UM TESTE EMPÍRICO DA TEORIA DA PRECIFICAÇÃO DA ARBITRAGEM (ARBITRAGE PRICING THEORY - APT) NO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO PÓS-REAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM TESTE EMPÍRICO DA TEORIA DA PRECIFICAÇÃO DA ARBITRAGEM (ARBITRAGE PRICING THEORY - APT) NO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO PÓS-REAL"

Transcrição

1 UM TESTE EMPÍRICO DA TEORIA DA PRECIFICAÇÃO DA ARBITRAGEM (ARBITRAGE PRICING THEORY - APT) NO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO PÓS-REAL Renata Costa França i CEPEAD/UFMG rfranca@cedeplar.ufmg.br Rua Curitiba 832/1012-B, Centro Belo Horizonte/MG CP Henrique Diniz Raposo ii IPEAD/UFMG analisys@analysys.com.br Hudson Fernandes Amaral iii CEPEAD/UFMG afamaral@face.ufmg.br Abstract: The objective of this work is testing empirically the Arbitrage Price Theory (APT) in the Brazilian capitals market in the period of June of 1994 to March of 1999 through the calculation of the number of risk factors and of the test of the influence of the risk factors in a portfolio from 42 stock sold in the Stock Exchange of São Paulo (BOVESPA). The test will consist of identifying the number of important risk factors that exercise it influences in the Brazilian stock market; to esteem the parameters of the models to be tested, that is to say, the expected return rates; the sensibility coefficients (the risk factors); to verify if the process of pricing of the stocks is established for more than a fundamental factor through the test of model of matching of APT, in that situation it is fundamental to evaluate if the cross-sectional variations of the rates of expected return of the stocks they can be explained significantly by the risk prices with " k " factors estimated. KEYWORS: Arbitrage Price Theory, Stock Markets, Macroeconomics Variables Resumo: O objetivo desse trabalho é testar empiricamente a Teoria da Precificação da Arbitragem (APT) no mercado de capitais brasileiro no período de junho de 1994 a março de 1999 através do cálculo do número de cargas fatoriais (fatores de risco) e do teste da influência das carga fatoriais em um portfolio de 41 ações cotadas na Bolsa de Valores de 1

2 São Paulo (BOVESPA). O teste consistirá em identificar o número de cargas fatoriais relevantes que exercem influencia no mercado acionário brasileiro; estimar os parâmetros dos modelos a serem testados, ou seja, as taxas de retorno esperadas; os coeficientes de sensibilidade (as cargas fatoriais); verificar se o processo de formação dos preços das ações é estabelecido por mais de um fator fundamental através do teste do modelo de equilíbrio do APT, nessa situação é fundamental avaliar se as variações cross-sectional das taxas de retorno esperado das ações podem ser significativamente explicadas pelos prêmios de risco com os "k" fatores estimados. PALAVRAS CHAVE: Teoria de Precificação da Arbitragem, Mercado de Capitais, Variáveis Macroeconômicas I - Introdução O objetivo desse trabalho é testar empiricamente a Teoria da Precificação da Arbitragem (APT) no mercado de capitais brasileiro no período de junho de 1994 a março de Nesse período, o Brasil vivência um ambiente macroeconômico estável do ponto de vista do controle inflacionário, porém outras variáveis macroeconômicas não mantiveram esse mesmo patamar de estabilidade tendo apresentado, devido a fatores internos e externos, períodos de estabilidade e instabilidade. O modelo de equilíbrio APT usualmente não especifica diretamente o número de fatores significantes para explicar o processo de formação de preços dos ativos, nem tão pouco a natureza econômica desses fatores. Portanto, o teste consistirá em identificar o número de cargas fatoriais relevantes que exercem influência no mercado acionário brasileiro; estimar os parâmetros dos modelos a serem testados, ou seja, as taxas de retorno esperadas; os coeficientes de sensibilidade (as cargas fatoriais das ações); verificar se o processo de formação dos preços das ações é estabelecido por mais de um fator fundamental através do teste do modelo de equilíbrio do APT, nessa situação é fundamental avaliar se as variações cross sectional das taxas de retorno esperado das ações podem ser significativamente explicadas pelos prêmios de risco com os "k" fatores estimados. 2

3 Com o intuito de testar a teoria, foram selecionadas 41 ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). O cálculo do retorno mensal da ação é determinado pela variação da cotação de fechamento entre o pregão da terceira segunda-feira do mês t e o pregão terceira segunda-feira do mês t - 1. A escolha dos pregões das terceiras segundasfeiras se deveu ao fato de serem dias de vencimento dos contratos de opções. Na primeira parte desse período o vencimento das opções ocorria apenas nos meses pares. No cálculo do retorno mensal da ação são considerados todos os eventos relevantes ocorridos tais como subscrições, bonificações e dividendos. II - A Arbitrage Pricing Theory (A.P.T.) Em 1976, Stephen Ross formula o modelo APT (Arbitrage Pricing Theory). Huberman (1982) afirma que a grande vantagem do APT é que seus testes empíricos não estão centrados no portfolio de mercado, como acontece com outros modelos. A APT, supõe que o retorno esperado dos ativos com risco resulta de uma combinação linear de k fatores, mas não determina diretamente a quantidade de fatores que influirão no processo de formação dos preços intrínsecos dos ativos. A formação dos preços resultará de influências exercidas pelo risco sistemático que fatores macroeconômicos exercem sobre o mercado, no entanto, tais fatores não são facilmente observáveis. Segundo Dhrymes, Friend & Gulteken (1984), o número k de fatores dependerá diretamente do tamanho do conjunto de ativos a serem estudados, isto é, existe uma relação de proporcionalidade entre o número de ativos utilizados na pesquisa empírica e o número de fatores a serem estimados. Infere-se que tais fatores se relacionam a determinados eventos inesperados (surpresa) que influenciarão diretamente na volatilidade das taxas de retorno esperadas. O risco não-sistemático que também é considerado na APT é derivado de eventos que são específicos a cada ativo de risco e, portanto, não influenciarão de forma representativa o desempenho econômico dos demais ativos excetuando-se quando um dado ativo que está sob a influência de tal risco representar significativamente o mercado de capitais, isto é, o mercado está excessivamente concentrado em um número extremamente reduzido de títulos 3

4 tal como o mercado brasileiro onde os títulos da Telebras iv representam em média mais de 50% do volume financeiro diário transacionado no mercado acionário. A equação básica da APT fica, portanto, assim definida: R i = E i + β 1i F β ki F k + ε i tal que (i = 1,..., n v ) e (k vi < n) onde R i representa a taxa de retorno aleatória do ativo i devido a processos estocásticos; E i representa a taxa de retorno esperada do ativo i de variância zero, isto é, do ativo sem risco; β ji (j = 1,..., k) representa o coeficiente de sensibilidade do ativo i em relação às variações ocorridas no fator expresso por j; F j representa o fator j de média zero comum e independente de outros (k - 1) fatores comuns que provavelmente influenciaram a totalidade dos ativos considerados e ε i representa uma variável estocástica de média zero que reflete o risco não-sistemático particular do ativo i independentemente dos demais fatores. Tal modelo para ser validado requer que se observem algumas hipóteses fundamentais : A esperança matemática das variáveis estocásticas, ou erros (ε i ) condicionada aos fatores comuns F j é zero (E(ε i ) = E(F j ) = 0); A covariância entre os erros ε i e ε j é zero (Cov(ε i,ε j ) = 0) para todos j e i tal que j i; A covariância entre os fatores F i e F j é zero (Cov(F i,f j ) = 0) para todos j e i tal que j i e; A covariância entre o erro ε i e o fator F j é zero (Cov(ε i,f j ) = 0) para todos j e i. Quando em equilíbrio, o mercado não permitirá ganho em operações de arbitragem. Dybvig & Ross (1989) argumentam que o equilíbrio de mercado está associado à inexistência de oportunidades de arbitragem que resultem em estratégias de investimentos que, além de lucrativas, não possuem qualquer risco e nem exigem qualquer dispêndio de capital adicional. (Dos Santos(1994c), p. 30) Um mercado em equilíbrio tem um número N suficientemente grande de ativos que permitem a diversificação de investimentos. Um portfolio de arbitragem pode ser formado caso duas condições relevantes sejam respeitadas: 4

