CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

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1 0 CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM RITA DE CÁSSIA DA SILVA SARAGOÇA BRUNO PSICOMOTRICIDADE E APRENDIZAGEM SÃO PAULO 2009

2 1 CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM RITA DE CÁSSIA DA SILVA SARAGOÇA BRUNO PSICOMOTRICIDADE E APRENDIZAGEM Trabalho apresentado como parte dos requisitos para aprovação no Curso de Especialização Lato Sensu em Distúrbios de Aprendizagem, do CRDA Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem, sob orientação da Professora MS. Rita de Cássia dos Reis Moura.

3 2 RITA DE CÁSSIA DA SILVA SARAGOÇA BRUNO PSICOMOTRICIDADE E APRENDIZAGEM Trabalho apresentado como parte dos requisitos para aprovação no Curso de Especialização Lato Sensu em Distúrbios de Aprendizagem, do CRDA Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem, sob orientação da Professora MS. Rita de Cássia dos Reis Moura. SÃO PAULO 2009

4 3 DEDICATÓRIA A meu marido, Luiz Carlos A meus filhos, Luiz Felipe e Renato À minha mãe, Armênia A meus amigos e familiares E a todos que me incentivaram para que eu concluísse este trabalho. E a todas as crianças do mundo!

5 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus que me permitiu concluir este trabalho. Depois à minha família pelo incentivo, pela paciência, pela cooperação constante, pelo carinho que sempre me dedicaram e pela segurança de saber que estavam sempre a meu lado. Obrigada Luiz! Aos meus amigos, pela atenção, palavras de estímulo e apoio nos momentos de desânimo. Agradeço à minha amiga Maria de Lourdes pelas valiosas contribuições. À Professora MS. Rita de Cássia dos Reis Moura que acompanhou a elaboração desse trabalho.

6 5 Examinador: Nota:

7 6 RESUMO Psicomotricidade é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança. A integração de propostas corporais às atividades de aprendizagem constitui eixo de mudança e de renovação fundamental nos processos de ensino-aprendizagem. No desenvolvimento de nossa pesquisa, procuramos abordar os problemas de aprendizagem e sua relação com o sujeito que aprende, a partir de uma bibliografia específica, análise mais minuciosa de minha própria experiência prática com a Psicopedagogia no atendimento a esses problemas. Pudemos perceber que o corpo é o instrumento comum na relação psicopedagógica e psicomotora, sede dos sintomas do não aprender e das experiências acumuladas para novas aprendizagens. O presente trabalho tem por objetivo investigar as significações dadas ao corpo na ação do aprender trazendo a possibilidade de reflexão sobre as relações entre o que ensina e o que aprende, e entre o sujeito e o objeto de conhecimento, considerando-se não apenas um corpo estético, mas um corpo construído a partir das experiências deste sujeito que age e interage com o meio, com o outro, um corpo capaz de perceber a realidade externa e transformar a realidade interna, provocando o desenvolvimento de estruturas sejam elas afetivas, cognitivas ou motoras. Este estudo baseado na leitura de livros, textos, artigos da literatura nacional e internacional, utilizados em bibliotecas e sites e também no conhecimento adquirido durante o curso de pós-graduação em Distúrbios de Aprendizagem, aborda a questão da Psicomotricidade como instrumento de formação de base, indispensável a toda criança tanto para evolução de sua personalidade como seu sucesso escolar. Mostra como a educação psicomotora pode constituir um meio de prevenção adequado para compensar a multiplicidade de dificuldades de aprendizagem. Destaca a importância do papel do educador, fundamental na intervenção, que deve ocorrer de forma adequada, no momento oportuno e com técnicas apropriadas. Concluindo, podemos atribuir à Psicomotricidade um papel crucial no desenvolvimento do potencial de aprendizagem da criança, uma vez que a

8 7 Psicomotricidade contém o sentido concreto do comportamento e da aprendizagem dando relevância ao corpo. Palavras-chave: Corpo. Aprendizagem. Desenvolvimento. Prevenção. Educador.

9 8 ABSTRACT The current research has the intent to investigate the meanings given to the body at the learning action bringing the possibility to think about the relationships bewteen teacher and aprendice and between the person and the object of knowlodge, considering not just a estetic body, but a body built from this person s experiences that acts and interacts with the enviroment, with the other, one body able to identify the external reality and change the internal reality, causing the development of emotional, cognitives or motor structures. The theorical body of Psychomotricity is, in a great part, based on the knowledge of authors like Wallon, Piaget, Vygotsky, Ajuriaguerra, Luria, Gesell, Le Boulch e Fonseca. I have tried to approach these author s contributions to fulfill and put a shape on a global development research. The research develops in a study about the main concepts about psychomotor development, proposing to think about the relations between body and learning. Presenting the basic elements of Psychomotricity and its importance at the childdren s development. Analise the Psychomotricity as an instrument to create base, indeniable to every children to evolve it s personality and for the school success. Shows how psychomotor education can provide a prevention enviroment to compensate the multiple learning dificulties. It Highlights the educator s importance, vital at the intervention that shall occur in a certain way, at the right moment and with right techniques. To conclude, we can add to the Psychomotricity the crucial role at the development of the children s potential learning skills, once that it contains the concrete meaning of behavior and learning giving attention to the body. Keywords: Body.Learning. Development. Prevention. Educator.

