MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ATUAÇÃO DOS NÚCLEOS E DEFENSORIAS VINCULADAS A DIRETORIA METROPOLITANA DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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1 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ATUAÇÃO DOS NÚCLEOS E DEFENSORIAS VINCULADAS A DIRETORIA METROPOLITANA DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

2 [ SIMÃO ROBISON OLIVEIRA JATENE Governador do Estado do Pará ANTÔNIO ROBERTO FIGUEIREDO CARDOSO Defensor Público Geral do Estado do Pará LUIS CARLOS DE AGUIAR PORTELA Subdefensor Público Geral do Estado do Pará FLORISBELA MARIA CANTAL MACHADO Corregedora Geral REGINA MARIA DA SILVA FERNANDES Diretora Metropolitana ALEXANDRE MARTINS BASTOS Diretor do Interior JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAUJO Diretor do Centro de Estudos STAN JOSÉ MACHADO Diretor Administrativa e Financeira Nós nos transformamos naquilo que praticamos com frequência. A perfeição, portanto, não é um ato isolado é um hábito (Aristóteles) NYLMA MANESCHY SIQUEIRA DE CAMPOS Consultora Técnica FUNPEA 2

3 [ APRESENTAÇÃO O presente documento, denominado Manual de Procedimentos, tem por objetivo a consolidação das regras de funcionalidade relativas aos procedimentos realizados na Diretoria Metropolitana da Defensoria Pública do Estado do Pará. Sua função é detalhar as regras contidas no Regimento Interno institucional, do qual é parte integrante e suplementar. O Manual de Procedimentos da Diretoria Metropolitana poderá, a qualquer momento, ser alterado pelo Conselho Superior da Defensoria Pública - CSDP, sendo as alterações imediatamente comunicadas às partes usuárias e às partes interessadas. Havendo conflito entre o Manual de Procedimentos e o Regimento Interno, o disposto no Regimento deverá prevalecer. A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em submanuais, que chamaremos também de manuais, e cada submanual em quatro etapas distintas a saber, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao bom desempenho da unidade. O Procedimento Operacional Padrão POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina sob a forma de diagrama, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. O presente Manual de Procedimentos, busca contribuir com a organização a partir da padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará. Neste volume caracterizado como Manual de Procedimentos da Diretoria Metropolitana encontram-se os seguintes manuais: Núcleo de Atendimento Referencial NARE; Núcleo de Atendimento ao Consumidor e Juizados Especiais Cíveis NUCON; Núcleo de Atendimento Especializado à Família NAEFA; Núcleo Distrital de Icoaraci; Núcleo Regional de Ananindeua; Núcleo Avançado de Atendimento Criminal NACRI; Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos NDDH; Núcleo de Atendimento Especializado à Criança e Adolescente NAECA; 3

4 [ Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher vítima de violência domestica e familiar NAEM; Plantões criminais; Plantões cíveis; Procedimentos Gerais de atuação dos órgãos de execução, Coordenações dos Núcleos, Secretarias Gerais e dos Núcleos vinculados a Diretoria Metropolitana. 4

5 [ SUMÁRIO EXECUTIVO UNIDADE GESTORA Pág. NÚCLEO DE ATENDIMENTO REFERENCIAL NARE 04 NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR E JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS NUCON 19 NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIA NAEFA 34 NÚCLEO DISTRITAL DE ICOARACI 49 NÚCLEO REGIONAL DE ANANINDEUA 62 NÚCLEO AVANÇADO DE ATENDIMENTO CRIMINAL NACRI 80 Central Criminal 80 Central de Execução Penal 91 Central de Flagrantes 102 NÚCLEO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS NDDH 112 NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A CRIANÇA E ADOLESCENTE NAECA 125 NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 155 NAEM PLANTÕES CRIMINAIS 164 PLANTÕES CÍVEIS 171 5

6 [ NÚCLEO DE ATENDIMENTO REFERENCIAL - NARE 6

7 [ SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 7

8 [ 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA REFERENCIAL- NARE DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO O Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem como missão Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. Compõe o núcleo, além da Central de Triagem composta de um defensor supervisor, com servidores e estagiários, as Defensorias Cíveis e Fazenda Pública, estagiários, um secretario e servidores auxiliares, nas atividades voltadas a defesa e interesse dos assistidos nas demandas a serem encaminhadas de forma referencial a outros núcleos e atendimento das demandas cíveis e fazenda pública, observando-se as seguintes orientações: 1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, o, estendendo-se as até 17h.00 nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantão de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral; 2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica; 3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento; 4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129, a quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos; 5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos extra pauta; 8

9 [ 6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extra pauta, não se limitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação; 7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato; c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento; d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia; e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda especifica. 9

10 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no fluxograma a seguir. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO CÍVEL PADRÃO N POP N 01 CÍVEL DATA DA ATUALIZAÇÃO ABRIL/2012 PROCESSO RESPONSÁVEL ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS OBJETIVO Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO ASSISTIDO DEMANDA PROCESSO ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS PRODUTO CLIENTE DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL Documentos específicos de cada ação. Constituição Federal e demais legislações TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM - VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL - SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. - SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. - SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. - SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00. POR ESCALA DENTRE AS DEFENSORIAS VOLTADAS A ÁREA CÍVEL DA CAPITAL. - SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE 1º ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. - SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA. - SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO. - SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE. - SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. - SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. - SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

11 [ - VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO. - SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA - SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. - SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. - SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL. - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES. - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE - SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. - SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO. - SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. - SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO. Houve aceitação pelo assistido? - SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO. - SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER. - COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG. - SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. -CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. -PROVIDENCIAR A ESCALA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS. CUIDADOS ESPECIAIS No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma off line para posterior registro no sistema. 11

12 [ 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 12

13 [ 5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL, A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento presencial, impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera. O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min. SE FOR A DISTÂNCIA, - VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. SE FOR VIRTUAL WEB, - AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. SE FOR TELEFONIA, - VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. SE FOR PLANTÃO, - REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00. O atendimento nos plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível será realizado por escala mensal dentre todos os Defensores que atuam nas defensorias da família, cível, fazenda pública, consumidor, infância e Juventude, direitos humanos, Violência Doméstica e Idoso, Defensorias Cíveis de Icoaraci e Mosqueiro e será realizado sob o regime de sobreaviso, nos horários acima especificados, nas demandas urgentes e ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitos dos assistidos. SE FOR ROTINA, - REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor. O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte forma: 1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo. 2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que este deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos básicos de acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o defensor poderá solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá pela ordem de chegada e este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da manhã. 3 - Todas as ações ordinárias a serem encaminhadas as Defensorias cíveis e fazenda serão agendadas pelo disk defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial, como abaixo especificadas: o Busca e Apreensão de coisas; o Mandados de Segurança; o Contestações; o Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito; 13

14 [ o o o Ações de medicamentos e internação hospitalar; Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada. Outras medidas necessárias e urgentes para garantia do direito. Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando-o para atendimento com o defensor. 4 - Todas as questões a serem encaminhadas aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleo de Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão, também, atendimento presencial. 5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as demandas a serem encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua e Icoaraci, Defensorias de Mosqueiro, Marituba, Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com os documentos básicos e necessários para atendimento. 6 - O Estagiário ou servidor da Central de Triagem deverá também prestar as seguintes informações ao assistido: 6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido; 6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor; 6.3. Andamento do processo interno da Defensoria; 6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal. RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129. Defensorias Cíveis Todas as ações de natureza cível, que tenham como assistidos os residentes na cidade de Belém, a serem demandadas no Fórum Cível de Belém, excetuando-se aquelas de competência das defensorias da fazenda, consumidor, juizados especiais cíveis e infância e juventude que serão atendidas pelas respectivas defensorias Defensorias da Fazenda Pública Todas as Ações em face do Município e o Estado que tenham como Autores e Réus os residentes na cidade de Belém com demandas a serem ajuizadas no Fórum Cível de Belém. SE FOR PRESENCIAL - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias cíveis, família, fazenda pública, consumidor e juizados especiais cíveis serão realizados por servidores, que entregarão as senhas de atendimento presencial e de retornos. O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e lactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadas para guichê preferencial. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. 14

15 [ O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial. O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as informações necessárias. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria. SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, - IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o bairro onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao núcleo ou defensoria competente para o atendimento. - VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO. SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO, - ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS. Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO, - VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é urgente ou se poderá ser agendada. SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA, - ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual a documentação necessária. SE FOR CASO DE URGÊNCIA, - ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários será encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento. 15

16 [ SE FOR RETORNO, - IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da Defensoria Pública e do Tribunal de Justiça. - VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO. Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o Estagiário ou Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria como do Fórum local e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso. SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES, - CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO ENCAMINHANDO COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE. Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que fez o 1º atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna, encaminhando ao defensor como extra pauta. SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS, - PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas. SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE, - ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO. O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este estiver munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação. PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso, orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá também orientar o assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá comunicar a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a defensoria quando for intimado ou solicitado. - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução do Conselho Superior. SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM AMPARO LEGAL, 16

17 [ - ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Verificando que a questão jurídica não é de atribuição de sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata juntamente com o parecer. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao Assistido e a Coordenação. - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada. SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do atendimento, juntamente com o parecer. SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL, - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim de prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública, podendo solicitar informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja absolutamente necessário a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o ajuizamento da demanda. SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, - ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, - PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo, caracterizadas como diligências. SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - ARQUIVAR O PROCESSO. 17

18 [ Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo. SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições realizadas pelo mesmo. Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências. Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua Coordenação/Núcleo. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA CORRETA. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO, - DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR. 18

19 [ SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG. SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, - SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial, orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que haja possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências relacionadas aos processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo endereço das partes e apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito e desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e diligências necessárias das sentenças sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso, ficará também com ciência das audiências dos processos judiciais vinculados as defensorias do respectivo núcleo. Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o mesmo assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a exclusão da Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da Defensoria. O Coordenador encaminhará relatório de produtividade Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês. do Núcleo a Diretoria Metropolitana e PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial. - CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem realizadas. -RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA 19

20 [ Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos, serão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento, cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados em suas respectivas defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos mesmos por /ou outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do Núcleo para o recebimento dos mesmos. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da pasta virtual ou a pasta física do processo. A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo de 24horas da data do recebimento. - RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA AOS CURADORES ESPECIAIS. Tanto os processos provenientes das Varas Cíveis, Fazenda Pública encaminhados pelas respectivas varas para manifestação do Curador Especial deverão ser distribuídos de forma isonômica entre os Defensores designados para realização destas atividades. Os casos omissos Metropolitana. serão decididos por ato normativo da Coordenação e 20 ratificado pela Diretoria

21 [ NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR E JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS - NUCON 21

22 [ SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 22

23 [ 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DO NÚCLEO DO CONSUMIDOR E O Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem como missão Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. Compõe o Núcleo de 01(um) Coordenador, 01(um) Secretário, os Defensores da relação de consumo e dos juizados especiais cíveis, servidores auxiliares estagiários, nas atividades voltadas a defesa e interesse dos assistidos lesados nas questões do consumidor e nas causas cíveis de competência dos Juizados Especiais, observando-se as seguintes orientações: 1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, estendendo-se as até 17h.00 nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantão de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral; por escala entre os defensores cíveis vinculados a Diretoria metropolitana 2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica; 3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento; 4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129, a quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos; 5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos extrapauta; 23

24 [ 6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extrapauta, não se limitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação; 7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato; c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento; d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia; e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda especifica. 24

25 [ 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no fluxograma a seguir. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO CÍVEL PADRÃO N POP N 01 CÍVEL DATA DA ATUALIZAÇÃO ABRIL/2012 PROCESSO RESPONSÁVEL ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS OBJETIVO Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO ASSISTIDO DEMANDA PROCESSO ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS PRODUTO CLIENTE DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL Documentos específicos de cada ação. Constituição Federal CDC, lei 9.099/90 e demais legislações TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM - VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL - SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. - SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. - SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. - SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00. - SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE 1º ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. - SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA. - SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO. - SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE. - SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. - SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. - SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. 25

26 [ PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO. - SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA - SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. - SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. - SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL. - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES. - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE - SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. - SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO. - SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. - SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO. Houve aceitação pelo assistido? - SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO. - SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER. - COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG. - SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. -CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS -DAR CIENCIA AOS ASSISTIDOS DAS AUDIENCIAS DOS PROCESSOS QUE TRAMITAM PELO PROJUDI 26

27 [ CUIDADOS ESPECIAIS No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma off line para posterior registro no sistema. FLUXOGRAMA DO PROCESSO 27

28 [ 28

29 [ 5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL, A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento presencial, impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera. O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min. SE FOR A DISTÂNCIA, - VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. SE FOR VIRTUAL WEB, - AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. SE FOR TELEFONIA, - VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. SE FOR PLANTÃO, - REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00. O atendimento nos plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível será realizado por escala mensal dentre todos os Defensores que atuam nas defensorias da família, cível, fazenda pública, consumidor, infância e Juventude, direitos humanos, Violência Doméstica e Idoso, Defensorias Cíveis de Icoaraci e Mosqueiro e será realizado sob o regime de sobreaviso, nos horários acima especificados, nas demandas urgentes e ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitos dos assistidos. SE FOR ROTINA, - REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor. O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte forma: 1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo. 2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que este deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos básicos de acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o defensor poderá solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá pela ordem de chegada e este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da manhã. 3 - Todas as ações ordinárias a serem encaminhadas as Defensorias de relação de consumo e juizados especiais cíveis serão agendadas pelo disk defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial, como abaixo especificadas: o o Busca e Apreensão de coisas; Mandados de Segurança; 29

30 [ o o o o o Contestações; Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito; Ações de medicamentos e internação hospitalar em face dos planos de saúde Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada. Outras medidas necessárias e urgentes para garantia do direito. Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando-o para atendimento com o defensor. 4 - Todas as questões a serem encaminhadas aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleo de Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão, também, atendimento presencial. 5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as demandas a serem encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua e Icoaraci, Defensorias de Mosqueiro, Marituba, Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com os documentos básicos e necessários para atendimento. 6 - O Estagiário ou servidor da Central de Triagem deverá também prestar as seguintes informações ao assistido: 6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido; 6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor; 6.3. Andamento do processo interno da Defensoria; 6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal. RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129. Todas as ações a serem demandadas no Fórum Cível e Juizados Especiais Cíveis que envolvam relações de consumo e ações de natureza cível a serem demandas nos juizados especiais cíveis nas causas de 40 a 60 salários mínimos. SE FOR PRESENCIAL - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias de relações de consumo e juizados especiais cíveis serão realizados por servidores, que entregarão as senhas de atendimento presencial e de retornos. O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e lactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadas para guichê preferencial. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial. O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as informações necessárias. 30

31 [ - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria. SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, - IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o bairro onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao núcleo ou defensoria competente para o atendimento. - VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO. SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO, - ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS. Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO, - VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é urgente ou se poderá ser agendada. SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA, - ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual a documentação necessária. SE FOR CASO DE URGÊNCIA, - ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários será encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento. SE FOR RETORNO, - IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da Defensoria Pública e do Tribunal de Justiça. - VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO. 31

32 [ Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o Estagiário ou Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria como do Fórum local e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso. SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES, - CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO ENCAMINHANDO COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE. Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que fez o 1º atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna, encaminhando ao defensor como extra pauta. SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS, - PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas. SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE, - ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO. O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este estiver munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação. PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso, orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá também orientar o assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá comunicar ao Juizado onde tramita seu processo ou a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a defensoria quando for intimado ou solicitado. -VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução do Conselho Superior. SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM AMPARO LEGAL, - ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. 32

33 [ Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata juntamente com o parecer. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao Assistido e a Coordenação. - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada. SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do atendimento, juntamente com o parecer. SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL, - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim de prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública, podendo solicitar informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja absolutamente necessário a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o ajuizamento da demanda. SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, - ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, - PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo, caracterizadas como diligências. SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - ARQUIVAR O PROCESSO. Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo. SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO 33

34 [ Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições realizadas pelo mesmo. Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências. Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua Coordenação/Núcleo. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA CORRETA. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO, - DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR. SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG. SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, 34

35 [ - SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial, orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que haja possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências relacionadas aos processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo endereço das partes e apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito e desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e diligências necessárias das sentenças sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso, ficará também com ciência das audiências dos processos judiciais vinculados as defensorias do respectivo núcleo. Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o mesmo assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a exclusão da Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da Defensoria. O Coordenador encaminhará relatório de produtividade Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês. do Núcleo a Diretoria Metropolitana e PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial. - CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem realizadas. -RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos, serão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento, cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados em suas respectivas defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos mesmos por /ou outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do Núcleo para o recebimento dos mesmos. 35

36 [ -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da pasta virtual ou a pasta física do processo. A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo de 24horas da data do recebimento. Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação e ratificado pela Diretoria Metropolitana. 36

37 [ NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIA NAEFA 37

38 [ SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 38

39 [ 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA ESPECIALIZADO A FAMILIA - NAEFA DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO o Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem como missão Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. O atendimento do Núcleo ocorrerá de forma descentralizada por CENTRAIS localizadas em determinados bairros da capital, com atuação delimitada por área territorial a ser definida por ato normativo da Diretoria Metropolitana conjuntamente com a Coordenadoria de Politicas Cíveis Metropolitana e Coordenadoria do Núcleo, com a seguinte composição: defensorias da família; secretarias, servidores, estagiários e equipe técnica interdisciplinar, nas atividades voltadas a defesa e interesse dos assistidos, observando-se as seguintes orientações: 1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, o, estendendo-se as até 17.00hs nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantão de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral; 2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica; 3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento; 4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129, a quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos; 5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos extra pauta; 39

40 [ 6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extra pauta, não se limitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação; 7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato; c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento; d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia; e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda especifica. 40

41 [ PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no fluxograma a seguir. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO CÍVEL PADRÃO N POP N 01 CÍVEL DATA DA ATUALIZAÇÃO ABRIL/2012 PROCESSO RESPONSÁVEL ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS OBJETIVO Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO ASSISTIDO DEMANDA PROCESSO ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS PRODUTO CLIENTE DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL Documentos específicos de cada ação. Constituição Federal e demais legislações TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM - VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL - SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. - SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. - SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. - SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00. - SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE 1º ATENDIMENTOS POR DEFENSOR E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. - SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA. - SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO. - SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE. - SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. - SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. - SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. 41