5 Tal portfolio não utilizará qualquer riqueza adicional, isto é, as mutações ocorridas em sua composição não envolvem qualquer novo aporte de capital, estas, decorrem de compras e vendas compensatórias de ativos. Algebricamente, EWi = 0 e; Tal portfolio não suporta qualquer risco pois a diversificação elimina tanto o risco sistemático quanto o risco não-sistemático (ou idiossincrático). Portanto, para Ross (1976), o equilíbrio de mercado se sustentaria caso a taxa de retorno esperada do portfolio de arbitragem fosse zero. Algebricamente, E( Rp) = EWi E( Ri) = 0. Caso contrario, ocorreria a possibilidade de se fazer um negócio da china, onde um investimento zero e sem risco propiciaria grandes e lucrativos retornos. Portanto, baseado na APT, a inexistência de oportunidades de arbitragens lucrativas implica que as taxas de retorno esperadas dos ativos são funções lineares das cargas fatoriais. A principal implicação empírica dessa relação está em assumir, necessariamente, uma estrutura fatorial para fins de teste do modelo de equilíbrio da APT, uma vez que os prêmios de risco do modelo são determinados pelas cargas fatoriais correspondentes aos k fatores de risco considerados. (Dos Santos (1994c), p.37). II.1 - Retorno Esperado, Risco Sistemático e Risco Não- Sistemático Um ativo com risco tem sua taxa de retorno esperada baseada em dois componentes: um esperado e outro surpresa. O segundo se relaciona às expectativas quanto ao desenvolvimento da conjuntura econômica. Algebricamente, R i = R e+ R s onde R e representa o retorno esperado e R s representa o retorno surpresa ou inesperado. O retorno surpresa é a parcela que não fora anteriormente prevista. Supondo que os investidores esperem que a taxa de inflação se situe em um patamar X e que o governo anuncie uma taxa de inflação X+Y, Y representa a surpresa, visto que, não fora 5

6 anteriormente previsto e influenciará no retorno do ativo. A forma como de dará esta influencia depende da correlação entre a taxa de inflação e o ativo. Se ao contrario, os investidores houvessem acertado a previsão, isto é, antecipado-a corretamente, não haveria surpresa pois, a informação já estaria incluída no retorno esperado, isto é, o mercado já teria descontado o anúncio a ser feito. Portanto, a informação corretamente antecipada produzirá um impacto reduzido sobre o mercado. Quando a informação é abrangente tal como a taxa inflacionária, provavelmente, ela refletirá sobre todos os ativos embora de forma diferenciada. Porém, se a informação é mais específica, o impacto se torna diferenciado, influencia significativamente alguns ativos, mas pode ser irrelevante para outros. A essas duas tipologias de informação, associaremos o risco sistemático que por vezes é chamado de risco de mercado e o risco não-sistemático que por vezes é chamado de risco idiossincrático, respectivamente. II.2 - O Coeficiente de Sensibilidade, Beta (β) O coeficiente de sensibilidade representa a influência que um risco sistemático exerce sobre um ativo, isto é, a relação entre o retorno do ativo e o risco sistemático, portanto, cada ativo terá um beta associado a cada risco sistemático vii na APT. A magnitude do beta mostrará a intensidade do impacto do risco sistemático (ou carga fatorial) sobre a taxa de retorno esperado do ativo (Ross (1995)). Os significados dos valores de beta indicam a relação entre o retorno esperado e as várias cargas fatoriais portanto, haverá vários betas com magnitudes diversas influenciando o desempenho do ativo. II.3 - Diversificação Quando no portfolio se combinam vários títulos não correlacionados perfeita e positivamente, o efeito deste fracionamento é o de tornar a média ponderada dos riscos não-sistemáticos praticamente igual a zero, isto é, a medida em que o número N de títulos cresce, a média ponderada do risco não-sistemático se reduz, caso o número N de títulos 6

7 tenda ao infinito, a média tenderá a zero, observa-se portanto, uma correlação negativa entre o número N de títulos e sua média ponderada de risco não-sistemático. A conseqüência direta disto é que o relevante em um portfolio corretamente diversificado é o risco sistemático pois, o risco não-sistemático foi eliminado via diversificação. Portanto, se um investidor corretamente diversificado desejar modificar a composição de seu portfolio, este deve observar prioritariamente o risco sistemático do novo título a ser incorporado. II.4 - Portfolio de Mercado, Fator Único Usualmente, os pesquisadores utilizam o modelo da APT com uma única carga fatorial (fator único), esta é usualmente um índice de mercado tal como o índice Bovespa (Ibovespa) ou o Standard & Poor s 500 (S&P 500). Tal modelo é denominado modelo de mercado. Algebricamente, Ri = Ei + βifi + εi O portfolio de mercado é considerado amplo e bem diversificado (ou corretamente diversificado). Portanto, como estamos associando o portfolio de mercado ao fator único, podemos disser que o portfolio é positiva e perfeitamente correlacionado com o fator único, isto é, o portfolio de mercado é uma versão ampliada ou reduzida do fator. (Ross (1995)). Os pressupostos básicos da APT que são: A precificação dos ativos é linear e definida por k fatores e não se baseia em nenhuma suposição feita pela teoria da utilidade; Os investidores são avessos ao risco; As expectativas dos investidores são homogêneas; O mercado de capitais é perfeitamente competitivo e diversificado, isto é, há um número N suficiente de ativos que permitem a eliminação de parcela do risco total. As taxas de retorno dos ativos não se restringem a somente um período único e; O portfolio de mercado não é essencial ao modelo pois, tal portfolio não é necessariamente eficiente. 7

8 III - Metodologia e Composição do Portfolio Na escolha do mercado de risco foram confrontados os dados das principais bolsas de valores atualmente em operação no país. Tais dados foram obtidos nos Relatórios Anuais da Comissão Nacional de Bolsas de Valores (C.N.B.V.). Esses dados mostram que a BOVESPA é a principal bolsa em operação no país tendo movimentado 90,83% da quantidade de títulos, 95,12% do volume financeiro e 90,49% do número de negócios do mercado de capitais brasileiro no ano de Será utilizada uma série temporal de taxas de retorno mensais (lucratividade mensal) nominais ex post de 41 ações negociadas na BOVESPA listadas na Tabela 1 entre os meses de junho de 1994 a março de 1999 num total de 58 meses (4 anos e 8 meses). Os dados das cotações de fechamento foram obtidas diretamente da base de dados do programa Economática ( Esse período corresponde ao período de vigência do Real como moeda no Brasil e é marcado por ser um período onde as taxas de inflação foram baixas. Todos os planos de estabilização anteriores ao Plano Real tiveram como objetivo o controle do processo inflacionário, porém só tiveram resultado no curtíssimo prazo viii. O Plano Real vem conseguindo manter a estabilidade dos preços desde Durante esse período enfrentou diversas crises externas (crise do México em 1995, Crise da Ásia em 1997/98, crise da Rússia em 1998, entre outras) sem que a estabilização dos preços ficasse comprometida. Porém, a estabilização interna provocou uma deterioração do balanço de pagamentos pois houve um substancial aumento das importações e como as taxas de juros foram sempre altas, o pagamento de juros também contribui para essa deterioração, fez com que a dívida interna aumentasse significativamente, a taxa de desemprego também aumenta, etc. Essa conjuntura afeta direta e indiretamente o mercado de capitais. Supõe-se que a estabilização dinamize esses mercados atraindo recursos pois sem o "ganho inflacionário" os investidores tendem a diversificar mais os seus portfolios dirigindo aos mercados de renda variável uma parcela de seus investimentos. Porém o resultado dessa influencia não é conhecido. Nesse trabalho procura-se identificar o número de fatores (de natureza econômica) que influenciaram o mercado de capitais brasileiro desde a introdução do real até março de