10 9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... Página 10 I ABORDAGEM DA PSICOMOTRICIDADE 1.1 Definição de Psicomotricidade Revisão Histórica sobre a Psicomotricidade II O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR 2.1 O Movimento e o corpo A Motricidade Padrões filogenéticos e ontogenéticos do desenvolvimento infantil O Desenvolvimento Infantil... III ELEMENTOS BÁSICOS DA PSICOMOTRICIDADE Tonicidade Equilibração Esquema Corporal Lateralização Estruturação Espaço-Temporal Estruturação Espacial Estruturação Temporal Praxia Global Praxia Fina IV APRENDIZAGEM 4.1 A Aprendizagem O Corpo na Aprendizagem A Psicomotricidade no Processo de Aprendizagem A Psicomotricidade e a Linguagem... CONCLUSÃO... BIBLIOGRAFIA

11 10 INTRODUÇÃO O estudo do movimento é, como bem afirma Vitor da Fonseca, um meio para conhecer o homem na sua totalidade indivisível e não uma pura descrição física e muscular explicada por atlas ou tratados de anatomia e de fisiologia analítica. O movimento é o meio pelo qual o indivíduo comunica e transforma o mundo que o rodeia (Fonseca, 1996, p.1). A motricidade possibilita ao homem o confronto com o meio ambiente, ela é o primeiro processo humano de aprendizagem e apropriação do real, meio através do qual a inteligência humana se desenvolve, se materializa e se constrói. É através da motricidade que o cérebro se desenvolve (ibid.). Ao falar em aprendizagem, necessariamente é preciso falar em movimento, motricidade, conhecimento e em todos os aspectos estudados pela Psicomotricidade. A Psicomotricidade centra-se na motricidade do ser humano e nas implicações com seu corpo. O homem é um ser que age, pensa, sente e se expressa através dos movimentos. O movimento é o principal elemento no crescimento e desenvolvimento da criança (Marinho, 2005). Toda ação é pertinente a um movimento e todo ato motor tem uma ação e um significado. Entretanto é necessário que um estímulo gere essa ação e, por essa condição, coloque o ser humano sempre em relação a alguma coisa. De acordo com autores como Vitor da Fonseca, Ajuriaguerra, Lapierre, Bueno, entre outros, o movimento é visto como facilitador dos outros desenvolvimentos, tais como o cognitivo, o afetivo, o social e o relacional (Fonseca, 1996) A Psicomotricidade é uma ciência relativamente recente e, por ter o homem como objeto de seu estudo, engloba outras áreas: educacionais, pedagógicas e da saúde. Ela trabalha o indivíduo em seu aspecto global e estuda a implicação do corpo, a vivência corporal e a interação entre os objetos e o meio para realizar uma atividade. Relacionando-se a Psicomotricidade com a aprendizagem, é possível dizer que as habilidades e os conhecimentos são aprendidos, mas a duração e a natureza dessa aprendizagem, bem como seu conteúdo, variam de acordo com a cultura e com o desenvolvimento de certas competências e habilidades, que são imprescindíveis para o

12 11 desenvolvimento da criança. A Psicomotricidade utiliza o movimento para atingir outras aquisições mais elaboradas, como as intelectuais. A estruturação das bases psicomotoras, principalmente a organização espaço-temporal e a aquisição da lateralidade, tornou-se uma preocupação para o desenvolvimento e a organização do espaço gráfico e a prontidão para a leitura e escrita. O trabalho da Psicomotricidade é da mais valiosa função, principalmente a partir da educação infantil por haver um estreito paralelismo entre o desenvolvimento das funções psíquicas, do comportamento social e acadêmico do homem. A Psicomotricidade favorece a aprendizagem, trabalhando no ser humano, cada uma das etapas, possibilitando-o alcançar a consciência corporal, a consciência do mundo que o cerca, o relacionamento deste com o seu corpo e com o que está ao seu redor. Proporciona ao indivíduo a capacidade de ser, ter, aprender a fazer e a fazer, na medida em que se reconhece por inteiro, alcançando a organização e o equilíbrio das relações com os diferentes meios e a sua distinção. Relacionando-se com o mundo de forma equilibrada (Sánchez, 2003). Esta pesquisa tem como objetivo mostrar a aplicabilidade da Psicomotricidade no cotidiano educacional e, conhecendo seus mecanismos, ajudar a criança a ter uma vida melhor e mais plena, com mais segurança e auto-estima. Procuramos evidenciar que a Psicomotricidade pode se constituir em um meio de prevenção adequado para se compensar as dificuldades de aprendizagem que traduzem a privação do movimento e a repressão lúdico-espacial que caracterizam a vida da criança desde o nascimento até a fase escolar. Essas dificuldades são resultado de diferentes causas como: orgânicas, afetivas, sociais e de todo um complexo de situações da instituição educacional. Wallon, Piaget, Vygotsky, Ajuriaguerra, Luria, Gesell e Fonseca descrevem como evoluem os processos motores, perceptivos, relacionais e cognitivos da criança. Material importante para que o educador possa reconhecer, no cotidiano escolar, o ritmo de desenvolvimento da criança e crie condições para seu progresso. Com base nos estudos de Piaget e Vygotsky estabelecemos uma relação entre a Psicomotricidade e a Aprendizagem. Os autores afirmam que o biológico, o emocional, o cognitivo e o motor estão presentes no ato de aprender e que cabe ao educador criar ou resgatar o desejo de aprender da criança, eliminando os possíveis obstáculos e

13 12 utilizando-se da Psicomotricidade como base de fundamentação que tem sua contribuição indispensável nos processos de aprender. Este trabalho destaca a importância da Psicomotricidade quando reconhece que diferentes fatores de ordem física, psíquica e sociocultural atuam em conjunto para que se dê a aprendizagem.

