Pe. Emerson e vocacionados começam nova comunidade: II PASSA DOIS

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1 Informativo da Paróquia de Santo Antônio da Lapa - Nº 11 - Ano I - Outubro 2008 "Benditos os pés que evangelizam" Pe. Emerson e vocacionados começam nova comunidade: II PASSA DOIS

2 EDITORIAL Mês passado falava de encanto. Algo como catarse, assombramento, êxtase. Eu acredito que toda verdadeira experiência religiosa produz encanto. Religião faz transcender, faz o corpo vencer a teoria da gravidade e elevar-se a sua essência, o totalmente Outro. Em nossa vivência católica nosso encanto é o olhar de Jesus de Nazaré. Um homem Deus que potencializa nosso nada em tudo, nossa limitação é redimida por um abraço de perdão. Jesus encanta. Cada missa nossos olhos enchem-se de lágrimas por ver Nele alguém que não nos decepciona e não nos abandona. Quando o mundo nos frustra, o Cristo acredita em nós. Ninguém dá o seu corpo e seu sangue... Só Ele! Missa é encanto, é Cordeiro de Deus que o tira pecado do mundo e dá paz. S i n t o - m e responsável em não guardar este Cristo num potinho. Não posso ficar com Ele de modo egóico. Preciso dividi-lo. Há corações sem esperança, vidas que perambulam sem viver. Há pessoas vazias... gente sem encanto. Mel Gibson, em Coração Valente disse assim: Todo mundo morre, mas nem todo mundo vive. Tem muita PE. EMERSON LIPINSKI Lapa...Uma Terra Encantada! gente sem rumo. Respiram mas são gelados e frios, pois falta o calor do êxtase, do Cristo que experimentamos. Mês de outubro é mês de tirar as sandálias do armário e ser coerente com a graça recebida. Quem encontrou este tesouro precisa levar outros a encontrar. O tesouro precisa ser distribuído. Tomai todos e comei, tomai todos e bebei. A missão do cristão é retirar o imundo do mundo com o encanto de sua experiência. Se há caos, nossos braços estão cruzados. Algo posso fazer... Não sei o que ainda, mas não quero ficar sentado e calado. Semear... lançar sementes. Outubro é mês de se conscientizar: Fui encantado, batizado... Sou missionário. Sorriso no rosto e semente na voz. Quero como Francisco de Assis ser instrumento da paz, ser um encantador. Penso que a terra de Jesus seja como os desenhos de criança, uma terra encantada. As pessoas mortas voltam a viver, os homens escondidos em árvores eram encontrados, mulheres que jorravam sangue com um simples toque do encantador eram curadas... Terra encantada. Sem perceber este tal Jesus entrou em minha vida e me tocou. Encantado fui, encantador sou. Quero este mês convidá-los a assumir comigo esta missão: Encantar! Seu vizinho, sua casa, seus amigos... A Lapa toda precisa de Jesus. Fazer da Lapa uma Terra Encantada... uma terra de Jesus. Só depende de nós. Ide... PASTORAL DO DÍZIMODA IGREJA MATRIZ Todos os meses utilizamos este espaço para parabenizar os aniversariantes (confira a relação ao lado) e fazer uma prestação de contas. No mês de agosto, 459 dizimistas contribuiram com o valor de R$ 8.139,35. Que Santo Antonio abençoe todos os dizimistas da Matriz e de todas as comunidades da nossa Paróquia. Que Deus derrame muitas bençãos sobre suas famílias. Seja você também um dizimista. Informações a respeito podem ser obtidas na Secretaria paroquial ou com o Plantão do Dízimo, ao final de cada celebração. Com o dízimo servimos a Deus demonstrando nossa entrega, e servimos aos irmãos mostrando nosso amor. Dízimo não é maior ou menor em base ao valor ofertado, e sim pelo que significa para quem dá. A catequese sobre dízimo mirim começa em casa com o exemplo dos pais. Bernadete Martins Böhler Meriane Koppe Benedita Morais Trindade Emilia Ferreira Piculski Mariane Gonçalves Silveira Benedito Riceto do Rosário Emerson Neu Borges Maria Odete Miranda Batista José Francisco Hoffmann Maria Tereza Souza Alceu Maidl Helena M. da Silva Maria Glacy Fávaro Maria Helena Richalski Samuel Antonio Correa da Silva Karina Aparecida Burichaki Silva Verônica Zewe Adão Carlos de Paula Maria Helena Riceto do Rosário Zilma Santos Wiedmer Alzira Hornung Filla Cristina Barbosa Edson Luiz Silva Antonio K. Ribas Filho Lilian Vargas Paloma Maria Aparecida Batista Bueno José Benedito Maciel Pinto Maria de Jesus Lima Grilmer Rosa Mazur Kugeratski Therezinha Gilda Bossan Czerepuszko Ovande Sabóia Santos Tereza Woicik Nogueira Marli de Jesus Carneiro Onilda F. Zella Tereza Baggio Ritter Tereza L. Martins Elizabeth Mendes Lurezovoski Irene Kfiatkoski Celso Linhares Maria Thereza Aubrif Ganzert Cecília Maria Bianchini de Quadros Helia M. Schmidt da Silveira Marlene Gonçalves da Silveira Simone Colaço dos Santos Daysi do Rocio Mendes José Alberto Diamante Maria Zela Novakowski Rosilda Cordeiro Sandra Mara P. Ribas Olandino Camargo Rozilda Dembinski Carneiro Sandra Maria Ferraz Abdalla João Dardaque Helena Mattar Fagundes Jurandir Pierin Cláudia Mendes da Silva Divete Batista Guedes Josefa Padilha Schuster Maria de Lourdes Leineker Gerson Camargo Roseni L. Martins Leonor Silva Cegaw Tereza Cristina Bach Margraf Alzira de Barros Lunek 1-outubro 1-outubro 2-outubro 2-outubro 2-outubro 3-outubro 3-outubro 3-outubro 4-outubro 4-outubro 5-outubro 5-outubro 6-outubro 6-outubro 6-outubro 7-outubro 7-outubro 8-outubro 8-outubro 8-outubro 10-outubro 10-outubro 10-outubro 11-outubro 11-outubro 14-outubro 12-outubro 12-outubro 12-outubro 12-outubro 14-outubro 15-outubro 17-outubro 17-outubro 17-outubro 17-outubro 18-outubro 18-outubro 20-outubro 20-outubro 21-outubro 22-outubro 22-outubro 22-outubro 23-outubro 23-outubro 23-outubro 23-outubro 23-outubro 24-outubro 24-outubro 24-outubro 25-outubro 25-outubro 25-outubro 27-outubro 27-outubro 27-outubro 27-outubro 28-outubro 29-outubro 30-outubro 30-outubro 31-outubro

3 : JUBILEU DE PRATA DA COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA DA COHAPAR Juarez José T. dos Anjos O Mês de Outubro será de festa nas inúmeras comunidades do Brasil que tem por padroeira Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em especial, a comunidade da Cohapar, aqui em nossa paróquia, terá um motivo a mais para celebrar: o aniversário de vinte e cinco anos de sua fundação. Contam os moradores mais antigos que no ano de 1983 tiveram início as atividades religiosas da comunidade, sob a liderança do padre Salomão Soares de Oliveira. Por volta de fevereiro daquele ano, os moradores reuniam-se na rua Carlos Ganzert, em frente ao Armazém Ala Jovem, para celebrarem a Eucaristia, na rua mesmo, com vento, com sol ou com chuva, com simplicidade e alegria. Foi nascendo ali o desejo de formar uma comunidade. Mas, quem seria o padroeiro? Pe. Salomão queria que fosse Santa Ana, mas a família Ganzert, os moradores mais antigos do lugar, lembraram o amor do povo por Nossa Senhora Aparecida e a distância que era para o povo da cidade ir para as igrejas do interior do Município no dia da padroeira. Assim, por unanimidade, a padroeira do Brasil foi escolhida padroeira daquele bairro. Anos mais tarde, por lei da Câmara Municipal, também o bairro receberia o mesmo nome Vila Nossa Senhora Aparecida. Tendo sido escolhida a padroeira, surgiu a idéia de construir uma igreja a ela dedicada. A prefeitura municipal doou o terreno com a condição que algo fosse construído dentro de seis meses. Então, com criatividade, a comunidade levantou alguns recursos e erigiu um cruzeiro e uma capelinha com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Realizou-se a primeira festa. É esse o marco de fundação que será comemorado no próximo dia 12 de outubro. Nos anos seguintes, com ajuda da comunidade, devotos de Nossa Senhora Aparecida e dinheiro vindo da Alemanha, foi sendo construída a capela, que atualmente, encontra-se quase concluída. Comporta duzentas e quarenta pessoas sentadas. A celebração deste jubileu terá seu ponto alto em 12 de outubro, mas as comemorações vêm sendo realizadas desde outubro de Na novena que celebrou-se em preparação à festa, foi lançado o livro da Novena