Crônica de uma Crise Anunciada: A Nova Classe Média Contra-Ataca

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1 Crônica de uma Crise Anunciada: A Nova Classe Média Contra-Ataca Coordenação: Marcelo Cortes Neri 16 de Setembro de 2009 Versão 1.0 1

2 Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Fundação Getulio Vargas. Crônica de uma Crise Anunciada: A Nova Classe Média Contra-Ataca / Marcelo Côrtes Neri (Coord.). - Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, [119] p. 1. Classes Econômicas 2. Desigualdade 3. Classe C 4. Mobilidade Social 5. Mobilidade Trabalhista I. Neri, M.C Marcelo Neri

3 Centro de Políticas Sociais Instituto Brasileiro de Economia Fundação Getulio Vargas Coordenação: Marcelo Côrtes Neri Equipe do CPS: Luisa Carvalhaes Coutinho de Melo Samanta dos Reis Sacramento André Luiz Neri Lucas Moreira Ana Beatriz Urbano Andari Ana Lucia Salomão Calçada Arte: Ana Elisa Galvão sobre foto de Wilson Dias/ABr 3

4 ÍNDICE 1. Introdução 2. Armando o Contra-Ataque na Crise 3. Placar a) Deslocamentos de Classes Econômicas b) A Revolução de 360 o c) PME em Bases Semanais d) Desigualdade e) Mobilidade de Renda f) Mudanças Regionais 4. Táticas e Estratégias a) Táticas b) Estratégias: Bolsa-Família e CrediAmigo 5. A Ressaca de Janeiro 6. O Caminho do Meio TABLE OF CONTENTS (ENGLISH VERSION) 1. Introduction 2. Counter-Attack Against the Crisis 3. The Score 4. January Undertow 5. The Middle Path 6. Bibliography 4

5 Crônica de uma Crise Anunciada: A Nova Classe Média Contra-Ataca Centro de Políticas Sociais Fundação Getulio Vargas (CPS/IBRE/FGV) Coordenador: Marcelo Cortes Neri 1. Introdução Este trabalho analisa a evolução no período pós-crise da distribuição de renda, das classes econômicas e da mobilidade individual entre estas classes. O Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/IBRE/FGV) revelou em sucessivos estudos a emergência de uma nova classe média no Brasil: no período de 2003 a 2008 quando 27 milhões de pessoas ascenderam às classes ABC ( e Após a chegada da crise externa ao país a partir de setembro de 2008, nossos estudos voltaram-se à crônica da manutenção ou queda dos padrões de vida recém conquistados neste período crítico ( e A nova classe média brasileira se tornou um ativo macroeconômico crucial para compensar a queda na exportação de nossos produtos como fruto da retração global. Damos seqüência aqui, com dados até julho de 2009, ao monitoramento da evolução da composição da população em seus diversos estratos econômicos (isto é, as classes E, D, C e AB) bem como de seus determinantes próximos, como a desigualdade e mobilidade de renda e seus respectivos componentes trabalhistas. Empate Social Nove meses após a chegada da crise, já há uma visão mais clara dos seus efeitos no bolso dos brasileiros nas seis maiores metrópoles do país. A desigualdade de renda que passou por forte deterioração em janeiro, quando perdeu-se parte das melhoras dos últimos anos, já voltou em julho último aos níveis mais próximos do pré-crise. Mesmo a classe AB, que ganha mais de 4800 reais por mês e que tinha perdido mais com a crise (-2,7% só em janeiro), está hoje apenas 0,5% abaixo dos níveis de um ano atrás (14,97% da população estão na classe AB, com quase 55% da renda). A Classe C já está no saldo positivo com ganho de 2,5% em 12 meses (com 53,2% a classe dominante 5

6 no sentido populacional). Se este empate com muitos gols pode ser considerado um bom resultado em época de crise por outro lado, ele esconde uma parada súbita da melhora prévia dos indicadores: de julho de 2003 a julho de 2008, a Classe AB cresceu 35,7%, a classe C subiu 23,1% e a desigualdade de renda caiu como nunca tinha caído antes nas séries estatísticas brasileiras. Nova Agenda Nossa estratégia é, a cada atualização das nossas séries tradicionais, incorporar inovações e uma nova dimensão à análise da nova classe média: Acesso a Bens de Consumo, Empreendedorismo e Microcrédito, Educação de Qualidade entre outros, explorando a cada pesquisa uma nova ótica. Na presente pesquisa, impactados pelos riscos emanados do estouro de bolhas financeiras, exploramos a demanda por mecanismos de seguro pela população de baixa renda e pelos segmentos recémpromovidos a novos estratos econômicos. Microsseguros é uma agenda que emerge só agora no mundo, tal como o microcrédito floresceu nas últimas duas décadas. São seqüências naturais de um mesmo processo; se microcrédito possibilita às pessoas subirem na vida, o microsseguro impede que estas mesmas pessoas sucumbam a choques adversos relacionados a desemprego, doenças, acidentes, roubo, morte, entre outros. Isto é, microsseguro impede que uma situação crítica se torne crônica. Durante a melhora na distribuição de renda dos últimos anos, demos os pobres aos mercados consumidores. Já a agenda de empreendedorismo e crédito produtivo abordada em pesquisas anteriores, de educação de qualidade nas próximas pesquisas, e da demanda por microsseguro no estudo atual visam dar o mercado aos pobres produtores. Reconhecer os pobres como protagonistas de suas vidas, integrar o aspecto econômico ao social e explorar as interações público-privadas compõem a nova geração de políticas públicas para a próxima década. Plano Este trabalho apresenta novos dados da evolução da desigualdade, da pobreza, das classes econômicas no Brasil e da mobilidade de renda brasileira até julho de Apresentamos também uma colagem dos trabalhos produzidos neste ano sobre os impactos da crise no bolso do brasileiro, suas causas e o debate de proposição de políticas públicas. Sínteses desses trabalhos foram publicados na Revista Conjuntura Econômica do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. 6

7 Sítio da Pesquisa O sítio da pesquisa oferece um amplo banco de dados com dispositivos interativos e amigáveis de consulta aos dados. Através dele, você pode avaliar a evolução das classes econômicas nas seis principais regiões do país, adquirindo uma visão detalhada da mobilidade entre os diferentes estratos de renda, através de dados longitudinais que acompanham a mesma pessoa ao longo do tempo. Com informações disponíveis até julho de 2009 é possível captar quais foram os impactos da crise. As análises vão desde a evolução das classes econômicas no Brasil, passando por uma decomposição detalhada da mobilidade de renda. 7

