Empresarial III Títulos de Crédito UNIDADE I PARTE GERAL... 3

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1 1 Empresarial III Títulos de Crédito PROF: Rubia Carneiro Neves - rubiacneves@gmail.com UNIDADE I PARTE GERAL... 3 Introdução:... 3 Histórico dos Títulos de Crédito:... 3 Conceito:... 4 Características dos Títulos de Crédito:... 4 PRINCÍPIOS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO... 5 Cartularidade:... 5 Literalidade:... 5 Autonomia:... 5 CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO... 6 Quanto ao modelo:... 6 Quanto à estrutura:... 6 Quanto ao modo de criação:... 6 Quanto à circulação:... 7 LETRA DE CÂMBIO... 8 Lei uniforme de Genebra:... 8 Letra de Câmbio... 8 Reservas feitas pelo Brasil... 9 ACEITE NA LETRA DE CÂMBIO... 9 Formas de vencimento da LC: art. 33, LUG: Forma do aceite (art. 25, LUG): Quem aceita a letra: Sacado pode: AULA 05 ENDOSSO AVAL Conceito: Forma: Outorga conjugal: Aval parcial: Responsabilidade do avalista: Direitos do avalista: Avais simultâneos:... 16

2 AULA 07 VENCIMENTO E PAGAMENTO DO TÍTULO DE CRÉDITO PROTESTO NOTA PROMISSÓRIA ) Conceito ) Requisitos (art 75 e 76 LUG) ) Regime Jurídico ) Emissão de Nota Promissória vinculada a contrato ENTREGA DA 1ª PROVA: CHEQUE DUPLICATA ) Conceito: ) Fatura: ) Nota Fiscal-Fatura: ) Elementos Pessoais: ) Requisitos: ) Padronização das Duplicatas: ) Emissão das duplicatas: ) Aceite ou recusa do aceite: ) Protesto da Duplicata: ) Protesto da Duplicata de Prestação de Serviço: ) Execução da Duplicata: Boleto Bancário x Duplicata: OUTROS TÍTULOS DE CRÉDITO CÉDULA DE CRÉDITO RURAL OUTRAS CÉDULAS CÉDULA DE PRODUTO RURAL LEI 8929/94: CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO EXEQUIBILIDADE DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO: 2 CORRENTES Adendo: questão dos juros: EXEQUIBILIDADE DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO: EXCEÇÃO CDCA CERTIFICADO DE DIREITOS CREDITÓRIOS DO AGRONEGÓCIO LCA LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO NCA NOTA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO (AGRINOTE)

3 06/03/ Provas: Provas individuais, com consulta à lei e abertas. Prova 1: 30pts: 17/04. Prova 2: 30pts: 15/05. Prova 3: 40pts: 19/06. Bibliografia: BULGARELLI. Títulos de Crédito. MARTINS, Fran. Títulos de Crédito. ROSA JR. Títulos de Crédito. TOMAZETE. Curso de Direito Empresarial, v.2. COSTA, Wille. Títulos de Crédito. MIRANDA. Curso Teórico e Prático dos títulos de crédito. FERNANDES, Sean. Títulos de crédito (coletânea de artigos de professores mineiros). NEVES, Rúbia. Cédula de Crédito: doutrina e jurisprudência. Legislação: DEC 2044/1908 Letra de câmbio e nota promissória. OBS: atualmente são títulos pouco usados, mas sua legislação serve de base para outros títulos de crédito. DEC 57663/1966 Lei Uniforme de Genebra (LUG). Unidade I Parte Geral 1) Histórico; 2) Conceito; 3) Características Introdução: Os títulos de crédito se inserem em contexto importante da sociedade. Empréstimos, financiamentos, etc. Crédito: relação creditícia possui 2pólos, credor e devedor. Credor é alguém que poupou, que não consumiu toda a renda. Devedor é aquele deficitário, que consumiu mais que a renda. Efeitos do Direito Cambial: circulação livre, circulação segura. Histórico dos Títulos de Crédito: Letra de câmbio (LC) foi o primeiro título de crédito criado na história. Idade Média: séculos XII e XIII, na época do renascimento comercial em Gênova e Veneza. Cidades com regimentos próprios e moedas próprias. Surge o contrato de câmbio para facilitar as negociações, o câmbio manual. Câmbio trajetício: contrato de câmbio para viagens. As viagens eram perigosas e as pessoas não queriam carregar dinheiro. Letra de Câmbio ou Carta de Câmbio: ordem para que o representante na outra cidade entregasse o dinheiro.

4 Conceito: 4 VIVANTE, Cesari: Documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. Diferença entre título de crédito e contrato: o TC é documento necessário e suficiente e pode ser transferido. TC não era definido por lei até Art. 887, CC, estabelece que o TC deve seguir requisitos da lei. Art. 887, CC: O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido,, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. Características dos Títulos de Crédito: 1) Regulado pelo Direito Comercial; 2) Bem móvel; 3) Pro solvendo ; 4) Circulação; 5) Obrigação quesível; 6) Título de resgate; 7) Executividade (art. 585, I, CPC); 8) Presunção de liquidez e certeza; 9) Formalismo; 10) Solidariedade cambial. Regulado pelo Direito Comercial: Letra de Câmbio foi criada e aprimorada por banqueiro e comerciante. Hoje é regulado pelo Direito Comercial por apego à tradição. Napoleão (1807): atos de comércio. Mesmo não comerciante, aquele que praticasse atos de comércio seria regido pelo Direito Comercial. Bem móvel: TC possui fácil transporte. Quem o porta é o dono, se emitido ao portador. Pro solvendo : TC incorpora obrigação pro solvendo, isto é, o seu pagamento não extingue a obrigação (???). VER OBRIGAÇÃO PRO SOLVENDO E PRO SOLUTO!!! Circulação: TC inicialmente foi criado para resolver problema de transporte, mas percebeu-se que poderia circular de mão em mão, antes do vencimento, bastando apenas um endosso. Obrigação quesível: como circula de mão em mão, o devedor não sabe para quem está devendo, assim o credor deve ir atrás do pagamento. Título de resgate: sua entrega é necessária para o resgate. Presunção de liquidez e certeza: O TC nasce, em geral, de um contrato. Prevê valor certo, por isso possui presunção de liquidez e certeza. Formalismo: TC deve ser preenchido com rigor, justamente para poder circular e ter presunção de liquidez e certeza. Isso confere segurança jurídica. Solidariedade cambial: diferentemente da solidariedade civil, a cambial não coloca os devedores em 1pólo só. Ela é compartimentada. Nem sempre todos os devedores da letra poderão ser acionados. Exemplo: Rúbia emite nota promissória, com vencimento de 1 ano, em favor de Fabiano. Fabiano é credor e beneficiário, mas precisa do dinheiro antes do vencimento e faz endosso ao Banco do Brasil, o qual lhe