42 [ PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO. - SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA - SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. - SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. - SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL. - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES. - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE - SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. - SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO. - SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. - SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO. Houve aceitação pelo assistido? - SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO. - SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER. - COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG. - SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. PROCESSO DAS SECRETARIAS DAS CENTRAIS DE ATENDIMENTOS DA UNIDADE - PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. -CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. -PROVIDENCIAR A ESCALA DAS AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS. 42

43 [ CUIDADOS ESPECIAIS No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma off line para posterior registro no sistema. FLUXOGRAMA DO PROCESSO 43

44 [ 44

45 [ 5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL, A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento presencial, impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera. O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min. SE FOR A DISTÂNCIA, - VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. SE FOR VIRTUAL WEB, - AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. SE FOR TELEFONIA, - VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. SE FOR PLANTÃO, - REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00. Os plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível serão realizados por escala mensal dentre todos os Defensores que atuam nas defensorias da família, cível, fazenda pública, consumidor, infância e Juventude, direitos humanos, Violência Doméstica e Idoso, Defensorias Cíveis de Icoaraci e Mosqueiro, que atendem sob o regime de sobreaviso, nos horários acima especificados, as demandas urgentes e ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitos dos assistidos. SE FOR ROTINA, - REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor. O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte forma: 1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo. 2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que este deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos básicos de acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o defensor poderá solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá pela ordem de chegada e este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da manhã. 3 - Todas as ações ordinárias a serem encaminhadas as Defensorias da família serão agendadas pelo disk defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial nas CENTRAIS do Núcleo, como abaixo especificadas: o Alimentos; o Regulamentação de direito de visita; o Busca e apreensão de criança e adolescente; 45

46 [ o o o o o o Ação de Guarda judicial de crianças e adolescentes; Contestações; Divórcio Consensual; Conflitos familiares; Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito; Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada. Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando atendimento com o defensor/psicossocial em razão da urgência da demanda e prioridade na ação. para 4 - Todas as questões a serem encaminhadas aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleo de Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão, também, atendimento presencial. 5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as questões a serem encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua e Icoaraci, Defensorias de Mosqueiro, Marituba, Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com os documentos básicos e necessários para atendimento. 6 - O Estagiário ou servidor deverá também prestar as seguintes informações ao assistido: 6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido; 6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor; 6.3. Andamento do processo interno da Defensoria; 6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal. RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129 Alvará p/ recebimento de FGTS relacionado a Alimentos Declaratória de União Estável consensual e litigiosa Revisional e Exoneração de Alimentos Divórcio Litigioso Investigação de Paternidade quando o pai morar em outro estado ou cidade Negatória de Paternidade Execução de Alimentos com cobrança dos meses posteriores aos 03 meses devidos Demais ações não consideradas urgentes Equipe Técnica do Psicossocial Reconhecimento voluntário de Paternidade pelo programa Pai Legal SE FOR PRESENCIAL - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias de, família serão realizados por servidores, que entregarão as senhas de atendimento presencial e de retornos. 46

47 [ O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e lactantes, portadores de deficiência, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadas para guichê preferencial. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial. O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as informações necessárias. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria. SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, - IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o bairro onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao núcleo ou defensoria competente para o atendimento. - VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO. SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO, - ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS. Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO, - VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é urgente ou se poderá ser agendada. SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA, - ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual a documentação necessária. SE FOR CASO DE URGÊNCIA, 47

48 [ - ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários será encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento. SE FOR RETORNO, - IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da Defensoria Pública e do Tribunal de Justiça. - VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO. Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o Estagiário ou Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria como do Fórum local e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso. SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES, - CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO ENCAMINHANDO COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE. Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que fez o 1º atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna, encaminhando ao defensor como extra pauta. SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS, - PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas. SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE, - ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO. O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este estiver munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação. PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso, orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá também orientar o assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá comunicar a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a defensoria quando for intimado ou solicitado. - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. 48

49 [ O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução do Conselho Superior. SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM AMPARO LEGAL, - ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata juntamente com o parecer. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao Assistido e a Coordenação. - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada. SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do atendimento, juntamente com o parecer. SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL, - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim de prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública, podendo solicitar informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja absolutamente necessário a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o ajuizamento da demanda. SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, - ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, - PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. 49

50 [ O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo, caracterizadas como diligências. SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - ARQUIVAR O PROCESSO. Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo. SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições realizadas pelo mesmo. Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências. Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua Coordenação/Núcleo. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA CORRETA. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO, - DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO. 50

51 [ TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR. SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG. SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, - SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial, orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que haja possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências relacionadas aos processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo endereço das partes e apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito e desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e diligências necessárias das sentenças sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso, ficará também com ciência das audiências dos processos judiciais vinculados as defensorias do respectivo núcleo. Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o mesmo assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a exclusão da Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da Defensoria. O Coordenador encaminhará relatório de produtividade Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês. do Núcleo a Diretoria Metropolitana e PROCESSO DAS SECRETARIAS DAS CENTRAIS DA UNIDADE - AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial. - CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. 51

52 [ São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem realizadas. -RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos, serão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento, cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados em suas respectivas defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos mesmos por /ou outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do Núcleo para o recebimento dos mesmos. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da pasta virtual ou a pasta física do processo. A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo de 24horas da data do recebimento. As Secretarias elaborarão a pauta das audiências e dos atendimentos a serem realizadas pelos Defensores Públicos, os quais deverão ser cientificados dessas atividades; - RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA AOS CURADORES ESPECIAIS. Os processos provenientes das Varas de Família encaminhados pelas respectivas varas para manifestação do Curador Especial deverão ser distribuídos de forma isonômica entre os Defensores designados para realização destas atividades. Os casos omissos Metropolitana. serão decididos por ato normativo da Coordenação e 52 ratificado pela Diretoria

53 [ NÚCLEO DISTRITAL DE ICOARACI 53

54 [ SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 54

55 [ 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DISTRITAL DE ICOARACI O Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem como missão Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. O Núcleo é composto por um coordenador, um secretario, defensores lotados\designados, defensor de referencia no NAECA/ICOARACI, servidores auxiliares, equipe técnica interdisciplinar, estagiários, nas atividades voltadas a defesa e interesse dos assistidos, observando-se as seguintes orientações: 1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, o, estendendo-se as até 17.00hs nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantão de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral; 2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica; 3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento; 4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129, a quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos; 5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos extra pauta; 6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extra pauta, não se limitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação; 7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: 55

56 [ a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato; c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento; d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia; e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda especifica. 56

57 [ PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no fluxograma a seguir. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO CÍVEL PADRÃO N POP N 01 CÍVEL DATA DA ATUALIZAÇÃO ABRIL/2012 PROCESSO RESPONSÁVEL ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS OBJETIVO Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO ASSISTIDO DEMANDA PROCESSO ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS PRODUTO CLIENTE DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL Documentos específicos de cada ação. Constituição Federal e demais legislações TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM - VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL - SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. - SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. - SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. - SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00. - SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR DEFENSOR E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. - SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA. - SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO. - SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE. - SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. - SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. - SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. 57

58 [ PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO. - SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA - SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. - SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. - SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL. - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES. - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE - SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. - SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO. - SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. - SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO. Houve aceitação pelo assistido? - SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO. - SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER. - COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG. - SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. -CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS 58

59 [ CUIDADOS ESPECIAIS No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma off line para posterior registro no sistema. 59

60 [ 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 60

61 [ 61

62 [ 5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL, A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento presencial, impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera. O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min. SE FOR A DISTÂNCIA, - VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. SE FOR VIRTUAL WEB, - AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. SE FOR TELEFONIA, - VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. SE FOR PLANTÃO, - REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00. Os plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível serão realizados por escala mensal a ser elaborada pela Coordenadoria de Politicas Cíveis Metropolitana,entre todos os Defensores que atuam nas defensorias da família, cível, fazenda pública, consumidor, infância e Juventude, direitos humanos, Violência Doméstica e Idoso, Defensorias Cíveis de Icoaraci e Mosqueiro, que atendem sob o regime de sobreaviso, nos horários acima especificados, as demandas urgentes e ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitos dos assistidos. O atendimento nos plantões das Defensorias que atuam nas varas criminais do distrito será realizado por escala entre todos defensores vinculados as defensorias criminais da capital a ser elaborada pelo Coordenador de Politicas Criminais Metropolitano, nos termos do procedimento inseridos no presente manual referente aos plantões criminais. SE FOR ROTINA, - REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor. O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte forma: 1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo. 2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que este deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos básicos de acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o defensor poderá solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá pela ordem de chegada e este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da manhã. 62

63 [ 3 - Todas as ações ordinárias cíveis\familia serão agendadas pelo disk defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial nas defensorias vinculadas aos Núcleos, como abaixo especificadas: DEMANDAS COM A T E N D I M E N T O P R E S E N C I A L Defensorias Família\cíveis Alimentos Execução de Alimentos dos três últimos meses (pedido de prisão) Medidas cautelares Contestação Direito de visita Conflitos familiares e demais casos detectados pela Coordenação em que haja necessidade de acolhimento pelo psicossocial Contestação o Busca e apreensão de criança e adolescente; o Busca e Apreensão de coisas; o Ação de Guarda judicial de crianças e adolescentes; o Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito; o Ações de medicamentos e internação hospitalar em face de planos de saude; o Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada. Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando atendimento com o defensor/psicossocial em razão da urgência da demanda e prioridade na ação. para 4 - Todas as questões a serem encaminhadas as Defensorias Criminais do Núcleo e aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleo de Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão, também, atendimento presencial. 5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as questões a serem encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua, Defensorias de Mosqueiro, Marituba, Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com os documentos básicos e necessários para atendimento. 6 - O Estagiário ou servidor deverá também prestar as seguintes informações ao assistido: 6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido; 6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor; 6.3. Andamento do processo interno da Defensoria; 6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal. RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129 Alvará p/ recebimento de FGTS relacionado a Alimentos Declaratória de União Estável consensual e litigiosa Revisional e Exoneração de Alimentos Divórcio Litigioso Investigação de Paternidade quando o pai morar em outro estado ou cidade 63

64 [ Negatória de Paternidade Execução de Alimentos com cobrança dos meses posteriores aos 03 meses devidos Demais ações não consideradas urgentes Todas as ações de natureza cível, que tenham como assistidos os residentes no distrito de Icoaraci,, excetuando-se aquelas de competência das defensorias da fazenda, que serão atendidas pelas respectivas defensorias Todas as Ações Patrimoniais no limite de 40 a 60 Salários mínimos que tenham como Autores e Réus os residentes no Distrito de Icoaraci, com demandas a serem ajuizadas nos Juizados Especiais Cíveis. SE FOR PRESENCIAL - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias cíveis\ família e criminal, e juizados especiais cíveis serão realizados por servidores\estagiários, que entregarão as senhas de atendimento presencial e de retornos. O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e lactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadas para guichê preferencial. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial. O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as informações necessárias. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria. SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, - IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o bairro onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao núcleo ou defensoria competente para o atendimento. - VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO. SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO, 64

65 [ - ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS. Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO, - VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é urgente ou se poderá ser agendada. SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA, - ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual a documentação necessária. SE FOR CASO DE URGÊNCIA, - ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários será encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento. SE FOR RETORNO, - IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da Defensoria Pública e do Tribunal de Justiça. - VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO. Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o Estagiário ou Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria como do Fórum local e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso. SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES, - CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO ENCAMINHANDO COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE. Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que fez o 1º atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna, encaminhando ao defensor como extra pauta. SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS, - PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas. SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE, 65

66 [ - ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO. O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este estiver munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação. PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso, orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá também orientar o assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá comunicar a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a defensoria quando for intimado ou solicitado. - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução do Conselho Superior. SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM AMPARO LEGAL, - ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata juntamente com o parecer. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao Assistido e a Coordenação. - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada. SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do atendimento, juntamente com o parecer. 66

67 [ SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL, - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim de prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública, podendo solicitar informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja absolutamente necessário a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o ajuizamento da demanda. SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, - ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, - PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo, caracterizadas como diligências. SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - ARQUIVAR O PROCESSO. Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo. SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições realizadas pelo mesmo. Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências. Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências. 67

68 [ PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua Coordenação/Núcleo. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA CORRETA. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO, - DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR. SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG. SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, - SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial, orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que haja possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências relacionadas aos processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo endereço das partes e apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito e desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e diligências necessárias das sentenças sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso, ficará também com ciência das audiências dos processos judiciais vinculados as defensorias do respectivo núcleo. Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o mesmo assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a exclusão da Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da Defensoria. O Coordenador encaminhará relatório de produtividade Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês. 68 do Núcleo a Diretoria Metropolitana e

69 [ PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial. - CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem realizadas. -RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos, serão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento, cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados em suas respectivas defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos mesmos por /ou outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do Núcleo para o recebimento dos mesmos. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da pasta virtual ou a pasta física do processo. A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo de 24horas da data do recebimento. Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação e Metropolitana. 69 ratificado pela Diretoria

70 [ NÚCLEO REGIONAL DE ANANINDEUA 70

71 [ SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 71

72 [ 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO REGIONAL DE ANANINDEUA O Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem como missão Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. O núcleo é composto pelas seguintes defensorias: Defensorias cíveis de Ananindeua, Defensorias Criminais de Ananindeua, Defensoria referencial do NAECA, Defensoria Distrital de Mosqueiro, Defensorias de Marituba, Defensorias de Benevides, Defensorias de Santa Isabel, secretarias das Defensorias e da sede da regional, servidores auxiliares, or 01(um ) coordenador, secretario, defensores lotados\designados, equipe técnica interdisciplinar, estagiários, nas atividades voltadas a defesa e interesse dos assistidos, observando-se as seguintes orientações: 1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, o, estendendo-se as até 17.00hs nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantão de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral; 2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica; 3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento; 4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129 ou presencial, a quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos; 5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos extra pauta; 72

73 [ 6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extra pauta, não se limitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação; 7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato; c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento; d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia; e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda especifica. 73

74 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no fluxograma a seguir. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO CÍVEL PADRÃO N POP N 01 CÍVEL DATA DA ATUALIZAÇÃO ABRIL/2012 PROCESSO RESPONSÁVEL ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS OBJETIVO Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO ASSISTIDO DEMANDA PROCESSO ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS PRODUTO CLIENTE DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL Documentos específicos de cada ação. Constituição Federal e demais legislações TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM - VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL - SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. - SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. - SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. - SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00. - SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE 1º ATENDIMENTOS POR DEFENSOR E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. - SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA. - SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS. - SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO. - SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE. - SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. - SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. - SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. 74

75 PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO. - SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA - SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. - SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. - SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL. - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES. - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE - SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. - SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO. - SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. - SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA. - SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO. Houve aceitação pelo assistido? - SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO. - SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO. - SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER. - COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG. - SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. RECEBER E ENCAMINHAR OS EXPEDIENTES DAS DEFENSORIAS VINCULADAS AO NUCLEO, TOMANDO AS PROVIDENCIAS SOLICITADAS PELOS DEFENSORES JUNTO AOS SETORES COMPETENTE DA DEFENSORIA; DISTRIBUIR OS DEFENSORES POR ÁREA DE ATUAÇÃO NAS DEFENSORIAS COM MAIS DE UM DEFENSOR, PREFERENCIALMENTE COM BASE NA LISTA DE ANTIGUIDADE. ELABORAR A ESCALA DE ATENDIMENTOS, AUDIENCIAS, VISITAS CARCERÁRIAS ENTRE AS DEFENSORIAS PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO/ PETIÇOES E PEÇAS DE DEFESA PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. -CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. 75

76 -CIENTIFICAR OS DEFENSORES DE SUAS ATIVIDADES COM BASE NA ESCALA ELABORADA PELA CORRDENAÇÃO. CUIDADOS ESPECIAIS No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma off line para posterior registro no sistema. 76

77 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 77

78 5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL, A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento presencial, impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera. O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min. SE FOR A DISTÂNCIA, - VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA. SE FOR VIRTUAL WEB, - AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO. SE FOR TELEFONIA, - VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO. SE FOR PLANTÃO, - REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS DE SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00, DE ACORDO COM A ESCALA ELABORADA PELA CORRDENAÇÃO. Os plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível e criminal serão realizados por escala mensal dentre todos os Defensores que atuam nas defensorias vinculadas ao Núcleo, com exceção da defensoria de mosqueiro que participará do plantão junto com as defensorias da capital, que atendem sob o regime de sobreaviso, nos horários acima especificados, as demandas urgentes e ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitos dos assistidos. SE FOR ROTINA, - REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor. O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte forma: 1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo. 2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que este deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos básicos de acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o defensor poderá solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá pela ordem de chegada e este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da manhã. 3 - Todas as ações ordinárias a serem encaminhadas as Defensorias cíveis de Ananindeua serão agendadas pelo disk defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial, como abaixo especificadas: 78

79 o o o o o o o o o o o Alimentos; Regulamentação de direito de visita; Busca e apreensão de criança e adolescente; Busca e Apreensão de coisas; Ação de Guarda judicial de crianças e adolescentes; Mandados de Segurança; Contestações; Conflitos familiares, como: marido e mulher morando na mesma casa, Pais com filhos, Avós com netos e demais situações de conflitos familiares; Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito; Ações de medicamentos e internação hospitalar; Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada. Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando para atendimento com o defensor/psicossocial em razão da urgência da demanda e prioridade na ação. 4 - Todas as questões a serem encaminhadas aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleo de Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão, também, atendimento presencial. 5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as questões a serem encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua e Icoaraci, Defensorias de Mosqueiro, Marituba, Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com os documentos básicos e necessários para atendimento. 6 - O Estagiário ou servidor deverá também prestar as seguintes informações ao assistido: 6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido; 6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor; 6.3. Andamento do processo interno da Defensoria; 6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal. RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129 Alvará p/ recebimento de FGTS relacionado a Alimentos Declaratória de União Estável consensual e litigiosa Revisional e Exoneração de Alimentos Divórcio Litigioso Investigação de Paternidade quando o pai morar em outro estado ou cidade Negatória de Paternidade Execução de Alimentos com cobrança dos meses posteriores aos 03 meses devidos Demais ações não consideradas urgentes Todas as ações de natureza cível, que tenham como assistidos os residentes na cidade de Ananindeua, a serem demandadas no Fórum da Comarca excetuando-se aquelas de competência da defensoria referencial do NAECA que serão atendidas pelo NAECA ANANINDEUA. 79