8 2. Armando o Contra-Ataque na Crise O presidente Lula disse em uma de suas metáforas que o Brasil está indo bem apesar da crise, antes mesmo de colocar Pelé em campo. Ou seja, reduzir a Selic e os spreads bancários que, como tudo que está no alto, podem cair. Agora, porque não colocar outro mineiro em campo ao lado do rei: o velho e bom Tostão; leia-se mais transferência de renda transitória aos mais pobres que consomem boa parte dela. É ótimo para pobreza e ótimo para demanda. Moeda que lubrifica economias primitivas, neutralizando em parte a contração do crédito das regiões modernas. Tostão joga bem sozinho, caindo pela esquerda, e ainda faz tabelinha com Pelé. Na verdade, podemos escalar 11 instrumentos dos impactos da crise externa no Brasil: 1. Reservas Internacionais; 2. Arrecadação Fiscal (responsabilidade fiscal com alta carga tributária que também pode cair - Ex: queda transitória do IPI dos automóveis, material de construção e duráveis da linha branca); 3. Sistema Financeiro (sistema bancário privado regulado e saneado (Proer) e bancos públicos saneados e estabelecidos (os países desenvolvidos começam a estatizar seus bancos)); 4. Política Monetária (taxa básica de juros, spreads bancários e depósitos compulsórios todos altos); 5. Economia ainda Fechada; 6. Exportador de Comida; 7. Boa Demografia; 8. Adaptabilidade do Brasileiro a Crise; 9. Rede de Proteção Social Operante (Bolsa-Família (aumento na faixa de elegibilidade de R$ 17 per capita); Salário Mínimo (reajuste de 6,5% real no piso de aposentadoria em 2009 e reajuste real programado para 2010); c. Segurodesemprego (passa de 3 a 5 meses para 5 a 7 meses mais aumento do valor do benefício impulsionado pelo mínimo); 10. Mercado Interno aquecido e 11. Investimento Público (a. O PAC melhora a logística econômica (ex: estradas) e social (saneamento básico) além de injetar demanda no sistema. Uma espécie de novo New Deal tupiniquim concebido quando a crise ainda não era anunciada, complementado pelo recémanunciado programa de construção de moradias populares, chamado Minha Casa, Minha Vida. Num país de 180 milhões de técnicos de futebol, travestidos em técnicos de economia na época de crise, qualquer escalação é polêmica. Durante crise econômica, ou futebolística, não há consenso em Brasília, Washington ou Caracas. É sempre arriscado discordar do presidente, o saudoso João Saldanha que o diga, mas o verdadeiro camisa 10 da seleção é o nosso mercado interno, fazendo dupla de área com o tal Tostão do Bolsa-Família. Esta é a dupla de área que vai, ao fim e ao cabo, suprir a 8

9 nossa demanda de gols. As políticas monetária e fiscal são por excelência parte da defesa macroeconômica, digamos alas ou laterais, que - como estamos com folga nestes setores, longe dos pisos da armadilha de liquidez e da armadilha fiscal na arrecadação - podem e devem apoiar o ataque. Dizem que a política monetária além de desarmar ataques inflacionários como ninguém, possui um canhão de esquerda comparável ao do Rivelino. Sei que a escalação da economia fechada como cabeça de área gera dissenso, como nos idos da era Dunga em É verdade ainda que o nosso goleiro titular tem hoje inúmeros reservas internacionais, desculpem o trocadilho, algo antes impensável no Brasil. Porém mais do que trazer os inúmeros craques verde-amarelos que estão fora de campo, é preciso que os que estão lá joguem melhor. Em particular, podem atuar mais sintonizados com a crise em curso. Temos ainda de evitar o salto alto (lembre-se do fiasco da Copa de 1966, mesmo com Pelé e Garrincha). Esquema - Agora, é preciso acima de tudo adotar um esquema tático que favoreça o potencial do inegável conjunto de talentos brasileiros, da mesma forma que há dez anos criamos o tripé mágico na macroeconomia - metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal - que hoje constituem a base da nossa bem montada defesa macroeconômica. Houve revelações recentes de peso na área social, um verdadeiro ataque de Rs, a saber: Bolsa-Família, o PAC e Ações de Acesso a Mercados dos Produtores Pobres. Na integração deste com o tripé da defesa macroeconômica está a chave da vitória. O Brasil precisa de esquema tático que utilize todo nosso potencial. Antes de explicar o tripé social mágico, um parênteses: Por que não convocar o PAC educacional, o verdadeiro celeiro do nosso camisa 10 no longo prazo? Resposta: além de evitar o quadrado mágico fracassado em 2006, o nosso foco aqui é no curto prazo da crise em curso. O Bolsa Família e suas exigências educacionais preservam os estudantes dos choques.. O Bolsa Família é uma plataforma que dá o pobre aos mercados consumidores, mas é preciso ir além e partir para o ataque social: dar o mercado aos mais pobres. Na emancipação dos beneficiários do Bolsa-Família há a questão semântica: ao invés de "portas de saída" do programa, preferimos a abertura das portas de entrada dos pobres aos mercados. Os pobres não precisam ser protegidos dos mercados, mas precisam ser integrados a eles através de ações educacionais, de comercialização de produtos e serviços de provisão de microsseguro e de microcrédito, etc. Nesse último aspecto, há 9

10 alguns talentos esquecidos atuando nas áreas mais pobres do Brasil, em particular o CrediAmigo do Banco do Nordeste que acabou de ser escolhido pelo BID como o melhor programa da América Latina no campo do microcrédito e que agora vai atuar num clube grande do Rio. Complementarmente defendo neste espaço desde a Copa de 2002 que as bolsas sociais sirvam como colaterais do empréstimo. Convoque-os, Presidente! O trabalho de estratégias de acesso a mercados consumidores pelos pobres é embrionário no Brasil, mas é o nosso mais promissor craque do futuro, como foi Ronaldo em 1994 e Kaká em Nossas pesquisas mostram que, na visão dos pequenos produtores, o principal desafio já antes da crise era a falta de demanda. As políticas públicas olham os pequenos produtores de maneira muito passiva. Falta empoderá-los face aos mercados. Teremos de driblar bloqueios ideológicos que defendem a retranca social. Em particular, falta visão clara sobre dois pontos: i) As mudanças no interior da economia, quem perde e quem ganha demanda como fruto da crise e as ações contra ela. ii) Faltam políticas que permitam ao próprio produtor pobre encontrar o nicho da sua demanda potencial. Não se trata só de saber o que gera nova demanda, mas como a oferta encontra esta nova demanda. A injeção de demanda é o ponto-chave hoje, mas estamos olhando a economia de maneira muito agregada sem enxergar os detalhes dos grupos emergentes e dos que submergem, seja na descoberta de nichos de mercado, seja na ampliação de redes sociais aos perdedores (vide Na crise é preciso aproveitar melhor todas parcas oportunidades disponíveis. O que vai dar mágica ao nosso time de craques é um esquema de jogo integrado da defesa econômica ao ataque social. 10