5 paga R$8000,00. O Banco do Brasil faz endosso à Caixa, a qual lhe paga R$7000,00, mas exige avalista. Ao vencer o título, se Rúbia não paga, os demais são corresponsáveis. CEF pode cobrar de Fabiano, mas Fabiano não pode cobrar do BB, pois este já lhe pagou a quantia. Fabiano só poderá entrar contra Rúbia. 13/03/2013 Aula 02 Princípios dos Títulos de Crédito 1) Cartularidade; 2) Literalidade; 3) Autonomia. Cessão civil x Endosso: Cessão civil é negócio jurídico bilateral (art 286 CC). Endosso aplica-se aos títulos de crédito e processa a transferência do documento e do direito, independente da causa (art 887 CC). Exemplo: Ana é credora de Paulo, em contrato de mútuo no valor de R$10.000,00. Ana passa o crédito a Maria por meio de cessão civil. Paulo não precisa concordar, mas deve ser notificado. Maria (cessionária) passa a ser titular do crédito de Ana, com todas as suas garantias, acessórios, benefícios e problemas. Com relação ao endosso, o devedor não pode opor-se ao novo credor, pois o direito é literal e autônomo. Deve pagar o que está escrito, não interessando as circunstâncias do contrato que gerou o título. Os princípios dos títulos de crédito estão ligados aos elementos do art 887 CC. Cartularidade: Cártula é papel ou documento. Significa que o documento será necessário e suficiente. Exemplos de exceção ao princípio da cartularidade: RESP /MG e RESP /DF. STJ - REsp / MG: I - A juntada da via original do título executivo extrajudicial é,em princípio, requisito essencial à formação válida do processo deexecução, visando assegurar a autenticidade da cártula apresentada eafastar a hipótese de ter o título circulado, sendo, em regra, nulaa execução fundada em cópias de cheques, ainda que autenticadas.ii Devolvidos, no entanto, os originais dos cheques ao credor pordecisão judicial, tendo em vista inexistência de cofre no cartório,e reapresentados em audiência, sem qualquer impugnação àautenticidade da cópia apresentada, não há falar em nulidade.recurso não conhecido, com ressalvas quanto à terminologia. STJ - REsp / DF: 4 - É possível o prosseguimento da execução com a cópia da notapromissória quando o título original, juntado com a petição inicial,foi extraviado no curso do processo e não há impugnação quanto à suaexistência ou autenticidade. Literalidade: Vale a quantia que está escrita. Se o título for nominal, o credor será a pessoa que está escrita. Só serão válidos os direitos que estão escritos no título. Assinatura falsa no endosso e na cessão civil: Se há assinatura falsa na cessão civil, a responsabilidade se transfere para o cessionário (Maria)(?). Isso não ocorreria com o endosso(?). Art7, anexo I, DEC 57663/1966: Se a letra contém assinaturas de pessoas incapazes de se obrigarem por letras, assinaturas falsas, assinaturas de pessoas fictícias, ou assinaturas que por qualquer outra razão não poderiam obrigar as pessoas que assinaram a letra, ou em nome das quais ela foi assinada, as obrigações dos outros signatários nem por isso deixam de ser validas. Autonomia: Significa que a causa que deu origem à emissão/saque do título não se vincula ao título. Ele não leva os vícios e questionamentos da causa originária. 5

6 Independência e abstração: direito desvinculado da causa, independente. 6 Restrição à autonomia: a autonomia do título poderá ser restringida, desde que a restrição conste por escrito no título. Exemplo: se emitir cheque para pagamento de prestação de serviço, é possível escrever a finalidade no verso ( Este cheque foi emitido para o fim de confecção de armário... ), o que torna o título causal. A causalidade compromete a plena autonomia do título. ATENÇÃO: do princípio da autonomia decorre o princípio da inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa fé. Por este princípio, causas pessoais não poderão ser alegadas para justificar o não pagamento do título a 3º. Exemplo: o armário não foi feito, e o cheque (não causal) já foi repassado a terceiros. A não confecção do armário não pode ser justificativa para o não pagamento do cheque. OBS: o título causal não significa que o 3º que o recebe age de má fé, mas levanta indícios, uma vez que ele terá ciência da finalidade do cheque. Classificação dos Títulos de Crédito A classificação não é feita por lei, mas sim por doutrina. As classificações possuem problemas e algumas são controversas. Por exemplo, alguns autores classificam como títulos impróprios o vale-transporte, o ingresso de cinema, etc. Outros consideram as ações de uma companhia. Quanto ao modelo: 1) Livre; 2) Vinculado. Modelo livre: título possui forma livre, desde que respeitados os requisitos básicos (obrigatórios). Exemplo: nota promissória, letra de câmbio. Modelo vinculado: títulos que devem respeitar o modelo (forma) do Conselho Monetário Nacional (CMN). Exemplo: duplicatas e cheques. Quanto à estrutura: 1) Ordem de pagamento; 2) Promessa de pagamento. Ordem de pagamento: envolve 3 figuras: emitente, sacado e tomador. Emitente (sacador) é quem dá a ordem; sacado é a quem a ordem é dada; e tomador é o beneficiário ou credor. Exemplos: cheque (ordena ao banco que pague), letra de câmbio e duplicata. Promessa de pagamento: envolve 2 figuras: devedor e credor. Exemplo: nota promissória, cédula de crédito. 20/03/2013 Quanto ao modo de criação: 1) Causal 2) não causal Não causal: Título de crédito que não se vincula à sua causa originária. não se sabe qual NJ deu origem à ordem. Não se sabe por que o sacador deu a ordem, porque o sacado deveria aceitar. Ex: letra de câmbio, nota promissória, cheque. Os títulos não causais podem tornar-se causais, caso se coloque alguma observação. Isso não modifica sua natureza não-causal, mas compromete o princípio da autonomia e da inoponibilidade aos terceiros de boa fé.

