DIREITO EMPRESARIAL PROFESSOR THIAGO CARAPETCOV.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITO EMPRESARIAL PROFESSOR THIAGO CARAPETCOV. http://thiagocarapetcov.blogspot.com.br/ thcarapetcov@yahoo.com.br"

Transcrição

1 DIREITO EMPRESARIAL PROFESSOR THIAGO CARAPETCOV

2 TÍTULOS DE CRÉDITO

3 INTRODUÇÃO ORIGEM DO INSTITUTO ORIGEM ETIMOLÓGICA CONCEITO artigo 887 C.C. Cesare Vivante LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

4 INTRODUÇÃO PRINCÍPIOS DE MATÉRIA CAMBIÁRIA CARTULARIDADE / INCORPORAÇÃO LITERALIDADE LEGALIDADE / TIPICIDADE INDEPENÊNCIA (minoritária) AUTONOMIA x ABSTRAÇÃO - Prof. Wille Duarte

5 INTRODUÇÃO PRINCÍPIOS DE MATÉRIA CAMBIÁRIA INOPONIBILIDADE DAS EXCEÇÕES PESSOAIS Exceções pessoais e não pessoais: má-fé, causa debendi / contrato, cessão, dolo, fraude, coação, simulação, pagamento, compensação, prescrição, decadência, ilegitimidade ativa, enfim questões processuais...

6 INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS CAMBIÁRIAS EXECUTORIEDADE NEGOCIABILIDADE CIRCULABILIDADE PRO SOLVENDO SUBSISTIR

7 INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS CAMBIÁRIAS PARA RESGATE QUERÁBLE / QUESÍVEL BEM MÓVEL FORMAL EFICÁCIA PROCESSUAL ABSTRATA INDEPENDE DO MÉRITO / CAUSA

8 INTRODUÇÃO DECLARAÇÃO CAMBIAL NECESSÁRIA / ORIGINÁRIA EVENTUAL / SUCESSIVA SUCEDÂNEA artigo 8 LUG

9 ENDOSSO CONCEITO ORIGEM ETIMOLÓGICA DIFERENÇA DE ENDOSSO E CESSÃO

10 ENDOSSO ESPÉCIES DE ENDOSSO: PRÓPRIO / TRANSLATIVO / REGULAR / FIXO / PLENO RESPONSABILIDADE NO ENDOSSO TRANSLATIVO?? IMPRÓPRIO ENDOSSO MANDATO E ENDOSSO CAUÇÃO

11 Inf.484 DATA 28/09/2011 REPETITIVO. DUPLICATA. ENDOSSO TRANSLATIVO. VÍCIO FORMAL. PROTESTO. RESPONSABILIDADE. Trata-se de REsp sob o regime do art. 543-C do CPC e Res. n. 8/2008-STJ, no qual a Seção entendeu que o endossatário que recebe, por endosso translativo, título de crédito contendo vício formal, por não existir a causa para conferir lastro a emissão de duplicata, responde pelos danos causados diante de protesto indevido, ressalvado seu direito de regresso contra os endossantes e avalistas. Precedentes citados: AgRg no Ag SP, DJe 26/4/2011; AgRg no Ag SP, DJe 4/3/2011; AgRg no Ag SP, DJe 8/6/2009; REsp ES, DJ 10/12/2007, e AgRg no Ag SP, DJe 12/8/2011. REsp RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 28/9/2011.

12 Inf.499 DATA 13/06/2012 SÚMULA n. 475 Responde pelos danos decorrentes de protesto indevido o endossatário que recebe por endosso translativo título de crédito contendo vício formal extrínseco ou intrínseco, ficando ressalvado seu direito de regresso contra os endossantes e avalistas. Rel. Min. Luis Felipe Salomão, em 13/6/2012.

13 ENDOSSO ENDOSSO MANDATO: CONCEITO RESPONSABILIDADE?? LEGITIMIDADE?? ENDOSSO POSTERIOR?? MORTE DO ENDOSSANTE??

14 Inf.484 DATA 28/09/2011 REPETITIVO. DUPLICATA. ENDOSSO-MANDATO. PROTESTO. RESPONSABILIDADE. Trata-se de REsp sob o regime do art. 543-C do CPC e Res. n. 8/2008- STJ, no qual a Seção entendeu que só responde por danos materiais e morais o endossatário que recebe título de crédito por endosso-mandato e o leva a protesto, extrapolando os poderes do mandatário em razão de ato culposo próprio, como no caso de apontamento depois da ciência acerca do pagamento anterior ou da falta de higidez da cártula. Precedentes citados: AgRg no Ag RJ, DJ 23/8/2004; AgRg no Ag RS, DJe 21/3/2011; AgRg no Ag RJ, DJe 13/5/2011; AgRg no REsp AL, DJe 26/11/2008; AgRg no REsp PR, DJe 1º/12/2010, e AgRg no Ag SP, DJe 12/8/2011. REsp RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 28/9/2011.

15 Inf.499 DATA 13/06/2012 SÚMULA n. 476 O endossatário de título de crédito por endosso-mandato só responde por danos decorrentes de protesto indevido se extrapolar os poderes de mandatário. Rel. Min. Raul Araújo, em 13/6/2012.

16 ENDOSSO ENDOSSO CAUÇÃO: CONCEITO VENCIMENTO DO TÍTULO?? CHEQUE?? GARANTIA EXCESSIVA LEGITIMIDADE?? ENDOSSO POSTERIOR??

17 ENDOSSO ESPÉCIES DE ENDOSSO: continuação... PARCIAL artigo 12 LUG, 8 3 Decreto 2.044/08, /85 CONDICIONADO artigo 12 LUG BRANCO E PRETO

18 ENDOSSO ESPÉCIES DE ENDOSSO: continuação... SEM GARANTIA artigo 15 LUG PROIBITIVO DE NOVO ENDOSSO artigo 15 LUG alínea 2 COM A CLÁUSULA DO NÃO PROTESTO / SEM PROTESTO PÓSTUMO / TARDIO

19 ENDOSSO x CESSÃO Exclusivo para títulos de crédito. Qualquer negócio jurídico. Declaração unilateral de vontade. Contrato. Direito autônomo e independente. Normas cambiais. Exclusivamente no título. Direito derivado. Normas civis. Documento em separado. Não pode ser parcial, art. 12 al. 2 LUG. Pode ser parcial.

20 ENDOSSO OBSERVAÇÕES FINAIS ENDOSSO RETORNO / REENDOSSO?? artigo 11 al..3 LUG / 17 2 LC PLURALIDADE DE ENDOSSATÁRIOS?? SOLIDARIEDADE?? ENDOSSO FORA DO TÍTULO?? artigo 13 al. 2 LUG / 19 1 LC

21 ENDOSSO OBSERVAÇÕES FINAIS CANCELAMENTO DE ENDOSSO / ENDOSSO RISCADO?? Antes da tradição Adimplemento Fraude ilegítimo

22 AVAL CONCEITO ORIGEM ETIMOLÓGICA DIFERENÇA DE AVAL E FIANÇA AVAL PARCIAL artigo 897 p.u. C.C. e 30 LUG AVAL DE CÔNJUGE artigo C.C. exceto separação absoluta / 1.648

23 AVAL AVAL EM NOME DA PJ?? AVAL POR MANDATO / PODERES ESPECIAIS?? Artigos: 8 LUG, 14 LC, 892 e NCC. AVAL SUPERIOR?? NULO?? AVAL CONDICIONADO??

24 RESSAQUE?? AVAL Artigo 52 I letra e nota. Desuso no Brasil!! AVAL NO TÍTULO: EM BRANCO x INCOMPLETO x FUTURO CANCELAMENTO DO AVAL?? EXTINÇÃO DO AVAL Pagamento, anulação, prescrição / decadência e cancelamento. Obs: término do mandato no aval com mandato??

25 AVAL FIGURAS DO AVAL COAVALISTAS AVALISTAS SIMULTÂNEOS (direito comum - sub rogação 346 CC) AVALISTAS SUCESSIVOS En.189 STF avais em branco e superpostos consideram-se simultâneos e não sucessivos

26 AVAL AVAL ANTECIPADO AVAL ANTES DE ASSUMIDA A OBRIGAÇÃO eficácia ou não do aval se o avalizado não assume posteriormente a obrigação: 1) FUC, Requião, P.Miranda EFICAZ desde que tenha validade formal 2) Carvalho de Mendonça, Fran Martins INEFICAZ Duplicata? Sem divergência aceite tácito coobrigados respondem pelo pagamento e pelo aceite. LD 12, 15 II e 18 2

27 AVAL PÓSTUMO / TARDIO Aval após vencimento: omissão da LUG Fran Martins/Bulgarelli fiança Emygdio fiança não! AVAL STF morre o título morre também obrigação cambiária Vencimento - não! Aval normal! Omissão LUG Protesto ou fim prazo protesto aval ineficaz morre título aval póstumo! Emygdio, fiança??? Não cadê o principal? Temos apenas direito

28 AVAL OBSERVAÇÕES FINAIS AVALISTA CHAMANDO AO PROCESSO O AVALIZADO?? Obrigação autônoma!! Artigo 77 III CPC direito comum!! AVALISTA E AS EXCEÇÕES PESSOAIS?? AVAL FORA DO TÍTULO?? artigo 13 al. 2 LUG / 19 1 LC

29 Questão é correto afirmar que o inadimplemento do avalizado torna concreta a obrigação do avalista, estabelecendo-se entre os dois pelas particularidades do direito cambiário uma relação de subsidiariedade passiva diante do credor. Errado, a relação entre avalista e avalizado é de solidariedade, não havendo benefício de ordem, tampouco subsidiariedade.