11 3. Placar a. Deslocamentos de Classes Econômicas A principal característica da abordagem aqui utilizada é o seu nível de desagregação em quatro grupos de renda. Olhamos a evolução da participação da população em cada estrato. Transformando uma longa estória (descrita abaixo) em números objetivos, temos a seguir os limites das classes econômicas medidas em renda domiciliar total de todas as fontes, por mês 1 : Definição das Classes Econômicas Renda Domiciliar Total de Todas as Fontes* limites Inferior Superior Classe E Classe D Classe C Classe AB * atualizado a preços de Dezembro de 2008 Estendemos, aqui, o período de análise das pesquisas anteriores até julho de 2009, destacando o mesmo mês em todos os anos para lidar com as flutuações sazonais no seu interior. Apresentamos também os valores do período após o agravamento da crise, a partir de setembro de 2008, com destaque aos meses posteriores indo até julho do ano corrente, o período novo desta pesquisa. A classe C é a mais numerosa, com mais da metade da população (53,2%), embora, do ponto de vista de renda, a classe dominante seja a classe AB, onde 14,97% da população, nesta classe, se apropriam de quase 55% da renda. Apresentamos, na tabela abaixo, a distribuição entre as diferentes faixas, desde 2002: 1 Os valores são calculados a partir do conceito de renda domiciliar per capita. Quando aplicados a PME compatibilizadas com o fato da renda ser só do trabalho para a população de 15 a 60 anos. 11

12 Classes Econômicas - 6 Principais Metrópoles Brasil Níveis % Classe AB Classe C Classe D Classe E jul/02 13,20 42,87 15,21 28,72 jul/03 11,09 42,18 16,67 30,07 jul/04 12,22 45,16 16,66 25,96 jul/05 12,48 45,43 17,73 24,36 jul/06 13,33 48,48 15,61 22,58 jul/07 13,82 50,56 15,04 20,58 jul/08 15,05 51,91 14,09 18,95 ago-08 15,72 51,97 13,57 18,74 set-08 15,43 53,15 13,52 17,90 out-08 15,64 53,21 13,31 17,84 nov-08 15,35 53,37 13,47 17,82 dez-08 15,33 53,81 13,18 17,68 jan-09 14,91 52,64 13,58 18,87 fev-09 14,84 52,67 13,67 18,82 mar-09 15,03 52,52 13,75 18,70 abr-09 14,38 52,72 13,97 18,92 mai-09 14,40 53,34 13,67 18,60 jun-09 14,79 53,19 13,70 18,32 jul/09 14,97 53,20 13,51 18,32 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE Abrimos os dados da tabela acima em variações calculadas sob duas vertentes, que abordam os períodos pré- e pós-crise, conforme os gráficos abaixo. As comparações temporais apontam crescimento da classe C, que se encontra no seu recorde agora em julho de 2009, quando comparando ao mesmo mês em cada ano desde 2002 (ou 1992 pela PNAD). As classes D e E se encontram também em seu menor nível em julho da série da PME. A classe AB é um pouco menor (-0,5%) em 2009 em relação ao mesmo mês do ano anterior. Variação das Classes Econômicas Pré versus Pós-Crise Classe AB Classe C Classe D Classe E 23,1% 2,5% -0,5% -4,1% -3,3% -15,5% -37,0% jul03 a jul08 jul08 a jul09 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE 12

13 Em seguida, abrimos o período pós-crise em variações. No imediato período pós-crise, leia-se de setembro a dezembro de 2008, não observamos mudança qualitativa deste quadro a não ser pela pequena redução acumulada de -0,6% da classe AB (que representou uma parada súbita, pois, como vimos anteriormente, a classe vinha crescendo acima das demais). Houve manutenção na dinâmica das demais classes: a classe C segue crescendo, agora a 1,2% no período, e as classes D e E mantendo a tendência de queda, -2,5% e -1,2%, respectivamente, no período. Variação das Classes Econômicas no Pós-Crise Classe AB Classe C Classe D Classe E 6,7% 2,5% 2,4% 0,4% 1,2% 1,1% 3,0% -0,6% -2,7% -2,2% -4,0% -2,5% -0,5% -1,2% -2,9% -5,5% jul08 a set08 set08 a dez08 dez08 a jan09 jan09 a jul09 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE No mês seguinte (em janeiro), observamos forte reversão da tendência anterior, com retração dos estratos mais altos: a classe AB cai -2,74% e a classe C - que vinha, não só se mantendo incólume da queda, como crescendo - cai -2,2%. Apenas em janeiro, cerca de 760 mil pessoas das classes AB e C desceram de volta às classes D e E. Em contrapartida, as classes D e E sobem 3,03% e 6,73% em um mês. Ou seja, todas as tendências observadas se inverteram como se ricocheteassem num objeto sólido. Janeiro aparece como o ponto crítico do ponto de vista de transição na composição das classes econômicas. A crise começa nas bolsas lá fora, e aqui no país chega no ao bolso do cidadão comum no primeiro mês do ano. Nos meses de fevereiro a abril temos um perfil semelhante ao período de setembro a dezembro de 2008, com continuidade da queda branda da classe AB. Como conseqüência do acontecido na virada do ano, a tendência acumulada do período póscrise se transforma num panorama de crise com deslocamento das pessoas dos estratos mais altos para os mais baixos. 13