Perpétua de Nossa Senhora Aparecida, como instrumento de preparação espiritual do Jubileu. Na época do natal, foi montado um presépio em tamanho natural, na área da Igreja, lembrando que o Cristo que nasceu em Belém, há dois mil anos, quer morar no coração de cada família da comunidade. Em janeiro, a equipe de liturgia elaborou uma oração para ser rezada em todas as celebrações, a Oração do Jubileu. Inspirado no evangelho da festa da padroeira do Brasil, foi escolhido o lema do ano: Comunidade Nossa Senhora Aparecida: Há vinte e cinco anos, com Maria, fazendo tudo o que seu Filho nos disser!. Foi colocado um painel no presbitério, com a contagem regressiva para data do jubileu. Na primeira sextafeira da quaresma, foi realizada a ereção canônica das estações da Via-Sacra. Foram abençoados e colocados no interior da capela quatorze ícones, pintados pela Ir. Alaíde Sonda, da congregação das Pias Discípulas do Divino Mestre, de São Paulo. Foi momento de reflexão sobre a cruz de Cristo e a Cruz nossa de cada dia. Na ocasião, foi lavrado o atestado de Ereção Canônica e afixado na Igreja, para memória. No Tríduo Pascal, parte do setor periferia I, celebrou a Páscoa na Capela, presidida pelo Diácono Mauro, de São José dos Pinhais. Na quintafeira Santa houve a celebração do lava-pés, nas quais lideranças que promovem a vida em suas comunidades tiveram os pés lavados, repetindo o gesto de Jesus. Na sextafeira Santa celebrou-se a Paixão de Cristo, com vigílias eucarísticas durante todo o dia. Às três horas, foi entoado o Canto da Paixão do Senhor e realizada a veneração da Santa Cruz. No sábado Santo, celebrou-se solenemente a Vigília Pascal. No Domingo de Páscoa, frei José, capuchinho, celebrou com a comunidade a Missa de Páscoa. Em maio, a comunidade celebrou a festa de Santa Rita, copadroeira. Partilhando a alegria do jubileu com a comunidade da Vila São José, a imagem de Santa Rita, vinda de Cássia (Itália) visitou as famílias daquela comunidade que sempre prestigia, a exemplo das demais, os eventos promovidos na Cohapar. Numa das noites da festa foi servida a já tradicional sopa de Santa Rita, muito procurada pelos devotos da Santa dos Impossíveis. Agora, chegando o momento próprio da celebração do Jubileu, a comunidade sente-se honrada em convidar todos os paroquianos e devotos de Nossa Senhora Aparecida para a festa, em 12 de Outubro, com a seguinte programação: De 03 a 11 de Outubro Novena Preparatória da Festa da Padroeira do Brasil, com a participação das comunidades da periferia, sempre às 19h; Dia 11 de Outubro, celebração memória dos 25 anos da Comunidade e abertura de Exposição Fotográfica, às 19h Dia 12 de Outubro, tradicional festa, com a procissão às 09h30min e missa solene às 10h30min da manhã. Unamos nossa voz à de Maria e da comunidade da Cohapar para juntos, no mês de outubro, cantarmos os louvores do Senhor que em nós realiza maravilhas. Magnificat, anima mea Dominum!.

4 NOSSA SENHORA APARECIDA CONSTRUÇÃO DE DOIS NOVOS BARRACÕES EM CAPELAS DO INTERIOR Vilma Piovesan Wille Mariano, no qual se comemorou o Jubileu de prata da coroação Nossa Senhora da Virgem, o episcopado Aparecida, é a Virgem Padroeira brasileiro pediu ao Papa que ela do Brasil. O seu Santuário fosse oficialmente reconhecida localiza-se no estado de São Padroeira do Brasil. A 16 de Paulo, sua festa é comemorada julho de 1.930, PIO XI declarava Capela Imaculada Conceição Faxinal dos Correas em 12 de outubro e sua história aceito este pedido. Foi assim tem início em meados de que a Virgem da conceição Por volta de 1.950, esta comunidade Quando chegou a Guaratinguetá APARECIDA passou a ser a notícia de que o conde de amada e venerada em todos os começou a ser visitada por sacerdotes, com Assumar, governador da cantos do Brasil. uma ou duas missas anuais. Os moradores Capitania de São Paulo passaria faziam as suas devoções e rezavam o terço com pela povoação a caminho de Vila Rica, em Minas Gerais. Considerações Ao analisarmos os freqüência. Por volta de 1.975, mediante a realização de festas e bingos, os moradores Desejosos de servi-lo com o relatos que recontam o encontro começaram a arrecadar um capital e iniciaram as melhor pescado, Domingos da imagem, pelo menos dois a estas comunidades, que alegres obras da construção de um templo religioso. Garcia, Felipe Pedroso e João traços comuns podem ser comemoram esta data em honra Hoje possuem sua capela, permanecem fiéis e Alves lançaram as suas redes no tratados: a Nossa Senhora Aparecida. confiantes no seguimento de Jesus Cristo e rio Paraíba. Depois de muitas O primeiro, é a ênfase Contamos com sua tentativas em vão, desceram o dada à maternidade da Virgem presença na celebração da Santa atualmente com a graça de Deus, recebem mensalmente a visita de nossos padres para celebrar curso do rio e chegaram a Porto de Aparecida. Ela é a mãe do Missa e após para o almoço que a Santa Missa. Itaguaçu. Já sem esperança, João povo brasileiro, mãe dos pobres segue com festividades. Como noticiamos no mês passado, 19 das nossas 54 capelas estão em reformas. Felizes, Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem e dos trabalhadores. A metáfora MARIA/MÃE está presente Participe!!! Tenha um dia sob as bençãos da Mãe Aparecida, comunicamos que este número aumentou no decorrer deste mês para 25 capelas, devido à preocupação em promover melhorias nas comunidades. Uma destas é a comunidade do Faxinal de Nossa Senhora da Conceição, tanto na devoção popular que tem sempre a sua imagem de dos Correas. As iniciativas novamente partiram dos olhares do nosso Pároco e das lideranças porém sem a cabeça. Em nova quanto na doutrina oficial da um tamanho bem pequenininho, locais, que sentiram a necessidade de construir o salão de festas, a cozinha, salas de catequese tentativa apanhou a cabeça da igreja, ainda que em nuances mas que ao meu coração parece e por fim, reformas na própria capela. Unindo esforços com o CAEC local, as construções do imagem. Envolveram o achado e diferentes, ela é dada como mãe ter milhões de metros. salão de festas e da cozinha estão praticamente concluídas e as salas de catequese em fase animados pelo acontecido, de todos os povos. Confira a lançaram novamente as redes O segundo traço programação das comunidades: de término. com tanto êxito que obtiveram encantador está na aparição e na copiosa pesca. tentativa de se encontrar na 11/10 Capão Alto Durante quinze anos situação colonial do Brasil Missa às 15h. Capela Nossa Senhora Aparecida Paiquerê a imagem permaneceu na contemporâneo. NOSSA Quando Monsenhor Henrique celebrava residência de Felipe Pedroso, SENHORA APARECIDA fala 12/10 em Cohapar Missa na Campina das Dores, também por onde as pessoas da vizinhança bem mais aos desfavorecidos e Missa e festa às 10h30. volta de 1.950, alguns moradores solicitavam a se reuniam para orar. A devoção podia ser então, mãe de todos foi crescendo entre o povo da os brasileiros. E basta olhá-la 12/10 em Água Azul de Baixo construção de uma capela no Paiquerê, porque região e muitas graças foram para descobrir mais um elemento Missa e festa às 10h30. tinham que andar 10 km para chegar até a igreja alcançadas e a família construiu profundamente significativo: a e por este motivo as mobilizações para a um oratório, que logo se sua cor negra. 