EVOLUÇÃO BATIMÉTRICA DO COMPLEXO ESTUARINO DE PARANAGUÁ

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1 EVOLUÇÃO TIMÉTRI DO OMPLEXO ESTURINO DE PRNGUÁ Marcelo R. Lamour ; 2; 3 ; Rodolfo J. ngulo 2 ; Fernando. Veiga 2;3 ; Rafaela. Zem ; arlos R. Soares entro de Estudos do Mar, LOGEO/UFPR (mlamour@ufpr.br); 2 Departamento de Geologia, LEOST/UFPR; 3 olsista apes, POSGEOL/UFPR bstract. The Estuarine omplex (EP), located on the middle coast of Paraná, has two main axis called as bay (north-south), and bay (east-west). Many changes on the bottom surface were verified due to coastal dynamics or dredging. This work has evaluate the main changes occurred on shallow areas of the EP, which are influenced by tidal deltas. The volumes were obtained in 6 compartments that were compared in pairs, to evaluate differences between 868 and 995 data. It was verified that the studied compartments could be separated in distinct systems influenced by dredging. t bay many dredging activity was developed causing unnatural alterations on bottom surface, just allowing a peer analysis. Saco do Tambarutaca compartment have main influence from estuarine sediments. The, das Palmas e Sueste shoals represent a system influenced by Galheta shoal. The Galheta shoal (SW e NE) and Saco do Limoeiro are comprehend in the deltaic system present on south mouth of EP. onsidering the longshore currents, the volumetric improvement on Galheta shoal on south mouth, can be related to sedimentary deficit on north mouth. Palavras-chave: baía de ; batimetria; dragagem.. Introdução Sondagens batimétricas podem identificar processos costeiros de curtos intervalos de tempo (dezenas de anos), servindo como importante ferramenta no estudo da dinâmica costeira. face litorânea (shoreface) pode tornar-se uma fonte direta de sedimentos como conseqüência de sua erosão. O omplexo Estuarino de (EP), localizado na porção centro-norte do litoral do Paraná (25 30 S/48 40 W), é composto por dois eixos principais denominados de baía das (nortesul), e baía de (leste-oeste), no qual são desenvolvidas intensas atividades portuárias. Este complexo estuarino apresenta duas desembocaduras com deltas de maré formados na plataforma continental interna (Figura ). O sistema de barras de espraiamento dos deltas de maré vazante apresenta variações em área e profundidade, as quais podem ocasionar importantes mudanças nas feições costeiras adjacentes. Estas mudanças podem estar associadas as ondas incidentes na costa, as correntes ou as dragagens. Este trabalho tem o objetivo de avaliar as variações de morfologia das principais áreas rasas (bancos) nas desembocaduras e na plataforma interna do EP de forma a gerar subsídio à compreensão dos processos costeiros na área. 2. Material e método s analises foram realizadas a partir de 4 cartas náuticas que representam as superfícies batimétricas de 868 (Mouchez, 868 in Soares & Lana, 994), 95 (Ministério da Marinha, 930 in: Soares & Lana, 994), 945 (Ministério da Marinha, 960) e 995 (Noernberg et al., 997). Exceto no levantamento de 995, a técnica empregada foi a digitalização em formato raster (.TIF) com posterior vetorização das

2 imagens em um Sistema de Informações Geográficas (SIG). om base nas imagens vetorizadas foram obtidas as coordenadas dos pontos batimétricos, assim como foram atribuídas suas respectivas profundidades. O levantamento de 995 corresponde a uma composição de diversas cartas náuticas (# 820, 82, 823 e 824). Posteriormente, com base nas planilhas geradas foram criados Modelos Digitais de Terreno (MDT), possibilitando o calculo de volume para cada levantamento batimétrico, os quais foram comparados entre si para a obtenção das diferenças volumétricas ao longo do tempo. Para cada levantamento batimétrico foram obtidos volumes calculados através de 3 métodos diferentes de calculo (Trapezoidal, Simpson e 3/8 de Simpson). s diferenças entre esses volumes são <5%, sendo assim foi considerada a média aritmética entre os 3 valores. Devido a ampla área de analise as informações batimétricas foram divididas em 6 compartimentos denominados: ) Saco do Tambarutaca; 2) Saco do Limoeiro; 3) anco da Galheta (SW e NE); 4) anco do ; 5) anco das Palmas, e 6) anco Sueste (Figura ). Estes compartimentos tiveram seus volumes comparados em períodos de tempo definidos de acordo com os levantamentos batimétricos (868-95; ; ). O levantamento batimétrico referente a 868 não abrange a área da desembocadura sul do EP, impossibilitando as quantificações de volumes nesta área 'S 25 34'S aía das Pontal do Paraná Oceano tlântico Figura : Mapa de localização do complexo estuarino de, com os limites dos compartimentos de comparação batimétrica.! - Saco do Tambarutaca; 2 - Saco do Limoeiro; 3 - anco da Galheta; 4 - anco do ; 5 - anco das Palmas, e 6 - anco Sueste 'W km 48 5'W 3. Resultados 3.. ompartimento O Saco do Tambarutaca é uma extensa área rasa localizada na conjunção entre as baías de e das com área aproximada de 55 km 2. O volume total do banco em 868 foi quantificado em 396,6 x 0 6 m 3. Os períodos e apresentaram aumento nos volumes deste banco em 8,7 x 0 6 m 3 e 35,9 x 0 6 m 3 respectivamente, com a conseqüente redução das profundidades. No levantamento de 995, houve redução do volume do banco na ordem de 78 x 0 6 m 3 (Figuras 2, 2 e 2).