80 Todas as Ações em face do Município e o Estado que tenham como Autores e Réus os residentes na cidade de Ananindeua com demandas a serem ajuizadas no Fórum da Comarca. Todas as Ações Patrimoniais no limite de 40 a 60 Salários mínimos que tenham como Autores e Réus os residentes na cidade de Ananinddeua com demandas a serem ajuizadas nos Juizados Especiais Cíveis de Ananindeua SE FOR PRESENCIAL - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃOPREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias cíveis/ família serão realizados por servidores, que entregarão as senhas de atendimento presencial e de retornos. O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e lactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadas para guichê preferencial. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial. O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as informações necessárias. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria. SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, - VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, - IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o bairro onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao núcleo ou defensoria competente para o atendimento. - VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO. SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO, - ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS. Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. 80

81 SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO, - VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO. Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é urgente ou se poderá ser agendada. SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA, - ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO. Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual a documentação necessária. SE FOR CASO DE URGÊNCIA, - ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários será encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento. SE FOR RETORNO, - IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da Defensoria Pública e do Tribunal de Justiça. - VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO. Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o Estagiário ou Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria como do Fórum local e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso. SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES, - CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO ENCAMINHANDO COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE. Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que fez o 1º atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna, encaminhando ao defensor como extra pauta. SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS, - PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS. O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas. SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE, - ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO. O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este estiver munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação. 81

82 PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO. O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso, orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá também orientar o assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá comunicar a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a defensoria quando for intimado ou solicitado. - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução do Conselho Superior. SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM AMPARO LEGAL, - ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata juntamente com o parecer. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao Assistido e a Coordenação. - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada. SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do atendimento, juntamente com o parecer. SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL, - VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim de prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública, 82

83 podendo solicitar informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja absolutamente necessário a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o ajuizamento da demanda. SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, - ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, - PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo, caracterizadas como diligências. SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - ARQUIVAR O PROCESSO. Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo. SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA, - VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições realizadas pelo mesmo. Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências. Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO 83

84 Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua Coordenação/Núcleo. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA CORRETA. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO, - DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR. SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG. SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR, - SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA. ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial, orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que haja possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências relacionadas aos processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo endereço das partes e apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito e desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e diligências necessárias das sentenças sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso, ficará também com ciência das audiências dos processos judiciais vinculados as defensorias do respectivo núcleo. Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o mesmo assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a exclusão da Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da Defensoria. O Coordenador encaminhará relatório de produtivade do Núcleo a Diretoria Metropolitana e Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês. PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE 84

85 - AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial. - CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem realizadas. -RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos, serão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento, cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados em suas respectivas defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos mesmos por /ou outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do Núcleo para o recebimento dos mesmos. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da pasta virtual ou a pasta física do processo. - RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA AOS CURADORES ESPECIAIS. Tanto os processos provenientes das Varas Cíveis, Fazenda Pública e da Família encaminhados pelas respectivas varas para manifestação do Curador Especial deverão ser distribuídos de forma isonômica entre os Defensores designados para realização destas atividades. Nos núcleos onde não é utilizado o sistema SCPJWEB, cada Defensor Público será responsável pela elaboração de Relatórios de Produtividade Mensal, a ser entregue ao respectivo Coordenador\ e Corregedoria Geral, até o 5º dia útil de cada mês, para fins estatísticos, de planejamento, e outros. Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação e ratificado pela Diretoria Metropolitana. 85

86 NÚCLEO DE ATENDIMENTO AVANÇADO CRIMINAL - NACRI: - CENTRAL CRIMINAL, - CENTRAL DE EXECUÇÃO PENAL, E - CENTRAL DE FLAGRANTES 86

87 NÚCLEO AVANÇADO DE ATENDIMENTO CRIMINAL NACRI 87 CENTRAL CRIMINAL

88 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 88

89 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DA CENTRAL CRIMINAL A Central Criminal tem como missão Acompanhar as instruções criminais, objetivando a absolvição dos atendidos assim como restituir-lhes a liberdade. A Central Criminal está vinculada ao Núcleo de Atendimento Avançado Criminal (NACRI) e a respectiva Coordenação de Políticas Criminal Metropolitana. Dela integram suas respectivas defensorias, uma secretaria, além dos servidores e estagiários. O horário de funcionamento da Central Criminal será de 08h00 as 14h00 para atendimento ao público, em todos os dias úteis ininterruptamente, exceto o Regime de Plantão presencial, estendendo até às 17h00 o expediente, nas situações dos atendimentos de urgência e o expediente internos pelos servidores que recebem a vantagem integral, observando os seguintes critérios: Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à Coordenação nas situações em que se demonstrar insatisfeito ou exaltado; Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a Coordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento; A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 20 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos; O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta, não se limitando ao número diário de 20 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação; Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); 89

90 b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato; c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento; d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia no SCPJWEB; e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda específica. 90

91 II. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no fluxograma a seguir. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO NACRI/ CENTRAL CRIMINAL NACRI/CC PADRÃO N POP N 01 NACRI/CC DATA DA ATUALIZAÇÃO ABRIL/2012 PROCESSO RESPONSÁVEL DAR ASSISTENCIA JURÍDICA NA ÁREA PROCESSUAL PENAL DEFENSORESPÚBLICOS OBJETIVO INSTRUIR OS PROCESSOS PENAIS DOS ASSISTIDOS. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE DAR ASSISTENCIA JURÍDICA NA ÁREA Assistência Assistido Solicitação Assistido PROCESSUAL realizada PENAL DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL Código Penal Brasileiro Código de Processo Penal Brasileiro TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM. - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA. - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR, VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO E 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL. - SE FOR, ATENDIMENTO E 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO DE ACORDO COM A VARA. PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DFENSOR PÚBLICO - ATENDER O ASSISTIDO OU SEU FAMILIAR. - PRESTAR ORIENTAÇÕES JURÍDICAS SOBRE O CASO E ELABORAR PETIÇÕES EM GERAL. - REALIZAR O REGISTRO DO ATENDIMENTO DAS PETIÇÕES NO SISTEMA. - ACOMPANHAR O PROCESSO REALIZANDO AS DEFESAS NECESSÁRIAS. - IDENTIFICAR OS PROCESSOS SENTENCIADOS. 91

92 - PETICIONAR O RECURSO PARA APRESENTAR AS RAZÕES JUNTO AO TRIBUNAL OU ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO MESMO AO COORDENADOR - ALIMENTAR O SISTEMA, MIGRANDO PARA A PASTA DE ARQUIVO. PROCESSO DA SECRETARIA - PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS PETIÇÕES PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR OS PROCESSOS JUDICIAIS PATROCINADOS PELA DEFENSORIA, ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. -CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS. - RECEBER PROCESSO DO FORUM E ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO. - RECEBER PROCESSO JUDICIAL DO DEFENSOR PÚBLICO E DEVOLVER AO FÓRUM (Incluir este item no Fluxograma.) PROCESSO DA COORDENAÇÃO - RATIFICAR A JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO DEFENSOR, ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG. CUIDADOS ESPECIAIS A Central Criminal, assim como as demais Centrais, contam com uma Equipe Técnica Multidisciplinar, composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, que fica à disposição de todas as Centrais para pronto atendimento dos assistidos que lhes forem encaminhados. Atendimento emergencial e caso necessário, realização de avaliação do assistido, elaboração de laudos ou estudo multidisciplinar, a ser entregue ao solicitante, visando à instrução da competente defesa técnica pelo Defensor Público. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE Intervenção do coordenador quando ocorre problemas com o atendimento dos assistidos com outros DPs. 92

93 4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO 93

94 5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, impreterivelmente as 8h00, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, - as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS DE AGENDADOS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera. - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadores de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 11h00. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. - SE FOR, VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL. O servidor /estagiário atenderá o assistido e seus familiares verificando o andamento do processo pelo sistema SCPJWEB da Defensoria Pública e do site do tribunal de Justiça do Pará, devendo prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo. O servidor/estagiário constatando que os familiares do assistido estão retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo Defensor Público, deverá consultar o SCPJWEB para verificar o Defensor responsável pela defesa/acompanhamento processual, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna. Após este procedimento, deverá encaminhar o familiar do assistido para atendimento pelo Defensor Público, e caso não seja o dia do seu atendimento, o servidor/estagiário receberá os documentos e encaminhará à secretaria da unidade para as providências de entregar ao Defensor solicitante. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial ou visita carcerária em razão de denúncia de desrespeito às garantias constitucionais, o servidor/estagiário imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do sistema da Defensoria como do TJE/PA e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso. - SE FOR, ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO DE ACORDO COM A VARA. 94

95 Atendimento de 1ª vez O atendimento de 1ª vez ocorrerá de segunda à sexta-feira em horários já mencionados neste manual, permanecendo no período, com as portas abertas para prestar informações ao público em geral, aos assistidos e seus familiares. O servidor/estagiário que atender o público, assistidos ou familiares destes, pela 1ª vez, deve identificar e verificar a demanda apresentada, bem como proceder com a inserção de dados pessoais e necessários no SCPJWEB para fins de atendimento pelo Defensor Público, conforme distribuição via sistema. Atendimento por Agendamento O agendamento para atendimento de 1ª vez com o Defensor Público será realizado pelo servidor/estagiário na Central Criminal ou através do Disk Defensoria 129 devendo ser feito somente para as ações que não são consideradas urgentes. O servidor/estagiário informará ao assistido e aos seus familiares sobre os documentos necessários ao ajuizamento do pedido de liberdade, bem como os documentos e o rol de testemunhas para anexar na defesa preliminar, os quais deverão trazer no dia agendado e, ainda deve mencionar que há a possibilidade de serem solicitados documentos complementares pelo Defensor Público. Os assistidos e seus familiares que comparecerem ao Núcleo com demandas previamente agendadas deverão ser cadastrados no Sistema SCPJWEB para em seguida serem encaminhados ao Defensor Público, de acordo com o dia do atendimento deste. Atendimento Carcerário Havendo necessidade do preso provisório ser assistido por Defensor Público na unidade policial (delegacia de polícia/seccional), o servidor/estagiário encaminhará o familiar do mesmo para atendimento pelo Defensor Público responsável pela demanda apresentada ou à Coordenação quando aquele não estiver presente. Nas Demais Casas Penais será realizada a visita carcerária de acordo com a escala elaborada pela Coordenação. PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO - ATENDER O ASSISTIDO OU SEU FAMILIAR. O Defensor deverá atender pessoalmente o assistido ou seu familiar para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso, orientando o assistido quanto a necessidade deste acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo Disk Defensoria 129. Deverá também orientar o assistido ou seus familiares para que no caso de mudança de residência deverá comunicar a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a defensoria quando for intimado ou solicitado. Os Defensores Públicos escalados para realizar o atendimento carcerário dos assistidos durante a entrevista, informarão aos mesmos qual a atual situação de seus processos, bem como verificarão se 95

96 as garantias constitucionais do preso estão sendo respeitadas, cabendo aos Defensores Públicos adotar as providências necessárias para a assistência do preso. - PRESTAR ORIENTAÇÕES JURÍDICAS SOBRE O CASO E ELABORAR PETIÇÕES EM GERAL - REALIZAR O REGISTRO DO ATENDIMENTO DAS PETIÇÕES NO SISTEMA - ACOMPANHAR O PROCESSO REALIZANDO AS DEFESAS NECESSÁRIAS - IDENTIFICAR OS PROCESSOS SENTENCIADOS, ANALISANDO QUANTO A POSSIBILIDADE DE APRESENTAR RECURSOS JUNTO AO JUIZO A QUO. - PETICIONAR O RECURSO PARA APRESENTAR AS RAZÕES JUNTO AO TRIBUNAL OU ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO MESMO AO COORDENADOR PROCESSO DA SECRETARIA - PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS PETIÇÕES PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR OS PROCESSOS JUDICIAIS PATROCINADOS PELA DEFENSORIA, ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das petições criminais deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial. -CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem realizadas. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS -RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos serão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento, devendo a Coordenação diligenciar a ciência dos mesmos por /ou outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do Núcleo para o recebimento dos mesmos. Do mesmo modo, os processos judiciais devolvidos pelos Defensores a secretaria deverão ser encaminhados ao Fórum no prazo de 24 horas de seu recebimento. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS 96

97 Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório das audiências. Os casos omissos e excepcionais serão resolvidos pelo Coordenador do respectivo Núcleo, com o referendo da Diretoria Metropolitana. 97

98 NÚCLEO AVANÇADO CRIMINAL - NACRI 98 CENTRAL DE EXECUÇÃO PENAL

99 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 99

100 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do estado do Pará elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde às orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica. O Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina. E o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DA CENTRAL DE EXECUÇÃO PENAL A Central de Execução Penal tem como missão Prestar assistência Jurídica integral aos presos condenados hipossuficientes, objetivando a garantia de seus direitos, na fase de execução da pena. A Central de Execução Penal e suas respectivas defensorias estão vinculadas a Coordenação de Politicas Criminais Metropolitana, uma secretaria, além dos servidores e estagiários. O horário de funcionamento da Central de Execução Penal será de 8h00 às 14h00 para atendimento ao público, em todos os dias úteis ininterruptamente, exceto o Regime de Plantão, estendendo até às 17h00 o atendimento interno, observando os seguintes critérios: 1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à Coordenação nas situações em que se demonstrar insatisfeito ou exaltado; 2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a Coordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento; 3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número de 20 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos; 4. O atendimento das demandas de extrema urgência será computado como extra pauta não se limitando ao número diário de 20 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação. 5. Caso o Defensor escalado para as atividades necessite faltar, deverá avisar a Coordenação com antecedência para as providências de substituto para as suas atividades. 6. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: 100

101 a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato; c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento; d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia no SCPJWEB; e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda específica. 101

102 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO A rotina da Central obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no fluxograma a seguir. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO NACRI/CENTRAL DE EXECUÇÃO PENAL NACRI/CEP PADRÃO N POP N 01 NACRI/CEP PROCESSO ASSISTIR AO CONDENADO GARANTINDO OS SEUS DIREITOS NAS EXECUÇÕES PENAIS OBJETIVO GARANTIR A NORMALIDADE DA EXECUÇÃO DA PENA. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO PROCESSO ASSISTIDO SENTENÇA CONDENATÓRIA ASSISTIDO DO ASSISTIR AO CONDENADO GARANTINDO OS SEUS DIREITOS NAS EXECUÇÕES PENAIS DATA DA ATUALIZAÇÃO ABRIL/2012 RESPONSÁVEL DEFENSORES PÚBLICOS PRODUTO CLIENTE DIREITOS DO ASSISTIDO ASSEGURADOS NA FASE DE EXECUÇÃO PENAL ASSISTIDO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL Constituição Federal, Lei de execução penal, Código Penal, Código de Processo Penal. TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA. - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL. - SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A CASA PENAL. PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DFENSOR PÚBLICO Atendimento na sede - ATENDER FAMILIARES DO CONDENADO. - ANALISAR O PROCESSO DO CONDENADO PARA EFEITO DE BENEFÍCIO. - VERIFICAR SE O CONDENADO TEM DIREITO A BENEFÍCIO. - SE NÃO TIVER, ARQUIVAR O PROCESSO. - SE TIVER, PETICIONAR O BENEFÍCIO E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. Atendimento fora da sede - REALIZAR VISITA CARCERÁRIA E DEPOIS SEGUE AO MESMO PROCEDIMENTO DA SEDE. PROCESSO DA SECRETARIA 1º momento 102

103 - SOLICITAR PROCESSO DO CONDENADO NA VARA DE EXECUÇÃO PENAL. -RECEBER PROCESSOS DAS VARAS DE EXECUÇÃO PENAL E DISTRIBUIR AOS DEFENSORES PARA CUMPRIMENTO DE DESPACHOS 2º momento após análise do Defensor Público. - ENCAMINHAR REQUERIMENTO DAS CERTIDÕES CARCERÁRIAS JUNTO A SUSIPE E OUTRAS DILIGÊNCIAS. - PROTOCOLAR O PEDIDO JUNTO A VARA DE EXECUÇÕES PENAIS. CUIDADOS ESPECIAIS Realizar visitas carcerárias semanais Realizar mutirão ou itinerância nas casas penais. A Central de Execução Penal, assim como as demais Centrais, contam com uma Equipe Técnica Multidisciplinar, composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, que fica à disposição de todas as Centrais para pronto atendimento dos assistidos que lhes forem encaminhados. Atendimento emergencial e caso necessário, realização de avaliação do assistido, elaboração de laudos ou estudo multidisciplinar, a ser entregue ao solicitante, visando à instrução da competente defesa técnica pelo Defensor Público. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE Na necessidade de realizar mutirões de atendimento para os presos condenados e provisórios será feito por meio de integração com os Defensores Criminais da Capital e do Interior. 103

104 4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO 104

105 5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL O atendimento do assistido, estando preso em Casas Penais onde a Defensoria Pública atua, ocorrerá no respectivo estabelecimento prisional onde cumpre pena, uma vez por semana, em dia a ser fixado pela Coordenação em comum acordo com o Defensor Público que presta assistência jurídica no referido estabelecimento prisional. O atendimento do assistido, estando em liberdade, e familiares dos apenados que cumprem pena em Casas Penais onde a Defensoria Pública atua, ocorrerá em dias predeterminados da semana, conforme o estabelecimento prisional onde está custodiado ou escala de atendimento na unidade. - REALIZAR TRIAGEM A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos ou a seus familiares, impreterivelmente às 8h00, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS DE AGENDADOS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera. - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadores de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até às 11h00. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. - SE FOR, VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL. Atendimento de retorno - Na Casa Penal O estagiário atenderá o assistido verificando o andamento do processo pelo sistema SCPJWEB da Defensoria Pública e do site do Tribunal de Justiça do Pará, se o Defensor Público já tiver ajuizado o pedido, devendo prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo; Na impossibilidade de acesso aos sistemas na Casa Penal, as informações necessárias devem ser colhidas antecipadamente na Central de Execução Penal, fazendo constar em fichas ou imprimindo a página do andamento do processo, para que se faça o atendimento de forma eficiente. 105

