Relatório do RadSec. Acesso RADIUS Federado Seguro Utilizando Certificação Digital. Projeto Eduroam-br Education Roaming em Universidades Brasileiras

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1 Relatório do RadSec Acesso RADIUS Federado Seguro Utilizando Certificação Digital Projeto Eduroam-br Education Roaming em Universidades Brasileiras Outubro de 2011 Equipe: Profa. Débora C. Muchaluat Saade (UFF/IC) - coordenadora Prof. Célio Vinicius Neves de Albuquerque (UFF/IC) Prof. Luiz Cláudio Schara Magalhães (UFF/TET) Prof. Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa (UFRJ) Prof. Miguel Elias Mitre Campista (UFRJ) Prof. Marcelo Luiz Drumond Lanza (UFRJ) Prof. Ronaldo Alves Ferreira (UFMS) Profa. Hana Karina Salles Rubinsztejn (UFMS) Edelberto Franco Silva (UFF/IC) Esdras Caleb Oliveira Silva (IC/UFF) Augusto Tundis Ferreira (UFRJ) Brivaldo Junior (UFMS) Juliano T. Bergamo (UFMS) Péricles C. M. Lopes (UFMS) Thiago Rodines (UNICAMP)

2 1. Introdução A primeira fase do projeto Eduroam-br teve como objetivo principal desenvolver um piloto do serviço eduroam em seis universidades brasileiras. O cenário da topologia que interliga os servidores eduroam no Brasil, no fim da Fase 1 do projeto, está ilustrado na Figura 1. Figura 1 - Topologia dos servidores eduroam-br fim da Fase 1. A segunda fase do piloto eduroam-br tem como objetivos principais aumentar o número de universidades em que o serviço é oferecido, implementar mecanismos mais seguros de comunicação entre os servidores eduroam, armazenar logs de pedidos de autenticação nos servidores para futuras consultas, testar configuração de VLANs na rede de acesso conforme atributos do usuário e melhorar a documentação sobre a configuração e uso do serviço pelas instituições participantes, visando a aumentar a abrangência do serviço e facilitar a entrada de futuras instituições à federação eduroam. Durante a primeira fase, o projeto eduroam-br realizava o redirecionamento de mensagens entre os servidores RADIUS [Radius 00] da federação e das instituições participantes por meio do protocolo de transporte UDP (User Datagram Protocol) e uma chave compartilhada na comunicação entre servidores, sem confiança na entrega dos pacotes ou qualquer método de segurança adicional. Com a finalização da primeira etapa de atividades da segunda fase do projeto eduroam-br, todas as instituições têm capacidade de utilizar o protocolo RadSec [RadSec 09] para uma comunicação segura e confiável entre os servidores eduroam, utilizando TLS (Transport Layer Security) e o protocolo TCP. O presente relatório apresenta os conceitos envolvidos na implantação de uma comunicação segura, por meio da utilização de certificados digitais, entre os servidores RADIUS das instituições envolvidas e o servidor RADIUS de Federação (FTLR). A intenção desta etapa é incrementar a segurança no ambiente como um todo, uma vez que a partir da utilização da solução RadSec será possível realizar o roaming entre universidades de forma mais segura, já

