CONTRATO DE ARRENDAMENTO URBANO PARA FIM NÃO HABITACIONAL E COM PRAZO CERTO

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1 CONTRATO DE ARRENDAMENTO URBANO PARA FIM NÃO HABITACIONAL E COM PRAZO CERTO OUTORGANTES: 1ºs XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX (nome completo), solteiro, maior ou casado, nascido em ----/----/-----, (profissão), natural da freguesia de , concelho de , portador do bilhete de identidade nº , emitido em --/--/-----, pelos Serviços de Identificação Civil de ou do cartão de cidadão nº , válido até --/--/----, emitido pela República Portuguesa, contribuinte fiscal nº , e mulher (no caso de ser casado) XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, nascida em ----/----/-----, (profissão), natural da freguesia de , concelho de , portadora do bilhete de identidade n.º , emitido em --/--/-----, pelos Serviços de Identificação Civil de ou do cartão de cidadão nº , válido até --/--/----, emitido pela República Portuguesa, contribuinte fiscal nº ambos residentes na Rua/Avenida , em , na qualidade de Primeiros Outorgante(s) ou Senhorio(s), 2ª - XXXXXXXXXXXXXXXXX, LDA., NIPC , matriculada na Conservatória do Registo Comercial de sob o mesmo número, com o capital social de Euros com sede na Rua/Avenida , em , aqui representada pelo seu Gerente, XXXXXXXXXXXXXXXXXX, NIF , com poderes para o ato, na qualidade de Arrendatária. Outorgam entre si o presente contrato de ARRENDAMENTO URBANO PARA FIM NÃO HABITACIONAL E COM PRAZO CERTO, nos termos do Novo Regime do Arrendamento Urbano (aprovado pelo Decreto-Lei nº 6/2006, de 27 de Fevereiro e com a redação dada pela Lei nº 31/2012, de 14 de Agosto), nos termos e sob as condições constantes das cláusulas seguintes: Cláusula Primeira (Objeto do Arrendamento) Os Senhorios são proprietários e legítimos possuidores da fração autónoma destinada a comércio designada pela letra «---» que corresponde à loja do prédio urbano constituído sob o regime da propriedade horizontal sito na Rua , freguesia do e concelho de , descrito na Conservatória do Registo Predial de sob o nº ---- da referida freguesia e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo da mesma freguesia, com a licença de utilização nº emitida pela Câmara Municipal de em ----/--- -/ Cláusula Segunda (Prazo, Renovação automática, Oposição à renovação e Denúncia do arrendamento) 1 - O arrendamento é feito pelo prazo de 1 (um) ano, com início no dia 01 (um) de Setembro de 2014 e termo em 31 de Agosto de 2015, sendo as suas legais prorrogações automáticas de 1 (um) ano quando não seja terminado pelos Senhorios ou Arrendatária, nos termos dos números seguintes. 2- Ambos os Outorgantes podem impedir a renovação automática do contrato, mediante comunicação escrita, nomeadamente carta registada com aviso de receção, efectuar à outra parte, com uma antecedência não inferior a 90 (noventa) dias do termo do contrato, não havendo lugar a qualquer indemnização. 3 Após 6 (seis) meses de duração efectiva do contrato, a Arrendatária pode denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação escrita, nomeadamente carta registada com aviso de recepção, a enviar aos Senhorios, com uma