9 Para a realização do cálculo da lucratividade mensal de uma ação, será utilizada a cotação de fechamento do pregão da terceira segunda-feira do mês. A variação observada entre a cotação de um mês e a cotação do mês subsequente representa a lucratividade. Os dados utilizados são dados ex-direitos, isto é, já ajustados em relação a bonificações, subscrições e dividendos. Como critério das ações que compõem o portfolio, foram consideradas todas as ações que apresentavam uma série histórica completa de negociação no pregão da terceira segunda-feira do mês da BOVESPA no período considerado. As ações que não foram negociadas no pregão das terceiras segundas-feiras de cada mês foram expurgadas da amostra. Em geral os testes empíricos do modelo de equilíbrio do APT consistem em duas etapas distintas: o cálculo das taxas de retorno esperadas das ações e a mensuração da significância estatística dos prêmios de risco relacionados a cada um dos fatores. Os cálculos foram feitos utilizando-se o pacote estatístico Statistic Program for Social Science (SPSS) em sua versão número 8.0. Tabela 1 - Composição do Portfolio Títulos Títulos Títulos Acesita ON Eletrobras PNB Sadia SA PN Aracruz PNB Ferro Ligas PN Sharp PN Banespa PN Forjas Taurus PN Sid Tubarao PN Bradesco ON Inepar PN Souza Cruz ON Bradesco PN Ipiranga Pet PN Telebras - RCTB ON Brahma PN Itaubanco PN Telebras - RCTB PN Brasmotor PN Itausa PN Telepar PN Cemig PN Klabin PN Telesp ON Cerj ON Light ON Telesp PN Cesp PN Paul F Luz ON Unibanco PN Copene PNA Petrobras Distrib PN Unipar PNB Duratex PN Petrobras ON Usiminas PNA Eletrobras ON Petrobras PN Vale Rio Doce PNA Randon Part PN White Martins ON Tomando-se a forma testável do modelo, são calculadas as taxas de retorno esperada das ações (R i ) e os seus coeficientes de sensibilidade, isto é, suas cargas fatoriais (β ij ). Esses parâmetros foram calculados através da técnica estatística denominada análise fatorial. A estimação das cargas fatoriais leva também à identificação do número de fatores fundamentais, no entanto, tal processo não é capaz de explicitar a natureza econômica dos 9

10 fatores estimados, ou seja, não será possível a identificação das variáveis econômicas mas saber-se-á o número de variáveis que influenciaram a formação dos preços das ações. A análise fatorial baseada no método dos componentes principais será aplicada ao portifolio de 41 ações selecionadas. A segunda etapa consiste em testar o modelo através da técnica estatística de regressão cross-sectional das taxas de retorno esperadas sobre as cargas fatoriais previamente estimadas. O objetivo é mensurar a significância estatística dos prêmios de risco relacionados com cada fator fundamental explicitado, ou seja, investigar-se-á se o número de fatores fundamentais estimados são significativamente precificados pelo mercado de capitais brasileiro no período considerado. Primeiramente será calculado o modelo de regressão múltipla utilizando-se todos os fatores (Modelo A) e depois o modelo de regressão múltipla backward (Modelo B) que retira os fatores menos significativos do modelo de forma a tentar tornar o seu ajuste melhor. IV - Análise de Resultados A análise baseia-se em retornos nominais das ações. Na Tabela 2 são apresentados os resultados da análise dos componentes principais da análise fatorial. Esses resultados foram obtidos a partir dos retornos nominais das ações e apontam a existência de 17 fatores com autovalores superiores a um (1), explicando 85,84% da variância total. Os valores foram então submetidos à técnica estatística de rotação ortogonal pelo método VARIMAX. A quantidade da variância total explicada por um único fator é dada pelo autovalor. De acordo com os critérios de estimação do número de fatores fundamentais do SPSS são incorporados somente os valores que apresentam autovalor maior que um (1). A explicação para isso é que se as variáveis estiverem padronizadas de forma a terem média igual a zero (0) e desvio padrão igual a um (1), então os fatores com autovalor menor que um (1) não são mais representativos do que uma variável quando tomada individualmente uma vez que cada uma delas tem variância igual a um (1). A implicação disso é que os fatores que apresentam autovalor menor que um (1) não devem ser considerados. De 56 fatores estimados somente 17 apresentaram valor acima de um (1), ou seja, apenas 17 foram considerados significativos. 10

11 Os resultados da Tabela 2 mostram que a importância de um determinado fator é determinada pela quantidade da variância total do conjunto original das variáveis observadas que ele pode explicar, ou seja, a quantidade da variância total explicada por um fator específico é dada pelo autovalor (Eigenvalue ou raiz característica não nula). O segundo passo consistiu em calcular as regressões cross-sectional tendo como variável dependente a rentabilidade esperada do portfolio calculada pela técnica estatística de análise fatorial e como variáveis explicativas as cargas fatoriais dos 17 fatores relevantes mostrados na Tabela 2. 11

12 Fatores Autovalor (Eigenvalues) Tabela 2 Proporção Explicada (%) 1 7,55 13,01 13,01 2 5,92 10,20 23,21 3 4,95 8,53 31,74 4 4,11 7,09 38,84 5 3,42 5,89 44,73 6 3,38 5,83 50,56 7 2,88 4,97 55,53 8 2,72 4,68 60,21 9 2,28 3,93 64, ,96 3,38 67, ,90 3,27 70, ,86 3,21 73, ,70 2,93 76, ,50 2,58 79, ,42 2,46 81, ,16 2,00 83, ,09 1,88 85,84 Proporção Acumulada (%) Após calculadas as regressões cross-sectional verificou-se que apenas dois parâmetros das cargas fatoriais (Fator 7 e Fator 8) podem ser considerados significativos ao nível de significância de 95%. Isso indica que no período de junho de 1994 a março de 1999 o mercado precificou a sensibilidade das ações em relação a apenas duas variáveis econômicas. A Tabela 3 e a Tabela 5 mostram os valores estimados dos parâmetros estimados nos modelos A (Tabela 3) e B (Tabela 5). Na Tabela 5 estão descritos 12 extraídos do modelo original onde os fatores menos significativos são excluídos. Nos dois modelos os fatores significativos encontrados foram os Fatores 7 e 8. Na Tabela 4 são mostrados os valores dos coeficientes de correlação (R) e determinação (R 2 ) para o Modelo A e a Tabela 6 para o Modelo B. 12

