Regulamento de Segurança de Barragens e a Protecção Civil

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1 Regulamento de Segurança de Barragens e a Protecção Civil bb Luis Sá luis.sa@prociv.pt 1

2 O Novo RSB O novo Regulamento de Segurança de Barragens (RSB) foi aprovado pelo DL 344/2007 de 15 de Outubro Este aplica-se: a)a todas as barragens de altura igual ou superior a 15 m; b) Barragens de altura igual ou superior a 10 m cuja albufeira tenha uma capacidade superior a 1 hm3; 2

3 O Novo RSB c) Às barragens de altura inferior a 15 m que não estejam incluídas na alínea anterior e cuja albufeira tenha uma capacidade superior a m3; d) Outras barragens que, em resultado da aprovação de projectos ou de estudos de avaliação de segurança, sejam incluídas. 3

4 Entidades Envolvidas INAG - competencia genérica de controlo de segurança de barragens (Autoridade) LNEC - consultor em matéria de controlo de segurança das barragens ANPC - entidade orientadora e coordenadora das actividades de protecção civil ao nível nacional 4

5 Classes de Risco Como novidade o novo RSB classifica as barragens em função dos danos potenciais associados à onda de inundação no vale a jusante Classes de Risco» Classe I» Classe II» Classe III 5

6 Classes de Risco Para esta classificação um factor importante é a população residente no vale a jusante 6

7 Classes de Risco É para as barragens de Classe I que deve ser organizado o planeamento de Emergência Qualquer barragem (pública ou privada) que em caso de rotura ponha em perigo mais de 24 habitantes é obrigada a ter planeamento de emergência 7

8 Barragens de Classe I Estima-se que perto de 150 barragens sejam de Classe I O INAG deverá indicar uma lista final de barragens obrigadas a ter planos de emergência face a perigo de rotura 8

9 Vales potencialmente inundáveis por distrito Por pré-análise julgamos que são nos distritos de: -Beja -Bragança -Viseu que se encontram o maior nº de Barragens de Classe I 9

10 Porque ocorre a rotura nas barragens? 1. Condições do local de implantação mal conhecidas pelo projectista (prospecção geotécnica inadequada); 2. Erros de projecto; 3. Erros de construção; 4. Manutenção e/ou operação inadequada; 5. Actos humanos (terrorismo, actos de guerra); 6. Eventos excepcionais (grandes sismos, grandes tempestades e cheias). 10

11 Porque ocorre a rotura nas barragens? Condições de fundação mal conhecidas Malpasset, 1959 Barragem de Malpasset Fréjus, França,

12 Porque ocorre a rotura nas barragens? Erros de construção Van Cok Gate Barragem dos Hospitais Évora,

13 Porque ocorre a rotura nas barragens? Manutenção e/ou operação inadequadas Barragem do Pisco, Portugal, 2001 Barragem de rejeitados de Aznalcóllar Doñana, Espanha,

14 Porque ocorre a rotura nas barragens? Eventos excepcionais Sismo Républica da China (Taiwan), 1999 Cheia Canadá,

15 Planeamento Emergência Uma novidade neste RSB é que distingue claramente que o planeamento de emergência = Plano Interno + Plano Externo PEI Dono da Obra PEE Protecção Civil 15

16 Dono de obra - Responsabilidade de elaborar o Plano de Emergência Interno (PEI) - O aviso à população e alerta aos serviços e agentes de protecção civil 16

17 Dono de obra - conservação e manutenção dos sistemas de alerta e aviso considerados no PEI - promoção de acções de sensibilização da população que devem ser articuladas com INAG e protecção civil para a zona de intervenção do PEI 17

18 Zona de Intervenção - PEI Esta centra-se nas acções da barragem e vale logo a jusante (Zona de auto-salvamento - ZAS) ZAS = vale percorrido em 30 minutos pela onda de inundação, com um mínimo de 5 km Corresponde à área em que o aviso à população deve ser dado directamente a partir da barragem 18

