Michael Matias Matos. Aprovado por: Prof. Severino Fonseca da Silva Neto, D. Sc. (Orientador) Prof. Tiago Alberto Piedras Lopes, D. Sc.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Michael Matias Matos. Aprovado por: Prof. Severino Fonseca da Silva Neto, D. Sc. (Orientador) Prof. Tiago Alberto Piedras Lopes, D. Sc."

Transcrição

1 Interação de Resultados Experimentais em Escala Real com Modelos Numéricos para Diagnóstico de Problemas de Vibração do Casco e Praças de Máquinas de Sistemas Flutuantes Michael Matias Matos PROJETO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO NAVAL E OCEÂNICO. Aprovado por: Prof. Severino Fonseca da Silva Neto, D. Sc. (Orientador) Prof. Tiago Alberto Piedras Lopes, D. Sc. Alte. Tiudorico Leite Barboza, M. Sc. RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL JANEIRO DE 2008

2 Agradecimentos AGRADECIMENTOS A Deus por tudo que fez e faz por mim, por estar sempre ao meu lado, e ter me dado forças para continuar nos momentos mais difíceis. Aos meus pais pelo amor, dedicação, sacrifícios e por mais uma vez me apoiarem em todas as decisões tomadas. Aos meus tios Cristiano e Marlene pela ajuda no começo desta jornada. Ao orientador e amigo Severino pela paciente orientação e apoio ao longo do desenvolvimento deste projeto. A Letícia, André e Thiago, que se tornaram minha família nesses anos de estudo, pelo carinho, confiança e companherismo. Aos meus amigos de curso que dividiram momentos de alegrias, dúvidas e incertezas ao longo desses anos, principalmente nos últimos, e que de muitas formas incentivaram, patrocinaram, fomentaram, viabilizaram e permitiram que este sonho se tornasse uma realidade. Em especial a Alex, Lorena, Robertha, Vivian e Ursula, pela sincera amizade, fontes de apoio e exemplos de profissionais, amigos e seres humanos. A todos meus parentes e amigos que em algum momento tenham acreditado e torcido por mim durante a realização e concretização desta importante etapa profissional. 2

3 Resumo RESUMO O presente projeto tem como objetivo a criação do sistema de gerenciamento de dados de medições de vibração em sistemas flutuantes, concebido de forma a permitir a interação de níveis e espectros reais com modelos numéricos discretizados através do método dos elementos finitos, permitindo melhor qualidade no diagnóstico dos problemas de vibração em praças de máquinas. Um maior conhecimento das causas da vibração de máquinas e estruturas, e o acesso a valores reais de seus parâmetros, obtidos experimentalmente, permitem a melhoria da qualidade do projeto e dos processos de construção. Além dos dados experimentais, existem os dados resultantes de simulações matemáticas, que devem interagir com a finalidade de acrescentar novas informações ao conjunto de resultados, simulando adequadamente o comportamento real através de ajuste dos modelos aos dados experimentais, verificando e propondo medidas de minimização de vibração e, conseqüentemente, evitando danos ao sistema flutuante, ao meio ambiente e à vida humana. As informações e análises estatísticas de medições de vibração, armazenadas no banco de dados, tornará possível o auxílio de diagnósticos e recomendações de medidas para a minimização dos problemas de vibração. 3

4 Índice ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO METODOLOGIA DADOS EXPERIMENTAIS DADOS DA EMBARCAÇÃO PROBLEMAS DETECTADOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO RESUMO DAS CAMPANHAS PONTOS DE MEDIÇÃO MODELO NUMÉRICO CASCO LINHA DE EIXO SÍNTESE MODAL RESULTADOS GERENCIADOR MÓDULO: INFORMAÇÕES GERAIS MÓDULO: FOTOS MÓDULO: MODELO MATEMÁTICO MÓDULO: DADOS EXPERIMENTAIS MÓDULO: RESULTADOS CONCLUSÃO...28 REFERÊNCIA...30 ANEXO

5 Índice de Figuras ÍNDICE DE FIGURAS Figura 3.1 AvIn Guarda-Marinha Brito, Asp. Nascimento e GM Jansen (foto: SRPM)...10 Figura Danos Devido a Vibração Excessiva...11 Figura 3.3 Ponto 1 - Pé-de-galinha...14 Figura 3.4 Ponto 2 - Tubo telescópio...14 Figura 3.5 Ponto 3 - Mancal de apoio do eixo...15 Figura 3.6 Ponto 4 Motor...15 Figura 3.7 Ponto 5 - Popa na linha de centro...15 Figura 3.8 Pontos 6 e 7 - Extremos BB e BE da popa...16 Figura 3.9 Ponto 8 Convés na Antepara na Linha de Centro...16 Figura 4.1 Modelo do Casco...17 Figura 4.2 Modelo da Linha de Eixo...18 Figura 4.3 Conexão entre Eixo Intermediário e Eixo Propulsor...18 Figura 5.1 Informações Gerais...22 Figura 5.2 Fotos...23 Figura 5.3 Modelo Numérico...24 Figura 5.4 Medições das Campanhas...25 Figura 5.5 Gráficos...26 Figura 5.6 Excpectros de Vibração

6 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 3.1 Resumo das Campanhas...13 Tabela Freqüências Naturais dos superelementos acoplados e modelo completo...20 Tabela 4.2 Freqüências Naturais dos superelementos e do modelo acoplado...21

7 Introdução 1. INTRODUÇÃO Desde que o homem começou a construir máquinas industriais e, especialmente desde que se usa motores para movê-las, os problemas na redução da vibração e isolamento das máquinas têm preocupado os engenheiros de toda a parte. À medida que as técnicas de isolação e redução da vibração vão se tornando parte integrante do próprio projeto das máquinas, a necessidade de se proceder a uma medição e análise exata de vibração mecânica é cada vez maior. Esta necessidade em grande parte foi atendida no tocante às máquinas lentas e robustas de antigamente, graças ao ouvido experiente e à sensibilidade dos engenheiros de produção ou, então, mediante a utilização de simples instrumentos óticos que revelam o deslocamento vibratório. A presença de vibrações em navios pode destruir o mérito de um determinado projeto de construção de um navio, uma vez que níveis de vibração muito elevados afetam gravemente a confortabilidade ou a capacidade de operação. Além destas manifestações evidentes, existe ainda a questão da fadiga provocada por este fenômeno dinâmico, que pode causar avarias freqüentes de vários sistemas e equipamentos ou mesmo o colapso estrutural (especialmente nos casos de ressonância) e deste modo afetar significativamente a sua operacionalidade. Os fenômenos de vibração ocorrem sempre que existem forças dinâmicas, i.e. forças que variam ao longo do tempo a atuarem no casco ou em determinado elemento estrutural do navio. A resposta à vibração de um dado sistema depende da intensidade das forças de excitação e das características (inércia, amortecimento e rigidez) do sistema. As fontes de excitação mais comuns são: forças e momentos externos induzidos na linha de eixo pelo propulsor a rodar na esteira do navio; forças de superfície induzidas no casco pelo propulsor; forças e momentos internos de desequilíbrios produzidos pela ação dos gases e pelos órgãos rotacionais dos motores propulsores e equipamentos auxiliares; forças provocadas pela ação dinâmica das ondas do mar. Nos últimos 15 ou 20 anos, uma nova tecnologia de medição de vibração foi criada, permitindo pesquisar-se máquinas modernas que funcionam em alta velocidade e num ritmo elevado de solicitação. Utilizando acelerômetros piezo- 7

