PORQUE O FED NÃO CONSEGUE AUMENTAR A TAXA DE JUROS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PORQUE O FED NÃO CONSEGUE AUMENTAR A TAXA DE JUROS"

Transcrição

1 1 PORQUE O FED NÃO CONSEGUE AUMENTAR A TAXA DE JUROS Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 23/07/2016. Na nossa opinião a grande dificuldade que o Fed está enfrentando para aumentar a taxa de juros é que não só os EUA, mas todos os países avançados e, mais recentemente, os países emergentes estão passando por depressões estruturais causadas por uma tendência, já de longo prazo, de consumo e investimentos colossais suportados por um gigantesco volume de crédito que redundaram na crise de 2007/2008. Na década antes da crise de 2007/8 o crédito privado nos EUA assim como em quase todas as economias avançadas cresceu muito mais rápido do que a taxa do crescimento da economia: 9% a.a. Mas este padrão de dez anos era uma continuação de uma tendência de longo prazo. Nos EUA a razão do leverage privado (crédito privado/gnp) foi de 53%, em 1950, para 170% em Mais recentemente o padrão tem sido repetido nos países emergentes: na Coréia do Sul o leverage privado cresceu de 62% em 1970 para 155% antes da crise financeira

2 2 asiática de O da China cresceu de 124%, em 2008, para mais de 200%, em O que podemos notar é que o crescimento muito rápido do crédito privado e muito acima do crescimento economicamente leva, inevitavelmente, o país a uma crise de endividamento de proporções gigantescas como aconteceu recentemente, em 2007/8. A consequência disso é que o crescimento dos países, de uma maneira geral, é reduzido e, vários deles entram em recessão e, até mesmo, em depressão como é o caso dos EUA. É aqui que o Fed começa a construir, com suas políticas monetárias duvidosas, a armadilha em que se meteu e que está tendo grande dificuldade para sair e, provavelmente, levará um bom tempo para escapar dela. Na crise de 2007/8 os grandes bancos estavam às vésperas do colapso, em função de suas próprias incompetências, em relação às suas políticas de financiamentos, e o Fed, então, com o objetivo de proporcionar a liquidez necessária para que voltassem a emprestar e fazer a economia voltar a crescer, adquiriu a quase totalidade de todos os títulos tóxicos, destes bancos, pelo valor contábil deles os bancos não tiveram prejuízo.

3 3 Em seguida a taxa de juros do Fed foi baixada para zero para incentivar a tomada de empréstimos pelos consumidores e empresas. Contudo, era óbvio, que não havia tomadores no mercado. Os consumidores e as empresas estavam exageradamente endividados e começaram a praticar a desalavancagem financeira, isto é, vender os seus ativos para pagar e reduzir os seus enormes débitos. Evidentemente, não havia motivação e possibilidade de aumentar o consumo e investimento em volume suficiente para alavancar o crescimento da economia americana. Diante disto, os bancos depositaram voluntariamente o dinheiro que receberam de volta no Fed. A falta de negócio era tão grande que o mercado interbancário zerou. Aconteceu que a Lei Dodd Frank aumentou os juros para os depósitos bancários, o que fatalmente afetaria, negativamente, o lucro dos bancos. E o Fed, a pretexto de evitar que os bancos retirassem os seus depósitos, no Fed, para emprestar no mercado e provocar uma enorme inflação, decidiu pagar juros de 2,5% sobre as reservas em excesso dos bancos, novamente protegendo os lucros dos grandes bancos.

4 4 Esta medida é extremamente duvidosa: se o país estava num processo de desalavancagem, crescendo pouquíssimo, inflação quase inexistente, com possibilidade de deflação, como os bancos iriam conseguir repassar esta dinheirama toda para o mercado e ainda provocar uma alta inflação? Não tem muito sentido este pretexto. Na realidade fica claro que o Fed visou mesmo foi proteger os seus acionistas os grandes bancos. Ao mesmo tempo o Fed estabeleceu como meta esperar que a inflação atinja, aproximadamente, 2 a 2,5% a.a. e a taxa de desemprego fique abaixo de 6% para que possa começar a normalizar a taxa de juros básica da economia. Para isto o Fed já lançou o QE1 Quantitative Easing -, QE2, QE3, QE4, etc visando inundar os bancos de dinheiro para que repassem aos consumidores, investidores e empreendedores e, em consequência, a economia americana se acelere e com ela a inflação atinja a meta almejada de 2%. Até agora o resultado tem sido pífio e com isto as repetidas promessas de aumento da taxa de juros estão ficando cada vez mais desacreditadas. Atualmente parece que a economia está querendo acelerar e por isto existem previsões de que haverá, pelo menos, um aumento da taxa de juros em dezembro, deste ano.

