Processo nº XXX Classe 194 Representação Penal Autor: ZZZ Réu: YYY

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1 Processo nº XXX Classe 194 Representação Penal Autor: ZZZ Réu: YYY PODER JUDICIÁRIO Justiça Federal de Primeira Instância SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SERGIPE 1ª VARA FEDERAL D E C I S Ã O ZZZ, por intermédio de seu Procurador devidamente habilitado (fl. 14), ofereceu queixa-crime em desfavor de YYY, já qualificado nos autos, imputandolhe a prática do delito previsto no art. 140, 2º do Código Penal. A inicial foi proposta perante o Juiz Consta na exordial que, no dia 17/12/2009, o querelante, na qualidade de professor substituto da Universidade Federal de Sergipe, passou a proceder a chamada após ministrar sua aula. Afirma que Chamou YYY e não houve resposta. Chamou-o mais uma vez. Os alunos, constatando que o mesmo se encontrava dormindo no fundo da sala, em coro, fizeram-no acordar para responder a chamada. O representado, um tanto atordoado, levantou a cabeça, sinalizou positivamente para o mesmo, comunicando-lhe a anotação de sua presença (fl.05). Passados quatro dias depois (21/12/2009), o querelante se encontrou novamente com os alunos para mais uma aula. Ocorre que, instantes depois de começada a aula, o querelante foi surpreendido com uma pancada nas costas. Virou-se e foi surpreendido com agressões verbais seu filho da puta, seu merda, eu vou te matar, eu estou com uma faca na bolsa, vou te pegar lá fora, vou enfiar a faca em seu bucho, você pensa que pode berrar comigo, como fez na quinta-feira passada, você não pode não (fl. 05) do querelado (aluno) que, em seguida, rasgou o diário de classe e o conteúdo da Turma História da Educação, para depois jogar todo o material que se encontrava em cima do birô no chão. Ainda tentando-se se defender da agressão, quatro alunos se levantaram e seguraram o querelante, arrastando-o para fora da sala de aula. Relata, ainda, que a confusão chamou a atenção do professor da sala vizinha que se inteirando dos fatos foi à procura da segurança do CAMPUS. Afirma, ainda, que o fato foi comunicado à Autoridade Policial e ao chefe do Departamento de História, segundo informação dos autos (f.06).

2 Disse que ofereceu representação ao Ministério Público para apurar o suposto de crime de ameaça. Asseverou que não possui interesse na composição civil dos danos nem na transação penal. A queixa-crime fora inicialmente proposta perante o Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal da Comarca de São Cristovão, sendo que a Secretaria designou audiência preliminar (fls. 29), desta intimando as partes. O querelante reiterou o seu desinteresse na composição civil nem na transação penal, requerendo a designação da audiência de instrução e julgamento. Aberto vista ao Ministério Público Estadual, este requereu o declínio da competência para a Justiça Federal ante a circunstância de que o delito foi praticado em desfavor de Professor Substituto da Universidade Federal de Sergipe (fls. 35/37), o que foi acolhido pelo MM. Juiz de Direito (fl. 38). Remetidos os autos a Justiça Federal, a Juíza Titular reconheceu a competência da Justiça Federal, determinando a abertura de vista ao Parquet Federal. Em cota (fl. 42-v), o MPF requereu o prosseguimento do feito, informando que acompanhará o feito na condição de custus legis, intervindo no feito após as partes e antes do Juiz. É o relatório. Passo a decidir. O tipo penal atribuído ao querelado constitui infração de menor potencial ofensivo pena de 03 meses a 01 ano, acrescido de 1/3 (funcionário público), cujo rito a ser seguido é aquele previsto na Lei 9.099/95. Inicialmente, não há qualquer irregularidade ou ilegalidade na não realização da audiência preliminar, uma vez que tanto a composição civil como a transação penal pressupõe consenso mútuo entre os envolvidos. Assim, uma vez que o querelante expressamente manifestou o desinteresse pela adoção de tais medidas despenalizadoras, fica prejudica a realização da audiência preliminar. A respeito, colaciono o seguinte julgado: EMENTA: I. STF - HC - Competência originária. 1. O recurso à Turma Recursal contra sentença definitiva de Juizado Especial tem a amplitude devolutiva da apelação e, assim, no julgamento dele, é dado ao II