7 Causal: Menciona o NJ subjacente. Ex: duplicata, cédula de crédito. Títúlo vinculado. Menciona o número da nota fiscal fatura, a qual menciona o produto, o preço, etc. Quanto à circulação: 1) ao portador; 2) nominativo. a) à ordem b) não à ordem c) registrados 1) aquele que se transfere pela traditiomanus (entrega em mãos). Ex: cheque ao portador. 2a) circula por meio de endosso. Declaração do tipo endosso coobriga o endossante. Ex: cheque nominal pode ser endossado e passado a terceiros. 2b) circula por meio de cessão civil. Ex: cheque possui cláusula à ordem. Se riscar essa cláusula, se tornará não à ordem. A cessão civil exige notificação ao dono do cheque. 2c) art. 921, CC.Se transfere pela entrega e registro no livro próprio. Art É título nominativo o emitido em favor de pessoa cujo nome conste no registro do emitente. OBS1: Os títulos nominativos registrados foram criados com o CC. Não haviam antes. OBS:2: Ordenamento jurídico brasileiro OBS3: existe a possibilidade, mas não existe lei específica criando esse tipo de título. 2c) se assemelha à ação nominativa registrada. Art. 31, L6404: Art. 31. A propriedade das ações nominativas presume-se pela inscrição do nome do acionista no livro de "Registro de Ações Nominativas" ou pelo extrato que seja fornecido pela instituição custodiante, na qualidade de proprietária fiduciária das ações. 1º A transferência das ações nominativas opera-se por termo lavrado no livro de "Transferência de Ações Nominativas", datado e assinado pelo cedente e pelo cessionário, ou seus legítimos representantes. OBS: as ações negociadas na bolsa não são assim, são escriturais, isto é, são registradas na escrituração da companhia. Permanecem em mãos da instituição negociante. PROCURAR SABER SOBRE: títulos de crédito eletrônicos x títulos de créditos escriturais. 7

8 Aula 03 8 Letra de Câmbio - Lei uniforme de Genebra sobre letras de câmbio e notas promissórias (LUG) (D 2044/1908) e reservas feitas pelo Brasil ao LUG. - Letra de câmbio: a) conceito b) partes integrantes c) requisitos d) aceite. Lei uniforme de Genebra: D 2044/1908 regula letras de câmbio e notas promissórias. 1930: LUG. 1966: Brasil introduz LUG no ordenamento jurídico. DEC Anexo I: regras sobre LC e NP Anexo II: reservas. Perceberam-se incompatibilidades entre o anexo I e o ordenamento de cada país da convenção. Decidiram flexibilizar alguns aspectos do anexo I, mediante as reservas. Fizeram 23 reservas. Brasil adotou 13 reservas. As regras que o Brasil reservou estão no D2044/1908 (? se traduzem nele?). Anexo I: art. 1 regulamenta letra de câmbio. art. 75: regulamenta nota promissória. Anexo II: Brasil não adotou todas as reservas, somente as elencadas no preâmbulo do decreto. Letra de Câmbio Conceito: ordem dada por uma pessoa a outra para pagar a uma terceira. Partes integrantes: 1) SAcador: quem dá a ordem. Emitente. 2) Sacado: para quem a ordem é dada. 3) Tomador: beneficiário ou portador. Aquele que receberá o valor da letra Letra de câmbio foi criada para facilitar o comércio entre cidades diferentes, que usavam moedas diferentes. Nos dias de hoje, dependerá da pessoa possuir criatividade para usar esse título (?). Hoje há travel cheque, cartão de crédito internacional, cartão de débito internacional. Hoje a letra de câmbio poderia ser usada para comprar uma máquina na Itália. Aceite: Declaração cambial que compete ao sacado, que se apuser na Letra de Câmbio, passa a ser o principal devedor. O fato de sacar a letra indicando o sacado, não o obriga. Há necessidade do aceite. A letra traz consigo a noção de promessa de pagamento, pois o sacado não deu aceite. Requisitos (anexo I:

9 1) Estar escrito letra de câmbio. 2) Mandato: ordem. 3) Nome daquele que deve pagar. Deve ter também CPF e identidade (L6268/1975). 4) Época do pagamento; 9 5) Indicação do lugar onde efetuar o pagamento; 6) Nome da pessoa a quem a ordem será paga; 7) Indicação de data e lugar onde a letra pasar. 8) Assinatura do sacador. OBS: Item 4, 5 e 7 (parte final) não são absolutamente essenciais (art. 2, anexo I). Sua ausência não invalida a letra. Pois há estratégias para identificá-los. Se não há indicação de tempo de pagamento, será considerado à vista. Se não indicar o local do pagamento, supre-se com o domicílio do scaado. Se não indicar o local de passamento, consdiera-se o do sacador. Reservas feitas pelo Brasil 1) Art. 2º, anexo II: Refere-se ao Art. 1º, nº 8. Anexo I. Ao ter feito o Brasil adoção da reserva do art. 2 do Anexo II, que trata da forma de suprir assinatura do sacador, o Brasil quis que fosse aplicada a lei Brasileira (D2044/1908, art. 1, V). Art. 1, n.8, anexo I não é aplicável plenamente. Nosso decreto admite que o sacador seja representado por procurador com poderes especiais. A LUG não. 27/03/2013 Aula 04 Aceite na Letra de Câmbio Esquema 1: Esquema 2: Conceito de aceite (art. 287, LUG): ato formal segundo o qual o sacado (Rúbia) se obriga a efetuar, no vencimento, o pagamento da ordem que lhe é dada.

10 Formas de vencimento da LC: art. 33, LUG: 10 1) à vista; 2) a certo termo de vista (aceite) = 30 dias da vista (do aceite); 3) a certo tempo = prazo determinado = 30/03/2014; 4) a certo tempo da data (emissão) = 30 dias da data (da emissão). Forma do aceite (art. 25, LUG): 1) Simples assinatura = anverso; 2) Assinatura + declaração. Assinatura no anverso ou no verso. Quem aceita a letra: 1) Sacado; 2) Procurador com poderes especiais. Sacado pode: 1) Aceitar 100%; 2) aceitar parcial (art. 43, 1, LUG); 3) modificar aceite (art. 43, 1, LUG); 4) não aceitar Art. 26, LUG. Prazo para apresentar a Letra de Câmbio para o aceite se outro prazo não foi estipulado pelo sacador ou endossante (art. 22, LUG): Pode ser apresentada até o vencimento (art. 21): à vista, prazo certo e a certo tempo da data. Deve ser até 1 ano da data: 1) à vista: art. 34, LUG; 2) a certo tempo da vista: art. 24, LUG. OBS: art. 43, 1 e art.53, LUG! *** Direito cambial: não é muito usado no nosso cotidiano. Forte redução do uso dos títulos de crédito. Novos mecanismos de circulação do crédito foram criados, aprimorados, etc. Exemplo: cartão de crédito acoplado ao cartão de débito. Segmento do mercado financeiro, agrário, ainda utiliza muito. Regulamentação da letra de câmbio possui regras gerais de aplicação sobre os demais títulos de crédito. Esquema 1: Rúbia toma emprestados de Patrícia. Celebrou-se instrumento particular. Esquema 2: Patrícia compra máquina da Agrale. Foi exigido título de crédito. Pelo fato de ela ser credora de Rúbia, ela preferiu usar LC. Ao invés de Patrícia prometer pagar, ela mandou Rúbia pagar. Necessário consentimento da Agrale. Teoria da criação: devo criar e emitir o título. Brasil: teoria que admite que o credor deve Aceite: Aceite é condição para que Rúbia se torne a principal devedora. Rúbia deve dar o aceite: uma vez dado o aceite, torna-se aceitante, isto é, condição de principal devedor da LC (art. 28, LUG). Art O sacado obriga-se pelo aceite pagar a letra a data do vencimento. Na falta de pagamento, o portador, mesmo no caso de ser ele o sacador, tem contrao aceitante um direito de ação resultante da letra, em relação a tudo que pode ser exigido nos termosdos arts 48 e 49.