5 5 Contudo, não vejo esta possibilidade, porque o crescimento da economia que está acontecendo não é um crescimento robusto e, sendo assim, por menor que seja o aumento da taxa de juros, poderá interromper esta trajetória de crescimento e, pior ainda, aumentar a possibilidade de deflação na economia americana. Conclusão: o fracasso do Fed em relação às suas principais missões é retumbante: a criação de emprego não consegue ser sustentável, oscila bastante e o valor do dólar, desde a sua criação em 1913 até hoje, já caiu mais de 95%. Só de 1977 a 1981 a queda foi de mais de 50%. Mesmo com a quase total perda de valor do dólar, ele é, ainda, a moeda preferida e continua com o seu privilégio exorbitante. Então, me parece, que a missão de manter o valor do dólar, que o Fed tem, é ilógica e dispensável, portanto. Na realidade, acho que a maior missão do Fed é proteger e beneficiar os grandes bancos, e isto ele tem conseguido realizar com absoluto sucesso. Evidentemente, o Fed faz isto com o dinheiro do contribuinte americano, ele é autorizado a emitir dólar e empresta ao próprio Governo americano, cobrando juros. Concluo perguntando: até quando o contribuinte vai aceitar isto?

6 6 Nossos Endereços: Canais no Google+: Revolucionando a Contabilidade Instituto Digital AGO No YouTube: alvaro oliveira No Facebook: Alvaro Guimarães de Oliveira Casa da Contabilidade e Fórum de Contabilidade Fones: (21) e Número do Skype: Agoliveira 1000 Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Av. Borges de Medeiros, 239/1102. Leblon CEP Rio de Janeiro RJ.

O FED NÃO AUMENTARÁ JUROS TÃO CÊDO

O FED NÃO AUMENTARÁ JUROS TÃO CÊDO 1 O FED NÃO AUMENTARÁ JUROS TÃO CÊDO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 26/06/2016. Após a crise econômica de 2008 o Fed (o Banco Central americano) emitiu muito dinheiro (QE Quantitative Easing)

Leia mais

O RELACIONAMENTO INCESTUOSO DO FED COM O GOVERNO AMERICANO.

O RELACIONAMENTO INCESTUOSO DO FED COM O GOVERNO AMERICANO. 1 O RELACIONAMENTO INCESTUOSO DO FED COM O GOVERNO AMERICANO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 18/07/2016. Um Sistema Complexo A formação do Fed o Banco Central americano - tem uma estrutura muito

Leia mais

O FED BANCO CENTRAL AMERICANO É UM GRANDE TRAPALHÃO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 26/06/2016.

O FED BANCO CENTRAL AMERICANO É UM GRANDE TRAPALHÃO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 26/06/2016. 1 O FED BANCO CENTRAL AMERICANO É UM GRANDE TRAPALHÃO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 26/06/2016. Após a crise econômica de 2008, o Fed (o Banco Central americano) comprou títulos tóxicos dos bancos

Leia mais

CIÊNCIAS CONTABÉIS: NASCEU COM UM ÊRRO E CONTINUA ERRADA ATÉ HOJE.

CIÊNCIAS CONTABÉIS: NASCEU COM UM ÊRRO E CONTINUA ERRADA ATÉ HOJE. 1 CIÊNCIAS CONTABÉIS: NASCEU COM UM ÊRRO E CONTINUA ERRADA ATÉ HOJE. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 23/08/2016. PARTE I Em 1494, portanto há 522 anos, o frei Lucca Pacciolo escreveu um livro sobre

Leia mais

CONTABILIDADE: UMA CIÊNCIA ABANDONADA. Não resta a menor dúvida que a Contabilidade é uma das mais importantes ciências da humanidade.

CONTABILIDADE: UMA CIÊNCIA ABANDONADA. Não resta a menor dúvida que a Contabilidade é uma das mais importantes ciências da humanidade. 1 CONTABILIDADE: UMA CIÊNCIA ABANDONADA Não resta a menor dúvida que a Contabilidade é uma das mais importantes ciências da humanidade. Esta ciência trata de acompanhar, controlar e mostrar, claramente,

Leia mais

Carta Mensal. Resumo. Janeiro 2019

Carta Mensal. Resumo. Janeiro 2019 Resumo Em 2018, todos os portfolios sob responsabilidade da Loyall tiveram performance acima de seus benchmarks. Tanto a seleção de gestores quanto as posições proprietárias contribuíram para o resultado

Leia mais

A Apuração do Resultado Econômico

A Apuração do Resultado Econômico 1 UM OLHAR CONTÁBIL SOBRE A INADIMPLÊNCIA Introdução A inadimplência está direta e indiretamente relacionada com o processo de apuração de resultados econômicos de empresas. Com certeza, para entendermos

Leia mais

Página 1 de 17 APURAR RESULTADOS ECONÔMICOS É FÁCIL. A apuração de resultados econômicos não é um bicho de sete cabeças, na realidade é até fácil.

Página 1 de 17 APURAR RESULTADOS ECONÔMICOS É FÁCIL. A apuração de resultados econômicos não é um bicho de sete cabeças, na realidade é até fácil. Página 1 de 17 APURAR RESULTADOS ECONÔMICOS É FÁCIL A apuração de resultados econômicos não é um bicho de sete cabeças, na realidade é até fácil. Basta que entendamos a filosofia da contabilidade, ou seja,

Leia mais

Outubro/2011. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Outubro/2011. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro/2011 Cenário para as Micro e Pequenas Empresas Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Números das Micro e Pequenas Empresas no Brasil 2 Micro e pequenas empresas (até 99 funcionários)

Leia mais

Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor

Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor 10/06/07 1 Revisando... No curto prazo, a política monetária afeta o produto e a sua composição: um aumento

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Sistema Monetário Parte 3. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Sistema Monetário Parte 3. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Sistema Monetário Parte 3 Prof. Alex Mendes Política Monetária A Política Monetária representa a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou

Leia mais

Variação Setembro -25%

Variação Setembro -25% No mês de setembro o cenário de expectativas quanto ao crescimento econômico mundial se deterioraram. A crise das dividas soberanas de países da EU e seus reflexos no sistema financeiro continuam sem solução.