3 juízo ad quem conhecer, em favor do acusado apelante, de nulidades absolutas - que, no caso, o impetrante pretende ocorrentes - ainda quando não alegadas. 2. Não o fazendo, o órgão recursal faz-se responsável pela coação, como é da jurisprudência consolidada do Tribunal, relativamente à apelação da defesa: precedentes. II. Crime contra a honra: decadência: C.Pr.Penal, art O defeito da procuração outorgada pelo querelante ao seu advogado, para requerer abertura de inquérito policial, sem qualquer menção ao objeto da acusação a formular, constitui hipótese de ilegitimidade do representante da parte, que, a teor do art. 568 C.Pr.Pen., "poderá ser a todo o tempo sanada, mediante ratificação dos atos processuais" (RHC , Célio Borja); 2. Presente à audiência preliminar de transação penal, a querelante, pessoalmente, descartou o acordo, e manifestou a vontade de levar a cabo a persecução penal, o que basta a suprir o defeito da procuração, como também vale por rejeição peremptória da conciliação prevista no art. 520 do C.Pr.Penal. III. Inocorrência de ofensa à indivisibilidade da ação penal privada pela não inclusão do marido da querelante no pólo passivo da queixa, nela apenas referido como destinatário da propalação por terceiros da atribuição à querelante de fatos danosos à sua reputação. IV. Suspensão condicional do processo: inadmissibilidade. Prevalece na jurisprudência a impertinência à ação penal privada do instituto da suspensão condicional do processo. De qualquer sorte, a proposta haveria de partir da querelante, que, ao contrário, se manifestou pessoal e enfaticamente pela sua continuidade. 1 Quanto ao procedimento a Lei n.º 9.099/95 assim dispõe, verbis: Art. 77. omissis 3º Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinam a adoção das providências previstas no parágrafo único do art. 66 desta Lei. Art. 78. Oferecida a denúncia ou queixa, será reduzida a termo, entregando-se cópia ao acusado, que com ela ficará citado e imediatamente cientificado da designação de dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, da qual também tomarão ciência o Ministério Público, o ofendido, o responsável civil e seus advogados. 1º Se o acusado não estiver presente, será citado na forma dos arts. 66 e 68 desta Lei e cientificado da data da audiência de instrução e julgamento, devendo a ela trazer suas testemunhas ou apresentar requerimento para intimação, no mínimo cinco dias antes de sua realização. Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e 1 STF, HC 83412/GO, 1ª Turma, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, julgado em 03/08/2004, DJ PP EMENT VOL PP RTJ VOL PP III

4 defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença. Da análise dos dispositivos acima transcritos, tem-se que: 1) caso seja oferecida denúncia ou queixa na audiência preliminar e estando pessoalmente presente, o autor do fato é notificado ali mesmo para comparecer na audiência de instrução e julgamento; 2) não estando presente, ele será citado pessoalmente; 3) na audiência de instrução e julgamento, o defensor apresentar sua resposta oral (nada impede que seja por escrito) a acusação, devendo o juiz realizar o juízo de admissibilidade da inicial no sentido de recebê-la ou rejeitá-la; 4) se recebê-la, procederá aos atos de instrução. Por sua vez, o art. 92 da Lei 9.099/95 determina a aplicação subsidiária do CPP no que não forem incompatíveis com esta Lei. Numa leitura superficial, o juiz somente poderia rejeitar a denúncia em audiência após o oferecimento da notificação prévia, contudo esta não me parece a melhor solução após o advento da reforma do CPP (Lei /08). CPP, Art O procedimento será comum ou especial. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1 o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: (Incluído pela Lei nº , de 2008). I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº , de 2008). II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº , de 2008). III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2 o Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrário deste Código ou de lei especial. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 4 o As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 5 o Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. (Incluído pela Lei nº , de 2008). Art Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). Na atual sistemática do CPP, se não houver motivo para rejeição liminar, o juiz recebe a denúncia e determinar a citação do acusado para responder a IV