8 Introdução elétricos, a fim de converter o movimento vibratório em sinais elétricos, o processo de medição e análise é habilmente realizado graças à versatilidade de aparelhos eletrônicos. O Laboratório de Estruturas Navais, atualmente grupo LEME/LEDAV, Laboratório de Ensaios de Modelos em Engenharia e Laboratório de Ensaios Dinâmicos e Análise de Vibração, implantado em 1976, foi um dos pioneiros em aquisição de dados e processamentos de sinais em navios mercantes e militares, submarinos e plataformas offshore. Com a participação do grupo em cerca de 50 provas de mar de navios mercantes e militares, realizadas após sua construção ou reparo, foi possível agrupar inúmeras informações obtidas durantes as medições. O objetivo principal desse trabalho é mostrar a concepção do sistema de gerenciamento de medições de vibração em sistemas flutuantes e a importância de realizá-lo, pois quanto maior o conhecimento das possíveis causas da vibração de máquinas e estruturas, melhor e mais rapidamente será o diagnóstico e, conseqüentemente, a proposição de soluções para minimizar a vibração em praças de máquinas. A contribuição da estrutura do casco na determinação das freqüências naturais da linha de eixo deve ser investigada de forma a se obter uma nova metodologia de predição dos modos de vibração da linha de eixo. As embarcações utilizadas neste estudo como referências foram o Aviso de Instrução Guarda-Marinha Brito (U 12), Guarda-Marinha Jansen (U 11) e Aspirante Nascimento (U 10), todas estas pertencentes à Marinha do Brasil. 8

9 Metodologia 2. METODOLOGIA O procedimento a ser adotado consiste no tratamento dos dados experimentais obtidos pela UFRJ numa série de embarcações semelhantes da Marinha do Brasil que apresentaram problemas de vibração devidos à rigidez dos sistemas de eixos propulsores acoplada à flexibilidade do casco. Foram obtidos níveis e espectros de vibração numa campanha de três anos de medições. Foi escolhida a forma de apresentação dos dados no Excel por ser de fácil acesso e utilização, e para que as informações não fiquem restritas aos usuários conhecedores dos programas, evitando que a informação se perca no tempo. A simulação do comportamento da interação casco/linhas de eixo em ambiente matemático, a partir dos dados reais medidos, foi realizada a fim de analisar e comparar os resultados da simulação com sinais medidos e com normas de vibração. Foram analisados modelos numéricos em GARCIA (2008), para verificar a influência da flexibilidade do casco de uma embarcação em sua linha de eixo, utilizando o método de síntese modal de componentes na obtenção da resposta dinâmica do problema de vibração do casco. O gerenciador permitirá a interação de dados numéricos e experimentais em ambientes matemáticos e de instrumentos virtuais. 9

10 Dados Experimentais 3. DADOS EXPERIMENTAIS Durante três anos, entre 1985 e 1988, diversos estudos foram realizados pelo LEN (Laboratório de Estruturas Navais), atual LEDAV (Laboratório de Ensaios Dinâmicos e Análise de Vibração), nas embarcações Aviso de Instrução Guarda-Marinha Brito (U 12), Guarda-Marinha Jansen (U 11) e Aspirante Nascimento (U 10), que apresentavam sérios problemas de vibração excessiva, decorrentes, provavelmente, de uma condição de ressonância. Figura 3.1 AvIn Guarda-Marinha Brito, Asp. Nascimento e GM Jansen (foto: SRPM) 3.1 DADOS DAS EMBARCAÇÕES Estas embarcações apresentam as seguintes características principais: Comprimento total : 30,0m Boca moldada: 6,50m Deslocamento Plena carga : 185ton Leve : 125ton 10

11 Dados Experimentais Motor (MWM TD 232) Quantidade: 2 Potência: 320 HP (máxima) Rotação: 1800RPM (máxima) Nº. cilindros: 12 Redutora: 3:1 Velocidade: 10nós Raio de ação: 700milhas a 10nós Tripulação: 12 homens 3.2 PROBLEMAS DETECTADOS Durante as operações uma série de problemas foram detectados: Empeno dos eixos propulsores; Desalinhamento de buchas e respectivos alojamentos; Falta de perpendicularismo nos flanges; Buchas queimadas; Mancal de sustentação com rolamentos avariados; Figura 3.2 Danos Devido a Vibração Excessiva 11

12 Dados Experimentais 3.3 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO Foi utilizado um sistema de medição e registro de vibração fabricado pela BRÜEL & KJAER (Dinamarca), composto por 2 unidades de vibração, modelo ZM0060, com acelerômetros piezos-elétricos modelo 4370, um gravador magnético, com 4 canais de registro, modelo Para o processamento dos sinais registrados em fita magnética, foi utilizado o Sistema de Processamento de Sinais do Laboratório de Estruturas Navais da COPPE/UFRJ, composto de analisadores de espectro, modelo 3561A, da HEWLETT-PACKARD, computadores Nexus, modelo da SCOPUS e plotadores digitais, modelo 7470A da HEWLETT-PACKARD. A partir dos sinais gravados em fita magnética, foi obtido o Espectro de Amplitude de Vibração, em velocidade (mm/s). Neste espectro são apresentadas as amplitudes de vibração em função das freqüências correspondentes a KJ x RPM. A Amplitude de Vibração, é a característica que descreve a severidade da vibração e pode ser quantificada de diversas maneiras. O valor de pico-a-pico é muito útil porque indica a excursão máxima da onda, uma quantidade na qual, por exemplo, o deslocamento vibratório de uma peça da máquina atinge um ponto crítico quanto às considerações de máxima tensão ou de folga mecânica. O valor de pico é especialmente útil para indicar o nível de curta duração dos choques, etc. Porém os valores de pico só indicam o nível máximo que ocorreu, sem contar a cronologia da onda. O valor médio retificado, por outro lado, certamente leva em conta a cronologia da onda, mas é considerado de interesse prático limitado e não tem uma relação direta com qualquer quantidade física útil. O valor eficaz (rms) é a medida mais importante de amplitude, porque leva em conta tanto a cronologia da onda, como também considera o valor de amplitude que está diretamente ligado à energia contida na onda, e, por conseguinte, indica o poder destrutivo da vibração. 12

13 Dados Experimentais 3.4 RESUMO DAS CAMPANHAS Foram feitas várias campanhas de medições na série de navios da classe. O resumo dessas medições pode ser visto na tabela a seguir: Tabela 3.1 Resumo das Campanhas 13

14 Dados Experimentais 3.5 PONTOS DE MEDIÇÃO As medições foram feitas em oito pontos distintos. O ponto 1 é a fixação do pé-de-galinha no casco, no ponto 2 temos tubo telescópio, o ponto 3 representa o mancal de apoio do eixo, o ponto 4 foi uma medição no motor, o ponto 5 demonstra a popa na linha de centro, os pontos 6 e 7 representam os extremos BB e BE da popa, e no ponto 8 temos o convés na antepara (linha de centro). Em todos os pontos a direção da medição é vertical. Figura 3.3 Ponto 1 - Pé-de-galinha Figura 3.4 Ponto 2 - Tubo telescópio 14

15 Dados Experimentais Figura 3.5 Ponto 3 - Mancal de apoio do eixo Figura 3.6 Ponto 4 - Motor Figura 3.7 Ponto 5 - Popa na linha de centro 15

16 Dados Experimentais Figura 3.8 Pontos 6 e 7 - Extremos BB e BE da popa Figura 3.9 Ponto 8 Convés na Antepara na Linha de Centro As medições foram realizadas em duas condições distintas de operação do motor, correspondentes às rotações de 1500 e 1750 RPM. Na popa na linha de centro e no convés na antepara (linha de centro), foram realizadas medições com rotação do motor de BB de 1400 a 1800 RPM, de 25 em 25 RPM, e do motor de BE de 1350 a 1700 RPM, de 25 em 25 RPM, com a finalidade de verificar se existia alguma condição de ressonância nas linhas de eixo. A diferença de rotação entre os motores tem como objetivo identificar a origem da força de excitação (BB ou BE). 16