Leia mais

REUNIÃO ENTRE FIESP E BNDES

REUNIÃO ENTRE FIESP E BNDES REUNIÃO ENTRE FIESP E BNDES DE 18/10/2016 José Ricardo Roriz Coelho Vice-Presidente da FIESP Diretor Titular do Decomtec1 Crise econômica atual é uma das piores da história Nos últimos anos o melhor previsor

Leia mais

COMENTÁRIO ECONÔMICO Primeiro trimestre (1T18): Mais uma queda dos juros e crescimento moderado

COMENTÁRIO ECONÔMICO Primeiro trimestre (1T18): Mais uma queda dos juros e crescimento moderado Primeiro trimestre (1T18): Mais uma queda dos juros e crescimento moderado Em março e até meados de abril, o que avaliamos é que a economia brasileira está mostrando crescimento bastante moderado em 2018.

Leia mais

Integração e crise na Europa

Integração e crise na Europa Integração e crise na Europa Fatores de integração Político Arrefecimento das tendências conflitivas mantidas nas décadas anteriores Econômicas Benefícios para os países envolvidos com aumento Investimento

Leia mais

Carta Mensal. Resumo. Março 2019

Carta Mensal. Resumo. Março 2019 Resumo Depois de um Janeiro excepcional, Fevereiro foi um mês de realização de lucros: as ações brasileiras caíram, o dólar subiu, o índice de prefixados (IRF-M) perdeu do CDI e os multimercados em geral

Leia mais

7. Política Monetária do Novo- Consenso 7.2. Limites do RMI e as políticas monetárias não-convencionais (PMNC) experiência dos EUA na Grande Recessão

7. Política Monetária do Novo- Consenso 7.2. Limites do RMI e as políticas monetárias não-convencionais (PMNC) experiência dos EUA na Grande Recessão 7. Política Monetária do Novo- Consenso 7.2. Limites do RMI e as políticas monetárias não-convencionais (PMNC) experiência dos EUA na Grande Recessão Carvalho et al. (2015: cap. 11 apêndice) Saraiva, DePaula

Leia mais

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges PERSPECTIVAS 2005 O QUE ESPERAR DE 2005 1. Nível de investimentos mais elevado: 24% do PIB 2. Demanda interna ganha importância na manutenção do ritmo de crescimento 3. O final do ano pode ser mais complexo

Leia mais

Tendências da Economia Brasileira. Queda do estímulo no consumo/ Retração do Crédito

Tendências da Economia Brasileira. Queda do estímulo no consumo/ Retração do Crédito Economia Nacional Tendências da Economia Brasileira Aumento dos juros no Brasil Desvalorização Monetária Desindustrialização Retração do crescimento econômico Desemprego Queda do estímulo no consumo/ Retração

Leia mais

Fatores Determinantes do

Fatores Determinantes do Fatores Determinantes do Balanço de Pagamentos Abordagem pela Absorção Abordagem pelos Movimentos de Capital Abordagem Monetária http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Contabilidade das relações externas

Leia mais

Crise financeira mundial e a América Latina

Crise financeira mundial e a América Latina Crise financeira mundial e a América Latina Luiz Fernando de Paula Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Presidente da Associação Keynesiana Brasileira Objetivos Analisar os impactos

Leia mais

15.1.Os principais instrumentos de política monetária são:

15.1.Os principais instrumentos de política monetária são: Módulo 15 Política Monetária O conjunto de atos do BACEN para controlar a quantidade de dinheiro e a taxa de juros e, em geral, as condições de crédito constitui a política monetária de um determinado

Leia mais

O perigo da depressão econômica

O perigo da depressão econômica Boletim Econômico Edição nº 75 dezembro de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico O perigo da depressão econômica (Estado falido, crise política, governo paralisado e país sem

Leia mais

Carta Loyall Dezembro 2018

Carta Loyall Dezembro 2018 Resumo é provável que estejamos passando por uma virada de ciclo econômico global Em novembro, o Ibovespa subiu 2,4%, as NTN-Bs valorizaram 0,9% (IMA-B), os prefixados 1,0% (IRF-M) e o dólar subiu 4,3%

Leia mais

Crédito e Inadimplência no Brasil Situação Atual e Perspectivas. Luiz Rabi Economista da Serasa Experian Palestra ABBC 14/06/2010

Crédito e Inadimplência no Brasil Situação Atual e Perspectivas. Luiz Rabi Economista da Serasa Experian Palestra ABBC 14/06/2010 Crédito e Inadimplência no Brasil Situação Atual e Perspectivas Luiz Rabi Economista da Serasa Experian Palestra ABBC 14/06/2010 1 Após estagnação do início da década, relação Crédito / PIB entrou em rota

Leia mais

Cenário Macroeconômico para o Agronegócio. Geraldo Barros

Cenário Macroeconômico para o Agronegócio. Geraldo Barros Cenário Macroeconômico para o Agronegócio Geraldo Barros PIB do Agronegócio: 1994/2010 R$ bilhões (de 2010) +37% 597 22(%) (28%) Fonte:Cepea Pib e Shares dos segmentos do Agronegócio 32% 33% 33% 30% 26%

