Astronomia Grega. Estudante do 2º ano do Ensino Médio Colégio Adventista Boqueirão.

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1 Astronomia Grega Daniele Garcia Leandro 1 Professora Orientadora Daniele Ferreira Almeida de Souza 2 RESUMO A Astronomia é considerada a mais antiga das ciências naturais. Ao longo da história, desde antes de Cristo, os mistérios sobre a natureza e o Universo já eram curiosidades das civilizações. Durante muito tempo, as observações eram utilizadas para fins práticos, como para medir a passagem do tempo e prever as chuvas, ou intimamente relacionados ao sobrenatural e ao divino, para prever o futuro. Contudo mais tarde, um novo olhar se abriu para os estudos do céu. Com observações mais detalhadas e registradas muitas descobertas começaram a ser realizadas. A civilização Grega foi uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento da astronomia e de fez grandes descobertas, que são utilizadas até hoje. Palavras-chave: Astronomia; Grécia; História. 1. INTRODUÇÃO A curiosidade dos seres humanos é saber o que move o nosso mundo. Desde os primórdios da humanidade, viemos tentando entender tudo o que acontece a nossa volta. A partir dessa nossa necessidade de conhecimento surgiram as ciências. A ciência é dividida basicamente em três áreas. Ciências biológicas, ciências humanas e ciências exatas. Dentro destas áreas há divisões mais específicas, uma delas é a astronomia. 1 Estudante do 2º ano do Ensino Médio Colégio Adventista Boqueirão. danielegarcia @gmail.com 2 Professora do Colégio Adventista Boqueirão Graduada em História danielealmeidahist@gmail.com

2 Este artigo procura mostrar a importância que os gregos exerceram no estudo astronômico atual. As ideias gregas geocêntricas que se iniciaram A.c. são vistas como certas até 1500 D.c. Procura também mostrar a importância da Bíblia. Os trechos bíblicos citados neste artigo foram escritos antes dos gregos aqui estudados e já apresentava um modelo Heliocentrico, em que a Terra teria um formato circular e girava em torno do Sol. Dividido em três partes, a primeira sobre astronomia na Grécia, depois um pouco dela no renascimento e a sua ligação com a Bíblia. É importante, e de grande relevância que estudemos esses assuntos e comparemos com a Bíblia e poderemos ver que não é apenas um livro comum e sim um documento histórico. Os astros, o universo vem sendo estudado desde a época dos gregos, as primeiras observações da Grécia Antiga são conhecidas pelo conjunto de lendas e mitos que chegaram nos dias de hoje pela existência de documentos escritos. Existiram diversas teorias que serão abordadas durante o trabalho de grandes cientistas se destacaram na história como Isaac Newton, o escritor francês Júlio Verne, Nicolau Copérnico, Johannes Keppler, Galileu Galilei. 2. ASTRONOMIA GREGA Os egípcios tinham um sistema dos mundos profundamente mitológico mas também tinham noções observacionais muito concretas e corretas. A estrutura das pirâmides egípcias foram todas programadas e arquitetadas em relação ao céu e as constelações. Pode-se dizer que o conhecimento astronômico vinda das antigas civilizações foram fundamentais para a atualidade, muito conhecimento veio de lá, porém somente depois da revolução industrial, com a revolução tecnológica, que o homem realmente pode começar a estudar mais profundamente com materiais avançados, e usar os estudos aprofundados desses cientistas para entender o universo, aperfeiçoar os telescópios, iniciar o voo espacial tripulado sub-orbital e orbital em torno da Terra, viagens tripuladas à Lua, produção de equipamentos profissionais, satélites e outros.