3 que os dados para autenticação dos usuários serão transmitidos de forma protegida. O restante do texto está organizado da seguinte forma. A Seção 2 apresenta os principais conceitos do RadSec. A Seção 3 exibe um guia de instalação e configuração do RadSec tanto para as instituições quanto para a federação. Na Seção 4, são expostos os principais problemas e soluções encontrados e ainda, na Seção 5, é sumarizado o status atual de implantação do RadSec nas instituições participantes. A Seção 6 apresenta outras atividades realizadas nos dois primeiros meses da fase 2 do projeto e finalmente a Seção 7 conclui o relatório. 2. RadSec Conceitos Básicos O RadSec funciona como um proxy capaz de realizar o transporte de mensagens entre servidores RADIUS de forma segura e confiável, baseandose na utilização dos protocolos TCP (Transmission Control Protocol) e TLS (Transport Layer Security). Como último draft disponibilizado pelo IETF, temos o [RadSec 09], onde é possível verificar como é realizada a relação de segurança e confiança entre os servidores RADIUS envolvidos na hierarquia. Qualquer detalhe de funcionamento ou definições para sua implementação devem ser consultados nessa referência. As etapas principais no estabelecimento de conexões RadSec seguem os passos a seguir: 1. Estabelecimento de conexão TCP entre os nós (servidor da federação e servidor da instituição, no caso do projeto) 2. Negociação entre os nós para estabelecimento das sessões TLS a. A autenticação é realizada mutuamente, ou seja, tanto do cliente para o servidor quanto do servidor para o cliente. b. O TLS pode ser configurado para utilização também de uma senha compartilhada para iniciar a negociação, além do passo posterior de verificação e validação dos certificados. 3. Utilização de certificados X.509 a. São gerados certificados para cada nó, que devem ser validados por uma AC (Autoridade Certificadora) confiável. 4. É iniciada a transmissão e envio de mensagens RADIUS, agora protegidas pelo RadSec. A Figura 2 demonstra um exemplo de requisição de acesso encaminhado do servidor da instituição UFF até a instituição UFMS, onde é possível acompanhar o papel do RadSec como intermediário na comunicação entre os servidores envolvidos. A comunicação entre o FreeRADIUS e o RadSec

4 acontece por meio do protocolo de transporte UDP de forma convencional. Devemos ressaltar que os servidores FreeRADIUS e RadSec de cada instituição encontram-se na mesma máquina. Sendo assim, aquele que será o responsável pelo encaminhamento para o servidor da Federação será o RadSec, e neste momento as mensagens trocadas caminham todas de forma criptografada por meio da utilização dos certificados (TLS) e TCP. Figura 2 - Comunicação FreeRADIUS e RadSec - UDP e TCP/TLS 3. Instalação e configuração do Servidor da Federação 3.1. Criação da Autoridade Certificadora Por não haver uma infraestrutura de chaves públicas em todas as universidades participantes, foi necessária a criação de uma AC (Autoridade Certificadora) no servidor da federação eduroam-br para assinar e gerar os certificados das instituições. Lembramos que certificados são necessários para o estabelecimento da conexão entre os nós RadSec. Para a criação desta AC foi necessária a instalação do openssl, como mostra a Listagem 1. apt-get install openssl Listagem 1 - Instalação do OpenSSL Criaremos a AC dentro da pasta do FreeRADIUS, já que nossa intenção a princípio, é utilizar os certificados somente para a comunicação segura entre estes servidores. Sendo assim, após a instalação do pacote openssl deve-se

5 navegar até a pasta certs de seu FreeRADIUS e realizar os passos da Listagem 2. Estes passos criam a base de dados a ser utilizada pela AC. cd /usr/local/etc/raddb/certs/ cat 1 > serial touch certindex.txt Listagem 2 - Criando base de dados para a AC Agora deveremos configurar o arquivo de geração da AC, este arquivo será também utilizado no momento da assinatura dos certificados das instituições. Podemos visualizar o conteúdo deste arquivo na Listagem 3.

6 [ ca ] default_ca = CA_default [ CA_default ] dir =./ serial = $dir/serial database = $dir/index.txt new_certs_dir = $dir certificate = $dir/ca.crt private_key = $dir/ca.key default_days = 365 default_md = md5 preserve = no _in_dn = no nameopt = default_ca certopt = default_ca policy = policy_anything [ policy_match ] countryname = match stateorprovincename = match organizationname = match organizationalunitname = optional commonname = supplied address = optional [ policy_anything ] countryname = optional stateorprovincename = optional localityname = optional organizationname = optional organizationalunitname = optional commonname = supplied address = optional [ req ] prompt = no distinguished_name = certificate_authority default_bits = 2048 input_password = SENHA_DA_AC output_password = SENHA_DA_AC x509_extensions = v3_req [ req_distinguished_name ] # Variable name Prompt string # organizationName = UFF organizationalunitname = Midiacom address = esilva@ic.uff.br address_max = 40 localityname = Niteroi stateorprovincename = Rio de Janeiro countryname = BR countryname_min = 2 countryname_max = 2 commonname = moreninha.midiacom.uff.br commonname_max = 64 # Default values for the above, for consistency and less typing. # Variable name Value