106 - Na Central de Execução Penal O servidor/estagiário atenderá o assistido verificando o andamento do processo pelo sistema SCPJWEB da Defensoria Pública e do site do Tribunal de Justiça do Pará, se o Defensor Público já tiver ajuizado o pedido, devendo prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo; O servidor/estagiário constatando que os familiares do assistido estão retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo Defensor Público, deverá consultar o SCPJWEB para verificar o Defensor responsável pela defesa/acompanhamento processual, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna. Após este procedimento, deverá encaminhar o familiar do assistido para atendimento pelo Defensor Público, e caso não seja o dia do seu atendimento, o servidor/estagiário receberá os documentos e encaminhará à secretaria da unidade para as providências de entregar ao Defensor solicitante. - SE FOR, ATENDIMENTO DE 1ª VEZ. O servidor / estagiário deverá identificar a casa penal onde o apenado está custodiado, bem como se já foi instaurado o processo de execução penal. E caso necessário encaminhar para falar com o Defensor ou orientar que faça agendamento com o Defensor vinculado a casa Penal, se estiver na escada de atendimento do dia. PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO - ATENDER FAMILIARES DO CONDENADO. Atendimento de 1ª vez - Na Central de Execução Penal O Defensor/estagiário ao atender o assistido ou a seus familiares, deve se prestar informações e jurídicas e fazer análise quanto ao direito do condenado aos benefícios previstos em lei. - O CONDENADO TEM DIREITO AO BENEFÍCIO. - SE NÃO TIVER, SUSPENDER O PROCESSO. - Orientar os familiares a retornarem ao núcleo após o condenado ter adquirido o período para concessão de benefício. - SE TIVER, SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS E CERTIDÕES NECESSÁRIOS PARA INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE BENEFÍCIO. - O Defensor Público verificando que o apenado faz jus a algum benefício que dependa da certidão carcerária ou de algum outro documento a ser expedido pela Casa Penal formalizará o requerimento e expedirá ao estabelecimento Penal respectivo ou a SUSIPE. No caso da necessidade de documentos a serem providenciados pelos familiares, estes devem ser orientados para protocolarem na Central de Execução Penal, estipulando prazo, se for o caso. Nas demandas urgentes o Defensor Público ou Estagiário, orientado por aquele, prestará atendimento imediato ao apenado, independentemente do número de senhas fixados para aquele dia, o qual será encaminhado ao mesmo como extra pauta. - PETICIONAR O BENEFÍCIO E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE 106

107 Atendimento fora da sede - REALIZAR VISITA CARCERÁRIA E DEPOIS SEGUE AO MESMO PROCEDIMENTO DA SEDE. Atendimento de 1ª vez - Na Casa Penal O Defensor/estagiário ao atender o assistido deve se identificar e cadastrá-lo no SCPJWEB, inserindo no sistema as informações necessárias para a análise da execução de sua pena. O Defensor Público verificando que o apenado faz jus a algum benefício que dependa da certidão carcerária ou de algum outro documento a ser expedido pela Casa Penal formalizará o requerimento de imediato. No caso da necessidade de documentos a serem colhidos de familiares, estes devem ser orientados pelo assistido para protocolarem na Central de Execução Penal. Nas demandas urgentes o Defensor Público prestará atendimento imediato ao apenado, independentemente do número de senhas fixados para a Casa Penal naquele dia. Para as demandas não urgentes o Defensor Público ou estagiário fará o agendamento para a data mais próxima de visita carcerária desimpedida, informando ao assistido a data em que seus familiares devem comparecer a Central de Execução Penal para atendimento, se for o caso. Atendimento por Agendamento - Na Casa Penal O agendamento para atendimento de 1ª vez com o Defensor Público será realizado por este ou pelo estagiário, quando da visita carcerária. De regra, o Defensor Público deve relacionar por nome os assistidos aos quais prestará assistência quando da visita carcerária, relação esta que deverá ser entregue a Administração da respectiva Casa Penal para que proceda a apresentação. Os atendimentos aos apenados por indicação da respectiva Casa Penal, ou que não constem da relação inicial, conforme itens anteriores serão realizados quando constatada urgência pelo Defensor Público, ou a critério deste. - Na Central de Execução Penal O agendamento para atendimento de 1ª vez com o Defensor Público será realizado na Secretaria da Central de Execução Penal ou através do Disk Defensoria 129 devendo ser feito somente para as ações que não são consideradas urgentes. O Defensor ou estagiário informará ao assistido e aos seus familiares sobre os documentos necessários ao peticionamento do pedido de benefícios e outras providências em favor do apenado, que deverão trazê-los no dia agendado naquela ocasião, ressaltando que documentos complementares podem ser solicitados a qualquer tempo. 107

108 Os assistidos e seus familiares que comparecerem na Central de Execução Penal por agendamento deverá ser cadastrado no Sistema SCPJWEB para em seguida serem encaminhados para atendimento com o Defensor Público de acordo com a Casa Penal em que o apenado cumpre pena. Atendimento a demandas Urgentes - Na Casa Penal As demandas consideradas urgentes apresentadas quando da visita carcerária, por serventuários do sistema prisional, serão confirmadas pelo Defensor Público de imediato e havendo procedência prestará assistência jurídica de urgência. - Na Central de Execução Penal As demandas consideradas urgentes, exemplificativamente: habeas Corpus, Mandado de Segurança, Permissão de saída para tratamento médico, Exame de Corpo de Delito, dentre outras, terão atendimento de imediato, inicialmente realizado por um estagiário/servidor que deverá cadastrar todos os dados do assistido. O servidor/estagiário deverá encaminhar o assistido ou seus familiares ao Defensor Público que atende na Casa Penal onde o apenado cumpre pena, que o orientará inclusive quando a necessidade de documentos para ajuizamento da demanda. As demandas consideradas urgentes trazidas pelos familiares do assistido, por intermédio de denuncias ou comunicadas pela própria Administração Penitenciária serão analisadas de imediato pelo Defensor Público em atuação na Casa Penal da situação da urgência, inclusive com visita carcerária, se o caso recomendar, mesmo em dias não previstos para visita na respectiva Casa Penal. PROCESSO DA SECRETARIA 1º momento - SOLICITAR PROCESSO DO CONDENADO NA VARA DE EXECUÇÃO PENAL. -RECEBER PROCESSOS DAS VARAS DE EXECUÇÃO PENAL E DISTRIBUIR AOS DEFENSORES PARA CUMPRIMENTO DE DESPACHOS 2º momento após análise do Defensor Público. - ENCAMINHAR REQUERIMENTO DAS CERTIDÕES CARCERÁRIAS JUNTO A SUSIPE E OUTRAS DILIGÊNCIAS. - PROTOCOLAR O PEDIDO JUNTO A VARA DE EXECUÇÕES PENAIS. - CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem realizadas. Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Núcleo, com o referendo da Diretoria Metropolitana. 108

109 NÚCLEO AVANÇADO CRIMINAL - NACRI 109 CENTRAL DE FLAGRANTES

110 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 110

111 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do estado do Pará elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde às orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DA CENTRAL DE FLAGRANTES A Central de Flagrantes tem como missão Prestar assistência Jurídica, integral, gratuita e de qualidade ao cidadão preso cautelarmente, objetivando sua liberdade provisória no início ou curso do processo criminal. A Central de Flagrantes e suas respectivas defensorias estão vinculadas a Coordenação de Politicas Criminais Metropolitana, com uma secretaria, além dos servidores e estagiários. A Central de Flagrantes tem seus trabalhos desempenhados perante as Varas Criminais competentes para receber as prisões em flagrante, bem como à 1ª Vara de Inquérito Policias, cuja competência abarca as medidas cautelares. O horário de funcionamento da Central Criminal será de 8h00 as 14h00 para atendimento ao público, em todos os dias úteis ininterruptamente, exceto o Regime de Plantão, estendendo até às 17h00 o atendimento interno, observando os seguintes critérios: 1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à coordenação nas situações em que se demonstrar insatisfeito ou exaltado; 2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a Coordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento; 3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 20 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos; 4. O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta não se limitando ao número diário de 20 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação; 5. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); 111

112 b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato; c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento; d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia no SCPJWEB; e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda específica. 112

113 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO A rotina da Central obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no fluxograma a seguir. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP CÓDIGO NACRI Central de Flagrantes N/CF PADRÃO N POP N 01 - N/CF DATA DA ATUALIZAÇÃO Abril /2012 PROCESSO RESPONSÁVEL ACOMPANHAR O FLAGRANTE ATÉ A CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL DEFENSOR PÚBLICO OBJETIVO GARANTIR AO ASSISTIDO A POSSIBILIDADE DE RESPONDER EM LIBERDADE O PROCESSO CRIMINAL. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO DEPOL PEÇA DO FLAGRANTE PROCESSO ACOMPANHAR FLAGRANTE ATÉ CONCLUSÃO INQUÉRITO POLICIAL PRODUTO O A DO MEDIDAS REALIZADAS CLIENTE JUDICIAIS ASSISTIDO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL CONFORME REGULAMENTAÇÃO DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E DEMAIS LEIS ESPARÇAS CRIMINAIS TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL Atendimento com origem externa - RECEBER DA DELEGACIA DE POLÍCIA (DEPOL) A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DA CAPITAL. - CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE. - DISTRIBUIR DE FORMA ISONÔMICA O FLAGRANTE PARA O DP, PARA ANÁLISE DA PRISÃO. Atendimento com origem interna - REALIZAR TRIAGEM. - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR, VERIFICAR SE É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO - SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL. - SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO FLAGRANTE. PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIIMENTO - ANALISAR O PROCESSO - VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR. SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA. - SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, - OFICIAR OS ÓRGÃOS COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL. - PETICIONAR AO JUIZ OS PEDIDOS DE LEIBERDADE PROVISÓRIAS E HABBEAS CORPUS EM DEFESA DOS PRESOS EM ESTADO DE FLAGRÂNCIA E DEMAIS DILIGÊNCIAS, CONFORME O CASO REQUEIRA. 113

114 - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR. - SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA. - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR. - SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO PARTICULAR OU PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL, AUSÊNCIA DE AMPARO LEGAL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO OU SEUS FAMILIARES DA JUSTIFICATIVA. - ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR. - ENCAMINHAR O PROCEDIMENTO ADOTADO PARA A SECRETARIA E JUNTAMENTE COM O PROCESSO. PROCESSO DA COORDENAÇÃO - RATIFICAR A JUSTIFICATIVA DE NÃO PETICIONAMENTO ARQUIVANDO OU ENCAMINHANDO AO DPG PARA DELIBERAÇÃO FINAL. CUIDADOS ESPECIAIS Sempre ingressar imediatamente com o pedido de liberdade provisória em caso de crimes afiançáveis. A Central de Flagrante, assim como as demais Centrais, contam com uma Equipe Técnica Multidisciplinar, composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, que fica à disposição de todas as Centrais para pronto atendimento dos assistidos que lhes forem encaminhados. Atendimento emergencial e caso necessário, realização de avaliação do assistido, elaboração de laudos ou estudo multidisciplinar, a ser entregue ao solicitante, visando à instrução da competente defesa técnica pelo Defensor Público. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE 114

115 4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO 115

116 5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL Atendimento com origem externa - RECEBER DAS SECCIONAIS E DELEGACIA DE POLÍCIA DA CAPITAL (DEPOL) A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE. - CADASTRAR NO SISTEMA SCPJWEB OS DADOS DO FLAGRANTE. - DISTRIBUIR DE FORMA ISONÔMICA O FLAGRANTE DENTRE OS DEFENSORES PÚBLICOS PARA ANÁLISE DA PRISÃO E, SE FOR O CASO, PROVIDENCIAR AS MEDIDAS LEGAIS EM DEFESA DO PRESO. Atendimento com origem interna - REALIZAR TRIAGEM A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, impreterivelmente às 08h00, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, - as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera. - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃOPREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. O servidor ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadores de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 09h00. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. - SE FOR VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL. O servidor/estagiário atenderá o assistido e/ou seus familiares verificando o andamento do processo pelo sistema SCPJWEB da Defensoria Pública e do site do Tribunal de Justiça do Pará, e no caso de o Defensor Público já tenha ajuizado a petição liberatória, deverá prestar as informações apuradas, pertinentes ao processo; O servidor/estagiário constatando que os familiares do assistido estão retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo Defensor Público, deverá consultar o SCPJWEB para verificar o Defensor responsável pela defesa/acompanhamento processual, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna. Após este procedimento, deverá encaminhar o familiar do assistido para atendimento pelo Defensor Público, e caso não seja o dia do seu atendimento, o 116

117 servidor/estagiário receberá os documentos e encaminhará à secretaria da unidade para as providências de entregar ao Defensor solicitante. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial ou visita carcerária em razão de denúncia de desrespeito às garantias constitucionais, à dignidade, à pessoa do preso, o servidor/estagiário imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do sistema da Defensoria como do TJE/PA e repassará ao Coordenador para a adoção das providências pertinentes ao caso. - SE FOR, ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO FLAGRANTE. Atendimento de 1ª vez O atendimento de 1ª vez ocorrerá de segunda a sexta-feira em horários já mencionados neste manual, permanecendo no período, com as portas abertas para prestar informações ao público em geral, aos assistidos e seus familiares. O servidor/estagiário que atender os familiares do flagranteado, pela 1ª vez, deve identificar e verificar a demanda apresentada, bem como proceder à inserção de dados pessoais e necessários no SCPJWEB para fins de atendimento pelo Defensor Público, conforme distribuição via sistema. Quando se tratar de prisão em flagrante comunicada a Defensoria Pública e ou demandas de urgência em andamento nas VARAS DE INQUÉRITOS POLICIAIS E MEDIDAS CAUTELARES, que estão sob o patrocínio da Instituição, deve o servidor/estagiário, após inserção de dados no SCPJWEB, encaminhar o interessado ao Defensor Público que recebeu a demanda, via distribuição, para a adoção das medidas cabíveis. Quando se tratar de prisão em flagrante comunicada a Defensoria Pública, em que o indiciado esteja patrocinado por advogado particular, ou tenha efetuado pagamento de fiança arbitrada pela autoridade policial/judicial, será apresentada justificativa de arquivamento pelo Defensor Público que recebeu o auto de prisão em flagrante (APF). Independentemente de apresentação de documentos pelos familiares do flagranteado, deve o Defensor Público postular em favor da liberdade do Assistido preso, com a possibilidade de juntada de documentos complementares posteriormente. Após a conclusão do inquérito Policial, o atendimento competirá ao Defensor público vinculado à Vara Criminal que receber, por distribuição, os autos de processo. Atendimento Carcerário Constatando que o preso provisório necessite de ser entrevistado pelo Defensor na unidade policial (delegacia de policia/seccional), fora do atendimento ordinário da escala elaborada pela Coordenação, o servidor/estagiário encaminhará o familiar à Coordenação para as providências necessárias. O Defensor Público vinculado ao processo será o responsável para realizar o atendimento carcerário do assistido até a conclusão do inquérito policial, bem como verificar se as garantias constitucionais do flagranteado estão sendo respeitadas, cabendo ao Defensor Público ou a Coordenação, quando aquele não estiver presente, adotar as providências necessárias para a assistência do preso provisório na fase investigativa. 117

118 PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIIMENTO - ANALISAR O PROCESSO - VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR. SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA. - SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, OFICIAR OS ÓRGÃOS COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL. - PETICIONAR AO JUIZ OS PEDIDOS DE LEIBERDADE PROVISÓRIAS E HABBEAS CORPUS EM DEFESA DOS PRESOS EM ESTADO DE FLAGRÂNCIA E DEMAIS DILIGÊNCIAS, CONFORME O CASO REQUEIRA. - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR. - SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA. - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR. - SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO PARTICULAR OU PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL, AUSÊNCIA DE AMPARO LEGAL OU LIBERDADE EXOFÍCIO; e - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO OU SEUS FAMILIARES DA JUSTIFICATIVA. - ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR. - ENCAMINHAR O PROCEDIMENTO ADOTADO PARA A SECRETARIA E JUNTAMENTE COM O PROCESSO. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DO NACRI - RATIFICAR A JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO RECURSO/PETICIONAMENTO PELO DEFENSOR, ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG, QUANDO O ASSISTIDO INSISTIR EM RECORRER. -ELABORAR ESCALA DAS VISITASCARCERÁRIAS, DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES. -ELABORAR ESCALA DE PLANTÕES PRESENCIAIS, DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES E ORIENTANDO QUANTO A APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DO PLANTÃO. Observação relevante O defensor público poderá solicitar que a equipe técnica preste assistência social e psicológica ao acusado. 118

119 NÚCLEO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS - NDDH 119 NDDH

120 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 120

121 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do estado do Pará por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH) elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis pela e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos e favorecer o controle das atividades e informações. Este manual está dividido em quatro etapas distintas: Funcionalidade Administrativa do Núcleo, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa do Núcleo corresponde às orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica. O Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina. E o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NDDH O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH) é uma unidade administrativa da Diretoria Metropolitana que tem como missão Garantir Assistência Jurídica integral e gratuita a pessoas e grupos que sofreram violação de Direitos Humanos e/ou são socialmente vulneráveis, em caráter individual e coletivo, atuando na prevenção e combate dessas violações em todo o Estado do Pará. É composto por 01 (um) Coordenador, suas respectivas Defensorias, servidores e estagiários de Direito. O atendimento do assistido ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 às 14h00, observando as seguintes orientações: 1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à Coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica; 2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a Coordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento; 3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos. 4. O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta não se limitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação. 5. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato. c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento. 121

122 d. e. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia no SCPJWEB. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda específica. 122

123 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP CÓDIGO NDDH PADRÃO POP N 01 - NDDH DATA DA ATUALIZAÇÃO ABRIL/2012 PROCESSO RESPONSÁVEL ATENDIMENTO E ORIENTAÇÃO JURÍDICA AOS ASSISTIDOS POR VIOLAÇÃO DE DIREITO NDDH HUMANOS OBJETIVO Garantir Assistência Jurídica integral e gratuita a pessoas e grupos que sofreram violação de Direitos Humanos e/ou são socialmente vulneráveis, em caráter individual e coletivo, atuando na prevenção e combate dessas violações em todo o Estado do Pará. FORNECEDOR ASSISTIDO INDIVIDUAL OU COLETIVO FLUXO BÁSICO DO PROCESSO PROCESSO ATENDIMENTO E ORIENTAÇÃO DEMANDA JURÍDICA AOS ASSISTIDOS POR VIOLAÇÃO DE DIREITOA HUMANOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL INSUMO PRODUTO CLIENTE DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO INDIVIDUAL OU COLETIVO TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM VERIFCANDO SE A DEMANDA É PRESENCIAL OU AGENDAMDENTO: SE FOR POR AGENDAMDENTO: - ORIENTAR O ASSISTIDO A REALIZAR AGENDAMENTO DO 1 ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. SE FOR PRESENCIAL: - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR, VERIFICA SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ: - IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. - VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO OU A DEFENSORIA SE NÃO FOR DA COMPETENCIA: - ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS. SE FOR DE COMPETÊNCIA: - VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É INDIVIDUAL OU COLETIVO. SE FOR INDIVIDUAL: 123