3 A astronomia é a ciência mais antiga de toda a história da humanidade a curiosidade pelos céus é quase que contemporânea aos primeiros registros de vida na Terra. Todo o conhecimento que temos hoje só foi possível graças às civilizações antigas tais como os gregos. 2.1 OS PRINCIPAIS FILOSOFOS ASTRONOMOS GREGOS: O império grego foi muito importante em nossa história. Foi na Grécia antiga que surgiram os primeiros filósofos como Tales de Mileto. Um dos pontos que marcaram Tales na astronomia, foi o fato de ele prever um eclipse que segundo Sir James Jeans, astrônomo britânico, ocorreu em 28 de maio de 585 a.c. durante uma batalha entre medos e lídios. Esse eclipse foi provavelmente previsto com o que os babilônios chamam de ciclo de saros, que é quando sol, lua e terra se alinham no céu a cada 223 meses. O eclipse anterior havia ocorrido em 18 de maio de 603 a.c. Outro ponto de destaque de Tales na astronomia, foi ele medir a altura de uma pirâmide com uma estaca, no momento em que a sombra da estaca se igualava a sua altura. O princípio que ele usou para medir tal altura, foi a mesma usada pelo relógio de sol gnômon que compunha em uma haste vertical e sua sombra era usada para marcar o tempo. O que prova que Tales tinha um conhecimento muito amplo e detalhado de astronomia, pois para a utilização deste modelo de relógio exigia um conhecimento relacionado aos movimentos do Sol. Esse conhecimento era possuído pelos astrônomos do império babilônico. Anaximandro, aluno de Tales, descrevia o universo a partir de sua teoria do apeíron que era algo superior que sempre existiu e sempre vai existir. Segundo ele o nosso mundo era mais um entre tantos que se desenvolvia, evoluía e se destruía sendo assim algo infinito, que parte do apeíron e retorna para ele. Por isso a relação com circunferências. O universo seria circular, partindo de um ponto e sempre retornando a ele tornando assim um ciclo infinito do cosmos. Sua concepção de astronomia era que a terra seria um disco em que orbitavam muitos corpos celestes. Esses corpos celestes

4 estariam a uma distância praticamente igual e os seus tamanhos seriam os mesmos, o que levaria nossa esfera celeste a um equilíbrio e por isso a terra ficava suspensa, esse equilíbrio se dava pelas diversas forças atuando na esfera. Pitágoras defendeu que o cosmos era regido por relações matemáticas, acreditava que a harmonia do universo se representava através da matemática. Aceitava que os corpos celestes Terra, Lua, Sol, etc. tinha um formato esférico e dizia que os planetas orbitavam todos em um fogo central. Há sugestões de que os pitagóricos acreditavam no sol como o centro do universo, mas não diziam abertamente por medo de perseguição. Anaxágoras escreveu que o Sol seria uma imensa massa incandescente. A Lua não tinha luz própria, ela apenas refletia a luz do Sol, com essa teoria o comportamento da lua através da sua iluminação e da posição de terra. Afirmava que a Lua possuía rochas e montanhas como a terra e que outros corpos celestes eram formados pelos mesmos elementos físicos da terra. Afirmava também que existiam outros sistemas planetários nos quais viviam seres semelhantes a nós. Foi condenado por acreditar que as coisas não poderiam ser criadas, elas sempre existiram em forma de elementos e quando se agrupam, formam tudo que conhecemos. Uma das acusações feitas a Anaxágoras foi o ateísmo, por acreditar que os astros não eram Deuses ou uma representação deles e sim uma junção dos elementos que ele julgava que tudo que existe possui os mesmos elementos, em maior ou menor quantidade. Platão descrevia o universo como círculos perfeitos porque o céu seria perfeito. Filolau dizia que a terra não era o centro do universo e acreditava que todos os planetas giravam em torno de um fogo central e o Sol seria apenas um reflexo desse fogo. Aristóteles tinha uma visão geocêntrica do universo. Uma parte que difere a sua teoria da do seu mestre era que para Platão o conhecimento provém da razão, mas para Aristóteles o conhecimento era proveniente da experimentação e observação. Observando o oceano, viu que quando um navio se afasta da costa, a primeira parte que some é o casco do navio, e depois a vela. Com essa observação constatou a esfericidade da terra. Em