Leia mais

2004 Resultados e Expectativas

2004 Resultados e Expectativas 2004 Resultados e Expectativas Palestra Novembro 2004 1 Introdução Introdução 1 - Os sinais de crescimento econômico passam a ter características mais definitivas 2 - Há evidências de incremento do nível

Leia mais

Eleição presidencial e recessão econômica: presente e futuro

Eleição presidencial e recessão econômica: presente e futuro CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 13 setembro de 2014

Leia mais

A América Latina e o Brasil na Encruzilhada. 26/06/2012 Monica Baumgarten de Bolle Galanto Consultoria

A América Latina e o Brasil na Encruzilhada. 26/06/2012 Monica Baumgarten de Bolle Galanto Consultoria A América Latina e o Brasil na Encruzilhada 26/06/2012 Monica Baumgarten de Bolle Galanto Consultoria Na Encruzilhada, Sem Direção Galanto Consultoria 2 Roteiro A Economia Global O Ambiente Hostil e a

Leia mais

Economia e Mercado Imobiliário: análise de 2017 e projeções para 2018

Economia e Mercado Imobiliário: análise de 2017 e projeções para 2018 Economia e Mercado Imobiliário: análise de 2017 e projeções para 2018 1. Macroeconomia: Análise de 2017 e Perspectivas 1.1. Brasil Em 2017, viu-se que a economia brasileira seguiu com recuperação da atividade

Leia mais

Política Monetária CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados!

Política Monetária CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Política Monetária 2 CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Trajetória crescente do endividamento familiar com o sistema financeiro O aumento do volume

Leia mais

CRESCIMENTO CONTINUA A SUPORTAR MERCADOS NO 2ºSEMESTRE DE 2018

CRESCIMENTO CONTINUA A SUPORTAR MERCADOS NO 2ºSEMESTRE DE 2018 20 18 OUTLOOK DE MERCADOS CRESCIMENTO CONTINUA A SUPORTAR MERCADOS NO 2ºSEMESTRE DE 2018 D I S C L A I M E R O presente documento tem efeitos meramente informativos e indicativos. A IM Gestão de Ativos

Leia mais

NIM, líquida de provisões

NIM, líquida de provisões Brasil 26 Var. M 15 / M 14 +6% / 4T'14 Volumes 1 +2% / 4T'14 Atividade Margem Líquida de Juros NIM 6,5% 6,3% 5,9% 5,7% 5,8% Milhões de EUR L&P 1T15 %4T14 %1T14 * NII + receita de tarifas 2.997 2,2 5,2

Leia mais

Panorama Econômico Internacional e Brasileiro

Panorama Econômico Internacional e Brasileiro Diretoria de Desenvolvimento Econômico e Associativo Gerência de Estudos Econômicos Panorama Econômico Internacional e Brasileiro Encontro com o Mercado Lubs - IBP 02 de julho de 2012 Sumário Crise Internacional

Leia mais

CARTA INVA CAPITAL 13 de janeiro de 2012 Raphael Cordeiro, CNPI EDIÇÃO EXTRA

CARTA INVA CAPITAL 13 de janeiro de 2012 Raphael Cordeiro, CNPI EDIÇÃO EXTRA CARTA INVA CAPITAL 13 de janeiro de 2012 Raphael Cordeiro, CNPI EDIÇÃO EXTRA A EUROPA É UM 747 QUE FARÁ POUSO FORÇADO Mensalmente nos reunimos para discutir o cenário econômico, o famoso Comitê de Investimentos

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso

Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Consolidando a Estabilidade A condução responsável da política monetária permitiu que o Brasil entrasse fortalecido

Leia mais

CARTA MENSAL: Maio/2010

CARTA MENSAL: Maio/2010 Prezados Investidores, No mês de maio o Ibovespa e o S&P500 apresentaram quedas de 6,6% e 8,2%, respectivamente, sendo o período caracterizado pelo aumento das tensões em relação à situação fiscal da comunidade

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada entre os dias 14 e 20 de setembro de 2016 Instituições respondentes: 22 DESTAQUES DESTA EDIÇÃO Principais alterações nas

Leia mais

A MELHOR PREVISÃO DO DÓLAR DE AMANHÃ É O DÓLAR DE HOJE.

A MELHOR PREVISÃO DO DÓLAR DE AMANHÃ É O DÓLAR DE HOJE. ABRIL de 2015 A MELHOR PREVISÃO DO DÓLAR DE AMANHÃ É O DÓLAR DE HOJE. 1 O gráfico acima mostra a variação da taxa de câmbio desde a eleição da presidente Dilma Rousseff em Novembro passado. A cotação da

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS Plano B

NOTAS EXPLICATIVAS Plano B Cenário Doméstico Janeiro começou literalmente com o pé na tábua. Quase todas as classes de ativos responderam positivamente a sinais de mais estímulos monetários nas economias desenvolvidas, após um mês

Leia mais

1973/79 Crises do Petróleo. Petrodólares

1973/79 Crises do Petróleo. Petrodólares 1973/79 Crises do Petróleo Petrodólares Petrodólares Crise no México Crise no México 1975 Petrodólares Plano Azteca 1992 1989 - Consenso De Washington 1979 II Crise Petróleo 1982 Crise da Dívida Externa