11 Se o sacado não aceita, ele não se torna devedor. O sacado deve provar que não aceitou? A forma do aceite é a simples assinatura. Se ele não assinou Forma do aceite: A declaração do aceite pode ser escrever aceito na LC. O aceite deve ser dado na cártula, para que ela se torne instrumento literal e suficiente. Art O aceite é escrito na própria letra. Exprime-se pela palavra "aceite" ouqualquer outra palavra equivalente; o aceite é assinado pelo sacado. Vale como aceite a simplesassinatura do sacado aposta na parte anterior da letra. Assinatura do sacador (emitente): tem efeito de declaração cambial ou cambiária, isto é, cria a letra de câmbio. Entrega para o portador: a LC se aperfeiçoa com a circulação. ATENÇÃO: LC é pouco usada e era usada para negócios realizados em localidades distintas. Na prática atual, visualiza-se outras modalidades de crédito, como TED, DOC. Daí a dificuldade de entendimento. Vantagem da LC: Agrale pode fazer dinheiro com a LC, antes do vencimento. Poderia endossar para o BB, que também poderia endossar. É preciso ter o aceite para endossar? NÃO. Existe prazo para apresentar um aceite: ele pode ser buscado no dia do vencimento. Formas de vencimento: Apresentação da LC: Para que o sacado dê o aceite. Ainda não se tem certeza de que o sacado se colocará na posição de devedor. Caso isso aconteça (não se tornar aceitante), todos os agentes intermediários (quem emitiu, quem endossou, etc) poderão ser acionados. Art Os sacadores, aceitantes, endossantes ou avalistas de uma letra são todossolidariamente responsáveis para com o portador. O portador tem o direito de acionar todas estas pessoas individualmente, sem estaradstrito a observar a ordem por que elas se obrigaram. O mesmo direito possui qualquer dos signatários de uma letra quando a tenha pago. A ação intentada contra um dos co-obrigados não impede acionar os outros,mesmo os posteriores aquele que foi acionado em primeiro lugar. Ou a sua ordem : Não significa que o aceitante pode ordenar outra pessoa para pagar. Significa que o título não poderá ser endossado, podendo circular apenas por cessão civil. Assinatura falsa poderá ser discutida? Art Nos embargos, poderá o executado alegar:i - nulidade da execução, por não ser executivo o título apresentado; O sacado deverá provar que está de boa fé, que o terceiro é de má fé, e que a assinatura é falsa. Sacado pode: A aceitação parcial, modificação do aceite e não aceitaçãogeram vencimento antecipado da letra. Consequência: o sacador corre o risco de ter de pagar a letra antes do vencimento. Art O portador de uma letra pode exercer os seus direitos de ação contra osendossantes, sacador e outros co-obrigados: No vencimento:se o pagamento não foi efetuado. Mesmo antes do vencimento: 11

12 1 - Se houve recusa total ou parcial de aceite; 2 - Nos casos de falência do sacado, quer ele tenha aceite, quer não, de suspensãode pagamentos do mesmo, ainda que não constatada por sentença, ou de ter sido promovida, semresultado, execução dos seus bens. 3 - Nos casos de falência do sacador de uma letra não aceitável. Caso: esquema 2, em que o prazo de vencimento seja à vista. A Agrale terá prazo de 1 ano para apresentar a LC. Art A letra à vista é pagável a apresentação. Deve ser apresentada apagamento dentro do prazo de um ano, a contar da sua data. O sacador pode reduzir este prazo ouestipular um outro mais longo. Estes prazos podem ser encurtados pelos endossantes. O sacador pode estipular que uma letra pagável à vista não deverá ser apresentada apagamento antes de uma certa data. Nesse caso, o prazo para a apresentação conta-se dessa data. Se esse prazo não for obedecido: tomador entra em mora. Consequências da mora: Se sacado aceitou, só poderá acionar o aceitante. Perde direito de ação contra endossante, sacador, avalista, exceto contra o aceitante. Se não aceitou, o tomador não poderá acionar ninguém. Art Depois de expirados os prazos fixados: - para a apresentação de uma letra à vista ou a certo termo de vista; - para se fazer o protesto por falta de aceite ou por falta de pagamento; - para a apresentação a pagamento no caso da cláusula "sem despesas";o portador perdeu os seus direitos de ação contra os endossantes contra o sacador e contra os outros co-obrigados, a exceção do aceitante. Sacador, endossante, avalista: passam a condição de devedores principais (quando?). 03/04/2013 Aula 05 Endosso 1) Função dos títulos de crédito; 2) Conceito de endosso; 3) Cláusulas a) à ordem; b) não à ordem. 4) Legitimidade para ser endossante. 5) Forma: art. 13, LUG. 6) Efeitos do endosso a) Translativo; b) Responsabilidade do endossante: art. 15, LUG. * Endossatário de boa fé: art. 16 e 17 LUG. 7) Endossos impróprios: a) Endosso Mandato: art. 18, LUG; b) Endosso Caução: art. 19, LUG. *** Utilidade das LC nos dias atuais: Letra de Câmbio tem estrutura que envolve figura do sacador (emitente), do sacado e do tomador (credor/beneficiário). 12