124 - E NÃO ESTIVER INSERIDO DENTRO DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERÊNCIA COMPETENTE. - SE ESTIVER INSERIDO DENTRO DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO, ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DE ATENDIMENTO. SE FOR COLETIVO: - ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DE REUNIÃO COM A COMUNIDADE. SE FOR RETORNO: - IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO; - VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO. SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES: - CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO APRESENTADO E ENCAMINHANDO-O À SECRETARIA PARA REMESSA AO DEFENSOR. SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS: - PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS. SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE: - ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO. PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO (QUANDO EXISTE UMA DEMANDA COLETIVA O DEFENSOR PÚBLICO REALIZA PRIMEIRAMENTE REUNIÃO COM A COMUNIDADE). - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO VERIFICANDO SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. SE O ASSISTIDO NÃO FOR HIPOSUFICIENTE OU A DEMANDA NÃO É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM NÃO TEM AMPARO LEGAL: - ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO. SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO: - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. SE FOR RECUSA LEGAL: - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO; SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO: - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO: - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. - SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL, VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. SE A DEMANDA FOR JUDICIAL: - VERIFICAR SE JÁ EXISTE PROCESSO. SE EXISTIR PROCESSO: - CHAMAR A OUTRA PARTE; - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES; - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU CONTINUAR A ASSISTÊNCIA JURÍDICA. 124

125 SE NÃO EXISTIR PROCESSO: - CHAMAR A OUTRA PARTE; - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES; - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL. SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL: - CHAMAR A OUTRA PARTE SE A DEMANDA FOR CÍVEL; - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES; - PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA: - SOLICITAR SE FOR O CASO, AJUIZAMENTO DO TERMO DE ACORDO. - ARQUIVAR O PROCESSO. SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA: - VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO: - ELABORAR PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHA O PROCESSO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. - SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO: - ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO: - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL: - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO. SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO: - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO: - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA CORRETA. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO: - DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR. SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR: - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO AO DPG. SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR: 125

126 - SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS PROCEDIOMENTOS JÁ CITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO). PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS PETIÇÕES PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELOS DEFENSORES E COORDENAÇÕES. - ACOMPANHAR OS PROCESSOS JUDICIAIS PATROCINADOS PELA DEFENSORIA, ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. CUIDADOS ESPECIAIS Causas coletivas primar pela conciliação por intermédio de audiências públicas. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE 126

127 4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO 127

128 5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL - REALIZAR TRIAGEM VERIFCANDO SE A DEMANDA É PRESENCIAL OU AGENDAMENTO. SE FOR AGENDAMENTO: - ORIENTAR O ASSISTIDO A REALIZAR AGENDAMENTO DO 1 ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS. O agendamento será feito pelo Disk Defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor. SE FOR PRESENCIAL: - IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS. O servidor ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadores de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 09h00. - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por Defensor ou Coordenador do Núcleo. - SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, VERIFICA SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO. - SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ: - IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO. - VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO OU A OUTROS DA DEFENSORIA. SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO: - ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS. SE FOR DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO: - VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É INDIVIDUAL OU COLETIVO. SE FOR INDIVIDUAL: E NÃO ESTIVER INSERIDO DENTRO DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERÊNCIA COMPETENTE. - SE ESTIVER INSERIDO DENTRO DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO, ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DE ATENDIMENTO. SE FOR COLETIVO: - ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DE REUNIÃO COM A COMUNIDADE. 128

129 SE FOR RETORNO: - IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO; - VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO. SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES: - CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO APRESENTADO E ENCAMINHANDO-O À SECRETARIA OU DIRETAMENTE AO DEFENSOR SOLICITANTE. SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS: - PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS. SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE: - ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO (QUANDO EXISTE UMA DEMANDA COLETIVA O DEFENSOR PÚBLICO REALIZA PRIMEIRAMENTE REUNIÃO COM A COMUNIDADE). - REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO VERIFICANDO SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por resolução do Conselho Superior. SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM AMPARO LEGAL, - ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata juntamente com o parecer. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, O Defensor Público que deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, deverá elaborar parecer e dar ciência ao assistido. com as razões da recusa. - SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do procedimento por parte do assistido, juntamente com o parecer. 129

130 SE FOR RECUSA LEGAL: - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO; SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO: - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO: - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Quando o defensor entender que a demanda do assistido não tem amparo legal, deverá elaborar parecer fundamentado dando ciência ao mesmo, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação juntamente com o parecer. -SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL, VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. SE A DEMANDA FOR JUDICIAL: - ELABORAR DEFESA DO ASSISTIDO SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL: - CHAMAR A OUTRA PARTE SE A DEMANDA FOR CÍVEL; - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES; - PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. O Defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. O Defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo, caracterizadas como diligências. SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA: - ARQUIVAR O PROCESSO. Com o retorno verificado que houve solução da demanda arquiva-se o processo. SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA: - VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO: - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHA O PROCESSO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. Com o retorno verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de judicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido elabora Petição Inicial. - SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO: - ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO: - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL: 130

131 - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO. SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO: - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO: - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO: - ENCAMINHAR PARA A RESPECTIVA DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA CORRETA. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO: - DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR. SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR: - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO E AO DPG. SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR: - SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS PROCEDIOMENTOS JÁ CITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO). PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA PARA ALIMENTAR O SISTEMA INTERNO COM OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas as demais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial. 131

132 NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A CRIANÇA E ADOLESCENTE - NAECA 132 NAECA

133 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 133

134 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do estado do Pará por meio do NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (NAECA) elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores da unidade gestora uma ferramenta para padronizar os processos e favorecer o controle das atividades e informações. Este manual está dividido em quatro etapas distintas: Funcionalidade Administrativa do Núcleo, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa do Núcleo corresponde às orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina e por fim o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DO NAECA O Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente NAECA subordinado diretamente a Diretoria Metropolitana tem como missão Prestar atendimento interdisciplinar, judicial e extrajudicial para toda criança e/ou adolescente em situação de vulnerabilidade pessoal ou social, aos adolescentes a quem foi atribuída autoria de ato infracional, bem como, aos seus familiares ou responsáveis. É composto dos Defensores titulares ou designados nas Defensorias da Infancia e Juventudie, Coordenador, Secretário do Núcleo, Servidores e Estagiários de Direito. O atendimento do assistido ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 às 14h00, observando as seguintes orientações: 1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica; 2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o servidor/estagiário deverá consultar a coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento; 3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos; 4. O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta não se limitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação; 5. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições: a. b. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB (agendamento online); Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato; 134

135 c. d. e. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o dia no SCPJWEB. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda específica. 135

136 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO POP NAECA PADRÃO N POP N 01 NAECA DATA DA ATUALIZAÇÃO Abril/2012 PROCESSO Atendimento interdisciplinar para defesa técnica nos procedimentos infanto-juvenis OBJETIVO RESPONSÁVEL NAECA Prestar atendimento interdisciplinar, judicial e extrajudicial para toda criança e/ou adolescente em situação de vulnerabilidade pessoal ou social, aos adolescentes a quem foi atribuída autoria de ato infracional, bem como, aos seus familiares ou responsáveis. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO Representante legal das crianças e adolescentes Demanda PROCESSO Atendimento interdisciplinar para defesa técnica nos procedimentos infanto-juvenis PRODUTO CLIENTE Demanda atendida Representante legal das crianças e adolescentes DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL TAREFAS ATENDIMENTO - RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA E ENCAMINHANDO AO ACOLHIMENTO POR ORDEM DE CHEGADA ACOLHIMENTO PRELIMINAR - IDENTIFICA A DEMANDA BEM COMO A PRIORIDADE VERIFICANDO SE A DEMANDA É DO NAECA. SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAECA: - REALIZA O ACOLHIMENTO E PROCEDE COM ENCAMINHAMENTOS PERTINENTES. - VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA. SE NÃO HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA: - ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE. SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA: -.ENCAMINHA AO DEFENSOR PÚBLICO E EM SEGUIDA ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE. SE A DEMANDA FOR DO NAECA: - VERIFICA SE É PROTEÇÃO OU ATO INFRACIONAL. SE FOR ATO INFRACIONAL: - VERIFICA O LOCAL DE ATENDIMENTO SE É NO NAECA OU SE É NO CIAA. SE FOR NO CIAA: - RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA; - REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOSLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP, SUBSIDIANDO O DEFENSOR 136

137 NA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO; - APÓS A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO PELO DEFENSOR, ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O DEFENSOR. SE FOR NO NAECA: - REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOSLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP; - ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. ATENDIMENTO NO GABINETE DO DEFENSOR PÚBLICO ATENDIMENTO PROVENIENTE DO ATO INFRACIONAL - REALIZAR ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS CONFORME RESULTADO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO (DEFENSOR DA ÁREA INFRACIONAL); - ANALISAR O RESULTADO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO. SE O RESULTADO FOI REMISSÃO: - ARQUIVA PROCESSO. SE O RESULTADO FOI MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS - MSE: - ARQUIVA PROCESSO. SE O RESULTADO FOI AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO: - PARTICIPAR DE AUDIÊNCIA, OUVIR TESTEMUNHAS; - APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS. - VERIFICA SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE. SE NÃO HOUVE APLICAÇÃO DE MSE: - ARQUIVA PROCESSO. SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE: - RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO; - ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE: - PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS - REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS - REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE - REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR - REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO: - ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO - SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE; - ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA. SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA: - ARQUIVA PROCESSO. SE NÃOESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA: - REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES; - AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS. ATENDIMENTO PROVENIENTE DA PROTEÇÃO - REALIZAR ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS (DEFENSOR DA ÁREA DA PROTEÇÃO); - VERIFICA SE A DEMANDA TEM AMPARO LEGAL. 137

138 SE A DEMANDA NÃO TIVER AMPARO LEGAL: - ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL; - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO; SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO: - ARQUIVA O PROCESSO. SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO: - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. SE A DEMANDA TIVER AMPARO LEGAL: - ENCAMINHAR PARA A EQUIPE INTERDISCIPLINAR E AGUARDA RELATÓRIO TÉCNICO. - QUANDO ESTIVER DE POSSE DO RELATÓRIO TÉCNICO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. SE A DEMANDA FOR JUDICIAL: - VERIFICA SE A POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO. SE EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO: - CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO HOUVER POSSIBILIDADE; - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES; - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL. SE NÃO EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO: - VERIFICA SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO: - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL. SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO: - ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. - VERIFICA SE O PARECER É DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO: - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL: - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO. SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO: - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO: - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL: - PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS/ENCAMINHAMENTOS. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA: - ARQUIVAR O PROCESSO. SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA: - VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO: - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHA O PROCESSO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. 138

139 - SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO: - ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO: - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL: - VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO. SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO: - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO: - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. ATENDIMENTO PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - COMPLEMENTAR FICHA UTILIZANDO INSTRUMENTAIS TÉCNICOS DE CADA ÁREA - VERIFICAR SE É NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA. SE FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA: - REALIZA ATENDIMENTO ESPECÍFICO E SE NECESSÁRIO REALIZAR ESTUDO DE CASO - ELABORA RELATÓRIO TÉCNICO; - ENCAMINHAR PARA O DEFENSOR. SE NÃO FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA: - ENCAMINHA PARA O DEFENSOR. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA CORRETA. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO: - DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR. SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR: - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, E - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO E AO DPG. SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR: - SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS PROCEDIMENTOS JÁ CITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO). - REALIZA VISITA A UNIDADE: 139

140 - PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL; - IDENTIFICA CRIANÇA/ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO; E - ENCAMINHA PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR DO NAECA. - PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE; - IDENTIFICA ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROVENIENTE DE FORA DO MUNICÍPIO; - ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE: - PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS - REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS - REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE - REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO - ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO - SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE - ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA. SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA: - ARQUIVA PROCESSO. SE NÃOESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA: - REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES; - AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS. - REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR. - DESIGNA DEFENSOR PARA ATUAR COMO CURADOR - VERIFICA SE É NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR. SE NÃO FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR: - ENCAMINHA DIRETO PARA O DEFENSOR PÚBLICO DESIGNADO. SE FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR: - ENCAMINHA A EQUIPE INTERDISCIPLINAR QUE ELABORARÁ PARECER TÉCNICO EM SEGUIDA ENVIARÁ PARA O DEFENSOR DESIGNADO. PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA PARA ALIMENTAR O SISTEMA INTERNO COM OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. - RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA DENTRE OS DEFENSORES VINCULADOS À ÁREA DE PROTEÇÃO. CUIDADOS ESPECIAIS AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE 140

141 4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO 141

142 142

143 5 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PROCESSO ATENDIMENTO - RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA ENCAMINHANDO AO ACOLHIMENTO POR ORDEM DE CHEGADA. ACOLHIMENTO PRELIMINAR - IDENTIFICA A DEMANDA BEM COMO A PRIORIDADE VERIFICANDO SE A DEMANDA É DO NAECA. SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAECA: - REALIZA O ACOLHIMENTO E PROCEDE COM ENCAMINHAMENTOS PERTINENTES. - VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA. SE NÃO HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA: - ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE. SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA: - ENCAMINHA AO DEFENSOR PÚBLICO E EM SEGUIDA ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE. SE A DEMANDA FOR DO NAECA: - VERIFICA SE É PROTEÇÃO OU ATO INFRACIONAL. SE FOR ATO INFRACIONAL: - VERIFICA O LOCAL DE ATENDIMENTO, SE É NO NAECA OU SE É NO CIAA. SE FOR NO CIAA: - RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA; - REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOSLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP, SUBSIDIANDO O DEFENSOR NA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO; - APÓS A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO PELO DEFENSOR, ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O DEFENSOR. SE FOR NO NAECA: - REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP; - ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O ATENDIMENTO COM O DEFENSOR. ATENDIMENTO NO GABINETE DO DEFENSOR PÚBLICO ATENDIMENTO PROVENIENTE DO ATO INFRACIONAL 143

144 - REALIZA ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMA AS MEDIDAS NECESSÁRIAS CONFORME RESULTADO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO (DEFENSOR DA ÁREA DA INFRACIONAL); - ANALISA O RESULTADO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO. SE O RESULTADO FOI REMISSÃO: - ARQUIVA PROCESSO. SE O RESULTADO FOI MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS - MSE: - ARQUIVA PROCESSO. SE O RESULTADO FOI AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO: - PARTICIPAR DE AUDIÊNCIA, OUVIR TESTEMUNHAS; - APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS. - VERIFICA SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE. SE NÃO HOUVE APLICAÇÃO DE MSE: - ARQUIVA PROCESSO. SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE: - RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO; - ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE: - PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS - REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS - REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE - REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR - REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO: - ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO - SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE; - ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA. SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA: - ARQUIVA PROCESSO. SE NÃO ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA: - REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES; - AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS. ATENDIMENTO PROVENIENTE DA PROTEÇÃO - REALIZA ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMA AS MEDIDAS NECESSÁRIAS (DEFENSOR DA ÁREA DA PROTEÇÃO); 144

145 - VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL. O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução do Conselho Superior. SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM AMPARO LEGAL, - ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO. SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata juntamente com o parecer. SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, O Defensor Público que deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, deverá comunicar o fato ao assistido, com as razões da recusa, nos termos do artigo 56, inciso X da Lei Complementar Estadual nº 054 de 07 de fevereiro de VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO. O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada. SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - ARQUIVAR PROCESSO. SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO, - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA. Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do procedimento por parte do assistido, juntamente com o parecer. SE A DEMANDA TIVER AMPARO LEGAL: - ENCAMINHAR PARA A EQUIPE INTERDISCIPLINAR E AGUARDA RELATÓRIO TÉCNICO. - QUANDO ESTIVER DE POSSE DO RELATÓRIO TÉCNICO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. SE A DEMANDA FOR JUDICIAL: - ELABORAR DEFESA DO ASSISTIDO SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL: 145

146 - PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS/ENCAMINHAMENTOS. O Defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas. - APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA. O Defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo, caracterizadas como diligências. SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA: - ARQUIVAR O PROCESSO. Com o retorno verificado que houve solução da demanda arquiva-se o processo. SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA: - VERIFICAR SE É CASO DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO/JUDICIALIZAÇÃO. Com o retorno verificado que não houve solução da demanda, o Defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação. SE EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO: - CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO HOUVER POSSIBILIDADE; O Defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação. - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES; Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação. - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL. Havendo acordo entre as partes o Defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no Sistema SCPWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências. Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, a qual deverá ser inserida no Sistema SCPWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências. SE NÃO EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO: - VERIFICA SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO. SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO: - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL ENCAMINHANDO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE. ATENDIMENTO PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - COMPLEMENTAR FICHA UTILIZANDO INSTRUMENTAIS TÉCNICOS DE CADA ÁREA - VERIFICAR SE É NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA. 146

147 SE FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA: - REALIZA ATENDIMENTO ESPECÍFICO E SE NECESSÁRIO REALIZA ESTUDO DE CASO - ELABORA RELATÓRIO TÉCNICO; - ENCAMINHA PARA O DEFENSOR. SE NÃO FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA: - ENCAMINHA PARA O DEFENSOR. PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE - TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER. - VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO. Ao receber o parecer do Defensor referente à Negativa de Atribuição à Coordenação deverá encaminhar o assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada ao seu núcleo. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO: - ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA CORRETA. SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO: - DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO. - TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA. - VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR. SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR: - DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO - INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO AO DPG. SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR: - SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS PROCEDIMENTOS JÁ CITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO). - REALIZA VISITA A UNIDADE: - PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL; - IDENTIFICA CRIANÇA/ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO - ENCAMINHA PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR DO NAECA. - PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE; - IDENTIFICA ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROVENIENTE DE FORA DO MUNICÍPIO; 147

148 - ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE: - PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS - REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS - REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE - REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO - ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO; - SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE - ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA. SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA: - ARQUIVA PROCESSO. SE NÃOESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA: - REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES; - AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS. - REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR. - DESIGNA DEFENSOR PARA ATUAR COMO CURADOR - VERIFICA SE É NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR. SE NÃO FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: - ENCAMINHA DIRETO PARA O DEFENSOR PÚBLICO DESIGNADO. SE FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: - ENCAMINHA A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR QUE ELABORARÁ PARECER TÉCNICO E M SEGUIDA ENVIARÁ PARA O DEFENSOR DESIGNADO. PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE - AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO. - ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO O SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, COM OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL. Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas as demais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial. 148