14 13 I ABORDAGEM DA PSICOMOTRICIDADE Definição de Psicomotricidade A Psicomotricidade é concebida como uma ciência terapêutica adotada na Europa há mais de sessenta anos, que contém conceitos teóricos e aplicações práticas de várias ciências como a Psicologia, a Psicanálise, a Neuropsicologia, a Pedagogia e a Psiquiatria, entre outras, que convergem os seus interesses no estudo do movimento, com o objetivo de dar qualidade de vida ao ser humano. Vários autores contribuíram para as bases teóricas da Psicomotricidade, analisando as relações complexas entre o movimento e o pensamento, e entre o corpo e o cérebro como: Wallon, Piaget, Ajuriaguerra, Soubiran, Costallat, Boscaini, Paillard, Bernshtein, Luria, Gardner, Le Boulch, Vitor da Fonseca, entre muitos outros. O Professor Dr. Julian de Ajuriaguerra define: A Psicomotricidade se conceitua como ciência da Saúde e da Educação, pois indiferente das diversas escolas, psicológicas, condutistas, evolutistas, genéticas, etc., ela visa à representação e a expressão motora, através da utilização psíquica e mental do indivíduo (ISPE-GAE, 2009). A criadora da cátedra de Psicomotricidade, Profª. Drª. Giselle Soubiran diz: A Psicomotricidade em seus meios e fins, jamais se esquece da união psico-afetivomotora e atua sobre este conjunto, pois os transtornos psicomotores têm as mais diversas manifestações (Ibid.). A Prof.ª Dr.ª Dalila M. M. de Costallat, que criou a primeira cátedra de Psicomotricidade para professores de educação especial do Ministério da Educação Nacional da Argentina, afirma: Psicomotricidade é a ciência de síntese que, com a pluralidade de seus enfoques, procura elucidar os problemas que afetam as interrelações harmônicas que constituem a unidade do ser humano e sua convivência com os demais (ISPE-GAE, 2009). Para o pioneiro na constatação da atuação curativa e preventiva do movimento físico nos distúrbios de aprendizado, Prof. Dr. Jean Le Boulch: O trabalho psicomotor beneficia a criança no controle de sua motricidade, utilizando de maneira privilegiada a

15 14 base rítmica associada a um trabalho de controle tônico e de relaxação cautelosamente conduzido (ISPE-GAE, 2009). O autor ainda afirma que: O objetivo central da educação pelo movimento é contribuir ao desenvolvimento psicomotor da criança, de quem depende, ao mesmo tempo, a evolução de sua personalidade e o sucesso escolar (Le Boulch, 1987, p. 15). O Prof. Dr. Franco Boscaini define: A Psicomotricidade nos leva a abandonar em reabilitação, a visão clássica e racional, onde o processo terapêutico realizado só com a cabeça e o corpo é visto como objetivo final. O conceito psicomotor emerge sobre o princípio de que o individuo conhece, comunica, aprende, opera e se adapta a realidade externa, através de dois tipos de funções corporais que não podem nunca ser separadas: a função tônica e a função motora. A função motora através da ação e a tônica através da expressão qualitativa da ação (ISPE-GAE, 2009). Para o Prof. Dr. Vitor da Fonseca: A Psicomotricidade pode ser definida como o campo transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e sistêmicas entre o psiquismo e a motricidade. O psiquismo, nessa perspectiva, é entendido como sendo constituído pelo conjunto do funcionamento mental, ou seja, integra as sensações, as percepções, as imagens, as emoções, os afetos, os fantasmas, os medos, as projeções, as aspirações, as representações, as construções mentais, etc., assim como a antecede as aquisições evolutivas ulteriores (Fonseca, 2008, p. 9). Ainda na mesma obra ele a define como:... uma educação e uma reabilitação especialmente concebidas, desenhadas e implementadas para satisfazer as necessidades desenvolvimentais únicas de indivíduos normais e excepcionais, tendo em vista a realização máxima possível do seu potencial humano (ibid, p.9). O autor ainda afirma: No século das dificuldades escolares, que arrastam consigo problemas familiares, pedagógicos e sociopatológicos, a Psicomotricidade pode desempenhar um papel muito importante como medida preventiva, não só porque está baseada antropologicamente e epistemologicamente, como também porque procura ser um meio de intervenção critica na realidade pedagógica da escola atual (Fonseca, 1996, p. 2). Para os autores De Meur e Staes o conceito de Psicomotricidade é recente e, inicialmente, fixou-se apenas sobre o desenvolvimento motor da criança, depois estudou a relação entre o atraso no desenvolvimento motor e o atraso intelectual, a

16 15 seguir estudou o desenvolvimento manual e as aptidões motoras em função da idade. Hoje, as pesquisas se dirigem também a lateralidade, a estruturação espacial e a orientação temporal, assim como para as dificuldades de crianças de inteligência normal. Há também a preocupação com a tomada de consciência das relações que existem entre o gesto e a afetividade. Eles afirmam: A Psicomotricidade quer justamente destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade e facilitar a abordagem global da criança por meio de uma técnica (De Meur e Staes, 1991, p. 5). A pedagoga e psicomotricista Profª. Drª. Maria Beatriz da Silva Loureiro, diretora do ISPE-GAE (ISPE-Instituto Superior de Psicomotricidade e Educação; GAE-Grupo de Atividades Especializadas) e presidente da OIPR Brasil (Organização Internacional de Psicomotricidade e Relaxação) conceitua: A Psicomotricidade é a otimização corporal dos potenciais neuro-psico-cognitivo funcionais, sujeitos as leis de desenvolvimento e maturação manifestados pela dimensão simbólica corporal própria, original e especial do ser humano. A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade a conceitua como sendo uma ciência que estuda o homem através do seu movimento nas diversas relações, tendo como objeto de estudo o corpo e a sua expressão dinâmica. A Psicomotricidade se dá a partir da articulação movimento-corpo-relação. Diante da somatória de forças que atuam no corpo choro, medos, alegrias, tristezas... a criança estrutura suas marcas, buscando qualificar seus afetos e elaborar suas idéias. Vai constituindo-se como pessoa (SBP, 2009). A Psicomotricidade é, como bem afirmam José&Coelho,... a educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas. Além disso, possui uma dupla finalidade: assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano (José&Coelho, 2004, p.108). Ainda segundo as autoras, os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Estruturar o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a