7 # organizationName_default = UFF localityname_default = Niteroi stateorprovincename_default = Rio de Janeiro countryname_default = BR [certificate_authority] countryname stateorprovincename localityname organizationname address commonname = BR = RJ = Niteroi = UFF = esilva@ic.uff.br = moreninha.midiacom.uff.br [v3_ca] subjectkeyidentifier = hash authoritykeyidentifier = keyid:always,issuer:always basicconstraints = CA:true extendedkeyusage = serverauth, clientauth [ v3_req ] basicconstraints = CA:FALSE subjectkeyidentifier = hash extendedkeyusage = serverauth, clientauth Listagem 3 - Conteúdo do arquivo ca.cnf Como convenção, a partir deste momento, usaremos o conteúdo da Tabela 1 para a nomenclatura das extensões dos arquivos criados durante o processo de geração de certificados. Tabela 1 - Extensões de arquvios Extensão.cnf.csr.key.crt Definição Arquivo de configuração do certificado Requisição de geração de certificado Chave do certificado Certificado Vamos agora criar o certificado raiz de nossa AC, conforme a Listagem 4. Atenção para a validade do certificado, que neste exemplo é de apenas 365 dias. openssl req -new -x509 -extensions v3_ca -keyout cakey.key -out ca.crt -days 365 -config./ca.cnf Listagem 4 - Gerando certificado raiz da AC A partir deste momento, já temos o certificado raiz e podemos gerar os certificados das instituições. O comando utilizado na geração, primeiramente da requisição de um certificado para a instituição está na Listagem 5. E, a Listagem 6, mostra a geração do certificado a partir da requisição.

8 openssl req -new -nodes -out uff.csr -keyout uff.key -config./ca.cnf Listagem 5 - Gerando requisição de certificado para instituição openssl ca -out uff.crt -config./ca.cnf -infiles uff.csr Listagem 6 - Gerando certificado para instituição A partir deste momento já é possível utilizar os certificados gerados pela AC, sendo assim, serão apresentadas as configurações necessárias para o RadSec em cada instituição e também para uma federação eduroam Instalação do RadSec em cada Instituição Em distribuições baseadas em apt-get, como é o caso do Ubuntu que utilizamos para instalação do servidor Radius, é necessário apenas realizar o download e instalação pelo comando apresentado na Listagem 7. apt-get install radsecproxy Listagem 7 Instalação do RadSec no Ubuntu A versão do RadSec utilizada foi a mais atualizada no momento, Configuração do RadSec Após a instalação do pacote vamos realizar a sua configuração. Por padrão o arquivo de configuração é único e fica em /etc/radsecproxy.conf Para a instituição, ele deverá ter o conteúdo da Listagem 8.

9 # Arquivo de configuracao do radsecproxy institucional # projeto eduroam-br # # Portas usadas na autenticacao da instituicao local (ex: # Recebe mensagem do radsecproxy da Federacao atraves de TLS listentls *:2083 # e repassa mensagem para o radius local SourceUDP *:33000 # Portas usadas na autenticacao remota (outras instituicoes) # Recebe as mensagens do radius local na porta 1830 ListenUDP *:1830 # e repassa mensagem para o radsecproxy da Federacao (TLS) SourceTLS *:33001 # Nivel de debug, 3 eh o padrao, 1 eh o menor e 5 o maior LogLevel 5 # Arquivo de log LogDestination file:///var/log/radsecproxy.log # Configuracao de certificado tls default { CACertificateFile /usr/local/etc/raddb/certs/uff/ca.crt CertificateFile /usr/local/etc/raddb/certs/uff/uff.crt CertificateKeyFile /usr/local/etc/raddb/certs/uff/uff.key certificatekeypassword eduroam123 # Excluindo TAG de VLAN rewrite defaultclient { removeattribute 64 removeattribute 65 removeattribute 81 # Autenticacao na instituicao local # Recebe as conexoes TLS vindas do radsecproxy da Federacao... client { host type tls secret Senha_Compartilhada_Federação certificatenamecheck off #... e repassa para o radius da propria maquina (local) server { host historico.uff.br type udp secret Senha_Compartilhada_Local port 1812 # Autenticacao em outras instituicoes # Recebe as conexoes vindas do radius local... client { host