13 NJ atuais com utilização de LC: corretora de valores de SP que oferece opção de investimento em letras de câmbio. Ordem de pagamento x Letra de Câmbio: Ordem de pagamento com o banco: negócio jurídico bilateral, que pressupõe a existência de conta aberta e de fundos na conta. Sacar LC não exige saldo. Documentário: insidejob. A atuação dos bancos foi responsável pela subutilização das LC. O governo tem interesse também, pois tem maior controle sobre as operações. Se os bancos quebrarem em massa, a necessidade dos LC irá crescer. Estudo de caso 1: Sacada: Renda Comercial Aviamentos LDTA. Sacadora e Tomadora: Rendabrás (emitiu uma letra em favor próprio). Isso é juridicamente possível. Art. 9, 28, 43, 44 e 47, LUG. A parcela poderia ter sido cobrada sem ser pela letra de câmbio. LC é autônoma, literal, etc. LC foi emitida para não haver necessidade de discussão sobre o NJ que originou a letra. Autora não discute se deve ou não. Caso real: Apelação Cível: TJRS Nulidade de título e cancelamento do débito. Protesto abusivo. O problema é a má orientação dos tabeliães de protesto. Deveria ter sido feito protesto por falta de aceite, e não por falta de pagamento (art. 44). Protesto por falta de pagamento suja o nome do sacado. Para se voltar contra o sacado, endossantes, etc, é requisito o protesto por falta de aceite!!! Endosso: Função dos TC: promover a circulação de riquezas. Impulso à atividade econômica. Essa circulação é possível por meio do endosso. Conceito de endosso: ao mesmo tempo é declaração cambial e natureza de declaração unilateral de vontade. Diferente de cessão civil, que é declaração bilateral. Cláusulas à ordem: título é suscetível de ser endossado. É presumida, para facilitar a circulação. Não precisa vir expressa. OBS: Títulos de crédito são endossáveis em regra. Cláusula não à ordem: só pode ser transferido por meio da cessão civil ou cessão de crédito. Deve ser expressa. Legitimidade para endossar: o 1º endossante é o beneficiário (tomador, credor). O terceiro que recebe chama-se 1º endossatário. Se este endossar, será o 2º endossante; o próximo será o 2º endossatário. E assim por diante. Forma: basta assinatura no verso. O endossatário pode ser indicado ( endosso em preto ) ou não ( endosso em branco ). Efeitos: 1) Translativo: Endosso promove a transferência da propriedade. A entrega da cártula confere a posse. OBS: Ao endossatário de boa fé não poderão ser opostas as exceções pessoais. O título é desvinculado da situação que o gerou. 13

14 2) Responsabilização do endossante: responde pelo aceite e responde pelo pagamento, em regra. Se escrever sem garantia, poderá se safar. Endosso mandato: não tem o efeito de transferir a propriedade, apenas a posse do título. Um dos assuntos mais recorrentes do Poder Judiciário hoje. Endosso-mandato é uma transferência para efeitos de cobrança. O endossante continua sendo credor da letra. Responde pela culpa in eligendo e pela culpa in vigilando. Endosso caução:ex: endossar cheque de outra pessoa como caução. Estudo de caso 2: Credora: Renda Comercial Aviamentos. Sacador (emitente): Antônio. Sacado e aceitante: Rendabrás. Tomador, credor, beneficiário: Renda Comercial Aviamentos. Caso real: STJ: agravo regimental no agravo em RESP SP. BB pôs em cobrança, sem extrapolar os limites do mandato. BB não poderá figurar no pólo passivo. Deverá ser o endossante-mandatário (Renda Comercial Aviamentos). STJ: Sum 476: endossatário do TC por endosso mandato só responde por danos decorrentes de protesto indevido, se extrapolar os poderes de mandatário. 10/04/2013 Aval 1) Conceito; 2) Forma; 3) Outorga Conjugal; 4) Aval Parcial; 5) Responsabilidade do avalista; 6) Direitos do avalista; 7) Avais simultâneos. Conceito: Aval é declaração cambial em que uma pessoa se disponha a pagar caso um devedor não cumpra esse dever. Declarações cambiais: manifestação unilateral de vontade. Aceite e endosso são manifestações unilaterais de vontade. Aval é declaração unilateral de vontade de garantir o pagamento. Avalista (quem presta o aval). Avalisado (beneficiário do aval). Aval só é possível em título de crédito. Em contratos, usa-se fiança. Fiança é contratual e possui duas declarações de vontade. Fiança é secundária e acessória. Qualquer vício da principal afeta a fiança. Avalista ocupa posição autônoma perante o endossante, o sacado, o sacador, etc. Título de crédito só tem existência por lei, não é possível conceber outra forma de TC não legal. Forma: A forma é a simples assinatura. Art. 31, LUG:(...) O aval considera-se como resultante da simples assinatura do dador aposta na faceanterior da letra, salvo se se trata das assinaturas do sacado ou do sacador (...). 14

15 É possível que a assinatura do sacado/aceitante se confunda com aval? NÃO! Sacado até pode ser avalista, mas terá de assinar 2 vezes, mas qual seria a utilidade disso? Aceitante que presta aval: não há utilidade, mas não há vedação legal. Mas ele poderá avalisar outra pessoa, como um endossante. Poderá ser acionado 2 vezes, como sacado e como avalista. Quem pode ser: qualquer pessoa. Aval é dado no anverso (regra). STJ: é possível aval no verso, desde que a assinatura não se confunda com endosso (se o avalista não está na cadeia de endossos, logicamente não será endossante). Outorga conjugal: Art Ressalvado o disposto no art , nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: III - prestar fiança ou aval. Art Salvo disposição diversa em lei especial, regem-se os títulos de crédito pelo disposto neste Código. Enunciado nº 114, I, Jornada de Direito Civil: 114 Art.1.647: o aval não pode ser anulado por falta de vênia conjugal, de modo que o inc. III do art apenas caracteriza a inoponibilidade do título ao cônjuge que não assentiu. MARCELO FERES: o código civil, ao instituir o art (autorização do cônjuge para aval, exceto separação absoluta, etc), pelo disposto no art. 903 e na legislação dos títulos de crédito, não há dispositivo similar (a respeito de outorga conjugal) em legislação especial. Logo, aplica-se a regra geral do art Conclusão: 3º de boa fé pode se prejudicar, caso cônjuge dê aval sem autorização. Qual o limite da eficácia do art. 1647? Atinge todo o aval ou a meação do cônjuge fica excluída? Mauro Tomazete: o entendimento contrário ao art 1647 necessitaria de regulamentação para garantir o patrimônio familiar. Feres + jurisprudência: entende cabível o entendimento contrário parcial. Direito cambial prevaleceria sobre direito familiar (proteção ao 3º de boa fé x proteção ao patrimônio da família). Art. 17, LUG: As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portadoras exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimentodo devedor. O art 17 da LUG seria adequado para esse caso? Aval parcial: Aval parcial é válido pela LUG: Art. 30, LUG: O pagamento de uma letra pode ser no todo ou em parte garantido por aval. Mas vedado pelo código civi: Art O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval.parágrafo único. É vedado o aval parcial. Exceção(???): art. 899, CC. Segundo Rubia Neves, o título de crédito atípico não existe (o que isso tem a ver com o assunto?). Responsabilidade do avalista: Art. 47, LUG- Os sacadores, aceitantes, endossantes ou avalistas de uma letra são todossolidariamente responsáveis para com o portador (...). VER: STJ RESP /SC 15