17 Modelo Numérico 4. MODELO NUMÉRICO Diversos focos de vibração podem ser causadores dos problemas de vibração estrutural na linha de eixo e seus suportes. As frequências naturais do casco podem ser calculadas com precisão razoável através de programas de computador, que têm sido desenvolvidos para se obter uma análise compreensiva das respostas e das forças e tensões associadas. Inclusive existem programas de Elementos Finitos que permitem não só o cálculo das frequências naturais da estrutura primária (casco-viga) assim como da estrutura terciária (chapas e reforços estruturais constituintes). No que diz respeito às frequências naturais dos sistemas e equipamentos (motores propulsores e geradores) estas também são calculadas com razoável precisão através de programas de computador. Utilizado o programa MSC Nastran V4.0 no desenvolvimento das etapas em elementos finitos, foi construído um modelo por MACHADO (1990). O modelo, composto pelo estrutural da embarcação, foi acrescido da linha de eixo. Sua inter-relação foi foco de estudo em GARCIA (2008), utilizando o método de síntese modal. 4.1 CASCO O modelo é constituído de elementos de placa e elementos de viga representando os reforços. Figura 4.1 Modelo do Casco A representação das características hidrostáticas da embarcação se deu devido à utilização de elementos de mola distribuídos adequadamente na base da embarcação para simular o empuxo. 17

18 Modelo Numérico 4.2 LINHA DE EIXO A linha de eixo foi modelada com elementos de viga de seção circular de eixo maciço e um elemento de massa, representando o propulsor. Figura 4.2 Modelo da Linha de Eixo A linha de eixo apresenta o diâmetro de 80 mm no eixo intermediário e 101,6mm no eixo do propulsor. Figura 4.3 Conexão entre Eixo Intermediário e Eixo Propulsor 18

19 Modelo Numérico 4.3 SÍNTESE MODAL Este método consiste na subdivisão da estrutura em estruturas menores, menos complexas que a estrutura original, permitindo a análise dinâmica das mesmas individualmente sendo, posteriormente, acopladas para uma análise final. Ou seja, permite-nos analisar estruturas complexas através da análise de suas partes, minimizando o tempo de processamento. Nota-se, também, um grande ganho quando o sistema possui partes iguais em sua composição. Por último, mas não menos importante, percebe-se que com a aplicação desse método ocorre um ganho imenso no que se refere à divisão e especialização do trabalho, pois permite que equipes distintas, cada uma especializada em uma determinada área, analisem os componentes específicos de um sistema, sendo possível uma análise posterior do sistema com a união dos resultados. A utilização do método de síntese modal exige que os superelementos, subestruturas que compõem o modelo global na síntese modal de componentes, sejam tratados individualmente, sendo percebida sua intercomunicação apenas pelas condições de contorno. Um modelo completo também foi analisado para comparação de resultados. A Subestruturação Dinâmica, método que consiste na condensação das matrizes de massa e rigidez de uma estrutura decomposta em superelementos, foi apresentada através do Método de Síntese Modal de Componentes. Foram obtidos os modos, assim como as matrizes de massa e rigidez das subestruturas que compõem a estrutura global, para um posterior acoplamento destes elementos e, por fim, obtida a resposta dinâmica estrutural. A base utilizada na redução dimensional do problema foi obtida através do Método de Craig-Bampton. Esta é composta pelos chamados modos normais e modos de restrição. Sendo possível construir bases com modos de diferentes naturezas, os métodos de Síntese Modal acabam diferindo entre si. Segundo SILVA NETO (1992), estes modos podem ser: Normais: originários da vibração livre das subestruturas. Estes podem ser: de fronteira fixa: coordenadas restritas; de fronteira livre: coordenadas livres; de fronteira híbrida: combinação dos anteriores; de fronteira carregada: adicionados coeficientes de massa e rigidez. Restrição: representam o comportamento na fronteira do superelemento. 19

20 Modelo Numérico Corpo Rígido: caso particular de modo normal e caso especial de modo de restrição. Attachment Mode : força unitária no contorno. Inertia Relief Attachment Modes : consistente com aceleração modal. Residuais: evita Attachment mode dos normais. 4.4 RESULTADOS Os modos normais do superelemento são obtidos eliminando os graus de liberdade na fronteira, ou seja, fixando estas coordenadas, e permitindo que os demais graus de liberdade movimentem-se livremente. Os modos de restrição do superelemento são obtidos através das reações que surgem devido à aplicação de deslocamentos unitários na fronteira. Foram extraídos de cada componente, em separado, seus respectivos modos normais com fronteira fixa, e seus modos de restrição, fundamentais para a construção das bases do método de síntese modal. Depois, foi feita a análise das freqüências naturais fornecidas pelo modelo formado pelos superelementos e pelo modelo completo. As freqüências naturais obtidas do modelo podem ser observadas na Tabela 4.1. Tabela Freqüências Naturais dos superelementos acoplados e modelo completo (Nastran) Onde: Modelo Acoplado modelo do casco e linha de eixo utilizando as condições de contorno (Síntese Modal); Modelo Completo modelo do casco e da linha de eixo juntos; 20

21 Modelo Numérico O modo 1 é devido à vibração pura do casco, os modos 4, 5 e 7 da linha de eixo sem interferência mútua e os demais são modos de restrição devido à influência mútua. Indicando assim, a predominância dos modos de restrição na faixa de operação do sistema. Na Tabela 4.2 são mostradas as freqüências dos superelementos e do modelo acoplado. Tabela 4.2 Freqüências Naturais dos superelementos e do modelo acoplado Ocorre uma grande influência do casco na linha de eixo em freqüências dentro da faixa de atuação do motor da embarcação. O modo de flexão do casco, 11,24Hz, acabou não sendo tão importante quanto o de 19,44Hz originário do acoplamento entre o eixo e o casco, sendo esta uma freqüência muito menor que a de 26,54Hz obtida do eixo vibrando livremente. 21

22 Gerenciador 5. GERENCIADOR A concepção do Banco de Dados tem como intuito organizar todas as informações obtidas e permitir que outros dados de futuras medições possam vir a ser inseridos, possibilitando que as informações possam ser cruzadas. Todo o trabalho já realizado resultou em um conhecimento que não deve ser desprezado. A grande importância desses dados se deve á obtenção experimental, isto é, em situações reais de operação da embarcação. Muitos destes dados foram de difícil recuperação devido ao grande período de tempo entre a aquisição e a confecção do gerenciador, sendo este um dos principais fatores que fomentaram tal concepção. 5.1 MÓDULO: INFORMAÇÕES GERAIS Neste módulo são apresentadas todas as informações da embarcação. São especificadas as características principais, as característica do motor, os instrumentos e sistema de medição, os tipos de medições e as campanhas. Figura 5.1 Informações Gerais 22

23 Gerenciador 5.2 MÓDULO: FOTOS Neste módulo são armazenadas as fotos das embarcações, dos pontos de medição, dos estragos e da medição dos dados. Figura Fotos 23

24 Gerenciador 5.3 MÓDULO: MODELO MATEMÁTICO O modelo matemático representativo da embarcação é aqui apresentado e discretizado, bem como o resumo dos resultados obtidos. São mostrados os modelos em elementos finitos, formado pelo modelo do casco, modelo da linha de eixo e utilização da síntese modal, suas características, simplificações e os resultados obtidos. Figura 5.3 Modelo Numérico 24

25 Gerenciador 5.4 MÓDULO: DADOS EXPERIMENTAIS Os dados obtidos das campanhas são aqui armazenados separando-os por embarcação e campanha. É dividida em seis abas, duas para cada embarcação, sendo uma para os resultados das campanhas (figura 5.4) e outra para os gráficos e figuras (figura 5.5). Figura 5.4 Medições das Campanhas 25

26 Gerenciador Figura 5.5 Gráficos 26

27 Gerenciador 5.5 MÓDULO: RESULTADOS FINAIS Nesta aba é feita a inter-relação entre os dados experimentais e os resultados obtidos com o modelo matemático. Figura 5.6 Excpectros de Vibração 27