10 type udp secret Senha_Compartilhada_Local certificatenamecheck off #... e repassa para o radsecproxy da Federacao (TLS) server { host moreninha.midiacom.uff.br type tls secret Senha_Compartilhada_Federação StatusServer on # Configuracao dos realms. # Se o realm for da instituicao, manda para servidor radius local; # Caso contrario, repassa mensagem para servidor radius da federacao. # Para ter redundancia, pode-se configurar 2 servidores radius e descomentar as linhas abaixo realm uff.br { server realm * { server accountingserver Listagem 8 - Arquivo de configuração do RadSec (radsecproxy.conf) 3.4. Instalação do Certificado Como pode ser visto na Listagem 9, é necessário ter os certificados instalados para que a comunicação segura via TLS seja estabelecida. Sendo assim, é necessário salvar o certificado da instituição, e a chave do certificado da instituição, assim como o certificado da AC da federação que foi enviada em uma sub-pasta (no exemplo da Listagem 8 esta pasta se chama uff e fica em /usr/local/etc/raddb/certs/). Outro passo necessário para que nossa AC seja confiável pelo servidor em que o RadSec está sendo instalado é indicado na Listagem 9. mkdir /usr/share/ca-certificates/eduroam sudo cp /usr/local/etc/raddb/certs/uff/ca.crt /usr/share/cacertificates/eduroam sudo dpkg-reconfigure ca-certificates Listagem 9 - Passos necessários para adição de uma AC confiável Após abrir a tela de seleção de certificados de CA confiáveis, o arquivo ca.crt que foi adicionado deve ser marcado. Assim serão atualizados todos os índices e a CA da federação, que gerou o certificado da instituição, será considerada como confiável.

11 3.5. Configuração do FreeRADIUS É necessário uma simples e pontual mudança no arquivo proxy.conf do FreeRADIUS, como indicado na Listagem 10. home_server eduroam-br { type = auth+acct ipaddr = #ipaddr = #port = 1812 port = Listagem 10 - Configuração no FreeRADIUS (proxy.conf) Ou seja, a linha que realiza o encaminhamento direto para o servidor da Federação ( :1812) deve ser comentada, pois agora o encaminhamento será feito pelo proxy RadSec ( :1830). Testes com radtest podem ser realizados e analisados os logs do FreeRADIUS e do RadSec (/var/log/radsecproxy.log). Para iniciar o RadSec, o comando da Listagem 5 deve ser utilizado. /etc/init.d/radsecproxy start Listagem 11 Comando para iniciar o radsec 3.6. Configuração do RadSec na Federação No servidor da federação (FTLR), o arquivo de configuração do RadSec deverá ter a entrada para cada instituição como cliente e realm (servidor), como exibido pela Listagem 12.

12 # Arquivo de configuracao do radsecproxy da federacao # # Recebe mensagem dos radsecproxies instituicionais atraves de TLS listentls *:2083 # e repassa mensagem para os radsecproxies destinos SourceTLS *:33001 ## e repassa mensagem para o radius local SourceUDP *:33000 ## Portas usadas na autenticacao remota (outras instituicoes) ## Recebe as mensagens do radius local na porta 1830 #ListenUDP :1830 ListenUDP *:1830 # Nivel de debug, 3 eh o padrao, 1 eh o menor e 5 o maior LogLevel 5 # Arquivo de log LogDestination file:///var/log/radsecproxy.log # Prevencao contra looping LoopPrevention On ## Configuracao de certificado tls default { CACertificateFile /usr/local/etc/raddb/certs/ca.crt CertificateFile /usr/local/etc/raddb/certs/federacao.crt CertificateKeyFile /usr/local/etc/raddb/certs/federacao.key certificatekeypassword SENHA_DO_CERTIFICADO # Remove TAG da VLAN rewrite defaultclient { removeattribute 64 removeattribute 65 removeattribute 81 # Recebe as conexoes TLS vindas dos radsecproxies institucionais #UFF client { host historico.uff.br type TLS secret CHAVE_COMPARTILHADA certificatenamecheck off # UFMS client { host radius.ufms.br type TLS secret CHAVE_COMPARTILHADA certificatenamecheck off # UFRJ client { host eduroam.gta.ufrj.br type TLS #type udp