30 PROTESTO JUDICIAL E CAMBIAL...ato formal e solene pelo qual se prova o descumprimento de obrigação advinda de um título. OBJETIVO DO PROTESTO LEGISLAÇÃO artigos 882 e seguintes do C.P.C. e Lei 9.492/97 OBJETO DO PROTESTO título de crédito, título com força executiva e documento de dívida.

31 PROTESTO STJ - boleto bancário Resp RS CDA STJ X Fazenda Ag.Rg. no Ag PR

32 PROTESTO MOTIVOS DO PROTESTO Por falta / recusa de aceite Por falta / recusa de pagamento Por falta / recusa devolução

33 PROTESTO PRAZOS DO PROTESTO Letra de câmbio e Nota promissória artigo 28 Decreto 2.044/08 Duplicata artigo 13 4 da Lei 5474/68 Cheque

34 VENCIMENTOS FORMAS DE VENCIMENTO artigo 33 LUG À vista Dia certo ou dia fixado A certo termo de data A certo termo de vista Título sem data x título com data inexistente Pagamento parcial artigo C.C.

35 Questões Quanto ao título de crédito, é correto afirmar que pode ser omitida a data de vencimento. R: É considerado à vista, C.C.

36 CHEQUE CONCEITO ordem de pagamento à vista LEGISLAÇÃO Lei 7.357/85 RESPONSABILIDADE DO BANCO?? CHEQUE INCOMPLETO?? FORMAS DO CHEQUE CIRCULAR?? CLÁUSULAS Á ORDEM E NÃO Á ORDEM - Quem posta?? Duplicata??

37 CHEQUE ESPÉCIES DE CHEQUE CHEQUE PÓS DATADO RESPONSABILIDADE NA CONTA CORRENTE CONJUNTA?? CHEQUE VISADO?? CHEQUE ADMINISTRATIVO??

38 CHEQUE ESPÉCIES DE CHEQUE CHEQUE MARCADO?? CHEQUE VIAGEM?? CHEQUE CRUZADO?? CHEQUE CRUZADO ESPECIAL??

39 CHEQUE PRAZOS NO CHEQUE PRAZO DE APRESENTAÇÃO PRAZO PARA AÇÃO DE EXECUÇÃO PRAZO PARA AÇÃO DE LOCUPLETAMENTO / ENRIQUECIMENTO PRAZO PARA AÇÃO MONITÓRIA

40

41

42

43 Questão em relação ao endosso de cheques é correto afirmar que o endosso posterior ao respectivo prazo de apresentação não produz qualquer efeito jurídico de transmissão do crédito. R: Errado endosso póstumo.

44 Questão o cheque se distingue dos demais títulos de crédito porque não pode ser emitido ao portador. R: Errado, Título ao portador é aquele que não indica o nome do beneficiário. O mero porte confere o direito à prestação. O NCC 907 proíbe a emissão de títulos ao portador. Porém o NCC ressalva lei especial adversa. Para o cheque, a lei 9.069/95, art 69, confere o direito de emissão de cheque ao portador, desde que o valor seja inferior a cem reais.

45 Questão O cheque se distingue dos demais títulos de crédito porque admite vários endossos. R: Errado, não há um número definido de endossos para os títulos de crédito, à exceção do cheque, cuja legislação (Lei CPMF 9.311/96-original) permite apenas um endosso.

46 Questão O beneficiário de um cheque deixa passar o prazo da apresentação sem tomar nenhuma atitude no sentido de receber o crédito. Como conseqüência não poderá mais pretender receber o valor devido do avalista emitente. R: Errado, passado o prazo de apresentação é iniciado o prazo para a execução, art. 59 LC.

47 Questão O protesto de cheque é indispensável para a cobrança executiva contra o avalista do emitente. R: Errado, o protesto acontece por ausência de fundos. Se a ação é proposta contra o emitente e seus avalistas, não há necessidade de protesto. Se for contra endossantes e respectivos avalistas, exige-se o protesto.

48 DUPLICATA CONCEITO título causal fere o Princípio da Autonomia / Abstração?? LEGISLAÇÃO Lei 5.474/68 TIPOS FUNCIONABILIDADE NEGATIVA DE ACEITE artigo 8º e 21 º da Lei 5.474/68

49 TRIPLICATA DUPLICATA DUPLICATA VIRTUAL CJF 462 Os títulos de crédito podem ser emitidos, aceitos, endossados ou avalizados eletronicamente, mediante assinatura com certificação digital, respeitadas as exceções previstas em lei. PROTESTO POR INDICAÇÃO CJF 461 As duplicatas eletrônicas podem ser protestadas por indicação e constituirão título executivo extrajudicial mediante a exibição pelo credor do instrumento de protesto, acompanhado do comprovante de entrega das mercadorias ou de prestação dos serviços.

50 DUPLICATA DUPLICATA FRIA Artigo 172 C.P. Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado. Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrerá aquele que falsificar ou adulterar a escrituração do Livro de Registro de Duplicatas. PROTESTO POR INDICAÇÃO CJF 461 As duplicatas eletrônicas podem ser protestadas por indicação e constituirão título executivo extrajudicial mediante a exibição pelo credor do instrumento de protesto, acompanhado do comprovante de entrega das mercadorias ou de prestação dos serviços.

51

52

53 QUESTÕES: A sociedade ABC Ltda recebeu por endosso de EEZ Ltda uma duplicata não vencida. Como o devedor era de solvência duvidosa a ABC Ltda exigiu da endossante que apresentasse um avalista pessoal que apôs sua assinatura no titulo nessa qualidade. Posteriormente, com o titulo vencido e não pago pelo devedor principal, a ABC Ltda se voltou contra a EEZ Ltda para fins de cobrança do respectivo valor, mas descobriu que nesse ínterim à endossante havia sido deferida a recuperação judicial. Neste contexto, a responsabilidade do avalista persiste, desde que tenha havido o protesto do titulo no prazo de 30 dias a contar de seu vencimento. R: Correto, perde o direito de crédito contra endossantes e respectivos avalistas aquele que não protestar a duplicata em até 30 dias após o vencimento (13 4). Lembre-se: a cobrança do principal independe de protesto, desde que tenha ocorrido o aceite.

54 QUESTÕES: A recusa ao aceite de uma duplicata de prestação de serviços dá ao sacador o direito de reputá-la vencida antecipadamente e proceder sua cobrança judicial, desde que precedida do protesto por falta de pagamento. R: Errado, o protesto nesta hipótese deverá ser feito por falta de aceite, e não por falta de pagamento.

55 QUESTÕES: O protesto de duplicata mercantil é indispensável para a propositura de execução contra o sacado, tenha a duplicata sido aceita ou não. R: Errado, ATENÇÃO!!! Existe aceite? Sim: não precisa protestar para executar o sacado, somente contra os coobrigados. Não: dependerá sempre do protesto!!

56 NOTA PROMISSÓRIA CONCEITO DECLARAÇÃO UNILATERAL DE VONTADE DIFERENÇA PARA O BOLETO BANCÁRIO

57

58 CONCEITO LETRA DE CÂMBIO

59

60

61 INFORMATIVOS DO STJ, SÚMULAS DO STJ E ENUNCIADOS DO CJF

62 Inf.421 DATA 02/02/2010. DANOS MORAIS. BANCO. ENDOSSO. DUPLICATA. A simples situação de o banco ter recebido o título para protesto e a cobrança dentro de sua função legal não pode levá-lo a ser responsabilizado por danos morais decorrentes do protesto indevido. A jurisprudência deste Superior Tribunal firmou-se no sentido de que, no endosso mandato, só responde o endossatário pelo protesto indevido de duplicata quando o fez após ser advertido da irregularidade havida seja pela falta de higidez seja pelo seu devido pagamento. Ante o exposto, a Turma deu provimento ao recurso do banco para restabelecer a sentença. Precedentes citados: REsp RS, DJ 19/12/2005, e REsp RJ, DJ 13/9/2004. REsp RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, julgado em 2/2/2010.

63 Inf.428 DATA 23/03/2010. DANO MORAL. CONTA CONJUNTA. CHEQUE. É ativa a solidariedade decorrente da abertura de conta-corrente conjunta, pois cada correntista movimenta livremente a conta. Ademais, o cheque sujeita-se aos princípios gerais do direito cambial, especialmente, ao princípio da literalidade, e o art. 1º, VI, da Lei n /1985 estabelece, como requisito do cheque, a assinatura do emitente sacador. Assim, a responsabilidade pela emissão de cheque sem provisão de fundos é exclusiva daquele que opôs sua assinatura na cártula. Dessa forma, o cotitular da conta-corrente que não emitiu o cheque sem provisão de fundos é estranho ao título, por isso não pode ser penalizado com a negativação, como inadimplente, de seu nome nos cadastros de proteção ao crédito. Consequentemente, para a jurisprudência deste Superior Tribunal, a inscrição indevida nos cadastros de proteção ao crédito ocasiona dano moral. Com esse entendimento, a Turma julgou procedente o pedido de compensação por danos morais, bem como da retirada do nome da recorrente dos cadastros de proteção ao crédito. REsp RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 23/3/2010.