28 Conclusão 6. CONLUSÃO Neste trabalho foi desenvolvido um sistema de gerenciamento de dados das medições de vibração para os navios da Marinha do Brasil com base nos dados obtidos nas diversas campanhas de medição. A vibração elevada é sinônimo de: 1) Elevado ruído, inadmissível em submarinos e navios de Guerra; 2) Baixa confiabilidade dos equipamentos (baixo tempo médio entre falhas); 3) Desgaste excessivo dos componentes das máquinas (mancais, acoplamentos); 4) Custos elevados de manutenção; 5) Perdas elevadas por lucro cessante; Como é economicamente inadequado instalar todos os possíveis equipamentos amortecedores das possíveis fontes de vibração, é amplamente recomendado o estudo numérico da provável fonte de vibração da linha de eixo, de modo que a intervenção no projeto seja a mínima possível, considerando os custos e prazos associados, tanto para navios em fase de projeto como em fase de operação. A utilização do modelo matemático, aplicando o método de síntese modal, foi útil para a obtenção dos modos mais relevantes à linha de eixo, indicando que os modos de restrição são mais relevantes do que os normais, isso nos diz que ocorre uma grande influência do casco na linha de eixo em freqüências dentro da faixa de atuação da embarcação. A análise numérica mostrou-se de grande valia no papel de minimizar os riscos inerentes ao projeto de uma embarcação. A identificação tardia de um problema, é mais custosa do que a sua identificação na fase de projeto. Se o problema for identificado na fase de produção, a perda por lucros cessantes é ainda maior. Em alguns casos a embarcação fica condenada a conviver com os prejuízos decorrentes do mau funcionamento devido ao mal projeto, mal montagem ou mantidas inadequadamente. O combate à vibração pode ser efetuado através das seguintes medidas: - criação de uma condição de baixa excitação; - prevenção das condições de ressonância. Durante as fases de projeto e construção de um navio, a redução de problemas com a vibração deve ser efetuada com as seguintes prioridades: 28

29 Conclusão - manter as forças de excitação no nível mais baixo possível, visto que esta opção tem vantagens significativas quando aplicadas durante a fase de projecto; - prevenção das condições de ressonância entre as forças de excitação (que não podem ser reduzidas ou eliminadas) e as frequências naturais do casco, estimadas durante a fase de projecto; - se após a construção persistirem problemas de vibração, apesar de terem sido consideradas/implementadas as duas medidas de projeto do navio acima indicadas, devem ser tomadas medidas de redução das forças de excitação provocadas por desequilíbrios ou ainda a montagem de amortecedores e apoios resilientes em alguns dos sistemas e equipamentos do navio. 29

30 Anexos REFERÊNCIA LABORATÓRIO DE ESTRUTURAS NAVAIS (1988) Medição de Vibração do Casco e da Linha de Eixo do Navio Guarda Marinha Brito - Relatório Final, COPPE/UFRJ. MACHADO, CRISTIANE LOPES (1990) Vibração Estrutural e seu Efeito em Linhas de Eixo Projeto de Graduação, DENO/UFRJ. GARCIA, NUNO COSTA COELHO (2008) Utilização da Síntese Modal de Componentes, como Instrumento de Análise da Influência da Flexibilidade do Casco de Navios na Vibração de Mancais da Linha de Eixo Propulsor Projeto de Graduação, DENO/UFRJ. MEDIÇÃO DE VIBRAÇÕES (ASPÉCTOS GERAIS) REF. (Equipamentos de medição de ruído e vibrações B&K). IST Secção Autónoma de Engenharia Naval - ASPECTOS PRÁTICOS DAS VIBRAÇÃO EM NAVIOS - 30

31 Anexos Medições Guarda Marinha Brito 31 de Problemas de Vibração do Casco e Praças de Máquinas de Sistemas Flutuantes

32 Anexos Medições Guarda Marinha Jansen 32 de Problemas de Vibração do Casco e Praças de Máquinas de Sistemas Flutuantes

33 Anexos Medições Aspirante Nascimento 33 de Problemas de Vibração do Casco e Praças de Máquinas de Sistemas Flutuantes

34 Anexos 34 de Problemas de Vibração do Casco e Praças de Máquinas de Sistemas Flutuantes

Curso de Manutenção Industrial (Mecânica)

Curso de Manutenção Industrial (Mecânica) Curso de Manutenção Industrial (Mecânica) VIBRAÇÕES MECÂNICAS Diagnóstico de avarias através da análise de Vibrações O Docente: Eng. Victor Jaime Tamele Conteúdo Causas ou principais fontes de vibração;

Leia mais

5 Concepção e Projeto da Bancada

5 Concepção e Projeto da Bancada 5 Concepção e Projeto da Bancada 5.1 Introdução O principal objetivo no projeto da bancada é simular o fenômeno da instabilidade em um rotor. O rotor foi desenvolvido a partir de um preexistente no Laboratório

Leia mais

Cálculo da Área Efetiva ao Cisalhamento de Seções de Cascos de Navios e Análise de sua Influência na Freqüência Natural de Vibração da Estrutura

Cálculo da Área Efetiva ao Cisalhamento de Seções de Cascos de Navios e Análise de sua Influência na Freqüência Natural de Vibração da Estrutura Cálculo da Área Efetiva ao Cisalhamento de Seções de Cascos de Navios e Análise de sua Influência na Freqüência Natural de Vibração da Estrutura Aluno: Marcelo Cadena de Vasconcelos DRE: 103125664 PROJETO

Leia mais

Rolamentos Rígidos de Esferas

Rolamentos Rígidos de Esferas Rolamentos Rígidos de Esferas Os rolamentos de esferas são extremamente comuns, pois eles podem lidar com ambas as cargas, radiais e axiais e são os mais amplamente utilizados devido a um conjunto de fatores:

Leia mais

PLATAFORMAS MARÍTIMAS. Response Amplitude Operator (RAO)

PLATAFORMAS MARÍTIMAS. Response Amplitude Operator (RAO) PLATAFORMAS MARÍTIMAS Response Amplitude Operator (RAO) INTRODUÇÃO Projetos Navios Estruturas Flutuantes RAO é uma estatística de engenharia, ou um conjunto de tais estatísticas, que são usados para determinar

Leia mais

Faculdade Ietec. Pós-Graduação. Engenharia de Manutenção - ETEG1602 T04. Monitoramento de Equipamentos Através de Shock Pulse.

Faculdade Ietec. Pós-Graduação. Engenharia de Manutenção - ETEG1602 T04. Monitoramento de Equipamentos Através de Shock Pulse. Faculdade Ietec Pós-Graduação Engenharia de Manutenção - ETEG1602 T04 Monitoramento de Equipamentos Através de Shock Pulse Janeiro / 2017 Geovane Carlos da Silva Abreu Engenheiro de Manutenção geovane.csa@gmail.com

Leia mais

Para fazer uma previsão do comportamento dinâmico dos protótipos propostos em termos das deformações aplicadas nas fibras e freqüências naturais de

Para fazer uma previsão do comportamento dinâmico dos protótipos propostos em termos das deformações aplicadas nas fibras e freqüências naturais de 3 Simulações Numéricas Para fazer uma previsão do comportamento dinâmico dos protótipos propostos em termos das deformações aplicadas nas fibras e freqüências naturais de vibração do sistema, foram feitas

Leia mais

1. Instruções para instalação do eixo cardan

1. Instruções para instalação do eixo cardan 1. Instruções para instalação do eixo cardan O eixo cardan deve ser montado de maneira que as estrias (quando houver) estejam protegidas de todo tipo de intempérie, como é mostrado na figura 1. As estrias

Leia mais

Curso de Manutenção Industrial (Mecânica)

Curso de Manutenção Industrial (Mecânica) Curso de Manutenção Industrial (Mecânica) VIBRAÇÕES MECÂNICAS Diagnóstico de avarias através da análise de Vibrações Desalinhamento Existe desalinhamento sempre que as linhas de eixo dos veios e das chumaceiras

Leia mais

ESTRUTURAS DE PONTES

ESTRUTURAS DE PONTES UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS DE PONTES Ações em Pontes Prof. MSc. Letícia Reis Batista

Leia mais

1.1 Medição de oscilação em FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

1.1 Medição de oscilação em FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. 1 Introdução Vibração é o resultado da ação das forças dinâmicas sobre as máquinas. A vibração geralmente aparece em todas as máquinas devido ao movimento das partes que oscilam, giram ou se alternam.