17 16 fim de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos (ibid.). Fátima Alves afirma que através da ação sobre o meio físico com o meio social e da interação com o ambiente social, processa-se o desenvolvimento e a aprendizagem do ser humano. É um processo complexo, em que a combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, produz nele transformações qualitativas. Para tanto, desenvolvimento envolve aprendizagem de vários tipos, expandindo e aprofundando a experiência individual (Alves, 2008). É preciso estar atento às etapas do desenvolvimento da criança, colocando-se na posição de facilitador da aprendizagem e baseando o trabalho no respeito mútuo, na confiança e no afeto. Para as autoras José&Coelho a Psicomotricidade integra várias técnicas com as quais se pode trabalhar o corpo, relacionando-o com a afetividade, o pensamento e o nível de inteligência. Ela enfoca a unidade da educação dos movimentos, ao mesmo tempo em que põe em jogo as funções intelectuais. As primeiras evidências de um desenvolvimento mental normal são manifestações puramente motoras (José&Coelho, 2004). As atividades motoras desempenham na vida da criança um papel importantíssimo, em muitas das suas primeiras iniciativas intelectuais. Enquanto explora o mundo que a rodeia com todos os órgãos dos sentidos, ela percebe também os meios com os quais fará grande parte dos seus contatos sociais. A Educação Psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo uma experiência ativa, onde a criança se confronta com o meio. A educação proveniente dos pais e do âmbito escolar, não tem a finalidade de ensinar à criança comportamentos motores, mas sim permitir exercer uma função de ajustamento individual ou em grupo. As atividades desenvolvidas em grupo favorecem a integração e a socialização das crianças com o grupo, portanto propicia o desenvolvimento tanto psíquico como motor. Os movimentos, as expressões, os gestos corporais, bem como suas possibilidades de utilização (danças, jogos, esportes...), recebem um destaque especial em nosso desenvolvimento fisiológico e psicológico.

18 Revisão Histórica Sobre a Psicomotricidade Para Vitor da Fonseca, fazer uma revisão histórica sobre a origem e a evolução do conceito de Psicomotricidade significa, de certo modo, estudar o sentido de corpo ao longo da história da civilização. A história do corpo é construída com a história da humanidade (Fonseca, 1995). O termo corpo, ao longo da história, foi marcado por significações diversas atribuídas em certos momentos pela ciência em sua constante evolução, em outros momentos pela cultura de diferentes povos e épocas, ou em outros pelo social cheio de crenças e mitos. Platão salientava o corpo como o lugar de transição da existência no mundo de uma alma imortal (Coste apud Costa, 2007, p. 21). Desde os tempos de Aristóteles o corpo era negligenciado em função do espírito. Descartes levou a considerar a crença de que o corpo e a mente eram unidades distintas no próprio homem, ele assegurou que o corpo é apenas um coisa externa que pensa, a alma é substância pensante por excelência, que não participa de nada daquilo que pertence ao corpo. Numa visão cartesiana, o corpo é visto como objeto regido pelas leis da mecânica e marcado por uma mente que pensa. O homem é superior aos animais por sua inteligência e exterioriza seus pensamentos através da linguagem; dividido em corpo e alma, refrea sua ação sociopolitica e educacional, impede a criatividade e a espontaneidade, aperfeiçoa-se na repetição e no treinamento (Levin, 1995, p. 22). Somente no século XIX é que o corpo passa a ser objeto de pesquisa, sujeito a estudos sistemáticos e profundos no âmbito da experimentação. Diversos segmentos da ciência passam a se interessar por essa pesquisa. Primeiramente a Neurologia e a Neuropsicologia passam a estudá-lo de forma sistemática e experimental, pela necessidade de compreensão das estruturas cerebrais e seu funcionamento, bem como suas patologias. Depois, o corpo passou a ser estudado pela Psicologia e pela Psicanálise com o objetivo de compreender a evolução da inteligência e suas perturbações. Com o desenvolvimento e as descobertas da Neurofisiologia, começa a constatar-se que há diferentes disfunções graves sem que o cérebro esteja lesionado

19 18 ou sem que a lesão esteja claramente localizada. São descobertos distúrbios da atividade gestual, da atividade práxica. Portanto, o esquema anátomo-clínico que determinava para cada sintoma sua correspondente lesão focal já não podia explicar alguns fenômenos patológicos. A necessidade de explicar tais perturbações levaram Dupré, em 1909, a buscar uma relação entre o sintoma e a localização cerebral. Assim, ele cria o termo Psicomotricidade, que significa a relação entre o movimento, o pensamento e a afetividade. Em suas pesquisas o autor constata que as perturbações psicológicas tinham estreitas relações com as perturbações motoras. Foi Piaget um dos autores que mais estudou as interelações entre a motricidade e a percepção, através de uma ampla experimentação. Estudando as estruturas cognitivas, descreve a importância do período sensório-motor e da motricidade, principalmente antes da aquisição da linguagem, no desenvolvimento da inteligência. O desenvolvimento mental se constrói, paulatinamente; é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior. O equilíbrio para ele significa uma compensação, uma atividade, uma resposta do sujeito frente às perturbações exteriores ou interiores. Quando dizemos que houve o máximo de equilíbrio, devemos entender que houve o máximo de atividades compensatórias. Por exemplo, o desafio do meio pode levar a perturbações e provocar um desequilíbrio. Em resposta, a pessoa vai procurar novas formas de equilíbrio no sentido de uma maior adaptação ao meio e com isto atinge um maior desenvolvimento mental. A inteligência, portanto, é uma adaptação ao meio ambiente, e, para que isso possa ocorrer, necessita inicialmente da manipulação pelo indivíduo dos objetos do meio com a modificação dos reflexos primários. Quando uma criança percebe os estímulos do meio através de seus sentidos, suas sensações e seus sentimentos e quando age sobre o mundo e sobre os objetos que o compõem através do movimento de seu corpo, está experienciando, ampliando e desenvolvendo suas funções intelectivas. Por outro lado, para que a Psicomotricidade se desenvolva, também é necessário que a criança tenha um nível de inteligência suficiente para fazê-la desejar experienciar, comparar, classificar, distinguir os objetos.