Leia mais

Carta Macro Mensal Icatu Vanguarda

Carta Macro Mensal Icatu Vanguarda Cenário Icatu Econômico Vanguarda. Carta Macro Mensal Icatu Vanguarda Janeiro 2016 O primeiro mês do ano foi marcado por uma piora relevante dos mercados globais. Preocupações com o crescimento global

Leia mais

Visão. Crédito cresce forte em 2009, apesar da crise internacional. do Desenvolvimento. nº abr 2010

Visão. Crédito cresce forte em 2009, apesar da crise internacional. do Desenvolvimento. nº abr 2010 Visão do Desenvolvimento nº 80 13 abr 2010 Crédito cresce forte em 2009, apesar da crise internacional Por Ernani Teixeira Torres Filho 1 Superintendente da APE O sistema bancário nacional contribuiu significativamente

Leia mais

Apresentação disciplina ECO034

Apresentação disciplina ECO034 215 Apresentação disciplina ECO34 Panorama do primeiro semestre de 215 Alguns fatores no primeiro semestre de 215 vêm afetando a economia, e fazendo com que a população diminua o seu consumo. Aceleração

Leia mais

Comércio Mundial e Brasileiro

Comércio Mundial e Brasileiro EXTENSIVO 2016 Comércio Mundial e Brasileiro Camila Ferreira Década de 1990 Crise econômica mundial e brasileira Neoliberalismo Globalização Especulação Financeira Expansão do crédito fictício BOLHAS Banco

Leia mais

XIV Seminario Regional Política Fiscal CEPAL, Santiago do Chile, 25/1/2012

XIV Seminario Regional Política Fiscal CEPAL, Santiago do Chile, 25/1/2012 XIV Seminario Regional Política Fiscal CEPAL, Santiago do Chile, 25/1/2012 . Dinamismo inferior a média dos emergentes. Crise 2008/2009: crise de crédito Razões endógenas desvalorização cambial > derivativos

Leia mais

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - SETEMBRO DE 2002

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - SETEMBRO DE 2002 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - SETEMBRO DE 22 No mês de setembro, as transações correntes registraram novamente superávit (US$ 1,2 bilhões), diminuindo o déficit acumulado no ano para US$ 7,3 bilhões.

Leia mais

BOLETIM ECONÔMICO Fevereiro/2017

BOLETIM ECONÔMICO Fevereiro/2017 BOLETIM ECONÔMICO Fevereiro/2017 Governo vê retomada já no 1º trimestre. Embora os analistas de mercado projetem crescimento de apenas 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, o governo aposta na

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Análise de Investimentos Prof. Isidro LEITURA COMPLEMENTAR # 9 Para onde vai o

Leia mais

Informativo de Mercado Mensal

Informativo de Mercado Mensal Informativo de Mercado Mensal Março/2016 DESTAQUES O mês de março/16 foi marcado pela continuidade do movimento global de risk on e também pelos desdobramentos políticos no Brasil que avançaram e aceleraram

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: SISTEMA ECONÓMICO E FINANCEIRO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

ÁREA DE FORMAÇÃO: SISTEMA ECONÓMICO E FINANCEIRO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ÁREA DE FORMAÇÃO: SISTEMA ECONÓMICO E FINANCEIRO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Índice O papel dos bancos na intermediação financeira Funções das instituições financeiras Autorização das instituições financeiras

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO SERÁ UMA DÉCADA INESQUECÍVEL... ABRIL/2016

CENÁRIO ECONÔMICO SERÁ UMA DÉCADA INESQUECÍVEL... ABRIL/2016 CENÁRIO ECONÔMICO SERÁ UMA DÉCADA INESQUECÍVEL... ABRIL/2016 RITMO DE CRESCIMENTO MUNDIAL ESTÁ MODERADO. Fonte: Bloomberg. Elaboração: BNP Paribas AM. 2 EUA: SETOR EXPORTADOR ESTÁ EM RETRAÇÃO. Fonte: Bloomberg.

Leia mais

Sinopse. a situação dos países em desenvolvimento. Nos últimos meses, a Rússia e o Brasil

Sinopse. a situação dos países em desenvolvimento. Nos últimos meses, a Rússia e o Brasil Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Sinopse A crise financeira iniciada há quase dois anos na Ásia tornou mais difícil e

Leia mais

REAL É A 2 MOEDA QUE MAIS DESVALORIZOU NO MUNDO

REAL É A 2 MOEDA QUE MAIS DESVALORIZOU NO MUNDO REAL É A 2 MOEDA QUE MAIS DESVALORIZOU NO MUNDO Apenas a Indonésia está numa situação pior A decisão, de aumentar a taxa Selic veio em linha com que o mercado esperava. As autoridades monetárias, em seu

Leia mais

RB CAPITAL PATRIMONIAL V FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FII. CNPJ nº / (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.

RB CAPITAL PATRIMONIAL V FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FII. CNPJ nº / (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing. RB CAPITAL PATRIMONIAL V FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FII CNPJ nº 13.568.181/0001-07 (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.) 1 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção I Objeto do Fundo 2 Seção

Leia mais

Por que os juros para financiamento de veículos não estão acompanhando a queda da SELIC, apesar da diminuição da inadimplência?