Leia mais

5 Escolha do conjunto básico de freqüências de análise para o SASSI Estratégia

5 Escolha do conjunto básico de freqüências de análise para o SASSI Estratégia 5 Escolha do conjunto básico de freqüências de análise para o SASSI2 5.1. Estratégia Buscando-se uma escolha eficiente de localização das freqüências de análise para utilização do programa SASSI sem auxílio

Leia mais

Curso de Análise de Vibração Módulo I. FUPAI / MTA COMPATÍVEL COM NÍVEIS I II E III

Curso de Análise de Vibração Módulo I. FUPAI / MTA COMPATÍVEL COM NÍVEIS I II E III COMPATÍVEL COM NÍVEIS I II E III 1) Assinale a afirmativa correta. Quando um rolamento começa a apresentar pequenos defeitos em suas pistas, a energia de vibração destes defeitos começa a se manifestar

Leia mais

Calandra de 3 Rolos modelo HDR

Calandra de 3 Rolos modelo HDR Calandra de 3 Rolos modelo HDR Construção de Máquinas é nossa Profissão com Criatividade e Paixão. Nós da HAEUSLER A HAEUSLER é líder mundial na área de conformação de metal, com um forte espírito pioneiro

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica Eixos e árvores Introdução 1.1 Conceitos fundamentais 1.2 Considerações sobre fabricação 1.3 Considerações sobre projeto

Leia mais

03 de Junho de 2013 PTR Prof. Túlio N. Bittencourt Eng. Alfredo P. C. Neto. Túlio Nogueira Bittencourt

03 de Junho de 2013 PTR Prof. Túlio N. Bittencourt Eng. Alfredo P. C. Neto. Túlio Nogueira Bittencourt Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PTR 2562 Prof. Túlio N. Bittencourt Eng. Alfredo P. C. Neto Transmissibilidade de vibrações e análise de sinais dinâmicos Comentários sobre estados limites

Leia mais

Estudo do Comportamento Vibratório da Carcaça de uma Bomba Hidráulica

Estudo do Comportamento Vibratório da Carcaça de uma Bomba Hidráulica 1 Estudo do Comportamento Vibratório da Carcaça de uma Bomba Hidráulica J. C. Pereira, UFSC, H. Bindewald, UFSC, E. da Rosa, UFSC, L. A. M. Torres, Tractebelenergia S.A. Resumo-Este projeto de P&D teve

Leia mais

Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas. Aula 8. Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores

Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas. Aula 8. Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores Eixos e árvores Projeto para eixos: restrições geométricas Aula 8 Elementos de máquinas 2 Eixos e árvores 1 Acoplamentos o São elementos utilizados para interligação de eixos, tendo as seguintes funções:

Leia mais

Análise de Vibração Relatório Técnico

Análise de Vibração Relatório Técnico ANÁLISE DE VIBRAÇÃO DAE - Jundiaí 1. OBJETIVO Apresentar ao DAE a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua unidade em Jundiaí. 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA 1- Analisador de Vibrações SDAV

Leia mais

4 Bancada Experimental e Aquisição de Dados

4 Bancada Experimental e Aquisição de Dados 4 Bancada Experimental e Aquisição de Dados Com o objetivo de avaliar e complementar a análise das equações matemáticas desenvolvidas no capítulo 2, faz-se necessário realizar práticas experimentais. Com

Leia mais

5 Implementação da Metodologia

5 Implementação da Metodologia 5 Implementação da Metodologia A implementação da metodologia proposta no Capítulo 4 é possível devido ao importante avanço que os métodos numéricos e a capacidade de processamento computacional atuais

Leia mais

3. Metodologia experimental

3. Metodologia experimental 3. Metodologia experimental 3.1. Introdução Os ensaios foram desenvolvidos no Laboratório de Estruturas e Materiais (LEM) do Departamento de Engenharia Civil, no Laboratório de Vibrações do Departamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS Trabalho Final Grupo: Carlos Alexandre Campos Miranda Diego Franca

Leia mais

Dinâmica de Estruturas 5º Ano

Dinâmica de Estruturas 5º Ano Dinâmica de Estruturas 5º Ano Docentes Prof. António Arêde Engº Carlos Moutinho Laboratório Prof. Álvaro Cunha Profª Elsa Caetano Tiago Pereira 2001/02 Ensaio n.º 1 Modelo 1 Pórtico simples de 1 vão e

Leia mais

Análise de estrutura aporticada de aço para suporte de peneira vibratória

Análise de estrutura aporticada de aço para suporte de peneira vibratória Contribuição técnica nº 6 Análise de estrutura aporticada de aço para suporte de peneira vibratória Tânia Maria Ribeiro Costa Assunção taniaribeiro4@oi.com.br Dr. Fernando Amorim de Paula profap@dees.ufmg.br

Leia mais

8 Análise de Vibração Forçada Caminhar Humano 8.1 Considerações iniciais

8 Análise de Vibração Forçada Caminhar Humano 8.1 Considerações iniciais 8 Análise de Vibração Forçada Caminhar Humano 8.1 Considerações iniciais Neste capítulo, verifica-se o comportamento dinâmico de pisos mistos submetidos a excitações dinâmicas associadas ao caminhar humano,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE ESTRUTURAL TRABALHO DE ELEMENTOS FINITOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE ESTRUTURAL TRABALHO DE ELEMENTOS FINITOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE ESTRUTURAL TRABALHO DE ELEMENTOS FINITOS ESTUDO DA ESTRUTURA DE UM CHASSI DE TAMBOR DE UM TRANSPORTADOR DE CORREIA

Leia mais

- MANCAIS - Mancal é um suporte que serve de apoio para eixos e rolamentos que são elementos girantes em máquinas.

- MANCAIS - Mancal é um suporte que serve de apoio para eixos e rolamentos que são elementos girantes em máquinas. Definição :.. - MANCAIS - Mancal é um suporte que serve de apoio para eixos e rolamentos que são elementos girantes em máquinas. Os mancais classificam-se em duas categorias : Mancais de Deslizamentos

Leia mais

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional 6 Análise Dinâmica O presente capítulo apresenta um estudo do comportamento dinâmico da coluna de aço estaiada, abrangendo análises modais para determinação da freqüência natural, com e sem protensão [32]

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO MESTRA PETROLEIRO EPHESOS

DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO MESTRA PETROLEIRO EPHESOS 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ENGENHARIA NAVAL PAULO GIOVANNI DE SOUZA CARVALHO MATRÍCULA N : 1515200587 EZEQUIAS MARTINS DE FRANCA MATRÍCULA N : 1515200026 MATEUS

Leia mais

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS Uma mola é um objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As molas são feitas de arame geralmente tendo como matéria prima mais utilizada o aço temperado.