5 acusação 2, sendo permitido, ulteriormente, o juiz absolver sumariamente o acusado. A principal diferença entre os dois ritos seria de que, enquanto na Lei 9.099/95 o juiz somente poderia rejeitar a denúncia após o oferecimento da notificação prévia 3, no CPP o juiz pode rejeitar liminarmente a denúncia antes de notificar o causado. Contudo, tal divergência é mais aparente do que real. Com efeito, a reforma do CPP, mesmo reconhecendo a aplicação subsidiária do procedimento comum ordinário aos especial e comum sumário e sumaríssimo, (art. 394, 2º e 4º do CPP), determinou a aplicação dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código. (Incluído pela Lei nº , de 2008), ou seja, independentemente do tipo de procedimento mesmo que não regulados pelo código, adotar-se-ão o disposto nos arts. 395 a 398. Frise-se que, nos procedimentos em que a resposta antecede o juízo de admissibilidade, o juiz jamais poderá recebê-la antecipadamente, mas nada impede que, na fase de admissibilidade, o juiz absolva sumariamente o indiciado, autor do fato e etc. Sobre o alcance dos arts. 395 a 398 do CPP, colhem-se os seguintes ensinamentos: O procedimento comum ordinário é o procedimento padrão ou modelo e, por isto, em caso de eventuais lacunas dos demais procedimentos será aplicado subsidiariamente, nos termos do 5º. Interessante foi a determinação contida no 4º do artigo ora em análise, ao determinar que as disposições dos arts. 395 a 398 se aplicam a todos os procedimento penais de primeiro grau, sejam ou não regulados no CPP. Os arts. 395 a 397 tratam da rejeição da denúncia, da fase de defesa inicial por escrito e da possibilidade de absolvição sumária do acusado, respectivamente. A remissão ao art. 398 foi incorreta, haja vista que o referido artigo foi revogado. Assim, em todo e qualquer procedimento de primeiro grau será necessária a observância da defesa inicial, por escrito, bem como será possível a absolvição sumária do acusado 4. O Art. 394, 2º, do CPP estabelece que o procedimento comum é aplicável a todos os processos, salvo disposições contrárias do CPP ou de lei especial. As disposições do procedimento comum ordinário, por sua vez, aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo, nos termos do art. 394, 4º do CPP. Portanto, trata-se, nos dois caos, de aplicação subsidiária a outros procedimentos processuais penais. 2 Art Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 3 Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença. 4 Mendonça, Andrey Borges. Nova reforma do Código de Processo Penal: comentada por artigo. São Paulo: Método, p. 257 V

6 O Art. 394, 4º, do CPP, por sua vez, estabelece que as disposições dos arts. 395 a 397 do CPP (o art. 398 foi revogado) aplicam-se a todos os procedimentos de primeiro grau, ainda que não regulados no CPP. Essa aplicabilidade é mais abrangente e relevante, pois atinge quaisquer procedimentos, inclusive procedimentos especiais previstos em legislação especial ou extravagente. 5 Se o móvel do legislador foi assegurar a qualquer pessoa o direito de responder a denúncia, antes ou depois do recebimento e a possibilidade de absolvição sumária com julgamento de mérito, não vejo como afastar também a possibilidade de rejeição liminar da denúncia expressamente prevista no art. 396 do CPP, cuja aplicação é obrigatória nos termos do art. 394, 4º do CPP. Isto porque a reforma do CPP teve por escopo alargar a garantia da ampla defesa do autor do fato e a possibilidade de extinção antecipada do processo, o que incluir a vedação da instauração de ações penais açodadas que não preenche as condições formais para o seu recebimento. Assim, se o juiz está mais do que convencido de que a denúncia ou a queixa não preenche as condições formais de recebimento (art. 395 do CPP), não há sentido em designar uma audiência de instrução e julgamento com a convocação de todos os atores processuais Ministério Público ou querelante, autor do fato, testemunhas, vítimas e responsável civil para, simplesmente, rejeitar a denúncia ou a queixa em audiência. Adaptando-se os ditames do arts. 395 a 398 do CPP ao procedimento do Juizado Especial Criminal, tem-se que o juiz pode rejeitar liminarmente qualquer denúncia ou queixa, mas jamais poderá recebê-la antes da resposta da acusação em audiência. Além de estar amparado no escopo visado pelo legislador, tal medida está em sintonia com o princípio da economia processual que preconiza o máximo resultado na atuação do direito com o mínimo emprego possível de atividades processuais. Frise-se que não há prejuízo a defesa porque a rejeição liminar é um ato que lhe beneficia diretamente, bem como será assegurado à oitiva se houver recurso da parte contrária. Quanto às causas de rejeição, prescreve: Art A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação dada pela Lei nº , de 2008). I - for manifestamente inepta; (Incluído pela Lei nº , de 2008). II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou (Incluído pela Lei nº , de 2008). 5 FEITOSA, Denilson. Direito processual penal: teoria, crítica e práxis: suplemento eletrônico da 5ª edição. Niterói: Impetus, p Disponível em: < Acesso em: 29 mar VI