149 -CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR. São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao cumprimento das diligências justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de realizadas. -PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverá dar ciência ao defensor das audiências designadas no prazo de 24 horas antes da realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da pasta virtual ou a pasta física processo. A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo fixado de 24horas da data do recebimento. As Secretarias dos Núcleos elaborarão a escala das audiências e dos atendimentos a serem realizadas pelos Defensores Públicos, os quais deverão ser cientificados dessas atividades; Os casos omissos e excepcionais serão resolvidos pelo Coordenador do respectivo Núcleo, com o referendo da Diretoria. - - RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA AOS CURADORES ESPECIAIS. Tanto os processos provenientes das Varas Cíveis, Fazenda Pública e da Família encaminhados pelas respectivas varas para manifestação do Curador Especial deverão ser distribuídos isonomicamente entre os Defensores designados para realização desta atividade. RECEBE PROCESSO DA DE CURADORIA ESPECIAL E ENCAMINHA PARA O DEFENSOR COORDENADOR DO NAECA. 149

150 O NAECA TAMBÉM EXECUTA NA SUA ROTINA, AÇÕES PROPOSITIVAS CONFORME PODE SER APRECIADO ABAIXO. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DAS AÇÕES PROPOSITIVAS PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO POP NAECA PADRÃO N POPN NAECA DATA DA ATUALIZAÇÃO Abril/2012 PROCESSO AÇÕES PROPOSITIVAS OBJETIVO Auxiliara a atuação do NAECA FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO FICHAS DE NAECA ATENDIMENTO RESPONSÁVEL NAECA PROCESSO PRODUTO CLIENTE AÇÕES PROPOSITIVAS Ações realizadas NAECA DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL TAREFAS - REALIZAR LEVANTAMENTO DE DADOS A PARTIR DAS FICHAS DE ATENDIMENTO DO NAECA - ALIMENTA SISTEMA COM OS DADOS COLETADOS - ELABORA GRÁFICOS COM OS RESULTADOS - REALIZA ANÁLISE DOS DADOS - DESENHA O PERFIL DO AUTOR DO ATO INFRACIONAL - RECEBE DEMANDA DE ESCOLAS PARA PREVENÇÃO DE VIOLENCIA E PROMOÇÃO DA CIDADANIA - VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE PARCEIROS. - ARTICULAR COM A REDE - REALIZA PALESTRAS PREVENTIVAS E AÇÕES DE CIDADANIA - RECEBE DEMANDA DO PROJETO PSC - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE - ARTICULAR COM A REDE - INDICA PARTICIPAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONALIZAÇÀO ARTICULADOS CUIDADOS ESPECIAIS AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE 150

151 FLUXOGRAMA DETALHAMENTO DAS AÇÕES PROPOSITIVAS - REALIZAR LEVANTAMENTO DE DADOS A PARTIR DAS FICHAS DE ATENDIMENTO DO NAECA - ALIMENTA SISTEMA COM OS DADOS COLETADOS - ELABORA GRÁFICOS COM OS RESULTADOS - REALIZA ANÁLISE DOS DADOS - DESENHA O PERFIL DO AUTOR DO ATO INFRACIONAL - RECEBE DEMANDA DE ESCOLAS PARA PREVENÇÃO DE VIOLENCIA E PROMOÇÃO DA CIDADANIA - VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE PARCEIROS. - ARTICULAR COM A REDE - REALIZA PALESTRAS PREVENTIVAS E AÇÕES DE CIDADANIA 151

152 - RECEBE DEMANDA DO PROJETO PSC - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE - ARTICULAR COM A REDE - INDICA PARTICIPAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONALIZAÇÀO ARTICULADOS ORIENTAÇÕES GERAIS A SEREM OBSERVADOS NO ATENDIMENTO DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE- NAECA/BELEM. APRESENTAÇÃO. Estas orientações gerais aos procedimentos no NAECA objetiva esclarecer os Defensores Públicos e servidores a prática de atos e rotinas referentes às funções desenvolvidas no Núcleo, respeitando a independência funcional dos Defensores públicos, veiculando conceitos úteis e regulamentação adequada a cada situação. Trata-se de um instrumento auxiliar, que visa facilitar e agilizar os trabalhos das Defensorias que atuam na defesa da criança e do adolescente vinculadas a 1ª e 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital. O manual de forma pormenorizada e sequencial desenvolve métodos a serem observados na execução de tarefas próprias de órgãos dentro do Núcleo, visando à qualidade e eficiência do atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e/ou pessoal e na defesa de adolescentes a quem foi atribuída à autoria de ato infracional, bem como de seus familiares. DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE NAECA - BELEM. 1 Dos Defensores Públicos como órgãos de execução perante as Varas da Infância e da Juventude da Capital Do representante da Defensoria Pública que funciona no prédio Sede do NAECA perante a 1ª Vara da Infância e Juventude. O Defensor Público da 1ª Vara da Infância e Juventude em contato inicial com o assistido prestará o atendimento jurídico, orientando-o ou, dependendo do caso concreto, havendo necessidade de maiores esclarecimentos, enviará chamado a outra parte para comparecimento ao NAECA, devendo promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos. No caso de interposição de ação judicial orientará o assistido a respeito da documentação necessária. Se o pleito do assistido na análise do defensor não for de sua competência o encaminhará ao setor respectivo. Se houver retorno, o Defensor Público ou o estagiário em Direito que estiver de plantão no NAECA, sob a supervisão do órgão de execução, atenderá o assistido, podendo receber documentos. Se for o caso de informação sobre andamento de processo o estagiário poderá acessar o site do TJE/PA ou obter as informações através de contato telefônico com a diretora de secretaria da Vara e repassálas ao assistido. 152

153 De posse da documentação apresentada pelo assistido, no caso de ajuizamento de ação, o defensor irá elaborar o pedido de acordo com o caso concreto e o encaminhará a secretaria do NAECA para após os registros internos providenciar o ajuizamento da ação na distribuição do Fórum Cível. Na atuação processual repassada pela secretaria, poderá contestar, reconvir, impugnar o relatório da equipe técnica do Juízo, instaurar incidentes processuais, tomar ciência de sentença, de decisão interlocutória, recorrer, impetrar mandado de segurança, requerer vistas dos autos do pedido de habilitação no cadastro de adoção e impugnar o que entender cabível, enfim, utilizar-se de todos os instrumentos legais e necessários para a defesa do assistido Do representante da Defensoria Pública que funciona perante o Juízo da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital. O Defensor Público auxiliado pelo estagiário em Direito acompanhará junto à secretaria da Vara o andamento dos processos ajuizados. No caso de audiência marcada o defensor deverá ser intimado pessoalmente e comparecerá no dia e hora determinados acompanhando o assistido para realizar defesa técnica, orientando-o, manifestando-se oralmente, fazendo perguntas as partes, as testemunhas, aos peritos, se for o caso, requerendo diligências, dentre outras providências. O Defensor Público poderá atuar nos casos em que o assistido for réu na defesa processual, em audiência, orientando-o e em todas as fases e recomendando a conciliação se não houver prejuízo à parte patrocinada. Diante da especificidade de defesa infanto-juvenil é vedado o patrocínio pelo Defensor Público do Núcleo nos procedimentos administrativos e processos judiciais em que o réu for acusado pela prática de crimes e infrações administrativas contra criança ou adolescente, previstas nos dispositivos do Titulo VII, Capitulo I, Seção I e II e Capitulo II do ECA. O Defensor Público da 1ª Vara da Infância e da Juventude atuará como Curador Especial na forma da Lei e em defesa de crianças e adolescentes Do representante da Defensoria Pública que funciona junto as Entidades de Acolhimento Institucional. Os órgãos de execução vinculados a 1ª Vara da Infância e da Juventude deverão atuar nos moldes de algumas das recomendações constantes do FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DOS DEFENSORES PÚBLICOS COORDENADORES DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, perante as Entidades de Acolhimento Institucional: I A visita para o atendimento à criança ou ao adolescente em situação de acolhimento institucional será realizada sem prévio aviso à direção quanto à data de sua realização. II - No primeiro atendimento realizado na entidade, recomenda-se ao Defensor Público apresentar o roteiro de entrevista ao dirigente da entidade de acolhimento, visando à coleta de dados sobre a estrutura da instituição, bem como sobre o quantitativo de crianças e adolescentes acolhidos, faixa etária e gênero. III- Em caso de colidência de interesses entre a criança/adolescente e seus pais ou responsáveis, o Defensor Público com atribuição para Infância e Juventude deve priorizar o atendimento à criança e ao adolescente, na qualidade de curador especial, com fundamento nos arts. 142, parágrafo único e 148, parágrafo único, alínea f, do ECA. 153

154 IV Será armazenada ficha de atendimento de criança e do adolescente acolhidos, com os dados básicos como contato dos genitores, dos membros da família extensa, cópia do registro de nascimento, bem como outras informações que o Defensor Público entender necessárias. V- O Defensor Público deverá requisitar à instituição de acolhimento listagem recente das crianças e adolescentes acolhidas. VI O Defensor Público deverá requisitar ao Conselho Estadual e ao Conselho Municipal informações sobre os planos de ação, programas e entidades de acolhimento cadastradas no respectivo Conselho. VII - Deverá o Defensor Público diligenciar junto à Entidade de Acolhimento para que o Plano Individual de Atendimento seja acostado aos autos em até 30 (trinta) dias antes da audiência de reavaliação de acolhimento. VIII - Deverá o Defensor Público verificar as condições de higiene e salubridade das entidades de acolhimento, assim como a observância pela direção dos direitos constitucionais e estatutários dos acolhidos, visando à celebração de termo de ajustamento de conduta ou a propositura de ação civil pública, caso necessário. IX Durante o atendimento à entidade de acolhimento, caso seja verificada alguma insatisfação por parte da criança ou adolescente acolhido, esta deverá, sempre que possível, ser tomada por termo. X O Defensor Público deverá velar pela instauração de procedimento específico para a reavaliação da medida de acolhimento institucional, na forma do art. 19, 1 c/c art. 153, parágrafo único, todos do ECA. XI - O Defensor Público deverá solicitar vista dos autos previamente a realização da audiência de reavaliação de medida de acolhimento, visando à análise da Guia de Acolhimento e do Plano Individual de Atendimento. XII A nomeação de curador especial pode ser realizada ex officio ou por provocação à autoridade judiciária. Nas audiências de reavaliação de acolhimento, o Defensor Público deverá requerer a consignação em ata de seus requerimentos, esclarecendo que se encontra atuando na qualidade de Curador Especial. XIII - O Defensor Público deve velar pela oitiva da criança/adolescente na audiência de reavaliação de acolhimento, respeitando-se seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão, nos termos do princípio da oitiva obrigatória e participação previsto no Art. 100, parágrafo único, inciso XII da Lei 8069/90, bem como em conformidade com o artigo 12, 1 e 2 da Convenção sobre os Direitos da Criança. XIV O Defensor Público deverá velar pela intimação pelo Poder Judiciário dos genitores, responsáveis ou eventuais membros da família extensa, bem como de terceiros com relação de afetividade com o acolhido, a fim de comparecimento à audiência de reavaliação de medida de acolhimento institucional. XV O Defensor Público deverá requerer que a autoridade judiciária informe qualquer distribuição de feito relativo à criança e ao adolescente acolhidos e assistidos pela Defensoria Pública Estadual, nos autos da ação de destituição do poder familiar, em especial em ação de adoção. XVI O Defensor Público deverá velar pela reunião do grupo de irmão na mesma entidade de acolhimento, nos moldes do disposto no Art. 28, 4º da Lei 8069/90. XVII Deverão ser adotadas pelo Defensor Público as providências legais cabíveis contra qualquer medida judicial tendente ao afastamento da criança e do adolescente da família biológica durante a realização da audiência de reavaliação, tais como suspensão do poder familiar e inclusão da criança no cadastro de adoção, cabendo ressaltar que neste último caso somente poderá ocorrer com o trânsito em julgado da decisão de destituição do poder familiar. XVIII O Defensor Público deverá priorizar a inclusão de criança e adolescente em programa de acolhimento familiar em detrimento ao acolhimento institucional. 154

155 XIX Diante da excepcionalidade da colocação da criança e do adolescente em família substituta, o Defensor Público deverá priorizar a permanência dos mesmos no seio de sua família natural, extensa ou com pessoa com vínculo de afetividade, inclusive requisitando as equipes interdisciplinares informações acerca das diligências realizadas na localização desses membros. XX - Verificada a possibilidade de reinserção da criança ou do adolescente em acolhimento institucional na família natural, extensa ou afetiva, deverá tal pedido ser requerido a qualquer tempo pelo Defensor Público. XXI - O Defensor Público ao proceder visita institucional a casa de acolhimento institucional apresentará Relatório dirigido ao Defensor Público Coordenador, constando todas as situações detectadas e encaminhamentos realizados Do representante da Defensoria Pública que funciona junto aos Conselhos Tutelares. I - A visita nos Conselhos Tutelares será realizada sem prévio aviso quanto à data de sua realização. II Na primeira visita realizada na entidade, recomenda-se ao Defensor Público apresentar o roteiro de entrevista, visando à coleta de dados sobre a estrutura da instituição, bem como sobre o quantitativo de pessoal, equipe técnica e de conselheiros. III O Defensor Público em visita aos Conselhos Tutelares tem como missão a orientação judicial e extrajudicial dos encaminhamentos que deverão ser realizados pelos Conselheiros, conforme descrito no art. 136 do ECA. IV Os Defensores Públicos deverão realizar reuniões com os Conselheiros Tutelares para esclarecimentos de situações e encaminhamentos a serem realizados. V - O Defensor Público ao proceder visita nos Conselhos Tutelares apresentará Relatório dirigido ao Defensor Público Coordenador, constando todas as situações detectadas e encaminhamentos realizados Do Representante da Defensoria Pública que funciona junto ao Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente - CIAA, afeto a 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital. O Defensor Público que presta atendimento aos jovens custodiados e suas famílias, deverá estar atento aos prazos limites e a excepcionalidade da custódia naquele espaço, devendo valer-se de todas as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis quando verificar excesso de prazo ou situações que não autorizem a apreensão. O Defensor Público deverá participar das Reuniões do Colegiado, quando determinado pela Coordenação do Núcleo e ao participar das Reuniões, zelará sempre pelo melhor interesse do adolescente, fazendo constar da ata da reunião suas manifestações, em especial quando o tema discutido representar qualquer violação aos direitos e garantias legais dos assistidos. Deverá, quando solicitado pelo adolescente ou por sua família e em não havendo prejuízo para a participação nas audiências judiciais, o Defensor Público designado poderá participar das oitivas (depoimentos) na Delegacia Especializada, salvaguardando os direitos do adolescente. O Defensor Público no exercício de suas atribuições no CIAA, na sala da Defensoria Pública, realizará o atendimento jurídico aos adolescentes que estejam com ordem de flagrante, bem como os que respondem a processo em liberdade, e ainda os casos em que o adolescente se encontra privado de liberdade por força de sentença de internação em outro processo de ato infracional e está comparecendo para Audiência de Apresentação perante o Juízo do CIAA, por lhe ser atribuído outro ato infracional. 155

156 Os adolescentes assistidos pela defensoria serão atendidos acompanhados ou não de seus familiares. Será informado pelo Defensor Público sobre o constante nos autos do processo de ato infracional ao qual responde, orientando sobre as estratégias para sua defesa e esclarecendo as fases do processo. Deverá registrar em ficha competente um breve relato do atendimento, registrando o nome do assistido no livro de atendimentos na sala da Defensoria Publica no CIAA. Na Audiência de Apresentação no Centro Integrado o adolescente, devidamente acompanhado de seu responsável e do Defensor Público, será ouvido pelo Juiz da Infância e Juventude e pelo representante do Ministério Público e após sua oitiva serão prestadas as devidas informações a respeito das decisões e procedimentos tomados em Audiência. O Defensor Público deverá participar das demais Audiências realizadas no CIAA que envolvam a defesa de adolescentes que tem sua causa patrocinada pela Defensoria Pública para garantia da ampla defesa e do contraditório Do Representante da Defensoria Pública que funciona perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital Procedimentos de Conhecimento. O Defensor Público no exercício de suas atribuições postulará a defesa judicial e extrajudicial dos adolescentes a quem foi atribuída à prática de ato infracional no Processo de Conhecimento. Perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude serão realizadas as Audiências de Continuação e de Instrução e julgamento dos procedimentos de apuração de ato infracional que foram atribuídos a autoria aos adolescentes, onde serão ouvidas as vitimas, testemunhas da representação e as de defesa. Nesse ato deverá ser procedido o reconhecimento do representado, apresentado relatório social do adolescente elaborado pela equipe técnica da unidade de internação provisória onde se encontra, podendo ainda serem feitos outros requerimentos pela defesa, como também requerer a remissão como forma de extinção/suspensão do procedimento. O Defensor nesta fase poderá ainda requerer aplicação de medida protetiva, bem como outra qualquer medida judicial e/ou extrajudicial em prol da defesa dos adolescentes Do Representante da Defensoria Pública que funciona perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital Procedimentos de Execução de Medidas Sócioeducativas. Ao proferir sentença, o Juiz da 2ª vara da Infância e Juventude encerra o procedimento de Conhecimento. Com a sentença de aplicação de medida socioeducativa inicia-se a fase do cumprimento ou da execução da medida, que será acompanhada judicial e extrajudicialmente pelo Defensor Público. Após a ciência da referida sentença, sempre que o Defensor Público entender cabível deverá ser interposto recurso. O Defensor Público zelará pelo cumprimento do prazo máximo de 06 (seis meses) para reavaliação da medida, devendo manifestar-se a respeito do Relatório apresentado pela equipe técnica da unidade de atendimento responsável pela avaliação do adolescente. Constatando qualquer irregularidade no decorrer do cumprimento da medida, deve tomar todas as providências judiciais e extrajudiciais cabíveis para garantir os direitos e a ampla defesa dos adolescentes. Em caso de procedimentos que o Juiz Titular da Comarca do interior do Estado deprecou a competência para o Juiz da Execução da Capital, o Defensor Público acompanhará o cumprimento da medida, manifestando-se e pleiteando os direitos do adolescente em juízo. O Defensor prestará orientações ao adolescente a respeito dessa fase processual de cumprimento da medida, acompanhando o adolescente nas Audiências de Execução. 156