12/10 em Paiquerê construção de uma igreja começou. Foram mostrou pequeno. Por volta de O mês de outubro é o Missa e festa às 10h30. realizadas festas, arrecadações e logo surgiu 1.734, o vigário de mês de devoção à Virgem um doador do terreno. A capela existente hoje, Guaratinguetá construiu uma Aparecida. O Brasil fica em 12/10 em Faxinal dos Pretos é a primeira que lá surgiu, crescendo uma capela no alto do morro dos festa, pois dia 12 é um dia de Missa e festa às 10h30. comunidade de fé que perseverou em união Coqueiros. Diante do aumento peregrinação e manifestação da com a força do Espírito Santo de Deus. no número de fiéis, foi iniciada fé do povo brasileiro na sua 12/10 em Barreiro Grande a construção de uma igreja maior padroeira. Missa e festa às 10h30. A comunidade do Paiquerê faz parte das 25 capelas que estão em obras. Em visita à - a atual Basílica Velha. Em capela, Pe. Emerson relata que os moradores estão muito felizes com a construção do salão 1.888, a Princesa Isabel ofertou Devoção na Lapa 19/10 em Santa Regina de festas. Paiquerê recebe em igual proporção a ajuda do nosso Pároco, que está feliz por mais à santa uma coroa de ouro E a nossa Paróquia Missa e festa às 10h30. esta comunidade ser assistida pelas bençãos e graças de Nossa Senhora Aparecida. cravejada de diamantes e rubis, também está em festa no mês de Deixamos aqui o pedido aos moradores destas duas localidades, para que ajudem com juntamente com um manto azul. outubro, porque temos 10 19/10 em Faxinal dos Pintos doações o término destas obras. A sua comunidade conta com você!!! Assim foi coroada a Virgem das capelas dedicadas à Mãe Missa e festa às 10h30. Parabéns pela iniciativa e o engajamento das lideranças, continuem sendo a força Águas. Aparecida. que colabora para a edificação da obra que ajuda a fortalecer a evangelização e o anúncio de Em setembro de Fica aqui o convite. 19/10 em km 202 Jesus Cristo , logo após o Congresso Compareça com seus familiares Missa e festa às 11h. Hilda Maria Grande

5 PASTORAL DA CRIANÇA A Pastoral da Criança no Brasil acaba de completar 25 anos, nasceu em Florestópolis, sendo sua fundadora Dra. Zilda Neumann Arns, a qual recebeu homenagem pela data na Assembléia Legislativa do Paraná, com a presença de líderes de diversas Paróquias e Dioceses. A Lapa se fez presente, pois em nossa cidade a mesma está implantada desde junho de A entidade tem como objetivo o desenvolvimento integral das crianças e promove, em função delas, também suas famílias e comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político. Seu trabalho, é baseado na solidariedade humana e na partilha do saber, visa o desenvolvimento integral das crianças, da concepção aos seis anos de idade, em seu contexto familiar e comunitário, a partir de ações de caráter preventivo e que fortaleçam o tecido social e a integração entre a família e a comunidade. Os voluntários da Pastoral da Criança desenvolvem ações de saúde, nutrição, educação, cidadania e espiritualidade de forma ecumênica nas comunidades pobres. As atividades visam promover o desenvolvimento integral das crianças, desde a concepção aos seis anos de idade, e a melhoria da qualidade de vida das famílias. Os líderes da Pastoral da Criança atuam na sua própria comunidade. Por viver no mesmo local, o líder conhece bem a família e as condições em que ela vive e, junto com ela, busca maneiras de melhorar a realidade. O líder também orienta as famílias sobre os seus direitos e deveres e contribui para prevenir a violência doméstica, levando a mensagem da paz, do amor e da solidariedade. As famílias acompanhadas se sentem amparadas e fortalecidas para buscar soluções para os problemas. Os líderes comunitários, com apoio dos demais voluntários, desenvolvem suas atividades orientadas e capacitadas pela metodologia da própria Pastoral. Entre as principais atividades desenvolvidas estão: Acompanhamento das gestantes Acompanhamento das crianças menores de seis anos Promoção da Dignidade da Pessoa, Cidadania, Espiritualidade e Educação para PazAção no contexto familiar e comunitário A Pastoral da Criança tem como foco do seu trabalho as crianças, mas os cuidados com as famílias e comunidades não podem faltar. É como diz a Dra Zilda Arns Neumann, fundadora da mesma, se as famílias vão bem, a criança vai bem. Na Lapa temos 43 líderes comunitárias (os) que atuam voluntariamente em 27 comunidades da zona urbana e rural que pertencem a Paróquia Santo Antonio, sob a Coordenação Paroquial de Terezinha F. Victal. Fazem parte da equipe a Coordenadora da Área Lapa Maria Aparecida Bueno, Capacitadora Juraci Ganzert, Adolfina Vargas, Isabel Schafauser e Vera Amarante formam o grupo de trabalho. Atualmente são acompanhadas 334 famílias, 468 crianças de 00 a 06 anos e 19 gestantes.este ano estamos iniciando o trabalho em três novas comunidades e foram treinadas 07 nove líderes. Sabemos que é necessário e temos como desafio implantar a Pastoral da Criança em todas as comunidades, se você sentir-se chamado venha fazer parte desta família e juntos, vamos garantir que nossas crianças Tenham mais Vida e Vida em Abundância. Equipe Paroquial da Pastoral da Criança EVANGELIZAR A PESSOA COM DEFICIÊNCIA: UM CAMPO PARA A AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA Valmeri Dias Polato Nossa sociedade vem perseguindo como meta a consciência de que todos somos iguais e livres, podendo fazer o que quisermos de nossas vidas. Portanto podemos trabalhar, passear, estudar, ter uma religião, sermos independentes. Para pessoas portadoras de necessidades especiais esta meta é um pouco mais difícil de ser atingida. Poucos têm a paciência e generosidade para ajudá-las no seu tumultuado dia-a-dia. Quando um deficiente encontra uma pessoa generosa que as auxiliam, agarramse a elas com total gratidão, manifestando sua alegria por serem compreendidas. A Igreja, Mãe e Mestra, quer acolher essas pessoas e integra-las na sociedade, para que possam viver com dignidade. Neste intuito, nasce a Pastoral da Pessoa com Deficiência, que busca atrair os deficientes para a total integração e acolhida na comunidade. Precisamos acreditar nestas pessoas e motiva-las para superar o Estive celebrando Iniciação Cristã de jovens com múltiplas deficiências na Apae. A escola de Integração à Vida estava cheia de pais, amigos, funcionários, professores e fiéis de nossa Paróquia. Animados pelo nosso coral Santa Cecília, me emocionei ao presidir a Santa Missa. Uma comunidade sem preconceitos que inclui a todos. Sonho de Deus acontecendo! Meu abraço aos irmãos da Escola de Integração à vida e aos membros da APAE. Deus visitou o seu povo! preconceito. Muitas vezes confundimos deficiência com incapacidade. Claro que, para promover esse processo de integração, teremos que fazer adaptações - adaptações físicas nos nossos espaços religiosos e culturais, na nossa maneira de ver e entender a pessoa com deficiência. Mobilizando a sociedade para contribuir com a inclusão da pessoa com deficiência, na ação evangelizadora da Igreja, levaremos essas pessoas ao conhecimento da Palavra de Deus e suas ações que contagiaram e continuam contagiando milhares de pessoas por todo o planeta. Levanta-te e vem para o meio, disse Jesus a um homem que estava com a mão atrofiada, sentado na frente da sinagoga e excluído pela sociedade. Será que hoje ainda não estamos agindo como antigamente? As pessoas portadoras de necessidades especiais necessitam mostrar a sua realidade e dizer como gostariam que fossem tratadas. Pe. Emerson preside Missa na Escola de Integração à Vida Inclusão não significa estar junto, fazer tudo, mas sim dar autonomia. Levante-te e vem para o meio, chega de baixa auto estima, vergonha, medo, mostre suas qualidades, seu potencial, sua força de vontade, seu entusiasmo em superar sua limitação e encarar a vida sorrindo como você faz tão bem diante as circunstâncias impostas pela vida. Alguém já viu um deficiente sem um belo sorriso no rosto? Essa é a é sua marca registrada. Agora chegou a sua vez de conquistar o seu espaço na sociedade, você deve lutar por esse direito, pois estamos pensando em você caro irmão deficiente, garantindo a sua integração na sociedade e a fraternal comunhão com nosso Senhor Jesus Cristo, criador de todas as coisas, agradecendo e retribuindo o seu amor por nos seres humanos, demonstrado por ele na cruz. Ele que disse eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai se não for por mim, sinta-se acariciado pela mão de Jesus que nunca te abandonou e sempre quer ver você sorrindo. Que Deus abençoe a todos!