16 Solidariedade cambial é diferente da solidariedade civil: na cambial, os solidários respondem por inteiro, mas credor deverá cobrar do devedor antes de ir para o avalista (claro! (?)). STJ: nome do avalista poderá ir para o Serasa e SPC, desde que haja comunicação da falta de pagamento, independente de protesto ou ação judicial. Maior característica do aval: garantia pessoal (fidejussória). Aval é garantia pessoal, não garantia personalíssima, ou seja, outra pessoa poderá pagar no lugar do avalista, como os herdeiros. A dívida por aval se transmite aos herdeiros, desde que não ultrapasse a herança (art. 1792, CC).Não importa se o avalista morreu antes do vencimento. Garantia personalíssima: aquela que só a pessoa poderia exercer. Avalista assume a mesma posição do avalizado: devedor principal ou indireto. Exemplo: se avalizado é principal devedor, o avalista também o será. Avalista poderá deter o título de crédito e fazer ação de regresso (ver Direitos do Avalista ). Direitos do avalista: Avalista, ao pagar, torna-se proprietário do título e poderá regressar contra os co-obrigadosanteriores (regresso). Os anteriores já receberam o deles, por isso podem ser cobrados. Poderá mover ação de execução contra todos os co-obrigados ao mesmo tempo. Avais simultâneos: Aval simultâneo é possível, e os avalistas são solidários civis. Solidariedade civil: um avalista poderá cobrar a cota-parte do outro avalista. VER - STF: Súmula189. Esquema de exemplo: Título emitido: Letra de Câmbio. Vencimento: 1/10/2013. Valor: Ana é sacadora. Ramon é sacado/aceitante. Mauro é avalista de Ana. Cláudia é tomador e endossa o título (1º endossante) para Tomás (1º endossatário), que endossa o título (2º endossante) para André (2º endossatário). Ricardo é avalista de Tomás. Se Ricardo tiver de pagar a letra, não poderá entrar contra André, somente contra Tomás e os coobrigados anteriores. Se Mauro tiver que pagar, somente poderá entrar contra Ana. 24/04/2013 Aula 07 Vencimento e pagamento do título de crédito (esquema enviado no pela professora) 1). vencimento confere a exigibilidade ao crédito enseja o ajuizamento da ação de execução - serve para a). definir o termo inicial do prazo de prescrição; b). para definir termo inicial dos juros moratórios legais; 2). Tipos de vencimento na Letra de câmbio Vencimento a vista: obrigação se torna exigível no momento da apresentação ao sacado - arts. 33 e 34, LUG Vencimento em dia certo: numa data estabelecida no calendário art. 37, LUG 16

17 Vencimento a certo termo da data: um prazo assinalado no título que se conta a partir do dia da emissão art. 33, LUG Vencimento a certo termo de vista: título se torna exigível após certo tempo do aceite art. 35, LUG 3). Vencimento antecipado: ocorre em virtude de fatos previstos em lei: - art. 43, LUG prevê - Brasil reserva art. 10 do Anexo II fica reservada para a legislação de cada uma das Altas Partes contratantes a determinação precisa das situações jurídicas a que se referem os nos. 2 e 3 do art. 43 art. 19, D. 2044/1908: a). falta ou recusa total ou parcial de aceite; b). falência do aceitante 4). Tipos de pagamento: a). extintivo extingue a vida útil do título feito pelo aceitante ou pelo sacador de letra não aceita b). recuperatório não extingue a vida útil do título faz nascer o direito de regresso feito por devedor indireto quando lhe permite recuperar o valor pago dos obrigados anteriores 5). Apresentação do título para pagamento: condição fundamental segurança para credor circulação da cártula legítimo portador art. 38, LUG Prazo para apresentação para pagamento (art. 38, LUG): a). nos títulos a vista: até um ano após a emissão. b). nos demais casos: no dia do vencimento ou dia útil seguinte reserva art. 5º, anexo II - art. 20, do Decreto n /1908 6). Juros moratórios: penalidade pelo atraso no pagamento da obrigação - art. 48, LUG objeto de reserva pelo Brasil art. 13, Anexo II - art. 406, CC/02 SELIC - Recurso Especial julg. 08/09/08 (1% ao mês prevista no art. 161, 1º, do CTN) 7). Juros remuneratórios: fruto civil do capital - depende de pacto expresso: literalidade - art. 5º. LUG permite estipulação de juros - letra vencimento à vista e a certo termo de vista - Limites para pactuar juros remuneratórios: a). art. 591, CC/02; b). Lei da Usura (D /33) - contratos bancários exceção: Súmula STF 596; art. 4º, Lei n. 4595/64 - compete ao CMN fixar a taxa de juros aplicáveis às instituições financeiras; Resolução n. 1064: taxas são livremente pactuadas (onerosidade excessiva arguida) 8). Capitalização: art. 591, CC/02; cédulas de crédito Súmula 93, STJ 9). Prova do pagamento: no próprio título: art. 324, CC/02 10). Pagamento parcial: art. 39, 2, LUG: não pode o credor recusá-lo - dupla quitação uma no título e outra em separado. *** Títulos de crédito conferem o direito ao credor de receber uma importância consignada no título. Tempo de exercício do direito: a regra é no vencimento. Entretanto, o título pode ser transformado em dinheiro antes do vencimento, exemplo: desconto bancário e troca da letra em instituição de factoring. Vencimento é o momento em que a quantia passa a ser exigível (1º efeito do vencimento). 17