13 Tabela 3 Fatores Beta Teste t Probabilidade Constante - 118,16 0,00 Fator 1-0,04-0,28 0,78 Fator 2-0,18-1,41 0,17 Fator 3 0,21 1,67 0,10 Fator 4-0,04-0,31 0,76 Fator 5-0,06-0,47 0,64 Fator 6-0,13-1,05 0,30 Fator 7-0,25-2,01 0,05 Fator 8-0,27-2,12 0,04 Fator 9 0,08 0,62 0,54 Fator 10-0,13-1,00 0,32 Fator 11 0,09 0,72 0,48 Fator 12 0,17 1,37 0,18 Fator 13-0,04-0,33 0,74 Fator 14-0,05-0,41 0,69 Fator 15-0,13-1,05 0,30 Fator 16 0,22 1,72 0,09 fator 17 0,05 0,39 0,70 Tabela 4 Coeficiente de Correlação (R) Coeficiente de Determinação (R 2 ) 0,60 0,36 Tabela 5 (Continua) Modelo Varáveis Beta Teste t Probabilidade 1 Intercepto 118,16 0,00 Fator 1-0,04-0,28 0,78 Fator 2-0,18-1,41 0,17 Fator 3 0,21 1,67 0,10 Fator 4-0,04-0,31 0,76 Fator 5-0,06-0,47 0,64 Fator 6-0,13-1,05 0,30 Fator 7-0,25-2,01 0,05 Fator 8-0,27-2,12 0,04 Fator 9 0,08 0,62 0,54 Fator 10-0,13-1,00 0,32 Fator 11 0,09 0,72 0,48 Fator 12 0,17 1,37 0,18 Fator 13-0,04-0,33 0,74 13

14 Tabela 5 (Continuação) Modelo Varáveis Beta Teste t Probabilidade Fator 14-0,05-0,41 0,69 Fator 15-0,13-1,05 0,30 Fator 16 0,22 1,72 0,09 Fator 17 0,05 0,39 0,70 2 Intercepto 128,70 0,00 Fator 2-0,18-1,42 0,16 Fator 3 0,21 1,69 0,10 Fator 4-0,04-0,28 0,78 Fator 5-0,06-0,47 0,64 Fator 6-0,13-1,05 0,30 Fator 7-0,25-2,02 0,05 Fator 8-0,27-2,14 0,04 Fator 9 0,08 0,63 0,53 Fator 10-0,13-1,01 0,32 Fator 11 0,09 0,73 0,47 Fator 12 0,17 1,38 0,17 Fator 13-0,04-0,33 0,74 Fator 14-0,05-0,40 0,69 Fator 15-0,13-1,05 0,30 Fator 16 0,22 1,75 0,09 Fator 17 0,05 0,40 0,69 3 Intercepto 134,28 0,00 Fator 2-0,18-1,44 0,16 Fator 3 0,21 1,72 0,09 Fator 5-0,06-0,47 0,64 Fator 6-0,13-1,06 0,30 Fator 7-0,25-2,04 0,05 Fator 8-0,27-2,16 0,04 Fator 9 0,08 0,64 0,53 Fator 10-0,13-1,02 0,32 Fator 11 0,09 0,74 0,46 Fator 12 0,17 1,40 0,17 Fator 13-0,04-0,33 0,74 Fator 14-0,05-0,40 0,69 Fator 15-0,13-1,06 0,30 Fator 16 0,22 1,78 0,08 Fator 17 0,05 0,40 0,69 4 Intercepto 135,79 0,00 Fator 2-0,18-1,45 0,15 Fator 3 0,21 1,74 0,09 Fator 5-0,06-0,48 0,64 Fator 6-0,13-1,07 0,29 Fator 7-0,25-2,06 0,05 Fator 8-0,27-2,19 0,03 Fator 9 0,08 0,65 0,52 14

15 Tabela 5 (Continua) Modelo Varáveis Beta Teste t Probabilidade Fator 10-0,13-1,03 0,31 Fator 11 0,09 0,75 0,46 Fator 12 0,17 1,41 0,16 Fator 14-0,05-0,40 0,69 Fator 15-0,13-1,06 0,29 Fator 16 0,22 1,80 0,08 Fator 17 0,05 0,41 0,69 5 Intercepto 137,70 0,00 Fator 2-0,18-1,47 0,15 Fator 3 0,21 1,75 0,09 Fator 5-0,06-0,48 0,63 Fator 6-0,13-1,07 0,29 Fator 7-0,25-2,07 0,04 Fator 8-0,27-2,21 0,03 Fator 9 0,08 0,65 0,52 Fator 10-0,13-1,04 0,31 Fator 11 0,09 0,75 0,45 Fator 12 0,17 1,43 0,16 Fator 15-0,13-1,07 0,29 Fator 16 0,22 1,82 0,08 Fator 17 0,05 0,41 0,68 6 Intercepto 138,99 0,00 Fator 2-0,18-1,48 0,15 Fator 3 0,21 1,77 0,08 Fator 5-0,06-0,48 0,63 Fator 6-0,13-1,08 0,28 Fator 7-0,25-2,09 0,04 Fator 8-0,27-2,23 0,03 Fator 9 0,08 0,66 0,51 Fator 10-0,13-1,05 0,30 Fator 11 0,09 0,76 0,45 Fator 12 0,17 1,44 0,16 Fator 15-0,13-1,08 0,29 Fator 16 0,22 1,83 0,07 7 Intercepto 140,30 0,00 Fator 2-0,18-1,49 0,14 Fator 3 0,21 1,79 0,08 Fator 6-0,13-1,09 0,28 Fator 7-0,25-2,10 0,04 Fator 8-0,27-2,25 0,03 Fator 9 0,08 0,67 0,51 Fator 10-0,13-1,05 0,30 Fator 11 0,09 0,77 0,45 Fator 12 0,17 1,45 0,15 Fator 15-0,13-1,09 0,28 15

16 Tabela 5 (Continuação) Modelo Varáveis Beta Teste t Probabilidade Fator 16 0,22 1,85 0,07 8 Intercepto 141,17 0,00 Fator 2-0,18-1,50 0,14 Fator 3 0,21 1,80 0,08 Fator 6-0,13-1,10 0,28 Fator 7-0,25-2,12 0,04 Fator 8-0,27-2,26 0,03 Fator 10-0,13-1,06 0,29 Fator 11 0,09 0,77 0,44 Fator 12 0,17 1,46 0,15 Fator 15-0,13-1,10 0,28 Fator 16 0,22 1,86 0,07 9 Intercepto 141,80 0,00 Fator 2-0,18-1,51 0,14 Fator 3 0,21 1,80 0,08 Fator 6-0,13-1,10 0,28 Fator 7-0,25-2,13 0,04 Fator 8-0,27-2,27 0,03 Fator 10-0,13-1,07 0,29 Fator 12 0,17 1,47 0,15 Fator 15-0,13-1,10 0,28 Fator 16 0,22 1,87 0,07 10 Intercepto 141,62 0,00 Fator 2-0,18-1,50 0,14 Fator 3 0,21 1,80 0,08 Fator 6-0,13-1,10 0,28 Fator 7-0,25-2,12 0,04 Fator 8-0,27-2,27 0,03 Fator 12 0,17 1,47 0,15 Fator 15-0,13-1,10 0,28 Fator 16 0,22 1,87 0,07 11 Intercepto 141,93 0,00 Fator 2-0,18-1,50 0,14 Fator 3 0,21 1,80 0,08 Fator 6-0,13-1,09 0,28 Fator 7-0,25-2,10 0,04 Fator 8-0,27-2,26 0,03 Fator 12 0,17 1,47 0,15 Fator 16 0,22 1,87 0,07 12 Intercepto 142,35 0,00 Fator 2-0,18-1,49 0,14 Fator 3 0,21 1,80 0,08 Fator 7-0,25-2,08 0,04 Fator 8-0,27-2,25 0,03 Fator 12 0,17 1,46 0,15 Fator 16 0,22 1,87 0,07 16