Leia mais

IMPORTANTE PARA O EXAME DE ANALISTA I - * IMPORTANTES PARA OS EXAMES DE ANALISTAS I E II IMPORTANTE PARA O EXAME DE ANALISTA II - #

IMPORTANTE PARA O EXAME DE ANALISTA I - * IMPORTANTES PARA OS EXAMES DE ANALISTAS I E II IMPORTANTE PARA O EXAME DE ANALISTA II - # FUNDAÇÃO DE PESQUISA E ASSESSORAMENTO À INDÚSTRIA E INSTITUTO DE VIBRAÇÃO MTA. ORIENTAÇÃO PARA ESTUDAR PARA O EXAME DE QUALIFICAÇÃO EM ANÁLISE DE VIBRAÇÕES. ESPECIALISTAS NÍVEIS I E II IMPORTANTE PARA

Leia mais

0RGHODJHP&RPSXWDFLRQDO$WUDYpVGR3URJUDPD$%$486

0RGHODJHP&RPSXWDFLRQDO$WUDYpVGR3URJUDPD$%$486 0RGHODJHP&RPSXWDFLRQDO$WUDYpVGR3URJUDPD$%$486 Neste capítulo apresenta-se de forma sucinta o programa de elementos finitos ABAQUS, em particular o elemento finito de placa usado neste trabalho. A seguir

Leia mais

Soluções Sonelastic. Catálogo Geral. ATCP Engenharia Física

Soluções Sonelastic. Catálogo Geral. ATCP Engenharia Física Soluções Sonelastic Catálogo Geral ATCP Engenharia Física Versão 1.1 Dezembro / 2014 ÍNDICE Suportes Suporte ajustável para barras e cilindros modelo SA-BC... 03 Suporte para amostras de pequeno porte

Leia mais

Análise dinâmica de estrutura de base de bombas sobre reservatório Filipe Neri de Souza 1, Lineker Max Goulart Coelho 2

Análise dinâmica de estrutura de base de bombas sobre reservatório Filipe Neri de Souza 1, Lineker Max Goulart Coelho 2 Resumo Análise dinâmica de estrutura de base de bombas sobre reservatório Filipe Neri de Souza 1, Lineker Max Goulart Coelho 2 1 Chemtech Serviços de Engenharia e Software LTDA / fneridesouza@yahoo.com.br

Leia mais

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO 0714

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO 0714 RELATÓRIO TÉCNICO 714 ANÁLISE DE VIBRAÇÃO SAAE - Atibaia SAAE 1. OBJETIVO Apresentar ao SAAE a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua Unidade em Atibaia. 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA 1-

Leia mais

Sistemas Estruturais

Sistemas Estruturais Notas de aula Prof. Andréa 1. Elementos Estruturais Sistemas Estruturais Uma vez especificados os tipos de aço comumente utilizados em estruturas metálicas, determinadas as características geométricas

Leia mais

5 Metodologia Experimental

5 Metodologia Experimental 5 Metodologia Experimental Neste capítulo apresenta-se alguns aspectos teóricos da análise modal experimental, a descrição da bancada sobre a qual foram desenvolvidos os ensaios, considerações na aquisição

Leia mais

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM MANUTENÇÃO PREDITIVA ELETROMECÂNICA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM MANUTENÇÃO PREDITIVA ELETROMECÂNICA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM MANUTENÇÃO PREDITIVA ELETROMECÂNICA Relatório de Monitoramento por Análise de Vibração Mecânica. Rua José P. Xavier Sobrinho, nº89 e 101 - B. Triângulo. Pedro Leopoldo - MG Brasil

Leia mais

Resumo. Palavras-chave. Esforços em pontes; Modelo de cargas Móveis; Análise dinâmica. Universidade Federal do Paraná /

Resumo. Palavras-chave. Esforços em pontes; Modelo de cargas Móveis; Análise dinâmica. Universidade Federal do Paraná / Estimativa de Esforços Extremos em Pontes Para Modelo Dinâmico de Cargas Móveis No Brasil Hugo Campêlo Mota 1, Michèle Schubert Pfeil 2, Carlos Rossigali 3 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro - Instituto

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE MODAL EXPERIMENTAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

TÍTULO: ANÁLISE MODAL EXPERIMENTAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS TÍTULO: ANÁLISE MODAL EXPERIMENTAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ AUTOR(ES): MARIA LAURA DA SILVA FRANÇA ORIENTADOR(ES):

Leia mais

Centros de Usinagem Série CM / CMB210

Centros de Usinagem Série CM / CMB210 * Imagem ilustrativa, a máquina pode estar equipada com acessórios opcionais. www.ferdimat.com.br Vendas e Fábrica Rua Benedito Cubas, N 320 Jardim Morumbi, São José dos Campos - SP Tel. (12) 3931-5433

Leia mais

6. Conclusões e Sugestões

6. Conclusões e Sugestões 101 6. Conclusões e Sugestões 6.1. Conclusões Este trabalho analisou modelos numéricos representativos de lajes nervuradas a fim de permitir ao engenheiro civil o cálculo dos deslocamentos e esforços internos

Leia mais

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas.

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fratura é de aparência frágil, mesmo que em materiais dúcteis, com formação de uma série de anéis que se desenvolvem do início da

Leia mais

Soluções Sonelastic. Catálogo Geral. ATCP Engenharia Física Divisão Sonelastic

Soluções Sonelastic. Catálogo Geral. ATCP Engenharia Física Divisão Sonelastic Soluções Sonelastic Catálogo Geral ATCP Engenharia Física Divisão Sonelastic Versão 1.2 10 / 2016 ÍNDICE Suportes Suporte ajustável para barras e cilindros modelo SA-BC... 03 Suporte para amostras de pequeno

Leia mais

WORKSHOP DA COORD. DE CÂMARAS ESPECIALIZADAS DE ENGENHARIA INDUSTRIAL - CCEEI

WORKSHOP DA COORD. DE CÂMARAS ESPECIALIZADAS DE ENGENHARIA INDUSTRIAL - CCEEI CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA WORKSHOP DA COORD. DE CÂMARAS ESPECIALIZADAS DE ENGENHARIA INDUSTRIAL - CCEEI Formação de Engenheiros para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico de

Leia mais

Tels.: Campinas-sp Itupeva-sp

Tels.: Campinas-sp Itupeva-sp Principais características: Inserção do tipo mandíbula Pode ser entregue a prova de falha ou a favor do rompimento Reduz vibrações Materiais: EN-GJL-250 (GG-25) Alta resistência ao desgaste Desenho compacto

Leia mais

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO 1014

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO 1014 ANÁLISE DE VIBRAÇÃO SAAE - Pedreira SAAE 1. OBJETIVO Apresentar ao SAAE a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua unidade em Pedreira. 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA 1- Analisador de Vibrações

Leia mais

2 Procedimentos para Análise de Colisão de Veículos Terrestres Deformáveis

2 Procedimentos para Análise de Colisão de Veículos Terrestres Deformáveis 2 Procedimentos para Análise de Colisão de Veículos Terrestres Deformáveis 15 Com o objetivo de aumentar a segurança de seus veículos, os fabricantes automotivos estudam acidentes nos quais seus produtos

Leia mais

Relatório de Análise e Diagnóstico: Folga em Redutor

Relatório de Análise e Diagnóstico: Folga em Redutor PS Soluções Indústria, Comércio, Representações e Consultoria Ltda. Rua Cel. Francisco Braz, 185 sala 303 CEP: 37500-052 Itajubá-MG Brasil Tel./Fax: +55 (35) 3621-1525 http://www.pssolucoes.com.br Relatório

Leia mais

Controle das vibrações na construção civil

Controle das vibrações na construção civil Controle das vibrações na construção civil O conforto acústico através o controle de vibração Abril de 2016 Algumas definições: - Vibração mecânica (oscilação / posição de equilíbrio). - Frequência (medida

Leia mais

CONAEND&IEV CONTROLE DIMENSIONAL E MONITORAMENTO DAS TENSÕES RESIDUAIS

CONAEND&IEV CONTROLE DIMENSIONAL E MONITORAMENTO DAS TENSÕES RESIDUAIS CONAEND&IEV2012 017 CONTROLE DIMENSIONAL E MONITORAMENTO DAS TENSÕES RESIDUAIS NA FASE DE SUB-MONTAGEM DURANTE A FABRICAÇÃO DE NAVIOS Tatiana Gurova 1, Segen F. Estefen 2, Anatoli Leontiev 3 Copyright

Leia mais

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE VIBRAÇÃO SAAE - Cordeirópolis SAAE 1. OBJETIVO Apresentar ao SAAE a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua unidade em Cordeirópolis. 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA 1- Analisador

Leia mais

Análise de Vibração Relatório Técnico

Análise de Vibração Relatório Técnico ANÁLISE DE VIBRAÇÃO SAEP - Pirassununga 1. OBJETIVO Apresentar ao SAEP a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua unidade em Pirassununga. 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA 1- Analisador de Vibrações

Leia mais

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO 0714

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO 0714 RELATÓRIO TÉCNICO 714 ANÁLISE DE VIBRAÇÃO DAE - Santa Barbara D'Oeste DAE 1. OBJETIVO Apresentar ao DAE a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua Unidade em 23/7/214 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA

Leia mais

Análise Dinâmica de uma plataforma mista aço-concreto de uma estação de carregamento de materiais

Análise Dinâmica de uma plataforma mista aço-concreto de uma estação de carregamento de materiais Contribuição técnica nº3 Análise Dinâmica de uma plataforma mista aço-concreto de uma estação de carregamento de materiais C. Kamei 1, W. G. Ferreira 2, J. G. Santos da Silva 3, 1 Universidade Federal

Leia mais

Nesse item as frequências de vibrações obtidas pela modelagem numérica são comparadas com as frequências obtidas de soluções analíticas.