14 Descrição da Base: PME O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) implantou a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) em A PME é uma pesquisa de periodicidade mensal sobre mão-de-obra e rendimento do trabalho, e inclui as seis principais áreas metropolitanas do Brasil: Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A PME é uma pesquisa em painel, e replica o esquema de amostragem da USA Current Population Survey (CPS), visando coletar informações do mesmo domicílio por oito vezes durante um período de 16 meses. É realizada em bases rotativas, através de entrevistas mensais às famílias durante quatro meses consecutivos, retirando-as da amostra durante oito meses e em seguida as entrevistando novamente por mais quatro últimos meses. Entre a famílias são entrevistadas por mês em cada uma das seis áreas metropolitanas, somando, ao todo, aproximadamente famílias. Em agosto de 1988, o tamanho da amostra foi reduzido para aproximadamente famílias por mês. O aspecto longitudinal da PME isto é, acompanhando as mesmas pessoas ao longo do tempo - permitiria analisar o risco individual ocupacional e de renda. Desde a implantação da PME, ocorreram modificações na pesquisa, com o objetivo de melhor captar as características da população em idade ativa e sua inserção no sistema produtivo. Os temas tornaram-se mais amplos, englobando os efeitos conjunturais e as transformações do mercado de trabalho. Contudo, as questões gerais de demografia e de trabalho são as mesmas desde fevereiro de A disponibilidade de informações mensais construídas a partir da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) nos permitiria trabalhar com médias anuais, o que evita problemas de sazonalidade, além de permitir uma análise detalhada da dinâmica do processo. A principal restrição da PME está na abrangência do conceito de renda utilizado, uma vez que trabalha apenas com a renda proveniente do trabalho. A PME, assim como a PNAD, permite analisar a evolução da renda e da composição dos grupos populacionais, com a vantagem de sua realização mensal, tornando-se importante instrumento de monitoramento. b. A Revolução de 360 o O gráfico comprova que, no período pós-crise, as tendências dos últimos anos foram subvertidas: as classes que ganhavam mais participação passaram a perder mais, e viceversa. Senão, vejamos: no período pré-crise, há crescimento dos estratos de maior renda e perda de espaço dos mais pobres: o aumento acumulado de julho de 2003 a julho de 2008 das classes AB e C foi de 35,7% e 23,1%, respectivamente, com correspondente redução da participação das classes D e E, de -15,5% e -37 %. Em seguida, quando tomamos o período até 2009, incluindo o pós-crise (setembro de 2008 a julho de 2009), observamos queda acumulada da classe AB (-0,5%), seguido de um ligeiro aumento na classe C (2,5%) e decréscimo da classe D (-4,1% no período). A classe E (-3,3%) atinge uma maior constância. Podemos chamar o resultado líquido destes movimentos como uma revolução de 360º. 14

15 Em termos agregados, se calcularmos as variações de renda dos últimos anos (toda a série até julho de 2009), verificamos que houve uma melhora no poder de compra dos brasileiros nas grandes metrópoles: o aumento acumulado desde julho de 2003 das classes AB e C foi de 35% e 26%, respectivamente, com correspondente redução da participação das classes D e E de -19% e -39%. Esse movimento, que desloca massa de pessoas da base para o topo da distribuição de renda, foi, proporcionalmente, mais forte nos extremos da distribuição, com destaque para o crescimento relativo das classes AB acima do nível da badalada classe C a nova classe média emergente - e para a redução da classe E, a mais pobre. PME e a Evolução Recente das Condições de Vida A tradição entre as instituições de pesquisa como o IBGE é usar os dados da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) em níveis individuais, e não em níveis domiciliares, tipicamente, ao processar indicadores como taxa de desemprego, formalidade e a renda média do trabalho dos ocupados. Entretanto, a PME é uma pesquisa domiciliar comparável à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e pode ser usada como tal. Esse ponto merece destaque, pois a avaliação das condições socioeconômicas deve levar em conta o processo de repartição de recursos no bojo dos domicílios: por exemplo, o fato de a renda do trabalhador adulto poder beneficiar outros membros de sua família, como as crianças. Ou ser beneficiado pela renda do cônjuge o que oferece um seguro social de natureza familiar. Nesse sentido, o conceito mais adequado para auferir o nível de pobreza seria a renda domiciliar per capita dos indivíduos, que corresponde à soma da renda de todas as pessoas dos domicílios dividida pelo número total de moradores. Similarmente, quando queremos quantificar a extensão da chamada classe média para, por exemplo, avaliar o poder de compra de bens familiares, tal como a casa própria, o conceito adequado é a renda total auferida por todos os membros do domicílio. Ambos os conceitos resumem uma série de fatores operantes sobre os membros da família, tais como os níveis de ocupação e de rendimento, auferidos de maneira formal ou informal, mas cujos efeitos sejam rateados ou agregados pelo número total de moradores. A questão central aqui ensejada é como melhorar o monitoramento das condições de vida da nossa população. Como avaliar o desempenho social e econômico dispondo apenas dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE), cujo conhecimento fica, em média, 18 meses defasados em relação dos instantes mensurados? Por exemplo, hoje já se passaram 22 meses desde a última fotografia nacional tirada a partir da Pnad. A Pnad foi a campo na primeira semana de outubro de 2008 e irá se tornar conhecida apenas em setembro de 2009, quando os efeitos da crise estarão no seu auge e a colheita de dados será de tempos de bonança. O aumento de velocidade é um requisito necessário para poder traçar um sistema de acompanhamento e avaliação de metas sociais operativo. Isto inclui tanto sistemas gerenciais feitos no âmbito das administrações públicas, como o acompanhamento das flutuações da renda apropriada por diferentes segmentos da sociedade. Do ponto de vista das empresas privadas que querem se adequar às flutuações do ciclo de negócios para ajustar a sua produção e para focar no nicho da sua demanda, a urgência requerida não é menor. Em função destas necessidades, propomos lançar mão do processamento dos microdados da PME, que, graças à sua agilidade, nos permite diminuir a defasagem 15

16 de um ano e meio da PNAD para pouco mais de um mês e meio aqui (NERI; CONSIDERA,1996). Apresentamos abaixo gráficos com as séries mensais completas desde março de 2002 para cada classe econômica. Cada gráfico contém os níveis, acompanhado por outro com as respectivas médias móveis. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE 16