157 Nessa fase, o Defensor poderá requerer aplicação de medida protetiva ao adolescente, requerer a instauração de incidentes processuais, interpor recursos contra despachos e decisões proferidas nos autos, dentre outras manifestações em prol da defesa e garantia de direitos dos adolescentes em cumprimento de medidas sócioeducativas Do representante da Defensoria Pública que funciona no prédio Sede do NAECA perante a 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital. O Defensor Público que atua perante a 2ª Vara da Infância e Juventude, no prédio sede do NAECA fará atendimento ao assistido ou familiar, informando sobre o andamento do processo de apuração de ato infracional e/ou de execução de medida sócioeducativa, dentre outras providências de sua alçada, inclusive perante a Unidade de Atendimento onde o adolescente encontra-se custodiado. O Defensor de plantão no NAECA receberá da secretaria do Núcleo os processos provenientes da Secretaria do Cartório de Conhecimento e da Secretaria do Cartório de Execução do Juizado da 2ª Vara da Infância e Juventude para manifestar-se e garantir a ampla defesa dos adolescentes a quem foi atribuída à autoria de ato infracional ou em cumprimento de medida sócioeducativa. Dentre as diversas manifestações a serem oferecidas pelo Defensor Público, podemos elencar nos casos de processo de conhecimento algumas como a apresentação de alegações finais, para tomar ciência de sentença, decisão interlocutória, a interposição de recursos, o ajuizamento de ação rescisória, interposição de habeas corpus, de mandado de segurança dentre outras medidas cabíveis ao caso apresentado. No caso de recebimento do processo de execução de medida sócioeducativa, após análise do constante nos autos recebidos e de acordo com o caso especifico, o Defensor Público poderá manifestar-se sobre o teor do relatório e das sugestões da equipe técnica da Unidade de Atendimento que avalia o adolescente no cumprimento da medida aplicada, manifestando-se a respeito da progressão, regressão ou encerramento da medida e da aplicação de internação-sanção, podendo suscitar incidentes processuais, requerer aplicação de medidas protetivas, interpor recursos, inclusive de decisões interlocutórias, dentre outras manifestações em defesa dos adolescentes. Destaque-se que a atuação dos Defensores Públicos do NAECA-Belém nos processos de execução de medida sócioeducativa poderá ocorrer tanto nos processos de competência do Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude, como nos quais a competência para execução do processo foi deprecada de uma Comarca do Interior do Estado para a Capital Do representante da Defensoria Pública que atua junto as Entidades de Atendimento para cumprimento de medidas sócioeducativas privativas de liberdade de Internação e Semiliberdade. Os órgãos de execução vinculados a 2ª Vara da Infância e da Juventude deverão atuar nos moldes de algumas das recomendações constantes do FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DOS DEFENSORES PÚBLICOS COORDENADORES DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, perante as Entidades de Atendimento para cumprimento de medidas sócioeducativas privativas de liberdade de Internação e Semiliberdade: I- O NAECA-Belém manterá atendimento jurídico especializado aos adolescentes e jovens nas Entidades de Atendimento de cumprimento de medida sócioeducativa privativa de liberdade (internação e semiliberdade); 157

158 II- O atendimento ao adolescente ou ao jovem privado de liberdade, para fins de informação de sua situação processual, será realizado sem prévio aviso à direção da unidade quanto à data de sua realização; III - O Defensor Público manterá cadastro e o andamento processual atualizado dos adolescentes e jovens internos visando o atendimento supramencionado; IV- Deverá o Defensor Público diligenciar junto à Unidade Sócioeducativa, para que o Plano Individual de Atendimento seja acostado aos autos em até 30 (trinta) dias após o início da execução, de forma a fixar os parâmetros para reavaliação; V - Deverá o Defensor manter listagem atualizada de todos os atendimentos realizados ao adolescente ou ao jovem privado de liberdade assim como colher a assinatura deste a cada atendimento realizado; VI - O Defensor Público deverá requisitar as Entidades de Cumprimento de Medida Sócioeducativa as listagens recentes dos adolescentes e jovens internados; VII O Defensor deverá verificar as condições de higiene e salubridade da unidade de privação de liberdade assim como a observância pela direção dos direitos constitucionais e estatutários dos internos, visando à celebração de termo de ajustamento de conduta ou a propositura de ação civil pública; VIII - Observando situações ou indícios de violação dos direitos aos adolescentes e/ou jovens que possam culminar em iminente rebelião, dever-se-á encaminhar relatório às autoridades competentes requerendo providências diante dos fatos constatados; IX Em caso de violação à integridade física do adolescente ou jovem privado de liberdade, deverá o Defensor requerer a condução ao exame de corpo de delito assim como pela propositura da ação de responsabilidade civil pertinente, sem embargo da comunicação às autoridades competentes para adoção das medidas necessárias; X - A alegada recusa de atendimento pelo adolescente ou pelo jovem privado de liberdade deve ser verificada pessoalmente pelo Defensor Público mediante visita em seu alojamento observando se sua incolumidade física encontra-se violada ou não; XI - Configurada a recusa imotivada de atendimento por parte do adolescente ou jovem interno, esta deverá sempre que possível ser tomada por termo, não eximindo o Defensor Público de fazê-lo constar na próxima listagem de atendimento ou atuar no processo respectivo, salvo em caso de patrocínio superveniente por advogado; XII - O Defensor Público deverá velar pela observância do prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias de internação provisória, contados da apreensão, assim como pela detração de tal prazo na primeira reavaliação da medida sócio-educativa privativa de liberdade; XIII O Defensor Público deverá verificar o cumprimento da medida protetiva de desdrogadição aplicada a adolescentes e jovens. Em caso de descumprimento, deverá diligenciar para o efetivo cumprimento da determinação judicial que aplicou a referida medida; XIV - No caso de cumprimento da medida protetiva de desdrogadição, o Defensor Público deverá requerer a Unidade responsável o competente relatório a respeito dos progressos do adolescente e/ou jovem; XV - O Defensor Público ao proceder visita nas Unidades de cumprimento de medidas sócioeducativas apresentará Relatório dirigido ao Defensor Público Coordenador, constando todas as situações detectadas e encaminhamentos realizados Do representante da Defensoria Pública que atua junto as Entidades de Atendimento para cumprimento de medidas sócioeducativas em meio aberto. 158

159 I- O NAECA-Belém manterá atendimento jurídico especializado aos adolescentes e jovens em cumprimento de medida sócio-educativa em meio aberto; II- A visita aos CREAS será realizada sem prévio aviso à direção do Centro quanto à data de sua realização; III - Deverá o Defensor manter listagem atualizada de todos os atendimentos e atividades realizadas nos CREAS. IV - O Defensor Público deverá requisitar aos CREAS as listagens atualizadas dos adolescentes e jovens em cumprimento de medida. V O Defensor Público deverá verificar o cumprimento da medida protetiva de desdrogadição aplicada a adolescentes e jovens. Em caso de descumprimento, deverá diligenciar para o efetivo cumprimento da determinação judicial que aplicou a referida medida. VI - No caso de cumprimento da medida protetiva de desdrogadição, o Defensor Público deverá requerer a Unidade responsável o competente relatório a respeito dos progressos do adolescente e/ou jovem. VII - O Defensor deverá verificar a retaguarda municipal de atendimento ao adolescente e/ou jovem, bem como a observância da garantia de direitos constitucionais e estatutários, visando à celebração de termo de ajustamento de conduta ou a propositura de ação civil pública; VIII - O Defensor Público ao realizar as visitas apresentará Relatório dirigido ao Defensor Público Coordenador, constando todas as situações detectadas e encaminhamentos realizados Das atribuições do Defensor Público Coordenador do NAECA. Seguindo as diretrizes do que determina o artigo 15, parágrafo único e incisos da lei complementar federal 80/94, ao Coordenador do NAECA-Belém, sem prejuízo de suas funções institucionais, compete coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos vinculados as Defensorias daquele Núcleo. São suas atribuições dentre outras: Coordenar as atividades desenvolvidas pela equipe técnica, visando atingir o fim institucional, como também supervisionar as atividades dos demais servidores e estagiários lotados no referido núcleo. Implementar a estrutura necessária ao funcionamento do núcleo, procedendo à coordenação administrativa e científica dos trabalhos desenvolvidos. Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias, providenciando, se for o caso, a publicação no órgão de imprensa oficial, zelando pelos registros dos procedimentos adotados no âmbito da atribuição do Núcleo, elaborando e enviando mensalmente para a Diretoria Metropolitana o Relatório Geral das Atividades do Núcleo. Receber e responder às solicitações de apoio técnico-científico dos demais membros da Defensoria Pública, realizar palestras no âmbito da Infância e Juventude nos locais onde for convocado, nas capacitações profissionais realizadas aos técnicos dos NAECA s do interior do Estado ou quando convidado. Participar de reuniões, tomando parte nas discussões e votações, com direito a voto onde houver situações ligadas a garantia de direitos de crianças e adolescentes. Representar o Núcleo em atos, reuniões e solenidades quando convidado ou convocado pelo Defensor Público Geral, bem como sugerir a direção do Órgão providências para o aperfeiçoamento das atividades institucionais em sua área de competência. Atuar, dentro de suas funções institucionais como órgão de execução, independente das atribuições de coordenação, nas Varas da Infância e da Juventude. 159

160 2.1 Das Atribuições dos Servidores com atuação na Secretaria do NAECA. Organizar e arquivar os serviços administrativos, judiciais e extrajudiciais recebidos e expedidos, atuando e numerando todos os documentos e petições recebidas e expedidas, providenciando a expedição e recepção, via protocolo, dos documentos pertinentes. Participar e secretariar as reuniões realizadas no Núcleo, providenciando a elaboração, assinatura e arquivamento das Atas. Manter sob a guarda da Secretaria livros, fichas, documentos e papéis do Núcleo, prestando informações que lhe forem requisitadas e expedindo os documentos necessários para o efetivo funcionamento do Núcleo. Agendar compromissos dos membros do Núcleo, guardando e indexando os bancos de dados do NAECA. Deverão cuidar da reposição do material de escritório e copa, preparando a requisição competente, encaminhado-a para a anuência da Coordenação do Núcleo. Fornecer informações aos Defensores Públicos e aos componentes da Equipe Técnica referentes aos assuntos de sua competência. Exercer outras atribuições que lhe forem confiadas e determinadas pela coordenação, bem como atender aos pedidos e solicitações dos Defensores Públicos, Técnicos e demais servidores lotados no Núcleo. 2.3 Das Atribuições da Equipe Técnica do NAECA. A Equipe Interdisciplinar do NAECA é composta de Assistente Social, Pedagogo, Psicólogo e Sociólogo. A intervenção técnica objetiva subsidiar a atuação dos Defensores Públicos vinculados a 1ª e 2ª Varas da Infância e da Juventude da Capital, na garantia de direitos e defesa dos direitos de crianças, adolescentes e jovens. Os profissionais desenvolvem atividades interdisciplinares dentro de suas áreas específicas de saber, envolvendo: acolhimento, atendimentos individuais e conjuntos, encaminhamentos, acompanhamento, visitas domiciliares, visitas institucionais, estudo e avaliação de casos, com geração de relatório interdisciplinar, das visitas realizadas e relatórios de produção mensal. A Equipe Técnica do NAECA, ao realizar atendimento ao assistido, se fundamenta nos princípios norteadores de sua área de conhecimento e, a partir de instrumental técnico operativo específico que permita a leitura de realidade apresentada, viabiliza a garantia dos direitos da criança e do adolescente, desenvolvendo suas atividades nos locais de atuação dos Defensores Públicos. Cabe ainda à Equipe Técnica, desenvolver atividades de capacitação profissional aos técnicos dos NAECA s implantados no interior do Estado. O Assistente Social desenvolverá atividades de planejamento, orientação, avaliação e execução relacionadas a estudos, pesquisas, diagnósticos, planos, relatórios sociais, pareceres, laudos sociais, projetos sociais de atendimento no âmbito da infância e juventude, bem como executar outras atividades correlatas à sua área de atuação de acordo com a sua formação profissional. O Pedagogo desenvolverá atividades de elaboração, avaliação, adequação, acompanhamento, organização, análise, orientação em métodos pedagógicos, plano de treinamentos, cronograma das atividades de lazer, esporte, recreação e eventos educativos na área da infância e juventude, emissão de parecer conclusivo em assuntos didáticos e pedagógicos e executar outras atividades correlatas a sua área de atuação, de acordo com a sua formação profissional. 160

161 O Psicólogo atuará fazendo avaliações psicológicas, perícias, orientações, acompanhamento, contribuindo para políticas preventivas, realizando estudos sobre a subjetividade do indivíduo, entre outras formas de atuação, de acordo com a sua formação profissional. O Sociólogo desenvolverá atividades de planejamento, análise, avaliação e execução referentes a estudos, diagnósticos, pesquisas, planos, programas e projetos relacionados aos fenômenos sociais de natureza socioeconômica, cultural e organizacional, executando outras atividades correlatas à sua área de atuação de acordo com sua formação profissional. Deverão ainda exercer as atribuições que lhe forem confiadas e determinadas pela coordenação, participar das reuniões designadas, bem como atender aos pedidos e solicitações dos Defensores Públicos lotados no Núcleo Do Atendimento no NAECA No primeiro atendimento, o assistido, ao identificar-se na recepção, é encaminhado à sala da equipe técnica, que realiza o acolhimento e uma abordagem inicial acerca da situação apresentada, identificando a partir desse momento se o caso é pertinente à 1ª ou 2ª Vara da Infância e da Juventude. Todos os atendimentos são lançados no Livro Ata de Registro de Atendimentos e, a partir de então, é realizado o preenchimento da Ficha de Atendimento da 1ª ou da 2ª Vara. Desse modo, ao receber o assistido, o Defensor Público já está ciente do caso, uma vez que a Ficha já contém um breve histórico da situação apresentada e a solicitação do assistido. Todas as fichas de atendimento são mantidas em arquivo, por ordem alfabética, a fim de melhor identificação e acompanhamento. Quando há o retorno do assistido, este passa novamente pela Equipe, que registra na ficha de atendimento a evolução do caso e/ou acompanhamento. O mesmo procedimento ocorre quando há encaminhamentos e relatórios, que passam a compor uma documentação anexa a ficha do assistido. Todas as fichas de atendimento são mantidas em arquivo, por ordem alfabética, a fim de melhor identificação e acompanhamento Do Atendimento no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente - CIAA, afeto a 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital. A atuação da equipe técnica no CIAA se dá através do atendimento aos adolescentes a quem foi atribuída à autoria de ato infracional e seus familiares, no sentido da orientação e esclarecimento sobre o atendimento especializado do NAECA enquanto Núcleo de Defesa, assim como a importância do comparecimento às audiências, aplicabilidade e cumprimento das medidas socioeducativas previstas no ECA. A intervenção técnica possibilita no ato do atendimento ao adolescente perceber sua auto-imagem, relações inter e intrapessoais e suas perspectivas de vida futura. No atendimento é avaliada a necessidade de atendimento técnico especializado por assistente social, pedagoga, psicóloga ou até mesmo de outro profissional. Após o preenchimento da ficha de atendimento, a técnica realiza o agendamento do adolescente para posterior atendimento ou realiza encaminhamento para a rede de serviços, visando proteção integral. Todos os atendimentos são registrados na Ficha de Evolução do adolescente, visando facilitar a leitura e acompanhamento da evolução do adolescente Do atendimento perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital Procedimentos de Conhecimento e Execução. 161

162 Considerando que os atendimentos realizados no Juizado da Infância e Juventude têm caráter de continuação, a equipe técnica realiza o atendimento com o acompanhamento aos adolescentes a quem foi atribuída à autoria de ato infracional e seus familiares, que aguardam audiência nos feitos de conhecimento e de execução, nas salas de espera mediante atendimentos individualizados, bem como atendimento junto à custódia do Juizado, no sentido da orientação e esclarecimento sobre o atendimento especializado do NAECA, enquanto Núcleo de defesa, assim como a importância do comparecimento às audiências, aplicabilidade e cumprimento das Medidas Socioeducativas previstas no ECA, destacando a importância e participação da família ante a realidade vivenciada pelo adolescente reforçando a questão da afetividade, vivências sempre com caráter da proteção integral. No atendimento é avaliada a necessidade de atendimento técnico especializado por assistente social, pedagoga, psicóloga ou até mesmo de outro profissional. Após o preenchimento da ficha de atendimento, a técnica realiza o agendamento do adolescente para posterior atendimento técnico no NAECA e encaminhamento para a rede de serviços. Todos os atendimentos são registrados na Ficha de Evolução do adolescente, facilitando a leitura, por qualquer uma das técnicas ou defensoras, da situação do adolescente Do atendimento nas Visitas Institucionais perante as Entidades de Acolhimento e de Atendimento sócioeducativo. As visitas institucionais relativas à 1ª Vara da Infância e da Juventude são realizadas em Unidades de Acolhimento Institucional e as visitas relativas à 2ª Vara são realizadas em Entidades de Atendimento sócioeducativo, juntamente com o Defensor Público. Nesse momento, a técnica realiza atendimento com a criança ou com o adolescente, percebendo seus aspectos biopsicossociais. Posteriormente é realizada visita as instalações das Unidades, verificando a situação pedagógica e social, prestando orientações aos técnicos da instituição quanto ao papel do NAECA, com a troca de experiência. Concluída a visita, é gerado relatório em conjunto com o Defensor Público, onde são relatadas as considerações jurídicas e técnicas observadas, para encaminhamento à Coordenação do Núcleo Do atendimento nas Visitas Domiciliares. As visitas domiciliares são realizadas para subsidiar situações e demandas tanto de proteção quanto de infração, detectadas no momento do atendimento tanto pelo Defensor Público quanto pela técnica, refletindo a necessidade de melhor apreensão e intervenção que o caso requer. A visita envolve percepção de toda dinâmica psicosociopedagógica da família e, se necessário, encaminhamento à rede socioassistencial, escolar e/ou atendimento individual e/ou familiar. Concluída a visita, é gerado relatório que irá subsidiar a atuação e encaminhamentos a serem dados pelo Defensor Público. 2.9 Das Atribuições dos Estagiários do NAECA. Os estagiários encaminhados pelo Centro de Estudos da Defensoria Pública deverão receber orientações da Coordenação do Núcleo a respeito de sua atuação, atividades, escala de atividades e horários a serem cumpridos. Os estagiários serão encaminhados aos Defensores Públicos e Equipe Técnica do Núcleo, dependendo do curso superior em desenvolvimento, para que possam iniciar suas atividades no estágio. 162

