TÍTULOS DE CRÉDITO ELETRÔNICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TÍTULOS DE CRÉDITO ELETRÔNICOS"

Transcrição

1

2 TÍTULOS DE CRÉDITO ELETRÔNICOS

3 TÍTULOS DE CRÉDITO Conhecida é a definição de TÍTULO DE CRÉDITO dada por Cesare Vivante e adotada em nosso Código Civil, no sentido de que título de crédito é o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido e somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei (art. 887). TÍTULOS DE CRÉDITO são instrumentos representativos de crédito que permitem circulação e transferência de créditos, contemplando obrigações pautadas por NORMAS JURÍDICAS ESPECÍFICAS. Essas normas trazem os princípios do direito cambiário: o formalismo (exigências impostas pela lei), a cartularidade (condição de materialidade do título), a literalidade (teor do título) e a autonomia (desvinculação do cumprimento das obrigações constantes do título em relação a qualquer outra condição alheia ao mesmo título).

4 TÍTULOS DE CRÉDITO Pelo princípio do Formalismo, são títulos de crédito os tratados em diplomas específicos, tais como: Código Civil Brasileiro de 2002 Lei Uniforme de Genebra e Decreto nº Notas Promissórias e Letras de Câmbio Lei nº 7.357/85 Cheque Lei nº 5.474/68 Duplicatas Lei nº /04 Cédula de Crédito Bancário (CCB) Cédula de Crédito imobiliário (CCI) Lei nº 8.929/94 Cédula de Produto Rural (CPR) Lei nº /04 Certificado de Depósito Agropecuário (CDA), Warrant Agropecuário (WA), Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

5 TÍTULOS DE CRÉDITO - EVOLUÇÃO Suporte inicial físico, eminentemente o papel. Com o avanço tecnológico e o desenvolvimento de sistemas de tecnologia da informação, os documentos vão sendo inseridos na dinâmica da comunicação eletrônica. Sistema integrado de rede: surgimento e aperfeiçoamento da Internet, possibilitando o contato em tempo real entre indivíduos situados em locais diferentes. Títulos de crédito: início de inserção no meio eletrônico, respeitando suas principais características. Experiência pioneira na França, em 1973, com o registro eletrônico de obrigações cambiais através da cambial-extrato (Lettre de Change- Relevé, sob a forma papelizada ou em fita magnética). Ocorre, na atualidade, uma utilização maciça do sistema eletrônico para efetuar contratações.

6 TÍTULOS DE CRÉDITO - EVOLUÇÃO O Código Civil, na norma contida no 3º de seu artigo 889, esboça uma abordagem a respeito da emissão de títulos de crédito em meio eletrônico Art (...) 3º O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo. Permissão somente para emissão dos títulos por meio do computador, permanecendo como necessário o suporte físico para sua existência e validade. O Código Civil não contém norma alguma acerca da circulação de títulos de crédito em suporte eletrônico.

7 TÍTULOS DE CRÉDITO - PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA FUNCIONAL Em 1997, a ONU, por sua Comissão de Direito Comercial Internacional (UNCITRAL), editou a Lei Modelo sobre Comércio Eletrônico, recomendando a criação de legislação similar no Direito interno dos países membros. A Lei Modelo trouxe o conceito da Equivalência Funcional, em seu artigo 5º, determinando o reconhecimento jurídico das mensagens de dados. "Não se negarão efeitos jurídicos, validade ou eficácia à informação apenas porque esteja na forma de mensagem eletrônica.. Assim, todos os documentos eletrônicos devem gerar a mesma eficácia de documentos físicos (papelizados), não se permitindo a aplicação de regime jurídico distinto entre eles, apenas em razão do suporte utilizado pelo emissor para a criação do documento.

8 ASSINATURA E CERTIFICAÇÃO DIGITAL Por força do princípio da liberdade das formas, expresso no artigo 107 do Código Civil e que determina que "A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.", inúmeras transações bancárias são realizadas de maneira eletrônica, sem qualquer suporte em papel. Essa utilização, porém, oferece riscos quanto à segurança das transações, vulneráveis a ataques e contaminações. ASSIM, COMO CONFERIR AOS DOCUMENTOS ELETRÔNICOS VALIDADE, AUTENTICIDADE E INTEGRIDADE SEM ASSINATURA DO EMISSOR? A solução está na certificação digital, método de segurança exclusivamente eletrônico que confere AUTENTICIDADE e INTEGRIDADE a um documento.

9 CERTIFICAÇÃO DIGITAL O art. 7º da Lei Modelo da UNCITRAL abona a certificação digital, ao dar lineamentos para que uma mensagem eletrônica substitua a assinatura requerida por lei para o aperfeiçoamento do ato jurídico: "Artigo 7 - Assinatura - 1) Quando a Lei requeira a assinatura de uma pessoa, este requisito considerar-se-á preenchido por uma mensagem eletrônica quando (a) for utilizado algum método para identificar a pessoa e indicar sua aprovação para a informação contida na mensagem eletrônica e (b) tal método seja tão confiável quanto seja apropriado para os propósitos para os quais a mensagem foi gerada ou comunicada, levando-se em consideração todas as circunstâncias do caso, incluindo qualquer acordo a respeito das partes.". CERTIFICAÇÃO DIGITAL, portanto, consiste em um processo lógicomatemático de registro de informações por um sistema de criptografia, que codifica mensagens e impede sua identificação e alteração por terceiros não autorizados, proporcionando a integridade do documento e preservação de sua autoria enquanto armazenado eletronicamente.

10 CERTIFICAÇÃO DIGITAL A autoria de documentos eletrônicos fica resguardada porque, na emissão de um documento, o sistema de certificação gera automaticamente um código específico para a transação. Nesse momento, a chave privada (e exclusiva) do emissor criptografa o código, vinculando o documento à sua autoria. Ato contínuo, o receptor da mensagem utilizará a chave pública do emissor, enviada juntamente com o documento, para reverter a criptografia e acessar a chave privada do emissor e do documento. Nesse momento, havendo identidade entre o par de códigos criptográficos, o documento será validado, quanto à sua autenticidade e quanto à sua autoria. Eventual alteração do conteúdo entre a emissão e a recepção será denunciada pela incongruência entre os códigos criptográficos, indicando a afetação da integridade original do documento.