20 19 Henri Wallon é um dos pioneiros no estudo da Psicomotricidade. Em 1925 publica L Enfant Turbulent (A criança turbulenta), uma obra fundamental para a formulação teórica e prática da Psicomotricidade, talvez um dos primeiros trabalhos científicos do mundo a falar sobre a criança hiperativa. Wallon salienta a importância do aspecto afetivo como anterior a qualquer tipo de comportamento. Existe, para ele, uma evolução tônica e corporal chamada diálogo corporal e que constitui o exercício preliminar da comunicação verbal. Este diálogo corporal é fundamental na gênese psicomotora, pois a ação desempenha o papel fundamental de estruturação cortical e está na base da representação (Fonseca, 2008). O movimento, portanto, assume uma grande significação. Inicialmente a criança apresenta uma agitação orgânica e uma hipertonicidade global, ocasionando uma relação com o meio ambiente de forma difusa e desorganizada. Pouco a pouco, começa a se expressar através dos gestos que estão ligados a esfera afetiva e que são, portanto, o escape das emoções vividas. Este mundo das emoções mais tarde dará origem ao mundo da representação. O movimento, como um elemento básico de reflexão humana, aparece depois, como um fundamento sociocultural e dependente de um contato histórico e dialético. Wallon afirma que é sempre a ação motriz que regula o aparecimento e o desenvolvimento das formações mentais. Na evolução da criança, portanto, estão relacionadas a motricidade, a afetividade e a inteligência (Fonseca, 2008). A obra de Wallon continuou a influenciar investigações sobre crianças instáveis, impulsivas, emotivas, obsessivas, apáticas, delinqüentes, assim como influenciou diversas áreas de formação, psiquiátrica, psicológica e pedagógica, correntes médicopedagógicas (Descoeudres) e de educação física (Demeny, Herbert, Dalcroze...). Para Vitor da Fonseca, Wallon é o principal responsável pelo nascimento do movimento de reeducação psicomotora, que depois foi conduzida, com superioridade, por Ajuriaguerra e Soubiran (Fonseca, 1995). O movimento, de acordo com Wallon, é a única expressão e o primeiro instrumento do psiquismo. Ele apresenta uma concepção original da evolução mental, afirmando que o desenvolvimento psicomotor da criança é o resultado da oposição e da substituição de atividades que precedem umas às outras (Fonseca, 2008).

21 20 Wallon introduz, através do conceito de esquema corporal, dados neurológicos nas suas concepções psicológicas. Ele refere-se ao esquema corporal não como uma unidade biológica ou psíquica, mas como uma construção, elemento de base para o desenvolvimento da personalidade da criança (ibid.). Dando continuidade a obra de Wallon, Ajuriaguerra desenvolve intenso trabalho científico no âmbito da Neurofisiologia, da Neuropatologia e, fundamentalmente, no campo que mais interessa à teoria da Psicomotricidade, ou seja, o da Neuropsiquiatria Infantil. Publica trabalhos sobre o tônus e desenvolve métodos de relaxamento. Tornase um psiquiatra infantil de renome mundial e vai consolidando os princípios e bases da Psicomotricidade. Juntamente com Hécaen publica obras de grande importância científica Méconnaissances e Hallucinations Corporelles e Le Córtex Cerebral que auxiliam no esclarecimento do conceito de Psicomotricidade (Fonseca, 2008). Para Ajuriaguerra, a criança elabora todas as suas experiências e organiza sua personalidade através do corpo. Sua evolução se dá pela conscientização e conhecimento cada vez mais profundos do seu corpo. Em 1947 ele redefine o conceito de debilidade motora, considerando-a como uma síndrome com suas próprias particularidades. É ele quem delimita com clareza os transtornos psicomotores que oscilam entre o neurológico e o psiquiátrico (Fonseca, 2008). Nas pesquisas de Wallon, Piaget e Ajuriaguerra destaca-se a preocupação com uma educação psicomotora de base. Eles compreendem as determinantes biológicas e culturais do desenvolvimento da criança como dialéticas na construção do motor (corpo), da mente (emoção) e da inteligência. O conhecimento da Psicomotricidade no campo evolutivo começa a delimitar áreas mais distintas de abordagem técnica para serem aplicadas na prática psicomotora. Os primeiros movimentos de trabalhos da Psicomotricidade foram impulsionados dentro de uma proposta reeducativa, marcada pelo paralelismo mentemotor sustentado pelos trabalhos de Le Boulch, Wallon, Pierre Vayer, Ajuriaguerra. A reeducação é uma forma de estimular na criança suas funções psicomotoras, que foram contrariadas em seu desenvolvimento. É uma ação dirigida ao déficit motor, com o objetivo de atingir também o cognitivo. Piaget já antecipava a preocupação de estimular as crianças de forma adequada, em cada fase de seu desenvolvimento. Dessa forma,

22 21 ele redimensiona as questões da Psicomotricidade e não a limita apenas a uma ação reeducativa, mas a uma primeira instância educativa. Para Levin, a reeducação psicomotora pode ser considerada como o primeiro movimento prático entre a conduta psicomotora e o caráter da criança. É nesse momento que os estudos da Neurologia Infantil procuram superar o dualismo cartesiano através da resposta produzida na relação e correspondência, debilidade mental (psique) e debilidade motora (corpo). Com a reeducação surge um esboço de uma clínica pedagógica da prática psicomotora, que tem como instrumento um corpomotor. Esta reeducação psicomotora responde a uma concepção de sujeito, que traz consigo o conceito de corpo, como uma máquina de músculos que não funcionam e que, portanto, devem ser reparados (Levin, 1995). A Psicologia vem trazer a preocupação mais especifica com o motor sobrepondo-se ao corpo. A Psicologia Genética tem uma contribuição importante quando passa a admitir o corpo como instrumento de construção da inteligência humana. Essa preocupação não se reduz apenas às questões motoras, mas a um corpo que age e se movimenta (Levin, 1995, p.31). Os movimentos mecânicos e específicos são substituídos por movimentos mais leves, indicando o surgimento de uma outra postura no tratamento nas questões psicomotoras. Surge a Terapia Psicomotora que, segundo Levin... se ocupa, observa e opera num corpo em movimento, que se desloca, que constrói a realidade, que conhece à medida que começa a movimentar-se, que sente, que se emociona e cuja emoção manifesta-se tonicamente. Essa nova visão dada ao corpo centraliza sua atenção na comunicação expressa pelo corpo em movimento. Esse movimento se estabelece nas relações corporais por meio de diálogo tônico (ibid, p. 31). Nessa abordagem terapêutica, o corpo não é só motor, sua representação é da ordem do psiquismo e abrange o conjunto tônus muscular, postura, gestos e emoções, que em cadeia determinam e qualificam uma ação e uma reação. Ao perceber que a reeducação de uma prática mecanicista onde se deixa de lado a demanda expressa pelo sujeito desejante e uma terapia psicomotora que em sua prática volta sua atenção para a expressão corporal e verbal, sem se dar conta da