Por que os juros para financiamento de veículos não estão acompanhando a queda da SELIC, apesar da diminuição da inadimplência? 24 de abril de 2018 Por que os juros para financiamento de veículos não estão acompanhando a queda da SELIC, apesar da diminuição da inadimplência? Dados levantados pela Associação Nacional das Empresas

Leia mais

A Origem da Crise Imobiliária dos EUA e seus Efeitos

A Origem da Crise Imobiliária dos EUA e seus Efeitos A Origem da Crise Imobiliária dos EUA e seus Efeitos Desdobramentos na Conjuntura de 2008 e no Brasil Paulo Rabello de Castro Dezembro 2007 1 Parte 1 Aspectos da Crise Subprime Parte 2 Origens do Problema

Leia mais

CNC - Divisão Econômica Rio de Janeiro. Setembro de 2016

CNC - Divisão Econômica Rio de Janeiro. Setembro de 2016 CNC - Divisão Econômica Rio de Janeiro Setembro de 2016 Peic Síntese dos Resultados Síntese dos Resultados Total de Endividados Dívidas ou Contas em Atraso Não Terão Condições de Pagar set/15 63,5% 23,1%

Leia mais

Cenário Econômico e perspectivas para o IMA

Cenário Econômico e perspectivas para o IMA Cenário Econômico e perspectivas para o IMA RUA DOM JAIME CÂMARA, 170 PRIME TOWER - 8 ANDAR - CENTRO - FLORIANÓPOLIS - SC - CEP 88015-120 5,0 PIB - EUA Expectativa 4,0 3,0 2,0 4,1 1,8 2,5 3,5 3,1 2,7 1,9

Leia mais

Resenha Estratégica MA8

Resenha Estratégica MA8 Esta é uma publicação da MA8 Management Consulting Group, exclusiva para assinantes. Sua distribuição não autorizada, por meios eletrônicos ou físicos, constitui violação de direitos autorais. Para maiores

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes Politica Fiscal e Monetária Introdução Política Fiscal Politica Monetária A Política Fiscal Referem-se às decisões do governo quanto ao gasto público e aos impostos. Receitas

Leia mais

São Paulo, 31 de janeiro de 2017.

São Paulo, 31 de janeiro de 2017. São Paulo, 31 de janeiro de 2017. Apontamentos do Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, durante o evento 2017 Latin America Investment Conference, promovido pelo Banco Credit Suisse Anchoring expectations

Leia mais

Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 19: Economia Mundial após a Segunda Grande Guerra

Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 19: Economia Mundial após a Segunda Grande Guerra Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 19: Economia Mundial após a Segunda Grande Guerra Parte IV Capítulo 19 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 Globalização Período recente se

Leia mais

ASSUNTO: MEDIDAS DE ESTÍMULO MONETÁRIO DO BANCO DE CABO VERDE

ASSUNTO: MEDIDAS DE ESTÍMULO MONETÁRIO DO BANCO DE CABO VERDE NOTA DE IMPRENSA ASSUNTO: MEDIDAS DE ESTÍMULO MONETÁRIO DO BANCO DE CABO VERDE 1. O Banco de Cabo Verde tem por missão ou atribuição principal assegurar a manutenção da estabilidade dos preços, e como

Leia mais

A HISTÓRIA SE REPETE Recessão Induzida = Coma Induzido. ALFA - MESTRADO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Departamento de Economia

A HISTÓRIA SE REPETE Recessão Induzida = Coma Induzido. ALFA - MESTRADO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Departamento de Economia A HISTÓRIA SE REPETE Recessão Induzida = Coma Induzido ALFA - MESTRADO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Departamento de Economia Longo e Curto Prazo É preciso sim realizar soluções estruturais de longo prazo.

Leia mais

Relatório Anual Ultraprev Resumo. ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2017 Abril de 2018 nº 22

Relatório Anual Ultraprev Resumo. ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2017 Abril de 2018 nº 22 Relatório Anual Ultraprev Resumo ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2017 Abril de 2018 nº 22 RELATÓRIO ULTRAPREV 2017 RESUMO PARTICIPANTES Patrocinadoras Quantidade de participantes

Leia mais

Relatório Anual Ultraprev Resumo. ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2018 Abril de 2019 n o 23

Relatório Anual Ultraprev Resumo. ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2018 Abril de 2019 n o 23 Relatório Anual Ultraprev Resumo ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2018 Abril de 2019 n o 23 RELATÓRIO ULTRAPREV 2018 PATRIMÔNIO Abaixo, informamos a evolução das reservas

Leia mais

Expectativas: ferramentas básicas

Expectativas: ferramentas básicas Expectativas: ferramentas básicas C A P Í T U L O 14 slide 1 Introdução Muitas decisões econômicas dependem não apenas do que acontece hoje, mas também das expectativas em relação ao futuro. Qual seria

Leia mais

Prof. Me. Evandro Rafael

Prof. Me. Evandro Rafael Unidade IV ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Me. Evandro Rafael Indicadores de desempenho Nesta unidade serão apresentadas medidas preventivas no que se refere à área financeira das organizações. Esta unidade

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO QUE VENHA 2018! NOVEMBRO/2017