64 Inf.433 DATA 06/05/2010. PERDAS E DANOS. PROTESTO. DUPLICATAS. Trata-se de ação anulatória de duplicatas cumulada com cancelamento de protestos e indenização por perdas e danos ajuizada ao argumento de inexistir qualquer transação comercial que autorizasse a emissão dos títulos indicados a protesto. Por sua vez, alegou a ré que as duplicatas levadas a protesto provinham de contrato de permuta e de antecipação da legítima relacionados a débitos tributários existentes quando o autor ainda era sócio da sociedade empresária. O juiz julgou parcialmente procedente o pedido para declarar nulas as duplicatas e determinar o cancelamento dos protestos, condenando a ré ao pagamento de 40 salários mínimos a título de danos morais. Interposta a apelação da ré, a sentença foi mantida, tendo o acórdão recorrido consignado que os títulos (duplicatas) que se pretende anular existem e foram indevidamente protestados, porquanto emitidos em contrariedade aos dispositivos legais que regem as duplicatas mercantis, uma vez que, para sua emissão, exige-se relação de compra e venda ou prestação de serviço e, na hipótese dos autos, elas foram emitidas por força de contrato particular de permuta e antecipação de legítima pactuado entre os contendores...

65 ...Diante disso, para o Min. Relator, a discussão sobre a existência de duplicatas mercantis, quando o próprio cartório de notas certificou sua existência, bem como sobre se as provas requeridas (testemunhal e pericial) eram essenciais adstringese ao convencimento motivado do juiz (arts. 130 e 131 do CPC) e revê-las faz incidir a Súm. n. 7-STJ. Também assevera não merecer acolhida o pedido de redução ou condenação alternativa aos danos morais e só merecer reparos o acórdão recorrido quanto ao arbitramento dos honorários advocatícios. Como houve condenação, aplica-se o 3º do art. 20 do CPC, pouco importando se há pedido declaratório ou constitutivo na inicial. Ademais, explica que, como, na hipótese, o autor sucumbiu em parte significativa, com relação ao pedido dos danos materiais, redimensionou o rateio dos honorários e custas para 75% devidos ao autor (recorrido) e 25% ao réu (recorrente), levando-se em conta 10% do valor da condenação em honorários advocatícios. Diante do exposto, a Turma conheceu em parte do recurso e, nessa parte, deu-lhe provimento. Precedentes citados: REsp MA, DJe 5/5/2008; REsp SP, DJ 26/3/2007; REsp RJ, DJe 8/3/2010, e AgRg no REsp SP, DJ 21/9/2006. REsp MT, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 6/5/2010.

66 Inf.465 DATA 01/03/2011 CHEQUE. IRREGULARIDADE. ENDOSSO. Trata-se de REsp oriundo de ação indenizatória ajuizada pelo recorrente em desfavor do banco recorrido sob o fundamento de que este agiu com negligência, não impedindo uma operação fraudulenta, ao aceitar o endosso de dois cheques administrativos e nominais a uma prefeitura municipal sem verificar a legitimidade dos signatários do endosso. No caso, o recorrente, ao renovar as certidões de débito de IPTU pago naquele banco, constatou que os pagamentos não foram concretizados porque tais cheques teriam sido supostamente endossados pela própria municipalidade, indo parar na conta particular de terceiras pessoas. A Turma reafirmou o entendimento de que é obrigação da instituição bancária conferir a regularidade formal dos endossos, aí incluída a legitimidade do endossante. Ressaltou-se não haver situação mais incomum que a da hipótese em questão, em que a municipalidade endossa cheque para depósito na conta poupança de particulares. Assim, falhou o banco depositante em não verificar o endosso no cheque. Diante disso, deu-se parcial provimento ao recurso. Precedente citado: EREsp SP, DJ 28/6/2004. REsp SP, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, julgado em 1º/3/2011.

67 Inf.467 DATA 22/03/2011 EXECUÇÃO. DUPLICATA VIRTUAL. BOLETO BANCÁRIO. As duplicatas virtuais emitidas por meio magnético ou de geração eletrônica podem ser protestadas por indicação (art. 13 da Lei n /1968), não se exigindo, para o ajuizamento da execução judicial, a exibição do título. Logo, se o boleto bancário que serviu de indicativo para o protesto retratar fielmente os elementos da duplicata virtual, estiver acompanhado do comprovante de entrega das mercadorias ou da prestação dos serviços e não tiver seu aceite justificadamente recusado pelo sacado, poderá suprir a ausência física do título cambiário eletrônico e, em princípio, constituir título executivo extrajudicial. Assim, a Turma negou provimento ao recurso. REsp PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 22/3/2011.

68 Inf.473 DATA 19/05/2011 DUPLICATA SIMULADA. OPOSIÇÃO. TERCEIRO. BOA-FÉ. A Turma negou provimento ao recurso especial, consignando que o sacado pode opor ao endossatário, ainda que terceiro de boa-fé, vício formal intrínseco que conduza à inexigibilidade do título de crédito emitido. In casu, a recorrida foi vítima da emissão de duplicata simulada (título causal sem lastro em compra e venda mercantil ou prestação de serviços e sem aceite). O banco recorrente, que recebeu a cártula por meio de endosso, levou-a para protesto sem sequer comprovar o negócio jurídico subjacente, mesmo advertido pela sacada de que o valor nela cobrado era indevido. Ressaltou o Min. Relator, entretanto, que o referido vício não pode ser oposto pelo endossante, devendo o endossatário ter resguardado seu direito de regresso. Salientou que o ordenamento jurídico veda, em regra, a oposição de exceções pessoais a terceiro que porta de boa-fé o título, situação que não configura a hipótese dos autos. Precedentes citados: REsp MT, DJe 14/10/2010; REsp RS, DJ 15/5/2006; AgRg no Ag RS, DJe 23/11/2010, e REsp RS, DJ 6/9/2004. REsp RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 19/5/2011.

69 Inf.477 DATA 14/06/2011 EXECUÇÃO. NOTA PROMISSÓRIA EM BRANCO. É cediço que a cambial emitida ou aceita com omissões ou em branco pode ser completada pelo credor de boa-fé até a cobrança ou o protesto (Súm. n. 387-STF). Sucede que, no caso, o credor propôs a execução de nota promissória da qual faltava o preenchimento da data da emissão e dos nomes da emitente, do beneficiário e da cidade onde foi sacada. Contudo, houve a extinção da execução em razão de sua desistência. Assim, não pode o credor, após o preenchimento dos claros, ajuizar nova execução, pois só resta a via ordinária. Precedentes citados: REsp PR, DJ 25/4/2005, e EDcl no REsp RS, DJe 3/5/2011. REsp SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 14/6/2011.

70 Inf.484 DATA 28/09/2011 REPETITIVO. DUPLICATA. ENDOSSO-MANDATO. PROTESTO. RESPONSABILIDADE. Trata-se de REsp sob o regime do art. 543-C do CPC e Res. n. 8/2008- STJ, no qual a Seção entendeu que só responde por danos materiais e morais o endossatário que recebe título de crédito por endosso-mandato e o leva a protesto, extrapolando os poderes do mandatário em razão de ato culposo próprio, como no caso de apontamento depois da ciência acerca do pagamento anterior ou da falta de higidez da cártula. Precedentes citados: AgRg no Ag RJ, DJ 23/8/2004; AgRg no Ag RS, DJe 21/3/2011; AgRg no Ag RJ, DJe 13/5/2011; AgRg no REsp AL, DJe 26/11/2008; AgRg no REsp PR, DJe 1º/12/2010, e AgRg no Ag SP, DJe 12/8/2011. REsp RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 28/9/2011.

71 Inf.484 DATA 28/09/2011 REPETITIVO. DUPLICATA. ENDOSSO TRANSLATIVO. VÍCIO FORMAL. PROTESTO. RESPONSABILIDADE. Trata-se de REsp sob o regime do art. 543-C do CPC e Res. n. 8/2008-STJ, no qual a Seção entendeu que o endossatário que recebe, por endosso translativo, título de crédito contendo vício formal, por não existir a causa para conferir lastro a emissão de duplicata, responde pelos danos causados diante de protesto indevido, ressalvado seu direito de regresso contra os endossantes e avalistas. Precedentes citados: AgRg no Ag SP, DJe 26/4/2011; AgRg no Ag SP, DJe 4/3/2011; AgRg no Ag SP, DJe 8/6/2009; REsp ES, DJ 10/12/2007, e AgRg no Ag SP, DJe 12/8/2011. REsp RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 28/9/2011.