6 05 DE OUTUBRO: DIA DE SÃO BENEDITO No mês de outubro, lembramos muitos dos santos populares entre o povo brasileiro: Santa Teresinha do Menino Jesus, em 1º de outubro, o grande São Francisco de Assis, em 04 de outubro, Santa Edwiges, a 16 de outubro e São Judas Tadeu, no dia 28, sem falar em dois títulos Marianos: Nossa Senhora do Rosário (7 de outubro) e Nossa Senhora Aparecida (12 de Outubro). Há porém, outro grande santo, muito devocionado na Lapa, cujo memória é celebrada oficialmente pela Igreja a 05 de outubro: São Benedito, o negro. Nascido na Sicília, em 1526, era filho de escravos em uma propriedade próxima de Messina. Foi libertado ainda muito jovem por seu Senhor. Manifestou desde os dez anos uma pronunciada tendência para a penitência e para a solidão. Guardando rebanhos, entregava-se à oração, e os maus tratos que recebia dos companheiros foram a ocasião para se voltar com mais fervor para Jesus, fonte de toda consolação. Aos 18 anos, com o fruto de seu trabalho, provia a si mesmo e aos pobres. Tinha vinte e um anos quando foi insultado publicamente por causa de sua cor. A atitude digna e paciente que teve na ocasião não passou despercebida, e o líder de um grupo de eremitas franciscanos o convidou a fazer parte da comunidade. Benedito aceitou o convite, e, com o tempo, passou a ser o seu novo líder. Por volta de 1564, o grupo se dispersou, e Benedito foi aceito como irmão leigo pelos frades franciscanos de Palermo, começando por trabalhar na cozinha. Em 1578, eles precisaram de um novo guardião (título dado ao superior), e Benedito foi o escolhido, apesar de ser leigo e analfabeto. Ele só aceitou o cargo depois de compreensível relutância, mas administrou o mosteiro com grande sucesso, tendo adotado uma interpretação bem mais rigorosa das regras franciscanas. A sua conduta no cargo justificou plenamente a escolha dos superiores: foi respeitoso para com os padres, caridoso para com os irmãos leigos, condescendente para com os noviços, e foi por todos respeitado, sem que ninguém tentasse abusar de sua humildade. Sua confiança na Providência foi sem limites: recomendara ao porteiro jamais recusar esmolas aos pobres que se apresentassem. Dava a seus religiosos o exemplo de todas as virtudes. Era sempre o primeiro no coro e nos exercícios da comunidade, o primeiro na visita aos doentes e no trabalho manual. Na direção do noviciado demonstrou uma grande doçura e consumada prudência: os noviços tiveram nele um guia seguro, um pai cheio de ternura e um excelente mestre da Escritura, cujas leituras do Ofício lhes explicava com surpreendente facilidade. Sem saber ler nem escrever, tinha, manifestamente, o dom da ciência infusa, acontecendolhe de dar respostas luminosas a mestres em Teologia que o vinham consultar. A este dom unia também o da penetração dos espíritos e dos corações. Sua vida tornou-se um exercício contínuo de todas as virtudes, e Deus lhe concedeu o dom de operar milagres. Terminado o tempo de seu cargo, voltou novamente ao ofício de cozinheiro, felicíssimo por reencontrar a vida obscura e oculta, objeto de todos os seus desejos. Em 1589 caiu gravemente doente, e Deus lhe revelou que seu fim estava próximo. Na recepção dos últimos sacramentos experimentou como que um antegozo das alegrias celestes. Morreu docemente no dia 4 de abril. Foi canonizado em 1807, e normalmente em suas imagens traz o menino Jesus nos braços, que lhe foi colocado por Maria Santíssima, pela sua grande devoção, e pela suave doçura com a qual Jesus preencheu o seu coração. ANDAMENTO DA REVITALIZAÇÃO DO SANTUÁRIO DIOCESANO DE SÃO BENEDITO Fabieli Pianovski Estamos em plena Reforma do maior Santuário da América Latina que homenageia São Benedito. No próximo dia 04 de outubro completamse dois meses de Revitalização e já se vê 50% do telhado concluído. Nesta etapa inicial, foram substituídas as telhas de zinco por telhas de barro, rufos, calhas, vigamentos dando um novo aspecto para a igreja. Orçamentos de vários outros pontos necessários a passar por reforma já estão sendo feitos, som, tratamento acústico, sino, vitrais, Pe. Emerson e Pe. Marcos também são Sócio-Benfeitores da Campanha do Telhado COMO FAÇO PARA SER UM BENFEITOR NA CAMPANHA DO TELHADO? Você pode ser Benfeitor sozinho ou juntar dois ou mais amigos para ser. Procure a Secretaria Paroquial ou a Pastoral do Dízimo em seus plantões nas missas de sábado e domingo.basta fornecer seus dados para o registro ou adquirir o folder da Campanha para preencher e logo estará recebendo o boleto bancário. órgão de tubos, pintura, paisagismo e muitos outros. Realizou-se no último dia 30 de agosto um animado jantar dançante no Clube Sete de Setembro, cuja receita foi revertida em prol do nosso Santuário. Na ocasião foi lançada a Campanha do Telhado. Tal campanha está sendo um sucesso, completando o número de 36 (trinta e seis) sóciobenfeitores cadastrados até o momento. Estamos profundamente gratos pela colaboração e sucesso neste primeiro mês de Campanha e renovamos nosso pedido de contribuição. Também o Apostolado, unindo ação à oração, promoveu no dia 20 um Café Colonial em prol da revitalização, com participação expressiva da comunidade. Muitos tem sido também os devotos que deixam na secretaria paroquial doações espontâneas para o livro ouro, doações que também são revertidas para as despesas mais urgentes advindas da reforma. Nosso Santuário é um modelo para toda a Diocese, faça parte dessa estima e ajude-nos a concretizar essa paixão de Todo Lapeano e Sonho de Todo Devoto. Telhas e plaquetas com os nomes dos Sócio-Benfeitores já está no mural da Campanha COMO FAÇO PARA PARTICIPAR DA CAMPANHA DO LIVRO OURO? A Campanha do Livro Ouro é uma campanha de ofertas espontâneas em dinheiro, independente do valor a ser doado. Para participar, basta levar sua doação até a secretaria paroquial ou deixa-la com os agentes do plantão do dízimo, nos finais de semana, nas missas da Matriz e Santuário.

7 FATOS & FOTOS Pe. Emerson Lipinski Falando em missões, não posso deixar de agradecer este povo da Floresta São João. Todos os primeiros domingos viajam mais de 60 Km para encantar-nos com suas vozes e melodias. Deus os pague! Este é o apóstolo de Cristo na terra de Rio Negro. Vizinho e amigo, Pe. Pedro Kohut é Pároco da Igreja Nossa Senhora Aparecida. Estarei contigo na Festa da Padroeira do Brasil celebrando a novena. Obrigado pelo convite! Berço das Vocações. A Lapa já se anima e se organiza para ordenar mais dois padres: Diácono Fábio e Diácono Vanol. Filhos da terra, orgulho de nosso povo. Perseverantes, carismáticos, homens de Deus. Dia 12 de dezembro às 19h o Santuário estará lotado meninos... Lágrimas nos olhos e orações. Vocês merecem a festa mais bonita! Deus os conserve! Senti-me honrado em presidir Missa Solene no HRSS em memória do servo de Deus Pe. José Calvi. Ao lado dos padres Josefinos: Pe. Alberto e Pe. Fernando imploramos a Deus que eleve às honras dos altares este Santo que morreu na Lapa. Pescadores de Cristo. Quando nosso clero se reúne, pode contar que tem um rio em volta. Desta vez foi em Piraquara a convite do Pe. Lotário Welter, Chanceler do Bispado. Happy Day do Clero... Olhem a força deste povo... Alimentados pela Eucaristia, ao final da Missa no Monge foram empurrar o chevete de nosso irmão. Força Povo! Eis o povo que me ajuda no cotidiano da vida paroquial... Cada um com sua história, seu jeito, são meus braços e minhas pernas para a ação evangelizadora na Paróquia. Obrigado meu povo! Parabéns pelo dia dos secretários! Que continuemos sendo uma equipe e que nossa amizade permaneça acima de todas as dificuldades! Foi linda a apresentação da Pastoral do Turismo para a sociedade Lapeana (foto ao lado). Cine Imperial lotado, disposição da equipe. Meus parabéns à coordenadora Vilma Wille, aos membros da Irmandade e da Pastoral que preparam esta bonita noite de inculturação da ação de Cristo na cultura local.