3 3.2. ompartimento 2 O Saco do Limoeiro foi definido por raújo (200) como um hemi-delta de maré enchente. Está disposto na porção ocidental da ilha do, próxima a desembocadura sul, porção externa do EP, com área aproximada de 2 km 2. O volume total do banco em 868 foi de 54,7 x 0 6 m 3. No período houve redução de área da isóbata 2 m (Figura 3), assim ocasionando ampliação do volume do Saco do Limoeiro em 0 x 0 6 m 3. No período foi verificada uma nova redução de área na isóbata 2 m (Figura 3), desta forma, o volume do Saco do Limoeiro aumentou em 9,8 x 0 6 m 3. O que se verifica neste compartimento é um controle feito pelo talude entre as isóbatas 2 e 8 m, sendo que quanto maior a sua inclinação menor é o volume obtido para o Saco do Limoeiro. No período ocorreu ampliação da área da isóbata 2 m (Figura 2 ). Neste período o volume do Saco do Limoeiro diminuiu em 27 x 0 6 m ompartimento 3 O anco da Galheta é uma extensa área rasa disposta à frente da desembocadura sul do EP. Este banco é frequentemente dragado por servir como principal via navegável aos terminais portuários no interior do EP. área aproximada do banco SW é de 65 km 2, e 23 km 2 para o banco NE. O volume total em 95 da margem SW é de 25,8 x 0 6 m 3 e da margem NE é de 77,2 x 0 6 m 3. expansão da isóbata 4 m nesta área no período (Figura 4) gerou aumento do volume do banco em 35,4 x 0 6 m 3. No período houve nova expansão das isóbatas 2 e 4 m formando um esporão em forma de gancho, curvado na direção NE (Figura 4). Nesta ocasião o volume do banco aumentou em 3, x 0 6 m 3. margem NE, no período aumentou o volume em 5,2 x 0 6 m 3. No período o volume do banco aumentou em 3 x 0 6 m (-2m) 95 (-4m) 0 2 km (-2m) 945 (-4m) 0 2 km (-2m) 995 (-4m) 0 2 km aía das aía das aía das Figura 2: Variações da batimetria no compartimento (Saco do Tambarutaca) nos períodos (), () e () ompartimento 4 O anco do está relacionado ao sistema de barras de espraiamento da desembocadura norte do EP. Trata-se um pequeno banco arenoso com área aproximada de 2 km 2. O volume total do banco do em 868 foi de 207,4 x 0 6 m 3. No período houve maior desenvolvimento da isóbata 4 m no sentido da plataforma continental (Figura 5), motivando aumento do volume do

4 banco na ordem de 2 x 0 6 m 3. No período (Figuras 5 e 5) os volumes do banco tenderam a redução em 32,4 x 0 6 m 3 para o período , e 62 x 0 6 m 3 para o período aumento do volume do banco 38,6 x 0 6 m 3, com redução posterior na ordem de 29,8 x 0 6 m 3 no período Pontal do Sul Ilha do (-2m) 95 (-4m) (-2m) 945 (-4m) Pontal do Sul Ilha do 0 2 km (-2m) 945 (-4m) (-2m) 995 (-4m) (-2m) 995 (-4m) Figura 4: Variações da batimetria no compartimento 3 (anco da Galheta) nos períodos () e (). 0 2 km Figura 3: Variações da batimetria no compartimento 2 (Saco do Limoeiro) nos períodos (), () e () ompartimento (-2m) 95 (-4m) (-2m) 945 (-4m) O anco das Palmas é uma área rasa alongada disposta no sentido leste-oeste, próxima à ilha das Palmas margeada pelos canais sueste e norte da desembocadura norte do EP, com área aproximada de 20 km 2. O volume deste banco em 868 foi de 420,4 x 0 6 m 3. No período houve aumento das profundidades pela redução de área da isóbata 2 m (Figura 6) reduzindo o volume do banco em 23 x 0 6 m 3. No período seguinte, , houve (-2m) 995 (-4m) Figura 5: Variações da batimetria no compartimento 4 (anco do ) nos períodos (), () e ().