17 Tabela 5 (Continuação) Modelo Varáveis Beta Teste t Probabilidade 13 Intercepto 140,83 0,00 Fator 2-0,18-1,48 0,15 Fator 3 0,21 1,78 0,08 Fator 7-0,25-2,06 0,04 Fator 8-0,27-2,23 0,03 Fator 16 0,22 1,85 0,07 14 Intercepto 139,31 0,00 Fator 3 0,21 1,77 0,08 Fator 7-0,25-2,03 0,05 Fator 8-0,27-2,20 0,03 Fator 16 0,22 1,84 0,07 Tabela 6 Modelos Coeficiente de Correlação (R) Coeficiente de Determinação (R 2 ) 1 0,60 0,36 2 0,60 0,36 3 0,60 0,36 4 0,60 0,36 5 0,60 0,36 6 0,60 0,35 7 0,59 0,35 8 0,59 0,35 9 0,58 0, ,57 0, ,55 0, ,54 0, ,51 0, ,48 0,23 O poder de explicação da regressão é mensurado pelo R 2 (coeficiente de determinação). Nesse modelo temos um R 2 de 0,36 que significa que 36% da variação dos retornos esperados são explicadas pelos fatores determinados na análise fatorial. Na Tabela 6 podese observar que à medida que os fatores menos significativos são excluídos do modelo o seu poder de explicação, medido pelo R 2, diminui indicando que embora esses fatores não sejam estatisticamente significativos são importantes para o poder explicativo do modelo. V - Conclusão Os resultados alcançados nesse trabalho indicam a existência de 17 fatores explicativos. Esses Fatores explicam 85,84% da variância total dos retornos nominais das ações da 17

18 amostra no período compreendido entre junho de 1994 e março de Mostra também que o mercado precificou significativamente, ao nível de 95%, a sensibilidade das ações em relação a uma única variável econômica. Os resultados mostram que 36% das variações nos retornos esperados dos ativos são explicados pelos 17 fatores (17 variáveis desconhecidas). Observando-se o Modelo B, notase que à medida que fatores são retirados do modelo, seu poder explicativo diminui indicando que embora não sejam estatisticamente significantes são importantes para explicar o modelo. O reduzido número de ações que compõe a amostra ix pode ser apondado como um fator para o baixo poder explicativo do modelo. Tal argumento está baseado em estudos que procuram investigar o número de fatores fundamentais através da análise do comportamento dos autovalores (ou Eigenvalues) estimados a partir de matrizes de covariância com dimensões sucessivamente maiores, ou seja, se argumenta que a relação entre os autovalores e o número de ações constitui um método consistente de se estimar o número de Fatores, ao admitir-se que "k" autovalores crescem quando o número de valores considerados também crescem. A partir disso, pode-se supor que com o aumento do número de ações haverá uma melhora não só do ponto de vista da capacidade de precificação do mercado em relação às variáveis econômicas mas também da capacidade explicativa do modelo. Portanto, outros estudos podem ser feitos no sentido de montar um novo portfolio e testar novamente o modelo apresentado para se testar a consistência dos resultados. Outra alternativa seria a subdivisão do período analisado em vários subperíodos para se testar o impacto de variações de curto-prazo no modelo. 18

19 VII - Referências Bibliográficas ALCÂNTARA, José C. G. - O Modelo de Avaliação de Ativos (Capital Asset Princing Model) - Aplicações, Revista De Administração De Empresas. Rio de Janeiro: 1980, V. 20, N. 3, p CHEN, Nai-fu; ROLL, Richard & ROSS, Stephen. Economic Forces And The Stock Market, Journal OF Business. July 1986, V. 59, N. 3, p DHRYMES, Phoebus; FRIEND, Irwin & GULTEKIN, Bulent. A Critical Reexamination OF The Empirical Evidence On The Arbitrage Pricing Theory, The Journal OF Finance. June 1984, V. 39, N. 2, p DOS SANTOS, Marcelo Ribeiro Braga & KLOECKNER, Gilberto de Oliveira. Teoria da PreciFicação da Arbitragem: Um Teste Empírico do Seu Modelo de Equilíbrio No Mercado Brasileiro de Ações, Anais XVIII ENANPAD. 1994a, V. 5, p DOS SANTOS, Marcelo Ribeiro Braga. Um Teste Para VeriFicação Da Teoria da Precificação da Arbitragem No Mercado de Capitais Brasileiro: Evidências Empíricas, Revista de Econometria. 1994b. DOS SANTOS, Marcelo Ribeiro Braga. O Processo de Formação de Preços dos Ativos de Risco e o Modelo de Equilíbrio da APT: Uma Investigação Empírica no Mercado Brasileiro de Ações, Revista Análise. Porto Alegre: 1994d, V. 5, N. 1, p HUBERMAN, Gur. A Simple Approach to Arbitrage Pricing Theory, Journal OF Economic Theory, 1982, V. 28, N. 1, p RAPOSO, Henrique Diniz, AMARAL, Hudson Fernandes. O Desempenho de Variáveis Macroeconômicas e de Índice de Mercado em Contextos Inflacionários Diversos Utilizando a Teoria da Precificação da Arbitragem (Arbitrage Pricing Theory - APT). Cadernos de Administração N.22, 1998, Belo Horizonte. Relatório Anual - Comissão Nacional de Bolsas de Valores, Belo Horizonte: Comissão Nacional de Bolsas de Valores, 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998 ROSS, Stephen. The Arbitrage Theory of Capital Asset Pricing. Journal of Economic Theory, December 1976, V. 13, p

20 ROSS, Stephen, WESTERFIELD, RandolF & JAFFE, JeFFrey, Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1995, p i Economista, mestranda em Administração do CEPEADUFMG. ii Economista e pesquisador do IPEAD/UFMG iii Professor do CEPEAD/UFMG iv O Brasil desde a década dos 80 viveu um processo de hiperinflação crônico que chegou a taxas de 2 dígitos ao mês. Muitos foram os planos econômicos que tentaram acabar com esse processo de alta nos preços como por exemplo o Plano Cruzado, Plano Verão, Plano Collor entre outros. Durante esse período houveram várias trocas de padrão monetário. v n representa o número de ativos do portfolio a ser submetido a testes via APT. vi "k" representa o número de fatores. vii O risco sistemático são os k fatores (ou cargas fatoriais) utilizados pela APT para o cálculo da rentabilidade esperada (Ri). viii O Brasil desde a década dos 80 viveu um processo de hiperinflação crônico que chegou a taxas de 2 dígitos ao mês. Muitos foram os planos econômicos que tentaram acabar com esse processo de alta nos preços como por exemplo o Plano Cruzado, Plano Verão, Plano Collor entre outros. Durante esse período houveram várias trocas de padrão monetário. ix O número de ações que compõe o portfolio é reduzido devido à descontinuidade das séries históricas de cotações. 20

Risco e Retorno dos Investimentos. Paulo Pereira Ferreira Miba 507

Risco e Retorno dos Investimentos. Paulo Pereira Ferreira Miba 507 Risco e Retorno dos Investimentos Paulo Pereira Ferreira Miba 507 Risco e Retorno Esperados Linha Característica Linha do Mercado de Títulos Linha de Combinação Realidade Brasileira genda Risco e Retorno

Leia mais

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de 30 3. Metodologia Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de dados utilizada, identificando a origem das fontes de informação, apresentando de forma detalhada as informações

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

Escolha de Portfólio. Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

Escolha de Portfólio. Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Escolha de Portfólio considerando Risco e Retorno Aula de Fernando Nogueira da Costa Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Relação entre risco e

Leia mais

2. Otimização de Portfolio

2. Otimização de Portfolio 2. Otimização de Portfolio 2.1. Análise de Média-Variância Portfolio (carteira, em português) é uma combinação de ativos, tais como investimentos, ações, obrigações, commodities, imóveis, entre outros.