2 antecedência não inferior a 90 (noventa) dias do termo pretendido do contrato, produzindo essa denúncia efeitos no final de um mês do calendário gregoriano, não havendo igualmente lugar a qualquer indemnização. 4 A inobservância, por parte da Arrendatária, da antecedência prevista nos nºs 2 e 3 da presente cláusula, não obsta à cessação do contrato, mas obriga ao pagamento das rendas correspondentes ao período de pré-aviso em falta. Cláusula Terceira (Valor da renda e forma de pagamento) 1 - A renda mensal ilíquida é de 1.000,00 (mil euros). 2 A renda mensal deverá ser paga pela Arrendatária no primeiro dia útil do mês imediatamente anterior àquele a que diga respeito, por meio de transferência bancária a efectuar para a conta de que os Senhorios são titulares com o NIB , da qual lhe será passado o respectivo recibo, ou em outro local que os Senhorios vierem a indicar, sendo que neste último caso deverão avisar os Arrendatários com 30 (trinta) dias de antecedência, nos termos do Artigo 1075º do Código Civil. 3 - Constituindo-se a Arrendatária em mora, os Senhorios têm o direito de exigir, além das rendas em atraso, uma indemnização igual a 50% do que for devido, salvo se o contrato for resolvido com base na falta de pagamento, nos termos do Artigo 1041º, nº 1 do Código Civil. 4- No caso previsto no número três desta cláusula, e nos termos dos nºs 3 e 4 do Artigoº 1041º do Código Civil, enquanto não forem cumpridas as obrigações nele previstas, os Senhorios têm o direito de recusar os recebimentos das rendas seguintes, os quais são considerados em divida para todos os efeitos, sendo que a receção de novas rendas também não priva os Senhorios do direito à resolução do contrato ou à indemnização referida, com base nas prestações em mora. Cláusula Quarta (Atualização) 1 Durante o período inicial de vigência do presente contrato a renda estipulada não fica sujeita a actualização. 2 Porém, no caso de o contrato ser renovado automaticamente, a renda, à data em vigor, fica sujeita a actualização anual de acordo com os coeficientes de actualização vigentes, podendo a primeira ser exigida pelos Senhorios 1 (um) ano após a vigência inicial do presente contrato e as seguintes, sucessivamente, um ano após a actualização anterior, sendo que o coeficiente de actualização e a nova renda dele resultante têm de ser comunicados pelos Senhorios à Arrendatária, por escrito e com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias, tudo nos termos do Artigo 1077º, nº 1 do Código Civil. Cláusula Quinta (Rendas e Caução) 1 - A Arrendatária paga aos Senhorios, com a assinatura do presente contrato, as rendas correspondente aos meses de Setembro e Outubro de 2014, num total de ( euros) das quais lhe serão passados os respectivos recibos. 2 Mais, com a assinatura do presente contrato, a Arrendatária entrega aos Senhorios, a quantia total de ( euros) a título de caução para garantia do fiel e bom cumprimento do contrato, nos termos do Artigo 1076º, nº 2 do Código Civil, quantia que será destinada ao pagamento das últimas rendas vencidas no contrato ou restituída à Arrendatária aquando da cessação do mesmo, desde que se verifique, por parte destes, o fiel e integral cumprimento do contrato.

3 Cláusula Sexta (Destino do locado) 1 - O locado destina-se a estabelecimento para exercício exclusivo da actividade comercial da Arrendatária, nomeadamente estabelecimento/ loja de A Arrendatária reconhece que o locado lhe é entregue em bom estado de manutenção, nos termos do Artigo 1043º, nº 2 do Código Civil, e realiza cabalmente o fim a que é destinado. 3 A Arrendatária não poderá dar outro uso ao locado nem sublocá-lo no todo ou em parte sem prévia autorização escrita dos Senhorios, nos termos do Artigo1038º, alíneas c) e f) e Artigo1061º, ambos do Código Civil. Cláusula Sétima (Obras e benfeitorias) 1 O locado é entregue, na presente data, à Arrendatária, no bom estado em que actualmente se encontra, estado esse que estes declaram expressamente conhecer e aceitar. 2 A Arrendatária não pode fazer, no locado, obras ou benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias, sem a prévia autorização dos Senhorios, autorização essa que tem de ser requerida por escrito e igualmente autorizada por escrito, as quais, uma vez autorizadas e feitas, ficam logo pertencendo à fracção, sem direito, por parte da Arrendatária, ao seu levantamento, bem como a qualquer indemnização ou retenção. 3 No caso de serem realizadas obras pela Arrendatária, autorizadas por escrito pelos Senhorios, fica, desde já, estabelecido que o custo de tais obras ficarão exclusivamente a cargo da Arrendatária, bem como o pagamento de todas as taxas legais, licenças, encargos, coimas e outras despesas com elas conexas ou com a sua execução ou autorização, não sendo da responsabilidade dos Senhorios a obtenção de quaisquer licenças administrativas ou outras legalmente admissíveis para o exercício da actividade comercial da Arrendatária na fracção arrendada. 4 Os Senhorios poderão fazer, a todo o tempo e sem autorização da Arrendatária quaisquer obras de conservação, reparação ou beneficiação na fracção, exigíveis ou não pelas autoridades administrativas competentes. 5 A colocação de anúncios publicitários nas paredes exteriores do imóvel locado está sujeita à autorização escrita dos Senhorios e da Assembleia de Condóminos do prédio, incumbindo à Arrendatária obter os licenciamentos necessários. Cláusula Oitava (Obrigações da Arrendatária) 1 - A Arrendatária obriga-se a conservar o locado em bom estado, nomeadamente as canalizações de água, esgotos, instalações sanitárias, luz e seus acessórios (interruptores e fichas eléctricas), chão, vidros, pintura e fechaduras das portas, ficando a seu cargo o pagamento dos custos com a reparação de danificações ou deteriorações. 2 - As despesas com electricidade e água referentes à fracção ora locada são da responsabilidade exclusiva da Arrendatária. Cláusula Nona (Resolução do Contrato) 1 - Nos termos do Artigo 1083º, nº 1 do Código Civil, qualquer das partes pode resolver o contrato, nos termos gerais de direito, com base em incumprimento pela outra parte. 2 - Nos termos do Artigo 1083º, nºs 3 e 4 do Código Civil, os Senhorios podem resolver o contrato no caso de a Arrendatária estar em mora no pagamento das rendas, mora essa igual ou superior a dois meses, ou se a Arrendatária se constituir em mora superior a oito dias por mais de quatro vezes, seguidas ou interpoladas, num período de 12 meses, com referência a cada contrato.