11 CERTIFICAÇÃO DIGITAL A Certificação Digital está disciplinada na MP /01, que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, a fim de garantir a realização de transações eletrônicas seguras, preservando a autenticidade, a integridade e a validade de documentos eletrônicos, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais. Segundo o art. 10 da MP /01, os documentos certificados eletronicamente podem assumir natureza pública ou particular: "Consideramse documentos públicos ou particulares, para todos os fins legais, os documentos eletrônicos de que trata esta Medida Provisória.". Além disso, gozam de presunção de veracidade em relação a seus emissores, conforme prescreve o 1º do mesmo art. 10: "As declarações constantes dos documentos em forma eletrônica produzidos com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-Brasil presumem-se verdadeiros em relação aos signatários, na forma do art. 131 da Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de Código Civil". ESTANDO EM CONSONÂNCIA COM A MP /01, A ASSINATURA ELETRÔNICA GOZA DE AUTENTICIDADE E TEM O MESMO VALOR JURÍDICO DE UMA ASSINATURA FÍSICA DO EMISSOR LANÇADA EM DOCUMENTO PAPELIZADO.

12 DUPLICATAS ELETRÔNICAS Duplicatas escriturais ou eletrônicas são pioneiras em relação à emissão, circulação e cobrança exclusivamente por meio eletrônico. Os emissores das duplicatas enviam aos Bancos todas as informações a elas relativas através de meios magnéticos ou eletrônicos. Os bancos incorporam as informações em seus sistemas e passam a circular somente as informações, encaminhando, ao final, a cobrança ao sacado. Em caso de não pagamento do crédito, os dados eletrônicos são encaminhados ao Cartório de Protesto por meio magnético. Eis um exemplo de admissão de uma exceção ao princípio da cartularidade dos títulos de crédito.

13 DUPLICATAS ELETRÔNICAS - PROTESTO A Lei nº de 1997, que regulamenta o protesto de documentos de dívida, em seu art. 8º, estabelece o procedimento em relação ao protesto de títulos e a duplicatas mercantis, em especial: Art. 8º - Os títulos e documentos de dívida serão recepcionados, distribuídos e entregues na mesma data aos Tabelionatos de Protesto, obedecidos os critérios de quantidade e qualidade. Parágrafo Único. Poderão ser recepcionadas as indicações a protestos das Duplicatas Mercantis e de Prestação de Serviços, por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados, sendo de inteira responsabilidade do apresentante os dados fornecidos, ficando a cargo dos Tabelionatos a mera instrumentalização das mesmas..

14 DUPLICATAS ELETRÔNICAS - JURISPRUDÊNCIA Superior Tribunal de Justiça entende que, sendo inegável a desmaterialização das duplicatas, conforme o desenvolvimento tecnológico, é plenamente viável a execução da duplicata sem sua via física. AÇÃO DE EXECUÇÃO. TÍTULO EXECUTIVO. As duplicatas virtuais, como exceção ao princípio da cartularidade, podem ser executadas mediante a apresentação, apenas, do instrumento de protesto por indicação e do comprovante de entrega e recebimento das mercadorias. Precedentes. DERAM PROVIMENTO AO APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº , Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Otávio Augusto de Freitas Barcellos, Julgado em 26/10/2011). AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL DUPLICATAS VIRTUAIS REQUISITOS LEGAIS RECURSOS PROVIDO Inegavelmente as duplicatas são documentos indispensáveis à propositura da ação, considerando que a pretensão do autor é o recebimento dos valores descritos nas cártulas. No caso ora em apreço, tais documentos estão representados por duplicatas virtuais, as quais preenchem os requisitos da lei de regência. Recurso provido. (Agravo de Instrumento Nº /001, Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Relator: Saldanha da Fonseca, Julgado em 26/09/2012.

15 CÉDULAS DE CRÉDITO BANCÁRIO Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido em favor de instituição financeira ou entidade equiparada, representativa de promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. Característica legal de título executivo extrajudicial (art. 28) representativa de dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, SEJA PELA SOMA NELA INDICADA (literalidade), seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos da conta corrente (reconhecimento do STJ). Requisitos básicos da emissão incluem (i) forma escrita; (ii) número de vias igual ao número de intervenientes; (iii) assinatura do Emitente e seus Garantidores. A Lei obriga a emissão em suporte que admita a expressão de todas as características do título POR ESCRITO. O suporte pode ser físico ou virtual (eletrônico), preenchendo os requisitos legais de validade.

16 CÉDULAS DE CRÉDITO BANCÁRIO REQUISITO DA ASSINATURA DO TÍTULO, em se tratando de emissão eletrônica - Lei Modelo UNCITRAL, art. 6º: qualquer informação escrita tida por lei específica como essencial para o aperfeiçoamento de ato jurídico poderá ser substituída por uma mensagem eletrônica, desde que a informação possa ser acessada para consulta posteriormente. ART. 41 DA LEI /04 - Inadimplida a obrigação representada pelo título, se torna possível a apresentação para lavratura do protesto POR INDICAÇÃO, desde que o credor declare ser possuidor de sua única via negociável (NORMAS DE SERVIÇOS DA CGJ TJ/SP 11.6.XV). Esse procedimento encontra respaldo no parecer 359/2009-E da CGJ do TJ/SP, que reconhece que a CCB: comporta protesto por indicação, por transmissão dos elementos ao Tabelião, com declaração de posse de via negociável pelo credor e que os credores podem assinar e enviar tais declarações eletronicamente, desde que observadas as normas da ICP-Brasil, para fins de autenticidade, integridade e validade dos títulos.