23 22 afetividade, nem da emoção, Sami-Ali propõe uma teoria psicanalítica da Psicomotricidade (Costa, 2007). Autores psicanalistas como J. Lacan, Manoni, Freud, F. Dalto, M. Klein, Reich, Sami-Ali e outros, com suas pesquisas, contribuem para uma nova abordagem da Psicomotricidade. O olhar da Psicomotricidade se volta para o sujeito com seu corpo em movimento. Deixa-se de lado a globalidade ou totalidade e surge um sujeito dividido, com um corpo real, imaginário e simbólico (Levin, 1995, p. 31). A Sociedade Francesa de Educação e Reeducação Psicomotora, criada em 1968 por Vayer, Lapierre e Aucouturier, transforma os conceitos de ginástica corretiva e influencia a maioria das escolas francesas, belgas, suíças e italianas. Na mesma época, surgem os métodos de Borel-Maissony e o Bon Départ, que igualmente sofrem evolução. Autores americanos colocaram o desenvolvimento da percepção e do movimento em termos de interdependência entre si, Strauss, Werner, Hebb e Gesell, posteriormente Bruner e Piaget influenciam idéias nessa direção e sobressaem-se trabalhos de Kephart, Barsh, Frostig, Getman, Cruickshank, Doman e Delacato, Cratty e Ayres. Surgem também estudos de autores soviéticos que se destacam na área da psiconeurologia do movimento, Ozeretsky, Vygotsky, Bernstein, Elkonin e Luria. Esses autores dedicaram-se a introdução, em psicologia, do conceito de que a origem de todo movimento e de toda ação voluntária não se faz dentro do organismo, mas sim a partir da história social do homem. Portanto, o movimento depende, primeiro, da função de comunicação e, depois, do analisador verbal, ou seja, das sínteses aferentes. A Psicomotricidade no Brasil foi norteada pela escola francesa. Antonio Branco Lefévre, influenciado por sua formação em Paris e pelas idéias de Ajuriaguerra e Ozeretski, organiza uma primeira escala de avaliação neuromotora para crianças brasileiras. A Drª. Helena Antipoff que era assistente de Claparéde no Instituto Jean Jacques Rosseau em Genebra, e auxiliar de Binet e Simon em Paris, trouxe ao Brasil sua experiência em deficiência mental, baseada na Pedagogia do Interesse, derivada do conhecimento do sujeito sobre si mesmo, como via de conquista social.

24 23 Em 1972, a argentina, estagiária do Dr. Ajuriaguerra e da Dr.ª Soubiran em Paris, Dr.ª Dalila de Costallat, é convidada para falar em Brasília para autoridades do Ministério da Educação, sobre seus trabalhos sobre deficiência mental e assim, inicia contatos permanentes com a Dr.ª Antipoff no Brasil. Na década de 70, vários autores passam a definir Psicomotricidade como uma motricidade de relação, enquanto na mesma época, são convidados profissionais estrangeiros para vir ao Brasil e trabalhar na formação de profissionais brasileiros. Em 1977 é fundado o GAE Grupo de Atividades Especializadas que, a partir de 1980, passou a promover encontros nacionais e latino-americanos. O 1º Encontro Nacional de Psicomotricidade foi realizado em Em 1982, o ISPE-GAE ISPE Instituto Superior de Psicomotricidade e Educação realiza o vínculo cientifico-cultural com a Escola Francesa através da exclusiva Delegação Brasileira da OIPR Organisation Internationale de Psychomotricité et de Relaxation. A SBP Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, entidade de caráter cientificocultural sem fins lucrativos, foi fundada em 19 de abril de 1980 com o intuito de lutar pela regulamentação da profissão e contribuir para o progresso da ciência, promovendo congressos, encontros científicos, cursos, etc. (SBP, 2009). Tem início, então, uma diferenciação entre postura reeducativa e terapêutica, já demonstrando diferenças em intervenções de Psicomotricidade, e que, ao despreocupar-se da técnica instrumentalista e ao ocupar-se do corpo em sua globalidade, vai dando, progressivamente, maior importância à relação, à afetividade e ao emocional, acompanhando as tendências do momento por que passava. De acordo com a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, a Psicomotricidade não é a soma da psicologia com a motricidade, mas seu conceito ultrapassa a ligação psico-soma, sobre essa visão o individuo é visto dentro de uma globalidade e não um conjunto de suas inclinações. Para Vitor da Fonseca, A Psicomotricidade tende atualmente a ser reconceitualizada, não só pela intrusão de fatores antropológicos, filogenéticos, ontogenéticos, paralinguisticos, como essencialmente cibernéticos e psiconeurológicos. É na integração transdisciplinar destas áreas do saber que provavelmente se colocará

25 24 no futuro a evolução e atualização do conceito de Psicomotricidade (Fonseca, 1995, p. 13).