72 Inf.499 DATA 13/06/2012 SÚMULA n. 475 Responde pelos danos decorrentes de protesto indevido o endossatário que recebe por endosso translativo título de crédito contendo vício formal extrínseco ou intrínseco, ficando ressalvado seu direito de regresso contra os endossantes e avalistas. Rel. Min. Luis Felipe Salomão, em 13/6/2012.

73 Inf.499 DATA 13/06/2012 SÚMULA n. 476 O endossatário de título de crédito por endosso-mandato só responde por danos decorrentes de protesto indevido se extrapolar os poderes de mandatário. Rel. Min. Raul Araújo, em 13/6/2012.

74 Inf.500 DATA 26/06/2012 DANO MORAL. APONTAMENTO DE TÍTULO PARA PROTESTO. PESSOA JURÍDICA. O simples apontamento de título a protesto sem o efetivo registro não gera dano moral. Isso porque, após a protocolização do título, o devedor tem a oportunidade de pagar a dívida ou sustar o protesto, antes de este ser lavrado e registrado, não configurando, portanto, nenhum constrangimento. Ademais, não há publicidade do ato quando a intimação é feita diretamente no endereço indicado pelo credor, via portador do tabelionato, correspondência registrada ou com aviso de recebimento, como no caso. Além disso, por se tratar de pessoa jurídica, é necessária a violação de sua honra objetiva para caracterizar o dano moral. Assim, não havendo publicidade de informações lesivas à sua reputação, a indenização não é cabível. Precedentes citados: REsp DF, DJe 5/9/2008; REsp RS, DJ 27/08/2007, e REsp MG, DJ 27/11/1995. REsp PE, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 26/6/2012

75 Inf.502 DATA 22/08/2012 EXECUÇÃO. DUPLICATA VIRTUAL. PROTESTO POR INDICAÇÃO. A Seção entendeu que as duplicatas virtuais emitidas e recebidas por meio magnético ou de gravação eletrônica podem ser protestadas por mera indicação, de modo que a exibição do título não é imprescindível para o ajuizamento da execução, conforme previsto no art. 8º, parágrafo único, da Lei n /1997. Os boletos de cobrança bancária vinculados ao título virtual devidamente acompanhados dos instrumentos de protesto por indicação e dos comprovantes de entrega da mercadoria ou da prestação dos serviços suprem a ausência física do título cambiário eletrônico e constituem, em princípio, títulos executivos extrajudiciais. REsp PR, Rel. Min. Raul Araújo, julgados em 22/8/2012

76 Inf.504 DATA 11/09/2012 PROTESTO DE TÍTULO. CANCELAMENTO APÓS PAGAMENTO. RESPONSABILIDADE DO DEVEDOR. A Turma, por maioria, firmou o entendimento de que, no caso de protesto regularmente lavrado, não é do credor a responsabilidade pela baixa do registro após a quitação da dívida. Nos termos do art. 26 da Lei n /1997, o cancelamento do registro de protesto pode ser solicitado pelo devedor ou qualquer garante da dívida que detenham a posse do título protestado ou da carta de anuência do credor, não importando se a relação que deu origem à cártula é de consumo.... REsp RS, Rel. originário Min. Luis Felipe Salomão, Rel. para acórdão Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 11/9/2012.

77 Inf.506 STJ DIREITO CIVIL. AÇÃO MONITÓRIA DE CHEQUE PRESCRITO. PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo prescricional para propositura de ação monitória fundada em cheque prescrito é de cinco anos (art. 206, 5º, I, do CC), independentemente da relação jurídica que deu causa à emissão do título. Conforme a Súm. n. 299/STJ, é admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito. Quanto ao prazo dessa ação, deve-se considerar que o cheque prescrito é instrumento particular representativo de obrigação líquida, assim entendida aquela que é certa quanto à sua existência e determinada quanto ao seu objeto, razão pela qual a ação monitória submete-se ao prazo prescricional disposto no art. 206, 5º, I, do CC. Ademais, segundo a jurisprudência do STJ, como não é necessária a indicação do negócio jurídico subjacente por ocasião da propositura da ação monitória, não faz sentido exigir que o prazo prescricional para essa ação seja definido a partir da natureza jurídica da causa debendi. Precedentes citados: REsp SP, DJe 18/6/2009; REsp SP, DJe 17/10/2011; AgRg no REsp SC, DJe 3/11/2008, e REsp SP, DJ 16/12/2002. REsp RS, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 9/10/2012.

78 Inf.506 DATA 09/10/2012 DIREITO CIVIL. PROTESTO EXTRAJUDICIAL DE DUPLICATAS. LOCAL A SER TIRADO O PROTESTO. PRAÇA DE PAGAMENTO CONSTANTE NO TÍTULO. O protesto de duplicata será tirado na praça de pagamento constante no título, a teor do 3º do art. 13 da Lei n /1968. Não é no domicílio do devedor da obrigação cambiária que deve ser tirado o protesto, mas sim na praça de pagamento constante no título. REsp RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 9/10/2012. Min. Sidnei Beneti, julgado em 9/10/2012.

79 Inf.506 DATA 09/10/2012 DIREITO CIVIL. PROTESTO REGULAR DE TÍTULO. OBRIGAÇÃO DE CANCELAMENTO. INCUMBÊNCIA DO DEVEDOR. Protestado o título pelo credor em exercício regular de direito, incumbe ao devedor, principal interessado, promover o cancelamento do protesto após a quitação da dívida. O art. 26 da Lei n /1997 estabelece que o cancelamento do registro do protesto será solicitado, diretamente no tabelionato de protesto de títulos, por qualquer interessado mediante apresentação do documento protestado, cuja cópia ficará arquivada. Apesar de o dispositivo legal fazer referência a qualquer interessado, conforme a jurisprudência do STJ, a melhor interpretação é que o maior interessado é o devedor de modo a pesar sobre sua pessoa o ônus do cancelamento. Precedentes citados: REsp MG, DJ 28/5/2007; AgRg no Ag RS, DJe 9/3/2009, e REsp RS, DJ 3/10/2005. REsp RS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 9/10/2012.julgado em 9/10/2012.

80 Inf.507 DATA 24/10/2012 DIREITO CIVIL E EMPRESARIAL. CÉDULAS DE CRÉDITO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. Nas cédulas de crédito rural, industrial e comercial, é permitida a capitalização mensal dos juros, desde que pactuada, independentemente da data de emissão do título. Há previsão legal específica que autoriza a capitalização em periodicidade diversa da semestral nas cédulas de crédito rural, industrial e comercial (art. 5º do DL n e art. 5º do DL n ). Assim, a MP n não interfere na definição da periodicidade do encargo nesses títulos, regulando apenas os contratos bancários que não são regidos por lei específica. Precedentes citados: REsp SP, DJ 18/11/2002, e REsp GO, DJ 22/6/1992. EREsp PR, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 24/10/2012

81 Inf.507 DATA 16/10/2012 DIREITO DO CONSUMIDOR. DANOS MORAIS. DEVOLUÇÃO DE CHEQUE POR MOTIVO DIVERSO. É cabível a indenização por danos morais pela instituição financeira quando cheque apresentado fora do prazo legal e já prescrito é devolvido sob o argumento de insuficiência de fundos. Considerando que a Lei n /1985 diz que a "a existência de fundos disponíveis é verificada no momento da apresentação do cheque para pagamento" (art. 4º, 1º) e, paralelamente, afirma que o título deve ser apresentado para pagamento em determinado prazo (art. 33), impõe-se ao sacador (emitente), de forma implícita, a obrigação de manter provisão de fundos somente durante o prazo de apresentação do cheque. Com isso, evita-se que o sacador fique obrigado em caráter perpétuo a manter dinheiro em conta para o seu pagamento. Por outro lado, a instituição financeira não está impedida de proceder à compensação do cheque após o prazo de apresentação se houver saldo em conta. Contudo, não poderá devolvê-lo por insuficiência de fundos se a apresentação tiver ocorrido após o prazo que a lei assinalou para a prática desse ato...

82 ...Ademais, de acordo com o Manual Operacional da Compe (Centralizadora da Compensação de Cheques), o cheque deve ser devolvido pelo "motivo 11" quando, em primeira apresentação, não tiver fundos e, pelo "motivo 12", quando não tiver fundos em segunda apresentação. Dito isso, é preciso acrescentar que só será possível afirmar que o cheque foi devolvido por falta de fundos quando ele podia ser validamente apresentado. No mesmo passo, vale destacar que o referido Manual estabelece que o cheque sem fundos [motivos 11 e 12] somente pode ser devolvido pelo motivo correspondente. Diante disso, se a instituição financeira fundamentou a devolução de cheque em insuficiência de fundos, mas o motivo era outro, resta configurada uma clara hipótese de defeito na prestação do serviço bancário, visto que o banco recorrido não atendeu a regramento administrativo baixado de forma cogente pelo órgão regulador; configura-se, portanto, sua responsabilidade objetiva pelos danos deflagrados ao consumidor, nos termos do art. 14 da Lei n /1990. Tal conclusão é reforçada quando, além de o cheque ter sido apresentado fora do prazo, ainda se consumou a prescrição. REsp SP, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 16/10/2012.