18 Efeitos do vencimento: 1) exigibilidade do crédito; 2) criação do direito de propositura da ação de execução. 3) termo inicial do prazo de prescrição; 18 4) termo inicial dos juros moratórios legais. ATENÇÃO: Letra de cámbio ou outro TC não admite vencimentos sucessivos, somente um único vencimento. O vencimento não pode ser condicional, nem impreciso. Só pode ser dentro das 4 formas dos arts 33, 34, 35 e 37 da LUG. Vencimento antecipado (vencimento extraordinário): previsto no art 37 da LUG. Lei instituiu vencimento antecipado e também as causas para o vencimento. São circunstâncias que denotam que o pagamento não ocorrerá no vencimento, exemplo: caso não haja aceite. Art 43 da LUG foi objeto de reserva pelo art 10 do anexo II. Como Brasil não regulamentou, fica valendo o art 19 do DEC 2044/1908. Fran Martins e Rubens Requião: mesmo sendo objeto de reserva, o art 43 continua em vigor. Corrente Majoritária: Tomazete, Rosa Jr. Valdir Bugarelli, etc. Defendem que os parágrafos 2 e 3 do art 43 não podem ser aplicados. 2 falência do sacado não seria o problema, pois já está previsto no dec de O problema está no caso de susspensão de pagamentos. Não seria razoável acreditar que o sacado não tem condições de pagar a letra, somente pelo fato de ter os pagamentos suspensos. Ou ter sido promovida, sem resultado, a execução dos seus bens : Rubia acredita ser melhor a aplicação do art 19 do DEC Tipos de pagamento: Recuperatório: ao invés de extinguir, ele cria direito. Nasce o direito de regresso. Apresentação do título é condição fundamental para o pagamento. (item 5). Legítimo portador: a pessoa deve ser o legítimo sucessor na cadeia sucessória do título (art 38 da LUG). Prazo para apresentação para pagamento: 1 dia útil ou 2 dias úteis para apresentação? Corrente minoritária: aplicação dos 2 dias úteis (Fran Martins e Antônio Mercaod Jr). Majoritária: Fábio Ulhõa Coelho, Wilian Duarte Costa, etc. O prazo seria no dia útil seguinte. Juros moratórios:art 48 também foi objeto de reserva (art 13 do anexo II).Art 406 CC é o que está em vigor. Menciona juros devidos à Fazenda Nacional. Qual taxa de juros? SELIC ou 1% (art 161, 1º CTN). RESP : juro moratório do art 406 CC é a taxa selic, na falta de estipulação. Questão: SELIC é juros mais correção monetária. Seria lícito usá-la? O STJ decidiu que, se usar SELIC, não pode cobrar correção monetária. Juros remuneratórios: não será cobrado em todos os tipos de letra (art 5º LUG). Lei da usura: continua valendo para contratos em geral, exceto contratos bancários (SUM STF 596). VER súmula vinculante 7: não existe limite de taxa de juros para banco. Capitalização: art 591 CC: pode ser pactuada somente em títulos de crédito que a lei expressamente autorize. Exemplo: cédulas de crédito. Na LC não é autorizada pela LUG. Pagamento parcial: credor não pode recusar. Deve haver quitação parcial.

19 08/05/ Protesto Trabalho em Sala: discussão sobre textos diversos sobre protesto. Capítulo 1 monografia: Distinção entre conceito legal e definição doutrinária: Definição legal seria incompleta: só prevê comprovação da falta de pagamento. Mas existe protesto também por falta de aceite. Duas teses: protesto como meio probatório e como meio de constrangimento do devedor. Faltaria uma teoria mista. Discussão sobre os efeitos negativos ao devedor: citado na monografia, tratado superficialmente na dissertação e desenvolvido por outro texto. Capítulo 2: Distribuição equitativa dos protestos entre os tabelionatos. Quando há mais de um tabelionato (ou tabelião?), a expressão mais correta seria titular da execução do serviço. Como funciona em Belo Horizonte? O protesto de boletos bancários seria feito no próprio banco. O protesto seria enviado para o cartório distribuidor, com a única finalidade de distribuir o protesto (Art8 da Lei de protestos). Para cancelar o protesto, o protestado deve ir ao cartório para onde foi distribuído. Art9: não cabe ao tabelião analisar decadência ou caducidade. Art 33: desistência do protesto. Ir ao distribuidor. Desistência: forma de manifestação do credor. Sustação: art 17. Se o protesto é irregular. Após o prazo de 3 dias, o protesto é efetivado. Se contiver vício, deverá ser anulado por ação anulatória. Antes dos 3 dias é ação cautelar. Ação anulatória possui prazo prescricional (talvez esteja no CPC). O título deve ser deixado no cartório de protesto, salvo se for protesto por indicação. A intimação deve conter todos os elementos do título. Art 19, 2º: legislador teria omitido a obrigação de se devolver o título ao devedor. Somente fala da quitação a ser dada. Se o título for colocado novamente em circulação e um terceiro de boa fé terá direito de receber. Poderá fazer 2º protesto? Protesto póstumo: não há vedação legal. Se já houve protesto, já houve vencimento e inadimplemento. Rúbia acredita que não caberia novo protesto. Capítulo 3: Protocolização: deve ocorrer em ordem de chegada dos títulos. Art 12: prazo de 3 dias para que o devedor se manifeste. Doutrina considera o prazo muito curto. Rubens Requião afirma que o prazo curto serve para proteger os coobrigados, para protegê-los de possível insolvência do devedor ou outros fatos supervenientes. Procedimento de protocolização possui prazo máximo de 24 horas. Art 13: se intimação ocorre no último dia, será concedido mais um dia. Código de Normas de SC prevê 3 dias a contar da intimação. A Lei federal infringiria a ampla defesa, devido ao prazo exíguo. L.MG:15424/2004: fixa prazo para atos notariais em geral. Lavratura do instrumento de protesto: após o prazo de 3 dias, é feito o instrumento de protesto, que é entregue ao credor.

20 Documentação (art 26): solicitação de cancelamento. Necessário apresentação do documento protestado. Necessário carta de anuência para cancelar o protesto(???). Dissertação cap4: Capacidade de prova: protesto é prova que constitui devedor em mora. Protesto obrigatório: há situações em que o protesto é exigido, como ação regressiva. Protesto facultativo: facultativo como produção de prova. Não é necessário para ação executiva. Lei de protesto veda protestar boleto bancário? Boleto bancário é título de crédito? Boleto bancário é emitido pelo banco segundo dados fornecidos por credores. Boleto é papel de cobrança. Não seria título executivo? A razão para não ser é falta de previsão legal. Art 585 CPC: títulos executivos extrajudiciais poderão ser protestados (? não fala isso expressamente...). Boleto bancário deveria ser acompanhado de um título de crédito. Boleto é extraído, pretensamente, da duplicata, mas na prática a duplicata não existe. Protesto de boleto bancário gera direito a indenização? Essa questão levanta o assunto dos textos diversos. Textos diversos: Supressão documental da duplicata: ideia de cartularidade não seria mais necessária. L9492/97 - Art1: originada em títulos e outros documentos de dívida. Não se restringe a títulos de crédito, até decisão judicial poderia ser protestada. L5474/68 - Art2: emissão da duplicata. Comerciante vende mercadoria a prazo. Para conseguir o dinheiro adiantado, esse crédito pode ser negociado, por meio da extração de um título de crédito. A duplicata é emitida pelo credor contra o devedor. Duplicata, pois duplica os elementos da fatura. Art3: duplicata deve indicar valor total da fatura. Art6: o saque é a assinatura do título. O devedor deve dar o aceite. Prazo de 30 dias contados da emissão. Art 13: protestável por falta de aceite, por falta de devolução da duplicata ou por falta de pagamento. 1º: protesto por falta de aceite: entrega de duplicata ou, por perda do documento, por triplicata. Se devedor reter título, protesto se dá pelas indicações. Para reter duplicata, significa que ela foi enviada. Prática mercantil: não saca duplicata, não envia duplicata e protesta o boleto bancário. Protesto ilegítimo caberia ação penal (texto sobre abuso do direito no protesto de boleto bancário). Erro no texto do Celsinho: fala que a duplicata não existe, nem precisa existir. Duplicata precisa existir sim. Relativização do princípio da cartularidade? Existem certos segmentos que jamais abrirão mão do papel (agronegócio). CC já prevê título de crédito eletrônico. Autores defendem título de crédito eletrônico. Rúbia acha que não existe título de crédito eletrônico: uma coisa é título escritural, que não é de crédito. Atualmente, o título de crédito exige a cártula.ex: debênture representa crédito, mas não é título de crédito. Risco de insegurança jurídica /05/2013 Nota Promissória 1) Conceito Espécie do gênero cambial. Duas espécies cambiais são NP e LC.