5 uma de suas obras, calculou que a dimensão da terra seria de aproximadamente estádios. Embora essa dimensão seja quase o dobro das reais dimensões, essa foi a primeira tentativa a ser fundamentada em princípios científicos. Aristóteles foi considerado um dos primeiros cientistas e estudou todo tipo de conhecimento possível através da experimentação. Para Heráclides a rotação dos corpos celestes poderia apenas ser vista se o céu ficasse imóvel, por isso acreditava que a Terra girasse em torno do seu próprio eixo. Diferia de Filolau porque dizia que não existia um fogo central do qual o Sol era um reflexo. O Sol era o centro do universo. Aristarco de Samos era fascinado por eclipses, tanto que a partir disso, calculou a distância da Terra à Lua e da Terra ao Sol. Os números que ele chegou ao final do experimento não foram precisos, mas a ideia do cálculo estava correta, tanto que esses cálculos foram usados anos mais tarde para descobrir o real valor. Seus estudos se baseiam nas ideias de Heráclito e Pitágoras, que acreditavam que a Terra teria uma rotação em torno de si mesma. Ele também tentou calcular o diâmetro da Lua em relação a Terra, observando a sombra que a terra fazia na Lua, chegando a um número quase preciso. Arquimedes de Siracusa falou sobre a hipótese de Aristarco, de que a Terra giraria em torno de si mesma e em torno do Sol. Erastóstenes trabalhava na biblioteca de Alexandria, nessa biblioteca, encontrou um livro que dizia que ao meio dia do dia 21 de junho na cidade de Siena que se encontrava mais ao sul de Alexandria, uma vareta fincada no chão não teria sombra. Observando esse fenômeno em Alexandria, ele constatou que não acontecia o mesmo. Se a Terra fosse plana, as duas varetas não deveriam ter sombra. Dando a ele a ideia de que a Terra seria esférica. Pagou então um homem para que calculasse a distância entre as duas cidades, o homem calculou uma distância de 500 estádios ou 800 km. Levando em conta que o Sol estaria muito distante da Terra e os seus raios chegassem a Terra paralelos, como ele supunha que a Terra era esférica e que as cidades e encontravam em latitudes diferentes elas fazem um certo ângulo em relação ao raio, que ligava as cidades ao centro da Terra. Como os raios

6 eram paralelos, se cortados por uma transversal, os ângulos internos e externos teriam o mesmo valor. Erastóstenes calculou esse ângulo em um valor de aproximada mente 7 graus, como sabemos que uma esfera possui 360 graus. Se dividirmos 360 por 7, chegamos a um resultado de 50, que significa que esse resultado era 1 parte de 50 e se multiplicarmos 50 por 800 (distância entre as cidades) chegamos a um valor de km. Erastóstenes chegou a um valor quase exato, acreditasse hoje que o diâmetro da terra seja de km Figura 1: representando o cálculo trigonométrico utilizado por Erastóstenes para descobrir o diâmetro da Terra Fonte: Hiparco calculou a distância entre a Terra e a Lua através de relações trigonométricas, considerado o pai da astronomia e da trigonometria foi autor da primeira tabela trigonométrica e concluiu que a Terra possuía um movimento de precessão, além da rotação e da translação. Calculou também o mês sinódico, mês baseado nas fases da Lua com uma precisão de 1 segundo e também a duração do ano trópico, ano baseado nas estações. O pouco que se sabe de Hiparco, foi através de Ptolomeu em sua obra O Almagesto Ptolomeu é considerado o maior astrônomo da antiguidade, baseando seus estudos em Hiparco. Em sua obra conhecida por Almagesto há grandes