5 Palmas Palmas (-4m) 95 (-6m) (-4m) 945 (-6m) 945 fatores de controle das alterações das barras de espraiamento. pesar das áreas de comparação batimétrica terem sido colocadas de forma a evitar os canais dragados, a influencia dessas dragagens sobre os volumes obtidos é indiscutível. retirada de sedimentos dos canais de acesso ao interior do estuário gerou déficit sedimentar na costa adjacente. s dragagens na desembocadura norte foram realizadas até o início da década de 970, a partir de então passaram a ser realizadas na desembocadura sul. 995 (-4m) 995 (-6m) Palmas Figura 6: Variações da batimetria no compartimento 5 (anco das Palmas) nos períodos (), () e () ompartimento (-6m) 95 (-8m) (-6m) 945 (-8m) O anco Sueste foi formado na desembocadura do canal Sueste, localizado na desembocadura norte do EP. Sua área aproximada é de 20 km 2 e volume total e, 868 de 99 x 0 6 m 3. No período o volume do banco aumentou em 8,7 x 0 6 m 3, seguindo a mesma tendência para o período onde houve aumento no volume do banco em 23,5 x 0 6 m 3 (Figuras 7, 7 e 7). No período houve redução do volume do referido banco em 8,2 x 0 6 m onsiderações finais redução ou ampliação de volume dos bancos ocorreram pela formação, aprofundamento e assoreamento dos canais, e pela conseqüente ampliação ou redução das áreas rasas. posição, profundidade e largura dos canais formados nas desembocaduras do EP são os principais (-6m) 995 (-8m) Figura 7: Variações da batimetria no compartimento 6 (anco Sueste) nos períodos (), () e (). Os levantamentos batimétricos estudados aqui, avaliam o período anterior à instalação do canal da Galheta, bem como o período em que a desembocadura norte foi dragada. Desta forma, o período avaliou as mudanças causadas pelas dragagens na desembocadura norte, enquanto o

6 levantamento de 995 avaliou as possíveis influencias da dragagem na desembocadura sul, e desta sobre a desembocadura norte. onsiderando a deriva longitudinal para o quadrante NE, a redução generalizada dos volumes dos bancos da desembocadura norte e aumento associado no volume do banco da Galheta, no período , mostra uma possível relação entre dragagens e material subtraído da costa. Este pode ser um indicativo do aprisionamento dos sedimentos no banco da Galheta, causando déficit sedimentar na desembocadura norte. Porém, o banco da Galheta apresentava aumento de volumes no período anterior a dragagem do canal de acesso (95-945), associado ao aumento dos volumes dos bancos localizados a norte, exceto o banco do. No período todos os bancos apresentaram aumento de volume enquanto o banco das Palmas perdeu volume. Desta forma, não foi possível estabelecer uma relação direta entre a deriva longitudinal, o aprisionamento de sedimentos no banco da Galheta e as alterações de volumes nos bancos localizados na desembocadura norte do EP. o longo do período de analise o aumento do volume do banco da Galheta provavelmente protegeu a costa com maior efetividade das frentes de onda do quadrante S-SE. Verificou-se que dos compartimentos estudados podem ser separados sistemas distintos de influencia pela dragagem. baía de por ter sido mais frequentemente dragada e servindo diversas vezes como sítio de deposição do sedimento dragado não possibilitou uma analise mais aprofundada das variações morfológicas e volumétricas. O Saco do Tambarutaca, influenciado pelos dois eixos do EP provavelmente tem influencia dos sedimentos provindos do interior do estuário tendo sido dragado para o acesso a desembocadura norte do EP. Os bancos do, das Palmas e Sueste representam um sistema conjugado, influenciados pelo comportamento do banco da Galheta. Na desembocadura sul o banco da Galheta (SW e NE) e o Saco do Limoeiro fazem parte do sistema deltáico de maré vazante e enchente, respectivamente. s mudanças efetuadas pela autoridade portuária nos níveis de redução dos levantamentos batimétricos podem ter gerado erros nos cálculos dos volumes. Segundo a administração dos portos de e ntonina (comunicação pessoal) o nível de redução para o EP entre 950 e 998 mudou de 80 para 20 cm. 5. Referências raújo,.d Dinâmica Sedimentar e Evolução Paleogeográfica do Saco do Limoeiro na, e sua Relação com o anal de cesso ao Porto de. Dissertação (Mestrado em Geologia mbiental). UFPR. 75 p. Ministério da Marinha arta Náutica 802. ompilação de levantamentos batimétricos feitos até 945. Escala : Noernberg, M..; Lautert, L.F..; raújo,.d.; Odresky, L.L. ase de dados digital do litoral paranaense em sistema de informações geográficas Nerítica, v., Nota Técnica. Soares,.R. & Lana, P : Mapas e história. uritiba: Ed. da UFPR, p.: Mapas (alguns color.).

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