13 secret CHAVE_COMPARTILHADA certificatenamecheck off... client { host type UDP secret CHAVE_COMPARTILHADA_LOCAL #... e repassa para o radius da instituicao destino # UFF server { host historico.uff.br type TLS secret CHAVE_COMPARTILHADA statusserver on certificatenamecheck off # UFMS server ufms.br { host radius.ufms.br type TLS secret CHAVE_COMPARTILHADA statusserver on # UFRJ server gta.ufrj.br { host eduroam.gta.ufrj.br type TLS secret CHAVE_COMPARTILHADA statusserver on # SERVIDOR CLARA AMERICA-LATINA server LATLR { host type udp secret CHAVE_COMPARTILHADA statusserver on... # Configuracao dos realms. # Se o realm eh de uma instituicao participante, encaminha para ela ; # Caso contrario, repassa mensagem para servidor radius acima da federacao (comentado). realm uff.br { server realm ufms.br { server ufms.br

14 realm gta.ufrj.br { server gta.ufrj.br... realm * { server LATLR Listagem 12 Arquivo de configuração do RadSec no servidor da federação É necessária também a configuração de portas do FreeRADIUS no servidor da federação, que ocorre da mesma forma como já exposto na Listagem Problemas e soluções Os maiores problemas enfrentados nesta etapa se concentraram na ausência de documentação de configuração do RadSec. Como maior base para o aprendizado, utilizamos o manual do radsecproxy [Man 11], o draft [RadSec 09] e a experiência da UNICAMP, que cedeu arquivos modelo de configuração, utilizados internamente na instituição. Outra questão importante diz respeito à geração, manutenção e confiança dos certificados digitais. Nesta etapa, foi necessária a criação de uma AC no servidor da Federação do projeto eduroam-br, que teve o papel de gerar e administrar todos os certificados utilizados pelas instituições. Futuramente, pretende-se utilizar a infraestrutura oferecida pelo ICPEdu [ICPEdu 11] para geração dos certificados a serem utilizados pelos servidores eduroam. 5. Status atual de implantação do RadSec Nesta seção são expostos os status de cada uma das instituições participantes na Tabela 2 que apresenta o sumário de testes com RadSec realizados até o momento. Tabela 2 Status da implantação do RadSec Instituição RadSec em funcionamento? Teste de Roaming com RadSec? UFF SIM SIM UFRJ SIM SIM UFMS SIM SIM UFES SIM SIM

15 UFRGS NÃO em andamento UNICAMP NÃO em andamento UFSC NÃO em andamento UFMG NÃO NÃO 6. Outras Atividades Durante a primeira etapa da fase 2 do projeto eduroam-br foram realizadas outras atividades, além da implantação da comunicação segura entre servidores RADIUS com RadSec. Foi elaborado um outro site para o projeto concentrando as informações sobre os objetivos das fases 1 e 2 do projeto piloto, alem de toda a documentação adicional em português gerada até o momento. A Figura 3 apresenta a página inicial do novo site do projeto disponível em Figura 3 Novo site eduroam-br. Está sendo elaborado um documento de FAQ (frequently asked questions) para ser disponibilizado no site do projeto.