17 TÍTULOS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO - LEI Nº 8.929/94 Lei nº 8.929/94 Institui a Cédula de Produto Rural, primeiro título para financiamento privado do agronegócio, que consiste na promessa de entrega de produto rural, emitida por produtores rurais (art. 1º), admitindo liquidação financeira (art. 4º-A, denominada "CPR Financeira"). Emissão obrigatoriamente mediante suporte físico, devendo ser registrada em Cartório de Registro de Imóveis e em sistema de registro e de liquidação financeira. SERÁ CARTULAR ANTES DO REGISTRO E APÓS A BAIXA; SERÁ ELETRÔNICA DURANTE O PERÍODO EM QUE FICAR REGISTRADA NO SISTEMA DE LIQUIDAÇÃO. Não há prejuízo na transmutação de suporte, pois todos os registros serão mantidos pela entidade registradora, até que se encerre o ciclo de negociações, prevalecendo a titularidade do credor cujo nome constar por último.

18 TÍTULOS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO - LEI Nº /04 Lei nº /04 Institui os novos títulos de financiamento privado do agronegócio: CDA - Certificado de Depósito Agropecuário, que representa promessa de entrega de produtos agropecuários, armazenados conforme Lei 9.973/00 WA - Warrant Agropecuário, que representa promessa de pagamento em dinheiro, conferindo penhor sobre o CDA e o produto armazenado, Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

19 TÍTULOS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO CDA / WA O Certificado de Depósito Agropecuário e o Warrant Agropecuário são títulos de crédito unidos, emitidos simultaneamente pelo armazém depositário dos produtos, podendo ser transmitidos unidos ou separadamente, nos mercados de bolsa e de balcão. É obrigatório o registro em sistema de registro e de liquidação em 30 dias da emissão, devendo ser precedido da entrega dos títulos à custódia de instituição autorizada a tanto, que efetuará o endosso dos títulos ao credor, quando da baixa do sistema eletrônico. SERÃO CARTULARES ANTES DO REGISTRO E APÓS A BAIXA; SERÃO ELETRÔNICOS DURANTE O PERÍODO EM QUE FICAREM REGISTRADOS NO SISTEMA DE LIQUIDAÇÃO, DEVENDO SER AS NEGOCIAÇÕES ATUALIZADAS ELETRONICAMENTE PELA ENTIDADE REGISTRADORA.

20 TÍTULOS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO CDCA LCA CRA Promessas de pagamento em dinheiro vinculadas a direitos creditórios de negócios relacionados a produtos ou insumos agropecuários, podendo ser distribuídos publicamente e negociados em bolsa e em mercados de balcão organizados. CDCA: pessoas jurídicas que exerçam a atividade ligada a produtos agropecuários. LCA: emitidos por instituições financeiras públicas ou privadas. CRA: companhias securitizadoras. É obrigatório o registro dos direitos creditórios que lastreiam esses títulos em sistema de liquidação, sendo custodiados por instituições autorizadas. EMISSÃO ESCRITURAL - Art emissão dos títulos de forma escritural, desde que (i) haja registro em sistema de liquidação financeira e (ii) ocorram transferências somente através de registros constantes do sistema de registro e liquidação.

21 TÍTULOS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO Permissão expressa de existência somente em formato escritural. Inaplicabilidade do princípio da cartularidade. Circulação: somente através de meio eletrônico, inclusive em possível distribuição pública. Registro em cartório: encaminhamento de cópia simples do documento que possua a certificação digital; envio do título por meio eletrônico ao cartório.

22 TÍTULOS DE CRÉDITO ELETRÔNICOS TRANSMUTAÇÃO E REGISTRO CUSTÓDIA: física a cargo do registrador, que mantém sob sua guarda o título em papel; eletrônica a cargo da entidade que opera o sistema de liquidação e mantém controle sobre a cadeia de negociações dos títulos. TRANSMUTAÇÃO do suporte de papel em meio eletrônico. O suporte será materializado antes do registro eletrônico e após a baixa; será desmaterializado durante todo o período em que permanecer em circulação. REGISTRO FÍSICO: obrigatoriedade legal para fins de publicidade e efeitos perante terceiros, podendo ser implementado através de uma cópia simples do documento original encaminhada ao cartório. REGISTRO ELETRÔNICO: realizado em sistema de liquidação, com a segurança de que a certificação digital garantirá a integridade do documento, que não será alterado por terceiros não autorizados. Todos os atos relativos ao título de crédito eletrônico deverão ser registrados em sistema. Quaisquer outros atos realizados sem registro no sistema serão considerados nulos.

23 TÍTULOS DE CRÉDITO ELETRÔNICOS - EXECUÇÃO É requisito para propositura da execução a instrução da petição inicial com o o título executivo extrajudicial (art. 614, I do CPC). O título de crédito com certificação digital revela-se suficiente para tanto, ao assegurar a autenticidade do conteúdo do título. Pode ser apresentado através de instrumento de protesto de que constem fielmente os elementos de constituição do crédito, além da própria certificação da autoridade certificadora. Respalda esse entendimento a regra do art. 225 do Código Civil, que dá força probante aos documentos eletrônicos quanto à ocorrência de fatos e existência de coisas, caso não lhes impugne a exatidão a parte contra quem forem exibidos.

24 TÍTULOS DE CRÉDITO ELETRÔNICOS - EXECUÇÃO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA tem considerado que a apresentação dos títulos originais para início da ação de execução é dispensável, desde que os títulos estejam custodiados e sejam atendidos os demais requisitos previstos em lei. Precedentes relevantes REsp nº PR (2008/ ) Relatora Min. Nancy Andrighi - 22/3/2011 Embargos de Divergência nº PR (2011/ ) Relator Min. Raul Araújo - 22/08/2012 AgRgAgREsp nº GO (2011/ ) Relator Min. Massami Uyeda - 20/11/2012 REsp nº MT (2008/ ) Relator Min. Massami Uyeda - 23/02/2010

25 TÍTULOS DE CRÉDITO ELETRÔNICOS PROCESSO ELETRÔNICO A Lei nº /06, instituidora do processo eletrônico, admite a juntada de documentos eletrônicos aos autos. O art. 11 considera que "Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com garantia da origem e de seu signatário (...) serão considerados originais para todos os efeitos legais.". Textualmente, a Lei confere caráter de documento original ao documento eletrônico, desde que produzido de maneira a que reste assegurada a sua integridade e a sua autoria, conforme o disposto na MP /01.