83 Inf.512 DATA 18/10/2012 DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. CANCELAMENTO DE PROTESTO DE TÍTULO PAGO A POSTERIORI. ÔNUS DO DEVEDOR. Legitimamente protestado o título de crédito, cabe ao devedor que paga posteriormente a dívida, e não ao credor, o ônus de providenciar a baixa do protesto em cartório, sendo irrelevante tratar-se de relação de consumo, não havendo que falar em dano moral pela manutenção do apontamento. O pagamento da dívida de título de crédito legitimamente protestado não retira do devedor o ônus de proceder ao cancelamento do registro no cartório competente, independentemente de se tratar de relação de consumo. O art. 26 da Lei n /1997 Lei de Protestos dispõe que qualquer interessado, mediante apresentação do documento protestado, pode solicitar o cancelamento do registro do protesto no tabelionato de protesto de títulos. Entretanto, o STJ tem entendido que o maior interessado no cancelamento do referido registro é o devedor, sendo, portanto, encargo dele. Vale ressaltar que se tem conferido tratamento diferenciado aos casos de inscrição em bancos de dados restritivos de crédito, ocasião em que o ônus da baixa da indicação do nome do consumidor é do credor em virtude do que dispõe o código consumerista (arts. 43, 3º, e 73). Precedentes citados: REsp RS, DJe 17/10/2012, e REsp SP, DJ 12/11/2007. REsp

84 Inf.513 DATA 04/02/2013 DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO MONITÓRIA FUNDADA EM CHEQUE PRESCRITO. PRESCINDIBILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DA ORIGEM DO DÉBITO EXPRESSO NA CÁRTULA. RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. N. 8/2008-STJ). Em ação monitória fundada em cheque prescrito, ajuizada em face do emitente, é dispensável a menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula. No procedimento monitório, a expedição do mandado de pagamento ou de entrega da coisa é feita em cognição sumária, tendo em vista a finalidade de propiciar celeridade à formação do título executivo judicial. Nesse contexto, há inversão da iniciativa do contraditório, cabendo ao demandado a faculdade de opor embargos à monitória, suscitando toda a matéria de defesa, visto que recai sobre ele o ônus probatório. Dessa forma, de acordo com a jurisprudência consolidada no STJ, o autor da ação monitória não precisa, na exordial, mencionar ou comprovar a relação causal que deu origem à emissão do cheque prescrito, o que não implica cerceamento de defesa do demandado, pois não impede o requerido de discutir a causa debendi nos embargos à monitória. Precedentes citados: AgRg no Ag RS, DJe 31/5/2012, e REsp SP, DJ 2/2/2004. REsp SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 4/2/2013.

85 463 CJF DIREITO CIVIL - Art A prescrição da pretensão executória não atinge o próprio direito material ou crédito, que podem ser exercidos ou cobrados por outra via processual admitida pelo ordenamento jurídico. 464 CJF DIREITO CIVIL - Art Revisão do Enunciado n As disposições relativas aos títulos de crédito do Código Civil aplicam-se àqueles regulados por leis especiais, no caso de omissão ou lacuna. 39 CJF DIREITO EMPRESARIAL - Não se aplica a vedação do art. 897, parágrafo único, do Código Civil, aos títulos de crédito regulados por lei especial, nos termos do seu art. 903, sendo, portanto, admitido o aval parcial nos títulos de crédito regulados em lei especial. 40 CJF DIREITO EMPRESARIAL - O prazo prescricional de 6 (seis) meses para o exercício da pretensão à execução do cheque pelo respectivo portador é contado do encerramento do prazo de apresentação, tenha ou não sido apresentado ao sacado dentro do referido prazo. No caso de cheque pós-datado apresentado antes da data de emissão ao sacado ou da data pactuada com o emitente, o termo inicial é contado da data da primeira apresentação.

86 Muito Obrigado!!!

Literalidade o título valerá pelo que nele estiver escrito. Formalismo - a forma do título de crédito é prescrita lei.

Literalidade o título valerá pelo que nele estiver escrito. Formalismo - a forma do título de crédito é prescrita lei. Legislação Societária / Direito Comercial Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 27 DIREITO CAMBIÁRIO Títulos de Crédito São documentos representativos de obrigações pecuniárias, deve ser escrito, assinado

Leia mais

OBRAS DO AUTOR... NOTA EXPLICATIVA... XVII

OBRAS DO AUTOR... NOTA EXPLICATIVA... XVII ÍNDICE SISTEMÁTICO OBRAS DO AUTOR... XV NOTA EXPLICATIVA... XVII CAPÍTULO I TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO 1. A regulamentação dos títulos de crédito pelo Código Civil e por leis especiais 2. Aplicação

Leia mais

Caderno Eletrônico de Exercícios Títulos de Crédito

Caderno Eletrônico de Exercícios Títulos de Crédito 1) São exemplos de títulos de crédito, exceto: a) Cheque b) Testamento c) Duplicata d) Nota promissória 2) São características de títulos de crédito, exceto: a) Documentalidade b) Força executiva c) Autonomia

Leia mais

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS Turma e Ano: Flex B ( 2014 ) Matéria/Aula : Direito Empresarial - Títulos de crédito em espécie e falência / aula 07 Professor: Wagner Moreira. Conteúdo: Ações Cambiais / Monitoria / Cédulas e Notas de

Leia mais

DUPLICATA XII. 1. Origem:

DUPLICATA XII. 1. Origem: DUPLICATA XII 1. Origem: - A duplicata constitui um título de crédito que tem origem no Direito brasileiro, e mais especificamente no Código Comercial de 1850, o qual determinava aos comerciantes atacadistas

Leia mais

CHEQUE CARACTERÍSTICA

CHEQUE CARACTERÍSTICA CHEQUE LEI 7357/1985 CONCEITO: Cheque é uma ordem de pagamento à vista, sacada contra um banco e com base em suficiente provisão de fundos depositados pelo sacador em mãos do sacado ou decorrente de contrato

Leia mais

NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA CONCEITO

NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA NOTA PROMISSÓRIA CONCEITO CONCEITO Armindo de Castro Júnior E-mail: armindocastro@uol.com.br MSN: armindocastro1@hotmail.com Homepage: www.armindo.com.br Cel: 8405-7311 A nota promissória é promessa de pagamento, isto é, compromisso

Leia mais

AULA 17 ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO

AULA 17 ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO 1 AULA 17 ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO INTRODUÇÃO Atualmente, existem cerca de 40 títulos de crédito em circulação no país. Os mais conhecidos são a nota promissória, cheque e duplicata. NOTA PROMISSÓRIA

Leia mais

03/04/2012. PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com. 5.1) Legislação aplicável e Conceito. 5.2) Pressupostos para sua emissão

03/04/2012. PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com. 5.1) Legislação aplicável e Conceito. 5.2) Pressupostos para sua emissão 5.1) Legislação aplicável e Conceito Legislação aplicável: Lei 7.357, de 2.09.1985 (Lei do cheque) 5.1) Legislação aplicável e Conceito 5.2) Pressupostos para sua emissão 5.3) Transmissão do cheque: endosso

Leia mais

Cobrança Itaú. Conheça como funciona o serviço de protesto de títulos.

Cobrança Itaú. Conheça como funciona o serviço de protesto de títulos. Cobrança Itaú Conheça como funciona o serviço de protesto de títulos. Para garantir uma gestão de Cobrança ainda mais eficiente, é preciso que você saiba como funciona o serviço de protesto de títulos

Leia mais

Exigibilidade. Introdução

Exigibilidade. Introdução 1 Exigibilidade Introdução 1. Considerações: Os devedores de um título de crédito são de duas categorias: o chamado devedor principal, que, na letra de câmbio, é o aceitante, e os coobrigados, que, nesta

Leia mais

Cheque Aulas 22 a 24

Cheque Aulas 22 a 24 Cheque Aulas 22 a 24 1. NORMATIZAÇÃO: Lei 7.357/85 que absorveu as regras contidas na Lei Uniforme sobre Cheques. Resoluções do Banco Central do Brasil, tomadas por deliberação do Conselho Monetário Nacional,

Leia mais

Sumário. xiii. Olho_Willy_Titulos de Creditos.pmd 13

Sumário. xiii. Olho_Willy_Titulos de Creditos.pmd 13 Sumário INTRODUÇÃO TÍTULOS DE CRÉDITO: SUA HISTÓRIA... 1 1. Origem remota... 3 2. Letra de câmbio na antiguidade... 4 3. Origem lógica... 6 4. Período italiano instrumento de troca... 9 5. Período francês

Leia mais

O que é desconto? O que é factoring? Cessão de crédito Quando um banco precisa transferir créditos e débitos? Quando um banco cede créditos? Empréstimos sindicalizados Securitizações Quando clientes cedem

Leia mais

Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo Universidade de São Paulo Faculdade de Direito do Largo São Francisco DCO 0317 Fundamentos dos Contratos Empresariais e das Declarações Unilaterais de Vontade (Fundamentos dos Títulos de Crédito) Profª

Leia mais

Brasília (DF), 25 de novembro de 2013(Data do Julgamento) RECURSO ESPECIAL Nº 1.411.293 - SP (2013/0341500-6)