16 Foi feito também um levantamento de outras instituições que demonstraram interesse em se integrar ao piloto eduroam-br. As instituições interessadas foram: - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) Contato: Renan Manola - renan.manola@ufes.br. Analista de Tecnologia da Informação, Núcleo de Processamento de Dados (NPD) UFES já possui um servidor radius que é usado em conjunto com o LDAP para autenticar os APs do Campus usando 802.1x. Suportam os métodos: PEAP/GTC, PEAP/MSChapV2 e EAP- TTLS/PAP. Estão em fase de homologação da participação na CAFe - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Contato: Fernando Frota Machado de Morais - frota@cecom.ufmg.br, Divisão de Redes de Comunicação, Centro de Computação, UFMG, Tel. +55(31) Fax. +55(31) , outros s copiados: lessa@ufmg.br, alfeu@ufmg.br - UnB - Universidade de Brasília Contato: Marcelo (fez contato no WRNP 2011) - karam@unb.br, telefone (61) /13 - UFPR Universidade Federal do Paraná Profa. Michele Nogueira michele@inf.ufpr.br - Instituto Federal do Ceará (IFCE) - Campus Maracanaú. Professor Inácio Alves - inacioalves@ifce.edu.br - CEFET - Rio de Janeiro Professor Luiz Eduardo Almeida luizedu@telecom.uff.br - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Professor Eduardo Pagani Julio ejulio@ic.uff.br Todas as instituições foram contactadas e informadas sobre a necessidade de integração à CAFe para participação no piloto eduroam-br. Dentre as instituições, foram selecionadas as que já estavam integradas à Federação CAFÉ, que foram UFES e UFMG. A UFES já está integrada ao piloto, inclusive com o RadSec operacional, como indicado na Tabela 2. A UFMG ainda está se organizando internamente para integração ao piloto eduroam-br. O suporte para integração da UFES foi oferecido pela equipe da

17 UFMS e o suporte para integração da UFMG está sendo oferecido pela equipe da UFRJ. Como a configuração de roaming internacional já está operacional desde o fim da fase 1 do piloto eduroam-br, usuários de outras instituições já estão se beneficiando no serviço oferecido no Brasil. A UNICAMP forneceu recentemente seu log de usuários de instituições estrangeiras que estão usando o serviço na UNICAMP. Apesar de não terem feito ainda nenhuma divulgação interna, somente anunciar o SSID eduroam em seus pontos de acesso sem fio, já tiveram o acesso de 18 usuários estrangeiros distintos, tendo feito 102 logons. As origens dos usuários estão indicadas na tabela 3. Tabela 3 Usuários eduroam Estrangeiros na rede da UNICAMP País Domínio Universidade Alemanha fh-aachen.de Universidade de Aachen Alemanha mathematik.hu-berlin.de Universidade Huboldt de Berlim Dinamarca alumini.ku.dk Universidade de Copenhagen Espanha alu.ua.es Universidade de Alicante Espanha epf.edu Universidade de Pompeu Fabra Espanha us.es Universidade de Sevilla Finlândia hiit.ft Instituto Helsinki França u-bourgogne.fr Universidade de Bourgogne Holanda tudelft.nl Universidade Técnica de Delft Letônia rtu.lv Universidade Técnica de Riga Portugal letras.up.pt Universidade do Porto Reino Unido cam.ac.uk Universidade de Cambridge 7. Conclusões Este documento apresentou uma breve apresentação da comunicação segura e confiável com a utilização de RadSec e certificados digitais entre o servidor RADIUS da federação eduroam-br e os servidores RADIUS das insituições participantes. Foi também exposto um roteiro de configuração do RadSec tanto para um servidor FreeRADIUS instituicional quanto para o servidor FreeRADIUS da federação. E, ainda, comentada a documentação utilizada, assim como o status atual de cada instituição.

18 O relatório apresentou também outras atividades desenvolvidas nos dois primeiros meses da fase 2 do projeto eduroam-br, como o desenvolvimento de um novo site para o projeto e a integração de outras instituições ao piloto, como a UFES e a UFMG, e o uso do serviço eduroam-br por usuários de instituições europeias. 8. Bibliografia [Radius 00] Remote Authentication Dial In User Service (RADIUS), IETF RFC 2865, junho de [RadSec 09] TLS encryption for RADIUS, 2009, disponível em [MAN 11] Manual do radsecproxy, 2011, disponível em [ICPEdu 11] Infraestrutura de Chaves Públicas para Ensino e Pesquisa, 2011, disponível em

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