8 OUTUBRO, MÊS MISSIONÁRIO TODOS SOMOS CHAMADOS À MISSÃO Missões no Segundo Passa Dois Adriano Zaranski José Romildo Pontarolo O mês de Outubro é dedicado a refletirmos um pouco mais sobre uma realidade que deve estar sempre presente na vida das comunidades, a MISSÃO. Quantas vezes ficamos esperando que pessoas de fora apareçam e renovem nossas esperanças e nosso ânimo, acreditando que a missão é dom especial que Deus reserva para poucos. É verdade que a Igreja possui muitos homens e mulheres que dedicam suas vidas inteiramente a levar o Evangelho a todos os povos e que a luz do Espírito Santo se faz presente de maneira muito visível em suas vidas, mas a vocação à missão é de toda a Igreja. O Documento de Aparecida, no n 171, nos diz: Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização dos homens e mulheres em cada ambiente. O Espírito Santo, que atua em Jesus Cristo, é também enviado a todos enquanto membros da comunidade, porque sua ação não se limita ao âmbito individual. A tarefa missionária se abre sempre às comunidades, assim como ocorreu em Pentecostes (At 2,1-13). A partir deste estudo compreendemos que cada cristão batizado é chamado a cumprir sua missão no mundo, seja no trabalho, na vizinhança, ou na comunidade. Como diz o Documento, são homens da Igreja no coração do mundo e homens do mundo no coração da Igreja (DA 209). Portanto devemos deixar de lado todo sentimento que possa nos levar à indiferença ou até mesmo ao comodismo e assumir com verdadeiro amor e dedicação nossa parte na construção do Reino de Deus. Sermos solidários, pacientes e sobretudo perseverantes é o que nos pede com insistência nossa mãe Igreja, pois o Senhor necessita de nossos braços para que o cultivo da vinha possa ser realizado. Não podemos cruzar os braços diante de uma realidade tão desafiadora como a que se apresenta diante de nossos olhos e levar Cristo a todos é fundamental para promover a transformação que é balizada no grande mandamento, que é o amor. Cabe nesta breve reflexão expor nossa admiração por todos aqueles que dedicam seu tempo e esforço para que a mensagem salvífica de Cristo possa ressoar em todos os ambientes. Catequistas em seu esforço de transmitir as verdades da fé; coordenadores de grupos de reflexão que acreditam na força da oração e da reflexão da vida feita em comum; membros das mais diversas pastorais e movimentos, que não se cansam de levar a Boa Nova a seus irmãos e profetizar que Deus está conosco, em todos os lugares e instantes. Não se esquecendo dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, que possuem a sublime missão que conduzir o Cristo a todos, seja nas celebrações litúrgicas ou na visita aos doentes. Seus exemplos de perseverança e doação nos animam e santificam. Sobre essa ação na Igreja o Documento de Aparecida nos diz no número 211: os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e de outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores. É a Igreja reconhecendo a importância de que cada um assuma verdadeiramente seu batismo e se empenhe na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ser discípulo e missionário de Jesus Cristo, eis o pedido que a Igreja nos faz, eis nosso compromisso na comunidade, eis nossa vocação fundamental como cristãos. Que possamos assumir fielmente nossa missão e assim fazer crescer nossa paróquia, nossa comunidade, nossa vida em Cristo. Tudo começou no inicio do ano. Padre Emerson havia comentado comigo a hipótese de fazermos uma missão no interior, essa missão seria feita em uma comunidade que até então havia permanecido esquecida, pela distância e o difícil acesso. Mas o tempo passava e nunca encontrávamos um final de semana que pudéssemos conciliar nossos compromissos para realizar esta missão. Foi então que o Padre Emerson conseguiu reunir toda a equipe missionária para uma reunião. Participaram da reunião os candidatos ao Diaconato, José Romildo, Lourival Goll, João Cruz e Darci. Nesta reunião o Padre Emerson passou a todos nós seu anseio de evangelização nesta comunidade. Todos topamos e assumimos o compromisso de ir até lá, visitar as casas e reunir a comunidade. Marcamos a visita na comunidade nos dias 5 e 6 de setembro e lá fomos nós. No dia cinco por volta das 13h30min, eu e o Sr. Lourival saímos para nosso destino, à comunidade do Segundo Passa Dois. Passamos pela comunidade de Palmital de Baixo, onde estava nos aguardando o Sr. Isidoro, que iria nos conduzir até o Segundo Passa Dois onde teríamos um primeiro encontro com a comunidade. Chegamos lá e nos deparamos com uma comunidade muito feliz, otimista e jovem. Começamos muito bem, conversando e conhecendo todos que lá estavam. Encontramos uma grande capela que apesar do tempo de sua construção, se encontrava em boas condições. Logo depois, por volta de 19h30min, nos encontramos novamente com a comunidade, falamos do amor de Deus e da vocação cristã de cada batizado. Neste encontro ficamos um pouco apreensivos pela espera de nossos companheiros Darci, João e Romildo que acabaram se perdendo pelo caminho e foram parar na Capela do Canoeiro. Mas reencontraram o caminho e chegaram até a comunidade onde estávamos reunidos. Com a equipe completa, continuamos a falar de Cristo para aqueles nossos irmãos do Segundo Passa Dois. Terminada a primeira etapa, partimos para as visitas nas famílias. No dia seis, por volta das 09h, começamos as visitas com uma oração na capela. Dividimos as equipes em dupla, e com muita alegria éramos recebidos nas casas onde entravamos. Nas famílias que visitávamos, conversávamos sobre a situação sacramental de cada um e como eles vivem o que fazem e onde estudam. Terminamos nossa visita fazendo uma oração e a benção da casa com aspersão da água. Com todas as famílias visitadas, reunimos toda comunidade às 15h na capela. Neste nosso último encontro, fizemos uma motivação para a nova etapa da comunidade. Todos estavam animados por fazer parte desta nova caminhada de vida do Segundo Passa Dois. Como os discípulos de Emaús, fomos embora alegres e satisfeitos por termos visto o rosto de Cristo naquelas pessoas. No domingo à tarde, eu e o Padre Emerson seguimos para a mesma comunidade para celebrar a eucaristia. Já fazia mais de trinta anos que a missa não era celebrada nesta comunidade, a ultima celebração tinha sido realizada pelo Monsenhor Henrique há muitos anos atrás. No caminho para a comunidade lembramos que a missa seria celebrada sem um animador para os cantos. Foi aí que passamos na casa de um amigo do Padre Emerson, o Edson, e o convidamos para seguir conosco. Ele e sua noiva nos acompanharam até a comunidade. Como o povo de Deus já estava à espera, o Padre estava pronto, o violeiro afinado então começamos a celebração. Todos participaram da missa com grande atenção. No final da celebração, o Padre Emerson questionou a comunidade sobre a vontade que tinham de fazer as celebrações na capela e não precisarem mais se dirigir até a comunidade vizinha do Palmital de Baixo. Todos gostaram da proposta e se comprometeram a ajudar e participar da comunidade. Então o Padre e os ministros das capelas vizinhas fizeram uma escala de celebrações. Foi decidido o seguinte: que as celebrações seriam feitas as 09h30min, de cada domingo; no primeiro domingo do de cada mês um dos Ministros da Fazenda dos Forjos, ficaria responsável pela celebração; no segundo domingo de cada mês, um dos ministros da comunidade do Palmital de Baixo; no quarto domingo um ministro da capela do Palmital de Cima; no terceiro e quinto domingo de cada mês seria a vez dos candidatos ao Diaconato da Paróquia ou um dos Padres que fariam à celebração. Esta foi mais uma grande história que ficará gravada no coração de cada um que participou destes dias de partilhas, orações e grandes emoções. Fica aqui um grande abraço a toda esta nova comunidade do Segundo Passa Dois. Que Deus os mantenha perseverantes e firmes na fé!