26 25 II O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR 2.1 O Movimento e o Corpo O movimento é a primeira manifestação na vida do ser humano, pois desde a vida intra-uterina realizamos movimentos com o nosso corpo, no qual vão se estruturando e exercendo enorme influência no comportamento. Como bem afirma Fátima Alves, o corpo reflete o orgânico, o emocional e o neurológico, pois sem esta totalidade, ele não existe. Um corpo humano de características próprias e únicas, individuais, organizadas e em organização, prontas a novas adaptações e disponível à aprendizagem (Alves, 2008). Vitor da Fonseca afirma A explicação do movimento não pode ser satisfeita por uma visão anatômica ou mecanicista, dado que se encobre o problema quando se estudam os ossos, as articulações e os músculos e não se aborda o significado do movimento como comportamento, ou seja, como relação consciente e inteligível entre a ação do indivíduo e a situação circunstancial. O estudo evolutivo não pode recair em métodos empíricos ou métodos correcionistas e padronizados, mas sim numa ciência suscetível de inovação e permeabilidade experimental (Fonseca, 1996, p. 8). O movimento é resultado das situações concretas que o determinam, e ocupa grande parte da história biológica do indivíduo significando uma exteriorização do concreto vivido intrínseco ao sujeito. De acordo com Vitor da Fonseca, na Psicomotricidade, os conhecimentos anatômicos e fisiológicos terão utilidade quando levarem em conta que a razão da execução do ato motor é atingir um objetivo. O essencial é a intencionalidade, a significação e a expressão do movimento, e assim, o movimento põe em jogo toda a personalidade do sujeito. O movimento também é uma antecipação da ação (Fonseca, 1996). O estudo do movimento humano não é muito fácil, pois se tentarmos buscar uma definição mais científica, tende-se a considerar o homem mais como um organismo, os estudos da motricidade passam a seguir uma linha idêntica às ciências exatas e resultam numa explicação mecanicista. Esse estudo do movimento exige que se

27 26 considere o que se passa no intimo do sujeito. Não se pode ficar apenas com as descrições de movimentos, é preciso buscar as relações e os determinismos biopsicosociais que presidem à elaboração motora do ser humano. Ao se estudar o movimento, é preciso concebê-lo como fenômeno de comportamento que reúne e engloba os movimentos expressivos e atitudes significativas. Desta forma, é possível se perceber a inteligibilidade específica das atitudes e dos movimentos do ser vivo. É a intenção que dá ao movimento um conteúdo de consciência a intenção do homem ao movimentar-se (Fonseca, 1996). A Psicomotricidade busca compreender os movimentos como um conjunto de comportamentos considerados significativos, intencionais e conscientes, e não apenas um processo corporal. E o indivíduo, como portador de relações com seu meio e com sua própria corporalidade. Como afirmou A. Rey, o indivíduo nasce apenas com os reflexos, depois durante sua evolução, vai acontecendo o equilíbrio orgânico provocado pela resistência e estimulação que o meio oferece, passando através do corpo do indivíduo, por meio de sua estruturação motora e se inicia a organização do sistema nervoso (Fonseca, 1996). O organismo passa por constante atualização de possibilidades e capacidades através dos estímulos que o meio possui. O meio, quando exige uma adaptação, promove no indivíduo uma harmonia de crescimento, traduzida numa atividade sucessivamente condicionada. À medida que há evolução, o psicomotor liberta-se do orgânico, evoluindo por estruturações próprias onde o social interfere permitindo uma conquista de autonomia e de cooperação. O movimento, mesmo o reflexo ou o movimento automático da respiração (o primeiro e último movimento dos seres vivos) são sinônimos de vida, de presença e conhecimento. Onde há movimento há vida (Fonseca, 1996, p. 14). Os potenciais humanos são apoiados nas áreas básicas da Psicomotricidade, seu estudo e pesquisas constantes do esquema corporal e da imagem corporal, da lateralização, da tonicidade, da equilibração e coordenação, são enriquecidos instrumentalmente, estimulando o sentimento de competência, de auto-estima, entendendo o ser humano em constantes e complexas adaptações, fazendo-o concluir que é amado e aceito, tornando-o transformador e produtor social.

28 27 A criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço. O movimento humano é construído em função de um objetivo. A partir de uma intenção como expressividade íntima, o movimento transforma-se em comportamento significante. É necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento. O trabalho da Educação Psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através da recreação a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor. Para que a criança desenvolva o controle mental de sua expressão motora, a recreação deve realizar atividades considerando seus níveis de maturação biológica. A recreação dirigida proporciona a aprendizagem das crianças em várias atividades esportivas que ajudam na conservação da saúde física, mental e no equilíbrio sócio-afetivo. É através do movimento que a criança se relaciona com o mundo, com os objetos e com os outros, e através do qual desenvolve a inteligência e tranqüiliza seus estados emocionais. Autores como De Meur&Staes, Fonseca, José&Coelho, entre outros, destacam que o desenvolvimento psicomotor é de grande importância na prevenção de problemas de aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da lateralidade e do ritmo. A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A Educação Psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras, perceptivas, afetivas e sociais, pois assim a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca (De Meur&Staes,1991; Fonseca,2008; José&Coelho,2004).

29 28 De acordo com esses autores as atividades físicas devem ser de caráter recreativo, que favoreçam a consolidação de hábitos, o desenvolvimento corporal e mental, a melhoria da aptidão física, a socialização, a criatividade; tudo isso visando à formação de sua personalidade. A recreação, através de atividades afetivas e psicomotoras, constitui-se num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o espírito e o corpo, a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo, promovendo a totalidade do ser humano. 2.2 A Motricidade Podemos ainda definir movimento como uma variação em função do tempo, das coordenadas de um corpo em relação a um referencial. É um deslocamento de um ponto. Na vida intra-uterina o embrião já é ativo, pois a ontogênese da motricidade precede ao da sensibilidade. As primeiras estruturas do comportamento humano são essencialmente de ordem motora. Os movimentos do recém-nascido são desordenados, não têm intencionalidade, são apenas movimentos reflexos. Só mais tarde serão também de ordem mental. O movimento é tudo o que constitui a vida da criança e traduz a unidade do seu comportamento em estreita analogia com a organização progressiva do sistema nervoso central. Para Marina Pereira Gomes, a motricidade pode ser entendida, do ponto de vista fisiológico, como a propriedade que certos neurônios possuem de determinar a contração muscular quando excitados, os quais seriam responsáveis pela ação motora. Psicomotor é um centro motor, uma região do córtex cerebral, que age quando recebe a influência de uma excitação cerebral psíquica. Psicomotricidade é a interação entre as diversas ações motoras e psíquicas (Oliveira, 1999). Quando relacionada ao corpo, a definição de movimento, refere-se a todo e qualquer deslocamento de uma parte, ou várias partes ou do corpo todo. Portanto, nessa linha o conceito de movimento abrange os reflexos e também os atos motores, sejam estes conscientes ou inconscientes, normais ou patológicos, significantes ou não (Oliveira, 1999).