26 TÍTULOS DE CRÉDITO ELETRÔNICOS PANORAMA GERAL Conclui-se que a constituição e a formalização dos títulos de crédito eletrônicos são plenamente viáveis e encontram embasamento legal. Amparo legal quanto à existência de documentos e títulos eletrônicos. Leis mais recentes posicionam-se no sentido de permitir a existência exclusivamente escritural (Projeto de Lei instituindo o Novo Código Comercial). Emissão, circulação e cobrança: necessidade de um sistema eletrônico eficiente e capaz de permitir cumprimento de todas as necessidades operacionais (exemplo das Câmaras de Registro e Liquidação de Ativos). Restrições à virtualização: títulos em que se exige expressamente sua existência de forma física. Sistema processual: necessidade de adaptação do sistema brasileiro, para possibilitar de forma expressa a existência e validade dos títulos de crédito eletrônicos como meio de prova (materialização da experiência jurisprudencial).

27 Muito Obrigado! Fabio de Almeida Braga (5511)

28

DIREITO COMERCIAL II TÍTULOS DE CRÉDITO:

DIREITO COMERCIAL II TÍTULOS DE CRÉDITO: TÍTULOS DE CRÉDITO: CRÉDITO = alargamento da troca. Venda a prazo Empréstimo Documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado.(vivante) joao@joaopereira.com.br TÍTULO

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio Instrumento de captação de recursos e de investimento no agronegócio O produto O Certificado de

Leia mais

1.3. Ao comprador da LCI é conferido direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária.

1.3. Ao comprador da LCI é conferido direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária. REGULAMENTO DA LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ( LCI ) DE EMISSÃO DO BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. O BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A, inscrito no CNPJ/MF sob nº 60.770.336/0001-65, com sede na Cidade de

Leia mais

OBRAS DO AUTOR... NOTA EXPLICATIVA... XVII

OBRAS DO AUTOR... NOTA EXPLICATIVA... XVII ÍNDICE SISTEMÁTICO OBRAS DO AUTOR... XV NOTA EXPLICATIVA... XVII CAPÍTULO I TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO 1. A regulamentação dos títulos de crédito pelo Código Civil e por leis especiais 2. Aplicação

Leia mais

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO MANUAL DE NORMAS CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO VERSÃO: 01/7/2008 2 / 11 MANUAL DE NORMAS CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ÍNDICE CAPÍTULO PRIMEIRO DO OBJETIVO 3 CAPÍTULO SEGUNDO DAS DEFINIÇÕES 3 CAPÍTULO

Leia mais

Avenida Paulista, 949 22º andar

Avenida Paulista, 949 22º andar Avenida Paulista, 949 22º andar São Paulo, 30 de novembro de 2012 1 I n t r o d u ç ã o 140 CRÉDITO PRODUÇÃO BRASIL Fase de ouro Fase de crise Fase da agricultura de mercado 133 127 162 120 114 117 105

Leia mais

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário

Leia mais

CAPACITAÇÃO PROCESSO ELETRÔNICO

CAPACITAÇÃO PROCESSO ELETRÔNICO CAPACITAÇÃO EM PROCESSO ELETRÔNICO Caros Colegas! Essa é uma apostila eletrônica, utilize apenas em seu computador pessoal. Não recomendamos imprimir, devido ao seu grande volume. Para efetivo funcionamento

Leia mais

MANUAL DE NORMAS CERTIFICADO REPRESENTATIVO DE CONTRATO MERCANTIL DE COMPRA E VENDA A TERMO DE ENERGIA ELÉTRICA

MANUAL DE NORMAS CERTIFICADO REPRESENTATIVO DE CONTRATO MERCANTIL DE COMPRA E VENDA A TERMO DE ENERGIA ELÉTRICA MANUAL DE NORMAS CERTIFICADO REPRESENTATIVO DE CONTRATO MERCANTIL DE COMPRA E VENDA A TERMO DE ENERGIA ELÉTRICA VERSÃO: 01/7/2008 2 / 10 MANUAL DE NORMAS CERTIFICADO REPRESENTATIVO DE CONTRATO MERCANTIL

Leia mais

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS DOCUMENTOS ELETRÔNICOS 1 CONCEITO DE DOCUMENTO Documento = todo registro físico que permita armazenar informação de forma que impeça ou permita detectar eliminação ou alteração. Chiovenda; documento é

Leia mais

SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124

SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124 1 12 SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124 SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124 12 Em 2013, o registro de dados no

Leia mais

Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório.

Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório. Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório. Fique atento aos procedimentos e prazos estabelecidos pela Lei para declaração de despesas com saúde. art certificado digital-siops-10,5x29,7.indd

Leia mais

Contas a Pagar e Contas a receber

Contas a Pagar e Contas a receber Treinamento Financeiro Contas a Pagar e Contas a receber Jéssica Rodrigues Pedro Amauri 1 Duplicatas O que são duplicatas? A duplicata mercantil ou simplesmente duplicata é uma espécie de título de crédito

Leia mais

S E M I N Á R I O NOVOS INSTRUMENTOS PRIVADOS PARA FINANCIAMENTO DO AGRONEGÓCIO

S E M I N Á R I O NOVOS INSTRUMENTOS PRIVADOS PARA FINANCIAMENTO DO AGRONEGÓCIO S E M I N Á R I O NOVOS INSTRUMENTOS PRIVADOS PARA FINANCIAMENTO DO AGRONEGÓCIO OS NOVOS INSTRUMENTOS C D C A L C A C R A MOTIVOS DA CRIAÇÃO Essencialmente 3: 1º Falta de recursos 2º Insuficiência de credibilidade