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Introdução

1. Introdução. 1.1 Introdução 1. Introdução 1.1 Introdução O interesse crescente dos físicos na análise do comportamento do mercado financeiro, e em particular na análise das séries temporais econômicas deu origem a uma nova área de

Leia mais

ANÁLISE 2 APLICAÇÕES FINANCEIRAS EM 7 ANOS: QUEM GANHOU E QUEM PERDEU?

ANÁLISE 2 APLICAÇÕES FINANCEIRAS EM 7 ANOS: QUEM GANHOU E QUEM PERDEU? ANÁLISE 2 APLICAÇÕES FINANCEIRAS EM 7 ANOS: QUEM GANHOU E QUEM PERDEU? Toda decisão de aplicação financeira está ligada ao nível de risco que se deseja assumir, frente a uma expectativa de retorno futuro.

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II O que é o Índice de Treynor? Índice de Treynor x Índice de Sharpe Restrições para as análises de Sharpe e Trynor A utilização do risco

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

I. MATEMÁTICA FINANCEIRA - ANDRÉ ARRUDA TAXAS DE JUROS. Taxas Proporcionais

I. MATEMÁTICA FINANCEIRA - ANDRÉ ARRUDA TAXAS DE JUROS. Taxas Proporcionais 1º BLOCO...2 I. Matemática Financeira - André Arruda...2 2º BLOCO...6 I. Matemática - Daniel Lustosa...6 3º BLOCO... 10 I. Tabela de Acumulação de Capital... 10 I. MATEMÁTICA FINANCEIRA - ANDRÉ ARRUDA

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES Olá pessoal! Neste ponto resolverei a prova de Matemática Financeira e Estatística para APOFP/SEFAZ-SP/FCC/2010 realizada no último final de semana. A prova foi enviada por um aluno e o tipo é 005. Os

Leia mais

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 %

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 % ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA A partir de 2005 foi iniciado um processo de alongamento dos prazos das carteiras de renda fixa da PSS, que propiciou bons ganhos por oito anos seguidos até o final

Leia mais

Mestrado Profissional em Administração. Disciplina: Análise Multivariada Professor: Hedibert Freitas Lopes 1º trimestre de 2015

Mestrado Profissional em Administração. Disciplina: Análise Multivariada Professor: Hedibert Freitas Lopes 1º trimestre de 2015 Mestrado Profissional em Administração Disciplina: Análise Multivariada Professor: Hedibert Freitas Lopes 1º trimestre de 2015 Análise Fatorial MANLY, Cap. 7 HAIR et al., Cap. 3 2 Objetivos: Análise Fatorial!

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Risco de Mercado

Metodologia de Gerenciamento de Risco de Mercado Metodologia de Gerenciamento de Risco de Mercado O Gerenciamento de Risco de Mercado das Carteiras geridas pela Rio Verde Investimentos é efetuado pela Administradora dos Fundos, no caso BNY Mellon Serviços

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

5 Conclusões e Recomendações

5 Conclusões e Recomendações 5 Conclusões e Recomendações 5.1 Conclusões O objetivo deste estudo foi utilizar a base de dados de clientes de uma empresa para desenvolver um modelo de regressão logística que determine o risco de cancelamento

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo

Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo Prof. Dr. Adriano Rodrigues Assuntos abordados nesse tópico: Ajuste a valor presente: Fundamentação Mensuração ao valor justo

Leia mais

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82%

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82% Rentabilidade da Renda Fixa em 2015 Desde o mês de junho deste ano as carteiras de investimentos financeiros que compõem os perfis de investimentos da São Bernardo têm sofrido forte flutuação de rentabilidade,não

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Material complementar à série de videoaulas de Opções.

Material complementar à série de videoaulas de Opções. Apostila de Opções Contatos Bradesco Corretora E-mail: faq@bradescobbi.com.br Cliente Varejo: 11 2178-5757 Cliente Prime: 11 2178-5722 www.bradescocorretora.com.br APOSTILA DE OPÇÕES Material complementar

Leia mais

Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos

Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos 2010 Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos Nota Técnica 02 Diretoria de Investimentos Previ-Rio 09/2010 NOTA TÉCNICA 02 1 - Introdução Esta nota técnica, desenvolvida pela Equipe da, tem por

Leia mais

Estudo sobre estratégia Long-Short entre VALE3 e VALE5, realizado em 07/02/2012

Estudo sobre estratégia Long-Short entre VALE3 e VALE5, realizado em 07/02/2012 Estudo sobre estratégia Long-Short entre VALE3 e VALE5, realizado em 7/2/212 por Luiz F. Rogé Ferreira - para o site InvestCerto. Objetivo: avaliar a possibilidade de fazer uma estratégia long-short, com

Leia mais

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010 Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se

Leia mais

Março/2012 - Parte3. Pag.1. Prof. Alvaro Augusto

Março/2012 - Parte3. Pag.1. Prof. Alvaro Augusto Pag.1 Pag.2 Pag.3 Métodos de Análise Valor Presente Líquido (VPL): Fácil de entender, fácil de calcular. Depende do conhecimento prévio de uma taxa de desconto. Taxa Interna de Retorno (TIR): Difícil de

Leia mais

Qual é o risco real do Private Equity?

Qual é o risco real do Private Equity? Opinião Qual é o risco real do Private Equity? POR IVAN HERGER, PH.D.* O debate nos mercados financeiros vem sendo dominado pela crise de crédito e alta volatilidade nos mercados acionários. Embora as

Leia mais

Fundo GBX Viena FIC de FIA Carta Mensal do Gestor/ Junho 2013

Fundo GBX Viena FIC de FIA Carta Mensal do Gestor/ Junho 2013 Fundo GBX Viena FIC de FIA Carta Mensal do Gestor/ Junho 2013 Prezados Investidores, O Ibovespa encerrou o mês de Junho com queda de 11,30%. No acumulado do ano de 2013, a queda alcança 22,14%. É o 6º

Leia mais

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado. A Ação Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Títulos de Capitalização: Análise comercial indica mudanças estratégicas Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV) Dezembro/2000

Títulos de Capitalização: Análise comercial indica mudanças estratégicas Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV) Dezembro/2000 Títulos de Capitalização: Análise comercial indica mudanças estratégicas Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV) Dezembro/2000 I) Introdução O objetivo deste estudo é avaliar a estratégia comercial de

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

BM&FBOVESPA IGC. Página 1 de 8

BM&FBOVESPA IGC. Página 1 de 8 Página 1 de 8 Índice Aspectos Metodológicos...3 Apresentação...3 Ações Elegíveis para o Índice...3 Critérios para Inclusão na Carteira...3 Critério de Exclusão da Carteira...3 Reavaliações Periódicas...3

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV)

Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Um estudo da correlação dos resultados patrimoniais e operacionais das seguradoras Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Este estudo aborda a correlação entre os resultados operacionais e patrimoniais