19 Sistema de Aviso na ZAS Deverão ser as sirenes os equipamentos preferenciais de suporte à emissão dos avisos na ZAS O tipo de aviso sonoro está defenido em Normas aprovadas pela Comissão de Segurança de Barragens Toque intermitente durante 2 minutos Início do Aviso do sinal de evacuação 19

20 Sistema de Aviso na ZAS Toque contínuo durante 30 segundos Fim do Aviso do sinal de evacuação Toque contínuo durante 2 minutos Sinal de descarga elevada 20

21 Aprovação PEI PEI é submetido pelo Dono de Obra e aprovado pelo INAG após parecer da ANPC Para que satisfaça os requisitos da PC: Bem definidos os procedimentos de ALERTA Bem definidos os procedimentos de AVISO Está a ser preparado um Guia para Elaboração dos PEI pela ANPC + INAG 21

22 Sistema de Protecção Civil A protecção civil é responsável por: - a elaboração do PEE e realização de exercícios ao plano - gestão das situações de emergência e aviso às populações fora da zona de auto-salvamento - acções de sensibilização da população no âmbito do PEE 22

23 Quem Elabora PEE De acordo com a Lei de Bases da PC (art. 50º) quem deve elaborar o PEE depende da abrangência administrativa: Se o vale atingido pela inundação pertencer a: 1 Concelho 2 ou + concelhos Câmara Municipal Governo Civil Concelhos de 2 distritos ANPC 23

24 Informação para Elaborar PEE É no PEI que se devem buscar informações importantes: A) Descrição do vale Caracterização geral do clima Povoações existentes; Tipo de ocupação social (rural, industrial, etc.); Infra-estruturas significativas (ex: rodoviárias, ferroviárias, etc.) Áreas naturais com estatuto de protecção; Património com interesse histórico; 24

25 Informação para Elaborar PEE B) Caracterização da onda de inundação - instante de chegada da frente da onda - nível máximo de cheia atingido (altura e cota) - duração da cheia; - velocidade máxima da onda de inundação; - caudal máximo 25

26 Informação para Elaborar PEE c) Mapas de inundação e caracterização da perigosidade 26

27 Concluindo Na elaboração do PEE deverão ser definidos os seguintes passos: 1. Analisar PEI + mapas de inundação 2. Definir conjuntamente com Dono da Obra: Níveis de Alerta Procedimentos de Alerta 3. Definir conjuntamente com Dono da Obra, CDOS/ANPC e INAG: Procedimentos de Aviso 27

28 PEE Como plano operacional o PEE deve ser: Um documento expedito (conter só o relevante) Fácil de manusear Claro e objectivo Acções bem identificadas e de rápida interpretação 28

29 PEE - Futuras Fontes de Informação A ANPC está/irá elaborar: Directiva de elaboração de Planos de Emergência (a actual é de 1994) Guia para a Elaboração de PEE de Barragens 29

30 Ponto de Situação Actual A ANPC já deu pareceres a 14 Planos de Emergência Internos Existe 1 Plano de Emergência Interno em vigor Barragem da Lapão, cujo plano foi aprovado para fazer face a uma situação de perigo de rotura ocorrida em Não existem Planos de Emergência Externos aprovados 30

31 Barragens com interesse em P. Emergência Alqueva - Beja hm3 31

32 Barragens com interesse em P. Emergência Castelo Bode - Santarém hm3 32

33 Barragens com interesse em P. Emergência Cabril Castelo Branco 720 hm3 33

34 Barragens com interesse em P. Emergência Alto Rabagão Vila Real 569 hm3 34

35 Barragens com interesse em P. Emergência Santa Clara Beja 485 hm3 35

36 Barragens com interesse em P. Emergência Aguieira Coimbra 423 hm3 36

37 Barragens com interesse em P. Emergência Alto Lindoso Viana do Castelo 380 hm3 37

38 Barragens com interesse em P. Emergência Maranhão Portalegre 205 hm3 38

39 Barragens com interesse em P. Emergência Caia Portalegre 203 hm3 39

40 Barragens com interesse em P. Emergência Caniçada Braga 171 hm3 40

41 Muito Obrigado 41

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