17 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE 17

18 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE 18

19 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE c. PME em Bases Semanais Nesta seção, abrimos a pesquisa mensal em bases semanais para melhor traçar a cronologia semanal da crise, indo, portanto até a última semana de julho de A título de ilustração, segue a média móvel de quatro semanas da participação das classes extremas do nosso espectro analisado, quais sejam as classes E a AB ao longo dos últimos 17 meses. Centramos a análise do último ponto das séries, a última semana de julho como indicador antecedente (sem viés) da tendência futura. Ao compararmos o último ponto da série (assinalados nos gráficos a seguir), percebemos que houve estabilidade da classe E (com 18,3% reflete bem o mês de julho como um todo), mas a classe AB continuaria sua tendência de queda num ritmo mais lento (13,9%, 1 p.p. abaixo da média mensal) por este critério. 19

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21 d. Desigualdade A desigualdade de renda - que passou por forte deterioração com o aumento observado em janeiro quando perdeu-se parte das melhoras dos últimos anos - voltou em julho último a níveis próximos ao do período pré-crise: o Índice de Gini da renda domiciliar per capita do trabalho passa a 0,5815 no último mês, apenas 0,3% acima do índice visto um ano antes, e portanto antes da crise. O índice de desigualdade de Theil que é mais sensível às mudanças na cauda da distribuição mostra movimento semelhante, com aumentos no início do ano que estão sendo revertidos agora. Apesar disso, em julho de 2009, os patamares são ainda superiores (0,6807) ao apresentado pré-crise, em julho de 2008 (0,6688). Apresentamos a seguir séries mensais dos índices de Gini e do Theil-T adotando os conceitos individual e per capita. Níveis rdpc - 15 a 60 (todo mundo) renda individual - 16 a 60 (total) THEIL GINI THEIL GINI jul/ jul/ jul/ jul/ jul/ jul/ jul/ ago set out nov dez jan fev mar abr mai mai jul/ Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE A seguir, os dados de variação para os diversos conceitos da tabela anterior. Os conceitos mais amplos que incluem rendas nulas tendem a apresentar um resultado próximo da variação nula na comparação de julhos dos dois anos, enquanto aqueles conceitos parciais, por não captarem os efeitos de mudanças adversas na ocupação e no desemprego, tendem a apresentar uma melhora. 21

22 Variações rdpc - 15 a 60 (todo mundo) renda individual - 16 a 60 (total) THEIL GINI THEIL GINI jul03 a jul % -5.8% -13.9% -6.7% jul04 a jul08-9.4% -4.6% -10.7% -5.1% jul08 a jul09 1.8% 0.3% 0.1% -0.2% jul08 a set08 3.0% 0.9% 1.4% 0.0% set08 a dez08-2.4% -1.2% 0.0% -0.4% dez08 a jan09 7.8% 2.5% 7.5% 2.3% jan09 a jul09-6.1% -1.8% -8.2% -2.0% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE Os gráficos abaixo ilustram as variações do período de Julho de 2003 a Julho de 2008 e deste mês até Julho de 2009 para o conceito de renda domiciliar per capita incluindo valores nulos. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE O gráfico a seguir abre o último ano em sub-períodos, identificando a forte deterioração em janeiro seguida por movimento em direção contrária nos seis meses seguintes: 22

23 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE Quando analisamos os gráficos das médias móveis observamos claramente a influência do resultado do início do ano, que mostra a inversão da queda observada desde o início da série. Resultado que vem sendo revertido nos últimos meses conforme as séries abaixo ilustram. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE 23

24 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE 24

25 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE e. Mobilidade de Renda A PME usa a metodologia de painel rotativo que busca colher informações nas mesmas residências nos meses t, t+1, t+2, t+3, t+12, t+13, t+14, t+15, perfazendo um total de oito entrevistas distribuídas ao longo de um período de 16 meses. A abordagem inicial usada aqui consiste em calcular as probabilidades de transição para dentro e para fora dos quatro grupos da sociedade, bem como de não-transição entre estes grupos, entre pares de observação das mesmas pessoas num período de doze meses, iniciados em março de O último dos grupos analisados começa em dezembro de 2007 e termina em janeiro de O aspecto longitudinal dos dados de renda familiar per capita do trabalho nos fornecerá a evidência empírica básica sobre o padrão de mobilidade social observado na prática. Abrimos os destinos das transições de cada estrato econômico por ano. Na última linha da tabela, apresentamos as informações de 2008 a 2009, disponíveis até o mês de julho, o que poderia ser uma forma de medir possíveis impactos da crise na transição entre as classes. Os dados mostram que os anos 2004 e 2008 se destacam nas estatísticas, pois apenas 59,5% e 59,91% da classe E assim permanecem, um ano após a primeira observação (coletada em 2003 e 2007, respectivamente). Se olharmos o que aconteceu nos primeiros meses de 2009, frente ao mesmo período um ano antes, 25

26 observamos aumento de 0,7 pontos de porcentagem no contingente dos que continuam classe E (60,67%). Matriz de Destinos - (quem era Classe E inicialmente) Matriz de Transição da Classe E 6 Principais Regiões Metropolitanas Renda Per Capita Trabalho Habitual - 15 a 60 Anos (PIA) Mobilidade Annual Período Final (1 ano após) Classe E Classe D Classe C Classe AB l ia ic In o d e río P * *até julho de 2009 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE De um modo geral, o ano 2008 se destacou mais pelas transições da classe E em direção às outras classes D e C, enquanto a presença relativa das transições em relação à classe, acompanhando o mesmo indivíduo durante um ano. Quando analisamos o extremo oposto, aqueles que permanecem situados na classe AB, começam a apresentar crescimento negativo em 2008 e Se analisarmos o último período, o resultado piora, pois 74,88% se mantêm AB, entre 2008 e 2009 (medidos até o mês de junho). Ela vinha crescendo muito fortemente e começa a perder espaço em termos relativos e absolutos. Matriz de Transição da Classe AB 6 Principais Regiões Metropolitanas Renda Per Capita Trabalho Habitual - 15 a 60 Anos (PIA) Mobilidade Annual Período Final (1 ano após) Classe E Classe D Classe C Classe AB l ia ic In o d e río P * *até julho de 2009 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE 26