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Módulo 4 PREVISÃO DE DEMANDA

Módulo 4 PREVISÃO DE DEMANDA Módulo 4 PREVISÃO DE DEMANDA Conceitos Iniciais Prever é a arte e a ciência de predizer eventos futuros, utilizando-se de dados históricos e sua projeção para o futuro, de fatores subjetivos ou intuitivos,

Leia mais

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS Como Investir no Mercado a Termo 1 2 Como Investir no Mercado a Termo O que é? uma OPERAÇÃO A TERMO É a compra ou a venda, em mercado, de uma determinada quantidade

Leia mais

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE Resumo: NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE O artigo trata sobre a estratégia financeira de curto prazo (a necessidade de capital

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2012 A Percepção dos Investidores Sobre as Ações das Companhias Brasileiras de Incorporação e Construção Residencial David Lawant,

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

2. A Teoria Clássica. 2.1 A Concepção da Teoria do Valor Presente Líquido

2. A Teoria Clássica. 2.1 A Concepção da Teoria do Valor Presente Líquido 2. A Teoria Clássica 2. A Teoria Clássica 2.1 A Concepção da Teoria do Valor Presente Líquido Os mercados financeiros desempenham o papel de permitir que indivíduos e corporações transfiram dinheiro intertemporalmente.

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

BICBANCO Stock Index Ações Fundo de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários (Administrado pelo Banco Industrial e Comercial S.A.

BICBANCO Stock Index Ações Fundo de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários (Administrado pelo Banco Industrial e Comercial S.A. BICBANCO Stock Index Ações Fundo de Investimento em Títulos e Valores Mobiliários (Administrado pelo Banco Industrial e Comercial S.A.) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 30 de

Leia mais

Opções Reais. Processos Estocásticos. Processos Estocásticos. Modelando Incerteza. Processos Estocásticos

Opções Reais. Processos Estocásticos. Processos Estocásticos. Modelando Incerteza. Processos Estocásticos Modelando Incerteza Opções Reais A incerteza em um projeto pode ter mais do que apenas dois estados. Na prática, o número de incertezas pode ser infinito Prof. Luiz Brandão brandao@iag.puc-rio.br IAG PUC-Rio

Leia mais

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER 1- Uma dívida no valor de R$ 60.020,54 deve ser paga em sete prestações postecipadas de R$ 10.000,00, a uma determinada taxa de juros. Considerando esta mesma taxa de juros, calcule o saldo devedor imediatamente

Leia mais

A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI

A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI Roland Anton Zottele 1, Friedhilde M. K. Manulescu 2 1, 2 Faculdade de Ciências

Leia mais

Mercado de Opções Opções de Compra Aquisição

Mercado de Opções Opções de Compra Aquisição Mercado de Opções Opções de Compra Aquisição Ao comprar uma opção, o aplicador espera uma elevação do preço da ação, com a valorização do prêmio da opção. Veja o que você, como aplicador, pode fazer: Utilizar

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Índices de IPOs. GVCef Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP. Prof. William Eid Junior Prof. Ricardo Ratner Rochman

Índices de IPOs. GVCef Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP. Prof. William Eid Junior Prof. Ricardo Ratner Rochman Índices de IPOs GVCef Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP Prof. William Eid Junior Prof. Ricardo Ratner Rochman São Paulo, Julho de 2007 Sumário 1. Apresentação...3 2. O que são os Índices de IPOs?...3

Leia mais

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo programático Unidade I Avaliação de Empresas Metodologias Simples Unidade II Avaliação de Empresas - Metodologias Complexas

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Introdução. 1.1 Histórico

Introdução. 1.1 Histórico 1 Introdução 1.1 Histórico O mercado brasileiro, assim como os mercados da maioria dos países emergentes, tem se caracterizado pela crescente volatilidade e dependência do capital estrangeiro. A integração

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos Como as taxas de juros dos Estados Unidos afetam os mercados financeiros das economias emergentes 15 de maio de 2014 Alexander Klemm, Andre Meier e Sebastián Sosa Os governos da maioria das economias emergentes,

Leia mais

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira

Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira Traduzindo o Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira por Carlos Alexandre Sá Muitas empresas necessitam traduzir os relatórios do fluxo de caixa em moeda estrangeira. Este imperativo decorre, quase sempre,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA A GEOMETRIA DO VaR: (Value at risk) Aplicações computacionais AUTOR: RODOLFO VENDRASCO TACIN PROFESSOR

Leia mais

2 Referencial Teórico

2 Referencial Teórico 2 Referencial Teórico Baseado na revisão da literatura, o propósito deste capítulo é apresentar a estrutura conceitual do tema de Avaliação de Investimentos, sendo dividido em diversas seções. Cada seção

Leia mais

OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012

OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012 OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012 Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012 Assunto: Orientação sobre os deveres e responsabilidades dos administradores e dos auditores independentes, na elaboração

Leia mais

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa. 1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento

Leia mais

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES 6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES Uma vez confiantes nos resultados encontrados em relação à influência dos juros sobre o investimento na economia, partimos para uma segunda fase do estudo.

Leia mais

DEBATE: UPP x MERCADO RELEVANTE. Arthur Barrionuevo

DEBATE: UPP x MERCADO RELEVANTE. Arthur Barrionuevo DEBATE: UPP x MERCADO RELEVANTE Arthur Barrionuevo Agenda: 1. Mercado relevante 2. Método UPP 3. Produtos Homogêneos 4. Conclusão Introdução Introdução Horizontal Merger Guidelines Uma operação (fusão,

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 OTIMIZAÇÃO DA EFETIVIDADE DE HEDGE NA COMPRA DE MILHO POR MEIO DE CONTRATOS FUTUROS PARA PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE RESUMO GUSTAVO DE SOUZA CAMPOS BADARÓ 1, RENATO ELIAS FONTES 2 ; TARCISIO GONÇALVES

Leia mais

12/09/13. } Conceitos:

12/09/13. } Conceitos: Adriano Gonçalves de Araujo Ana Carolina Cezar Sales Fabíola Gomes Silva Magalhães Renato Domingos Arantes Silvia Cristina A. S. de Paula } Conceitos: Preço justo de uma ação; Valor estimado de um projeto

Leia mais

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O INDICADOR : RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O INDICADOR : RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O INDICADOR : RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO! Quanto ao nome do indicador! Quanto à reinversão dos lucros mensais! Quanto aos novos investimentos em fase de maturação!

Leia mais

Perguntas Frequentes. 1ª Fase: Otimização de Capital e Emissão de Instrumentos de Capital

Perguntas Frequentes. 1ª Fase: Otimização de Capital e Emissão de Instrumentos de Capital Perguntas Frequentes 1ª Fase: Otimização de Capital e Emissão de Instrumentos de Capital 1-) Qual é o objetivo do plano de Otimização de Capital e Emissão de Instrumentos de Capital? Esse plano visa incrementar

Leia mais

Norma Interpretativa 2 (NI2) - Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso.