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA-TCU Nº 68, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA-TCU Nº 68, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011 INSTRUÇÃO NORMATIVA-TCU Nº 68, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011 Dispõe sobre o recebimento de documentos a serem protocolados junto ao Tribunal de Contas da União. O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, no uso de suas

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009 Regulamenta os procedimentos relativos à certificação digital, para garantir a segurança das transações eletrônicas realizadas por meio dos sistemas, das aplicações e dos

Leia mais

Manual do DEC Domicílio Eletrônico do Contribuinte

Manual do DEC Domicílio Eletrônico do Contribuinte GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA FAZENDA Coordenadoria da Administração Tributária Diretoria Executiva da Administração Tributária Manual do DEC Domicílio Eletrônico do Contribuinte Manual

Leia mais

Certificação Digital a forma segura de navegar na rede

Certificação Digital a forma segura de navegar na rede Certificação Digital a forma segura de navegar na rede O que é o Certificado Digital ICP-Brasil? É um certificado emitido em conformidade com as regras e legislações da Infra-estrutura de Chaves Públicas

Leia mais

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado; Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações em bolsas de valores e dá outras providências. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS torna público que o Colegiado, em sessão

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Diretoria Colegiada

MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Diretoria Colegiada MINISTÉRIO DA SAÚDE 1 AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Diretoria Colegiada RESOLUÇÃO NORMATIVA-RN Nº 67, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2004 (*) Dispõe sobre a diversificação dos ativos das Operadoras de Planos

Leia mais

Depósito Centralizado, Custódia e Escrituração As novas regras vigentes a partir de julho 2014

Depósito Centralizado, Custódia e Escrituração As novas regras vigentes a partir de julho 2014 Depósito Centralizado, Custódia e Escrituração As novas regras vigentes a partir de julho 2014 Novas regras para depósito centralizado, custódia e escrituração Em 20/12/2013 a CVM editou as Instruções

Leia mais

PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 26 DE JANEIRO DE 2010

PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 26 DE JANEIRO DE 2010 Edição Número 18 de 27/01/2010 Ministério da Educação Gabinete do Ministro PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 26 DE JANEIRO DE 2010 Institui e regulamenta o Sistema de Seleção Unificada, sistema informatizado

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN n.º xx, de xx de xxxx de 2003.

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN n.º xx, de xx de xxxx de 2003. Página 1 de 9 RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN n.º xx, de xx de xxxx de 2003. Dispõe sobre a diversificação dos ativos das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde para aceitação como garantidores e altera

Leia mais

Cobrança Itaú. Conheça como funciona o serviço de protesto de títulos.

Cobrança Itaú. Conheça como funciona o serviço de protesto de títulos. Cobrança Itaú Conheça como funciona o serviço de protesto de títulos. Para garantir uma gestão de Cobrança ainda mais eficiente, é preciso que você saiba como funciona o serviço de protesto de títulos

Leia mais

REGULAMENTO APLICÁVEL ÀS LETRAS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO

REGULAMENTO APLICÁVEL ÀS LETRAS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO REGULAMENTO APLICÁVEL ÀS LETRAS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A., instituição financeira com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na Rua Funchal, nº 418, 7º a 9º andares, Vila Olímpia,

Leia mais

Manual do DEC Domicílio Eletrônico do Contribuinte

Manual do DEC Domicílio Eletrônico do Contribuinte GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA FAZENDA Coordenadoria da Administração Tributária Diretoria Executiva da Administração Tributária Manual do DEC Domicílio Eletrônico do Contribuinte Manual

Leia mais

RESOLUCAO 2.689. Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e capitais.

RESOLUCAO 2.689. Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e capitais. RESOLUCAO 2.689 Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e de capitais. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9. da Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna

Leia mais

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO MANUAL DE NORMAS CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO VERSÃO: 18/04/2011 2 / 13 MANUAL DE NORMAS CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ÍNDICE CAPÍTULO PRIMEIRO DO OBJETIVO 3 CAPÍTULO SEGUNDO DAS DEFINIÇÕES 3 CAPÍTULO

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15.

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15. INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15. Inclui, revoga e altera dispositivos na Instrução CVM nº 155, de 7 de agosto de 1991, na Instrução

Leia mais

PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014.

PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014. PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014. Dispõe sobre a implantação e o funcionamento do processo eletrônico no âmbito do Ministério das Comunicações. O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES, no uso das

Leia mais

MANUAL PARA REGISTRO DE CERTIFICADO DE DEPÓSITO DE VALORES MOBILIÁRIOS - BDR NÍVEL I NÃO PATROCINADO

MANUAL PARA REGISTRO DE CERTIFICADO DE DEPÓSITO DE VALORES MOBILIÁRIOS - BDR NÍVEL I NÃO PATROCINADO MANUAL PARA REGISTRO DE CERTIFICADO DE DEPÓSITO DE VALORES MOBILIÁRIOS - BDR NÍVEL I NÃO PATROCINADO Artigo 1º. Para registro do Certificado de Depósito de Valores Mobiliários - BDR Nível I Não Patrocinado

Leia mais

GOVERNO DE SERGIPE DECRETO Nº 29.720 DE 03 DE FEVEREIRO DE 2014

GOVERNO DE SERGIPE DECRETO Nº 29.720 DE 03 DE FEVEREIRO DE 2014 PUBLICADO NO D.O.E. Nº 26.912 DE 13.02.2014. Regulamenta a Lei nº 7.650, de 31 de maio de 2013, que dispõe sobre a comunicação eletrônica entre a Secretaria de Estado da Fazenda SEFAZ, e o sujeito passivo

Leia mais

Literalidade o título valerá pelo que nele estiver escrito. Formalismo - a forma do título de crédito é prescrita lei.