Brasília (DF), 25 de novembro de 2013(Data do Julgamento) RECURSO ESPECIAL Nº 1.411.293 - SP (2013/0341500-6) RECURSO ESPECIAL Nº 1.411.293 - SP (2013/0341500-6) RELATORA RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : MAGALY APARECIDA SALORNO : ANA APULA PICCHI DANCONA VIVIANE DUARTE GONÇALVES E OUTRO(S) : SUL

Leia mais

DIREITO COMERCIAL II TÍTULOS DE CRÉDITO:

DIREITO COMERCIAL II TÍTULOS DE CRÉDITO: TÍTULOS DE CRÉDITO: CRÉDITO = alargamento da troca. Venda a prazo Empréstimo Documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado.(vivante) joao@joaopereira.com.br TÍTULO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.228.173 - MT (2010/0215316-5) RELATOR : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO RECORRENTE : SIRIANNI E SIRIANNI LTDA ADVOGADO : MARCELO MARTINS DE OLIVEIRA RECORRIDO : ELÉTRICA SERPAL

Leia mais

4 MÓDULO 4 DOCUMENTOS COMERCIAIS

4 MÓDULO 4 DOCUMENTOS COMERCIAIS 44 4 MÓDULO 4 DOCUMENTOS COMERCIAIS 4.1 Cheque O cheque é uma ordem de pagamento à vista. Pode ser recebido diretamente na agência em que o emitente mantém conta ou depositado em outra agência, para ser

Leia mais

Apelante: R W Factoring Fomento Mercantil Ltda Apelado: Beauty Dental Clinic Ltda Apelado: Egberto Jose Hallais França Carneiro Junior

Apelante: R W Factoring Fomento Mercantil Ltda Apelado: Beauty Dental Clinic Ltda Apelado: Egberto Jose Hallais França Carneiro Junior FLS.1/cl Apelante: R W Factoring Fomento Mercantil Ltda Apelado: Beauty Dental Clinic Ltda Apelado: Egberto Jose Hallais França Carneiro Junior RELATOR: DES. VALÉRIA DACHEUX APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À

Leia mais

TARIFAS BANCÁRIAS. Para abrir uma conta, os bancos exigem um depósito inicial, que varia conforme a instituição.

TARIFAS BANCÁRIAS. Para abrir uma conta, os bancos exigem um depósito inicial, que varia conforme a instituição. TARIFAS BANCÁRIAS A utilização de bancos é praticamente indispensável aos cidadãos. Contas e impostos, salários e seguros-desemprego são exemplos de transferência de dinheiro normalmente intermediada por

Leia mais

Em regra, todos os créditos podem ser cedidos (art. 286 CC) a) Créditos de natureza personalíssima;

Em regra, todos os créditos podem ser cedidos (art. 286 CC) a) Créditos de natureza personalíssima; Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 11 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: V- Transmissão das Obrigações: 1. Cessão de Crédito. V - Transmissão das Obrigações: 1. CESSÃO

Leia mais

Contas a Pagar e Contas a receber

Contas a Pagar e Contas a receber Treinamento Financeiro Contas a Pagar e Contas a receber Jéssica Rodrigues Pedro Amauri 1 Duplicatas O que são duplicatas? A duplicata mercantil ou simplesmente duplicata é uma espécie de título de crédito

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.084.748 - MT (2008/0194990-5) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : AGRO AMAZÔNIA PRODUTOS AGROPECUÁRIOS LTDA : DÉCIO JOSÉ TESSARO E OUTRO(S) :

Leia mais

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator RECURSO INOMINADO Nº 2006.3281-7/0, DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE FAZENDA RIO GRANDE RECORRENTE...: EDITORA ABRIL S/A RECORRIDO...: RAFAELA GHELLERE DAL FORNO RELATOR...: J. S. FAGUNDES CUNHA

Leia mais

1. TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

1. TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO 1. TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO Conceito: Título de crédito é o documento literal e autônomo que representa a obrigação nele contida Características: Titulo de crédito só representa obrigação creditícia

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira Estudo Técnico n.º 1/2010 Aperfeiçoamentos no DL nº 167/67 - Emolumentos extrajudiciais e garantias reais em Cédulas de Crédito Rural-CCR e em Cédulas de Crédito Bancário-CCB Eber Zoehler Santa Helena

Leia mais

Direito Civil Dr. Márcio André Lopes Cavalcante Juiz Federal

Direito Civil Dr. Márcio André Lopes Cavalcante Juiz Federal Direito Civil Dr. Márcio André Lopes Cavalcante Juiz Federal Escola Brasileira de Ensino Jurídico na Internet (EBEJI). Todos os direitos reservados. 1 Principais julgados do 1 o Semestre de 2013 Julgados

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 437.853 - DF (2002/0068509-3) RELATOR : MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : DANIEL AZEREDO ALVARENGA E OUTROS RECORRIDO : ADVOCACIA BETTIOL S/C

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.291.738 - RS (2011/0116562-4) RECORRENTE RECORRIDO : JORGE FERNANDES FLOR : ANDRÉ FERNANDES ESTEVEZ E OUTRO(S) : BRASIL TELECOM S/A : CAROLINA DUARTE VENDRUSCOLO E OUTRO(S) RELATÓRIO

Leia mais

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial OAB XIV EXAME PROVA BRANCA Comentário às questões de Direito Empresarial A prova, no geral, foi bem elaborada e não admite recursos. Critica-se apenas a questão 49, pela inclusão da duplicata cartularizada,

Leia mais

IMPEDIMENTO AO PAGAMENTO

IMPEDIMENTO AO PAGAMENTO MOTIVOS DE DEVOLUÇÃO DE CHEQUES CHEQUES EM PROVISÃO DE FUNDOS MOT DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES 11 Cheque sem fundos 1º apresentação. 12 Cheque sem fundos 2º reapresentação. 13 Conta encerrada. 14 Prática espúria.

Leia mais

AULA 4 02/03/11 OS ELEMENTOS CONEXOS À MATÉRIA

AULA 4 02/03/11 OS ELEMENTOS CONEXOS À MATÉRIA AULA 4 02/03/11 OS ELEMENTOS CONEXOS À MATÉRIA 1 INTRODUÇÃO No estudo da matéria títulos de crédito, torna-se imprescindível a análise daqueles elementos que, não obstante não fazerem parte da essência

Leia mais

12 DUPLICATA 12.1 APRESENTAÇÃO

12 DUPLICATA 12.1 APRESENTAÇÃO 12 DUPLICATA 12.1 APRESENTAÇÃO A duplicata mercantil é um documento criado pelo legislador brasileiro. O Código Comercial, embora revogado, previa, em seu art. 219, que nas vendas por atacado, o vendedor

Leia mais

AULA 3 23/02/11 A CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

AULA 3 23/02/11 A CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO AULA 3 23/02/11 A CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO 1 A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTRUTURA JURÍDICA 1.1 AS ORDENS DE PAGAMENTO Há títulos de crédito que estão estruturados na forma de ordens de pagamento.

Leia mais

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Dívida Ativa. Cartilha aos Órgãos de Origem 8/3/2013

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Dívida Ativa. Cartilha aos Órgãos de Origem 8/3/2013 2013 Procuradoria Geral da Fazenda Nacional Dívida Ativa Cartilha aos Órgãos de Origem Esta cartilha tem por fim informar e explicar o que é a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN, quais créditos

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0071.07.034954-4/001 Númeração 0349544- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Bitencourt Marcondes Des.(a) Bitencourt Marcondes 25/03/2009 30/04/2009

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.747. II - endereços residencial e comercial completos; (NR) III - número do telefone e código DDD;

RESOLUÇÃO Nº 2.747. II - endereços residencial e comercial completos; (NR) III - número do telefone e código DDD; RESOLUÇÃO Nº 2.747 Altera normas relativas à abertura e ao encerramento de contas de depósitos, a tarifas de serviços e ao cheque. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31

Leia mais

CARTA-CIRCULAR Nº 2947. I - as corretoras autorizadas a operar em cambio possam intermediar contratos de cambio simplificado de exportação; e

CARTA-CIRCULAR Nº 2947. I - as corretoras autorizadas a operar em cambio possam intermediar contratos de cambio simplificado de exportação; e CARTA-CIRCULAR Nº 2947 Altera o Regulamento de Cambio de Exportação divulgado pela Circular n. 2.231, de 25 de setembro de 1992. Levamos ao conhecimento dos interessados que, tendo em vista o disposto

Leia mais

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Órgão 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal Processo N. Apelação Cível do Juizado Especial 20120111781267ACJ

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça : UNIMED DE ARAÇATUBA - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO EMENTA PLANO DE SAÚDE. INADIMPLÊNCIA DO SEGURADO SUPERIOR A 60 (SESSENTA) DIAS. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. RESCISÃO UNILATERAL. POSSIBILIDADE. 1. A rescisão

Leia mais

Nº 70020131579 COMARCA DE PORTO ALEGRE BANCO DO BRASIL S/A MARINA HELENA ALENCASTRO

Nº 70020131579 COMARCA DE PORTO ALEGRE BANCO DO BRASIL S/A MARINA HELENA ALENCASTRO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDENCIA, CONDENANDO APENAS UMA DAS PARTES DEMANDADAS. NÃO INCIDÊNCIA DO ART. 191, DO CDC. SÚMULA 641, DO STF. PRAZO SIMPLES PARA RECORRER.