Norma Interpretativa 2 (NI2) - Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso. Tópicos Valor de Uso NCRF12 - Imparidade de activos Norma Interpretativa 2 (NI2) - Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso. 4 - Definições Perda por imparidade: é o excedente da

Leia mais

I - FUNDAMENTOS BÁSICOS DE FINANÇAS CORPORATIVAS, 1 1 O

I - FUNDAMENTOS BÁSICOS DE FINANÇAS CORPORATIVAS, 1 1 O Sumário Prefácio, xiii Parte I - FUNDAMENTOS BÁSICOS DE FINANÇAS CORPORATIVAS, 1 1 O que são Finanças Corporativas?, 3 1 Introdução, 3 2 Objetivos empresariais, 4 3 Estratégias operacionais, 5 4 Estrutura

Leia mais

4 Metodologia. 4.1. Base de dados

4 Metodologia. 4.1. Base de dados 4 Metodologia O objetivo deste capítulo é explicar os procedimentos adotados para a coleta e tratamento dos dados. Utilizou-se a metodologia apresentada por PEREIRO, L.E. (2001) para a determinação do

Leia mais

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO

PERFIL DE INVESTIMENTOS PERFIL DE INVESTIMENTO PERFIL DE INVESTIMENTOS O QUE É? É a opção dada ao participante para que indique os percentuais de seu saldo que devem ser alocados em Renda Fixa e em Renda Variável (ações), de acordo com a sua aptidão

Leia mais

5 Análise prospectiva dos investimentos das EFPC

5 Análise prospectiva dos investimentos das EFPC 5 Análise prospectiva dos investimentos das EFPC Nesta seção serão apresentados os resultados encontrados para os diversos modelos estimados. No total foram estimados dezessete 1 modelos onde a variável

Leia mais

FLUXOS DE CAIXA A PREÇO NOMINAL E A PREÇO REAL

FLUXOS DE CAIXA A PREÇO NOMINAL E A PREÇO REAL FLUXOS DE AIXA A PREÇO NOMINAL E A PREÇO REAL 1. Introdução Dois conceitos devem ser perfeitamente entendidos pelos alunos quando estiverem elaborando análises a partir de variáveis econômicas-financeiras,

Leia mais

Administração Financeira II

Administração Financeira II Administração Financeira II Introdução as Finanças Corporativas Professor: Roberto César INTRODUÇÃO AS FINANÇAS CORPORATIVAS Administrar é um processo de tomada de decisões. A continuidade das organizações

Leia mais

Curso on-line BACEN Analista Finanças. Prova Resolvida Áreas 02 e 03

Curso on-line BACEN Analista Finanças. Prova Resolvida Áreas 02 e 03 FINANÇAS ANALISTA ÁREA 02 BACEN 2009 PROVA RESOLVIDA 38 Quando um investidor faz uma venda de um título a descoberto, isso significa que (A) comprou anteriormente a descoberto. (B) comprou e depois vendeu

Leia mais

REC 3600 Finanças 1 primeira prova

REC 3600 Finanças 1 primeira prova REC 3600 Finanças primeira prova Roberto Guena de Oliveira Setembro de 204 Nome Gaba² to nº usp:. Em um mundo com apenas duas datas, uma investidora dispõe de R$60 no ano corrente e pode fazer o li investimento

Leia mais

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d Determinação da renda e produtos nacionais: O mercado de Bens e Serviços Capítulo III 3.1 Da contabilidade nacional para a teoria macroeconômica A Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação O que é Inflação? Inflação É a elevação generalizada dos preços de uma economia O que é deflação? E a baixa predominante de preços de bens

Leia mais

Correlação Canônica. Outubro / 1998. Versão preliminar. Fabio Vessoni. fabio@mv2.com.br (011) 30642254. MV2 Sistemas de Informação

Correlação Canônica. Outubro / 1998. Versão preliminar. Fabio Vessoni. fabio@mv2.com.br (011) 30642254. MV2 Sistemas de Informação Correlação Canônica Outubro / 998 Versão preliminar Fabio Vessoni fabio@mv.com.br (0) 306454 MV Sistemas de Informação Introdução Existem várias formas de analisar dois conjuntos de dados. Um dos modelos

Leia mais

Contabilidade financeira e orçamentária I

Contabilidade financeira e orçamentária I Contabilidade financeira e orçamentária I Curso de Ciências Contábeis - 6º Período Professora: Edenise Aparecida dos Anjos INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS Finanças Corporativas: incorporaram em seu

Leia mais

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto. Tesouro Selic (LFT)

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto. Tesouro Selic (LFT) Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto Tesouro Selic (LFT) O Tesouro Selic (LFT) é um título pós fixado, cuja rentabilidade segue a variação da taxa SELIC, a taxa básica

Leia mais

Leilão do IRB: Considerações Econômicas

Leilão do IRB: Considerações Econômicas Leilão do IRB: Considerações Econômicas Francisco Galiza - Mestre em Economia (FGV) Março/2000 SUMÁRIO: I) Introdução II) Parâmetros Usados III) Estimativas IV) Conclusões 1 I) Introdução O objetivo deste

Leia mais

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises.

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises. Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização Uma desvalorização ocorre quando o preço das moedas estrangeiras sob um regime de câmbio fixa é aumentado por uma ação oficial.

Leia mais

Retorno e risco de carteiras de investimento

Retorno e risco de carteiras de investimento Retorno e risco de carteiras de investimento 1 OBJETIVOS DA UNIDADE DE ESTUDO Compreender o processo de avaliação do risco de uma carteira. Definir e mensurar a covariancia entre duas variáveis Definir

Leia mais

Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil

Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil Fevereiro/2014 A taxa de câmbio é um dos principais preços relativos da economia, com influência direta no desempenho macroeconômico do país e na composição de

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder

COMENTÁRIO AFRM/RS 2012 ESTATÍSTICA Prof. Sérgio Altenfelder Comentário Geral: Prova muito difícil, muito fora dos padrões das provas do TCE administração e Economia, praticamente só caiu teoria. Existem três questões (4, 45 e 47) que devem ser anuladas, por tratarem

Leia mais

Leonardo Cavalcante Daniel Santos Costa

Leonardo Cavalcante Daniel Santos Costa Leonardo Cavalcante Daniel Santos Costa Novatec capítulo 1 INTRODUÇÃO Provavelmente você, leitor, perderá dinheiro com o mercado financeiro. Isso mesmo. Repito: provavelmente perderá dinheiro com o mercado

Leia mais

INDICADORES ABRAINC/FIPE DO MERCADO IMOBILIÁRIO

INDICADORES ABRAINC/FIPE DO MERCADO IMOBILIÁRIO INDICADORES ABRAINC/FIPE DO MERCADO IMOBILIÁRIO NOTAS METODOLÓGICAS SÃO PAULO AGOSTO/2015 ÍNDICE INTRODUÇÃO 1 1. DADOS 3 2. METODOLOGIA 5 2.1 INDICADORES 5 2.1.1 Unidade Lançadas 5 2.1.2 VGV Lançado 5

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Introdução Representação gráfica. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Outros acréscimos ao Patrimônio Líquido (PL) As obrigações

Leia mais

A Taxa de Câmbio no Longo Prazo

A Taxa de Câmbio no Longo Prazo A Taxa de Câmbio no Longo Prazo Organização do Capítulo Introdução A Lei do Preço Único Paridade do Poder de Compra Modelo da Taxa de Câmbio de Longo Prazo Baseado na PPC A PPC e a Lei do Preço Único na

Leia mais

O Comportamento da Taxa de Juros. Introdução. Economia Monetária I (Turma A) - UFRGS/FCE 6/10/2005. Prof. Giácomo Balbinotto Neto 1

O Comportamento da Taxa de Juros. Introdução. Economia Monetária I (Turma A) - UFRGS/FCE 6/10/2005. Prof. Giácomo Balbinotto Neto 1 O Comportamento da Taxa de Juros Prof. Giácomo Balbinotto Neto Introdução A taxa de juros é o preço que é pago por um tomador de empréstimos a um emprestador pelo uso dos recursos durante um determinado

Leia mais