9 MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES Prezados irmãos e irmãs Por ocasião do Dia Missionário Mundial, gostaria de vos convidar a refletir acerca da urgência que subsiste em anunciar o Evangelho inclusivamente nesta nossa época. O mandato missionário continua a constituir uma prioridade absoluta para todos os batizados, chamados a ser servos e apóstolos de Jesus Cristo neste início de milênio. O meu venerado Predecessor, o Servo de Deus Paulo VI, já afirmava na Exortação Apostólica Evangelii nuntiandi, que evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade (n. 14). Como modelo deste compromisso apostólico, apraz-me indicar particularmente São Paulo, o Apóstolo das nações, uma vez que no corrente ano celebramos um Jubileu especial a ele dedicado. Trata-se do Ano Paulino, que nos oferece a oportunidade de familiarizar com este insigne Apóstolo, que recebeu a vocação de proclamar o Evangelho aos gentios, em conformidade com quanto o Senhor lhe tinha prenunciado: Vai! É para longe, é para junto dos pagãos que Eu te hei - de enviar (Act 22, 21). Como deixar de aproveitar a oportunidade oferecida por este Jubileu especial às Igrejas locais, às comunidades cristãs e a cada um dos fiéis separadamente, para propagar até aos extremos confins do mundo o anúncio do Evangelho, força de Deus para a salvação de todo aquele que acredita (cf. Rm 1, 16)? 1. A humanidade tem necessidade de libertação A humanidade tem necessidade de ser libertada e redimida. A própria criação afirma São Paulo sofre e nutre a esperança de entrar na liberdade dos filhos de Deus (cf. Rm 8, 19-22). Estas palavras são verdadeiras também no mundo de hoje. A criação sofre. A humanidade sofre e espera a verdadeira liberdade, aguarda um mundo diferente, melhor; espera a redenção. E, em última análise, sabe que este novo mundo esperado supõe um homem novo, supõe filhos de Deus. Vejamos mais de perto a situação do mundo de hoje. Se, por um lado, o panorama internacional apresenta perspectivas de um desenvolvimento econômico e social promissor, por outro, chama a nossa atenção para algumas graves preocupações no que diz respeito ao próprio porvir do homem. Em não poucos casos, a violência caracteriza os relacionamentos entre os indivíduos e os povos; a pobreza oprime milhões de habitantes; as discriminações e às vezes até as perseguições por motivos raciais, culturais e religiosos impelem numerosas pessoas a escapar dos seus países para procurar refúgio e salvaguarda alhures; quando não tem como finalidade a dignidade e o bem do homem, quando não tem em vista um desenvolvimento solidário, o progresso tecnológico perde a sua potencialidade de fator de esperança e, ao contrário, corre o risco de agravar os desequilíbrios e as injustiças já existentes. Além disso, há uma ameaça constante no que se refere à relação homem-meio ambiente, devido ao uso indiscriminado dos recursos, com repercussões sobre a própria saúde física e mental do ser humano. Depois, o futuro do homem é posto em risco pelos atentados contra a sua vida, atentados estes que adquirem várias formas e modalidades. Diante deste cenário, sentimos o peso da inquietação, agitados entre a esperança e a angústia (Constituição Gaudium et spes, 4) e, preocupados, interrogamo-nos: o que será da humanidade e da criação? Existe esperança para o futuro, ou melhor, há um futuro para a humanidade? E como será este futuro? As respostas a estas interrogações provêm-nos do Evangelho. Cristo é o nosso futuro e, como escrevi na Carta Encíclica Spe salvi, o seu Evangelho é a comunicação que transforma a vida, incute a esperança, abre de par em par as portas obscuras do tempo e ilumina o porvir da humanidade e do universo (cf. n. 2). São Paulo compreendeu bem que somente em Cristo a humanidade pode encontrar a redenção e a esperança. Por isso, sentia impelente e urgente a missão de anunciar a promessa da vida em Jesus Cristo (2 Tm 1, 1), nossa esperança (1 Tm 1, 1), a fim de que todos os povos possam participar na mesma herança e tornar-se partícipes da promessa por meio do Evangelho (cf. Ef 3, 6). Ele estava consciente de que, desprovida de Cristo, a humanidade permanece sem esperança e sem Deus no mundo (Ef 2, 12) sem esperança porque sem Deus (Spe salvi, 3). Com efeito, quem não conhece Deus, mesmo podendo ter muitas esperanças, no fundo está sem esperança, sem a grande esperança que sustenta toda a vida (cf. Ef 2, 12) (Ibid., n. 27). 2. A Missão é uma questão de amor Por conseguinte, anunciar Cristo e a sua mensagem salvífica constitui um dever premente para todos. Ai de mim afirmava São Paulo se eu não anunciar o Evangelho! (1 Cor 9, 16). No caminho de Damasco, ele tinha experimentado e compreendido que a redenção e a missão são obras de Deus e do seu amor. O amor de Cristo levou-o a percorrer os caminhos do Império Romano como arauto, apóstolo, anunciador e mestre do Evangelho, do qual se proclamava embaixador aprisionado (Ef 6, 20). A caridade divina tornou-o tudo para todos, a fim de salvar alguns a qualquer custo (1 Cor 9, 22). Considerando a experiência de São Paulo, compreendemos que a atividade missionária é a resposta ao amor com que Deus nos ama. O seu amor redime-nos e impele-nos rumo à missio ad gentes; é a energia espiritual capaz de fazer crescer na família humana a harmonia, a justiça, a comunhão entre as pessoas, as raças e os povos, à qual todos aspiram (cf. Carta Encíclica Deus caritas est, 12). Portanto é Deus, que é amor, quem conduz a Igreja rumo às fronteiras da humanidade e quem chama os evangelizadores a beberem da fonte primeira e originária que é Jesus Cristo, de cujo Coração transpassado brota o amor de Deus (Deus caritas est, 7). Somente deste manancial se pode haurir a atenção, a ternura, a compaixão, o acolhimento, a disponibilidade e o interesse pelos problemas das pessoas, assim como aquelas outras virtudes necessárias para que os mensageiros do Evangelho deixem tudo e se dediquem completa e incondicionalmente a difundir no mundo o perfume da caridade de Cristo. 3. Evangelizar sempre Enquanto a primeira evangelização em não poucas regiões do mundo permanece necessária e urgente, a escassez de clero e a falta de vocações afligem hoje várias Dioceses e Institutos de vida consagrada. É importante reiterar que, mesmo na presença de dificuldades crescentes, o mandato de Cristo de evangelizar todos os povos permanece uma prioridade. Nenhuma razão pode justificar uma sua diminuição ou uma sua interrupção, dado que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja (Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii nuntiandi, 14). Esta missão ainda está no começo e devemos empenharnos com todas as forças no seu serviço (João Paulo II, Carta Encíclica Redemptoris missio, 1). Como deixar de pensar aqui no Macedônio que, tendo aparecido em sonho a Paulo, clamava: Vem à Macedônia e ajudanos? Hoje são inúmeros aqueles que esperam o anúncio do Evangelho, aqueles que se sentem sequiosos de esperança e de amor. Quantos se deixam interpelar profundamente por este pedido de ajuda que se eleva da humanidade, abandonam tudo por Cristo e transmitem aos homens a fé e o amor por Ele! (cf. Spe salvi, 8). 4. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho! (1 Cor 9, 16) Caros irmãos e irmãs, duc in altum! Façamo-nos ao largo no vasto mar do mundo e, aceitando o convite de Jesus, lancemos as redes sem temor, confiantes na sua ajuda constante. São Paulo recorda-nos que anunciar o Evangelho não é um título de glória (cf. 1 Cor 9, 16), mas uma tarefa e uma alegria. Estimados irmãos Bispos, seguindo o exemplo de Paulo, cada um se sinta prisioneiro de Cristo em favor dos pagãos (Ef 3, 1), consciente de que nas dificuldades e nas provações pode contar com a força que dele nos provém. O Bispo é consagrado não apenas para a sua diocese, mas para a salvação do mundo inteiro (cf. Carta Encíclica Redemptoris missio, 63). Como o Apóstolo Paulo, ele é chamado a ir ao encontro daqueles que estão distantes, dos que ainda não conhecem Cristo, ou que ainda não experimentaram o seu amor libertador; o seu compromisso consiste em tornar missionária toda à comunidade diocesana, contribuindo de bom grado, em conformidade com as possibilidades, para destinar presbíteros e leigos a outras Igrejas, para o serviço da evangelização. Assim, a missio ad gentes torna-se o princípio unificador e convergente de toda a sua atividade pastoral e caritativa. Vós, queridos presbíteros, primeiros colaboradores dos Bispos, sede pastores generosos e evangelizadores entusiastas! Não poucos de vós, ao longo destas décadas, partiram para os territórios de missão, a seguir à Carta Encíclica Fidei donum, cujo 50º aniversário há pouco comemoramos, e com a qual o meu venerado Predecessor o Servo de Deus Pio XII deu impulso à cooperação entre as Igrejas. Formulo votos a fim de que não definhe esta tensão missionária nas Igrejas locais, apesar da escassez de clero que aflige não poucas delas. E vós, amados religiosos e religiosas, caracterizados por vocação por uma forte conotação missionária, levais o anúncio do Evangelho a todos, especialmente aos que estão distantes, mediante um testemunho coerente de Cristo e um seguimento radical do seu Evangelho. Todos vós, prezados fiéis leigos que trabalhais nos diversos âmbitos da sociedade, sois chamados a participar na difusão do Evangelho de maneira cada vez mais relevante. Assim, abre-se diante de vós um areópago complexo e multifacetado a ser evangelizado: o mundo. Dai testemunho com a vossa própria vida, do fato de que os cristãos pertencem a uma sociedade nova, rumo à qual caminham e que, na sua peregrinação, é antecipada (Spe salvi, 4). 5. Conclusão Caros irmãos e irmãs, a celebração do Dia Missionário Mundial encoraje todos vós a tomar uma renovada consciência da urgente necessidade de anunciar o Evangelho. Não posso deixar de relevar com profundo apreço a contribuição das Pontifícias Obras Missionárias para a ação evangelizadora da Igreja. Agradeço-lhes o apoio que oferecem a todas as Comunidades, de maneira especial às mais jovens. Elas constituem um válido instrumento para animar e formar missionariamente o Povo de Deus e alimentam a comunhão de pessoas e de bens entre os vários membros do Corpo místico de Cristo. A coleta, que no Dia Missionário Mundial se realiza em todas as paróquias, seja um sinal de comunhão e de solicitude recíproca entre as Igrejas. Enfim, que no povo cristão se intensifique cada vez mais a oração, meio espiritual indispensável para difundir no meio de todos os povos a luz de Cristo, a luz por antonomásia que resplandece sobre as trevas da história (Spe salvi, 49). Enquanto confio ao Senhor a obra apostólica dos missionários, das Igrejas espalhadas pelo mundo e dos fiéis comprometidos em várias atividades missionárias, invocando a intercessão do Apóstolo Paulo e de Maria Santíssima, Arca da Aliança viva, Estrela da evangelização e da esperança, concedo a todos a Bênção apostólica. Vaticano, 11 de Maio de PAPA BENTO XVI

10 Roteiros Homiléticos Evangelho 12 de outubro NOSSA SENHORA APARECIDA A MULHER INVENCÍVEL Est 5, 1b-2; 7, 2b-3 Ap 12, 1-5 Jo 2, 1-11 A simbologia das bodas nos resgata a dimensão amorosa e terna da Aliança do Senhor com a abundância prometida pelo profeta Joel: Acontecerá naquele dia que as serras estarão suando vinho novo, os morros escorrendo leite (Jl 4, 18). O evangelista revela ainda que todo rito legalista é estéril. A água só se converte em vinho depois de retirada das talhas. Antes, era apenas uma água que lavava o exterior das pessoas que cumpriam a norma rígida da Lei. Agora, transformada em vinho, é oferecida aos borbotões para todos na festa nupcial: Vim para que tenham vida, mas vida em abundância. As talhas vazias são como os corações de pedra e revelam que as purificações prescritas pela Lei eram só aparentes e, por isso mesmo, ineficazes. Todo sistema religioso pode ser opressor (talhas de pedra) e inútil para a salvação (vazias de água). O vinho simboliza o amor nupcial que será bebido por todos os convidados do Senhor. Jesus, transgredindo, oferece o vinho no lugar do noivo desvelando-se como o Esposo em plenitude. Maria, Mulher e Mãe, auxilia o rito de passagem do seu Filho. Ele, compreendendo o sinal do Espírito, identifica neste mesmo sinal o seu Pai que sempre lhe aponta o momento oportuno de manifestar, publicamente, o poder da Palavra criadora. A festa das bodas de Caná é o momento de um novo parto. Jesus abandona, por sua conta e risco, a sua vida de silêncio para iniciar a sua vida pública de sinais, cujo gesto extremo será realizado em Jerusalém. Confiante que seu Filho, embriagado pelo Espírito, estava cumprindo a vontade do Pai, Maria ordena sem hesitar: Fazei o que ele vos disser. Jesus tem compaixão pela necessidade dos outros e nos testemunha que servir é sempre estar pronto a responder as necessidades dos outros, sejam quais forem. Meditemos as palavras da psicanalista cristã Françoise Dolto: Talvez, tenha sido nesse momento, nas bodas de Caná, que Maria se tornou a Mãe de Deus. Evangelho19 de outubro XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM A ARMADILHA ESTÉRIL Is 45, Ts 1, 1-5b Mt 22, É permitido, ou não, pagar imposto a Cesar?. O universo espiritual em que se movem os que fazem esta pergunta desvela que acabam caindo no próprio ardil que armaram contra Jesus. Se Jesus responde que é permitido pagar o imposto a César se pronuncia contra a relação direta e imediata do povo santo com Deus e condena, automaticamente, os esforços deste povo de libertar-se politicamente. Se Jesus responde que não é permitido pagar o imposto a César declara-se partidário dos zelotas revolucionários e se converte num rebelde contra a autoridade romana. Não há terceira via possível e nem solução intermediária. Jesus é categórico e nos revela que o poder político e do imperador se estende somente até onde chega a sua moeda. É PE. PAULO BOTAS um poder limitado e está abaixo e debaixo do poder de Deus. Na primeira leitura, o Senhor encomenda a Ciro a missão religiosa de permitir a volta à casa dos israelitas exilados. A resposta dada por Jesus no evangelho deste domingo é uma resposta política: Dai a Deus o que é de Deus, pois a Deus tudo se deve porque o homem foi criado à sua imagem e não à imagem de César. Os detentores do poder social, político e religioso pensam que seus poderes são sagrados e por isso reivindicam para si atributos divinos. Os cristãos são perseguidos e mortos porque defendem a idéia da relatividade do poder deste mundo e Jesus não se detém na questão da legitimidade ou ilegitimidade das pretensões da autoridade mundana. Para Jesus o mais importante é que Deus receba tudo o que se deve a Ele e o que se deve é realmente tudo, tanto na ordem natural como na sobrenatural. Nós, cristãos, não podemos nos evadir em armadilhas e ardis, ficando na posição morna e entediada ao conservar o evangelho de Jesus em banho-maria, pois, se persistirmos nesta posição política e religiosa, seremos vomitados da boca de Deus como Ele nos prometeu (Ap 3, 16). Evangelho 26 de outubro XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM UM ÚNICO AMOR Ex 22, Ts 1, 5-10 Mt 22, O único mandamento que conta para o Senhor é o de amar os seus filhos e filhas. Israel foi estrangeiro no Egito e o Senhor o amou como a seu filho e, por esta razão, o povo de Deus deve honrar a memória deste amor e tratar o estrangeiro, o órfão, a viúva e os pobres com o mesmo amor, generosidade e misericórdia. Jesus unifica os dois maiores mandamentos da tradição judaica: o verdadeiro amor a Deus é um verdadeiro amor ao homem e todo verdadeiro amor ao homem é um verdadeiro amor a Deus. A encarnação de Jesus nos testemunha que não estamos mais divididos entre dois amores e que Deus não é rival do homem, pois tudo o que fizermos ao menor dos homens é a Deus que