Nesse item as frequências de vibrações obtidas pela modelagem numérica são comparadas com as frequências obtidas de soluções analíticas. 7 Resultados 7.. Modelagem numérica Nesse item são calculadas as frequências de vibrações obtidas através da formulação apresentada nos capítulos 3 e 4. As rotinas programadas em Mathcad são apresentadas

Leia mais

Acidentes causados a partir de trincas/fissuras em estruturas são comuns na história da engenharia (Figura 1.1).

Acidentes causados a partir de trincas/fissuras em estruturas são comuns na história da engenharia (Figura 1.1). 1 Introdução 1.1 Considerações iniciais Acidentes causados a partir de trincas/fissuras em estruturas são comuns na história da engenharia (Figura 1.1). Figura 1.1: Acidente gerado por fadiga propagação

Leia mais

Catálogo de Serviços 2012

Catálogo de Serviços 2012 Catálogo de Serviços 2012 Catálogo de Serviços 2012 www.brasfi.com.br brasfi@brasfi.com.br +55.11.2317-8633 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA ME A é uma empresa que atua na área de manutenção industrial e tem

Leia mais

Instruções para Implementadores

Instruções para Implementadores Volvo Truck Corporation Curitiba, Brazil Instruções para Implementadores Data Grupo Edição Pág. 12.05 95 01 1(8) Instalações, Veículo Rígido Árvore de transmissão VM BRA19385 20 045192 Portuguese/Brazil

Leia mais

Resumo. Palavras-chave. Ponte metálica; Comportamento dinâmico; Análise dinâmica de elementos finitos. Introdução

Resumo. Palavras-chave. Ponte metálica; Comportamento dinâmico; Análise dinâmica de elementos finitos. Introdução Avaliação do Comportamento Dinâmico para uma Ponte Metálica Destinada a um Sistema de Adutoras e de Uso Conjunto como Passarela de Pedestres Carlos Alberto Medeiros 1, Hudson Chagas dos Santos 2 1 UMC

Leia mais

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO 0714

Análise de Vibração RELATÓRIO TÉCNICO 0714 RELATÓRIO TÉCNICO 714 ANÁLISE DE VIBRAÇÃO CODEN - Nova Odessa CODEN 1. OBJETIVO Apresentar ao CODEN a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua Unidade em 22/7/214 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA

Leia mais

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear.

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear. 4 Método Numérico Foi utilizado o método dos elementos finitos como ferramenta de simulação com a finalidade de compreender e avaliar a resposta do tubo, elemento estrutural da bancada de teste utilizada

Leia mais

ANÁLISE DE VIBRAÇÃO EM ANTEPARAS DE UM EMPURRADOR FLUVIAL

ANÁLISE DE VIBRAÇÃO EM ANTEPARAS DE UM EMPURRADOR FLUVIAL VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 21 de agosto de 2010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 21, 2010 Campina Grande Paraíba Brazil ANÁLISE

Leia mais

Novos Caminhos para a Monitoração e o Diagnóstico de Máquinas Rotativas

Novos Caminhos para a Monitoração e o Diagnóstico de Máquinas Rotativas Novos Caminhos para a Monitoração e o Diagnóstico de Máquinas Rotativas Michalski, M. A. C.¹ Castello, D. A.¹ Matt, C. F. T.² ¹ Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia

Leia mais

PROJETO FINAL DE GRADUAÇÃO

PROJETO FINAL DE GRADUAÇÃO Orientador: Severino Fonseca da Silva Neto Folha: 1 de 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ENGENHARIA NAVAL E OCEANICA PROJETO FINAL DE GRADUAÇÃO Modelo Unidimensional do Casco e sua Influência na

Leia mais

CIDADE PASSO FUNDO INSTRUÇÕES GERAIS. a c d

CIDADE PASSO FUNDO INSTRUÇÕES GERAIS. a c d SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC / SETEC CIDADE PASSO FUNDO INSTRUÇÕES GERAIS 1 - Este caderno de prova é constituído por 40 (quarenta) questões objetivas. 2 - A prova terá duração máxima de 04 (quatro) horas.

Leia mais

7 Exemplos Numéricos do Caso Não-Linear

7 Exemplos Numéricos do Caso Não-Linear 84 7 Exemplos Numéricos do Caso Não- Neste capítulo é apresentada uma série de exemplos numéricos mostrando a influência da não-linearidade da fundação na resposta do sistema, tanto para o caso de resposta

Leia mais

Análise de Vibração Relatório Técnico

Análise de Vibração Relatório Técnico ANÁLISE DE VIBRAÇÃO DAAE - Araraquara 1. OBJETIVO Apresentar ao DAAE a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua unidade em Araraquara. 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA 1- Analisador de Vibrações

Leia mais

Sinopse. 1. Introdução

Sinopse. 1. Introdução COTEQ-204 VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS DO ENSAIO DE MATERIAIS FERROMAGNÉTICOS PELA ANÁLISE DO RUÍDO MAGNÉTICO BARKHAUSEN Silvério Ferreira da Silva Júnior 1, Donizete Anderson de Alencar 2,

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

Resumo Prova Final (P1)

Resumo Prova Final (P1) Resumo Prova Final (P1) Características da Engenharia Naval: Alto conteúdo tecnológico misturado com conhecimento tradicional; Caráter estratégico para o país; Longo período de produção; Interdisciplinar;

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Vibrações e Ruído GUIA DE ENSAIOS EXPERIMENTAIS. Prof. Nuno Maia Prof.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Vibrações e Ruído GUIA DE ENSAIOS EXPERIMENTAIS. Prof. Nuno Maia Prof. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Vibrações e Ruído GUIA DE ENSAIOS EXPERIMENTAIS Prof. Nuno Maia Prof. Relógio Ribeiro IST, 2006-2007 ÍNDICE Trabalho Experimental 1 - VIBRAÇÕES

Leia mais

Construção dos Navios. Projeto e Construção

Construção dos Navios. Projeto e Construção Construção dos Navios Projeto e Construção Anteprojeto Navios mercantes As qualidades comerciais de um navio mercante novo são determinadas pelo armador e dependem da sua atividade fim As qualidades técnicas

Leia mais

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Manual de engenharia No. 18 Atualização: 04/2016 Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Programa: Grupo de Estacas Arquivo: Demo_manual_18.gsp O objetivo deste capítulo é explicar

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE DIDÁTICO PARA O ENSINO E PROJETO DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DE ESTRUTURAS

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE DIDÁTICO PARA O ENSINO E PROJETO DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DE ESTRUTURAS DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE DIDÁTICO PARA O ENSINO E PROJETO DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DE ESTRUTURAS José G. S. da Silva - jgss@uerj.br Depto. Engenharia Mecânica, Faculdade de Engenharia, FEN/UERJ

Leia mais

Análise de Vibração Relatório Técnico 0119

Análise de Vibração Relatório Técnico 0119 ANÁLISE DE VIBRAÇÃO COMASA SANTA RITA DO PASSA QUATRO 1. OBJETIVO Apresentar a Comasa a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua unidade em santa Rita do Passa Quatro. 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA

Leia mais

TÍTULO: DISPOSITIVO PARA ENROLAMENTO DE FIOS DE CARBONO EM TUBOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA. SUBÁREA: Engenharias

TÍTULO: DISPOSITIVO PARA ENROLAMENTO DE FIOS DE CARBONO EM TUBOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA. SUBÁREA: Engenharias TÍTULO: DISPOSITIVO PARA ENROLAMENTO DE FIOS DE CARBONO EM TUBOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Engenharias INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA - FACENS

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE SIMULADORES DE MOVIMENTO PARA ANÁLISE E VISUALIZAÇÃO DA DINÂMICA DE VEÍCULOS

DESENVOLVIMENTO DE SIMULADORES DE MOVIMENTO PARA ANÁLISE E VISUALIZAÇÃO DA DINÂMICA DE VEÍCULOS DESENVOLVIMENTO DE SIMULADORES DE MOVIMENTO PARA ANÁLISE E VISUALIZAÇÃO DA DINÂMICA DE VEÍCULOS Aluna: Ingrid Moura Obeid Orientador: Mauro Speranza Neto 1. Introdução O projeto baseia-se no desenvolvimento

Leia mais

CARACTERÍSTICAS ESTÁTICAS DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO

CARACTERÍSTICAS ESTÁTICAS DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO DETERMINAÇÃO DA DERIVA DO ZERO: ENSAIO: Manter P o = 0 e variar a temperatura T dentro da faixa de temperaturas ambientes [T max, T min ] previstas para uso do SM. Os ensaios feitos em CÂMARA de temperatura

Leia mais

Medidor de Vibrações NK 300 MANUAL DE OPERAÇÃO TEKNIKAO Indústria e Comércio Ltda.

Medidor de Vibrações NK 300 MANUAL DE OPERAÇÃO TEKNIKAO Indústria e Comércio Ltda. Medidor de Vibrações NK 300 MANUAL DE OPERAÇÃO TEKNIKAO Indústria e Comércio Ltda. ÍNDICE DESCRIÇÃO DO NK300... 2 DESCRIÇÃO OPERACIONAL... 2 VISTA FRONTAL... 3 MEDINDO A VIBRAÇÃO GLOBAL... 4 OBSERVAÇÕES

Leia mais

Análise de Vibração Relatório Técnico 1217

Análise de Vibração Relatório Técnico 1217 ANÁLISE DE VIBRAÇÃO DAE BOM JESUS DOS PERDÕES 1. OBJETIVO Apresentar ao DAE a Análise de Vibrações realizada nos equipamentos de sua unidade em Bom Jesus dos Perdões. 2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA 1 Analisador

Leia mais

Centros de Usinagem Série CMD / CMD1466

Centros de Usinagem Série CMD / CMD1466 * Imagem ilustrativa, a máquina pode estar equipada com acessórios opcionais. Vendas nacionais Rua Dr. Miranda de Azevedo, N 415 Pompéia, São Paulo - SP Tel. (11) 3673-3922 - Fax. (11) 3862-6587 E-mail:

Leia mais

Centros de Usinagem Série CMD / CMD2082

Centros de Usinagem Série CMD / CMD2082 * Imagem ilustrativa, a máquina pode estar equipada com acessórios opcionais. Vendas nacionais Rua Dr. Miranda de Azevedo, N 415 Pompéia, São Paulo - SP Tel. (11) 3673-3922 - Fax. (11) 3862-6587 E-mail:

Leia mais

ROLAMENTOS PARA EQUIPAMENTOS VIBRATÓRIOS

ROLAMENTOS PARA EQUIPAMENTOS VIBRATÓRIOS ROLAMENTOS PARA EQUIPAMENTOS VIBRATÓRIOS Alta performance em equipamentos vibratórios Rolamentos para Equipamentos Vibratórios Designações dos rolamentos NSK para equipamentos vibratórios Rolamentos para

Leia mais

5 Conclusões e recomendações para trabalhos futuros

5 Conclusões e recomendações para trabalhos futuros 5 Conclusões e recomendações para trabalhos futuros 154 5 Conclusões e recomendações para trabalhos futuros 5.1. Conclusões O presente trabalho combinou o estudo experimental com o numérico para uma geometria

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Retificadoras de Perfis CNC ERP1640

Retificadoras de Perfis CNC ERP1640 * Imagem ilustrativa, a máquina pode estar equipada com acessórios opcionais. www.ferdimat.com.br Vendas e Fábrica Rua Benedito Cubas, N 320 Jardim Morumbi, São José dos Campos - SP Tel. (12) 3931-5433

Leia mais

HM 4 - HM 50. Máquinas de balancear horizontais

HM 4 - HM 50. Máquinas de balancear horizontais Aplicação universal Alta precisão de balanceamento Fácil de modernizar, graças a seu projeto modular e a imensa gama de acessórios Rápida mudança de tipo de rotor, graças ao seu projeto sub-crítico Unidade

Leia mais

Métodos Experimentais para Vibrações Mecânicas

Métodos Experimentais para Vibrações Mecânicas Métodos Experimentais Métodos Experimentais para Vibrações Mecânicas Prof. Aline Souza de Paula Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica Introdução A maioria

Leia mais

thinkmotion Portescap

thinkmotion Portescap Potencialize sua aplicação com os motores CC sem escovas UltraEC 16ECP da Motores sem escovas e sem ranhuras proporcionam maior vida útil e operação silenciosa. Verifique este poderoso motor de 16 mm que

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Bruno Luchini, Fábio Fernandes Valente e Mariano Eduardo Moreno UFSCar, Universidade Federal de São Carlos,

Leia mais

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM DIFERENCIAL COMO MODELO PEDAGÓGICO

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM DIFERENCIAL COMO MODELO PEDAGÓGICO PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM DIFERENCIAL COMO MODELO PEDAGÓGICO Vitor Alcácer ¹, Francisco Ávila ², Prof. Carlos Fortes ³, Prof. Dr.ª Rosa Marat-Mendes ³ 1 Ex-aluno Engenharia Mecânica Ramo Produção da ESTSetúbal

Leia mais

Construção dos Navios. Esforços a que estão sujeitos os navios

Construção dos Navios. Esforços a que estão sujeitos os navios Construção dos Navios Esforços a que estão sujeitos os navios Resistência do casco Um navio que flutua em águas tranqüilas está sujeito a dois tipos de forças: Peso do navio e sua carga Empuxo Cada uma

Leia mais

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Manual de engenharia No. 18 Atualização: 04/2019 Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Programa: Arquivo: Grupo de Estacas Demo_manual_18.gsp O objetivo deste capítulo é explicar

Leia mais

TESTE 19 COMPATÍVEL COM NÍVEL III

TESTE 19 COMPATÍVEL COM NÍVEL III TESTE 19 COMPATÍVEL COM NÍVEL III QUESTÃO 1 A figura abaixo, os pontos de medidas de vibração em conjunto motor-bomba centrífuga. A um alto nível de vibração em 120 Hz, medido no 2VLA pode indicar: (A)

Leia mais

Por fim, deve-se mencionar o problema da geometria 2D complexa. Segundo a MFLE, as taxas de propagação das trincas por fadiga dependem

Por fim, deve-se mencionar o problema da geometria 2D complexa. Segundo a MFLE, as taxas de propagação das trincas por fadiga dependem 1 Introdução Este trabalho trata da simulação numérica, com verificação experimental, do processo de trincamento de componentes estruturais bi-dimensionais (2D) por fadiga sob cargas de amplitude variável.

Leia mais

4 Cenários particulares

4 Cenários particulares 4 Cenários particulares São constituídos por duas torres treliçadas leves, em operação, a primeira, uma torre suporte de linha de transmissão da ELETRONORTE, LT103 e, a outra, a torre de TV de Brasília.

Leia mais