27 Apesar da queda em 2009, comparado ao mesmo período de 2008, a permanência na classe C continua acima dos 81%. Até julho de 2009, 81,22% da população inicialmente C se mantém nessa classe (era 81,67% no ano 2008). Matriz de Transição da Classe C 6 Principais Regiões Metropolitanas Renda Per Capita Trabalho Habitual - 15 a 60 Anos (PIA) Mobilidade Annual Período Final (1 ano após) Classe E Classe D Classe C Classe AB l ia ic In o d e río P * *até julho de 2009 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE Matriz de Destinos - (quem era Classe D inicialmente) Matriz de Transição da Classe D 6 Principais Regiões Metropolitanas Renda Per Capita Trabalho Habitual - 15 a 60 Anos (PIA) Mobilidade Annual Período Final (1 ano após) Classe E Classe D Classe C Classe AB ial ic In d o e río P * *até julho de 2009 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PME/IBGE Analisamos aqui a transição para dentro e para fora dos quatro grupos de renda. O leitor está convidado a analisar as mudanças de classes sociais em períodos pré- e pós-crise através das matrizes anteriores ou por diferentes grupos sócio-demográficos, no Panorama de Mobilidade Social disponível no site da pesquisa. 27

28 Panorama de Mobilidade Disponibilizamos no site da pesquisa um Panorama de Mobilidade Social que permite obter a proporção de indivíduos que entram e saem de cada classe econômica, por diferentes características sócio-econômicas. As informações geradas na tabela permitem obter as probabilidades de transições. Para isso, escolha o período (anual ou crise) e a classe inicial de análise. Para comparar mais de um período, utilize a tecla Ctrl. Link f. Mudanças Regionais Apresentamos, a seguir, a evolução da classe ABC nas principais metrópoles brasileiras. Como podemos observar, quando consideramos o período dos últimos sete anos, todas as metrópoles apresentam crescimento acumulado na taxa. De forma geral, a Região Metropolitana de São Paulo possui os melhores índices em todos os anos, atingindo, agora em julho 2009, 73% da população ABC. Entre julho de 2007 e 2008, o crescimento chegou a 5,3%, e se manteve estável agora no último ano (julho de 2009). Enquanto isso, a Região Metropolitana de Belo Horizonte apresenta o melhor desempenho relativo, angariando novas posições nos rankings de Classe ABC. Terceira em tamanho da classe, o crescimento acumulado foi de 52,5% desde 2003 (3,94% no último ano), atingindo agora em julho 2009, 70,7% da população neste grupo. Nas demais regiões observamos que Porto Alegre continua no segundo lugar no ranking, com 71,1% da população na classe ABC no último mês (crescimento de 2,64% entre 2008 e 2009). O Rio de Janeiro com 66,98% em julho cresce 2,76% no último ano. Em seguida, Salvador e Recife, ocupam os dois últimos lugares, com respectivamente, 61,2% e 47,8%, apesar do bom desempenho (crescimento acima de 50% em sete anos). 28

29 Na apresentação (anexo) é possível encontrar as mesmas tabelas regionais para as demais classes de renda e 29

30 30

31 Acesse no site da pesquisa o Panorama de Evolução das Classes para analisar estas informações por diferentes grupos populacionais. (www3.fgv.br/ibrecps/c2009/pme_classemedia/index-br.htm ). g. Dissonância O uso de medidas de qualidade de vida extraídas da nova linha de surveys tal como o Gallup World Poll, o similar da IPSOS, em que uma das vantagens é a alta comparabilidade internacional por aplicar o mesmo questionário em um número grande de países. Esta vantagem também é compartilhada por surveys feitos em bases regionais, por exemplo, o LatinoBarômetro na América Latina e o EuroBarômetro no velho continente. Em particular, propomos o uso de medidas diretas, tais como a expectativa de felicidade daqui a cinco anos em comparação com o nível de felicidade presente. Isto é feito mediante perguntas onde a pessoa atribua diretamente nota subjetiva de 0 a 10 sobre a sua respectiva satisfação com a vida. O Sonho Brasileiro Antes mesmo de a discussão sobre quem é a nova classe média no Brasil surgir, o estudo da FGV dizia que ia lançar uma medida subjetiva de classe média. Classe média seria um estado de espírito em que se acredita que a vida vai melhorar no futuro. Mostramos na pesquisa Jovens, Educação, Trabalho e o Índice de Felicidade Futura que entre 132 países, o brasileiro é aquele que apresenta maior expectativa de felicidade futura para daqui a 5 anos. Numa escala de 0 a 10 reportada diretamente pelos entrevistados, a nota média para a satisfação com a vida em 2011 era 8,78 no Brasil superando inclusive aos Estados Unidos (9º do ranking) e Dinamarca, líder mundial de felicidade presente, mas 3º do ranking de felicidade futura. O lanterninha é o Zimbábue na África. Mais Felicidade Futura (em cinco anos) População Total Menos Felicidade Futura (em cinco anos) População Total Futuro brazil 8,78 venezuela 8,52 denmark 8,51 ireland 8,32 jamaica 8,25 canada 8,14 Futuro zimbabwe 4,04 cambodia 4,86 paraguay 5,04 haiti 5,10 bulgaria 5,13 ethiopia 5,22 uganda 5,31 Fonte: CPS/FGV Processando os Microdados do Gallup World Poll 2006 Projeto BID pela FGV Fonte: CPS/FGV Processando os Microdados do Gallup World Poll 2006 Projeto BID pela FGV 31

32 FELICIDADE FUTURA JOVENS 15 A 29 ANOS Nota Média de Felicidade Futura dos jovens (de0a10,daquia5anos)4.5-6, No Data Fonte: CPS/FGV Processando os Microdados do Gallup World Poll 2006 Projeto BID pela FGV Além do Índice de Felicidade Futura (IFF) que desenvolvemos em projeto para o Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID) a partir de uma amostra de mais de 132 países cobertas pelos microdados do Gallup World Poll de 2006, o que podemos antecipar é que os dados indicam que a classe média no Brasil medida pelo Índice Futuro de Felicidade é alta vis-à-vis outros países, embora a avaliação subjetiva da situação futura agregada de cada país seja dois pontos abaixo: Índice de Satisfação Futura (Individual x União) 9.00 Brasil y = x R 2 = Fonte: CPS/FGV Processando os Microdados do Gallup World Poll 2006 Projeto BID pela FGV 32