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Amaury Aranha Sumário Unidade I Unidade I Provisão para devedores duvidosos Operações financeiras (duplicatas) Unidade II Empréstimos (pré e pós) Aplicações financeiras

Leia mais

Apelação Cível n. 2007.060814-4, de Itajaí Relator: Des. Lédio Rosa de Andrade

Apelação Cível n. 2007.060814-4, de Itajaí Relator: Des. Lédio Rosa de Andrade Apelação Cível n. 2007.060814-4, de Itajaí Relator: Des. Lédio Rosa de Andrade APELAÇÃO CÍVEL. DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANO MORAL. DUPLICATA SEM ACEITE. PROTESTO POR INDICAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECLAMAÇÃO Nº 14.424 - PE (2013/0315610-5) RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI RECLAMANTE : SANTANDER LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL ADVOGADO : ANTÔNIO BRAZ DA SILVA E OUTRO(S) RECLAMADO : SEXTA

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

CURSO DE DIREITO EMPRESARIAL

CURSO DE DIREITO EMPRESARIAL MARLON TOMAZETTE CURSO DE DIREITO EMPRESARIAL 'l'ítu]os de Crédit() 6ª Edição Volume 2 Atualizado de acordo com o novo CPC são PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2015 2009 by Editora Atlas S.A. 1. ed. 2009; 2.

Leia mais

Módulo 04 Avaliação de Desempenho na Entrega, Uso e Manutenção Alexandre Junqueira Gomide

Módulo 04 Avaliação de Desempenho na Entrega, Uso e Manutenção Alexandre Junqueira Gomide 1º Workshop Avaliação de Desempenho na Prática Módulo 04 Avaliação de Desempenho na Entrega, Uso e Manutenção Alexandre Junqueira Gomide INTRODUÇÃO NORMA DE DESEMPENHO E NOVAS CONSEQUÊNCIAS A norma de

Leia mais

03/04/2012. PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com

03/04/2012. PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com 6.1) Noções gerais e legislação aplicável 6.2) Requisitos essenciais 6.3) Aceite 6.4) Pagamento 6.5) Duplicata de prestação de serviços 6.6) Triplicata 6.7) Ação de cobrança e protesto Conceito: É um título

Leia mais

RESOLUÇÃO N 2.025. II - endereços residencial e comercial completos; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.)

RESOLUÇÃO N 2.025. II - endereços residencial e comercial completos; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.) RESOLUÇÃO N 2.025 Altera e consolida as normas relativas à abertura, manutenção e movimentação de contas de depósitos. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011. (Texto Consolidado)

RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011. (Texto Consolidado) RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011. (Texto Consolidado) Regulamenta o oferecimento e a aceitação de seguro garantia e da carta de fiança no âmbito da Advocacia Geral do Estado - AGE. O ADVOGADO-GERAL

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA LEI Nº 2913, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2012. PUBLICADA NO DOE Nº 2110, DE 03.12.2012. Consolidada, alterada pela Lei nº: 3212, de 03.10.13 DOE nº 2312, DE 03.10.13. Autoriza a Procuradoria Geral do Estado de

Leia mais

PROTESTO DE TÍTULOS. Deverão ser observados os prazos prescricionais, de acordo com legislação vigente.

PROTESTO DE TÍTULOS. Deverão ser observados os prazos prescricionais, de acordo com legislação vigente. 2 PROTESTO DE TÍTULOS O protesto de títulos pode ser lavrado por falta de aceite, de devolução de duplicatas, por falta de pagamento em seu vencimento, para garantia do direito regressivo contra endossantes

Leia mais

ÍNDICE SUMÁRIO PARTE I DOUTRINA. Capítulo I Títulos de Crédito... 27

ÍNDICE SUMÁRIO PARTE I DOUTRINA. Capítulo I Títulos de Crédito... 27 Títulos de Crédito, Aval, Endosso, Cessão e Fiança 11 ÍNDICE SUMÁRIO PARTE I DOUTRINA Capítulo I Títulos de Crédito..................................................... 27 Ação regressiva no título de

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.12.351388-9/001 Númeração 3513889- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Rogério Medeiros Des.(a) Rogério Medeiros 05/11/2013 14/11/2013 EMENTA:

Leia mais

Direito Empresarial II. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2

Direito Empresarial II. Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Direito Empresarial II Foed Saliba Smaka Jr. Curso de Direito ISEPE Guaratuba 2015/2 Contratos Aula 24 09/10/2015 Títulos de Crédito Teoria Geral. ***Necessidade de Circular Riquezas de forma rápida e

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 608-A, DE 2013 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 14 DE 2013 Dispõe sobre crédito presumido apurado com base em créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos de

Leia mais

Peça prático-profissional

Peça prático-profissional Peça prático-profissional Marilza assinou 5 notas promissórias, no valor de R$ 1.000,00 cada uma, para garantir o pagamento de um empréstimo tomado de uma factoring chamada GBO Ltda. Recebeu na data de

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

Gabarito 1: Gabarito 2: Gabarito 3: Gabarito 4: 87 B 90 B 65 B 65 B PARECER

Gabarito 1: Gabarito 2: Gabarito 3: Gabarito 4: 87 B 90 B 65 B 65 B PARECER Prova Objetiva Disciplina: D6 - DIREITO EMPRESARIAL Gabarito 1: Gabarito 2: Gabarito 3: Gabarito 4: 87 B 90 B 65 B 65 B PARECER Primeiramente, ressalta-se que boa parte dos recursos interpostos pelos candidatos

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2014.0000032304 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0000527-46.2013.8.26.0664, da Comarca de Votuporanga, em que é apelante SEBASTIÃO DE PIERRE SOBRINHO, é apelado

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 467.343 - PR (2002/0105069-3) RELATOR : MINISTRO RUY ROSADO DE AGUIAR RECORRENTE : ADILSON OTTMAR DE SOUZA ADVOGADO : SANDRO BALDUINO MORAIS E OUTRO RECORRIDO : LUIZ EDMUNDO GALVEZ

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR-144000-70.2005.5.15.0036 - FASE ATUAL: E-ED

PROCESSO Nº TST-RR-144000-70.2005.5.15.0036 - FASE ATUAL: E-ED A C Ó R D Ã O SESBDI-1 VMF/ots/pcp/mmc RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO ALTERAÇÃO DA RAZÃO SOCIAL DA EMPRESA NOVO MANDATO NECESSIDADE SÚMULA Nº 164 DO TST. Embora

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO A

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO A JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº200770530011010/PR RELATORA : Juíza Ana Carine Busato Daros RECORRENTE : JUAREZ FIGUEIREDO RECORRIDO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL E NASCIMENTO & CÉSAR LTDA EPP VOTO

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

A NOVA REGULAMENTAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

A NOVA REGULAMENTAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Conjuntura Walter Douglas Stuber WALTER DOUGLAS STUBER é sócio do escritório Stuber Advogados Associados, especializado em Direito Bancário, Mercado de Capitais e Negociações

Leia mais

Informativo Austin Rating

Informativo Austin Rating Informativo Austin Rating Cédula de Crédito Bancário - CCB CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO - CCB Medida Provisória n.º 2.160-25 Resolução Banco Central do Brasil n.º 2.843/01 Comunicado SNA n.º 010/01 CONCEITO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.237.894 - MT (2011/0026945-1) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI RECORRENTE : BANCO DO BRASIL S/A ADVOGADO : NAGIB KRUGER E OUTRO(S) RECORRIDO : SUSSUMO SATO E OUTRO ADVOGADO : GILMAR

Leia mais

Ação Revisional Bancária

Ação Revisional Bancária Ação Revisional Bancária Em relação as taxas de juros a jurisprudência do STJ fixou que a limitação dos juros a 12% a.a prevista na Lei da Usura não se aplica as instituições financeiras. No entanto aquela

Leia mais

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 1 1) O DIREITO MATERIAL DE PAGAMENTO POR CONSIGNAÇÃO a) Significado da palavra consignação b) A consignação como forma de extinção da obrigação c) A mora accipiendi 2 c)

Leia mais

FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS

FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS CENÁRIO ATUAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO NOTÁRIO (LEI 8.935/94) FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS RODRIGO TOSCANO DE BRITO COMO

Leia mais

1.3. Em quais casos é possível solicitar o parcelamento? 1.4. Como saberei se minha empresa possui débitos junto à Anvisa?

1.3. Em quais casos é possível solicitar o parcelamento? 1.4. Como saberei se minha empresa possui débitos junto à Anvisa? Atualizado: 07 / 10 / 2011 - FAQ AI 1. Parcelamento de débitos em cobrança administrativa não inscritos em dívida ativa 1.1. Tipos de parcelamento de débito 1.2. Parcelamento de débito de AFE / AE 1.3.