30 29 Para Fonseca, o ato motor não deve ser considerado como apenas um conjunto de contrações musculares que o concretizam. Para ele, o movimento está vinculado ao desejo (Fonseca, 1996). Se o movimento for determinado por um desejo, uma intenção, o denominamos gesto. E o gesto, além de ser uma realização motora, também é comunicação. O projeto motor quando a intenção passa para o ato forma o encontro entre as capacidades intelectuais e psíquicas e as possibilidades motrizes para resultar em gesto. O desenvolvimento motor bem como as capacidades sensoriais caminha de forma paralela na primeira infância, fortalecendo-se reciprocamente. Um importante acontecimento na infância e que se prolonga até a vida adulta, é a mielinização, processo pelo qual se formam bainhas em torno dos nervos. Estas bainhas isolam os nervos entre si, facilitando a transmissão das mensagens. A mielinização ocorre rapidamente durante os primeiros meses e anos. É com a mielinização da medula espinhal que a criança passa a se comunicar com a parte inferior do seu corpo experimentando sensações no tronco e nas pernas e executando cada vez mais controle sobre eles. O desenvolvimento do controle motor depende, essencialmente, do desenvolvimento neurológico, pois os movimentos estão ligados à maturidade das formações nervosas. Para que o nervo exerça sua função, é necessário que as células que o compõem estejam mielinizadas. O processo de mielinização é demorado e gradativo cuja direção é eixo-distal inicia-se no quinto mês de vida intra-uterina e só termina após a adolescência (entre 15/20 anos de idade). A musculatura estriada é responsável pelo movimento e apresenta duas atividades complementares: 1 Função clônica permite o encolhimento ou alongamento das microfibrilas que compõem o músculo, responsável pelo movimento; 2 - Função tônica que responde pelo nível de tensão muscular, que varia de acordo com as condições fisiológicas do indivíduo. O tônus muscular é de origem essencialmente reflexa, e pode ser descrito como um estado de tensão permanente do

31 30 músculo, cujo papel fundamental é ajustar-se às posturas locais e a atitude geral (Oliveira, 1999). Todo movimento humano, sob todas as suas formas, inclusive no relaxamento elabora-se sobre o fundo tônico. O tônus muscular é uma tensão dos músculos pela qual as posições relativas das diversas partes do corpo são corretamente mantidas e que se opõe às modificações passivas destas posições; é um evento reflexo, originado no músculo e que sua regulação está submetida ao cerebelo; depende dos estímulos ambientais; faz parte de todas as funções motrizes equilíbrio, coordenação, dissociação, - e pode servir como base para a definição de personalidade, pois varia segundo a inibição, a instabilidade, a extroversão (Oliveira, 1999). Em condições normais o músculo esquelético está em repouso aparente, pois ele é sede de uma constante contração tônica. Esta contração é controlada por centros nervosos localizados no cerebelo e nódulos estriados Verifica-se o estado do tônus muscular através da resistência de um músculo à movimentação passiva de um segmento do corpo. Hipertonia é como denominamos uma grande resistência ao movimento, hipotonia uma resistência diminuída ou mesmo uma inexistência dele, e quando a musculatura estriada está em repouso, em condições normais, denominamos tônus de repouso (Alves, 2008). O tônus é responsável pelo movimento, assim sendo, desempenha papel de grande importância na vida de relação, e dessa forma está intimamente ligado com a afetividade. A criança se relaciona com o ambiente através da atividade tônica; é no plano tônico que a criança estabelece seu primeiro contato com o meio. Dessa forma, a função tônica está ligada às manifestações de ordem afetiva. Para um comportamento equilibrado, é necessário controle das reações tônicoemocionais e esse controle é que permite a elaboração de uma gestualidade adaptada ao mundo e integrada à personalidade. As atividades tônica e tônico-postural são o suporte de comunicações préverbais. A mãe é a primeira a interpretar as tensões e o relaxamento muscular

32 31 associado a significações afetivas. É o que Ajuriaguerra denominou de diálogo tônico (Fonseca, 2008). Sob vários aspectos, a comunicação entre mãe e bebê é diferente da comunicação entre adultos. O bebê comunica-se apenas por sinais. No entanto, as mensagens que se originam no parceiro adulto são sinais e signos que alcançam e são recebidos pelo bebê nos primeiros meses de vida. Essa comunicação compõe-se de equilíbrio, tensão muscular, posturas, temperamento, vibração, contato de pele, ritmo, tempo, duração, timbre, ressonância e, provavelmente, inúmeras outras formas das quais o adulto está consciente e pode verbalizar. O funcionamento deste subsistema está integrado ao conjunto de atividades posturais e cinéticas e articulado às atividades corticais mais evoluídas por meio de ligações entre fibras e o sistema nervoso superior. O próprio córtex está implicado em regulações especializadas (praxias) e regulações difusas (ligadas à memória e à atividade pelos mecanismos do nível de vigilância) de tônus muscular (Marinho, 2005). O surgimento ou aquisição de determinados movimentos tem repercussões importantes no desenvolvimento da criança. Para muitos autores, a função tônica é a mais complexa e aperfeiçoada do ser humano. Ela se encontra organizada hierarquicamente no sistema integrativo reticulado e toma parte em todos os comportamentos de postura e movimento, por meio de uma maturação progressiva. A capacidade de adaptação motora do ser humano depende do ajustamento tônico. Qualquer tipo de motricidade automática ou voluntária está profundamente dependente da melhor ou pior integração dos dados exteroceptivos (espaço/tempo) e dos dados proprioceptivos (esquema corporal), organizados, codificados e programados pela função tônica. Portanto, ela tem um papel muito importante na tomada de consciência de si (formação do eu) e na edificação do conhecimento do mundo e do outro. A criança necessita de carinho, de se sentir amada, precisa ser tocada, embalada, acariciada, cuidada, pois são: o toque das mãos, o colo, as carícias, os cuidados que se traduzem no diálogo tônico. Essas atitudes são essenciais para a

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