163 Aos estagiários do curso de direito cumpre elaborar, sob a orientação do Defensor Público, peças jurídicas; realizar pesquisa doutrinária e jurisprudencial com o fito de munir o Defensor de material técnico necessário à elaboração de peças jurídicas; atender, prestando informações jurídicas aos assistidos, sempre sob a orientação do Defensor Público; prestar auxílio ao Defensor Público, desempenhando qualquer outra tarefa que se relacione com a atividade meio da Defensoria Pública. Aos estagiários dos cursos de serviço social, psicologia, pedagogia e ciências sociais cumpre atuar junto com a Equipe Técnica do NAECA que irá acompanhá-los no atendimento ao assistido, orientado-os dentro dos princípios norteadores de sua área de conhecimento, ensinando-os a partir de instrumental técnico operativo específico que permita a leitura de realidade apresentada, a viabilizar a garantia dos direitos da criança e do adolescente, indicando as atividades técnicas a serem desenvolvidas no decorrer do estágio. Os estagiários do NAECA deverão exercer as atividades que lhes forem confiadas e determinadas pela coordenação, bem como atender aos pedidos e solicitações dos Defensores Públicos, Técnicos e demais servidores lotados no Núcleo. Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação a ser ratificado pela Diretoria Metropolitana. 163

164 NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÈSTICA E FAMILIAR NAEM 164 NAEM

165 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 165

166 1 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do estado do Pará, por meio do NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR NAEM elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis pela Regional uma ferramenta para padronizar os processos e favorecer o controle das atividades e informações. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa do Núcleo, Procedimento Operacional Padrão POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa do Núcleo corresponde as orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina e por fim o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DO NAECA O Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar NAEM subordinado diretamente a Diretoria Metropolitana tem como missão Garantir a defesa jurídica a pacificação de conflitos e o atendimento interdisciplinar de toda e qualquer mulher em situação de violência doméstica e familiar em sede policial, judicial e extrajudicial. É composto de 01 Coordenador, Defensores, servidores e estagiários de Direito e equipe técnica interdisciplinar. O horário de atendimento ocorre de 2ª a 6ª feira no horário de 8 às 14 horas, por ordem de chegada, observando as orientações a seguir: Toda (o) assistida (o) deve ser recebida (o) com urbanidade e respeito; Qualquer insatisfação ou alteração no comportamento da assistida (o) deve ser encaminhada (o) à coordenação ou ao Defensor responsável pelo atendimento; Qualquer dúvida no atendimento preliminar o servidor ou o estagiário deverá consultar a coordenação ou o Defensor responsável pelo atendimento; O número de atendimento deve ser no máximo de 10 por Defensor, incluídos os agendamentos prévios e retornos; Demanda urgente e retornos para entrega de documentos solicitados pelo defensor deve ser computados fora do númeto de atendimento acima, devendo ser encaminhado ao defensor como extra pauta ; Ressalvadas as demandas urgentes a assistida que chegar após as 13h e 30min., terá seu atendimento remarcado para o primeiro dia útil. 166

167 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO NAEM PADRÃO N POP N 01 - NAEM DATA DA ATUALIZAÇÃO Abril/2012 PROCESSO RESPONSÁVEL Atendimento Especializado à mulher vítima de violência doméstica e familiar NAEM OBJETIVO Assegurar a proteção e o acesso à justiça das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO DEAM (Divisão Especializada de Atendimento à Mulher) - Ministério Público - Conselho Tutelar - Fórum ou procura espontânea Demandas PROCESSO PRODUTO CLIENTE Atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar Atendimento realizado jurídico/psicosocio pedagógico Mulher Assistida DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL Boletim de Ocorrência ou Cópia da Medida Protetiva RG, CPF, comprovante de residência. TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO - CUMPRIMENTAR A MULHER, EM SEGUIDA, IDENTIFICAR E QUALIFICAR NO SISTEMA DO SCPJ WEB. - FAZER A ABERTURA DA PASTA COM AS CÓPIAS DUPLICADAS DOS DOCUMENTOS. - ENCAMINHAR A MULHER, POR ORDEM DE CHEGADA, COM A PASTA À EQUIPE INTERDISCIPLINAR. PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM A EQUIPE INTERDISCIPLINAR - RECEBER A ASSISTIDA PARA O ACOLHIMENTO PRELIMINAR. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DO NAEM. - SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAEM: REALIZAR O ACOLHIMENTO E PROCEDER AOS DEVIDOS ENCAMINHAMENTOS. - SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO E SÓ APÓS ENCAMINHAR A OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA. - SE A DEMANDA FOR DO NAEM: - RECEBER A ASSISTIDA E FAZER O CADASTRO NO SCPJ WEB. - REALIZAR O ACOLHIMENTO E A ESCUTA TÉCNICA. - IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DA ASSISTIDA E PREENCHER A FICHA PSICOSSOCIAL PARA SUBSIDIAR A PESQUISA DO PERFIL DA MULHER ATENDIDA NO NAEM. - FAZER RESUMO DO CASO E ANEXAR NA PASTA DA ASSISTIDA PARA SUBSIDIAR O TRABALHO DO DEFENSOR. - AGENDAR COM A ASSISTIDA UM ATENDIMENTO ESPECÍFICO (SOCIAL OU PSICOLÓGICO OU PEDAGOGO) QUANDO NECESSÁRIO E ENCAMINHÁ-LA AO DEFENSOR PÚBLICO. PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR A ESCUTA DETALHADA DO FATO PARA ORIENTAR E TOMAR AS PROVIDÊNCIAS DE ACORDO COM AS NECESSIDADES. 167

168 - VERIFICAR SE A DEMANDA REQUER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA; SE A DEMANDA REQUER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - PETICIONAR IMEDIATAMENTE AO JUIZ. SE A DEMANDA NÃO REQUERER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - VERIFICAR SE HÁ POSSIBILIDADE DE ACORDO EXTRAJUDICIAL SE HOUVER POSSIBILIDADE DE ACORDO EXTRAJUDICIAL - NOTIFICAR A OUTRA PARTE COM DATA DE AUDÊNCIA NO NAEM; - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES; SE HOUVE ACORDO ENTRE AS PARTES - REQUERER JUDICIALMENTE A HOMOLOGAÇÃO. SE NÃO HOUVE ACORDO ENTRE AS PARTES - REALIZAR A PETIÇÃO INICIAL E AJUIZAR NAS VARAS ESPECIALIZADAS (1ª E 2ª 3ª VARA DE JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER, VARA DE FAMÍLIA E OUTRAS). SE A DEMANDA FOR DE NATUREZA CÍVEL OU DE FAMÍLIA A PETIÇÃO SERÁ ENDEREÇADA AS RESPECTIVAS VARAS. - APÓS AJUIZAMENTO CABE A ACADA DEFENSOR ACOMPANHAR A TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS POR ELE AJUIZADO. - RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO. - ACOMPANHAR O CUMPROIMENTO DAS MEDIDAS PROTETIVAS. - MEDIANTE ESCALA PRÉVIA CABE AO DEFENSOR ACOMPANHAR A ASSISTIDA NAS AUDIÊNCIAS NAS 03 (TRES) VARAS ESPECIALIZADAS DA MULHER, NAS VARAS CÍVEIS, IDOSO E DE FAMÍLIA. - REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS. CUIDADOS ESPECIAIS Quando for necessário deverá ser agendada visita de acordo com as informações obtidas na entrevista e constantes da ficha social. A Equipe multidisciplinar se desloca ao local da visita e verifica de forma mais detalhada o contexto que assistida está vivenciando para futuros encaminhamentos para rede de serviços. Relata no processo da assistida o resultado da visita. O NAEM também realiza visitas aos Abrigos de Mulheres, Conselhos Tutelares e outas instituições de Belém e interior para aconselhamento e informações básicas sobre os serviços prestados pelo Núcleo. Nas providências iurgentes há a intervenção da equipe multidisciplinar e dos estagiários para as diligências que o caso exigir. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE 168

169 4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO 169

170 4 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PROCESSO PROCESSO DE ATENDIMENTO - CUMPRIMENTAR A MULHER, EM SEGUIDA, IDENTIFICAR E QUALIFICAR NO SISTEMA DO SCPJ WEB. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial. - FAZER A ABERTURA DA PASTA COM AS CÓPIAS DUPLICADAS DOS DOCUMENTOS. - ENCAMINHAR A MULHER, POR ORDEM DE CHEGADA, COM A PASTA À EQUIPE INTERDISCIPLINAR. PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM A EQUIPE INTERDISCIPLINAR - RECEBER A ASSISTIDA PARA O ACOLHIMENTO PRELIMINAR. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DO NAEM. SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAEM: REALIZAR O ACOLHIMENTO E PROCEDER AOS DEVIDOS ENCAMINHAMENTOS. - SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO E SÓ APÓS ENCAMINHAR A OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA. SE A DEMANDA FOR DO NAEM: - RECEBER A ASSISTIDA E FAZER O CADASTRO NO SCPJ WEB. - REALIZAR O ACOLHIMENTO E A ESCUTA TÉCNICA. - IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DA ASSISTIDA E PREENCHER A FICHA PSICOSSOCIAL PARA SUBSIDIAR A PESQUISA DO PERFIL DA MULHER ATENDIDA NO NAEM. - FAZER RESUMO DO CASO E ANEXAR NA PASTA DA ASSISTIDA PARA SUBSIDIAR O TRABALHO DO DEFENSOR. - AGENDAR COM A ASSISTIDA UM ATENDIMENTO ESPECÍFICO (SOCIAL OU PSICOLÓGICO OU PEDAGOGO) QUANDO NECESSÁRIO E ENCAMINHÁ-LA AO DEFENSOR PÚBLICO. PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR A ESCUTA DETALHADA DO FATO PARA ORIENTAR E TOMAR AS PROVIDÊNCIAS DE ACORDO COM AS NECESSIDADES. - VERIFICAR SE A DEMANDA REQUER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA; SE A DEMANDA REQUER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - PETICIONAR IMEDIATAMENTE AO JUIZ. SE A DEMANDA NÃO REQUERER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - VERIFICAR SE HÁ POSSIBILIDADE DE ACORDO EXTRAJUDICIAL SE HOUVER POSSIBILIDADE DE ACORDO EXTRAJUDICIAL 170

171 - NOTIFICAR A OUTRA PARTE COM DATA DE AUDÊNCIA NO NAEM; - REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES; Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação. SE HOUVE ACORDO ENTRE AS PARTES - REQUERER JUDICIALMENTE A HOMOLOGAÇÃO. SE NÃO HOUVE ACORDO ENTRE AS PARTES - REALIZAR A PETIÇÃO INICIAL E AJUIZAR NAS VARAS ESPECIALIZADAS DOS JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER, VARA DE FAMÍLIA E OUTRAS). SE A DEMANDA FOR DE NATUREZA CÍVEL OU DE FAMÍLIA A PETIÇÃO SERÁ ENDEREÇADA AS RESPECTIVAS VARAS. - APÓS AJUIZAMENTO CABE A ACADA DEFENSOR ACOMPANHAR A TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS POR ELE AJUIZADO. - RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO. - ACOMPANHAR O CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS PROTETIVAS. -PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS AÇÕES JUNTO AS VARAS DE FAMILIA, NAS SITUAÇÕES NÃO PREVISTAS NAS VARAS DE VIOLENCIA DOMÉSTICA; - MEDIANTE ESCALA PRÉVIA CABE AO DEFENSOR ACOMPANHAR A ASSISTIDA NAS AUDIÊNCIAS NAS VARAS ESPECIALIZADAS DA MULHER, NAS VARAS CÍVEIS, IDOSO E DE FAMÍLIA. - REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS. PROCESSO DE ATENDIMENTO COM A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - ATENDE A ASSISTIDA CONFORME AGENDA ESTABELECIDA. - FAZ ATENDIMENTO APROFUNDADO À ASSISTIDA: SOCIAL OU PSICOLÓGICO OU PEDAGÓGICO. - VERIFICA QUAL ATENDIMENTO A ASSISTIDA NECESSITA. SE FOR REDE DE SERVIÇO - ENCAMINHA PARA A REDE DE SERVIÇOS PÚBLICOS CONFORME A NECESSIDADE E ESPECIFICIDADE DO CASO. SE FOR MULTIDISCIPLINAR -REALIZA ESTUDO DE CASO PARA ATENDER MELHOR A ASSISTIDA. - DISCUTE AS VÁRIAS QUESTÕES RELACIONADAS À PROBLEMÁTICA. - ATENDE A ASSISTIDA PARA PARTICIPAR A CONCLUSÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR. - CONCLUI O ESTUDO E ELABORA PARECER MULTIDISCIPLINAR. - ORIENTA A ASSISTIDA SEMPRE BUSCANDO A SOLUÇÃO DO PROBLEMA. 171

172 PROCEDIMENTOS NOS ATENDIMENTOS DAS DEMANDAS URGENTES EM REGIME DE PLANTÃO PELOS DEFENSORES CRIMINAIS E CÌVEIS 172

173 PLANTÕES CRIMINAIS 173

174 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO 5 DETALHAMENTO DO PROCESSO 174

175 INTRODUÇÃO A Defensoria Pública do estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades. Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora, Procedimento Operacional Padrão POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade. Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará. 2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO PLANTÃO CRIMINAL NA ÁREA METROPOLITANA O Plantão Criminal é um atendimento às medidas de extrema urgência e que, se não apreciadas, podem causar prejuízo irreparável ao interessado, e, ainda, em face da necessidade de funcionamento ininterrupto da Defensoria Pública e para atender demandas de urgência, a fim de dar eficácia, também, ao disposto no art. 93, inciso XII, da Constituição da República de 1988, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de , o regime de plantão nas defensorias criminais, incluindo as defensorias dos Juizados especiais criminais e as defensorias criminais vinculada aos Núcleos Distritais da Capital, ocorrerá pela forma abaixo discriminada. Os Defensores Públicos de plantão, cumprirão seu expediente nos finais de semana e feriado de forma presencial do prédio do NACRI, no horário das 8.00 hs as horas, permanecerão nessa condição mesmo fora dos horários previstos no caput, pelo regime de sobreaviso, até o início do expediente do primeiro dia útil subseqüente, podendo a qualquer tempo o servidor e Defensor Público de plantão ser acionados para que sejam tomadas as providências que o caso concreto determinar. Os Defensores Públicos de plantão deverão assegurar os meios de imediata comunicação com os assistidos, por intermédio de ativação do telefone celular, de modo a garantir o atendimento de casos urgentes, previstos na presente. Durante o período de plantão, o Defensor Público será responsável pela tomada de quaisquer medidas de urgência, ainda que de natureza extrajudicial, as quais deverão ser tomadas, preferencialmente, durante o plantão, caso haja essa possibilidade. 175

176 Todas as informações, bem como os números de telefones e fac-símile, e endereço eletrônicos das coordenações regionais e as escalas de plantão e os responsáveis pelos períodos respectivos deverão estar disponibilizados no sítio da Defensoria Pública do Estado do Pará e divulgados aos outros órgãos, bem assim deverão ser afixadas em locais visíveis a fim de dar ampla publicidade e conhecimento. A Coordenadoria de Politica Criminal Metropolitano ficará responsável pela elaboração da escala entre todos os defensores das Centrais criminal, flagrante, execução penal e os defensores criminais vinculados aos Núcleos\defensorias Distritais, por distribuição de forma isonômica. Os defensores e servidores escalados para o plantão presencial terão compensados por folga dos dias trabalhados a ser atestado pela Coordenadoria responsável pela elaboração da escala, com ciência aos Coordenadores dos Núcleos Distritais. O Defensor Público que funcionar durante o período abrangido nesta resolução deverá encaminhar no prazo de hs ao Coordenador/Diretor e Corregedoria Geral relatório das medidas adotadas. Os casos omissos serão decididos por ato normativo do Coordenador de Politicas Criminias metropolitano e referendado pela Diretoria Metropolitana. 176

177 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO PLANTÃO CRIMINAL A rotina do Plantão obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no fluxograma a seguir. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP CÓDIGO NACRI PLANTÃO CRIMINAL PADRÃO N POP N 04 NACRI/PCR PROCESSO PLANTÃO CRIMINAL DATA DA ATUALIZAÇÃO ABRIL 2012 RESPONSÁVEL DEFENSORES PÚBLICOS OBJETIVO Atender as medidas de extrema urgência e que, se não apreciadas, possam causar prejuízo irreparável ao interessado assistido. FLUXO BÁSICO DO PROCESSO FORNECEDOR INSUMO PROCESSO DEPOL PLANTÃO CRIMINAL PEÇA DO FLAGRANTE PRODUTO MEDIDAS JUDICIAIS REALIZADAS CLIENTE ASSISTIDO DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL Constituição da República de 1988 Emenda Constitucional n 45 de Código de Processo Civil TAREFAS PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL Atendimento com origem externa - RECEBER DA DEPOL A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DA CAPITAL - CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE - DISTRIBUIR O FLAGRANTE PARA O DP PARA ANÁLISE DA PRISÃO Atendimento com origem interna - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE. - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. - SE FOR, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO. PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIIMENTO - ANALISAR O PROCESSO - VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA. - SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, - OFICIAR OS ÓRGÃOS COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL. - PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA. - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR. - SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA. - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR. - SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO PARTICULAR OU PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e 177

178 - ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR¹. - BAIXAR O PROCEDIMENTO NA DISTRIBUIÇÃO E ARQUIVAR O PROCESSO². PROCESSO DA COORDENAÇÃO - RATIFICAR ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG¹. - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR². CUIDADOS ESPECIAIS AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE 4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO 178

179 DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL Atendimento com origem externa - RECEBER DA DEPOL A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DA CAPITAL - CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE - DISTRIBUIR O FLAGRANTE PARA O DP PARA ANÁLISE DA PRISÃO Atendimento com origem interna - REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE. O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial - VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA - SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE. Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou coordenador do núcleo. - SE FOR, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO. PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO - REALIZAR ATENDIIMENTO - ANALISAR O PROCESSO -VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA. - SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, OFICIAR OS ÓRGÃOS COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL. - PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA. - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR. - SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA. - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR. - SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO PARTICULAR OU PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e - ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR¹. - BAIXAR O PROCEDIMENTO NA DISTRIBUIÇÃO E ARQUIVAR O PROCESSO². PROCESSO DA COORDENAÇÃO - RATIFICAR ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG¹. - ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR². 179

180 PLANTÕES CÍVEIS 180

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