Leia mais

PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL

PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL Mate Gelado Refrescos Ltda. celebrou contrato de compra e venda com Águas Minerais da Serra S.A., pelo qual esta deveria fornecer 100 (cem) litros d água por dia àquela, no período

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli APELAÇÃO CÍVEL Nº 550822-PE (2001.83.00.010096-5) APTE : INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL REPTE : PROCURADORIA REPRESENTANTE DA ENTIDADE APDO : LUZIA DOS SANTOS SANTANA ADV/PROC : SEM ADVOGADO/PROCURADOR

Leia mais

É um título de crédito que se estrutura como ordem de pagamento. Desta forma tem-se origem a três situações jurídicas distintas:

É um título de crédito que se estrutura como ordem de pagamento. Desta forma tem-se origem a três situações jurídicas distintas: TÍTULOS DE CRÉDITO LETRA DE CÂMBIO É um título de crédito que se estrutura como ordem de pagamento. Desta forma tem-se origem a três situações jurídicas distintas: a) Sacador quem emite a ordem; b) Sacado

Leia mais

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira Olá pessoal! Sabemos que se aproxima a prova do concurso destinado a selecionar candidatos para provimento de vagas no cargo de Fiscal de Rendas de 3ª Categoria, do quadro da Secretaria de Estado de Fazenda

Leia mais

Preliminarmente à inscrição em dívida ativa, é necessário, sob pena de nulidade, a constituição do crédito tributário através do lançamento.

Preliminarmente à inscrição em dívida ativa, é necessário, sob pena de nulidade, a constituição do crédito tributário através do lançamento. A intimação do contribuinte por edital e o protesto da dívida tributária à luz da A constituição da dívida ativa tributária e não tributária do Município pressupõe a inscrição do crédito tributário e não

Leia mais

:João Batista Barbosa - Juiz Convocado. Apelante :Unibanco AIG Seguros S/A (Adv. Vanessa Cristina de Morais Ribeiro e outros).

:João Batista Barbosa - Juiz Convocado. Apelante :Unibanco AIG Seguros S/A (Adv. Vanessa Cristina de Morais Ribeiro e outros). APELAÇÃO CÍVEL N 200.2008.032.045-61 001. Relator :João Batista Barbosa - Juiz Convocado. Apelante :Unibanco AIG Seguros S/A (Adv. Vanessa Cristina de Morais Ribeiro e outros). Apelado :Evaldo de Lima

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000172403 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0021434-36.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo,

Leia mais

Prática Cível 2ª Fase da OAB Ação Monitória AÇÃO MONITÓRIA

Prática Cível 2ª Fase da OAB Ação Monitória AÇÃO MONITÓRIA AÇÃO MONITÓRIA A está regulada nos artigos 1102-A a 1102-C, CPC. Eles são fruto da Lei 9.079/95. Essa ação é um grande exemplo de sincretismo processual em nosso ordenamento. é processo sincrético que

Leia mais

Decadência e Prescrição em Matéria Tributária

Decadência e Prescrição em Matéria Tributária CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Decadência e Prescrição em Matéria Tributária F A B I A N A D E L P A D R E T O M É G O I Â N I A, 1 1 / 0 4 / 2 0 1 5 CICLO DE POSITIVAÇÃO DO DIREITO CONSTITUIÇÃO

Leia mais

Responsabilidade Civil de Provedores

Responsabilidade Civil de Provedores Responsabilidade Civil de Provedores Impactos do Marco Civil da Internet (Lei Nº 12.965, de 23 abril de 2014) Fabio Ferreira Kujawski Modalidades de Provedores Provedores de backbone Entidades que transportam

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.279.961 - MT (2011/0171600-5) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : RODOBENS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA : FLÁVIO LOPES FERRAZ E OUTRO(S)

Leia mais

CONSOLIDAÇÃO PROVIMENTO Nº 32/06 CGJ. PROVIMENTO Nº 01/98 CGJ. RELAÇÃO ENTRE O TEXTO DA NOVA CONSOLIDAÇÃO E O TEXTO DA CONSOLIDAÇÃO ANTERIOR.

CONSOLIDAÇÃO PROVIMENTO Nº 32/06 CGJ. PROVIMENTO Nº 01/98 CGJ. RELAÇÃO ENTRE O TEXTO DA NOVA CONSOLIDAÇÃO E O TEXTO DA CONSOLIDAÇÃO ANTERIOR. CONSOLIDAÇÃO PROVIMENTO Nº 32/06 CGJ. PROVIMENTO Nº 01/98 CGJ. RELAÇÃO ENTRE O TEXTO DA NOVA CONSOLIDAÇÃO E O TEXTO DA CONSOLIDAÇÃO ANTERIOR. CONSOLIDAÇÃO JOÃO FIGUEIREDO FERREIRA 2º TABELIONATO DE PROTESTO

Leia mais

ACÓRDÃO. ACORDAM os Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de

ACÓRDÃO. ACORDAM os Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de TRIBUNAL DE JUSTIÇA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº. 0208784-57.2012.8.19.0001 Apelante: SERGIO LUIZ DE LUCAS Apelado: SULAMERICA SEGUROS DE PESSOAS E PREVIDENCIA S.A. Relatora: DES. ELISABETE FILIZZOLA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : ONDREPSB LIMPEZA E SERVIÇOS ESPECIAIS LTDA ADVOGADO : IVAR LUIZ NUNES PIAZZETA E OUTRO(S) AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL PROCURADORES : ANGELA T GOBBI ESTRELLA

Leia mais

Cheque e Duplicata. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Cheque e Duplicata. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Cheque e Duplicata Crédito ETIMOLOGIA E SEMÂNTICA A palavra crédito é derivada do latim "Creditum", Credere que significa, coisa emprestada, empréstimo, dívida, depositar confiança em, confiar em, dar

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL X EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL X EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Em ação de indenização, em que determinada empresa fora condenada a pagar danos materiais e morais a Tício Romano, o Juiz, na fase de cumprimento de sentença, autorizou

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070500166981/PR RELATORA : Juíza Ana Carine Busato Daros RECORRENTE : WALDEMAR FIDELIS DE OLIVEIRA RECORRIDA : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DECLARAÇÃO

Leia mais

Informativos do STJ Ordenados por matérias e assuntos a partir de 2012 Títulos de Crédito

Informativos do STJ Ordenados por matérias e assuntos a partir de 2012 Títulos de Crédito Um novo conceito em preparação para concursos! Informativos do STJ Ordenados por matérias e assuntos a partir de 2012 Títulos de Crédito Atualizado até o Informativo 552. Cópias não são autorizadas e serão

Leia mais

1. CONCEITO O protesto extrajudicial (ou cartorário) é regulamentado pela Lei 9492/97 (LP).A própria norma legal assim o define:

1. CONCEITO O protesto extrajudicial (ou cartorário) é regulamentado pela Lei 9492/97 (LP).A própria norma legal assim o define: CAPíTULO 7 PROTESTO 1. CONCEITO O protesto extrajudicial (ou cartorário) é regulamentado pela Lei 9492/97 (LP).A própria norma legal assim o define: Arf. 10_ Protesto é o ato formal e solene pelo qual

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça S EMENTA CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CIRURGIA BARIÁTRICA. PEDIDO MÉDICO. NEGATIVA DE AUTORIZAÇÃO. DANO MORAL. DECISÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 202.733 - PR (2012/0144391-7) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADOS AGRAVADO AGRAVADO AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : BANCO BRADESCO S/A : MATILDE DUARTE GONÇALVES DANIEL

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS RELATÓRIO O Excelentíssimo Senhor Desembargador Federal FRANCISCO BARROS DIAS (Relator): Trata-se de recurso de apelação interposto por JOSÉ PINTO DA NÓBREGA contra a sentença que, em sede de mandado de

Leia mais

Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília. novely@df.trf1.gov.br

Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília. novely@df.trf1.gov.br JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA DECORRENTES DE SENTENÇA Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília. novely@df.trf1.gov.br Qualquer débito decorrente de decisão judicial, incide juros ainda que

Leia mais

CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO Rafael Carvalho Rezende Oliveira 2ª para 3ª edição

CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO Rafael Carvalho Rezende Oliveira 2ª para 3ª edição A 3ª edição do livro CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO foi atualizada com o texto do PL de novo CPC enviado pelo Congresso Nacional à sanção presidencial em 24.02.2015. Em razão da renumeração dos artigos

Leia mais

AGRAVO INTERNO EM APELACAO CIVEL 2002.02.01.005234-7

AGRAVO INTERNO EM APELACAO CIVEL 2002.02.01.005234-7 RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO BARATA AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : JANE MARIA MACEDO MIDOES AGRAVADO : O FORTE DO SABAO LTDA ADVOGADO : SAULO RODRIGUES DA

Leia mais

APOSTILA 5 DE TÍTULOS DE CRÉDITO. Tema : DUPLICATA

APOSTILA 5 DE TÍTULOS DE CRÉDITO. Tema : DUPLICATA APOSTILA 5 DE TÍTULOS DE CRÉDITO Tema : DUPLICATA Material de apoio para a disciplina Direito Empresarial Elaborado por : Denis Domingues Hermida OBSERVAÇÃO: A redação dessa apostila é feita com base nas

Leia mais