7 III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. (Incluído pela Lei nº , de 2008). O querelante se encontra representado por advogado inscrito na OAB/SE e a procuração preenche os requisitos do art. 44 do CPP. A par disso, a queixa crime não é inepta, pois preenche formalmente os requisitos do art. 41 do CPP, ou seja, a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. Não obstante isso, entendo que a queixa padece de justa causa para deflagrar o início da ação penal. Entende-se por justa causa a existência de um suporte probatório mínimo em que se deve lastrear a acusação, tendo em vista que a simples instauração do processo penal já atinge o chamado status dignatis do imputado. Do exame dos autos, verifica-se que o querelante intentou a queixacrime desamparada de quaisquer elementos inquisitoriais. No caso em exame, não foi ouvido o autor do fato nem as possíveis testemunhas que participaram do fato. Ora, é de se exigir do querelante o mesmo cuidado que o Ministério Público possui ao deduzir a pretensão punitiva no sentido de que, embora o MP não esteja obrigado a denunciar com base em prévia investigação, na formação de sua opinio delicti deve lastrear em quaisquer peças de informações, vale dizer, qualquer acusação deve estar baseada em um suporte probatório que transmita a idéia de que o fato é plausível, verossímil. A necessidade de que a acusação esteja amparada em índicos mínimos constitui uma garantia de que o indivíduo não terá transformada a sua condição de acusado, autor do fato, por simples vontade do órgão acusador. Não se trata de exigir uma prova plena do acontecido porque esta questão será melhor deslindada no curso da instrução penal. Do contrário, seria desnecessária a previsão contida no 4º do art. 5º do CPP. Considerando que a palavra oral não fica registrada em um escrito, seria necessário colher os testemunhos das pessoas que presenciaram o evento. Ressaltese que não estou negando valor à palavra do querelante possível vítima, mas este é apenas um elemento a mais a ser considerado no conjunto probatório. Situação diversa se o autor do fato tivesse externado a sua vontade através de um escrito. VII

8 É importante frisar que a ocorrência policial não substitui o termo circunstanciado. Termo circunstanciado de ocorrência significa um termo com todas as particularidades de como ocorreu o fato e o que foi feito na Delegacia, constando, assim, resumo do interrogatório do autor do fato, dos depoimentos da vítima e das testemunhas. Esses depoimentos não serão tomados por temo. Indagar-se-á, sim, do autor da infração, da vítima e das testemunhas o que ocorreu e consignar-se-á resumidamente no termo no inquérito, os depoimentos são prestados com informações detalhadas e cada depoimento constitui termo tomando-se a assinatura de todos; serão relacionaods os instrumentos do crime e os bens apreendidos, e listados os exames periciais requisitados. Esse termo circunstanciado de ocorrência, abreviado pela sigla TCO, substitui o inquérito e o auto de prisão em flagrante. O termo circunstanciado não é o mesmo que boletim de ocorrência (BO), que é um termo simples, bem simples, feito tãosomente para registra a queixa (queixa não no sentido técnico de queixa-crime, e sim de reclamação). É com base no termo circunstanciado que o Ministério Público formará a sua opinio delicti 6 Nada impede que superada esta questão de ordem formal o querelante volte a repropor a presente queixa-crime. Diante do exposto, não recebo a queixa-crime por ausência de justa causa, com esteio no art. 395, III do CPC. Considerando que o querelante já manifestou a sua vontade de processar o autor fato o querelante já efetuou o boletim de ocorrência e tendo em vista que a representação não possui forma sacramental, determino, com urgência, que cópia da queixa-crime, do boletim de ocorrência e do documento de fl. 17 sejam encaminhados a Políca Federal para a instauração de inquérito policial, visando à apuração dos fatos no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias. Decorrido o prazo recursal, arquivem-se os autos com baixa. Publicar. Intimar. Aracaju, 26 de março de Fábio Cordeiro de Lima Juiz Federal Substituto da 1ª Vara/SE 6 Juizados especiais federais cíveis e criminais: comentários à Lei , de São Paulo: RT, p. 480/481. VIII

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