Literalidade o título valerá pelo que nele estiver escrito. Formalismo - a forma do título de crédito é prescrita lei. Legislação Societária / Direito Comercial Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 27 DIREITO CAMBIÁRIO Títulos de Crédito São documentos representativos de obrigações pecuniárias, deve ser escrito, assinado

Leia mais

O que é desconto? O que é factoring? Cessão de crédito Quando um banco precisa transferir créditos e débitos? Quando um banco cede créditos? Empréstimos sindicalizados Securitizações Quando clientes cedem

Leia mais

Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Diversos veículos podem ser utilizados para securitizar recebíveis imobiliários, entretanto o uso dos Certificados de Recebíveis Imobiliários -CRI- vem caminhando

Leia mais

MANUAL DE NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE OPERAÇÕES

MANUAL DE NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE OPERAÇÕES 1. OBJETIVO MANUAL DE NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE OPERAÇÕES O objetivo deste manual é servir de referência para demonstrar o funcionamento operacional dos serviços da Orla DTVM, relativo à sua mesa de

Leia mais

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS Turma e Ano: Flex B ( 2014 ) Matéria/Aula : Direito Empresarial - Títulos de crédito em espécie e falência / aula 07 Professor: Wagner Moreira. Conteúdo: Ações Cambiais / Monitoria / Cédulas e Notas de

Leia mais

Prefeitura Municipal de Ibirataia Estado da Bahia

Prefeitura Municipal de Ibirataia Estado da Bahia DECRETO Nº 3857, de 29 de setembro de 2015. "Institui e Regulamenta a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS e) no Município de Ibirataia e dá outras providências." O Prefeito do Município de Ibirataia,,

Leia mais

CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CRI

CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CRI CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CRI Diversos veículos podem ser utilizados para securitizar recebíveis imobiliários, entretanto o uso dos Certificados de Recebíveis Imobiliários CRI vem caminhando

Leia mais

Lei nº 17.079 (DOE 8636 - Data 23 de janeiro de 2012) A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Lei nº 17.079 (DOE 8636 - Data 23 de janeiro de 2012) A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: Lei nº 17.079 (DOE 8636 - Data 23 de janeiro de 2012) Dispõe sobre a informatização dos processos administrativos de qualquer natureza, no âmbito da Secretaria de Estado da Fazenda. A Assembleia Legislativa

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 1.809, DE 1999

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 1.809, DE 1999 COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 1.809, DE 1999 (Apensado o Projeto de Lei nª 3.048, de 2000) Dispõe sobre a segurança nas transações bancárias efetuadas por

Leia mais

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ÍNDICE

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ÍNDICE 2 / 14 MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ÍNDICE CAPÍTULO PRIMEIRO DO OBJETIVO 3 CAPÍTULO SEGUNDO DAS DEFINIÇÕES 3 CAPÍTULO TERCEIRO DAS ATIVIDADES DISPONIBILIZADAS PELA CETIP _6 CAPÍTULO

Leia mais

Sumário. xiii. Olho_Willy_Titulos de Creditos.pmd 13

Sumário. xiii. Olho_Willy_Titulos de Creditos.pmd 13 Sumário INTRODUÇÃO TÍTULOS DE CRÉDITO: SUA HISTÓRIA... 1 1. Origem remota... 3 2. Letra de câmbio na antiguidade... 4 3. Origem lógica... 6 4. Período italiano instrumento de troca... 9 5. Período francês

Leia mais

1. A SPECTOS GERAIS 1.1 APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS

1. A SPECTOS GERAIS 1.1 APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS C A P Í T U L O I - C A D A S T R O D E P A R T I C I P A N T E S E I N V E S T I D O R E S 1. A SPECTOS GERAIS A CBLC administra dois sistemas de cadastro: o Sistema de Cadastro de Participantes e o Sistema

Leia mais

4 MÓDULO 4 DOCUMENTOS COMERCIAIS

4 MÓDULO 4 DOCUMENTOS COMERCIAIS 44 4 MÓDULO 4 DOCUMENTOS COMERCIAIS 4.1 Cheque O cheque é uma ordem de pagamento à vista. Pode ser recebido diretamente na agência em que o emitente mantém conta ou depositado em outra agência, para ser

Leia mais

REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº 4.222 DE 23.05.2013

REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº 4.222 DE 23.05.2013 REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº 4.222 DE 23.05.2013 CAPÍTULO I Da Garantia Ordinária Art. 1.º São beneficiários da garantia ordinária prestada pelo Fundo Garantidor

Leia mais

NOTA FISCAL ELETRÔNICA

NOTA FISCAL ELETRÔNICA NOTA FISCAL ELETRÔNICA 1. Comprei mercadoria com NF-e denegada. Qual o procedimento para regularizar essa situação? Resposta: Preliminarmente, temos que esclarecer o que é uma NF-e Denegada:, A Denegação

Leia mais

Legislação e regulamentação cambial (principais alterações)

Legislação e regulamentação cambial (principais alterações) Legislação e regulamentação cambial (principais alterações) 1 Medidas cambiais adotadas nos últimos anos Representam importante passo no sentido de atualizar e adequar as regras de câmbio, em continuidade

Leia mais

Autoridade Certificadora CAIXA Pessoa Física CONTRATO DE ASSINANTE A1

Autoridade Certificadora CAIXA Pessoa Física CONTRATO DE ASSINANTE A1 TERMO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CERTIFICAÇÃO DIGITAL que entre si fazem, de um lado, como contratada a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, Empresa Pública de Direito Privado, inscrita no CNPJ/MF sob

Leia mais

4. O cadastramento a que se refere o item anterior deve ser efetuado concomitantemente à abertura da conta.

4. O cadastramento a que se refere o item anterior deve ser efetuado concomitantemente à abertura da conta. 1 SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. As pessoas físicas ou jurídicas, residentes, domiciliadas ou com sede no exterior, podem ser titulares de contas de depósito em moeda nacional no País, exclusivamente

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RESOLUÇÃO N. 20 DE 9 DE AGOSTO DE 2012. Dispõe sobre a certificação digital no Superior Tribunal de Justiça e dá outras providências. O PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, usando da atribuição

Leia mais

Escola Secundária de Paços de Ferreira 12º Ano do Curso Técnicas de Secretariado 2009/2010. Formas de Pagamento no comércio Internacional

