vistas ao diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva seu crescimento continua alarmante, exigida a atenção dos pesquisadores e entidades de saúde, tanto em nível local como internacional. 11) Tendo em vista que o principal fator etiológico é de natureza dietética, a adoção de práticas alimentares que aumentassem o aporte de ferro constituiria uma medida profilática. No entanto, representa medida de intervenção de longo prazo uma vez que implica não só em mudanças de hábitos alimentares, mas também em garantir acesso da população mais carente a alimentos fontes de ferro em sua forma mais biodisponível. 12) A anemia ferropriva apresenta dificuldades em seu diagnóstico presuntivo pelos índices hematimétricos, devendo ser realizada investigação laboratorial complementar para o diagnóstico mais apropriado. Valores elevados de RBC em anêmicos devem fazer suspeitar de traço talassêmico, sendo recomendável confirmação diagnóstica.

28 28 REFERÊNCIAS ADRIANA, A.P.; PATRÍCIA, H.C. RONDÓ.; ELVIRA, M.G.S. Parâmetros para avaliação do estado nutricional do Ferro. Revista de saúde publica, São Paulo, 2000; pg BATISTA, F.; MALAQUIAS; FERREIRA; LUIZ, O.C. Prevenção e tratamento da anemia nutricional ferropriva: novos enfoques e perpectivas. Cad. Saúde Pública 12 (3): , Rio de Janeiro; BRAGA, J. A. P.; FISBERG, M. Anemias Carenciais. In: Nóbrega F. J., ed. Distúrbios da nutrição. Rio de Janeiro: Revinter; BOTTONI, A.; CIOLETTE, A.; SCHMITZ, B. A. S.; CAMPANARO, C. M.; ACCIOLY, E.; CUVELLO, L. C. F. Anemia ferropriva. Rev Paul Pediatria (3): CANÇADO, R.D.; CLARISSE, L.; JOÃO, R.F. Tratamento da anemia ferropriva com ferro por via oral. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, 2010; p CANÇADO, R.D.; CLARISSE, L.; JOÃO, R.F. Tratamento da anemia ferropriva com ferro por via parenteral. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, 2010; p CANÇADO, R.D.; CLARISSE, L.; JOÃO, R.F. Anemia ferropênica no adulto causas, diagnóstico e tratamento. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, 2010;32(3): DALLMAN, PR. Nutritional anemias. In: Rudolph AM Pediatrics Norwalk: Appleton and Lange, 1991; p DALLMAN, PR. HIERRO. In: Conocimientos actuales sobre nutricion. 6ª ed. Washington. OPAS/OMS; FARIAS, I.L.G Comprimidos mastigáveis de ferro carbonila como alternativa para melhor adesão ao tratamento da anemia ferropriva: análise de dois estudos. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Santa Maria, RS, 2008; 30(6): FREIRE, W. B. Strategies of Pan American Health Organization/ Word Health Organization for control of iron deficiency en Latin America. Nutr. Ver : GARCIA, L. Y. C.; MOTA, A. C. A.; FILHO, V.O.; VAZ, F. A. C. Anemias carenciais na infância. Pediatria (São Paulo) (2): GROTTO, H.Z.W. Diagnóstico Laboratorial da Deficiência de Ferro. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. 2010; 32(Supl. 2):

29 29 MATOS, J. F. et al. O hemograma nas anemias microcíticas e hipocrômicas: aspectos diferenciais. J. Bras. Patol. Med. Lab. 48 (4): , MELO, M, R.; PURINI, M. C.; CANÇADO, R. D.; KOORO, F.; CHIATTONE, C. S. Uso de índices hematimétricos no diagnóstico diferencial de anemias microcíticas: uma abordagem a ser adotada. Revista da Associação Médica Brasileira (3): NAOUM, P. C.; ALVAREZ, F.; DOMINGOS, C. R. B.; FERRARI, F.; MOREIRA, H.W.; SAMPAIO, Z. A.; MAZIERO, P.A.; CASTILHO, E.M. Hemoglobinopatias anormais no Brasil. Prevalência e distribuição geográfica. Revista Brasileira de Patologia Clínica (3): 68-79b. NAOUM, P.C. Diagnóstico diferencial das anemias microcíticas e hipocrômicas. RBAC, vol 43 (2): , OSÓRIO, M.A. Fatores determinantes da anemia em crianças. Jornal de Pediatria. Vol. 78, Nº4, OLIVEIRA, M.A.A.; OSÓRIO, M.M. Leite de vaca e anemia ferropriva na infância. Jornal de Pediatria. Vol. 81, Nº5, QUEIROZ, R; TORRES, M. Anemia ferropriva na infancia. Rio de Janeiro: Jornal de Pediatria (Supl. 3): TORRES, M. A. A.; LOBO, N. F.; SATO, K.; SOUZA QUEIROZ, S. Fortificação do leite fluido na prevenção e tratamento da anemia carencial ferropriva em crianças menores de 04 anos. Revista de Saúde Pública : TRAINA, F. Deficiência de ferro no paciente submetido à resecção gástrica ou intestinal: prevalência, causas, repercussões clínicas, abordagem diagnóstica e prevenção. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 2010;32(Supl. 2): PAIVA, A. A. et al. Parâmetros para avaliação do estado nutricional de ferro. Rev. Saúde Pública. 34 (4): 421, SILVA, E.B.; VILLANI, M.S.; JAHC, A.C; COCO, M. Anemia em crianças avaliadas pela palidez palmar. n. 15 p , SOUZA, A.S.; Batista, F.M.; Ferreira, L.O.C.; Figueirôa, J.N. Efetividade de três esquemas com sulfato ferroso para tratamento de anemia em gestantes. Ver. Panamericana de saúde publica. 2004:15 (5): SOUZA, Q.S.; TORRES, M.A.; Anemia carencial ferropriva: aspectos fisiopatológicos e experiência com a utilização do leite fortificado com ferro. Ped Mod : VELLOZO, E. P. et al. O impacto da fortificação de alimentos na prevenção da deficiência de ferro. Rev. Bras. Hematologia e Hemoterapia. 32 (2): , 2010.

30 30 VICARI, P. et al. Diagnóstico diferencial da deficiência de ferro. Rev. Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, 32 (Supl. 2): 29-31, ZAGO, Marco Antonio, Hematologia Fundamentos e Prática.1ª.ed. revista e atualizada. Atheneu. São Paulo, 2005.

31 31 GLOSSÁRIO ANEMIA: É uma série de condições caracterizadas pela deficiência na concentração da hemoglobina ou na produção das hemácias. ANISOCITOSE: Existência de hemácias de tamanhos diferentes em uma amostra de sangue. ENZIMAIMUNOENSAIO: Método de diagnóstico que permite a medida quantitativa direta da interação antígeno-anticorpo por medida da atividade enzimática sobre um substrato. HEMOGLOBINOGÊNESE: Formação de hemoglobina HIPOCROMIA: Deficiência de hemoglobina nos glóbulos vermelhos. POIQUILOCITOSE: Existência de hemácias de formas diferentes em uma amostra de sangue. POLICROMATOFILIA: Presença de eritrócitos jovens em uma determinada amostra de sangue. QUIMIOLUMINESCÊNCIA: Método de diagnóstico que possui reação entre antígeno e anticorpo, a fosfatase alcalina é o marcador neste método. RADIOIMUNOENSAIO: Método de diagnóstico que utiliza reagente marcado para pesquisa de antígenos ou anticorpos é considerado um dos métodos mais sensíveis.

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