o fazemos(cf. Mt 25, 40). Não existe mais uma via direta que nos permita isolar o homem para se alcançar a Deus, uma vez que o amor a Deus, ao próximo e a nós mesmos são inseparáveis, pois são o mesmo amor. No cristianismo, a oração, o culto, a contemplação e a mística só valem se exprimem e alimentam um amor autêntico como um serviço real e comprometido com os homens e mulheres de todos os tempos. Jesus não reclama uma exclusividade de amor. Ele não nos diz: Amai-me como eu vos amo, mas nos ensina a buscar uma relação de identidade e participação com e na sua vida: Amai-vos como eu vos amo. Para Jesus, o amar é um processo permanente de aprender a sair de si mesmo para encontrar o Outro divino no outro humano. Deus se encarna no homem para, sobretudo, ternamente amar. Simplesmente amar. Incondicionalmente, completamente, universalmente, indiscriminadamente, descaradamente e despudoradamente: amar como só o homem sabe e pode amar. Deus precisa do homem para ser Deus para sempre e eternamente Deus. Deus para sempre, mas ternamente homem. PADRE QUE VIVEU E MORREU NO HOSPITAL SÃO SEBASTIÃO PODE SE TORNAR SANTO A Congregação dos Oblatos de São José deu início ao processo de canonização do padre José Calvi, missionário italiano que viveu 09 anos no Hospital São Sebastião da Lapa, onde morreu em Atualmente a v a s t a documentação deste processo está junto ao T r i b u n a l Diocesano constituído pelo Arcebispo de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti. Depois de concluído o processo diocesano a documentação será encaminhada à Congregação para as Causas dos Santos, em Roma. Padre José Calvi nasceu na Cortemilia-Itália, no dia 13 de maio de Aos 13 anos entrou no seminário de Asti, da Congregação dos Oblatos de São José, onde após os estudos foi ordenado sacerdote em 29 de maio de Quatro meses após, partiu para o Brasil como missionário. Dedicou-se como educador no Abrigo dos Menores, em Curitiba. Sua saúde precária foi agravada pela tuberculose e no início de 1928 foi internado no Sanatório São Sebastião da Lapa, onde permaneceu por 1 ano e 4 meses. Em seguida foi vigário em Paranaguá por 3 anos e durante outros 3 anos atuou na Igreja Sagrado Coração, do bairro Água Verde, em Curitiba. Em janeiro de 1936 voltou novamente ao Hospital São Sebastião da Lapa, local que se constituiu no campo mais fértil de seu apostolado. No exercício de capelão deixou transparecer o amor a Deus, o zelo pela salvação das almas, a humildade e sua inalterável paciência. Todos os doentes nutriam por ele uma grande admiração e o tinham como santo. Muito embora sua presença tivesse como finalidade tratar a tuberculose, sua preocupação maior era servir ao Senhor na pessoa dos que com ele ali viviam o mesmo desafio da doença. Este seu zelo pelo próximo era tão grande que a despeito de seu estado de fraqueza não deixava de assistir aos doentes em agonia, ainda que fosse nas horas mais avançadas da noite. Tomado pela doença e debilitado ao extremo, padre Calvi não deixava de ir à capela todos os dias para receber a comunhão. Fez isto até o dia 26 de setembro de 1943, quando veio a falecer serenamente. Antonio José Lemos

11 NOVA AÇÃO ENTRE AMIGOS!!! 02 de Outubro (Quinta-Feira) Dia dos Santos Anjos de Guarda 17h30 - Água Azul de Cima 19h00 - Canoeiro 03 de Outubro (Sexta-Feira) 1ª Sexta-Feira do Mês 08h30 - Educandário 14h30 - Hospital São Sebastião 14h30 - Matriz 16h00 - Mato Preto dos Machados 16h00 - Vicentinos 17h30 - Pedra Alta 18h00 - Mato Preto Povinho 19h30 - II Faxinal 04 de Outubro (Sábado) São Francisco de Assis 15h30 - Mato Queimado 16h00 - Matriz (Bênção dos Animais) 17h00 - Santos Reis 18h00 - Estação 19h00 - Matriz 19h30 - Vila do Príncipe 05 de Outubro (Domingo) 09h00 - Capão Bonito 09h00 - Santuário 10h30 - Santo Amaro 10h30 - Vila José Lacerda Dia 11 de Outubro (Sábado) 13h30 - Marafigo 15h00 - Capão Alto 16h00 - Cabeçudo 16h00 - Matriz 16h30 - Colônia Municipal 17h30 - Vila São José 18h00 - São Bento I 19h00 - Matriz Dia 12 de Outubro (Domingo) Nossa Senhora Aparecida 08h30 - Johannesdorff 09h00 - Km h00 -Santuário 10h30 - Água Azul de Baixo 10h30 - Barreiro Grande 10h30 - Cohapar 10h30 - Faxinal dos Pretos 10h30 - Paiquerê 19h00 - Milagres 19h00 - Santuário Dia 18 de Outubro (Sábado) 10h00 - Vista Alegre 13h00 - Faxinal dos Correas 14h30 - Espigão Branco 16h00 - João Paulo II 16h00 - Matriz 18h00 - Fazenda dos Forjos 19h00 - Matriz 19h30 - Fazenda Lagoa Dourada 19h30 - Pedra Lisa Dia 19 de Outubro (Domingo) 09h00 - Carqueja 09h00 - Rio d Areia 09h00 - Santuário 10h30 - II Passa-Dois 10h30 - Faxinal dos Pintos 10h30 - Santa Regina 11h00 - Km h00 Floresta São João 18h00 - São Bento II 19h00 - Santuário 19h30 - Pedrinhas Dia 25 de Outubro (Sábado) 10h00 - Barra dos Mellos 14h00 - Mato Preto Paiol 15h30 - Bonito 16h00 - Matriz 17h00 - Faxinal dos Dias 19h00 - Matriz Dia 26 de Outubro (Domingo) 09h00 - Passa Dois 09h00 - Campina das Dores 10h30 - Espigãozinho 09h00 - Santuário 14h00 - Palmital de Baixo 15h30 - Palmital de Cima 09h00 - Campo de Telha 10h30 - São Lucas 11h00 - Educandário 19h00 - Santuário A Paróquia Santo Antonio lança uma nova Ação entre Amigos em prol da Revitalização do Santuário Diocesano de São Benedito. A Rifa contará com os seguintes prêmios: 1º Prêmio: UMA MOTO DAFRA 150cc 0 km 2º Prêmio: UMA GELADEIRA 3º Prêmio: UMA TV 29 4º Prêmio: UMA TV 14 5º Prêmio: UMA TV 14 Cada bilhete terá o custo de R$ 2,00. Colabore com mais esta Ação para a revitalização do nosso Santuário. A cada bloco vendido você concorre a 3 (três) prêmios de R$ 1.000,00. Ajude-nos a vender adquirindo seu bloquinho na Secretaria Paroquial ou com o Conselho da sua comunidade. O sorteio será pela loteria federal no dia 27 de dezembro de Leve esta Ação para seus amigos em outras cidades, para o seu local de trabalho... colabore com a Revitalização do Santuário Diocesano de São Benedito. Pe. Emerson conta com a arrecadação de mais esta promoção para dar continuidade aos projetos da reforma. Abracemos juntos esta causa. Se todos vendermos um bloquinho, nossa obra continuará a todo vapor... CONTAMOS COM VOCÊ!!! Encontro de Liturgia Setor Palmital A Equipe Base de Liturgia convida as equipes de liturgia do setor Palmital para um encontro de formação no dia 19 de outubro, na Capela Sagrada Família, de Carqueja, iniciando com a celebração às 09h. Encontro de Liturgia Setor Campina das Dores A Equipe Base de Liturgia convida as equipes de liturgia do setor Campina das Dores para um encontro de formação no dia 26 de outubro, na Capela Nossa Senhora das Dores, em Campina das Dores, iniciando com a celebração às 09h. Encontro de Agentes da Pastoral Familiar A coordenação paroquial da pastoral familiar convida os agentes do interior para um encontro de formação, no dia 26 de outubro, das 09h às 17h, no Educandário, com entrada pela rua Amintas de Barros. A taxa é de 18,00 por casal. É importante que as comunidades do interior que ainda não possuem agentes, indiquem e enviem um casal para este encontro. Confirmar presença até 22/10, na secretaria paroquial.

12 MOMENT OMENTOS OS DA PAR ARÓQ ÓQUIA Dia Encontro reuniu os presidentes executivos dos conselhos de assuntos econômicos das comunidades, para dia de formação com Pe. Emerson. Dia Campanha do Telhado é iniciada no II Jantar Dançante da Paróquia. Dia Diácono Correa esteve no Uniação. Com ele, os dois futuros diáconos da Diocese: Lucas e Odair. Dia A Paróquia esteve presente no Jardim Ipê, em São José dos Pinhais I Grito dos Excluídos da Diocese. Dia Pe. Emerson abençoa grávidas em Missa Solene de Nossa Senhora da Luz. Dia Pe. Emerson preside Missa na Capela São Sebastião, no II Passa Dois, após 30 anos de seu fechamento. Dia Na Capela da Casa Paroquial, Irmã Lúcia e SAAV coordenam encontro vocacional. Dia Novos MESC s são investidos para comunidade da Matriz e do Santuário. Dia Cinqüentenário do Cristo Redentor é celebrado por Pe. Emerson, no Alto da Lapa.