21 São cambiais pelos seus atributos, que são encontratos com mais precisão e aplicabilidade nesses dois títulos. Atributos: literalidade, inoponibilidade, cartularidade, etc. Diferença de estrutura: LC é ordem de pagamento. NP não possui a figura do sacado, pois traduz a figura da promessa de pagamento. Conceito: título de crédito em que um subscritor promete pagar a um tomador. O emitente promete o pagamento diretamente ao tomador. Subscritor = emitente = sacador. Tomador = beneficiário = credor. 2) Requisitos (art 75 e 76 LUG) Requisitos essenciais, em síntese: a) Nota promissória : deve estar escrito. b) promessa incondicional de pagamento de quantia determinada; c) Nome do tomador; d) Data do saque; e) Assinatura do subscritor (pois é um saque); f) lugar do saque, ou menção de um lugar ao lado nome do subscritor; 3) Regime Jurídico OBS: Aplica-se o mesmo das LETRAS DE CÂMBIO, DEVENDO-SE CONSIDERAR: 1) não se aplicam às NP as regras da LC incompatíveis com a natureza.ex: regras relativas à promessa de pagamento. Ex: regra de apresentação ao aceite e regras relacionadas é incompatível com NP. 2) Aplicam-se ao SUBSCRITOR AS REGRAS RELATIVAS AO ACEITANTE. Aceitante é considerado como devedor principal. Regras relativas ao aceitante: a) Art 78 LUG: todo o processo de execução do aceitante na LC é aplicável ao subscritor na NP. b) Inclusive o prazo de prescrição (ação de execução: 3 anos). Conta-se a partir do vencimento (1º dia útil seguinte), não da emissão. 3) AVAL EM BRANCO: subscritor é o beneficiário: art 77, in fine, LUG ( no fim ). Na LC, se o aval é em branco, presume-se em favor do sacador. Na NP, o aval em branco presume-se em favor do subscritor. 4) Modalidade de vencimento a certo termo de vista também é admitida, embora não haja aceite. Art 78 LUG. Partindo da ideia de que não há aceite, concluiria-se erradamente que não haveria a certo termo de vista, mas a lei expressamente o admite. A vista não teria natureza de aceite, mas sim natureza de visto. Visto não se confunde com a emissão, devem ser duas assinaturas distintas, por isso haveria possibilidade. 4) Emissão de Nota Promissória vinculada a contrato Diversas situações: Contratos de empréstimos, abertura de conta corrente, cheque especial, locação, compra e venda de imóveis, etc. LER A JURISPRUDÊNCIA ABAIXO!!! REsp 14012/RJ: anulação de NP vinculadas. Perdem natureza abstrata, sendo oponível ao portador, mesmo se tem havido circulação. 21

22 REsp /RS: parece ser o oposto ao acórdão anterior, mas não é. NP vinculada a contrato de mútuo bancário. O simples fato de nascer vinculada não compromete autonomia, dependerá dos fatos (vinculação efetiva da nota, do contrato, da boa fé). Não são fatos antagônicos. Fatos levam a decisões distintas. Em regra, se reconhece que a NP atrelada ao contrato não perde a condição de título de crédito, mas se reconhece que a autonomia e a abstração e independência ficam comprometidas, o que compromete o princípio da inoponibilidade aos terceiros de boa fé. Podendo acarretar na inviabilização da NP na condição de título executivo. Na maioria das vezes a NP é emitida em branco (instituições financeiras, financiamento de veículo, etc). STJ: Sum 258: NP vinculada não goza de autonomia em razão da iliquidez do título que a originou. Precisa de apuração via contabilização dos extratos de movimentação de conta. Fatos que comprometem: se a cártula circulou sem dizer que estava vinculada, preserva direito de terceiro.se circulou mencionando o contrato, compromete o direito de terceiro. *** ENTREGA DA 1ª PROVA: Questão 1) Afirmativa falsa. Anexo II prevê 23 reservas, e o Dec 57663/66, 1º tópico, admite que o Brasil adotou 13 reservas, em cujas matérias aplica-se o D 2044/1908, e nos casos omissos aplicam-se outras leis e o CC. Questão 2) Nesse caso, a ação já havia sido proposta. O art da LUG sobre extravio não era aplicável (muito menos do CC). Precisava explicar o princípio da cartularidade (art 887 CC): necessária e suficiente para o exercício do direito literal e autônomo nele contido. segunda parte da resposta: jurisprudência. Existência e autenticidade. No processo de execução, a primeira medida da parte é apresentar embargos. Se a parte contrária não questionou existência e autenticidade do título, não é razoável frustrar a ação pelo posterior extravio do título. Questão 3) Art 18, anexo I, LUG: endossatário-mandatário é mero procurador, só tem a posse, não responde por dano, a não ser que ele exceda os poderes. Responder por dano: ser pessoalmente responsabilizado por perda causada a outrem. Questão 4) Solidariedade cambial: só em título de crédito, abrange todos os coobrigados (sacador, sacado/aceitante, avalista e endossante). Solidariedade civil: qualquer obrigação, abrange só os devedores solidários (instituída por vontade do devedor ou por lei). Aval: declaração unilateral de vontade (Art 31 LUG); rege-se pelo direito cambial; obrigação formalmente acessória, mas possui conteúdo de obrigação principal; nulidade da obrigação do avalizado não anula aval; não há benefício de ordem (art 47 LUG). Fiança: negócio jurídico contrato bilateral, rege-se pelo direito civil; acessória de conteúdo e de forma (art 837 CC); nulidade da principal compromete a fiança; há benefício de ordem (art 827 CC) /05/2013

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