CENÁRIO ECONÔMICO QUE VENHA 2018! NOVEMBRO/2017 CENÁRIO ECONÔMICO QUE VENHA 2018! NOVEMBRO/2017 CRESCIMENTO MUNDIAL Fonte: Bloomberg. Elaboração: BNPP AM. 2 EUA: ECONOMIA ESTÁ EM PLENO EMPREGO. Fonte: Bloomberg. Elaboração: BNPP AM. 3 EUA: PLENO EMPREGO

Leia mais

6 SEMINÁRIO ABECIP 2018

6 SEMINÁRIO ABECIP 2018 Modernização do Crédito no Brasil Diretor de Política Monetária Reinaldo Le Grazie 6 SEMINÁRIO ABECIP 2018 22 de maio de 2018 1 O BC está trabalhando para modernizar os mercados e reduzir o custo de crédito

Leia mais

Ou seja: em 5 anos, as principais ações negociadas na Bovespa valorizaram 635%. (Hoje, o índice oscila entre 37 e 40 mil pontos).

Ou seja: em 5 anos, as principais ações negociadas na Bovespa valorizaram 635%. (Hoje, o índice oscila entre 37 e 40 mil pontos). Aconteceu com todas as outras economias. Não tinha por que ser diferente com o Brasil. Assim como os EUA e a Europa, também tivemos nossa bolha. Enquanto ela crescia, continuamente alimentada por um crédito

Leia mais

CIDADE NOVA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO- FII. CNPJ nº / (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.)

CIDADE NOVA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO- FII. CNPJ nº / (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.) CIDADE NOVA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO- FII CNPJ nº 15.862.591/0001-83 (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.) 1 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção I Objeto do Fundo 2 Seção I Objeto do

Leia mais

Valor Econômico SP 20/01/2010 Opinião A11

Valor Econômico SP 20/01/2010 Opinião A11 Valor Econômico SP 20/01/2010 Opinião A11 Jornal do Commercio RJ 20/01/2010 Economia A-5 Último Segundo SP 20/01/2010 Economia Online EUA saem da recessão, mas sem indicadores de crescimento sustentável

Leia mais

O que poderia ter causado uma queda tão elevada nos preços do M2 de imóveis usados em

O que poderia ter causado uma queda tão elevada nos preços do M2 de imóveis usados em Tivemos uma queda elevada nos preços dos imóveis usados para aluguel e venda de janeiro a dezembro de 2.014, vejamos agora sobre o preço de vendas nos últimos 7 meses: O que poderia ter causado uma queda

Leia mais

O PIB do Brasil no 1º Trimestre de 2017

O PIB do Brasil no 1º Trimestre de 2017 PANORAMA CONJUNTURAL O PIB do Brasil no 1º Trimestre de 2017 Abril de 2017 Publicado em Junho de 2017 No primeiro trimestre de 2017, o PIB do Brasil apresentou crescimento na margem de 1,0% e queda de

Leia mais

BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018

BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018 BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018 Após 4 anos de queda, faturamento e produção da indústria registram alta no 1º semestre. De acordo com a entidade, o faturamento real da indústria avançou 4,4% no primeiro

Leia mais

TESTE INTERMÉDIO DE MACROECONOMIA

TESTE INTERMÉDIO DE MACROECONOMIA José A. Ferreira Machado Inácia Pimentel Duração: 90 minutos Versão A (Responda no enunciado.) TESTE INTERMÉDIO DE MACROECONOMIA 2013-04-11 1. Ao longo das últimas décadas, os cidadãos dos países desenvolvidos

Leia mais

Informativo de Mercado Mensal

Informativo de Mercado Mensal Informativo de Mercado Mensal Outubro/2015 DESTAQUES Passado setembro com forte volatilidade, o mês de outubro foi marcado pela cautela diante de incertezas com o ajuste fiscal, com desdobramentos no campo

Leia mais

Luiz Carlos Bresser-Pereira. Luiz Carlos Bresser Pereira 8º. Fórum de Economia da FGV, 26-27/9/2011

Luiz Carlos Bresser-Pereira. Luiz Carlos Bresser Pereira   8º. Fórum de Economia da FGV, 26-27/9/2011 Luiz Carlos Bresser-Pereira Luiz Carlos Bresser Pereira www.bresserpereira.org.br Luiz Carlos Bresser-Pereira 8º. Fórum de Economia da FGV, 26-27/9/2011 As metas fiscais foram alcançadas com sobra O país

Leia mais

Expectativas Econômicas 2016/2017

Expectativas Econômicas 2016/2017 Expectativas Econômicas 2016/2017 o Como a economia brasileira chegou até a crise? o Quanto tempo para sair deste cenário? o O que precisa ser feito? Composição Econômica Atual + Recessão + Crise + Mudança

Leia mais

Conjuntura Atual e Perspectivas para 2018

Conjuntura Atual e Perspectivas para 2018 Conjuntura Atual e Perspectivas para 2018 Centro de Debates de Políticas Públicas (CDPP) Presidente do Banco Central do Brasil Ilan Goldfajn 29 de janeiro de 2018 1 TRÊS FENÔMENOS POSITIVOS NA ECONOMIA

Leia mais

TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS TÓPICOS DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS (EXECÍCIOS DA UNIDADE 2) (PROFª. GLAUCEMIR BARROS) (UNIFOR) Marque a alternativa correta: 1) Caracteriza o escambo: a) ( ) regime de trocas diretas b) ( ) trocas amonetárias

Leia mais

Por que o Brasil pode ser um dos primeiros países a sair da recessão?