Escola Secundária de Paços de Ferreira 12º Ano do Curso Técnicas de Secretariado 2009/2010. Formas de Pagamento no comércio Internacional Formas de Pagamento no comércio Internacional Formas de Pagamento Tanto o exportador como o importador devem evitar os riscos de natureza comercial a que estão sujeitas as transacções internacionais. Ao

Leia mais

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial

OAB XIV EXAME PROVA BRANCA. Comentário às questões de Direito Empresarial OAB XIV EXAME PROVA BRANCA Comentário às questões de Direito Empresarial A prova, no geral, foi bem elaborada e não admite recursos. Critica-se apenas a questão 49, pela inclusão da duplicata cartularizada,

Leia mais

25/01/2015 PROF. FABIANO TAGUCHI. http://fabianotaguchi.wordpress.com CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE DADOS AULA 12 ICP-BRASIL

25/01/2015 PROF. FABIANO TAGUCHI. http://fabianotaguchi.wordpress.com CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE DADOS AULA 12 ICP-BRASIL 25/01/2015 PROF. FABIANO TAGUCHI http://fabianotaguchi.wordpress.com CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE DADOS AULA 12 ICP-BRASIL 1 CONFIAR EM CERTIFICADOS DIGITAIS? ITI O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado

Leia mais

Desmaterialização dos Títulos de Créditos de Eletrônicos, Magnéticos e Digitais nas Operações de Financiamento

Desmaterialização dos Títulos de Créditos de Eletrônicos, Magnéticos e Digitais nas Operações de Financiamento Desmaterialização dos Títulos de Créditos de Eletrônicos, Magnéticos e Digitais nas Operações de Financiamento Cláudia Ribeiro Pereira Nunes Fundação Getúlio Vargas 2 Desmaterialização dos títulos de créditos

Leia mais

Renda Fixa. Letra de Crédito do Agronegócio

Renda Fixa. Letra de Crédito do Agronegócio Renda Fixa Letra de Crédito do Agronegócio Letra de Crédito do Agronegócio Diversifique sua carteira de investimentos e obtenha mais rentabilidade O produto Letra de Crédito do Agronegócio () é um título

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTO - 2015

POLÍTICA DE INVESTIMENTO - 2015 POLÍTICA DE INVESTIMENTO - 2015 A presente Política de Investimento tem como objetivo principal estabelecer condições para que os recursos dos Planos de Benefícios desta Entidade sejam geridos visando

Leia mais

RESOLUÇÃO N 124, DE 26 DE MAIO DE 2015. (Publicado no DOU, Seção 1, de 17/06/2015, pág. 70)

RESOLUÇÃO N 124, DE 26 DE MAIO DE 2015. (Publicado no DOU, Seção 1, de 17/06/2015, pág. 70) RESOLUÇÃO N 124, DE 26 DE MAIO DE 2015. (Publicado no DOU, Seção 1, de 17/06/2015, pág. 70) Institui o Diário Eletrônico do Conselho Nacional do Ministério Público e dá outras providências. O CONSELHO

Leia mais

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV 1. O QUE É A RADIODIFUSÃO EDUCATIVA? É o serviço de radiodifusão, tanto em frequência modulada (FM) quanto de sons e imagens (TV), que

Leia mais

Autoridade Certificadora CAIXA Pessoa Jurídica CONTRATO DE ASSINANTE A1

Autoridade Certificadora CAIXA Pessoa Jurídica CONTRATO DE ASSINANTE A1 TERMO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CERTIFICAÇÃO DIGITAL que entre si fazem, de um lado, como contratada a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, Empresa Pública de Direito Privado, inscrita no CNPJ/MF sob

Leia mais

Evento de Custódia - Atos da STN relativos ao resgate do principal, juros e/ou amortizações dos Títulos.

Evento de Custódia - Atos da STN relativos ao resgate do principal, juros e/ou amortizações dos Títulos. SANTANDER CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2235 e 2041-24º andar, inscrita no CNPJ/MF sob nº

Leia mais

EFD PIS COFINS ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL

EFD PIS COFINS ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL EFD PIS COFINS ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL 1. INTRODUÇÃO Este artigo tem por objetivo trazer considerações relevantes quanto a dados inerentes à Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. Regulamenta a concessão de financiamento para compra de ações pelas Sociedades Corretoras e Distribuidoras. O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

Leia mais

MANUAL DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS

MANUAL DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO LTDA MANUAL DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS Revisado em agosto/2013 Página 1/8 1. CRITÉRIOS BÁSICOS Em atendimento a Instrução CVM 497 de 03 de junho de 2011,

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e de capitais.

Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e de capitais. RESOLUCAO 2.689 --------------- Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e de capitais. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro

Leia mais

PORTARIA Nº 371/2009 DG. O DIRETOR GERAL DO DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO PARANÁ - DETRAN/PR usando de suas competências na forma da lei e;

PORTARIA Nº 371/2009 DG. O DIRETOR GERAL DO DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO PARANÁ - DETRAN/PR usando de suas competências na forma da lei e; PORTARIA Nº 371/2009 DG Estabelece o Registro Eletrônico de Contratos de Financiamento de Veículos no DETRAN/PR e dá outras providências. O DIRETOR GERAL DO DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO PARANÁ

Leia mais

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES E

Leia mais

NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e

NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e Informações Gerais 1. O que é a Nota Fiscal Eletrônica NF-e? Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um documento de existência

Leia mais

TÍTULOS DE CRÉDITOS VIRTUAIS

TÍTULOS DE CRÉDITOS VIRTUAIS TÍTULOS DE CRÉDITOS VIRTUAIS Rodrigo Almeida Magalhães Mestre e Doutor em Direito 1- Introdução Baseado no conceito de Cesare Vivante 1, o Código Civil de 2002, em seu art. 887, preceitua o título de crédito,