33 Ele será o cara O brasileiro acredita que será o ser mais feliz do mundo daqui a 5 anos. A pergunta para 132 países do mundo: Dá uma nota de 0 a 10: onde você espera estar daqui a 5 anos?, nenhum país ganha do Brasil - nossa média é 8.78 acompanhado da Dinamarca, Irlanda e Jamaica de Usain Bolt. O lanterninha é Zimbábue com 2,79 de felicidade futura. E essa mesma pesquisa, quando pede para os brasileiros darem uma nota para o país daqui a cinco anos, a nota média é 6.7, bem abaixo da Irlanda com 8,14 mas acima de Zimbábue com 2,79. Somos número 43 do ranking mundial. Como é que pode um país ser tão bom pra cada um, e não ser um país bom pra todos? Cigarras e Formigas Esta dissonância pode ser explicada nos termos da Fábula de La Fontaine: Somos mais cigarras do que formigas, esperando um futuro melhor Mas, ao contrário das formigas, não somos os melhores seres para viver em coletividade. As altas taxas de inflação, desigualdade e criminalidade históricas tupiniquins refletem esta característica, a boa notícia é que estamos melhorando. E tal como na fábula, não nos preparamos para o futuro. Índice de Satisfação Futura - Dissonância (Individual - União) puerto rico 2 trinidad & tobago 3 jamaica 4 honduras 5 france 6 netherlands 7 united kingdom 8 united states 9 brazil 10 italy 11 costa rica 12 germany 13 sweden 14 belgium 15 australia 16 israel 17 poland 18 el salvador 19 guatemala 20 ethiopia 21 japan 22 zimbabwe 23 spain 24 austria 25 denmark 26 canada 27 new zealand 28 taiwan 29 colombia 30 switzerland 31 ecuador 32 mexico 33 pakistan 34 greece 35 cyprus 36 venezuela 37 peru 38 paraguay 39 lebanon 40 yemen 41 portugal 42 panama 43 romania 44 ukraine 45 kyrgyzstan 46 iran 47 palestine 48 cuba 49 macedonia 50 bosnia herzegovina 51 philippines 52 hungary 53 lithuania 54 czech republic 55 slovakia 56 finland 57 kuwait 58 thailand 59 algeria 60 albania 61 croatia 62 serbia 63 montenegro 64 uruguay dominican republic 66 nicaragua 67 argentina 68 moldova 69 saudi arabia 70 zambia 71 south korea 72 nigeria 73 latvia 74 kosovo 75 norway 76 bolivia 77 ireland 78 russia 79 bulgaria 80 nepal 81 indonesia 82 chile 83 cameroon 84 brukina faso 85 morocco 86 uzbekistan 87 haiti 88 togo 89 sierra leone 90 turkey 91 malaysia 92 armenia 93 belarus 94 estonia 95 slovenia 96 benin 97 sri lanka 98 senegal 99 jordan 100 bangladesh 101 chad 102 south africa 103 ghana 104 botswana 105 hong kong 106 kenya 107 madagascar 108 mauritania 109 niger 110 tajikistan 111 singapore 112 angola 113 mozambique 114 burundi 115 kazakhstan 116 united arab emirates 117 georgia 118 india 119 laos 120 malawi 121 mali 122 afghanistan 123 vietnam 124 uganda 125 tanzania 126 azerbaijan 127 rwanda 128 cambodia Fonte: CPS/FGV Processando os Microdados do Gallup World Poll 2006 Projeto BID pela FGV 33

34 4. Táticas e Estratégias a. Táticas Apesar de um placar razoável no jogo contra a crise, a pergunta que não quer calar é por que não colocamos a política monetária expansionista em campo logo ao primeiro anúncio da crise? O nosso banqueiro central é escaldado de inflação e não de recessão, como os americanos. Nosso maior temor é a hiperinflação, enquanto o dos americanos é a grande depressão. Isto independe da independência do Banco Central. Quem deveria escalar a política monetária é o Banco Central, mas era hora de partir para o contra-ataque. Por que adotamos o tempo todo respostas permanentes à crise quando esta é essencialmente transitória? A crise é de natureza mais crítica do que crônica. Há que se fazer sintonia fina de instrumentos com a escassez de demanda nos mercados de bens e serviços vigentes. Precisamos agir de maneira rápida e localizada no tempo. O PAC e o novo programa habitacional têm de ser tirados do papel durante a crise. Outras respostas com efeitos mais permanentes são mais demoradas para se implantarem e seus efeitos ultrapassam o tempo de duração da crise. Por exemplo, o reajuste do salário mínimo vai gerar impactos fiscais permanentes para o período pós-crise. Seria melhor buscar um abono temporário para ele. Conseguiríamos ser mais generosos em tempos de crise com os pensionistas e aposentados, se o ganho fosse restrito aos tempos de crise. Acabamos ficando num mundo pior com menores impactos durante a crise e maiores impactos quando eles não são favoráveis. Neste sentido, a redução de IPI é uma medida bem sintonizada com a crise, induzindo à antecipação de compras. A dificuldade da redução do IPI é que ela é localizada, deveríamos pensar em soluções mais horizontais, abrangendo maior número de setores. Soluções que forem localizadas devem buscar os mais pobres, cujo mercado de crédito é mais restrito e, portanto, possuem maiores propensões ao gasto dos recursos repassados, mesmos os repasses transitórios. Esta é a diferença para a redução da alíquota do imposto de renda das pessoas físicas que tendem a poupar os respectivos recursos face ao risco crescente de desemprego. 34