Por que o Brasil pode ser um dos primeiros países a sair da recessão? Por que o Brasil pode ser um dos primeiros países a sair da recessão? Luciano Luiz Manarin D Agostini * RESUMO Observa-se tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento quedas generalizadas do crescimento

Leia mais

INFORMATIVO AFINIDADE

INFORMATIVO AFINIDADE INFORMATIVO AFINIDADE Edição 63 Abril de 2019 EXISTE UMA NOVA MANEIRA DE VOCÊ SE RELACIONAR COM O SEU BANCO: COM AFINIDADE. AMBIENTE ECONÔMICO Por Diretoria Financeira Unidade Financeira GERAT - Estudos

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO AVONPREV

RELATÓRIO DE GESTÃO AVONPREV RELATÓRIO DE GESTÃO AVONPREV Fevereiro/2018 No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu cortar os juros em 25p.b., conforme o esperado, levando a taxa Selic para 6,75% a.a. A decisão foi

Leia mais

A Crise Econômica e o Futuro do Mundo

A Crise Econômica e o Futuro do Mundo A Crise Econômica e o Futuro do Mundo Marcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Diálogos Capitais - Fórum de Economia Carta Capital 7 de Maio de 2013 2 Política Econômica nas

Leia mais

Privatização, Abertura e Desindexação: os antecedentes do Plano Real

Privatização, Abertura e Desindexação: os antecedentes do Plano Real Privatização, Abertura e Desindexação: os antecedentes do Plano Real José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Início da década de 1990 1990: Posse do

Leia mais

Relatório Mercatto OABPREV RJ Fundo Multimercado

Relatório Mercatto OABPREV RJ Fundo Multimercado Relatório Mercatto OABPREV RJ Fundo Multimercado Abril/11 Sumário 1. Características do Fundo Política de Gestão Objetivo do Fundo Público Alvo Informações Diversas Patrimônio Líquido 2. Medidas Quantitativas

Leia mais

PIB brasileiro recua 3,6% em 2016, e país tem pior recessão da história

PIB brasileiro recua 3,6% em 2016, e país tem pior recessão da história O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu pelo segundo ano seguido em 2016 e confirmou a pior recessão da história, segundo dados divulgados nesta terça-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Devo comprar agora? A hora de comprar é agora, diz especialista

Devo comprar agora? A hora de comprar é agora, diz especialista 2018 Devo comprar agora? Você quer comprar seu apartamento, mas está em dúvida se vale a pena agora ou deve esperar? Depois de um 2017 cheio de incertezas divulgadas pelos bancos, 2018 já vem demonstrando

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Moeda)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Moeda) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Moeda) Eloi Martins Senhoras Available at:

Leia mais

A Lógica e o detalhamento das nossas premissas fundamentais

A Lógica e o detalhamento das nossas premissas fundamentais 994 99 996 997 998 999 6E A Lógica e o detalhamento das nossas premissas fundamentais Crescimento real do PIB A recessão que esperamos no biênio -6 será a primeira desde a década de 93, o que dá a dimensão

Leia mais

Política Fiscal CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados!

Política Fiscal CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Política Fiscal 2 CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Política Fiscal Neste Sumário serão analisados os principais indicadores de Política Fiscal.

Leia mais

Carta do Gestor Monetus

Carta do Gestor Monetus Carta do Gestor Monetus Perspectivas e resultados Junho de 2018 MONETUS JUNHO DE 2018 1 Efeitos colaterais Caro cliente, Apresentamos a você a carta do gestor de junho de 2018. Nesta carta mensal, expomos

Leia mais

Cenário Econômico. Será um ano inesquecível... Novembro

Cenário Econômico. Será um ano inesquecível... Novembro Cenário Econômico Será um ano inesquecível... Novembro - 2014 I 28/11/2014 I 2 Atividade mundial continua em expansão. Fonte: Bloomberg e JP Morgan. Elaboração: BNP Paribas AM. I 28/11/2014 I 3 EUA: Situação

Leia mais

Multiplicador monetário. Suponha que as seguintes hipóteses sejam válidas. 1

Multiplicador monetário. Suponha que as seguintes hipóteses sejam válidas. 1 EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Segunda Lista de Exercícios Mercado monetário 1. Blanchard, cap. 4, exercício 5 Suponha que a riqueza de uma pessoa seja de US$ 50.000 e que sua renda

Leia mais

C A R T A M E N S A L

C A R T A M E N S A L C A R T A M E N S A L Dezembro 2018 A bolsa americana fechou 2018 com uma queda de 6,7%, seu pior desempenho desde a grande crise de 2008. Os ativos brasileiros, por sua vez, não descolaram do mercado

Leia mais

Pesquisa de indicadores das condições de crédito. Banco Central do Brasil Boletim Regional Agosto de 2012

Pesquisa de indicadores das condições de crédito. Banco Central do Brasil Boletim Regional Agosto de 2012 Pesquisa de indicadores das condições de crédito Banco Central do Brasil Boletim Regional Agosto de 212 Indicadores de condições de crédito Objetivo: Verificar o sentimento dos últimos meses sobre o mercado

Leia mais