Leia mais

AULA 17 ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO

AULA 17 ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO 1 AULA 17 ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO INTRODUÇÃO Atualmente, existem cerca de 40 títulos de crédito em circulação no país. Os mais conhecidos são a nota promissória, cheque e duplicata. NOTA PROMISSÓRIA

Leia mais

M D F -e CONSIDERAÇÕES INICIAIS

M D F -e CONSIDERAÇÕES INICIAIS M D F -e CONSIDERAÇÕES INICIAIS Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) é o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, para vincular os documentos fiscais

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 TCE-TO de 07 de março de 2012. Dispõe sobre o processo eletrônico no âmbito do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 TCE-TO de 07 de março de 2012. Dispõe sobre o processo eletrônico no âmbito do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 TCE-TO de 07 de março de 2012. Dispõe sobre o processo eletrônico no âmbito do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso de

Leia mais

CONSOLIDAÇÃO PROVIMENTO Nº 32/06 CGJ. PROVIMENTO Nº 01/98 CGJ. RELAÇÃO ENTRE O TEXTO DA NOVA CONSOLIDAÇÃO E O TEXTO DA CONSOLIDAÇÃO ANTERIOR.

CONSOLIDAÇÃO PROVIMENTO Nº 32/06 CGJ. PROVIMENTO Nº 01/98 CGJ. RELAÇÃO ENTRE O TEXTO DA NOVA CONSOLIDAÇÃO E O TEXTO DA CONSOLIDAÇÃO ANTERIOR. CONSOLIDAÇÃO PROVIMENTO Nº 32/06 CGJ. PROVIMENTO Nº 01/98 CGJ. RELAÇÃO ENTRE O TEXTO DA NOVA CONSOLIDAÇÃO E O TEXTO DA CONSOLIDAÇÃO ANTERIOR. CONSOLIDAÇÃO JOÃO FIGUEIREDO FERREIRA 2º TABELIONATO DE PROTESTO

Leia mais

Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) Aspectos Jurídicos Relevantes

Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) Aspectos Jurídicos Relevantes Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) Aspectos Jurídicos Relevantes Agenda 1. Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 2. Papeis do Banco Central do Brasil no SPB 3. Sistema Especial de Liquidação

Leia mais

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A.

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A. POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A. I - DEFINIÇÕES E ADESÃO 1. As definições utilizadas na presente Política de Divulgação têm os significados que lhes são atribuídos

Leia mais

Sistema de Cancelamento Eletrônico. Manual de utilização do sistema pelo cartório

Sistema de Cancelamento Eletrônico. Manual de utilização do sistema pelo cartório Sistema de Cancelamento Eletrônico Manual de utilização do sistema pelo cartório IEPTB-MG Belo Horizonte, 2015 Índice 1. Introdução... 4 2. Acesso ao sistema... 5 3. Visualização das declarações de anuência...

Leia mais

Assinatura e Certificação Digital

Assinatura e Certificação Digital e Certificação Digital Por Rafael Port da Rocha 2006 Versão: 07/04/06 20:28 Notas de ula - 2006 Rafael Port da Rocha 1 Características Básicas para um Processo de Comunicação I B C utenticidade: O usuário

Leia mais

P r a t i c i d a d e no envio e recebimento das Vistas pelos Promotores;

P r a t i c i d a d e no envio e recebimento das Vistas pelos Promotores; Resumo Este documento contém orientações sobre como utilizar o sistema SAJPG5 para gerar Vistas ao Ministério Público do Estado de São Paulo através do conceito de Intimações Eletrônicas - Portal. Principais

Leia mais

INSTRUÇÃO Nº 376, DE 11 DE SETEMBRO DE 2002

INSTRUÇÃO Nº 376, DE 11 DE SETEMBRO DE 2002 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS INSTRUÇÃO Nº 376, DE 11 DE SETEMBRO DE 2002 Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas em bolsas e mercados de balcão organizado por meio

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

Informativo Austin Rating

Informativo Austin Rating Informativo Austin Rating Cédula de Crédito Bancário - CCB CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO - CCB Medida Provisória n.º 2.160-25 Resolução Banco Central do Brasil n.º 2.843/01 Comunicado SNA n.º 010/01 CONCEITO

Leia mais

Passos e Orientações para solicitação de credenciamento como emissor de NF-e. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

Passos e Orientações para solicitação de credenciamento como emissor de NF-e. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo Passos e Orientações para solicitação de credenciamento como emissor de NF-e Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo Versão 1.0 23/07/2009 Passos e Orientações para solicitação de credenciamento como

Leia mais

Segurança e Responsabilidade Civil nas Transações via Internet. Copyright Renato da Veiga Advogados, 2005

Segurança e Responsabilidade Civil nas Transações via Internet. Copyright Renato da Veiga Advogados, 2005 Segurança e Responsabilidade Civil nas Transações via Internet Copyright Renato da Veiga Advogados, 2005 Apresentação RENATO DA VEIGA ADVOGADOS início das atividades: 1987; titular: Renato da Veiga, OAB/RS

Leia mais

MANUAL DE NORMAS CRI - CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

MANUAL DE NORMAS CRI - CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS MANUAL DE NORMAS - CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS VERSÃO: 01/7/2008 2 / 11 MANUAL DE NORMAS - CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS ÍNDICE CAPÍTULO PRIMEIRO DO OBJETIVO 3 CAPÍTULO SEGUNDO DAS

Leia mais

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) 1. O depósito criado pela Resolução 3.692/09 do CMN é um RDB (Recibo de Depósito Bancário) ou um CDB (Certificado de Depósito Bancário)? R. É um Depósito

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.330. Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

CIRCULAR Nº 3.330. Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. CIRCULAR Nº 3.330 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão extraordinária realizada em 27 de outubro de 2006,com

Leia mais

Letra e Cédula de Crédito Imobiliário

Letra e Cédula de Crédito Imobiliário Letra e Cédula de Crédito Imobiliário Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004 Letra de Crédito Imobiliário Bancos Comerciais, Bancos Múltiplos, Caixa Econômica Federal, sociedades de crédito imobiliário,

Leia mais