4 Cláusula Décima (Restituição do locado) 1 - Findo o contrato, a Arrendatária entregará o locado livre, devoluto de pessoas e bens e em bom estado de conservação. Parágrafo único A título de indemnização, para a hipótese da não entrega atempada do locado, a Arrendatária fica obrigada a pagar até ao momento da restituição, a renda vigente à data e em dobro, nos termos do Artigo 1045º, nºs 1 e 2 do Código Civil. 2 - Querendo despejar o locado, a Arrendatária deverá avisar os Senhorios, pela forma e com a antecedência previstas na cláusula segunda deste contrato, obrigando-se, ainda, a mostrar o mesmo ou a fornecer as chaves aos Senhorios ou a quem eles indicarem, durante os três meses anteriores à desocupação do locado, das 16h às 18h dos dias úteis e aos Sábados e Domingos das 15 horas às 17 horas, a quem pretender vê-lo para o arrendar, nos termos do Artigo 1081º, nºs 3 e 4 do Código Civil. Cláusula Décima Primeira (Licença de Utilização e Certificado Energético) 1 - Para cumprimento do disposto no Artigo 1070.º do Código Civil e do Artigo 5º, nº 1 do Decreto-Lei nº 160/2006, de 08 de Agosto, declara-se que o prédio onde o locado se insere possui Licença de Utilização / Ocupação com o nº , emitida pela Câmara Municipal de , em --/--/ Os Senhorios declaram, para os devidos efeitos legais, que imóvel ora locado possui o certificado energético, com o número CE_ ). Cláusula Décima Segunda (Alterações contratuais) Quaisquer alterações ao presente contrato só serão válidas se efectuadas por escrito e assinadas por todos os Outorgantes, ficando as mesmas a constar de Aditamento ao presente contrato. Cláusula Décima Terceira (Casos Omissos) Tudo o que não estiver expressamente regulado no presente contrato será regido pelo Novo Regime do Arrendamento Urbano e pelo regime previsto nos Artigos 1022º a 1113º do Código Civil. Cláusula Décima Quarta (Foro competente na resolução de litígios e Domicilio Convencionado) 1 - Para resolução dos litígios emergentes do presente contrato será competente o Tribunal da Comarca de , com expressa exclusão de qualquer outro. 2 - Quaisquer comunicações efetuadas entre as Partes no âmbito e para efeitos do presente contrato serão efetuadas sempre por correio registado com aviso de receção para as moradas indicadas no cabeçalho/identificação dos Primeiros Outorgantes, sendo que para a Arrendatária as comunicações serão efetuadas para a morada do locado, moradas estas onde todas as Partes se consideram domiciliadas para os efeitos legais. 3 - Cada uma das Partes obriga-se a comunicar às restantes Partes, no contrato, qualquer alteração aos elementos acima indicados, sem o que estes se manterão como válidos para as comunicações no âmbito do presente contrato. 4 - As comunicações entre as partes consideram-se realizadas ainda que a carta seja devolvida por o destinatário se ter recusado a recebê-la ou não a ter levantado no prazo previsto no regulamento dos serviços postais, ou mesmo quando o aviso de receção tenha sido assinado por pessoa diferente do destinatário, tudo nos termos do nº 1 do Artigo 10º do NRAU.

5 5 - A comunicação pelos Senhorios destinada à cessação do contrato por resolução, nos termos do nº 2 do Artigo 1084º do Código Civil, é efetuada nos termos do disposto no nº 7 do Artigo 9º do NRAU. ****** Feito em , no dia 1 (um) de Setembro de 2014, em três exemplares, cada um composto por cinco páginas, que serão rubricados e assinados por todos os Outorgantes, que o ratificam na totalidade do seu conteúdo, por ser a expressão fiel da sua vontade, ficando dois exemplares em poder dos Primeiros Outorgantes, sendo que um deles se destina à Repartição de Finanças, e o terceiro exemplar em poder da Segunda Outorgante. OS PRIMEIROS OUTORGANTES: A SEGUNDA OUTORGANTE: A GERÊNCIA, Imposto de Selo a liquidar, pelos locadores, nos termos do CIS e sua tabela anexa. (Para cumprimento de obrigação fiscal e para que possa ser utilizado o direito previsto no Artigo 15º do NRAU (Artigo 15º, nº 4 do NRAU)).

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