35 b. Estratégias: Bolsa-Família e CrediAmigo Outra linha fundamental é explorar a sinergia dos produtos do CrediAmigo com programas sociais, em particular o Bolsa-Família. Uma melhora desejável do Bolsa- Família diz respeito ao acesso a mercados. Alguns de nossos resultados empíricos mostram que alguns efeitos positivos das transferências do Bolsa-Família não estão sujeitos a exigibilidades explícitas, tais como as adotadas nos campos de educação e saúde. Os efeitos de renda e liquidez do Bolsa Família podem explicar a redução do diferencial entre pessoas elegíveis e não elegíveis ao programa, tal como observada em nossa pesquisa no que se refere a bens duráveis, acesso a serviços públicos e tecnologia da comunicação e informação, tanto como melhores condições de moradia. Por outro lado, o crédito imobiliário cresceu a taxas menores entre o público elegível do Bolsa- Família; a porcentagem de domicílios com títulos de propriedade entre os beneficiários poderia melhorar o valor de mercado do mercado imobiliário (na linha do argumento de De Soto) e a habilidade de acesso ao crédito em geral por partes dos indivíduos. Isto pode melhorar o acesso dos pobres ao mercado financeiro. Uma possibilidade é usar os benefícios sociais como colaterais para expandir a fronteira de crédito, onde ela nunca chegou antes: para os pobres e trabalhadores informais. 2 A possibilidade de usar a estrutura do Bolsa Família para oferecer acesso a contas correntes nos bancos públicos começa a entrar na pauta de discussões, mas a possibilidade de explorar elos com microcrédito e microsseguros parece mais factível agora do que antes do Bolsa-Família ser estruturado. Nossa presente avaliação quantitativa revela que o beneficiário do Bolsa-Família além de possuir um negócio menor, possui um ganho ao longo do tempo superior ao conjunto de clientes do programa. Os clientes do Bolsa-Família apresentam menores indicadores iniciais e finais dos empreendimentos em termos de fluxo real que o do conjunto de clientes. Por exemplo, receitas operacionais 31,2% menores, custo operacional 45,3% menor, lucro operacional 24,8% menor etc. Por outro lado, os beneficiários do Bolsa-Família apresentam ganhos percentuais de itens ligados aos negócios superiores ao total de clientes do programa, ambos ativos em 2008: Receitas operacionais 40,7% contra 38,2%, custo operacional 41,8% contra 32,4%, lucro operacional 43,4% contra 42,9% 2 Veja O Efeito-Colateral na Revista Conjuntura Econômica em Tal idéia está exposta em Neri and Giovanni (2005). 35

36 As despesas familiares apresentam crescimento menor nos beneficiários do Bolsa Família 16,3% contra 17,7% o que sugere maior tendência de acumulação de capital produtivo pelos clientes do programa. Agora para se beneficiar plenamente desta interação com o microcrédito, o Bolsa-Família na sua versão 2.0 deveria desenvolver dispositivos como o Earned Income Tax Credit (EITC) americano a fim de manter corretos os incentivos ao trabalho e à formalização. Mais do que criar portas de saída do Bolsa-Família, precisamos abrir portas de entrada dos mercados aos pobres, onde a educação é o corredor que leva lá e o microcrédito é a chave. 5. A ressaca de janeiro Janeiro subverteu as tendências dos últimos cinco anos: as classes econômicas que ganhavam mais participação passaram a perder mais, e vice-versa Nos últimas semanas, recebemos a notícia da desaceleração do PIB de 10 pontos de porcentagem entre o terceiro e o quarto trimestre de 2008 (de 6,3% para -3,6%), perda equivalente à taxa de crescimento chinês observado nos bons tempos de boom. Os dados da indústria e do emprego formal do Caged alinham-se a este, indicando uma parada súbita da economia brasileira (tsunami). Já, os dados do comércio e dos serviços apontam para uma desaceleração modesta (marolinha). Há marcada dicotomia das trajetórias de crescimento entre os segmentos mais ou menos conectados com o mundo globalizado, os mais ou menos formalizados e aqueles com maior ou menor renda. O problema da metáfora da marolinha e do tsunami é que ela sugere um evento discreto, diferenciando-se apenas entre as suas proporções. Na natureza, as ondas de um determinado tamanho são seguidas de outras de amplitude parecida que são dissipadas ou amplificadas gradualmente. A atual crise internacional - como também a de parece se propagar movida por seqüências de eventos negativos. O que caracterizou a Grande Depressão, além do seu tamanho, foi a sua longa duração, ao contrário, por exemplo, da crise asiática e russa (1998) e da crise tupiniquim (1999) vistas, individualmente. A crise brasileira de embora de magnitude diferente - assemelha-se mais à atual, pois juntou diferentes impulsos de natureza distinta: a crise argentina, o apagão elétrico e o 11 de setembro. O problema, para os analistas, é que múltiplos impulsos atingem, em diferentes momentos, diferentes bases de dados, 36

37 divulgados com diferentes defasagens. Para complicar, cada base de dados enfatiza diferentes segmentos de uma sociedade bastante diversa e desigual, como a brasileira. A PME do IBGE fornece uma vista panorâmica das diversas faces presentes nas maiores cidades brasileiras. A pesquisa Crônica de uma Crise Anunciada ( avaliou a partir da PME os efeitos dos choques externos até dezembro de O período imediato pós-crise, apesar das flutuações espetaculares dos mercados financeiros, foi de relativa calmaria no bolso do trabalhador metropolitano brasileiro em geral - em particular naqueles de menor renda inicial. As perdas estavam localizadas em setores específicos, como finanças e indústria, nos segmentos exportadores e formais e naqueles de maior renda. Atualizamos aqui esta análise através do processamento dos microdados da PME incluindo janeiro de 2009, divulgados aqui em primeira mão. O cerne está na mensuração dos movimentos das pessoas entre estes estratos econômicos. Esta análise pode subsidiar a política pública nas áreas de transferência de renda (i.e. Bolsa Família e programas vinculados ao salário mínimo) e de geração de renda (i.e. PAC e políticas de emprego, como o pacote habitacional ora em discussão). Esta abordagem também serve às empresas privadas, identificando a queda ou expansão do mercado consumidor e de seus nichos. Como vimos, janeiro subverteu as tendências dos últimos cinco anos: as classes que ganhavam mais participação passaram a perder mais, e vice-versa. Senão, vejamos; as classes A e B, que já vinham caindo após o setembro negro de -0,7%, sofrem queda de -2,7% em janeiro de 2009 atingindo, agora, tamanho inferior ao de janeiro do ano anterior. Note que este era o segmento que vinha crescendo mais no qüinqüênio anterior. A classe C entrou em decadência de setembro a janeiro caindo -1%, mas a queda em termos líquidos passa a ocorrer em janeiro, quando cai só neste mês -2,2%, até dezembro. A trajetória da classe C pós-crise até dezembro indicava um aumento de 1,2%. A Classe D que caiu -17,2% em termos relativos entre os meses de janeiro de 2004 e de 2009, continuou caindo -2,5% nos três meses pós-crise, mas sofreu forte reversão em janeiro de 3%, apenas neste mês pulverizando os ganhos do período imediatamente anterior. Finalmente, a classe E, que vinha caindo, continuamente, há cinco anos, chega a janeiro 38,8% menor que em janeiro de A mesma sobe 5,4% de setembro a janeiro, subindo 6,7% só em janeiro, desfazendo a resiliência apresentada nos três primeiros meses após a crise. As barreiras de resistência contra os impactos da crise caem uma a uma em janeiro (e somente após janeiro), as classes E e D passam a 37

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