7 contribuições para a astronomia, movimentos da Lua e do Sol, distancias entre o Sol e a Lua, eclipses, plano do sistema solar, astrolábio (objeto antigo usado para calcular a altura dos astros) entre outras contribuições para a matemática. Ptolomeu desenvolveu nessa obra seu sistema geocêntrico, que dominou a astronomia por dezesseis séculos, até que Kepler forneceu os argumentos que consolidaram definitivamente a teoria heliocêntrica formulada por Copérnico. (SILVA NETO, 2008) Em sua obra ele defende o modelo aristotélico de geocentrismo em que a Terra se encontrava no centro e os astros Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno giravam em torno da Terra nesta ordem. Foi o primeiro a tratar das projeções de mapas, mas ao invés de adotar as dimensões da Terra feitas por Erastóstenes, adotou a medida de Possidônio ( a.c.), que obtinha uma margem de erro de 30%. A consequência deste erro se repercutiu na formação de seus mapas. Há também contribuições de Ptolomeu para a Óptica. A Filosofia grega foi um marco fundamental para a história humana, todo esse desenvolvimento científico que foi trabalhado não teve origem com eles, mas sem eles esse desenvolvimento talvez não existisse. Com toda a importância dos gregos e seu desenvolvimento, temos um livro que antecede todas essas descobertas. A Bíblia é o livro mais lido e criticado do mundo, e também um dos mais antigos, foi escrita por mais de 40 autores e levou em torno de 1600 anos para ser escrita a.c. e 450 a.c. (Antigo Testamento) e entre 45 d.c. e 90 d.c. (Novo Testamento). No antigo testamento, segundo o livro de Isaías 40:22 Ele é o que está assentado sobre a redondeza da Terra... isso mostra que Isaías tinham ideia de que a Terra era redonda, muito antes dos gregos. Segundo Isaías 45:12 Eu fiz a Terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus... o ato de estender se traduzido ao pé da letra seria espalhar para fora assim mostrando que o universo é infinito, muito antes de Giordano Bruno. Outra concepção muito interessante da posição da Bíblia em relação ao universo está em no primeiro livro da Bíblia.

8 Disse também Deus: haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre dia e noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiarem a Terra. E assim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a Terra... (Gênesis1:14-18) Esses pequenos trechos da Bíblia nos mostram como ela está à frente de seu tempo, muito antes de os gregos estudarem as estações do ano, os meses, tudo está presente na Bíblia. A Relação entre Sol-Terra-Lua é claramente demonstrada em Gênesis. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Movidos pela curiosidade que habitava suas mentes, alguns filósofos tentaram explicar o que ocorrera por cima de suas cabeças. Os gregos, principalmente os filósofos, foram os grandes responsáveis pela criação da análise entre a discussão entre o heliocentrismo (o Sol no centro do Universo) e o geocentrismo ( a Terra no centro do Universo). Apesar de anos de diferenças entre todas as pessoas citadas no contexto, pessoas como Tales de Mileto, Anaxágoras, Pitágoras e Aristóteles não se focaram em explicar o que estava ocorrendo nas épocas representativas, mas sim, tentar afirmar verdades que hoje são quase que totalmente comprovadas, mas antes era quase uma loucura. Eles basearam-se em observações que eles próprios haviam realizado e em estudos publicados anteriormente, para se ter uma base primordial e finalizar suas respectivas teorias. Filósofos como Hiparco e Ptolomeu apesar de não possuírem o mesmo pensamento a respeito dos corpos celestes e de posição da Terra, eles através de suas teorias individuais contribuíram para a criação de invenções que hoje são extremamente necessárias para estudar algo e também estudar mais afundo um assunto específico. Hoje objetos criados por diversos filósofos ajudam as pessoas a observarem o céu com mais clareza, a enxergar melhor, localização manual e

9 desenvolvimento de estudos em relação a micro-organismos, as estudar as órbitas de planetas e entre outras muitas utilidades. 4 REFERÊNCIAS A Bíblia e a Astronomia. Disponível em < Acesso em: 31 ago BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, Edição Ecumênica. Costa, Daniel dos Santos. Astronomia e Trigonometria: As cordas de Ptolomeu. Disponível em: Faria, Romildo Póvoa. Fundamentos da Astronomia. Editora Papirus, Campinas SP, nona edição, Giordani, Mário Curtis. História da Grécia Antiguidade clássica I. Editora Vozes, Petrópolis, Horvath, Jorge Ernesto. ABDC da Astronomia e Astrofísica. Editora Livraria da Física, primeira edição, Vieira, Ruy Carlos de Camargo. A Geometria do Sistema Sol-Terra-Lua: Inferências dos filósofos gregos sobre diâmetros e distâncias, feitas há mais de 22 séculos. Brasília, outubro de 1996.

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